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Atividades Adicionais
Módulo 3
Nas questões 1 e 2, assinale, na coluna I, as afirmativas verdadeiras e, na coluna II, as falsas.
1.(PAS-UPE) Com a chegada de D. Pedro I ao poder,
muitos tinham esperanças de que o Brasil seguisse a
sua autonomia política e conseguisse um maior espaço nas relações internacionais. Apesar da emancipação, o Brasil
I
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continuou dependendo de potências
europeias, não firmando maior destaque nos negócios internacionais.
2
Manteve sua base agrícola exportadora, voltada agora para os Estados Unidos, importador de café e açúcar.
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elaborou uma Constituição, que não
acompanhou o liberalismo em todas as
suas propostas mais destacadas.
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permaneceu com hierarquias sociais conservadoras, não se libertando de muitos
preconceitos existentes nos tempos coloniais.
3
4
2.(PAS-UPE) Com a Guerra (1864-1870), o Paraguai ficou
arrasado: 96% dos homens e 55% das mulheres morreram. As terras que pertenciam a pequenos produtores
foram vendidas a entrangeiros. No que diz respeito a
essa Guerra, avalie as afirmativas e conclua.
I
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2
3
Ao começar o conflito, o Paraguai era o
país latino-americano que menos dependia de capitais externos para se
desenvolver.
4
O principal vencedor da guerra foram os
Estados Unidos, que manteve o domínio
econômico sobre a região, sem se envolver na luta.
II
vivenciou sérios problemas econômicos, mantendo, inclusive, a escravidão
como forma principal de trabalho.
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2
Tanto o exército paraguaio quanto o brasileiro era formado de “voluntários da pátria” que nada mais eram do que escravos sem maiores estímulos para lutar.
II
4
3.(PAS-UPE) No início do período regencial, organizaram-se correntes políticas que apresentaram tendências divergentes entre as elites. No que se refere
às tendências políticas desse período, é correto afirmar que
a)após os conflitos entre as correntes políticas divergentes, não havia preocupação com os interesses
das massas populares.
b)no plano político, assiste-se à alternância dos dois
partidos: o democrata e o conservador.
c)na primeira fase regencial (1831-1836), é possível
perceber um “arranjo político” entre as elites, por
meio do partido democrata.
d)D. Pedro II é apresentado como um soberano sábio,
tolerante e conciliador que não fez uso do poder
moderador.
e)a inadequação do trabalho escravo, ante as crescentes necessidades de ampliação do mercado interno, deu origem a um novo partido, o liberal.
4.(PAS-UNIUBE)
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As oligarquias platinas e brasileiras não
viam com aprovação um “mau exemplo”,
como o do Paraguai, país sem analfabetos e sustentado em pequenos proprietários, artesãos e modestos comerciantes.
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A propaganda brasileira, país-suporte
da Tríplice Aliança, ensinava que Solano
Lopez era um “tirano”.
Imagem do quadro de Pedro Américo
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O que é, mesmo, independência?
“Aquele 7 de SETEMBRO foi, para o carreteiro que aparece na famosa tela de Pedro Américo, um dia de trabalho duro. Foi com enorme esforço que conseguiu
acomodar na carreta as enormes e pesadas toras que
tinha que transportar; levou horas fazendo isso.
Exausto, com dor nas costas, tudo o que queria era entregar as malditas toras, voltar para sua humilde choupana, comer alguma coisa e dormir. No caminho, porém, a surpresa; de repente, deu com um grande
grupo de cavalheiros parados no alto da colina.
Não era da região, aquela gente; o carreteiro não conhecia nenhum deles. Estavam muito bem vestidos e
montavam garbosos cavalos, os cavalos que o carreteiro sempre sonhara atrelar à sua carreta no lugar
dos vagarosos bois.
Aquele que parecia ser o chefe estava lendo alguma
coisa, uma carta, talvez, e que, pelo visto, acabara de
lhe ser entregue. Ao terminar, resmungou algo, puxou
a espada e gritou: “Independência ou morte!”. Entusiasmados, todos gritaram vivas e arrojaram para o ar
seus chapéus. Depois partiram a galope.
O carreteiro fez a entrega das toras e seguiu para
casa, ainda intrigado com a cena que tinha visto.
A mulher esperava-o. Solícita como sempre, e obediente à rotina, perguntou ao marido como havia sido
o seu dia.
Normalmente ele rosnaria uma resposta qualquer;
mas, por alguma razão, resolveu contar o que tinha
visto às margens do Ipiranga. ( ...)
Que coisa, murmurou a mulher, impressionada:
“Independência ou morte”. Você tem ideia do que
ele quis dizer com isso?
O carreteiro dá de ombros:
Nenhuma ideia.
(...) Mas aquela coisa de “Independência ou morte”
não lhe saía da cabeça. Suspirou: um dia descobriria
o significado dessas palavras. E, quem sabe então,
sua vida mudaria.”
SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo. 6 de set, de 2010.
O texto narra como foi proclamada a Independência
do Brasil, na visão dos historiadores oficiais. Todos nós
estudamos assim, e o quadro de Pedro Américo, pintado 66 anos após o 7 de setembro de 1822, reforça e
comprova o fato como prova irrefutável. Hoje a História mudou. Novas pesquisas são realizadas e uma verdadeira “revolução documental” aconteceu.
Nesse sentido, análises inovadoras sobre a proclamação da nossa Independência também foram feitas
pela maioria dos estudiosos de História.
Sendo assim, podemos formular algumas considerações:
I. o retorno de D. João para Portugal, levando todo o
dinheiro do Banco do Brasil, provocou no país uma
crise econômica que se manifestou sob a regência
de D. Pedro I.
II.o quadro apresenta um grupo de cavaleiros bem
vestidos, montados em garbosos cavalos, demonstrando a existência de uma guarda imperial bem
organizada, contrastando com a situação do Brasil
real, o que reforça a nova versão sobre a verdadeira
proclamação da Independência do Brasil.
III. o título do artigo de Moacyr Scliar “O que é, mesmo, independência?” é bem significativo e nos faz
refletir se a nossa Independência contou com a
participação do povo, como nas outras colônias.
IV.a permanência de uma economia agrário-exportadora, o predomínio do latifúndio e a utilização intensa da mão de obra escrava, após a Independência, fortaleceram ainda mais os laços econômicos e,
consequentemente, camuflaram os laços políticos
entre a colônia e a metrópole.
Estão corretas as afirmações contidas em:
a)I e II, apenas.
b)I, II, III e IV.
c)III e IV, apenas.
d)II e IV, apenas.
e)I, II e III, apenas.
5.(PAS-UNIUBE) Em 1840, a antecipação da maioridade
do herdeiro da monarquia no Brasil ganhou as ruas.
Não foi apenas uma campanha restrita aos círculos
políticos convencionais. Pelas cidades, grupos de populares entoavam cantigas otimistas em apoio ao
novo imperador e cantigas com ares pouco lisonjeiros, por parte dos opositores:
“Queremos Pedro II
Embora não tenha idade,
A nação dispensa a lei,
E viva a maioridade.”
“Quem põe governança
Na mão de criança,
Põe giringonça
No papo da onça.”
Citadas por: SCHWARCZ, Lílian Moritz. As barbas do
Imperador. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 74.
Sobre o fato citado, conhecido como o Golpe da Maioridade, é correto afirmar que:
I.A antecipação da maioridade do jovem príncipe
foi utilizada como uma estratégia, ou melhor, uma
saída para aliviar o medo de ameaças externas, sobretudo inglesas.
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II.A figura do jovem príncipe representava, para a
ala otimista, a possibilidade de restabelecer a paz
e manter a unidade nacional ameaçada diante de
várias rebeliões.
