2 - Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva

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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA:
MAIS UMA CONQUISTA DA SBCBM........................................ 6
EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CIRURGIA
BARIÁTRICA BRASILEIRA............................................................. 7
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
10 ANOS DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL: RESULTADOS
RETROSPECTIVOS DE CLÍNICA DE SÃO PAULO................... 8
100 CASOS DE GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA:
RESULTADOS PRELIMINARES DE PERDA DE PESO E RESOLUÇÃO
DE CO-MORBIDADES EM PELO MENOS 12 MESES DE
SEGUIMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO....................................... 8
A GASTRECTOMIA VERTICAL EM SERVIÇO DE BYPASS GÁSTRICO:
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS.............................................. 9
A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS
CIRÚRGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO
ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A
JUNHO DE 2015............................................................................... 9
A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS
CLÍNICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO
ESTADO DE SÃO PAULO NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A
JUNHO DE 2015........................................................................... 9
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO POR MIGRAÇÃO DO BALÃO
INTRAGÁSTRICO. ABORDAGEM LAPAROSCOPICA E SUA
PREVENÇÃO..................................................................................... 9
ACIDENTES DURANTE O BY PASS GÁSTRICO POR VÍDEO
LAPAROSCOPIA............................................................................... 10
ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM GASTRECTOMIA
VERTICAL POR 5 ANOS NO INSTITUTO GARRIDO............. 10
ALTERAÇÃO NA EXPRESSÃO DO TCF7L2 APÓS CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 10
ALTERNATIVAS DE REVISÃO CIRÚRGICA PARA REFLUXO GASTROESOFÁGICO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL..................... 10
ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO BAROS (BARIATRIC ANALYSIS AND
REPORTING SYSTEM).................................................................... 11
APLICABILIDADE DA GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACEINTES
COM HIV: UMA REVISÃO............................................................. 11
ASPECTOS TÉCNICOS E RESULTADOS EM SEGUIMENTO DE 2 ANOS
DA GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA............... 11
AUMENTO DA ALÇA BILIOPANCREÁTICA NO BGYR MODIFICA A
TAXA DE RESOLUÇÃO DO DM2................................................. 11
AUMENTO DE PEDO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM
BY PASS GÁSTRICO........................................................................ 12
COM BY PASS................................................................................... 14
BIPARTIÇÃO INSTESTINAL ISOLADA COMO ESTRATÉGIA DE
SEGURANÇA NO SUPEROBESO................................................. 14
BYPASS GÁSTRICO EM DIÁBÉTICOS COM IMC ENTRE 30 E 35 KG/
M2: SEGUIMENTO DE TRES ANOS DE PÓS OPERATÓRIO.14
BYPASS GÁSTRICO EM PACIENTE COM MÁ-ROTAÇÃO
INTESTINAL...................................................................................... 15
BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX – RECONFECÇÃO DO POUCH E
REPARO DE HÉRNIA HIATAL....................................................... 15
BYPASS GASTRICO POS TRANSPLANTE HEPÁTICO................... 15
BYPASS METABÓLICO: ALÇA BILIOPANCREATICA LONGA PARA
COMPLETA REMISSÃO DE DIABETES EM PACIENTES COM IMC
30 -35.................................................................................................. 15
CAUSES OF SMALL BOWEL OBSTRUCTION AFTER GASTRIC BYPASS:
A REVIEW OF 1,014 CASES AT A SINGLEINSTITUTION....... 16
CIRURGIA BARIÁTRICA E RESOLUÇÃO DO DIABETES MELLITUS
TIPO 2................................................................................................. 16
CIRURGIA BARIÁTRICA EM ADOLESCENTES: O PROCEDIMENTO É
EFICAZ E SEGURO?......................................................................... 16
CIRURGIA BARIÁTRICA EM IDOSOS: RESULTADOS DO SEGUIMENTO
MÉDIO DE 5 ANOS......................................................................... 16
CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO:
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS........................................................ 17
CIRURGIA DE RESGATE: SLEEVE EM CAPELLA............................. 17
CIRURGIA METABÓLICA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE
CLASSE 1............................................................................................ 17
CIRURGIA METABÓLICA NO CONTROLE DE DIABETES MELLITUS71
CIRURGIA METABÓLICA PURA 13 ANOS DEPOIS: RESULTADOS DE
GASTRECTOMIAS VERTICAIS COM E SEM PROCEDIMENTOS
ADICIONAIS..................................................................................... 18
CIRURGIA REVISIONAL PARA O REGANHO DE PESO – RESULTADOS
DA CONVERSÃO DE BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL PARA
BYPASS EM Y DE ROUX................................................................ 18
CIRURGIA TIPO FOBI-CAPELLA COMO PADRÃO OURO NO
TRATAMENTO CIRURGICO DA OBESIDADE MÓRBIDA..... 18
CIRURGIAS BARIÁTRICAS REVISIONAIS FINANCIADAS PELO SUS
EM HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL......................... 18
COLEDOCOLITÍASE EM DUODENAL SWITCH: CURA VIA CPRE
TRANS-INTESTINAL....................................................................... 19
COMO CRIAR UM GRUPO DE PESQUISA EM EQUIPE BARIÁTRICA
PÚBLICA E PRIVADA...................................................................... 19
AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A
GASTROPLASTIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO LUÍS... 12
COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS
E SUPEROBESOS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA
COM DERIVAÇÃO GASTROJEJUNAL EM Y DE ROUX......... 19
AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOLÓGICA DO TRATAMENTO CIRÚRGICO
DA OBESIDADE SOBRE AS LESÕES OSTEOARTICULARES DO
QUADRIL............................................................................................ 12
COMPLICAÇÕES PERIOPERATORIAS DE UM CENTRO DE
EXCELENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA E METABÓLICA
COMPARADOS COM A LITERATURA INTERNACIONAL.... 19
AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS
À CIRURGIA BARIÁTRICA NA FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO
JORGE................................................................................................. 12
COMPLICAÇÕESPÓS-OPERATÓRIASPRECOCESEMGASTROPLASTIA
DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX.......................... 20
AVALIAÇÃO DA GASTROPLASTIA COM BY PASS E SUAS
COMPLICAÇÕES EM 700 PACIENTES....................................... 13
CONVERSÃO DA FUNDOPLICATURA EM BYPASS GÁSTRICO:
CONTROLE DA OBESIDADE E DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
REVISÃO SISTEMÁTICA................................................................ 20
AVALIAÇÃO DOS GRAUS DE MALLAMPATI EM OBESOS
SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA................................ 13
CONVERSÃO DE BYPASS GASTRICO PARA GASTRECTOMIA
VERTICAL, ANÁLISE DE 12 PACIENTES..................................... 20
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS METABÓLICOS E EVOLUÇÃO A
LONGO PRAZO COM 5 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL
(SLEEVE)............................................................................................. 13
CONVERSAO SCOPINARO BYPASS.................................................. 20
AVALIAÇÃO ECOGRÁFICA E BIOQUÍMICA DA REGRESSÃO
DA ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS À
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 13
AVALIAÇAO INICIAL DA APLICACAO DO PLASMA DE ARGONIO(PA)
NA GASTRO-ENTEROANASTOMOSE PARA REGANHO DE PESO
APÓS BYPASS................................................................................... 14
BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVE, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA
CORREÇÃO DE FÍSTULA GASTROBRÔNQUICA PÓS GASTRECTOMIA
VERTICAL ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA PARCIAL COM
DERIVAÇÃO EM Y DE ROUX........................................................ 21
CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, INCLUSÃO E EXCLUSÃO, PARA DEFINIR
A INDICAÇÃO DA TÉCNICA OPERATÓRIA NO TRATAMENTO
CIRÚRGICO DA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA:
BYPASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE
GASTRECTOMY) VÍDEO LAPAROSCÓPICA............................. 21
DEISCÊNCIA EXTENSA DE ANASTOMOSE GASTROJEJUNAL:
TRATAMENTO COM PRÓTESE ENDOSCÓPICA..................... 21
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CIRURGIA GERAL EM HOSPITAL DA REGIÃO NORTE........ 28
DEPRESSÃO EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA: A PONTA DE UM ICEBERG................................ 21
DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL ASSOCIADA À CORREÇÃO DE
HÉRNIA INCISIONAL PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA............. 22
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA E OBESIDADE : ANALISE DE
BIOPSIA HEPÁTICA DE 119 PACIENTES SUBMETIDOS A
CIRURGIA BARIÁTICA................................................................... 22
EFEITO DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX COM BOLSA
GÁSTRICA PEQUENA APÓS A PRENHEZ EM RATAS OBESAS TÉCNICA E CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS........................... 22
EFEITO DA LASERTERAPIA SOBRE A INFECÇÃO E DEISCÊNCIA DE
PAREDE EM CIRURGIA BARIÁTRICA CONVENCIONAL - RELATO
DE CASO............................................................................................ 22
EFEITO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÓS
OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA............................... 23
EFEITOS DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX SOBRE A
PRENHEZ DE RATAS OBESAS E AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS
CORPORAIS DA PROLE................................................................. 23
EMAGRECIMENTO NO SEXTO MÊS COMO FATOR PROGNÓSTICO DE
RESULTADO A LONGO PRAZO EM CIRURGIA BARIÁTRICA23
HEMATOMA RETROPERITONEAL.APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL:
CONSEQUÊNCIA DE ANTICOAGULANTE ?............................ 28
HÉRNIA INTERNA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: COMO
EVITAR COMPLICAÇÃO PRECOCE............................................ 29
HIATOPLASTIA E CORREÇÃO DE HÉRNIA DE HIATO PÓS BYPASS
GÁSTRICO DEVIDO A REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO E
DISPEPSIA CRÔNICA..................................................................... 29
HIPERINSUFLAÇÃO DE BALÃO INTRAGÁSTRICO NÃO-AJUSTÁVEL,
DIAGNÓSTICO E RETIRADA ENDOSCÓPICA......................... 29
HIPERINSUFLAÇÃO DE BALÃO INTRAGÁSTRICO REAJUSTÁVEL,
DIAGNÓSTICO E RETIRADA ENDOSCÓPICA......................... 29
INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y
GASTRIC BYPASS............................................................................ 30
INFLUÊNCIA DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM “Y DE ROUX” NA
FUNÇÃO HEPATOCELULAR E NO FLUXO BILIAR DE PACIENTES
OBESOS, AVALIADOS POR MEIO DE CINTILOGRAFIA HEPATOBILIAR COM DISIDA....................................................................... 30
ENTERO ANASTOMOSE TÉRMINO LATERAL NO BGYR............ 23
INFLUÊNCIA DO ANEL DE SILICONE NA PERDA PONDERAL DE
PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA COM
BY-PASS INTESTINAL.................................................................... 30
ENTERO-ENTERO ANASTOMOSE TERMINO-LATERAL NO BYPASS
GÁSTRICO......................................................................................... 24
IS PREOPERATIVE MANOMETRY NECESSARY IN EVALUATING
REFLUX SYMPTOMS...................................................................... 30
ESTUDO BIBLIOGRÁFICO COMPARATIVO ACERCA DO IMPACTO DA
CIRURGIA BARIÁTRICA TIPO FOBI-CAPELLA SOBRE A PERDA
PONDERAL DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA.24
LESÃO ESPLÊNICA E CONTROLE DO DANO EM CIRURGIA
BARIÁTRICA - RELATO DE CASO............................................... 31
ESTUDO ENTRE GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX (RYGBP),
GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP (OLGB) E GASTROPLASTIA
EM OMEGA LOOP COM “COLLIS-NISSEN” (OLGBCN). PERDA DE
PESO, SINTOMAS DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO (DRGE) E
ACHADOS ENDOSCÓPICOS: 10 ANOS APÓS A CIRURGIA.24
ESTUDO PROSPECTIVO DE TRATAMENTO DE DEISCÊNCIA EXTENSA
APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ATRAVÉS DO USO DE
PRÓTESES ENDOSCÓPICAS......................................................... 24
EVOLUÇÃO DE BYPASS GÁSTRICO COM DIARRÉIA................... 25
FATORES DE RISCO E PREVALÊNCIA DE NEFROLITÍASE PÓS
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 25
FÍSTULA TARDIA EM GASTRECTOMIA VERTICAL APÓS FALHA
DE STENT: CURA ATRAVÉS DE SEPTOTOMIA E DILATAÇÃO
ENDOSCÓPICA................................................................................ 25
FUNDOPLICATURA A NISSEN UTILIZANDO O ESTÔMAGO EXCLUSO
PARA TRATAMENTO DE DRGE APÓS GASTROPLASTIA COM
DERIVAÇÃO INTESTINAL EM Y-DE-ROUX............................. 25
GASTRECTOMIA TOTAL COMO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÃO
DE PROTESE ENDOSCOPICA....................................................... 26
GASTRECTOMIA VERTICAL ANTI-REFLUXO................................. 26
GASTRECTOMIA VERTICAL COM BIPARTIÇÃO INTESTINAL... 26
MANAGEMENT OF LEAK AFTER SLEEVE GASTRECTOMY........ 31
MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y
GASTRIC BYPASS............................................................................ 31
MANEJO CIRÚRGICO PARA ÚLCERA MARGINAL APÓS BYPASS
GÁSTRICO EM Y DE ROUX........................................................... 31
MANOBRA DE FIXAÇÃO JEJUNAL PARA EVITAR FORMAÇÃO DE
HÉRNIA INTERNA DE PETERSEN EM BYPASS GÁSTRICOS32
MANUTENÇÃO DE ESTENOSE FIBRÓTICA(NEOANEL)UM ANO APÓS
RETIRADA DE PRÓTESE POR DESLIZAMENTO DE ANEL........32
MELHORA DE PARAPARESIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA EM
PACIENTE COM ESTENOSE DO CANAL MEDULAR............. 32
MELHORA DO DIABETES EM RATOS GOTO-KAKIZAKI SUBMETIDOS
A DERIVAÇÃO DUODENO-JEJUNAL: VIAS METABÓLICAS DA
SIRTUINA-1 E DA 5‘ PROTEINA QUINASE ATIVADA POR AMP32
MORBIDITY RATES OF LAPAROSCOPIC ROUX-EN-Y GASTRIC
BYPASS, SLEEVE GASTRECTOMY AND ADJUSTABLE GASTRIC
BANDING IN PATIENTS AGED SIXTY AND OLDER.............. 33
MUDANÇAS NO PERFIL LIPÍDICO DE PACIENTES APÓS DERIVAÇÃO
GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA VERTICAL.. 33
O CUSTO ALTO DO BAIXO VOLUME DE CIRURGIA BARIÁTRICA NO
SUS...................................................................................................... 33
GASTRECTOMIA VERTICAL COM MEDIDAS ANTI-REFLUXO
GASTROESOFÁGICO...................................................................... 26
O CUSTO DA FILA DE ESPERA DA CIRURGIA BARIÁTRICA NO
SISTEMA PÚBLICO BRASILEIRO................................................ 33
GASTRECTOMIA VERTICAL E ESPLENECTOMIA PARA TRATAMENTO
DE OBESIDADE MÓRBIDA E PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO.................................................. 27
OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR BIG MIGRADO........................... 34
GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA EM ADOLESCENTES
OBESOS GRAVES - RESULTADOS APÓS 24 MESES.............. 27
GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
MÓRBIDA.......................................................................................... 27
GASTRECTOMIA
VERTICAL
VIDEOLAPAROSCÓPICA
APÓS
ESOFAGOGASTROFUNDOPLICATURA – ASPECTOS TÉCNICOS2
7
GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS GASTROINTESTINAL,
EM UM PACIENTE SUPER OBESO COM DIABETES.............. 28
GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE JOVEM COM
DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS................................. 28
GASTROPLASTIA REDUTORA EM PACIENTE SUPEROBESO EM
ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE UM SERVIÇO DE
O IMPACTO DO BALÃO INTRAGASTRICO..................................... 34
PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ
E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA
BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ.34
PAPEL DA ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ
E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA
BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM – PARÁ.34
PASO A PASO PARA CONVERTIR BANDA GÁSTRICA EM BYPASS
GASTRICO......................................................................................... 35
PERCEPÇÃO DE RISCO E AUTOIMAGEM EM INDIVÍDUOS OBESOS
NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.............. 35
PERFIL CLÍNICO DO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA
NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO................................... 35
PERFIL LIPÍDICO-METABÓLICO E COMORBIDADES DE PACIENTES
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SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA: ACOMPANHAMENTO
NOS PERÍODOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO............................. 35
SEPTOPLASTIA COM ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE FÍSTULA
CRÔNICA EM GASTRECTOMIA VERTICAL.............................. 42
PERFURAÇÃO GÁSTRICA POR BIG.................................................. 36
PREPARO CLÍNICO INTRAHOSPITALAR DA SUPEROBESIDADE
PARA CIRURGIA BARIÁTRICA..................................................... 36
PREVALÊNCIA DE ANEMIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA E METABÓLICA....................................................... 36
PREVALÊNCIA DE HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES
SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA................................ 36
PREVALÊNCIA DE SÍNDROME METABÓLICA E SUA RELAÇÃO COM O
IMC EM PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA37
PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO
DA SÍNDROME DE HIPOGLICEMIA HIPERINSULINEMICA
NÃO INSULINOMA PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM
DERIVAÇÃO INTESTINAL............................................................. 37
PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL PARA O TRATAMENTO
DE DESNUTRIÇÃO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM
DERIVAÇÃO INTESTINAL............................................................. 37
PROTOCOLO DE ROTINA PRÉ-OPERATÓRIA NO PROGRAMA DE
CIRURGIA BARIÁTRICA EM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA
NO PARÁ............................................................................................ 37
QUALIDADE DE VIDA GASTROINTESTINAL EM PACIENTES
SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX.......... 38
REINTERVENÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - TRATAMENTO
LAPAROSCÓPICO DA FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA........... 38
RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E CITOCINAS PRÓ E
ANTI-INFLAMATÓRIAS EM PACIENTES OBESOS GRAUS 1 E 238
RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DA BOLSA GÁSTRICA E A PERDA
PONDERAL EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA
REDUTORA. ESTUDO EM 200 PACIENTES DO INSTITUTO
CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE................ 38
RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO
DE BY PASS JEJUNO-ILEAL (LAZAROTTO) PARA BGYR POR
VIDEOLAPAROSCOPIA.................................................................. 39
RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO
DE SCOPINARO LAPAROTÔMICA PARA BGYR POR
VIDEOLAPAROSCOPIA.................................................................. 39
RELATO DE CASO: HÉRNIA INTERNA PÓS GASTROPLASTIA
REDUTRA........................................................................................... 39
RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS........ 39
RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS EM
DISLIPIDEMIA.................................................................................. 40
RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO EM EXTREMOS DE IDADE04
RETIRADA DE ANEL PÓS BGYR + CALIBRAGEM DA ANASTOMOSE
G-E....................................................................................................... 40
REVERSÃO LAPAROSCÓPICA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y-DEROUX EM ANATOMIA NORMAL E GASTRECTOMIA VERTICAL:
SÉRIE DE CASOS.............................................................................. 40
REVISÃO DE BANDA GÁSTRICA PARA BYPASS........................... 41
REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN,
IS IT EFFECTIVE................................................................................ 41
ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA, COM IMPLANTAÇÃO
ANATÔMICA MODIFICADA DO ÂNGULO DE TREITZ,DEFININDO
MUDANÇA DE TÁTICA OPERATÓRIA NA CONFECÇÃO DAS
ANASTOMOSES DO BYPASS GÁSTRICO LAPAROSCÓPICO.41
SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN
PATIENTS UNDER THE AGE OF 20............................................. 41
SANGRAMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA ANTRAL APÓS USO
PROLONGADO DE ANTINFLAMATÓRIOS, NA VIGÊNCIA DE
BYPASS GÁSTRICO E TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO
ATRAVÉS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA................. 42
SANGRAMENTO GRAVE POR FITOTERÁPICO EM GASTRECTOMIA
VERTICAL: REOPERAÇÃO LAPAROSCÓPICA E MANEJO DE
DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO................................................... 42
SANGRAMENTO INTENSO EM ANASTOMOSE GJ DE BYPASS:
CONTROLE ENDOSCÓPICO EM PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO42
SIMPLES, SEGURO E EFICAZ: OMEGA LOOP GASTROPLASTIA
ACRESCIDO DE CIRURGIA TIPO “COLLIS-NISSEN”(OLGBCN)
NO TRATAMENTO DE OBESOS GRAU III: RESULTADOS DE 612
CASOS EM 5 ANOS, DE UM ÚNICO CIRURGIÃO.................. 43
SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL POR PANCREATITE
AGUDA GRAVE E FÍSTULA GÁSTRICA TRATADA COM
ENDOPRÓTESE, PERITONEOSTOMIA E SISTEMA DE PRESSÃO
NEGATIVA CONTÍNUA.................................................................. 43
SLEEVE GÁSTRICO INTRATORÁCICO - RELATO DE CASO DE
MIGRAÇÃO TOTAL......................................................................... 43
SLEEVE X BYPASS: COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE PERDA DE
PESO E PERFIL LIPÍDICO............................................................... 43
SUB OCLUSÃO INTESTINAL -- HÉRNIA DE PETERSEN.............. 44
SUPEROBESIDADE - DESAFIOS NO PRÉ, PER E PÓS OPERATÓRIO RELATO DE CASO............................................................................ 44
TÉCNICA DE BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA
44
TÉCNICA DE TRANSPOSIÇÃO ILEAL APÓS BGYR....................... 44
TOLERÂNCIA ALIMENTAR EM PACIENTES SUBMETIDOS A
GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX.......................................... 45
TRANSPOSIÇÃO ILEAL PÓS BGYR COM ESTRATÉGIA PARA
MELHORAR O CONTROLE DO DM2......................................... 45
TRATAMENTO DE FÍSTULA................................................................. 45
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO
ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS
GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL
DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.............................................. 45
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO
ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA DE BYPASS
GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL
DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.............................................. 46
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE FÍSTULA PRECOCE EM BYPASS
GÁSTRICO COM USO DE PRÓTESE PLÁSTICA...................... 46
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DA COLÉDOCOLITÍASE
APÓS BYPASS GÁSTRICO............................................................. 46
TROMBOSE INTESTINAL MACIÇA - UM DESAFIO AOS
CIRURGIOES..................................................................................... 46
ULCERA PEPTICA PERFURADA COMO COMPLICAÇÃO TARDIA DE
BYPASS GASTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE 2 CASOS.47
ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA EM PÓS-BARIÁTRICA............... 47
USO DE PRÓTESE ENDOSCÓPICA NA CURA DE FÍSTULA GÁSTRICA
APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX.............................. 47
VIDEOGASTROPLASTIA TIPO SLEEVE-COLLIS-NISSEN (LSCNG):
UMA ALTERNATIVA SEGURA PARA O TRAMENTO DA
OBESIDADE E DA DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO,
EM OBESOS GRAU III.................................................................... 47
VIVÊNCIA DE MULHERES NO PÓS-OPERATÓRIO DA CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 48
ERISIPELA DE REPETIÇÃO EM PACIENTE OBESO MÓRBIDO.. 48
MORTE SÚBITA NO PÓS-OPERATORIO PRECOCE DE CIRURGIA DE
FOBI CAPELLA.................................................................................. 48
PERFIL DA OBESIDADE EM CINCO REGIÕES DO BRASIL: ESTUDO
COMPARATIVO DE 2007 E 2013.................................................. 48
COESAS
“COMO ME DESCOBRI OBESO MÓRBIDO .”................................. 49
ANÁLISE CRÍTICA DO ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA DE HOSPITAL PÚBLICO 100% SUS NO RIO GRANDE
DO SUL............................................................................................... 49
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS
À CIRURGIA BARIÁTRICA APÓS 1 ANO DE INTERVENÇÃO
CIRÚRGICA........................................................................................ 50
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AVALIAÇÃO DE SÍNDROME DE DUMPING NO PÓS-OPERATÓRIO
TARDIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA......................................... 50
CARACTERIZAÇÃOCOMPORTAMENTALDOSACOMPANHANTESDE
PACIENTES BARIÁTRICOS COMO EXTENSÃO DO TRATAMENTO
BARIÁTRICO, NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DA
EQUIPE INTERDISCIPLINAR E DOS PACIENTES.................... 50
IMPACTO DE UN PROGRAMA DE INTERVENCIÓN DEL ESTILO
DE VIDA DURANTE UN AÑO SOBRE LOS NIVELES SÉRICOS
DE PROTEÍNA C REACTIVA ULTRASENSIBLE EN PACIENTES
PARTICIPANTES DEL PROGRAMA DE VIDA SALUDABLE.. 50
PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES PRÉ-OPERATÓRIAS EM
PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA E
DIFERENÇAS ENTRE SEXOS........................................................ 51
RECURSOS ANDRAGÓGICOS EM ENSINO NA SAÚDE
FACILITADORES DO EMPODERAMENTO USADOS POR EQUIPE
INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO BARIÁTRICO PARA
MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA.......................................... 51
SÍNDROME DE CUSHING CAUSADA POR CARCINOMA
ADRENOCORTICAL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA – RELATO DE
CASO................................................................................................... 51
IMPACTO DA PERDA DE MASSA MUSCULAR NO METABOLISMO
BASAL EM OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA DE BYPASS – UM
ESTUDO PILOTO.............................................................................. 51
INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA OBESIDADE E
SÍNDROME METABÓLICA EM TRANSEUNTES DE UM PARQUE
NO NORDESTE DO BRASIL.......................................................... 52
NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES
DE NO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO............................................... 52
EXPRESSÕES DO TRABALHO MULTIDISCIPLINAR EM CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 56
CONTRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO CLÍNICO EM CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 56
PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO NO PRÉ OPERATÓRIO DE
PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SANTA CATARINA (HU/UFSC).................................................... 57
PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO EM PACIENTES
OBESOS MÓRBIDOS: ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DAS
PROTEÍNAS C3 E C4................................................................ 57
QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PACIENTES
ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO............................................... 57
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE
FUNCIONAL NA OBESIDADE...................................................... 57
EFEITODOMÉTODOPILATESCLÁSSICONACOMPOSIÇÃOCORPORAL,
RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA E FLEXIBILIDADE EM
MULHERES SEDENTÁRIAS COM SOBREPESO............................58
EFEITO DO TREINAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO DA MUSCULATURA
INSPIRATÓRIA PARA MELHORA DO DESEMPENHO
RESPIRATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA........................... 58
EFEITOS DA APLICAÇÃO DE PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS
POR MEIO DE DOIS DISPOSITIVOS NO PÓS- OPERATÓRIO DE
GASTROPLASTIA............................................................................ 58
EFEITOSDAUTILIZAÇÃODEINCENTIVADORESINSPIRATÓRIOSCOM
CARGA NA FORÇA E NA RESISTÊNCIA MUSCULAR RESPIRATÓRIA
DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA................. 58
PSICOFITNESS: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO FÍSICA.................... 52
IMPACTO DO ACOMPANHAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DURANTE
O PRIMEIRO ANO DE CIRURGIA BARIÁTRICA NA PREVENÇÃO
DO REGANHO DE PESO PONDERAL........................................ 59
RECOMENDAÇÕESDEEXERCÍCIOSFÍSICOSSUPERVISIONADOSPARA
PACIENTES APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. POSICIONAMENTO
OFICIAL SBCBM/COESAS EDUCAÇÃO FÍSICA......................... 52
A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM EQUIPE DE CIRURGIA
BARIÁTRICA – O CONHECIMENTO DOS MÉDICOS EM CAXIAS
DO SUL-RS SOBRE ESSA ATUAÇÃO......................................... 59
RELAÇÃO ENTRE OS HÁBITOS DE VIDA E REGANHO DE PESO EM
PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.35
A FREQUENCIA DA ASSOCIAÇÃO DE LÍQUIDOS DURANTE
ALIMENTAÇÕES PRINCIPAIS, ANTES DO PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO, DE PACIENTES GASTROPLASTIZADOS EM 2013 59
AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES DO PERÍODO PÓS IMPLANTE
DO BALÃO INTRAGÁSTRICO E A NECESSIDADE DE REMOÇÃO
PRECOCE DO DISPOSITIVO......................................................... 53
AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE MASSA CORPORAL E TAXA
METABÓLICA ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA EM PACIENTES
TRATADOS COM BALÃO INTRAGÁSTRICO............................ 53
DIMINUIÇÃO DE VOLUME DO BALÃO INTRAGÁSTRICO
REAJUSTÁVEL DEVIDO A INTOLERÂNCIA COM RESOLUÇÃO
TOTAL DOS SINTOMAS................................................................. 53
ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS: COMPLICAÇÃO RARA APÓS
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 54
INTRAGASTRIC BALLOON TO TREAT EXCESS WEIGHT: A LARGE
BRAZILIAN EXPERIENCE.............................................................. 54
MELHORA DO PERFIL LIPÍDICO E DA RESISTENCIA A INSULINA
DOS PACIENTES APÓS TRATAMENTO DA OBESIDADE COM
BALÃO INTRAGÁSTRICO.............................................................. 54
NOVA TÉCNICA PARA O IMPLANTE DO BALÃO SPATZ: UMA
ALTERNATIVA PARA PACIENTES COM BAIXA ESTATURA.54
FOME DE QUE? ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE HUMOR E A FOME DE
PACIENTES QUE REALIZARAM GASTROPLASTIA EM 2013.59
A PREVALÊNCIA DA OBESIDADE EM ADULTOS NA REGIÃO NORTE
DO BRASIL SEGUNDO O DATASUS........................................... 60
ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE GESTANTES BARIÁTRICAS
– GANHO DE PESO GESTACIONAL E INCIDÊNCIA DE
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS................................................... 60
ADESÃO AO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO EM MULHER JOVEM
APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA GASTRIC SLEEVE.................. 60
ADESÃO E RESULTADOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO
NUTRICIONAL PARA GESTANTES BARIÁTRICAS................. 60
ÁLCOOL APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: ALTERAÇÕES
METABÓLICAS E COMPORTAMENTAIS................................... 61
ALTERAÇÃO DE MASSA MAGRA COM TÉCNICA BARIÁTRICA
RESTRITIVA....................................................................................... 61
PREVALENCIA DE ALTERAÇÕES MANOMÉTRICAS ESOFÁGICAS EM
OBESOS.............................................................................................. 55
ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR EM COMPARAÇÃO COM
O GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO DE MULHERES COM
REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE GASTROPLASTIA
REDUTORA EM Y DE ROUX......................................................... 61
TRATAMENTO COM ANTIFÚNGICO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO
DE 1 ANO........................................................................................... 55
ASSOCIAÇÃOENTREDOENÇAHEPÁTICAGORDUROSANÃOALCOÓLICA
E PERFIL LIPÍDICO EM MULHERES SUPER OBESAS....................... 61
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA FÍSTULA PÓS SLEEVE
GÁSTRICO......................................................................................... 55
ASSOCIAÇÃOENTREPERFILDEÁCIDOSGRAXOSDOTECIDOADIPOSO,
CONCENTRAÇÕESDEADIPOCINASPRÓINFLAMATÓRIAS,PERDA
PONDERAL E PADRÃO DIETÉTICO DE MULHERES SUBMETIDAS A
DUAS TÉCNICAS BARIÁTRICAS.........................................................62
UMA NOVA E MAIS SEGURA TÉCNICA DE EXPLANTE DE BALÃO
INTRAGÁSTRICO............................................................................. 55
CIRURGIA BARIÁTRICA: INDICADORES ASSISTENCIAIS E DE
PRODUÇÃO EM UM CENTRO DE EXCELÊNCIA..................... 56
PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: PERCEPÇÃO DO
PACIENTE........................................................................................... 56
ACESSO À SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS:
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTES DE CINCO
MUNICIPIOS PERTENCENTES AO NUCLEO REGIONAL DE
EDUCAÇÃO DE CASCAVEL - PR................................................. 62
AVALIAÇÃO DA GESTAÇÃO APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y-DEROUX: ASPECTOS MATERNOS E FETAIS................................. 62
AVALIAÇÃODAQUANTIDADEDEINGESTÃODECAFEÍNAEMPACIENTES
ABCDExpress 2015;1(1): 4
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
SUBMETIDOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX............... 62
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA DE PACIENTES EM PRÉOPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA............................... 63
AVALIÇÃO NUTRICIONAL E PERFIL ALIMENTAR DOS PACIENTES
CANDIDATOS AO PLASMA DE ARGÔNIO.............................. 63
CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DE PACIENTES SUBMETIDOS À
CIRURGIA BARIÁTRICA DE FOBI-CAPELLA: REALIDADE DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE........................... 63
COMPONENTES ANTROPOMÉTRICOS E RAZÃO TG/HDL-C COMO
INDICADORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR
EM MULHERES SUPER OBESAS................................................. 63
DEFICIÊNCIA DE MINERAIS EM IDOSOS SUBMETIDOS A TRÊS
TÉCNICAS BARIÁTICAS................................................................. 64
DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS EM IDOSOS APÓS DIFERENTES
TÉCNICAS BARIÁTRICAS.............................................................. 64
DISBIOSE X TRANSTORNOS EMOCIONAIS EM PACIENTES
CANDIDATOS À BYPASS GÁSTRICO EM Y ROUX................. 64
EFEITOS METABÓLICOS E NUTRICIONAIS DA SUPLEMENTAÇÃO
PROTEICA EM MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24
MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX.64
EVOLUÇÃO DO PERFIL GLICÊMICO E ANTROPOMÉTRICO EM
PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA......... 65
EVOLUÇÃO DO PERFIL LIPÍDICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 65
DE UM GUIDELINE E UM PROTOCOLO DE NUTRIÇÃO ESPECIFICO
PARA PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA....................... 69
PREVALÊNCIA DA DEFICIÊNCIA DE SELÊNIO ANTES E APÓS A
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 69
TRANSTORNO ALIMENTAR (TA) EM PRÉ E PÓS DE CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 69
ATENÇÃO PSICOLÓGICA POR EQUIPE ESPECIALIZADA NO
TRATAMENTO DE FÍSTULAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA70
AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E CORPO IDEALIZADO EM
PACIENTES CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA......... 70
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DE OBESOS: EVIDÊNCIAS DE
PSICOPATOLOGIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 70
CONTRIBUIÇÕES DA TÉCNICA MINDFULNESS DE MEDITAÇÃO NO
TCAP PARA CONTROLE DO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 70
DISPARADORES SUBJETIVOS DE GANHO DE PESO NA PERSPECTIVA
DO PACIENTE CANDIDATO A CIRURGIA BARIÁTRICA....... 71
ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A ADESÃO AO TRATAMENTO
PSICOLÓGICO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA....................... 71
EXPLORAÇÃO DAS RESPOSTAS DA ESCALA DE COMPULSÃO
ALIMENTAR PERIÓDICA (ECAP) NO PRÉ-OPERATÓRIO:
PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES PSICOTERAPÊUTICAS17
HISTÓRIA DE OBESIDADE E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.......... 71
FUNÇÃO INTESTINAL DE CANDIDATOS AO BYPASS GÁSTRICO EM
Y-DE-ROUX....................................................................................... 65
I CONSENSO BRASILEIRO SOBRE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA EM
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 72
GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL
DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 65
INFLUÊNCIA
DAS
EMOÇÕES
NOS
TRANSTORNOS
GASTROINTESTINAIS EM PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 72
GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM
PACIENTES OBESOS E PACIENTES COM REGANHO DE PESO
PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM
Y-DE-ROUX....................................................................................... 66
INGESTÃO EXCESSIVA DE BEBIDA ALCOÓLICA NO PÓS-OPERATÓRIO
DE BYPASS GÁSTRICO – ABORDAGEM PSICOLÓGICA....... 72
IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A SÍNDROME
METABÓLICA.................................................................................... 66
INVESTIGAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS EM PACIENTES OBESOS
COM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA EM
PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA..................... 66
OFICINA DE NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA NO PÓS-OPERATÓRIO:
RELATO DE EXPERIÊNCIA............................................................ 66
OS BENEFÍCIOS DOS SIMBIÓTICOS NO PRÉ E PÓS­O PERATÓRIO EM
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 67
PERCENTUAL DE PERDA DE PESO E DE PERDA DO EXCESSO DE
PESO EM IDOSOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TÉCNICAS DE
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 67
PERDA PONDERAL DE MULHERES COM BALÃO INTRAGÁSTRICO67
PERFIL ANTROPOMÉTRICO E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DE
MULHERES COM REGANHO DE PESO NO PÓS-OPERATÓRIO
TARDIO DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX67
PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES MENORES DE 18
ANOS DE IDADE ACOMPANHADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE
GASTROPLASTIA NO NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ...... 68
PERFIL DE USUÁRIOS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DE AMBULATÓRIO
DE OBESIDADE GRAVE DE HOSPITAL ESCOLA DE MUNICÍPIO
PARANAENSE................................................................................... 68
PERFIL GLICÊMICO, LIPÍDICO, HORMONAL E INFLAMATÓRIO DE
MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24 MESES DE
GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX...................... 68
PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE
CIRURGIA BARIATRICA................................................................. 68
PERFIL NUTRICIONAL E CLÍNICO DE PACIENTES SUBMETIDOS
À GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX EM BELÉM,
PARÁ........................................................................................... 69
INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO AOS PACIENTES DO
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA AO TRATAMENTO DA OBESIDADE
MÓRBIDA (SATOM) – HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ.72
O TRATAMENTO CIRÚRGICO DA OBESIDADE NAS REDES SOCIAIS
- AFIRMAÇÕES/REFLEXÕES........................................................ 73
O USO DA HIPNOSE ERICKSONIANA NO ACOMPANHAMENTO
PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA..................... 73
POR QUE FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA? A PERSPECTIVA DO
PACIENTE........................................................................................... 73
PORQUE VOCÊ ENGORDA?................................................................ 73
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR
NO TRATAMENTO PRÉ CIRURGIA BARIÁTRICA................... 74
PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO
DE CIRURGIA BARIÁTRICA: EXPERIÊNCIA COM PEQUENOS
GRUPOS............................................................................................. 74
QUALIDADE DE VIDA E TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR
PERIÓDICA EM PACIENTES OBESOS À ESPERA DE CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 74
RELAÇÃO ENTRE COMPULSÃO ALIMENTAR NO PRÉ-OPERATÓRIO
E PERDA DO EXCESSO DE PESO NO PÓS............................... 74
REUNIÃO PSICOPEDAGOGICO DO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA................................................................. 75
TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR X USO ABUSIVO DO
ÁLCOOL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA................................... 75
EVOLUÇÃO DOS SINTOMAS DE COMPULSÃO ALIMENTAR
PERIÓDICA UM ANO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E SUA
CORRELAÇÃO COM A PERDA DO EXCESSO DE PESO....... 75
UTILIDADE CLÍNICA DA MONTGOMERY-ASBERG SCALE PARA
DETECÇÃO DE DEPRESSÃO ENTRE CANDIDATOS A CIRURGIA
BARIÁTRICA...................................................................................... 75
PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO COM ALTERNATIVA PARA
O REGANHO DE PESO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, COMO INCENTIVO PARA A CRIAÇÃO
ABCDExpress 2015;1(1): 5
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
Editorial
ABCDExpress
2015;1(1):6-7
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00001
CERTIFICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA:
MAIS UMA CONQUISTA DA SBCBM
Certification in Bariatric Surgery: SBCBM victory
Josemberg Marins CAMPOS1, Almino RAMOS2,Ricardo COHEN3, Thomas SZEGO4,Luiz Vicente BERTI5, João Batista
MARCHESINI6,Fernando BARROSO7, Arthur BelarminoGARRIDOJunior8
Presidente SBCBM (2015/2016), 2Presidente SBCBM (2013/2014), 3Presidente SBCBM (2011/2012), 4Presidente SBCBM (2009/2010), 5Presidente SBCBM
(2007/2008), 6Presidente SBCBM (2005/2006), 7Presidente SBCBM (2003/2004), 8Presidente SBCBM (2001/2002)
1
A
epidemia da obesidade e suas comorbidades, principalmente o diabete melito tipo 2, é uma das maiores preocupações
médicas do século XXI. É possível entender bem o cenário mundial quando existem mais de 2 bilhões de obesos ou
com sobrepeso, e menos de 800 milhões de pessoas subalimentadas, de acordo com a FAO - Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Em relação ao diabete melito tipo 2, ao situação não é diferente, e existem 350 milhões
de diabéticos no mundo, com tendência a crescimento em progressão geométrica. O tratamento dessas doenças tem sido um
desafio devido às características relacionadas à origem multifatorial, cronicidade, evolução progressiva e dificuldade de controle.
Desde o início da década de 50, a cirurgia vem se posicionando como uma alternativa aos casos em estágios mais avançados,
como a obesidade mórbida, ou de grau moderado acompanhada de doenças severas. O progresso em relação a eficácia e
segurança do tratamento cirúrgico da obesidade foi notável. Atualmente a cirurgia pode ser realizada nos centros de excelência
com baixas taxas de complicações e melhora acentuada da qualidadede vida e aumento da expectativa de sobrevida. Várias
situações colaboraram para este desfecho: aprimoramento das técnicas cirúrgicas, abordagem por laparoscopia e criação de
programas de preparo pré-operatório e seguimento pós-operatório.
Entretanto, o fator que mais parece ter colaborado foi o treinamento do cirurgião bariátrico. A necessidade de mudar o
conceito de cirurgia estética para tratamento cirúrgico de doentes graves exigiu ainda mais dedicação e preparo dos profissionais
envolvidos.
No Brasil não existiam programas de treinamento e regulamentação para a formação do cirurgião bariátrico. O treinamento
deveria ser em Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo através dos cursos de Residência Médica, reconhecidos pela
Comissão Nacional de Residência Médica. Desta forma, o ensino da cirurgia bariátrica não estava sendo contemplado de maneira
oficial, nem mesmo por estágios de curta duração, o que poderia causar a impressão de capacitação inadequada na formação
dos cirurgiões bariátricos; os poucos programas existentes no País não seguiam normatização de atividades teóricas e prática, o
que dificultava a avaliação da qualidade do ensino, resultando em indicadores desfavoráveis, tais como o número insuficiente de
profissionais com conhecimento adequado para atender a demanda crescente da obesidade. Isto estava associado à elevação da
gravidade dos pacientes, necessitando de equipes com melhor treinamento. O cirurgião interessado neste campo de atividade
deveria buscar o aprimoramento de sua formação em cursos de curta duração dentro ou fora do país. Outra opção era participar
de estágios não reconhecidos e prosseguir o treinamento acompanhando serviços já estabelecidos com alto volume. O resultado
era formação muito heterogênea.
No início, a SBCBM procurou colaborar nesta questão oferecendo oportunidades de treinamento e atualização, além de
exigir dos cirurgiões a comprovação de dedicação e experiência em cirurgia bariátrica através da realização de um número mínimo
de operações. Com o aumento da quantidade de operações bariátricas no país, que atualmente está em torno dos 90 mil casos
por ano, esta metodologia de treinamento e sua aferição já não parecem suficientes. Embora no começo tenha sido aventada a
possibilidade da transformação da cirurgia bariátrica em especialidade, logo após as primeiras conversas com o Conselho Federal
de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB), entidades oficialmente responsáveis por esta regulamentação, ficou
claro que a situação era mais relacionada à criação de um sistema de complementação de formação às especialidades já existentes:
Cirurgia Geral e Cirurgia do Aparelho Digestivo. Tratava-se da criação de uma subespecialidade que, no Brasil, é conhecida por
Área de Atuação.
A SBCBM juntou-se ao Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e ao Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD) na
empreitada da aprovação junto a Comissão Mista de Especialidades do CFM do estabelecimento da Área de Atuação em Cirurgia
Bariátrica. O grande empenho das diretorias destas entidades nos últimos anos com mobilização de toda a categoria e de outros
colegiados médicos foi fundamental para esta conquista. Os envolvidos não mediram esforços e mesmo perante às dificuldades
iniciais, o árduo trabalho, a paciência e a dedicação persistente em organizar reuniões com representantes das diversas sociedades
médicas resultou no seguinte: em fevereiro deste ano, o CFM reconheceu a cirurgia bariátrica como área de atuação e publicou
a Resolução CFM n° 2.116/2015, vinculada às áreas de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Cirurgia Geral. Desta forma, a cirurgia
bariátrica passou a ter titulação e certificação específicas com aumento de representatividade perante as entidades médicas, órgãos
públicos e a saúde suplementar no país.
A Comissão Nacional de Residência Médica passa a aceitar as solicitações para criação de programas de treinamento oficiais
em cirurgia bariátrica com programas pré-definidos e cargas horárias específicas, à semelhança do que ocorre com os programas
reconhecidos de residência médica. A melhora da formação dos cirurgiões certamente colaborará para resultados ainda melhores e
mais uniformes. A AMB mediante as avaliações de capacitação médica definidas pelo CBC, CBCD e SBCBM será a responsável pela
outorga do certificado para prática de cirurgia bariátrica.
O primeiro exame de qualificação será realizado no mês de outubro deste ano, segundo edital oficial da AMB, publicado em
15 de setembro de 2015. Como ainda não existem cirurgiões com o título, este primeiro concurso avaliará basicamente a experiência
dos candidatos através de análise de currículo sendo necessária pontuação específica, levando em conta diversos aspectos da prática
da cirurgia bariátrica. Já no começo de 2016, será organizado o primeiro exame de avaliação através da realização de prova com
normas específicas.
A SBCBM segue trabalhando para beneficiar seus associados, agora buscando maneiras junto ao CBC e CBCD para otimizar
o acesso ao Título de Especialista em Cirurgia Geral ou em Cirurgia do Aparelho Digestivo, condição obrigatória para obtenção do
Certificado de Área de Atuação em Cirurgia Bariátrica, além de oferecer preparo adequado para o exame de suficiência.
Afinal, a SBCBM é a segunda maior sociedade de cirurgia bariátrica no Mundo e merecedora desse reconhecimento.
O trabalho é incansável e não termina aqui. Muitas conquistas ainda virão!
ABCDExpress 2015;1(1): 6
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
Editorial
ABCDExpress
2015;1(1):7-7
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00002
EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E A INTERNACIONALIZAÇÃO DA
CIRURGIA BARIÁTRICA BRASILEIRA
Scientific evolution and internationalization of the Brazilian bariatric surgery
Josemberg CAMPOS1, Claudio MOTTIN1, Marcos LEÃO1, Antônio Carlos VALEZI1,
Alexandre ELIAS1, Mauricio EMMANUEL1, Marçal ROSSI1, Osvaldo MALAFAIA2
1
Diretoria Executiva da SBCBM - 2015 e 2016
Editor-Chefe dos Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva – ABCD
2
N
o domínio das ciências, o país que não publica seus resultados não existe no cenário. Pode parecer rude, mas isso é
fundamental para a obtenção do reconhecimento nacional e internacional, pois é o melhor indicador de qualidade,
além de ser mais sólido e duradouro, possibilitando a equipe e o profissional se tornarem uma estrela na constelação
da ciência. Isto somente ocorre através da divulgação de seus resultados por meio de revistas indexadas em bases internacionais,
seguindo parâmetros uniformes que são exigidos por elas. As publicações que são feitas desta forma geram o engrandecimento da
arte, do país onde foram realizadas, do currículo dos autores e do conhecimento global.
As associações médicas e entidades de classe têm por fim, além de atenderem aos interesses associativos, estimular a produção
científica da especialidade que representam; devem oferecer meios para que seus membros tenham mais facilidade de comunicar
suas ideias e resultados; devem estimular de várias formas para que os associados deixem de ficar enclausurados em suas atividades
somente assistenciais e partam de peito aberto para o universo infinito do saber.
Desde a fundação, a SBCBM tem procurado estimular à produção científica em cirurgia bariátrica para todos os associados
e mesmo não associados, e não nos esqueçamos: o Brasil é um dos principais países do mundo em número de operações para o
tratamento da obesidade. E deu certo! Observando-se os trabalhos publicados sob a forma de resumos e, em especial, de artigos
originais e de revisão em 2015, materializa-se a afirmação de que a ciência brasileira engrandeceu e proporcionou ampliação de
conhecimentos na esfera global.
Neste Congresso de Belém, está sendo divulgado o total de 268 trabalhos nos vários segmentos que englobam a área de
atuação sob a forma de resumos. Ao mesmo tempo, o número de artigos originais e de revisão (as principais formas de estudo com
reconhecimento mundial) assumiu a mais alta cifra já publicada em revista brasileira e pelo ABCD: 17 artigos, que, com editoriais e
relatos de caso, totalizam 24 trabalhos. Estão eles em suas mãos através dos Suplementos 1 e 2 dos Arquivos Brasileiros de Cirurgia
Digestiva – ABCD.
Como a Cirurgia Bariátrica é multidisciplinar e multiprofissional, ambos suplementos possuem diversidade e divisão de temas
com o intuito de oferecer conhecimento para melhor atender o paciente como um todo, no curto, médio e longo prazos. Assim é que
deve ser, inclusive para oportunizar às outras profissões correlatas à área a mesma oportunidade de divulgação de conhecimentos
oferecida aos médicos e cirurgiões.
É importante sempre referir que os trabalhos estão divididos em dois números do ABCD, porque as bases internacionais não
aceitam a publicação de resumos. Assim, no Suplemento 1 - edição normal do ABCD divulgado por meio das bases em que ele
se encontra indexado, ou seja, PubMed/Medline, Scielo, Scopus, Lilacs e em poucos meses também pelo PubMed Central - estão
divulgados todos os artigos completos, acessíveis pela internet navegando-se nessas bases.
No Suplemento 2, editado para vários congressos bariátricos da SBCBM em anos recentes, estão os resumos que antes deste ano
não podiam ter acesso senão pela forma impressa. Fator negativo dessa forma é não permitir visibilidade internacional e mesmo nacional
do trabalho publicado; ele é restrito a quem possui o exemplar impresso. Outro aspecto negativo é que, por exemplo, o Currículo Lattes
do CNPq não aceita mais essa modalidade somente impressa para incorporar trabalhos na plataforma, que é sempre exigida por fontes
de fomento, universidades, concursos, etc. Em consequência disto, o ABCD junto com a SBCBM criaram meio de internacionalizar a
pesquisa brasileira apresentada na forma de resumos: utilizar os meios digitais. De que maneira? Colocando o suplemento no site da
revista, que ficará disponível de forma permanente e possibilitando o acesso internacional. Este acesso poderá ser obtido de várias
formas: DOI, QR Code, Google e outros meios digitais de uso corrente nos computadores, notebooks, tablets e celulares.
O DOI é um número fornecido pela CrossRef - entidade credenciada mundialmente para isso – número este que fica
indefinidamente destinado àquele trabalho; comparativamente ao homem, representa o CPF do artigo. O QR Code é código digital
que uma vez escaneado/visualizado pelo celular por exemplo e utilizando-se para tanto aplicativo próprio baixado através de
livre acesso na web, permite imediata visualização do trabalho em qualquer parte do mundo. Assim através do DOI, em qualquer
navegador (Google, Firefox, Internet Explorer, Opera) existentes nos computadores pessoais, notebooks, tablets e celulares, aparecerá
o trabalho da forma com que foi publicado, no caso, em resumos. Abaixo, nesta página, está descrita a maneira rápida para obter-se
acesso por esses meios.
Portanto, resumos feitos de qualquer maneira não devem ser enviados nas próximas edições, embora obedecendo às normas
de publicação emanadas pelas comunicações do Congresso. Ao contrário do que se espera com uma publicação, os nomes dos
autores que escrevem os resumos de qualquer maneira para divulgação acessível internacionalmente, poderão negativamente ser
entendidos como produtores de ciência de baixa qualidade de formato e conteúdo; este fato poderá diminuir a imagem desses
autores em vez de engrandecê-la. Assim, mensagens científicas devem ser escritas com cuidado e de forma mais explícita, quando
enviadas para divulgação por estas vias.
A SBCBM e o ABCD querem, ao terminar, agradecer o empenho de toda nossa família bariátrica pelo esforço que tem sido
demonstrado para modificar o cenário de especulativo para científico em nossa ciência. E assim devemos continuar!
Acesse seu artigo:
1)Através do endereço www.revistaabcd.com.br procure o Suplemento 2 – 2015 que se mostra facilmente
disponível no conjunto de números do ABCD
2)Através do seu celular ou tablet, utilize a figura do QR Code ao lado. Neste caso, instale o QR CODE READER
existente gratuitamente na loja de aplicativos de seu celular, mire na imagem do código acima e você será
direcionado à página do Suplemento 2 - volume 28 contendo todos os resumos sobre os trabalhos apresentados
no Congresso da SBCBM 2015 e procure pelo seu.
3)No computador utilize o “localizador” do seu navegador de internet (Cmd+F ou Ctrl+F) mais o seu nome ou o nome
do trabalho e será marcada a página onde você encontrará o seu trabalho.
ABCDExpress 2015;1(1): 7
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
BRUNO ZILBERSTEIN; MAURICE YOUSSEF FRANCISS; Leandro Cardoso Barchi;
Guilherme Tommasi Kappaz; EDISON DIAS RODRIGUES FILHO; RENATO RIBEIRO
DE ARAUJO PEREIRA; JULIANA ABBUD FERREIRA;, 10 ANOS DE BANDA GÁSTRICA
AJUSTÁVEL: RESULTADOS RETROSPECTIVOS DE CLÍNICA DE SÃO PAULO.
ABCDExpress. 2015;1(1):8.
GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
RAFAEL O GIOVANARDI; RAFAEL O GIOVANARDI; HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI;
HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI; HENRIQUE JOÃO GIOVANARDI;, 100 CASOS DE
GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA: RESULTADOS PRELIMINARES
DE PERDA DE PESO E RESOLUÇÃO DE CO-MORBIDADES EM PELO MENOS 12
MESES DE SEGUIMENTO DE PÓS-OPERATÓRIO.. ABCDExpress. 2015;1(1):8.
CLÍNICA GIOVANARDI
Introdução: A obesidade vem sendo considerada uma doença mundial, e o numero de
pacientes obesos aumenta a cada ano. A banda gástrica ajustável (BGA) é considerada
um procedimento exclusivamente restritivo, completamente reversível. Atualmente a
banda gástrica pode ser colocada facilmente por videolaparoscopia. Objetivo: Avaliar
a eficácia da banda gástrica ajustável instalada por laparoscopia na perda de peso e
relatar as principais complicações relacionadas ao método. Métodos: Foram avaliados
todos os pacientes submetidos a banda gástrica ajustável nos últimos 10 anos (entre
2002 e 2012) em nosso serviço em São Paulo, Brasil. De 320 pacientes de ambos os
sexos, com idades variando entre 15 e 69 anos, foi possível recuperar as informações
de 171 pacientes que puderam ser avaliados por um período de 5 anos de seguimento,
medindo a perda ponderal no primeiro e no quinto ano, assim como a taxa de conversão
para outros métodos bariátricos e as complicações relacionadas. Resultados: Do total de
171 pacientes, sendo 64% femininos e 35,6% masculinos, o IMC médio inicial era 41,3.
Pudemos avaliar a perda ponderal em um ano de todos os pacientes, porém somente
126 pacientes puderam ser avaliados até o final do quinto ano. Durante o estudo 50
pacientes apresentaram complicações como reganho de peso, conversão para outros
métodos bariátricos e complicações associadas a banda. Ao final do primeiro ano o IMC
médio dos 171 pacientes era de 36,4 +-5,1, e o IMC médio ao final do quinto ano dos
126 pacientes avaliados foi de 32,4 +-6,1. O IMC médio total apresentou queda de 4,8 em
um ano e de 8,2 em cinco anos Conclusão: O presente estudo evidencia que a BGA é um
método restritivo considerável para o tratamento da obesidade mórbida e os resultados
são satisfatórios em aproximadamente 70% dos pacientes. A perda de peso varia de
acordo com o comportamento e o estado emocional do paciente. Um acompanhamento
multidisciplinar é mandatório para todos os pacientes para garantir o sucesso da perda
ponderal e prevenir o reganho de peso.
Objetivo: determinar a perda de peso e resolução das co-morbidades em pacientes
submetidos a gastrectomia vertical videolaparoscópica com no mínimo 12 meses de
seguimento de pós-operatório. Métodos: este estudo de casos apresenta os resultados
de 100 pacientes submetidos a gastrectomia vertical videolaparoscópica em nossa
instituição. Os pacientes foram selecionados conforme critérios de inclusão para cirurgia
bariátrica e seguimento mínimo de pelo menos 12 meses de pós-operatório. Resultados
incluem percentual de perda de excesso de peso (%PEP), índice de massa corporal
(IMC), tempo cirúrgico, tempo de internação hospitalar, resolução de co-morbidades e
complicações. Resultados: Setenta e nove pacientes eram do sexo feminino e 21 eram
homens, apresentavam um IMC médio de 42,7 kg/m2 (35-59) e a idade média foi de 37,7
anos (18-66). O acompanhamento foi realizado em 95% dos pacientes, sendo que 37
obtiveram um seguimento de 12 meses, 23 um seguimento de 18 meses e 35 pacientes
um seguimento de pelo menos 2 anos. Destes, 19 pacientes foram seguidos por um
período que variou de 3 a 5 anos de pós-operatório. A média do %PEP em pelo menos
24 meses de seguimento foi de 91,6% (69-158%) e o IMC de 26,8 kg/m2 (20-32 kg/
m2). A média do %PEP em 18 meses foi de 88,5% (55-118%) e IMC de 27,2 kg/m2 (2137 kg/m2). A média do %PEP em 12 meses foi de 89,3% (58-118%) e o IMC de 27,7
kg/m2 (23-36 kg/m2). Nesta série de casos 8 pacientes apresentavam diabete melito,
porém nenhum com uso de insulina. A hipertensão arterial sistêmica estava presente
em 43 pacientes. Todos obtiveram resolução destas co-morbidades. Complicação grave
ocorreu em dois pacientes, sendo uma trombose da veia porta direita a qual obteve
resolução total após tratamento prolongado com anticoagulante oral e uma obstrução
intestinal por volvo de intestino delgado. Este paciente faleceu por um quadro de SIRS/
Sepse de forma fulminante no 5 dia de pós-operatório, o qual não identificamos relação
direta com o procedimento cirúrgico. Não identificamos embolia pulmonar nesta série
de 100 pacientes, sintomas de RGE grave ocorreu em apenas um paciente. O tempo
cirúrgico médio foi de aproximadamente 55 minutos e o tempo de hospitalização de
aproximadamente 48 horas. Conclusões: nesta série a gastrectomia vertical demostrou
ser um procedimento seguro, apresentou excelentes resultados em relação ao %PEP e
resolução das co-morbidades associadas.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00003
8
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00004
ABCDExpress 2015;1(1): 8
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
ANTONIO CARLOS VALEZI; MARCO AURELIO CRUCIOL RODRIGUES; PEDRO HENRIQUE
GOMES CASAVECHIA; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES;, A GASTRECTOMIA
VERTICAL EM SERVIÇO DE BYPASS GÁSTRICO: COMPARAÇÃO DE RESULTADOS.
ABCDExpress. 2015;1(1):9.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00005
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Raissa Alcantara Fonseca; Lorena Oliveira Silva de Melo; Melissa Nunes Leandro;
Mariana Morgado Fernandez; Quezia Prado Nunes; Larissa Amaral Vieira; Samantha
Louise Borges Barbosa;, A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS
CIRÚRGICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO
NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.
CESUPA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00006
INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica é um tratamento consolidado e eficaz para a
obesidade. A cirurgia mais utilizada é a gastroplastia em Y-de-Roux, recentementecresceu
a importância da gastrectomia vertical, como opção de tratamento. Ela tem seu espaço
como cirurgia para o tratamento da obesidade, embora ainda hajam menos dados e
estudos demonstrando a sua funcionalidade e efeito a longo prazo.MÉTODO:Este
estudo é uma análise de casos, que apresenta os resultados de 58 casos, submetidos à
gastrectomia vertical, consecutivamente, entre 2010 e 2012, e com seguimento mínimo
de 2 anos. As variáveis analisadas foram a idade, gênero, peso e índice de massa corpórea
(IMC) pré e pós-operatórios. Foram analisadas as comorbidades antes e depois da
operação - presença da doença do refluxo gastro-esofágico, diabetes mellitus, hipertensão
e eventuais outros achados. Comparou-se o resultado da gastrectomia vertical com o
bypass gástrico no mesmo serviço.RESULTADOSNos 58 pacientes estudados, 9 são
homens e 49 mulheres (85%). A idade dos pacientes variou entre 19 e 67 anos, com
média de 40 anos.O peso médio pré-operatório foi de 99kg para mulheres, caindo para
76Kg após 2 anos. Para os homens, o peso médio inicial foi de 122kg, diminuindo para a
95kg. A média de perda do peso total foi de 23%. Nesta casuística, os resultados de IMC
e peso perdido são semelhantes para homens e mulheres, 22% e 23% respectivamente. A
média de peso pré-operatório foi de 102kg (82-162Kg). Entre os homens a média do peso
foi de 122kg (98-162Kg, e entre as mulheres a média do peso pré-operatório foi 99kg (82119Kg). A média do IMC antes da cirurgia foi 38 Kg/m2,( 32-51 Kg/m2). Nas mulheres o
IMC pré operatório foi de 38 Kg/m2 (32-46 Kg/m2). Nos homens o IMC pré cirúrgico foi
de 40 Kg/m2 (35-51 Kg/m2). Após dois anos da cirurgia a média de peso da amostra foi
78 kg (55-134 Kg). A redução global de peso foi 23%. Entre as mulheres, a média de peso
pós-operatória foi de 76 Kg (55 -109 Kg), com redução total média do peso de 23%. Nos
homens, a média pós operatória foi de 95kg (74-134Kg), a redução média global foi de
22%. A maior percentagem de perda do peso total foi 47%, a menor 5%.CONCLUSÃO:
A gastrectomia vertical é um opção efetiva para o tratamento cirúrgico da obesidade,
com resultados duradouros e resolução de comorbidades como hipertensão, diabetes
e artrose e com perda de peso satisfatória. Seus resultados são comparáveis ao bypass
gástrico para dois anos de seguimento.
Introdução: A cirurgia da obesidade, também chamada de bariátrica, é reconhecidamente
o melhor método no tratamento da obesidade que resulta em uma perda de peso
duradoura. Os indivíduos indicados para esse método são aqueles classificados com
obesidade grau III e obesidade grau II com comorbidades. A finalidade da cirurgia
é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do obeso,
resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de peso acarreta.
No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam
que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e
obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. As complicações pós-operatórias
são variadas, sendo a principal a formação de coágulos sanguíneos nas pernas, causando
tromboses e embolias. Infecções e hemorragias também podem ocorrer, sendo o pulmão
um dos principais afetados. Cronicamente, podem surgir úlceras e déficits nutricionais.
Objetivo Geral: analisar a prevalência do tratamento de intercorrências cirúrgicas que
ocorrem no pós-operatório da cirurgia bariátrica. Metodologia: Foi realizado um estudo
transversal quantitativo, a partir da coleta do DATASUS, sobre a prevalência da ocorrência
de tratamentos de intercorrências cirúrgicas pós-cirurgia bariátrica nas Regiões do Estado
de São Paulo, no período de janeiro de 2008 à junho de 2015, sendo esses procedimentos
realizados em serviços hospitalares do SUS em 13 regiões do estado de São Paulo. Os
resultados possibilitaram a analise dos resultados através de tabelas, permitindo uma
melhor elaboração para este trabalho. Resultados: Os resultados encontrados mostraram
que no período de Janeiro de 2008 a junho de 2015, foram realizados 20 procedimentos,
sendo 25% no ano 2013, 35% em 2014 e 40% no ano de 2015. A região mais prevalente
foi São Paulo com 20%, sendo o ano de 2015 o com maior procedimentos realizados até
o momento, com 75%, e logo em seguida vem a Região metropolitana de Campinas com
15% do total de procedimentos, 9 regiões apresentaram a mesma quantidade mínima de
procedimentos, com total 5%. Conclusão : Em virtude dos fatos mencionados, conclui-se
que 20 procedimentos foram realizados de janeiro de 2008 a julho de 2015, o ano que
teve mais procedimentos foi 2015, seguido por 2014 e 2013. Das cidades analisadas a
que teve maior quantidade de procedimentos foi a região de São Paulo no ano de 2015.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Raissa Alcantara Fonseca; Larissa Amaral Vieira; Lorena Oliveira Silva de Melo; Mariana
Morgado Fernandez; Quezia Prado Nunes; Samantha Louise Borges Barbosa; Melissa
Nunes Leandro;, A PREVALÊNCIA DO TRATAMENTO DE INTERCORRÊNCIAS
CLÍNICAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO
NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2008 A JUNHO DE 2015.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.
CESUPA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Marcelo Falcão; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg Marin Campos; Alvaro A B
Ferraz; Antonio Falcão Neto; Vitor Lopes Gibara; Galeno E de Magalhaes Neto;, ABDOME
AGUDO OBSTRUTIVO POR MIGRAÇÃO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABORDAGEM
LAPAROSCOPICA E SUA PREVENÇÃO.. ABCDExpress. 2015;1(1):9.
FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00008
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00007
Introdução: A cirurgia da obesidade, também chamada de bariátrica, é reconhecidamente
o melhor método no tratamento da obesidade que resulta em uma perda de peso
duradoura. Os indivíduos indicados para esse método são aqueles classificados com
obesidade grau III e obesidade grau II com comorbidades. A finalidade da cirurgia
é melhorar não somente a qualidade, como também o tempo de vida do obeso,
resolvendo os problemas de ordem física e psicossocial que o excesso de peso acarreta.
No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam
que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e
obesidade. Entre crianças, estaria em torno de 15%. As complicações pós-operatórias
são variadas, sendo a principal a formação de coágulos sanguíneos nas pernas, causando
tromboses e embolias. Infecções e hemorragias também podem ocorrer, sendo o pulmão
um dos principais afetados. Cronicamente, podem surgir úlceras e déficits nutricionais.
Objetivo Geral: analisar a prevalência do tratamento de intercorrências clínicas que
ocorrem no pós-operatório da cirurgia bariátrica.Metodologia: Foi realizado um estudo
transversal quantitativo, a partir da coleta do DATASUS, sobre a prevalência da ocorrência
de tratamentos de intercorrências clinicas pós-cirurgia bariátrica nas Regiões do Estado
de São Paulo, no período de janeiro de 2008 a junho de 2015, sendo esses procedimentos
realizados em serviços hospitalares do SUS em 28 regiões do estado de São Paulo. Os
resultados possibilitaram a analise dos resultados através de tabelas, permitindo uma
melhor elaboração para este trabalho. Resultados: Os resultados encontram mostraram
que no período de janeiro de 2008 a junho de 2015, foram realizados 80 procedimentos
sendo que 37,5 % refere à 2013, 43,75% à 2014 e 18,75% à 2015. A região mais prevalente
foi Piracicaba com 16,25%, sendo o ano de 2013 com maior número de procedimentos
realizados 76,92%. E logo abaixo tem a Região Metropolitana de Campinas com 13,75%, e
das 28 regiões 12 apresentaram 1,25% do total de procedimentos. Conclusão: Em virtude
dos fatos mencionados, conclui-se que 80 procedimentos foram realizados de 2008 a
2015, o ano que teve mais procedimentos foi 2014, seguido por 2013 e 2015. Das cidades
analisadas a que teve maior quantidade de procedimentos foi Piracicaba no ano de 2013.
Objetivo: descrever, numa série de casos, a experiência do tratamento laparoscópico
para a migração do balão intragastrico na vigência do quadro de abdome agudo
obstrutivo (AAO) em um serviço privado de Salvador – Bahia. Metodologia: foram
analisados resultados de 12 pacientes submetidos à colocação de balão intragástrico
de ar e liquido, com permanência programada de tratamento por seis meses, que não
retornaram para retirada no período adequado, evoluindo com desinsuflação e migração
para o intestino delgado e, consequentemente, AAO. Os procedimentos foram realizados
em três hospitais de Salvador, Bahia. Resultados: do total de 12 pacientes desta série,
oito (66,7%) foram do sexo feminino, com média de IMC = 33,85kg/m² na colocação
do balão, média de tempo de permanência com balão de 11 meses, média de perda
de peso de 11,4 kg no período. Todos os pacientes foram admitidos em caráter de
urgência com quadro clássico de abdome agudo obstrutivo, tendo sido realizado toda
propedêutica complementar padrão. Realizada laparoscopia com quatro portais (12, 10,
05 e 05 mm), em abdome inferior. Os balões foram identificados em alça de delgado por
laparoscopia, com realização de enterotomia e remoção da prótese, com ampliação da
incisão do trocáter para a sua retirada. Toda a cavidade foi adequadamente lavada após
a enterorrafia em dois planos. Quatro pacientes (25%) evoluíram com íleo paralítico e
distensão abdominal por 06 dias, um paciente (12,5%) apresentou pneumonia de base
esquerda com derrame pleural, todos resolvidos após tratamento clínico. Conclusão:
O balão intragastrico continua seguro, contudo devem-se obedecer as regras e o seu
manejo de colocação, bem como da sua retirada, evitando situações como as descritas.
