Semana Nacional do Cérebro Neurociência vai à praia DECODIFICAÇÃO CEREBRAL E TREINAMENTO Decodificação (“leitura”) cerebral O que é? Do que a leitura cerebral é capaz? A decodificação cerebral consiste em utilizar dados de ativação cerebral, sejam ondas por eletroencefalografia (EEG) ou sinal de oxigenação por ressonância magnética funcional (fMRI), para decodificar o que o participante está imaginando naquele exato momento. Essa técnica começou com EEG e está crescendo muito com a tecnologia de fMRI e ferramentas de neuroinformática. Controle um robô com o seu cérebro 2) Dados cerebrais 3) Braço mecânico desenha o número visualizado (a partir dos dados cerebrais) A neuroinformática é uma nova área da neurociência que busca utilizar ferramentas da computação para análise de dados cerebrais. 1) Visualização de um número pelo participante Como acontece? Dados cerebrais Fórmulas matemáticas É possível mover um robô em diversas direções somente através do pensamento, utilizando os dados de atividade cerebral ressonância magnética funcional. Ferramentas de neuroinformática Imagem apresentada ao participante Imagem reconstruída a partir da atividade cerebral Ressonância Magnética Funcional Dados cerebrais: atividade elétrica dos neurônios, ou variações no nível de oxigenação cerebral (Ressonância Magnética Funcional) Treinamento Cerebral A partir desse reconhecimento de padrões cerebrais, é possível modulá-los voluntariamente. Como modular padrões de ativação cerebral? O participante ou paciente recebe sinais de ativação do próprio cérebro (NeuroFeedback) e deve utilizar essa informação para modular (aumentando ou diminuindo) a atividade em determinadas regiões cerebrais específicas ou em circuitos inteiros. Modelo de treinamento cerebral através da decodificação de padrões cerebrais. Exemplo de estímulo visual (Neurofeedback) retornado ao participante durante o treinamento cerebral. Esse termômetro representa o nível de atividade cerebral em uma região específica do cérebro do participante. O termômetro pode aumentar ou diminuir de nível. A partir dessa informação, o participante pode modular sua atividade cerebral em tempo real (Sitaram, R. Neuroimage 2010) (figura adaptada de LaConte, S. Neuroimage 2011). A partir de informações sobre o que está acontecendo no próprio cérebro, o participante consegue modulá-las em tempo real . Ele só precisa de uma indicação do que deve fazer, através de um sinal de Feedback. Mudança nos níveis de ativação cerebral. Quais suas aplicações? Utilização de potenciais Corticais (EEG) -Permitir comunicação em pacientes severamente paralisados - Suprimir atividade epiléptica - Regular atençãotranstorno de ansiedade -Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade -Autismo - Abuso de substâncias - Melhora de desempenho cognitivo Ressonância Magnética Funcional - Regulação de uma única região Redução de percepção de dor e córtex cingulado anterior rostral Percepção sensorial e córtex somatosensorial Processamento emocional e ínsula Tristeza auto-induzida e amigdala cerebral Linguagem e giro frontal inferior direito Tarefas motoras Ressonância Magnética Funcional - Sistemas Complexos -Regulação emocional Mapeamento do córtex humano Rede de Colaboração Neural e Encodificação