Preferência para oviposição e atratividade de Bemisia tabaci biótipo b em algodoeiro 1 2 3 Gabriela Christal Catalani , Luciana Cláudia Toscano e Pamella Mingotti Dias 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Sistemas de Produção. Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (FEIS)/Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Avenida Brasil, 56, 15385-000, Ilha Solteira, SP. E-mail: [email protected] 2Docente na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade Universitária de Cassilândia (UUC). Rodovia 306 km 6,4 Cassilândia, MS. E-mail: [email protected] 3Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Agronomia – Sustentabilidade na Agricultura. UEMS/UUC. E-mail: [email protected] Resumo - Avaliou a preferência para oviposição e atratividade de adultos de Bemisia tabaci biótipo b em diferentes cultivares de algodoeiro. Utilizou cultivares convencionais FM 910, FMT 701, FMT 705 e FMT 709 e transgênica DP 555 BGRR em teste com chance de escolha (TCCE); FM 910 e DP 555 BGRR em teste sem chance de escolha (TSCE). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo em TCCE cinco tratamentos (cultivares) e quatro repetições (gaiolas), em TSCE dois tratamentos (cultivares) e cinco repetições (gaiolas). A não preferência para oviposição foi realizada às 24, 48 e 72 horas após a infestação (HAI), contando o número de ovos em uma folha/planta. Para atratividade, contou o número de indivíduos em uma folha/planta às 24 e 48 HAI. Em TSCE, 24 HAI, foram retiradas as moscas e realizadas a avaliação da mesma forma que foi conduzida no TCCE para oviposição. Em TCCE para oviposição, às 24 HAI, a cultivar FM 910 foi a mais preferida, diferindo significativamente das demais variedades. Em TCCE, a cultivar DP 555 BGRR foi a menos preferida para oviposição e as demais cultivares não se destacaram como atrativas pela praga. As cultivares DP 555 BGRR e FM 910 não apresentaram diferença quanto à preferência para oviposição em TSCE. Palavras-chave: Homoptera, insecta, mosca-branca, plantas transgênicas. Oviposition preference and attractiveness of Bemisia tabaci biotype b in plant cotton Abstract - Reviewed oviposition preference and attractiveness of adult Bemisia tabaci biotype b in different cotton cultivars. Used conventional cultivars FM 910, FMT 701, FMT 705 and FMT 709 and transgenic DP 555 BGRR test-choice (TCCE), FM 910 and DP 555 BGRR in no-choice test (TSCE). The experimental design was completely randomized with five treatments in TCCE (cultivars) and four replicates (cages), in TSCE two treatments (cultivars) and five replicates (cages). The non-preference for oviposition was performed at 24, 48 and 72 hours after infestation (HAI), counting the number of eggs on a leaf/plant. For attractiveness, counted the number of individuals on a leaf/plant at 24 and 48 HAI. In TSCE, 24 HAI, withdrew flies and conducted the assessment in the same way it was conducted in TCCE oviposition. In TCCE oviposition at 24 HAI, the cultivar FM 910 was the most preferred, differing significantly from the other varieties. In TCCE, the cultivar DP 555 BGRR was less preferred for oviposition and the other cultivars didn't stand out as attractive by the pest. The cultivars DP 555 BGRR and FM 910 didn't differ with respect to oviposition preference in TSCE. Keywords: Homoptera, insecta, whitefly, trangenic plants. Introdução O algodoeiro é uma cultura de grande importância na economia mundial, sendo uma das principais culturas no Brasil. No mundo, mais de 150 países produzem ou consomem algodão em pluma. Atualmente a cotonicultura está fortemente estabelecida no Cerrado, tanto no CentroOeste quanto no Nordeste, especialmente em Mato Grosso, Goiás e Bahia (Carvalho, 1999). Estima-se que o número de espécies-praga na cultura do algodoeiro esteja entre 20 e 60. Segundo Degrande (2008), prejuízos significativos nessa cultura podem ser causados por aproximadamente 13 espécies-praga na maioria dos sistemas de produção, com destaque a Bemisia tabaci biótipo b. Além do algodão, causam grandes perdas na produção de hortaliças, plantas ornamentais e grandes culturas (Lourenção & Nagai, 1994). Adultos e ninfas provocam danos significativos através da alimentação, excreção de substâncias açucaradas e transmissão de vírus, que consequentemente diminui o vigor da planta, a capacidade respiratória e fotossintética, causando assim queda na produtividade (McAuslane et al., 1995). A quantidade de ovos depositados por fêmea de B. tabaci durante sua vida pode variar de 100 a 300 ovos, sendo que a taxa de oviposição