Uma vez evidenciado quadro de AAO secundário à migração do balão intragástrico, a
laparoscopia é a primeira escolha para o tratamento desta complicação, pois se mostrou
consideravelmente segura e eficaz.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 9
9
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Antonio Verbicário Carim; Alexandre Naegele de Oliveira; Serafim Ribeiro Peralva;
Filipe de Bustamante Carim ;, ACIDENTES DURANTE O BY PASS GÁSTRICO POR VÍDEO
LAPAROSCOPIA. ABCDExpress. 2015;1(1):10.
DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
thiago luiz de macedo vidal; arthur belarmino garrido jr; alexandre amado elias; walter
takeiti sasaki; abraao nascimento juhed abib; elaine cristina marinho da fonseca; henquie
yoshio shirozaki;, ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES COM GASTRECTOMIA
VERTICAL POR 5 ANOS NO INSTITUTO GARRIDO. ABCDExpress. 2015;1(1):10.
A cirurgia laparoscópica para obesidade mórbida está hoje numa posição avançada,
sendo realizada nos principais centros de cirurgias do mundo e aprovada pelos seus
excentes resultados. O objetivo deste trabalho é mostrar que quando realizamos a técnica
pensando em estar procedendo corretamente e seguindo os paramentos padronizados,
podem surgir acidentes, que quando identificados e corrigidos precocemente, os
resultados são isentos de complicações. Nossa experiência se baseia em mais de
700 pacientes submetidos a cirurgia da Gastroplastia com By Pass gástrico por vídeo
laparoscopia. Mostraremos acidentes que ocorreram: Grampeamento na grande
curvatura, perfuração gástrica na passagem do anel, grampeamento em só uma parede
gástrica, e outros pequenos desvios da técnica. Não tivemos complicações decorrente
destes desvios da técnica, todos foram corrigidos durante o ato cirúrgico, pois foram
identificados corretamente. Concluímos que este material que será apresentado, pode
ajudar a muitos a diminuir suas tensões no ato operatório e evidenciamos a ausência de
complicações decorrente de acidentes identificados no ato cirúrgico, principal objetivo
desta demonstração.
acompanhamento de pacientes que realizaram gastrectomia vertical como tratamento de
obesidade morbida . pacientes como imc acima de 40 ou acima de 35 com comorbidades
, com idade entre 18 e 65 anos de ambos os sexos . foi avaliado a perda de peso destes
paciente , melhora das comorbidades ( diabetes , hipertensao , dislipidemia ), complicacoes
no periodo de 5 anos , todas as cirurgias foram realizadas no instituto garrido , total de
163 pacientes , 162 cirurgias por via laparoscopica e 1 por via convencional , sendo os
dados de prontuarios e busca ativa de casos . resultado como tecnica cirurgica foi eficaz
na perda de peso , com melhoria nas comorbidades , e baixos indices de complicacoes .
No entanto foi observado que a longo prazo os doentes tendem a ter reganho de peso ,
porem sem piora das comorbidades .
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carlos Eduardo Soares de Macedo; Natália da Silva Lira; Eduardo Savio Nascimento
Godoy; Maíra Danielle Gomes de Souza; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Jones Silva
Lima; Álvaro Antonio Bandeira Ferraz;, ALTERAÇÃO NA EXPRESSÃO DO TCF7L2 APÓS
CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):10.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Flávio Massato Kawamoto; Daniel Riccioppo; Rodrigo Luis Macacari; Aline Marcilio
Alves; Ernesto Imakuma; Henrique Dametto Giroud Joaquim; Marco Arélio Santo;,
ALTERNATIVAS DE REVISÃO CIRÚRGICA PARA REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO APÓS
GASTRECTOMIA VERTICAL.. ABCDExpress. 2015;1(1):10.
HCFMUSP
Introdução: O fator de transcrição 7-like 2 (TCF7L2) é o gene mais associado ao diabetes
tipo II e sua potencial associação com a obesidade tem sido aventada em estudos
recentes. Objetivo: Avaliar de maneira prospectiva os efeitos do tratamento cirúrgico da
obesidade grau III na expressão do TCL7F2 e suas possíveis associações com o índice de
massa corpórea (IMC) e diabetes tipo II. Métodos: Amostras de sangue periférico de 26
pacientes foram colhidas antes da cirurgia e após um ano de seguimento. As variáveis
categóricas foram avaliadas utilizando o teste do qui-quadrado com a correção de Fisher
quando necessário e as variáveis contínuas com o teste t-student. Modelos de regressão
linear foram criados para avaliar a relação do IMC com a expressão genética. Apenas
associações com p-valor < 0,05 foram consideradas significativas. Resultados: Houve
correlação positiva entre IMC e expressão genética normalizada do TCF7L2 antes e após
a cirurgia bariátrica (p-valor= 0,037 e 0,007 respectivamente). Expressão genética relativa
não se alterou na população em geral; contudo, a expressão nos diabéticos reduziuse de forma significativa (27% de redução, p-valor= 0,021), observando-se diferença
significativa em relação à expressão relativa dos não diabéticos (48% de aumento –
p-valor= 0,2). Houve tendência a diferença (p-valor 0,051) entre a proporção de pacientes
diabéticos que apresentaram alguma redução da expressão (81,88%) em relação aos não
diabéticos (40%), e correlação positiva estatisticamente significativa entre a perda de IMC
e a expressão relativa (p-valor= 0,027). Conclusão: Expressão normalizada do TCF7L2 e o
IMC estão correlacionadas tanto no pré quanto no pós-operatório. A expressão relativa
do TCF7L2 um ano após a cirurgia bariátrica não se alterou na população estudada,
contudo nos pacientes diabéticos mostrou-se reduzida. A expressão relativa do TCF7L2
foi significativamente menor no grupo diabético que no não diabético. A perda de IMC
foi significativamente associada ao aumento da expressão relativa do TCF7L2.
Introdução O refluxo gastro-esofágico (RGE) é frequentemente associado à obesidade.
Estudos avaliaram o impacto da cirurgia bariátrica nos sintomas de RGE. Bypass gástrico
em Y-de-Roux (BGYR) é o procedimento mais efetivo para pacientes portadores de
RGE e obesidade. A gastrectomia vertical (GV) tem ganhado espaço como tratamento
cirúrgico da obesidade. A correlação de GV e RGE é multifatorial e seus efeitos na junção
esôfago-gástrica são incertas na medida que ainda não é bem esclarecido se melhora
ou agrava o RGE. Objetivo Mostrar duas propostas cirúrgicas para pacientes que
desenvolveram RGE após a GV. Métodos Dois pacientes submetidos à GV, assintomáticos
de RGE no pré operatório e sem evidências de RGE na investigação complementar e
que desenvolveram RGE após a cirurgia, confirmados com endoscopia digestiva alta,
pHmetria e esôfago-estômagografia. Caso 1: Feminino, 34 anos, previamente tratada
com banda gástrica ajustável e após com GV. Investigação tomográfica com reconstrução
3D mostrou estenose gástrica e procedimento revisional com bypass gástrico em Y de
Roux foi realizado. Caso 2: Feminino, 46 anos, com GV prévia. Investigação tomográfica
com reconstrução 3D mostrou antro e fundo gástrico redundantes, sendo realizado
revisão da gastrectomia vertical. Resultados Ambos pacientes apresentaram pós
operatório favoráveis com seguimento clínico sem sintomas de RGE. Conclusões Estudos
morfológicos são necessários para definir fatores anatômicos e fisiológicos como
responsáveis ao aparecimento de RGE após GV e, dessa maneira, escolher a melhor
abordagem para o tratamento desses pacientes.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00009
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00011
10
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00010
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00012
ABCDExpress 2015;1(1): 10
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
JEAN RICARDO NICARETA; Alexandre Coutinho Teixeira de FREITAS; CLEITON
NICARETA; SHEYLA MARIS NICARETA; Antonio Carlos Ligocki CAMPOS; Paulo Afonso
Nunes NASSIF; JOÃO BATISTA MARCHESINI;, ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO BAROS
(BARIATRIC ANALYSIS AND REPORTING SYSTEM). ABCDExpress. 2015;1(1):11.
HOSPITAL DE CLÍNICAS
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Máximo Costa Pinto; Marcelo Gonçalves Souza; Tamiris Lanny Claudino Estrela Lins;
Francisco Márcio Leite Granjeiro; Vinicius Lino de Souza Neto;, APLICABILIDADE DA
GASTRECTOMIA VERTICAL EM PACEINTES COM HIV: UMA REVISÃO. ABCDExpress.
2015;1(1):11.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Introdução: O BAROS é considerado o método mais eficaz e utilizado para a avaliação
global do tratamento operatório da obesidade mórbida; porém, possui inúmeras críticas
e precisa ser atualizado. Objetivo: Analisar criticamente a constituição e o método do
BAROS. Método: Revisão da literatura utilizando o descritor BAROS, pesquisado nas
revistas de cirurgia bariátrica até abril de 2009. Resultados: Foram encontrados e
avaliados 121 trabalhos. O BAROS possui falhas em sua constituição e metodologia.
Embora ainda seja considerado como método-padrão, poucas pesquisas relatam
resultados utilizando esse instrumento. Inúmeros pesquisadores que utilizaram este
protocolo encontraram imperfeições em seu método e sugeriram modificações para
que fosse amplamente aceito, tornando-se evidente a necessidade de um novo método
para qualificação dos resultados das operações bariátricas. Conclusão: O BAROS possui
falhas em sua constituição e necessita de atualização em seus meios metodológicos.
DESCRITORES: BAROS. Avaliação de cirurgia de obesidade. Comorbidades. Qualidade de
vida. Complicações.
O Programa das Nações Unidas para HIV e AIDS (UNAIDS) estima que haja 1,6 milhões
de pessoas com Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV).No Brasil, de 1980 a dezembro
de 2013, foram identificados 278.306 óbitos ligados ao HIV. O Departamento de Doenças
Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais estimou que em 2014 cerca de 734 mil
pessoas vivessem com AIDS no país. Com o uso dos antirretrovirais o HIV passa de uma
doença aguda para crônica. Porém, se nota um aumento da obesidade em pacientes
que fazem uso dessa medicação. Logo, as terapias cirúrgicas para a perda de peso vem
sendo utilizadas para a melhoria da saúde de pacientes com HIV. Objetivo: Analisar a
produção científica para identificar se a gastrectomia vertical traz benefícios aos pacientes
com HIV e obesidade mórbida no aspecto fisiológico. Materiais e Métodos: Trata-se de
revisão sistemática de literatura, pautada na seguinte pergunta: A gastrectomia vertical
proporciona benefícios aos pacientes com HIV e obesidade mórbida? As buscas foram
feitas nas bases eletrônicas de dados no período de Março a Agosto de 2015, sendo
estas: SCOPUS, US National Library of Medicine/National Institutes of Health (PUBMED),
Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Os descritores do
Medical Subject Heading (MeSH) foram utilizados para a coleta dos dados “Gastrectomia”
e “Obesidade mórbida” foram combinados, por meio do conector booleano “AND”,
com o descritor “HIV”. Foram encontrados artigos nas seguintes bases, sendo 2.148
na SCOPUS, 1.234 MEDLINE E 784 CINAHL. Os artigos foram analisados pela Escala
de Qualidade de Jadad, restando 40 artigos. Os artigos posteriormente reavaliados,
utilizando um formulário para avaliação de estudos elaborada pelo Critical Appraisal Skills
Programme (CASP), chegando a 20 artigos. Resultados: Os resultados demonstram que
a gastrectomia vertical em pacientes com HIV e obesidade mórbida, proporciona uma
melhor qualidade de vida ao paciente. Pois esse tipo de técnica diminui os referidos riscos
de doenças secundarias, como hipertensão arterial, coledocolitiase entre outros. Estudos
contornam que a técnica se mostrou eficiente e segura para os pacientes com HIV que
desejam perder peso. Conclusão: Percebe-se que na literatura há um déficit de produção
sobre a eficácia da cirurgia a longo prazo na manutenção e perca de peso, necessitando
de mais estudos para identificar os tipos de técnicas bariátricas melhores para o pacientes
com obesidade e HIV.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Almino Cardoso Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Manoela Galvão Ramos;
Raphael Torres Figueiredo de Lucena; Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Thales
Delmondes Galvão; Josemberg Marins Campos;, ASPECTOS TÉCNICOS E RESULTADOS
EM SEGUIMENTO DE 2 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA.
ABCDExpress. 2015;1(1):11.
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Cynthia Meira de Almeida Godoy; Daniel Coelho; Abdon Jose Murad Junior; Eudes Paiva
de Godoy;, AUMENTO DA ALÇA BILIOPANCREÁTICA NO BGYR MODIFICA A TAXA DE
RESOLUÇÃO DO DM2. ABCDExpress. 2015;1(1):11.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00013
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00014
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00016
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00015
INTRODUÇÃO: As indicações da Gastrectomia Vertical no tratamento cirúrgico da
obesidade mórbida têm aumentado no mundo todo. Apesar deste aumento, diversos
aspectos relativos à sua técnica operatória e indicações permanecem sem um consenso
entre os cirurgiões. OBJETIVO: Apresentar a experiência em Gastrectomia Vertical
de um centro de excelência em cirurgia bariátrica, analisando os aspectos técnicos,
complicações e resultados tardios. MÉTODOS: Foram incluídos 120 pacientes obesos
mórbidos submetidos à Gastrectomia Vertical de modo tecnicamente sistematizado entre
julho de 2012 até junho de 2013 e que foram acompanhados por no mínimo 24 meses,
sendo analisados os aspectos relativos à técnica operatória, complicações cirúrgicas e
resultados. RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 75 eram do sexo feminino (62,5%) e a
idade média foi de 36 anos. IMC pré-operatório variou de 35,5 a 58 Kg/m2 (média de 40,2
kg/m2). O tempo de internação variou de 1 a 4 dias (média de 2,1 dias). As co-morbidades
observadas foram a hipertensão arterial sistêmica (19%), diabetes mellitus tipo 2 (6,6%),
dislipidemia (7,5%), apneia do sono (16,6%), esofagite de refluxo (10%) e doenças
ortopédicas (7,5%). A média do IMC e do percentual de peso total perdido com 3, 12,
18 e 24 meses foram 32,2 kg/m2-19,9%; 29,5 kg/m2-26,5%; 28,2 kg/m2-30,3% e 26,9 kg/
m2-32,7%, respectivamente. Houve remissão do diabetes mellitus tipo 2 e da dislipidemia
em todos os pacientes. Já em relação à hipertensão arterial sistêmica, houve melhora ou
remissão em 86% dos casos. Ocorreram apenas duas complicações (broncopneumonia e
desidratação), com boa resposta ao tratamento clínico. Não se evidenciou fístula digestiva
e a mortalidade foi zero. Onze pacientes (9,1%) apresentaram reganho de peso superior
a 5 kg. CONCLUSÃO: A Gastrectomia Vertical é uma técnica operatória que se mostrou
segura e eficaz no tratamento cirúrgico da obesidade e controle de suas co-morbidades
com seguimento pós-operatório por 2 anos, desde que o seus passos técnicos sejam
rigorosamente obedecidos.
Introdução: As taxas de remissão de Diabetes Mellitus tipo 2(DM2) são elevadas em
longo prazo após bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) em pacientes com obesidade
classes II e III com resultados menos claros em pacientes com obesidade classe I .
Diferenças de resultados podem ser atribuídas a falta de consenso nos critérios de
remissão, a características específicas desse grupo de pacientes ou a variações nas
técnicas empregadas. Este estudo teve por objetivo avaliar a taxa de remissão do DM2
em pacientes com obesidade grau I submetidos a BGYR comparando duas técnicas com
tamanhos diferentes de alças biliopancreática e alimentar. Métodos: foi realizado estudo
retrospectivo comparativo de 2 série de pacientes de com obesidade classe I submetidos
à BGYR com utilização de diferentes tamanhos de alças: Grupo 1: alça biliopancreática de
80cm e alça alimentar de 150cm; Grupo 2: alça bilipancreática de 200cm e alça alimentar
de 50cm. Resultados: Foram incluídos 26 pacientes no grupo 1 e 81 pacientes do grupo 2.
O tempo médio de seguimento foi de 1,56 e 1,52 anos para grupos 1 e 2 respectivamente.
O tempo médio de DM2 foi de 9,74 e 10,4 anos para os grupo 1 e 2 respectivamente. Não
houve diferença entre os grupos em relação a IMC pré operatório, níveis de HbA1c, níveis
de glicemia, frequência de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou níveis de colesterol
total. O critério de remissão utilizado foi de acordo com a ADA incluindo HbA1c <6,0% e
glicemia de jejum <100 mg/dL sem uso de medicação. Houve significativa maior taxa de
remissão do DM2 no grupo 2, assim como menores níveis de glicemia de jejum e HbA1c
e maior remissão da HAS. A média de IMC final e os níveis de colesterol pós-operatório
não diferiram significativamente entre os grupos. Conclusão: A taxa de remissão do DM2
foi significativamente maior em pacientes submetidos a técnica com alça biliopancreática
longa, sugerindo importante papel metabólico do tamanho dessa alça nos resultados
independentemente da perda de peso. Mais estudos, principalmente randomizados,
poderão ajudar a definir e quantificar a influência do tamanho das alças no resultado
metabólico
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 11
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Monica Yurie Ayabe; Aguinaldo João Chamarelli; Herbert da Silva Muniz;, AUMENTO
DE PEDO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS GÁSTRICO.
ABCDExpress. 2015;1(1):12.
PARTICULAR
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
ELIAKIM DO NASCIMENTO MENDES; ROSIONE DA SILVA SOBRINHO; RENAN
AUZIER DUARTE;, AVALIAÇÃO ANTROPOMETRICA DE PACIENTES SUBMETIDOS A
GASTROPLASTIA EM HOSPITAL PÚBLICO DE SÃO LUÍS.. ABCDExpress. 2015;1(1):12.
HOSPITAL SAO DOMINGOS
AUMENTO DA PERDA DE PESO PELA TÉCNICA SLEEVE: COMPARAÇÃO COM BY PASS
GÁTRICO INTRODUÇÃO De acordo com a literatura disponível, no início da década de
1990 até poucos anos atrás o By Pass Gástrico era considerada a técnica mais segura e com
resultados mais satisfatórios, com perda de peso de 40% a 60%, enquanto a Gastrectomia
vertical era utilizada em casos isolados e selecionados, com perda de peso em torno de
35%, bem inferior ao By Pass Gástrico. OBJETIVO Comparar a perda de peso da técnica
Sleeve (Gastrectomia Vertical) com o By Pass Gátrico. MÉTODO Estudo comparativo para
avaliar a eficácia das técnicas Sleeve e By Pass em relação a perda de peso a longo prazo.
Foram estudados pacientes de uma clínica particular em Birigui, no interior do Estado
de São Paulo, de novembro de 2009 a abril de 2015.Considerou-se a diferença de
perda de peso dos pacientes submetidos ao By Pass Gástrico e a Gastrectomia Vertical.
RESULTADOS Foram submetidos 252 pacientes à cirurgia, tanto por laparotomia como
por laparoscopia. A idade média foi de 35,3 anos, sendo o mais jovem de 16 anos e o
mais velho de 62 anos. Vinte e nove perderam seguimento e um paciente foi a óbito por
complicação pós-operatória (fístula no pouch gástrico). Dos 222 pacientes que restaram,
173 eram mulheres e 49, homens. Noventa e seis pacientes foram submetidos à técnica
Sleeve, com média de peso inicial de 125kg e IMC de 43,5. A média de peso final foi
88kg e IMC final de 28,4. Houve perda de 65,2% do peso inicial em média Por outro
lado, 147 pacientes que foram submetidos ao By Pass Gástrico que antes da cirurgia
pesavam em média 121,2kg e apresentavam IMC de 42,55, reduziram o peso para 88,7kg
e IMC final de 27,78. Houve perda de 63,8% do peso inicial em média. CONCLUSÃO A
análise dos nossos dados mostram que não há diferença significante de perda de peso
entre pacientes submetidos à cirurgia de By Pass Gástrico e Sleeve em nosso serviço,
mostrando que a Gastroplastia Vertical é uma opção com resultados satisfatórios, que
mantém a continuidade gastrointestinal, apresenta menor tempo cirúrgico, boa curva
de emagrecimento, e baixos riscos de complicações nutricionais devido ausência do
fator disabsortivo. Talvez por esses motivos a Gastrectomia Vertical seja a modalidade de
tratamento cirúrgico da obesidade que mais cresce na atualidade.
Introdução: Atualmente a prevalência de obesidade tem aumentado em vários lugares
do mundo, inclusive no Brasil, e podem acarretar várias comorbidades como diabetes,
hipertensão, dislipidemias e outras. O tratamento com a cirurgia bariátrica é o método
mais eficaz de perda de peso sustentável entre pacientes com obesidade mórbida.
Objetivo: O objetivo do estudo é verificar o do impacto da cirurgia bariátrica no peso e
IMC de pacientes submetidos a gastroplastia em Y de Roux em hospital público de São
Luis. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo, quantitativo e transversal composto
por 216 pacientes, selecionada uma amostra não probabilística de 59 pacientes. Como
critérios de inclusão foram adotados pacientes com IMC inicial (> 30,0 kg/m²), faixa etária
acima dos 18 anos e pacientes com fichas preenchidas de forma adequada com peso
e IMC de acompanhamento num período de 6 meses. Como critério de exclusão IMC
apresentando-se abaixo do nível de obesidade (< 30,0 kg/m²) e faixa etária abaixo dos 18
anos e fichas de acompanhamento com dados incompletos. Os dados antropométricos
antes e depois da cirurgia, foram coletados de um banco de dados obtido a partir dos
prontuários arquivados no Hospital Universitário (HUUFMA). Resultados: Maior prevalência
do sexo feminino 89,8%, as medidas antropométricas tiveram uma variação média em
relação peso pré-operatório inicial de 116,51+17,6 kg e no pós-operatório apresentaram
média de 91,4+ 14,9 kg, a variação de IMC no período pré operatório foi de 46,0+ 5,9
kg/m², com uma queda para o IMC observado do pós operatório de 36,0+ 5,9 kg/m². A
média de altura apresentada foi de 1,59+ 0,07 m. Após essas avaliações de (Peso, altura
e IMC), foi verificado o (PEP%) o percentual de perda de peso que apresentou valor de
20,6+8,2 %, com valores abaixo da média da literatura que é de 35 a 40%. Considerações
finais: É de grande importância retratar que os pacientes deram entrada apresentando
níveis antropométricos de peso e IMC elevados, com graus de obesidade com variação
entre o nível III e o super obeso ou nível IV, após a cirurgia bariátrica pôde-se observar
uma grande mudança no perfil antropométrico dos pacientes, após um ano os pacientes
apresentaram IMC de obesidade grau I e alguns casos grau II; embora apresentando uma
redução do peso significativa, a maioria não atingiu o peso ideal.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Rafael Ferreira Wanderley; Márcio Valle Cortez; Isolda Prado de Negreiros Nogueira
Maduro; Eduardo Lima de Abreu; Carolina Pires da Silva; Francys Claus Sampaio Souza;
Karolyne Evelyn Barbosa;, AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOLÓGICA DO TRATAMENTO
CIRÚRGICO DA OBESIDADE SOBRE AS LESÕES OSTEOARTICULARES DO QUADRIL..
ABCDExpress. 2015;1(1):12.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Cosme Sabino de Oliveira Junior; Sidney Chalub; Fernando Luiz Westphal;, AVALIAÇÃO
DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NA
FUNDAÇÃO HOSPITAL ADRIANO JORGE. ABCDExpress. 2015;1(1):12.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00017
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00018
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00020
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00019
INTRODUÇÃO:A obesidade normalmente é acompanhada por inúmeras comorbidades,
dentre elas está a osteoartrite, que aparece no ápice do ranking das doenças
musculoesqueléticas e que é causadora de grande morbidade e disfunção nos indivíduos
que a apresentam, já tendo sido demonstradas evidências consistentes da obesidade
sobre osteoartrite de joelho e evidências um pouco menores sobre a osteoartrite do
quadril. Portanto, é de grande relevância o estudo desses indivíduos portadores de
obesidade e osteoartrite de quadril, a fim de se firmar a correlação entre ambas e uma
possível melhora desta última, após a retirada de um importante fator de risco (obesidade)
através da cirurgia bariátrica. OBJETIVOS:avaliar as repercussões da cirurgia bariátrica
sobre a articulação do quadril através de radiografias, amplitude de movimento e dor pré
e pós-operatórias.METODOLOGIA:Os pacientes foram submetidos a radiografias de bacia
em incidência ântero-posterior em ortostase com rotação interna do quadril no período
pré-operatório e no período pós-operatório (entre 3 e 4 meses após a cirurgia).Foram
questionados, ainda, sobre possível queixa álgica em articulação do quadril em dois
momentos: consulta ambulatorial pré-operatória e durante a realização da radiografia
pós-operatória.RESULTADOS:A população do estudo está composta por 6 pacientes do
sexo feminino, entre 26 e 59 anos, com uma média de idade de aproximadamente 47
anos.A população apresentou média de IMC pré-operatório de 45,87 kg/m² e média de
IMC pós-operatório de 36,20 kg/m². Caracterizando uma perda média de 9,67 pontos
entre os valores de IMC pré e pós-operatório. Após a análise das radiografias de pré e
pós operatório, percebeu-se a manutenção da altura do espaço articular da articulação
coxo-femoral em todos os pacientes estudados. Os participantes do estudo negaram
queixas álgicas e limitação de movimento em articulação do quadril. Visto isso, durante
a coleta de dados parciais, optou-se pela mudança do enfoque do estudo para possíveis
alterações radiográficas, em detrimento da análise clínica de sintomas em articulação do
quadril.CONCLUSÃO:Tais achados indicam a necessidade de estudos longitudinais que
apresentem um maior período de seguimento, além de um N maior de pacientes para
a análise da real relação entre a obesidade e as lesões osteoarticulares do quadril, assim
como da perda de peso com a melhora do espaço articular da articulação coxo-femoral.
A cirurgia bariátrica alcança seu objetivo no tratamento da obesidade mórbida se
houver perda de pelo menos 50% do peso excedente no momento da operação e se o
indivíduo apresentar IMC abaixo da classificação de obesidade grau II. Esta modalidade
de tratamento havia iniciado recentemente no serviço hospitalar referido no período do
início do projeto, o que justifica de estudá-la em toda sua conjuntura. OBJETIVOS. Avaliar
a evolução clínica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica na FHAJ, acompanhando
a evolução da perda ponderal, o controle das comorbidades, bem como analisar a taxa
de complicações per e pós-operatórias, além de identificar deficiências e possíveis causas
de má adesão no seguimento pós-cirúrgico. MÉTODOS. Trata-se de estudo prospectivo,
descritivo e analítico de acompanhamento de pacientes. Para coleta de dados e
acompanhamento foram utilizados questionários continuados, aplicados em pelo menos
três fases, iniciando no pós-operatório imediato, seguindo no pós-operatório precoce
e em período mais tardio. Foram realizadas análises de prontuários para informações
clínicas complementares. RESULTADOS. Aderiram ao projeto 38 pacientes que foram
submetidos à cirurgia bariátrica entre 11/2012 a 04/2014. As mulheres eram no número
de 31 (82%) com média de idade de 37,5 anos e 7 homens (18%) com idade ao redor dos
38 anos. A média de peso inicial entre os voluntários homens era de 167,6 Kg, as mulheres
apresentaram a média de 125,7 Kg. Os participantes do gênero masculino obtiveram
maior sucesso perdendo em média 58,1 do peso antes da cirurgia; as do feminino
alcançaram 38,1 Kg nesta média; a média de ambos os gêneros juntos foi de 41,8 Kg
(± 17,5). Os resultados, quando analisados através do IMC, reforçam a sua magnitude
positiva, com um valor médio de 48.8 (±7.9) de todos os participantes na data da cirurgia
e que foi reduzido para 33.6 (±7.4) no final do seguimento (8,5 meses em média). A taxa
de complicações precoces relacionadas ao procedimento cirúrgico (Infecção da ferida e
deiscência) foi de 17,9% (7 pacientes) e de complicações tardias (estenose da anastomose
gastroesofágica) foi de 5,1 % (2 pacientes) e taxa de mortalidade 2,5 % (1 paciente).
O estudo analisou também as queixas principais no pós-operatório relacionadas a
processos metabólicos. As comorbidades mais referidas foram artrose (22), Hipertensão
(16), apnéia do sono (16), Diabetes mellitus (11) e DRGE (11), sendo que todas, estavam
controladas ao final do estudo.
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Antonio Verbicario Carim; Serafim Ribeiro Peralva; Filipe de Bustamente Carim;,
AVALIAÇÃO DA GASTROPLASTIA COM BY PASS E SUAS COMPLICAÇÕES EM 700
PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):13.
DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00021
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano Peixoto Campelo; Abdon José
Murad Junior; Júlio César de Oliveira Silva; Matheus Veras Guterres Mendes; Amanda
Lima Pires;, AVALIAÇÃO DOS GRAUS DE MALLAMPATI EM OBESOS SUBMETIDOS À
CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):13.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00022
O procedimento de By Pass gástrico é considerado padrão ouro para o tratamento da
obesidade mórbida , ele é largamente realizado no Brasil e no mundo em um numero cada
vez maior. O objetivo deste trabalho é mostrar nossa experiência com este procedimento
e suas complicações. Nos realizamos a técnica em mais de 700 pacientes usando o By
pass com anel nos anos iniciais e sem anel posteriormente, realizando gastrostomia
alimentar nos nossos primeiros 200 pacientes como preventivo e tratamento de futuras
complicações, como fístula e obstrução intestinal. Mostraremos nossa experiência com
esta técnica enfatizando a conduta diante de fistulas que ocorreram em 22 pacientes,
perfuração gástrica em um paciente, duas perfurações jejunais, 3 obstruções intestinais
sendo uma devido a hérnia no orifício do trocater. Concluímos que a gastroplastia com By
Pass gastro intestinal é um eficiente procedimento, como atestam os trabalhos realizados
largamente pelo mundo, entretanto alguma complicações existem, mas quando tratadas
no devido tempo , apresentam resultados excelentes que em momento algum invalidam
a referida técnica.
INTRODUÇÃO: A classificação de Mallampati analisa a abertura da boca e a interrelação
das estruturas orofaringeanas, e consiste em um dos principais parâmetros para
identificação de Via Aérea Difícil (VAD). Alguns estudos têm verificado que há correlação
positiva entre o Índice de Massa Corporal (IMC) e números maiores na classificação de
Mallampati, o que pode ser decorrente da diminuição da área da faringe por causa do
excesso de tecidos moles na região. OBJETIVO: Avaliar a classificação de Mallampati em
pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em um hospital de referência. MÉTODO: Foi
realizado um estudo observacional prospectivo em pacientes atendidos no serviço de
Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital São Domingos, no período de março de 2013
e junho de 2015. 440 pacientes foram incluídos no trabalho. Os dados pré-operatórios
foram obtidos no momento da anestesia e cirurgia e avaliados pelo teste de KruskalWallis, após estratificação dos pacientes em IMC entre 35 - 39,9; 40 - 49,9; e > ou = a
50. RESULTADOS: A classificação dos pacientes quanto ao Mallampati foi: 102 pacientes
classe I; 196 pacientes classe II; 115 pacientes classe III e 27 pacientes classe IV. Através do
teste estatístico, não foi encontrada diferença significativa (p < 0,05) entre as prevalências
das 4 classificações de Mallampati entre diferentes faixas de IMC. CONCLUSÃO: A
classificação de Mallampati mais prevalente nos obesos submetidos à cirurgia bariátrica
foi a II, seguida da III. Não houve associação estatisticamente significativa entre IMC e
Mallampati.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Athur Belarmino Garrido Jr.; Henrique Yoshio Shirozaki; Marcelo Roque de Oliveira;
Renato Massaru Ito; Alexandre Amado Elias; Josefina Dourado Matielli Garrido -; Thiago
Vidal;, AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS METABÓLICOS E EVOLUÇÃO A LONGO PRAZO
COM 5 ANOS DA GASTRECTOMIA VERTICAL (SLEEVE). ABCDExpress. 2015;1(1):13.
INSTITUTO GARRIDO DE SÃO PAULO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carolina Pires da Silva; Márcio Valle Cortez; Rafael Ferreira Wanderley; karolyne Evelyn
Barbosa; Thályson Pereira Nascimento; Eclair Lucas Filho;, AVALIAÇÃO ECOGRÁFICA
E BIOQUÍMICA DA REGRESSÃO DA ESTEATOSE HEPÁTICA EM PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):13.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
A Gastrectomia vêm sendo realizada em nosso serviço desde 2009 de forma seletiva
e corresponde hoje perto de 10 a 15 % do total de pacientes por mês. Selecionamos
163 pacientes e foram acompanhados por 5 anos. - A média de perda de peso : foi no
primeiro ano (27,71% peso total ) , segundo ano( 29,29 %) , terceiro ano (27,46 %) , quarto
ano( 18,38 %) , quinto ano( 16,21 % ) respectivamente. - Em relação a comorbidades
17% tinham Diabetes tipo 2 , desses 17 por cento 10 % não curaram, considerando os
que voltaram para glicemia abaixo de 125 e HB A1c menor ou igual a 6,5 com uso de
uma ou mais medicação, se for considerar os q tiveram cura que seria glicemia abaixo de
100 e HB A1c menor que 6,0, sem medicação o numero de melhora fica em 7% ) - 33%
tinham HAS , desses apenas 7% não melhoraram , considerando os que passaram a não
tomar mais medicação e os que diminuíram dose - 21% tinha dislipidemia , desses 14
% não melhoraram considerando os que pararam com medicação e níveis normais de
colesterol total , triglicérides e ou ldl Das nossas complicações relacionadas a Refluxo
gastro esofágico(RGE) foram encontrados em 25 % dos pacientes, considerando quem
apresentava alterações na Endoscopia digestiva alta pós cirúrgica com esofagite erosiva
em diferentes gruas e sintomas de pirose e refluxo ou dispepsia , sendo necessário uso
continuo de IBP Detectamos também nesta casuística hérnia de trocar em 2,45% Até o
momento foi necessário realizar cirurgia revisional em 2 casos devido a refluxo gastro
esofágico intratável e outro por reganho de peso Em relação aos aspectos nutricionais
foram detectados algum tipo de deficiência nutricional em 3,68% , sendo que todos
nossos pacientes foram recomendados a fazer uso de suplementos. Tivemos casos de
sangramentos em pós operatório imediato sendo necessário reinternação ou durante
a internação, com presença de melena em 1, 22% dos pacientes, sem necessidade de
reoperação. Tivemos 2 casos fenômenos trombo embólico, sendo considerado trombose
de porta e de MMIIes.
Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) afeta 10 a 24%
da população geral em diversos países. Parece ser causada pela disponibilidade e
mobilização de ácidos graxos livres (AGL), por aumento da síntese hepática de AGL,
esterificação de AGL em triglicerídeos e diminuição de transporte de triglicerídeos no
fígado. A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de
gordura corporal e apresenta muitos riscos associados, entre eles a esteatose hepática.
Objetivo: Avaliar a regressão da esteatose hepática após o tratamento cirúrgico da
obesidade. Resultado:Dos 30 pacientes presentes no ambulatório de Cirurgia Bariátrica
da FHAJ que realizaram a cirurgia, 70% (21) apresentavam esteatose hepática, sendo essa
classificada em: leve (grau I), moderada (grau II) e acentuada (grau III). Desses pacientes
com EH, 19% (4) apresentavam esteatose grau I, 42,9% (9) esteatose grau II e 38,1%
(8) com esteatose grau III. Após a cirurgia bariátrica, 42,85%% (9) pacientes tiveram
seguimento, sendo que 11,1% (1) paciente com esteatose grau I não teve regressão
de seu quadro e 88,9% (8) evoluíram com regressão ecográfica da esteatose. Dentre os
exames bioquímicos, foram analisados os valores de pré e pós operatórios e calculada a
média. Das transaminases, TGO obteve a média de 38,5 U/L no pré-operatório e 25,8 U/L
no pós-operatório. De TGP a média no pré-operatório foi de 33,2 U/L e no pós-operatório
a média foi de 24,1 U/L. A média dos valores de pré e pós-operatório de Gama GT foram
50,5 U/L e 29,1 U/L, respectivamente. A albumina também apresentou uma diminuição
dos seus valores, sendo a média de seus valores pré-operatórios de 4,06 g/dl e 4,0 g/dl
no pós-operatório. Os valores de pré e pós-operatório da Ferritina foram 61,4 ng/dl e
9,2 ng/dl, respectivamente. A média no pré-operatório da bilirrubina total foi de 0,7 mg/
dl e 0,63mg/dl nos pós-operatório. A bilirrubina indireta apresentou a média de 0,5mg/
dl no pré e 0,46 mg/dl no pós-operatório, enquanto que a bilirrubina direta teve um
pequeno aumento de 0,26mg/dl para 0,29 mg/dl. A fosfatase alcalina foi o único medidor
que obteve um significativo aumento no pós-operatório, sendo as médias de pré e pósoperatório 83,8 U/Le 120,2 U/L, respectivamente
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00023
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00024
ABCDExpress 2015;1(1): 13
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
MARCELO FALCÃO; josemberg Marins Campos; Manoel dos Passos Galvão Neto;
Galeno Egidyo de Magalhaes Neto;, AVALIAÇAO INICIAL DA APLICACAO DO PLASMA
DE ARGONIO(PA) NA GASTRO-ENTEROANASTOMOSE PARA REGANHO DE PESO
APÓS BYPASS.. ABCDExpress. 2015;1(1):14.
FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Jose Antonio Verbicario Carim; Serafim Ribeiro Peralva; Filipe de Bustamante Carim;,
BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVE, CONVERSÃO A GASTROPLASTIA COM BY PASS.
ABCDExpress. 2015;1(1):14.
DAY HOSPITAL NOSSA SENHORA DO LIBANO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00026
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00025
Introdução: O reganho de peso apos cirurgia bariátrica tem sido o grande problema
para os cirurgiões bariátricos e seus pacientes operados tardiamente sem calibragem da
anastomose, principalmente nas cirurgias convencionais. Objetivo: Avaliar os resultados
da perda de peso em pacientes submetidos a aplicação do plasma de argônio na
anastomose G-J apos bypass gástrico com anastomoses maiores que 25mm. Método:
Foram selecionados 56pacientes (38 mulheres) no período de Julho de 2014 a Março de
2015, com mais de 5 anos de gastroplastia em Y de Roux com anel (29) e sem anel com
anastomose maior que 25mm medida realizada como referencia alça de polipectomia
Sensation™ Short Throw Snares – Medium Crescent 27 , Boston Scientific. Os pacientes
apresentavam IMC entre 35-42 kg/m2 , media de IMC= 38,1 kg/m2 . As aplicações do
PA foram realizadas com fluxo de 3,0 l/min a uma potencia de 70W, atingindo toda
área circunferencial da anastomose e cerca de ate 2,0cm de mucosa do pouch gástrico
proximal. Resultados: Foram realizadas em media de duas aplicações do PA num intervalo
de 45 dias por pacientes. A perda de peso em foi em media absoluta de 16kg e IMC
apresentou queda media de seis pontos. Nao houveram perfurações e sangramentos
importantes, todos os pacientes tiveram alta no mesmo dia. Cinco pacientes apos 3
sessões apresentaram sintomas de disfagia contudo a avaliação endoscópica não havia
dificuldade de transpor a G-J. Controle do diâmetro da G-J ficou em media de 15mm.
Todos os pacientes foram seguidos por equipe interdisciplinar no período. Conclusão: A
aplicação de plasma de argônio para o reganho de peso mostra-se nessa avaliação inicial
com resultados satisfatórios e promissores, contudo devera sempre ser associado com
acompanhamento interdisciplinar.
O objetivo deste estudo é mostrar a nossa conduta diante de pacientes submetidos
ao procedimento de banda gástrica pelo método laparoscópico e que apresentaram:
deslizamento, falha do procedimento, defeito da banda ou sua intolerância. Nosso
procedimento foi: retirada da banda gástrica e gastroplastia com by pass gastrojejunal Y
de Roux por vídeo laparoscopia no mesmo ato cirúrgico. Realizamos este procedimento
em 3 situações: 1-Deslizamento gástrico tardio em 92 pacientes, 2-Reganho de peso
acompanhado de mega esôfago e refluxo em 135 pacientes e 3- Em 38 pacientes com
defeito ou intolerância à banda. No primeiro grupo tivemos como complicação: 1 paciente
que apresentou fistula no pós operatório com boa evolução, 12 pacientes tiveram
estenose, sendo que 1 apresentou perfuração após a dilatação. No segundo grupo, 2
estenoses tardias, com dilatação. No terceiro grupo, 1 estenose, também dilatada sem
intercorrência. Utilizamos a técnica de sutura manual ou mecânica na anastomose gastro
jejunal, sempre distante do local de retirada da banda gástrica, realizamos gastrostomia
no inicio da nossa experiência e drenagem fechada de rotina. Concluímos ser a conversão
por vídeo laparoscopia um procedimento seguro, com indicações amplas, apesar
algumas complicações, isto nos permite indicar em um só tempo cirúrgico a retirada da
banda e a subsequente gastroplastia com By Pass por vídeo laparoscopia.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eudes Paiva de Godoy; Daniel Coelho; Brunna Catarina Neves; Bruno Medeiros Cunha;
Kácio da Silva Mourão;, BIPARTIÇÃO INSTESTINAL ISOLADA COMO ESTRATÉGIA DE
SEGURANÇA NO SUPEROBESO. ABCDExpress. 2015;1(1):14.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
ANTONIO CARLOS VALEZI; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES; PEDRO HENRIQUE
GOMES CASAVECHIA;, BYPASS GÁSTRICO EM DIÁBÉTICOS COM IMC ENTRE 30
E 35 KG/M2: SEGUIMENTO DE TRES ANOS DE PÓS OPERATÓRIO. ABCDExpress.
2015;1(1):14.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00027
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00028
INTRODUÇÃO: os resultados das cirurgias para o tratamento dos superobesos (SO) têm
resultados limitados e os mais satisfatórios são obtidos com a técnica da gastrectomia
vertical (GV) com derivação biliopancreática (DBP). Entretanto, ela é complexa e apresenta
riscos nutricionais importantes. A GV com posterior complementação com DBP realizada
em 2 tempos cirúrgicos, tem sido utilizada como estratégia de segurança. A GV associada
à bipartição do trânsito intestinal laparoscópica (BTIL) tem surgido como alternativa com
menores riscos nutricionais que a DBP. OBJETIVO: demonstrar os resultados precoces da
BTIL isolada em pacientes SO como procedimento inicial de uma estratégia de cirurgia em
dois tempos (e posterior complementação com GV). MÉTODOS: O projeto foi aprovado
pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Foram incluídos pacientes com índice
de massa corpórea (IMC) entre 50 e 60 Kg/m2 e idade entre 20 e 60 anos. Técnica: foi
realizada a contagem de 80 cm de íleo terminal a partir da válvula íleo-cecal onde foi
realizada êntero-anastomose em plano único com coto proximal de alça seccionada a
250 cm da válvula ileocecal. O coto distal da secção foi utilizado para realização de uma
gastro-enteroanastomose de grande curvatura próximo ao piloro. RESULTADOS: Foram
operados 12 pacientes com IMC médio de 53,17 kg/m² e idade média de 45,9 anos.
Não houve óbitos, fístulas, hemorragias, obstrução intestinal, reoperação ou conversão
para cirurgia aberta. Um paciente foi mantido em UTI por 24h devido a broncoespasmo
transoperatório. Dois pacientes apresentaram lesão neuromuscular em membros
inferiores. Quatro pacientes que relataram diarreia persistente, no seguimento, porém
com resolução completa espontânea em três casos. Após três meses, o percentual médio
de perda do excedente de peso e redução média do IMC foi de 11,67% (4,63 – 23,85%)
e 3,73 Kg/m² (1,72 – 5,26 Kg/m²), respectivamente. Dos hipertensos, 28,5% estraram em
remissão, 28,5% diminuíram as medicações e 43% não tiveram alteração. Dos diabéticos,
50% entraram em remissão e 50% tiveram redução nas medicações. Não houve mudança
no tratamento em relação à dislipidemia. CONCLUSÃO: o procedimento proposto
mostrou-se seguro para a população de SO, apresentando efeitos modestos em termos
de perda de peso e melhora das comorbidades em curto prazo. O aumento do número
de casos operados e a complementação com gastrectomia vertical trarão informações
adicionais a essa estratégia cirúrgica.
OBJETIVO: O diabetes melitos tipo 2 (DM2) apresenta alta prevalência na população
mundial e a seu controle é fundamental para evitar as graves complicações da doença.
Ultimamente tem-se proposto, ainda como objeto de estudo, técnicas cirúrgicas que
prometem remissão parcial ou total do DM2. O presente estudo mostra os resultados
da derivação gástrica em Y-de-Roux em pacientes diabéticos tipo 2 com índice de massa
corpórea entre 30 e 35 Kg/m2. MÉTODOS: Dezessete pacientes foram submetidos à
derivação gástrica em Y-de-Roux (alça biliopancreática de 50 e alimentar de 100cm),
no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina, entre julho de 2008
e dezembro de 2012. Os pacientes foram selecionados para a pesquisa se: uso de
insulina com menos de 3 anos; peptídeo C maior que 1 e anticorpos anti GAd e anti
células Beta negativo. As variáveis analisadas foram a glicemia e hemoglobina glicada.
Acompanhamento mínimo de três anos. RESULTADOS: Houve remissão do DM2 em 13
pacientes e diminuição das medicações em 4 deles. CONCLUSÃO: Aderivação gástrica
em Y-de-Roux mostrou-se efetiva na remissão do DM2 em seguimento pós-operatório
de três anos.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 14
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Claudio Renato Penteado de Luca Filho; Fabiana Tornincasa Franca; Horbert Soares
Mendonça;, BYPASS GÁSTRICO EM PACIENTE COM MÁ-ROTAÇÃO INTESTINAL.
ABCDExpress. 2015;1(1):15.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00029
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Denis Pajecki; Marco Aurélio Santo; Daniel Bauab Puzzo; Henrique Dametto Giroud
Joaquim; Daniel Riccioppo;, BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX – RECONFECÇÃO DO
POUCH E REPARO DE HÉRNIA HIATAL. ABCDExpress. 2015;1(1):15.
HCFMUSP
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00030
A má-rotação intestinal é uma anomalia congênita causada por rotação incompleta
ou não rotação do intestino no eixo da artéria mesentérica superior durante o
desenvolvimento embriológico.Ela costuma aparecer normalmente nos primeiros meses
de vida,mas às vezes pode se apresentar tardiamente causando dificuldade e erro no
diagnóstico. Sabe-se que 64% dos casos tornam-se evidentes clinicamente nos primeiros
meses de vida e 82 % dos casos até o primeiro ano.Alguns autores afirmam que 90% dos
casos são diagnosticados no primeiro ano de vida.A real incidência desta malformação
é conhecida com estimativas que variam de 1:200 a 1:6000 nascidos vivos.Em adultos,a
incidência é de 0,2%.Cerca de 15% de todos os pacientes com diagnóstico firmado
de má-rotação intestinal permanecem assintomáticos por toda vida.No presente caso
apresentamos uma paciente com má-rotação intestinal que foi descoberta apenas no
intra-operatório.Foi realizado um ByPass Gástrico clássico com apenas algumas inversões
intra-operatórias de posicionamento do Rack sem intercorrências.
Relato de Caso: Paciente de 35 anos do sexo masculino foi inicialmente submetido
a colocação de banda gástrica ajustável (BGA) em 2009 (IMC=48kg/m2) e revisão
laparoscópica para bypass gástrico em Y de Roux em 2013 (IMC=46kg/m2, 152kg). Após
1 ano (33kg/m2, 112kg) após o segundo procedimento, apresentou sintomas de refluxo,
regurgitação e disfagia (para carnes e alimentos com fibras). Endoscopia digestiva alta
mostrou esofagite intensa, pequena quantidade de retenção alimentar no pouch (após
8 horas da ingesta) e gastrojejunostomia de 1,5-2cm. Estudo contrastado mostrou um
pouch herniado e um pseudodivertículo gástrico (fundo retido no pouch). Um segundo
procedimento revisional foi realizado com auxílio do robô (DaVinci SI) e é demonstrado no
vídeo. O pouch e o esôfago distal são dissecados, a hérnia reparada e o excesso de fundo
gástrico foi ressecado. Tempo cirúrgico total: 115 minutos. Não houve complicações e os
sintomas melhoraram imediatamente após o procedimento.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Marina Cristina Patrocínio; Debora Fonzar; Jorge Mancero Padilla;, BYPASS GASTRICO
POS TRANSPLANTE HEPÁTICO. ABCDExpress. 2015;1(1):15.
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Abdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano
Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Francisco Raúl Teófilo; Maysa Queiroz
Maciel;, BYPASS METABÓLICO: ALÇA BILIOPANCREATICA LONGA PARA COMPLETA
REMISSÃO DE DIABETES EM PACIENTES COM IMC 30 -35. ABCDExpress. 2015;1(1):15.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00031
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00032
Introdução: A obesidade está em ascensão, é um fator de risco para esteatose,
esteatohepatite, cirrose, diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, que
acarretam no uso de várias medicações e de doenças de difícil manejo resultando em uma
baixa qualidade de vida. O transplante hepático (TH) em pacientes obesos com cirrose
hepática (CH) por NASH é cada vez mais comum, atingindo sobrevida acima de 70-80 %
em 5 anos, porém há um risco de piora das comorbidades (CM) pelo ganho de peso e uso
de imunossupressores. A bariátrica é consagrada como a melhor forma de tratamento
para pacientes obesos mórbidos, uma opção pós-TH. Material e método: levantamento
de prontuários com estudo de variáveis: Perda de peso, complicações perioperatórias,
melhora das comorbidades, marcadores do enxerto e níveis de imunossupressores.
Resultados: Ambos os pacientes com diagnóstico de CH por NASH submetidos TH,
apresentavam obesidade II (IMC=38,8 e 36,8), associados a DM, HAS, DLP, e artropatia,
em uso de medicamentos para essas patologias, no período pré gastroplastia. Os
níveis de Tracolimus (FK) eram por volta de 4,8 e 5,7 e as funções hepáticas normais.
Foi realizado Bypass gástrico, com tempo de internação pós cirúrgico de 3 dias. A
perda de peso dos pacientes foi em média 10, 17 e 19% no 1º, 3º e 6º mês, e 14, 23,
31 e 34% no 1º, 3º, 10º mês e 1º ano respectivamente; e as enzimas hepáticas, doses e
níveis de FK inalterados. Apresentaram cura das CM. Discussão e Conclusão: É escassa a
literatura sobre o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida após TH. Essas mostram
preocupação da morbimortalidade, evolução do enxerto (níveis da imunossupressão x
rejeição) . Há uma boa evolução pós operatória com curto tempo de internação, melhora/
cura das CM, acarretando no desuso das medicações. Ademais, se mantêm os níveis de
função hepática e de FK inalterados, boa perda de peso e não houve morbimortalidade.
Este estudo conclui que essa combinação cirúrgica tem bons resultados com cura das CM
e sem alteração dos níveis de FK e da função hepática sendo assim uma boa opção para
esses pacientes. Palavras-chave: Bypass gástrico; transplante hepático; obesidade; NASH;
cirrose hepática.
INTRODUÇÃO: O estímulo incretínico, através da aproximação ileal, é um dos mais
importantes mecanismos de controle glicêmico em cirurgia bariátrica/metabólica. O
bypass gástrico convencional não tem um importante estímulo incretínico, pois apresenta
alça biliopancreática curta, com o alimento sendo liberado no início do jejuno. Alongandose a alça biliopancreática no bypass, libera-se o alimento mais próximo ao íleo, levando
a um importante estímulo incretínico e a melhores resultados metabólicos. OBJETIVO:
Avaliar a segurança e a eficiência do bypass de alça biliopancreática longa na completa
remissão do diabetes tipo 2 em pacientes com IMC entre 30 e 35. MÉTODO: Entre janeiro
de 2011 e julho de 2015, 97 pacientes diabéticos com IMC entre 30 e 35 foram submetidos
a um bypass gástrico laparoscópico, com 200 cm de alça biliopancreática e 50 cm de alça
alimentar. Foram avaliados glicemia em jejum e hemoglobina glicada (HBA1c) no préoperatório e em julho/2015. Avaliou-se o nível sérico de albumina como parâmetro de
segurança nutricional. Considerou-se remissão completa quando o paciente apresentava
HBA1c abaixo de 6,0 na ausência de terapia medicamentosa; e remissão parcial quando
a a HBA1c estava entre 6,0 e 6,5. RESULTADOS: Antes da cirurgia, o IMC médio, a
glicemia de jejum média e a HBA1c média eram 32,5 kg/m2; 185 mg/dl; e 8,6% (6,3
a 11,6), respectivamente. 42 pacientes usavam insulina além de hipoglicemiantes orais.
Não houve óbito, complicação maior ou reoperação. O seguimento variou de 12 a 54
meses. Em julho/2015, as médias de IMC, glicemia em jejum e HBA1c eram de 25,2 kg/
m2; 90 mg/dl; e 5,1%, respectivamente. Nenhum paciente estava usando medicações
hipoglicemiantes. 90 pacientes (92,8%) apresentavam remissão completa do diabetes,
enquanto 7 (7,2%) apresentavam remissão parcial. Nenhum paciente apresentava
hipoalbuminemia durante este seguimento. CONCLUSÃO: Bypass de alça biliopancreática
longa é seguro e extremamente eficiente na completa remissão de diabetes em pacientes
com IMC 30 - 35.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 15
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Texeira; Flavio kreimer; Muhammad Jawad MD; Rena Moon; Luke Elms;, CAUSES
OF SMALL BOWEL OBSTRUCTION AFTER GASTRIC BYPASS: A REVIEW OF 1,014
CASES AT A SINGLEINSTITUTION. ABCDExpress. 2015;1(1):16.
UFPE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00033
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
FABIO COSTA NEGRÃO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ
FONSECA; JOSÉ MIRANDA RABELO NETO; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR;
LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES; MARINA VIEIRA BALLA;, CIRURGIA
BARIÁTRICA E RESOLUÇÃO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2. ABCDExpress. 2015;1(1):16.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00034
Introduction: Internal hernia is a relatively common postoperative complication after
Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) procedure. It has been reported that 5-7% of RYGB
patients develop internal herniation through Peterson’s or mesenteric defect. However,
considerable number of patients presenting with possible small bowel obstruction (SBO)
after RYGB do not always have internal herniation. The aim of our study is to determine
the causes of small bowel obstruction for patients in which both potential internal hernia
spaces closed at the time of original operation. Material and Methods: From January 1st,
2008 to December 31st, 2011, a total of 1,014 patients underwent laparoscopic antecolic,
antegastric RYGB at a single institution. All of these patients had both Peterson’s and
jejunojejunal mesenteric defect closed at the time of RYGB with a 2.0 polysorb suture.
A retrospective review of a prospectively collected data was performed for all RYGB
patients, noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Fifty-four
patients out of the 1,014 reviewed had 68 reoperations in the study period resulting in a
reoperation rate of 5.3%. In this group of patients, 33 (61.1%) presented with abdominal
pain and SBO, resulting in 36 re-operations. Mean time period between the RYB and first
33 reoperations were 14.3±9.9 months (range, 0-39). Three patients required secondary
reoperations at a mean period of 3.4±4.5 months (range, 0-9) after the first reoperation.
Of these 36 reoperations, 18 (50.0%) showed internal herniation at the mesenteric defect
(n=15) and Peterson’s defect (n=3). One of these 18 cases showed incarcerated small
bowel that required resection of the small bowel, and four cases showed small bowel
volvulus. Sixteen (44.4%_ reoperations revealed extensive adhesions causing SBO. Four
of these 16 cases revealed adhesions at the jejunojejunostomy causing it to kink and
obstruct. Two (5.6%) cases showed intussusception of the jejunojejunal anastomosis.
Overall, reoperation rate due to internal herniation was 1.8% in our patient population
at a mean follow-up of 15±12.8 months (range, 1-58). Conclusion: Our findings indicated
3.3% reoperation rate for abdominal pain and SBO, and more than 40% of these patients
had symptoms secondary to adhesions. Only 1.8% of our RYGB patients developed
internal herniation after closure of both internal hernia spaces.
INTRODUÇÃO O diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) é uma das maiores causas de morte no
mundo devido à sua relação direta com as doenças cardiovasculares, cerebrovasculares
e insuficiência renal. Além disso, é responsável por um grande número de complicações
como a cegueira, as amputações e a disfunção erétil. O tratamento clínico para essa doença
avançou consideravelmente, mas continua deixando a maioria dos pacientes susceptíveis
às suas graves complicações. Novas drogas continuam a melhorar o tratamento clínico,
porém a maioria dos pacientes nunca atinge os objetivos definidos para o sucesso da
terapêutica. A resolução clínica do DMT2, independência de todas medicações antidiabéticas, ocorreu em 48% dos pacientes submetidos à banda gástrica ajustável, 84%
após bypass gástrico em Y de Roux e 98% após derivação bílio-pancreática. OBJETIVO
Apresentar um by pass gástrico em Y de Roux e resolução do DMT2, evidenciando dados
clínicos e terapêuticos da doença. MÉTODO Foi realizado um estudo do tipo relato de
caso, com dados obtidos através de revisão de prontuários e entrevista direta com o
paciente. RESULTADOS Homem de 47 anos, obeso (IMC: 43 kg/m2), portador de diabetes
mellitus tipo 2. Relata obesidade mórbida de início há cerca de 20 anos, com queixa de
artralgia em articulações do joelho e dificuldade para perder peso. Terapia clínica tentada
duas vezes com medicamentos, dieta e exercício físico, sem sucesso. Diabético há 10 anos,
em tratamento farmacológico com metformina e glibenclamida. Ao exame físico, obeso
mórbido, IMC: 43.2 kg/m², presença de acantose nigricans em axilar e face posterior do
pescoço. Glicemia pós-prandial 152 mg/dL. Hemoglobina glicada de 7.6%. Foi submetido
a cirurgia bariátrica pela técnica de By Pass gástrico em Y de Roux com redução de 40.7%
do peso e resolução total do diabetes com independência medicamentosa 2 meses após
a cirurgia. Em acompanhamento ambulatorial há 3 anos, apresentando glicemia de jejum
de 92 mg/dL e hemoglobina glicada de 6%, sem necessidade de terapia farmacológica.
CONCLUSÃO Procedimentos cirúrgicos para o tratamento da obesidade mórbida
demonstraram melhora importante do DMT2, resultando em glicemia e níveis de HbA1c
normais com a suspensão de todos medicamentos relacionados ao diabetes ou insulina.
O presente caso confirma a cirurgia bariátrica como terapia eficaz no tratamento do
diabetes, confirmando a tendência atual de diversos estudos que afirmam que o DMT2
pode ser doença intestinal operável.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
ANTONIO CARLOS VALEZI; MARIANO DE ALMEIDA MENEZES;, CIRURGIA BARIÁTRICA
EM ADOLESCENTES: O PROCEDIMENTO É EFICAZ E SEGURO?. ABCDExpress.
2015;1(1):16.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Denis Pajecki; Flávio Hiroshi Ananias Morita; Henrique Dametto Giroud Joaquim; Marco
Aurélio Santo;, CIRURGIA BARIÁTRICA EM IDOSOS: RESULTADOS DO SEGUIMENTO
MÉDIO DE 5 ANOS.. ABCDExpress. 2015;1(1):16.
HCFMUSP
OBJETIVO: O presente estudo visa mostrar os resultados da derivação gástrica em Y-deRoux no tratamento da obesidade em pacientes adolescentes. MÉTODOS: Quarenta e
três adolescentes entre 14 e 18 anos foram submetidos derivação gástrica em Y-deRoux entre março de 2004 e fevereiro de 2012. Foram 27 homens e 16 mulheres. As
comorbidades incluíram diabetes melitos tipo 2 (14 pacientes), hipertensão arterial (3
pacientes), dislipidemia (11 adolescentes), osteoartropatia severa (4 obesos). Analisou-se
o emagrecimento (%de perda do peso inicial), melhora das comorbidades e alterações
nutricionais, reganho de peso e falha do tratamento cirúrgico. Resultados: Houve perda
média de 34% do peso inicial, melhora das comorbidades (100% para hipertensão arterial
e dislipidemia; osteortropatia possibilitando melhor locomoção, remissão do diabetes em
77% e diminuição das medicações nos outros 23%). Não houve alterações nutricionais.A
falha da cirurgia ocorreu em 5% dos casos e reganho de peso em 45 (13 pacientes).
CONCLUSÃO: A derivação gástrica em Y-de-Roux mostrou-se efetiva no tratamento da
obesidade de adolescentes, sem maiores riscos e com ótimos resultados em relação à
perda de peso e melhora das comorbidades.
Introdução: o tratamento cirúrgico da obesidade em idosos, em particular nos indivíduos
com mais de 65 anos, permanece controverso; seja pelo risco cirúrgico aumentado ou
pela ausência de dados que demonstrem seu benefício a longo prazo. Poucos estudos
avaliaram os resultados tardios da cirurgia bariátrica nesta população. O objetivo do
presente estudo foi avaliar os resultados do tratamento cirúrgico da obesidade em uma
série de pacientes com mais de 60 anos, seguidos por um período médio de 5 anos.
Casuística e Método: trata-se de estudo retrospectivo que avaliou 46 pacientes com 60
anos ou mais, submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade pela técnica do Bypass
gástrico convencional (laparotomia) entre os anos de 2004 e 2012, na Unidade de Cirurgia
Bariatrica e Metabólica do Hospital das Clínicas da FMUSP. A idade média foi de 64 anos
(60 a 71), IMC médio de 49,6 Kg/m2 (38 a 66), tempo médio de seguimento de 5,9 anos.
91% dos pacientes eram hipertensos, 56% diabéticos e 39% tinham alguma dislipidemia.
Resultados: A incidência de complicações (maiores e menores) nos pacientes com menos
de 65 anos foi de 26% e nos pacientes com mais de 65 anos de 37% (p=0,002). Não
houve óbitos no grupo com menos de 65 anos e houve dois óbitos (12,5%) no grupo com
mais de 65 anos. A perda média de excesso de peso nos pacientes com mais ou menos de
65 anos foi de 72% x 68% (p=0,56). Houve controle total do DM em 77% dos pacientes
e parcial em 23%, sem diferença entre os grupos com mais ou menos de 65 anos. Houve
melhora da hipertensão arterial em 56% dos pacientes também sem diferença entre os
grupos. Os níveis médios de LDL não variaram entre o pré e pós-operatório (106mg/
dl para 102mg/dl), houve aumento do HDL (56mg/dl para 68 mg/dl) e redução do
triglicérides (136 mg/dl para 109 mg/dl). Não houve diferença estatística na variação das
frações de colesterol e triglicerides entre os grupos. Dois pacientes do grupo com menos
de 65 anos foram a óbito no seguimento tardio, por tumor cerebral e pneumonia, 3 e 5
anos após a cirurgia bariátrica, respectivamente. Conclusões: a morbidade e mortalidade
cirúrgicas foram maiores nos pacientes com mais de 65 anos. Os pacientes com mais de
65 anos tiveram os mesmos benefícios observados nos pacientes com menos de 65 anos,
em relação a perda de peso e controle de co-morbidades
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00035
16
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00036
ABCDExpress 2015;1(1): 16
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alexandre Luque; Daiane Oliveira; Silvio Junqueira;, CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA
DE SAÚDE BRASILEIRO: UTILIZAÇÃO DE RECURSOS. ABCDExpress. 2015;1(1):17.
JOHNSON & JOHNSON
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00037
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
FERNANDO FURLAN NUNES; MAURICIO CORREIA MAUAD; MAURICE YOUSSEF
FRANCIS; MARTA CRISTINA LIMA; BRUNO ZILBERSTEIN; EDISON RODRIGUES
FILHO; THAYLA KRUGER AMARAL;, CIRURGIA DE RESGATE: SLEEVE EM CAPELLA.
ABCDExpress. 2015;1(1):17.
GASTROMED
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00038
Introdução: A obesidade é uma patologia que leva a várias comorbidades, como
diabetes e hipertensão. Segundo a Pesquisa Nacional de Orçamentos Familiares, 5% da
população de mulheres adultas e 2,4% da população de homens adultos apresentam IMC
>35kg/m2, o que indica que existem aproximadamente cinco milhões de pessoas que
poderiam ser elegíveis para a cirurgia. Considerando que 75% da população corresponde
exclusivamente ao setor público, é possível supor que existem mais de 3,5 milhões de
pessoas que poderiam se beneficiar do procedimento bariátrico. O procedimento é
reembolsado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e mesmo assim, o número de cirurgias
alcança 0,2% da população elegível. Objetivos: Avaliar a utilização de recursos dedicados
para o tratamento de pacientes com obesidade mórbida no SUS de 2008 à 2014. Métodos:
Dados analisados de despesas na perspectiva do reembolso SUS, número de cirurgias e
hospitalizações relacionadas à cirurgia bariátrica no banco de dados do Departamento de
TI do SUS (DATASUS). Resultados: O número de procedimentos aumentou em 120% de
2008 à 2014. Embora haja um aumento no número de procedimentos, a produtividade
dos hospitais continua baixa. 74 hospitais realizaram a Cirurgia Bariátrica em 2014 no
Brasil; a maioria (72%) realizou menos de 96 procedimentos no ano. Há seis estados
brasileiros que não possuem hospitais para realizar a cirurgia deixando aproximadamente
360.000 pacientes elegíveis sem assistência. A distribuição também é desigual, uma vez
que Paraná e São Paulo realizam 68% do total de cirurgias. Estes dois estados possuem
46% do total de hospitais habilitados e 22% da população elegível no SUS; esses números
mostram a discrepância dentro do país. A média de permanência reduziu de 5,7 dias em
2008 para 4 dias em 2014, já a taxa de mortalidade foi 0,2% em 2014 e permanece no
mesmo nível desde 2011. Essa taxa está abaixo dos achados da literatura. Uma metaanálise constatou a taxa de mortalidade de 0,31%. Conclusão: A análise demonstrou
que o acesso ao procedimento bariátrico no Brasil aumentou nos últimos seis anos. Os
procedimentos estão concentrados em dois estados e alguns índices como mortalidade e
média de permanência apresentam bons resultados. Atualmente, o SUS oferece a cirurgia
para de 0,2% da população elegível e, apesar do aumento no acesso, mais recursos
(físicos e infraestrutura) são necessários para tratar a população com obesidade mórbida
O REGANHO DE PESO APÓS CIRURGIA DA OBESIDADE AINDA É UM DESAFIO AO
CIRURGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO. PORÉM, A IDENTIFICAÇÃO DA TÉCNICA
INADEQUADA PODE SER A CAUSA DA FALHA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO.
DESCREVEMOS, COM ESTE TRABALHO, UMA OPÇÃO NO TRATAMENTO E INVESTIGAÇÃO
NO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. PACIENTE C.A.A., 40 ANOS,
FEMININO, PROCURA ATENDIMENTO RELATANDO REGANHO DE PESO APÓS TER
REALIZADO GASTRECTOMIA VERTICAL HÁ 1,5 ANOS, CHEGANDO AOS 65KG (IMC=24),
COM PESO INICIAL DE 89,4KG (IMC=36). EVOLUIU, APÓS 18 MESES, COM REGANHO DE
PESO, TENDO ATUALMENTE 74KG (IMC=30). TRAZ USG COM COLECISTOLITIASE. AP:
CIRURGIA PARA DRGE (COM VÁLVULA DE NISSEN) - SIC E GASTRECTOMIA VERTICAL.
APÓS ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL, OPTOU-SE POR CIRURGIA DE RESGATE,
DESFAZENDO A VÁLVULA DE NISSEN E REALIZADA TRANSFORMAÇÃO DE VERTICAL
EM CAPELLA, SENDO ASSOCICADA A COLECISTECTOMIA. PACIENTE APRESENTOU
BOA EVOLUÇÃO NO PÓS-OPERATÓRIO, ATUALMENTE COM IMC=23. O REGANHO DE
PESO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA TEM DIVERSOS FATORES COMO CAUSA, SENDO
ESSE ACIMA DESCRITO ASSOCIADO A TÉCNICA OPERATÓRIA APLICADA. A CORREÇÃO
DESTES FATORES TERÃO SUCESSO NO RESGATE EM CASO DE REGANHO DE PESO.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CLAUDIO
CLAUDINO ALVES ALMEIDA; ACÁCIO AUGUSTO CENTENO NETO; DENISE CRISTINA
DOS SANTOS; MARINA VIEIRA BALLA; RAISSA NORAT VANETTA;, CIRURGIA
METABÓLICA EM UM PACIENTE COM OBESIDADE CLASSE 1. ABCDExpress.
2015;1(1):17.
OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Raíssa Pereira De Tommaso; Allan Herbert Feliz Fonseca; Claudio Claudino Alves
Almeida; Hamilton Cezar Rocha Garcia; Sebastião Neto Fernandes Barros; Igor Nagai
Yamaki; Marina Vieira Balla;, CIRURGIA METABÓLICA NO CONTROLE DE DIABETES
MELLITUS. ABCDExpress. 2015;1(1):17.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00040
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00039
Introdução: As cirurgias para controle do diabetes tipo 2, chamadas de metabólicas,
vêm se apresentando como uma nova ferramenta no combate desta patologia que
cronicamente resulta em inúmeros prejuízos a saúde dos pacientes. Envolvendo
mecanismos de restrição alimentar, disabsorção e estímulos neuroendócrinos, a cirurgia
metabólica vem ganhando cada vez mais espaço no meio médico. Já consagrada em
obesos mórbidos, os recentes resultados obtidos com estudos envolvendo obesos
classe 1, credenciam a cirurgia metabólica como uma opção terapêutica também nessa
população. Objetivo: relatar o tratamento de uma paciente com obesidade classe 1 e
portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 com dificuldade de controle clínico da doença
. METODO: B. R. S., sexo feminino, 52 anos, diagnosticada com obesidade classe 1,
hipertensão arterial sistêmica e Diabetes Mellitus tipo 2, esta há 8 anos. Na consulta
pré-operatória seu IMC era de 33,2Kg/m², a hemoglobina glicosilada 9,6%, a última
glicemia de jejum 220 mg/dL e fazia uso de insulina subcutânea e metformina para
controle do diabetes. Foi encaminhada ao cirurgião por seu endocrinologista. Após
realização de exames pré-operatórios e liberação da equipe multiprofissional composta
dentre outros por nutricionista, psicólogo e cardiologista, a paciente foi liberada para
realização da cirurgia, as informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio
de revisão de prontuário. Resultados: sob anestesia geral, ao paciente foi submetida a
gastroplastia redutora videolaparoscópica com by-pass gastrointestinal em Y de Roux
sem intercorrências. m foi confeccionado um neo reservatório gástrico, a alça biliar
ficou medindo 60cm e a alça alimentar aproximadamente 150 cm. No pós operatório,
a paciente permaneceu, 01 dia no CTI, seguindo protocolo da instituição e mais 02 dias
na enfermaria, recebendo alta sem intercorrências no 3º dia pós-operatório. Os retornos
ambulatoriais, iniciais se deram dentro do planejado. Desde os meses iniciais a paciente
já apresentou melhora dos índices glicêmicos. Com 13 meses da cirurgia, a paciente
apresentava hemoglobina glicosilada de 5,9%, glicemia de jejum de 112mg/dL sem
uso de insulina, albumina 4,2g/dL e IMC de 24,2% . Conclusão: Gastroplastia redutora
com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, apresenta-se como mais uma ferramenta
no combate do diabetes em pacientes com obesidade classe 1 com dificuldade para
controle da doença.
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e? uma doenc?a metabólica caracterizada
por hiperglicemia desencadeada por secrec?a?o deficiente de insulina pelas ce?lulas ? do
pa?ncreas e/ou aumento da resiste?ncia perife?rica a? ac?a?o desta. A associac?a?o entre
obesidade e diabete e? bem definida. O adequado controle glice?mico obtido apo?s
cirurgia baria?trica tem aumentado o interesse no desenvolvimento de novas te?cnicas;
tambe?m ha? a possibilidade de se realizar o procedimento em pacientes que na?o
atenderiam aos crite?rios de inclusa?o tradicionais. A cirurgia tem sido proposta como
opc?a?o para pacientes com obesidade grau I ou na?o-obesos com DM2 mal controlada.
OBJETIVO: relatar um caso de um paciente com DM2 de difícil controle, submetido a
cirurgia metabólica. MÉTODO: estudo prospectivo descritivo. RELATO DE CASO: paciente
49 anos, sexo feminino, diabética de difícil controle, em uso de múltiplas drogas (dois
tipos de insulina 3x/dia; três hipoglicemiantes orais 2x/dia), além de realizar dextro 2x/
dia para controle glicêmico, mantendo glicemia de jejum (GJ) acima de 400mg/dl, IMC
32 kg/m2, sendo indicado através da endocrinologia a proposta de cirurgia metabólica.
Paciente retorna no 90º pós-operatório para acompanhamento, onde observa-se GC
= 173mg/dl, HbA1c 6,5%, redução do uso de drogas para dois hipoglicemiantes orais,
redução dos sintomas de polidipsia e noctúria, além de perda de 13kg, relatando
melhora da qualidade de vida . CONCLUSÃO: Procedimentos convencionais sobre
o trato gastrointestinal para o tratamento da obesidade mo?rbida demonstraram
melhora importante do DM2, resultando em glicemia e ni?veis de HbA1c normais com a
suspensa?o de todos medicamentos relacionados ao diabetes ou insulina. Muitas vezes,
o retorno a? euglicemia de jejum, níveis normais de glicemia po?s-prandial e ni?veis
regulares da insulina foi observado em dias ou semanas apo?s a operação, sugerindo que
a perda de peso sozinha na?o consegue explicar inteiramente porque o procedimento
ciru?rgico melhora o diabetes. Apesar de que a melhora dos sintomas do diabetes e?
clara e ra?pida, a retirada dos medicamentos e da insulina tem que ser balanceada e
lenta. Apenas o IMC na?o e? um bom para?metro para definir a indicação operato?ria em
diabe?ticos mal controlados. Ainda na?o ha? evidência científica de um ponto de corte no
IMC para selecionar o grupo que se beneficiara? do procedimento ciru?rgico.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 17
17
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
SERGIO SANTORO; CARLOS EDUARDO MALZONI; MANOEL CARLOS PRIETO VELHOTE;
ARNALDO LACOMBE; CAIO GUSTAVO GASPAR DE AQUINO;, CIRURGIA METABÓLICA
PURA 13 ANOS DEPOIS: RESULTADOS DE GASTRECTOMIAS VERTICAIS COM E SEM
PROCEDIMENTOS ADICIONAIS.. ABCDExpress. 2015;1(1):18.
HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00041
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
MARCELO FALCÃO; Alvaro A B Ferraz; Josemberg M Campos; Manoel dos Passos Galvão
Neto; Antonio Falcão Neto; Vitor Lopes Gibara; Galeno E MAgalhaes Neto;, CIRURGIA
REVISIONAL PARA O REGANHO DE PESO – RESULTADOS DA CONVERSÃO DE
BANDA GÁSTRICA AJUSTÁVEL PARA BYPASS EM Y DE ROUX.. ABCDExpress.
2015;1(1):18.
FACULDADE BAHIANA DE MEDICINA E SAUDE PUBLICA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00042
Introdução: Cirurgia Metabólica Pura (CMP), conceito desenvolvido em 2000 e iniciado
em 2002, envolve gastrectomia vertical (GV) e complementações metabólicas cirúrgicas
escalonadas sem restrição e Malabsorção (R&M) como objetivo. Método: dados
compilados de pacientes operados desde 2002 até agosto de 2015 foram coletados
por software dedicado: 2062 pacientes; os mais obesos ou com síndrome metabólica
mais agressiva, receberam intervenções maiores. Apenas GV em 602; GV + Bipartição
do Trânsito (BT) apenas em 860. Os outros tiveram adição de retirada de omento e/ou
enterectomia. Idades entre 14 e 73 anos, IMC entre 28 e 94Kg/m2; 21% de diabéticos.
Resultados: Mortalidade 3/2062 (0,1%); zero em nosso grupo. Em GV apenas o IMC
médio inicial era 38,9; após 2 anos: 27,8; 8 anos: 31,8 Kg/m2 (EBMIL%=51%). Em GV+BT
eram respectivamente, inicial 41,7; 2 anos: 26; em 8 anos: 28,8 Kg/m2 (EBMIL%=77%).
Omentectomia e enterectomia acrescidos a GV causaram apenas benefícios metabólicos
(não no peso) pouco significativos e significativamente inferiores a GV+BT apenas.
Complicações significativas GV: 3 fístulas e 5 sangramentos; GV+BT: respectivamente
5 e 2. Em GV+BT acrescenta-se hérnia interna 5 casos e a ocorrência de alguns casos
de diarreia, relacionados ao canal comum; quando este tem 200cm, não ocorreram.
Hipoalbuminemia é rara e fugaz; tardiamente zero. Em GV, 16% eram diabéticos (menos
graves); estão em remissão 80,6%. Em GV+BT, 22% eram diabéticos (mais graves); estão
remissão 87%. Conclusão: CMP pode atingir resultados muito potentes. A GV obtém bons
resultados em casos mais fáceis, mas mesmo nestes obtém resultados inferiores à GV+BT,
o que tem nos remetido à questão de adicionar BT a todas GV posto que esta é fácil de
fazer e reverter. Todos os procedimentos têm alto índice de segurança. A R&M, recursos
patogênicos para obter emagrecimento, são dispensáveis.
Objetivo: Analisar os resultados da conversão de Banda Gástrica Ajustável (AGB) para
Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) em pacientes que evoluíram com algum tipo de
complicação (deslizamento, erosão, refluxo), visando o controle do peso e tratamento
destas mesmas complicações. Métodos: 172 pacientes (53 do sexo masculino; 119 do
sexo feminino) foram submetidos à conversão de AGB em BGYR. As variáveis estudadas
foram: tempo de cirurgia, porcentagem de perda do excesso de peso (% PEP) ao longo
de um ano de acompanhamento e complicações. Resultados: O tempo operatório médio
foi de 120 minutos (98min-198min). Este tempo operatório foi maior do que BGYR
primário (120 versus 88 minutos, p < 0,01). Após um ano de acompanhamento, 93% dos
pacientes alcançaram a perda de peso bem sucedida (> 50% PEP). A média foi de 68%
PEP, pior do que séries BGYR (p <0,05). As complicações foram: estenose gastrojejunal
(5,8%), fístula gastrogástrica (0,6%) e fístula gastrocutânea (0,6%). Não houve conversões
ou mortes. Conclusão: A opção de conversão laparoscópica de AGB para BGYR é uma
opção adequada para estes pacientes obesos visando o controle de peso mais previsível
e sustentado.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Camila Branco Lobato; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES; HAMILTON
CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; JOSÉ MIRANDA RABELO
NETO; LUIZ OTAVIO LOPES MACEDO; CARLOS JOSE CARDOSO DOURADO;, CIRURGIA
TIPO FOBI-CAPELLA COMO PADRÃO OURO NO TRATAMENTO CIRURGICO DA
OBESIDADE MÓRBIDA. ABCDExpress. 2015;1(1):18.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
KATIA ELISABETE PIRES SOUTO; ISABELLA DOSSIN; GREYCE BORGES CARNELOS;
NELSON GUARDIOLA MEINHARDT; MAURÍCIO JACQUES RAMOS; MARIO REIS
ÁLVARES-DA-SILVA; DANIEL DE CARVALHO DAMIN;, CIRURGIAS BARIÁTRICAS
REVISIONAIS FINANCIADAS PELO SUS EM HOSPITAL PÚBLICO DO SUL DO BRASIL.
ABCDExpress. 2015;1(1):18.
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma condição clínica crônica de etiologia multifatorial,
que pode acarretar várias implicações à saúde a médio ou longo prazo. O fracasso no
tratamento clínico e terapêutico dessa condição leva a necessidade de uma intervenção
mais eficaz, a cirurgia. Para o tratamento cirúrgico da obesidade mórbida várias técnicas
são empregadas entre as quais a mais frequente é a gastroplastia de Fobi-Capella.
Em 1986, Fobi propôs um bypass gástrico utilizando anel de silicone sem incisões no
estômago, sendo o anel utilizado como elemento de limitação de distensão da bolsa.
Na década de 1990, Capella propôs uma operação similar à de Fobi a qual realizava
uma gastroplastia associada a um bypass gastrointestinal. Tais procedimentos vêm
trazendo dimensões menores ao reservatório. Estas modificações no bypass gástrico,
realizadas por Fobi e Capella, são consideradas hoje o “padrão ouro” da cirurgia
bariátrica. OBJETIVOS: Relatar o caso de uma paciente submetida a gastroplastia redutora
pela técnica de Fobi-Capella. MÉTODOS: Paciente E.F.O.S, feminino, 34 anos, natural de
Belém do Pará, admitida no Centro Hospitalar Jean Bitar no dia 25/02/15 com história
de obesidade mórbida associada a falência do tratamento clínico. Seu índice de massa
corpórea (IMC) pré-cirúrgico era de 44 kg m² (107 kg). Como comorbidade apresentava
diabetes mellitus tipo 2. RESULTADOS: Foi submetida no dia 09/03/15 a laparotomia
mediana supraumbilical com dissecção de omento menor para identificação de transição
antro/corpo; Disparo de grampeador linear no sentido horizontal; Disparo de 2 cargas
de grampeador confeccionando-se o “pouch” gástrico; Enterotomia a 50cm do Treitz
com confecção de enteroanastomose latero-lateral a 100cm da gastroenteroanastomose;
Confecção de gastroenteroanastomose em dois planos com interposição de anel
de prolene no “pouch”. Realizado teste de azul de metileno, negativo. Não houve
intercorrências. No pós-operatório paciente evoluiu bem, sem sinais de complicações
cirúrgicas. Recebeu alta no 5º PO, com orientações de seguimento ambulatorial e
suporte domiciliar. CONCLUSÃO: O número de pacientes que buscam o tratamento
cirúrgico, assim como a indicação médica para a realização de tal procedimento, tem
aumentado muito nos últimos anos. Tal fato ocorre em virtude da redução da qualidade e
da expectativa de vida acarretada pela obesidade mórbida, e dos sucessivos fracassos dos
tratamentos conservadores (dietéticos, farmacológicos e atividade física).
Introdução: Há muita controvérsia nos EUA sobre a cobertura de uma segunda
cirurgia bariátrica em pacientes que falharam em perder peso ou manter peso após
sua primeira cirurgia bariátrica. Os argumentos contra a cirurgia revisional são de que
os resultados não são previsíveis, podendo haver uma maior taxa de complicações
e menor taxa de sucesso quando comparada com o procedimento inicial. Objetivo:
Analisar os desfechos de uma segunda cirurgia bariátrica realizada em hospital público
pelo SUS. Método: realizada revisão dos prontuários de todos os pacientes que foram
submetidos a cirurgia bariátrica revisional de janeiro de 1993 até 31 de Janeiro de 2015
no Hospital Conceição de Porto Alegre. Variáveis analisadas: sexo, motivo da indicação
da cirurgia revisional, técnica cirúrgica inicial e revisional, presença de comorbidades e
complicações cirúrgicas. Foi realizada análise descritiva. Para variáveis categóricas foi
apresentado percentual e para variáveis contínuas foi usado média e desvio padrão.
Análise no SPSS 17.0 Resultados: 66 pacientes foram submetidos à cirurgia revisional.
53 (81,5%) do sexo feminino, 29,7% portadores de DM2 antes da primeira cirurgia, 19%
pré-diabetes, 56,5% hipertensos, 66,7% portadores de síndrome metabólica e 29,5%
apresentavam comorbidades psiquiátricas A técnica cirúrgica inicial empregada: by-pass
gástrico em 1,5%, BPD-DS em 60%, Sleeve em 4,6 % e JIB em 32,3% e outra técnica
em 1,5% dos casos. Motivos para a cirurgia revisional: perda de peso insuficiente em 27
(41,5%), desnutrição em 26 (40%) e reganho de peso em 4( 6,2% ), diarreia em 6 (9,2%)
e por complicações cirúrgicas em 2 (3,1%). As técnicas cirúrgicas revisionais dividiramse entre: Kissing X em 29 (44,6%), Sleeve em 16(24,6%), Técnica de Cleator em 3(4,6%)
, completar BPD-DS em 4(6,2%), encurtamento de alça em 10 (15,4%) Reversão de JIB
em by-pass gástrico em 1 (1,5%), reversão de Sleeve em by-pass gástrico em 2 (3,1%).
6 pacientes necessitaram de uma terceira cirurgia revisional. Houve 9 (13,8%) óbitos, 32
(49,2%) continuam seguimento com a equipe e 24 (36,9%) abandonaram o tratamento.
Conclusão: Os autores consideram que o seguimento foi essencial nesta série de casos e
que a cirurgia revisional faz parte do manejo da obesidade mórbida.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00043
18
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00044
ABCDExpress 2015;1(1): 18
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
João Caetano Dallegrave Marchesini; Rafael William Noda; Manoel Galvão dos
Passos Neto; Rodrigo Conrado de Lorena Medeiros; Jones Silva Lima; Eduardo Sávio
Nascimento Godoy; João Batista Marchesini;, COLEDOCOLITÍASE EM DUODENAL
SWITCH: CURA VIA CPRE TRANS-INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):19.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Cinthia Barbosa de Andrade; Lyz Bezerra da Silva; Helga Cristina Almeida Wahnon
Alhinho; Milton Ignacio Carvalho Tube; Francisco Felippe de Araújo Rolim; Álvaro
Antônio Bandeira Ferraz; Josemberg Marins Campos;, COMO CRIAR UM GRUPO DE
PESQUISA EM EQUIPE BARIÁTRICA PÚBLICA E PRIVADA. ABCDExpress. 2015;1(1):19.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
INTRODUÇÃO: O acesso à via biliar no pós-operatório de cirurgia bariátrica pode ser
obtido para realização de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) em
casos de Bypass Gástrico em Y de Roux (BGYR) havendo diversos relatos na literatura. Em
casos de gastrectomia vertical, o acesso à via biliar não é comprometido pela cirurgia,
porém, nos casos de duodenal switch este acesso torna-se ainda mais complexo que
nos casos de BGYR, não sendo encontradas referências na literatura pelos autores.
OBJETIVOS: Apresentar um vídeo que mostra os passos técnicos de uma CPRE transintestinal laparoscópica em tratamento de coledocolitíase, e a viabilidade da realização
por via laparoscópica, no mesmo ato, da colecistectomia. METODOLOGIA: O Duodenal
Switch (DS) impede a realização da CPRE a partir da via oral devido às alterações
anatômicas inerentes a esta técnica cirúrgica. Nesse relato, a CPRE foi realizada por via
trans-intestinal assistida por laparoscopia. Durante a colecistectomia, o ducto cístico foi
canalizado e passado fio guia até o duodeno. Antes do acesso trans-intestinal, a luz da
alça foi interrompida com fita cardíaca distalmente ao ponto de acesso. A enterotomia
prosseguiu com trocarte de 15 mm. A alça foi fixada na parede com sutura, para evitar seu
deslocamento. O aparelho de endoscopia é introduzido no interior desta alça e utilizado
para acessar a papila duodenal maior. O fio-guia (posicionado através de laparoscopia) é
capturado e tracionado para o interior do endoscópio de maneira análoga a uma CPRE
por rendez-vous. A terapêutica endoscópica é realizada e o aparelho removido. Após
este momento foi realizada enterorra?a por via laparoscópica com sutura contínua, PDS
3-0, e retirada a fita cardíaca da alça distalmente. RESULTADOS: A técnica descrita foi
realizada em dois pacientes: mulher, 52 anos, três anos após DS e um homem, 60 anos,
dois anos após DS com diagnóstico de coledocolitíase. Através desta técnica conseguiuse a remoção dos cálculos e a cura dos pacientes, os quais receberam alta após o
procedimento, sem intercorrências. CONCLUSÃO: O acesso à via biliar após cirurgia
bariátrica pode ser realizado mesmo em casos de DS no entanto necessita de terapêutica
endoscópica avançada, que é realizada em centro cirúrgico, com técnica combinada entre
equipes de cirurgia e endoscopia.
Introdução: Uma das metas de um grupo de pesquisa é incentivar o aprendizado e
difusão do conhecimento, atuando em conjunto com a equipe de cirurgia bariátrica.
Objetivo: Relatar a criação e atuação de um grupo de pesquisa científica em Serviço
bariátrico público e privado. Métodos: O grupo tem um coordenador e uma equipe
multidisciplinar, atuando nas áreas de assistência, pesquisa e administrativa, na clínica
privada e pública. São realizadas reuniões semanais, com o objetivo de ensino e troca
de experiências; os estudantes realizam apresentações sobre seus projetos com temas
relacionados à obesidade e cirurgia, ocorrendo ao mesmo tempo o exercício prático de
metodologia científica. O grupo também atua na área prática, acompanhando pacientes
e procedimentos, cujos dados são usados nas pesquisas. Resultados: Criado há 4 anos,
o grupo de iniciação científica conta com envolvimento de acadêmicos bolsistas e
voluntários, e participação de profissionais de saúde. O financiamento se da através de
bolsas cedidas pela universidade, e de verbas adquiridas em editais, além de parcerias
privadas. Ocorre também integração com a pós-graduação do serviço, onde estudantes
auxiliam na execução de projetos, coleta de dados e até publicação científica, sob
orientação dos mestrandos e doutorandos. Há colaboração de profissionais estrangeiros,
que visitam o grupo em busca de novos conhecimentos e parcerias. Os estudantes, além
de obter um melhor desempenho acadêmico, se tornam capazes de realizar revisões de
literatura, e apresentações em congressos, sendo de grande auxilio para o pesquisador.
Nesse período, o grupo alcançou publicação de diversos artigos em periódicos nacionais
e internacionais, escrita de capítulos de livros, atuação em projetos de extensão,
participação em congressos e a publicação de um manual de pesquisa cientifica, escrito
em grande parte pelos estudantes, e publicado por editora de âmbito nacional. Aos
estudantes também e permitido o acompanhamento de procedimentos cirúrgicos e
endoscópicos, facilitando a compreensão integral das atividades. Conclusão: A atuação
da equipe médica e multidisciplinar em conjunto com estudantes de graduação e pósgraduação permite o crescimento da equipe, tanto no aspecto prático quanto científico.
Este modelo permite que o profissional tenha apoio nas atividades, levando ao aumento
das publicações de qualidade, o que ajuda ao desenvolvimento da equipe bariátrica,
beneficiando também o paciente.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Matheus Brock; Guilherme Bortolini; Carina Rossoni; Caroline D. Somensi; Indiamara D.M.
Silvani; Ivanor Alba; João B. Baroncello;, COMPARAÇÃO DA EVOLUÇÃO DE PACIENTES
OBESOS MÓRBIDOS E SUPEROBESOS SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA
COM DERIVAÇÃO GASTROJEJUNAL EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):19.
LIVEN - CENTRO INTEGRADO DE TRATAMENTO À OBESIDADE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Carlos Eduardo Pizani; Thomaz Vieira Monclaro;
Paulo Clemente Sallet;, COMPLICAÇÕES PERIOPERATORIAS DE UM CENTRO DE
EXCELENCIA EM CIRURGIA BARIATRICA E METABÓLICA COMPARADOS COM A
LITERATURA INTERNACIONAL. ABCDExpress. 2015;1(1):19.
INSTITUTO DE MEDICINA SALLET
Objetivo: Comparar a evolução de obesos mórbidos e super obesos submetidos à
gastroplastia redutora com derivação gastrojejunal em Y de Roux. Método: Estudo
observacional, descritivo, transversal, com portadores de obesidade mórbida e super
obesidade, submetidos à gastroplastia redutora com derivação gastrojejunal em Y de
Roux no período de janeiro de 2000 à janeiro de 2014, em um centro de referência
no tratamento cirúrgico da obesidade na Região Oeste de SC. Todos os participantes
assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido e este trabalho foi aprovado
pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNOCHAPECÓ. Os dados foram obtidos através
da análise de prontuários de pacientes que atenderam aos critérios de inclusão da
pesquisa. Foram coletados dados (antropométricos e clínicos) obtidos nas consultas
no pré-operatório e pós operatório (3, 6 e 12 meses). A análise estatística foi realizada
através do software StatisticalPackage for the Social Science ®. Foram considerados
estatisticamente significativos os dados com nível de significância de 5% (p ? 0,05).
Para descrição da amostra foi utilizada estatística descritiva, média e desvio padrão e
a das variáveis quantitativas foi utilizado o teste T de Student e o teste chi-quadrado
(x²) para as variáveis qualitativas. Resultados: 98 participantes, 50 obesos mórbidos e 48
super obesos, prevalência do gênero feminino e a média do excesso de peso corporal
de 70,6kg. Todos apresentaram comorbidezes associadas, sendo a mais frequente
osteoartropatia, seguida por HAS, DM2 e apnéia do sono. Os obesos mórbidos reduziram
77,7% do excesso de peso corporal, enquanto que os super obesos 64,9%. Todos os
obesos mórbidos alcançaram sucesso cirúrgico de acordo com o critério de Reinhold
descrito no trabalho de Maclean; Rhode e Nohr (2000), porém 17,9% dos super obesos
não obtiveram sucesso. A evolução do IMC ao longo do primeiro anopós operatórionos
obesos mórbidos foi de 43,5 para 27,4 kg/m² e nos super obesos foi de 53,6 para 33,5
kg/m²demonstrando significância estatística aos 3(p<0,001), 6 (p=0,005) e 12 meses pósoperatório (p=0,006). Destacamos que 34 pacientes tinham o anel de silicone e 64 não.
Conclusão: Os obesos mórbidos reduziram mais excesso de peso do que os superobesos.
A evolução do peso e IMC para ambos os grupos foram condizentes com dados da
literatura, da mesma forma que a presença de comorbidezes. A presença do anel de
silicone não foi um fator decisivo para maior reduçãoo de peso.
Intrudução: A cirurgia bariátrica é o método mais efetivo e seguro para tratar obesidade
mórbida e as suas comorbidades. O risco de omplicações e mortalidade está associado
à alguns fatores do paciente e do procedimento, incluindo idade acima de 65 anos,
associação com outras doenças, cirurgia abdominal prévia e a experiência do cirurgião
e da instituição, especialmente para diagnosticar e tratar as complicações. Chama-se
complicação precoce a ocorrida nos 30 primeiros dias após a cirurgia. Consideramos
complicações precoces as seguintes: Sangramento, obstrução intestinal, fístulas
digestivas, infecções, TEP/TVP. Resultados: De Janeiro a dezembro de 2013 operamos
589 pacientes e de janeiro a dezembro de 2014 634; sendo um total de 1223 pacientes,
dos quais em 2013, 39 (3,18%) pacientes tiveram intercorrencias tratadas clinicamente
( vomitos/desidratação, TVP, sangramento de anastomose, descompensação de DM); 5
(0,4%) pacientes foram reoperados devido a abdome agudo obstrutivo e sangramento
de anastomose; e 0% de mortalidade. Em 2014 tivemos 18 (2,8%) pacientes com
intercorrencias clínicas e 2 (0,1%) foram reoperados por abdome agudo obstrutivo
e o outro por sangramento de anastomose, tendo 0% de mortalidade. Discussão: -As
reinternações de 2013 cairam de 3,7% para 1,5% em 2014, que representa 1/4 do total
de outros centros de escelencia internacionais (5-6%) -Realizando a comparação com
a bibliografia, o indice de complicações ddo IMS (1,7%) é 3 a 4 vezes menor que o de
outros centros de excelencia internacionais (6%) -Tivemos 39 (3,18%) pacientes com
intercorrencias tratadas clinicamente, 7 reoperações (0,4%) diagnosticadas e tratadas
precocemente com boa evolução no posoperatório e 0% de mortalidade
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00045
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00047
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00046
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00048
ABCDExpress 2015;1(1): 19
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Aluisio Stoll; Leandro Rosin; Mariana Fernandes Dias; Bruna Marquiotti;, COMPLICAÇÕES
PÓS-OPERATÓRIAS PRECOCES EM GASTROPLASTIA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO
EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):20.
IGED
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00049
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Antonio Moreira Mendes Filho; Josemberg Marins Campos; Eduardo Sávio Nascimento
Godoy; Alvaro Bandeira Ferraz; Almino Cardoso Ramos; Manoel Galvão Neto; Helga
Cristina Almeida Wahnon Alhinho;, CONVERSÃO DA FUNDOPLICATURA EM BYPASS
GÁSTRICO: CONTROLE DA OBESIDADE E DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
REVISÃO SISTEMÁTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):20.
CRM PI
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00050
INTRODUÇÃO: Gastroplastia do tipo bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) é uma
das cirurgias bariátricas mais comuns a qual leva a perdas consideráveis de peso já
nos primeiros meses. Diante de um cenário com aumento de sua realização, torna-se
necessária análise criteriosa sobre os riscos que pacientes submetidos estão suscetíveis,
afim de melhorar ainda mais o perfil risco-benefício deste procedimento. OBJETIVO:
Quantificar as principais complicações pós-operatórias precoces em pacientes
submetidos à gastroplastia do tipo BGYR. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo
e observacional. Amostra composta por 1051 pacientes, portadores de obesidade
grau III (IMC > 40 kg/m²) ou obesidade grau II (IMC = 35 a 39,9 kg/m²) associado a
comorbidades, submetidos a cirurgia bariátrica BGYR no período de novembro de 1999
a maio de 2015. O acompanhamento dos pacientes foi de 30 dias a partir da data da
cirurgia. RESULTADOS: As idades dos pacientes variaram de 18 a 68 anos (média 36,4
± 10,4 anos). Houve predominância do sexo feminino que representou 853 pacientes
(81,2%). O índice de massa corporal (IMC) pré-operatório variou de 35,0 a 61,1 kg/m²
(média 43,0 ± 4,9 kg/m²) e o peso pré-operatório variou de 90 a 198 kg (média 117,7 ±
19,0 kg). A principal complicação foi fístula encontrada em 23 pacientes (2,2%), seguido de
obstrução intestinal encontrado em seis pacientes (0,6%) e tromboembolismo pulmonar
presente em cinco (0,5%) pacientes. Internamento em Unidade de Terapia Intensiva foi
necessário em nove pacientes (0,9%) e reoperação foi necessária em 26 pacientes (2,5%).
Evolução a óbito ocorreu em seis (0,6%) dos casos analisados. CONCLUSÃO: Análise do
pós-operatório de pacientes submetidos à cirurgia BGYR no período de 30 dias obteve
como principal complicação fístula, a qual ocorreu em 2,2% dos pacientes. PALAVRASCHAVE: Cirurgia Bariátrica; Complicações Pós-Operatórias; Obesidade Mórbida; Bypass
Gástrico. (Bariatric Surgery; Postoperative Complications; Obesity, Morbid; Gastric Bypass)
Introdução: A doença do refluxogastroesofágico ( DRGE), é uma afecção frequente em
pacientes obesos, nas últimas décadas, com o advento da laparoscopia, houve crescente
indicação do tratamento cirúrgico; entretanto, o resultado em obesos não é bom, com
frequente recidivas; por outro lado o bypass gástrico controla de maneira eficiente
o refluxo gastroesofágico( RGE) Objetivo: Avaliar o controle do RGE e as dificuldades
técnicas na conversão de fundoplicatura prévea em bypass. Métodos:Revisão sistemática
na base de dados medline,entre maio e julho de 2015, com o cruzamento dos seguintes
descritores: Gastric Bypass, fundoplication, reoperation, revisional, complications. Foram
selecionados inicialmente 102 artigos, sendo 88 excluidos por avaliação de título e
resumo, dos restantes, 8 excluidos por critérios de exclusão, resultando em número final
de 6. Resultados: Foram avaliados 121 pacientes ( 68 mulheres), a média de idade foi
de 52,6 anos e a de IMC pré-operatório de 37,17 kg/m2; a endoscopia pré-operatória
prévea, demostrou ¨válvula¨ intacta em apenas 7 casos, a grande maioria apresentava-se
com ruptura ou herniada; bypass laparoscópico, com liberação da fundoplicatura prévea,
foi realizado em 99 casos,em 22 foi realizado a técnica convencional; a média de tempo
cirúrgico foi de 331 minutos e a de permanência hospitalar de 5,21 dias; a complicação
precoce mais frequente foi a perfuração gástrica, em 7 casos (5,78 %), e tardia, a estenose
da anastomose gastrojejunal, em 9(7,44% ); resolução completa dos sintomas foi relatada
em 82,2% dos casos, com melhora parcial no restante. Conclusaõ: Embora tecnicamente
mais díficil, e com um risco maior de complicações, o bypass gástrico é uma opção segura
e eficaz no controle da DRGE, após insucesso da fundoplicatura.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Antelmo Sasso Fin;, CONVERSÃO DE BYPASS GASTRICO PARA GASTRECTOMIA
VERTICAL, ANÁLISE DE 12 PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):20.
CONSULTORIO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Joaquim Alves Guimaraes Neto; vitor Savazoni; Mirella Fukuda; Guilherme Ribeiro
Martins da Silva; Andre Americo Martins de Oliveira;, CONVERSAO SCOPINARO
BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):20.
HOSPITAL ANA COSTA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00051
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00052
INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica pode evoluir com reganho de peso e complicações
tais como fistulas (gastro-gástrica, gastroentérica) tendo muitas opções de tratamento
cirúrgico. OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos no pós-operatório com a conversão
de Bypass Gástrico(BG) para Gastrectomia Vertical(GV), considerando perda de peso,
cura das fistulas existentes no pré-operatório e complicações do pós-operatório da GV
destes pacientes. MÉTODO: Foram seguidos 12 pacientes(3 homens e 9 mulheres) com
idade 29 a 52 anos(media 35 anos) com IMC 32 a 44 Kg/m2 (media 36 Kg/m2) com
cirurgia de BG prévio (entre 5 e 10 anos de pós-operatório), que apresentaram reganho
de peso em todos os casos, com complicações( fístula gastro-gástrica: 2 casos;fístula
gastroentérica: 3 casos; dilatação do pouch com anel: 2 casos, vômitos incoercíveis com
estenose ao nível do anel: 3 casos; dilatação do jejuno com reganho de peso: 3 casos)
. Todos foram submetidos à reintervenção cirúrgica, transformando a operação de BG
em GV. RESULTADOS: Os pacientes perderam peso significativamente com IMC 25 A 31
kG/m2 (média 27 kg/m2), 1 paciente apresentou ulcera de anastomose gastrogástrica,
1 caso de estenose da anastomose gastrogástrica (tratado com dilatação endoscópica)
, o tempo médio de cirurgia foi de 2 horas ( variou de 1h e 30 min.a 3 horas).Não houve
conversões e nem óbitos. CONCLUSÃO: A gastrectomia vertical pode ser utilizada como
opção de tratamento cirúrgico de complicações tardias do Bypass, assim como opção de
reintervenção em casos selecionados de reganho de peso.
Paciente 53 anos, feminina, hipertensa, com IMC inicial de 42,3, submetida ha 3 anos
a cirurgia de Scopinaro, com preservação gástrica por videolaparoscopia. Evoluiu com
quadro de diarreia crônica e desnutrição proteico calórica grave. Optou se a partir disso a
transformação do procedimento anterior , para bypass gástrico em Y Roux. O seguimento
pos operatorio, revelou melhora das condições nutricionais, e do numero de evacuações,
com perda ponderal semelhante ao primeiro procedimento nos primeiros 2 anos de
conversão cirúrgica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 20
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Thá Nassif; Michel Paes da Silva; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho; Luís
Sérgio Nassif; Bruce Negrello Nakata;, CORREÇÃO DE FÍSTULA GASTROBRÔNQUICA
PÓS GASTRECTOMIA VERTICAL ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA PARCIAL COM
DERIVAÇÃO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):21.
SANTA CASA PUC PR
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00053
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gonzaga de Moura Jr.; Heládio de Castro Feitosa Filho; Heládio de Castro Feitosa
Neto; Francisco Heine Machado; Rodrigo Feitosa Babadopulos; Francisca Feijó;
Silvana Monteiro;, CRITÉRIOS DE SELEÇÃO, INCLUSÃO E EXCLUSÃO, PARA DEFINIR
A INDICAÇÃO DA TÉCNICA OPERATÓRIA NO TRATAMENTO CIRÚRGICO DA
OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA: BYPASS GÁSTRICO OU GASTRECTOMIA
VERTICAL (SLEEVE GASTRECTOMY) VÍDEO LAPAROSCÓPICA.. ABCDExpress.
2015;1(1):21.
CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00054
INTRODUÇÃO Dentre as fístulas gástricas que ocorrem após a gastrectomia vertical (GV),
as que se comunicam com os brônquios são as mais raras. Apesar de incomuns, as fístulas
gastrobrônquicas são responsáveis por sérias complicações. Tem sido postulado que a
maior parte fístulas gástricas não ocorre por causa de deiscências de anastomoses, mas
sim por causa da isquemia na parede gástrica devido à linha de grampos. A técnica do
bypass retira o antro do caminho alimentar e proporciona menor pressão intraluminal
que a GV, o que faz da conversão em bypass uma boa opção terapêutica neste caso. O
tratamento clínico fica reservado a fístulas de baixo risco. O acometimento de brônquios
é grave e proporciona o risco de pneumonia e inclusive mediastinite. O tratamento
endoscópico é caro e não disponível no SUS. OBJETIVO Relatar através de um vídeo um
caso de correção videolaparoscópica de fístula gastrobrônquica pós GV por meio de
uma gastrectomia parcial com derivação intestinal em Y de Roux RESULTADO C.V.G., 33
anos, obeso mórbido, sem demais comorbidades, retorna ao serviço no pós operatório
tardio de GV e após investigação com tomografia computadorizada contrastada é
evidenciado fístula gastrobrônquica. O paciente foi reoperado de modo eletivo por via
videolaparoscópica onde foi realizada fistulotomia e gastrectomia parcial acima do ponto
fistuloso com derivação intestinal em Y de Roux. O paciente apresentou boa evolução,
com resolução completa do quadro. DISCUSSÃO As fístulas gastrobrônquicas são de
difícil manejo e requerem múultiplos procedimentos radiológicos e cirúrgicos. Como
se trata de uma complicação pouco frequente, não existem protocolos diagnósticoterapêuticos bem estabelecidos. Nesse caso, o resultado obtido com a opção terapêutica
utilizada foi satisfatório.
INTRODUÇÃO: A gastrectomia vertical (GV), passou a incorporar o arsenal terapêutico
cirúrgico da obesidade e síndrome metabólica. Diante disto, critério científicos foram
estabelecidos para indicar a GV como alternativa cirúrgica, e operar também e tão bem
quanto o bypass gástrico. OBJETIVO: ampliar ao máximo as informações e conceitos do
tratamento proposto, onde o paciente compreenda e participe da decisão da escolha
da técnica operatória, utilizando critérios de inclusão e exclusão, definidos e específicos
para cada caso. MÉTODO: avaliar o perfil clínico, psicológico, nutricional, laboratorial,
endoscópico, odontológico e mastigatório, associando informações em reuniões
com pacientes e familiares, aula teórica, filme didático dos procedimentos, mostrando
restrições e benefícios, reversibilidade ou não das técnicas, risco de morbi-mortalidades,
possibilidades de reganho de peso, definindo opções. Indicação do bypass gástrico: IMC
acima de 45 kgm2, superobesos, síndrome metabólica, em especial DM II, comedores
compulsivos de doces, esofagite de refluxo grau III, síndrome de Barret. Indicação da GV:
IMC entre 35 e 45 kgm2, adenomatose gástrica, aderências intestinais prévias, jovens e
idosos, uso continuado de medicamento para doenças especÍficas (HIV, miastenia gravis,
neurológicos, neoplasias, etc.), renal crônico, transplantados e candidatos a transplantes. E
um terceiro grupo, que não apresenta nenhuma destas características, entre 35 e 45 kgm2
de IMC, compartilham da escolha da técnica operatória. RESULTADOS: todos os pacientes
estavam esclarecidos, conscientes e informados na última consulta pré-operatória para
definir a técnicas mais adequada do seu tratamento, e que, se executarem de forma
correta as orientações da equipe interdisciplinar, obterão resultados desejáveis. Aqueles
que poderiam fazer ambas as técnicas, compartilharam da decisão e poucos indecisos
deixaram a escolha exclusiva para a equipe cirúrgica. Aceitaram, inclusive, a possibilidade
de mudança de técnica diante de um achado transoperatório eventual, não diagnosticado
previamente (ex. fígado esteatótico macronodular, GIST gástrico, má rotação intestinal,
etc.). Formalizaram a decisão com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido. CONCLUSÃO: o esclarecimento e o conhecimento completo permite oferecer
o tratamento adequado, definindo co-responsabilidades na decisão da escolha, em busca
de alcançar melhores resultados a médio e longo prazo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Flávio Coelho Ferreira; Daniela Coelho Ferreira; Arnulfo F Fernandez Zulueta; Álvaro
Antônio Bandeira Ferraz; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg Marins Campos;,
DEISCÊNCIA EXTENSA DE ANASTOMOSE GASTROJEJUNAL: TRATAMENTO COM
PRÓTESE ENDOSCÓPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):21.
NEOGASTRO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Arise Garcia de Siqueira Galil; Tamara Caroline Silva Ribeiro; Laura Maria Menezes Quina;
Daiane de Moraes Camargo; Gustavo Machado Bispo; Marcela Mendes Villela Junqueira;
Elaine Ferreira Carvalho Banhato;, DEPRESSÃO EM PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA: A PONTA DE UM ICEBERG.. ABCDExpress. 2015;1(1):21.
SERVIÇO DE CONTROLE DA HIPERTENSÃO DIABETES E OBESIDADE - PREFEITURA
MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA E FUNDAÇÃO IMEPEN- UNIVERSIDADE FEDERAL DE
JUIZ DE FORA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00055
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00056
Introdução: Fístulas correspondem a uma das mais graves complicações após cirurgias
bariátricas, ocorrendo entre 1 e 2% dos casos. Estão associadas a elevada morbidade
requerendo tratamento precoce e multidisciplinar. Objetivos: Descrever o tratamento de
deiscência após cirurgia bariátrica através de método endoscópico Métodos: Relatar caso
de paciente com deiscência extensa de anastomose gastrojejunal após bypass gástrico
em Y de Roux (BGYR) tratado através do uso de prótese endoscópica. Resultados:
Paciente sexo masculino, 49 anos, IMC de 40,08 Kg/m2 submetido a BGYR laparoscópico,
sem anel. Evolui com fístula no 7º dia pós operatório (DPO) sendo realizado tratamento
inicial através de reoperação (laparotomia exploradora + lavagem cavitária + drenagem +
gastrostomia). Houve controle do quadro séptico porém o paciente persistia com débito
da fístula através do dreno cavitário. Não foram identificadas coleções cavitárias. Optado
por tratamento endoscópico através da aposição de prótese. Durante endoscopia foi
evidenciada que a fistula era extensa, correspondendo a deiscência quase completa da
anastomose. Foi possível atingir a alça alimentar e posicionar o fio-guia nesta região,
seguida da passagem de prótese metálica autoexpansível parcialmente recoberta, sob
controle radiológico. Paciente evolui sem intercorrências. Após quatro semanas foi
realizada tentativa de remoção da prótese, com auxílio de plasma de argônio no entanto
não foi possível devido a hiperplasia tecidual sobre as malhas da mesma. A prótese
foi removida em exame posterior, com auxílio de plasma de argônio (tempo total de
permanência de 53 dias). Endoscopias de controle evidenciam completo fechamento da
fístula, com tempo de seguimento superior a seis meses. Conclusão: O uso de prótese
endoscópica é uma alternativa viável, segura e eficaz para o tratamento de fístulas após
BGYR, devendo ser considerada mesmo em caso de deiscências. O uso de próteses
metálicas autoexpansíveis está associado a menor índice de migração no entanto pode
ser tecnicamente difícil.
Introdução: A depressão é condição crônica subdiagnosticada e subtratada, podendo
repercutir desfavoravelmente no curso clínico de outras condições crônicas, como no
diabetes, na obesidade, e como também no pós-operatório de cirurgia bariátrica (POCB).
Objetivos: Avaliar o impacto da depressão sobre características clínicas e psicossociais
de usuários em POCB. Métodos: Estudo observacional de corte retrospectivo, avaliando
usuários assistidos no SCHDO entre 06/2014 a 12/2014, submetidos previamente à cirurgia
bariátrica (Técnica de Fobi-Capella). Para rastreamento de depressão, utilizamos PHQ-2?3
pontos; para uso abusivo de álcool, o AUDIT-C?5 pontos; como “dumpers”, o Escore de
Sigstad?7 pontos. Resultados: Avaliados 100 usuários, com idade de 45,85±10,60; 92%
do sexo feminino; 65%, casados; 84,3%, com renda ? 2 salários mínimos. Constatamos
que 15% referiram ser deprimidos através de auto-relato, mas ao aplicarmos o teste de
rastreio, esta porcentagem atingiu 41% da amostra. Destes, comparando-os com os
que não apresentaram depressão, observamos que ter no pré-operatório, hipertensão
arterial (p=0,014); compulsão por doce (p=0,050); ou por salgado (p=0,037); e no pósoperatório, o uso de álcool (p=0,037); a síndrome de Dumping (p<0,001) e o tempo
de cirurgia > 3 anos (p=0,018), associaram-se significativamente aos rastreados como
deprimidos. Ao avaliarmos as variáveis significativas estatisticamente pela regressão
logística, ser deprimido aumentou em 9,61 vezes a chance de manifestação da síndrome
de Dumping. Conclusão: A depressão carece ser rastreada, diagnosticada, tratada e
acompanhada em usuários em POCB, independente do tempo de cirurgia. Profissionais
de saúde que recebem esta população para assistência compartilhada deverão dar
especial importância para estas manifestações, tanto de depressão, quanto da síndrome
de Dumping. Tais resultados incentivam o rastreamento periódico destas comorbidades
durante seguimento destes usuários, a longo prazo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 21
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
DENISE CRISTINA DOS SANTOS; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; FABIO COSTA
NEGRÃO; CLAUDIO CLAUDINO ALVES ALMEIDA; JOSE MIRANDA RABELO NETO;
CAMILA BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;,
DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL ASSOCIADA À CORREÇÃO DE HÉRNIA
INCISIONAL PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):22.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
GUSTAVO HENRIQUE FERREIRA DE MATTOS; Elias Jiros Ilias; Wilson Rodrigues de Freitas
Jr; Alan Robson Trigueiro de Sousa; Monica Fernandez; Alessandra Mitsuko Briamonte
Coelho Akamini; Carlos Alberto Malheiros;, DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA E
OBESIDADE : ANALISE DE BIOPSIA HEPÁTICA DE 119 PACIENTES SUBMETIDOS A
CIRURGIA BARIÁTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):22.
BARAO DE MAUÁ
INTRODUÇÃO: A significativa perda de peso do paciente submetido a cirurgia bariátrica
causa grande distorção no contorno corporal. Dificuldades de movimentação e de
higiene pessoal podem evoluir com infecções cutâneas. A abordagem cirúrgica torna-se
de necessidade tanto funcional como estética, sendo a dermolipectomia abdominal um
procedimento eficaz como cirurgia reparadora. OBJETIVO: Relatar o caso de uma paciente
submetida à dermolipectomia abdominal associada à correção de hérnia incisional pós
cirurgia bariátrica. METODOLOGIA: As informações contidas neste trabalho foram obtidas
por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, acompanhamento do
caso e revisão de literatura. RESULTADOS: Paciente, 32 anos, sexo feminino, ex-obeso
com história de há 3 anos ter realizado cirurgia de gastroplastia redutora aberta pela
técnica de Fobi-Capella com cicatriz mediana xifoumbilical. Paciente apresentou perda
ponderal considerável, alcançando meta pré-operatória, variando o IMC pré-operatório
de 44 para 24 com peso estabilizado por 8 meses. Paciente com diagnóstico de hérnia
incisional. Realizada dermolipectomia abdominal em âncora com neoumbilicoplastia
associado ao tratamento de hérnia incisional com anel herniário de 3 com ressecção
e tratamento do saco herniário e fixação de tela de polipropileno. Paciente evoluiu
satisfatoriamente no pós -peratório recebendo alta hospitalar no 3º pós-operatório.
CONCLUSÃO: A dermolipectomia em âncora é técnica de eleição em grandes centros
pós-cirurgia bariátrica e apresenta bons resultados, com curto tempo cirúrgico e baixo
índice de complicações, principalmente quando o paciente consegue atingir o IMC mais
próximo do ideal e tem uma cicatriz mediana associada. O tratamento da hérnia incisional
no mesmo tempo cirúrgico é uma opção, sem associação a maior índice de morbidade.
Introdução A Esteatose hepática é a patologia que se caracteriza pela acumulo excessivo
de triglicérides no fígado. Devido o aumento de prevalência de patologias como a
obesidade, diabetes e síndrome metabólica, também é observado um aumento na
prevalência da Doença Hepática Gordurosa. Hoje é bem documentado que a esteatose
pode evoluir para formas inflamatórias denominadas esteato-hepatite levando a
fibrose hepática e hepatocarcinoma . Estudos com ultrassonografia (US) como método
diagnóstico, encontraram em torno de 20% de esteatose hepática na população geral. Em
pacientes diabéticos esse valor pode chegar a 70% . Hoje a Doença Hepática Gordurosa
e a Esteato-Hepatite é responsável por grande parte dos casos de Cirrose Hepática e
em algumas séries superando o álcool e hepatites virais como fatores causais. O Padrão
ouro para diagnóstico da Doença Hepática Gordurosa é a biópsia hepática. A Biopsia
hepática é capaz de definir e graduar com exatidão a esteatose hepática, inflamação e
fibrose. Método Análise Anatomopatológico de Biópsia Hepática de Pacientes Obesos
submetidos a Gastroplastia com derivação em Y de Roux no serviço de Cirurgia da
Obesidade da Santa Casa de São Paulo Resultado : Em 119 paciente submetidos à
gastroplastia: 82% dos casos apresentaram algum grau de Esteatose hepática sendo 36%
grau I , 25% grau II, 19% grau III e menos de 1% apresentou cirrose hepática . Apenas
18% apresentaram resultados normais. Conclusão O presente estudo revelou uma
associação de 82% de esteatose hepática e obesidade, compatível com valores descritos
na bibliografia consultada.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Allan Cezar Faria Araujo; Maria Lúcia Bonfleur; Sandra Lucinei Balbo; Paulo Afonso Nunes
Nassif; Carla Bruna Pietrobon; Fernanda Soares da Silva Morita; Iala Milene Bertasso;,
EFEITO DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX COM BOLSA GÁSTRICA PEQUENA
APÓS A PRENHEZ EM RATAS OBESAS - TÉCNICA E CUIDADOS PERIOPERATÓRIOS.
ABCDExpress. 2015;1(1):22.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alecsander Rodriguez Ojea; Vinicius Gutierrez Parise; Bruno Ticianelli de carvalho; Sara
Roberta Cardoso da Silva Carvalho; Rita de Cássia Inácio de Oliveira; Sizenando Ernesto
de Lima Jr; Maria Cristina Chavantes;, EFEITO DA LASERTERAPIA SOBRE A INFECÇÃO E
DEISCÊNCIA DE PAREDE EM CIRURGIA BARIÁTRICA CONVENCIONAL - RELATO DE
CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):22.
COMPLEXO HOSPITALAR DO MANDAQUI
Introdução: A exposição fetal à obesidade materna aumenta a incidência de crianças
e adultos obesos. Os efeitos da DGYR durante a gravidez e nos filhos continuam
controversos na literatura. Modelos para este estudo em roedores são cada vez mais
utilizados, pois permitem utilização de técnicas invasivas para estudar seus mecanismos.
Entretanto, variam muito as técnicas utilizadas e muitos não mimetizam a DGYR utilizada
em humanos a qual possui uma bolsa gástrica de aproximadamente de 5% do volume
total do estômago. Objetivo: O objetivo deste estudo é analisar o efeito da derivação
gástrica em Y de Roux após a prenhez em ratas obesas utilizando uma bolsa gástrica
de aproximadamente de 5% do volume total do estomago descrevendo a técnica e
cuidados perioperatórios. Metodologia: Foram utilizadas ratas Wistar com 21 dias de vida
e foram divididas em três grupos: controle (CTL, n=9), que recebeu dieta padrão; cafeteria
pseudo-cirúrgico (CAF PC, n=12) e cafeteria DGYR com bolsa gástrica correspondendo a
um volume de 5% do total do volume do estômago (CAF DGYR, n=15), que receberam
dieta de cafeteria e foram submetidas ao procedimento cirúrgico aos 65 dias de vida.
Após 30 dias do procedimento cirúrgico iniciaram os cruzamentos. Aos 150 dias
de vida aproximadamente após o desmame foi realizada a morte das ratas. O peso
corporal e o comprimento naso anal (CNA) foram avaliados. Cuidados perioperatório
na dieta, técnica cirúrgica, manutenção da temperatura corporal, anestesia, hidratação,
antibioticoprofilaxia, período de jejum foram descritos. Resultados: O peso corporal das
fêmeas do grupo CAF PC foi maior quando comparado ao grupo CTL (330,8 ± 11,48; 265
±5,56, respectivamente, P < 0,001). O grupo CAF DGYR apresentou uma redução de peso
quando comparado ao grupo CAF PC (250 ± 11,3, P < 0,001). O comprimento naso anal
não apresentou diferenças estatísticas entre os grupos (CTL 20,8 ± 0,17; PC 21,08 ± 0,30;
DGYR 20,88 ± 0,15). Houve uma morte na no grupo DGYR por intercorrência anestésica
e uma rata foi morta no grupo DGYR por estenose de esôfago. Conclusões: A DGYR após
a prenhez em ratas obesas com bolsa gástrica correspondendo a um volume de 5% do
total do volume do estômago é factível e segura com perda de peso sem alteração do
comprimento naso anal configurando como modelo experimental seguro e que melhor
mimetiza a cirurgia de DGYR em humanos.
A cirurgia bariátrica promete ser um dos meios bem sucedidos para perda de peso em
obesidade mórbida, porém a possibilidade de complicações inerentes a qualquer cirurgia
são mais temidas nos pacientes obesos. Dentre essas complicações destaca-se a infecção
de ferida operatória (F.O.). Diversas são as opções de tratamento, porém as técnicas que
utilizam Laser de baixa intensidade (LBI) ou Laserterapia estão ganhando espaço com
promessas de redução da dor, diminuição do edema e controle do processo inflamatório,
acelerando, assim, o processo de reparação tecidual. O presente estudo relata o caso
do paciente H.M.C.J, 34 anos, IMC de 56,46 kg/m², pardo, sem outras comorbidades,
submetido Gastroplastia redutora à Capella com anel. O paciente evoluiu com infecção
de F.O. no vigésimo dia de pós-operatório, necessitando de internação hospitalar. O
tratamento incluiu antibióticoterapia de largo espectro e Laserterapia na potencia de
100mw, aplicados no leito lesional e perilesional, duas vezes por semana, durante cinco
semanas. Após as sessões, a F.O. era coberta com hidrogel e hidrofibra com prata para
remoção dos tecidos desvitalizados e controle do exsudato. Ao final de cinco semanas,
houve diminuição significativa da área cruenta (tanto em profundidade, como na largura
da F.O.) e controle da infecção. Conclusão: a terapia com LBI é um procedimento indolor
e não invasivo, que apresenta custo muito baixo e revela benefícios, tanto para o paciente
acelerando a recuperação, quanto para a Instituição diminuindo custos e tempo de
hospitalização.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00057
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00059
22
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00058
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00060
ABCDExpress 2015;1(1): 22
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alecsander Rodriguez Ojea; Maria Cristina Chavantes; Sizenando Ernesto de Lima Jr;
Rafael Melillo Laurino Neto; Vinicius Gutierrez Parise; Bruno Ticianelli de Carvalho; Ivone
da Silva Duarte;, EFEITO DA TERAPIA COM LASER DE BAIXA INTENSIDADE EM PÓS
OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):23.
COMPLEXO HOSPITALAR DO MANDAQUI
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Allan Cezar Faria Araujo; Maria Lúcia Bonfleur; Sandra Lucinei Balbo; Sara Cristina Sagae;
Carla Bruna Pietrobon; Iala Milene Bertasso; Fernanda Soares da Silva Morita;, EFEITOS
DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX SOBRE A PRENHEZ DE RATAS OBESAS E
AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CORPORAIS DA PROLE. ABCDExpress. 2015;1(1):23.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
A cirurgia bariátrica é uma cirurgia extensa que pode levar a possibilidade de
complicações inerentes a qualquer cirurgia, já o Laser de Baixa Intensidade mostra
diminuição da resposta inflamatória e redução da dor. Propusemos um estudo para
investigar os efeitos do laser de baixa intensidade no pós-operatório precoce de cirurgia
bariátrica e determinar o efeito da laserterapia em cirurgia bariátrica e sua ação na
inflamação, no reparo tecidual e analgesia no pós-operatório. Sendo realizado um ensaio
clínico randomizado, placebo, controlado, em uma amostra de 50 pacientes de ambos
os sexos. Durante o período de coleta de dados, todos os pacientes foram submetidos à
gastroplastia tipo bypass por meio convencional. Utilizamos o laser de baixa intensidade
da MM Optics modelo RECOVER® no modo infravermelho com ? = 808 nm, Fluência =
10 J/cm2, P = 100 mW, Tempo = 20 s, E = 2 J, o qual é aplicado na cicatriz cirúrgica em
10 pontos distintos ao longo da cicatriz, no PO imediato, no 1PO e no 7PO. Realizado
também análise bioquímica do sangue do paciente no pré e pós-operatório da cirurgia,
onde foi analisado o PCR, a creatinoquinase, o DHL e o VHS. Além disso mensuramos a
temperatura por meio de termômetro digital tanto na cicatriz quanto longe da mesma
no POI, 1° PO e 7° PO, escala de EVA para dor e avaliação da ferida cirúrgica através de
fotografia digital no POI, 1°PO, 7° PO e 30° PO para analisar o local da cicatriz cirúrgica e
se há formação de quelóide e se ocorreu qualquer intercorrência, como deiscência, etc.
Temos como resultados que a temperatura tanto na região da ferida operatória quanto
longe mas também no abdome no grupo laser apresentou uma queda de temperatura.
Em relação a dor observamos uma analgesia melhor no grupo laser no primeiro e no
segundo pós-operatório. Em relação aos exames colhidos não observamos diferença
estatística nos valores de VHS, CK, DHL E PCR apesar de parecer existir uma diminuição
dos valores em relação ao grupo não laser. Além disso não observamos diferença entre
os grupos na pressão arterial, saturação de oxigênio e na frequência cardíaca. Este estudo
mostra que a laserterapia melhora a analgesia de pacientes no pós-operatório, mostra
ainda uma ação anti-inflamatória diminuindo a temperatura do paciente próximo a ferida
operatória, além de apresentar uma melhor cicatrização na ferida operatória e ajudando
ainda na cicatrização de feridas quando houve deiscência por infecção local.
Introdução: A cirurgia de derivação gástrica em Y de Roux (DGYR) está entre os
tratamentos mais eficazes e que oferecem resultados aceitáveis na perda de peso
e redução dos riscos provenientes da obesidade. Porém, poucos estudos têm
demonstrado se a melhora metabólica após cirurgia bariátrica materna pode prevenir
os efeitos deletérios da obesidade sobre parâmetros metabólicos dos filhos. Objetivo:
Avaliar os efeitos da obesidade e da DGYR sobre a prenhez de ratas obesas pela dieta
de cafeteria e parâmetros corporais da prole. Metodologia: Ratas Wistar com 21 dias
de vida foram divididas em três grupos: controle (CTL), que recebeu dieta padrão;
cafeteria pseudo-cirúrgico (CAF PC) e cafeteria DGYR (CAF DGYR), que receberam dieta
de cafeteria e foram submetidas ao procedimento PC e DGYR aos 65 dias de vida. Após
30 dias do procedimento cirúrgico iniciaram os cruzamentos. Ao nascimento, as proles
foram denominadas de acordo com o grupo das mães. Análises qualitativas foram
utilizadas para verificar o número de filhotes por nascimento, porcentagem de prenhez,
canibalismo, aborto e morte da prole. O peso corporal e o comprimento naso anal (CNA)
da prole foram avaliados. Resultados: Não houve diferença no número de filhotes por
prole entre os grupos estudados. Em relação aos aspectos da prenhez, 82%, 92% e
82% das ratas dos grupos CTL, CAF PC e CAF DGYR ficaram prenhas, respectivamente.
Em relação à morte da prole, 38% e 24 % dos filhotes do grupo CAF PC e CAF DGYR,
morreram após o nascimento, respectivamente. A ocorrência de aborto só foi observada
no grupo CAF DGYR (24%). Quanto ao canibalismo, observou-se 9% no grupo CTL, 6%
no grupo CAF DGYR e ausente no grupo CAF PC. Ao avaliar o peso corporal da prole,
os animais do grupo CAF PC apresentaram peso maior no 6° dia em comparação ao
grupo CTL. Os animais CAF DGYR apresentaram redução do peso corporal ao 6°, 15°
e 21° dia de vida em relação ao grupo CAF PC e CTL. O CNA dos animais CAF PC foi
significativamente maior apenas no 15° dia de vida (4,4%) comparado ao CTL. Os animais
CAF DGYR apresentaram redução de 30% no CNA quando comparados aos animais CAF
PC e 27% em relação aos animais CTL. No 21° dia de vida o CNA foi menor somente entre
os animais CAF DGYR e CAF PC. Conclusão: A DGYR levou a maior incidência de aborto e
morte da prole no grupo CAF DGYR. A prole dos animais CAF DGYR apresentou redução
do peso corporal e do CNA.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Matheus Lemes Rodrigues; Carlos Haruo Arasaki;, EMAGRECIMENTO NO SEXTO MÊS
COMO FATOR PROGNÓSTICO DE RESULTADO A LONGO PRAZO EM CIRURGIA
BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):23.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Daniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Kácio da Silva Mourão;, ENTERO ANASTOMOSE
TÉRMINO LATERAL NO BGYR. ABCDExpress. 2015;1(1):23.
HUOL - UFRN
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00061
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00062
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00064
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00063
Introdução: Os procedimentos cirúrgicos para tratamento da obesidade estão bem
estabelecidos e seus resultados são bem estudados na literatura. Algo importante na
prática clínica é identificar precocemente os pacientes que terão bons resultados com o
procedimento. Alguns autores chamam a atenção para a perda de peso do pós operatório
inicial como um fator prognóstico do resultado tardio, outro sugere que valores absolutos
são mais fidedignos para avaliação do resultado cirúrgico. Nosso estudo tem como
objetivo estabelecer uma relação entre a perda de peso nos primeiros seis meses de
pós operatório com o prognóstico de sucesso da cirurgia. Isso poderia ser usado como
uma meta inicial de fácil compreensão para os pacientes no pós operatório. Método:
Foram estudados retrospectivamente 308 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica
com disponibilidade de dados antropométricos no pré-operatório, aos 6 meses e aos
24 meses de pós-operatório. Calculou-se a percentagem de Peso Perdido (PP%) no 6º
mês e a percentagem de Excesso de Índice de Massa Corpórea Perdido (EIMCP%) no 24º
mês depois da operação. Distinguiu-se casos com PP% maior ou igual a 25%, e menor
que 25% aos 6 meses, e casos com EIMCP% maior ou igual a 50%, e menor que 50% aos
24 meses. Considerou-se que pacientes que perderam menos de 50% do excesso de
IMC tiveram falha do tratamento cirúrgico. Na análise estatística usou-se o Teste t para
Amostras Independentes. Resultados: Os dados foram agrupados em 4 situações: Grupo
A, com PP% <25% e EIMCP% <50%, com 18 pacientes (5,8%); Grupo B, com PP% <25%
e EIMCP% ?50%, com 138 pacientes (44,8%); Grupo C, com PP% ?25% e EIMCP% <50%,
com 3 pacientes (1,0%); e Grupo D, com PP% ?25% e EIMCP% ?50%, com 149 pacientes
(48,4%). Comparando-se os Grupos A e C, notou-se mais casos de falha terapêutica
entre aqueles que tinham perdido menos de 25% do peso no 6º mês. Houve diferença
estatisticamente significante entre os Grupos B e D (IC 95% de 71,55-77,28; p<0,001),
ou seja, pacientes operados que perderam pelo menos 25% do peso inicial aos 6 meses
alcançaram melhor resultado de emagrecimento aos 24 meses, caracterizado pela maior
média de perda de excesso de IMC. Conclusão: A avaliação da percentagem de peso
perdido aos 6 meses de pós-operatório pode ser útil na estimativa do emagrecimento
a longo prazo.
Vídeo demonstrando aspectos técnicos da anastomose término-lateral incluindo seu
aspecto final com excelente esvaziamento da secreção biliopancreática sem estase ou
obstrução.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 23
23
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Caio Augusto Régis Paulo Neto de Almeida; Ruan César Teixeira de Carvalho; Augusto
de Almeida Júnior; Eduardo Henrique da Franca Pereira; Nelson Santos Neto; Júlio
Augusto de Almeida Ferreira Filho; Augusto de Almeida Segundo Neto;, ENTEROENTERO ANASTOMOSE TERMINO-LATERAL NO BYPASS GÁSTRICO. ABCDExpress.
2015;1(1):24.
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA PARAÍBA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00065
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
SEBASTIÃO NETO FERNANDES BARROS; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA;
CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO;
MARINA VIEIRA BALLA; IGOR NAGAI YAMAKI; DENISE CRISTINA SANTOS;, ESTUDO
BIBLIOGRÁFICO COMPARATIVO ACERCA DO IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA
TIPO FOBI-CAPELLA SOBRE A PERDA PONDERAL DE PACIENTES COM OBESIDADE
MÓRBIDA. ABCDExpress. 2015;1(1):24.
OFIR LOIOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00066
INTRODUÇÃO O bypass gástrico é a técnica bariátrica mais praticada no Brasil,
correspondendo a 75% das cirurgias realizadas. Inicialmente é realizado um pautch
gástrico, reduzindo o volume do estômago, e promovendo o aumento da liberação de
hormônios que dão saciedade e diminuem a fome, além da redução absortiva intestinal.
A somatória entre menor ingestão de alimentos, diminuição da absorção e o aumento
da saciedade é o que leva ao emagrecimento. No procedimento são realizadas duas
anastomoses: gastro-entero e entero-entero. OBJETIVO Consiste em demonstrar a
realização da técnica termino-lateral de forma manual na anastomose entero-entérica
com fio de sutura Caprofyl 3-0. MÉTODO O estudo foi realizado no acompanhamento
de 260 pacientes em um período de 12 meses operados pela equipe do Centro de
Tratamento Multidisciplinar da Obesidade (CTMO) no Complexo Hospitalar Samaritano
na cidade de João Pessoa. RESULTADOS Nestes casos perceberam-se a ausência de
formação de hérnia interna, de enterorragias e intussuscepção, representando um
percentual de 0% nos 260 casos analisados nos últimos 12 meses. CONCLUSÃO Sendo
assim, percebeu-se uma vantagem relevante desta técnica sobre a técnica latero-lateral
com grampeamento na anastomose entero-entérica.
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, de etiologia multifatorial,
classificada atualmente como pandemia, que acarreta prejuízos importantes à saúde do
indivíduo. Devido sua gravidade e difícil manejo clínico, novas estratégias de tratamento
têm sido propostas, como a cirurgia bariátrica. A perda ponderal importante que ocorre
como consequência da cirurgia bariátrica, contribui para o tratamento das co-morbidades
induzidas pela obesidade, bem como para a melhora na qualidade de vida. Dentre as
técnicas utilizadas atualmente, considera-se como padrão ouro em cirurgias bariátricas,
a gastroplastia tipo Fobi-Capella, devido à sua baixa morbi-mortalidade e alto grau de
eficácia. OBJETIVOS: Analisar através de uma pesquisa bibliográfica a eficácia da cirurgia
bariátrica tipo Fobi-Capella na redução de peso corporal e no combate à obesidade
mórbida. MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica que levantou dados de artigos bibliográficos
nas principais bases de dados científicos Medline, Scielo e Lilacs. RESULTADOS: O período
médio de acompanhamento de pacientes operados é de 1 a 2 anos após intervenção
cirúrgica, intervalo mais evidenciado no que tange a redução de peso. Estudos realizados
por Pories e José em 2003, identificaram perda ponderal nos períodos de 12 e 24
meses pós-operatório de 71,7% e 68,7%, respectivamente. Santos, Burgos e Silva, 2006
demonstraram pela evolução antropométrica perda progressiva de 33,93 + 2,91% no
período entre 12 e 24 meses e a cirurgia de Fobi-Capella foi um procedimento efetivo
para promover perda ponderal e sua manutenção por 24 meses. Em outro estudo, a
perda do excesso de peso foi de 68% em 1 ano e 66% após 3 anos de cirurgia, revelando
uma perda ponderal maior no primeiro ano pós-operatório. Valezi confirmou tais
resultados em seus 250 pacientes operados, com média de perda após o primeiro ano de
seguimento de 37,5 % do peso pré–operatório. De acordo com a Faculdade de Medicina
da USP, o peso médio no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia de FobiCapella foi de 104 kg, após 6 meses, 88,6 kg até 12 meses e 90,4 kg em 24 meses. As
médias de peso confirmam a perda de peso gradativa e mostram o reganho após 18
meses de cirurgia. CONCLUSÃO: A cirurgia de Fobi-Capella confere rápida perda de peso,
especialmente nos dois primeiros anos pós-cirúrgicos. Após esse período o reganho de
peso é comum, pois para que a perda seja mantida, é necessário que haja modificação
dos hábitos alimentares e do estilo de vida.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Leonardo Emilio da Silva; Maxley Martins Alves; Ruy J. Cruz Jr.; Tanous Kalil El-Ajouz;
Paula C. P. Ribeiro;, ESTUDO ENTRE GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX (RYGBP),
GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP (OLGB) E GASTROPLASTIA EM OMEGA LOOP
COM “COLLIS-NISSEN” (OLGBCN). PERDA DE PESO, SINTOMAS DE REFLUXO
GASTROESOFÁGICO (DRGE) E ACHADOS ENDOSCÓPICOS: 10 ANOS APÓS A
CIRURGIA. ABCDExpress. 2015;1(1):24.
INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Flávio Coelho Ferreira; Horácio Alípio Ferreira Filho; Arnulfo Zulueta; Álvaro Antônio
Bandeira Ferraz; Manoel dos Passos Galvão Neto; Jones Lima; Josemberg Marins
Campos;, ESTUDO PROSPECTIVO DE TRATAMENTO DE DEISCÊNCIA EXTENSA APÓS
BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ATRAVÉS DO USO DE PRÓTESES ENDOSCÓPICAS.
ABCDExpress. 2015;1(1):24.
NEOGASTRO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00068
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00067
Introdução A videocirurgia para a obesidade e suas comorbidades evoluiu bastante
desde sua introdução por Wittgrove AC, Clark GW, Tremblay LJ., 1994. Iniciamos nossa
prática em agosto de 1998 com um tempo cirúrgico de 13 horas. Objetivos: Comparar as
técnicas que utilizamos ao longo desses 17 anos de experiência RYGBP, OLGB e OLGBCN
na perda de peso; sintomas de refluxo e achados endoscópicos 10 anos após a cirurgia. O
que representa a evolução de nossa experiência culminando com a nossa conduta atual.
Métodos: Analisamos nossos doentes que completaram 10 anos de pós-operatório.
Os doentes do grupo RYGBP tem um coto gástrico vertical, regular e alça do Roux de
100 centímetros. No grupo OLGB, o estômago foi seccionado na incisura angularis o
suficiente para expor uma sonda 36-Fr, e um tubo longo e estreito foi formado para
ângulo de His, segurando a sonda pressionada contra a pequena curvatura. Depois,
realizamos gastroenterostomia terminolateral 200 centímetros distais do Treitz. No
grupo OLGBCN após o gastroenterostomia, a crura foi aproximada posteriormente. Em
seguida, realizamos válvula tipo Collis-Nissen em um comprimento de 3 a 4cm suficientes
para cobrir a linha mais distal e crítica grampeamento do tubo gástrico. Resultados: Os
pacientes que atingir 10 anos de seguimento foram submetidos a uma avaliação clínica
e endoscópica. A taxa global de acompanhamento 10 anos após foi de 60,7%. Aos
10 anos, houveram diminuições significativas e semelhantes no IMC médio em todos
os grupos. 86,25% em OLGBCN estavam livres de sintomas de refluxo; 10,2% tinham
esofagite erosiva (EE) e 8,5% tinham hérnia hiatal (HH) na endoscopia; 53,1%; 22,2% e
29,6%, respectivamente, em OLGB, e 60,8%; 25,9% e 32,3%, respectivamente, em RYGBP.
O achado de Barrett foi semelhante em OLGB (4) e RYGBP (3) (média 2,9%) e nenhum em
OLGBCN. Nenhum câncer ou displasia esofágicos foram encontrados. Conclusão: A maior
prevalência de sintomas de refluxo, EE e HH nos grupos OLGB e RYGBP em comparação
com OLGBCN e uma incidência semelhante de HH, EE e Barret em OLGB e RYGBP, sem
nenhum achado em OLGBCN reforça a necessidade de medidas cirúrgicas de tratamento
da DRGE.
Introdução: Fístulas correspondem a uma das mais graves complicações após cirurgias
bariátricas, ocorrendo entre 1 e 2% dos casos. Objetivos: Analisar a eficácia e segurança
do tratamento de deiscência após bypass gástrico em Y de Roux (BGYR)através do
emprego de próteses endoscópicas. Métodos: Estudo prospectivo do uso próteses
endoscópicas de nove pacientes com deiscência extensa de anastomose gastrojejunal
após BGYR. Próteses utilizadas: plásticas, metálicas totalmente e parcialmente recobertas.
Resultados: O estudo envolveu nove paciente com idade média de 41 anos (32 – 57),
IMC pré operatório de 41,47 Kg/m2(35,33 - 46,38) submetidos a BGYR através de técnica
laparoscópica (55,5%) ou aberta (44,5%) como técnica primária (78,8%) ou revisional
(22,2%; uma por vídeo e uma aberta), cujo diagnóstico ocorreu em média 6,8 dias (2 –
16) após a cirurgia. A maioria dos pacientes (78,8%) foi submetida a tratamento inicial
através de re-operações para controle de danos (lavagem cavitária + drenagem) ou
como tentativa de tratamento (re-síntese). As cirurgias ocorreram em média 6,7dias
(3-10) após a cirurgia inicial. O intervalo entre o diagnóstico da fístula e o emprego
de prótese foi prolongado, de 22,7 dias (3-40) correspondendo a 29,6 dias de pós
operatório (5-46). Terapêuticas endoscópicas complementares foram utilizadas quando
necessário, principalmente com o intuito de tratar estenoses associadas (dilatação em
5 casos e estenostomia em 01 caso). Foram utilizadas próteses plásticas (6), metálicas
totalmente recobertas (3) e parcialmente recobertas (2), pelo período de 36,8 dias (2555). A principal complicação encontrada foi a migração da prótese a qual ocorreu em
44,4% dos casos (duas plásticas e duas metálicas totalmente recobertas) ente o 14º e
o 55º dia. Endoscopias de controle evidenciaram resolução da deiscência, não havendo
escape de contraste em exame contrastado. O tempo para obtenção da cura foi longo,
superior a 30 dias em todos casos (média: 63,6dias, mín:50, máx:95). Conclusão: O uso de
prótese endoscópica é uma alternativa viável, segura e eficaz para o tratamento de fístulas
após BGYR, devendo ser considerada mesmo em caso de deiscências. O uso de próteses
metálicas autoexpansíveis está associado a menor índice de migração no entanto pode
ser tecnicamente difícil. As complicações encontradas (migração) são compatíveis as
descritas na literatura.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
HENRIQUE YOSHIO SHIROZAKI; ELAINE CRISTINA MARINHO DA FONSECA; MARCELO
ROQUE DE OLIVEIRA; ALEXANDRE AMADO ELIAS; RENATO MASSARU ITO; Luis Claudio
Alfaia Mendes; ARTHUR BELARMINO GARRIDO JUNIOR;, EVOLUÇÃO DE BYPASS
GÁSTRICO COM DIARRÉIA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Thá Nassif; Danilo Mardegam Razente; Flávia David João De Masi; Lucas Thá Nassif;
Alcides José Branco Filho; Mauricio de Carvalho;, FATORES DE RISCO E PREVALÊNCIA
DE NEFROLITÍASE PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.
HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA
A derivação gástrica em Y de Roux (DGY) é o procedimento bariátrico mais utilizado
no mundo. Diferentemente das técnicas disabsortivas, resulta em alteração do
hábito intestinal menos intensa e frequente. Entretanto, alguns pacientes queixamse de diarreia crônica ou crises relativamente frequentes de diarreia. Neste trabalho
procuramos avaliar a prevalência dessas queixas após DGY videolaparoscópica, em
pacientes colecistectomizados antes ou depois do bypass, comparada com a dos não
colecistectomizados. Analisamos 229 operados entre julho de 2013 a julho de 2014,
por um único cirurgião, com registro de seus hábitos intestinais antes do procedimento
bariátrico e até um ano após. Após a análise estatística observamos um aumento
significante na prevalência de diarreia (3,9%) em crises ou crônica em comparação com o
pré-operatório (0,94%). No grupo que foi submetido a colecistectomia após a gastroplastia
a prevalência de crises de diarreia (14,8%) foi significantemente maior, do que nos não
colecistectomizados (3,4%). Incluindo os colecistectomizados antes da DGY e os que
tiveram a vesícula retirada após a DGY, em comparação com os não colecistectomizados,
notou-se também aumento significativo de diarreia, seja crônica, seja em crises (11,8%
versus 0,94%, respectivamente). Conclusão, a prevalência de diarreia crônica e/ou crises
frequentes de diarreias é baixa após a DGY. Entretanto, ela é significantemente maior do
que antes da operação. A colecistectomia parece ser um fator agravante.
Introdução: apesar de reduzir eventos cardiovasculares, mortalidade e morbidade,
a cirurgia bariátrica (CB) tem sido associada a complicações renais, como a formação
de cálculos urinários de repetição. Objetivo: avaliar a prevalência de nefrolitíase póscirurgia bariátrica (NLPCB) e estudar a influência de parâmetros demográficos e fatores
bioquímicos séricos e de urina de 24 horas na formação dos cálculos urinários. Método:
analisou-se 348 pacientes submetidos à CB entre Outubro de 2010 e Setembro de 2011.
Os indivíduos os quais desenvolveram NLPCB constituíram o grupo N (caso) e foram
pareados a um grupo C (controle), constituído por pacientes que não apresentaram
cálculo renal pós-cirurgia, a uma proporção de 1:2, respectivamente. Os pacientes
dos dois grupos foram submetidos à análise de parâmetros demográficos, biofísicos,
comorbidades e à realização de exames bioquímicos séricos e de urina de 24 horas. O
projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Associação Paranaense de
Cultura através do parecer nº 115.855 de 3 de Outubro de 2012. Valores de p<0,05
indicaram significância estatística. Resultados: dentre as técnicas cirúrgicas realizadas,
222 pacientes (63,8%) foram submetidos ao bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR), 74
indivíduos (21,3%) ao Sleeve Gástrico (SG) e 52 casos (14,9%) ao Duodenal-Switch (DS).
A prevalência de NLPCB foi de 3,45% (12 casos), 7 (3,15%) operados por BGYR, 1 (1,35%)
por SG e 4 (7,69%) por DS. O tempo médio para o diagnóstico foi de 9,4 ± 4,6 meses
após a cirurgia. Não houve diferença estatística entre os dois grupos em relação à média
de idade, gênero, técnica cirúrgica e presença de hipertensão arterial, diabetes melitus,
dislipidemia e hipotireoidismo (p=0,622, 0,727, 1, 0,721, 0,307, 0,378 e 1, respectivamente).
A média de idade foi de 39,7 ± 12,1 anos no grupo N e de 41,7 ± 9,6 anos para o grupo
C. Houve predomínio do sexo feminino nos dois grupos – 66,67% no grupo N e 58,33%
no grupo C. Com relação aos exames bioquímicos séricos e de urina de 24 horas, houve
diferença entre os grupos apenas no valor de ferritina sérica e fósforo urinário (p=0,043 e
0,003, respectivamente). Não foi observada resistência insulínica nos pacientes avaliados.
Conclusão: em 3,45% das CB realizadas houve desenvolvimento de NLPCB, sendo 3,15%
após BGYR, 1,35% após SG e 7,69% após DS. Porém, não houve diferença entre os grupos
na concentração urinária de oxalato, citrato e ácido úrico, devido ao número limitado da
amostra.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Manoel dos Passos Galvão Neto; Marcelo Falcão de Santana; Rodrigo Conrado de
Lorena Medeiros; João Victor de Lima Brito Alves; Fernanda Barbosa de Andrade;
Manoela Galvão Ramos; Flávio Coelho Ferreira;, FÍSTULA TARDIA EM GASTRECTOMIA
VERTICAL APÓS FALHA DE STENT: CURA ATRAVÉS DE SEPTOTOMIA E DILATAÇÃO
ENDOSCÓPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):25.
UFPE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Thá Nassif; Michel Paes da Silva; José Sampaio Neto; Alcides José Branco Filho;
Luis Sérgio Nassif; Thais Nagano;, FUNDOPLICATURA A NISSEN UTILIZANDO O
ESTÔMAGO EXCLUSO PARA TRATAMENTO DE DRGE APÓS GASTROPLASTIA COM
DERIVAÇÃO INTESTINAL EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):25.
SANTA CASA PUC PR
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00069
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00070
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00072
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00071
OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia e a segurança da endoscopia para tratamento de
fístula gastro-cutânea tardia na região proximal associada a estenose gástrica distal em
gastrectomia vertical. MÉTODO: Mulher, 37 anos, com fístula em ângulo de His e estenose
puntiforme em corpo gástrico após gastrectomia vertical. Em serviço de origem foi
submetida à drenagem de abscesso e implante de prótese endoscópica por seis semanas
com melhora do quadro, porém, com permanência da fístula. Foi admitida usando
dieta por sonda naso-enteral; dreno pig-tail com conteúdo salivar e entérico; além de
hipersalivação e pirose intensa. Procedeu-se com endoscopia em anestesia geral e raio-x
(arco-C) em centro cirúrgico. Diagnóstico endoscópico: cicatriz de prótese prévia no
esôfago distal, com diminuição da luz, sem estenose; apresentava acentuado desvio do
eixo axial corpo-antro, além de estenose puntiforme onde havia a borda distal da prótese,
com cerca de 05 mm, que impedia a passagem do aparelho. Foram realizadas três sessões
terapêuticas consecutivas de septotomias com dilatações hidrostáticas e pneumáticas.
RESULTADOS: Ao final da terceira sessão, houve melhora contínua, recebeu alta hospitalar
com dieta oral sem restrição e fístula sem drenagem para pele. Houve melhora da
estenose gástrica, permitindo passagem do aparelho, onde evidenciou-se melhora da
esofagite e do desvio do eixo corpo-antro. CONCLUSÃO: A terapia endoscópica é segura
e eficaz no tratamento de fístula gástrica crônica em ângulo de His e estenose distal
em gastrectomia vertical. Todavia, são necessárias manobras endoscópicas avançadas em
repetidas sessões.
Introdução A técnica de gastroplastia com derivação intestinal em Y-de-Roux é, dentre as
opções de cirurgia bariátrica aceitas atualmente, a de escolha para o tratamento de doença
de refluxo gastroesofágico (DRGE) em pacientes obesos. A maior parte dos pacientes
tem uma remissão total ou parcial da doença após a cirurgia. Casos que permanecem
com DRGE clinicamente severa ou que apresentam achado significativos em endoscopia
digestiva alta no pós operatório tardio são um desafio terapêutico. O tratamento clínico
costuma ser efetivo mas alguns casos podem necessitar intervenção cirúrgica. Objetivo
Relatar o caso de uma correção videolaparoscópica de DRGE severa após gastroplastia
com derivação intestinal em Y-de-Roux. Resultado D.S., 60 anos, diabético, hipertenso,
pós tratamento cirúrgico de obesidade mórbida por meio da técnica de gastroplastia
com derivação intestinal (em Y-de-Roux), com perda de 35% de massa corporal, em
acompanhamento clínico. Reencaminhado ao serviço em questão para avaliação
cirúrgica de DRGE refratária a tratamento clínico. Realizado exames complementares e
evidenciado refluxo não ácido, colelitíase e estômago excluso dilatado. O paciente foi
reoperado de modo eletivo por via videolaparoscópica. Foi realizada colecistectomia,
correção da hérnia de hiato através do fechamento dos pilares esofagianos e feita a
fundoplicatura a Nissen utilizando o estômago excluso proveniente da cirurgia prévia.
Além disso a alça alimentar foi revisada e reanastomosada de modo que ficasse com
comprimento de 140cm, sendo que estava com apenas 40cm. Paciente evoluiu bem com
melhora total dos sintomas. Discussão O esfíncter esofágico inferior (EEI) desempenha
um papel importante na patogênese da doença de refluxo gastroesofágico (DRGE). A
fim de inibir o relaxamento do EEI, a fundoplicatura é considerada como uma parte
essencial e importante da cirurgia anti-refluxo. Nos casos de paciente que já realizaram
a gastroplastia, permanecem sintomáticos e refratários ao tratamento clínico, uma
opção de terapêutica cirúrgica é a utilização do estômago excluso para realização da
fundoaplicatura a Nissen. Como se trata de uma complicação pouco frequente, não
existem protocolos diagnóstico-terapêuticos bem estabelecidos, sendo que nesse caso o
resultado obtido com a opção terapêutica em questão foi satisfatório.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 25
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CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Alberto Danon;, GASTRECTOMIA TOTAL COMO TRATAMENTO DE COMPLICAÇÃO
DE PROTESE ENDOSCOPICA. ABCDExpress. 2015;1(1):26.
HOSPITAL ESTADUAL GETULIO VARGAS
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Arnaldo Lacombe; Caio Gustavo Gaspar de Aquino;, GASTRECTOMIA VERTICAL ANTIREFLUXO. ABCDExpress. 2015;1(1):26.
HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP
Introdução: a fistula da anastomose gastro-jejunal é uma das complicações mais
graves que pode ocorrer apos a gastroplastia em Y de Roux e a colocação de prótese
endoscópica faz parte do tratamento para sua resolução. Porem, este procedimento
também pode apresentar morbidade Objetivo: o presente relato de caso tem por objetivo
apresentar o tratamento de complicação do uso da prótese endoscópica utilizada para
fistula da anastomose gastro-jejunal Método: pac fem, 53anos, IMC=40, associada a sd
metabólica e esteatose hepatica grau III, submetida a gastroplastia em Y de Roux por
videolaparoscopia, evoluiu com fistula gastrojejunal, no 6*DPO. Tratada com colocação de
prótese endoscópica parcialmente revestida, além de drenagem da cavidade e nutrição
parenteral. Evoluiu bem, com fechamento da mesma. Resultados: tentativa de retirada
da prótese 60 dias apos a colocação, sem sucesso, devido a presença de granuloma
acima da mesma, impossibilitando a progressão do endoscópio. Foi então submetida a
gastrectomia do pouch gástrico e reconstrução com esôfago-jejuno anastomose termino
lateral por videolaparoscopia, evoluindo sem intercorrencias Conclusão: a gastrectomia
total é um procedimento viável para o tratamento de complicação de prótese gástrica
endoscópica.
Objetivo: A gastrectomia vertical (GV) é o procedimento cirúrgico para obesidade que
mais cresce em indicações, entretanto pode causar ou agravar a doença do refluxo
gastroesofágico (DRGE). Este artigo descreve originalmente a adição de procedimentos
anti-refluxo (hiatoplastia e cardioplicatura) à GV usual, o que foi chamado de gastrectomia
vertical anti-refluxo (GVAR) e relata seus resultados precoces e tardios. Métodos: Oitenta
e oito pacientes obesos com sintomas de DRGE foram submetidos à GVAR. Cinquenta
deles foram submetidos também à bipartição do trânsito (GVAR+BT). A perda de peso
destes foi comparada àquela ocorrida em 360 pacientes consecutivos submetidos a GV
usual e 1140 pacientes submetidos à GV+BT. Os sintomas da DRGE foram especificamente
investigados através de questionário em todos submetidos à GVAR e comparados com os
resultados obtidos em 50 pacientes submetidos à GV usual e a 60 submetidos à GV+BT,
também com sintomas prévios de DRGE. Resultados: A perda percentual do excesso
de índice de massa corpórea após GVAR não foi inferior àquela observada após GV
usual, assim como não foi inferior a perda de peso após GVAR+BT quando comparada
à GV+BT. A GVAR não acrescentou morbidade à GV mas diminuiu significantemente
os sintomas da DRGE e o uso de inibidores de bomba de prótons (IBP). Conclusões:
A adição de procedimentos anti-refluxo como a hiatoplastia e a cardioplicatura à GV
usual não adicionou morbidade nem piorou a perda de peso obtida mas diminuiu de
modo significativo a ocorrência de sintomas da DRGE no pós-operatório assim como a
utilização de IBPs.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Caio Gustavo Gaspar de Aquino; Arnaldo Lacombe; Tiago Riuji Ijichi;, GASTRECTOMIA
VERTICAL COM BIPARTIÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):26.
HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00075
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Caio Gustavo Gaspar de Aquino; Arnaldo Lacombe; Tiago Riuji Ijichi;, GASTRECTOMIA
VERTICAL COM MEDIDAS ANTI-REFLUXO GASTROESOFÁGICO. ABCDExpress.
2015;1(1):26.
HOSP ISRAELITA ALBERT EINSTEIN - SP
A Gastrectomia Vertical foi inicialmente utilizada como parte de by-pass biliopancreático
com duodenal switch. Posteriormente foi colocado como tratamento inicial principalmente
em casos mais difíceis, super-obesos, deixando o duodenal switch para um segundo
momento, porém, algumas vezes não sendo este último realizado devido aos bons
resultados do procedimento sozinho. Assim, logo foi aceito como método metabólico e
adaptativo, com a associação de modificações físicas e neuroendócrinas diferentemente
dos restritivos como by-pass e bandas gástricas. Vem se tornando muito popular devido a
pequena modificação que causa no trato gastrointestinal e facilidade de realização, porém
seus resultados isolados a longo prazo são inferiores a outras cirurgias como o próprio
duodenal switch, by-pass gástrico e bipartição do transito intestinal, todas técnicas que
envolvem modificações intestinais. A bipartição do trânsito intestinal atua como um dos
tipos de complementação da gastrectomia vertical, promovendo alterações importantes
na fisiologia dos hormônios intestinais, potencializando a cirurgia, além de permitir a
passagem de parte do alimento pelo duodeno, eliminando as complicações causadas
pelos procedimentos que não o fazem. O objetivo deste vídeo é mostrar o procedimento
completo de gastrectomia vertical e bipartição do transito intestinal.
Doença do Refluxo Gastroesofágico e obesidade vem aumentando sua frequência na
população. Frequentemente estão associados devido ao aumento da pressão intraabdominal causada pela obesidade piorando o refluxo. A Gastrectomia Vertical foi
inicialmente utilizada como parte de by-pass biliopancreático com duodenal switch.
Posteriormente foi colocado como tratamento inicial principalmente em casos mais
difíceis, super-obesos, deixando o duodenal switch para um segundo momento,
porém, algumas vezes não sendo este último realizado devido aos bons resultados do
procedimento sozinho. Assim, logo foi aceito como método metabólico e adaptativo, com
a associação de modificações físicas e neuroendócrinas diferentemente dos restritivos
como by-pass e bandas gástricas. Vem se tornando muito popular devido a pequena
modificação que causa no trato gastrointestinal e facilidade de realização, porém há
relatos de piora do Refluxo pós Gastrectomia vertical, aparecimento de hérnias hiatais e
alterações físicas e funcionais do esfíncter esofágico inferior. Como solução ao refluxo e
sem alterar o tratamento da obesidade / sd. metabólica, realizamos uma hiatoplastia e
uma pequena fundoplicatura imediatamente antes da gastrectomia vertical, chamando-a
de gastrectomia vertical anti-refluxo, exposta no vídeo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00073
26
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00074
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00076
ABCDExpress 2015;1(1): 26
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Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Thiago Sivieri; Gilberto Borges de Brito; Shinhiti Morita; André Carminati Lima;
Felipe Azenha Lamônica;, GASTRECTOMIA VERTICAL E ESPLENECTOMIA PARA
TRATAMENTO DE OBESIDADE MÓRBIDA E PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA
IDIOPÁTICA: RELATO DE CASO.. ABCDExpress. 2015;1(1):27.
FAMERP
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Marina Ybarra; Ruth Rocha Franco; Louise Cominato; Larissa Mattar; Durval Damiani;
Manoel Carlos Preito Velhote;, GASTRECTOMIA VERTICAL LAPAROSCÓPICA EM
ADOLESCENTES OBESOS GRAVES - RESULTADOS APÓS 24 MESES. ABCDExpress.
2015;1(1):27.
HOSPITAL DAS CLINICAS
Introdução: A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma doença auto-imune
mediada por anticorpos que destroem as plaquetas e prejudicam sua formação. Ocasiona
trombocitopenia, que pode ser grave e associada à episódios de hemorragia. O tratamento
baseia-se no uso de corticosteróides e outros imunosupressores como primeira linha e na
esplenectomia, considerada ainda como padrão-ouro. Objetivo: Descrever o caso de uma
paciente em seguimento ambulatorial por PTI com resposta inadequada à terapêutica
clínica, com indicação de esplenectomia e também com obesidade mórbida e indicação
de cirurgia bariátrica. Métodos: Análise retrospectiva de dados de prontuário. Discussão
e conclusão: A esplenectomia é considerado um tratamento definitivo na PTI e conforme
relatado no caso a associação da gastrectomia vertical como um procedimento bariátrico
mostrou-se uma opção segura e eficaz para o tratamento conjunto das patologias em um
único procedimento cirúrgico.
Introdução: A obesidade entre adolescentes vem aumentando drasticamente em todo
o mundo, assim como seus riscos cardiovasculares e metabólicos imediatos e de longo
prazo. Os resultados da gastrectomia vertical laparoscópica (GVL) para o tratamento
da obesidade em adolescentes na literatura ainda são escassos. Objetivo: O objetivo
deste estudo foi avaliar a segurança e a eficácia da GVL em adolescentes obesos graves.
Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo longitudinal que incluiu 23 adolescentes
com obesidade grave submetidos à GVL. As variáveis clínicas e metabólicas foram
avaliadas imediatamente antes da cirurgia e após 6, 12, 18 e 24 meses. Resultados:
Dezessete mulheres e seis homens entre 13 e 18 anos foram acompanhados por uma
média de 24 meses. Na avaliação inicial, a média do IMC foi de 44 kg/m2, com peso médio
de 120 kg. Após 6, 12 18 e 24 meses a média de IMC e peso foram, respectivamente, 35,1,
34.9, 34.3 e 37.4 kg/m2 (p <0,0001), e 97.1, 96.6, 95.2 e 102.3 Kg (p<0,001). Diabetes
melito tipo 2, resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão arterial e esteatose hepática
melhoraram aos 24 meses de seguimento (p <0,05). Apesar do reganho de peso,
as melhoras metabólicas mantiveram-se estáveis. Uma paciente apresentou anemia
ferropriva. Não foram observadas outras complicações. Conclusão: GVL em adolescentes
obesos graves se mostrou ser um procedimento seguro e eficaz e foi associado a perda
de peso e resolução de comorbidades após dois anos de seguimento. Apesar de haver
reganho de peso, as melhoras metabólicas se mantêm.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Felipe Rocha;, GASTRECTOMIA VERTICAL NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
MÓRBIDA.. ABCDExpress. 2015;1(1):27.
HOSPITAL UNIVERSITARIO LAURO WANDERLEY
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eduardo Lemos de Souza Bastos; Manoela Galvão Ramos; Thales Delmondes Galvão;
Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Raphael Torres Figueiredo de Lucena; Almino
Cardoso Ramos;, GASTRECTOMIA VERTICAL VIDEOLAPAROSCÓPICA APÓS
ESOFAGOGASTROFUNDOPLICATURA – ASPECTOS TÉCNICOS. ABCDExpress.
2015;1(1):27.
FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00077
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00079
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00078
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00080
Introdução: A cirurgia é o único tratamento efetivo para a Obesidade Mórbida (OM)..A
Gastrectomia Vertical apresenta bons resultados em casos selecionados. Objetivos:
Apresentar video de Gastrectomia Vertical expondo os principais aspectos da técnica
cirúrgica por videolaparoscopia. Métodos: Apresentação de video de Gastrectomia
Vertical em paciente adolescente com diagnóstico de OM (IMC:45kg/m2), demonstrando
os principais aspectos técnicos da cirurgia: liberação ampla do estomago na grande
curvatura desde o antro ate o fundo gastrico com exposição do pilar esquerdo do
difragma; grampeamento do estomago apartir do antro iniciando ha cerca de 4,0cm do
piloro e estendendo-se até o angulo de Hiss, sendo este guiado por sonda de Fouchet 32
Fr posicionada junto a pequena curvatura; sutura de reforço da linha de grampeamento
e fixação de grande epíploon ao estomago; retirada do produto de gastrectomia parcial
por um dos portais. Resultados: Realizada cirurgia de Gastrectomia Vertical por VDL
sem intercorrências. Conclusão: A Gastrectomia Vertical mostrou-se ser técnica cirúrgica
segura e efetiva no tratamento da OM quando realizada por Videolaparoscopia.
INTRODUÇÃO: A Gastrectomia Vertical (GV) tem ganhado popularidade entre os
cirurgiões bariátricos embora com o reconhecimento de algumas contraindicações
relativas, entre elas a Doença do Refluxo Gastresofágico (DRGE) grave. Embora a GV possa
parecer tecnicamente mais simples que o Bypass Gástrico, há situações onde a realização
da GV se constitui em desafio cirúrgico, como em pacientes previamente submetidos
a correção cirúrgica de hérnia hiatal. OBJETIVO: Apresentar os passos técnicos de
uma GV em uma paciente previamente submetida à esofagogastrofundoplicatura
videolaparoscópica. RELATO DE CASO: Paciente feminina, 38 anos, com IMC de 41,8
e várias co-morbidades (apneia do sono, osteo-artrite de MMII, hipertensão arterial
sistêmica e síndrome do pânico). Por falha em diversos tratamentos prévios para perda
de peso, optou por se submeter ao tratamento cirúrgico da obesidade. Há 8 anos havia
sido submetida à colecistectomia videolaparoscópica e referiu que, na oportunidade, o
cirurgião “aproveitou” para também realizar correção cirúrgica de “hérnia no esôfago”.
Até aquele momento, a paciente negava qualquer quadro clínico sugestivo de DRGE.
A endoscopia digestiva alta confirmava a presença de uma gastrofundoplicatura e
não identificava sinais de esofagite. A paciente referiu ainda já ter sido submetida à
polipectomia gástrica (2 pólipos). Em comum acordo com a paciente e seus familiares,
decidiu-se por desfazer a esofagogastrofundoplicatura para realizar uma GV. Os aspectos
técnicos desta operação estão apresentados em vídeo. RESULTADOS: Apesar de certa
dificuldade técnica em se desfazer a esofagogastrofundoplicatura e liberar todo o fundo
gástrico, a operação foi realizada sem intercorrências, com um tempo operatório total
de 120min. Optou-se por uma GV menos ajustada à sonda de calibração para melhor
conforto da paciente. Não se utilizou drenagem da cavidade abdominal e a paciente
recebeu alta hospitalar em 24 h. Não houve complicações pós-operatórias. Atualmente
(3 anos após) a paciente tem um IMC de 30 e mantem o tratamento ambulatorial para
a síndrome do pânico. Não houve queixa de pirose retroesternal, sendo necessário uso
ocasional de inibidor de bomba de prótons. Endoscopia digestiva alta de controle não
mostra sinais de esofagite. CONCLUSÃO: A Gastrectomia Vertical é factível e segura em
pacientes selecionados previamente submetidos à esofagogastrofundoplicatura para
tratamento da DRGE.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 27
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
CARLOS JOSÉ CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN
HERBERT FELIZ FONSECA; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; LUIZ OTAVIO
LOPES MACEDO; CAMILA BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA
FERNANDES;, GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS GASTROINTESTINAL, EM
UM PACIENTE SUPER OBESO COM DIABETES.. ABCDExpress. 2015;1(1):28.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
JOSE RABELO NETO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ
FONSECA; RAÍSSA SPEREIRA DE TOMMASO; FÁBIO COSTA NEGRÃO; CAMILA
BRANCO LOBATO; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;, GASTROPLASTIA
REDUTORA EM PACIENTE JOVEM COM DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS..
ABCDExpress. 2015;1(1):28.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
Introdução A obesidade vêm ganhando bastante destaque, em função do grande prejuízo
que promovem a saúde e bem-estar dos indivíduos. Hipertensão arterial, diabetes e
artropatias são comorbidades frequentes. Objetivo: relatar o tratamento de um paciente
super obeso, portador de Diabetes Mellitus tipo 2 . METODO: R.S.B., sexo masculino, 48
anos, admitido no Hospital Ophir Loyola com diagnóstico de obesidade mórbida, HAS,
em uso de duas classes de anti-hipertensivos e Diabetes Mellitus 2. Seu IMC era de
52Kg/m² e a hemoglobina glicosilada 8,3%. Usava duas classes de antidiabéticos orais
visando o controle da doença. Após realização de exames pré-operatórios e liberação
da equipe multiprofissional composta por endocrinologista, nutricionista, psicólogo,
cardiologista, pneumologista, entre outros, o paciente foi liberado para realização da
cirurgia. As informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de
prontuário. Resultados: sob anestesia geral, o paciente foi submetido a gastroplastia
redutora convencional com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, sem intercorrências.
O neo reservatório gástrico foi confeccionado com capacidade estimada em 30ml, a alça
biliar medindo aproximadamente 50cm de comprimento e a alça alimentar 150 cm. No
pós-operatório, seguindo protocolo da instituição o paciente permaneceu, 01 dia no CTI
seguido de mais 04 na enfermaria. Recebeu alta sem registro de intercorrências no 5º
dia pós-operatório. Os retornos ambulatoriais, iniciais se deram dentro do planejado. No
18º mês de pós operatório, o paciente relatava pratica de atividade física supervisionada
e apresentava-se com IMC de 32,5 Kg/m², HbA1c 6,2% sem uso de diabético oral e
controle pressórico com redução do número de anti-hipertensivos de duas para uma
classe. Conclusão: a gastroplastia redutora com by-pass gastrointestinal em Y de Roux, se
apresenta como uma boa proposta terapêutica para o tratamento da obesidade e suas
comorbidades.
INTRODUÇÃO: Relato de caso de um paciente do sexo feminino de 41 anos de idade
com histórico de evoluir com obesidade mórbida grau III em acompanhamento no
ambulatório de cirurgia bariátrica, juntamente com a equipe multidisciplinar há menos
de três anos e, diagnóstico de Diabetes Mellitus. OBJETIVOS: demonstrar a importância
do diagnóstico precoce da obesidade mórbida e, o tratamento do diabetes Mellitus.
METODOLOGIA: o presente trabalho obteve os dados a partir da revisão de prontuários
e da literatura, aproveitando o exame clínico. RESULTADOS: Paciente B.E.S.F., 41 anos
de idade, em acompanhamento no ambulatório de cirurgia bariátrica e metabólica,
em um serviço de cirurgia geral de um Hospital público, atendido por toda a equipe
multidisciplinar e, com diagnóstico clínico e laboratorial de Diabetes Mellitus sendo
submetida a tratamento cirúrgico pela técnica de by-pass gástrico, tendo boa evolução
clínica e, recebendo alta médica com orientações rigorosas para dieta e acompanhamento
ambulatorial. CONCLUSÕES: Discutir a morbimortalidade em pacientes com diagnóstico
de obesidade mórbida e, apresentando diagnóstico ambulatorial de Diabetes Mellitus,
em acompanhamento num serviço com programa de residência médica em cirurgia
geral, na região amazônica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
JOSE RABELO NETO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; RAÍSSA PEREIRA DE
TOMMASO; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; DENISE CRISTINA DOS SANTOS; IGOR
NAGAI YAMAKI; CARLOS JOSE CARDOSO DOURADO;, GASTROPLASTIA REDUTORA
EM PACIENTE SUPEROBESO EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL DE UM
SERVIÇO DE CIRURGIA GERAL EM HOSPITAL DA REGIÃO NORTE. ABCDExpress.
2015;1(1):28.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Antonio Moreira Mendes Filho; Josemberg Marins Campos; Eduardo Sávio
Nascimento Godoy; Sildineya Pires Mantins Moreia Mendes; Aderson Aragão Moura;
Lana Mayara Menezes Lustosa Vargas; Widson Santos Craveiro Rosa;, HEMATOMA
RETROPERITONEAL.APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL: CONSEQUÊNCIA DE
ANTICOAGULANTE ?. ABCDExpress. 2015;1(1):28.
CRM PI
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00081
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00082
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00084
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00083
INTRODUÇÃO: Relato de caso de um paciente do sexo masculino de 53 anos de idade
com histórico de evoluir com obesidade mórbida grau III há mais de cinco anos em
acompanhamento ambulatorial. Atualmente, manifesta IMC 55 Kg/m², apneia do sono e
sinais clínicos e laboratoriais de Diabetes Mellitus. OBJETIVOS: demonstrar a importância
do diagnóstico precoce da obesidade mórbida e, o tratamento com acompanhamento
adequados. METODOLOGIA: o presente trabalho obteve os dados a partir da revisão
de prontuários e da literatura, aproveitando o exame clínico. RESULTADOS: Paciente
A.P.F., 53 anos de idade, em acompanhamento no ambulatório de cirurgia bariátrica e
metabólica, em um serviço de cirurgia geral de um Hospital público, atendido por toda
a equipe multidisciplinar. Durante sua internação, tomou-se a conduta de priorizar a
redução de peso antes da cirurgia. Sendo realizada a técnica de baypass gástrico, com
paciente evoluindo satisfatoriamente bem e, recebendo alta médica com posterior
acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÕES: Discutir a morbimortalidade em
pacientes com diagnóstico de obesidade mórbida e, apresentando-se super obesos
durante a internação peri-operatória, em um serviço com programa de residência médica
em cirurgia geral, na região amazônica.
Introdução: A gastrectomia vertical (GV) tem ganhado popularidade nos últimos anos
no tratamento da obesidade mórbida, embora de técnica menos complexa, não é
insenta de complicações; ocorrência de hematomas em cirurgias bariátricas são eventos
raros, havendo relatos na literatura mais frequentes no bypass gástrico ( na jejunojejunoanastomose ) e em cirurgias revisionais; geralmente associados a uso de anticoagulantes. Relato do caso : Paciente do sexo feminino, 28 anos, IMC de 38 Kg/m2,
após rotina pré-operatória, foi submetida a uma GV, notando-se no transoperatório
¨babaçao¨persistente do lobo esquerdo, foi realizada hemostasia com sucesso e
colocado um dreno a vácuo; optou-se pelo pós -operatório imediato, em UTI, onde
foram administradas 2 doses sub-cutâneas de liquemine ( rotina de tromboprofilaxia do
local ); evoluiu no dia seguinte com queda persistente de hemoglobina e taquicardia,
dreno sem funcionamento; foi solicitado uma tomografia computadorizada ( TC ) que
demostrou um hematoma retroperitoneal ( 11 x 7 cm ) adjacente ao rim direito., optouse por hemotransfusão ( incluindo plasma fresco ), e vitamina K IM; houve estabilização
do quadro clínico com alta no sexto dia pós-operatório; nova TC ( 15 dias depois )
demostrou regressão do hematoma; posteriormente foi informado que em histerectomia
anterior houve problema semelhante. Considerações finais: O caso ilustra a importância
de uma anamnese rigorosa, além dos exames de avaliação pré operatória, para afastar
intercorrências, como distúrbios de coagulação sub-diagnósticados; uso de terapia
anticoagulante é associada a ocorrência de hematomas, que podem ser, eventualmente,
tratados de maneira conservadora.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
28
ABCDExpress 2015;1(1): 28
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eduardo Pachu; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Lyz Bezerra da Silva; Helga Cristina
Almeida Wahnon Alhinho; Maíra Danielle Gomes de Souza; Almino Cardoso Ramos;
Josemberg Marins Campos;, HÉRNIA INTERNA APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE
ROUX: COMO EVITAR COMPLICAÇÃO PRECOCE.. ABCDExpress. 2015;1(1):29.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alexandre Amado Elias; Athur Belarmino Garrido Jr.; Abrãao Abib; Renato Massaru
Ito; Marcelo Roque de Oliveira; Henrique Yoshio Shirozaki; Walter Takeiti Sasaki;,
HIATOPLASTIA E CORREÇÃO DE HÉRNIA DE HIATO PÓS BYPASS GÁSTRICO DEVIDO
A REFLUXO GASTRO ESOFÁGICO E DISPEPSIA CRÔNICA. ABCDExpress. 2015;1(1):29.
INSTITUTO GARRIDO DE SÃO PAULO
Introdução: Hérnia interna (HI) é uma complicação passível após procedimento
laparoscópico de bypass gástrico em Y-de- Roux apresenta difícil diagnóstico precoce,
devido à apresentação clínica inespecífica. Objetivo: Avaliar os fatores clínicos preditivos
para o diagnóstico precoce e correção cirúrgica da HI. Métodos: Estudo longitudinal
ambidirecional, foram avaliados 38 pacientes com suspeita de HI, dor abdominal difusa e
pós-prandial. A sintomatologia principal é dor abdominal inespecífica, excluída através de
exames laboratoriais e de imagem. A laparoscopia exploratória é o método diagnóstico
e terapêutico que lidera a correção de HI. Resultados: Média de idade 37,5 anos e média
de IMC 39,6kg/m2. Todos os pacientes relataram dor; 23 evoluíram com distensão
abdominal, 10 com náuseas e 12 com vômitos, apresentando em média 15 dias com
sintomas. Dezessete pacientes (45,9%) foram acompanhados apenas uma vez, enquanto
os outros 20 (54,1%) foram para a sala de emergência duas vezes ou mais. A laparoscopia
exploratória foi realizada em todos os pacientes, sendo convertido em três deles devido
a distensão de alças intestinais, o tempo cirúrgico médio foi de 45 minutos. A hérnia de
Petersen foi confirmada em 22 (57,9%), em 7 pacientes a alça herniada mostrou sinais
de sofrimento vascular, e 2 apresentaram isquemia irreversível, com necessidade de
ressecção intestinal. Todos os pacientes tiveram espaço de Petersen fechado; a correção
da HI ocorreu em 20 (52,6%) casos. Conclusão: Os principais sintomas indicativos de HI
são dores recorrentes, com ou sem distensão abdominal ou vômitos. É fundamental
a intervenção precoce, mesmo com imagem negativa para hérnia, os pacientes são
encaminhados para procedimentos rápidos e simples, sem maiores complicações.
O by pass gástrico ainda é uma das cirurgias mais realizadas no mundo com resultados
muito bem conhecidos e com eficácia e resultados sustentáveis a longo prazo. Além
da excelente perda de peso e controle metabólico, também proporciona uma melhora
considerável nos sintomas relacionados a doença do refluxo gastro esofágico presente
em grande parte dos pacientes que se submetem ao tratamento cirúrgico como o
bypass. Porém alguns pacientes em pós operatório a longo prazo podem apresentar
sintomas persistentes de refluxo gastro esofágico e dispepsia crônica. Por vezes não
incomum identificamos a presença de esofagite erosiva crônica de diferentes graus no
controle endoscópico pós operatório, com evolução resistente ao tratamento com IBP
a longo prazo. Esta ocorrência é bastante rara, menos de 1 a 3 % dos pacientes, porém
em 3 pacientes de nossa casuística com mais de 5 anos de pós operatório tiveram que
ser tratados cirurgicamente para correção da hernia de hiato diagnosticada através
de exames de imagem e endoscópicos. Foi realizado redução do pouch ou pequena
câmara gástrica intra toráxica e hiatoplastia tendo boa evolução e melhora dos sintomas
dispépticos e refluxo no pós operatório. Desta forma talvez seja recomendável em
pacientes com diagnóstico endoscópico de hérnia de hiato no pré operatório de bypass
gástrico, seja recomendado realização de hiatoplastia no intra operatório do bypass e
forma rotineira.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eduardo Nobuyuki Usuy Jr; Locks Jr, L; Fittipaldi-Fernandez, RJ;, Hiperinsuflação de
balão intragástrico não-ajustável, diagnóstico e retirada endoscópica. ABCDExpress.
2015;1(1):29.
USUY CLÍNICA MÉDICA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eduardo Usuy Jr; Locks Jr, L; Fittipaldi-Fernandez, RJ;, Hiperinsuflação de balão
intragástrico reajustável, diagnóstico e retirada endoscópica. ABCDExpress.
2015;1(1):29.
USUY CLÍNICA MÉDICA
Descrição: Relata um caso de uma paciente de 47 anos que teve o diagnóstico de
hiperinsuflação na décima quinta semana após a colocação de balão intragástrico. O
vídeo mostra as imagens radiológicas do caso, permite a discussão do diagnóstico desta
complicação e possíveis causas. Mostra a técnica endoscópica de retirada do balão, a
preparação do paciente e equipamentos necessários. Poderá estimular a discussão sobre
variações da técnica endoscópica e como prevenir complicações da técnica endoscópica
e do tratamento com o balão intragástrico.
Descrição: Relata um caso de uma paciente de 37 anos que teve o diagnóstico de
hiperinsuflação na sexta semana após a colocação de balão intragástrico reajustável. O
vídeo mostra as imagens radiológicas do caso, permite a discussão do diagnóstico da
complicação e possíveis causas. Mostra a técnica endoscópica de retirada do ar do balão,
sem a necessidade de remoção do balão. Poderá estimular a discussão sobre variações
da técnica endoscópica e como prevenir complicações da técnica endoscópica e do
tratamento com o balão intragástrico. Permitirá a discussão sobre as diferenças da técnica
endoscópica de manejo endoscópico das complicações com os dois tipos de balão.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00085
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00087
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00086
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00088
ABCDExpress 2015;1(1): 29
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Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
rena moon;, INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y GASTRIC
BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):30.
ORLANDO HEALTH
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00089
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carlos Augusto de Mattos Donadelli; José Sebastião dos Santos; Carla Barbosa Nonino;
Wilson Salgado Júnior;, INFLUÊNCIA DA DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM “Y DE ROUX” NA
FUNÇÃO HEPATOCELULAR E NO FLUXO BILIAR DE PACIENTES OBESOS, AVALIADOS
POR MEIO DE CINTILOGRAFIA HEPATO-BILIAR COM DISIDA. ABCDExpress.
2015;1(1):30.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00090
INDICATIONS AND OUTCOMES OF REVERSAL OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS Ashley
Frommelt MD, Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad Jawad MD Background:
The Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) has proven to be a safe and effective treatment
of obesity and related comorbidities. However, there is a small group of patients who
are unable to tolerate post-operative complications and ultimately undergo reversal
procedures. This study evaluates post-operative outcomes in eight patients following
RYGB reversal. Material and Methods: The authors conducted a retrospective review
of prospectively gathered data on eight patients who required RYGB reversal between
July 2009 to October 2013. Data points included demographics, body mass index (BMI),
comorbidities, reasons and perioperative outcomes of reversal. Results: All patients were
female with a mean age of 44.5±8.8 (range, 34-63) and BMI of 30.0±9.8 kg/m2 (range,
19.3-43.8) prior to reversal. Reasons for reversal included recurrent anastomotic ulcer(n=3),
intractable nausea and emesis(n=3), hypocalcemia(n=1), and neuroglycopenia(n=1).
Mean period from RYGB to reversal was 127.8±95.4 months (range, 21-298) and mean
length of hospital stay following reversal was 5.1 ± 3.0 days (range, 2-11). No patient was
lost to follow-up. Mean BMI at the last visit was 33.6 ± 13.3 kg/m2 (range, 19.4-56.5). Five
patients (62.5%) maintained the same weight twelve months after reversal. One patient
returned to her pre-RYGB weight. One patient gained weight with BMI point of + 12.7 kg/
m2 and showed BMI of 56.5kg/m2 twelve months after the reversal. No patients required
reoperations following gastric bypass reversal. Conclusions: Reversal of RYGB to normal
anatomy is reasonable in patients with severe or refractory complications. Our findings
suggest that a majority of patients will be able to maintain their weight following reversal
INTRODUÇÃO: A obesidade está associada com o aumento da prevalência da doença
hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). A cirurgia bariátrica mostrou-se superior a
qualquer outra terapêutica em termos de perda sustentada do peso corporal, induzindo
melhora clínica, bioquímica e histológica da DHGNA. Por outro lado, aumenta a incidência
de litíase biliar e a disfunção da vesícula biliar. A cintilografia hepato-biliar com 99mTcDISIDA mostrou-se muito eficaz para avaliar o fluxo biliar, representando uma medida
indireta da função dos hepatócitos e dos colangiócitos. OBJETIVO: avaliar as repercussões
da derivação gástrica em “Y de Roux” (DGYR) no fluxo biliar de obesos por meio da
cintilografia hepato-biliar, correlacionando esses dados aos achados histopatológicos do
fígado e à incidência de colelitíase após à cirurgia. MÉTODO: Vinte pacientes obesos com
indicação de DGYR foram avaliados e 5 pacientes eutróficos sem doença hepática ou
biliar foram selecionados como grupo controle. Os pacientes obesos foram submetidos a
avaliação antropométrica e exames bioquímicos no momento da chegada ao serviço, no
pré-operatório imediato, e 3, 6 e 12 meses de pós-operatório. Foram, ainda, submetidos
a ultrassonografia abdominal e cintilografia hepato-biliar com 99mTc DISIDA no préoperatório e 12 meses após DGYR e a biópsia hepática no intra-operatório. Os valores
de Tmax(tempo da máxima captação do marcador), T1/2 (metade do tempo entre o
pico de captação e o desaparecimento do marcador) e fração de ejeção da vesícula biliar
(FEVB) foram comparados entre os períodos para os pacientes obesos e Tmax e T1/2
foram comparados entre grupo controle e os pacientes obesos em ambos os períodos.
RESULTADO: A análise histopatológica do fígado revelou algum grau de DHGNA em
94,5% dos pacientes estudados. Houve melhora do perfil bioquímico dos pacientes
submetidos a DGYR e diminuição do grau de DGNAF pela avaliação ultrassonográfica.
Os pacientes obesos apresentaram T1/2 prolongado em relação ao grupo controle, com
redução a níveis normais após DGYR. Não se observou diferença na FEVB entre o pré
e pós-operatório, no entanto pacientes com FEVB menor que 50% no pré-operatório
tiveram maior probabilidade de desenvolver colelitíase após DGYR. CONCLUSÃO:
a DHGNA causa comprometimento da excreção biliar, que pode ser revertido pelo
tratamento por meio de DGYR. A medida da FEVB merece ser melhor estudada como
parâmetro preditivo da incidência de colelitíase no pós-operatório de DGYR.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Rafael Meneguzzi Alves Ferreira; Hercio Azevedo de Vasconcelos Cunha; Michel Victor
Castilho; Ricardo Dutra Sugahara; Helio Salvador Russo Neto; Mila Pontes Ramos Cunha;
Adriana Passos Cardoso;, INFLUÊNCIA DO ANEL DE SILICONE NA PERDA PONDERAL
DE PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA REDUTORA COM BY-PASS
INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):30.
CLINICA VITALI
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
andre teixeira;, IS PREOPERATIVE MANOMETRY NECESSARY IN EVALUATING REFLUX
SYMPTOMS. ABCDExpress. 2015;1(1):30.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00092
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00091
Introduç?o: A utilização de anel nas gastroplastias redutoras com bypass intestinal mostrase controversa nas cirurgias bariátricas até os dias atuais. Não há consenso quanto à sua
influência em relação à perda ponderal e à manutenção do peso a longo prazo.Objetivo:
Avaliar a influência do anel de silicone na perda ponderal e manutenção do peso em
pacientes após 5 anos de cirurgia bariátrica.Materiais e Métodos: Foram analisados
retrospectivamente 150 prontuários, bem como entrevistas e termos de consentimento
informado de pacientes submetidos a gastroplastia redutora com by-pass em Y-deRoux via laparotômica, pareadas pela utilização ou n?o do anel de silicone de uma clinica
particular de Campinas - SP. O grupo “com anel” utilizou anel tubular de Silastic® de
6,5cm, locado 3,0 cm acima da gastro-entero anastomose. A técnica cirúrgica realizada
foi a Gastroplastia redutora com by-pass intestinal à Y-de-Roux, sendo a alça alimentar
de aproximadamente 150cm e a alça bileo-pancreática de 50cm a partir do angulo de
Treitz.Resultados: Todos os paciente analizados perderam peso no período em questão. A
perda ponderal percentual no grupo que utilizou anel foi, em média, 3% maior do que no
grupo sem anel, variando nos outros períodos. Porém observamos que após 5 anos de
cirurgia, o percentual médio de emagrecimento foi maior no grupo sem anel, com perda
ponderal maior em torno de 3,5% em relaç?o ao grupo com anel.Conclus?o: Observou-se
que o uso do anel de silicone n?o apresentou significância estatística na perda ponderal
e na manutenção de mesma após 5 anos de cirurgia.
Is Preoperative Manometry Necessary in Evaluating Reflux Symptoms? Rena Moon MD,
Andre Teixeira MD, Christina McKeon ARNP, Muhammad Jawad MD, FACS Background:
The effect of sleeve gastrectomy (SG) in gastroesophageal reflux disease (GERD) is
controversial. However, it has been reported that up to 22% of patients presented
with symptomatic GERD after SG. The aim of our study is to evaluate the necessity of
preoperative manometry testing in SG patients. Material and Methods: After institutional
review board approval, we prospectively collected the data of 50 SG candidate patients
who underwent manometry testing preoperatively. Normal range for lower esophageal
sphincter (LES) pressure was 10.0-45.0mmHg. Each patient was interviewed by one
interviewer who filled out the GERD score questionnaire at the time of manometry study.
The questionnaire consisted of scaled severity and frequency of heartburn, regurgitation,
epigastric pain, epigastric fullness, dysphagia and cough. Results: In these 50 patients,
the mean value of LES pressure was 13.2±7.7 mmHg (range, 1.0-34.4). Twenty patients
responded that they had one or more of moderate to severe GERD symptoms more than
2-4 times a week, of which 14 had competent LES pressure. Eighteen (36.0%) patients
showed decreased LES pressure at a mean level of 5.9±2.5 mmHg (range, 1.0-9.9). Of
these 18 patients, 7 (38.9%) stated that they did not have any GERD symptoms. Four
(22.2%) patients reported mild symptoms of GERD that happened less than once a week.
Six (33.3%) patients reported moderate to severe symptoms of GERD that happened
more than 2-4 times a week. Conclusions: Only 33% of patients with incompetent LES
pressure reported moderate to severe symptoms of GERD. Additionally, 70% of patients
with competent LES complained of GERD symptoms. Manometry study may be necessary
in SG patients to accurately evaluate GERD and LES pressure preoperatively.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 30
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carolina Trancoso de Almeida; Marcos Campos Wanderley Reis; Sizenando Vieira
Starling; Camila Gomes de Souza Andrade; Felipe Fernandes Macedo;, LESÃO
ESPLÊNICA E CONTROLE DO DANO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - RELATO DE CASO.
ABCDExpress. 2015;1(1):31.
HOSPITALMATER DEI
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Texeira; Muhammad Jawad MD, FACS; Rena Moon; Flávio kreimer;,
MANAGEMENT OF LEAK AFTER SLEEVE GASTRECTOMY. ABCDExpress. 2015;1(1):31.
UFPE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00094
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00093
INTRODUÇÃO: A Cirurgia Bariátrica (CB) é um procedimento eletivo, com indicações
bem estabelecidas em pacientes portador de Obesidade Mórbida habitualmente
associado a comorbidades, o que aumenta o risco operatório destes pacientes de
forma significativa. O Colégio Americano de Cirurgiões e a Sociedade Brasileira de
Cirurgia Bariátrica e Metabólica recomendam que a CB seja realizada em centros de
excelência e por cirurgiões bariátricos experientes. A proporção total de pacientes
que apresentam eventos adversos varia entre 10 a 20%, com mortalidade entre 0,1 e
2%. OBJETIVO: Relatar caso de paciente do sexo masculino de 61 anos portador de
Supersuperobesidade (IMC> 95) , associada a síndrome de apnéia/ hipopnéia obstrutiva
do sono, esquizofrenia, acamado e hospitalizado há 2 anos. Paciente submetido a
preparo multidisciplinar, tendo atingido através de medidas higienodietéticas perda
estimada de 10% do peso no pré operatório. Submetido a Gastroplatia à Sleeve, com
intercorrência per operatória de sangramento esplêncio com necessidade de controle
do dano por instabilidade circulatória. Reabordagem em 72 horas com retirada das
compressas por via laparoscópica e aplicação de agente hemostático à base de gelatina e
trombina em área cruenta, com sucesso. METODOLOGIA: Revisão de literatura utilizando,
Scielo, LILACS e Medline, prontuário e exames de imagem. DISCUSSÃO: As dificuldades
técnicas da CB em pacientes muito obesos podem aumentar o risco de complicações
intraoperatórias. Fatores como uma parede abdominal muito grossa e gordura visceral
excessiva dificultam a visualização, mesmo para cirurgiões experientes. A lesão esplênica
ocorre numa freqüência de 0,5 a 3,5% das CB. A abordagem per operatória deve ser
definida baseada no tipo e grau de lesão e na estabilidade circulatória do paciente,
podendo ser utilizada desde esplenorrafia, ligadura da artéria esplênica, esplenectomia
ou tamponamento como no caso relatado.
Background: Leak after laparoscopic sleeve gastrectomy (SG) is a not so common but
difficult complication that can become chronic. Various treatment options have been
suggested but no definitive treatment regimen has been established. The aim of our
study is to report leak complication after SG, its management and outcome. Material
and Methods: Between June 2008 and December 2012, a total of 402 patients underwent
laparoscopic and robot-assisted laparoscopic SG at our institution. A retrospective review
of a prospectively collected database was performed for all SG patients, noting the
outcomes and complications of the procedure. Results: Eleven(2.7%) patients presented
with leak after SG. Diagnosis was made at a mean of 35.5±33.4 days (range, 1-102) after
SG. Three(0.7%) patients required reoperations, of which one was converted to Rouxen-Y gastric bypass, and two had oversewing of the leak with omental patch. Four(1.0%)
patients had stent placed endoscopically, two(0.5%) patients had hemoclips placed, and
two(0.5%) patients were treated with Tisseal. One patient with stent had the stent removed
due to abdominal pain. She showed no signs of leak the time of stent removal. Another
patient with stent had another stent placed due to persistent leak. One patient with
the omental patch and one patient treated with Tisseal required hemoclip placements
as a secondary procedure. All patients did well at a mean follow up of 7.3±8.7 months
(range, 1-30). Conclusions: Management of leak can be challenging after SG. Endoscopic
management is a feasible option alongside surgical management. Early diagnosis and
treatment is important in the management of leak.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
rena moon;, MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y GASTRIC
BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):31.
ORLANDO HEALTH
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Denis Pajecki; Aline Marcilio Alves; Flavio Masato Kawamoto; Henrique Joaquim; Rodrigo
Macacari; Marco Aurelio Santo;, MANEJO CIRÚRGICO PARA ÚLCERA MARGINAL
APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):31.
MANAGEMENT OF MARGINAL ULCERS AFTER ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS Rena
Moon MD, Andre Teixeira MD, Muhammad Jawad MD, FACS Background: Marginal
ulceration is one of the most common complications after Roux-en-Y gastric bypass
(RYGB). However, the rate of marginal ulceration varies from 1 to 16% of RYGB patients
and predisposing factors remain unclear. Purpose: The aim of our study is to describe
incidences, management and outcomes of treatment in patients with marginal ulceration
after RYGB. Setting: Academic Practice, United States Material and Methods: Out of 1,996
patients who underwent RYGB between January 2005 and December 2011, a total of 42
(2.1%) patients presented with marginal ulcers at our institution. A retrospective review of
a prospectively collected database was performed for all patients. Results: Our patients
presented with abdominal pain (n=32), anemia (n=5), hematemesis (n=4), and fever (n=1)
as chief complaints. Of these patients, 24 (57.1%) required reoperations. Diagnosis was
made at a mean period of 14.9±17.3 months (range, 1-75) after the RYGB. Eight (19.0%)
patients had oversewing of the perforated ulcer, 6 (14.3%) underwent resection of the
ulcer, and 10 (23.8%) patients had revision of the gastrojejunostomy. Three (7.1%) patients
with revision of the gastrojejunostomy developed recurrent ulcers and had another
revision of the anastomosis. All patients did well at a mean follow up of 14.3±16.9 months
(range, 1-62). Conclusions: Although marginal ulceration can be managed conservatively,
significant portion of patients required surgical treatment of the ulcer. Perforated ulcers
can be safely managed by oversewing of the ulcer.
Introdução O bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) é um dos mais comuns
procedimentos na cirurgia bariátrica. Há algumas complicações relatadas tardiamente.
Úlceras marginais é uma dessas condições que ocorre próximo a gastrojejunostomia e
tem diferentes causas, incluindo isquemia, corpo estranho e excesso de ácido no jejuno
advindo de fístulas gastro-gástricas. O objetivo desse vídeo é demonstrar o manejo
cirúrgico laparoscópico de úlcera marginal e seus achados. Métodos Paciente do sexo
feminino, 46 anos, 4 anos após BGYR com dor epigástrica e vômitos foi diagnosticada
com 2 úlceras em exame endoscópico. Tentativa de tratamento clínico foi realizado por 2
anos sem sucesso e persistência dos sintomas. Realizada cirurgia revisional laparoscópica
com confecção de nova gastrojejunostomia com manutenção do bypass jejunal
previamente confeccionada. Não foram identificadas causas para as úlceras. Resultados
Apresentou evolução pós operatória favorável com introdução de dieta líquida dois dias
após a cirurgia, recebendo alta no quarto dia. Em seguimento ambulatorial apresentou
remissão completa dos sintomas e ingesta normal de dieta. A análise anátamo-patológica
demonstrou apenas inflamação crônica. Conclusões Úlcera marginal é uma complicação
cirúrgica tardia possível após BGYR. Tratamento cirúrgico raramente é necessário e
é indicado quando há persistência de dor ou sangramento recorrente a despeito do
tratamento clínico. A laparoscopia é via de acesso segura e eficaz para o tratamento
cirúrgico quando necessário.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00095
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00096
ABCDExpress 2015;1(1): 31
31
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Abdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Giuliano
Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Audran Lardiner Alves de Oliveira; Danilo
Dallago de Marchi;, MANOBRA DE FIXAÇÃO JEJUNAL PARA EVITAR FORMAÇÃO DE
HÉRNIA INTERNA DE PETERSEN EM BYPASS GÁSTRICOS. ABCDExpress. 2015;1(1):32.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00097
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gustavo de Quadros; Juan Carlos Ochoa Campo; Roberto Luiz Kaiser Junior;
Josemberg Marins Campos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Mario Flamini Junior;
Mikaell Alexandre Gouvea Faria;, MANUTENÇÃO DE ESTENOSE FIBRÓTICA
(NEOANEL) UM ANO APÓS RETIRADA DE PRÓTESE POR DESLIZAMENTO DE ANEL.
ABCDExpress. 2015;1(1):32.
KAISER CLINICA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00098
INTRODUÇÃO: O não fechamento do espaço de Petersen em Bypass Gástricos leva a
uma incômoda taxa de ocorrência de hérnias internas. O fechamento rotineiro do espaço
diminui a chance de formação desta hérnia, porém este fechamento pode ser tecnicamente
muito difícil, principalmente em super-obesos, pode estar associado a complicações, e
não evita completamente a formação de hérnias de Petersen. A formação desta hérnia
acontece quando o início do jejuno desliza, através do ângulo de Treitz, do lado esquerdo
para o lado direito do espaço de Petersen. A fixação do jejuno no mesocólon transverso
pode evitar o deslizamento do mesmo, e, assim, evitar formação da hérnia de Petersen
OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficiência da manobra de fixação jejunal no mesocólon
transverso para evitar formação de hérnia interna de Petersen MÉTODO: De janeiro de
2014 a julho de 2014, 52 pacientes foram submetidos a Bypass Gástrico Laparoscópico
com uma inédita manobra de fixação do jejuno no mesocólon transverso. Tracionou-se
cranialmente o mesocólon transverso, e fixou-se o início do jejuno no lado esquerdo
do mesocólon transverso com dois pontos com fio inabsorvível. Deixou-se o espaço
de Petersen aberto em todos os pacientes. Durante o seguimento (mínimo de um ano),
foi questionado aos pacientes se eles apresentaram dor abdominal, dor pós-prandial,
ou distensão abdominal. Se tivessem apresentando algum destes sintomas, seriam
submetidos a tomografia de abdome total para pesquisa de hérnia interna. Se houvesse
a necessidade de realização de laparoscopia por outros motivos, seria explorado o espaço
de Petersen para avaliação de presença de hérnia interna assintomática RESULTADOS:
Não houve intercorrências trans-operatórias, nem complicações pós-operatórias maiores.
Durante o seguimento, todos os 52 pacientes negaram a ocorrência de dor abdominal,
dor pós-prandial ou distensão abdominal. Nenhum paciente apresentou quadro suspeito
de hérnia interna. Neste seguimento, 9 pacientes apresentaram colelitíase e foram
operados. Durante as colecistectomias, explorou-se o espaço de Petersen e a fixação
tentando tracionar-se o jejuno para o lado direito do espaço. Não havia hérnia interna
assintomática nestes pacientes e não foi possível tracionar o jejuno para o lado direito
do espaço, devido a fixação do lado esquerdo CONCLUSÃO: A manobra de fixação do
início do jejuno no mesocólon transverso é segura e eficiente para evitar hérnia interna
de Petersen, no curto e médio prazos
O Bypass Gástrico em Y de Roux é a cirurgia bariátrica mais realizada em todo mundo.
Apesar do uso do anel de contenção estar em decrescimo pelo aparecimento de
complicações tardias, milhares de cirurgias com sua utilização foi realizada no Brasil
e no mundo. Dentre as complicações relacionadas ao anel de contenção está o seu
deslizamento. Descrevemos um caso de uma paciente em pós operatório tardio
de Bypass gástrico com anel que apresentava deslizamento de anel de contenção,
intolerância alimentar especialmente a carne vermelha e vômitos frequentes. Foi
realizado tratamento endoscópico com uso de prótese plástica com permanência de 14
dias seguido de sua remoção juntamente com o anel de contenção. No seguimento 1
ano após o procedimento evidenciamos a permanência da sensação de saciedade com
ausência de intolerância alimentar e à endoscopia a presença mantida de uma “neoanel”
fibrótico em local de retirada de anel de contenção com 10 mm de diâmetro. Concluímos
que o procedimento de retirada de anel deslizado com o uso da prótese plástica foi
seguro, eficaz e com formação de uma estenose cicatricial duradoura semelhante a uma
anastomose calibrada não levando a paciente a um reganho de peso pelo mecanismo de
perda do fator constritor.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Greyce Borges Carnelos; Nelson Guardiola Meinhardt; Maurício Jacques Ramos; Diego
Sachett Mattanna; Kátia Elisabete Pires Souto; Fernando Azambuja Filho; Cristina
Rosa Mazzaferro;, MELHORA DE PARAPARESIA APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA EM
PACIENTE COM ESTENOSE DO CANAL MEDULAR. ABCDExpress. 2015;1(1):32.
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Wilson Salgado Júnior; Juliana Camacho-Pereira; Claudia CS Chini;, MELHORA DO
DIABETES EM RATOS GOTO-KAKIZAKI SUBMETIDOS A DERIVAÇÃO DUODENOJEJUNAL: VIAS METABÓLICAS DA SIRTUINA-1 E DA 5‘ PROTEINA QUINASE ATIVADA
POR AMP. ABCDExpress. 2015;1(1):32.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP
Introdução: A cirurgia bariátrica não é rotineiramente cogitada para os pacientes
obesos com lesão da medula espinhal. Relatamos, provavelmente, o primeiro caso
brasileiro de cirurgia de Fobi-Capella em paciente obesa com paraparesia e que voltou
a deambular após a realização do procedimento. Relato de caso: Paciente feminina, 40
anos, ex-tabagista, hipertensa, diabética, obesa e restrita ao leito por paraparesia devido à
estenose do canal medular evidenciada em TC de coluna lombar. Avaliada pelo serviço de
neurocirurgia, foi indicado tratamento cirúrgico de descompressão da medula espinhal,
porém, com necessidade de perda ponderal pré-operatória. Internou para o Centro de
Atenção ao Obeso Classe III do Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre/
RS em junho de 2012 para tratamento clínico da obesidade em regime de “spa” (Peso
152 Kg, Altura estimada de 170cm e IMC 52,6 Kg/m²). Durante o período de internação,
apresentou tromboembolismo pulmonar e foi tratada com anticoagulação plena. Em
função da perda de peso insuficiente, optou-se pela realização de cirurgia bariátrica.
Foi então submetida à colocação de filtro de veia cava inferior e em seguida, à cirurgia
de Fobi-Capella pela via aberta - em agosto de 2014, recebendo alta hospitalar 8 dias
após. No 6º mês de acompanhamento pós-operatório, esta paciente compareceu
à consulta ambulatorial deambulando com ajuda de andador, sem ter realizado o
tratamento cirúrgico da estenose do canal medular. Em 1 ano, apresentou melhora do
controle glicêmico, da hipertensão arterial e da dislipidemia, com perda ponderal de
15Kg (redução de 17,6% do excesso de peso corporal) e redução do IMC de 50,5 para
45,3 Kg/m². Discussão: As complicações relacionadas à lesão da medula espinhal são
potencializadas pela obesidade e resultam em problemas médicos e socioeconômicos
complexos. Na literatura mundial, existem poucos casos relatados de cirurgia bariátrica
em pacientes obesos com lesão medular, sendo que o primeiro deles foi realizado
em 2004 nos Estados Unidos. Esta paciente, que pode ser o primeiro relato de caso
brasileiro, apresentou melhora das comorbidades no período pós-operatório, além
de voltar a deambular sem a realização de cirurgia para descompressão medular. Os
poucos trabalhos existentes mostram que o tratamento cirúrgico da obesidade melhora
a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes obesos portadores de imobilidade,
podendo ser essa, uma alternativa de tratamento para essa coorte de indivíduos.
