Cresce o número de mortes causadas por doenças crônicas não

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Lifestyle Summit
Cresce o número de mortes causadas por doenças crônicas não transmissíveis
Em 12 anos, a quantidade de vidas perdidas, que poderiam ser evitadas, aumentou chegando ao número de
16 milhões por ano
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças causadas por múltiplos fatores, que se
desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. Atualmente, elas representam um sério problema
para saúde pública, já que são responsáveis por 63% das mortes no mundo, segundo estimativas da
Organização Mundial da Saúde (OMS), chegando a 16 milhões de mortes por ano, que poderiam ser
evitadas. Alguns exemplos dessas doenças são a diabetes, câncer, hipertensão, alergias, entre outras. No
Brasil, elas foram a causa de aproximadamente 72,6% das mortes consideradas no ano da pesquisa.
E dentre todas as mortes causadas pelas DCNT, quase a metade poderiam ser evitadas de alguma maneira e,
devido a essa crescente número de mortes devidas principalmente a maus hábitos de vida, foi criado na
medicina um novo ramo chamado Medicina de Estilo de Vida, aonde o principal objetivo é cuidar da
saúde dos pacientes de forma preventiva e não apenas tratar a doença já instalada.
Criada nos Estados Unidos, país onde os índices de problemas de saúde relacionados a hábitos ruins, como
sedentarismo, má alimentação e tabagismo são tão ou até mesmo mais altos que os números brasileiros, a
Medicina de Estilo de vida tem como objetivo unir profissionais para cuidar da saúde do paciente como um
todo e até mesmo antes de haver desenvolvimento das doenças crônicas.
Aqui no Brasil, um dos representantes é o Médico e Cardiologista Dr. Fábio dos Santos, Diretor Médico da
Vitalyze.Me Saúde e Tecnologia S.A. e um dos fundadores da Associação Brasileira de Saúde Funcional e
Estilo de Vida (ABRASFEV). Sobre o assunto, ele afirma: “Hoje, nós conversamos sobre principais doenças
crônicas, como as principais causas de morte prematura nos Estados Unidos e cada vez mais em todo o
mundo: doenças cardíacas, câncer, acidente vascular cerebral, diabetes e demência estão nessa lista. Essas
são consideradas as causas dos anos perdidos de vida, mas as raízes do problema são as coisas que causam
essas doenças crônicas”.
A Medicina de Estilo surgiu como contraponto à visão convencional da Medicina de tratar apenas os sinais e
sintomas, esquecendo-se de como a pessoa adquiriu a doença. Esquecendo da prevenção! “Se pensarmos
bem, estas doenças crônicas não são realmente a causa; eles são o efeito. Quase 80% de toda essa desordem
provem dos resultados do mau uso de nossos pés (não sendo fisicamente ativo), dos nossos garfos (não
comendo bem) e dos nossos dedos (através do tabagismo)”, diz o Dr. Fábio dos Santos.
Além de explicar as causas, a Medicina de Estilo de Vida traz a esperança para o futuro da saúde pública,
com ideias e programas de tratamento prévio de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. “Se nós não
fumássemos, comêssemos melhor e fossemos fisicamente ativos, poderíamos erradicar até 80% de todas as
doenças crônicas no mundo”, ele completa.
O simpósio Lifestyle Summit Brazil, que acontece em São Paulo nos dias 18 e 19 de novembro, é o maior
encontro no Brasil para profissionais especializados e atuantes na área de Medicina e Saúde de Estilo de
Vida, conta com o apoio do American College of Lifestyle Medicine (ACLM) e da European Society of
Lifestyle Medicine (ESLM), já que a medicina de estilo de vida é uma visão reconhecida
internacionalmente, que une conceitos da Medicina Integrativa, Funcional e Personalizada.
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