Orientações preliminares para for a vigilância de microcefalia em recém-nascidos Preliminary guidelines the surveillance of microcephaly in com a configuração de riscowith de circulação dovirus víruscirculation Zika newborns in settings risk of Zika January 21, 2016 21 de Janeiro de 2016 These preliminary recommendations were prepared by the PAHO/WHO team, with expert Essas recomendações preliminares foram escritas pelas equipes da Organização Pan-Americana de Saúde advice and based on currently available data and evidence. This document may be revised (PAHO) e Organização Mundial da Sáude (WHO), com conselhos de profissionais e baseadas em dados and updated in the light of new evidence that may become available. e evidências disponíveis. Esse documento pode ser revisto e atualizado devido ao surgimento de novas evidências. CONTENT CONTEÚDO I. Rationale II. Epidemiological background III. Proposed objectives for surveillance of microcephaly I. Base Lógica IV. General recommendations on surveillance of microcephaly V. Case definition of microcephaly II. Conhecimento Epidemiológico prévio VI. Bibliography III. Objetivos VII. propostos Annexespara a vigilância da microcefalia Annex 1. Technique measuring circumference IV. Recomendações gerais sobre a for vigilância da head microcefalia Annex 2. Proposed microcephaly surveillance form V. Definição de caso Annexde 3. microcefalia Growth curves for newborns (full term and preterm) VI. Bibliografia RATIONALE VII.Anexos In view of the increased number of notifications of newborns with microcephaly in areas Anexo 1: Técnica para medir a circunferência da cabeça where Zika virus circulates, and the potential link with this virus, the Pan American Health Anexo 2: Formulário proposto para a vigilância da microcefalia Organization/World Health Organization (PAHO/WHO) issued an epidemiologic alert on Anexo 3: Curvas de crescimento de recém-nascidos (A termo e pré-termo) December 1, 20151. This alert recommends the Member States to establish and maintain their capacity to detect and confirm cases of Zika virus infection, prepare health care services BASE LÓGICA a possible increase demand all levels of de care, including specialized services for Tendo emfor vista o aumento do in número deatnotificações bebês recém-nascidos com microcefalia em áreas de circulação do vírus Zika, e a potencial link com esse vírus, a Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO) e a Organização Mundial da Sáude (WHO) emitiu um alerta epidemiológico em primeiro de 1 http://bit.ly/1IyPv09 Dezembro de 20151. Esse alerta recomenda os Estados Membros estabelecer e manter suas capacidades 1 para um de detecção e confirmação de casos de infecção pelo vírus Zika, preparar os serviços de saúde possível aumento na demanda de tratamento em todos os níveis, incluindo especialidades para síndromes neurológicas e reforçando atividades relacionadas às visitas pré-natais. 1http://bit.ly/1IyPv09 1 Em conjunto com especialistas em vigilância de defeitos congênitos, e baseado na evidência disponível e na análise das estratégias atuais nas áreas onde há um aumento na prevalência de microcefalia congênita e outras manifestações, PAHO/WHO apresenta esta proposta para implementar a vigilância de recémnascidos com microcefalia e outras condições associadas nas áreas de circulação do vírus Zika. O critério e as orientações apresentadas são baseados nas informações disponíveis sobre o Brasil, na literatura específica e no consenso dos especialistas em epidemiologia e vigilância de defeitos congênitos. Esse documento fornece orientações para a concepção e implementação de ações para a vigilância da microcefalia e outras condições associadas. Essas orientações são para os trabalhadores da área da saúde responsáveis por implementar a vigilância de saúde pública nos ministérios de saúde dos países, promovendo critérios harmoniosos entre as operações e estratégias. Apesar desse documento focar especificamente na microcefalia, é uma parte de uma iniciativa ampla para a vigilãncia de defeitos congênitos na região, dada a carga de morbidade e mortalidade que representam (malformação congênita é a segunda causa de morte de crianças na região das Américas). Esse processo é voltado para o fortalecimento da identificação de defeitos congênitos no planejamento e implementação de ações de sáude pública, incluindo vigilância. Na região das Américas, registros e programas consolidados para a vigilância de defeitos congênitos tem ajudado a avaliar a importância epidemiológica de defeitos congênitos e identificar as condições associadas e os resultados das intervenções específicas. Conhecimento Epidemiológico prévio