INTRODUÇÃO – Diversas hipóteses foram postuladas para explicar como as cirurgias
bariátricas produzem a remissão do diabetes mellitus tipo 2 (DM2). De particular interesse
neste processo, encontram-se alguns sensores metabólicos a nível celular, tais quais a
proteína quinase ativada por AMP (AMPK) e as sirtuinas. AMPK e a sirtuina 1 (SIRT-1)
são dois importantes sensores e reguladores da homeostase do metabolismo celular.
Possuem grande inter-relação e são considerados potenciais alvos em terapia para
DM2. Além do mais, ambos são ativados por GLP-1, incretina que possui sua expressão
aumentada após a cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar, em um modelo experimental
de DM2, o efeito da derivação duodeno-jejunal (DDJ) nas vias de sinalização celular dos
sensores AMPK e SIRT-1, e a relação com o controle do DM-2 e da respiração mitocondrial.
MÉTODO: Estudo desenvolvido na Mayo Clinic, Rochester, MN, EUA. Ratos Goto Kakizaki
(GK) forma submetidos a DDJ ou a cirurgia simulada (SHAM). Foram avaliados a mudança
no peso corporal, a ingestão alimentar, o peso das fezes e a quantidade de gordura
fecal (grau de mal absorção). Com o objetivo de confirmar a remissão do DM2 após a
cirurgia, foram realizados os Testes de Tolerância a glicose, piruvato e insulina. Biópsias
de fígado e músculo esquelético foram colhidas com 30 dias de pós-operatório para
se estudar as vias do AMPK e da SIRT-1. Respirometria de alta resolução foi realizada
nas mitocôndrias isoladas destes dois órgãos. RESULTADOS: Ratos GK submetidos a DDJ
apresentaram melhora no controle glicêmico. Não houve diferença entre os grupos em
termos de ingestão alimentar e padrão de evacuação, no entanto os animais submetidos
a DDJ apresentaram quantidade de triglicérides nas fezes significativamente maior que o
grupo SHAM. Não houve ativação das vias da AMPK e da SIRT-1 no fígado e músculo de
animais DDJ. A respirometria de alta resolução não demonstrou diferença entre os grupos
nos estados 3 e 4 da respiração mitocondrial, porém ocorreu no estado 2 (complexo-1).
Houve diminuição na fosforilação da proteina ligada ao elemento de resposta da
adenosina cíclica monofosfatada (CREB). CONCLUSÃO: DDJ melhorou a homeostase
glicêmica, independentemente da ativação do eixo AMPK-SIRT-1. Não houve melhora
da função mitocondrial até trinta dias de pós-operatório. A observação da queda da
fosforilação da CREB após DDJ sugere que a via cAMP-PKA-CREB pode desempenhar um
papel na resolução do DM2 após a cirurgia.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00099
32
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00100
ABCDExpress 2015;1(1): 32
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
andre teixeira;, MORBIDITY RATES OF LAPAROSCOPIC ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS,
SLEEVE GASTRECTOMY AND ADJUSTABLE GASTRIC BANDING IN PATIENTS AGED
SIXTY AND OLDER. ABCDExpress. 2015;1(1):33.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00101
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Natália da Silva Lira; Carlos Eduardo Soares de Macedo; Jones Silva Lima; Rodrigo
Conrado de Lorena Medeiros; Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Maíra Danielle
Gomes de Souza; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz;, MUDANÇAS NO PERFIL LIPÍDICO
DE PACIENTES APÓS DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX E GASTRECTOMIA
VERTICAL. ABCDExpress. 2015;1(1):33.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00102
Morbidity Rates of Laparoscopic Roux-en-Y Gastric Bypass, Sleeve Gastrectomy and
Adjustable Gastric Banding in Patients Aged Sixty and Older Rena Moon MD, Andre
Teixeira MD, Muhammad Jawad MD, FACS Background: As life expectancy increases, more
elderly patients fit into the criteria for bariatric procedures. Currently, the risk and benefit
ratio of bariatric surgery is not established for the elderly patient population. Purpose: The
aim of our study is to evaluate and compare the safety and efficacy of laparoscopic Rouxen-Y gastric bypass (LRYGB), sleeve gastrectomy (LSG) and adjustable gastric banding
(LAGB) in patients older than 60. Setting: Academic Practice, United States Material and
Methods: Between January 2006 and December 2013, a total of 3,045 patients underwent
LRYGB, LSG, and LAGB at our institution. Of these, 153 LRYGB, 69 LSG and 59 LAGB
patients were older than 60 years of age at the time of primary procedure. A retrospective
review was performed in these patients, noting the outcomes and complications of the
procedure. Results: Mean age and body mass index (BMI) was 62.4±2.0 years (range 6070), 63.9±2.9 years (range 60-72), and 62.6±2.1 years (range 60-67), and 45.9±6.8 kg/m2
(range 34.3-74.5), 44.2±7.1 kg/m2 (range 34.7-64.7), and 42.0±5.2 kg/m2 (range 32.956.6) for LRYGB, LSG, and LAGB at the time of procedure, respectively. Thirteen (8.5%)
patients from the LRYGB, 3 (4.3%) from the LSG, and 6 (10.2%) from the LAGB group
required a total of 18, 5, and 6 readmissions, respectively. Nine (5.9%) patients in the
LRYGB, 0 in the LSG, and 6 (10.2%) in the LAGB group required a total of 9, 0, and 7
reoperations, respectively. The difference in reoperation rates was statistically significant
(p<0.03) while that in readmission rates was not (p>0.58). Conclusions: LSG showed
lowest readmission and reoperation rate in patients older than 60, when compared to
those of LAGB and LRYGB
Introdução: Dislipidemias constituem os principais fatores de risco para síndromes
coronarianas em pacientes obesos. A gastroplastia melhora o perfil lipídico, diminuindo
este risco. Postula-se que, por ser puramente restritiva, a Gastrectomia Vertical (GV)
apresente resultados inferiores à Derivação Gástrica em Y de Roux (DGYR). Objetivos:
Comparar a efetividade do controle lipídico dos pacientes submetidos a gastrectomia
vertical e a derivação gástrica em Y Roux. Avaliar o perfil lipídico de obesos submetidos a
gastrectomia vertical. Métodos: Realizou-se um estudo de coorte retrospectivo de análise
prospectivo, foram avaliados 334 pacientes submetidos à GV e 178 pacientes submetidos
à DGYR, divididos em dois grupos. Realizadas dosagens séricas de colesterol total,
LDL, HDL e triglicerídeos no pré-operatório e com 3, 6, 12 e 24 meses de seguimento.
Resultados: No grupo da DGYR, após 24 meses de seguimento, houve redução dos
níveis séricos de colesterol total (de 205±40,2 mg/dL para 155,8±32,1 mg/dL), LDL
(de 121,3±31,6mg/dL para 84,3±25,3 mg/dL) e triglicerídeos (de 191,3±173,0 mg/dL
para 72,0±24,2mg/dL); neste grupo, ao se comparar o HDL pré-operatório com o do
seguimento de 24 meses, observou-se aumento de seus níveis (de 48,6±12,9mg/dL para
61,2±13,9mg/dL no sexo feminino; e de 42,9±9,3 para52,5±8,2mg/dL no masculino).
No grupo da GV foi observada alteração do HDL no sexo feminino após 24 meses de
seguimento (de 50,6±11,7mg/dL para 59,3±15,2mg/dL) e não houve melhora dos níveis
séricos de colesterol total, LDL e triglicerídeos. Conclusões: A derivação gástrica em Y de
Roux se mostrou mais efetiva na melhora do perfil lipídico.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alexandre Luque; Silvio Junqueira; Daiane Oliveira;, O CUSTO ALTO DO BAIXO VOLUME
DE CIRURGIA BARIÁTRICA NO SUS. ABCDExpress. 2015;1(1):33.
JOHNSON & JOHNSON
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Silvio Junqueira; Alexandre Luque; Daiane Oliveira;, O CUSTO DA FILA DE ESPERA
DA CIRURGIA BARIÁTRICA NO SISTEMA PÚBLICO BRASILEIRO. ABCDExpress.
2015;1(1):33.
JOHNSON & JOHNSON
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00103
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00104
Introdução: A relação entre volume e desfechos na cirurgia bariátrica é bem estabelecida
na literatura internacional, recentemente o programa de melhoria de qualidade e
acreditação em cirurgia bariátrica e metabólica recomendou que o limiar mínimo de
procedimentos bariátricos deve ser de 50/ano. A portaria Nº 424, de 19 de março de 2013
não exige um volume mínimo de procedimentos/ano, a relação entre volume e desfecho
no sistema único de saúde (SUS) ainda não foi investigada. Objetivo: O objetivo deste
estudo foi investigar a relação entre o volume cirúrgico anual e o tempo de internação na
cirurgia bariátrica no SUS. Método: Estudo retrospectivo, utilizando dos dados de acesso
público do ministério da saúde (DataSUS), analisando o volume de cirurgia bariátrica
realizada nos hospitais habilitados e o tempo de internação médio. O período analisado
foi de janeiro à dezembro de 2014, e somente foi incluído hospitais com volumes anuais
superiores à 25 cirurgias. Foi definido como baixo volume, os hospitais com menos de
50 procedimentos anuais, e alto volume, os hospitais com mais de 100 procedimentos/
ano. O tempo de internação médio ideal estabelecido foi igual ou inferior à 4 dias, como
previsto pelo sistema sigtap. A associação entre as categorias de volume cirúrgico e
tempo de internação ideal ou não foi analisado pelo teste de Qui-quadrado no programa
SPSS 21 para o Windows, o nível de significância estabelecido foi um p<0.05. Resultados:
51 hospitais foram incluídos na análise, totalizando 6730 cirurgias (95,8% do total de
cirurgias bariátricas em 2014). A média ponderada de internação para todos os pacientes
operados foi de 4,01 dias. 21 hospitais foram considerados de alto volume representando
70% do volume analisado. A média de hospitalização dos hospitais de baixo volume
foi de 6,79 dias versus 3,37 dias nos hospitais de alto volume (p<0.05). Foi observado
associação entre baixo volume cirúrgico anual e tempo de permanência superior ao
previsto pelo sistema sigtap (Q2: 12.16. p=0.004). O valor médio de diária de AIH para
um hospital de baixo volume é de R$903,55 versus R$1.852,15 para os hospitais de alto
volume. Conclusão: O baixo volume de cirurgia bariátrica, inferior à 50 procedimentos/
ano está associado à um tempo de internação mais longo, comprometendo o equilíbrio
financeiro do procedimento
Introdução: A cirurgia bariátrica é reconhecida como a terapia padrão para o tratamento
da obesidade mórbida e suas comorbidades, estima-se que cerca de 3,5 milhões de
brasileiros tenham indicação para o tratamento cirúrgico no sistema público brasileiro
(SUS), no entanto, no ano de 2014, o SUS realizou apenas 7025 procedimentos cirúrgicos
bariátricos. A baixa cobertura assistencial ao paciente com obesidade mórbida resulta
em filas de espera para o tratamento cirúrgico que podem levar anos. Objetivo: O
Objetivo deste estudo foi investigar o custo estimado da fila de espera para a cirurgia
bariátrica no SUS. Método: Foi desenvolvido um modelo análitico, do tipo árvore de
decisão, comparando a realização imediata da cirurgia com a prorrogação do tratamento
por 24 meses. Dados de efetividade do tratamento cirúrgico e do desenvolvimento de
comorbidades na fila de espera foram extraídos da literatura nacional e internacional. Os
dados de custos foram obtidos de publicação nacional, do sistema sigtap e do DataSUS.
Foi aplicado uma taxa de desconto de 5% ao ano e apenas o horizonte temporal de 24
meses foi considerado. Resultados: O modelo demonstrou que para cada 100 pacientes
que aguardam na fila para o tratamento cirúrgico por 24 meses, de 12 à 20 novos casos
de Diabetes serão diagnósticados, com custo no período entre R$73.022,40 – R$121.704,
1 à 2 pessoas irão morrer na fila, com custo no período de R$24.000,00 – R$48.000,00.
De 8 à 12 pacientes diabéticos retardarão o benefício de terem remissão total da doença
em 24 meses, resultando em gastos de R$48.681,60 – R$72.962,40 desnecessários.
R$82.170,14 serão gastos com seguro desemprego no período, considerando a análise
mais conservadora. No total, para cada 100 pacientes, o atraso de 24 meses no tratamento
resulta em um custo para o sistema público que varia de R$227.874,14 à R$324.836,54, o
que representa o reembolso de 55 à 78 cirurgias adicionais segundo o valor de reembolso
do SUS. Conclusão: A fila de espera para a cirurgia bariátrica no Brasil é potencialmente
custosa para o sistema, e este custo poderia ser direcionado para tratar mais 1/3 da fila
de espera de 24 meses.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 33
33
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Luiza Bandeira de Mello; Eduardo Sticca; Paulo
Clemente Sallet;, O IMPACTO DO BALÃO INTRAGASTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):34.
INSTITUTO DE MEDICINA SALLET
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Victor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Ariano Pessoa Picanço;,
OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR BIG MIGRADO. ABCDExpress. 2015;1(1):34.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM
Introdução: Os pacientes superobesos apresentam um alto risco cirúrgico (complicações
graves de 30% e índice de mortalidade de 5-12%). No presente estudo se avalia
o uso do BIB como procedimento preoperatório para facilitar a perda de peso inicial
e redução do risco cirúrgico. Métodos: De novembro de 2000 a junho de 2014 (178)
pacientes superobesos (com uma media BMI =60.3 ± 10.1 kg/m2) foram tratados com
BIB pelo menos 4 meses antes da cirurgia: 135 homens (BMI =58,4 ± 8 kg/m2) e 43
mulheres (BMI =62.3 ± 10.7 kg/m2). Eles apresentavam doenças associadas incluindo
hipertensão arterial sistémica (72 casos), diabetes mellitus (26 casos), apneia do sono (54
casos), hipercolesterolemia (27 casos) e osteoartrose (43 casos). Resultados: Os pacientes
mostraram uma media de porcentagem de excesso de peso perdido (%EWL) de 23.4 ±
11.0%, e a media de porcentagem de total de peso perdido (%TWL) of 13.6 ± 6.5%, em
media de redução do BMI de 8.4 ± 4.9 kg/m2. Aproximadamente o 80% dos pacientes
apresentaram resultados bons com 27% EWL e melhora da hipertensão, diabetes mellitus
e a apneia do sono. O risco cirúrgico diminuiu de ASA III-IV (antes do BIB) para ASA II
(depois do BIB). Todos os pacientes foram sometidos a cirurgia bariátrica (GB 41%, LAG
33% ou SGBPD 26%). Não teve mortalidade e somente tiveram 4 complicações menores
(infecção de ferida operatória). Conclusões: Nossos resultados mostram que o balão
intragastrico é uma técnica efetiva para preparar aos pacientes superobesos no período
preoperatório (79%) diminuindo o risco operatório e a mortalidade. É uma técnica efetiva
não cirúrgica para pacientes com BMI > 50. Muda o risco cirúrgico de ASA III – IV para
ASA II (79%). Não apresenta mortalidade e tem um mínimo risco de complicações grave.
Diminui 79% a indicação de cirurgia em duas etapas. Diminui o risco e o custo que gera
a cirurgia de dois etapas
Introdução: O Balão Intra-Gástrico (BIG) é proposto como método auxiliar na perda de
peso no sobrepeso e obesidade grau I. Embora seja um método seguro, não é isento de
riscos. Objetivo: Demonstrar e discutir através de vídeo a migração distal do BIG, ocorrida
em paciente de nossa casuística, uma complicação que pode ocorrer subsequentemente
ao esvaziamento não detectado da prótese. Discussão: O BIG é projetado para permanecer
na cavidade gástrica por 6 meses. Após este período aumenta a possibilidade de seu
esvaziamento. Nesta ocasião, pode ocorrer migração distal e impactação da prótese no
segmento intestinal, ocasionando obstrução intestinal. Este quadro demanda correção
cirúrgica e pode evoluir com gravidade. Conclusão: A terapia com BIG é método seguro,
porém, incorre em alguns riscos. A migração distal da prótese pode denotar quadro de
gravidade e requerer tratamento cirúrgico.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
RAISSA NORAT VANETTA; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; LUIZ CLAUDIO
LOPES CHAVES; RÔMULO JOSÉ DE LIMA VERAS; BRUNO DE CASTRO RIBEIRO;
HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; RAISSA PEREIRA DE TOMMASO;, PAPEL DA
ENDOSCOPIA DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE
PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA,
BELÉM – PARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):34.
OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Raissa Norat Vanetta; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; LUIZ CLAUDIO LOPES
CHAVES; RÔMULO JOSÉ DE LIMA VERAS; BRUNO DE CASTRO RIBEIRO; CARLOS JOSÉ
CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA;, PAPEL DA ENDOSCOPIA
DIGESTIVA NO ACOMPANHAMENTO PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL OPHIR LOYOLA, BELÉM –
PARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):34.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, multifatorial e geneticamente
relacionada a um acúmulo excessivo de gordura corporal. É uma doença de prevalência
crescente, sendo considerado um dos principais problemas de saúde pública no mundo
atual. Apesar de sua natureza invasiva, a cirurgia bariátrica tem demonstrado taxa de
sucesso consistente em conseguir e manter a redução de peso a longo prazo. O exame
endoscópico do trato digestivo alto faz parte da avaliação pré-operatória dos pacientes
submetidos a procedimentos bariátricos e do acompanhamento no período pósoperatório, sendo indicado anualmente, independentemente da presença de sintomas
e toda vez que houver suspeita de alguma complicação. Outra indicação para o exame
endoscópico é a falha em perder peso no ritmo esperado ou até quando o paciente, após
perda adequada de peso, passa a ganhá-lo novamente. OBJETIVO: Analisar o papel da
endoscopia digestiva no acompanhamento pré e pós-operatório de pacientes submetidos
à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo entre janeiro de
2010 e dezembro de 2012, com 104 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Para isto,
foram analisados os prontuários, bem como os dados referentes ao pré e pós-operatório.
RESULTADOS: Obteve-se 83,65% de mulheres; 50,96% entre 30 e 40 anos; maioria com
obesidade grau III no pré-operatório da cirurgia bariátrica; 40 cirurgias foram realizadas
no ano de 2012; todos os pacientes foram submetidos à técnica do bypass gástrico em
Y de Roux, sendo que destes, 26,92% com colocação de anel; hipertensão arterial foi
a comorbidades mais encontrada no pré-operatório com 35,58%; na endoscopia préoperatória 47,12% dos pacientes possuíam gastrite; em 70,19% a pesquisa de H. pylori foi
negativa, na endoscopia pós-operatória foi encontrada como complicação da cirurgia 1
fistula gastro-gástrica, 1 estenose da anastomose, 1 extrusão do anel; e 73,58% possuíam
pesquisa de H. pylori negativa. CONCLUSÃO: Prevalência do sexo feminino; idade entre
30 e 39 anos; pacientes no pré-operatório da cirurgia bariátrica com IMC classe III; maior
número de cirurgias realizadas no ano de 2012; técnica do bypass gástrico em Y de Roux;
hipertensão arterial como comorbidade no pré-operatório; gastrite na endoscopia pré
e pós-operatória; assim como resultado negativo para pesquisa de H. pylori. Portanto,
a avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de
complicações pós cirurgia bariátrica.
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença crônica, multifatorial e geneticamente
relacionada a um acúmulo excessivo de gordura corporal. É uma doença de prevalência
crescente, sendo considerado um dos principais problemas de saúde pública no mundo
atual. Apesar de sua natureza invasiva, a cirurgia bariátrica tem demonstrado taxa de
sucesso consistente em conseguir e manter a redução de peso a longo prazo. O exame
endoscópico do trato digestivo alto faz parte da avaliação pré-operatória dos pacientes
submetidos a procedimentos bariátricos e do acompanhamento no período pósoperatório, sendo indicado anualmente, independentemente da presença de sintomas
e toda vez que houver suspeita de alguma complicação. Outra indicação para o exame
endoscópico é a falha em perder peso no ritmo esperado ou até quando o paciente, após
perda adequada de peso, passa a ganhá-lo novamente. OBJETIVO: Analisar o papel da
endoscopia digestiva no acompanhamento pré e pós-operatório de pacientes submetidos
à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo entre janeiro de
2010 e dezembro de 2012, com 104 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Para isto,
foram analisados os prontuários, bem como os dados referentes ao pré e pós-operatório.
RESULTADOS: Obteve-se 83,65% de mulheres; 50,96% entre 30 e 40 anos; maioria com
obesidade grau III no pré-operatório da cirurgia bariátrica; 40 cirurgias foram realizadas
no ano de 2012; todos os pacientes foram submetidos à técnica do bypass gástrico em
Y de Roux, sendo que destes, 26,92% com colocação de anel; hipertensão arterial foi
a comorbidades mais encontrada no pré-operatório com 35,58%; na endoscopia préoperatória 47,12% dos pacientes possuíam gastrite; em 70,19% a pesquisa de H. pylori foi
negativa, na endoscopia pós-operatória foi encontrada como complicação da cirurgia 1
fistula gastro-gástrica, 1 estenose da anastomose, 1 extrusão do anel; e 73,58% possuíam
pesquisa de H. pylori negativa. CONCLUSÃO: Prevalência do sexo feminino; idade entre
30 e 39 anos; pacientes no pré-operatório da cirurgia bariátrica com IMC classe III; maior
número de cirurgias realizadas no ano de 2012; técnica do bypass gástrico em Y de Roux;
hipertensão arterial como comorbidade no pré-operatório; gastrite na endoscopia pré
e pós-operatória; assim como resultado negativo para pesquisa de H. pylori. Portanto,
a avaliação endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de
complicações pós cirurgia bariátrica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00105
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00107
34
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00106
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00108
ABCDExpress 2015;1(1): 34
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Afonso Sallet; Jélis Arenas Pimentel; Marcelo Filipe Carneiro; Dirceu Barbosa Santos;
Paulo Clemente Sallet;, PASO A PASO PARA CONVERTIR BANDA GÁSTRICA EM
BYPASS GASTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):35.
INSTITUTO DE MEDICINA SALLET
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Fabiana Brum Schakarowski , Cláudio Corá Mottin , Alexandre ,Elisa Kern de Castro;,
PERCEPÇÃO DE RISCO E AUTOIMAGEM EM INDIVÍDUOS OBESOS NO PRÉOPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):35.
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO RS
Este video mostra uma paciente que teve uma banda gastrica durate 2 anos até
conseguir um excelente resultado em perda de peso. Foi necessario remover a banda
gastrica devido a erosão. Depois deste imprevisto a paciente apresentou um consideravel
reganho de peso. Este video apresenta a realização do bypass gastrico e as dificuldades
depois de tal complição. Pasos: 1. Remoção das fibroses do figado e aderências 2.
Dissecção da pequena curvatura, com a posterior secção do estômago com grampeador
linear 3. Colocação da sonda ororgastrica para guiar a secção do pouch gastrico 4. Divisão
vertical do estômago com grampeador linear até a área previamente dissecada criando
um mini pouch de 30cc 5. Abrir o epiplon 6. Identificar o angulo de treitz, contamos uma
distância de jejuno suficiente como para realizar a gastroenteroanastomose com sutura
mecânica, isoperistáltica e pre-cólica 7. Observamose checamos a alça bileopancreática
8. Identificamos a transição jejuno ileal e realizamos a enteroenteroanastomose laterolateral com grampeador linear 9. Testamos com azul de metileno as duas anastomoses
10. Seccionamos o jejuno no final da gastroenteroanastomose.
A obesidade é uma doença crônica, de etiologia multifatorial e caráter evolutivo1,2.
A cirurgia bariátrica tem sido eficaz para a perda de peso significativo, melhora das
comorbidades e aumento da longevidade de pacientes obesos3,4. Indivíduos obesos
subestimam seu peso e comorbidades associadas como fatores de risco para a
saúde5. Uma percepção de risco acurada está relacionada à adoção e manutenção de
comportamentos de autocuidado e busca de melhor qualidade de vida6. Essa pesquisa
examinou a percepção de risco da cirurgia bariátrica, das comorbidades associadas à
obesidade e a autoimagem de pacientes no pré-operatório. Estudo observacional,
analítico e correlacional, com 128 pacientes, idade média de 39,47 anos (DP= 11,03) e
tempo médio de espera para cirurgia bariátrica de 10,44 meses (DP=7,67). A amostra foi
por conveniência entre homens e mulheres adultos (18-65 anos) aguardando a cirúrgica
bariátrica num Centro de Excelência em Cirurgia Bariátrica, num hospital na cidade de
Porto Alegre. Foram utilizados a Ficha de dados sociodemográficos e clínicos, Questionário
de Percepção de Risco e Escala de Silhuetas7. Os resultados mostraram que a percepção
de risco da cirurgia teve correlação positiva significativa com a percepção de risco para
doenças cardíacas (r= 0,305; p<0,01), DM2 (r= 0,277; p<0,01), HAS (r= 0,212; p<0,05),
apneia do sono (r= 0,228; p<0,05) e dislipidemia (r= 0,214; p<0,05). O tempo de espera
da cirurgia teve correlação positiva e significativa com a autoimagem da silhueta ideal
no pós-operatório (r= 0,204; p<0,05). O fato de não terem sido encontradas diferenças
significativas na percepção de risco dos indivíduos em função do seu grau de risco
cirúrgico demonstra que o risco de morrer pelas comorbidades associadas é mais alto do
que o risco da cirurgia em si. Conclui-se que a percepção de risco da cirurgia bariátrica,
das comorbidades associadas à obesidade e o risco de perder peso é independente da
autoimagem do indivíduo obeso ou da imagem idealizada após a cirurgia. Além disso,
o risco percebido de não perder peso com a cirurgia bariátrica é menor em relação aos
riscos da própria cirurgia, da evolução da obesidade e das comorbidades associadas.
Os resultados mostram a necessidade de que os profissionais da saúde intervenham na
percepção dos indivíduos obesos sobre os reais riscos frente à cirurgia e as mudanças de
hábitos intrínsecos à cirurgia bariátrica. Palavras-chave: Percepção de risco; autoimagem;
cirurgia bariátrica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Hannah Catharina Nepomuceno G. Ivankovics; Ibsen Felipe Antonio; Ivan Gregório
Ivankovics;, PERFIL CLÍNICO DO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA BARIÁTRICA NO
MUNICÍPIO DE PORTO VELHO-RO. ABCDExpress. 2015;1(1):35.
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Taís Ferreira Vilela; Letícia de Oliveira Souza Bratti; Ícaro Andrade Rodrigues; Cristiane
Quadros Mademann; Fabíola Branco Filippin Monteiro;, PERFIL LIPÍDICO-METABÓLICO
E COMORBIDADES DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA:
ACOMPANHAMENTO NOS PERÍODOS PRÉ E PÓS-OPERATÓRIO. ABCDExpress.
2015;1(1):35.
UFSC
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00109
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00111
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00110
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00112
INTRODUÇÃO: Doença crônica ligada ao excesso de gordura corporal em relação
a massa magra, a obesidade é vista como um dos problemas de saúde pública mais
preocupantes e possui múltiplas causas. Quando o IMC supera os 40 kg/m² ou 35 kg/m²
com comorbidades, como diabetes tipo II, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, ela
é enquadrada como obesidade mórbida. Os tratamentos se dividem em conservadores
e cirúrgicos, sendo critérios para o segundo a obesidade mórbida e o insucesso com
medidas conservadoras. As cirurgias podem ser restritivas ou mistas. Na primeira
modifica-se apenas o estômago, ao contrário da segunda em que há alterações também
no intestino do paciente. Dentro das técnicas mistas, o by-pass gástrico com reconstrução
em Y de Roux destaca-se pela eficiência e baixa taxa de morbimortalidade, sendo a mais
utilizada em todo mundo. OBJETIVO: Traçar o perfil clínico dos pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica em Porto Velho-RO. METODOLOGIA: Foram selecionados 130 pacientes
durante o período de 20/04/2012 até 03/06/2015, sendo as cirurgias realizadas em 3
hospitais de Porto Velho-RO. Foram analisados o sexo, idade, IMC prévio, circunferência
abdominal e presença de HAS, DM tipo II, dislipidemia e esteatose hepática. RESULTADOS:
129 pacientes foram submetidos à gastroplastia por by-pass gástrico com reconstrução
em Y de Roux videolaparoscópica, enquanto 1 foi submetido à técnica de Sleeve. 84,6%
pacientes eram do sexo feminino, enquanto 15,4% eram do sexo masculino. A média da
idade foi de 34,1 anos, a mínima de 21 anos e a máxima 67 anos. 10% possuíam de 21
a 25 anos, 38,5% possuíam entre 26 e 35 anos, 24,6% dos pacientes possuíam de 36 a
45 anos, 19,3% pacientes possuíam entre 46 a 55, enquanto apenas 4,6% dos pacientes
possuíam mais de 56 anos. 47,7% possuíam HAS, 16,15% possuíam DM tipo II, 12,3% dos
pacientes apresentavam dislipidemia e 68,5% possuíam esteatose hepática. A média do
IMC foi de 40,75 kg/m², o mínimo de 35 e o máximo de 56,63, sendo 46,4% dos pacientes
pertencentes a faixa de 35-40 kg/m², 34,6% a 40-45 kg/m² e 19% possuíam 45 kg/m² ou
mais. A média da circunferência abdominal foi de 112,35cm, a mínima 88cm e a máxima
141cm. CONCLUSÃO: Conclui-se que o perfil do paciente no município de Porto Velho
é de mulheres adultas jovens, com IMC menor que 45kg/m² e circunferência abdominal
entre 105 e 115cm. Nota-se ocorrência significativa de esteatose hepática.
Introdução: A cirurgia bariátrica tem se mostrado um método eficaz para perda de peso
em pacientes obesos e obesos mórbidos. É possível relacionar a redução do índice de
massa corporal (IMC) à diminuição de comorbidades e a melhora das concentrações
de marcadores do perfil lipídico-metabólico. Objetivo: Avaliar os aspectos clínicos e o
perfil lipídico-metabólico de pacientes submetidos ao bypass gástrico em Y de Roux
ou ao sleeve gástrico. Método: Trinta e cinco (35) pacientes foram acompanhados
longitudinalmente nos períodos pré e pós-operatório (1-6 meses) quanto aos aspectos
clínicos (IMC e comorbidades) e laboratoriais (colesterol total e frações, glicemia,
hemoglobina glicada e insulina). Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em
Pesquisa em Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina (CAAE
24279013.7.0000.0121) e foi realizado no período de agosto de 2014 a julho de 2015. Os
resultados laboratoriais foram expressos em mediana e as diferenças foram determinadas
pelo teste t não paramétrico para amostras pareadas, seguido do teste de Wilcoxon.
Resultados: Observou-se redução do IMC nos períodos pré e 6 meses pós-operatório
(48,68 vs 33,7 kg/m2, respectivamente, p<0,001). As comorbidades mais relatadas
foram dor articular (85,7%), síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS) (85,7%) e
hipertensão arterial sistêmica (HAS) (71,4%). No 6o mês pós-operatório, nenhum dos
pacientes entrevistados relatou dores articulares nem SAOS; 30,7% apresentavam HAS.
Quanto ao perfil lipídico, não se observou diferença significativa nas concentrações de
colesterol total, triglicerídeos e LDL-colesterol no período estudado. Entretanto, houve
um aumento nos valores de HDL-colesterol entre o pré e 6 meses pós-operatório (36
vs 48 mg/dL, respectivamente, p<0,01). Não foram observadas diferenças significativas
nos valores de glicemia, hemoglobina glicada e insulina no período, provavelmente
devido ao uso contínuo de hipoglicemiantes orais. Todavia, observou-se uma redução
de pacientes que usavam esses medicamentos no pré (51,4%) e 6 meses pós-operatório
(15,3%). Conclusão: Já no primeiro mês pós-operatório a dor articular e a SAOS haviam
desaparecido na maioria dos pacientes. Houve redução do uso de anti-hipertensivos
e hipoglicemiantes orais. Através do acompanhamento longitudinal dos pacientes por
seis meses foi possível observar que a melhora dos aspectos clínicos e laboratoriais
influenciou positivamente na qualidade de vida.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 35
35
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Victor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Adriano Pessoa Picanço;,
PERFURAÇÃO GÁSTRICA POR BIG. ABCDExpress. 2015;1(1):36.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00113
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
FABIO COSTA NEGRÃO; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR; LUIZ OTAVIO
LOPES MACEDO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; CAROLINA COSTA BECKMAN
NERY OTI; CAMILA BRANCO LOBATO; IGOR NAGAI YAMAKI;, PREPARO CLÍNICO
INTRAHOSPITALAR DA SUPEROBESIDADE PARA CIRURGIA BARIÁTRICA.
ABCDExpress. 2015;1(1):36.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00114
O Balão Intra-Gástrico (BIG) é proposto como método auxiliar na perda de peso no
sobrepeso e obesidade grau I. Embora seja um método seguro, não é isento de riscos.
Objetivo: Demonstrar e discutir a perfuração gástrica ocasionada por ulceração isquêmica
devido compressão pelo BIG, ocorrida em paciente de nossa casuística. Discussão: O BIG
é projetado para permanecer na cavidade gástrica por 6 meses. Trata-se de um corpo
estranho que promove compressão nas paredes gástricas devido a seu volume e peso.
Habitualmente bem tolerado e sem intercorrências, pode, entretanto, ocasionar isquemia
das paredes, podendo levar à perfuração gástrica. Este quadro demanda tratamento
cirúrgico e representa uma situação de gravidade, devido o nível de contaminação da
prótese. Conclusão: A terapia com BIG é método seguro, porém, incorre em alguns riscos.
A perfuração gástrica é uma complicação rara, porém, de gravidade.
INTRODUÇÃO A obesidade mórbida vem aumentando rápida e progressivamente no
mundo ocidental. Essa doença apresenta morbidade e mortalidade elevados a curto e
longo prazo. São consequências desta doença a apneia do sono, diabetes tipo 2, artrite
degenerativa, hipertensão arterial e hiperlipidemia. Tem sido relatado um aumento da
mortalidade em homens e mulheres com obesidade moderada ou mórbida. O objetivo
da cirurgia não é apenas a perda de peso mas também a cura de comorbidades. Pacientes
superobesos submetidos a gastroplastia apresentam maior incidência de complicações.
Alto risco cirúrgico decorre da maior incidência de comorbidades nesse grupo, levando
à necessidade de cuidados especiais. OBJETIVO Apresentar um caso de perda de peso
intrahospitalar para preparo da cirurgia de by pass gástrico em Y de Roux, evidenciando
dados clínicos e terapêuticos da doença. MÉTODO Foi realizado um estudo do tipo
relato de caso, com dados obtidos através de revisão de prontuários e entrevista direta
com o paciente. RESULTADOS Homem de 27 anos, superobeso (IMC: 56 kg/m2). Relata
obesidade mórbida de início desde a infância, com queixa de artralgia em articulações
do joelho. Submetido a várias tentativas de terapia clínica com medicamentos, dieta e
exercício físico para perda de peso, sem sucesso. Devido a dificuldade de perda ponderal
para uma faixa ideal máxima de IMC para realização da cirúrgica Bariátrica (IMC < 50 kg/
m2), optou-se pela internação e perda de peso intrahospitalar. Foi iniciada em conjunto
com a equipe multidisciplinar o preparo pré-operatório com dieta hipocalórica e terapia
farmacológica hiporexígena. O paciente evoluiu com perda ponderal satisfatória de cerca
de 5 kg/semana alcançando IMC de 49 kg/m2 em 40 dias. Foi então submetido ao by
pass gástrico em y de roux, evoluindo satisfatoriamente. CONCLUSÃO Superobesidade é
um fator de risco importante para morbimortalidade na cirurgia bariátrica potencialmente
evitável. Em muitos casos, há a necessidade de manejo durante internação da perda
ponderal pré-operatória nestes pacientes, se mostrando esta, uma arma com resultados
satisfatórios no preparo adequado do doente.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Roclides Castro de Lima; Gustavo José Cavalcanti Valadão; Abdon José Murad Junior;
José Aparecido Valadão; Danniel Martins Gonçalves; Rodrigo Almeida Batista; Matheus
Veras Guterres Mendes;, PREVALÊNCIA DE ANEMIA NO PÓS-OPERATÓRIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA. ABCDExpress. 2015;1(1):36.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Roclides Castro de Lima; Christian Lamar Scheibe; José Aparecido Valadão; Abdon José
Murad Junior; Danilo Dallago de Marchi; Rodrigo Almeida Batista; Danniel Martins
Gonçalves;, PREVALÊNCIA DE HELICOBACTER PYLORI EM PACIENTES SUBMETIDOS
A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):36.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
INTRODUÇÃO: Pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, principalmente às relacionadas
com exclusão intestinal, apresentam maior risco de desenvolver anemias. As formas mais
comuns são a perniciosa, megaloblástica e ferropriva. Esta última é o forma mais comum
em pós-operatório de Bypass Gástricos. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de anemia em
pacientes submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica em um hospital de referência.
MÉTODO: Entre abril de 2013 e junho de 2014, 148 pacientes foram submetidos a cirurgia
de Bypass Gástrico laparoscópico no Hospital São Domingos, em São Luís-MA. Foram
coletados os dados de hemoglobina (Hb) no pré-operatório e no seguimento pósoperatório (seguimento mínimo de 1 ano). RESULTADOS: 110 pacientes (74,3%) eram
do sexo feminino. No pré-operatório, apenas 4 pacientes (2,7%) tinham algum grau de
anemia. Todas eram do sexo feminino. No seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano
de seguimento), 35 pacientes (23,6%) apresentavam anemia, dos quais 34 eram do sexo
feminino e apenas 1 era do sexo masculino. Em duas pacientes, a Hb estava abaixo de
9,0 g/dl. CONCLUSÃO: Anemia em mulheres é prevalente em pós-operatório de Bypass
Gástrico.
INTRODUÇÃO: A gastrite crônica é a inflamação da mucosa do estômago e tem como
importante fator etiológico o Helicobacter pylori. Estudos mostram que a prevalência
do H. pylori é maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos, sendo
que no Brasil há uma grande variação nas pesquisas realizadas na população em geral,
apontando prevalência de 52% até 96%, devendo-se levar em conta as características
de cada região do país. Pacientes submetidos a by-pass gástrico em Y de Roux não
possuem acesso endoscópico ao estômago excluso, portanto, é necessário um maior
rigor no diagnóstico da infecção por H. pylori para que se possa realizar o tratamento
adequado nos pacientes que serão submetidos a cirurgia. OBJETIVO: Avaliar a
prevalência do H. pylori e a relação deste patógeno com gastrite crônica em pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica em um hospital particular de São Luís – MA.
MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e julho de 2015, 381 pacientes foram submetidos a
cirurgia bariátrica e metabólica no Hospital São Domingos. Foram coletados dados da
endoscopia digestiva alta (EDA), assim como o resultado do teste da urease RESULTADOS:
208 pacientes (54,6%) apresentavam teste da urease positivo, enquanto em 173 pacientes
o teste foi negativo. Entre os que não possuíam H. pylori, a prevalência de gastrite foi de
72,1%. Entre os que apresentavam H pylori, 90,2% apresentavam o quadro de gastrite na
EDA. CONCLUSÃO: Infecção por H, pylori é frequente em obesos submetidos a cirurgia
bariátrica e metabólica; e está mais associada a prevalência de gastrite.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00115
36
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00116
ABCDExpress 2015;1(1): 36
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Abdon José Murad Junior; José Aparecido Valadão; Christian Lamar Scheibe; Maysa
Queiroz Maciel; Danniel Martins Gonçalves; Rodrigo Almeida Batista; Osvaldo Souza
Soares Junior;, Prevalência de Síndrome Metabólica e sua relação com o IMC em
pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. ABCDExpress. 2015;1(1):37.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00117
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Thá Nassif; Daniele Ximenez; Flávia David João De Masi; José Sampaio Neto;
Alcides José Branco Filho; Luis Sérgio Nassif;, PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL
PARA O TRATAMENTO DA SÍNDROME DE HIPOGLICEMIA HIPERINSULINEMICA
NÃO INSULINOMA PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM DERIVAÇÃO
INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):37.
HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00118
INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) é um conjunto de fatores que aumentam o
risco de doenças cardiovasculares e está intimamente ligada à obesidade, sobretudo pela
deposição de gordura visceral, e à resistência insulínica. De acordo o National Cholesterol
Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), a SM é diagnosticada
utilizando o tamanho da circunferência abdominal e os níveis de triglicerídeos, HDL,
glicemia em jejum e pressão arterial. O paciente é diagnosticado quando se enquadra em
3 dos 5 critérios. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de SM entre obesos candidatos a cirurgia
bariátrica em um hospital de referência; e avaliar a associação entre SM e índice de massa
corpórea (IMC). MÉTODO: No período de abril de 2013 a junho de 2015, 504 pacientes
foram submetidos a cirurgia bariátrica no Hospital São Domingos. No pré-operatório
foram coletados dados de IMC, pressão arterial, glicemia em jejum, triglicerídeos, HDL e
circunferência abdominal. O diagnóstico de SM e os parâmetros utilizados são de acordo
com o NCEP-ATP III. Estratificou-se os pacientes de acordo com o IMC em 3 grupos: 35
a 39,9; 40 a 49,9; e > ou = 50. Para análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado.
RESULTADOS: 317 pacientes (62,8%) eram do sexo feminino. 231 pacientes (45,8%)
apresentaram diagnóstico de SM. A prevalência de SM nas faixas de IMC de 35 - 39,9;
40 - 49,9; e > ou = 50 foram de 43%; 44,9%; e 67,5%, respectivamente. A prevalência de
SM na faixa de IMC > ou = a 50 foi estatisticamente superior às prevalências nas faixas de
35 - 39,9 (p = 0,0042) e de 40 - 49,9 (p = 0,0081). CONCLUSÃO: A prevalência de SM no
pré-operatório de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica é elevada, e há uma maior
associação desta com faixas de IMC mais elevadas.
Introdução: Dentre as técnicas de cirurgia bariátrica, a gastroplastia by-pass em Y-deRoux é o procedimento mais realizado no mundo. O estímulo ileal promovido pela
técnica, leva ao aumento de fatores incretínicos, que tem efeito na liberação de insulina.
Uma complicação tardia e rara em pacientes submetidos ao procedimento é a síndrome
hipoglicêmica pancreatogênica não-insulinoma (NIPHS), que está relacionado à
hiperplasia de células beta pancreáticas secundária ao estímulo dos hormônios incretínicos.
A gravidade das manifestações clínicas exige tratamento efetivo, ainda inexistente.
Objetivo/ Métodos: Relatar o caso de uma paciente diagnosticada com NIPHS no pósoperatório tardio de by-pass gástrico que foi submetida a uma reversão parcial. Por acesso
laparoscópico, foi feito a ressecção do fundo e parte do corpo gástrico excluso. Procedeuse a anastomose entre segmento da alça alimentar, a 15 cm da gastroenteroanastomose
prévia, e antro gástrico, a 4 cm do piloro. Após secção da alça alimentar distalmente
à nova anastomose, foi realizada ressecção desta até a enteroanastomose original. O
termo de consentimento livre e esclarecido foi assinado e houve aprovação pelo comitê
de ética. Resultados: Trata-se de uma paciente feminina, branca, 31 anos, que realizou bypass gástrico laparoscópico e 6 anos após cursou com episódios graves de hipoglicemia
pós-prandial. Outras hipóteses diagnósticas foram categoricamente descartadas e
confirmou-se NIPHS. Medidas dietéticas, comportamentais e medicamentosas não
surtiram efeito. Assim, foi proposto tratamento cirúrgico baseado na fisiopatologia da
doença, objetivando conjuntamente a manutenção da perda ponderal. Durante os 2 anos
de seguimento pós-operatório não ocorreram mais crises de hipoglicemia. Houve perda
ponderal adicional de 13 quilogramas. Como efeito colateral, houve pirose e regurgitação
ácida, controlados clinicamente. Conclusão: Medidas dietéticas e comportamentais têm
resposta modesta para o tratamento de NIPHS. Já existem propostas cirúrgicas descritas
na literatura, mas ainda não há um consenso. Apresentamos um procedimento baseado
em fatores fisiopatológicos, que é tecnicamente mais simples que as alternativas vigentes,
e que visa manter a perda ponderal e a resolução das comorbidades obtidas previamente.
Apesar de bons resultados a curto e médio prazo, avaliações tardias de desfecho e efeitos
colaterais devem ser realizadas antes de ampliar sua utilização.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
André Thá Nassif; Graciany Gasperin; Flávia David João De Masi; José Sampaio Neto;
Alcides José Branco Filho; Luis Sérgio Nassif;, PROPOSTA DE CIRURGIA REVISIONAL
PARA O TRATAMENTO DE DESNUTRIÇÃO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA COM
DERIVAÇÃO INTESTINAL. ABCDExpress. 2015;1(1):37.
HOSPITAL SANTA CASA DE CURITIBA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
RAISSA NORAT VANETTA; LORENA LUIZA MARIA NOGUEIRA FERNANDES;
DENISE CRISTINA DOS SANTOS; JOSÉ MIRANDA RABELO NETO; LUIZ CARLOS
DA SILVA DUARTE JUNIOR; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT
FELIZ FONSECA;, PROTOCOLO DE ROTINA PRÉ-OPERATÓRIA NO PROGRAMA
DE CIRURGIA BARIÁTRICA EM HOSPITAL PÚBLICO DE REFERÊNCIA NO PARÁ.
ABCDExpress. 2015;1(1):37.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00119
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00120
Introdução: A gastroplastia by-pass em Y-de-Roux é, dentre as técnicas de cirurgia
bariátrica, o procedimento mais realizado no mundo. Contudo, consta com uma taxa
de distúrbios nutricionais e eletrolíticos de aproximadamente 17%. Sendo assim, a
síndrome disabsortiva é uma, se não a maior, complicação em pacientes submetidos
ao procedimento. Os déficits mais frequentes pós-bariátrica são a desnutrição proteica,
férrica e de zinco, além das vitamínicas, originadas pela ingestão deficiente, má
absorção decorrente da técnica cirúrgica ou ainda pela pobre aderência a reposição
de polivitamínicos e minerais. A situação de desnutrição e suas manifestações exigem
tratamento efetivo, por vezes, cirúrgico. Objetivo/Métodos: Relatar 2 casos de tratamento
bem sucedido de desnutrição pós by-pass gástrico através de uma técnica de reversão
cirúrgica parcial. Por acesso laparoscópico, foi feito a ressecção do fundo e parte
do corpo gástrico excluso. Procedeu-se com secção da alça alimentar justo à enteroenteroanastomose original e realizada uma nova anastomose desse segmento com o
antro gástrico, a 4 cm do piloro. Resultados: Caso 1 - Mulher, 57 anos, apresentando
hipoalbuminemia, anasarca e diarreia após 2 anos de gastroplastia by-pass em y-deroux. Orientada a nutrição parenteral primeiramente mista e posteriormente total. Sem
melhora do quadro, optou-se pela cirurgia revisional para o tratamento da deficiência
proteica da paciente. Cinco dias após o procedimento, a dieta foi alterada para dieta
líquida restrita. A dosagem sérica de albumina na admissão, no 5° dia de pós-operatório
(PO) e no 5° mês de PO foi de, respectivamente, 1,5, 2,1 e 3,8g/dL. Caso 2 - Mulher,
41 anos, submetida à gastroplastia que evoluiu com um quadro de desnutrição grave.
Dois anos após a cirurgia realizo uma proximalização da enteroanastomose. Sem obter
sucesso necessitou de gastrostomia para estabilização clínica e nutricional 1 ano após.
Cinco anos após a cirurgia inicial foi submetida a reversão parcial. No 3° mês PO: albumina
3,7g/dL e hemoglobina 12,8 g/dL Conclusão: Como opção de melhora e/ou resolução
da defasagem nutricional, a terapia cirúrgica é uma das alternativas. Ainda não há um
consenso quanto a técnica cirúrgica a ser utilizada. Apresentamos um procedimento
baseado em fatores fisiopatológicos para o tratamento desta condição, com bons
resultados iniciais, sem efeitos colaterais significativos. Seu seguimento a longo prazo é
necessário para determinação de sua eficácia.
INTRODUÇÃO: O Brasil foi um dos primeiro países do mundo a desenvolver uma
política pública para o atendimento e tratamento cirúrgico dos portadores de obesidade
mórbida. Em 2001 já regulava este tratamento no Sistema único de Saúde (SUS), através
de uma portaria do Ministério da Saúde. A maior parte dos Estados Brasileiros, possuem
programas públicos e hospitais do SUS para a realização de cirurgias. O Estado do Pará
possui um hospital público que realiza a cirurgia da obesidade, Hospital Ophir Loyola
(HOL), que foi o primeiro hospital público da região Norte a realizar esse procedimento
pelo SUS. Credenciado pelo Ministério da Saúde, continua garantindo assistência
multiprofissional, e mantém consultório na área ambulatorial, oferecendo cuidados no
pré e pós-operatório aos pacientes. OBJETIVO: Descrever a rotina pré-operatória dos
pacientes cadastrados no Programa de Cirurgia Bariátrica do HOL. MÉTODO: Trata-se
de um estudo descritivo da rotina pré-operatória de pacientes do Programa de Cirurgia
Bariátrica do Hospital Ophir Loyola. RESULTADOS: O primeiro passo no pré-operatório é
conhecer o perfil do paciente, que é alcançado com a resposta de um questionário inicial
padrão. Na segunda consulta médica, o paciente é encaminhado para a nutricionista,
endocrinologista e psicologia para avaliação e acompanhamento até emissão de laudo
especializado liberando para cirurgia. Na próxima consulta médica são solicitados exames
pré-operatórios laboratoriais (hemograma, coagulograma, função reanal e hepática,
ferro, ferritina e transferrina, perfil lipídico, mais a pesquisa para HIV e hepatites B e C,
insulina e peptídeo C a depender do caso. É pedido ainda eletrocardiograma, rx de
tórax, endoscopia digestiva alta, com pesquisa de H. Pylori e US de abdome superior
e espirometria. Realizados os encaminhamentos para o pneumologista, cardiologista
e anestesista que podem pedir exames adicionais. A partir do momento em que essas
avaliações e exames estão prontos e adequados, pode-se emitir a guia de internação
para cirurgia. CONCLUSÃO: É de extrema importância uma avaliação pré-operatória de
talhada a fim de evitar intercorrências evitáveis no pré-operatório, intra-operatório e pós
operatório.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alan Robson Trigueiro de Sousa; Paulo Henrique Fogaça de Barros; Elias Jirjoss Ilias;
Fábio Thuler; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Mônica Fernandez; Carlos Alberto
Malheiros;, QUALIDADE DE VIDA GASTROINTESTINAL EM PACIENTES SUBMETIDOS
A GASTROPLASTIA COM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):38.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00121
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Bruno Zilberstein; Juliana Abbud Ferreira; Maurice Youssef Franciss; Leandro Cardoso
Barchi; EDISON DIAS RODRIGUES FILHO; Marta Cristina Lima; Thayla Kruger Amaral;,
REINTERVENÇÃO EM CIRURGIA BARIÁTRICA - TRATAMENTO LAPAROSCÓPICO DA
FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):38.
GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00122
INTRODUÇÃO A cirurgia bariátrica é a intervenção mais efetiva na perda de peso e melhora
das comorbidades em pacientes com obesidade mórbida. Existem vários parâmetros, já
estudados, para avaliação dos resultados pós-operatórios da cirurgia bariátrica, como
taxa de mortalidade, taxa de complicações (cirúrgicas e nutricionais), taxa de reoperações
, etc. A avaliação no pós operatório da qualidade de alimentação e da qualidade de vida
gastrointestinal, é muito importante para a decisão dos pacientes quanto a realização da
cirurgia e pouco estudada em nosso meio. OBJETIVO Avaliar, através de questionários já
validados, a qualidade de vida gastrointestinal em pacientes submetidos há mais de 1
ano a gastroplastia. MÉTODO Estudo observacional, descritivo sobre qualidade de vida
gastrointestinal, de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella.
Para tanto, foi aplicado questionário de qualidade de vida gastrointestinal já validado,
em 50 pacientes, que foram submetidos há mais de um ano a gastroplastia no Serviço de
Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de São Paulo. O questionário que avalia a qualidade de
vida gastrointestinal tem uma pontuação que vai de 0 a 144 (quanto maior a pontuação
melhor é a qualidade de vida gastrointestinal). A análise foi feita segundo o tempo de
realização da cirurgia. Foram analisados os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos, de
2 a 5 anos e mais de 5 anos. RESULTADOS Foram entrevistados 50 pacientes submetidos
a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella há mais de um ano, sendo 47 mulheres (94%)
e 3 homens (6%). A média de idade foi de 46,4 anos. A maioria dos entrevistados tinham
nível médio completo (40%), sendo somente 14% com nível superior completo e 2% sem
escolaridade. Foram entrevistados pacientes com 12 até 167 meses após a cirurgia com
média de 50,34 meses. Esses pacientes possuíam em média 48,8 de IMC no pré-operatório
e 32,2 de IMC no pós-operatório. No questionário de qualidade de vida gastrointestinal,
os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos tiveram uma pontuação maior do que
os pacientes com mais de 5 anos (média de 109,4 3 93,8 pontos respectivamente) com
p<0,05. CONCLUSÃO Os dados mostram uma piora da qualidade de vida gastrointestinal
após 5 anos de cirurgia em relação aos pacientes no pós operatório de 1 a 2 anos.
Introduçao O bypass gástrico é hoje o procedimento bariátrico mais realizado, apesar disso,
várias complicações podem ocorrer com variada morbimortalidade. As complicações do
bypass gástrico podem ser divididas em dois grupos: as precoces e tardias, tendo em
conta o período de duas semanas após a operação. Essas complicações incluem: fístula na
linha de grampeamento, sangramento gastrointestinal, obstrução intestinal estenose de
anastomose, ulceração marginal e fístula gastrogástrica e, ainda, incorreta reconstrução
da alça em Roux. Há muitos fatores responsáveis, tem sido associada com incidência
inaceitavelmente elevada devido à ruptura da linha de grampos e com restabelecimento
da continuidade entre os segmentos gástricos. determina a necessidade de excisão da
fístula ou sua exclusão. Na presença de pequena bolsa adequadamente dimensionada,
o trajeto pode ser excluído por transecção vertical do estômago remanescente lateral
à fístula Gastrectomia do estômago remanescente pode ser realizada com sucesso por
abordagem laparoscópica na maioria dos pacientes. Os sintomas podem incluir: perda
ou ganho de peso de peso, ulceração marginal intratável, hemorragia gastrointestinal
superior recorrente e dor abdominal. Paciente e Métodos M.L.S.T, 63anos ,sexo feminino,
submetida a cirurgia de Fobi-Capella há 8anos , apresentando como complicação pós
operatória fístula gastro-gástrica com perda de peso inadequada e ganho de peso após
4anos de operação. Realizada reabordagem totalmente laparoscópica sendo realizada
lise de aderências , retirada do anel de silicone gástrico, grampeamento linear do
trajeto da fístula e reconfeccção de gastro-enteroanastomose. A paciente recebeu dieta
liquida do 2°po após teste com azul de metileno negativo e recebeu alta hospitalar no
3°po com dreno sylastic, retirado no 7°po mantendo dieta liquída exclusiva até o até
15°po Conclusão GGF assintomática pode ser tratada de forma conservadora. Não há
abordagem padronizada para o seu tratamento cirúrgico. A gama de opções terapêuticas
inclui desde gastrectomia do estômago remanescente ao isolamento e transecção do
trajeto da fístula, via laparoscópica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Wilson Salgado Júnior; Fernando de Queiroz Cunha; Carla Barbosa Nonino;
Veronica Nin; Carlos Escande; Eduardo Nunes B Chini;, RELAÇÃO ENTRE MEDIDAS
ANTROPOMÉTRICAS E CITOCINAS PRÓ E ANTI-INFLAMATÓRIAS EM PACIENTES
OBESOS GRAUS 1 E 2. ABCDExpress. 2015;1(1):38.
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMRP-USP
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Helio Salvador Russo Neto; Hercio Azevedo Cunha Vasconcelos; Ricardo Dutra Sugahara;
Michel Vitor Castilho; Rafael Meneguzzi Alves Ferreira;, RELAÇÃO ENTRE O TAMANHO
DA BOLSA GÁSTRICA E A PERDA PONDERAL EM PACIENTES SUBMETIDOS
A GASTROPLASTIA REDUTORA. ESTUDO EM 200 PACIENTES DO INSTITUTO
CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE. ABCDExpress. 2015;1(1):38.
CLÍNICA VITALI
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00123
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00124
INTRODUÇÃO: A obesidade central, definida como circunferência abdominal (CA)
maior que 88cm para mulheres e 102cm para homens, possui forte inter-relação com a
síndrome metabólica. O tecido adiposo visceral é considerado um órgão endócrino ativo e
responsável pela síntese de várias adipocinas, tais quais a leptina e algumas citocinas próinflamatórias. A obesidade é considerada uma inflamação crônica de baixo grau e por isso
mesmo associada a uma resposta sistêmica inflamatória. O fator de necrose tumoral (TNF?) e a Interleucina 6 (IL-6) estão associadas à resistência a insulina e doença cardiovascular.
Já a elevação nos níveis de Interleucina 1 (IL-1) gera uma supressão na produção da próinsulina, além de promover apoptose das células ?. O Índice de Massa Corporal (IMC)
e a CA são indicadores de obesidade utilizados para identificar pacientes de alto risco
para doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Correlacionar estas medidas antropométricas
com algumas citocinas pró e outras anti-inflamatórias. MÉTODO: Foi realizado estudo
prospectivo em pacientes submetidos a colecistectomia videolaparoscópica. No préoperatório foi colhido sangue para análise das seguintes citocinas pró-inflamatórias
(IL-1, IL-6 e TNF- ?) e anti-inflamatórias (IL-4 e IL-10). Os pacientes foram subdivididos
inicialmente em: portadores de IMC <30 e entre 30 e 40 Kg/m2; posteriormente
subdivididos em: portadores de circunferência abdominal normal e elevada. As citocinas
foram correlacionadas a estas medidas antropométricas. RESULTADO: Não houve relação
entre os valores das citocinas e a circunferência abdominal. Por outro lado, os valores de
IL-6 foram mais elevados no grupo com IMC > 30 Kg/m2. No entanto, houve grande
variabilidade nos valores das citocinas. CONCLUSÃO: As medidas antropométricas não
devem ser analisadas de forma isolada para caracterizar pacientes com alto risco de
desenvolver doenças cardiovasculares. Por outro lado, a resposta inflamatória deve ser
cuidadosamente avaliada, a medida que muitas outras condições, além da obesidade,
podem influenciar a produção de citocinas. Apesar destas considerações, o IMC mostrou
relação direta com a resposta inflamatória sistêmica.
Introdução: A Gastroplastia Redutora com Bypass Intestinal é uma das técnicas cirúrgicas
para o tratamento da obesidade mórbida mais utilizadas atualmente. Os resultados para
a perda de peso descritos na literatura apresentam diferença estatística importante,
sendo que inúmeras variáveis podem interferir no resultado. Objetivo: O objetivo deste
estudo foi comparar a perda ponderal correlacionada com o comprimento da bolsa
gástrica obtido pela endoscopia digestiva alta realizadas em pacientes operados com
Gastroplastia Redutora com Bypass Intestinal, em 200 pacientes do Instituto Campineiro
de Tratamento da Obesidade (ICTO). Método: Realizado estudo retrospectivo de 200
prontuários de pacientes do ICTO, onde foram avaliados a medida endoscópica do
tamanho da bolsa gástrica e a perda ponderal de cada paciente dois anos após a cirurgia.
Resultados: Analisando a média matemática da perda ponderal verificou-se que não há
linearidade entre o tamanho da bolsa gástrica e a perda ponderal, sendo que as maiores
médias encontraram-se nas bolsas de tamanho médio a grande. Conclusão: Concluise, portanto, que não existe relação direta entre o tamanho da bolsa gástrica e a perda
ponderal.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Thiago Patta; Edwin Gonzales Canseco; Sergio Carvalho de Andrade; Augusto Carvalho
de Andrade; Alber Pessoa; Daniel Viana Cardoso; Robson de Freitas Mangussi;, RELATO
DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE BY PASS JEJUNO-ILEAL
(LAZAROTTO) PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):39.
INSTITUTO VIGOR - VIDEOCIRURGIA E OBESIDADE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Thiago Patta; Edwin Gonzales Canseco; Sergio Carvalho de Andrade; Robson de
Freitas Mangussi; Alber Pessoa; Isabela Alustau Camargo; Daniel Viana Carlos Cardoso;,
RELATO DE CASO: CIRURGIA REVISIONAL COM CONVERSÃO DE SCOPINARO
LAPAROTÔMICA PARA BGYR POR VIDEOLAPAROSCOPIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):39.
INSTITUTO VIGOR - VIDEOCIRURGIA E OBESIDADE
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos vem aumentando os casos de cirurgias revisionais em
bariátrica, ou seja, a conversão para uma nova técnica ou mesmo desfazer uma técnica
anterior mal sucedida, seja por complicações clínicas como diarreia, desnutrição ou
por reganho de peso. Aumentando a complexidade dos procedimentos e lançando
verdadeiros desafios para cirurgiões bariátricos e equipes multidisciplinares no Brasil e no
mundo. OBJETIVOS: Demonstrar as opções terapêuticas em casos de complicações com
desnutrição ou reganho de peso da cirurgia de Lazarotto ou também conhecida como by
pass jejuno-ileal. MÉTODOS: Em julho de 2014 atendi a paciente TMS, 46 anos, que referiu
ter feito a cirurgia de Lazarotto há cinco anos, com IMC de 40 e peso de 80 kg. Evoluindo
com perda ponderal máxima de 10 kg no final do segundo ano e IMC de 37,7, associado
a quadro de diarreia, flatulência fétida e depressão e reganho de 50% do peso perdido
com IMC de 38,7 e hipertensão arterial e completamente insatisfeita com o resultado.
Foi procedido então todo o preparo multidisciplinar para uma cirurgia revisional
videolaparoscópica que poderia ter os seguintes desfechos: desfazer por completo a
Lazarotto ou converter para By Pass Gastrico em Y de Roux por videolaparoscopia. Sendo
realizada a cirurgia de conversão total de Lazarotto para BGYR por videolaparoscopia
com duração de 3 horas, sem intercorrências e com drenagem da cavidade abdominal.
RESULTADOS: A paciente evoluiu satisfatoriamente, sem necessidade de UTI e com
alta no 2º DPO sem complicações. Retirado dreno no 5º DPO e procedida à evolução
da dieta. Chegando ao 9º mês de operada com retorno normal da função intestinal e
com perda ponderal de 22 kg já com IMC de 27. Com melhora da qualidade de vida
e satisfação total da paciente que já retornou a suas atividades normais. CONCLUSÃO:
Nossa equipe concluiu que a avaliação meticulosa dos procedimentos prévios realizados
e a real situação clínica do paciente são pontos fundamentais para a tomada de decisão,
partindo sempre com os custos e benefícios bem determinados para o paciente. Sendo
a possibilidade de conversão técnica factível desde que tenhamos complicações clínicas
que comprometam a qualidade de vida do paciente ou com reganho de peso em
técnicas morfologicamente alteradas.
INTRODUÇÃO: Tem sido cada vez mais frequente nos depararmos com casos de
falhas terapêuticas tardias em cirurgia bariátrica, seja pelo reganho de peso ou pela
piora da qualidade de vida com complicações como, diarreia, desnutrição, problemas
psicossomáticos, etc. A falta de padronização técnica e ausência muitas vezes de equipe
multidisciplinares contribuíram para surgimento de casos como este. Onde se realizavam
cirurgia muito disabsortivas e pouco restritivas como a cirurgia de Scopinaro. OBJETIVOS:
Demonstrar as opções terapêuticas em casos de complicações tardias na Cirurgia de
Scopinaro, como desnutrição proteico-calórica, diarreia e reganho de peso. MÉTODOS:
Em maio de 2015 da entrada no consultório a paciente ERS, referindo realização de
cirurgia de Scopinaro por via convencional (Laparotômica) há 10 anos, com IMC: 44m2/
kg, e 114kg, chegando ao mínimo de 37 com 97kg, 1 ano após a cirurgia. Evoluiu diarreia
disabsortiva com cerca de 10 evacuações ao dia e com desnutrição proteico calórica,
associado a fissura anal, dermatite perianal química, depressão e isolamento social, com
péssima qualidade de vida. Foi procedido então todo o preparo multidisciplinar para uma
cirurgia revisional videolaparoscópica que poderia ter os seguintes desfechos: desfazer
por completo a Scopinaro, desfazer o desvio intestinal ou converter para By Pass Gastrico
em Y de Roux Por fim foi realizado a cirurgia de conversão total de Scopinaro para BGYR
por videolaparoscopia com ressecção de fundo e corpo gástrico, sendo completamente
por videolaparoscopia, com duração de cinco horas, sem intercorrências e com
drenagem da cavidade abdominal. RESULTADOS: A paciente evoluiu satisfatoriamente,
sem necessidade de UTI e com alta no 2º DPO sem complicações. Retirado dreno no
5º DPO e procedida à evolução da dieta. Chegando ao 60º DPO com retorno normal
da função intestinal e com perda ponderal de 17kg já com IMC de 31. Com melhora da
qualidade de vida e satisfação total da paciente que já retornou a suas atividades normais.
CONCLUSÃO: Nossa equipe concluiu que a avaliação meticulosa dos procedimentos
prévios realizados e a real situação clínica do paciente são pontos fundamentais para
a tomada de decisão, partindo sempre com os custos e benefícios bem determinados
para o paciente. Sendo a possibilidade de conversão técnica factível desde que tenhamos
complicações clínicas que comprometam a qualidade de vida do paciente ou com
reganho de peso em técnicas morfologicamente alteradas.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
SEBASTIÃO NETO FERNANDES BARROS; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; HAMILTON
CEZAR ROCHA GARCIA; RAÍSSA PEREIRA DE TOMMASO; LUIZ CARLOS DUARTE DA
SILVA JUNIOR; RAISSA NORAT VANETTA; CAMILA BRANCO LOBATO;, RELATO DE
CASO: HÉRNIA INTERNA PÓS GASTROPLASTIA REDUTRA. ABCDExpress. 2015;1(1):39.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Aparecido Valadão; Abdon José Murad Junior; Christian Lamar Scheibe; Maria das
Graças Soares; Danilo Dallago de Marchi; Audran Lardiner Alves de Oliveira; Talvane
Gomes Neto;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS. ABCDExpress.
2015;1(1):39.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Introdução: A derivação gástrica em Y de Roux é atualmente um dos procedimentos
cirúrgicos preferenciais para tratamento da obesidade com comorbidades. Esta técnica
de gastroplastia via laparoscópica tem se mostrado um método seguro e efetivo no
tratamento da obesidade mórbida, apresentando como vantagem a redução das
aderências pós-operatórias, ao mesmo tempo em que estas são as responsáveis pela
maior incidência de hérnias internas. Objetivo: Descrever um caso de hérnia interna pós
gastroplastia redutora. Metodologia: Relato de um caso de hérnia interna pós gastroplastia
redutora e revisão da literatura (SCIELO E LILACS). Resultado: Paciente do sexo masculino,
pardo, 30 anos, com diagnóstico de obesidade mórbida, programado para gastroplastia
à Fobi-Capella, por laparotomia. Com início do quadro da obesidade há 12 anos, com um
peso máximo de 160 kg há dois anos. No momento da cirurgia, após emagrecimento de
10 kg através de dietas e medicações, encontrava-se com 150 kg, altura de 1,74 m e índice
de massa corporal (IMC) de 49,5. AMP: hipertensão arterial sistêmica e diabete melito
tipo II, fazendo uso regular de enalapril, metformim e glibenclamida. Os exames préoperatórios,hemograma, coagulograma e eletrólitos, apresentavam-se normais Optou-se
pelo tratamento cirúrgico com gastroplastia redutora através da técnica de Fobi-Capella
por laparotomia. O paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório, recebendo
alta em bom estado geral no quinto pós operatório. Retornou no hospital com um mês e
14 dias de pós operatório com queixa de dor abdominal tipo cólica, vômitos, parada de
eliminação de flatos e fezes e desconforto abdominal diário pós alimentar. Foi submetida
a radiografia de abdome agudo que mostrou sinais de obstrução intestinal. Submetido
a laparotomia exploradora onde evidenciou-se hérnia na entero-entero anastomose,
corrigida. Conclusão: Nos casos de pacientes em pós operatório de gastroplastia redutora,
principalmente os tardios, com perda de peso importante, que apresentam quadro clínico
característico de obstrução intestinal, a suspeita de hérnia interna deve ser ratificada e seu
tratamento instalado quanto antes.
INTRODUÇÃO: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux ainda é a cirurgia bariátrica mais realizada
no Brasil e no mundo. O Bypass com alças longas parecem estar associados a maior
perda de peso do que os Bypass convencionais, apesar de não haver evidências fortes
comprovando isto. Bypass mais longos estão associados a maiores estímulos incretínicos,
a melhores resultados metabólicos e possivelmente a maior perda de peso. OBJETIVO:
Avaliar os resultados do Bypass Gástrico com alças longas em relação à perda de peso.
MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e junho de 2014, 177 pacientes foram submetidos a
Bypass Gástrico laparoscópico, com confecção de alça biliopancreática variando entre 150
e 200 cm, e alça alimentar variando entre 100 e 200 cm. Foram coletados dados de peso e
IMC no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano). RESULTADOS:
O peso pré-operatório médio foi de 109 kg. O IMC pré-operatório variou de 35 a 71
(média de 41). O peso pós-operatório médio foi de 74 kg. O IMC pós-operatório variou
de 18,5 e 43, com média de 26,7. A perda do excesso de peso foi de 89,3%. CONCLUSÃO:
Bypass Gástrico Laparoscópico de alças longas é extremamente eficiente na perda de
peso de pacientes no seguimento de curto e médio prazos.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00125
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00127
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00126
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00128
ABCDExpress 2015;1(1): 39
39
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Roclides Castro de Lima; Patrícia Cavalcante Ribeiro de Lima; Gustavo José Cavalcanti
Valadão; Luís Eduardo Veras Pinto; Talvane Gomes Neto; Julio Cesar de Oliveira Silva;
Aline Faria Barbosa Andrade;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO DE ALÇAS LONGAS
EM DISLIPIDEMIA. ABCDExpress. 2015;1(1):40.
HOSPITAL SÃO DOMINGOS
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Aparecido Valadão; Giuliano Peixoto Campelo; Roclides Castro de Lima; Patrícia
Cavalcante Ribeiro de Lima; Maysa Queiroz Maciel; Sara Aparecida Silva; Aline Faria
Barbosa Andrade;, RESULTADOS DE BYPASS GÁSTRICO EM EXTREMOS DE IDADE.
ABCDExpress. 2015;1(1):40.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
INTRODUÇÃO: A dislipidemia é um quadro relacionado a alterações no metabolismo
lipídico, por razões genéticas e/ou por fatores ambientais. Estudos demonstram que
as reduções ponderais conseguidas em obesos acompanham-se frequentemente da
melhora nos níveis de lipídeos. A cirurgia bariátrica está associada a uma importante perda
de peso e uma elevada alteração nos níveis lipídicos. Bypass de alças mais longas parecem
estar associados a maiores resoluções de comorbidades. OBJETIVO: Avaliar o resultado
do Bypass Gástrico de Alças Longas em resolução de dislipidemia em obesos MÉTODO:
Entre julho de 2013 e junho de 2014, 67 pacientes que apresentavam dislipidemia foram
submetidos a Bypass Gástrico laparoscópico, de alças longas, no Hospital São Domingos.
As alças biliopancreáticas variaram de 150 a 200 cm e as alças alimentares variaram de
100 a 200 cm. Foram coletados os dados de IMC e lipidograma completo dos pacientes
no pré-operatório e no seguimento pós-operatório (mínimo de 1 ano de seguimento).
RESULTADOS: O IMC médio dos pacientes caiu de uma média de 40,3 para 26,5 no pósoperatório. Neste seguimento pós-operatório, 64 pacientes apresentavam lipidograma
normal, portanto a remissão de dislipidemia nestes pacientes foi de 95,5%. CONCLUSÃO:
O Bypass Gástrico de Alças Longas está associado a uma importante perda de peso e a
uma excelente resolução de dislipidemia.
INTRODUÇÃO: A obesidade vem crescendo significativamente nos últimos anos, inclusive
entre crianças, adolescentes e idosos, o que aumentou a procura dos serviços de cirurgia
bariátrica e metabólica por esses grupos. A literatura indica que tal procedimento quando
realizado em menores de 20 anos apresenta baixa ocorrência de complicações, altos
índices de perda de peso e resolução das comorbidades. Já em maiores de 60 anos, o
risco de mortalidade é maior, sendo a perda de peso e a resolução das comorbidades
ligeiramente menor do que as descritas em adultos. OBJETIVO: Avaliar a segurança e
os resultados do Bypass Gástrico em pacientes com extremos de idade (menores que
20 anos e maiores que 60 anos). MÉTODO: Entre fevereiro de 2013 e junho de 2014,
11 pacientes com idade inferior a 20 anos e 22 pacientes com idade superior a 60 anos
foram submetidos ao Bypass Gástrico Vídeo-laparoscópico, no Hospital São Domingos.
Foram coletados dados de IMC, hemoglobina glicada, pressão arterial, lipidograma e
presença de esteatose hepática pela ultrassonografia no pré-operatório e no seguimento
pós-operatório (seguimento mínimo de 1 ano). Avaliou-se a segurança do procedimento
através da ocorrência ou não de complicações pós-operatórias e tempo de internação
hospitalar. RESULTADOS: Na faixa de idade menor que 20 anos, o IMC médio foi de 40
para 26,8 e houve 100% de resolução das comorbidades. Na faixa acima de 60 anos, a
média do IMC caiu de 43,8 para 31, com 91% de resolução das comorbidades. Não houve
óbito, complicações maiores nem reoperações. CONCLUSÃO: É seguro e eficiente realizar
Bypass Gástrico em pacientes com extremos de idade. Na faixa mais jovem, houve maior
perda de peso e maior resolução de comorbidades.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
THIAGO SIVIERI; GILBERTO B. BRITO; ANDRÉ CARMINATTI; FRANCISCO GARCIA
PARRA;, RETIRADA DE ANEL PÓS BGYR + CALIBRAGEM DA ANASTOMOSE G-E.
ABCDExpress. 2015;1(1):40.
FAMERP
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Fellipe Salviano; Daniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Kacio Mourão;, REVERSÃO
LAPAROSCÓPICA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX EM ANATOMIA NORMAL
E GASTRECTOMIA VERTICAL: SÉRIE DE CASOS. ABCDExpress. 2015;1(1):40.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
PACIENTE FEM. 56 ANOS, PÓS OP. TARDIO DE BGYR, (EM 1995). HÁ 5 ANOS INICIOU
QUADRO DE VÔMITOS PÓS ALIMENTARES E REGANHO DE PESO. REFERE ESTAR
COMENDO PRINCIPALMENTE ALIMENTOS LIQUIDOS E CALÓRICOS.. FOI REALIZADO
EDA E SEED QUE SUGERIRAM DESLOCAMENTO DO ANEL DE SILICONE (JUNTO A
ANASTOMOSE G-E). PROPOSTO CIRURGIA VIDEOLAPAROSCÓPICA PARA RETIRADA
DE ANEL E SUTURA DA GASTRO ENTERO ANASTOMOSE PARA CALIBRAGEM DESTA
(SONDA FOUCHET) E GARANTIR MECANISMO DE CONTENÇÃO.
Introdução: O bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) apresenta índice de insucesso de
perda de peso de até 35%. Alguns centros no mundo têm realizado cirurgias revisionais
como estratégia de retomar a perda de peso. As opções revisionais no BGYR são limitadas
tendo sido descritas correções de fístulas gastro-gástricas, colocação de banda gástrica
ano redor da bolsa gástrica, além de transformações para BGYR distal ou derivação
biliopancreática. O objetivo deste trabalho é mostrar precocemente os resultados do
primeiro tempo da conversão do BGYR em uma gastrectomia vertical (GV) associada à
bipartição do trânsito intestinal (BTI). Metodologia: Foram incluídos pacientes com mais
de 02 anos de acompanhamento pós-operatório, com perda do excesso de peso menor
que 50% associado a IMC maior que 35. Os primeiros 09 casos foram transformados
em 1 tempo para GV seguidos de série de 15 pacientes submetidos a reversão do BGYR
para anatomia normal. Todas as cirurgias foram laparoscópicas. Na transformação para
GV foi realizada ressecção da alça alimentar, ressecção vertical do estômago excluso e
anastomose gastro-gástrica da bolsa gástrica com o estômago excluso verticalizado. Na
reversão foi realizada ressecção da alça alimentar associado à anastomose gastro-gástrica
da bolsa gástrica com o estômago excluso. Resultados: Não houve mortalidade associada
aos procedimentos em ambos os grupos. Não houve conversão para técnica aberta. O
grupo submetido à transformação para GV foi constituído de 8 pacientes femininos e
1 masculino, idade média de 43 anos e IMC médio de 42,71Kg/m2 (37,8 a 55,14 kg/
m2). Houve 44% de fístulas além de outras complicações graves. O grupo reversão para
anatomia normal constituiu-se de 9 pacientes femininos e 5 masculinos, idade média
de 43 anos e IMC médio pré-operatório de 42,84 Kg/m2 (35,7 a 59 kg/m2). Ocorreu um
caso de isquemia de alça biliopancreática transoperatória, corrigida prontamente e sem
repercussão no pós-operatório, um paciente com abscesso de parede abdominal e um
paciente com dor abdominal sem causa detectável. Conclusão: O grupo submetido a
transformação em um tempo para a GV foi associado com alta morbidade, optandose no seguimento da série pela reversão para a anatomia normal, que se demonstrou
exequível e segura. Dados adicionais serão presentes após complementação com
segundo tempo cirúrgico associando a GV e BTI.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00129
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00131
40
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00130
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00132
ABCDExpress 2015;1(1): 40
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Victor Ramos Mussa Dib; Carlos Eduardo Alves da Costa; Adriano Pessoa Picanço Junior;,
REVISÃO DE BANDA GÁSTRICA PARA BYPASS. ABCDExpress. 2015;1(1):41.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS - AM
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
rena moon;, REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN, IS IT
EFFECTIVE. ABCDExpress. 2015;1(1):41.
ORLANDO HEALTH
Introdução: A banda gástrica ajustável (BGA) foi muito utilizada no Brasil, em passado
recente, como método de tratamento da obesidade mórbida. Porém, devido aos maus
resultados, foi praticamente abandonada. Muitos pacientes com a prótese implantada
precisam revisar sua cirurgia, convertendo em outro método mais eficaz. Objetivo:
Demonstrar padronização técnica de conversão da BGA para bypass gástrico, após
uma série de 36 casos consecutivos. Discussão: Tecnicamente, a conversão de BGA
para bypass gástrico em tempo único pode representar um desafio cirúrgico, tendo
em vista a plicatura gástrica sobre a banda, as aderências e fibrose nesta região,
envolvendo também o fígado. Tudo isto concorre com aumento na incidência de fístulas.
A padronização dos tempos nesta cirurgia e alguns detalhes técnicos aumentam a
segurança do procedimento e a agilidade em sua execução. Conclusão: A conversão de
BGA em bypass, um procedimento laborioso e tecnicamente desafiador, pode ter seus
tempos padronizados, aumentando a segurança do procedimento.
REVISION OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS FOR WEIGHT REGAIN, IS IT EFFECTIVE?
Rena Moon MD, Andre Teixeira MD, Sheila Varnadore RNFA, Muhammad Jawad MD,
FACS Background: Weight regain after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB) in the long term
is reported to be 10-30%. Some patients undergo revisional procedures such as band
placement, gastrojejunal sleeve reduction, and lengthening of the Roux limb. However,
the effectiveness of these revisional procedures is scarcely reported. Purpose: The aim
of this study is to evaluate the effectiveness and safety of revising the gastrojejunal
anastomosis and placing a pericardial patch on the pouch for failed RYGB patients.
Setting: Private Practice, United States Material and Methods: Between October 2008 and
July 2012, a total of 55 patients underwent laparoscopic revision of RYGB at our institution.
Of these patients, 35 had the revision due to weight regain. A retrospective review of a
prospectively collected database was performed for laparoscopic RYGB revision patients,
noting the outcomes and complications of the procedure. Results: Mean body mass index
(BMI) at the time of initial RYGB was 50.7±9.6 kg/m2 (range 38.6-83.6) and mean time
between RYGB and the revision was 66.2±24.6 months (range 18-107). Mean BMI was
40.1±7.6 kg/m2 (range 26.1-56.7) at the time of revision, which became 37.2±7.5 kg/m2
(range 25.2-53.4) at a mean follow up of 5 months. Mean percentage of excess weight
loss was 18.2±17.0% (range -11.9-80.2). Five (14.3%) patients were readmitted due to
vomiting, gastrojejunal stenosis, and anastomotic ulcer after the revision, and 3 (8.6%)
patients required reoperation. Two patients had the pericardial patch removed and one
patient underwent oversewing of the perforated anastomotic ulcer with removal of the
pericardial patch. Conclusions: Revision of RYGB by revising the gastrojejunal anastomosis
and placing a pericardial patch seems to be effective in reinstating weight loss, however
with increased complication rate
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gonzaga de Moura Júnior; Heládio de Castro Feitosa; Heládio de Castro Feitosa
Neto; Francisco Heine Machado; Rodrigo Babadopulos; Francisca Feijó; Manuela
Feijó;, ROTAÇÃO INTESTINAL INCOMPLETA, COM IMPLANTAÇÃO ANATÔMICA
MODIFICADA DO ÂNGULO DE TREITZ, DEFININDO MUDANÇA DE TÁTICA
OPERATÓRIA NA CONFECÇÃO DAS ANASTOMOSES DO BYPASS GÁSTRICO
LAPAROSCÓPICO.. ABCDExpress. 2015;1(1):41.
CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
andre teixeira;, SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN
PATIENTS UNDER THE AGE OF 20. ABCDExpress. 2015;1(1):41.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00133
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00134
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00136
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00135
INTRODUÇÃO: o intestino delgado deriva do intestino médio, tem um ramo cranial
que transforma-se no duodeno distal, jejuno e íleo proximal, enquanto o ramo caudal
forma o íleo distal, ceco e dois terços proximais do cólon transverso. Após completar
rotação de 270 graus, desde seu ponto inicial, o ângulo de Treitz ocupa o lado esquerdo
do abdome, com as alças posicionando-se, subsequentemente, mais à direita. O ceco
ocupa inicialmente o quadrante superior direito, depois desce para a fossa ilíaca direita.
As anomalias congênitas de má rotação intestinal e de fixação podem ocorrer nesta fase
do desenvolvimento embrionário. É raro o relato de má rotação intestinal em obesos
mórbidos, no entanto, este defeito congênito pode despertar a necessidade de realizar
exploração laparoscópica antes de iniciar a operação e avaliar a possibilidade de realizar
gastrectomia vertical (sleeve gastrectomy) como alternativa cirúrgica ao bypass gástrico.
OBJETIVO: mostrar mudanças anatômicas na má rotação do intestino, exigindo modificar
a tática na abordagem cirúrgica, a aposição dos trocartes e a confecção das anastomoses,
que assumiram imagem especular (invertida), comparadas com perfil normal. MÉTODO:
Dois pacientes do sexo masculino, idade de 26 e 32 anos, IMC de 42 e 48 kgm2, tiveram
indicação do tratamento cirúrgico através da técnica de bypass gástrico em Y de Roux
por vídeo cirurgia. Durante a operação observou-se em ambos os casos a rotação
embrionária anormal do ângulo de Treitz, implantados, um na pelve e outro no lado
direito do mesocólon transverso. Esta alteração anatômica, definiu executar rotação nas
anastomoses gastrojejunal e jejunojejunal, além do fechamento das brechas criadas
com a operação (jejunojejunal e jejunocólica de Petersen) que adotaram uma imagem
especular (invertida) no posicionamento final, necessitando o acréscimo de aposição de
três trocarte na região infra-umbilical para acessar o ângulo de Treitz rodado e executar
a confecção das anastomoses. RESULTADOS: transcurso cirúrgico e anestesiológico
dentro da normalidade, com acréscimo médio do tempo operatório em 30 minutos,
sem intercorrências clínicas pós-operatórias. CONCLUSÕES: A execução do bypass
gástrico, em pacientes com má rotação intestinal, exigiu mudanças táticas na confecção
das anastomoses e fechamentos de brechas anatômicas, com apresentação de imagem
especular da formatação final da operação, em relação a anatomia normal do abdome.
SAFETY AND EFFECTIVENESS OF ROUX-EN-Y GASTRIC BYPASS IN PATIENTS UNDER
THE AGE OF 20 Christopher DuCoin MD, Mertalaine Mulatre, Rena Moon MD, Andre
Teixeira MD, Muhammad A Jawad, MD, FACS Department of Bariatric Surgery, Orlando
Regional Medical Center & Bariatric and Laparoscopic Center, Orlando, Florida, USA Key
Words: Adolescent Obesity, Gastric Bypass Introduction: Bariatric surgery is becoming
more appealing as an option in addressing adolescent obesity. Concerns that may be
encountered status post bariatric surgery include complications, failure to lose weight,
and nutritional problems. The aim of our study is to describe safety and effectiveness
of laparoscopic Roux-en-Y gastric bypass(LRYGB) in patients under the age of twenty.
Methods and Procedures: A retrospective chart review was completed on all 1,996 patients
who underwent LRYGB between January 2005 and December 2011. Patients with less
than twenty years of age were included. These patients were then matched to a control
population of twenty years of age and greater with similar length of stay(LOS), gender,
preoperative body mass index(BMI), preoperative co-morbidities, and follow-up interval.
Results: Fifteen patients under the age of twenty were matched to 15 patients greater
than twenty years of age for gender(p>0.99), LOS(p>0.99), preoperative BMI(p>0.98),
and follow-up interval(p>0.56). Postoperative BMI did not show statistical difference
between the two(p>0.77). Mean percentage of excess weight loss was 55.3±24.8%(range,
21.3-97.2) in adolescents and 50.7±24.3%(range, 16.9-99.8) in adults(p>0.61) at a mean
follow-up of 17 months. While only 6%(n=1) of the adolescents had an improvement
in their co-morbid condition, 40%(n=6) of the adults had an improvement. Each group
had a single patient that required an additional surgery for weight regain. Conclusion:
LRYGB in patients under the age of twenty is both safe and effective when compared to
matched adults in regard to weight loss and complications. However, the resolution of
co-morbidities experienced in the adult population was not appreciated in the adolescent
population.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 41
41
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gonzaga de Moura Jr.; Heládio de Castro Feitosa Filho; Francisco Heine
Machado; Rodrigo Feitosa Babadopulos; Francisca Feijó; Ricardo Aquino; A L Cortes;,
SANGRAMENTO DE ÚLCERA PÉPTICA ANTRAL APÓS USO PROLONGADO DE
ANTINFLAMATÓRIOS, NA VIGÊNCIA DE BYPASS GÁSTRICO E TRATAMENTO COM
EMBOLIZAÇÃO ATRAVÉS DE RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA.. ABCDExpress.
2015;1(1):42.
CENTRO MÉDICO CIRÚRGICO DE ATENDIMENTO AO OBESO DO CEARÁ
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho Caheté; Lyz Bezerra Silva; Jones Silva Lima;
Eduardo Sávio Nascimento Godoy; Eduardo Pachu Raia dos Santos; Francisco
Felippe de Araújo Rolim; Josemberg Marins Campos;, SANGRAMENTO GRAVE POR
FITOTERÁPICO EM GASTRECTOMIA VERTICAL: REOPERAÇÃO LAPAROSCÓPICA E
MANEJO DE DISTÚRBIO DE COAGULAÇÃO. ABCDExpress. 2015;1(1):42.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
INTRODUÇÃO: a hemorragia digestiva na vigência de bypass gástrico pode acontecer
no pós-operatório imediato, relacionada com as linhas de grampeamento e de
suturas, decorrentes, inclusive da heparinização preventiva de tromboembolismo.
Sangramentos mais tardios podem ser originados de história prévia de doença ulcerosa
péptica, ingestão abusiva de álcool, alimentos condimentados, tabagismo, e mais
frequentemente, após ingestão prolongada de anti-inflamatórios esteroidais e não
hormonais, podendo ocorrer em vário locais anatômicos, na borda da anastomose
gastro-jejunal, no fundo, corpo e antro do estômago excluso. OBJETIVO: mostrar
alternativa terapêutica de hemostasia com de embolização arterial, através de radiologia
intervencionista minimamente invasiva. MÉTODO: paciente masculino, 31 anos, P=140
kg, IMC 43 Kgm2, com hiperuricemia, hipertensão arterial sistêmica, histórico de hepatite
fulminante em 2001. Operou-se de bypass gástrico laparoscópico. Apresentou crise de
artrite gotosa no 12º dia P.O., fez uso por automedicação, de colchicina e prednisona, até
o 21º dia. Apresentou quatro episódios de melena. Foi internado, realizou endoscopia
digestiva alta e não foi identificado sangramento na gastroenteroanastomose nem na
jejunonejunoanastomose. Indicado pesquisa do sangramento através de radiologia
intervencionista. O procedimento foi realizado através de punção percutânea de artéria
femural comum direita, com cateterismo seletivo do tronco celíaco, hepática comum
e gástrica esquerda. A seguir realizado arteriografia seletiva dos referidos vasos. A
arteriografia seletiva da gástrica esquerda evidencia blush hipervascular compatível com
sangramento ativo em área de estômago excluso. A seguir, microcateterismo seletivo
com microcateter 0,021, microguia 0,014 até região proximal de sítio de sangramento.
Embolização mista com cianocrilato e lipiodol distal. Oclusão proximal com micromolas
de destacamento controlado. RESULTADOS: arteriografia de controle mostrou evidencia
de exclusão angiográfica da área de sangramento após a embolização Paciente
permaneceu estável do ponto de vista cardiovascular após a embolização e recebeu alta
dois dias após. CONCLUSÃO: a radiologia intervensionista mostrou eficácia e segurança
no tratamento minimamente invasivo com embolização do sítio de sangramento através
de arteriografia seletiva.
OBJETIVO: Apresentar vídeo de paciente submetida a Gastrectomia Vertical seguida
de reoperação devido a distúrbio de coagulação e sangramento no transoperatório e
pós-operatório imediato. RELATO DE CASO: Mulher de 63 anos, com IMC=42,75 kg/
m², hipertensa, em uso de beta-bloqueador, submetida a Gastrectomia Vertical por
via laparoscópica. DESCRIÇÃO DO VÍDEO: Colocação dos trocartes sem sangramento,
seguida da liberação da grande curvatura com ultrassônico e uso de clipes hemostáticos
nos vasos curtos. Iniciado grampeamento a 5cm do piloro, até o ângulo de His, com
sangramento moderado na linha de grampeamento. Realizada sobressutura com fio
absorvível, iniciando na região do ângulo de His, com epiploplexia e hemostasia ao longo
de toda a linha de grampeamento, o que proporcionou hemostasia adequada. Foram
identificados três hematomas subcapsulares no lobo esquerdo do fígado, devido ao maior
contato com as pinças laparoscópicas. A cirurgia teve duração de uma hora e foi concluída
com colocação de dreno, devido a maior intensidade do sangramento no transoperatório.
Após recuperação anestésica, a paciente iniciou deambulação no apartamento, quando
foi identificada maior drenagem (210ml em 3h), com sangue vermelho rutilante. Apesar
de estável hemodinamicamente, foi indicada reoperação laparoscópica. Achados
cirúrgicos: grande quantidade de sangue e coágulos em abdômen superior esquerdo,
sem evidência de sangramento ativo. Foi realizada aspiração de sangue e coágulos, além
da aplicação de clipes nas áreas de maior suspeição, e compressão com minicompressas
sobre fígado e região periesplênica. A reoperação durou três horas, sendo possível
observar melhora do sangramento em “babação” difusa. Também foi realizada colocação
de Surgicel SNoW® sobre os hematomas e região periesplênica. Foi colocado segundo
dreno Blake® 24FR a vácuo. Por orientação de hematologista, foram tomadas medidas
clínicas para controle do distúrbio de coagulação, sendo transfundido concentrado de
hemácias e plasma fresco, e admninistrados vitamina K, Prothromplex® e Ipsilon®. Pósoperatório conduzido na UTI por dois dias, com melhora progressiva, sendo necessário
manter medicação anti-hemorrágica por sete dias. Exames de coagulação pré e pósoperatórios sem anormalidades. Apenas no 2°DPO, foi confirmado uso de fitoterápico
com ação anticoagulante.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Manoel dos Passos Galvão Neto; Marcelo Falcão de Santana; Rodrigo Conrado de
Lorena Medeiros; João Victor de Lima Brito Alves; Fernanda Barbosa de Andrade;
Manoela Galvão Ramos; Flávio Coelho Ferreira;, SANGRAMENTO INTENSO EM
ANASTOMOSE GJ DE BYPASS: CONTROLE ENDOSCÓPICO EM PÓS-OPERATÓRIO
IMEDIATO. ABCDExpress. 2015;1(1):42.
NEOGASTRO
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Flávio Coelho Ferreira; Anderson Igor Pereira de Oliveira; Maíra Danielle Gomes de Souza;
Manoel Passos Galvão Neto; Eduardo Guimarães Hourneaux de Moura; Natan Zundel;
Josemberg Marins Campos;, SEPTOPLASTIA COM ARGÔNIO PARA TRATAMENTO DE
FÍSTULA CRÔNICA EM GASTRECTOMIA VERTICAL. ABCDExpress. 2015;1(1):42.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00138
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00137
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00140
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00139
OBJETIVOS: Demonstrar a eficácia e a segurança do uso da endoscopia no diagnóstico
e controle de hemorragia digestiva alta (HDA) em pós-operatório imediato (POI) de
bypass gástrico em Y de Roux (BGYR) laparoscópico. MÉTODOS: Mulher, 46 anos,
IMC 47, diabetes mellitus tipo 2 (DM2), dislipidemia, e histórico de sangramento em
cirurgias prévias. Apresentou início de alteração hemodinâmica, hematêmese e melena
12 horas após BGYR laparoscópico. Procedeu-se com endoscopia em anestesia geral e
intubação orotraqueal em centro cirúrgico. Foi utilizado endoscópio standart e de duplo
canal. Diagnóstico endoscópico: coágulos e artéria sangrante, próximo à anastomose
gastrojejunal (GJ). Terapêutica: injeção de solução de adrenalina no coágulo e na região
próxima à anastomose GJ para obter o controle parcial e temporário do sangramento.
Em seguida, aplicaram-se quatro clipes na área sangrante e um overtube foi usado para
remoção dos coágulos. Uma última visualização da lesão foi realizada a fim de garantir
que o sangramento parou. RESULTADOS: Paciente ficou em observação por 18 horas
em UTI, onde fez hemotransfusão e monitorização hemodinânimica, recebendo alta para
apartamento no primeiro dia de pós-operatório (DPO); entrou em dieta líquida por via
oral (VO) no sétimo DPO e obteve alta hospitalar no décimo DPO. Não houve recorrência
do sangramento até então. CONCLUSÃO: A terapia endoscópica é segura e eficaz no
controle de HDA grave em POI de BGYR, desde que sejam utilizados equipamentos
adequados e específicos para hemostasia mecânica do trato digestivo.
RESUMO A fístula gástrica após gastrectomia vertical pode apresentar recidiva frequente
devido à hipertensão intragástrica, necessitando de maior tempo de evolução para
atingir a cura. Objetiva-se descrever um vídeo que mostra os aspectos endoscópicos
do diagnóstico e da terapêutica da fístula gástrica situada na região proximal do pouch
gástrico. Um homem de 57 anos apresentou esta fistula no 10º dia pós operatório, que
foi tratada clinicamente nos primeiros 2 meses, havendo persistência por 6 meses após
tratamento inicial, que foi tentado através do uso de clipes endoscópicos e balão de
dilatação de 20mm, sem sucesso. Tratamento: Com 6 meses de seguimento, foi realizada
septoplastia endoscópica, usando plasma de argônio e dilatação com balão de 30mm. O
vídeo mostra o cateter de argônio seccionando o septo situado a 2 cm abaixo da fístula,
ao nível da estenose gástrica. Em seguida, visualiza-se a remoção endoscópica do clipe,
sendo passado um fio guia de Savary e um balão de acalasia, ao lado do endoscópio,
sendo insuflado ate 30 mm, com 10 PSI, inicialmente. O endoscópio se aproxima da borda
proximal do balão e pode-se identificar (imagem transbalão) a área de estenose sendo
dilatada. Resultado: Houve cura após 2 sessões, devido a redução da pressão intragástrica,
do desvio do conteúdo ingerido da cavidade da fístula para a bolsa gástrica, havendo a
oclusão do vazamento. Conclusão: A septoplastia foi demonstrada como um método
eficaz e seguro para promover a cura de uma fístula crônica no estomago após sleeve.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 42
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Leonardo Emilio da Silva; Maxley Martins Alves; Ruy J. Cruz Jr; Tanous Kalil El-Ajouz;
Paula C. P. Ribeiro;, SIMPLES, SEGURO E EFICAZ: OMEGA LOOP GASTROPLASTIA
ACRESCIDO DE CIRURGIA TIPO “COLLIS-NISSEN”(OLGBCN) NO TRATAMENTO
DE OBESOS GRAU III: RESULTADOS DE 612 CASOS EM 5 ANOS, DE UM ÚNICO
CIRURGIÃO.. ABCDExpress. 2015;1(1):43.
INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Heitor Portella Póvoas Filho; Marcos Leão Vilas-Boas; Bruno Campos Duque;
Marcelo Falcão de Santana;, SÍNDROME DE COMPARTIMENTO ABDOMINAL POR
PANCREATITE AGUDA GRAVE E FÍSTULA GÁSTRICA TRATADA COM ENDOPRÓTESE,
PERITONEOSTOMIA E SISTEMA DE PRESSÃO NEGATIVA CONTÍNUA.. ABCDExpress.
2015;1(1):43.
CLINICA BAROS
Introdução: Um dos principais desafios para o cirurgião bariátrico é o seguimento de
seus pacientes a longo prazo. Esta dificuldade de acompanhamento nos obriga a buscar
técnicas eficazes e de baixas morbidez precoce e tardia. Uma complicação que ameaça,
gravemente, o pós-operatório precoce e tardio nos portadores de “bypass” jejunal com
gastroplastia são as complicações mesentéricas decorrentes de sua manipulação durante
a confecção do Y de Roux. Objetivos: Nosso objetivo foi avaliar prospectivamente a
eficácia e segurança de OLGBCN. Métodos: Este foi um estudo prospectivo de coorte
entre os anos de 2002 a 2014. Durante este período, 1024 pacientes foram submetidos
a OLGBCN. A partir desses 1024 pacientes, 612 pacientes foram acompanhados durante
5 anos. Iniciamos a cirurgia pela secção do estômago na incisura angularis o suficiente
para expor uma sonda de 36Fr. A sonda foi pressionada contra a pequena curvatura
e confeccionamos um tubo longo e estreito em direção ao ângulo de Hiss. Seguimos
com gastrojejunostomia manual terminolateral 200cm do ângulo de Treitz em ômega
“loop”, sem manipulação mesentérica. Finalmente, a crura foi aproximada posteriormente.
Realizamos um válvula tipo Nissen com 3 a 4 cm de comprimento suficientes para cobrir
a última linha (de maior risco de fístula) de sutura mecânica do tubo gástrico. Resultados:
A média de idade foi 42. O IMC foi de 44 ± 4,5. Nenhuma conversão para cirurgia aberta.
A mortalidade foi 30 dias 0. A mortalidade geral foi de 0,2%. Morbidade perioperatória
foi de 0,8%. Média de permanência hospitalar foi de 2 ± 2 dias. O tempo cirúrgico médio
foi de 92 ± 4 minutos. Nenhuma fístula foi observada. A média total de cartuchos de 3
± 1. % perda do excesso de peso em 5 anos foi de 76 ± 4,4%. “Barret” ocorreu em 0,8%.
Não houve câncer ou displasia. Conclusão: Este estudo a longo prazo demonstraram que
OLGBCN é um procedimento seguro, simples e eficaz para o tratamento de pacientes
obesos graves, com baixa morbidade e mortalidade.
Introdução: Apresentamos relato de caso de uma paciente de 32 anos submetida a
bypass gástrico laparoscópico para tratamento de obesidade grau II (IMC 37 kg/m2)
associada a apnéia do sono, esteatose hepática e glicemia de jejum alterada (120 g/dl).
Método e Resultado: No terceiro dia pós-operatório evoluiu com mal-estar, sinais de
resposta inflamatória e dor lombar sendo avaliada com TC de abdômen que foi sugestiva
de pielonefrite à esquerda. Foi internada com antibioticoterapia parenteral (quinolona
venosa) tendo evoluído com piora da dor e distensão abdominal sendo submetida a
videolaparoscopia diagnóstica. O inventário da cavidade mostrou intenso processo
inflamatório intra-abdominal com lesões peritoneais em “pingo de vela”compatível com
pancreatite aguda grave sem sinais de escapes das linhas de grampos e anastomoses
íntegras. Foi encaminhada à UTI onde cursou com piora da função respiratória, oligúria
que progrediu para insuficiência renal aguda e instabilidade hemodinâmica. Devido à
piora clínica foi iniciada antibioticoterapia de amplo espectro, suporte ventilatório e
hemodinâmico e decidido por perioneostomia com bolsa de Bogotá devido a pressão
intra-abdominal aumentada com síndrome de compartimento abdominal. Iniciado
tratamento com sistema de pressão negativa contínua com curativo abdominal à vácuo
. Os curativos formam trocados em média a cada 3 dias segundo recomendação do
fabricante. Na segunda troca de curativo foi identificada deiscência de anastomose
gastro-jejunal sendo optado por colocação de prótese endoscópica parcialmente
revestida. Na sétima troca do sistema de terapia à vacuo foi iniciado o fechamento
da parede abdominal com passagem de sutura contínua com PDS II 1 na aponeurose
mantendo tensão parcial e esponja siliconada para aspiração contínua. Após 3 dias
foi retirado sistema de aspiração contínua, fechamento da aponeurose, colocação de
esponja com nitrato de prata e pressão negativa contínua do subcutâneo até e sutura
da pele após 5 dias. Conclusão: peritoneostomia com sistema de aspiração contínua
e tratamento precoce de fístula gástrica de difícil resolução com endoprotese, devem
ser sempre considerados no paciente obeso com sepse abdominal grave e síndrome
compartimental abdominal.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carina Fernandez Barbosa; José Rubens Arnoni Júnior; José Celestino Araújo Júnior;,
SLEEVE GÁSTRICO INTRATORÁCICO - RELATO DE CASO DE MIGRAÇÃO TOTAL.
ABCDExpress. 2015;1(1):43.
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
José Thiago Oliveira de Carvalho; Thiago Fraga Napoli; Adriano Corona Branco; Vanessa
Castro Ramos Pupo Natale; Christiane Andrade de Azevedo; Maurício Rodrigues Lacerda;
Túlio Brasileiro Silva Pacheco;, SLEEVE X BYPASS: COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE
PERDA DE PESO E PERFIL LIPÍDICO. ABCDExpress. 2015;1(1):43.
HOSPITAL DO SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL DE SÃO PAULO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00141
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00143
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00142
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00144
Introdução: Nos últimos anos, a Gastrectomia Vertical tornou-se um procedimento
bariátrico frequente para o tratamento da obesidade mórbida. Alterações morfológicas
do trato gastroesofágico que surgem após o procedimento podem levar a complicações
como sintomas dispépticos e migração intratorácica da linha de grampeamento acima
do hiato gastroesofágico. Objetivo: descrever um caso de migração total da neocâmara
gástrica para o tórax após a Gastrectomia Vertical em relação aos sintomas, tratamento
e seguimento clínico. Métodos: Paciente mulher, 38 anos com IMC de 35.38 kg/m² com
condropatia severa de joelhos e protusão discal lombar foi submetida à Sleeve Gástrico
Videolaparoscópico. A endoscopia digestiva alta pré-operatória apresentou gastrite
antral leve e pesquisa de H. pylori negativa. Não houveram complicações técnicas. O
pós-operatório transcorreu sem intercorrências. Dois meses após a cirurgia, a paciente
iniciou quadro de azia e regurgitação, sem resposta ao tratamento clínico com inibidor
de bomba de prótons. O Raio-X Esôfago, Estômago e Duodeno (EED) evidenciou a total
migração da neo câmara gástrica para dentro do tórax. Tratamento cirurgico foi indicado.
Resultados: Realizada redução do conteúdo gástrico para o abdome, com hiatoplastia
e fixação da neocâmara em posição anatômica. O EED pós-operatório mostrou-se
normal. Seis meses após o procedimento, seu IMC é de 24,20 kg/m² e a paciente está
assintomática. Conclusão: A Gastrectomia Vertical é uma técnica segura, com baixos
índices de complicação. A migração total da neocâmara gástrica é um achado raro e
pode estar relacionado com sintomas gastroesofágicos. Mais estudos são necessários
para avaliar os verdadeiros mecanismos responsáveis por essa complicação e a eficácia
do tratamento nos pacientes sintomáticos e de medidas preventivas.
Introdução: a cirurgia bariátrica tem se tornado cada vez mais útil no tratamento da
obesidade e suas comorbidades, como a dislipidemia associada à síndrome metabólica.
Dentre os procedimentos utilizados, o Sleeve gástrico mostra na literatura bons resultados
tanto na perda de peso, quanto no perfil lipídico no primeiro ano após cirurgia. Frente à
cirurgia de Fobi-Capella, os resultados parecem comparáveis com um ano, sendo que o
peso parece aumentar mais com o Sleeve em três anos após cirurgia. Ultimamente, em
nosso serviço, o Sleeve é reservado a pacientes sem diabetes, e esse estudo analisará
nossos resultados frente a esse perfil. Objetivo: comparar os resultados de perda de peso,
HDL e triglicérides entre Sleeve e Bypass após um ano de cirurgia. Métodos: trata-se de
um estudo retrospectivo e analítico realizado no Hospital do Servidor Público Estadual
de São Paulo, baseado na coleta de informações de prontuário e ficha de atendimento
específica do Serviço de Endocrinologia. Foram avaliados 54 pacientes, 27 de cada
cirurgia, tendo como critério de inclusão um ano de pós-operatório de ambas as técnicas,
não diabético e do Serviço de Cirurgia Geral deste hospital. As diferenças de perda de
peso entre os grupos e as diferenças de HDL e triglicérides dentro de cada grupo foram
comparadas utilizando os Teste T-student, programa BioEstat 5.3. Resultados: no préoperatório, ambos os grupos foram estatisticamente semelhantes em peso (p=0,25)
e IMC (p=0,60). Na variação entre pré e pós-operatório do IMC, não houve diferença
estatística entre Sleeve e Bypass (p=0,82), com redução de IMC de 14 kg/m2 (+-5,37)
nos pacientes do grupo Sleeve e 13kg/m2 (+-3,83) nos pacientes do grupo Bypass. Com
relação ao perfil lipídico dos pacientes, as duas modalidades cirúrgicas foram efetivas na
melhora após um ano de procedimento, representada pelo aumento de HDL no grupo
Sleeve (p=0,003) e tendência a aumento no grupo Bypass (p=0,09), bem como redução
de triglicérides em ambos os grupos (Sleeve p=0,0004 e Bypass p=0,0001). Conclusão:
o Sleeve gástrico apresentou resultados satisfatórios de perda de peso e melhora do
níveis de HDL e triglicérides no primeiro ano pós-operatório, comparáveis ao Bypass. A
análise de maior tempo pós-operatório é necessária para avaliar se a seleção de pacientes
metabolicamente melhores pode levar à manutenção de resultados favoráveis em longo
prazo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
THIAGO SIVIERI; GILBERTO BORGES DE BRITO; SHINNITI MORITA; ANDRÉ CARMINATTI;
FRANCISCO GARCIA PARRA;, SUB OCLUSÃO INTESTINAL -- HÉRNIA DE PETERSEN.
ABCDExpress. 2015;1(1):44.
FAMERP
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Carolina Trancoso de Almeida; Marcos Campos Wanderley Reis; Sizenando Vieira Starling;
Lucas Mendes; Camila Gomes de Souza Andrade;, SUPEROBESIDADE - DESAFIOS NO
PRÉ, PER E PÓS OPERATÓRIO - RELATO DE CASO. ABCDExpress. 2015;1(1):44.
HOSPITALMATER DEI
PACIENTE EM P.O.T CIRURGIA BARIÁTRICA VIDEOLAPAROSCÓPICA, INTERNA COM
QUADRO DE DOR ABDOMINAL EM CÓLICA PRINCIPALMENTE PÓS ALIMENTAR, DE
FORTE INTENSIDADE. TC ABDOME EVIDENCIOU IMAGEM SUGESTIVA DE HÉRNIA
INTERNA COM VASOS DO MESENTÉRIO TORCIDOS/ INDICADO VIDEOLAPAROSCOPIA
E CORRIGIDO HÉRNIA INTERNA E REALIZADO FECHAMENTO DO ESPAÇO DE PETERSEN.
INTRODUÇÃO: A obesidade é considerada hoje um dos maiores problemas de saúde
pública do mundo. A Organização Mundial de Saúde estima que um quarto da população
mundial apresente sobrepeso ou obesidade. Podemos classificar a obesidade baseado
no índice de massa corporal (IMC), que é expresso pelo peso em quilogramas, divido
pelo quadrado da altura em metros. Para os pacientes portadores de Obesidade Mórbida
(IMC> 40), o tratamento operatório é considerado a melhor opção de tratamento A
Sociedade Americana de Cirurrgia Bariátrica propõe o termo superobesidade para aqueles
pacientes com IMC entre 50- 60 Kg/m2 e Supersuperobesidade para IMC> 60. O preparo
dos pacientes candidatos a tratamento operatório deve ser cuidadoso e bem elaborado.
Várias técnicas têm sido utilizadas. OBJETIVO: Relatar caso de paciente do sexo masculino
de 61 anos portador de Supersuperobesidade (IMC> 95 Kg/m2), associada a síndrome
de apnéia/ hipopnéia obstrutiva do sono, esquizofrenia, acamado e hospitalizado há 2
anos. Paciente submetido a preparo multidisciplinar, tendo atingido através de medidas
higienodietéticas perda estimada de 10% do peso no pré operatório. Submetido a
Gastroplatia à Sleeve, com intercorrência per operatória de sangramento esplêncio
com necessidade de controle do dano por instabilidade circulatória. Reabordagem em
72 horas com sucesso. Não apresentou rabdomiólise.Cursou com fístula no 10 DPO,
tratada com jejum, sonda naso enteral e drenagem da cavidade. Resolução da fístula
com 30 dias de pós operatório. METODOLOGIA: Revisão de literatura utilizando, Scielo,
LILACS e Medline, prontuário e exames de imagem. DISCUSSÃO: O tratamento cirúrgico
da Obesidade Mórbida é uma indicação bem estabelecida na literatura. O preparo pré
operatório dos pacientes superobesos deve ser criterioso e pode incluir a utilização de
Balão Intragástrico, no entanto apesar de descrito como método eficaz em curto prazo
não é isento de riscos. O sangramento per operatório devido a lesão esplência é uma
complicação descrita e pode ser abordada com estratégia de controle de danos. A fístula
pós operatória representa uma grave complicação que pode ocorrer e a abordagem
através de drenagem e suporte nutricional é descrita como segura e eficaz. Em que
pese o alto risco operatório e as complicações enfrentadas neste caso, o resultado foi
considerado positivo, com melhora na qualidade de vida do paciente.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Eudes Paiva de Godoy; Daniel Coelho; Bruno Medeiros Cunha;, TÉCNICA DE
BIPARTIÇÃO DO TRÂNSITO INTESTINAL ISOLADA. ABCDExpress. 2015;1(1):44.
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Daniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Bruno Medeiros Cunha;, TÉCNICA DE
TRANSPOSIÇÃO ILEAL APÓS BGYR. ABCDExpress. 2015;1(1):44.
HUOL - UFRN
video descrevendo a técnica da bipartição de trânsito intestinal isolada como estratégia
em 2 tempos com posterior complementação com gastrectomia vertical
Vídeo demonstrando a técnica de realização de transposição ileal após o BGYR como
estratégia de melhorar o controle glicêmico em pacientes sem remissão do DM2
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00145
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00147
44
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00146
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00148
ABCDExpress 2015;1(1): 44
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CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Alan Robson Trigueiro de Sousa; Paulo Kassab; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior; Fábio
Thuler; Elias Jirjoss Ilias; Paulo Henrique Fogaça de Barros; Carlos Alberto Malheiros;,
TOLERÂNCIA ALIMENTAR EM PACIENTES SUBMETIDOS A GASTROPLASTIA COM Y
DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):45.
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Daniel Coelho; Eudes Paiva de Godoy; Izadora Karinny de Souza; Mirella Patrícia Cruz de
Freitas;, TRANSPOSIÇÃO ILEAL PÓS BGYR COM ESTRATÉGIA PARA MELHORAR O
CONTROLE DO DM2. ABCDExpress. 2015;1(1):45.
HUOL - UFRN
INTRODUÇÃO A cirurgia bariátrica é a intervenção mais efetiva na perda de peso e melhora
das comorbidades em pacientes com obesidade mórbida. Existem vários parâmetros, já
estudados, para avaliação dos resultados pós-operatórios da cirurgia bariátrica, como taxa
de mortalidade, taxa de complicações ( cirúrgicas e nutricionais ), taxa de reoperações ,
etc. A avaliação no pós operatório da qualidade de alimentação e da qualidade de vida
gastrointestinal, é muito importante para a decisão dos pacientes quanto a realização da
cirurgia e pouco estudada em nosso meio. OBJETIVO Avaliar, através de questionários
já validados, a qualidade de alimentação em pacientes submetidos há mais de 1 ano a
gastroplastia em Y de Roux . MÉTODO Estudo observacional, descritivo sobre qualidade
da alimentação, de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella.
Para tanto, foi aplicado questionário de qualidade de alimentação e qualidade de vida
gastrointestinal já validado, em 50 pacientes, que foram submetidos há mais de um ano a
gastroplastia no Serviço de Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de são Paulo. O questionário
que avalia a tolerância alimentar tem uma pontuação que vai de 1 a 27 (quanto maior
a pontuação melhor a tolerância alimentar A análise foi feita segundo o tempo de
realização da cirurgia. Foram analisados os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos, de
2 a 5 anos e mais de 5 anos. RESULTADOS Foram entrevistados 50 pacientes submetidos
a cirurgia bariátrica pela técnica de Capella há mais de um ano, sendo 47 mulheres (94%)
e 3 homens (6%). A média de idade foi de 46,4 anos. A maioria dos entrevistados tinham
nível médio completo (40%), sendo somente 14% com nível superior completo e 2%
sem escolaridade. Foram entrevistados pacientes com 12 até 167 meses após a cirurgia
com média de 50,34 meses. Esses pacientes possuíam em média 48,8 de IMC no préoperatório e 32,2 de IMC no pós-operatório. No questionário de tolerância alimentar
os pacientes no pós-operatório de 1 a 2 anos tiveram uma pontuação maior do que os
pacientes com mais de 5 anos (média de 19 e 14,2 pontos respectivamente) com p<0,05.
CONCLUSÃO Os dados mostram uma piora da tolerância alimentar e da qualidade de
vida gastrointestinal após 5 anos de cirurgia em relação aos pacientes no pós operatório
entre 1 e 2 anos.
Introdução: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) mostra grande eficiência no
controle do peso em longo prazo e está associado à resolução do Diabetes Mellitus
tipo 2 (DM2) em torno de 80% dos pacientes. No Brasil, procedimentos que envolvem
a Transposição Ileal (TI) associado à gastrectomia vertical como cirurgia primária têm
sido realizados com taxas de remissão do DM2 por volta de 86%, porém seu emprego
como cirurgia revisional em pacientes que não tiveram resolução do DM2 após cirurgia
de BGYR ainda não foi estudado. Objetivos: Estudar o impacto da TI isolada no controle
do DM2 em pacientes sem remissão do DM2 após BGYR como estratégia de resgate.
Métodos: Estudo prospectivo de série de pacientes submetidos a TI videolaparoscópica
isolada após seguimento mínimo de 2 anos do BGYR. Foram incluídos pacientes com
todas as classes de obesidade. Foram excluídos do estudo pacientes que apresentassem
Peptídeo C diminuído ou Antig-GAD ou Anti-ilhota positivos. Técnica: Foi realizado
enxerto de segmento distal de íleo de 150 cm seccionado a 30 cm da válvula íleo-cecal
e anastomosado à alça alimentar a 20 cm da enteroenteroanastomose em isoperistalse.
Realizado acompanhamento pós-operatório com 6 meses, 1, 2 e 3 anos com avaliação
antropométrica e laboratorial. Foi considerada remissão o nível de HbA1c <6,0% durante
o seguimento. Resultados: Foram operados 8 pacientes com perda do acompanhamento
em 1 caso, sendo apresentados os resultados dos 7 pacientes restantes com tempo
médio de seguimento de 2,34 anos (0,6 a 3,1 anos). O tempo médio entre o BGYR e
a TI foi de 4,19 anos (2,76 a 6,12). Antes do BGYR, o IMC inicial médio foi de 44 kg/
m2 (30,32 a 60,3kg/m2). O PPEP médio pós BGYR foi de 44,85%. O IMC médio antes
da TI foi de 35,23 (25,71 a 47,94). Não houve alteração significativa do peso após a TI,
havendo inclusive discreto reganho médio de 0,78% no PPEP. Houve remissão do DM2
em 3 pacientes (42,8%), 2 não fazendo uso de medicações para DM2 e 1 fazendo uso
de hipoglicemiantes orais. Não houve mortalidade ou complicações cirúrgicas. Houve
3 casos de diarréia crônica que apresentaram boa resposta ao tratamento com ácido
ursodesoxicólico. Conclusão: A Transposição Ileal isolada mostrou resultados discretos
como estratégia de cirurgia revisional no caso de persistência ou recidiva do DM2 pós
BGYR e estes foram independentes de perda de peso adicional.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gustavo de Quadros; Ivan Enokibara; Josemberg Marins Campos; Roberto
Luiz Kaiser Junior; Mario Flamini Junior;, TRATAMENTO DE FÍSTULA. ABCDExpress.
2015;1(1):45.
KAISER CLINICA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
RAISSA NORAT VANNETA; FABIO COSTA NEGRÃO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA;
CAROLINA COSTA BECKMAN NERY OTI; CAMILA BRANCO LOBATO; IGOR NAGAI
YAMAKI; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES;, TRATAMENTO ENDOSCÓPICO
DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA APÓS CIRURGIA
DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM HOSPITAL DE
REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):45.
OPHIR LOYOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00149
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00151
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00150
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00152
Resumo O tratamento endoscópico das complicações na cirurgia bariátrica vem
ganhando cada vez mais espaço. Relatamos um caso de uma paciente submetida a uma
gastrectomia vertical que veio a nosso serviço com uma fístula crônica com 7 meses de
duração e formação de abscesso periesplênico. Foi realizado drenagem percutânea e
estonotomias e dilatações com balão de acalasia. Após 5 meses houve recidiva de quadro
fistuloso, tendo sido optado o tratamento tardio com uso de prótese metálica totalmente
recoberta que permaneceu por 8 semanas. Após esse periodo procedemos a retirada da
prótese com fechamento de orifício fistuloso e resolução do quadro. Concluímos que,
embora o tratamento endoscópico com uso de prótese seja mais indicado nas fases
precoces nos casos de fístulas, a sua utilização em casos crônicos também pode ser uma
alternativa em alguns casos.
INTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux é a técnica operatória mais utilizada para
o tratamento da obesidade, entretanto existem controvérsias na literatura relacionadas ao
real benefício do uso do anel ao redor da bolsa gástrica para aumentar a perda de peso e
sua manutenção a longo prazo, em comparação com o potencial risco de complicações
relacionadas ao mesmo. Estuda-se atualmente o emprego de técnicas endoscópicas para
o tratamento dessas complicações, evitando a necessidade de reoperações. OBJETIVO:
Relatar o caso de um paciente com complicação tardia a cirurgia bariátrica, devido o uso
de anel de polipropileno, tratado endoscopicamente. METODO: Paciente ESS, 34 anos,
sexo feminino, deu entrada no Centro Hospitalar Jean Bitar - Hospital Ophir Loyola, no
dia 19/06/15, com história de ter realizado cirurgia bariátrica pela Técnica de Fobi-Capella,
com colocação de anel de polipropileno, há 5 anos e 5 meses. Evoluindo há um mês com
dificuldade para se alimentar, devido náuseas e vômitos pós-prandiais frequentes, com
perda ponderal de 13kg nesse período, encontrando-se em mal estado geral, quadro de
desnutrição proteico-calórica, realizada internação de urgência. As informações contidas
neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registros de exames
complementares, e revisão da literatura. RESULTADOS: Realizada EDA em 20/06/2015,
sugerindo subestenose de anastomose gastro-jejunal, porém permitindo transposição
justa do aparelho de 9.8mm de diâmetro. Esofagograma do dia 21/06 com aumento
do tempo de esvaziamento esofageano, gastro-enteroanastomose com dificuldade no
esvaziamento gástrico, zona afilada em coto gástrico, permitindo passagem de contraste
para o delgado. Programada dilatação endoscópica da anastomose, entretanto, no dia do
procedimento durante nova EDA foi visualizado ao nível da anastomose gastro-jejunal,
intrusão parcial do anel da gastroplastia (erosão com migração do anel), utilizado um
cortador de banda gástrica ajustável para secção e retirada do anel por endoscopia.
Paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório, recebendo alta sem
necessidade de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A avaliação endoscópica tem
sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós cirurgia bariátrica.
Assim como, o uso de métodos endoscópicos minimamente invasivos para o tratamento
dessas complicações evita re-operações e vêm sendo cada vez mais empregados na
prática clínica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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45
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Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
RAISSA NORAT VANETTA; ISABELA KLAUTAU LEITE CHAVES BORGES; CARLOS JOSÉ
CARDOSO DOURADO; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; MARINA VIEIRA BALLA;
Lorena Luiza Maria Nogueira Fernandes; IGOR NAGAI YAMAKI;, TRATAMENTO
ENDOSCÓPICO DA EROSÃO COM MIGRAÇÃO DO ANEL PARA A LUZ GÁSTRICA
APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX: RELATO DE CASO, EM UM
HOSPITAL DE REFERÊNCIA, NA AMAZÔNIA.. ABCDExpress. 2015;1(1):46.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Luiz Gustavo de Quadros; Ivan Enokibara; Roberto Luiz Kaiser Junior; Josemberg
Marins Campos; Mario Flamini Junior; Mikaell Alexandre Gouvea Faria;, TRATAMENTO
ENDOSCÓPICO DE FÍSTULA PRECOCE EM BYPASS GÁSTRICO COM USO DE PRÓTESE
PLÁSTICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):46.
KAISER CLINICA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00154
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00153
INTRODUÇÃO: O bypass gástrico em Y de Roux é a técnica operatória mais utilizada para
o tratamento da obesidade, entretanto existem controvérsias na literatura relacionadas ao
real benefício do uso do anel ao redor da bolsa gástrica para aumentar a perda de peso e
sua manutenção a longo prazo, em comparação com o potencial risco de complicações
relacionadas ao mesmo. Estuda-se atualmente o emprego de técnicas endoscópicas para
o tratamento dessas complicações, evitando a necessidade de reoperações. OBJETIVO:
Relatar o caso de um paciente com complicação tardia a cirurgia bariátrica, devido o uso
de anel de polipropileno, tratado endoscopicamente. CASUÍSTICA: Paciente ESS, 34 anos,
sexo feminino, deu entrada no Centro Hospitalar Jean Bitar - Hospital Ophir Loyola, no
dia 19/06/15, com história de ter realizado cirurgia bariátrica pela Técnica de Fobi-Capella,
com colocação de anel de polipropileno, há 5 anos e 5 meses. Evoluindo há um mês
com dificuldade para se alimentar, devido náuseas e vômitos pós-prandiais frequentes,
com perda ponderal de 13kg nesse período, encontrando-se em mal estado geral,
quadro de desnutrição proteico-calórica, realizada internação de urgência. MÉTODO: As
informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário,
registros de exames complementares, e revisão da literatura. RESULTADOS: Realizada
EDA em 20/06/2015, sugerindo subestenose de anastomose gastro-jejunal, porém
permitindo transposição justa do aparelho de 9.8mm de diâmetro. Esofagograma do dia
21/06 com aumento do tempo de esvaziamento esofageano, gastro-enteroanastomose
com dificuldade no esvaziamento gástrico, zona afilada em coto gástrico, permitindo
passagem de contraste para o delgado. Programada dilatação endoscópica da
anastomose, entretanto, no dia do procedimento durante nova EDA foi visualizado ao
nível da anastomose gastro-jejunal, intrusão parcial do anel da gastroplastia (erosão com
migração do anel), utilizado um cortador de banda gástrica ajustável para secção e retirada
do anel por endoscopia. Paciente evoluiu satisfatoriamente bem no pós-operatório,
recebendo alta sem necessidade de nova abordagem cirúrgica. CONCLUSÃO: A avaliação
endoscópica tem sido fundamental no diagnóstico e tratamento de complicações pós
cirurgia bariátrica. Assim como, o uso de métodos endoscópicos minimamente invasivos
para o tratamento dessas complicações evita re-operações e vêm sendo cada vez mais
empregados na prática clínica.
A endoscopia vem ocupando um papel cada vez mais importante no tratamento das
complicações decorrentes de cirurgias bariátricas. O aparecimento de fístulas no pós
operatório é uma temida complicação e a endoscopia aparece com uma opção de
tratamento exclusiva nos casos de fístulas sem sepse. Relatamos o caso de um paciente
pós operado de Bypass gástrico à Y de Roux com neoestômago com 4 cm e que evoluiu
com drenagem purulenta precocemente pelo dreno abdominal. Na tomografia foi
diagnosticado a presença de um abscesso perigastrico e presença de vazamento de
contraste ao nível de ângulo de Hiss e anastomose. Realizado a endoscopia digestiva foi
visualizado um pequeno orifício em ângulo de Hiss e deiscência parcial de anastomose
com intrusão do dreno. Foi realizado dilatação em anastomose que encontrava-se com
importante estreitamento e observado grande drenagem de secreção purulenta para
luz gástrica. Em nova TC após este procedimento não mais foi visualizado imagem de
abscesso e foi realizado então a colocação de uma prótese plástica autoexpansível com
15 cm de comprimento que permaneceu por 7 dias, tempo que foi suficiente para a
resolução do quadro. Durante esse período houve a necessidade de 2 reposicionamento
da prótese por deslizamento. Concluímos que embora o uso deste tipo de prótese possa
ser resolutivo em casos de fístulas precoces em Bypass gástrico o rigoroso monitoramento
se faz necessário com radiografias de controle no intuito de se identificar precocemente o
deslocamento distal da prótese.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Bruno Zilberstein; Leandro Cardoso Barchi; Guilherme Tommasi Kappaz; Maurice
Youssef Franciss; Thayla Kruger Amaral; Edison Dias Rodrigues Filho; Alethéa Genovesi;,
TRATAMENTO MINIMAMENTE INVASIVO DA COLÉDOCOLITÍASE APÓS BYPASS
GÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):46.
GASTROMED/INSTITUTO ZILBERSTEIN
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
HENRIQUE ARAUJO DE PAULA SANTOS; DALVA JUSTINO DE ALMEIDA; DYONISIO
SAAD JOSE BICHARA; BRUNO PARREIRA DE MELO; LAURO PINHEIRO FERREIRA
ARAUJO; VESPASIANO DE CERQUEIRA LUZ NETO; PLINIO FERREIRA DE VASCONCELOS;,
TROMBOSE INTESTINAL MACIÇA - UM DESAFIO AOS CIRURGIOES. ABCDExpress.
2015;1(1):46.
HOSP. SANTA RITA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00155
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00156
Introdução O bypass gástrico laparoscópico é uma das operações bariátricas mais
realizadas no mundo inteiro. A exclusão do estômago e do duodeno após esta operação
faz com que o acesso à árvore biliar, a fim de realizar uma colangiopancreatografia
endoscópica retrógrada (CPRE), muito difícil. Este procedimento pode ser mais
frequentemente necessário que na população em geral devido ao aumento da incidência
de cálculos biliares após as operações bariátricas. Entre as diferentes técnicas propostas
para ultrapassar este inconveniente, o acesso laparoscópico para o estômago excluso
foi descrito por muitos autores, com uma elevada taxa de sucesso reportada Paciente e
Métodos Paciente homem de 35 anos de idade com coledocolitíase após bypass gástrico
em Y de Roux foi submetidos à CPRE transgastrica durante procedimento laparoscópico
de colecistectomia . A gastrotomia no estômago excluso foi realizada para a introdução
de um endoscópio de visualização através de um portal e do orificío gastrico para acessar
a árvore biliar e remoção dos cálculos biliares. O paciente recebeu alta no segundo dia
pós-operatório sem intercorrências. Conclusão A técnica presente nos oferece um acesso,
seguro e factível, para a papila e a árvore biliar usando um acesso transgastrico em
pacientes com bypass gástrico e coledocolitíase.
AFMS, 35 ANOS, IMC 40, SEM OUTRAS COMORBIDADES, SUBMETIDA A BYPASS
GASTRICO EM Y DE ROUX EM FEV/15. RECEBEU ALTA NO 2 DPO COM ACEITAÇÃO
DE DIETA LIQUIDA SEM QUAISQUER INTERCORRENCIAS. RETORNO AMBULATORIAL
NO 7DPO AINDA SEM INTERCORRENCIAS E COM BOA ACEITAÇÃO DE DIETA. NO
12 DPO DEU ENTRADA NO PRONTO SOCORRO COM DOR ABDOMINAL DIFUSA DE
INICIO HA 3 DIAS. REALIZADA TC DE ABDOME QUE MOSTROU PRESENÇA DE LÍQUIDO
LIVRE E DENSIFICAÇÃO DE ALÇAS DE DELGADO ACOMPANHADO DE LEUCOCITOSE.
SUBMETIDA À LAPAROSCOPIA QUE IDENTIFICOU EXTENSA ÁREA DE ISQUEMIA.
OPTADO POR LAPAROTOMIA E REALIZADO ENTERECTOMIA, COM PRESERVAÇÃO DO
Y DE ROUX, REALIZADA GASTROSTOMIA. PACIENTE ENCAMINHADA AO CTI, GRAVE
EM USO DE AMINAS, ENTUBADA. 48H APOS FOI OPTADA POR NOVA LAPAROTOMIA
PARA REALIZAÇÃO DE SECOND LOOK. ENCONTRADO NOVAS AREAS DE INFARTO, FEITA
NOVA ENTERECTOMIA SEGMENTAR, AINDA MANTIDO O Y DE ROUX. NO 7 DIA DE CTI,
FOI INICIADA DIETA PARENTERAL DEVIDO QUADRO DE FISTULA ENTERICA, E NO 10 DIA
INICIADA DIETA VIA GASTROSTOMIA. PACIENTE EVOLUIU COM MELHORA DO QUADRO
CLINICO RECEBENDO ALTA DO CTI PARA ENFERMARIA. MANTEVE-SE INTERNADA POR
CERCA DE 30 DIAS EM ENFERMARIA, RECEBENDO ALTA PARA CASA AINDA COM DIETA
PARENTERAL. EM JUL/15, APOS ACOMPANHAMENTO EM EQUIPE MULTIDISCIPLINAR, JA
SEM DIARREIA E EM BOM ASPECTO NUTRICIONAL, FOI OPTADO POR NOVA CIRURGIA.
FOI REALIZADO NOVA ANASTOMOSE DO ESTOMAGO EXCLUSO COM O RESERVATORIO
GASTRICO E DESFEITO O Y DE ROUX, FAZENDO CERCA DE 90 CM DE TUBO DIGESTORIO
TOTAL. PACIENTE EVOLUIU COM POS OPERATORIO SATISFATORIO RECEBEU ALTA
HOSPITALAR E ESTA EM ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL NORMAL, RECEBENDO
DIETA ORAL EM CASA. EM USO DE LOPERAMIDA 2MG BID A TROMBOSE AINDA SEGUE
COMO UM DESAFIO PARA OS CIRURGIOES BARIATRICOS. SUA GRANDE PREVALENCIA
NOS PACIENTES MOSTRAM A GRANDE IMPORTANCIA DE PROCURARMOS SEMPRE
DISCUTIR O ASSUNTO, PROPONDO IDEIAS E TROCANDO EXPERIENCIAS AFIM DE
MELHORARMOS CADA VEZ MAIS A ASSISTENCIA AOS NOSSOS PACIENTES
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
46
ABCDExpress 2015;1(1): 46
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Bruno Zilberstein; Guilherme Tomazzi Kappaz; Fernando Furlan Nunes; Julian Abbud
Ferreira; Marta Cristina Lima; Thayla Kruger Amaral; Mauricio Correa Mauad;, ULCERA
PEPTICA PERFURADA COMO COMPLICAÇÃO TARDIA DE BYPASS GASTRICO EM Y
DE ROUX: RELATO DE 2 CASOS. ABCDExpress. 2015;1(1):47.
GASTROMED
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Raíssa Pereira De Tommaso; Allan Herbert Feliz Fonseca; Hamilton Cezar Rocha Garcia;
Sebastião Neto Fernandes Barros; Carlos José Cardoso Dourado; Igor Nagai Yamaki;
Carolina Beckman Nery Oti;, ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA EM PÓS-BARIÁTRICA.
ABCDExpress. 2015;1(1):47.
HOSPITAL OPHIR LOYOLA
O advento da cirurgia da obesidade trouxe consigo complicações de dificil identificação
de acordo com a tecnica realizada, sendo a ulcera perfurada uma delas. O reconhecimento
ainda é um desafio ao cirurgião.Objetivo: reportar dois casos de ulcera de segmento
excluso pós BPGYR Caso 1: Mulher , 39 anos , admitida com queixa de dor epigastrica
com irradiação para quadrante superior esquerdo sem vômitos, febre ou peritonite.
Historico de BPGYR há 11 anos sem uso de IBP. Raio x de abdome sem pneumoperitoneo.
Tomografia com pequena quantidade de liquido livre.Devido a persistência da dor ,
submetida a laparotomia com achado intaroperatorio de ulcera 2 porção duodenal
anterior. Realizado ulcerorrafia, patch de epiplon e drenagem da cavidade.Caso 2: Homem,
68 anos, admitido com dor epigástrica de forte intensidade e náusea, sem vomito , febre
com dor a palpação abdominal profunda. Submetido a BPGYR há 4 anos, não fazia uso
continuo de IBP. Laboratorias e raio x sem alterações, tomografia que mostrava ulcera
duodenal perfurada e bloqueada.Submetido a laparotomia que evidenciou ulcera
duodenal perfurada, realizado rafia, reforço com epiplon e drenagem da cavidade.
Discussão:observamos nos dois casos a não utilização continua pos operatória de IBP, que
pode configurar fator de risco importante para desenvolvimento de uma complicação
que apesar de rara, deve ser lembrada e fazer parte do diagnostico diferencial em casos
de pós operaotrio de cirurgia bariátrica.Alguns estudos consideram que a não passagem
de alimento por tais seguimentos causaria uma atrofia de mucosa e redução de muco
prejudicando o clareamento gástrico e a proteção da mucosa. Em cerca de 20 casos
reportados na literatura, o pneumoperitonio foi observado nas radiografias de apenas
3 pacientes.Conclusão: A ulcera do seguimento excluso pos BPGYR é complicação rara e
de difícil diagnostico, porem deve ser aventada em pacientes com esta historia clinica e
que talvez a sua ocorrência possa estar associada a não utilização pos operatória de IBP,
visto que por tratar –se de condição rara não podemos ainda estabelecer predisposição
para tratar de maneira continua apenas casos selecionados. Além disso, o pós operatorio
não torna tais pacientes grupo de risco para esta complicação , visto que a incidência
é semelhante na população geral .Porem o pós operatório apresenta-se como desafio
devido ao difícil diagnostico e acesso a cavidade por aderências.
Introdução: A úlcera péptica ou úlcera gástrica é uma ferida que surge no estômago
podendo ser causada por diversos fatores. Algumas causas que contribuem para seu
surgimento são: A má alimentação, uso constante de anti-inflamatórios e aspirinas,
o estresse que pode estimular a secreção de ácidos que agridem o revestimento
do estômago e o consumo de cigarros. Objetivos: Relatar um caso de úlcera péptica
perfura em paciente submetido a cirurgia bariátrica. Metodologia: Relato de caso.
Relato de Caso: paciente, sexo masculino, 37 anos, obeso IMC 42kg/m², tabagista,
submetido a cirurgia bariátrica, no Hospital Ophir Loyola. Evoluiu satisfatoriamente no
pós-operatório imediato, sendo introduzida dieta líquidos claros no 2º pós-operatório
conforme protocolo do serviço, recebend alta hospitalar no 5º pós-operatório. Paciente
não fez uso do Inibidor de Bomba de Prótons solução oral manipulado por não tolerar
o sabor e não cessou o tabagismo. Retornou ao serviço no 15º dia de pós-operatório
em quadro séptico, hipotenso, taquicárdico, sudoreico, febril, rebaixamento do nível de
consciência, abdome distendito, doloroso a palpação e sinais de peritonite. Foi submetido
a laparotomia exploradora, onde evidenciou-se ulcera gástrica perfurada, próximo a
gastroentetoanastomose. foi realizado rafia primária da lesão e gastrostomia (GTT).
Introduzido a dieta via GTT no 3º pós-operatório e diata via oral no 10º pós-operatório
evoluindo bem, sem novas intercorrências e recebendo alta hospitalar no 18º pósoperatório.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Flávio Coelho Ferreira; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Fernanda Barbosa de Andrade;
Manoel dos Passos Galvão Neto; Lyz Bezerra da Silva; Daniela Coelho Ferreira; Josemberg
Marins Campos;, USO DE PRÓTESE ENDOSCÓPICA NA CURA DE FÍSTULA GÁSTRICA
APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):47.
UFPE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Maxley Martins Alves; Ruy Jorge Cruz Jr; Leonardo Emilio da Silva,; Paula C. P. Ribeiro;
Tanous Kalil El- Ajouz;, VIDEOGASTROPLASTIA TIPO SLEEVE-COLLIS-NISSEN (LSCNG):
UMA ALTERNATIVA SEGURA PARA O TRAMENTO DA OBESIDADE E DA DOENÇA
DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO, EM OBESOS GRAU III. ABCDExpress. 2015;1(1):47.
INSTITUTO ORTOPEDICO GOIANIA
Introdução: A ocorrência de fístulas gástricas após cirurgia bariátrica possui alta morbimortalidade e difícil tratamento. Este é baseado por princípios fundamentais incluindo:
controle do local de vazamento, desvio de trânsito e drenagem de coleções. O uso de
próteses endoscópicas possui importante relevância no tratamento desta condição,
provendo desvio de trânsito e controle do foco de vazamento. Objetivos: Avaliar a
segurança e eficácia do uso endoscópico de próteses endoscópicas no tratamento de
fístulas após bypass gástrico em Y de Roux; avaliar os benefícios do uso e remoção
precoce da prótese. Métodos: Estudo ambidirecional, envolvendo 18 pacientes com
vazamento gástrico após bypass gástrico em Y de Roux que receberam tratamento
com próteses endoscópicas, entre os anos de 2002 e 2014. Resultados: Idade média dos
pacientes 39,72 anos (31-57) e média de IMC 42,79 kg/m2 (35,33-62,24). O diagnóstico
de vazamento aconteceu 6,3 ± 3,9 dias após a cirurgia, e o tempo entre a fístula/implante
prótese foi de 22,9 ± 27,0 dias. Foram utilizadas 22 próteses, incluindo plásticas e
metálicas (totalmente e parcialmente recobertas). O índice de migração foi de 27,7%.
Todos os casos obtiveram o controle local da fístula, entretanto ocorreu um óbito por
choque séptico (não relacionado à prótese). A taxa global de sucesso para o tratamento
da fístula foi de 94,4%. Conclusão: O uso de próteses em tratamento endoscópico de
fístula após bypass gástrico em Y de Roux é viável, seguro e com alta taxa de sucesso. Foi
observado tempo de cicatrização mais curto em pacientes com fístulas inferiores a 10 mm
e pacientes que utilizaram a prótese precocemente.
Introdução: A ocorrencia de refluxo gastroesofágico no pós-operatório de SLEEVE para o
tratamento da obesidade por ser um novo problema ou mesmo intensificar uma doença
do refluxo gastroesofágico preexistente. Objetivos: Nosso objetivo foi desenvolver uma
cirugia para tratar tanto a doença do refluxo gastroesofágico quanto a obesidade, em
obesos grau 3. Métodos: O hiato esofágico foi aproximado com suturas permanentes.
O estômago foi seccionado na incisura angularis o suficiente para passar uma sonda
Fouchet 36-Fr. Confeccionamos um tubo gástico longo e estreito em direção ao ângulo
de His, segurando a sonda pressionada contra a pequena curvatura. Este tubo foi
anastomosado manualmente na parede anterior do antro a 5 cm da piloro. Finalmente, o
fundo gástrico foi passado por trás do esôfago da esquerda para a direita, criando uma
válvula tipo Nissen, de 3 a 4 cm, o suficiente para cobrir a última linha de grampeamento
do tubo gástrico. 146 pacientes com obesidade mórbida com doença do refluxo
gastroesofágico foram tratadas por LSCNG e acompanhados por 1-6 anos. doença do
refluxo gastroesofágico foi avaliada por critérios clínico e pHmetria 24 (68%). Resultados:
A média de IMC pré-operatório foi de 43. A mortalidade foi 0. Fístula foi 0. Foram poucos
efeitos secundários, no entanto disfagia leve era bastante comum. Perda de peso média
foi de 44 kg (± 14), o equivalente a 68% do excesso de peso, alcançada dentro de um
ano, após o qual o ganho ou perda de peso, não mais significativa ocorreu. A cura da
doença do refluxo gastroesofágico ocorreu em 94% dos doentes. Conclusão: O LSCNG é
uma alternativa segura a gastroplastia porque a ressecção gástrica é evitado Permite que
o estômago remanescente seja utilizado para tratar doença do refluxo gastroesofágico e
determina a cobertura e proteção o ponto crítico de vazamento no tubo gástrico. Embora
LSCNG tem poucos efeitos colaterais e leva a grandes perdas de peso, avaliações futuras
fazem-se necessárias.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00157
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00159
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00158
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00160
ABCDExpress 2015;1(1): 47
47
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Estela Kortchmar; Deíse Moura de Oliveira; Vanessa Augusta Braga; miriam aparecida
barbosa merighi; maria cristina pinto de jesus;, VIVÊNCIA DE MULHERES NO PÓSOPERATÓRIO DA CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):48.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00161
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · Anestesia
HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; ALLAN HERBERT FELIZ FONSECA; CLAUDIO
CLAUDINO ALVES ALMEIDA; RAISSA PEREIRA DE TOMMASO; SEBATIÃO NETO
FERNANDES BARROS; RAISSA NORAT VANNETA; IGOR NAGAI YAMAKI;, ERISIPELA DE
REPETIÇÃO EM PACIENTE OBESO MÓRBIDO. ABCDExpress. 2015;1(1):48.
OFIR LOIOLA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00162
Introdução: A cirurgia bariátrica é um evento marcante na vida do obeso e o pósoperatório implica uma série de mudanças que exigem adaptações necessárias a
cada etapa vivida nesse período. Objetivo: Compreender a vivência de mulheres no
pós-operatório da cirurgia bariátrica, em município do interior de Minas Gerais, Brasil.
Método: Estudo fundamentado na Fenomenologia Social de Alfred Schütz. Participaram
oito mulheres que foram entrevistadas individualmente, no período de outubro a
dezembro de 2012. As seguintes questões nortearam as entrevistas: Como tem sido o
seu dia a dia após a cirurgia bariátrica? Agora que você já se submeteu à cirurgia, quais
são os seus projetos de vida? Para organização e análise dos resultados procedeu-se a
leitura cuidadosa dos depoimentos e o agrupamento dos trechos similares das falas que
permitiu a composição das categorias do estudo. Estas foram discutidas à luz da literatura
relacionada ao tema, tendo como fio condutor o referencial teórico-metodológico
adotado. Resultados: A experiência das mulheres foi expressa nas categorias “Resgate das
atividades cotidianas” e “Desafios”. A cirurgia possibilitou o controle das doenças crônicas
não transmissíveis, a autonomia para o autocuidado e atividades diárias, o resgate da
autoestima e a inclusão social. As mulheres enfrentam o desafio da adoção de hábitos
alimentares saudáveis capazes de permitir o alcance e a manutenção do peso almejado.
Conclusão: Devido ao caráter crônico da obesidade, sobretudo à possibilidade do reganho
de peso no pós-operatório da cirurgia bariátrica, o estudo aponta para a necessidade
do acompanhamento dessa clientela, ao longo da vida, por equipe multiprofissional. A
intervenção da equipe de saúde diz respeito a necessidade do controle da obesidade no
pós-operatório, especialmente quanto ao apoio da mulher para a manutenção de hábitos
alimentares saudáveis, com vistas a prevenção do reganho de peso que traria reflexos
negativos na sua qualidade de vida. Descritores: Saúde da mulher; Obesidade; Cirurgia
bariátrica; Perda de peso; Pesquisa qualitativa.
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma epidemia crescente que sobrecarrega os
sistemas de saúde e tem grande impacto sobre a mortalidade. A cirurgia bariátrica é
cada vez mais utilizada mundialmente para o tratamento de obesidade mórbida.
Uma eficaz perda de peso é conseguida após a cirurgia bariátrica, e a maioria dos
pacientes resolve seus problemas de hiperlipidemia, diabetes, hipertensão, apnéia do
sono, e insuficiência venosa. Em virtude das diversas comorbidades associadas aos
pacientes obesos, a associação com os episódios de erisipela de repetição não são
incomuns. Os fatores predisponentes podem ser divididos em locais e gerais, sendo os
primeiros representados principalmente pela insuficiência venosa. Quanto aos fatores
predisponentes gerais pode-se destacar o diabetes, obesidade, hipertensão arterial,
fumo, alcoolismo. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com obesidade mórbida e
episódios recorrentes de erisipela antes da cirurgia bariátrica. MÉTODO: As informações
contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registros de
exames complementares e revisão de literatura. RESULTADO: Paciente CSS, 39 anos, sexo
masculino, natural de Belém-PA, admitido no Hospital Jean Bitar (HJB), no dia 27/06/2015,
para realização de Gastroplastia Redutora devido obesidade mórbida refratária ao
tratamento clínico. IMC 52,46 kg/m². Antecedentes mórbidos pessoais: Erisipela
recorrente. Histórico de 4 episódios de Erisipela, com melhora das recidivas após início
do acompanhamento pela equipe multidisciplinar do grupo de cirurgia Bariátrica do HJB,
que inclui suporte nutricional, endocrinológico, psicológico e cirúrgico. Na admissão:
paciente em bom estado geral. Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome
normotenso, indolor a palpação, sem massas palpáveis. Extremidades sem edemas e com
pulsos distais cheios e simétricos. Em 29/06/15 o paciente foi submetido à Cirurgia de
Fobi Capella, sem intercorrências. Evolução: paciente evoluiu satisfatoriamente, tolerando
dieta proposta e com funções de eliminações preservadas. Recebeu alta no 6º dia de
pós-operatório com orientações e retornos a cada três meses no 1º ano. CONCLUSÃO:
O caso em questão reforça a importância de um suporte multidisciplinar no tratamento
da obesidade mórbida. As modificações metabólicas alcançadas previamente e após
a cirurgia de obesidade em pacientes que recebem este suporte se tornam evidentes
através de um melhor controle das comorbidades.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · Anestesia
IGOR NAGAI YAMAKI; HAMILTON CEZAR ROCHA GARCIA; MARINA VIEIRA BALLA;
FÁBIO COSTA NEGRÃO; RAISSA NORAT VANETTA; CAROLINA COSTA BECKMAN NERY
OTI; LUIZ CARLOS DA SILVA DUARTE JUNIOR;, MORTE SÚBITA NO PÓS-OPERATORIO
PRECOCE DE CIRURGIA DE FOBI CAPELLA. ABCDExpress. 2015;1(1):48.
OFIR LOIOLA
CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA / · Anestesia
Luiz Vicente Berti; Cinthia Barbosa de Andrade; Maíra Danielle Gomes de Souza; Lyz
Bezerra da Silva; Helga Cristina Almeida Wahnon Alhinho; Guilherme Da Conti Oliveira
Sousa; Anderson Igor Pereira de Oliveira;, PERFIL DA OBESIDADE EM CINCO REGIÕES
DO BRASIL: ESTUDO COMPARATIVO DE 2007 E 2013. ABCDExpress. 2015;1(1):48.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
INTRODUÇÃO: Considerada uma epidemia global, a obesidade é uma doença crônica
de origem metabólica e/ ou genética associada ao excesso de gordura corporal, que
pode desencadear patologias como diabetes (DM); doenças cardiovasculares, como
hipertensão arterial, infarto, trombose, embolia e arteriosclerose; problemas ortopédicos;
asma; apnéia do sono; alguns tipos de câncer; esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
Atualmente a ferramenta mais eficaz no tratamento da obesidade mórbida é a intervenção
cirúrgica, sendo a cirurgia de Derivação Gástrica em Y-de-Roux a técnica mais utilizada.
Geralmente a cirurgia bariátrica é bem tolerada, mas reconhece-se sua associação com
algumas complicações pós-operatórias que requerem cuidados intensivo, eletivos ou
emergenciais podendo a taxa de mortalidade chegar até a 1% nas grandes séries (Ilias E.
J 2011). OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com obesidade mórbida submetido à
cirurgia de Fobi Capella com evolução à morte súbita no 4º pós-operatório MÉTODO: As
informações contidas neste trabalho foram obtidas por meio de revisão do prontuário,
registros de exames complementares e revisão de literatura. RESULTADO: Paciente JJAR,
40 anos, sexo masculino, natural de Belém-PA, admitido no Hospital Jean Bitar, no dia
31/05/2015, para realização de Gastroplastia Redutora devido obesidade mórbida
refratária ao tratamento clínico. IMC 45 kg/m². Antecedentes mórbidos pessoais: DM.
Paciente em bom estado geral, eupneico, normocárdico. Ausculta cardíaca e pulmonar
normais; abdome normotenso e indolor; extremidades sem edemas e com pulsos distais
cheios e simétricos. Em 01/06/15 o paciente foi submetido à Cirurgia de Fobi Capella, sem
intercorrências. No pós-operatório (PO) imediato foi encaminhado ao CTI para suporte
intensivo, evoluindo bem e retornado à enfermaria da clinica cirúrgica no 2º PO. Diante
das boas condições clinicas e hemodinâmicas, foi introduzida dieta líquidos claros 30ml/h
com boa aceitação sendo então programada a alta para o dia 06/06/15. Na manhã do
06/06/15 o acompanhante notou que o paciente estava não responsivo, e acionou o
serviço medico e de enfermagem de Plantão que constataram óbito. CONCLUSÃO: O
presente relato reitera que a obesidade, com sua variedade de comorbidades, necessita
de avaliação clínica cuidadosa para identificar os fatores subjacentes e para permitir uma
assistência coerente, com o objetivo de diminuir cada vez mais a morbi-mortalidade.
Introdução: A obesidade é considerada uma pandemia. Objetivos: Avaliar e comparar a
prevalência e fatores determinantes da obesidade nas cinco regiões brasileiras nos anos
de 2007 e 2013. Métodos: Estudos descritivo, exploratório, transversal, probabilístico
com abordagem quantitativa, foram avaliados 2.419 indivíduos entre 18 a 65 anos de
ambos os sexos, residentes no Brasil. As variáveis analisadas foram obesidade, nível
sociodemográfico e comportamental. O período da coleta foi dividido em outubro
a novembro 2007 e outubro a novembro 2013. Resultados: Média de idade 41 anos,
(51%) da população são mulheres. Em relação à distribuição da obesidade, as mulheres
se destacam (19%) e obesidade mórbida (5%). Os fatores socioeconômicos demonstram
que a classe C apresenta o maior índice de obesidade (23%), a mórbida está mais elevada
nas classes C, D e E com incidência (5%). A região metropolitana e a capital apresentam o
maior índice de obesidade, respectivamente (20% e 19%), apenas (28%) destes praticam
atividades físicas. Os locais de lazer que possibilitam a ingestão de alimentos e bebidas
são os preferidos dentre os obesos. Praticamente metade dos mórbidos (48%) tem
hábito beliscador. A grande maioria destes (85%) apresentam problemas de saúde como
hipertensão arterial, doenças nas articulações do joelho ou tornozelos, colesterol elevado,
doenças vasculares, apneia do sono, além da diabetes, presente em (17,5%) entre os
moderados e mórbidos. O comparativo entre os anos de 2007 e 2013 mostrou mudanças
dos pontos principais, os que praticam atividade física, em 2007 (38%) em 2013 (36%),
em relação à satisfação em 2007 (49%) estavam satisfeitos, em 2013 (39%), em relação
ao diagnóstico de diabetes em 2007 (7%) e em 2013 (8%). Conclusão: Nesse estudo foi
demonstrado que as mulheres estão mais obesas, tornando-se um fator preocupante
tanto para a população quanto para os órgãos públicos de saúde. Assim, as políticas de
controle precisam sofrer mudanças que favoreçam o auto cuidado da população.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00163
48
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00164
ABCDExpress 2015;1(1): 48
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS
IOLE DIELLE DE CARVALHO; TANIA MARIA DE ARAUJO AGUIAR; FERNANDO BARROS;
GUILHERME NAHOUM PINHEIRO;, “COMO ME DESCOBRI OBESO MÓRBIDO .”.
ABCDExpress. 2015;1(1):49.
HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ
COESAS / · Clínica
KATIA ELISABETE PIRES SOUTO; ISABELLA DOSSIN; GREYCE BORGES CARNELOS;
NELSON GUARDIOLA MEINHARDT; MAURICIO JACQUES RAMOS; MARIO REIS
ÁLVARES-DA-SILVA; DANIEL DE CARVALHO DAMIN;, ANÁLISE CRÍTICA DO
ATENDIMENTO EM SERVIÇO DE CIRURGIA BARIÁTRICA DE HOSPITAL PÚBLICO
100% SUS NO RIO GRANDE DO SUL. ABCDExpress. 2015;1(1):49.
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00165
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00166
OBJETIVO: Descrever comparativamente entre gêneros, o que fez com que os pacientes
percebessem obesidade mórbida da qual são portadores e buscassem a cirurgia
bariátrica como tratamento. PACIENTES E MÉTODOS: Dos 314 pacientes avaliados ou
sendo avaliados pela psicologia no período de outubro/2011 à julho/2015, 303 (96,5%)
participaram deste levantamento, sendo 250 (82,5%) mulheres e 53 (17,5%) homens.
Foi realizado estudo retrospectivo através da análise das avaliações e dos prontuários,
quando foram avaliados aspectos tais como: ficar preso na roleta de ônibus, vestuário,
aspectos laborativos (dificuldades de inserção no mercado de trabalho), através de
fotografia, espelho, comorbidades físicas, dificuldades de locomoção, dificuldades na
execução das atividades da vida diária (Avds), prejuízos sociais, dificuldade na higiene
pessoal, preconceito. RESULTADOS: Através das análises referidas acima, foi possível
avaliar que 70 (28%) mulheres e 24 (45,48%) homens perceberam-se obesos mórbidos,
a partir das comorbidades físicas das quais são portadores; 50 (20%) mulheres e 4
(7,53%) homens através do vestuário; 25 (10%) mulheres e 7 (13,20%) homens, através
das dificuldades com higiene pessoal; 20 (8%) mulheres e 5 (9,43%) homens através
da dificuldade de locomoção. 18 (7%) mulheres e 1 (2%) homem, se deram conta da
obesidade mórbida através da dificuldade de inserção no mercado de trabalho; 17 (7%)
mulheres e 2 (3,77%) homens quando se viram presos na roleta de ônibus; 13 (5%)
mulheres e 2 (3,77) homens ao verem suas imagens refletidas em espelho; 11 (4,4%)
mulheres e 3 (6%) homens deram conta da obesidade mórbida ao olharem suas fotos; 10
(4%) mulheres (nenhum relato de homem – 0%) ao sofrerem preconceito em relação à
obesidade mórbida. 10 (4%) mulheres e 1 (1,88%) homem devido a prejuízos sociais e 7
(3%) mulheres e 4 (7,54%) homens perceberam seu grau de obesidade – mórbida, através
da dificuldade na execução das Avds. CONCLUSÃO: O aspecto que mais mobilizou os
pacientes, comparativamente entre gêneros, possibilitando-os perceber, se darem conta
da obesidade mórbida de que são portadores e buscassem a cirurgia bariátrica como
tratamento da mesma, foram as comorbidades físicas, em especial DM,HAS e esteatose
hepática,(sic)
Objetivo: Analisar o perfil dos pacientes portadores de obesidade mórbida usuários do
sistema público de saúde. Métodos: Foram revisados prontuários de 2303 pacientes que
foram cadastrados em lista de espera pela cirurgia bariátrica no Hospital Conceição de
Porto Alegre, desde o credenciamento em julho de 2004 até janeiro de 2015. Todas as
cirurgias foram realizadas por via laparatômica, já que não há cobertura para cirurgia
videolaparoscópica pelo SUS. A capacidade instalada permite a realização de apenas 2
cirurgias bariátricas por semana. A cada semana são cadastrados no mínimo 2 pacientes
novos provenientes de todo o Estado. Resultados: Foram operados 642(27,87%)
pacientes até janeiro de 2015, 33 (5,14%) foram submetidos à cirurgia em hospitais
privados e migraram para o SUS para acompanhamento pós-operatório, 6 (18,18%)
destes necessitaram de uma cirurgia revisional. Houve 1252(54,36%) pacientes que
abandonaram o atendimento, desistindo da cirurgia. Ocorreram 29 (1,25%) óbitos
conhecidos na fila de espera e 32 (1,38%) óbitos no grupo operado em todo o período
de seguimento. Atualmente estão em avaliação pré-operatória 305 (13,24%) pacientes. A
média de idade dos pacientes da fila de espera é de 39,44 +14,68 anos, média de peso
de 131,04 +26,61 kg e média de IMC de 49,88 +8,5 kg/m². Entre os operados a média de
idade foi de 38,09 +12,09 anos, a média de peso foi de 116,46 + 28,09 Kg e a média de IMC
de 51,49 + 9,06 kg/m² e o tempo médio de espera foi de 83,97 +20,34anos. Conclusão:
No Brasil, a grande maioria das cirurgias bariátricas é realizada em hospitais privados,
financiados por planos de saúde. Este estudo demonstra que a demanda de pacientes
de baixa renda, elegíveis para cirurgia bariátrica é infinitamente maior do que o número
de cirurgias oferecido pelo SUS. Acreditamos que grande número de abandonos após o
cadastro no serviço se deva ao tempo muito prolongado de espera para cirurgia, cerca de
6 anos em média. Necessitamos sem demora aumento da capacidade de atendimento
dos hospitais públicos e treinamento dos postos de saúde para atendimento da linha de
cuidados de obesidade do Ministério da Saúde.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 49
49
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00167
COESAS / · Clínica
Tamara Caroline Silva Ribeiro; Daiane de Moraes Camargo; Laura Maria Menezes Quina;
Marcela Mendes Villela Junqueira; Gustavo Machado Bispo; Arise Garcia de Siqueira
Galil;, AVALIAÇÃO DE SÍNDROME DE DUMPING NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):50.
SERVIÇO DE CONTROLE DA HIPERTENSÃO DIABETES E OBESIDADE - PREFEITURA
MUNICIPAL DE JUIZ DE FORA E FUNDAÇÃO IMEPEN- UNIVERSIDADE FEDERAL DE
JUIZ DE FORA
Introdução: A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura
corporal, o que acarreta prejuízos à saúde, com perda importante na qualidade e no
tempo de vida. A cirurgia bariátrica tem se mostrado uma técnica de grande auxílio na
condução clínica de alguns casos de obesidade. O procedimento cirúrgico resulta em
perda de peso significativa e duradoura, melhorando as comorbidades, prevenindo
complicações ameaçadoras da qualidade de vida e aumentando a longevidade. Objetivo:
Avaliar a qualidade de vida de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica após 1 ano de
intervenção cirúrgica. Método: Estudo transversal, desenvolvido entre os meses de abril
a junho de 2015, no Instituto de Obesidade e Cirurgia, clínica em Cuiabá, Mato Grosso.
Participaram do estudo adultos de ambos os sexos, que foram submetidos ao bypass
gástrico em Y-de-Roux por videolaparoscopia. A qualidade de vida foi avaliada 1 ano
após a intervenção cirúrgica, por meio do protocolo Bariatric Analysis and Reporting
Outcome System (BAROS), validado e reconhecido internacionalmente. Resultados: Entre
os 31 avaliados, 80,4% eram do sexo feminino e 19,6% do sexo masculino, com idade
média de 41 anos. O peso pré-operatório médio foi 108 Kg e pós-operatório 69 Kg. O
IMC pré-cirúrgico médio foi de 41 Kg/m2 (35-66 Kg/m2) e o IMC após 1 ano de cirurgia
foi de 27 Kg/m2 (20-41 Kg/m2). O percentual médio de perda do excesso de peso foi 65%.
De acordo com a classificação do protocolo BAROS, apenas 3% dos pacientes tiveram a
qualidade de vida classificada como boa, 42% muito boa e 55% excelente, sendo que
nenhum paciente teve a qualidade de vida classificada como insuficiente ou aceitável.
Conclusão: O tratamento cirúrgico trouxe benefício efetivo aos pacientes, uma vez que
estes obtiveram uma melhora da qualidade de vida como consequência da perda de
peso. Sabe-se que para garantir esse resultado duradouro e efetivo, o acompanhamento
no pós-operatório pela equipe multiprofissional é de fundamental importância para que
haja a monitorização da evolução da perda ponderal, da melhora das comorbidades,
da adesão à atividade física e alimentação saudável, além do diagnóstico precoce e
tratamento de complicações que possam vir a ocorrer nesse período.
Introdução: Pacientes obesos sabidamente apresentam comorbidades clínicas e
psicopatológicas que devem ser monitoradas antes e após cirurgia bariátrica (CB). Após
um tempo de acompanhamento, os pacientes tendem a se afastar do seguimento,
retornando a hábitos antigos, geradores de sua obesidade por um mecanismo bidirecional:
a “pseudo-autosuficiência”, de pensar que não engordarão mais e por falta de incentivo
dos próprios profissionais de saúde em oferecer-lhes assistência mais direcionada às
suas necessidades. Assim, observar reganho ponderal e sinais de síndrome de Dumping
(SD) no pós-operatório, de CB é algo frequente, mas muitas vezes negligenciado como
situação a ser diagnosticada, tratada e acompanhada. Objetivos: Avaliar a prevalência de
SD e de suas associações com características psicossociais e clínicas em pacientes em pósoperatório tardio de CB. Métodos: Estudo observacional de corte retrospectivo, avaliando
usuários assistidos no SCHDO entre 06/2014 a 12/2014, submetidos previamente à CB
(Técnica de Fobi-Capella). Como “dumpers”, definimos o Escore de Sigstad?7 pontos,
para aqueles com rastreamento positivo para SD; como depressão, utilizamos o PHQ2?3 pontos; para uso abusivo de álcool, o AUDIT-C?5 pontos; Resultados: Avaliados 100
usuários, com idade de 45,85±10,60; 92% do sexo feminino; 68% com até 8 anos de
escolaridade (baixo grau de instrução). Observamos que 48% da amostra apresentou-se
como “dumpers”. Comparando-os com os “no dumpers”, observamos que ter baixo grau
de instrução (p=0,034); compulsão por doce (p=0,005) e depressão (p=0,001) se associou
significativamente aos considerados “dumpers”. Sexo, idade, reganho, outras avaliações
clínicas e laboratoriais não apresentaram diferenças entre os grupos. Detectamos que a
presença de compulsão por doce no pré-operatório aumentou em 4,98 vezes (IC 1,2322,10) e a depressão, em 6,9 vezes (IC 2,09-17,69) a chance de manifestar SD no pósoperatório de CB. Conclusão: SD é prevalente e deve ser valorizada no seguimento de
usuários em pós-operatório de CB. Aliado, a compulsão por doce e a depressão devem
ser abordadas de forma precoce, e um apoio especial deverá ser direcionado a usuários
com semelhante perfil, em prol de uma efetividade mais duradoura da CB.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Clínica
Geruza Baima de Oliveira Rodrigues; Gláucia Posso Lima; Helena Alves de Carvalho
Sampaio; Cleide Carneiro; Francisco José Maia Pinto; Dayse Helena Diniz Meireles;
Luiz Gonzaga de Moura Júnior;, CARACTERIZAÇÃO COMPORTAMENTAL DOS
ACOMPANHANTES DE PACIENTES BARIÁTRICOS COMO EXTENSÃO DO
TRATAMENTO BARIÁTRICO, NA PERSPECTIVA DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPE
INTERDISCIPLINAR E DOS PACIENTES. ABCDExpress. 2015;1(1):50.
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
COESAS / · Clínica
Runian Bezerra; Mirela Matos;, IMPACTO DE UN PROGRAMA DE INTERVENCIÓN DEL
ESTILO DE VIDA DURANTE UN AÑO SOBRE LOS NIVELES SÉRICOS DE PROTEÍNA
C REACTIVA ULTRASENSIBLE EN PACIENTES PARTICIPANTES DEL PROGRAMA DE
VIDA SALUDABLE. ABCDExpress. 2015;1(1):50.
UNIVERSIDAD ADVENTISTA DEL PLATA, ARGENTINA
COESAS / · Clínica
Luciana Sampaio Cunha da Silva; Marco Aurélio Espir da Fonseca; Isabela Prado
Domingos; Ricardo Konageski da Fonseca; Cynthia Ribeiro Carvalho Santos; Larissa
Slhessarenko Ribeiro; Sílvia Regina de Lima Reis;, AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE
VIDA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA APÓS 1 ANO DE
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA. ABCDExpress. 2015;1(1):50.
INSTITUTO DE OBESIDADE E CIRURGIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00168
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00170
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00169
A motivação pode influenciar o processo de transferência da aprendizagem em obesos
em tratamento bariátrico. Tal fato pode ser decisivo para a perda ponderal efetiva em
longo prazo, determinando o sucesso ou o fracasso no tratamento da obesidade de
determinados indivíduos. O presente estudo visou questionar sobre a participação
dos familiares ou de alguém que conviva com o paciente, através da caracterização
comportamental, entendendo-os como facilitadores das efetivas mudanças de hábitos de
vida dos pacientes. O método usado foi quantitativo, através de questionário estruturado
com os membros de uma equipe interdisciplinar (n=7) e pessoas obesas no terceiro
mês de pós-operatório de cirurgia bariátrica (n=30). Foi realizada análise estatística
através do software SPSS (18.0). Os profissionais caracterizaram o comportamento dos
acompanhantes frente ao tratamento bariátrico como: parceiro (50,0%), denunciador
(33,4%), compreensivo (8,3%) e indiferente (8,3%). Já os pacientes, indicaram: parceiro
(40,0%), denunciador (33,4%), compreensivo (13,3%), indiferente (3,3%), ausente (6,7%)
e contra a cirurgia (3,3%). A percepção de ambos os grupos foi semelhante diante da
hegemonia das características de parceria e denunciadoras dos seus acompanhantes.
Assim, as ações referentes ao ensino na saúde devem contemplar às expectativas da
tríade—profissional, acompanhante e paciente, sendo o segundo um elo de reforço das
orientações educativas no processo andragógico como facilitador da perda de peso
ponderal. Portanto, os resultados pós-cirúrgicos dependem não só dele (paciente), mas
de uma coletividade na qual a família é elemento fundamental.
Introducción. Enfermedades cardiovasculares son la principal causa de muerte. Durante
la primera década de vida ya hay evidencias del proceso aterosclerótico. La aterosclerosis
es un proceso silente y subclínico; conlleva años para manifestarse, siendo necesaria la
identificación, prevención y tratamiento. Un estado inflamatorio crónico de bajo grado
se ha asociado con un mayor riesgo de desarrollar varias enfermedades crónicas. Según
estudios, un nivel elevado de Proteína C Reactiva Ultrasensible puede ser un marcador de
aterosclerosis. La Proteína C Reactiva ultrasensible es un importante predictor de eventos
cardiovasculares. Objetivo. Analizar cuál es el impacto de un programa de intervención del
estilo de vida durante 1 año sobre los niveles séricos de Proteína C Reactiva ultrasensible
en pacientes participantes del Programa Vida Saludable. Métodos. Fueron seleccionados
2011 pacientes. Tras aplicar los criterios, la muestra utilizada tuvo un total de 90 pacientes
(48 mujeres y 42 hombres). Fue un estudio retrospectivo, longitudinal y por cohorte. Se
utilizó un banco de datos para elección de las variables. El programa consistió en consultas
periódicas, con frecuencia al ingreso, a las 12 semanas y al año del ingreso, exámenes de
laboratorio, educación alimentar, talleres de ejercicio físico y nutrición, charlas educativas
durante una semana y asesoramiento multidisciplinar. Los datos generados fueron
analizados por el programa estadístico BIOESTAT. Resultados. Tras un año de intervención,
no se logró disminuir los niveles de la proteína C reactiva ultrasensible (m = 0,21 en 1ª
etapa; 0,20 en 2ª etapa; 0,24 en 3ª etapa). Las 3 muestras de la proteína no presentaron
distribución normal (p< 0,0001) y tampoco difirieron estadísticamente entre ellos (p>
0,05). La comparación de las 3 muestras de proteína con los 3 niveles del score de riesgo
global resultó en la no diferenciación estadística (p> 0,05). El análisis comparativo entre
los 3 niveles de riesgo global solo demostró diferencia estadística entre los niveles alto/
intermedio (p< 0,0001) y alto/bajo (p< 0,0001). Conclusiones. La intervención no fue
satisfactoria. Al término del programa, la prevalencia de individuos en el nivel Intermedio
de riesgo cardiovascular de la proteína C reactiva ultrasensible fue la mayor. Más del 88%
de la muestra se concentró en el nivel Alto del score de riesgo global al año. No hubo
muchas modificaciones de las variables estudiadas, principalmente del peso corporal.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
50
ABCDExpress 2015;1(1): 50
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Clínica
Isabela Prado Domingos; Marco Aurélio Espir da Fonseca; Osvânio Salomão
Pimenta; Régis Vilela Leal; Ricardo Konageski da Fonseca; Samuel Rabello; Fábio
Yonamine;, PREVALÊNCIA DE COMORBIDADES PRÉ-OPERATÓRIAS EM PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA E DIFERENÇAS ENTRE SEXOS. ABCDExpress.
2015;1(1):51.
INSTITUTO DE OBESIDADE E CIRURGIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00171
COESAS / · Clínica
Geruza Baima de Oliveira Rodrigues; Gláucia Posso Lima; Helena Alves de Carvalho
Sampaio; Cleide Carneiro; Francisco José Maia Pinto; Dayse Helena Diniz Meireles; Luiz
Gonzaga de Moura Júnior;, RECURSOS ANDRAGÓGICOS EM ENSINO NA SAÚDE
FACILITADORES DO EMPODERAMENTO USADOS POR EQUIPE INTERDISCIPLINAR
NO TRATAMENTO BARIÁTRICO PARA MUDANÇAS DE HÁBITOS DE VIDA..
ABCDExpress. 2015;1(1):51.
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00172
Introdução: Diversas doenças crônicas podem ser desencadeadas pela obesidade,
como o diabetes tipo 2, a hipertensão arterial e a esteatose hepática. Desta forma, na
avaliação pré-operatória de pacientes candidatos à cirurgia bariátrica, é fundamental
a investigação da presença ou não de comorbidades, com avaliação completa através
de análise clínica e exames complementares, a fim de identificá-las e tratá-las antes
do procedimento cirúrgico, quando necessário. Objetivo: Verificar a prevalência de
comorbidades associadas à obesidade em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica
e analisar diferenças entre os sexos. Métodos: Foram analisados retrospectivamente
prontuários de 569 pacientes adultos de ambos os sexos, submetidos ao bypass gástrico
em Y de Roux por videolaparoscopia no ano de 2013, no Instituto de Obesidade
e Cirurgia, clínica privada em Cuiabá, Mato Grosso. Foi verificada a prevalência de 10
diferentes comorbidades diagnosticadas no período pré-operatório pela equipe
multiprofissional através de exames bioquímicos e de imagem. Aplicou-se o teste do
Qui-quadrado para verificar diferenças nas prevalências estratificando-se por sexo. Foi
considerado nível de significância de ?=0,05. Resultados: Entre os 569 pacientes avaliados,
64,1% eram mulheres e 35,9% eram homens. A idade média foi 37 anos e o IMC préoperatório médio foi 42,0 kg/m². A comorbidade mais prevalente foi esteatose hepática
(57,6%), seguida de gastrite (54,0%), hipertensão (38,0%), patologias ortopédicas (29,0%),
dislipidemias (27,1%), diabetes tipo 2 (16,5%), depressão (13,4%), apneia do sono (7,6%),
colelitíase (7,0%) e coronariopatias (3,7%). Os homens apresentaram maior prevalência
de doenças como hipertensão arterial (p<0,001), dislipidemias (p=0,007), coronariopatias
(p=0,038), apneia do sono (p<0,001), gastrite (p=0,003) e esteatose hepática (p=0,001).
Foi verificada maior prevalência de mulheres somente para depressão (p=0,017). Com
relação às doenças como diabetes, patologias ortopédicas e colelitíase não foram
encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os sexos. Conclusão: Para
a maioria das comorbidades avaliadas, incluindo as mais prevalentes como esteatose
hepática, gastrite e hipertensão, foi constatada maior proporção de homens acometidos,
sendo que somente para depressão verificou-se maior prevalência entre as mulheres.
A cirurgia bariátrica reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças
associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele, necessitando da
colaboração de equipe interdisciplinar. É nesse sentido que os profissionais precisam se
apropriar de técnicas que favoreçam a prática da andragogia, pois equivale a um percurso
educacional cuja aprendizagem é de responsabilidade compartilhada. Diante disso, o
objetivo deste trabalho foi identificar os principais recursos capazes de favorecerem o
empoderamento de questões relevantes à saúde obesos em tratamento bariátrico. Foram
realizadas entrevistas semi-estruturadas com os profissionais da equipe interdisciplinar
do Núcleo do Obeso do Ceará. As falas foram categorizadas através do software Nvivo
2.0 e analisadas de acordo com os critérios de Minayo. Observamos que a abordagem,
com cunho andragógico, corresponde à perspectiva tecnicista, mas com enfoque
político e social. Os conhecimentos acerca do Ensino na Saúde equivalem a ações que
pressupõem a perspectiva freiriana no reconhecimento do contexto e o respeito aos
saberes dos educandos. Os recursos utilizados nas argumentações com os pacientes
obesos foram: discurso próprio, uso de modelos, esquemas, fotos, vídeos, figuras e
práticas clínicas. O papel do facilitador-membro da equipe é formidável para promover
a reflexão do aprendiz-paciente. Essa forma de aprendizagem ativa envolve os sujeitos e
os ajuda a aprender a analogia pertinente entre o conhecimento e a prática, facilitando o
processo de empoderamento inerentes à aprendizagem do adulto. Portanto, a utilização
dos recursos auxiliares identificados possibilitou ao sujeito ser ativo no processo de
aprendizagem, evidenciando que a utilização das técnicas media a intervenção de
alimentação e retroalimentação no processo do cuidado, de fundamental importância
para o desenvolvimento da atenção à saúde que fomente a autonomia do obeso para
as efetivas mudanças no estilo de vida com inserção de hábitos de vida mais saudáveis.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Clínica
Greyce Borges Carnelos; Katia Elisabete Pires Souto; Nelson Guardiola Meinhardt;
Mauricio Jaques Ramos; Daniela Aline Pereira; Alberto Salgueiro Molinari; Daniel
de Carvalho Damin;, SÍNDROME DE CUSHING CAUSADA POR CARCINOMA
ADRENOCORTICAL APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA – RELATO DE CASO. ABCDExpress.
2015;1(1):51.
HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
COESAS / · Educação Física
Marcos Moraes de Oliveira; Caroline Burtett; William Ricardo Komatsu; José Afonso
Sallet;, IMPACTO DA PERDA DE MASSA MUSCULAR NO METABOLISMO BASAL EM
OBESOS SUBMETIDOS À CIRURGIA DE BYPASS – UM ESTUDO PILOTO. ABCDExpress.
2015;1(1):51.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00174
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00173
Introdução: A Síndrome de Cushing (SC) devido a carcinoma adrenocortical é uma
doença rara, com uma incidência de 0,7 a 2.0 casos por milhão de pessoas, por ano.
Apresentamos o caso de uma paciente com obesidade mórbida que desenvolveu
a doença após realização de cirurgia bariátrica. Relato do caso: Paciente feminina,
54 anos, hipertensa, submetida à cirurgia bariátrica em 2009, internou para o serviço
de endocrinologia em 2012 por quadro clínico de SC com evolução de 3 meses. Na
investigação, foi diagnosticada SC-ACTH independente. A presença de níveis elevados
de cortisol e androgênios foi um forte indicador de tumor adrenal. Na tomografia
computadorizada de abdome, foi evidenciado grande tumor na adrenal esquerda, sem
evidência de metástases. Paciente foi submetida à adrenalectomia e nefrectomia parcial
à esquerda, confirmando-se carcinoma adrenocortical no exame anátomo-patológico.
Realizou tratamento quimioterápico e houve remissão dos sinais e sintomas da SC, além
de melhora laboratorial. Em 7 meses, ocorreu recidiva da doença e a paciente evoluiu para
óbito 13 meses após a cirurgia. Discussão: Existem poucos estudos a respeito da SC em
pacientes obesos mórbidos. Este pode ser o primeiro caso de carcinoma adrenocortical
diagnosticado após cirurgia bariátrica e relatamos com o intuito de chamar atenção para
o rigoroso acompanhamento clínico necessário aos pacientes dos centros de atenção
ao obeso.
Introdução:A cirurgia bariátrica resulta em decréscimo no gasto energético total
provavelmente devido à redução do metabolismo de repouso ocasionada pela perda
tanto da massa de gordura quanto de massa muscular. No entanto, a literatura referente
à essa temática ainda é bastante limitada e controversa. Objetivo: Analisar o impacto
da perda de massa muscular no metabolismo basal após 30 dias de cirurgia de Bypass
em obesos atendidos em uma clínica de cirurgia bariátrica de São Paulo. Método: A
amostra constituída por 11 pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 25 a 50 anos,
com critérios de inclusão estabelecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica. Foram realizadas duas avaliações por paciente utilizando o Questionário
Internacional de Atividade Física (IPAQ) para classificação de nível de atividade física e o
exame de bio-impedância (Marca InBody) para a obtenção da composição corporal, 10
dias antes e 30 dias após a cirurgia bariátrica. Foram comparadas as alterações na perda
de massa muscular, massa gorda e taxa metabólica basal (TMB) no período pré e pós
cirúrgico. Resultados: Os resultados mostraram expressiva perda de massa gorda (8,2 ±
2,9kg) e taxa metabólica basal (7%) 30 dias após a intervenção cirúrgica em comparação
ao status pré-operatório. Apesar da perda de massa muscular ter sido sensível (3,6 ±
1,1kg), foi suficiente para induzir a redução média de 115,6 ± 42 kcal/dia na TMB no pósoperatório. Após a cirurgia, todos os pacientes aderiram à atividades físicas. No entanto,
apenas realizaram caminhadas com duração máxima de 30 minutos e frequência média
de 3 vezes por semana. Conclusão: O presente estudo piloto mostrou o impacto da
redução da massa muscular na TMB no período pós-operatório de curto prazo. Fato este
que expressa grande preocupação nos programas de redução e manutenção da perda
de peso, tendo em vista que pacientes com reduzido percentual de massa muscular
apresentam diminuição na velocidade de perda de peso e são mais predispostos ao
reganho em longo prazo.Dessa forma, a incorporação de exercícios resistidos e a ingesta
adequada de proteínas constituem as melhores estratégias para o aumento de massa
muscular e, consequentemente, da TMB. Os achados deste trabalho devem servir para
nortear futuras orientações acerca da prescrição de exercícios físicos no período pré e
pós-operatório em pacientes bariátricos com o intuito de prevenir efeitos deletérios pósoperatórios em curto e longo prazo
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 51
51
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Educação Física
Maíra Danielle Gomes de Souza; Cinthia Barbosa de Andrade; Fernanda Barbosa de
Andrade; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Joana Cristina da Silva; Lucio Vilar Rabelo
Filho; Josemberg Marins Campos;, INFLUÊNCIA DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA
NA OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA EM TRANSEUNTES DE UM PARQUE NO
NORDESTE DO BRASIL. ABCDExpress. 2015;1(1):52.
UFPE
COESAS / · Educação Física
Bruno Leandro de Melo Barreto; Isabella Cristina Gomes Rodrigues; Charles Almir
Albuquerque de Araújo Junior; Rodrigo Conrado de Lorena Mederios; Jani Cléria
Pereira Bezerra; Álvaro Antônio Bandeira Ferraz; Josemberg Marins Campos;, NÍVEL
DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES DE NO PRÉ E PÓSOPERATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):52.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Introdução: A prática de atividade física é indicada na prevenção e reabilitação de
doenças crônicas, sua escassez possui influência direta em fatores de risco para
obesidade e síndrome metabólica. Assim, mudanças nos hábitos de vida devem ser
estimuladas, a prática de exercício físico melhora as condições fisiológicas e a qualidade
de vida. Objetivos: Avaliar a prevalência da obesidade e síndrome metabólica segundo a
prática de atividade física. Métodos: Estudo prospectivo, transversal e descritivo. Avaliouse 619 indivíduos, com as seguintes características: sexo feminino (50,1%), média de
idade = 50,6 ± 14,8; predomínio da idade entre 50 e 59 anos (26,8%);ensino superior
(68%) e renda familiar entre 4 e 10 salários mínimos (29,2%). Resultados: A síndrome
metabólica apresentou uma prevalência de 20%, sendo 24,6% do sexo masculino e 15,4%
do feminino. O sobrepeso esteve presente em 45% dos participantes e a obesidade em
25,7%, dos quais 20,7% foram classificados como obesidade tipo I; 3,9% tipo II e 1,1% tipo
III, respectivamente. Os participantes sedentários (22%) apresentaram maior prevalência
de obesidade (32,6%) e síndrome metabólica (6%) do que os que praticavam algum
exercício físico. Conclusão: O estudo demonstrou que o sobrepeso está presente em 45%
dos participantes, a obesidade por sua vez é um fator determinante para o surgimento da
síndrome metabólica e outras comorbidades. Um estilo de vida ativo promove gasto de
energia, diminuindo o risco de morbidade e mortalidade em indivíduos com sobrepeso
ou obesos, com ou sem síndrome metabólica. O incentivo de hábitos de vida saudável
com a prática de atividade física deve estar mais presente em nosso cotidiano.
Introdução: a obesidade é um problema de saúde pública e terapias associadas ao
tratamento cirúrgico têm surgido como oportunidade terapêutica na melhora da
qualidade de vida desses pacientes, sendo assim o objetivo deste estudo é analisar o nível
de atividade física e qualidade de vida de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica em
um hospital público em Recife-PE, Método: O estudo foi desenvolvido no ambulatório
de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, com
caráter prospectivo tipo descritivo. Provenientes da lista de espera da cirurgia bariátrica
do ambulatório de Cirurgia Geral do Hospital das Clínicas, com todos os exames préoperatórios prontos e aptos para a cirurgia bariátrica. Os pacientes voluntários e de acordo
com os critérios de inclusão e exclusão desta pesquisa responderam os questionários que
avaliou a qualidade de vida e nível de atividade Física (Baecke) este estudo foi autorizado
mediante a CAEE 26594314.3.0000.5208 . Resultados: aspectos relacionados ao SF 36
com valores médios das variáveis analíticas dos estratos temporais Pré e Pós: Aplicado
o test t de Student, observou-se que existem diferenças significativas (sig. p < 0,05 ),
entre os valores médios Pré e Pós nas variáveis do protocolo SF36 – Aspectos Sociais (
sig.p = 0,0024 ), sendo Pré (76.0 ± 27.0) > Pós (54.3 ± 16.2) e Aspectos Mentais ( sig.p =
0.0001 ), sendo Pré (81.3 ± 12.7) > Pós (67.3 ± 13.0). À verificação de Associação entre as
classificações pelo Método de Clusters no modo dicotômico, das variáveis analíticas nos
respectivos valores delta (Pós / Pré). Conclusão: se faz necessário o aumento do nível de
atividade física dos pacientes e ressalta-se a importância não só no pós cirúrgico mas no
pré tendo em vista as melhoras na qualidade de vida dessa população, e no pós como
estratégia de combate ao reganho.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Educação Física
Cristina Aquino Machado; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; João Caetano Marchesini;
Almino Ramos; Manoel Galvão;, PSICOFITNESS: PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO FÍSICA.
ABCDExpress. 2015;1(1):52.
CLINICA MARCHESINI
COESAS / · Educação Física
Bruno Leandro de Melo Barreto; Cristina Aquino Machado; Guilherme Henrique
Ramos Lopes; Aline Bittencourt Viegas; Marcos Moraes de Oliveira; Manuella Lopardi
Steigleder;, RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SUPERVISIONADOS PARA
PACIENTES APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. POSICIONAMENTO OFICIAL SBCBM/
COESAS EDUCAÇÃO FÍSICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):52.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00175
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00177
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00176
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00178
INTRODUÇÃO: Os benefícios da prática de atividade física no pós-operatório estão bem
estabelecidos no contexto de saúde para os pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. As
evidências reconhecidas em consultas nos mostram que estes pacientes têm dificuldades
em praticar atividades físicas como parte do protocolo após o procedimento cirúrgico.
A Psicologia associada a Educação Física podem fazer abordagem subjetiva do corpo,
com a significação das emoções e o conforto físico, integração corpo-mente, bem-estar.
OBJETIVO: Desenvolver planos de ação para a criação do hábito da prática de atividades
físicas em operados bariátricos. MÉTODO: Atividade física semanal com o profissional
de Educação Física, habilitado nas ferramentas da metodologia Coach , com duração
de uma hora, na academia ou ao ar livre, acompanhado de orientação psicológica
semanal de 50 minutos (presencial ou por internet), com psicoterapia positiva e escuta
psicanalítica. Desenvolvimento de tópicos relacionados à saúde como a alimentação,
qualidade de sono, administração do estresse, estilo de vida ativo, treinamento físico,
motivação, imagem corporal , ansiedade, boicotes, planejamento de horários. Uso de
exercícios mentais, como o resgate da criança interior, carta de amor para você e escala
dos temperamentos. RESULTADOS: Na elaboração dos planos de ação e metas surgiram
dificuldades de reconhecimento da performance atual, de como eu era, e como estou;
barreiras com sentimentos de medo de fracassar, medo de se expor na academia, medo de
comprar roupa fitness, medo de machucar os joelhos, que retardam o início da prática de
atividade física, prejudicando o resultado do emagrecimento. CONCLUSÃO: Muitos casos
de não adesão ao treinamento físico estão associados aos medos e desconhecimento do
novo status corporal, também a perigos e situações imaginárias, que quando verbalizadas
e analisadas pelo paciente, psicólogo e educador físico, desmistificam a prática. Outros
relatam não gostar de treinar, não obstante, desconhecem as inúmeras maneiras de se
praticar exercícios. Quando são criadas alternativas acessíveis, dentro da capacidade física
e cognitiva do paciente, com manobras progressivas, aumentamos a probabilidade de
sucesso.
Introdução: A Obesidade é uma pandemia, a busca pelo tratamento ideal desta doença e
suas complicações envolve parâmetros invasivos e não invasivos, sendo a prática regular
do exercício físico uma das ferramentas para auxiliar neste tratamento. Objetivo: Orientar
os profissionais de educação física, para prescrição de exercício físico no pós operatório
de cirurgia bariátrica. Método: Esta recomendação é um consenso dos profissionais
de educação física vinculados a COESAS (Comissão das Especialidades Associadas)
destinada a pacientes após a cirurgia bariátrica. Resultados: Após cirurgia bariátrica, fazse necessário o aumento das atividades físicas o mais breve possível, sob orientação
e acompanhamento de equipe de fisioterapia e terapia ocupacional durante os 15
primeiros dias. O paciente liberado pelo médico e fisioterapeuta será considerado apto
a começar o treinamento físico. Dessa forma, o papel do Profissional de Educação Física
deve fundamentar-se na prescrição e acompanhamento do paciente com a introdução
através da avaliação física, exercícios resistidos e realização de métodos intervalados
nos exercícios cardiorespiratórios baseados na percepção subjetiva de esforço com
intensidade leve/moderada. No treinamento resistido, fortalecimento global com ênfase
para exercícios de estabilização do tronco, prioritariamente exercícios multiarticulares
com o método alternado por seguimento quando possível. Após 60 dias, liberação
sem contraindicações, à saber, exercícios abdominais caso o paciente não apresente
diástase reto abdominal, doença do refluxo, hérnia de hiato e outras hérnias na região
abdominal. No entanto, é preciso levar em consideração possíveis restrições, à depender
do tipo de cirurgia realizada e limitações individuais, como histórico motor e vivência
em modalidades esportivas. Conclusão: Estas recomendações são imprescindíveis para o
profissional de educação física que irá intervir nessa população. As interfaces em relação
a intervenção é de extrema importância acontecer com interação entre a equipe de
maneira interdisciplinar garantindo segurança ao paciente na prática regular do exercício
físico com avaliações físicas e médicas periódicas.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
52
ABCDExpress 2015;1(1): 52
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Educação Física
FLAVIANE FERNANDA DE ARAÚJO SILVA; Bruno Leandro de Melo Barreto; Vânia
Pinheiro Ramos;, RELAÇÃO ENTRE OS HÁBITOS DE VIDA E REGANHO DE PESO
EM PACIENTES NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress.
2015;1(1):53.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Sérgio A. Barrichello Jr.; Eduardo Grecco; Manoel Galvão neto; Thiago Ferreira de
Souza; André Zamarian Veinert; Lucas Marques;, AVALIAÇÃO DAS COMPLICAÇÕES
DO PERÍODO PÓS IMPLANTE DO BALÃO INTRAGÁSTRICO E A NECESSIDADE DE
REMOÇÃO PRECOCE DO DISPOSITIVO.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.
HEALTHME
Introdução: O aumento percentual na velocidade de crescimento da obesidade tem
determinado grande impacto na saúde pública. O avanço das técnicas cirúrgicas tem
possibilitado uma alternativa de tratamento por meio da cirurgia bariátrica a qual tem
surgido como método importante para alcançar perda de peso adequada e durável.
Entretanto, de acordo com estudos e acompanhamento nutricional dos pacientes póscirurgia é observado que existe um grande índice de reganho de peso associados a
fatores intrínsecos e ambientais. Objetivo: Analisar a relação entre os hábitos de vida
do pós-operatório de Cirurgia Bariátrica com a variação de peso. Método: Trata-se de
um estudo descritivo e transversal, envolvendo adultos e idosos que se encontram no
pós-operatório de cirurgia bariátrica, em Hospital Escola no período de Maio a Junho de
2015, sendo os dados coletados através de questionário semiestruturado. Resultados:
Participaram do estudo 21 indivíduos, 15 (71,4%) do sexo feminino e 6 (28,6%) do
sexo masculino, na faixa etária prioritariamente entre 30 a 39 anos 6 (28,6%) e 40 a
49 anos 6 (28,6%). Sendo 9 (42,8%) casados, seguindo de 8 (38,1%) estavam solteiros.
Na escolaridade houve a prevalência de 11 (52,4%) nível médio. Pela avaliação da
classificação econômica a maioria 13 (61,9%) dos pacientes possuía a renda mensal de 1
a 3 salários mínimos. Na avaliação dos hábitos de vida, 15 (71,4%) dos pacientes seguiram
as consultas nutricionais, na realização de atividade física 12 (57,1%) não realiza nenhuma
prática. O acompanhamento psicológico apresentou pouca variação 11 (52,4%) não
realizaram consultas após a cirurgia e baseado na adesão ao tratamento medicamentoso
12 (57,1%) não fizeram uso dos medicamentos prescritos. Conclusão: Foi realizada a
análise e discussão dos dados coletados concluindo que os hábitos de vida tais como
sedentarismo, mau acompanhamento nutricional e psicológico e o não seguimento do
tratamento medicamentoso mesmo após sua realização ou não estão relacionados à
recuperação de peso. A análise do perfil dos pacientes e dos fatores relacionados se torna
relevante no sentido de possibilitar um conhecimento prévio e viabilizar a tomada de
decisões para melhoria da qualidade de vida no pós-operatório, no intuito de reduzir os
índices de recuperação de peso.
A utilização do Balão Intragástrico para tratamento minimamente invasivo da obesidade,
já esta consolidado na literatura, porém com ele surge uma nova categoria de pacientes
nas unidades de Pronto Atendimento, que são os pacientes em uso de balão que
apresentam vômitos, dor abdominal, fraqueza, dentre outras complicações previstas
durante o tratamento. Sanches et al,71,1% dos pacientes apresentam náuseas, 57,9%
apresentaram vômitos. Segundo Iñaki Imaz e cols em revisão de artigos somando mais
de 3000 pacientes, mostrou que náuseas e vômitos são a quinta maior causa de explante
precoce do acessório. Os sintomas relatados são mais frequentes nos 3 primeiros dias
pós implante. Objetivo. Demonstrar a experiência obtida no ano de 2013 e 2015 quanto
a frequência dos vômitos e necessidade de procurar serviço de Pronto Atendimento após
a colocação do BIG. Metodologia. Estudo retrospectivo multicêntrico, com análise de
prontuários de uma clínica particular na cidade de São Paulo. Foram avaliados números,
frequência de vômitos e a necessidade de procurar serviço de urgência/emergência e
qual o motivo dessa procura. Resultados. Foram avaliados 207 pacientes, sendo 82,6%
do sexo feminino, com uma média de idade de 35,36 anos, IMC prévio de 35,51 ao final
do tratamento apresentavam redução de cerca de 6 pontos no IMC (média IMC final de
29,44) e uma %perda de peso de 16,45. Nos primeiros dias do tratamento 13,11% se
queixaram de dor e 58,5% dos pacientes apresentaram vômitos (57,1% no primeiro dia,
42,2% no segundo e 23,8 no terceiro), 23,6% dos pacientes necessitaram de assistência
médica nas unidades de Pronto Atendimento (19,5% para hidratação por vômitos, 13%
para avaliação de fraqueza e 3,3% por dor). 6,3% dos pacientes necessitaram retirar
precocemente o acessório por não adaptação, sendo a população que mais retirou
precocemente o balão aquela que necessitou procurar assistência médica (p=0,001).
Conclusão. O BIG causa vômitos nos primeiros dias pós implante em 58,5% dos
pacientes que o colocam e causa ida ao pronto atendimento em algum momento em
23,6%, ratificando a necessidade de mais estudos para uma melhor avaliação desses
pacientes pós-implante do balão intragástrico para adequado diagnóstico e tratamento
nas unidades de pronto atendimento reduzindo a necessidade de remoção precoce do
dispositivo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Sérgio A. Barrichello Jr; Eduardo Grecco; Manoel Galvão Neto; Lucas Marques; Thiago
Ferreira de Souza; Karina Pimentel; Gabriel Cairo Nunes;, AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÃO
DE MASSA CORPORAL E TAXA METABÓLICA ATRAVÉS DA BIOIMPEDÂNCIA EM
PACIENTES TRATADOS COM BALÃO INTRAGÁSTRICO.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.
HEALTHME
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Sérgio A. BArrichello Jr; Eduardo Grecco; Manoel Galvão Neto; Thiago Ferreira de
Souza; Lucas Marques; Gabriel Cairo Nunes; Andre Zamarian Veinert;, DIMINUIÇÃO
DE VOLUME DO BALÃO INTRAGÁSTRICO REAJUSTÁVEL DEVIDO A INTOLERÂNCIA
COM RESOLUÇÃO TOTAL DOS SINTOMAS.. ABCDExpress. 2015;1(1):53.
HEALTHME
Durante o acompanhamento da perda de peso em pacientes submetidos a dietas
de baixíssimo índice calórico (VLCD), independente de qual método aplicado, os
pacientes em sua maioria experimentam redução ponderal importante, mas também
uma perda significativa de massa livre de gordura (FFM). Procedimentos puramente
restritivos, promovem uma menor perda de massa livre de gordura comparandose com procedimentos mistos ou disabsortivos. Associado a essa perda ocorre uma
diminuição das taxas metabólicas basais , fato observado também em pacientes
submetidos ao tratamento com balão intragástrico. Metodol. Foi realizado estudo
retrospectivo, com levantamento de prontuários de pacientes que realizaram tratamento
da obesidade com utilização do balão intragástrico, num período de 2013 a 2015 num
serviço suplementar de saúde. Os pacientes foram avaliados em 3 momentos distintos:
pré colocação, com 45 dias de tratamento e pós remoção (até 30 dias). Result. Foram
avaliados 29 pacientes sendo 23 do sexo feminino (79,3%), com idade média de 40,07
anos (±10,35 anos), peso pré tratamento 97,44 kg (±16,70 kg), IMC pré de 35,51 Kg/m2
(4,3 Kg/m2) e uma bioimpedância mostrando uma % de massa magra (MM) de 63,15
e de massa gorda (MG) 63,84% com uma taxa metabólica pré tratamento de 1893,24
(±337,21). Na avaliação com 45 dias de tratamento, foram observados valores médios
de bioimpedância de 64,9% de MM, 35,1% de MG e taxa metabólica 1731; associado a
média de perda de peso de 9,46 kg e 27,37% do excesso de peso. Na terceira avaliação,
notou-se uma melhora significante do IMC e Peso com p<0,05. A taxa metabólica final
foi de 1694,67 com 79,7% de MM e 30,3% de MG, com uma redução de cerca de 17%
do peso inicial com diminuição de 44,29% do excesso de peso.Conclusão. O balão
intragástrico como tratamento minimamente invasivo da obesidade mostrou-se eficaz,
ratificando os achados da literatura com uma perda de peso média entre 15 e 20%.
É possível notar a perda de massa livre de gordura ( FFM) na fase de maior restrição
alimentar (primeiro mês) , seguido de um aumento progressivo da FFM com aquisição
de melhores hábitos alimentares e na atividade física durante o tratamento. A redução da
taxa metabólica basal de 1893,24 para 1694,67, demonstra a importância da atuação da
equipe multidisciplinar , afim de reduzir o impacto dessa queda, considerando uma dieta
líquida inicial com níveis nutricionais adequados e retorno as atividades físicas resistidas
o mais precocemente possível.
Vídeo apresentando a técnica de desinsuflação do balão reajustável. O preenchimento e
esvaziamento do BIG não deve ser feito com o catéter esticado. O caso é de uma paciente
com cerca de 10 dias de náuseas e vômitos incoercíveis. O volume inicial era de 650 Ml e
a redução de 250 ml, proporcionou a solução do problema.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00179
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00181
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00180
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00182
ABCDExpress 2015;1(1): 53
53
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Luis Claudio Alfaia Mendes; Josefina Dourado Matielli Garrido; Renato Massaru Ito;
Marcelo Roque de Oliveira; Alexandre Amado Elias; Henrique Yoshio Shirozaki; Athur
Belarmino Garrido Jr.;, ELEVAÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS: COMPLICAÇÃO RARA
APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):54.
HOSPITAL DAS CLINICAS DA FMUSP
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Ricardo José Fitipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Manoel Galvão Neto; Cristina
Fajardo Diestel;, INTRAGASTRIC BALLOON TO TREAT EXCESS WEIGHT: A LARGE
BRAZILIAN EXPERIENCE. ABCDExpress. 2015;1(1):54.
ENDOGASTRO MED SERVICE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00184
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00183
Introdução: A obesidade está associada com elevação dos níveis de aminotransferases
e esteatose hepática gordurosa não alcoólica, sendo a perda de peso um importante
pilar na abordagem terapêutica destas entidades. Nesse sentido, a intervenção cirúrgica
para obesidade tem se tornado cada vez mais popular. Entretanto, alguns pacientes têm
apresentado aumento de enzimas hepáticas após cirurgia bariátrica. Objetivos: Avaliar
o impacto de procedimentos bariátricos nos níveis elevados de alanina aminotrasferase
(ALT) e aspartato aminotrasferase (AST) no pós operatório. Casuística e métodos: Relatase o caso de quatro pacientes com enzimas hepáticas normais antes do procedimento
bariátrico e que evoluíram com aumento persistente de aminotransferases e
assintomáticos, após esse procedimento. Resultados: De um total de aproximadamente
20.000 pacientes em seguimento após cirurgia bariátrica neste serviço, evidenciou-se
aumento persistente de aminotransferases em quatro casos. Destes, todos eram do sexo
feminino e apresentavam idades de 34, 48, 48 e 63 anos, com IMC prévio de 39,6, 34,8,
38,7, 41,4 e redução de 5,%, 33,3%, 31,4% e 37,3% do peso corporal, respectivamente.
O aumento de enzimas hepáticas foi tardio (1 a 2 anos após o procedimento cirúrgico)
e variou de 3 a 9 vezes acima do limite superior da normalidade, com aumento mais
importante de ALT que AST. Na abordagem diagnóstica dos quatro pacientes estudados,
descartaram-se outras etiologias para elevação de aminotransferases e a biópsia
hepática evidenciou padrão reacional, com ausência de esteatose hepática. As pacientes
permaneceram assintomáticas durante todo o seguimento e função hepática normal,
apesar de redução dos valores das aminotransferases, estas permaneceram 1,5 a 2 vezes
acima do valor da normalidade após mais de 3 anos de seguimento. Conclusão: Cirurgia
bariátrica pode resultar em aumento sustentado dos níveis de aminotransferases em
alguns pacientes. Essa alteração foi observada apenas em mulheres e não se correlacionou
com a porcentagem de peso perdido. A causa de tal achado permanece obscura, porém
de provável causa multifatorial.
Introduction: Endoscopic methods, especially the intragastric balloon (IGB), have been
shown to be effective for the treatment of excess weight. OBJECTIVE: To assess the
efficacy and complications of excess weight treatment with an IGB in patients seen at the
Endogastro Rio clinic. METHODS: A total of 2727 patients were analyzed. A liquid filled IGB
with a volume of 600 to 700 ml was used. The patients had a minimum initial body mass
index (BMI) of 27 kg/m2 and were followed up by a multidisciplinary team consisting of a
nutritionist, a doctor and a psychologist. For statistical analysis, the patients were divided
into groups according to sex and degree of excess weight (overweight and grade I, II and
III obesity). Data were analyzed using descriptive statistical methods, the Student t-test,
and analysis of variance followed by the Tukey post-test. The level of significance was
set at p<0.05. Results: 188 patients were excluded from the analysis: 114 (4.18%) due to
early IGB removal, 27 (0.99%) due to absence of weight loss or weight gain, 9 (0.33%)
due to incomplete data. The incidence of contamination of the balloon liquid filling was
0.22% (n=6) and the incidence of leakage was 0.55% (n=15); pregnancy was 0.33% (n=9);
Wernick Korsakoff syndrome due to excessive vomiting was 0.03% (n=1), pancreatitis,
early removal due to intake non steroidal anti inflammatory drugs necessity, gastric
perforation and upper digestive bleeding was 0.03% each (n=1). 0.11% (n=3) removed
balloons were from other teams’ patients. Of the 2539 remaining patients, 1908 were
women and 631 were men. Mean age was 37.56 years. The patients showed a significant
weight loss, with a significantly lower final BMI (mean: 28.91±7,83 kg/m2; range: 18.9858) than the initial BMI (mean: 36.23±5.70 kg/m2; range: 27-74.74) (p<0.0001). Mean
BMI reduction was 7.38±3.99 kg/m2 (range: 0.25-29.79). Mean percent weight loss was
20.09±7.61% and mean percent excess weight loss (%EWL) was 74.23±36.71% (range
3.99-336.14). The treatment success rate (%EWL>25) was 94,7%. %EWL was higher in the
overweight group (147%EWL), followed by obesities grades I (82.91%), II (62.12%) and III
(51.44%) sequentially (p<0.0001). %EWL was also higher in women (76.31%) than in men
(68.08%) (p<0.0001). Conclusion: Endoscopic treatment of excess weight with an IGB has
been established as an excellent therapeutic option for patients of both genders with
overweight or different degrees of obesity.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Lucas Menezes Marques; Ligia Assunção Alves; Denise Akemi Hebara; Gabriel Cairo
Nunes; Mirela Rodrigues Perea Martins; Thiago Ferreira de Souza; Eduardo Grecco;,
MELHORA DO PERFIL LIPÍDICO E DA RESISTENCIA A INSULINA DOS PACIENTES
APÓS TRATAMENTO DA OBESIDADE COM BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress.
2015;1(1):54.
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Ricardo José Fittipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Cristina Fajardo Diestel;
Manoel Galvão Neto;, NOVA TÉCNICA PARA O IMPLANTE DO BALÃO SPATZ: UMA
ALTERNATIVA PARA PACIENTES COM BAIXA ESTATURA. ABCDExpress. 2015;1(1):54.