III.Os dois partidos, Liberal e Conservador, foram
co-responsáveis pela criação do Clube da Maioridade, que deu forma ao projeto de antecipação da
maioridade.
a)apenas I
b)apenas II
c)apenas III
d)apenas I e III
e)I, II e III
6.(PAS-UNIUBE) O período regencial brasileiro foi marcado por uma profunda instabilidade política gerada
pelas divergências entre os proprietários rurais quanto
à forma de se organizar o Império que, agora, controlavam. Neste cenário foi criada uma milícia paramilitar, a Guarda Nacional.
Sobre a criação da Guarda Nacional criada nesse período, podemos afirmar que:
I. fortaleceu a capacidade repressiva das elites agrárias, constituindo um instrumento de repressão e
controle das massas populares.
II. substituiu a força militar nacional por uma “milícia
cidadã” que se destinava a servir aos senhores de
terras e de escravos.
III. assegurou a vitória do exército brasileiro durante a
Guerra do Paraguai.
IV.fortaleceu o poder das camadas médias urbanas,
preservando a unidade do Império.
As alternativas corretas são:
a)I e II
b)I e III
c)II e IV
d)I e IV
7.(PAS-UFVMJ) D. Pedro II soube com maestria lidar com
os partidos políticos e isso favoreceu a consolidação
do Estado Imperial. A prática político-partidária foi sintetizada por Holanda Cavalcanti de Albuquerque
como “nada mais parecido com um saquarema do
que um luzia no poder”: isso era o mesmo que dizer
“nada mais parecido com um conservador do que um
liberal no poder”. Essa alternância partidária entrou
em crise na década de 1860 e nas décadas seguintes
surgiu um novo partido que culminou na mudança
político-administrativa.
De acordo com esse texto assinale a alternativa que
apresenta, respectivamente, partido e forma administrativa.
a)O partido comunista e a monarquia participativa.
b)O partido liberal e o movimento republicano de 1870.
c)O partido republicano e a República proclamada em
1889.
d)O partido republicano e o parlamentarismo instituído em 1888.
8.(PAS-UFVMJ) “O exercício de certos direitos, como a
liberdade de pensamento e voto, não gera automaticamente o gozo dos outros, como a segurança e o emprego. O exercício do voto não garante a existência de
governos atentos aos problemas básicos da população. Dito de outra maneira, a liberdade e a participação não levam automaticamente ou rapidamente, à
resolução de problemas sociais. Isto quer dizer que a
cidadania inclui várias dimensões e que algumas podem estar presentes sem as outras”.
Fonte: CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil:
o longo caminho. 8a ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2006, p. 47.
Sobre a construção da cidadania no Brasil, no período
imperial, é incorreto afirmar que
a)a abolição não garantiu a conquista imediata dos
direitos dos ex-escravos, uma vez que a igualdade
era afirmada nas leis, mas negada na prática.
b)na sociedade rural, dominavam os grandes proprietários, que frequentemente se aliavam aos comerciantes urbanos e sustentavam o coronelismo,
impossibilitando a participação popular na política
do país.
c)o coronelismo, caracterizado pela aliança entre os
grandes proprietários de terras e os comerciantes
urbanos, impedia a participação política das camadas populares.
d)a justiça, no Império, assumiu o papel de promotora
das condições de exercício independente do direito
político ao voto a todas as camadas da sociedade.
9.(PAS-UFV) Sobre a crise do sistema colonial na
América, é correto afirmar que:
a)a filosofia do Iluminismo não foi fator ideológico
significativo para os anseios de autonomia política
das elites da América Colonial.
b)a independência das 13 colônias americanas e a
formação dos Estados Unidos pouco influenciou os
movimentos latino-americanos de emancipação
política.
c)o desenvolvimento do capitalismo industrial desacelerou a crise do antigo sistema colonial mercantilista, pois favorecia a política monopolista.
d)a rebelião dos povos oprimidos contra os governos
metropolitanos visava à liberdade política e econômica das colônias.
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10. (PAS-UFV) Leia o texto abaixo:
Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada
da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo
inusitado pensar numa colônia sediando a capital de
um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva
Dias de a “internalização da metrópole”, a instalação
no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito,
mas antes um momento angular da história nacional e
de um processo singular de emancipação.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nasce um império nos trópicos. In:
As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos
trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 35.
Sobre o processo de “internalização da metrópole”
e a construção do Estado Nacional, é incorreto afirmar que:
a)no período em que a monarquia lusitana permaneceu sediada no Brasil, a colônia passou por uma
série de mudanças políticas e econômicas significativas.
b)o Estado nacional e a sociedade brasileira sustentaram-se no governo monárquico, na manutenção
da unidade nacional, no grande latifúndio agroexportador e no trabalho escravo.
c)a elevação do Brasil a Reino Unido em 1815 reforçou seu antigo estatuto colonial, acentuando a
dependência política e econômica da metrópole e
impedindo a autonomia da colônia.
d)ao retornar a Portugal em 1820, a monarquia lusitana pretendeu submeter novamente o Brasil à
condição de colônia portuguesa, em uma tentativa de recolonização.
11. (PAS-UFV) Durante a primeira metade do século XIX,
o café se tornou o principal produto de exportação
da economia brasileira. As regiões ocupadas pelo
café desenvolveram padrões de organização econômica, social e política que as distinguiam das outras
regiões brasileiras.
Dentre as afirmativas abaixo, assinale a incorreta:
a)Os barões de café impuseram ao governo imperial
a chamada “política do café com leite”, promovendo planos de valorização do café.
b)A produção de café, em função das técnicas produtivas primitivas, foi responsável pelo esgotamento
dos solos e pelo deslocamento contínuo da fronteira agrícola.
c)A expansão da lavoura cafeeira esteve associada a
um incremento do tráfico negreiro, mesmo após
sua proibição em 1831.
d)O Vale do Paraíba fluminense foi a mais importante região produtora nesse período, e os interesses
dos cafeicultores foram centrais na estabilização
política que se seguiu à Regência.
12. (PAS-UFV) O artigo 5o da Constituição de 1824 do
Império Brasileiro afirma: “A Religião Católica Apostólica Romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto
doméstico, ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma de culto exterior de templo”.
BONAVIDES, P.; AMARAL, R. Textos políticos da História do
Brasil. Brasília: Imprensa do Senado Federal, 1996. v. 8. p. 173.
O trecho da Constituição citado acima evidencia a
escolha da Monarquia pelo Catolicismo como religião adotada pelo Imperador para os seus súditos.
No entanto, o mesmo trecho também afirma a tolerância com relação a outros credos e concepções
filosóficas.
Sobre as relações entre Estado e Igreja no Brasil Imperial, assinale a afirmativa incorreta:
a)O catolicismo romano, embora definido como a
religião oficial do Império, convivia pacificamente
com as concepções protestantes e maçônicas.
b)O trecho do artigo 5o que indica a continuidade do
Catolicismo como religião oficial do Império demonstra o compromisso conservador do Imperador com a tradição católica.
c)A Constituição de 1824 define a prerrogativa do
Padroado Régio, a partir do qual o Imperador tinha
supremacia sobre o Papa em assuntos religiosos.
d)O artigo 5o foi reiteradas vezes citado por defensores da Igreja para criticar a tendência liberal do Império, especialmente à época da Questão Religiosa.
13. (PAS-UFV) Durante parte do século XIX, o Brasil Imperial e o sul dos Estados Unidos tiveram em comum a presença de sistemas de trabalho escravo
como traço marcante de suas economias e formas
de organização social.
Assinale a afirmativa correta, no que se refere aos
processos de transição ao trabalho livre no Brasil e
no sul dos Estados Unidos:
a)O Brasil Imperial e o sul dos Estados Unidos aboliram gradualmente e pacificamente a escravidão,
sendo o primeiro passo, em ambos os países, a abolição do tráfico negreiro.
b)A Guerra do Paraguai e a Guerra da Secessão Norte-Americana foram resultados dos conflitos de
grupos pró e contra a escravidão, e, ao final, propiciaram a transição para o trabalho livre nos dois
países.
