FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: Bullying: uma questão de saúde a ser trabalhada no ensino de Ciências
Autor
Eliane Aparecida Belin Mandrick
Disciplina/Área
Ciências
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização
Colégio Estadual Professora Dilma K. Angélico
Município da escola
Catanduvas
Núcleo Regional de Educação
Cascavel
Professor Orientador
Helaine Maruska Vieira Silva
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE
Relação Interdisciplinar
Multidisciplinar
Resumo
O material didático pedagógico tem como objetivo auxiliar o trabalho
dos professores com relação a alguns conteúdos sobre o sistema
nervoso e endócrino e o bullying como uma ação capaz de alterar o
equilíbrio neuroendócrino. Considerando a necessidade de reconhecer
a escola como espaço de formação de um cidadão crítico e consciente,
torna-se fundamental identificar e exercer ações no sentido de combater
o bullying na escola, alertando sobre as consequências à saúde de
quem sofre esse tipo de violência. O estudo desenvolveu-se na forma
de uma sequência didática a qual contém uma série de atividades
planejadas, articuladas e orientadas. O objetivo desta ação reside em
promover aprendizagem significativa e contextualizada, auxiliando o
professor a conhecer novos caminhos durante seu trabalho no ensino
de Ciência. Esta sequência está dividida em 4 etapas. Em cada etapa
estão descritos os conteúdos na forma de textos, vídeos e atividades
para o auxílio na fixação e compreensão sobre o tema abordado. A 1ª
ETAPA discorre sobre a anatomia e fisiologia do sistema nervoso; a 2ª
ETAPA sobre a anatomia e fisiologia do sistema endócrino; a 3ª ETAPA
trata sobre a relação neuroendócrina no controle das atividades
funcionais do organismo humano e as doenças psicossomáticas
decorrentes. E finalizando a sequência, na 4ª ETAPA será conceituado
bullying, as ações legais e educativas para facilitar os relacionamentos
intra e interpessoais.
Palavras-chave
Bullying; sensibilização; ciências.
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo
8º ano Ensino Fundamental
UNIDADE DIDÁTICA
1ª ETAPA – COMPREENDER A ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
1. Conteúdo estruturante:
Sistemas biológicos
2. Conteúdos Básicos:
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
3. Conteúdo específico:
Sistema Nervoso
4. Objetivo/ expectativa de aprendizagem.
Propiciar aos alunos o conhecimento aos conceitos morfológico e fisiológico
fundamentais no sistema nervoso:
- reconhecer o neurônio como um tipo celular do sistema nervoso capaz de conduzir
impulsos para outros neurônios e/ou órgãos efetores;
- conhecer a organização morfofuncional (sistema nervoso central e periférico/
sistema nervoso sensorial, motor e autônomo);
Introdução
A concepção de corpo humano como um sistema integrado, que interage com
o ambiente e reflete a historia de vida do sujeito, orienta esta temática:
O corpo humano deve ser visto como um todo, dinamicamente integrado e
articulado; os diferentes sistemas que o compõem devem ser percebidos em suas
funções específicas, mas, ao mesmo tempo, integradas para a manutenção do todo.
Importa, portanto, compreender as relações fisiológicas e anatômicas do organismo,
destacando ainda que as interações com o meio respondem pela manutenção da
integridade do corpo. A maneira como as interações são estabelecidas, de forma a
permitir ou não a realização das necessidades biológicas, afetivas, sociais e
culturais, fica registrada no corpo, refletindo a história de vida do sujeito.
Assim, o conhecimento acadêmico sobre o corpo humano deve estar
associado ao autoconhecimento do aluno, para a construção e/ou amadurecimento
da percepção. Essa visão favorece o desenvolvimento de atitudes de respeito e de
apreço pelo próprio corpo e pelas diferenças individuais.
O aluno chega à escola com um conjunto de ideias a respeito do corpo e seu
funcionamento; ideias que aprendeu em seu meio de convívio, especialmente em
família, ou na mídia. O tema em discussão neste trabalho tem como objetivo permitir
a construção de conceitos científicos, visando à identificação de pré-concepções que
porventura, sejam equivocadas.
Sendo assim, primeiramente, é importante compreender o todo do sistema
nervoso e como é dividido anatomicamente em: sistema nervoso central (encéfalo:
cérebro, cerebelo e tronco encefálico; e medula espinhal) e sistema nervoso
periférico (nervos cranianos e raquidianos).
O sistema nervoso central é o que comanda várias funções em nosso corpo,
sendo primordial para o bom funcionamento do mesmo, pois o cérebro é
responsável pela percepção das diferentes sensações através dos sentidos,
inteligência, memória, entre outros. O cerebelo é responsável pelo equilíbrio e o
tronco encefálico possui regiões especializadas que comandam várias funções
fisiológicas, tais como os movimentos respiratórios e os batimentos cardíacos, entre
outras.
O sistema nervoso periférico conduz informações do sistema nervoso central
(SNC) para os órgãos ou dos órgãos para o SNC.
Conforme a divisão funcional, o sistema nervoso é classificado como
sensorial, motor ou autônomo (simpático e parassimpático).
NEURÔNIOS: condutores de informações do sistema nervoso1
Todos os órgãos que formam o sistema nervoso são constituídos pelo tecido
nervoso,
1
existindo
dois
tipos
celulares:
neurônios
e
células
da
Os textos apresentados são com base no livro de AMABIS e MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Fundamentos da biologia moderna. -2 ed. - São Paulo : Moderna, 1997.
glia.
A célula capaz de conduzir impulsos elétricos no tecido nervoso são os
neurônios. Cada neurônio é formado, basicamente, por três porções: os dendritos, o
corpo celular e o axônio. Os dendritos e o corpo celular são receptores de estímulos
e o axônio é transmissor de estímulos. A transmissão do impulso nervoso é feita de
neurônio a neurônio, porém não há contato
direto entre eles.
A condução do impulso nervoso ocorre
do seguinte modo: os dendritos ou o corpo
celular recebe um
estímulo
e
esse
é
transmitido ao axônio. Ao final da transmissão
do estímulo, o axônio libera uma substância
que estimula os dendritos ou corpo celular do
neurônio seguinte. O estímulo é passado desse modo pelos neurônios ao longo da
fibra nervosa até chegar tecido-alvo, provocando uma resposta. O lugar onde os
axônios de um neurônio e os dendritos do outro se comunicam é denominado
sinapse.
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
O Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal.
O encéfalo é muito delicado e protegido por uma caixa óssea, o crânio. O encéfalo é
formado pelo telencéfalo, cerebelo, diencéfalo e tronco encefálico (mesencéfalo,
ponte e bulbo).
Crânio: o esqueleto da cabeça é
formado pelo crânio neural e
facial ou face.
A medula espinhal parte do encéfalo e
percorre todo o tronco. Trata-se também de uma
estrutura muito delicada e protegida em toda sua
extensão pela coluna vertebral.
O encéfalo possui massa cinzenta por fora e
branca por dentro. Essa diferença de coloração é
devido à disposição dos neurônios na constituição
de cada uma dessas estruturas: os corpos celulares dos neurônios formam a
substância cinzenta e os axônios formam a substância branca.
O
telencéfalo
é
a
parte
mais
desenvolvida do sistema nervoso, servindo
como
centro
do
pensamento,
intelecto,
memória, lógica, fala, controle das funções
motoras e sensações. A substância cinzenta
telencefálica forma o córtex cerebral, que
pode ser divido em diversas partes de acordo
com suas funções.
O cerebelo é responsável pelo equilíbrio,
localização tridimensional no espaço e atividade
muscular. Ele está ligado diretamente às cócleas
(na orelha interna), que lhe enviam a posição do
corpo, além de outras regiões do sistema nervoso.
É dividido em dois hemisférios cerebelares e uma
porção mediana. Como já foi citado, o seu interior
é formado pela substância branca e a externa pela
cinzenta, sendo portanto, semelhante ao cérebro em relação à disposição da massa
cinzenta e branca.
O diencéfalo é formando pelo tálamo, epitálamo, subtálamo e hipotálamo.
Dentre as divisões, a mais importante é o hipotálamo responsável pelo controle das
sensações como sede, sono e temperatura
corporal, entre outras. O diencéfalo é ligado à
hipófise, constituindo-se no principal intermediário
entre sistema nervoso e o sistema hormonal. O
diencéfalo controla parcialmente o funcionamento
da hipófise, a glândula considerada “regente da
orquestra hormonal”, por ser a mais ativa do
sistema endócrino. O diencéfalo
também é um
centro de controle das funções autônomas do
organismo, ou seja, é capaz de alterar o balanço
simpático e parassimpático aos órgãos.
O bulbo está em contato direto com a medula espinhal, e é a partir dele que
se originam os nervos cranianos sensitivos e os nervos
motores. A medula oblonga, outra denominação para o
bulbo, controla funções vitais como respiração, batimentos
cardíacos, pressão sanguínea, deglutição, tosse e vômito.
Ao contrario do cérebro e do cerebelo, a medula oblonga
possui
massa
cinzenta
internamente
e
branca
externamente.
A medula espinhal é um prolongamento que parte do encéfalo, iniciando-se
na altura do osso occipital, descendo por dentro do canal vertebral e terminando
aproximadamente entre a primeira e a segunda vértebra lombar.
A medula espinhal estabelece a
ligação entre os nervos da parte periférica
do
sistema nervoso e
os órgãos do
encéfalo, ela age também como centro de
resposta
rápida,
como
será
explicado
adiante.
REVESTIMENTO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
Nosso sistema nervoso central é protegido
por estruturas ósseas (crânio e vértebras) e
três membranas, denominadas meninges.
A meninge externa, que no encéfalo fica em contato com os ossos da caixa
craniana, chama-se dura-máter, a intermediaria é a aracnóide e a interior, que fica
em contato com o tecido nervoso, tanto do encéfalo quanto da medula, é a piamáter. Entre a aracnóide e a pia-máter existe um líquido designado por líquido