Transmissão autóctone do vírus Zika De Fevereiro de 2014 a Janeiro de 2016, 21 países e territórios confirmaram circulação autóctone do vírus Zika (ZIKAV): Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile (Ilha de Páscoa), Equador, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Guiana, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Martinica, Mexico, Panamá, Paraguai, Porto Rico, San Martin, Suriname e Venezuela. Em apenas três meses, de Novembro de 2015 a Janeiro de 2016, a transmissão local do vírus foi detectada em 16 novos países e territórios. Aumento do número de casos de microcefalia e outras anomalias congênitas Em Outubro de 2015, o Brasil informou a detecção de um aumento anormal de recém-nascidos com microcefalia no estado de Pernambuco, na região Nordeste do país. A partir da primeira semana epidemiológica de 2016, 3530 casos suspeitos de microcefalia foram registrados, incluindo 46 mortes em 20 estados e no Distrito Federal. Em Janeiro de 2016, lesões oculares (em região macular) foram detectadas em três recém-nascidos com microcefalia e calcificações no cérebro, presumivelmente devido à infecção intrauterina pelo vírus Zika. Evidência de transmissão vertical do vírus Zika Em Janeiro de 2016, o Ministro da Saúde informou a detecção do genoma do vírus Zika pela técnica RT-PCR em quatro casos de malformação congênita no estado do Rio Grande do Norte. Os casos correspondiam a dois abortos espontâneos e dois recém-nascidos a termo (37 e 42 semanas de gestação, respectivamente) 2 que morreram nas primeiras 24 horas de vida. Testes de imuno-histoquímica das amostras de tecido de ambos os recém-nascidos também foram positivos para o vírus Zika. Essa evidência complementa as conclusões informadas no alerta epidemiológico emitido em primeiro de Dezembro de 2015, relativo a detecção do genoma do vírus Zika. Usando a técnica RT-PCR, o genoma foi detectado no fluído amniótico de duas mulheres grávidas na Paraíba, cujos fetos apresentaram microcefalia, evidenciada na ultrassonografia. Em Janeiro, o laboratório da Fiocruz/ICC no Paraná confirmou a presença do vírus na placenta de uma mulher grávida da região Nordeste do Brasil, que teve um aborto retido no primeiro trimestre de gravidez. Objetivos propostos para a vigilância da microcefalia 1.1 OBJETIVO GERAL Detectar e monitorar a prevalência do vírus Zika nas relações com a microcefalia. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Detectar um aumento anormal de microcefalia e outras anomalias congênitas relacionadas ao vírus Zika. • Monitorar a tendência da microcefalia ao longo do tempo. • Divulgar os resultados em tempo hábil. • Fornecer a base para a realização de estudos epidemiológicos (controle de casos e co-hospedeiros) que podem ajudar a identificar e quantificar os fatores de riscos associados. • Fornecer informações em tempo hábil para os serviços de saúde especializados. • Produzir informações que possam ajudar a caracterizar os casos. Recomendações gerais sobre a vigilância da microcefalia Em termos de desenvolvimento de subsistemas de informação, dependendo do contexto, o país deve: 1. Definir o objetivo geral e específico para a vigilância da microcefalia em locais de risco de circulação do vírus Zika (os objetivos estabelecidos nestas orientações podem ser utilizados como modelo). 2. Projetar um subsistema ad hoc específico de vigilância para identificar recém-nascidos com microcefalia em locais com o risco de circulação do vírus Zika. Essa vigilância requer, necessariamente, a inclusão de variáveis relacionadas a esta infecção. a. Definir previamente as ferramentas de coleta de dados, procedimento das notificações e canais de comunicação, rotinas para a consolidação da base de dados, plano2 de análise de dados e a sua consequente disseminação (plataforma, estrutura, conteúdo e periodicidade); e estabelecer formatos de entrega de informação para a comunicação de risco que são consistentes ao longo do tempo. b. Planejar os mecanismos de controle e qualidade de dados (dados incompletos, faltantes, incorretos ou duplicados). Gerar protocolos de revisão de dados automáticos ou manuais com monitoramento diário. 