Classe Trematoda

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EAD – Ensino à Distância
Ciências Biológicas
Helmintologia e Metazoários Inferiores
Segundo Trabalho de Tutoria
Alunos:
Márcia Carvalho de Oliveira Policarpo
Rodrigo Guerra Carvalheira
Campus Realengo
Rio de Janeiro – 2008
Introdução
Ciclo de vida vem a ser a descrição das etapas da vida um determinado ser vivo,
desde do seu nascimento até a sua morte, passando pela reprodução. Neste trabalho
serão abordados os ciclos de vida dos seguintes animais: poríferos, cnidários,
platyhelmintes (turbellaria. Trematoda e cestoidea) e annelida.
Poríferos
A reprodução sexuada e o desenvolvimento das esponjas exibem várias
características peculiares. Existem espécies de esponja tanto hermafrodita como
dióicas, embora a maioria das esponjas é hermafrodita. O esperma sai de uma esponja
e entra em outra nas correntes que fluem através dos canais de água. Os ovos são
fertilizados localmente no mesoilo. Eles podem então ser liberados através dos canais
de água ou incubados até que atinjam o estágio larval. Na maioria das esponjas, a larva
flagelada é uma blástula e ocorre uma reorganização equivalente à gastrulação após a
sedimentação da larva num substrato, onde atingirá a fase adulta.
Muitas esponjas também possuem o poder de regeneração incrível. As células
separadas de um animal reorganizam-se rapidamente através de uma associação
progressiva de células semelhantes limitadas por pinacócitos, formando elas mesmas
várias esponjas novas. Os íons de cálcio e magnésio, além de algumas
macromoléculas superficiais celulares também são necessários para a reagregação.
A regeneração e reorganização só são possíveis se as células separadas forem
de animais da mesma espécie, isto é, pedaços de animais diferentes, porém da mesma
espécie, podem se reorganizar em uma nova esponja. Têm casos de esponjas onde a
reorganização só é possível com células oriundas do mesmo animal. Também há
determinadas esponjas nas quais os indivíduos em desenvolvimento, após uma
sedimentação larval densa, fundem-se e formam esponjas que são mosaicos genéticos.
Uma reprodução assexuada através da formação de brotos a partir do animal
original não é comum nas esponjas, embora ocorra em algumas espécies. A formação
e a liberação de pacotes de células essenciais é um pouco diferente do brotamento. As
esponjas de água doce bem como algumas espécies marinhas apresentam tais
agregados, chamados gêmulas.
Nas esponjas dulcícolas, uma massa de arqueócitos preenchidos por alimento
torna-se circundada por outros amebócitos (espongiócitos) que depositam um
revestimento duro composto de um material semelhante à espongina. Também são
incorporadas espículas, de tal modo que se forma uma concha resistente e espessa. A
formação da gêmula ocorre primariamente no outono, quando se forma um grande
número desses corpos em cada esponja. Com o início do inverno, a esponja mãe se
separa das gêmulas, que por sua vez são capazes de suportar o congelamento e o
ressecamento e são conseqüentemente capazes de levar a espécie através do inverno.
Na primavera, as células do interior sofrem certo desenvolvimento inicial e o tecido
primordial finalmente emerge através de uma abertura na concha. O tecido primordial
continua desenvolvendo-se numa esponja adulta e pode atingir uma grande biomassa
no final do verão.
Algumas esponjas marinhas vivem somente um ano, outras vivem muitos anos.
As esponjas das regiões temperadas ficam geralmente dormentes no inverno, voltando
à condição funcional adulta quando ocorre uma elevação na temperatura da água. As
esponjas dulcícolas também passam o inverno num estado regredido ou morrem,
liberando gêmulas.
Cnidários
Nos cnidários, a reprodução pode ser assexuada, onde muitos pólipos podem se
reproduzir por brotamento. Nesse processo a parede do corpo sofre uma evaginação,
formando um broto que cresce e, após algum tempo, forma tentáculos e boca.
Finalmente a base do broto se estrangula e o pequeno pólipo se destaca do genitor,
tornando-se independente. Esse tipo de reprodução é comum em hidras de água doce
e em certas anêmonas marinhas.
Considerando a sua facilidade para reprodução assexuada, não é surpreendente
que as hidras, como muitos cnidários, tenham poderes de regeneração consideráveis.
Nas hidras, o brotamento ocorre nos meses mais quentes enquanto a reprodução
sexuada se dá principalmente no outono, para produzir ovos, que são um meio pelo
qual a espécie sobrevive no inverno.
Todos os cnidários apresentam reprodução sexuada. Entretanto há espécies
dióicas e monóicas. Os espermatozóides e os óvulos se formam a partir das células
intersticiais. Os espermatozóides são libertados na água e nadam à procura do óvulo.
Este, em certas espécies, também é liberado na água; em outras, porém, fica aderido
ao corpo da mãe.
A fecundação do óvulo por um espermatozóide origina o zigoto, que produz um
embrião. Este se desenvolve e origina as formas adultas. Certas espécies de cnidários
apresentam desenvolvimento direto. O zigoto origina diretamente um novo indivíduo,
semelhante aos pais e em outras espécies o desenvolvimento é indireto. O zigoto se
desenvolve em uma pequena larva achatada, recoberta de cílios, denominada plânula.
A plânula nada durante algum tempo, até se fixar a um substrato, onde,
gradativamente, se transforma em um organismo semelhante aos pais.
Figura 1. As hidras são dióicas e apresentam desenvolvimento direto: não há fase larval entre ovo e adulto.
O macho lança os espermatozóides na água, enquanto a fêmea retém o óvulo maduro na superfície do corpo.
o zigoto sofre as primeiras clivagens ainda preso ao corpo materno, originando um embrião, que logo se
liberta e origina uma hidra jovem, a qual na maturidade repetirá o ciclo.
Algumas espécies de cnidários apresentam ciclo de vida complexo, onde se
alternam gerações de pólipo e de medusa. Fala-se, nesse caso, em alternância de
gerações ou metagênese e em algumas espécies a forma predominante no ciclo de
vida é o pólipo; em outras, a forma predominante é a medusa. No hidrozoário colonial
Obelia o ciclo é alternante, com predomínio de formas polipóides.
Figura 2.Obelia é um hidrozoário colonial de 5 cm de altura que se assemelha a uma pequena planta. Uma
colônia de Obelia possui dois tipos de pólipo: gastrozóides (pólipos alimentares) e gonozóides (pólipos
reprodutores). Quando maduros, os gonozóides produzem, por brotamento, medusas masculinas e
femininas. Estas, quando maduras, produzem gametas. A fecundação ocorre externamente e os zigotos
formados se desenvolvem em larvas ciliadas, as plânulas. Depois de nadar por algum tempo, as plânulas se
fixam e originam pólipos, que formam novas colônias.
No cifozoário Aurelia o ciclo de vida também é alternante, porém com predomínio
das formas medusóides.
Figura 3. Alternância de gerações no cifozoário Aurelia. A medusa macho produz espermatozóides, que
fecundam o óvulo no interior da medusa fêmea. O zigoto inicia o desenvolvimento nos braços orais da mãe,
mas logo se liberta e dá origem à larva plânula. Após nadar algum tempo, a plânula se fixa a um substrato e
origina um pólipo assexuado, o cifístoma. Este origina larvas denominadas éfiras, que, quando atingem a
maturidade, se diferenciam em machos e fêmeas, completando o ciclo vital.
Nos corais, a colônia coralina expande-se por meio do brotamento dos novos
pólipos provenientes das bases dos pólipos velhos. Ou a partir dos discos orais dos
pólipos velhos.
Platyhelmintes
Os membros do filo Platyhelminthes, conhecidos como vermes planos, são
animais de vida livre e parasitas. Apresentam um achatamento no sentido dorso-ventral
e uma constituição corporal acelomada. Muitos possuem túbulos protonefridiais e são
hermafroditas simultâneos.
Classe Turbellaria
A classe dos turbelários corresponde ao modelo mais típico do filo. São todos
platelmintos de vida livre e têm como representante a conhecida planária (Dugesia
tigrina, antigamente chamada Euplanaria tigrina), habitante da água doce. Os
turbelários são hermafroditas simultâneos com sistemas reprodutores adaptados à
fertilização interna e à deposição de ovos, pois apesar de hermafroditas (animais
monóicos), as planárias realizam a fecundação cruzada, trocando espermatozóides.
Cada um injeta seus espermatozóides na outra, numa vesícula receptora de esperma.
Mas as planárias também têm alta capacidade de regeneração, o que lhes permite a
reprodução assexuada, por fragmentação espontânea do corpo. Aí, cada fragmento
regenera o que falta e se constitui em novo animal.
Classe Trematoda
Os trematódeos (do grego trematos, ‘dotado de buracos’) são vermes parasitas
de carneiros, de outros animais vertebrados e do próprio homem. Possuem ventosas
(que lembram buracos, daí o nome da classe) com as quais se fixam a certas estruturas
do hospedeiro, podendo ou não alimentar-se por elas. Os trematódeos são
hermafroditas, e os seus sistemas reprodutores estão adaptados à copulação, à
fertilização interna, ao desenvolvimento ectolécito e à formação de cascas do ovo.
Os exemplos mais expressivos da classe são a Fasciola hepatica, parasita dos
dutos biliares do carneiro, e o Schistosoma mansoni, parasita das veias do intestino
humano. Ambos, por seu aspecto, lembram uma folha de árvore, mas o esquistossomo,
bem menor (10 a 15 mm), particulariza-se pelo fato de possuir uma depressão
longitudinal no meio do corpo — o canal ginecóforo (do grego gynaikos, ‘mulher’, e
phorus, ‘portador’) — onde, durante o ato sexual, se aloja a fêmea, que é cilíndrica.
A fascíola e o esquistossomo possuem embriões ciliados e nadadores que
lembram ainda o aspecto da larva dos celenterados. Na fase adulta, a sua epiderme
não é mais ciliada, mas recoberta por uma cutícula resistente aos sucos digestivos e
outros humores do hospedeiro.
O Schistosoma mansoni, apesar de sua localização no interior das veias do
intestino, reproduz-se eliminando ovos que fistulam para dentro do tubo digestivo,
sendo eliminados com as fezes. Em locais de poucos recursos higiênicos e sanitários,
as fezes contaminadas por esses ovos são levadas até rios e ribeirões. Na água, os
ovos se rompem e liberam o mirácido, embrião ciliado microscópico, que nada à
procura de um hospedeiro intermediário — o caramujo Biomphalaria glabrata.
Encontrado-o, o mirácido penetra-lhe pelas antenas e, na cavidade paleal do molusco,
origina larvas que passam pelas fases de esporocistos e cercárias. Os esporocistos
produzem gametas que se desenvolvem partenogeneticamente, resultando na
formação das cercárias. Um mirácido apenas pode originar milhares de cercárias.
Com a morte do caramujo (hospedeiro intermediário) as cercárias, que possuem
cauda bifurcada, passam à água e nadam ativamente. Se tocarem a pele de uma
pessoa, atravessam-na e atingem os vasos sangüíneos, pelos quais se deslocam,
arrastadas pela circulação, até as veias do plexo mesentérico, no intestino, onde se
desenvolvem, dando vermes adultos.
Muitos esquistossomos migram para o fígado, provocando um processo de
irritação crônico que leva à cirrose hepática. Os vermes causam obstrução à circulação
sangüínea no intestino, o que determina ruptura de vasos, com hemorragias e
passagem de plasma para a cavidade abdominal, levando à barriga-d’água (ascite). A
doença é lenta, mas geralmente provoca a morte.
O combate à esquistossomose se baseia no extermínio dos moluscos e na
orientação às pessoas para não terem contato a água em locais suspeitos e
contaminados. Ë necessária a orientação das populações para não defecarem no
campo ou sobre rios. O tratamento da doença exige assistência médica e hospitalar.
Figura 4. ciclo do Schistosoma.