cérebro-espinhal, ou líquor. As meninges servem como uma proteção do SNC e
atuam como um tampão mecânico para prevenir trauma, regular o volume da
pressão intracraniana, circulação de nutrientes, remover produtos metabólicos do
SNC , e genericamente, age como um lubrificante para esse sistema.
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Os nervos, que constituem a parte do sistema nervoso periférico, fazem a
comunicação dos órgãos com a medula e com o encéfalo. Eles não são
considerados sedes de centros nervosos, pois não controlam as funções do
organismo, sendo a sua função transmitir mensagens entre os órgãos e os centros
nervosos.
Tipos de nervos:
Cranianos – ligam o encéfalo, principalmente, aos órgãos dos sentidos e à
musculatura da face e das vísceras;
Espinhais – ligam a medula à musculatura
esquelética.
Esses nervos desempenham duas funções: a
de conduzir mensagens dos órgãos para o encéfalo
e para a medula, chamados sensitivos, e a de
reconduzir as mensagens de volta aos órgãos,
chamados de nervos motores.
Existem, no entanto, nervos que conduzem a
mensagem nos dois sentidos. Estes são chamados
de nervos mistos. Os nervos espinhais são todos
mistos, pois se formam da união de uma raiz
sensitiva com uma raiz motora.
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO
SISTEMA NERVOSO SENSORIAL
Sistema sensorial2
Este sistema é composto por receptores sensoriais, estruturas que percebem
os estímulos provenientes do ambiente e do interior do corpo. Estas terminações
sensitivas são encontradas nos órgãos dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e
fossas nasais. Os receptores sensoriais têm a capacidade de transformar os
estímulos em impulsos nervosos, os quais são transmitidos ao sistema nervoso
central que, por sua vez, determinam as diferentes reações do organismo.
Tipos de receptores sensoriais
Os receptores sensoriais são classificados de acordo com o estímulo que
conseguem captar:
1. Quimiorreceptores: transmitem informações acerca de substâncias
químicas dissolvidas no ambiente.
2
Texto
diponivel
em
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistemasensorial/sistema-sensorial.php. Acessado em 10/11/2012.
2. Termorreceptores: detectam a variação térmica.
3. Mecanorreceptores: captam estímulos mecânicos.
4. Fotorreceptores: detectam a luz – olhos.
5. Receptores de dor: informação sobre injúria tecidual por ação química,
mecânica e/ou térmica.
O sentido da visão - olho
A visão, cujo órgão é o olho, é um processo fisiológico por meio do qual se
distinguem as formas e as cores. Sendo assim, as lentes do olho funcionam como
uma câmara fotográfica que projeta uma imagem invertida de fora para dentro, onde
existe
um
revestimento
fotossensível - a retina - que
envia informações codificadas
ao
sistema
conferindo
nervoso
ao
central,
individuo
a
sensação da visão.
Audição
A
orelha
é
o
órgão
responsável pela audição e pela
manutenção do equilíbrio. Ele é
composto
por
estruturas
sensórias, que identificam os
sons e também a aceleração e
angulação da cabeça, enviando essas informações ao sistema nervoso central, via
nervo vestíbulo-coclear.
Tato – pele
O sentido táctil permite obter informações sobre as características dos corpos
físicos, como suas propriedades mecânicas, textura e grau de dureza. O tato
abrange três tipos de sensibilidade: mecânica, térmica e dolorosa. Os receptores
sensoriais táteis estão na superfície do corpo e em diferentes órgãos internos. As
terminações sensoriais podem ser livres ou protegidas por uma cápsula e são
denominadas por:
1. Meissner: percebe a forma e textura dos objetos;
2. Pacini: pressão vibratória;
3. Ruffini: tato, pressão estática;
4. Krause: mecanocepção; discute-se sua contribuição para detecção da
sensação de frio;
5. Merkel: mantém a pressão de pele constante;
6. Terminações nervosas livres: dor, temperatura, tato.
Olfato – nariz
No homem, os receptores olfativos localizam-se na parte superior das fossas
nasais, mais precisamente na chamada mucosa olfativa. Seu suporte ósseo é
composto pelos ossos nasais da parte superior e, em sua região central, encontra-se
uma membrana cartilaginosa unida ao osso vômer, que separa as fossas. Em casa
fossa nasal distinguem-se canais delimitados pelos chamados cornetos ou ossos
turbinados.
As vias nasais são recobertas pela mucosa olfativa.
Os receptores olfativos situados nessa mucosa são células epiteliais
especificas, ou células olfativas. Cada célula olfativa se prolonga num axônio, que
atravessa a lâmina crivada do osso etmóide do crânio para terminar no bulbo
olfativo, onde ocorre a sinapse com os detritos das células mitrais, que formam os
glomérulos olfativos. Estas formações comunicam-se, por sua vez, com o centro
olfativo do sistema nervoso central.
Para que a mucosa olfativa seja estimulada, a substância odorante deve ser
volátil a tal ponto que suas moléculas se desprendam e sejam carregadas para
dentro das narinas, pela corrente de ar, e interajam com as células olfativas.
Paladar – língua
Os receptores do paladar são as papilas gustativas que existem no epitélio da
língua. Há quatro modalidades básicas de sabores: doce, amargo, azedo e salgado.
O alimento, uma vez solubilizado, estimula os corpúsculos gustativos das papilas.
Essa informação é transmitida pelos nervos até o bulbo raquidiano e se encaminha
ao centro cortical consciente, situado na parte média da circunvolução do
hipocampo.
As sensações gustativas podem provocar prazer ou desprazer, ou um reflexo
de rejeição, dependendo dos hábitos alimentares do indivíduo e também de sua
constituição genética.
A intensidade da percepção depende do número de papilas, da penetração da
substância no interior das mesmas e da natureza, concentração, capacidade
ionizante e composição química da substância. A velocidade da percepção é
também variável para cada um dos sabores.
SISTEMA MOTOR
O sistema motor pode ser dividido em:
Sistema nervoso autônomo: atua sobre músculo liso, cardíaco, glândulas e
vísceras;
Sistema nervoso somático: controla a musculatura estriada esquelética.
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
O sistema motor apresenta estruturas, como a medula espinhal, a qual
organiza os movimentos reflexos. É o córtex cerebral que organiza os movimentos
voluntários. A organização e a emissão dos movimentos podem requerer, antes de
sua execução, a elaboração de uma estratégia motora e em seguida a elaboração
de seus aspectos táticos.
A elaboração dos aspectos táticos é de responsabilidade direta do córtex e do
cerebelo e refere-se ao padrão de ativação sequencial dos músculos necessários à
realização do plano motor.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Podemos dizer que o sistema
simpático prepara o corpo para a ação
para que o parassimpático possa agir
mais no sentido do repouso, da
conservação e da recuperação.
O sistema nervoso periférico
autônomo encaminha as respostas
do
sistema
nervoso
musculatura
lisa,
ao
central
à
músculo
cardíaco e ao sistema endócrino.
O sistema nervoso autônomo
consta de duas partes: o simpático
e o parassimpático.
O
sistema
nervoso
autônomo simpático é formado por dois cordões nervosos, que apresentam
diversos engrossamentos, chamados gânglios centrais. Desses gânglios partem os
nervos simpáticos, que podem se ramificar e se entrelaçar, formando plexos.
O sistema nervoso autônomo parassimpático é formado pelos nervos
parassimpáticos, que partem do encéfalo e da região sacral da medula espinhal.
Os dois componentes autonômicos agem, geralmente, mas não exclusivamente, em
sentido contrário um do outro. Se o simpático acelera os batimentos cardíacos, o
parassimpático diminui; se o simpático contrai a íris, dilatando a pupila, o
parassimpático dilata a íris, reduzindo a pupila.
Em suma, a divisão autonômica participa da coordenação para que os órgãos
funcionem em conjunto, de acordo com a necessidade de cada momento.
METODOLOGIA
Apresentar o texto acima em slides e passar os vídeos disponíveis nos
endereços on-line ou clicando sobre os endereços relacionados:
http://youtu.be/0OpLBFiThu4
http://youtu.be/abmTg0sePio
http://youtu.be/i9Bn3JLvA8c
Os vídeos fazem uma análise da genialidade do cérebro humano, sua
capacidade em aprender desde o nascimento. Sua evolução, a inteligência, os
sentidos como meio de relação entre o cérebro e o meio externo. A capacidade de
aprendizagem e as mudanças estruturais cerebrais decorrentes da mesma, as
conexões, o desenvolvimento das habilidades humanas de um modo geral.
Após o trabalho de leitura e discussões, fazer uma visita ao site
http://saude.hsw.uol.com.br/cerebro.htm/printable.
O texto produzido por Craig
Freudenrich, Ph.D. traduzido por HowStuffWorks Brasil - disponível neste site diz
respeito ao funcionamento do cérebro: estrutura dos neurônios, funções, partes do
cérebro, as conexões, será usado para comparar as informações entre os textos.
Atividades de fixação:
1.
Preencha o diagrama de acordo com as instruções a seguir.
1
S
2
I
3
S
4
T
5
E
6
7
M
A
*
8
9
110
13
E
R
11
12
N
V
O
S
14
O
*
1 – “Mensagem” que percorre os axônios dos neurônios
2 – Prolongamento de um neurônio que conduz as “mensagens” para outros
neurônios ou para células de músculos e glândulas.
3 – Pequenos prolongamentos de um neurônio que recebem as “mensagens” de
neurônios ou de órgãos sensoriais.
4 – Parte do sistema nervoso constituída por encéfalo e medula espinhal.
5 – O conjunto do sistema nervoso composto de nervos cranianos e de nervos
espinhais, chama-se -------6 – Estrutura do sistema nervoso alojada dentro da coluna vertebral.
7 – Parte do sistema nervoso que fica protegida pelos ossos do crânio.
8 – Contato entre os neurônios
9 – Célula do sistema nervoso especializado na produção e condução do impulso
nervoso.
10 – O ____________ é a parte mais desenvolvida do sistema nervoso, servindo
como centro do pensamento, intelecto, memória, lógica, fala, controle das funções