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c)Nos Estados Unidos, a presença da escravidão levou ao conflito entre os Estados do sul e do norte, enquanto no Brasil o encaminhamento da
questão servil não dividiu de modo tão profundo
a elite política imperial.
d)No Brasil, a presença de um sistema político federal permitiu que a crise do trabalho escravo fosse
conduzida politicamente com mais sucesso que
nos Estados Unidos, marcados por forte centralização política.
e)Em ambos os casos, a pressão internacional pelo
fim do regime escravista foi decisiva para induzir as
elites políticas nacionais a abolirem a escravidão.
14. (PAS-UFSM)
II.O Estado monárquico brasileiro foi marcado por
uma tensão ideológica permanente, visto que o
liberalismo dos grandes proprietários de terra
não combinava com a existência da escravidão.
III.O liberalismo brasileiro manteve a escravidão, de
matriz colonial, e harmonizou-a com as instituições do novo Estado emancipado de Portugal.
IV.Apesar de distantes em termos socioculturais, negros escravos de origem africana e brancos proprietários europeizados faziam parte da mesma
estrutura socioeconômica.
Está(ão) correta(s)
a)apenas I e II.
b)apenas II e III.
c)apenas III.
d)apenas III e IV.
e)apenas IV.
15. (PAS-UFSM) A independência dos Estados Unidos
da América, a emancipação política do Brasil, a independência da América colonial espanhola e o
consequente surgimento dos Estados nacionais
hispano-americanos estão relacionados com
Coroação de Dom Pedro I como primeiro imperador
do Brasil, em 1822. Tela de Jean-Baptiste Debret.
VICENTINO & DORIGO. História para o Ensino Médio: história
geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008.
a)a crise do sistema colonial e a construção do sistema capitalista mundial.
b)as pressões da Inglaterra para liberalizar o comércio e libertar os escravos negros.
c)as ameaças de guerra dos Estados Unidos contra
as metrópoles europeias que haviam perdido suas
colônias.
d)o enfraquecimento das metrópoles que não fizeram sua revolução industrial e burguesa.
e)as necessidades do capitalismo industrial de recolonizar de forma branda as regiões recém-emancipadas.
16. (PAS-UFSM) A obra a seguir foi composta no apagar
das luzes do regime monárquico no Brasil, fazendo
referência a um fato fundador da nação brasileira: o
Sete de Setembro de 1822.
Batuque em São Paulo, ilustração em
Reise in Brasilien (1823-1831).
PINHEIRO, L. O olhar dos viajantes. São Paulo: Duetto, 2010.
As ilustrações apresentam duas festividades da sociedade brasileira da primeira metade do século
XIX. Considerando o processo histórico vivido pela
sociedade brasileira após a Independência, observe
as afirmativas a seguir.
I.O liberalismo foi a ideologia que orientou a organização do Estado Nacional brasileiro, mas foi incapaz de articular a escravidão e as instituições
sociopolíticas nascentes.
“Independência ou Morte” (1888) de Pedro Américo de
Figueiredo e Melo, óleo sobre tela. Acervo Museu Paulista.
http://images.google.com.br
Sobre a imagem, assinale V (verdadeira) ou F (falsa)
em cada afirmativa.
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( ) Essa pintura é a mais difundida da proclamação da
independência de 1822, apesar de não ser a única.
( )Trata-se de um registro fidedigno do fato, em
que o pintor procurou retratar os eventos no seu
mais alto detalhamento e patriotismo, evidenciando que a independência só ocorreu graças
ao desprendimento do príncipe regente, D. Pedro, em atender aos anseios da nação brasileira.
( )A criação dessa obra favoreceu a elaboração de
um imaginário político que delineou São Paulo
como um dos núcleos construtores da nação
brasileira.
A sequência correta é
a)V - V - V.
b)V - F - V.
c)V - F - F.
d)F - V - V.
e)F - V - F.
17. (PAS-UFAM) Em 1824, o carmelita frei Caneca, figura importante da Confederação do Equador, criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I. Frei
Caneca dizia que a mesma, além de oprimir a Nação
brasileira, não lhe garantia a Independência, ameaçava sua integridade e atacava sua soberania, pois
naquela havia um dispositivo, adotado das ideias
do filósofo francês Benjamin Constant, considerado
por frei Caneca a chave-mestra da opressão. Identifique esse dispositivo nas alternativas a seguir:
a)O Ato Adicional.
b)O Conselho de Estado.
c)O Poder Moderador.
d)O Senado Vitalício.
e)A Lei de Interpretação do Ato Adicional.
18. (PAS-UFAM) Na guerra do Paraguai, os senhores de escravos cederam também cativos para lutar como soldados. Uma lei de 1866 concedia liberdade aos “escravos
da nação” que servissem no exército. A lei se referia aos
africanos entrados ilegalmente no país após a extinção
do tráfico, que haviam sido apreendidos e se encontravam sob a guarda do governo imperial.
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil.
São Paulo: EDUSP, 2009. p. 23.
No contexto em que era legal conceder a liberdade
ao escravo que servisse no exército, a frase “na guerra
do Paraguai os senhores de escravos cederam também cativos para lutar como soldados” evidencia:
a)a violência contra os escravos. A eles era imposta
a sujeição. A ideia de posse e de propriedade que
permeava estas relações garantia o direito do
senhor de ceder o escravo à guerra e negava ao
cativo a possibilidade de escolha de ir ou não ao
conflito. Decorrendo deste ato o aumento da
pressão interna e das revoltas contra a escravidão.
b)o discurso legitimador das liberdades individuais
no Brasil imperial. O reconhecimento do escravo
como cidadão afinava-se com o princípio do liberalismo econômico, defendido na guerra contra o
Paraguai, e isto era o que motivava os escravos a
participar da guerra.
c)a tática de resistência dos escravos ao regime escravista. A concessão de liberdades aos escravos
da nação era fruto da reivindicação do movimento
abolicionista, que tinha apoio dos membros da
Corte que eram contra a guerra e a política imperialista de D. Pedro II.
d)o campo de negociação das liberdades dentro do
sistema de escravidão. Cabia ao escravo saber negociar com os senhores as possíveis liberdades. A
guerra possibilitou este diálogo e facilitou os processos de abolição dentro do Brasil, acelerando o
crescimento econômico baseado no trabalho livre.
e)a concepção dos senhores de escravos sobre a
guerra do Paraguai. O que lhes importava era a
manutenção da escravidão e do Império, por isso
eles se empenhavam em ceder seus escravos para
o serviço militar. A possível perda de escravos seria
menor que perder a influência na região Platina.
19. (FUVEST) O processo de integração política do país
no Período Regencial foi marcado por uma série de
rebeliões. Estabeleça a relação entre essas rebeliões
e o centralismo político-administrativo da época.
20. (FUVEST) Em agosto de 1831, Feijó cria a Guarda
Nacional. Qual o papel dessa instituição militar no
Período Regencial e no Segundo Reinado?
21. (FUVEST) A Carta outorgada de 1824 estabelecia
um sistema eleitoral que, na sua essência, marginalizava da vida política a maioria da população brasileira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?
22. (FUVEST) A Carta Constitucional que vigorou no
Brasil na época do Império foi outorgada, em 1824,
por D. Pedro I.
a)O que é uma Carta Constitucional outorgada?
b)Quais os poderes estabelecidos pela Carta Constitucional de 1824?
23. (FGV) Nos primeiros meses de 1831, o governo de D.
Pedro I havia chegado a um alto grau de isolamento
com relação às forças políticas do país; este isolamento, que poderia ser considerado como a principal
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razão política da Abdicação (a 7 de abril de 1831), foi,
em parte, devido às seguintes decisões do imperador:
a)Outorga a Constituição de 1824, após dissolver a
Assembleia Constituinte em 1823; participação
ativa na sucessão ao trono português, por ocasião
da morte de D. Pedro VI.
b)Repressão à Guerra dos Farrapos; participação ativa na sucessão ao trono português, por ocasião da
morte de D. Maria I.
c)Repressão à Confederação do Equador; outorga
da Constituição de 1830.
d)Outorga da Constituição de 1830, após dissolver
a Assembleia Constituinte de 1829; participação
ativa na sucessão ao trono português, por ocasião da morte de D. Maria I.
e)Favorecimento dos portugueses em detrimento
dos nacionais; repressão à Guerra dos Farrapos.
