A Colonização e a Descolonização Afro-asiática – O processo de colonização e descolonização da Ásia é bastante semelhante com o ocorrido na América Latina e na África, que ficou caracterizado pela intensa exploração. No século XV com as grandes navegações as potências Europeias começaram a manter relação com a Ásia, até o século XIX as relações eram estritamente comerciais por meio das feitorias. A exploração se tornou intensa somente nos séculos XIX e XX, quando as potências Européias passaram a conquistar territórios no continente, as conquistas tinham como razão principal a exploração de recursos naturais e matérias-primas para atender as necessidades industriais. No século XX outras potências queriam explorar o continente como os Estados Unidos, Japão e Rússia. Antes de ocorrer à expansão colonialista era raro o contato entre asiático e europeu. No sudeste asiático a colonização causou modificações na cultura local, o cultivo de arroz despertou cobiça e disputas territoriais, pois o clima era favorável ao desenvolvimento das monocultoras, geralmente culturas apreciadas na Europa. O Oriente Médio, do século XIII até XX, se encontrava sob domínio do Império Turco-Otomano (Árabes), (Curdos) e (Persas). Ao apoiar a Alemanha na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Império foi derrotado perdendo áreas de domínio para Ingleses e Franceses. Após a independência dos países do Oriente Médio, os limites territoriais estabelecidos pelos Europeus promoveram uma instabilidade política na região que são apresentadas até os dias de hoje. O processo de colonização esbarrou na força de grandes civilizações (hindu e chinesa), essas são civilizações com poder de dinastia, com uma estrutura social, possuía exército, duas sociedades com rigoroso código de conduta moral, firmados na religião e que não iria admitir a imposição cultural europeia. – A descolonização afro-asiática não foi um processo homogêneo, ocorrendo de duas maneiras: a pacífica e a violenta. No caso da via pacífica, a independência da colônia era realizada progressivamente pela metrópole, com a concessão da autonomia político-administrativa, mantendo-se o controle econômico do novo país, criando, dessa forma, um novo tipo de dependência. As independências que ocorreram pela via da violência resultaram da intransigência das metrópoles em conceder a autonomia às colônias. Surgiam as lutas de emancipação, geralmente vinculadas ao socialismo, que levaram a cabo as independências. Com o advento do capitalismo comercial, na Era Moderna, a América tornou-se a área onde a exploração colonial foi mais intensa. Mas nem por isso os europeus abandonaram as relações comerciais e o domínio político sobre a Ásia. Na segunda metade do século XIX, em razão das necessidades de mercado geradas pela segunda Revolução Industrial e em face das independências das colônias americanas, a Europa volta-se novamente à Ásia, impondo o neocolonialismo. As disputas entre as potências europeias pelos territórios afroasiáticos desencadearam a Primeira Guerra Mundial. A Europa saiu enfraquecida da guerra, perdendo sua hegemonia para os Estados Unidos. A crise do pós-Primeira Guerra na Europa foi acentuada ainda mais pela crise de 1929, que repercutiu nas áreas coloniais com o agravamento das condições de vida dos colonos, que iniciaram greves e revoltas contra as metrópoles europeias. Esses movimentos coloniais foram contidos à força, mas acabaram resultando no nascimento de um forte sentimento nacionalista que se traduzia no desejo de independência. Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa declinou completamente, sendo dividida em áreas de influência entre EUA e URSS. O enfraquecimento da Europa significou o fortalecimento do nacionalismo e o crescimento do desejo de independência. Desejo esse que passou a se apoiar na Carta da ONU, que reconhecia o direito à autodeterminação dos povos colonizados e que fora assinada pelos países europeus (os colonizadores). Em 1955, vinte e nove países recém-independentes reuniram-se na Conferência de Bandung, capital da Indonésia, estabelecendo seu apoio à luta contra o colonialismo. A Conferência de Bandung estimulou as lutas por independência na Ásia. Economia e Política – No campo econômico destaca-se o Japão (economia forte e industrializada desde o fim da Segunda Guerra Mundial), a Índia e a China. Estes últimos países vêm apresentando forte crescimento econômico desde a década de 90. O PIB (Produto Interno Bruto) da China, por exemplo, apresenta crescimento, em média, de 10% ao ano (nos últimos anos). O Bloco econômico mais importante na Ásia é a APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation, traduzido, Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Atualmente, fazem parte 20 países e uma região administrativa especial da China (Hong Kong), sendo que a maioria é de países asiáticos (Austrália, Brunei, Chile, Canadá, China, Indonésia, , Japão, Coréia do Sul, México, Malásia, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, Filipinas, Rússia, Peru, Cingapura; Taiwan, Tailândia, Estados Unidos e Vietnã). – Países que fazem parte da Ásia: Afeganistão, Arábia Saudita, Azerbaijão, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Butão, Camboja, Cazaquistão, República Popular da China, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Iêmen, Índia, Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuwait, Laos, Líbano, Maldivas, Malásia, Mongólia, Mianmar, Nepal, Omã, Paquistão, Qatar, Quirguistão, Rússia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Taiwan, Timor-Leste, Turcomenistão, Turquia, Uzbequistão e Vietnã. – Alguns países ou regiões da Ásia se destacam por suas importâncias econômicas e também religiosas. Tratase, de modo geral, de três importantes áreas ou países: Índia (já estudada), Oriente Médio e China. – Oriente Médio: situa-se no sudoeste da Ásia e tem uma posição estratégica por estar em área de contato de três continentes: Europa, Ásia e África. Além disso, apresenta uma imensa riqueza natural, com grandes reservas de petróleo. É também no Oriente Médio onde se localiza a maior parte dos países das OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), uma organização que reúne os maiores exportadores desse minério e, dessa forma, têm total controle da quantidade produzida e preço no mercado mundial, muito embora, em função da baixa urbanização e baixa industrialização, esses países não são grandes consumidores de petróleo. – Territórios asiáticos: Cisjordânia, Chagos, Cocos, Faixa de Gaza, Macau, Hong Kong, e Ilhas Christimas. População e Composição étnica A Ásia abriga mais de metade da população total do planeta, A Ásia é o continente mais populoso do mundo com 3,95 bilhões de habitantes (pouco mais de 60% da população mundial). A China e a Índia são os países mais populosos de todo o mundo, somando atualmente mais de 2,3 bilhões de habitantes. A distribuição desta população ao longo deste continent é desigual repercutindo nos índices de densidade demográfica, que no final do século XX se aproximavam dos 800 hab/km2 nos vales da Ásia monçônica e, em contrapartida, chegavam a apenas 4hab/km2 na Sibéria e nos desertos da Ásia central. A população asiática pertence a três grandes grupos étnicos: o caucasiano (brancos), o mongolóide (amarelos) e o negróide ou melanóide. Os mais importantes grupos lingüísticos são o eslavo (russo ), o japonês , o coreano , as línguas semíticas, o iraniano, as línguas indo-arianas do Hindustão, as dravídicas do sul da Índia, as sinotibeteanas (chinês), as malaio-polinésias, e as austro-asiáticas (vietnamita). – As cidades mais populosas da Ásia são: Mumbai ou Bombaim na Índia (18,3 milhões), Calcutá na Índia (14,7 milhões) e Xangai na China (17,1 milhões) e Tóquio no Japão (12,3 milhões de habitantes). Fontes: http://www.suapesquisa.com/geografia/asia.htm http://blog.educacional.com.br/geoarmando/2010/06/01/9%C2%BAs-anos-resumo-asia-oriente-medio-e-china/ http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/o-continente-asiatico.htm http://unidadesderelevo.blogspot.com.br/2010/11/relevo-da-asia.html http://educacao.uol.com.br/geografia/asia-1-relevo-clima-hidrografia-e-populacao.jhtm http://geografiaetal.blogspot.com.br/2009/10/populacao-da-asia.html