2 Diferenciar claramente as cariáveis clinico-epidemiológicas das variáveis administrativas para evitar uso inadequado (por exemplo, usando a variável “data de notificação” para analisar os casos ao longo do tempo, quando “data de nascimento” deve ser usado em vez disso) 3 c. Definir os fatores que tornam possível identificar os casos, assegurando a confidencialidade. d. Adaptar as definições para a situação do país nos termos de disponibilidade dos sistemas para a vigilância de defeitos congênitos, outros sistemas de vigilância, etc. 3. Integrar o subsistema nas plataformas de vigilância já existentes no país. 4. Assegurar que a informação produzida através do sistema de vigilância da microcefalia é compartilhada com todos os outros subsistemas relacionados (malformação congênita, doenças transmitidas por vetores e outras). Definição de caso de microcefalia A microcefalia, incluída no grupo de malformações e defeitos congênitos e aberrações cromossômicas na 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10, código Q02), é uma condição na qual a circunferência occipitofrontal (cabeça) é excessivamente pequena para a idade e sexo. Na definição incluída na publicação “Vigilância de anomalias congênitas: Manual para Gerentes de Programas”3, a microcefalia é definida como uma condição na qual a circunferência da cabeça é ao menos dois desvios padrões abaixo da média para a idade e sexo. Em alguns casos, é associada com mudanças na estrutura cerebral e comprometimento do desenvolvimento neurológico. A presença da circunferência da cabeça menor que dois desvios padrões abaixo da média para a idade e sexo sem sinal de anomalia estrutural do cérebro não é considerada uma grande anomalia. Os valores de referência para a circunferência da cabeça variam dependendo da idade gestacional no nascimento e do sexo. No alerta epidemiológico emitido no dia primeiro de Dezembro de 2015, PAHO/WHO recomendou a utilização de dois desvios padrões como definição provisória do critério de corte para inclusão. Por conseguinte, para a definição de microcefalia congênita, é recomendado a adoção criteriosa do valor abaixo do terceiro percentil nas específicas curvas de referência, dependendo da idade gestacional e do sexo. Também é recomendado gravar o valor absoluto da circunferência da cabeça da criança até uma casa decimal em centímetros, juntamente com o valor do percentil correspondente. Para uma fácil referência, o quadro abaixo mostra os valores absolutos correspondentes ao -2 DP e os pontos de corte percentil, por sexo. Tabela 1: Valores absolutos para a definição de microcefalia Corte - 2 DP Terceiro percentil Meninas 31,5 cm 31,6 cm Meninos 31,9 cm 32,0 cm Como observado na tabela acima, a diferença em recém-nascidos a termo entre -2 desvios padrões e o terceiro percentil é mínima; entretanto, percentis tendem a ser mais facilmente entendidos e são mais comumente usados por equipes de saúde na região. Consequentemente, a definição proposta para a microcefalia é “circunferência da cabeça, mensurada em centímetros, abaixo o terceiro percentual nas curvas de referência, medida no nascimento e confirmada 24 horas após o nascimento.” Note que as definições desse documento é para propósitos de vigilância em saúde pública e não implica em 3http://www.who.int/nutrition/publications/birthdefects_manual/en/ 4 mudanças nas práticas médicas. Como afirmado acima, valores necessitam ser padronizados para a idade gestacional. Para recém-nascidos a termo, é sugerido usar as curvas de crescimento da WHO (OMS), por sexo. Referências específicas devem ser usadas para recém-nascidos pré-termo (Fenton, estudo de Quando mensurar a circunferência da cabeça, evite arrredondar as casas decimais; sempre grave o resultado com uma casa decimal. intercrescimento, etc.) por idade gestacional e sexo. Recém-nascidos vivos (ou natimortos) com microcefalia: Recém-nascidos cuja a circunferência da cabeça ao nascer (confirmada 24 horas depois do nascimento) está abaixo do terceiro percentil para a idade gestacional e o sexo. Recém-nascidos vivos com microcefalia associada a infecção por vírus Zika durante a gravidez. Definições de casos suspeitos, casos confirmados e casos descartados para propósitos de vigilância.4 5 • “Caso suspeito” para propósito de vigilância -- Recém-nascido vivo com uma idade gestacional menor que 37 semanas, apresentando uma circunferência da cabeça abaixo do terceiro percentil nas curvas de Fenton, por idade gestacional e sexo. -- Recém-nascido vivo com uma idade gestacional de 37 semanas ou mais, apresentando uma circunferência da cabeça abaixo do terceiro percentil, baseado nas tabelas da WHO (OMS) por sexo. • “Caso confirmado” para propósito de vigilância -- Recém-nascido vivo de qualquer idade gestacional, classificado como suspeito de microcefalia associada ao vírus Zika, com identificação do vírus Zika no recém-nascido ou em alguma amostra da mãe (durante a gestação). ou: -- Recém-nascido vivo de qualquer idade gestacional, classificado como suspeito de potencial microcefalia associada com uma infecção do vírus Zika, com mudanças morfológicas intracraniais diagnosticadas por qualquer método de imagem, descartando qualquer outras causas potenciais conhecidas. • “Caso descartado” para propósito de vigilância -- Caso registrado de recém-nascido vivo de qualquer idade gestacional, classificado como 4 Essas definições se referem exclusivamente para vigilância epidemiológica de vírus Zika associada a microcefalia. Uma abordagem clínica aos recém-nascidos com microcefalia não está no escopo deste documento. 