NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde I – IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nimovas® nimodipino APRESENTAÇÃO Comprimidos revestidos de 30 mg de nimodipino acondicionados em cartuchos contendo 10, 20, 30 ou 40 comprimidos. USO ORAL USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada comprimido de Nimovas® 30 mg contém: nimodipino……….…………….................30 mg excipientes*…………q.s.p………………..1 comprimido revestido *Excipientes: celulose microcristalina, crospovidona, povidona, estearato de magnésio, amido, macrogol, dióxido de titânio, talco e Eudragit. II – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE 1. INDICAÇÕES Profilaxia e tratamento das deficiências neurológicas isquêmicas causadas por vasoespasmo cerebral subseqüente à hemorragia subaracnóidea causada por aneurisma (HSAa). Tratamento das alterações da função cerebral em idosos com sintomas pronunciados, como perda da memória, alterações do comportamento e da concentração e oscilações de humor (AFCI). Antes de iniciar o tratamento com nimodipino, deve-se excluir a possibilidade de os sintomas serem causados por doença subjacente requerendo tratamento específico. 2. RESULTADOS DE EFICÁCIA Hemorragia subaracnóidea (HSAa) O papel do nimodipino na prevenção ou no tratamento das deficiências isquêmicas decorrentes da HSAa foi estudado em sete estudos clínicos prospectivos, randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo, usando-se nimodipino comprimidos ou cápsulas ou somente nimodipino por via intravenosa, ou em esquema seqüencial de infusão intravenosa seguida de administração oral de comprimidos, e também em dois estudos prospectivos, randomizados, duplo-cegos com variação de dose, usando-se nimodipino oral ou intravenoso. A análise global de eficácia de todos os estudos evidenciou efeito favorável com nimodipino. Para aumentar o poder estatístico nos objetivos primários, os resultados agrupados de sete destes estudos controlados com placebo foram posteriormente sujeitos a uma metanálise formal. Os resultados, classificados segundo a Escala de Resultados Glasgow, foram agrupados em categorias de resultado bom ou resultado insatisfatório. O grupo bom incluiu todos os pacientes que se recuperaram completamente ou ficaram moderadamente incapacitados. O grupo insatisfatório incluiu todos os pacientes que apresentaram incapacitação grave, estado vegetativo persistente ou óbito. Para os estudos controlados individuais, o risco relativo e o risco de obter resultado insatisfatório (óbito, estado vegetativo, incapacitação grave) foram calculados levando-se em conta a taxa de probabilidade com intervalo de confiança de 95%. A aplicação da taxa de probabilidade também foi usada como ferramenta de interpretação geral para todos os estudos. Calculado em 0,58 (IC 95% 0,45 a 0,74), essa taxa mostra que o risco de obter resultado insatisfatório foi aproximadamente 40% menor na população de nimodipino do que nos pacientes tratados com placebo. Existem descrições independentes de resultados similares, de modo que há a evidência clínica definitiva de que o nimodipino reduz a ocorrência de deficiência isquêmica em pacientes com hemorragia subaracnóidea e melhora assim o resultado clínico. 1 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde Outras Síndromes vasculares cerebrais Na chamada síndrome de disfunção cerebral crônica, estudou-se nimodipino em ensaios clínicos abertos e em ensaios duplo-cegos em mais de 1.000 pacientes com sintomatologia vascular cerebral, mas sem antecedentes de AVC. Os resultados correspondem às informações obtidas em 12 estudos clínicos duplo-cegos de comparação com placebo. Cada um desses estudos demonstrou a eficácia do nimodipino nos diferentes processos vasculares cerebrais crônicos, proporcionando uma idéia suficientemente clara do benefício/risco da utilização de nimodipino na terapêutica dessas síndromes cerebrais de difícil identificação e classificação. Para cada um dos sintomas analisados, a porcentagem de pacientes com melhora de pelo menos dois pontos sobre a situação basal após três meses de tratamento com nimodipino foi claramente superior à registrada com placebo. 