24. (FCC) A Guerra de Secessão (1861-1865), nos Estados
Unidos da América do Norte, resultou, entre outros
fatores:
a)da interferência do governo federal na Carolina
do Sul, que se revoltou em virtude da cobrança
de elevadas taxas alfandegárias.
b)de um conflito de interesses entre uma sociedade burguesa , comercial e industrial, e uma sociedade agrícola, latifundiária e aristocrática.
c)do choque provocado pela frente pioneira nortista, na expansão para o Oeste, ao penetrar nas
plantações de algodão dos estados do Sul.
d)da introdução do chamado Spoil System, que consistia no direito dos partidos vencedores de aproveitar os espólios dos vencidos, o que prejudicou
a política sulista.
e)do pânico financeiro gerado pelo surgimento de
bancos particulares no Norte do país, que passaram a especular com as terras e a produção agrícola do Sul.
25. (VUNESP) Leia as afirmações a seguir.
I.Ao se libertar do controle metropolitano em 1776
e se tornar uma nação unificada, os Estados Unidos mantiveram dois diferentes modelos de organização socioeconômica, em função das diferenças na forma como se estabeleceu a colonização
nas regiões Norte e Sul do país.
II.Durante quase um século essas diferenças foram
atenuadas pela expansão territorial em direção ao
Pacífico, em que os dois modelos foram sendo implantados de acordo com o sistema de origem da
população que se expandia e a posição do presidente do momento.
III.As diferenças explodiram na segunda metade do
século XIX, na Guerra da Secessão, pela insistência do Norte em manter um sistema escravista
agroexportador em oposição à elite sulista, que
pretendia investir na industrialização e na autossuficiência econômica e tecnológica.
Sobre a história dos Estados Unidos, está(ão) correta(s)
a(s) afirmação(ões):
a)I e II, apenas.
b)II, apenas.
c)II e III, apenas.
d)III, apenas.
e)I, II e III.
26. (UEL) As interpretações predominantes afirmam
que a escravidão nos Estados Unidos da América foi
abolida devido ao fato de que:
I.O sistema escravista era incompatível com o funcionamento da República que, pela Constituição
de 1776, previa igualdade plena de direitos à população.
II.Existia uma rivalidade entre o Norte industrializado
e o Sul agrícola, que desencadeou uma guerra na
qual o resultado final foi favorável ao Norte.
III.A escravidão limitava o crescimento do mercado
interno ao diminuir a renda dos trabalhadores.
IV.Por ser o último país a permiti-la, os EUA estavam
submetidos a fortes pressões, inclusive dos líderes
religiosos, que ameaçaram excomungar os proprietários de escravos.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas
corretas.
a)I e II.
b)II e III.
c)III e IV.
d)I, II e IV.
e)I, III e IV.
27. (PUC) Para o reconhecimento da independência
cubana, a Emenda Platt, de 1901, definindo as relações entre os Estados Unidos e Cuba, permitia:
a)a intervenção direta dos EUA na organização do
Exército cubano.
b)a ocupação militar da ilha de Cuba pelos americanos por quarenta anos.
c)a intervenção americana nos assuntos internos e
o estabelecimento de bases na ilha.
d)a arrecadação de 1/3 das rendas da produção
açucareira durante trinta anos.
e)a intervenção direta dos EUA na organização das
alfândegas cubanas.
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28. (FCC) A chamada Big Stick Policy de Theodore
Roosevelt, no início do século XX, significou, em
termos práticos:
a)uma intervenção sistemática na vida política e
econômica da América Central e Antilhas.
b)um apoio aos governos democráticos da zona do
Caribe, para manutenção de sua estabilidade.
c)uma forma de auxiliar as debilitadas economias
dos países da América Latina.
d)um esforço visando à integração dos países da
América numa forma de mercado comum.
e)uma maneira de prestar auxílio militar e econômico às ex-colônias espanholas da América do Sul.
29. (MACK) Ao longo de suas relações com a América Latina, os Estados Unidos desenvolveram vários tipos
de política externa, desde a Doutrina Monroe até a
fase do Big Stick, no início do século XX.
Na Era Roosevelt, criou-se a política da Boa Vizinhança,
cujo objetivo era:
a)iniciar uma política de intervenção na América
Latina, exercendo os Estados Unidos o papel de
tutor do continente.
b)intensificar o expansionismo imperialista, particularmente na América Central.
c)desenvolver a chamada diplomacia do dólar e consolidar áreas de influência através de intervenções.
d)derrubar os governos nacionalistas ou reformistas
no continente.
e)melhorar a imagem dos Estados Unidos na América Latina, bastante abalada pelas constantes intervenções e as elevadas taxas alfandegárias.
30. (FGV) A Ku Klux Klan representa, entre as organizações de segregação racial, uma das mais conhecidas.
Surgida e proibida na segunda metade do século
XIX, ainda hoje tem adeptos que a fazem ressurgir
em atos isolados e, muitas vezes, apenas simbólicos.
Sobre a KKK é correto afirmar que:
a)foi uma resposta de intimidação à vitória do Sul na
Guerra de Secessão e à abolição dos escravos nos
EUA.
b)é uma organização que se inicia no norte dos EUA,
após o assassinato de Lincoln, representando o interesse dos republicanos feridos pela derrota na
Guerra de Secessão.
c) sua criação está relacionada ao repúdio de setores
segregadores sulistas à aprovação de 13a e da 14a
emendas constitucionais, que buscaram definir as
relações inter-raciais nos EUA, após a Guerra de
Secessão.
d)constituiu uma organização secreta de segregação racial, responsável pela campanha e pela vitória de Lincoln nas eleições presidenciais de 1860,
pelo partido republicano.
e)foi uma resposta, dos negros sulistas, a uma política de integração racial autoritária e desigual proposta pelos Estados Confederados.
31. (MACK) Sobre o imperialismo e colonialismo do
século XIX, na África e Ásia, é correto afirmar:
a)A superioridade racial dos ocidentais contribuiu
para o domínio da África e Ásia.
b)Itália e Alemanha ocuparam as regiões mais valorizadas destes continentes.
c)As classes dominantes, no caso da Índia, ofereceram séria resistência ao colonialismo inglês.
d)As missões religiosas defenderam a cultura e os valores dos nativos, dificultando a conquista ocidental.
e)A necessidade de mercados e matérias-primas, durante a segunda Revolução Industrial, gerou a expansão europeia sobre estas regiões no século XIX.
32. (FUVEST) A conquista da Ásia e da África, durante a
segunda metade do século XIX, pela principais potências imperialistas, objetivava
a)a busca de matérias-primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados
para os manufaturados.
b)a implantação de regimes políticos favoráveis à
independência das colônias africanas e asiáticas.
c) o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes.
d)a implantação da política econômica mercantilista,
favorável à acumulação de capitais nas respectivas
Metrópoles.
e)a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos.
33. (PUC) O movimento de emancipação política da
maioria dos países de colonização espanhola da
América não significou a quebra das estruturas sociais
e econômicas. Daí se verificou que:
a)A dominação dos proprietários rurais foi garantida por novas incorporações territoriais.
b)As diferenças entre as várias classes da população
foram superadas pelo desejo de união nacional.
c)O fortalecimento do poder político pessoal deu origem ao caudilhismo.
d)Os intelectuais apoiaram-se nas ideias libertárias
para defender propostas de igualdade social.
e)A atuação da Igreja foi importante para garantir as
reivindicações populares.
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8
34. (FUVEST) A Inglaterra apoiou os movimentos de independência da América espanhola no século XIX
porque queria:
a)implantar na América ideias liberais expressas
por Locke.
b)abrir mercados consumidores para sua crescente
produção industrial.
c)fazer cumprir os princípios intervencionistas estabelecidos pela Santa Aliança.
d)auxílio militar das colônias espanholas contra
Napoleão.
e)dominar o tráfico de escravos para a América.
35. (MACK) Simon Bolívar foi, dos libertadores da América Latina, o mais lúcido e político. Avaliando corretamente o futuro da área libertada:
a)previa e apoiava a libertação da área em pequenas
repúblicas.
b)defendia a unidade da América Latina, mas acreditava que ela se manteria dependente da Inglaterra.
c)apoiava governos monárquicos de princípes europeus como solução política para a região.
d)discriminava o Brasil, não pretendendo nossa aproximação com os demais países.
e)acreditava ser possível implantar de imediato governos democráticos, dado o alto grau de politização do povo latino-americano.
36. (FGV) Leia com atenção as proposições a seguir:
I.“A história de qualquer sociedade até aos nossos
dias foi apenas a história da luta de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e
servo, mestre e companheiro, numa palavra
opressores e oprimidos em oposição constante,
desenvolveram uma guerra que acabava sempre
ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta.”
II.“Se me pedissem para responder à pergunta – ‘O
que é a escravidão?’ e eu respondesse numa só
palavra: ‘Assassinato!’, todos entenderiam imediatamente o significado da minha resposta. Não
seria necessário utilizar nenhum outro argumento para demonstrar que o poder de roubar um
homem de suas idéias, de sua vontade e sua personalidade é um poder de vida ou morte e que
escravizar um homem é o mesmo que matá-lo.
Por que, então, não posso responder da mesma
forma a essa outra pergunta: O que é a propriedade? com uma palavra só: ‘Roubo’.”
Assinale a alternativa correta:
a)A primeira proposição reproduz um trecho de
uma das mais importantes obras do filósofo alemão Karl Marx, que serviu de base para a ideologia liberal desenvolvida no século XIX.
b)A segunda proposição refere-se ao manifesto
cristão proposto por bispos da Igreja, indignados
com a miséria que assolava as classes trabalhadoras européias no século XIX.
c)A “luta de classes” é um dos principais aspectos
da doutrina marxista e a definição da “propriedade como um roubo” tornou-se um dos principais
lemas do anarquismo desde o século XIX.
d)A segunda proposição é de Joseph Proudhon,
teórico liberal francês, indignado com a escravidão ainda praticada em determinados continentes no século XIX.
e)A segunda proposição refere-se à região da Palestina na perspectiva sionista, desenvolvida na
Europa ao final do século XIX.
37. (UEL) “A emancipação das colônias hispano-americanas, liderada pelos grandes senhores de terras e pela
burguesia “criolla”, encontrou apoio nos setores médios e populares, os quais, em alguns momentos, chegaram a ameaçar a estrutura de dominação de classe
imposta pelo regime colonial. Entretanto, com exceção
dos Estados Unidos, que implantaram um regime liberal burguês, no restante da América a independência
revelou-se um fato político. Realizada a autonomia,
rompidos os vínculos com as metrópoles, as classes dominantes das antigas colônias tomaram o poder e
constituíram Estados Nacionais que mantiveram afastada das decisões políticas a massa da população trabalhadora (majoritariamente indígena, camponesa ou
não). A estrutura colonial não sofreu qualquer alteração de peso. A Inglaterra abriu mais ainda a sua porta
no continente, assegurando-se de mercados consumidores e de matérias-primas; a propriedade territorial
continuou nas mesmas mãos, a despeito de algumas
tentativas de líderes liberais das Guerras de Independência; a população camponesa permaneceu sob a
exploração e o domínio dos seus antigos senhores.”
AQUINO, R. S. L. de; LEMOS, N. J. F.; LOPES, O. G. P. C.
“História das sociedades americanas”.
Rio de Janeiro: Record, 2000. p. 165-166.
De acordo com o texto, é correto afirmar:
a)A América hispânica estava vivenciando, já há algum tempo, um maior grau de liberdade comercial em função da crise econômica metropolitana,
bem como a crise política desencadeada pelo domínio francês, entre os anos de 1808 a 1813.
201
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b)O fenômeno da emancipação política na Nova
Espanha foi peculiar na América. A Revolução
Mexicana foi o movimento mais representativo
do descontentamento da parcela camponesa da
população contra o autoritarismo e dominação
da Espanha, culminando na emancipação do território do México.
c)Em toda a América hispânica, e também na portuguesa, o processo de lutas pela emancipação dos
diversos espaços geográficos que futuramente se
constituiram em espaços nacionais, foi conduzido pela Igreja, que lucraria com as emancipações,
agregando mais terras ao seu já rico patrimônio.
d)A participação dos Estados Unidos nos processos
de independência das Américas foi de crucial importância para a adoção do regime republicano
pelos espaços recém-independentes.
e)Após sua independência, a América portuguesa
rompeu os laços com a Metrópole – Portugal – e
aliou-se às forças de Napoleão Bonaparte, adotando para esse espaço recém-independente os
princípios da Revolução Francesa.
38. (FUVEST) Identifique, entre as afirmativas a seguir, a
que se refere a consequências da Revolução Industrial:
a)Redução do processo de urbanização, aumento da
população dos campos e sensível êxodo urbano.
b)Maior divisão técnica do trabalho, utilização constante de máquinas e afirmação do capitalismo
como modo de produção dominante.
c) Declínio do proletariado como classe na nova estrutura social, valorização das corporações e manufaturas.
d)Formação, nos grandes centros de produção, das
associações de operários denominadas trade unions,
que promoveram a conciliação entre patrões e empregados.
e)Manutenção da estrutura das grandes propriedades, com as terras comunais, e da garantia plena
dos direitos dos arrendatários agrícolas.
39. a)Quais os princípios de Adam Smith que vão orientar a economia inglesa do século XIX?
b)Quais as características principais da economia
mundial nesse período?
40. (UEL) Sobre a Revolução Industrial, é correto afirmar:
a)As Américas Anglo-Saxônica, hispânica e portuguesa não vivenciaram, como a Europa, o crescimento da mão-de-obra e a consequente baixa
nos salários em função de uma melhor distribuição dos trabalhadores entre o campo e a cidade.
b)Os países que não vivenciaram o fenômeno da
grande indústria conservaram-se agrícolas e não
foram afetados pela supervalorização dada ao
capital após a citada revolução.
c)O comércio internacional pós-revolução provocou uma especialização da produção dividindo o
mundo entre áreas produtoras de matérias-primas e áreas industriais e propiciando o acúmulo
de capital nos países industrializados.
d)Os movimentos sociais surgidos nesse período
foram responsáveis pela disseminação das idéias
de liberdade e igualdade para todos e o cumprimento da lei do direito ao voto para as mulheres
que trabalhavam nas fábricas.
e)Mesmo tendo aumentado o número de produtos
manufaturados no mercado, a Revolução Industrial não significou, no primeiro século, avanços e
progresso tecnológico.
41. (UNICAMP) As fábricas do século XVIII substituíram
as antigas oficinas artesanais. Explique o que eram
essas oficinas e as diferenças entre elas e o sistema
de fábrica.
42. (VUNESP) Leia as frases.
I.O acúmulo de capital oriundo das atividades
comerciais foi um dos fatores que impulsionaram
o processo de industrialização ocorrido na Inglaterra em meados do século XVIII.
II.Com os enclosures, cercamentos das terras comunais no meio rural, aumentou não somente a oferta de matéria-prima para as primeiras indústrias
britânicas, em função do aumento do rebanho
ovino, mas também a de mão de obra, com a migração dos camponeses, expulsos da terra, para
as cidades.
III.O maior problema enfrentado pela Inglaterra durante o processo de industrialização foi o subsolo
pobre em ferro e carvão mineral, essenciais para a
fabricação e operação das máquinas a vapor.
Está correto o contido em:
a)II, apenas.
b)I e II, apenas.
c)I e III, apenas.
d)II e III, apenas.
e)I, II e III.