depende da temperatura e da planta hospedeira; quando ocorre escassez de alimento a fêmea interrompe a postura (Villas Bôas et al., 1997). O manejo de B. tabaci biótipo b tem se mostrado um grande desafio, algumas de suas características provam essa afirmativa: a rápida dispersão entre as culturas, o alto potencial reprodutivo, o hábito polífago, a resistência aos inseticidas e seu comportamento de alimentar e viver na superfície abaxial das folhas são fatores que contribuem para Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.1, p.43-47, mar. 2014 43 a complexidade e dificuldade de seu controle (Naranjo & Flint, 1995). O conhecimento da fenologia da planta hospedeira é muito importante para detecção, monitoramento e controle de qualquer praga, porque a suscetibilidade da planta varia com seu estádio fenológico (Villas Bôas et al., 2002). Assim, folhas mais novas e a região mediana da planta são de preferência para oviposição e alimentação da Bemisia tabaci biótipo b (Toscano et al., 2002; Campos et al., 2005; Lima & Campos, 2008). A importância de estudos sobre resistência de plantas a insetos é verificar o quanto as cultivares utilizadas nos agroecossistemas podem influenciar no grau de dano que o inseto poderá causar devido às características hereditárias que a planta possui. Existem três tipos de resistência de planta, sendo: não preferência (para alimentação, oviposição ou abrigo), antibiose (efeito adverso da planta sobre o inseto) e tolerância (regeneração ou capacidade de suportar o ataque do inseto) (LARA, 1991). Nesse sentido, estudos que visam à busca do conhecimento de cultivares menos atacados por moscabranca tornam interessantes, pois poderá ajudar no manejo destes hemípteros a campo e auxiliar na redução de aplicação de inseticidas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a preferência para oviposição e atratividade de adultos de B. tabaci biótipo b em diferentes cultivares de algodoeiro. Material e Métodos O experimento foi conduzido em casa-de-vegetação, no período de fevereiro de 2012 a junho de 2012, na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade de Cassilândia (19º 06' 45” S e 51º 43' 02” W), na região nordeste de Mato Grosso do Sul, com altitude média de 470 m. No ano de 2012, a precipitação foi de 1573 mm, com média de temperatura mínima de 20,3 ºC e média de temperatura máxima de 34,9 ºC. Foram utilizadas cinco cultivares de algodão, sendo quatro convencionais e uma transgênica. A cultivar transgênica foi DP 555 BGRR e as convencionais foram FM 910, FMT 701, FMT 705 e FMT 709 utilizadas em teste com chance de escolha (TCCE) para avaliar preferência de oviposição de mosca-branca e atratividade, posteriormente foram escolhidos duas cultivares, a mais e a menos preferida para oviposição em função do TCCE e realizou-se a preferência em teste sem chance de escolha (TSCE). Os dados foram analisados através da análise de variância pelo teste F, sendo as médias comparadas pelo teste Tukey a ® 5% de probabilidade. Foi utilizado o software SISVAR . 1/2 Utilizou-se a transformação em (X+ 0,5) . Esses indivíduos foram criados em plantas de soja, tomate, algodão e couve. Plantas hospedeiras foram mantidas em vasos de polietileno com capacidade de dois litros, utilizando como substrato solo, areia e esterco bovino curtido na proporção de 2:1:1; em cada vaso foram semeada quatro sementes, desbastando posteriormente, deixando uma planta por vaso, escolhendo-se mais vigorosa. A semeadura foi escalonada com intervalo de 10 dias, para a manutenção da criação de B. tabaci biótipo b. A primeira infestação de adultos nas plantas da criação foi realizada aos 20 dias após a semeadura (DAS). Preferência para oviposição e atratividade de adultos em teste com chance de escolha O experimento foi realizado em vasos de polietileno com capacidade de cinco litros, mantidos em condições de casade-vegetação. Como substrato foi utilizado solo, areia e esterco bovino curtido na proporção de 2:1:1. Em cada vaso tinha uma planta. Foram utilizadas cinco cultivares de algodão, sendo quatro convencionais e uma transgênica. A cultivar transgênica foi DP 555 BGRR e as convencionais foram FM 910, FMT 701, FMT 705 e FMT 709. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos (cultivares) e quatro repetições (gaiolas), totalizando 20 parcelas. Utilizou-se gaiola medindo 1,20 m x 1,20 m x 1,20 m, coberta por uma capa de “voil”, para que evitasse a entrada de outros insetos. Em cada gaiola foram colocados cinco vasos, sendo um de cada tratamento. As plantas foram infestadas 15 DAS, sendo molhadas diariamente quando necessário. No interior das gaiolas os vasos foram colocados em círculo equidistantes cerca de 20 cm um do outro onde foram liberadas no centro de cada gaiola 300 adultos, que tiveram livre acesso para se distribuírem entre as plantas. Após 24 horas foi retirada e avaliada uma folha de cada planta, escolhendo-se a mais expandida, sendo encaminhada para o laboratório, onde com o auxílio de um microscópio estereoscópico contou o número de ovos. As avaliações ocorreram da mesma forma as 48 e 72 horas após a infestação. A atratividade de adultos foi conduzida da mesma forma do ensaio anterior, sendo a infestação realizada aos 29 DAS. Após 24 horas da liberação dos adultos, realizou-se a contagem com auxílio de um espelho colocado em posição inferior à folha de forma que não tocasse na folha e assim não perturbasse os insetos, sempre no início da manhã. A avaliação ocorreu da mesma forma às 48 horas após a infestação. Criação de manutenção da Bemisia tabaci biótipo b Preferência para oviposição em teste sem chance de escolha A criação foi iniciada com mosca-branca B. tabaci biótipo b coletadas em plantas de feijão e berinjela na UEMS-UUC e nas hortas do município de Cassilândia – MS. O experimento foi realizado em vasos de polietileno com capacidade de três litros, condições de casa-de-vegetação. Como substrato foi utilizado solo, areia e esterco bovino 44 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.1, p.43-47, mar. 2014 curtido na proporção de 2:1:1. Em cada vaso tinha uma planta. Foram utilizadas duas cultivares de algodão, sendo uma convencional e uma transgênica, baseado nos resultados do teste com chance de escolha; onde a cultivar transgênica DP 555 BGRR foi a menos preferida e enquanto a convencional FM 910 foi a mais preferida. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com dois tratamentos (cultivares) e cinco repetições (plantas), totalizando 10 parcelas. Utilizou-se duas estacas de bambu com 50 cm de comprimento como suporte para sustentação da capa de “voil” em cada planta, evitando assim a fuga dos adultos de B. tabaci biótipo b e a entrada de outros insetos. A infestação em cada planta foi realizada liberando 50 adultos de B. tabaci biótipo b. Após 24 horas foi retirada e avaliada uma folha de cada planta, escolhendo-se a mais expandida, sendo encaminhada para o laboratório, onde com o auxílio de um estereoscópio contou-se o número de ovos. Resultados e Discussão Preferência para oviposição em teste com chance de escolha Após 24 horas a cultivar FM 910 foi a mais preferida (139,45 ovos/folha) para oviposição diferindo significativamente da cultivar DP 555 BGRR como menos preferida (20,50 ovos/folha), porém não diferiu das cultivares FMT 709 e FMT 705 (31,25 e 100,25 ovos/folha, respectivamente) (Tabela 1). Tabela 1. Número médio de ovos (±EP) de Bemisia tabaci biótipo b após 24, 48 e 72 horas em teste com chance de escolha. mais ou menos preferida (Tabela 1). Em contradição, Vidal Neto et al. (2008) em teste com chance de escolha para oviposição após 48 horas de infestação, utilizando outras cultivares de algodoeiro, verificaram diferença significativa com relação ao número de ovos, obtendo 6,45 ovos por planta (utilizando 20 adultos por planta) e 39,31 ovos por planta (30 adultos por planta). Dentre os fatores que contribuem para aumento de oviposição destacam-se a pilosidade. De acordo com Toscano et al. (2003) a pilosidade influencia na preferência para oviposição, pois folhas mais pilosas podem interferir no deslocamento do ar, aumentando a umidade na superfície inferior das folhas. Aparentemente, no presente experimento, a pilosidade das plantas não influenciou neste parâmetro, sendo todas as cultivares estudadas com característica morfológica referida como pouco pilosa, pois como observado no trabalho de Campos (2005), a pilosidade foi um fator que contribuiu para oviposição, sendo a cultivar mais ovipositada foi a mais pilosa (IAC-23) e a menos uma cultivar glabra (BRS-Aroeira). A idade da planta também pode interferir na preferência de oviposição de B. tabaci biótipo b a diferentes tipos de hospedeiros. Segundo Campos et al. (2005) plantas mais velhas, com 30 ou 40 dias de idade, apresentaram menor número de ovos/cm2, comparadas com aquelas com 20 dias de idade; sendo assim plantas mais jovens tem maior preferência. Possivelmente, esse fator não interferiu na presente pesquisa, pois a idade da planta utilizada foi de 15 DAS. Lima & Campos (2008) em teste com pimentão avaliando a densidade de adultos observou que o número de ovos depositados foram relacionados diretamente com o número de adultos, variando de 50 a 250; estando de acordo com o testado nesta pesquisa. Atratividade de adultos em teste com chance de escolha Tratamentos DP 555 BGRR FMT 709 FMT 705 FMT 701 FM 910 F CV (%) 24 Horas 48 Horas 20,50 ± 4,17 a 93,00 ± 31,51 a 31,25 ± 3,35 ab 102,25 ± 43,62 a 100,25 ± 31,92 abc 75,75 ± 53,79 a 113,75 ± 25,97 bc 209,00 ± 74,63 a 139,75 ± 35,27 c 123,75 ± 50,92 a 9,67 * 23,75 1,14 NS 42,69 72 Horas 183,25 ± 36,05 a 113,00 ± 31,60 a 225,50 ± 83,60 a 186,50 ± 100,67 a 309,75 ± 65,34 a 1,15 NS 38,80 Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem significativamente a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Dados originais para análise transformados em (x+0,5)1/2 Esses resultados são semelhantes com Campos et al. (2005) em teste com chance de escolha obteve resultados com maior oviposição na cultivar IAC-23 e menor na BRSAroeira, com 57,1 e 8,8 ovos/cm², respectivamente. As 48 e 72 horas não houve diferença significativa entre os tratamentos, ou seja, nenhuma cultivar destacou-se como O número médio de adultos de B. tabaci biótipo b atraídos pelas diferentes cultivares após 24 e 48 horas encontra-se na Tabela 2. Não ocorreram diferenças significativas entre os diferentes cultivares quanto à atratividade dos adultos as 24 e 48 horas. Porém, houve uma tendência da cultivar FMT 705 apresentar maior atratividade nas duas avaliações (81,50 e 122,25 adultos/folha, respectivamente). Além dos fatores anteriormente citados que pode interferir, a coloração do hospedeiro pode interferir na acuicidade visual do inseto. Nesse sentido, Vidal Neto et al. (2008) em experimento com linhagens mutantes observaram que a característica coloração da planta é o que mais interfere na atratividade, onde plantas vermelhas (8 adultos/planta) mostraram-se menos preferidas em relação às plantas verdes (11,06 adultos/plantas). Esses autores ainda destacam que a maioria das espécies de mosca-branca alimentarem-se e ovipositarem nas mesmas folhas. Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.1, p.43-47, mar. 2014 45 Tabela 2. Número médio de adultos (±EP) de Bemisia tabaci biótipo b após 24 e 48 horas em teste com chance de escolha. Tratamentos FMT 709 DP 555 BGRR FMT 701 FM 910 FMT 705 F CV (%) 24 Horas 39,25 ± 18,30 a 39,50 ± 10,99 a 44,75 ± 14,49 a 46,50 ± 15,72 a 81,50 ± 24,57 a 0,844 39,42 NS 48 Horas 39,00 ± 15,97 a 31,50 ± 7,30 a 53,25 ± 18,75 a 67,25 ± 20,27 a 122,25 ± 44,81 a 1,574 43,29 NS Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem significativamente a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Dados originais para análise transformados em (x+0,5)1/2 Preferência para oviposição em teste sem chance de escolha Encontra-se na Tabela 3 a média de ovos em teste sem chance de escolha, ovipositados após 24 horas. Verifica-se que não ocorreu diferença significativa entre o número de ovos encontrados nos genótipos FM 910 (convencional) e DP 555 BGRR (transgênico) em TSCE. A preferência quanto à oviposição não foi influenciada pelas cultivares. A cultivar FM 910 foi a menos preferida (23,60 ovos/folha), enquanto a DP 555 BGRR foi a mais ovipositada (30,00 ovos/folha). Em trabalho realizado por Torres et al. (2007), liberando 100 adultos por planta de algodão, não obteve resultados significativos em teste sem chance de escolha para preferência de oviposição, sendo a menor média observada na cultivar BRS 186-Precoce 3 (6,2 2 ovos/4 cm ) e a maior na cultivar BRS Ita 90-2, que foi aproximadamente três vezes superior, com 18,9 ovos/4 cm2. Tabela 3. Número médio de ovos de Bemisia tabaci biótipo b após 24 horas em teste sem chance de escolha. Tratamentos 24 Horas FM 910 DP 555 BGRR 23,60 a 30,00 a F CV (%) 0,255 22,98 NS Médias seguidas da mesma letra, nas colunas, não diferem significativamente a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. Dados originais transformados em (x+0,5)1/2 para a análise. Conclusões 1. Em teste com chance de escolha para oviposição, a cultivar DP 555 BGRR destacou como menos ovipositada em relação a FM 910, que teve maior preferência. 46 Tecnol. & Ciên. Agropec., João Pessoa, v.8, n.1, p.43-47, mar. 2014 2. Nenhuma cultivar destacou como mais atrativa aos adultos de B. tabaci biótipo b, em teste com chance de escolha. 3. Em teste sem chance de escolhas para oviposição, as cultivares foram menos ovipositadas do que em condição com chance de escolha para oviposição e não apresentaram diferença estatisticamente. Referências CAMPOS, Z.R. 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