3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades farmacodinâmicas Nimodipino apresenta acentuada seletividade de ação em algumas áreas do cérebro. Suas propriedades terapêuticas relacionam-se com sua capacidade de inibir a contração das células musculares lisas induzidas por íons de cálcio. Nimodipino protege os neurônios e estabiliza suas funções, promove o fluxo sangüíneo cerebral e amplia a tolerabilidade isquêmica agindo nos receptores neuronais e vasculares cerebrais ligados ao canal de cálcio. Outros pesquisadores demonstraram que isso não leva a fenômeno de roubo. Demonstrou-se clinicamente que o nimodipino melhora os transtornos de memória e a concentração em pacientes com comprometimento da função cerebral. Outros sintomas típicos também foram favoravelmente influenciados, tendo-se demonstrado os efeitos benéficos na avaliação da impressão clínica global e dos transtornos individuais, pela observação do comportamento e por testes psicométricos de desempenho. Propriedades farmacocinéticas Absorção A substância ativa nimodipino, administrada por via oral é absorvida de forma praticamente completa. A concentração plasmática máxima e a área sob a curva aumentam proporcionalmente à dose até a dose máxima testada (90 mg). O volume de distribuição (Vss, modelo bicompartimental) para administração IV foi calculado como sendo de 0,9 – 1,6 l/kg de peso corporal. A depuração total (sistêmica) é de 0,6 – 1,9 l/h/kg. Ligação protéica e distribuição O nimodipino apresenta 97 - 99 % de ligação às proteínas plasmáticas. Metabolismo, eliminação e excreção Nimodipino é eliminado por via metabólica, através do sistema citocromo P450 3A4. Biodisponibilidade A biodisponibilidade absoluta de 5 – 15% é atribuída ao extenso metabolismo de primeira passagem (aprox. 85 – 95%). Dados de segurança pré-clínicos Não constam riscos especiais para humanos nos dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de toxicidade, genotoxicidade, carcinogenicidade e fertilidade masculina e feminina com doses simples e repetidas. Em ratas prenhes, doses de 30 mg/kg/dia e superiores inibiram o crescimento fetal e resultaram em redução do peso fetal. Com 100 mg/kg/dia ocorreu embrioletalidade. Não se observou evidência de teratogenicidade. Em coelhas não ocorreu embriotoxicidade nem teratogenicidade com doses de até 10 mg/kg/dia. Em um estudo intra e pósnatal em ratas, observou-se mortalidade e desenvolvimento físico retardado com doses de 10 mg/kg/dia e superiores. Os achados não se confirmaram em estudos subseqüentes. 4. CONTRAINDICAÇÕES Nimovas® não deve ser administrado em caso de hipersensibilidade a substância ativa ou a qualquer um de seus componentes inertes. É contraindicada a utilização de nimodipino com rifampicina, uma vez que a eficácia do nimodipino pode ser significativamente reduzida quando administrado concomitantemente com rifampicina (vide “Interações medicamentosas”). É contraindicada a 2 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde administração concomitante de nimodipino por via oral com os antiepilépticos fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina uma vez que a eficácia do nimodipino pode ser significativamente reduzida (vide “Interações medicamentosas”). No tratamento das alterações da função cerebral em idosos (AFCI) considerar adicionalmente: Distúrbios graves da função hepática, particularmente cirrose hepática, podem resultar em aumento da biodisponibilidade de nimodipino por motivo de menor capacidade de primeira passagem e redução da depuração metabólica. Portanto para o tratamento das alterações das funções cerebral em idosos, Nimovas® não deve ser administrado a portadores de insuficiência hepática grave (cirrose). 