Licenciatura em Engenharia Agronómica Disciplina de Culturas Arvenses Sumários das aulas teóricas 2005/2006 Mário Campos Cunha AULA Teórica 1 DATA: 15/2/2006 Apresentação da disciplina e articulação com outras disciplinas do curso. Objectivos a atingir. Programa previsto para as aulas práticas e teóricas. Normas de avaliação. Principais actividades e calendarização. Apresentação dos temas dos trabalhos práticas. Metodologia de estudo das culturas arvenses. O docente: AULA Teórica 2 DATA: 22/2/2006 Apresentação de aspectos gerais relacionados com as culturas arvenses a estudar ao longo da disciplina: história, aspectos sociais, ecofisiologia, produto edível, principais utilizações e perspectivas. Modelo de estudo das culturas arvenses. O docente: AULA Teórica 3 DATA: 1/3/2006 Conceitos básicos relacionados com as culturas arvenses: crescimento e desenvolvimento, ciclo de vida, ciclo cultural e tipologia do crescimento. Floração determinada e indeterminada: exemplos, implicações ecológicas e fitotécnicas. Estados fenológicos das culturas: conceitos, escalas fenológicas e principais utilizações das escalas fenológicas. Escalas fenologicas para os cereais: Zadoks, Baggiolini e Feeks. Posicionamento dos meristemas. Plantas alternativas e não alternativas. Implicações agronómicas relacionadas com as necessidades de vernalização. Exemplos dos “cereais de Inverno”, “cereais de Primavera” e culturas forrageiras. Temperaturas características das culturas, zero vegetativo e integrais térmicos (IT). Principais utilizações dos IT. Valores de referência do zero vegetativo e IT para as culturas arvenses. Consociações de culturas arvenses. Vantagens e insuficiências das culturas consociações. Integração de culturas arvenses em sistemas Agroflorestais: estudo de casos internacionais, a perspectiva nacional. O docente: AULA Teórica 4 Estudo de “culturas alternativas”. Pseudo-cereais. Conceitos Razão para o seu estudo Morfologia Condições ecológicas Operações gerais de cultura Valor nutritivo Perspectivas da sua utilização em Portugal. DATA: 8/3/2006 O docente: AULA Teórica 5 DATA: 15/3/2006 Enquadramento agro-ecológico dos sistemas de produção de cereais em Portugal. 1 – Breve caracterização do clima em Portugal Continental - Clima mediterrânico e posição atlântica do país - Ecossistemas com condicionalismos próprios 2 – Sistemas culturais e adequação ambiental - Sistemas intensivos de elevada produtividade - Sistemas extensivos de carácter misto (englobando produção vegetal e animal) - Sistemas extensivos de carácter agro-silvo-pastoril. 3 – Itinerários técnicos – princípios gerais - Relações ecofisiológicas das diferentes espécies de cereais de Outono-Inverno - Escalas de desenvolvimento/crescimento das plantas - Estrutura da produção – componentes de produção e índice de colheita 4 – Descrição e caracterização das diferentes espécies de cereais de Outono-Inverno. - Trigo mole e trigo rijo - Triticale - Cevada - Aveia O docente: AULA Teórica 6 DATA: 15/3/2006 (extra) I- Leguminosas grão (LG) 1- Principais características morfológicas, fisiológicas e agronómicas 2- Principais LG para alimentação humana e animal: - Ervilha, fava, ervilhacas, tremoço, gramicha, grão de bico, lentilhas, feijão, feijão frade, feijão mungo, chícharo 3- Evolução e análise da produção, produtividade e consumo de LG em Portugal e no mundo 4- Vantagens das LG nos sistemas agrários 5- Condições ecológicas e operações gerais de cultura - Ciclos de desenvolvimento vs clima - Sensibilidade aos stresses abiótiocs e bióticos - Solos - Coberto vegetal 6- Usos de landraces 7- Composição - Hidratos de carbono, gordura e proteínas - Factores antinutricionais (ANF´s) 8- Melhoramento de LG - Breeding e Improvement - Principais linhas de melhoramento - Variabilidade genética - Principais mutantes - Resistência a doenças e pragas 9- Variedades inscritas no CNV II- Fisiologia da produção de arvenses 1 – Descrição do ambiente Mediterrâneo 2 – Definição de stresse hídrico 3 – Caracterização do stresse 3.1. Classificação do stresse 3.1.1. Métodos directos 3.1.2. Métodos indirectos 3.2. Severidade do stresse 3.3. Efeitos do déficit hídrico 3.3.1. Morfológicos 3.3.2. Fisiológicos 3.4. Sensibilidade das plantas nas diferentes fases do desenvolvimento 4 – Identificação dos mecanismos de resistência 4.1 Mecanismos de adaptação 5 – Investigação realizada na ENMP 5.1. Definição de metodologias capazes de avaliar os efeitos desses mecanismos com vista a serem incluídos em programas de melhoramento 5.2. Ideótipo de planta O docente: AULA Teórica 7 DATA: 22/3/2006 Produção de semente certificada I- Inscrição de variedades vegetais 1- Principal legislação 2- Ensaios de distinção, homogeneidade e estabilidade (DHE) 3- Valor agronómico (rede Nacional de ensaios) 4- Valor de utilização II- Direitos de obtentor III- Produção, certificação e comercialização de semente 1- Licenciamento - Requisitos gerais para: produtor de semente base e certificada, acondicionador de semente, agricultormultiplicador, e produtor de sementes “modo biológico”. - Requisitos especiais Espécies hortícolas da categoria standart 2- Requisitos da produção de semente - Legislação