43. (UEL) Leia o texto a seguir sobre a Revolução Industrial e algumas de suas consequências:
“Essa revolução industrial, que nasceu na Inglaterra do
século XVIII e se propaga, no século XIX, pelo conti201
10
nente, na França, na Bélgica, a Oeste da Alemanha, no
Norte da Itália e em alguns pontos da península ibérica,
repousa no uso de uma nova fonte de energia, o carvão, e nos desenvolvimentos das máquinas, depois das
invenções que modificam as técnicas de fabricação. A
conjunção desses dois fatores, a aplicação dessa energia nova à maquinaria, constitui a origem da revolução industrial, cujo símbolo é a máquina a vapor.”
RÉMOND, R. “O século XIX: 1815-1914”. In: Introdução à história
de nosso tempo-2. São Paulo: Editora Cultrix, 1976. p. 103.
Considere as afirmativas a seguir:
I.Com a Revolução Industrial e o crescimento da
nova indústria, surgiu uma classe inteiramente
nova de trabalhadores que são os operários assalariados.
II.O crescimento das unidades industriais a partir
da Revolução Industrial propiciou também o surgimento da categoria de empresários possuidores de capitais.
III.A Revolução Industrial atingiu mais a população
camponesa que a urbana, pois esta se constituía
em parcela da sociedade excluída das transformações empreendidas nas cidades.
IV.A Revolução Industrial não solucionou os problemas dos trabalhadores. O número de empregos
era menor que o de mão-de-obra disponível e,
assim, surgiu o chamado “exército de reserva de
mão-de-obra”.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas
corretas.
a)I e II.
b)II e III.
c)III e IV.
d)I, II e IV.
e)I, III e IV.
44. (FUVEST) No século XIX, a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo
caracterizou-se:
a)pela grande popularidade da rainha, apesar dos
poderes que lhe concedia o regime monárquico
absolutista vigente.
b)pela expansão do Império Colonial na América,
explorado através do monopólio comercial e do
tráfico de escravos.
c)pelo início da Revolução Industrial, que levou a
Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda.
d)por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e o empobrecimento da população.
e)por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social.
45. (PUC) A Revolução Gloriosa de 1688, na Inglaterra,
assinala:
a)o reconhecimento do poder real sobre as conquistas da burguesia agrária.
b)a proibição do poder da nobreza sobre o Terceiro
Estado.
c)a vitória da política de conciliação entre as classes
propostas por Cromwell.
d)a proibição ao rei de lançar impostos sem a permissão do Parlamento.
e)o restabelecimento da liberdade religiosa para os
católicos.
46. (UNICAMP) “A imposição de restrições extraordinárias à
importação de bens de quase todas as espécies daqueles
países com os quais se supõe que a balança comercial
será desfavorável é (…) o expediente através do qual o
sistema comercial se propõe a aumentar a quantidade
de ouro e prata. Assim, na Grã-Bretanha, as cambraias
da Silésia podem ser importadas para consumo interno
(…) mas está proibida a importação de cambraias francesas (…). São impostas taxas elevadas aos vinhos da
França (…). Por seu turno (…) os franceses tratam os
nossos bens e manufaturas da mesma maneira (…).
Estas restrições mútuas vieram pôr fim a quase todo o
comércio legal entre as duas nações e os contrabandistas são agora os principais importadores (…).”
“Os obstáculos que as leis corporativas impõem à livre-circulação do trabalho são, ao que creio, comuns a
todas as partes da Europa. Os que lhe são impostos
pela Lei dos Pobres são, tanto quanto sei, exclusivos da
Inglaterra. Traduzem-se pela dificuldade em que um
pobre se encontra ao pretender fixar-se, ou mesmo
exercer a sua atividade, em paróquia diferente daquela a que pertence. As leis corporativas afetam somente
a livre-circulação dos artífices e operários.”
Adam Smith, A riqueza das nações, 1776.
Os textos anteriores representam uma crítica contundente a determinadas práticas econômicas.
a)Explique algumas características do mercantilismo dos séculos XVI e XVIII.
b)Quais as críticas que o autor formula em relação
ao mercantilismo?
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47. (UEL) Observe a imagem a seguir:
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
a)I e II.
b)I e III.
c)III e IV.
d)I, II e IV.
e)II, III e IV.
48. (FUVEST) Analise os textos.
“É anarquista, por definição, aquele que não quer ser
nem oprimido, nem opressor, aquele que quer o máximo de bem-estar, o máximo de liberdade, o maior desenvolvimento possível a todos os seres humanos.”
Malatesta, anarquista italiano, 1899.
PAZZINATO, A. L., SENISE, M. H. V. História Moderna e
Contemporânea. São Paulo: Ática, 1994. p. 177.
“A exploração é o corpo visível e o Estado é a alma do
regime burguês.”
Bakunin, anarquista russo, 1871.
Com base na imagem, considere as afirmativas a
seguir:
Os textos permitem afirmar que era ideia defendida
pelos anarquistas:
I.No século XIX, com a descoberta de novas técnicas
e a consequente mecanização da produção, os industriais intensificaram a exploração da mão de
obra para recuperar os investimentos com as maquinarias e aumentar os lucros com a produção.
Para conseguir tal intento, os assalariados tinham
que cumprir, em média 15 horas de trabalho por
dia, sendo que mulheres e crianças – consideradas
inferiores – foram comumente utilizadas como
mão de obra por se constituírem em força de trabalho mais barata.
II.A crise econômica que arrasou a Inglaterra na segunda metade do século XIX abriu espaço para
que os Estados Unidos colocassem no mercado
seus produtos industrializados. A partir de então,
o capitalismo foi se consolidando numa perspectiva mais financeira e abriu espaço para o surgimento das grandes potências bancárias.
III.A luta de classes tornou-se uma realidade a partir
do momento em que a sociedade ficou dividida
em duas classes antagônicas: burguesia e proletariado. As diferenças entre aqueles que eram
donos dos meios de produção – e do capital – e
aqueles que possuíam a força de trabalho – mão
de obra – levou estes últimos a organizarem-se
em sindicatos, partidos e associações para lutar
contra a exploração a que eram submetidos.
IV.O anarquismo como doutrina política foi primordial para a constituição da classe burguesa, no
século XIX, porque defendia a importância do capital na consolidação desta nova ordem social.
Defendia, também que todos os indivíduos tinham o direito de lutar para garantir melhores
salários e qualidade de vida.
a)tese de que a inexistência do Estado só seria possível mediante a criação de um partido encarregado de dirigir o operariado.
b)luta em prol da melhoria de vida do operariado e
proposta de emancipação social por meio do
Estado socialista.
c) luta contra o Estado opressor e formação de uma
nova sociedade governada pelos partidos de trabalhadores.
d)luta contra a opressão capitalista e proposta de uma
sociedade sem propriedade privada e nem Estado.
e)defesa da tese de que os estados eram as bases de
uma organização econômica e social mais justa e
igualitária.
49. (VUNESP) A partir do processo de industrialização na
Inglaterra no século XVIII, a classe operária faz sua
entrada na estrutura social dos países europeus. Sujeitos à exploração dos donos de fábricas, os operários se organizam na busca de melhores condições
de vida e trabalho. Entre as ideias a respeito desses
problemas e os movimentos com o objetivo de resolvê-los, pode-se citar:
I.o socialismo científico, assim chamado pelo fato
de partir de um acurado estudo da realidade para,
a partir das conclusões obtidas, elaborar suas propostas.
II.o socialismo utópico, assim chamado pelo fato
de propor formas de organização social mais justas, sem levar em conta a realidade do momento.
III.o ludismo, que, considerando a máquina como o
grando inimigo que havia dado condições para a
exploração brutal dos operários, propunha a sua
eliminação física.
201
12
IV.o cartismo, que visualizava, na participação de representantes dos trabalhadores no Parlamento, a
possibilidade da criação de leis que defendessem
seus interesses.
Considerando as quatro propostas, pode-se classificá-las entre as que expressavam a necessidade de destruição de objetos ou estruturas e aquelas que buscavam soluções dentro do próprio sistema capitalista.
São elas, respectivamente:
a)I e II; III e IV.
b)I e III; II e IV.
c)I e IV; II e III.
d)III e IV; I e II.
e)II e IV; I e III.
50. (MACK) Comparando-se o ludismo com o cartismo,
podemos afirmar que:
a)o ludismo refletia as angústias do proletariado nascente e obteve enormes resultados.
b)estes movimentos jamais eclodiram na Inglaterra
devido às boas condições de vida e trabalho que
sempre vigoraram no país.
c)o ludismo teve menor repercussão que o cartismo, pois este obteve algumas conquistas para o
operariado.
d)ambos consideravam as máquinas culpadas pelas
más condições que enfrentavam e propunham
sua destruição.
e)nenhum dos dois teve expressão, pois não conseguiram melhoria alguma para a classe operária.
pedicionária internacional, que obrigou as autoridades locais a reconhecer todas as concessões já realizadas às potências imperialistas.
3( )A dominação imperialista na América Latina,
Ásia e África era realizada com o monopólio
dos mercados consumidores e fornecedores
de matérias-primas. Assim, as administrações
dos Estados que foram submetidos à dominação continuaram nas mãos das elites locais,
parceiras nas relações comerciais.
4( )Para dividirem entre si a China e o Sudeste
Asiático, o Japão, a Inglaterra e a França criaram
a União Indochinesa, um organismo multinacional, que visava regular as explorações de carvão, chá e arroz, e resolver, diplomaticamente,
os conflitos de interesses entre esses países.
52. (PAS-UFSM) Observe os mapas da África:
51. (PAS-UFU) Os países europeus envolvidos na expansão imperialista do século XIX buscavam, dentre outras
coisas, novos mercados consumidores de produtos
manufaturados e fornecedores de matérias-primas.
Para isso, repartiram os continentes africano e asiático
entre si. Na China, país populoso, sede de uma cultura
milenar, foram várias as guerras desencadeadas por
países europeus, Estados Unidos e Japão, dentre elas, a
Guerra do Ópio (1841) e a Guerra dos Boxers (1900).
A respeito da expansão imperialista do século XIX,
marque, para as afirmativas abaixo, (V) Verdadeira,
(F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1( ) Após ser derrotada pela Inglaterra na Guerra do
Ópio, a China foi obrigada a assinar o Tratado de
Nanquim, em 1842, pelo qual entregava Hong
Kong à Inglaterra, abria cinco de seus portos ao
livre comércio e abolia seu sistema fiscalizador.
2( ) Os “punhos fechados” ou boxers, como eram
denominados pelos ingleses, eram chineses
nacionalistas radicais que tinham por objetivo
libertar o país do domínio estrangeiro. Para
isso, organizaram uma rebelião em 1900, que
foi violentamente reprimida por uma força ex-
FARIA, R. de M.; MIRANDA, M. L.; CAMPOS, H. G.
Estudos de História. São Paulo: FTD, 2009.
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O período de quase um século que separa os traçados dos dois mapas foi marcado por processos
históricos como:
I.a partilha do continente africano entre as potências imperialistas europeias reunidas na Conferência de Berlim.
II.a hegemonia do imperialismo francês no norte
ocidental africano e a hegemonia britânica na faixa de norte a sul da África oriental.
III.o desenvolvimento da Guerra Fria no mundo marcado pela bipolaridade EUA-URSS, a articulação
terceiromundista na Conferência de Bandung (Indonésia) e a caracterização do ano de 1960 como
“Ano Africano”.
IV.a afirmação do Pan-africanismo como ideologia
da emancipação e da valorização da cultura dos
povos africanos e a manutenção, pelos governos
de minoria branca, de sistemas de segregação racial, como o “Apartheid” na África do Sul.
Estão corretas as alternativas
a)I e II apenas.
b)I e III apenas.
c)II e IV apenas.
d)III e IV apenas.
e)I, II, III e IV.
53. (PAS-UFSM) A expansão dos impérios europeus na
África, no século XIX, produziu a submissão de algumas populações e a reação armada de outras. Nesse sentido, são emblemáticas a dominação no
Congo, pelos belgas, e a resistência dos zulus, na
África do Sul.
Dois jovens mutilados no Congo Belga, no final do século
XIX, como castigo. In: BRAICK, Patrícia & MOTA, Myrian.
História das cavernas ao terceiro milênio. v.2 SP:
Moderna, 2005, p. 216.
Do ponto de vista das potências europeias, qual a
lógica da expansão colonial no século XIX?
a)Buscar alternativas para a estagnação da tecnologia e da indústria europeias por meio do controle
do território e das riquezas do continente africano.
b)Deter a expansão das raças negra e amarela e barrar a possibilidade de uma civilização regida por
valores que não fossem cristãos e liberais.
c)Criar alternativas para o excedente de capitais
produzidos por uma economia em expansão,
assim como assegurar o abastecimento de matérias-primas para a indústria.
d)Abastecer as nascentes indústrias com a mão-de-obra oferecida pelos vastos contingentes africanos
dispostos a emigrar para os países desenvolvidos.
e)Superar a crise gerada pela expansão do capitalismo, o qual submetia os industriais e banqueiros ao domínio de uma aristocracia fortalecida
por monarquias absolutistas.
54. (PAS-UFSM) A caricatura de Cecil Rhodes (1853-1902),
o qual personificou as ambições do domínio britânico
no continente africano, pode ser entendida no contexto histórico caracterizado pela
Zulus atacam soldados ingleses. Batalha de Rorke’s Drift,
em janeiro de 1879.
I.segunda revolução industrial e pela busca de mercados consumidores de artigos manufaturados e
fornecedores de matérias-primas.
II.intenção altruísta de proteger os povos africanos,
permitindo-lhes compartilhar os elementos da cultura européia que não modificassem o seu modo
de vida tradicional.
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III.partilha da África na Conferência de Berlim
(1884-1885), a fim de delimitar os territórios coloniais das potências européias.
IV.decisão de impedir que as disputas entre as metrópoles imperialistas gerassem conflitos em território africano e afetassem a vida de suas populações.
II.Os belgas e os alemães não participaram da partilha.
III.Esse acordo pôs fim às rivalidades e conflitos entre os países europeus.
Está(ão) correta(s)
a)apenas I.
b)apenas II.
c)apenas III.
d)apenas I e II.
e)apenas II e III.
56. (PAS-UFJF) Num sentido menos superficial, o período
que nos ocupa é obviamente a era de um novo tipo
de império, o colonial. (…) Isto se deu entre 1880 a
1914, e a maior parte do mundo (…) foi formalmente
dividida em territórios sob governo direto ou sob
dominação política indireta de um ou outro Estado
de um pequeno grupo.
HABSBAWN, Eric J. A era dos impérios: 1875-1914.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. p. 88.
Assinale a alternativa que não corresponde ao imperialismo desse período.
VICENTINO, C. História Geral – Ensino Médio.
São Paulo: Scipione, 2006. p.354.
Estão corretas as alternativas
a)I e II apenas.
b)I e III apenas.
c)II e IV apenas.
d)III e IV apenas.
e)I, II, III e IV.
55. (PAS-UFSM)
a)Uma das principais justificativas utilizada pelos
países imperialistas era a missão civilizadora, que
objetivava espalhar o progresso técnico e científico pelo mundo.
b)A luta entre países industrializados pelo controle
dos locais produtores de matérias-primas marcou
o período.
c)A Ásia e a África foram palcos, nas últimas décadas do século XIX, das políticas imperialistas, processo conhecido como neocolonialismo.
d)A supremacia naval transformou Portugal e Espanha nas principais potências imperialistas do período.
e)O capitalismo monopolista necessitava da exportação de produtos industrializados e investimentos de capitais fora da Europa.
57. (FUVEST) A expressão “laissez-faire, laissez-passer”
traduz dois princípios do liberalismo econômico do
século XIX. Quais eram esses princípios?