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Tratamento das alterações da função cerebral em idosos (AFCI) Recomenda-se muita cautela com pacientes idosos com enfermidades múltiplas com insuficiência renal grave (depuração < 20 ml/min) ou naquelas com insuficiência cardíaca grave, considerandose cuidadosamente a necessidade do uso de nimodipino e o posterior acompanhamento regular. Profilaxia e tratamento das deficiências neurológicas isquêmicas causadas por vasoespasmo cerebral subseqüente à hemorragia subaracnóidea (HSAa): Embora não se tenham constatado aumentos da pressão intracraniana associado ao tratamento com nimodipino, recomenda-se monitorar a dose nesses casos ou quando o teor de água no tecido cerebral for elevado (edema cerebral generalizado). HSAa e AFCI: Requer-se cautela em pacientes com hipotensão (pressão arterial sistólica inferior a 100 mm Hg). Nimodipino é metabolizado pelo sistema citocromo P450 3A4. Fármacos que sabidamente inibam ou induzam esse sistema enzimático podem por isso alterar a primeira passagem ou a depuração de nimodipino (vide “Interações medicamentosas”). Fármacos sabidamente inibidores do sistema citocromo P450 3A4 e que, portanto, podem causar elevações das concentrações plasmáticas do nimodipino são p. ex. - antibióticos macrolídeos (p. ex. eritromicina) - inibidores da protease anti-HIV (p. ex. ritonavir) - antimicóticos azólicos (p. ex. cetoconazol) - os antidepressivos nefazodona e fluoxetina - quinupristina/dalfopristina - cimetidina - ácido valpróico. Na co-administração com essas drogas deve-se monitorar a pressão arterial e, se necessário, considerar uma redução da dose de nimodipino. Habilidade para dirigir veículos ou operar máquinas Pode haver comprometimento da capacidade de dirigir veículos ou de operar máquinas em razão da possível ocorrência de tontura. 6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Drogas que afetam nimodipino Nimodipino é metabolizado por meio do sistema citocromo P450 3A4 localizado tanto na mucosa intestinal como no fígado; portanto, fármacos que inibam ou induzam esse sistema enzimático podem alterar a primeira passagem ou a depuração de nimodipino. O grau e a duração das interações deve ser levada em conta na administração de nimodipino com os seguintes fármacos: rifampicina Experiências relatadas com outros antagonistas de cálcio levam a crer que a rifampicina deva acelerar por indução enzimática o metabolismo de nimodipino. Portanto, a administração concomitante de rifampicina pode reduzir a eficácia de nimodipino. Portanto, a administração de nimodipino em combinação com rifampicina é contra-indicada (vide “Contraindicações”). Antiepilépticos que induzem o sistema citocromo P450 3A4, tais como fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina A administração crônica anterior dos antiepilépticos fenobarbital, fenitoína ou carbamazepina reduz acentuadamente a biodisponibilidade do nimodipino administrado oralmente. Portanto é contraindicado o uso concomitante de nimodipino comprimidos com esses antiepilépticos (vide “contraindicações”). Na co-administração com os seguintes inibidores do sistema citocromo P450 3A4 deve-se monitorar a 3 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde pressão arterial e, se necessário, considerar uma adaptação da dose de nimodipino (vide “Posologia” e “Modo de usar”). antibióticos macrolídeos (p. ex. eritromicina) Não se realizaram estudos de interação entre nimodipino e antibióticos macrolídeos. Sabe-se que certos antibióticos macrolídeos inibem o sistema citocromo P450 3A4, de modo que, neste estágio, o potencial para interação medicamentosa não pode ser excluído. Portanto, os antibióticos macrolídeos não devem ser administrados em combinação com nimodipino (vide “Advertências e precauções”). A azitromicina, embora estruturalmente relacionada com a classe dos antibióticos macrolídeos, não inibe o CYP3A4. inibidores da protease anti-HIV (p. ex. ritonavir) Não se realizaram estudos formais para investigar a possível interação entre nimodipino e os inibidores da protease anti-HIV. Consta que os fármacos dessa classe sejam potentes inibidores do sistema citocromo P450 3A4. Portanto não se pode excluir a possibilidade de uma elevação acentuada e clinicamente relevante das concentrações plasmáticas de nimodipino com esses inibidores da protease (vide “Advertências e precauções”). antimicóticos azólicos (p. ex. cetoconazol) Não se realizaram estudos para investigar o potencial de interação medicamentosa entre nimodipino e cetoconazol. Sabe-se que os antimicóticos azólicos inibem o sistema citocromo P450 3A4 e existem relatos de várias interações com outros antagonistas do cálcio diidropiridínicos. Portanto, na administração concomitante com nimodipino oral, não se pode excluir uma elevação substancial