motoras e sensações
11 – Estrutura pertencente ao SN periférico formado por axônios.
12 – Substância química responsável pela transmissão das “mensagens” por meio
da junção entre neurônios.
13 –O sistema nervoso central é protegido por estruturas ósseas: crânio e ____.
14 – Nome da divisão do sistema nervoso periférico responsável, de modo geral,
pelo controle das funções vegetativas do organismo, tais como batimentos
cardíacos, digestão e respiração.
GABARITO
1 impulso elétrico
2 axônio
3 dendritos
4 central
5 periférico
6.medula
7 encéfalo
8 sinapse
9 neurônio
10 cérebro
11 nervo
12 neurotransmissor
13 vértebras
14 autônomo
2.
Indique, na figura abaixo, o corpo celular, os dendritos, o axônio, a terminação
nervosa do axônio. Desenhe uma seta que indique o sentido de propagação dos
impulsos nervosos em um neurônio.
3. Denomine e pinte as partes do encéfalo3.
3
Imagem disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-nervoso/encefalo.php. acessada em
27/11/2012.
4. Complete o texto abaixo:
O sistema nervoso é formado por bilhões de células denominadas
___neurônios______________ e células da glia___________________. O sistema
nervoso ___central______________ é um importante centro de decisões, algumas
delas voluntárias e outras involuntárias. Ele é formado pelo ___encéfalo_________,
que fica protegido pelo crânio; e pela ___medula espinhal_____________________,
que fica dentro da __coluna vertebral___________________. Já o sistema nervoso
periférico são vias de comunicação por meio dos quais o sistema nervoso
__periférico______________ recebe e envia _mensagens___________________.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, pois tem por função detectar as falhas na
aprendizagem dos alunos, durante as atividades (participação, pesquisas e
contribuição na exposição do conteúdo) para que se possa saná-las durante o
processo de desenvolvimento do conteúdo que está sendo trabalhado.
1. Conteúdo estruturante:
Sistemas biológicos
2. Conteúdos Básicos:
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
3. Conteúdo específico:
Sistema Endócrino
4. Objetivo/ expectativa de aprendizagem.
Entender o funcionamento do sistema endócrino e a relação deste com sistema
nervoso
SISTEMA
ENDÓCRINO4
O
sistema
endócrino é composto
por
glândulas
que
secretam
agentes
químicos
chamados
hormônios,
responsáveis
por
diversas funções do
organismo.
Os
hormônios
controlam
diversas
atividades
como o crescimento, o
rítmo
cardíaco,
a
eliminação do suor, o teor de açúcar no sangue e muitas outras.
As glândulas endócrinas (endos= dentro; krynos=secreção) são chamadas assim
porque despejam suas secreções (hormônios) diretamente no sangue, que as leva
para todas as células do corpo. A espécie humana possui diversas glândulas
endócrinas, algumas delas responsáveis pela produção de mais de um tipo de
hormônio.
HIPÓFISE (PITUITÁRIA)
A hipófise, também denominada de glândula
pituitária, é bem pequena, com cerca de um
centímetro e meio em sua maior dimensão, localizado
na base do crânio.
Por exercer múltiplas funções é conhecida
como glândula mestra do organismo. É dividida em
4
Os textos apresentados são com base no livro de AMABIS e MARTHO, Gilberto Rodrigues.
Fundamentos da biologia moderna. -2 ed. - São Paulo : Moderna, 1997.
adenohipófise e neurohipófise.
Sua atividade é controlada, principalmente, pelo diencéfalo.
A hipófise produz diversos hormônios que atuam no funcionamento de outras
glândulas, como
a
tireóide,
gônadas
e
as
as
supra-renais.
Dentre
os
hormônios
produzidos pela
hipófise temos:
Hormônios
Gonadotrópico
s: atuam sobre
as gônadas, na
produção
de
gametas e de hormônios sexuais.
Hormônio Prolactina: estimula a
secreção de leite das mães. Esse
hormônio começa a ser produzido
logo após o parto, e sua produção continua devido aos estímulos nervosos
provenientes de sucção do bebê.
Hormônio Ocitocina: age na musculatura lisa da parede do útero durante o parto,
facilitando, assim, a expulsão do feto e da placenta. Durante a amamentação
estimula a eliminação do leite das mamas.
Somatotropina ou hormônio do crescimento cuja função primordial baseia-se em
promover o crescimento de ossos e músculos. A falta desse hormônio pode
ocasionar nanismo, e o excesso pode causar gigantismo.
Hormônio
antidiurético
ou
vasopressina:
reduz a eliminação
de água pela urina,
constituindo, assim,
um
mecanismo
importante
para
o
equilíbrio hídrico do
organismo.
Bao Xishun, de 2,36 metros de
altura - o homem mais alto do
-mundo - saúda a He Pingping,
de 19 anos e 73 centímetros
de altura, em Baotou, China.
Segundo o livro dos Recordes
Guinness 2007
Hormônio Tireotrópico ou Tireotropina: atua
sobre
o
funcionamento
da
tireóide.
Torna-se
necessária uma breve explanação sobre a glândula
tireóide. A tireóide está situada na porção anterior do
pescoço e tem sua atividade regulada pelo hormônio
adenohipofisário tireotropina. Sob influência da
adenohipófise, a tireóide produz o hormônio tiroxina
e triodotironina, que controlam a atividade celular,
influenciando, assim, na quantidade de energia
produzida no organismo e, consequentemente, no
comportamento das pessoas. Por esse motivo, a
tireóide também é conhecida por glândula do
temperamento.
A hiperfunção da tireóide pode causar o hipertireoidismo, no qual o indivíduo
fica mais agitado, nervoso, tenso, com batimentos cardíacos acelerados e com mais
apetite. Quando há pouca atividade da tireóidea, ocorre o hipotireoidismo, ficando o
individuo mais calmo, com reações mais lentas.
Na infância, se não houver tratamento adequado, o hipotireoidismo pode
causar um quadro chamado cretinismo. Essa doença é caracterizada por um
crescimento anormal da tireóide (bócio), retardamento mental, obesidade, alterações
no comportamento e desenvolvido anormal dos órgãos sexuais.
Hormônio corticotropina ou adrenocorticotrópico:
Estes
hormônios
são
produzidos
pelas
células
corticotropos
da
Adenohipófise, os quais atuam sobre o córtex supra renal, controlando a secreção
dos hormônios corticorteróides.
.
Supra-renais
As glândulas supra-renais são duas, cada uma localizada logo acima de um rim.
Nessas glândulas, é possível distinguir duas partes: o córtex e a medula.
Os
pelo
hormônios
córtex,
produzidos
os corticosteróides,
controlam o metabolismo do sódio e
do potássio e o aproveitamento dos
carboidratos,
minerais
proteínas
pelo
e
sais
organismo,
entre
outras funções.
A medula produz adrenalina
e
noradrelina. Esses hormônios
influenciam,
por
exemplo,
nos
batimentos cardíacos e na pressão
arterial. A raiva, o medo, um susto,
são alguns fatores que podem provocar aumento da secreção de adrenalina,
causando contração dos vasos sanguíneos,
palidez e taquicardia.
PARATIREÓIDES
As glândulas paratireóides são quatro
pequenas glândulas, localizadas duas em
cada
lado
da
glândula
tireóide.
As
paratireóides secretam o paratormônio, uma
proteína que controla os níveis de cálcio no sangue.
Pâncreas
O pâncreas é uma glândula de secreção mista, que produz:
- o suco pancreático, que é conduzido até o duodeno, atuando na digestão dos
alimentos;
- e os hormônios insulina e glucagon, liberados diretamente na corrente
sanguínea.
A insulina diminui o nível de glicose no sangue, ao passo que o glucagon
aumenta. A falta de insulina ou seu mau aproveitamento pelo organismo resultam
num aumento de taxa de glicose no sangue, quadro característico da doença
diabetes melito.
Ovários
Os hormônios produzidos pelos ovários são a progesterona e os
estrógenos. A progesterona é um hormônio que controla o desenvolvimento do
útero, preparando-o para receber o embrião, caso tenha ocorrido fecundação.
Ocorrendo fecundação, a progesterona é secretada durante todo o período da
gravidez.
Os estrógenos são um grupo de hormônios que atuam no desenvolvimento
dos órgãos sexuais e no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários,
como as mamas, por exemplo.
Testículos
Nos testículos há a produção de testosterona, o hormônio responsável pelo
desenvolvimento dos órgãos sexuais masculinos e pelos caracteres sexuais
secundários, como o aumento de pelos na face e a mudança na voz.
ESTRATÉGIAS
Apresentar os vídeos e, com base no texto acima, discutir com os alunos as
seguintes questoes: o que compõem o sistema endócrino? O que são glândulas? O
que são hormônios e para que servem? Qual a sua importância para o corpo?
Glândulas e hormônios parte 1 disponível em http://youtu.be/9bulb2AyYo4
Glândulas e hormônios parte 2 disponível em http://youtu.be/ONR5fELY6Kc
Estes vídeos apresentam imagens e concepções sobre os hormônios, tipos e
funções, bem como a importância dos mesmos no controle do rítmo da vida
humana.
1. Com base no vídeo parte 1
a) Quais são as funções dos hormônios no nosso corpo?
b) Por que essas substâncias químicas são tão importantes para o organismo?
c) Por que o relógio biológico é citado no vídeo parte 1? O que é “relógio
biológico”?
d) Qual a importância do pâncreas no sistema hormonal?
e) Qual a função da glândula pineal?
2. Com base no vídeo parte 2
a) Explique por que a glicose é uma fonte de energia?
b) Qual a função do hormônio de crescimento no organismo humano e em qual
glândula é produzido?
3.Acessar a página http://www.terra.com.br/istoegente/314/saude/index.htm, ler o
texto “hormônio de crescimento para rejuvenescer faz mal5” e produzir um texto
sobre o tema.
De acordo com Accursio (2005)
A confusão começou porque se descobriu que algum paciente com
deficiência do hormônio tem um envelhecimento mais rápido e acentuado.
Esses realmente se beneficiam com sua reposição, feita por meio de
injeção subcutânea dosadas. Mas os sinais e sintomas que aparecem pela
falta parcial ou total de hormônio de crescimento, chamados de
somatopausa ou somatotrofico – de somatos (corpo) e trofico (aquele que
nutre) –, são os mesmo do envelhecimento. Diminuição da qualidade de
vida, depressão a ansiedade, declínio da vitalidade física e psicológica,
