Aula 3 – 07/03/2010 – TP002 – ECONOMIA. Bibliografia SAMUELSON (1975) Curva de Possibilidade de produção. É a fronteira máxima de produção de uma sociedade. Ela mostra as possibilidades de produção da economia, pressupondo a eficiência máxima, ou seja, a mobilização de todos os fatores de produção existentes em uma economia. Para simplificação em nosso modelo fazemos a suposição de que apenas 2 bens são produzidos. É importante perceber que no caso de aumentar a produção de um bem, deve-se reduzir a produção dos outros. O resultado sempre será limitado, mesmo com o melhor treinamento, a melhor tecnologia e as terras mais produtivas. Exemplo em sala: Canhões e manteiga. Pressupostos: - Determinada quantidade de habitantes; - Determinado grau de conhecimento técnico; - Determinado número de fábricas e ferramentas; - Determinada quantidade de terras; - Determinada quantidade de potência hidráulica e elétrica e recursos naturais. Exemplo: URSS. Pequeno desenvolvimento dos bens de consumo e tecnologia de ponta militar. Fonte: SAMUELSON (1975) Fonte: SAMUELSON (1975) Fonte: SAMUELSON (1975) É uma forma de mostrar graficamente a lei de substituição, que é fundamental em economia. A curva retrata a lista de opções da economia, fazendo a suposição que em determinada sociedade produzam-se tão somente 2 bens. Pontos notáveis no gráfico acima: Pleno emprego; Capacidade ociosa; Pleno desemprego; Nível Impossível. Exemplo Segunda Guerra Mundial 1940: Americanos: Ocuparam o desemprego. Alemães: deslocaram os desempregados para a produção para material bélico. Russos: não tinham muito desemprego, saíram de manteiga para canhão. Antes de se tornar uma economia desenvolvida, a economia produz mais bens de primeira necessidade. Depois, passa a desfrutar de um maior nível de vida, expandindo proporcionalmente menos o consumo de alimentos comparativamente ao de artigos de luxo. Em resumo, as necessidades se alteram, uma vez que necessidades básicas são saciadas. Fonte: SAMUELSON (1975) Com a maior prosperidade, vem a maior ênfase nos bens públicos face aos privados. Existem mais estradas, parques, semáforos, etc. Fonte: SAMUELSON (1975) Poupança: Fonte: SAMUELSON (1975) Investimento: País A Realiza poupança. País B realiza investimentos em ciência e tecnologia. Fonte: SAMUELSON (1975) Fixidez da terra Cada vez a produtividade da terra é menor, uma vez que é um insumo limitado. A população pode duplicar, mas a quantidade de terras se mantém a mesma. Fonte: SAMUELSON (1975) Em sala: Produtividades da indústria de computadores e automóveis. Lei dos rendimentos decrescentes. Um aumento de certos fatores em relação a outros fixos irá provocar, em determinado estado de tecnologia, o aumento da produção total, mas depois de um certo ponto o produto extra resultante de adições idênticas de fatores extras deverá tornar-se cada vez menor. Essa redução de rendimentos extras é uma conseqüência de terem as novas “doses” dos recursos variáveis cada vez menos recursos fixos com o que trabalhar. Economias de escala. Quanto maior a quantidade de fatores (de forma equilibrada) maior a produção. São também chamadas as economias de produção em massa. É o fato de existirem economias de escala que explicam o fenômeno de existirem grandes empresas produzindo com custos menores do que empresas pequenas. Fatores facilitadores de economias de escala: Utilização de fontes de energia não humanas e não animais. Automação. Peças padronizáveis e intercambiáveis. Divisão de processos múltiplos e complexos em operações repetitivas. Fatores tecnológicos e divisão do trabalho. Lei dos custos crescentes. Explica o formato da curva de possibilidade de produção. Fonte: SAMUELSON (1975) A curva de possibilidade de produção é uma curva e não uma reta devido a existência de fatores especializados. As primeiras manufaturas podem, por exemplo, ser produzidas com recursos que não servem para agricultura. Mas no ponto A do gráfico acima, inclusive os arados seriam utilizados para produzir manufatura, por óbvio de forma não tão eficiente. TEXTO: O OUTRO LADO DAS EPIDEMIAS.