AQUINO, R. S. L.; LISBOA, R. C.; NETO, A. F. P. Fazendo a
História – A Europa e as Américas nos Séculos XIX e XX.
Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1986. p. 31.
Essa charge se refere à política colonialista das potências européias na África, que culminou com sua partilha na Conferência de Berlim (1884-1885).
Sobre essa partilha, é correto afirmar:
I.O colonialismo inglês se constituiu no maior dominador de territórios africanos.
58. (MACK) No contexto da Comuna de Paris as forças
conservadoras eram:
a)as forças da Segunda Coligação e o Exército da
restauração.
b)o governo provisório de Thiers apoiado pelas tropas prussianas.
c)os nobres emigrados.
d)o Exército fascista de Petain e o governo colaboracionista.
e)a Guarda Nacional e o Exército de Napoleão III.
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59. (FGV) A chamada Terceira República Francesa corresponde ao governo:
a)instaurado após a queda de Napoleão III em
1870.
b)liderado pelo general Charles de Gaulle no período
1945-1949.
c)liderado por Napoleão no período 1799-1814.
d)instituído após 1848, subsequente à queda de
Luís Felipe.
e)liderado pelo marechal Henri Pétain, no período
1940-1945.
60. (UNICAMP) No dia 1o de julho de 1997, a última colônia britânica na Ásia, Hong Kong, foi devolvida à
China. O acordo que devolveu Hong Kong estipulou que o território se tornaria “região administrativa
especial” da República Popular da China, segundo o
princípio de “um país, dois sistemas”.
a)Qual o conflito, no contexto do imperialismo do
século XIX, que levou Hong Kong a pertencer à
Grã-Bretanha?
b)Explique dois motivos para a eclosão desse conflito.
201
16
Respostas das Atividades Adicionais
História
1. I. 0, 1, 3 e 4.
II. 2
2. I. 0, 1 e 3
II. 2 e 4
21.A Carta de 1824 estabelecia o sistema de eleições indiretas e o voto censitário. O caráter indireto deve-se ao fato
de que em eleições primárias cidadãos votavam em eleitores, e eleitores, por sua vez, votavam em deputados e
senadores. O voto era censitário, isto é, o direito de votar
e ser votado dependia da renda. Assim, para cada um dos
níveis era necessário dispor de renda líquida anual:
•Cidadãos: cem mil réis;
•Eleitores: duzentos mil réis;
•Deputados: quatrocentos mil réis;
•Senadores: oitocentos mil réis.
3.a
11.a
4.b
12.a
5.b
13.c
6.a
14.d
7.c
15.a
8.d
16.b
9.d
17.c
22.a) Imposta, sem a aprovação de uma Assembleia Constituinte.
b)Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
10.c
18.a
23.a
31.e
24.b
32.a
25.a
33.c
26.b
34.b
27.c
35.b
28.a
36.c
29.e
37.a
30.c
38.b
19.Em 1834, o Ato Adicional estabelece a criação de Assembleias Legislativas Provinciais, com um grande poder para
legislar.
A criação de um Poder Legislativo nas províncias com
amplas atribuições foi um foco de tensões políticas do
qual resultaram inúmeras rebeliões.
O problema é que os presidentes de províncias eram
nomeados pelo governo central e nada garantia que os
membros do Legislativo provincial pertencessem à mesma facção política do presidente de província.
Várias rebeliões ocorridas no período são contra a nomeação dos presidentes de província que não correspondiam
à maioria política no Poder Legislativo provincial. Tais rebeliões, via de regra, são de caráter federalista, isto é, reivindicam uma maior autonomia das províncias em relação ao governo central.
20.Em 1831, o governo regencial, na figura do seu Ministro da
Justiça, padre Diogo Antônio Feijó, criou as Guardas Nacionais, poder militar paralelo ao Exército, do qual só participavam eleitores. Como o direito de votar e ser votado
dependia da renda possuída (caráter censitário), pode-se
afirmar que as Guardas Nacionais se constituíam como instrumento de força dos grandes proprietários rurais, que
delas se utilizavam para reprimir as rebeliões de setores
dissidentes e movimentos populares. Durante o Período
das Regências (1831-1840) e do Segundo Reinado (18401889), o papel das Guardas Nacionais foi a manutenção da
ordem interna, latifundiária e escravocrata.
Os deputados tinham um mandato de 4 anos. O Senado
era vitalício e cada senador era nomeado pelo imperador a
partir de escolha em lista tríplice de eleições de província.
39.a)A liberdade de iniciativa, a abolição das regras do mercantilismo (regulamentos, restrições, monopólio, protecionismo), deixando que as forças do mercado (a lei da
oferta e da procura – “a mão invisível do mercado”) ajam
por si mesmas, tudo isso é o liberalismo econômico.
b)Em 1776, a Inglaterra está passando pelo processo de
Revolução Industrial, com produção em larga escala, e
enfrentar um mundo baseado nas regras do mercantilismo; o Pacto Colonial, que impõe restrições ao livre
fluxo de pessoas e mercadorias. Interessa à Inglaterra
o livre-cambismo, seja para escoar sua produção, seja
para obter matérias-primas de maneira vantajosa.
Na medida em que a industrialização se expande, a concorrência entre as potências industriais se acelera, provocando o colonialismo e imperialismo no século XIX.
Necessita-se de novos mercados de consumo, fontes de
matérias-primas e áreas onde posam ser investidos capitais excedentes.
201
17
40.c
41.1) Explicação do que eram as oficinas artesanais:
Nas oficinas artesanais, o artesão é o produtor independente. Dispõe de seu trabalho, é proprietário dos
instrumentos de produção e produz para seu sustento
e para o mercado local. A divisão do trabalho praticamente inexiste. O artesão produz a peça toda, o que
requer disposição, destreza no uso de ferramentas e
habilidade em transformar matéria-prima em um manufaturado. Cada peça é única, a quantidade produzida é pequena.
2) Diferenças entre oficinas artesanais e o sistema de fábrica:
A Revolução Industrial destruiu o sistema artesanal de
produção e introduziu o sistema fabril. Nesse sistema é
fundamental a máquina, que possui uma fonte uniforme de energia que a põe em movimento e prescinde da
disposição do homem para ser operada. A máquina
passa a homogeneizar o trabalho humano. O homem
deve subordinar-se ao ritmo da máquina. Padroniza-se
a produção, que aumenta exponencialmente. A divisão
social do trabalho e a máquina possibilitam atender às
necessidades crescentes da procura. O essencial da Revolução Industrial é a passagem da utilização da ferramenta para a máquina no processo de produção.
42.b
44.e
43.d
45.d
46.a) O mercantilismo é a política econômica do Estado Moderno, visa à riqueza e ao poder do Estado, e essa riqueza é concebida como o maior acúmulo de moeda ou
metal precioso existente dentro das fronteiras do país.
Para se aumentar a riqueza, mobilizam-se meios de
atingir tal fim, dos quais destaca-se a teoria da balança
de comércio favorável, considerada o instrumento, por
excelência, para se obter o acúmulo de riqueza no país.
b)As críticas são: que o Estado, ao regulamentar as atividades econômicas, mediante regras e restrições, incentiva a criação de uma economia paralela que, em
última instância, prejudica o próprio Estado. Além de
impedir a livre-circulação de mercadorias, as corporações de ofício impedem, também, a livre-circulação de
mão de obra.
47.b
52.e
48.d
53.c
49.b
54.b
50.c
55.a
51.V – V – F – F
56.d
57.•Livre-iniciativa;
•Não intervenção do Estado nas atividades econômicas.
58.b
59.a
60.a) O conflito foi a Guerra do Ópio (1839-1842), na qual
a China foi derrotada e teve de ceder, entre outros
aspectos, Hong Kong para a Inglaterra.
b) O governo chinês proibiu o consumo de ópio, cujo fornecimento era feito pelos ingleses, e a negativa do governo
inglês em aceitar tal proibição, que expressou por sua
vez o nacionalismo e o imperialismo, respectivamente.
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