instabilidade emocional, aumento da gordura corporal e diminuição da
massa óssea, da massa muscular e da espessura da pele acometem não
5
Texto produzido 22/08/2005,por Wilmar Accursio, é endocrinologista e nutrologista formado pela
Escola Paulista de Medicina (Universidade Federal de São Paulo). Dirige o Centro de Estudos de
Pós-Graduação da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e preside a Sociedade Brasileira de
Antienvelhecimento (SOBRAE).
só os que têm como também os que não têm a deficiência do hormônio de
crescimento.
SISTEMA NEUROENDÓCRINO
Objetivo
Proporcionar ao educando o conhecimento integrado dos sistemas nervoso e
endócrino;
RELAÇÕES ENTRE SISTEMA NERVOSO, SISTEMA ENDÓCRINO E DOENÇAS
PSICOSSOMÁTICAS.
Frequentemente o sistema nervoso interage com o endócrino, formando
mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao
endócrino a informação sobre o meio externo, ao passo que o sistema endócrino
regula a resposta interna do organismo a esta informação.
Uma situação que exemplifica a interação é o estabelecimento da puberdade.
No início da puberdade o hipotálamo – região do cérebro que regula uma série de
funções orgânicas – aumenta a produção do hormônio de liberação das
gonadotropinas (GnRH). Esse hormônio (GnRH) induz a hipófise – uma importante
glândula situada na base do cérebro – à liberação de dois outros hormônios, LH
(hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante), desencadeando o
crescimento dos folículos e a síntese de estrogênio e progesterona (nos ovários) e a
maturação dos espermatozóides e a síntese de testosterona (nos testículos),
marcando o início da fase adulta.
Além disso, estudos revelam que o bullying é capaz de alterar a química do
cérebro e conduzir a mudanças no comportamento social. A descoberta é de
pesquisadores da Universidade Rockefeller, nos Estados Unidos. O abuso modifica
a química cerebral, principalmente em regiões fundamentais para o processamento
das emoções. De acordo com as teorias de Fante e Pedra (208) qualquer tipo de
estresse leva a mudanças de comportamento e promove a liberação de uma série
de “substâncias químicas”. No caso do bullying tende a ser mais grave, porque o
estresse pode se prolongar, tornando-se crônico.
O sistema nervoso central possui uma camada externa, responsável pela
percepção e resposta aos estímulos. Ou seja, reconhece estímulos e transmite-os
para as várias áreas específicas internas do SNC6, em uma região chamada sistema
límbico. Uma dessas áreas é o hipotálamo, que integra os estímulos e responde a
eles através da glândula hipófise.
A hipófise é uma glândula mestra e está situada na base do cérebro e dentro
do crânio, bem protegida. É ela que libera hormônios que coordenam e controlam,
praticamente, todas as funções.
É através de hormônios e de terminações nervosas que o SNC comanda e
interage com nossas funções somáticas e também emocionais e vice versa.
Uma das glândulas hormonais comandadas pela hipófise são as supra renais,
localizadas sobre os rins. São elas que liberam hormônios envolvidos na fração
luta/fuga. Quando recebemos estímulos ameaçadores, nosso córtex sinaliza uma
situação de perigo/risco. Diante disso há uma reação. Essas glândulas têm a função
de preservação física, enfrentando a ameaça ou fugindo.
É o nosso sistema neuroendócrino que atua fazendo com que nossas
glândulas endócrinas trabalhem rapidamente, liberando hormônios para que haja a
reação e uma preparação para a luta ou fuga.
Sendo o bullying o que diz Fante (2005)
começa frequentemente pela recusa de aceitação de uma diferença, seja
ela qual for, mas sempre notória e abrangente, envolvendo religião, raça,
estrutura física, peso, cor dos cabelos, deficiências visuais, auditivas e
vocais; ou é uma diferença de ordem psicológica, social, sexual e física, ou
está relacionada a aspectos de força, coragem e habilidades esportivas e
intelectuais (p. 62-63).
Quando a vítima de bullying se encontra diante de qualquer uma destas
situações, o córtex envia uma substância química que vai para o hipotálamo, o qual
estimulará as supra-renais para que liberem as catecolaminas (adrenalina e
noradrenalina). Estas substâncias
fazem com que o coração acelere seus
batimentos, os vasos sanguíneos se contraiam, os brônquios dilatem, a respiração
aumente e a musculatura contraia, entre outros efeitos.
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SNC - sistema nervos central
Após uma situação de estresse, os níveis de catecolaminas vão baixando
devagar e a vítima começa a perder o controle da musculatura e a tremer, podendo
ter crise de choro, desmaiar, sofrer um AVC7, ou um enfarto agudo do miocárdio.
Após certo tempo seu corpo vai doer como se tivesse sido atropelado.
A liberação das catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) se dá por um
processo pelo qual cargas físicas, emocionais e/ou psíquicas são traduzidas na
forma de sinais e sintomas físicos com ou sem causa orgânica específica. Indivíduos
expostos e submetidos ao bullying manifestam, inicialmente, sentimentos de
ansiedade e de medo que são causados pela agressão imposta e liberação das
catecolaminas. Elas também atuam nos SNC cardiocirculatório, imunológico,
dermatológico e respiratório.
À medida que essa exposição se torna-se repetida (característica do bullying)
esses indivíduos podem desenvolver uma gama de sinais e sintomas de alterações
cardiocirculatórios e respiratórios, entre outros, e emocionais que podem levar à
síndrome do pânico.
Portanto, a ansiedade presente nos indivíduos atingidos pelo bullying não é
só emocional. Esses indivíduos submetidos a situações de estresse repetitivo, à
exposição contínua à violência podem desenvolver manifestações emocionais como:
ansiedade, depressão, angústia, baixa auto-estima, altos níveis de estresse, evasão
escola,r atitudes de autoflagelação e até suicídio.
ESTRATÉGIA
Para trabalhar estas situações sobre Bullying, de uma maneira mais prática,
será usado o filme: Bang! Bang! Você Morreu! Uma história inspirada em fatos
reais. Um filme com cunho educativo, lançado em 2002.
Ficha técnica:
Titulo original
Bang bang You’re Dead
Ano
2002
Tempo
93 minutos
País
Canadá, EUA
7
Acidente vascular cerebal.
Gênero
Drama
Produtor
Every Guy Productions
Sinopse8:
O filme aborda, de uma maneira simples, como o preconceito – pré-conceito –
pode ser fatal nas ações de qualquer pessoa,
principalmente, de um estudante. A taxação de
“burro”, “feio”, “chato” ou englobando o famoso
“Bullying” pode justamente leva-lo a cometer ou a
ser aquilo que já se pensa sobre ele. Julgar é o
primeiro passo para ver a ação se concretizar.
No filme, a figura de Trevor Adams, situado
na parte central da arte da capa ao lado, é dado
como maluco, psicótico, problemático, mau filho,
mau aluno, má pessoa. Embora fosse esse o
destino do garoto, traçado pelas pessoas à sua
volta, inclusive seus pais, o jovem, com a ajuda de uma câmera caseira consegue
mostrar que nada do que as pessoas pensam diz respeito somente sobre a ele. O
verdadeiro culpado nem sempre é o principal acusado. Conhecer os fatos, ir a fundo
dos acontecimentos pode fazer o autor ser inocentado de um disparo a tiro. Bang!
Bang! Você morreu! É um excelente título sobre discriminação, preconceito e que
mostra claramente do que um jovem é capaz quando o que se espera dele invade
os preceitos morais de um determinado grupo ou de toda uma sociedade.
1. Conteúdo estruturante:
Bullying
2. Conteúdos Básicos:
Bullying: características, causas e consequências
4. Objetivo/ expectativa de aprendizagem:
1. Entender o bullying nas concepções teóricas;
8
http://guiadavideolocadora.wordpres
2. Identificar as formas de bullying mais comuns na escola, e as conseqüências
destes atos no processo educativo;
3. Conhecer os principais problemas de saúde gerados pelo bullying;
BULLYING: CARACTERÍSTICAS, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS 9
Introdução
De todos os temas relativos aos problemas comportamentais de crianças e
adolescentes na sala de aula, aquele que sempre desperta o maior interesse e
preocupação de educadores é o bullying. Essa palavra inglesa evoca os mais
diversos sentimentos, pois a dor provocada nas vítimas se transforma em cicatrizes
pelo resto da vida.
Para compreender a dimensão do problema, uma pesquisa realizada no
Brasil em 2008, pela International Plan Brasil, uma organização não governamental
de proteção à infância, entrevistou cerca de 12 mil estudantes de escolas brasileiras
e constatou que 70% dos alunos pesquisados afirmaram ter sido vítima da violência
escolar. 84% desses alunos apontaram suas escolas como violentas. Esses dados
reforçam a idéia de que alguma coisa deve ser feita para modificar essa triste
realidade.
Uma questão que deve ser enfatizada é o caráter global que o Bullying
representa, atingindo escolas de todas as esferas sociais, localizadas em grandes
metrópoles e centros urbanos ou em pequenas e remotas comunidades de vila de
zona rural. Essa forma de agressão, o bullying, está presente em escolas pequenas,
com poucos alunos, e em grandes instituições de ensino tradicionais e de disciplina
rígida, ou de ensino liberal, aplicadores de diferentes métodos pedagógicos, de
orientação religiosa ou não. Todas, sem exceção, convivem e enfrentam essa
realidade.
Este texto têm como finalidade a identificação de possíveis vítimas dessa
calamitosa epidemia de violência que agride, maltrata e assusta filhos e alunos.
9
Texto reorganizado a partir do livro, TEIXEIRA, Gustavo. Manual Antibullying: para alunos, pais e
professores. Rio de janeiro: BestSeller, 2011.
O QUE É O BULLYING?
O bullying pode ser definido como comportamento agressivo entre
estudantes. São atos de agressão física, verbal, moral ou psicológica que ocorrem
de modo repetitivo, sem motivação evidente, praticados por um, ou vários
estudantes contra outro indivíduo em uma relação desigual de poder, normalmente,
dentro da escola.
ONDE OCORRE?
O bullying ocorre, principalmente, na sala de aula e no horário do recreio.
O QUE SIGNIFICA?
A palavra bullying é um termo inglês e deriva do verbo to bully, que significa
ameaçar, intimidar e dominar. Não existe uma tradução exata, mas a expressão
resume o conjunto de comportamentos agressivos que preocupa pais e professores.
O BULLYING ESTA RELACIONADO A QUÊ?
Todos precisam entender que o bullying está relacionado com poder. Quando
identificamos, por exemplo, dois estudantes brigando e não existe um desequilíbrio
de forças, isto é, ambos são munidos de capacidades físicas e psicológicas
semelhantes e não há uma simetria nessas relações de poder, não estamos lidando
com o bullying.
Então, o comportamento bullying sempre segue um padrão: uma relação
desigual de poder em que um ou mais alunos tentam subjugar e dominar outros
jovens. O estudante alvo de bullying pode ser exposto a diferentes formas de
agressão, entretanto, não é capaz de se defender. Esse desequilíbrio de poder
determina a repetição e a manutenção do comportamento agressivo de estudantes
que tentam, a todo custo, dominar e humilhar um companheiro.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO BULLYING?
Um levantamento realizado no Brasil pela ABRAPIA10 em 2002, envolvendo
quase 6 mil alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, de 11 escolas do
município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% dos estudantes admitiram ter algum
10
Associação Brasileira Multidisciplinar de Proteção a Infância e Adolescência
envolvimento com o comportamento bullying, sendo 16,9% como vitimas, 12,7%
agressores, e 10,9% afirmaram ser vítimas e também agressores.
Pode-se afirmar que o problema está mais perto de nós do que qualquer um
possa imaginar. De uma forma geral, pode-se dizer que, aproximadamente, um em
cada três alunos está diretamente envolvido nesse problema, como alvo ou autor de
bullying. São crianças e adolescentes, em idade escolar, vivenciando ativamente o
comportamento doentio que machuca e violenta toda uma geração de estudantes,
dia após dia.
Os estudos também identificam os locais onde esses atos agressivos mais
ocorrem. O grande palco dessa tragédia é a própria sala de aula, seguindo pelo
pátio do recreio escolar, além das imediações da escola, e durante o período de
saída e chegada de alunos.
Basicamente, os sintomas do bullying podem ser divididos em 4 categorias:
física, verbal, moral ou psicológica e sexual.
1. Os sintomas da agressão física estão relacionados com atos violentos como
bater, chutar, empurrar, derrubar, ferir e perseguir.
2. Os sintomas verbais são xingamentos, ameaças, intimidações e gritos.
3. A violência moral ou psicológica está relacionada com outros atos violentos
que agridem a alma da pessoa. Nesse caso, a auto-estima do agredido é
devastada por ações que virão a humilhar, desqualificar, amedrontar e
aterrorizar o estudante com apelidos ofensas descriminações, intimidações,
gozações e exclusão social.
4. A categoria da agressão se refere às intimidações de caráter sexual,
caracterizado por insinuações, assédios e tentativas de abusar e de violentar
a vítima. Nesse tipo de bullying, os alvos são as meninas, pré-adolescentes e
adolescentes que, na maioria das vezes, convivem com esse tipo de violência
também em outros ambientes sociais.
Pode-se também caracterizar o bullying- pela forma como as agressões são
dirigidas às vítimas – em duas categorias: o bullying direto e o bullying indireto.
1. No bullying direto presenciam-se ataques deliberados. O agressor ataca a sua
vítima de forma verbal, com xingamentos, ameaças e intimidações, ou
fisicamente, com chutes, socos e empurrões. São os atos mais facilmente
identificados e praticados, principalmente, pelos meninos.
2. No bullying indireto presenciamos atos velados, escondidos, em que o
agressor ataca a sua vítima de forma subliminar. Normalmente, este assédio
é executado por difamação, isolamento e exclusão social, por exemplo.
Essas características são marcantes na hora em que descrevemos os perfis
masculinos e femininos dos agressores. Nos meninos, identificam-se os atos mais
agressivos e hostis, prevalecendo a força física e ações mais diretas e violentas. Já,
as meninas tendem a ser mais diretas nas agressões, praticando, principalmente,
atos de exclusão, inventando histórias difamatórias, criando intrigas, espalhando
fofocas, por exemplo. Talvez pela presença de comportamentos mais disfarçados e,
muitas vezes, escondidos, o bullying, entre as meninas, pode ser ainda mais difícil
de identificar e tratar.
AGRESSORES OU BULLIES
Os autores de bullying, também chamados de bullies ou agressores,
apresentam características peculiares de comportamento, como uma agressividade
e impulsividade mais exacerbada do que a maioria dos outros estudantes e um
desejo por dominar, humilhar e subjugar os demais. Eles são fisicamente mais fortes
e suas posturas de confronto e desafio podem ser também identificadas contra pais,
professores e outros adultos.
Os bullies se julgam superiores, diferentemente do que acredita o senso
comum. Não possuem baixa auto-estima, normalmente são muito autoconfiantes e
podem ser considerados populares por muitos estudantes. São também mais hábeis
socialmente, isto é, mais comunicativos, mais falantes e mais extrovertidos,
principalmente, quando o comportamento bullying se desenvolve nos últimos anos
do ensino fundamental e durante o ensino médio. Dessa forma, possuem um poder
maior de liderança e são mais aptos para realizar a manipulação de alguns colegas
contra outros, por exemplo.
Os agressores mantêm seu status social à custa da violência e da opressão
de suas vítimas e se sentem mais poderosos cada vez que agridem e maltratam
outros estudantes. Como a covardia é outra marca dos bullies, não costumam agir
sozinhos, são seguidos por dois ou mais alunos que reforçam a noção de grupo,
utilizando-se disso para impor mais medo e inseguranças aos alvos da violência.
Outra característica fundamental e que ajuda na manutenção desse
problema, é que os bullies acreditam que nunca serão punidos por seus atos, e uma
vez que esses agressores acreditam que, por pior que sejam suas atitudes, jamais
ocorrerá uma punição escolar. Assim eles perpetuam nas agressões e humilhações.
Existe um desejo pelo domínio dos outros alunos, uma necessidade de poder
e afirmação através da violência física, verbal ou moral. Em alguns casos o bully, ou
agressor, utiliza-se de sua força e poder para extorquir dinheiro, roubar o lanche ou
conseguir as respostas dos deveres de casa, por exemplo.
A somatória das características do bully facilmente identifica um perfil
opositivo e desafiador característico de dois transtornos comportamentais da
infância e adolescência, nos quais podem estar presentes: o transtorno desafiador
opositivo e o transtorno de conduta.
VÍTIMA OU ALVO
As vítimas ou alvos são aqueles estudantes que recebem as agressões dos
bullies. A incapacidade de se defender das agressões e a negação em solicitar
ajuda por medo dos agressores, ou por acreditar na impunidade, ajudam na
manutenção do problema.
Normalmente são crianças tímidas, retraídas, introspectivas, fisicamente mais
fracas, menores e mais jovens que os agressores. Esses alunos possuem poucos
amigos, parecem solitários e passam a maior parte do tempo sozinha e isolada no
recreio escolar. Outra característica comumente observada é que eles apresentam
um rendimento acadêmico ruim e não se dão bem nos esportes. Esse é um padrão
que costumamos encontrar, na maioria das vezes, entretanto, vale à pena enfatizar
que nem sempre os alvos de bullying apresentam essas características.
De uma forma geral, pode se afirmar que o bully está à procura de algo
diferente na vítima, uma possível vulnerabilidade que sirva de motivo para agredi-la.
Portanto, alunos novos na escola, vindos de outras localidades e de diferentes
religiões também são comumente vítimas de bullying.
A vítima pode responder ao agressor através do choro, no caso das crianças
pequenas, ou adotando uma postura passiva e permissiva, no caso de muitos
adolescentes. De uma forma geral, esse comportamento passivo pode ser encarado
como um sinal aos autores de bullying de que esses estudantes serão “alvos fáceis”
e que não serão retaliados caso os ataquem.
Seguindo esse pensamento, podemos concluir também que a maneira como
a vítima reage às agressões poderá determinar se o assédio continuará ou cessará.
VÍTIMAS: PURA E PROVOCADORA
Dois tipos de vítimas também podem ser identificados: a vítima pura e a
vítima provocadora. Na primeira, o estudante não faz nada para se tornar o alvo. Ele
é escolhido pelo bully. Chama a atenção dos agressores por atributos físicos ou pela
linguagem corporal, isto é, o agressor consegue identificar sinais que mostram uma
criança ou adolescente mais ansioso e com baixa autoestima, geralmente. Dessa
forma, o agressor escolhe sua vítima, alguém que dificilmente revidará a sua
hostilidade. Essa pode também ser portadora de um problema físico, mental ou de
aprendizagem.
A segunda, é aquele estudante que, deliberadamente, provoca e irrita os
colegas de sala de aula, despertando o desejo de ataque dos bullies. Apesar da
postura mais submissa da maioria dos alvos do bullying, esses alunos considerados
vítimas provocadoras, são estudantes que têm um perfil mais ansioso e explosivo.
Eles apresentam uma reação agressiva diante dos assédios de seus agressores e a
irritabilidade é encarada como um convite a esses agressores para continuar com o
bullying.
TESTEMUNHAS
As testemunhas são os alunos que não se enquadram nem entre os autores,
nem entre os alvos do bullying, entretanto, convivem diariamente com o medo de se
tornarem as próximas vítimas das agressões. Uma vez que os índices estimados de
agressores e vítimas de bullying giram em torno de trinta por cento dos estudantes,
podemos concluir que as testemunhas representam a grande maioria de alunos que