Classe Cestoda ou Cestoidea
Os cestóides ou cestódios (do rego kestos, ‘fita’ e eidos, ‘semelhante’) são
vermes platelmintos de corpo alongado em forma de fita. Podem medir de alguns
milímetros a muitos metros de comprimento. Ex: Taenia saginata, Taenia solium e
Taenia echinococcus ou Echinococcus granulosus.
As tênias são popularmente conhecidas de solitárias porque habitualmente se
mostram isoladas, uma apenas em cada indivíduo. Mas isso não exclui a possibilidade
de se encontrarem duas tênias num só hospedeiro. Todas as tênias são parasitas
digenéticos, isto é, evoluem em dois hospedeiros — um intermediário, no qual se
desenvolvem até a fase de larva, e um definitivo, no qual terminam a evolução,
chegando à fase adulta.
A Taenia saginata tem como hospedeiro intermediário o boi. A Taenia solium
evolui até a fase da larva no porco. Elas têm notável preferência por esses hospedeiros
intermediários específicos, não admitindo "trocas". Mas ambas concluem a sua
evolução no mesmo hospedeiro definitivo — o homem. A larva dessas tênias tem
aspecto de uma “pipoca” branca que se aloja na musculatura estriada (carne) daqueles
animais. Essa larva recebe o nome de cisticerco. Pode manter-se viva por muitos anos
no músculo hospedeiro intermediário, mas nunca evoluirá para verme adulto se não
passar para o hospedeiro definitivo.
Em circunstâncias especiais, o homem pode receber no estômago ovos de tênia.
Aí, ele corre o risco de fazer o papel do hospedeiro intermediário. Se tal acontecer, ele
poderá abrigar o cisticerco, revelando a cisticercose (que pode ocorrer no cérebro, num
globo ocular, num pulmão ou no fígado).
A partir do colo, são formados os anéis ou proglotes, que podem atingir grande
número ao longo do corpo de uma solitária (a tênia do boi ou Taenia saginata pode
atingir 12 m de comprimento, com cerca de 2 000 proglotes). O tronco ou estróbilo,
apresenta anéis imaturos (diâmetro transversal predominante), anéis maduros
(diâmetros transversal e longitudinal equiparados) e anéis grávidos (os terminais, com
predomínio do diâmetro longitudinal, portando de 30 mil a 50 mil ovos embrionados
cada um).
O ovo possui um embrião dotado de seis ganchos e, por isso, chamado embrião
hexacanto ou oncosfera. Esse embrião fica envolto por uma massa de substância
nutritiva de reserva. Quando ingerido pelo animal hospedeiro intermediário, o ovo liberta
o embrião, que passa à circulação sangüínea e vai encistar-se na musculatura,
mantendo-se na fase de larva ou cisticerco. A ingestão dessa carne mal cozida permite
que a larva se libere e se desenvolva no intestino humano, originando a tênia adulta.
A formação de proglotes é contínua pela região do colo. Assim, a expulsão
incompleta de uma tênia, sem a cabeça e colo, será seguida a total regeneração do
parasita.
A tênia Echinococcus granulosus é parasita habitual do cão. É menor cestódio
conhecido. Mede de 3 a 5 mm e possui apenas três ou quatro proglotes: um imaturo,
um maduro e um ou dois grávidos. Possui ventosas e rostro. A verminose por ele
causada é chamada equinococose. Em casos raros e excepcionais, a larva dessa tênia
pode parasitar a espécie humana, quando, então, causa o aparecimento de uma
enorme tumoração cheia de líquidos, o cisto hidático. A hidatidose, assim descrita, pode
instalar-se no cérebro, no fígado ou nos pulmões, assumindo, conforme a localização,
gravidade variável, que pode levar até a morte.
Figura 5. ciclo da Taenia solium.