5 Adaptado do protocolo Brasileiro para a vigilância da microcefalia. 5 suspeito de potencial microcefalia associada com uma infecção do vírus Zika, com confirmação de causa específica, infecciosa ou não, não incluindo infecção do vírus Zika no recém-nascido ou na mãe. Processo de vigilância A tabela 1 resume as duas opções propostas para a notificação de microcefalia, baseada nas características e/ou no nível de desenvolvimento do sistema de vigilância de cada país. A opção A é baseada na notificação pela maternidade ou a unidade de saúde aonde ocorrem os nascimentos ao departamento de vigilância apropriado sobre qualquer evento que atenda a definição de caso confirmado de microcefalia para propósitos de vigilância. A opção B é baseada na notificação pela maternidade ou a unidade de saúde aonde ocorrem os nascimentos ao departamento de vigilância apropriado sobre qualquer evento que atenda a definição de caso suspeito de microcefalia para propósitos de vigilância. Na opção A, o sistema de vigilância verifica se os dados dos casos informados atendem aos critérios (consistência, coerência, etc.) para ser incluídos na base de dados e então entrar no sistema. Na opção B, o sistema de vigilância insere o evento provisoriamente, como caso suspeito, e dispara uma pesquisa de acompanhamento para testes de diagnóstico com a finalidade de incluir ou excluir o evento como um caso relacionado ao vírus Zika. Esse processo precisa ser executado por unidades especializadas, envolvendo avaliação clínica (desenvolvimento neurológico, genética, etc.) e métodos complementares de diagnósticos. Tabela 1 Opção A B Descrição Procedimento Vantagens Desvantagens Notificação de CASOS CONFIRMADOS para propósitos de vigilância O sistema de vigilância avalia se o caso informado satisfaz o critério necessário para ser incluído na base de dados e, em seguida, insere no sistema. - Mais específico - Aumenta a responsabilidade dos serviços de saúde. - Permite uma análise mais eficiente dos dados. - Menos sensível - Menos conveniente - Controle limitado do sistema de vigilância Notificação de CASOS SUSPEITOS para propósitos de vigilância O sistema de vigilância insere o evento provisoriamente, como caso suspeito, e dispara uma pesquisa de acompanhamento para testes de diagnóstico com a finalidade de incluir ou excluir o evento como um caso relacionado ao vírus Zika. - Mais sensível - Permite um controle maior do sistema de vigilância - Menos específico - Requer um grande esforço do sistema de vigilância Essas propostas de vigilância da microcefalia relacionada ao vírus Zika necessita ser adaptada à situação e ao cenário de cada país e/ou área geográfica. É recomendado que após a implementação do sistema de vigilância, o seu desempenho seja avaliado periodicamente para permitir quaisquer correções e aperfeiçoamentos necessários. 6 BIBLIOGRAFIA • WHO/CDC/ICBDSR. Birth defects surveillance: a manual for programme managers. Geneva: WHO, 2014. Available at: http://www.who.int/nutrition/publications/birthdefects_manual/en/ • WHO. International statistical classification of diseases and related health problems. 10th revision, edition 2010. Geneva: WHO, 2010. • PAHO. Neurological syndrome, congenital malformations, and Zika virus infection: implications for public health in the Americas: epidemiological alert 1 December, • 2015. Disponível em: http://bit.ly/1IyPv09 • WHO. WHO Child Growth Standards. Geneva: WHO. Disponível em: http://www.who.int/childgrowth/ standards/en/ • University of Calgary. Growth Charts. Calgary, 2013. Disponível em: http://ucalgary.ca/fenton/2013chart • PAHO. Neurological syndrome, congenital malformations, and Zika virus infection: implications for public health in the Americas. Epidemiological Alert PAHO. January 17, 2016. Disponível em: http://bit. ly/1WOmPCU 7 ANEXOS Anexo 1 - Técnica para mensurar a circunferência da cabeça A medição deverá ser feita com a medida occipitofrontal da cabeça no nascimento. Se atende as definições de casos, a medição deverá ser confirmada nas próximas 24 horas após o nascimento para evitar efeitos modeladores. A cabeça do paciente deve estar livre de quaisquer objetos e preferivelmente não deve estar em contato com o berço (o recém-nascido deve ser mantido na vertical por um ajudante, não a