convivem como espectadores de toda essa violência na escola.
Geralmente, esses alunos demonstram muita ansiedade, preocupações e
angústia, e podem se sentir com vergonha de fazer perguntas e esclarecer suas
dúvidas com os professores por medo de serem alvos do bullying. Até mesmo a
participação em eventos sociais escolares como festas, reuniões e jogos esportivos
pode ser comprometida. Para esses alunos, a escola também deixa de ser um
ambiente seguro e acolhedor, como deveria ser, e eles passam a enxergá-la como
um local hostil, perigoso, violento e inseguro. Em alguns casos, quadros de fobia
escolar são desencadeados e esses alunos podem demonstrar sintomas de grande
ansiedade e medo no momento de ir à escola.
As testemunhas de bullying apresentam muita dificuldade de se posicionar e
de defender um colega de sala de aula que seja alvo das agressões. Esse silêncio
ajuda os bullies na manutenção de comportamentos hostis contra as vítimas. Na
mente dos agressores, o comportamento passivo das testemunhas é encarado
como legitimação às agressões, pois nada fazem para impedi-las, enquanto para as
vítimas essa passividade é entendida como: “Ninguém me ajuda, estão todos contra
mim.”
CYBERBULLYING
Nos últimos anos, a facilidade com que os jovens se comunicam pela rede
mundial de computadores tem ajudado na popularização de um novo fenômeno: o
cyberbullying. Trata-se da versão multimídia da violência escolar, que cresce a cada
dia, como uma epidemia, acompanhando o interesse de crianças e adolescentes
pelo mundo virtual. Pode ser considerada uma das formas potencialmente mais
perigosas e traiçoeiras de violência na escola.
Esses atos de bullying realizados através da internet têm ainda um caráter
mais perverso, covarde e que torna o cyberbullying uma ferramenta muito poderosa
para aterrorizar outros estudantes. Trata-se da possibilidade de realização das
agressões de forma anônima e indireta. Ela permite que seus autores se escondam
atrás de identidades falsas ou através de mecanismos que os mantenham no
anonimato. Dessa maneira, os alvos podem ser repetidamente agredidos e
humilhados e, descobrir quem os agride pode ser algo muito difícil.
Além disso, o anonimato das agressões abre o leque de possíveis autores de
bullying, pois permite que um número maior de crianças e adolescentes se tornem
agressores. Jovens que não conseguiriam realizar tais atos cara a cara, enfrentando
deliberadamente seus alvos, conseguem agredir e ofender escondidos, atrás de um
computador conectado à internet e mascarados por uma identidade virtual falsa. Por
esse motivo, o cyberbullying tem se popularizado muito no sexo feminino, visto a
possibilidade de ataques indiretos e da ausência da necessidade de encarar as
vítimas pessoalmente.
As consequências aos alvos do cyberbullying são devastadoras, pois
rumores, boatos e todo o tipo de agressão enviada pela internet através de textos,
fotos e vídeos são capazes de alcançar um grande número de pessoas em questão
de segundos.
TIPOS DE CYBERBULLYING
Bullying direto:
uma das formas mais comuns de cyberbullying é a agressão
direta. O autor envia ameaças e xingamentos em salas de bate-papo, por e-mails,
pelo aparelho de celular ou por meio de textos deixados no mural da página pessoal
de relacionamento da vítima, os famosos recados do Orkut e do Facebook.
Criação de websites: Alguns provedores de internet até disponibilizam áreas livres
na internet para a criação e hospedagem de páginas virtuais. Dessa forma, tais
páginas podem ser criadas e confeccionadas com a intenção de agredir, ofender,
humilhar e difamar algum aluno.
Impersonalização: ocorre quando uma pessoa se faz passar por outra no mundo
virtual, seja através da invasão de contas de e-mail ou de perfis nos sites de
relacionamento como Facebook ou Orkut. O cyberbullying enviará ofensas a
terceiros, utilizando o nome da vítima, como suposta autora das mensagens.
Fórum de discussões: blogs, sites de relacionamento e páginas na internet podem
ser utilizados para fórum de discussões sobre os mais diversos assuntos. Nesse
caso, são verdadeiros grupos de fofocas e difamação, em que um grupo de
estudantes denigre a imagem da vítima
Postagens de vídeos e fotos: nessa modalidade de cyberbullying, vídeos e fotos
registrados através de máquinas fotográficas, câmeras filmadoras ou mesmo
celulares são vinculados através de e-mails ou de contas em sites que
disponibilizam, gratuitamente, as postagens de vídeos como o Youtube.
As imagens das vítimas podem ser distribuídas pelo mundo virtual com uma
facilidade e velocidade incrível, podendo, inclusive, ser distorcidas e modificadas
para agredir ainda mais seus alvos. Recursos de edição de imagens, adição de
áudio e de texto são usualmente utilizados pelos autores de cyberbullying.
Outro tipo comum de postagens de vídeo é a gravação de ataques físicos
contra os alvos de bullying. Normalmente são gravados através de celulares e
postados na internet.
Na verdade, todas as questões e os problemas relacionados ao cyberbullying
são responsabilidade de toda a sociedade. A internet é apenas um meio de
veiculação de informação utilizada para agredir o aluno, sendo este ridicularizado,
humilhado, maltratado e exposto também no ambiente escolar. Dessa forma, não
existem barreiras territoriais, o cyberbullying agride, maltrata e expõe suas vítimas
na escola, no clube, na festa e em qualquer outro ambiente.
QUAIS SÃO AS CAUSAS?
Existe um consenso de que métodos parentais de criação, isto é, a forma
como os pais educam seus filhos, podem ser responsáveis pelo desencadeamento
de atitudes violentas na escola.
Trata-se de um modelo de aprendizagem por espelhamento. Se a criança
convive com pais pouco afetuosos e que demonstram um padrão de comportamento
que preza a violência e a agressividade como estratégias de resolução de
problemas, ela assumirá esse comportamento aprendido com os pais. Soma-se a
esse padrão parental agressivo, a falta de afeto e carinho, a ausência de diálogo e a
aplicação de punições físicas contra o filho ou filha. Estudos revelam que a máxima
“violência gera violência” é, verdadeiramente, um fator para o desenvolvimento do
bullying, e a criança tomará esses comportamentos como corretos e os levará para o
ambiente escolar.
Outro padrão familiar que colabora para o desenvolvimento de atitudes
agressivas na infância é a falta de limite e a permissividade dos pais quanto aos
comportamentos hostis dos filhos em relação a irmãos, amigos e colegas da escola.
A dificuldade que muitos pais enfrentam a imposição de regras e de disciplina pode
propiciar o surgimento de verdadeiros “reizinhos da casa”. Crianças opositivas,
desafiadoras
e
desobedientes
que
podem,
precocemente,
desenvolver
comportamentos agressivos na escola, tornando-se bullies.
O temperamento e a personalidade da criança também representam fatores
colaboradores ao surgimento do comportamento bullying na escola. Isso significa
que muitas características e traços emocionais são definidos geneticamente e
algumas crianças são, naturalmente, mais impulsivas, agressivas e hostis. Essas
crianças apresentam maiores chances de desenvolver o comportamento bullying na
escola, enquanto as crianças mais calmas e menos impulsivas terão menos chances
de se tornarem bullies.
QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS?
As consequências para os alunos vítimas de bullying são devastadoras.
Esses estudantes experimentam um grande sofrimento psíquico que pode interferir
intensamente no desenvolvimento social, emocional e em sua performance escolar.
Os estudos científicos evidenciam que, devido a serie de violência sofrida
repetidamente por esses alunos, os prejuízos, a longo prazo, podem ser
irreparáveis. Normalmente, encontramos crianças e adolescentes com níveis de
estresse altíssimos, com mais chances de apresentar prejuízos acadêmicos graves.
E isso provoca, muitas vezes, a reprovação escolar, alem do desinteresse pelos
estudos, mudanças sucessivas de escolas, na tentativa de fugir das agressões e até
o abandono dos estudos. Isso mesmo, os jovens estão deixando de estudar,
perdendo oportunidades de um futuro melhor, porque não se sentem seguros dentro
da sala de aula.
Crianças e adolescentes alvos de bullying podem apresentar insônia, baixa
autoestima, depressão e podem também desenvolver transtornos como a fobia
escolar, um medo exagerado de freqüentar a escola que pode prejudicar os estudos.
Outra grave consequência do bullying é a prevalência de índices elevados de
pensamentos de morte e ideação suicida. Nesses jovens, o risco aumentado de
tentativas de suicídio existe, principalmente, quando há um quadro depressivo
instalado e quando os níveis de estresse são muito elevados.
Com relação ao agressor, as consequências são devastadoras também.
Identificamos que esses estudantes apresentam mais chances de fazer uso abusivo
de álcool e drogas, maior envolvimento em brigas e com o crime, podem andar
armados, apresentar problemas com a justiça e atitudes delinquentes, como furtos,
agressões, destruição de patrimônio público, ou outros atos ilegais.
Outro dado importante é que o padrão agressivo de comportamento
demonstrado no colégio tende a se repetir na faculdade, no ambiente de trabalho e
na vida adulta de uma forma geral. Os filhos de pais agressivos, violentos e autores
de bullying apresentam mais chances de sofrer abuso físico e psicológico por seus
pais e de desenvolver também o comportamento bullying no futuro.
SINAIS DE ALERTA: COMO IDENTIFICAR SE UM ALUNO ESTÁ SENDO ALVO
DE BULLYING?
Saber identificar crianças e adolescentes vítimas de bullying ou sob risco de
se tornarem alvos dessa violência é muito importante para um trabalho preventivo e
de intervenção na escola.
Se um filho ou aluno apresenta algumas dessas características, isso não
significa que ele esteja envolvido com o bullying, entretanto demonstra um perfil
comportamental que merece cuidado. Portanto, as pistas a serem consideradas são:

Conquista poucos amigos

Passa o tempo do recreio escolar sozinho.

Não possui um “melhor amigo”.

Tem medo de ir à escola.

Evita atividades escolares como grupos de estudo, passeios ou atividades
esportivas.

É xingado, ridicularizado ou recebe apelidos pejorativos dos colegas de sala.

É intimidado, humilhado ou ameaçado por colegas de sala.

Apresentam machucados, arranhões, roupas rasgadas, manchadas de giz ou
riscadas de caneta, constantemente e sem uma explicação lógica para tal.

É agredido fisicamente, entretanto não é capaz de se defender.

Está envolvido em brigas, levando sempre a pior.

É excluído das brincadeiras ou dos esportes.

Normalmente é o último atleta a ser escolhido nos times da educação física.

Apresenta uma queda no rendimento acadêmico.

Parece estar sempre infeliz, triste e desmotivado na escola.

Prefere a companhia de adultos no recreio.

Mostra-se inseguro ou ansioso em sala de aula.

Desinteressa-se pelos estudos.

Quer mudar de escola, sem apresentar um motivo plausível.

Apresenta queixas físicas, como dores de cabeça, enjoos e indisposição
antecedendo a ida à escola.

Escolhe caminhos diferentes para ir à escola, como se estivesse fugindo ou
evitando alguém.
Os
vídeos:
motivação
–
como
as
águias,
disponível
em
disponível
em
http://youtu.be/oTLB8rjwPeA,
E
o
vídeo
campanha
Diga
não
ao
bullying
http://youtu.be/c7sqjPDeQvQ
Nos Vídeos “como as águias” e “Diga não ao bullying”
sugerem-se algumas
práticas de convivência e relacionamento:

Rever conceitos, repensar formas de agir;

Perder o medo;

Eliminar vícios;

Tomar atitudes positivas

Renovação de comportamento;

Contribui para a formação de um ser melhor.
1. Conteúdo estruturante:
Bullying
2. Conteúdos Básicos:
A prevenção e os Aspectos bioculturais de gênero, identidade e auto-estima
3. Conteúdo específico:
1. Legislação
4. Objetivo/ expectativa de aprendizagem:
Interpretar as mudanças de comportamento na pré-adolescência e adolescência e a
importância das responsabilidades consigo próprio, com os demais seres e com o
ambiente.
Buscar na legislação os direitos dos oprimidos, os deveres dos responsáveis e as
consequências para os supostos opressores.
Aplicar estratégias didáticas enfocando valores humanos e prevenção do bullying no
ambiente escolar;
ASPECTOS LEGAIS, BIOCULTURAIS DE GÊNERO, IDENTIDADE E AUTOESTIMA E FORMAS DE PREVENÇÃO
Para compreender as questões bioculturais de gênero, buscou-se entender o
ser humano nas suas dimensões antropológica, neurológica e histórica, ou seja,
compreender a etiologia humana, entre outras áreas do conhecimento humano.
Compreender a cultura possibilita o diálogo entre a biologia, a cultura do indivíduo, a
aprendizagem inerente aos mesmos e, ainda, o desenvolvimento da corporeidade e
atitudes de convivência social.
A cultura é constituída de mitos, gestos, os quais são bioculturais e
expressam a vida individual e coletiva, ritmos, jogos simbólicos, que são meios de
comunicação, todos com suas significações, os quais obedecem a regras e normas
vigentes culturalmente. Mas isto não impede que estas culturas se comuniquem.
Esta comunicação entre as culturas permitem que o homem crie música, cinema,
dança, jogos, brincadeiras e que as mesmas não têm limites.
Diante deste contexto, um trabalho em conjunto da sociedade se faz
necessário, pois, o artigo 227 da Constituição Federal diz que
É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança, ao
adolescente ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária .
Como complementação a essa lei, o art. 129 do Código Penal diz que
“ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”, terá como pena, detenção de
três meses a um ano. Portanto é possível perceber que há leis que protegem os
indivíduos e leis que punem os infratores, de acordo com a legislação.
Nesse sentido, os profissionais de educação devem buscar apoio de outras
instituições para tentar resolver os casos de bullying que ocorrem na escola.Para
ajudar no enfrentamento dessa problemática, faz-se necessário a utilização de
normas e ações e um trabalho coletivo, com
envolvimento de todas as áreas:
psicologia, saúde, os assistentes sociais e até profissionais do ministério público,
policiais, Promotoria da vara da Infância e da Juventude, Conselho Tutelar, a família,
a igreja e a mídia como instituições educadoras também devem ser chamadas a
assumir suas responsabilidades.
Tognetta (2009) lembra que agir preventivamente na direção de coibir todo e
qualquer tipo de violência nas instituições de ensino é também agir no sentido de
garantir uma sociedade saudável, na qual o respeito é essencial nas relações,
fortalecendo os sujeitos em seu desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e moral,
educando dessa forma para relações mais justas, solidárias e respeitosas.
Freire (2005), coloca que “sem diálogo não há comunicação e sem esta não
há verdadeira educação” (p 96). O aprendizado pode ocorrer com maior facilidade
se o professor proporcionar momentos de reflexão através do diálogo e da
afetividade. Freire já dizia que “não há diálogo, porém, se não há um profundo amor
ao mundo e aos homens. Não é possível a pronúncia do mundo sem amor” (p 91).
Ou seja, para Freire (2005), o diálogo não é um produto histórico, é a própria
“historicização”, ele é, pois, o movimento constitutivo da consciência que se abrindo
para
a
infinitude,
incessantemente,
vence
busca
intencionalmente
reencontrar-se
além
as
de
fronteiras
si
da
mesmo.
finitude
e,
Expressar-se
expressando o mundo, implica o comunicar-se.
A educação afetiva e intelectual impulsiona o educador e o educando à
conquista
de
uma
sociedade
mais
solidária
e
propõe
uma
educação
problematizadora e dialógica buscando promover caminhos para que o próprio aluno
seja sujeito e construa sua autonomia. A escola deve estar aberta ao diálogo e,
dessa forma, buscar juntamente aos professores e alunos, o respeito mútuo e a
confiança.
Para que a construção do conhecimento ocorra de forma efetiva, é primordial
o papel do professor, a fim de que o mesmo, utilizando-se do conhecimento apoiado
no currículo, possa atender às necessidades educacionais do aluno.
O papel do professor é de fundamental importância para que exista um clima
de respeito e paz dentro da escola, fazendo com que os alunos entendam a
importância do respeito a todos, e do diálogo, ao invés da utilização de práticas
agressivas. Se na sala de aula os alunos não estiverem em harmonia com o
ambiente, o processo educativo dos alunos sofrerá consequências.
Fante (2005) concorda que:
[...] um relacionamento marcado pela falta de afetividade positiva e pelos
maus-tratos físicos ou verbais influenciará o indivíduo, determinando seu
desempenho social e sua capacidade de adaptação às normas de
convivência, bem como sua habilidade de integração social. Portanto, as
raízes do comportamento agressivo estão fincadas na infância, sendo o
modelo de identificação familiar o elemento fundamental para a sua
compreensão (p.173).
A questão está na organização do trabalho coletivo em sala de aula para se
realizar a construção do conhecimento procurando desenvolver no educando a
autonomia e racionalidade, bases para a formação de valores individuais. Lepre
(2009), propõe que seja trabalhada uma educação voltada para a moral, para formar
hábitos de convivência, que reforcem valores como a justiça, a solidariedade, a
cooperação ou cuidados para com os outros.
É importante, também, apresentar uma opção de tratamento definitivo através
de um programa antibullying, realmente eficiente e que possa ser colocado em
prática
dentro
de
qualquer
instituição
brasileira,
levando
em
conta
as
particularidades regionais.
METODOLOGIA
Sendo assim, deve-se aumentar o conhecimento, alertando, de um modo
geral, sobre o bullying e a violência escolar. Além disso, prevenir o surgimento de
novos casos de violência escolar e tratar os casos existentes.
É imprescindível buscar melhoria nas relações sociais entre os jovens,
utilizando-se de conceitos de ética e moral para ajudar no desenvolvimento de um
ambiente escolar saudável, seguro e acolhedor para todos. Isso tudo fornecerá a
promoção da aprendizagem e estimulará uma cultura pacifista na escola e na vida.
Para efetivamente combater o bullying. Este projeto de combate ao
comportamento agressivo entre estudantes deve ser incorporado ao dia a dia da
escola. Isso implica a implantação de atividades como:

Elaborar um material informativo sobre o comportamento bullying para ser
repassado, como livros, guias, folhetos e cartilhas.

Posteriormente, esses alunos vão até as salas de aulas de crianças mais novas e
oferecem palestras para ensiná-las sobre a violência escolar e orientá-las sobre as
estratégias de combate desse problema. Toda turma de colégio possui alunos
extremamente habilidosos. São líderes na sala, comunicativos, tiram boas notas e
possuem boa índole. Muitas vezes, os professores podem contar com uma ajuda
informal desses estudantes, solicitando que façam companhia e incluam aqueles
alunos deixados de lado no recreio ou que sejam vítimas de bullying. Essa atitude
aumenta as chances do aluno pouco habilidoso e com poucos amigos de ser
incluído e de fazer novas amizades. Em contrapartida, o bully se sentirá
constrangido de atacar um amigo do garoto popular da escola.

Na disciplina de história abordar conceitos éticos relativos aos problemas sociais do
dia a dia do aluno, pode ser uma forma de identificar situações problemáticas e
ajudar na busca por soluções práticas e duradouras.

Desenvolver a caixa de recados que funciona como um canal de comunicação entre
estudantes e educadores, na qual os alunos podem reportar incidentes, pedir ajuda
e denunciar atos de bullying, por exemplo. Essa caixa de recados pode ficar em
locais estratégicos da escola, como corredores e pátio escolar.

Organizar um conjunto de regras pelos próprios estudantes como o primeiro passo
na busca do equilíbrio e da paz na sala de aula. A partir daí, guiar os alunos ao
desenvolvimento da Constituição antibullying do 8º ano: são conceitos éticos e
morais que servem de modelo para a formação do caráter e de cidadãos
responsáveis e promotores da paz, do diálogo, da democracia e do respeito mútuo
 O bullying não será tolerado.
 Nós não vamos agredir outros estudantes.
 Vamos ajudas colegas vítimas de bullying.
 Vamos incluir qualquer aluno deixado de lado no recreio escolar.
 Contaremos a um adulto em casa e na escola caso presenciemos um ato de
bullying. Carta registrada e assinada por todos os alunos e pela professor
Além disso, produzir um grande cartaz e afixá-lo no mural de recado da sala.
 Ações caso o aluno quebre as regras: será julgado e punido pelos próprios
colegas e mediado pela professora. Casos graves seriam encaminhados à
direção da escola, enquanto que os casos mais simples poderiam ser
resolvidos dentro da própria sala de aula.
 Possíveis punições: uma conversa individual após o horário da aula ou
durante o recreio; perda de privilégios; perda de parte do recreio escolar;
trabalho comunitário na escola após o horário de aula; uma conversa com a
coordenadora pedagógica; uma conversa com o diretor; comunicar aos pais
do estudante sobre o problema ocorrido na escola; chamar os pais do
estudante para uma conversa particular com a direção.
 Os elogios são excelentes reforçadores de comportamentos positivos, quando
identificam situações em que as regras antibullying são respeitadas.
 Na disciplina de arte: criar uma minipeça de teatro em que os alunos
encenam um tema que está relacionado ao bullying: desrespeito, preconceito,
intolerância, agressividade e poder. Esse tema pode surgir de exemplos
concretos na sala de aula ou em outras situações.
 Na disciplina de Educação Física: sabe-se que esporte representa um grande
fator de inclusão entre todos os alunos. O papel do professor de Educação
Física será fundamental para isso. Durante atividades esportivas, crianças e
adolescentes terão a possibilidade de aprender sobre a importância do
trabalho em equipe e poderão desenvolver conceitos essenciais para a vida
adulta como disciplina, hierarquia, amizade, ética, respeito, motivação,
confiança e equilíbrio emocional.
 Organizar, na escola, uma equipe multidisciplinar com docentes, alunos e
pais, para a promoção de atividades informativas (legislação), de orientação e
prevenção ao bullying, a partir de um histórico de ocorrências, exigirem
sanções legais para os agressores. Devido às agressões também ocorrerem
no intervalo do recreio, será proposto aos alunos do 8º ano realizar jogos e
brincadeiras – o recreio interativo.
E ainda será feito um estudo sobre a Legislação: art. 227 da Constituição
Federal de 1988 e LEI Nº 13.632/2010 "Dispõe sobre a política "antibullying" nas
instituições
de
ensino
no
município
de
Curitiba".
Disponível
no
site
http://www.leismunicipais.com.br/twitter/253/legislacao/lei-13632-2010-curitibapr.html
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, portanto ocorrerá durante o desenvolvimento das
atividades propostas. As atitudes dos alunos serão observadas, tais como:
responsabilidade, compromisso e envolvimento na realização dos trabalhos. Será
verificada, também, a compreensão do aluno sobre o assunto estudado, a
contribuição para a seleção do material utilizado, a participação nas indagações, o
desenvolvimento dos cartazes, regras, panfletos, nas atividades de fixação, a
participação no grupo e a análise dos registros realizados pelo grupo. Um relatório
individual será construído pelo professor com o registro de avaliação de cada aluno,
relatando as atividades realizadas. É importante divulgar a eles como acontecerá a
avaliação de todo trabalho e, também, a importância da participação nas atividades,
tendo como referência os itens citados anteriormente. Através da avaliação o
professor identificará as dificuldades encontradas pelos alunos em relação aos
conteúdos trabalhados, podendo assim utilizar diversas ações que possam contribuir
para sanar as dificuldades encontradas por eles.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho visa-se a proporcionar aos educandos conceitos
científicos e atualizados sobre o funcionamento dos sistemas nervoso e endócrino.
Ao mesmo tempo em que se esclarece para os alunos a importância para a saúde
do corpo físico e mental, à medida que se tem informações, conhecimentos sobre o
tema bullying e suas implicações nos sistemas citados.
Neste sentido, é importante analisar com os alunos que o bullying é uma
ameaça à dignidade humana, e que o objetivo em estudar o tema é estimular o
respeito às diferenças dentro e fora da escola, além de manter um trabalho de
sensibilização, a fim de combater esse tipo de comportamento que, muitas vezes
ocorre por falta de informação. Silenciar diante desse problema não é uma atitude
coerente com a prática educativa saudável e democrática.
Durante o desenvolvimento do trabalho, observou-se que há a necessidade
em desenvolver atividades interdisciplinares visando à formação de cidadãos. Neste
contexto, o papel do professor, da família, da sociedade é imprescindível para que
haja mais discussões e compreensão cultivando-se a convivência para a tolerância,
numa cultura de paz.
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano e MARTHO, Gilberto Rodrigues. Fundamentos da biologia
moderna. -2 ed. - São Paulo : Moderna, 1997.
BARROS, Carlos. Ciências: o corpo humano. Vol. 3, 4ªed. São Paulo : Ática, 2009.
Portifólio
Digital
do
Professor
de
http://www.portefolionaturas.net/nonoano.htm
Ciências
Naturais.
Endereço:
SILVA, Ana Beatriz B. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro:
Objetiva, 2010.
TEIXEIRA, Gustavo. Manual Antibullying: para alunos, pais e professores. Rio
de janeiro: BestSeller, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, 42.ª
edição.
TOGNETTA, Luciene Regina Paulino. A formação da personalidade ética:
Estratégias de trabalho com afetividade na escola. Campinas: Mercado de Letras São Paulo: Fapesp, 2009.
FANTE, Cléo e PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas.
Porto Alegre: Artmede, 2008.
FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying. São Paulo, Versus, 2005.
REFERÊNCIAS DAS IMAGENS
Figura 1
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p://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemanervoso3.php&docid=0f_mTGnH9MmrvM&imgurl=http://www.sobiologia.co
m.br/figuras/Corpo/neuronio.jpg&w=503&h=346&ei=5NevUK2uK4qy0AGJ24CoDg&zoom=1&iact=hc&vpx=1093&vpy=193&dur
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&ved=1t:429,r:5,s:0,i:113
figura 2
http://www.google.com.br/imgres?start=70&um=1&hl=ptBR&tbo=d&biw=1600&bih=750&tbm=isch&tbnid=6LLkaAMSRAZKzM:&
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Figura 3
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Figura 3
Fundamentos da Biologia Moderna.
Figura 4
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=ptBR&tbo=d&biw=1600&bih=750&tbm=isch&tbnid=bOJnZVjQJpN0xM:&imgrefurl=
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Figura 5
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Figura 6
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figura 7
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Figura 8
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=ptBR&tbo=d&biw=1600&bih=750&tbm=isch&tbnid=AvchAxOUfa1MzM:&imgrefurl=
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Figura 9
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Figura 10
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Figura 11
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http://bloganatomiahumana.blogspot.com/2009/04/medulaespinhal.html&docid=PLclfDvxZbpGgM&imgurl=http://2.bp.blogspot.c
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Figura 12
http://www.google.com.br/imgres?um=1&hl=ptBR&tbo=d&biw=1600&bih=750&tbm=isch&tbnid=Fe0xjbqczCRT2M:&imgrefurl=h
ttp://www.alunosonline.com.br/biologia/nervossistemanervosoperiferico.html&docid=otbe7Vkkkwy3EM&imgurl=http://www.aluno
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ge=2&tbnh=134&tbnw=122&start=29&ndsp=53&ved=1t:429,r:1,s:29,i:196
Figura 13
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Figura14
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Figura 15
Fundamentos da Biologia Moderna
Figura 16
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Figura 17
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Figura 18
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Figura 19
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Figura 20
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Figura 21
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Figura 22
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Figura 23
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figura
24
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