Annelida
O filo annelida é constituído aproximadamente de 8700 espécies, agrupadas em
três classes: Polychaeta, Oligochaeta e Hirudinea e é constituído por organismos que
apresentam corpo mais ou menos cilíndrico e alongado. A grande diferença entre os
vermes anelídeos e os outros vermes estudados é a organização, do corpo nos
primeiros, em segmentos ou anéis, que se repetem no sentido do comprimento do
animal. Cada um dos segmentos ou anéis que constituem o corpo dos anelídeos é
chamado metâmero. A metamerização geralmente se evidencia tanto nos aspectos
internos como nos externos, incluindo músculos, nervos, sistemas circulatórios, excretor
e reprodutor. O mais conhecido invertebrado deste grupo é a minhoca.
A reprodução dos anelídeos pode ser por assexuada por bipartição ou
brotamento, mas a maioria apresenta reprodução sexuada por fecundação cruzada. Os
anelídeos podem ser monóicos (oligoquetos e hirudíneos) ou dióicos (a maioria dos
poliquetos). O desenvolvimento é direto em oligoquetos e hirudíneos e indireto nos
poliquetos, que apresentam uma forma larval ciliada, a trocófora.
A minhoca é monóica. Externamente podemos notar na face inferior, 3 pares de
orifícios nos segmentos de números 6, 7 e 8. Cada orifício abre-se, internamente, para
um receptáculo seminal. Na região do clitelo existe um par de orifícios, os poros genitais
femininos. Cada um deles abre-se, internamente, para um oviduto em forma de funil. Na
altura do 189 segmento existe ainda um par de orifícios. Cada orifício é abertura do
duto deferente.
O aparelho reprodutor feminino é composto por um par de ovários. Próximo aos
ovários existem dois ovidutos em forma de funil, que abremúse no par de orifícios do
clitelo. Fazem parte também do aparelho reprodutor feminino os 3 pares de
receptáculos seminais, que se abrem nos segmentos de números 6, 7 e 8.
O aparelho reprodutor masculino é composto por 2 pares de testículos, cada par
situado nos segmentos de números 10 e 15. Próximo a cada testículo existe um funil
espermático. Os dois funis espermáticos de cada lado unem-se, formando dois ducos
deferentes cada um deles, desembocando no poro genital masculino do 18 metâmero.
Cada testículo com seu respectivo funil espermático esta contido no interior de uma
vesícula seminal. Existe também um par de glândulas prostáticas que desembocam,
cada uma em um duto deferente.
Duas minhocas sexualmente maduras aproximam-se e unem suas superfícies
ventrais, com suas extremidades anteriores opostas. 0 orifício genital masculino de uma
fica em contato com os orifícios dos receptáculos seminais da outra e vice-versa. Cada
um dos copulantes elimina seus espermatozóides nos receptáculos seminais do outro,
onde ficam armazenados. Ocorre, então, a separação; cada minhoca carrega, agora, os
espermatozóides da outra. Os óvulos amadurecem nos ovários e passam para o
oviduto e são eliminados, através dos poros genitais femininos, em um casulo, que foi
secretado pelo clitelo. 0 casulo, que é um tubo que envolve a região clitelar, desloca-se
para a extremidade anterior do animal. Quando passa pelos poros dos receptáculos, os
espermatozóides do parceiro são eliminados sobre os óvulos que são fecundados. O
casulo continua deslizando, sai do corpo da minhoca e fecha-se nas extremidades.
Mais tarde os ovos desenvolver-se-ão diretamente em minhocas jovens. Não há estágio
larval.
Os vermes poliquetos, podem apresentar formas de reprodução diferentes da
que foi descrita acima. Nereis é um poliqueto marinho que apresenta sexos separados.
As gônadas deste animal não estão presentes durante toda a vida; aparecem somente
na época da reprodução, originando-se do peritônio mesodérmico. Os óvulos e
espermatozóides são eliminados na água, onde ocorre a fecundação. O ovo
desenvolve-se em uma forma larval ciliada, chamada trocófora. A partir desse estágio
larval, forma-se um verme jovem.
Bibliografia

BARNES & outros, Zoologia dos invertebrados - São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2005;

Biologia Online (http://br.geocities.com/pri_biologiaonline/reproducao_cnidarios.html) acesso em 23/06/2008 às 21h35min;

Portal São Francisco (http://portalsaofrancisco.com.br) - acesso em 24/06/2008 à
21h20min.
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