da biodisponibilidade sistêmica de nimodipino em razão de decréscimo do metabolismo de primeira passagem (vide “Advertências e precauções”). nefazodona Não se realizaram estudos para investigar a possível interação entre nimodipino e nefazodona. Este antidepressivo consta ser um potente inibidor do citocromo P450 3A4. Portanto, as possibilidades de elevação das concentrações plasmáticas de nimodipino na co-administração com nefazodona não podem ser excluídas (vide “Advertências e precauções”). fluoxetina Houve um aumento de cerca de 50% da concentração plasmática do nimodipino quando administrado concomitantemente com fluoxetina. Houve redução acentuada da fluoxetina, enquanto o seu metabólito ativo, a norfluoxetina, não foi afetado (vide “Advertência e precauções”). quinupristina/dalfopristina Tendo em vista as experiências com o antagonista de cálcio nifedipino, a co-administração de quinupristina/dalfopristina pode causar elevações das concentrações plasmáticas de nimodipino (vide “Advertências e precauções”). cimetidina A administração simultânea com o antagonista H2 cimetidina pode aumentar a concentração plasmática de nimodipino (vide “Advertências e precauções”). ácido valpróico A administração simultânea com o antiepiléptico ácido valpróico pode aumentar a concentração plasmática de nimodipino (vide “Advertências e precauções”). nortriptilina A administração concomitante de nortriptilina e nimodipino causou uma leve redução deste, sem afetar a concentração plasmática de nortriptilina. Efeitos de nimodipino sobre outros fármacos: Medicamentos anti-hipertensivos 4 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde Nimodipino pode aumentar o efeito hipotensor de anti-hipertensivos administrados concomitantemente, tais como: diuréticos; β-bloqueadores; inibidores da ECA; antagonistas A1; outros antagonistas de cálcio; bloqueadores α-adrenérgicos; inibidores de PDE5; α-metildopa. Todavia, se alguma combinação desse tipo for inevitável, o paciente deverá ser monitorado com particular atenção. zidovudina A administração simultânea do anti-HIV, zidovudina i.v. e de nimodipino i.v. em macacos resultou em significativo aumento da AUC da zidovudina, enquanto o volume de distribuição e a depuração foram significativamente reduzidos. suco de toranja (grapefruit) O suco de toranja (grapefruit) inibe o sistema citocromo P450 3A4. A administração de antagonista de cálcio diidropiridínico junto com suco de toranja eleva as concentrações plasmáticas de nimodipino por reduzir o metabolismo de primeira passagem ou a sua depuração. Em conseqüência, o efeito antihipertensivo pode aumentar. Após a ingestão de suco de toranja, esse efeito poderá permanecer por pelo menos 4 dias após a última ingestão do suco de toranja. Portanto, deve-se evitar a ingestão de toranja ou suco de toranja durante o tratamento com nimodipino. 7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz. Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Características do medicamento Nimovas® 30 mg: comprimidos amarelados, cilíndricos, biconvexos e sulcados em um dos lados. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR Salvo prescrição médica contrária, recomenda-se a seguinte posologia: Tratamento das alterações da função cerebral em idosos (AFCI) A dose diária é de 1 comprimido de nimodipino três vezes ao dia (3 x 30 mg de nimodipino). Em pacientes com função renal seriamente comprometida (taxa de filtração glomerular <20 ml/min), a necessidade do tratamento deve ser cuidadosamente avaliada, com realização regular de exames de acompanhamento. Profilaxia e tratamento das deficiências neurológicas isquêmicas causadas por vasoespasmo cerebral subseqüente à hemorragia subaracnóidea (HSAa) Tendo-se completado o tratamento parenteral (5 a 14 dias), prosseguir a administração de nimodipino por via oral por aproximadamente sete dias: 6 x 2 comprimidos de nimodipino de 4 em 4 horas (60 mg de nimodipino – seis vezes ao dia em intervalos de quatro horas). Em pacientes que desenvolverem efeitos colaterais, deve-se reduzir a dose conforme a necessidade ou interromper o tratamento. Na insuficiência hepática grave, em especial na cirrose, a biodisponibilidade do nimodipino pode aumentar devido à diminuição do efeito de primeira passagem e à redução na depuração metabólica. Nesses casos, os efeitos terapêuticos e os efeitos colaterais (p. ex. hipotensão) podem ser mais pronunciados. Nessas circunstâncias, a dose deverá ser reduzida ou, se necessário, o tratamento deverá ser descontinuado. 