Bullying nas escolas em particular e na sociedade em geral. Prof.Dr

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Bullying nas escolas em particular e na sociedade em geral.
Prof.Dr. Josimário Silva
A sociedade moderna vem presenciando um fenômeno que não teve início
agora, mas que só agora se tornou uma preocupação social e de saúde.
Conhecido como Bullying, esse fenômeno que vem preocupando pais, escolas,
crianças e adolescentes, bem como esferas de governos, tem provocado
danos na vida de muitas pessoas. Comportamento agressivo que se manifesta
em relação assimétrica de poder, entre pares, que se materializa pela a
agressão física, psicológica e moral com danos muitas vezes irreversíveis. De
acordo com a maioria dos trabalhos científicos três componentes se fazem
presentes no Bullying: a repetição, a sequela e a desigualdade de poder
exercida pelo agressor. Pode ser de diferentes tipos: físico, verbal, relacional e
eletrônico. Varia de pais para pais e alguns estudos apontam para os aspectos
culturais como vetores de frequência. Por se tratar de uma palavra que apesar
de utilizada ainda não consegue dar uma uniformidade de entendimento quanto
ao comportamento agressivo por parte do agressor, pode refletir em uma
subnotificação de casos. O agressor que causa o bullying, agrideo outro,
supostamente mais fraco, com o objetivo de machucar, prejudicar ou humilhar,
sem ter havido provocação por parte da vítima. Já a vítima de bullying é aquela
criança que é constantemente agredida pelos colegas e, geralmente, não
consegue cessar ou reagir aos ataques. Ela é vulnerável à ação dos
agressores
por
algumas
características
físicas,
comportamentais
ou
emocionais. E um terceiro personagem é a testemunha, que não se envolvem
diretamente em bullying, mas participam como espectadores. A relação entre
agressor e agredido se torna um pacto silencioso. E como a ajuda muitas
vezes não vem, as agressões aos poucos vai destruindo a auto-estima do
agredido ao ponto de em alguns casos ser o suicídio a única saída. Pela a
relevância do problema, hoje já existem dispositivos legais que juntamente com
as intervenções médicas, psicológicas e educacionais, vão diminuir dados
estatísticos que sinalizam para o surgimento de uma sociedade doente
biológica e moralmente. É preciso maior atenção por partes dos atores
envolvidos para que possamos ter relações sociais sabendo respeitar as
diferenças, pois a sociedade só evolui quando reconhecer e respeitar as
diferenças sem descriminação.
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