pessoa que está realizando a medição). Idealmente, uma fita métrica de teflon de 1 cm de largura deve posicionada no perímetro mais largo da cabeça do recém-nascido, usando o ponto occipital (atrás da cabeça) e a glabela (entre as sobrancelhas). A fita métrica deve estar na horizontal, de modo que fique na mesma altura nos dois lados da cabeça. O zero da fita métrica tem que estar na frente da cabeça (entre as sobrancelhas) e a medição deve ser feita nesta posição. Quando medir, a fita métrica precisa ser ligeiramente pressionada de modo que ela nivele a pele e o cabelo um pouco. A medição deve conter uma casa decimal e comparada com as tabelas de referência mencionadas acima. Anexo 2 - Formulário proposto para a vigilância da microcefalia Abaixo estão dados importantes que devem ser incluídos no sistema de vigilância: Identificação do recém-nascido Nome:Sobrenome: Numero de identificação (Certidão de Nascimento ou qualquer documento medico): Sexo:Data de Nascimento: Tipo de gravidez (uma, múltipla, sem dados): Idade gestacional ao nascer (em semanas completas): Peso ao nascer (em gramas): Comprimento ao nascer (em cm): Circunferência da cabeça ao nascer (em cm com uma casa decimal): Circunferência da cabeça ao nascer menor que o terceiro percentil? (SIM) / (NÃO) Circunferência da cabeça após 24 do nascimento (em cm com uma casa decimal): Circunferência da cabeça após 24 do nascimento menor que o terceiro percentil? (SIM) / (NÃO) Referência usada (WHO, Fenton, INTERGROWTH, outras (especificar)): Data do diagnóstico da microcefalia relacionada com vírus Zika: Resultado do estudo do cérebro através de exames por imagens (ecografia cerebral, ressonância magnética, tomografia computadorizada): (quais os dados coletados?) Observações: O recém-nascido apresenta qualquer outra anomalia congênita? (SIM) / (NÃO) Se sim, descreva abaixo quaisquer anomalias congênitas observadas no recém-nascido. Descreva quaisquer características, sinais ou sintomas que podem ajudar a caracterizar os casos. 8 Descreva qualquer amostra de tecido ou sangue coletadas para identificar a presença do vírus Zika: Sangue: (SIM) / (NÃO). Se sim, descreva do resultado: Tecido: (SIM) / (NÃO). Se sim, descreva do resultado: Em caso de natimorto ou nascido vivo que morra após as primeiras horas após o parto: Ocorreu a autopsia? (SIM) / (NÃO). Se sim, descreva o resultado: Identificação da mãe Nome:Sobrenome: Número do registro clínico: Tipo do documento: Número do documento: Data de nascimento da mãe: Local de nascimento da mãe: Endereço de residência: CEP: Telefone para contato: Dois nomes de contatos/parentes próximos: 12Informação clínica da mãe Gestação e trabalho de parto A mão apresentou alguma erupção cutânea durante a gravidez? (SIM) / (NÃO). Indique o período da ocorrência: Foi feito algum teste laboratorial para ao menos um dos seguintes microrganismos, na gestação ou no pósparto: sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes. Nota: se sim, inclua os resultados dos testes na seção comentários gerais. Durante a gestação, a mãe foi diagnosticada com: Dengue: Clinico Laboratorial Chikungunya: Clinico Laboratorial Zika: Laboratorial Clinico Local do parto Nome do local do parto (hospital, maternidade, clínica): Endereço completo: Telefone de contato: Comentários gerais Instruções: Informe os resultados dos testes laboratoriais para sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes e outras doenças infecciosas. Descreva se foi feito qualquer teste para Dengue, 9 Chikungunya ou vírus Zika; descreva se o médico obteve algum diagnóstico suspeito para o vírus Zika ou outra doença infecciosa durante a gravidez; alguma medicação foi ministrada durante a gravidez? (se sim, quais?); a mãe é usuária de drogas? (se sim, quais? qual frequência?); anexe os resultados e conclusões dos exames por imagens (ecografia, ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada) e informe se qualquer calcificação foi detectada ou qualquer outro dado relevante. Total de caracteres restantes: Responsável pela coleta de dados Informe seus dados para que a equipe de vigilância possa entrar em contato: Nome:Sobrenome: Email:Telefone: Encaminhamento do recém-nascido Responsável pelos recém-nascidos: Contato: Anexo 3 - Curvas de crescimento de recém-nascidos (A termo e pré-termo) Curvas Fenton: Meninos - http://ucalgary.ca/fenton/files/fenton/fenton2013growthchartboys.pdf Meninas - http://ucalgary.ca/fenton/files/fenton/fenton2013growthchartgirls.pdf Curvas WHO: Meninos - http://www.who.int/childgrowth/standards/second_set/cht_hcfa_boys_p_0_13.pdf Meninas - http://www.who.int/childgrowth/standards/second_set/cht_hcfa_girls_p_0_13.pdf?ua=1 10