Nacional, directivas comunitárias - Sistema da OCDE - categorias de sementes admitidas à certificação: pré-base, base, certificada, certificada de 1ª, 2ª e 3ª gerações, semente comercial e semente standart. - campos de multiplicação de semente - análise e ensaios da qualidade de sementes 3- Acondicionamento e Etiquetagem 4- Comercialização O docente: AULA Teórica 8 DATA: 29/3/2006 I- Produção de cerveja (breve) II-Processo de maltagem e malterias III- Cevadas para a produção de cerveja e malte - Estatísticas sobre a produção e grau de autoaprovisionamento - Cevada hexástica e dística - Constituição do grão - Variedades disponíveis - Características: agronómicas, resistência a doenças e valor de utilização - Evolução da PAC - Mobilização do solo - Rotações - Controlo de infestantes - Fertilizações - Datas de sementeira - Perspectivas da cultura em Portugal O docente: AULA Teórica 9 DATA: 5/4/2006 I- Produção de fibras de origem vegetal - Vantagens gerais das fibras - Principais fibras de origem vegetal - Principais produtos (comuns e alternativos): estudo de casos de produtos tecidos e não tecidos. - Processamento industrial II- Kenaf, Juta, Sisal, Cânhamo, Linho e Algodão - Razão para o seu estudo - culturas tradicionais e as alternativas industriais (alimentares ou não) - Principais utilizações - Características botânicas - Produções - Operações gerais de cultura - Tecnologia póscolheita - Perspectivas O docente: AULA Teórica 10 DATA: 12/4/2006 I- Tabaco: - consumo e saúde - aspectos sociais - aspectos empresariais II- Cultura do Tabaco - história da planta e da cultura - processos de tabaco em rama - factores que definem os principais tipos/variedades de tabaco - produções mundiais e produtividades III- Viveiros e operações de pré e pós colheita para os diferentes tipos de tabaco - ciclo da cultura do tabaco em diferentes partes do mundo - selecção do terreno - Viveiros Tipos de viveiros Sementes Operações culturais e factores de produção nos viveiros Características das plantas a transplantar - modalidades de preparação do solo - fertilizações - transplantação: equipamentos e compassos - Protecção integrada da cultura - Rega - Desponta e controlo de rebentos - Colheita Manual e mecânica Especificidades da colheita para os diferentes tipos de tabaco - Programas de Cura para os diferentes tipos de tabaco IV- Preparação do tabaco para venda selecção do tabaco pelo produtor indicadores de qualidade enfardamento do tabaco classificação O docente: AULA Teórica 11 DATA: 26/4/2006 I- Produção da batata em Portugal História da cultura da batata Custos da produção, produtividade e rendabilidade Batata para industria e batata primor II- Biologia e multiplicação da batata Morfologia Órgão vegetativos e reprodutores Ciclo vegetativo Germinação, crescimento e tuberização Selecção e multiplicação Micropropagação III- A cultura da batata Indicadores de qualidade da batata para industria Indicadores de qualidade da batata primor Operações de cultura e especificidades de acordo com o destino da produção Colheita, pós-colheita e conservação Modo de produção biológico O docente: AULA Teórica 12 DATA: 3/5/2006 1- Beterraba sacarina em Portugal e no mundo 1.1. Origem e história da Beterraba Sacarina 1.2. Produção Mundial e Nacional de beterraba sacarina 1.3. Distribuição Geográfica e Produção do Açúcar Mundial 1.4. A Unidade Fabril de Transformação de Beterraba Sacarina em Portugal Continental (Coruche) 1.6. Importância da Cultura da Beterraba Sacarina 1.7. OCM da Beterraba sacarina 1.8. Futuro da beterraba sacarina em Portugal 2. A planta e a cultura da Beterraba Sacarina 2.1. Breve descrição da Beterraba Sacarina 2.2. Ciclo vegetativo 2.3. Exigências edafo-climáticas 2.3.1. Solos 2.3.2. Clima 2.4. Variedades utilizadas 2.5. Categorias de sementes utilizadas 3. Técnicas culturais para cultura de beterraba em Outono-Inverno 3.1. Preparação do Terreno 3.2. Fertilização 3.3. Controlo de infestantes e desinfecção do solo 3.4. Sementeira 3.4.1. Data de sementeira 3.4.2. Influência da população no crescimento e na produção 3.6. Sachas 3.7. Rega 3.8. Protecção fitossanitária 3.9. Colheita O docente: AULA Teórica 13 DATA: 17/5/2006 Teste de avaliação de conhecimento (avaliação intercalar) Apresentação e discussão dos trabalhos práticos O docente: AULA Teórica 14 DATA: 24/5/2006 1- Introdução Importância da cultura do arroz em Portugal 2- A planta do arroz Características botânicas e morfológicas; Crescimento e desenvolvimento da planta de arroz Classificações, zonas climáticas dominantes e cultivares Exigências ecológicas Térmicas Nutricionais Edáficas Produtividade potencial e efectiva composição química-bromotológica do grão e da palha 3- O sistema de produção de arroz irrigado Diagrama de fluxos Diagrama circular 4- Técnicas culturais Ordenamento do arrozal preparação do terreno, fertilização e sementeira Da preparação do terreno à sementeira Da emergência à maturação Colheita, secagem, preparação e armazenamento da produção 5- Economia da cultura 6- Perspectivas da cultura do arroz O docente: AULA Teórica 15 - Importância da cultura do arroz no Mundo - milho, sorgo, tomate e oleaginosas DATA: 31/5/2006 O docente: