Estudo de portadores de Discromatopsia em estudantes do curso

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56º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Genética • 14 a 17 de setembro de 2010
Casa Grande Hotel Resort • Guarujá • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
337
Estudo de portadores de Discromatopsia em
estudantes do curso de Ciências Biológicas da
Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá
no ano de 2009
Schmmit, TEB¹; Reis, L¹; Silva, TKT¹; Lucca, RMR²; Centofante, L³
1-Graduandas em Ciências Biológicas/IB UFMT
2-Mestrando em Ciências da Saúde/FCM UFMT
3- Orientador/ IB UFMT
[email protected]
Palavras-chave: Discromatopsia , Daltonismo, Ishihara.
A Discromatopsia também conhecida como daltonismo, é causado por um polimorfismo genético. O mais comum
na sociedade é encontrado no cromossomo X onde o seu efeito causa uma alteração da percepção das cores,
fazendo assim com que o portador confunda cores primarias e tons próximos. Sendo encontrada em maior parte
no sexo masculino, a discromatopsia pode limitar o portador durante sua profissão caso o seu trabalho dependa
de cores para um bom desempenho. Grande parte dos daltônicos não tem conhecimento que possuem essa
deficiência na visão, e por este motivo, não reconhecem alterações no meio onde vivem. O objetivo do trabalho
foi verificar a prevalência de portadores da discromatopsia em estudantes de ciências biológicas da Universidade
Federal de Mato Grosso; informar e aconselhar (caso necessário) os portadores. A metodologia consistiu em
utilizar o teste de Ishihara, modificado, onde eram utilizadas doze placas pseudo-isocromaticas que permitem
detectar uma deficiência para a cor vermelha e verde buscando assim os possíveis daltônicos, alem de colher
outras informações dos participantes como sexo, idade, possuidor de CNH e se tem conhecimento de possuir
a discromatopsia . Foram analisados 119 alunos, sendo 49 homens e 71 mulheres de 18 a 34 anos, onde foram
encontrados 5 (10,2%) homens e 3 (4,2%) mulheres portadores da discromatopsia esse resultado demonstra um
valor superior da literatura que demonstra uma prevalência de aproximadamente 8% entre homens e 0,6% entre as
mulheres onde todos os daltônicos no estudo não tinham conhecimento de sua deficiência. Esse estudo permite
tornar o portador da discromatopsia ciente de suas dificuldades e de seus limites visuais, tornando assim seu
trabalho mais eficiente e livre de possíveis erros.
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