A EXPERIENCIA CONTA

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INTRODUÇÃO
Gestalt como força de transformação humanista
Este livro é provocador e oportuno, inserindo os seus princípios e suas ramificações
na cena contemporânea em que a Gestalt terapia deve ser experienciada e
compreendida. Os autores dizem, por exemplo: “Desde que é inevitável que mudem as
perspectivas, a integração teórica deve incluir o espírito novo que estas perspectivas tanto
refletem quanto criam. Algumas das mais persuasivas das novas perspectivas que são as
bases para a Gestalt terapia — e, na verdade, para uma grande parte do movimento
humanístico — são as seguintes: 1) o poder está no presente; 2) a experiência vale mais;
3) o terapeuta é o seu próprio instrumento; e 4) a terapia é por demais boa para ser
limitada aos doentes”.
Prefácio
O principal propósito deste livro é transmitir numa unidade coerente o ar e a extensão da
Gestalt terapia, integrando as perspectivas teóricas e as escolhas terapêuticas abertas ao
gestaltista.
O
NOVO ETHOS
Os antigos símbolos estão mortos, e os novos reinam. Mas é perfeitamente
certo que os novos morrerão, por sua vez, da mesma doença.
O que significa Ethos?
ETHOS é um termo grego, de onde se origina a palavra Ética. O filósofo grego Aristóteles
definia ETHOS como credibilidade conquistada por um autor através da inteligência, do
bom caráter e do respeito pelo público. ETHOS significa, ainda, estudo dos costumes, do
caráter, da moral ou espírito de uma época.
NOVAS PERSPECTIVAS TEORICAS
...as teorias de psicologia se modificam, poder-se-ia quase dizer, como as modas, e são forçadas a
se modificar para expressar, como também para tomar inteligível, o tipo de homem existente em
sua luta dinâmica pela manutenção e perpetuação.
as teorias não são “dadas” ou predeterminadas pela natureza, pelos dados,
ou por qualquer outro processo determinante. Da mesma maneira que as
mesmas experiências ou observações podem levar um poeta ou novelista a
criar qualquer uma de uma multidão de formas artísticas, também os dados
da investigação podem ser incorporados em qualquer um de incontáveis
esquemas teóricos. O teórico, ao escolher uma opção particular para
representar os eventos nos quais ele está interessado, está exercendo uma
escolha criadora livre que é diferente da do artista somente nos tipos de
evidência a partir dos quais será julgada a sua fertilidade.
Desde que é inevitável que as perspectivas se modifiquem, a integração teórica deve
incluir o espírito novo que estas perspectivas tanto refletem quanto criam. Algumas das
mais universais das novas perspectivas que são os alicerces da Gestalt terapia — e, na
verdade, de uma grande parte do movimento humanístico — são as seguintes: 1) a força
está no presente; 2) a experiência vale mais; 3) o terapeuta é o seu próprio instrumento; e
4) a terapia é por demais boa para ser limitada aos doentes.
A FORÇA ESTÁ NO PRESENTE
Uma das verdades mais difíceis de ser ensinadas é a de que só o presente existe, agora,
e que qualquer desvio dele confunde a qualidade viva da realidade. Desde que isto
parece tão óbvio e é aceito tão amplamente na chamada terceira corrente da psicologia,
sempre recebemos com surpresa o fato de uma ênfase dada ao presente, como portador
de grande força terapêutica, receber uma oposição vigorosa de um grande número de
psicoterapeutas
Dois paradoxos básicos obscurecem a dinâmica do presente como a força básica e
predeterminada da vida. O primeiro paradoxo é o de que a Gestalt terapia reconhece os
atos de relembrar e de planejar como sendo funções presentes, apesar de elas se
referirem ao passado e ao futuro.
Uma pessoa que está aprendendo a estar no presente não pode ser obrigada a estar
no presente, até que descubra como fazê-lo. Se é forçada ao presente pela técnica
gramatical — ou alguma outra forma imposta — ela pode aceder, mas será uma
concordância estereotipada, mais uma forma vazia do que uma presença vital.
Perifrasismo — O segundo paradoxo da Gestalt centra-se na questão de
como se falar sobre alguma coisa sem sacrificar a imediaticidade da experiência.
O
problema com o perifrasismo é que ele pode se tomar um hábito venenoso; há
a probabilidade de a pessoa se apegar a ele, de forma semelhante a quando alguém
fica preso numa porta giratória. Como diz Eitzgerald no Ruhaiyat:
A EXPERIENCIA CONTA
Postura fenomenológica
Critica ao conceito de transferência da psicanálise mostrando o valor da experiência do
presente
Como a interpretação precoce pode deformar a realidade transformando-a em um aleijão,
uma fruta verde.
O TERAPEUTA COMO SEU PRÓPRIO INSTRUMENTO
Se deixar afetar, viver o afeto
Viver a interação estar presente
O terapeuta pode abrir mão de si mesmo para cuidar da relação porem isso deve ser
parcimonioso e tem um custo
A TERAPIA E POR DEMAIS BOA PARA SER LIMITADA AOS DOENTES
A doença com algo ligado ao entre não a pessoa isolada no mundo
As cincias humanas tomam o lugar da arte como referencia para dinâmica social
A responsabilidade social do terapeuta
Rolon May Um conjunto de terapeutas bemtreinados pode ser algo muito nocivo para a
humanidade
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