5 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 9. REAÇÕES ADVERSAS Seguem abaixo as reações adversas ao medicamento baseadas em estudos clínicos com nimodipino na indicação para profilaxia e tratamento das deficiências neurológicas isquêmicas causadas por vasoespasmo cerebral subseqüente à hemorragia subaracnóidea (HSAa), classificadas por categoria de freqüência CIOMS III (estudos placebo-controlados: nimodipino N = 703, placebo N = 692; estudos não controlados: nimodipino N = 2496; posição de 31/08/2005): - Alterações do sangue e do sistema linfático: trombocitopenia é incomum. - Alterações do sistema imunológico: reações agudas de hipersensibilidade incluem reações alérgicas leves a moderadas de ocorrência incomum; sintomas clínicos associados relativos à pele (erupção cutânea incomum). - Alterações do sistema nervoso: sintomas vasculares cerebrais inespecíficos incluem ocorrência incomum de cefaléia. - Distúrbios cardíacos: arritmias cardíacas inespecíficas: taquicardia é incomum; bradicardia é rara. - Distúrbios vasculares: sintomas cardiovasculares inespecíficos, tais como hipotensão e vasodilatação, incomuns. - Distúrbios gastrintestinais: os sintomas gastrintestinais e abdominais inespecíficos incluem ocorrência incomum de náusea; há raros relatos de íleo. - Alterações hepatobiliares: as reações hepáticas incluem raras ocorrências de elevação transitória das enzimas hepáticas (incl. elevação de transaminases, fosfatase-alcalina e gama-GT). Seguem abaixo as reações adversas ao medicamento baseadas em estudos clínicos com nimodipino na indicação para tratamento das alterações da função cerebral em idosos (AFCI), classificadas por categoria de freqüência CIOMS III (estudos placebo-controlados: nimodipino N = 1.594; placebo N = 1.558; estudos não controlados: nimodipino N = 8.049; posição de 20/10/2005) e relatos póscomercialização (posição de 10/2005): - Alterações do sistema imunológico: reações agudas de hipersensibilidade incluem reações alérgicas leves a moderadas de ocorrência incomum; sintomas clínicos associados relativos à pele (erupção cutânea incomum). - Alterações do sistema nervoso: os sintomas cerebrovasculares inespecíficos incluem ocorrência incomum de cefaléia e vertigem; sintomas neurológicos inespecíficos incluem ocorrência incomum de tontura, hipercinesia e tremor. - Distúrbios cardíacos: arritmias cardíacas inespecíficas são incomuns e incluem palpitação e taquicardia. - Distúrbios vasculares: os sintomas cardiovasculares inespecíficos incluem ocorrência comum de hipotensão e vasodilatação e ocorrência incomum de síncope e edema. - Distúrbios gastrintestinais: os sintomas gastrintestinais inespecíficos incluem ocorrência incomum de constipação, diarréia e flatulência. 10. SUPERDOSE Sintomas da intoxicação Nos casos de intoxicação aguda, pode-se esperar queda acentuada da pressão arterial, acompanhada de taquicardia ou de bradicardia, desconforto gastrintestinal e náuseas. Tratamento da intoxicação 6 NIMOVAS® comprimidos revestidos Modelo de texto de bula – Profissionais de Saúde O tratamento com nimodipino deve ser descontinuado imediatamente. Adotar medidas de suporte, de acordo com os sintomas apresentados. Recomenda-se lavagem gástrica imediata, acrescida de carvão como medida de emergência. Para tratamento da hipotensão arterial, administrar dopamina ou noradrenalina i.v.. Como não existe antídoto específico o tratamento subseqüente dos demais efeitos secundários dependerá dos sintomas mais evidentes. III – DIZERES LEGAIS M.S.: 1.0430.0019 Farm. Resp.: Dr Jaime Abramowicz CRF-RJ n⁰4451 Registrado e Fabricado por: Diffucap-Chemobras Química e Farmacêutica LTDA. Rua Goiás, nº 1232/1236 – Quintino Bocaiúva – Rio de Janeiro – RJ. CNPJ.: 42.457.796/0001-56 – Indústria Brasileira. Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC): 0800-282-9800 [email protected] VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Código de arte: 15304802 7