ENDOGASTRO MED SERVICE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00186
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00185
Introdução: A obesidade é uma doença crônica que afeta mais de 2 milhões de pessoas ,
no ano de 2015, segundo a Organização Mundial de Saúde. Esta doença causa ou agrava
condições como Diabetes Mellitus, doenças cardiovasculares (aterosclerose), apneia
do sono entre outras doenças relacionadas à obesidade contribuindo para o aumento
da morbimortalidade nesses pacientes. Existem algumas opções de tratamento como
medidas de modificação do estilo de vida, medicamentosas e cirurgia bariátrica. O uso
do balão intragástrico (BI) é uma alternativa não cirúrgica aprovada para o tratamento
da obesidade ou usada como uma ponte para o tratamento cirúrgico. Métodos: Foram
analisados, retrospectivamente, prontuários de pacientes que fizeram uso do BI entre o
período de 2012 até julho de 2015. Resultados: Num total de 98 pacientes, 84,7% eram
do sexo feminino, entre 18 e 69 anos, com peso inicial médio de 108,3kg, IMC inicial
39,65kg/m2 e excesso de peso de 49,89kg. No final do período, observou-se redução
média do IMC de 6,9kg/m2 e porcentagem da perda do excesso de peso de 41,9%. A
glicemia de jejum diminuiu em 57 (58,2%), os níveis de hemoglobina glicada diminuiram
em 52 (53,1%), de insulina em 73 (74,5%). Resultando em melhorias no índice de HOMA
que se mostrou desta forma: manteve-se igual e 3 indivíduos (3,1%), aumentou em
24 (24,5%), mas diminuiu em 71 (72,4%). Analisando quanto à melhora dos índices
lipídicos, houve diminuição do valor do colesterol total em 49% dos pacientes. Destes,
aumentaram os valores do HDL em 38%. Quanto aos triglicerídeos, apresentou redução
de 53,1%. Discussão e conclusão: O uso do BI se mostra efetivo e seguro, na perda do
excesso de peso, auxiliando as condições pré-operatória dos pacientes elegíveis para
cirurgia. A doença aterosclerótica é um processo multifatorial que inclui a dislipidemia.
A melhora do perfil lipídico associado à diminuição do peso contribui para diminuição
da morbimortalidade desses pacientes. O tratamento endoscópico da obesidade, através
da colocação do balão intragástrico, mostrou-se eficiente na perda de peso, do IMC e do
excesso de peso, resultando em melhores níveis laboratoriais de glicemia, hemoglobina
glicada e insulina. Desta forma, observou-se uma melhora nos índices de HOMA,
demonstrando-se melhora na resistência insulínica.
Introdução: O balão Spatz, ajustável e de até 12 meses de permanência no paciente,
já vem sendo usado há alguns anos no mundo, e foi recentemente aprovado para
uso no Brasil. Sua colocação tradicional é feita passando o balão preso ao aparelho de
endoscopia. Essa técnica funciona muito bem na Europa, onde os pacientes apresentam
em média uma estatura maior que os brasileiros. Na realidade brasileira, contudo,
nesta técnica podemos ter algumas dificuldades na passagem do conjunto balão +
aparelho devido ao grande diâmetro, levando em alguns casos à lacerações da mucosa
esofagiana e em casos extremos, à perfuração do órgão. Objetivos: Propor uma nova
técnica para a passagem do balão Spatz, mais segura de ser utilizada em pacientes de
baixa estatura e com pescoço curto. Materiais e métodos: Foram utilizados na técnica
fio guia de Savary, tubo plástico com 3 mm de diâmetro e 140 cm de comprimento, fita
adesiva tipo “micropore” e balão Spatz. Inicialmente realiza-se a endoscopia digestiva alta
como de costume. Em seguida é passado o fio guia de Savary, sendo sua extremidade
distal posicionada no antro. Retira-se então o endoscópio. Na sequência, o balão, já
previamente preso ao tubo plástico com a fita adesiva, é passado por sobre o fio guia
metálico e posicionado no estômago. Novamente o aparelho é passado para checagem
do posicionamento do balão. Inicia-se então o enchimento do mesmo, sempre com visão
endoscópica direta. Terminado o enchimento, retira-se o fio guia metálico junto com o
tubo plástico. Realiza-se então a desconexão do cateter de enchimento da válvula do
balão, com posterior devolução desta ao interior da câmara gástrica. Conclusão: A técnica
de passagem do balão Spatz com o auxílio do fio guia mostra-se segura em pacientes de
baixa estatura e pescoço curto, diminuindo o risco de uma laceração ou perfuração do
esôfago, sendo uma alternativa à técnica convencional.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 54
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Antonio Moreira Mendes Filho; Ludymilla Saraiva Martins; Lana Mayara Meneses Lustosa
Vargas; Sildineya Pires Martins M Mendes; Josemberg Marins Campos; eduardo Sávio
Nascimento Godoy; Eduardo Pachu Raia dos Santos;, PREVALENCIA DE ALTERAÇÕES
MANOMÉTRICAS ESOFÁGICAS EM OBESOS. ABCDExpress. 2015;1(1):55.
CRM PI
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Thiago Ferreira de Souza; Lucas Menezes Marques; Mariana Souza Varella Frazão;
Carlos Eduardo Freitas Jr; Sérgio Alexandre Barrichelo Jr; Alexandre Cruz; Eduardo
Grecco;, TRATAMENTO COM ANTIFÚNGICO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO DE 1 ANO.
ABCDExpress. 2015;1(1):55.
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
Introdução: Diversos estudos tem demostrado a alta prevalência de doença do refluxo
gastroesofágico ( DRGE ) e alterações manométricas em obesos, seja no tônus do
esfincter esofageano inferior ( EIE ) ou no peristaltismo do corpo esofágico. Objetivos:
Avaliar a presença destas alterações em um grupo de obesos, e quais os distúrbios mais
frequentes. Metodologia; Estudo prospectivo,não controlado envolvendo 24 pacientes
obesos, com sintomas típicos de DRGE, submetidos a manometria esofágica em uma
clínica de referência para este método; a pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética
da FACID; foi utilizado o teste de Fischer para análise estatística. Resultados: Foram
identificadas alterações manométricas em 21 pacientes ( 87 ,5%), apenas 3 tiveram exame
considerado normal ( 12,5% ), havendo relevância estatística ( p< 0,001 ) ; em relação
apenas a avaliação do EIE, em 12 ( 50%) identificou-se alguma alteração( p=0,178 ), a mais
comum foi a hipotonia do mesmo; no corpo esofágico este achado foi de 14 ( 58,4%) (
p=0,295), o distúrbio mais prevalente foi a motilidade esofageana ineficaz. Conclusões:
Pacientes obesos, tem elevada prevalência de alterações manométricas; entretanto
quando avaliados de forma isoladas, o EIE e corpo esofágico, não encontramos
significância estatística ( neste estudo ); os distúrbios mais frequentes são a hipotonia do
EIE e a motilidade esofágica ineficaz.
Introdução: A colocação do Balão Intragástrio constitui uma medida efetiva e bem
estabelecida para tratamento da obesidade em adultos. Constitui um procedimento
endoscópico minimamente invasivo, além de ser um procedimento restritivo que é
completamente reversível, a qualquer momento, com a retirada do balão. Em algumas
situações incomuns observa-se a colonização fúngica do balão intragástrico e algumas
vezes do seu conteúdo, de forma assintomática na maioria dos casos. A colonização de
materiais de revestimento com microorganismos, especialmente espécies de Candida,
é um problema clínico comum. Com a contaminação do Balão e do seu conteúdo e
a produção de gás, pela fermentação fúngica, dentro do balão com um consequente
aumento do seu diâmetro pode resultar em uma maior sintomatologia assim como
um aumento no número de complicações relacionadas ao balão como o rompimento,
intolerância ou a ocorrência de úlceras e perfurações, foi aventada a ideia de realizar
tratamento do balão intragástrico hiperinsuflado, com o acréscimo da Nistatina à
solução de Azul de Metileno habitual, aumentando assim a segurança do tratamento
da obesidade com este dispositivo. Caso Clínico: Paciente 37 anos, sexo feminino, altura
1,62m, peso 91,85kg (IMC 35 kg/m2), em tratamento da obesidade com a implantação
do Balão Intragástrico Reajustável de 1 ano. Porém evoluiu com dor epigástrica associada
a vômitos e mal estar no final do 2 mês de tratamento, neste momento apresentava IMC
de 30 kg/m2. Foi realizada Tomografia Computadorizada que evidenciou hiperinsuflação
gasosa do balão, confirmada à endoscopia. Optado pela esvaziamento completo do
balão, com coleta do material para cultura, seguido da insuflação do balão com Solução
de Azul de Metileno (600mL) e Nistatina (10mL). Paciente evoluiu satisfatoriamente até o
final do tratamento, sendo realizada a remoção do balão com 1 ano sem intercorrências,
com IMC final de 28kg/m2. Conclusão: A utilização de Nistatina para profilaxia ou
erradicação da contaminação do balão ou seu conteúdo é segura, porém ainda são
necessários ensaios clínicos randomizados para comprovação da efetividade.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Lucas Menezes Marques; Thiago Ferreira de Souza; Eduardo Grecco; Felipe Palmeira
Santos; Manoel dos Passos Galvão Neto; Alexandre Cruz; Robin Maurício Yance Hurtado;,
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DA FÍSTULA PÓS SLEEVE GÁSTRICO. ABCDExpress.
2015;1(1):55.
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
COESAS / · Endoscopia e Gastroenterologia
Ricardo José Fittipaldi Fernandez; Antônio Fábio Teixeira; Cristina Fajardo Diestel; Manoel
Galvão Neto;, UMA NOVA E MAIS SEGURA TÉCNICA DE EXPLANTE DE BALÃO
INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):55.
ENDOGASTRO MED SERVICE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00187
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00188
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00190
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00189
Introdução: A obesidade é uma doença crônica, não transmissível, que leva ao
aparecimento de diversas comorbidades. Várias modalidades terapêuticas estão sendo
desenvolvidas para seu tratamento, seja cirúrgica ou conservadora. Para o tratamento
cirúrgico, a gastrectomia vertical tem se tornado o procedimento de escolha em diversos
países, tem baixo índice de complicações, com uma técnica relativamente mais simples e
um componente disabsortivo quase nulo. Uma de suas complicações é a fístula gástrica,
que tem como principal localização o ângulo de His, podendo aparecer tardiamente, com
relatos de anos após a cirurgia, sendo elas de difícil tratamento. O manejo endoscópico
tem sido um grande aliado no seu tratamento, seja com implante de próteses ou através
de técnicas de Septotomia e dilatação pneumática da neocâmara gástrica. Relato de
caso: Objetivamos relatar o caso da paciente 39 anos, que foi submetida a cirurgia de
gastroplastia vertical, evoluindo 07 dias após, com fístula gastrocutânea. Deu entrada em
nosso serviço após tentativa de fechamento com clips metálicos e passagem de prótese
totalmente revestida, sem sucesso. À endoscopia, apresentava fístula em topografia de
ângulo de his, medindo cerca de 10 mm. A Neocâmara gástrica apresentava-se com
eixo descolado, com torção em hélice. Foram realizadas 3 sessões de septotomia com
plasma de argônio seguido da dilatação gástrica com uso de balão pneumática de 30 mm
até 15 Psi. A Paciente continua em acompanhamento pelo nosso serviço, evidenciando
fechamento total da fistula como melhora da rotação gástrica. Está em seguimento para
novas dilatações e correção da rotação gástrica. Conclusão: Concluímos que o manejo
endoscópico é um tratamento promissor e confiável. A resolução através do uso de
próteses ou da septotomia com dilatação tem atingido bons resultados.
Introdução: O balão intragástrico é amplamente usado em todo o mundo para o
tratamento da obesidade. A remoção do balão é o momento mais crítico do tratamento,
especialmente para pacientes muito baixos, devido ao risco de laceração ou até mesmo
perfuração do esófago devido pelo curto comprimento do pescoço, dificultando a
passagem do balão. Outra situação de risco para o esófago é em caso de colonização
do balão por cândida. Objetivos e Métodos: Demonstrar um nova técnica, muito mais
segura para a remoção do balão, usando uma tesoura endoscópica bariátrica para cortar
a válvula do balão, e em seguida remover o balão e a válvula em dois tempos diferentes.
Resultados: pacientes estatura baixa geralmente têm um explante do balão muito difícil
devido ao curto comprimento do pescoço, tornando o balão difícil de passar. Há relatos na
literatura de lesões no esófago causados ??pelo explante do balão em pacientes de baixa
estatura, pacientes estes que possuem maior risco de sofrer essas lesões. Outra situação
de risco para o esófago é em caso de colonização do balão por candida, que torna o balão
mais rígido, áspero e maior.Observamos que a válvula do balão é a principal causadora
da dificuldade de passagem do balão pelo esfíncter esofagiano superior, e a grande
responsável pelas lesões. usando uma tesoura bariátrica, nós cortamos e destacamos
completamente a válvula do balão. Assim, é possível remover separadamente, primeiro
a válvula, e, em seguida, o resto do balão, de um modo muito mais seguro, sem risco de
danos para o esófago. Conclusão: A retirada do balão com esta nova técnica proposta
é uma maneira muito mais segura de fazê-lo, evitando o risco de lesão para o esôfago,
especialmente em pacientes de baixa estatura e em balões colonizados por cândida.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 55
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Enfermagem
Charel de Matos Neves; Cassiana Gil Prates; Airton Bagatini; Gabriel Sebastião Vargas;
Jorge Ruttkay Pereira;, CIRURGIA BARIÁTRICA: INDICADORES ASSISTENCIAIS E DE
PRODUÇÃO EM UM CENTRO DE EXCELÊNCIA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.
HOSPITAL ERNESTO DORNELLES
COESAS / · Enfermagem
Charel de Matos Neves; Simara Nunes de Souza; Daisy Zanchi de Anreu Botene;, PÓS
OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA: PERCEPÇÃO DO PACIENTE. ABCDExpress.
2015;1(1):56.
HOSPITAL ERNESTO DORNELLES
INTRODUÇÃO: A obesidade é um problema de saúde pública com proporções
epidêmicas. Um aumento de 20% no peso médio aceito para a idade, leva a um aumento
nas taxas de mortalidade em 20% para homens e 10% para mulheres. A cirurgia bariátrica
é reconhecida como o tratamento mais eficaz, não só pela redução ponderal estável em
longo prazo, mas também pela resolução de comorbidades associadas a obesidade. O
Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias bariátricas. Há uma tendência
para a certificação de médicos e hospitais em centros de excelência pela Surgical Review
Corporation (SRC), com o reconhecimento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica (SBCBM), visando melhorar a segurança e a qualidade do atendimento
prestado ao paciente obeso. OBJETIVO: Apresentar os indicadores assistenciais e de
produção relacionados a cirurgias bariátricas. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo,
retrospectivo com abordagem quantitativa em hospital geral e privado com 320 leitos de
internação em Porto Alegre, que realiza anualmente 15.000 procedimentos cirúrgicos de
baixa a alta complexidade, certificado como Centro de Excelência em Cirúrgica Bariátrica
em 2012. Os indicadores assistenciais e de produção são monitorados e gerenciados pelo
Serviço de Epidemiologia e Gerenciamento de Riscos – SEGER. Os dados foram coletados
a partir do Banco de Dados institucional correspondendo ao período de 2012 a 2014.
RESULTADOS: Foram realizadas 285 cirurgias bariátricas em 2012, 395 em 2013 e 356
em 2014, sendo o tempo médio de permanência de 4,0, 3,8 e 3,0 dias, respectivamente.
Reoperação ocorreu em 3,2% dos procedimentos em 2012, 2,8% em 2013 e 0,6% em
2014 e reinternação clínica em 1,8%, 1,5% e 0,8% respectivamente. A taxa de infecção de
sítio cirúrgico foi de 1,8% em 2012, 2,0% em 2013 e 0,6% em 2014; a de fístulas, 1,4%,
0,8% e 0,0%; a de tromboembolismo venoso, 0,0%, 0,3% e 0,0%; e, a taxa de mortalidade
associada foi 0,7%, 0,3% e 0,3%, respectivamente. CONCLUSÃO: Os resultados
assistenciais corroboram com a literatura e, ainda que recente, os dados já apontam uma
redução das complicações após a certificação. O programa estimula a melhoria contínua
e a segurança tanto para o paciente quanto para as equipes cirúrgica e assistencial, além
de projetar a instituição favoravelmente num mercado cada vez mais competitivo.
Trata-se de uma pesquisa de campo, de cunho descritivo e de abordagem qualitativa com
o objetivo de conhecer a percepção dos pacientes no pós operatório de cirurgia bariátrica
sobre a reintrodução da dieta via oral na a internação hospitalar. O projeto foi aprovado
pelo Comitê de Ética sob o número 900.779. Partici-param do estudo pacientes internados
na unidade de internação no período de feve-reiro de 2015 à maio 2015 totalizando 15
participantes. A coleta de dados foi por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados
foram submetidos à análise temática. A partir da análise evidenciaram-se duas categorias
temáticas: “Percepção em relação aos cuidados e orientações de enfermagem“ e “Os
sintomas após a reintrodução da dieta via oral no pós operatório de cirurgia bariátrica”.
Referente a primeira categoria, os pacientes demonstraram satisfação em relação aos
cuidados de enfermagem, po-rém em relação as orientações, a enfermagem apresentou
um déficit de conhecimen-tos refletindo de forma negativa a percepção dos pacientes.
Na segunda categoria destaca-se que os principais sintomas citados pelos entrevistados
nesse período de pós operatório foram a sede, náusea e dor. Diante disso a maioria dos
pacientes rela-taram que seus sintomas eram de baixa intensidade, com exceção da
dor, que foi classificada como de intensidade moderada, e que estavam superando suas
expec-tativas. De acordo com os achados deste estudo considera-se que a enfermagem
selimita apenas a procedimentos e rotinas, deixando a desejar no momento de orientar
e esclarecer as dúvidas específicas da cirurgia bariátrica. É de suma importância que o
enfermeiro mantenha-se atualizado, para que possa desenvolver suas atividades com
segurança e possa orientar corretamente, fazendo com que o paciente sinta-se mais
seguro.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Farmácia
Simone Vieira; Francielle Lopes Alves; Mayara Zimmermann Gelsleichter;, ACESSO
À SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS: EXPRESSÕES DO TRABALHO
MULTIDISCIPLINAR EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO
ERNANI DE SÃO THIAGO
COESAS / · Farmácia
Simone Vieira;, CONTRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO CLÍNICO EM CIRURGIA
BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):56.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO
ERNANI DE SÃO THIAGO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00191
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00192
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00194
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00193
O tratamento cirúrgico da obesidade no âmbito do SUS prevê a realização de
acompanhamento pré e pós-operatório. Diferentes demandas de recursos terapêuticos
que efetivam o acesso a cirurgia se explicitam nessas fases. Após a cirurgia, os pacientes
têm um risco aumentado para desenvolver deficiências nutricionais devido à vômitos,
diminuição da ingestão alimentar, intolerância alimentar e em alguns procedimentos,
redução da área de absorção, sendo recomendado o acompanhamento do estado
nutricional e a suplementação com polivitamínico e minerais. Até o momento, o SUS não
tem protocolo específico para essa suplementação aos pacientes submetidos à Cirurgia
Bariátrica, além disso, este medicamento não consta na Relação Nacional de Medicamentos
(RENAME), assim o fornecimento deste medicamento é opcional aos municípios, caso
esteja incluído na Relação Municipal de Medicamentos (REMUME). A necessidade de
uso contínuo dessa suplementação, gera uma constante preocupação quanto à garantia
do acesso a este medicamento pelos usuários, particularmente no SUS, em que o perfil
socioeconômico dos usuários expressa diferentes tipos de desigualdades e de barreiras
ao acesso. No Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, o Serviço
Social e a Farmácia, áreas que compõe a equipe multiprofissional, juntamente com os
demais profissionais da equipe, trazem à tona a repercussão da necessidade de acesso
e uso aos medicamentos. O Serviço Social na fase pré-operatória atende todos os
usuários e estabelece um processo de trabalho com ênfase em ações intersetoriais para
o fortalecimento das redes de proteção social. O acesso ao polivitamínico é abordado
no atendimento. Observa-se comumente estratégias familistas (ESPING-ANDERSEN,
2000) para acesso ou a demanda judicial; e, desse modo, relevantes implicações na renda
das famílias pobres, bem como no incremento do pleito de demanda individualizada
pelo direito à saúde. A Farmácia junto à Comissão de Farmácia e Terapêutica, com apoio
da Equipe Multiprofissional de Cirurgia Bariátrica e Diretoria do hospital, encaminhou
um pedido para a inclusão desse medicamento junto à Secretaria do Estado de Saúde
de Santa Catarina, visando atender a demanda dos pacientes que originam de vários
municípios do estado. Nesse contexto, se expressa a importância do trabalho em equipe
a fim de garantir a disponibilidade do tratamento em sua integralidade buscando ampliar
a efetividade da cirurgia bariátrica no tratamento da obesidade.
A cirurgia bariátrica, como tratamento cirúrgico para obesidade, além proporcionar
a perda de peso sustentada, pode trazer simultaneamente deficiências de nutrientes
e alterações na absorção de medicamentos. A absorção, o metabolismo de primeira
passagem, o volume de distribuição e a meia-vida de fármacos podem ser alterados após
a cirurgia. Há evidências que a absorção de alguns medicamentos pode ser alterada após
cirurgia bariátrica (Seaman et al. 2005; Kelley et al, 2005; Magee et al. 2007; Skottheim et
al, 2009; Wills et al. 2010). No entanto, pouco se conhece sobre a absorção da maioria dos
fármacos neste cenário e a monitorização dos níveis dos mesmos não é uma opção, como
para algumas vitaminas e minerais. Desta forma o monitoramento dos efeitos clínicos
dos medicamentos administrados por via oral deve ser observado, em caso de suspeita
de inefetividade, a má absorção deve ser suspeitada, assim, algumas soluções podem
ser consideradas, quando possíveis, como a substituição de medicamentos por outras
vias de administração. Além disso, principalmente no pós-operatório, há necessidade
de alteração do esquema terapêutico, com mudanças na formulação e dosagens das
medicações, visto que alguns medicamentos, os comprimidos particularmente, não
podem ser partidos ou macerados por questões farmacotécnicas de produção, como
aqueles revestidos e de liberação prolongada (XR), liberação modificada (MR) entre
outros. Neste contexto, o farmacêutico pode contribuir com a equipe médica, no sentido
de auxiliar na otimização da medicação promovendo melhora da assistência farmacêutica
através da farmacoterapia mais segura e efetiva para esse grupo de pacientes.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 56
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Farmácia
Simone Vieira; Miriam de Barcellos Falkenberg; Cristina da Silva Schreiber de Oliveira;,
PERFIL FARMACOTERAPÊUTICO NO PRÉ OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS
À CIRURGIA BARIÁTRICA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA (HU/UFSC). ABCDExpress. 2015;1(1):57.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO POLYDORO
ERNANI DE SÃO THIAGO
COESAS / · Farmácia
Letícia de Oliveira Souza Bratti; Leticia Mara Pisetta; Jéssica Forest Fontana; Heloá
Klabunde; Taís Ferreira Vilela; Ícaro Andrade Rodrigues; Fabíola Branco Filippin Monteiro;,
PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO EM PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS:
ASPECTOS INFLAMATÓRIOS DAS PROTEÍNAS C3 E C4. ABCDExpress. 2015;1(1):57.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00196
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00195
A obesidade tem alcançado proporções epidêmicas no mundo todo. Segundo a Pesquisa
de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009), 12,51% dos homens e 16,9% das mulheres
estão com obesidade. Na região Sul, 15,9% dos homens e 19,6% das mulheres estão
com obesidade. Sabe-se que muitas vezes a obesidade está associada a complicações
como hipertensão, diabetes, hipotiroidismo entre outras. Neste contexto, o presente
trabalho propôs-se avaliar o perfil farmacoterapêutico dos pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina,
que é um hospital escola, geral, terciário com atendimento 100 % SUS. Foram incluídos
pacientes adultos de ambos os sexos, que assinaram o termo de consentimento livre e
esclarecido. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas durante a internação
no período pré-operatório, entre janeiro e julho de 2015, no qual foram incluídos 23
pacientes, destes 21 do sexo feminino. A idade variou entre 27 e 57 anos, com média
em torno de 40 anos. O Índice de Massa Corporal (IMC) variou de 38,22 a 67,09, com
média de 50,8. Entre as comorbidades mais prevalentes em 21 dos pacientes, estavam:
hipertensão (61%), diabetes (48 %), deficiência de vitaminas B12, D (35 %), dislipidemia
(22 %), hipotiroidismo (9 %) e outras (56%) que incluem: asma, depressão, apneia
do sono, doenças osteoarticulares e ovário policístico. Apenas dois pacientes não
apresentavam comorbidades. Quanto à classe farmacoterapêutica dos medicamentos
mais utilizados, estavam anti-hipertensivos, hipoglicemiantes orais, Vitaminas injetável e
oral, anti-dislipidêmicos, incluindo analgésicos, anti-inflamatórios, relaxantes musculares
e anticoncepcionais, estes últimos muitas vezes através da auto-medicação. Quanto ao
quantitativo de medicamentos utilizados por paciente, houve uma variação de nenhum
medicamento (2 pacientes) à 12 medicamentos (1 paciente), 56 % dos pacientes usavam
de 3 a 6 medicamentos. A maioria dos pacientes são adultos do sexo feminino com menos
de 40 anos, e portadores de hipertensão arterial e diabetes. Considerando que após a
cirurgia, outros medicamentos serão prescritos seria importante realizar o seguimento
farmacoterapêutico a fim de avaliar a adesão à farmacoterapia e prestar orientações
quanto ao uso de medicamentos prescritos a fim de contribuir para a assistência integral
ao paciente submetido à cirurgia bariátrica.
Introdução: Epidemiologicamente tem sido descritas associações entre o excesso de
peso e o processo inflamatório brando e persistente. Esta inflamação é derivada do
tecido adiposo hipertrofiado, órgão complexo e multifacetado, que libera citocinas
pró-inflamatórias que influenciam vários processos fisiológicos. Diante disso,
indivíduos obesos mórbidos com indicação de cirurgia bariátrica como tratamento da
obesidade e comorbidades frequentemente apresentam marcadores inflamatórios em
elevadas concentrações séricas. Estudos recentes relatam envolvimento do fragmento
proteolítico derivado da proteína C3 do sistema complemento, o hormônio lipogênico
C3a-desArginina, que parece regular a captação de ácidos graxos, glicose e a síntese
de triglicerídeos pelos adipócitos hipertrofiados. Além disso, tem sido relatado um
aumento das proteínas do complemento C3 e C4 em pacientes com hipertensão arterial
sistêmica, diabetes mellitus do tipo II e dislipidemias. Objetivos: A partir de evidências
recentes de que as proteínas do sistema complemento estão envolvidas no metabolismo
de carboidratos e lipídios, o presente estudo teve como objetivo a determinação
das proteínas C3 e C4 em pacientes obesos (IMC >40 Kg/m2) do pré-operatório da
cirurgia bariátrica no Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC). Métodos: Foram recrutados 20 pacientes obesos e um grupo constituído de 10
indivíduos magros (IMC< 25 Kg/m2). As determinações de C3 e C4 foram realizadas
por metodologia imunonefelométrica (Siemens Dade Behring BN II Nephelometer).
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CAAE
24279013.7.0000.0121). Os resultados foram expressos em mediana e a comparação
foi realizada pelo teste de Mann-Whitney. Os valores de p <0,05 foram considerados
significativos. Resultados: Observou-se, no grupo de pacientes obesos, um aumento
significativo das concentrações séricas de C3 em relação ao grupo magros (165 vs 105,5
mg/dL, respectivamente, p<0,0006). Além disso, diferença significativa entre a mediana
das concentrações séricas C4 nos dois grupos também foi observada, porém, em menor
amplitude (33,6 vs 20,8 mg/dL com p=0,003). Conclusão: Através deste estudo, concluiuse que indivíduos obesos apresentam concentrações séricas de C3 e C4 elevadas quando
comparadas a um grupo de indivíduos magros, sendo indicativo de que as proteínas
do sistema complemento estão diretamente envolvidas nos processos metabólicos do
tecido adiposo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Farmácia
Ligiane de Lourdes da Silva; Ingra Monique Lopes; Marcia Cristina Dalla Costa; Allan
Cezar Faria Araujo;, QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE EM PACIENTES
ATENDIDOS EM AMBULATÓRIO. ABCDExpress. 2015;1(1):57.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
COESAS / · Fisioterapia
Cássio Daniel Araújo da Silva; Jonas Silva de Souza; Elisa Brosina de Leon; Roberta Lins
Gonçalves; Fernanda Figueirôa Sanchez Franco; Adriana Barbosa Almeida; Simone de
Souza Abrahim;, AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E CAPACIDADE
FUNCIONAL NA OBESIDADE. ABCDExpress. 2015;1(1):57.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00197
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00198
INTRODUÇÃO: A obesidade é uma doença crônica, progressiva e recorrente, com
características de pandemia, de alto custo social, que diminui a expectativa e a qualidade
de vida das populações de todas as idades em praticamente todo o mundo. Associa-se
como um fator de risco para outras doenças crônicas e todos estes fatores influencia na
qualidade de vida do paciente obeso, incluindo o bem-estar físico, social e emocional.
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em pacientes atendidos
em ambulatório de obesidade. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional
e transversal realizado por meio do instrumento Medical Outcomes Study - SF36 para a
avaliação da QVRS. Foram incluídos os pacientes que fizeram acompanhamento por no
mínimo três consultas ambulatoriais pela Farmácia clínica do Serviço de Cirurgia Bariátrica
e Metabólica do HUOP/UNIOESTE. RESULTADOS: Participaram do estudo 37 indivíduos,
5,4% com IMC menor que 40 kg/m2 (obesidade severa, grau II), 43,25% com IMC entre 40
e 45 kg/m2, 29,73% com IMC entre 45 e 50 kg/m2 e 21,62% com IMC acima de 50 kg/m2,
correspondendo estes três últimos a obesidade mórbida, grau III. Dentre os indivíduos
estudados 83,78% eram do sexo feminino, 48,65% casados e média de idade de 42,70
anos. Quanto à escolaridade, 64,87% da amostra possui entre 5 e 8 anos de estudo
formal. As médias com escores mais elevados foram encontradas nos domínios Aspectos
Sociais (73,81%), Limitações por Aspectos Emocionais (69,37%), Saúde Mental (64,97%),
Capacidade Funcional (59,19%) e Limitações por Aspectos Físicos (58,78%). Enquanto
os aspectos Vitalidade (54,46%) e Estado Geral de Saúde (52,57%) e Dor (52,05%)
demonstraram-se mais comprometidos na população obesa estudada. CONCLUSÕES:
O SF-36 demonstrou-se um instrumento muito útil no rastreamento de necessidades
da QVRS, evidenciou maior acometimento da saúde para os domínios Vitalidade, Estado
Geral de Saúde e Dor. Desta forma, a avaliação de qualidade de vida em obesos é
importante para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas multidisciplinares mais
eficientes que proporcione melhor qualidade de vida para os obesos.
Resumo: Considerada uma epidemia mundial, a obesidade também está relacionada à
distúrbios respiratórios, pela compressão mecânica no diafragma, em efeito deletério
sobre a mecânica da respiração. Objetivos: Avaliar a Força Muscular Respiratória e
capacidade funcional de Indivíduos Obesos. Métodos: A avaliação foi constituída do
Teste de Força Muscular Respiratória (FMR), através da Pressão Inspiratória Máxima
(PIMAX) e Pressão Expiratória Máxima (PEMAX), Prova de Função Pulmonar, Teste da
Força de Preensão Palmar (FPP) e Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6). Trata-se
de estudo transversal realizado no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Adriano
Jorge (Manaus, AM). Resultados: Do total de 50 pacientes, 11 foram do sexo masculino
e 39 do sexo feminino, sendo a média de idade 36±8 anos, com IMC de 51,4±6,2 kg/
m², correspondendo à obesidade grau III. A avaliação da FPP não revelou correlação
significativa com a FMR. A distância média percorrida em metros, no TC6, foi de
397,09±60,significativamente menor que o previsto (727±30,5) (p<0,001). Nas mulheres,
a PIMAX (-165±84cmH20) e PEMAX (120±31cmH20) foram significativamente maiores
(p<0,001) quando comparadas aos valores preditos por Neder et al(2010) e Costa et
al(2010). Também entre os homens, a comparação da PIMAX (-198±85cmH20) e PEMAX
(170±58cmH20) se mostrou acima dos valores preditos (p<0,007 para PIMAX e p<0,021
para PEMAX), pelas mesmas equações. A avaliação da função pulmonar em sub-amostra
de 20 indivíduos revelou a presença de distúrbios ventilatórios obstrutivos e restritivos,
sem diferença significativa entre ambos. Conclusão: Os resultados puderam elucidar
déficit significativo na capacidade físico-funcional destes indivíduos, bem como aumento
da Força Muscular Respiratória, o que indica a necessidade de revisão/atualização das
fórmulas preditivas para a atual população brasileira obesa.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 57
57
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Fisioterapia
Carolina Boeira Vargas; Francine Picolli; Carolina Correa Selmo; Juliana Chiancone
Franzotti; Aline Nogueira Haas;, EFEITO DO MÉTODO PILATES CLÁSSICO NA
COMPOSIÇÃO CORPORAL, RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA E FLEXIBILIDADE
EM MULHERES SEDENTÁRIAS COM SOBREPESO. ABCDExpress. 2015;1(1):58.
CENTRO DA OBESIDADE MORBIDA HSLPUCRS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00199
COESAS / · Fisioterapia
Juliana Chiancone Franzotti; Denise Carnieli Cazati; Thales Delmondes Galvão;
Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza
Bastos; Almino Cardoso Ramos;, EFEITO DO TREINAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO DA
MUSCULATURA INSPIRATÓRIA PARA MELHORA DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO
EM CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):58.
GASTRO OBESO CENTER
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00200
RESUMO Introdução: A obesidade é uma doença crônica incurável mas tratavel, causa
alterações patológicas musculoesqueléticas ocasionando incapacidade funcional. Deste
modo devemos intervir ainda no sobrepeso por meio do treinamento muscular, evitando
redução da expectativa e qualidade de vida. Objetivo: Este trabalho avaliou o efeito
na composição corporal, resistência muscular localizada e flexibilidade em mulheres
com sobrepeso, antes e após 8 semanas de treinamento no Método Pilates Clássico,
exercícios de solo. Métodos: Participaram deste estudo 6 mulheres no Grupo Pilates
(GP) e 7 mulheres no Grupo Controle (GC), com média de idade de 38,8±7,1 e 39,2±5,8,
respectivamente. O IMC respectivo nos grupos foi 27,5±1,9 e 27,3±1,8, não representando
diferença significativa entre os grupos. O GP realizou o treinamento no Método Pilates
Clássico, exercícios de solo, durante 8 semanas, 3 vezes por semana e 7 mulheres (GC)
mantiveram sua rotina diária. Foi avaliado IMC; composição corporal, através de dobras
cutâneas (percentual de massa gorda e massa corporal magra); resistência muscular
localizada, por meio teste de número de repetições consectuvivas realizadas em 1 minuto
(abdominais, membros superiores e membros inferiores); e, flexibilidade de cadeia
muscular posterior, pelo teste de sentar e alcançar, antes e após o treinamento para o GP
e antes e após 8 semanas para GC. As comparações das variáveis entre o GP e GC foram
realizadas por análise de variância de dupla entrada para medidas repetidas (grupo e
tempo como fatores). Resultados: O presente estudo demonstrou que houve redução
no peso (p < 0,001), IMC (0,025), percentual de gordura (p < 0,001) e aumento da massa
corporal magra (p < 0,001). A ressitência muscular localizada em abdominais, membros
superiores e membros inferiores apresentou aumento significativo do GP em relação ao
GC (p < 0,001), assim como a flexibilidade de cadeia muscular posterior ( p = 0,001).
Conclusão: Os resultados apresentados sugerem que mulheres, previamente sedentárias,
com sobrepeso quando realizam treinamento muscular através dos exercícios de solo do
Método Pilates Clássico, apresentaram melhoras significativas na composição corporal,
na resistência muscular localizada e na flexibilidade. Palavras chave: Sobrepeso, pilates,
composição corporal, resistência muscular localizada e flexibilidade.
INTRODUÇÃO: As complicações pulmonares pós-operatórias são temidas pelos cirurgiões
e pacientes dado ao seu potencial de gravidade. Alterações na força da musculatura
respiratória são consideradas como um fator predisponente para o surgimento dessas
complicações. Vários estudos têm destacado a importância do preparo fisioterapêutico
no pré-operatório de cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar o efeito do treinamento
fisioterapêutico com carga pressórica linear sobre a musculatura inspiratória no préoperatório de cirurgia bariátrica. MÉTODO: A pressão inspiratória máxima (PiMax)
foi obtida em 30 pacientes portadores de obesidade mórbida durante o preparo préoperatório de cirurgia bariátrica. Para as mensurações, utilizou-se o equipamento
PowerBreathe® Classic (média resistência). Após o cálculo de 50% da PiMax e titulação
da carga de treinamento, os pacientes foram orientados, por uma única fisioterapeuta,
a realizar o treinamento diário com 60 repetições (2x30 repetições) por 4 semanas. Ao
término do treinamento, foi realizada nova medição da PiMax para comparação com a
PiMax basal (pré-treinamento). Análise estatística: teste t-student para comparação dos
valores da PiMax pré e pós-treinamento (antes e depois) e para comparar os valores
da PiMax com o sexo, doença da via aérea (VA) e apneia obstrutiva do sono (SAHOS);
correlação de Pearson para associar as alterações dos valores da PiMax com a idade e
o IMC. RESULTADOS: Dos 30 pacientes incluídos no estudo, 21 (70%) eram mulheres.
A idade média foi de 38±10 anos e IMC de 42±2 kg/m2. 5 pacientes eram portadores
doença da VA (16,7%) e 22 apresentavam SAHOS (73,3%). A média da PiMax basal foi
de 88,3 (±19) cmH2O e a média de ganho de força após 4 semanas de treinamento
foi 31,3 (±17) cmH2O (p<0,001). Não houve diferença frente ao ganho de PiMax em
relação ao sexo e doenças associadas, bem como baixa correlação com idade e IMC (r
= 0,184 e r = 0,081, respectivamente). CONCLUSÃO: O treinamento fisioterapêutico em
obesos mórbidos em preparação para cirurgia bariátrica com carga pressórica linear a
50% da PiMax por 4 semanas mostrou-se um método eficaz para aumentar a força da
musculatura inspiratória.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Fisioterapia
Stefane Cristina Oliveira Souza, Maura Rigoldi Simões da Rocha, Carolina Moraes da Costa,
Dayla Sgariboldi, Irineu Rasera Jr, Eli Maria Pazzianotto Forti;, EFEITOS DA APLICAÇÃO
DE PRESSÃO POSITIVA NAS VIAS AÉREAS POR MEIO DE DOIS DISPOSITIVOS NO
PÓS- OPERATÓRIO DE GASTROPLASTIA. ABCDExpress. 2015;1(1):58.
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
COESAS / · Fisioterapia
Carolina Moraes da Costa, Maura Rigoldi Simões da Rocha, Daniela Faleiros Bertelli
Merino, Irineu Rasera Júnior, Eli Maria Pazzianotto Forti;, EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DE
INCENTIVADORES INSPIRATÓRIOS COM CARGA NA FORÇA E NA RESISTÊNCIA
MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA.
ABCDExpress. 2015;1(1):58.
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00201
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00202
INTRODUÇÃO: No pós-operatório de gastroplastia ocorre declínio da função pulmonar
e possibilidade do surgimento de complicações respiratórias. Atualmente há diversos
equipamentos que promovem pressão positiva nas vias aéreas e que podem contribuir
para a restauração dos volumes e capacidades pulmonares e a prevenção ou reversão de
atelectasias reduzindo o risco de complicações pulmonares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos
da aplicação de pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) através de equipamento
microprocessado e gerador de fluxo, nos volumes e capacidades pulmonares no pósoperatório de pacientes obesas mórbidas submetidas à gastroplastia. MÉTODO: Tratase de um ensaio clínico randomizado, sendo estudadas 36 voluntárias adultas, obesas
mórbidas, candidatas a gastroplastia, randomizadas em 2 grupos com 18 voluntárias cada.
Um deles recebeu a CPAP por meio de equipamento microprocessado (CPAPMICRO) e o
outro por meio de gerador de fluxo (CPAPG). Ambos receberam fisioterapia respiratória
convencional durante o período pós-operatório, antes da aplicação da pressão positiva.
Foram realizadas três sessões com a utilização da CPAP com tempo de aplicação de 1
hora cada sessão, sendo uma no pós-operatório imediato e duas no primeiro dia do
pós-operatório. Os volumes e capacidades pulmonares foram avaliados por meio de
espirômetro, antes da realização da cirurgia, no momento pré-operatório e no segundo
dia do pós-operatório, na alta hospitalar. RESULTADOS: Na avaliação intragrupo, quando
comparados os valores pré e pós-operatório, ambos os grupos apresentaram redução
significativa (p<0,05) da CVF e seus desdobramentos, assim como diminuição da
CVL e do volume de reserva inspiratório (VRI). Já o volume corrente (VC) e o volume
de reserva expiratório (VRE) não apresentaram diferenças significativas (p>0,05). Em
relação à avaliação intergrupos, não houve diferença significativa (p>0,05) das variáveis
avaliadas entre os dois recursos de pressão positiva. CONCLUSÃO: Independentemente
do dispositivo utilizado para a aplicação da CPAP, houve manutenção do VRE e do VC no
pós-operatório de cirurgia bariátrica em obesas mórbidas, o que pode sugerir redução
das complicações pulmonares. FAPESP 2013/06334-8.
INTRODUÇÃO: O tecido adiposo em excesso presente na obesidade pode levar a uma
desvantagem mecânica dos músculos respiratórios e consequente redução da sua
força e resistência. Tais alterações acentuam-se frente à cirurgia abdominal alta, como
a gastroplastia, devido à disfunção diafragmática gerada pelos procedimentos inerentes
dessa intervenção, podendo, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento de
complicações pulmonares. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da utilização dos incentivadores
inspiratórios com carga linear e alinear pressórica no pós-operatório de gastroplastia na
força e resistência muscular respiratória e na prevalência de atelectasias. MÉTODOS: Tratase de um ensaio clínico, randomizado e cego, para o qual foram selecionadas 40 mulheres
adultas, obesas mórbidas, submetidas à gastroplastia. Foram realizadas, no pré-operatório,
avaliações da força muscular inspiratória através da pressão inspiratória nasal (PIN), da
resistência dos músculos respiratórios através de teste incremental, considerando-se a
medida da pressão inspiratória máxima sustentada (PImáxS) e exame radiológico de
tórax. Após randomização, as voluntárias foram alocadas em dois grupos: 20 no Grupo
Carga linear pressórica (GCLP), que utilizaram o equipamento Powerbreathe® e 20, no
Grupo carga alinear pressórica (GCAP), que realizaram o equipamento P-Flex®. Ambos
os grupos também receberam Fisioterapia Respiratória Convencional. No dia da alta
hospitalar, ou seja, no segundo dia pós-operatório, as voluntárias foram reavaliadas.
RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos em relação à idade e dados
antropométricos e não apresentaram atelectasias na avaliação inicial. Na reavaliação,
ambos os grupos apresentaram redução significativa na PIN (p<0.0001) mas manutenção
da PImáxS (GCLP p=0.5076 e GCAP p=0.0555), quando comparados aos valores do préoperatório. Em relação às atelectasias, a prevalência foi de 15% para o GCLP e 25% para
o GCAP, sem diferença significativa entre as proporções (p=0.1547). CONCLUSÃO: Apesar
dos tratamentos aplicados não terem conseguido manter a força muscular inspiratória,
mostraram-se efetivos na manutenção da resistência muscular respiratória, além de
contribuírem para que as atelectasias apresentadas não promovessem repercussões
clínicas às voluntárias após a gastroplastia. CNPQ: 445981/2014-8
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
58
ABCDExpress 2015;1(1): 58
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Fisioterapia
Geruza Baima de Oliveira Rodrigues; Dayse Helena Diniz Meireles; Andréa Cavalcante
dos Santos; Joana D´Arc de Lima; Luiz Gonzaga Moura Júnior; Cristiano Teles de
Sousa; Raimundo Atalíbio Braga de Oliveira;, IMPACTO DO ACOMPANHAMENTO
FISIOTERAPÊUTICO DURANTE O PRIMEIRO ANO DE CIRURGIA BARIÁTRICA NA
PREVENÇÃO DO REGANHO DE PESO PONDERAL. ABCDExpress. 2015;1(1):59.
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
COESAS / · Fonoaudiologia
Camila Couto Machado; Andréa Cavalcante dos Santos; Carla Ciceri Cesa;, A ATUAÇÃO
FONOAUDIOLÓGICA EM EQUIPE DE CIRURGIA BARIÁTRICA – O CONHECIMENTO
DOS MÉDICOS EM CAXIAS DO SUL-RS SOBRE ESSA ATUAÇÃO. ABCDExpress.
2015;1(1):59.
NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00204
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00203
A atuação da equipe interdisciplinar, como parceira durante o primeiro ano pós-cirurgia
bariátrica, pode interferir na adesão dos pacientes a um novo estilo de vida. O objetivo
desse trabalho foi investigar se o acompanhamento fisioterápico durante o primeiro
ano de cirurgia bariátrica influencia na adesão ao exercício físico como recurso de
prevenção para reganho de peso ponderal. A população analisada foi de 30 pacientes,
com idade entre 20 a 59 anos, após um ano de tratamento bariátrico, com fisioterapia.
O instrumento de coleta de dados foi um questionário aplicado com os pacientes, cuja
ideia norteadora remeteu à sensação subjetiva quanto a parceria do fisioterapeuta diante
do acompanhamento clínico, entendendo-se ser este o profissional capacitado para
identificar as modificações biomecânicas e as adaptações corporais. Verificou-se que os
pacientes se sentiram mais seguros para praticar os exercícios com o acompanhamento
clínico do fisioterapeuta (92,0%). As alterações posturais (91,5%) e as dores corporais
(87,3%) presentes no decorrer do primeiro ano de pós-operatório, poderiam ser fatores
limitantes ou de abandono da prática de atividade física. Entretanto, com o apoio do
fisioterapeuta observando, prevenindo e tratando as eventuais disfunções, os pacientes
encontraram o amparo fundamental para a adesão aos exercícios (95,3%). Portanto,
percebe-se a importância do acompanhamento dos pacientes bariátricos por meio de
consultas mensais, visando uma maior aproximação com o fisioterapeuta para a pronta
identificação das reais necessidades, bem como uma intervenção terapêutica mais
assertiva.
INTRODUÇÃO: A obesidade é um fator de risco à saúde preocupante na sociedade atual
e pode estar relacionada a diversas causas. Para a obesidade mórbida, que é considerada
a situação de maior risco à vida, utilizam-se procedimentos variados para intervir o
quadro. O mais eficaz é a gastroplastia, realizada com acompanhamento pré, trans e
pós-operatório, através da participação de uma equipe inter e transdisciplinar. Neste
contexto, a fonoaudiologia se insere visando cuidados nos períodos pré e pós-operatório,
realizando avaliações, tratamento e reabilitação das estruturas e funções orofaciais.
OBJETIVO: Investigar o conhecimento de médicos, que atuam no município de Caxias
do Sul/RS, sobre a atuação fonoaudiológica nos momentos em pré e pós-operatório
de gastroplastia. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal, individual e contemporâneo,
realizado com médicos de áreas estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina como
integrantes no acompanhamento de pacientes bariátricos. Autorização do CoÉtica sob
nº 33388014.0.0000.5523. A coleta de dados foi realizada através de um questionário
elaborado em meio virtual, composto de 15 questões, estruturado e dividido em
três etapas (1. Dados e informações sobre os profissionais; 2. O conhecimento geral
sobre fonoaudiologia e 3. Questionamentos acerca da relação entre fonoaudiologia
e gastroplastia tanto no pré quanto no pós-operatório). As variáveis quantitativas
foram descritas por média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica,
as categóricas, descritas por frequências absolutas e relativas. RESULTADOS: Foram
analisados 18 questionários. O nível de formação dos participantes foi de 13 médicos
com título de especialista (72,2%), 02 com mestrado (11,1%) e 03 com doutorado
(16,7%). O grupo que referiu conhecer a ciência fonoaudiológica, abrangeu 94,4% (17
indivíduos) e a área de atuação mais destacada foi a fala por 61,1% (11 indivíduos). Os
que desconhecem a relação entre fonoaudiologia e gastroplastia abrangeram 77,8% (14
indivíduos), entretanto 77,8% (14 indivíduos) veem a relevância de avaliar as funções do
sistema estomatognático dos pacientes bariátricos e 72,2% (13 indivíduos) acreditam que
estes podem progredir quando acompanhados por um fonoaudiólogo. E o profissional
teria indicação para intervenção por 83,3% dos médicos. CONCLUSÃO: A maioria dos
participantes da pesquisa (77,8%), atuantes em Caxias do Sul/RS, desconhece a atuação
da Fonoaudiologia no pré e pós-operatório da gastroplastia.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Fonoaudiologia
Andréa Cavalcante dos Santos; Mayra Sabiá de Moura; Gardenia Maria de Oliveira
Barbosa; Luiz Gonzaga de Moura Júnior; Andreza Cristina Pirillo; Cibele Mary Ramos
Nogueira; Rodrigo Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos;, A FREQUENCIA DA
ASSOCIAÇÃO DE LÍQUIDOS DURANTE ALIMENTAÇÕES PRINCIPAIS, ANTES DO
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, DE PACIENTES GASTROPLASTIZADOS EM 2013.
ABCDExpress. 2015;1(1):59.
NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ
COESAS / · Fonoaudiologia
Andréa Cavalcante dos Santos; Karine Moura de Farias Borges; Gardenia Maria de Oliveira
Barbosa; Luiz Gonzaga de Moura Júnior; GeruzaBaima de Oliveira Rodrigues; Raimundo
Osmar Lima do Nascimento; Joana D´Arc Lima;, FOME DE QUE? ANÁLISE DA RELAÇÃO
ENTRE HUMOR E A FOME DE PACIENTES QUE REALIZARAM GASTROPLASTIA EM
2013. ABCDExpress. 2015;1(1):59.
NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00206
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00205
Introdução: Os alimentos possuem classificação segundo suas diferenças sensoriais,
propriedades físicas e químicas, contribuindo tanto para a regulação do comportamento
alimentar quanto do metabolismo energético. A tendência de que um alto consumo
de bebidas, isoladas ou associadas às refeições, seja uma importante preocupação
de saúde pública é justificada, também, pela hipótese de que a energia contida nas
bebidas favoreceria um consumo energético maior, em relação aos alimentos sólidos.
Adicionalmente, verificou-se que a ingestão de alimentos em diferentes estados físicos
provocou uma maior redução no consumo após a ingestão de alimentos sólidos, seguida
de alimentos pastosos e líquidos, respectivamente. A lógica favorece a ideia de que
líquido, associado às refeições, viabiliza a transformação do alimento, uma vez sólido
em algo pastoso e de fácil ingesta, o que descaracteriza o perfil mastigatório necessário
para que haja o conforto e a segurança da refeição diante das modificações anatômicas
sugeridas pela cirurgia bariátrica. Objetivo: Analisar, através de prontuários, a frequência
da ingestão de líquidos durante as refeições principais de pacientes submetidos à
gastroplastia no ano de 2013. Metodologia: Busca em prontuários de pacientes operados
e registro realizado pela fonoaudióloga, no ano de 2013, atendidos em clínica particular de
Fortaleza/CE. Resultados: Avaliados 229 prontuários, pacientes com ambos os sexos. 107
pacientes com idades entre 26-40 anos, IMC médio de 42,13. A coleta de dados mostrou
que há um forte hábito entre os pacientes da ingesta líquida variada, e na maioria das
vezes, evidenciando preferências por bebidas hipercalóricas, como refrigerantes. 28,39%
confirma o uso apenas durante a refeição, 58,51% acusou o uso durante e logo após,
20% disse que apenas faz a ingesta líquida após a refeição, e uma minoria expressiva,
4,37%, não ingerem líquidos durante as refeições. Conclusão: Houve a constatação da
alta frequência de ingestão de líquidos durante as refeições principais, atingindo 58,51%
(134) dos prontuários analisados. Isso passa a ser uma variável importante na reeducação
alimentar desses pacientes. Por observação constante na rotina do atendimento pósoperatório de pacientes de gastroplastia, esse grupo adepto da ingesta líquida acaba
apresentando maior dificuldade numa mastigação eficiente, podendo comprometer a
evolução complementar à dieta mais sólidas, viabilizando a chance do reganho de peso
a médio e longo prazos.
Introdução: Um dos aspectos importantes a serem abordados durante o período
preparatório para a gastroplastia é a relação que o paciente estabelece com a
alimentação. É comum deparar-se com candidatos que nunca refletiram sobre essa
relação ou mesmo que não admitem ter a alteração do peso relacionada às experiências
vivenciadas ao longo da vida. A oportunidade de refletir sobre isso acontece no momento
preparatório e, quando é abordado pelos diferentes profissionais da equipe, passa a ter
maior repercussão. Na medida em que são questionados sobre tal aspecto passam a
perceber essa questão e melhor tratá-la. Objetivo: Analisar a relação entre humor e fome
através de relatos coletados em prontuários de pacientes submetidos à gastroplastia
no ano de 2013. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e transversal. Busca em
prontuários de pacientes operados e registro realizado pela fonoaudióloga, no ano de
2013, atendidos em clínica particular de Fortaleza/CE. Foram inclusos prontuários de
pacientes que realizaram a cirurgia em 2013, ambos os sexos. Análise dos dados através
do software Excell (2010). Resultados: Total de 229 prontuários analisados, sendo 152
(66,37%) feminino e masculino com 77 (33,63%). A idade com maior apresentação foi
entre 26 a 40 anos, com 107 (46,73%) pacientes e IMC com média + 42,13. A relação
esteve presente em 141 pacientes (61,57%); a não ocorrência houve em 86 (37,55%) e
não se perceberam, 02 (0,88%). Dos que confirmaram a relação, os tipos de comida com
maior frequência foram: Utilização de qualquer tipo de comida: 52 (36,87%) prontuários;
Doce: 21 (14,89%) pacientes; Massas e sanduíche: 20 (14,18%); Chocolate: 14 (9,92%);
Doce e fritura: 13 (9,21%); Comida de panela: 09 (6,38%); Pão e café: 04 (2,83%); Carne:
03 (2,12%); Leite em pó integral: 01 (0,74%); Refrigerante: 01 (0,74%) e outras substâncias
(Bebida e Cigarro): 03 (2,12%). Conclusão: Constatado que a ocorrência da relação entre
humor e a fome se caracterizou uma constante, atingindo 61,57% (141) dos prontuários
analisados.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 59
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Cláudia Cruz Barbosa;, A PREVALÊNCIA DA OBESIDADE EM ADULTOS NA REGIÃO
NORTE DO BRASIL SEGUNDO O DATASUS. ABCDExpress. 2015;1(1):60.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00207
COESAS / · Nutrição
Ariane Longo; Sandra da Silva Maria; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi
Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino
Cardoso Ramos;, ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE GESTANTES BARIÁTRICAS
– GANHO DE PESO GESTACIONAL E INCIDÊNCIA DE DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS.
ABCDExpress. 2015;1(1):60.
GASTROOBESOCENTER
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00208
Introdução: A obesidade é uma doença crônica classificada como um dos principais
problemas de saúde pública no mundo, afetando negativamente a vida de milhões de
pessoas, podendo agravar e levar também a outras doenças, é considerada hoje uma
epidemia global que vem aumentando rapidamente em todo o Brasil. Objetivo: Verificar
a prevalência da obesidade em adultos na região norte do Brasil, através de dados
fornecidos pelo DATASUS. Métodos: Foi feito um estudo descritivo, com indivíduos
atendidos pelo SUS cadastrados no DATASUS (Órgão da Secretaria de Gestão Estratégica
e Participativa do Ministério da Saúde com a responsabilidade de coletar, processar e
disseminar informações sobre saúde), nos anos que estão disponibilizados no sistema2005, 2006 e 2007. Resultados: Foram identificados 861 casos de obesidade em 2005, 3.396
em 2006 e 6.014 em 2007 totalizando 10.271 pessoas atendidas pelo SUS com obesidade
na região norte. Conclusão: Houve um aumento da prevalência de obesidade na região
norte do Brasil de forma crescente com o decorrer dos anos em que ocorreu a coleta de
dados pelo DATASUS, podendo ser explicado por um possível processo de urbanização e
a consequente diminuição da atividade física além da alteração na alimentação devido a
um aumento da oferta e menor do preço de alimentos industrializados e mais calóricos.
Um possível viés da pesquisa seria a não inserção dos dados no sistema principalmente
no início do estudo.
INTRODUÇÃO: Gestantes que foram submetidas à cirurgia bariátrica devem ser
acompanhadas com atenção devido às limitações dietéticas que podem ocasionar
danos ao feto. O pré-natal deve ser realizado concomitantemente pelo obstetra e equipe
multidisciplinar de cirurgia bariátrica. OBJETIVO: Avaliar o ganho de peso e a incidência de
deficiências nutricionais em gestantes submetidas à cirurgia bariátrica. MÉTODO: Estudo
descritivo, prospectivo, realizado no período de agosto/2014 à junho/2015, onde foram
avaliadas 12 gestantes que haviam sido submetidas ao Bypass Gástrico em Y de Roux
(BGYR). Foram anotados: peso e IMC pré-operatório e pré-gestacional. Bimestralmente as
gestantes foram avaliadas quanto ao ganho de peso, bem como prescrição dietética de
macro e micronutrientes conforme as necessidades individuais, direcionadas por exames
laboratoriais. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 30,3 ± 5 anos (23-38
a) e a fecundação ocorreu entre 6 e 48 meses após a cirurgia bariátrica. Em 6 casos a
concepção ocorreu durante a fase de maior perda ponderal (até 18 meses). A média de
peso pré-operatório foi de 122 ± 20,6 kg, com IMC médio de 46,1 ± 5,2 kg/m². O IMC
médio na fase da concepção foi de: 26,2 ± 2,7 Kg/m², resultando em 8 gestantes (66,7%)
com sobrepeso e 4 (33,3%) em eutrofia. O ganho de peso gestacional teve média de 7,2
± 3,5 kg (3-13,8). Considerando um ganho de peso gestacional normal para mulheres
eutróficas de 10 a 13 kg, 3 das 4 gestantes eutróficas do estudo tiveram ganho de peso
abaixo do esperado (5 a 9,1 kg). Já entre as gestantes com sobrepeso, onde o ganho de
peso gestacional normal é entre 7 e 10 kg, 5 (62,5%) estiveram abaixo do esperado (3 a 5,6
kg), 2 (25%) dentro da faixa de normalidade (8,2 e 10 Kg) e 1 (12,5%) apresentou ganho de
peso excessivo (13,8 Kg). Dez gestantes (83,3%) apresentaram deficiências nutricionais tais
como anemia ferropriva (50%), hipoalbuminemia (16,7%) e deficiência sérica de ferritina
(16,7%), de zinco (16,7%) e de vitamina D (66,7%), corrigidas com plano alimentar aliado
à suplementação. Em 7 casos (58,3%) houve necessidade de suplementação proteica.
CONCLUSÃO: Gestantes submetidas ao BGYR apresentaram um menor ganho de peso
gestacional em relação ao esperado para mulheres normais. Verifica-se a importância de
um acompanhamento médico e nutricional contínuo, para evitar e/ou corrigir carências
nutricionais, promover ganho de peso gestacional adequado e garantir uma boa nutrição
para o feto.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Viviane Tancillo Xavier;, ADESÃO AO TRATAMENTO DIETOTERÁPICO EM MULHER
JOVEM APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA GASTRIC SLEEVE.. ABCDExpress. 2015;1(1):60.
EQUIPE DR JOSÉ MIGUEL
COESAS / · Nutrição
Silvia Leite Faria; Larissa Berber; Marina Kiyomi Ito; Orlando Pereira Faria; Júlia Marques;,
ADESÃO E RESULTADOS ASSOCIADOS À SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA
GESTANTES BARIÁTRICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):60.
GASTROCIRURGIA DE BRASILIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00209
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00210
A obesidade é considerada um desafio para a Saúde Pública em todo mundo. Segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso atinge aproximadamente 1,6
bilhões de indivíduos acima de 15 anos, enquanto 400 milhões apresentam obesidade
(WHO, 2004). Cenário semelhante é visto no Brasil. A tendência secular de excesso
de peso e obesidade calculada a partir dos dados dos inquéritos Estudo Nacional de
Despesas Familiares - ENDEF (1974-1975), Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição PNSN (1989) e das Pesquisas de Orçamentos Familiares - POFs (2002-2003 e 2008-2009)
demonstram que a prevalência de sobrepeso e obesidade vem aumentando para ambos
os sexos, em todas as regiões do país (IBGE, 2010). O aumento expressivo do número de
cirurgias bariátricas realizadas pode estar relacionado à magnitude da doença associada
à baixa adesão ao tratamento dietoterápico conservador. A intervenção cirúrgica é
apenas uma ferramenta para o tratamento da obesidade, sendo aconselhável um olhar
multidisciplinar antes e após o procedimento. Esse estudo de caso apresenta conduta
para o acompanhamento de obesidade grau III, de paciente do sexo feminino com 28
anos de idade, que se manteve assídua as consultas da equipe e ao plano alimentar
proposto. Houve perda de 41,6% do peso corporal e normalização da glicemia de
jejum no período de 31 meses. O IMC atual da paciente é 25,86 kg/m2 (sobrepeso). Os
indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica podem recuperar o peso caso não mudem
hábitos alimentares errôneos e se mantenham sedentários. O reganho pode ocorrer
após a eliminação do excesso de peso ou mesmo antes disso, quando o tratamento não
atingiu os efeitos esperados. O acompanhamento nutricional durante todo o processo é
indispensável para a manutenção da saúde e qualidade de vida do paciente em longo
prazo. Referências Bibliográficas: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Obesity: preventing
and managing the global epidemic. Report a WHO Consultation on Obesity. Geneva,
2004. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão. Ministério da Saúde. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009:
antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. IBGE,
2010.
Introdução: A cirurgia bariátrica (CB) é um dos métodos mais eficazes para a perda de peso
em pacientes obesos. A maioria da população submetida à cirurgia bariátrica é do sexo
feminino em idade fértil. Com a perda de peso há um equilíbrio dos hormônios sexuais e
um aumento na fertilidade das mulheres. Consequentemente, vimos um incremento no
número de mulheres gestantes pós CB. (LIMA,2006). A gestação pós CB possui menor
risco do que gestações em vigência de obesidade. No entanto há o desafio da nutrição
materno-fetal. O objetivo desse estudo foi analisar a adesão das gestantes submetidas ao
By Pass Gástrico em Y de Roux às suplementações.Métodos: Foi uma análise retrospectiva
de pacientes acompanhadas pelo menos 2 vezes durante a gestação em uma clínica
especializada em CB. As gestantes receberam orientações quanto à suplementação
nutricional, que consistia em uso diário de: 2 polivitamínicos, suplementação de ferro,
cálcio, ômega 3 (DHA 100mg, EPA 200mg) e ácido fólico. As pacientes foram orientadas
a consumir 80 gramas de proteína/dia. Foram coletados dados demográficos, %PEP ao
engravidar, adesão, ganho de peso gestacional(GPG), peso do bebê ao nascer, dados
bioquímicos e possíveis complicações. Resultados: Foram estudadas 26 gestantes. A
média de idade foi de 32 anos (±4). As pacientes engravidaram com uma média de
26 meses de pós-operatório. O IMC médio pré-gestacional foi de 27 Kg/m2 e o peso
médio ao engravidar de 78 kg . Observou-se que 82% tomaram 1 polivitamínico e 46%
2 polivitamínicos diariamente; 45% das gestantes tomaram suplementação de ferro e de
ômega 3; 23% fizeram uso regular de vitaminas do complexo B oral, 27% injetável , 50%
de ácido fólico e 63% aderiram ao uso de suplemento de cálcio. A mediana de Hg ao
longo os trimestres foi de 12g/dL e Hc de 35% . A média de vitamina B12 no 1º trimestre
foi de 413pg/mL e no 3º trimestre de 173 pg/dL. A média de ferritina no 1º trimestre foi
de 98 ng/mL e ao final do 3º trimestre de foi de 31ng/mL. A média do peso dos bebês
ao nascer foi de 3 Kg, com GPG das mães de 9(±3) kg. Houve 1 caso de gestação de
múltiplos bebês (3) e 1 caso de parto pré-maturo. Não houve relatos de aborto, préeclâmpisia, hipertensão, diabetes gestacional e infecção do trato urinário. Conclusão:
Houve uma boa adesão às suplementações durante a gravidez, um baixo índice de
complicações. A suplementação de vitaminas e minerais regular parece proteger as mães
e os bebês de possíveis deficiências nutricionais
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 60
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Raquel Pessoa de Araújo; Iria Amorim Camargo; Maria Thayana Barroso Cavalcante;,
ÁLCOOL APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA: ALTERAÇÕES METABÓLICAS E
COMPORTAMENTAIS. ABCDExpress. 2015;1(1):61.
OBESITRATE - CAMED
COESAS / · Nutrição
MARIA GORETTI BURGOS; POLIANA COELHO CABRAL; REGIANE MAIO; Nathalia
Karoline A. Silva; Luciana Vasconcelos R. Alves; MARIA FLORA CORREIA;, ALTERAÇÃO DE
MASSA MAGRA COM TÉCNICA BARIÁTRICA RESTRITIVA. ABCDExpress. 2015;1(1):61.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00212
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00211
o paciente que pretende ser submetido ao tratamento cirúrgico necessita compreender
a dinâmica associada ao comportamento alimentar e desenvolver novos hábitos
alimentares ainda na fase pré-operatória para minimizar a possibilidade de persistência
de desordens alimentares, ou até mesmo o desenvolvimento de transtornos de cunho
alimentar, ou não, tais com: abuso no consumo de álcool. Objetivo: Entender, a partir
dos dados encontrados na literatura, o mecanismo de absorção do álcool no pacientes
submetidos a gastroplastia redutora. Método: Revisão sistemática de artigos em inglês e
português nas bases PubMed, SciELO e LILACS, na qual foi realizado um levantamento
literário entre 2005 e 2015, revendo a relação entre o álcool e gastroplastia redutora.
Resultados: Mesmo em pequenas quantidades, a ingestão de bebida alcoólica já podem
produzir altos níveis de concentração sanguínea logo após beber. Conclusão: Os artigos
analisados demonstram que a cirurgia bariátrica altera a forma como o corpo absorve o
álcool, ou seja, no pós-operatório os pacientes se tornam mais sensíveis a ingestão de
bebidas alcoólicas. Candidatos a cirurgia de perda de peso podem ter um maior risco
da vida de transtornos por uso de álcool e maior sensibilidade aos efeitos intoxicantes
após a cirurgia.
Introdução: A cirurgia bariátrica vem se mostrando o tratamento mais efetivo e durável
para obesidade grave. No entanto, poucos estudos têm avaliado a massa corporal
magra no pós-operatório. Objetivo: Determinar a evolução da massa corporal magra em
pacientes após 2 anos de cirurgia bariátrica restrintiva, utilizando a bioimpedância (BIA).
Material e Métodos: O estudo do tipo série de casos foi conduzido através de dados
do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia pela técnica de banda gástrica
ajustável por via laparoscópica (LAGB - laparoscopic adjustable gastric banding) no
período de 2005-2010. A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto,
Portugal onde foram acompanhados 26 pacientes no período pré-operatório e no 6º, 12º
e 24º mês após a cirurgia. Os dados obtidos no prontuário incluíram a idade, peso, altura
e massa corporal magra (MCM) calculada pela impedância bioelétrica.A normalidade
dos dados foi avaliada através do teste de Kolmogorov-Smirnov e como apresentaram
distribuição gaussiana foram descritos como média e respectivo desvio padrão sendo
utilizada ANOVA para medidas repetidas na comparação entre duas ou mais médias,
seguido pelo teste post hoc de Bonferroni.Resultados: De um total de 562 pacientes
operados, apenas 276 (42,0%) atendiam aos critérios e foram incluídos no estudo. Destes,
26 apresentaram resultados de massa magra em todos os 4 períodos analisados. Houve
um predomínio de mulheres (84,6%) com média de idade de 44,1?9,6 anos. Os pacientes
apresentavam antes da cirurgia um peso médio de 117,1?13,4Kg, com % de perda de
peso (%PP) em 24 meses de 29,1?12,4% e o % de perda do excesso de peso (%PEP) foi
de 32,3?18,7%, sendo que 68,1% da amostra apresentaram um %PEP inferior a 50,0%.
Também foi evidenciado perda estatisticamente significante de MCM nos primeiros 06
meses de cirurgia (57,8?6,3 para 52,1?7,1 Kg) o que corresponde a uma perda de 9,9%.
Do 6º ao 24º mês a perda de MCM que ocorreu não foi estatisticamente significante.
Conclusão: Nos pacientes submetidos a LAGB foi evidenciado uma importante perda de
MCM, apesar do reduzido %PEP.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Gabriela Moreno Gentilin de Menezes; Laís Gomes Fonseca; Dyanara de Almeida
Oliveira; Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Eliane Said Dutra; Daniela Lopes Gomes;,
ANÁLISE DO CONSUMO ALIMENTAR EM COMPARAÇÃO COM O GASTO
ENERGÉTICO DE REPOUSO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24
MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):61.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
COESAS / · Nutrição
Mônica Fernandez; Elias Jirjoss Ilias; Gustavo Mattos; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior;
Alan Robson Trigueiro de Sousa; Ana Lúcia T. Gradinar; Carlos Alberto Malheiros;,
ASSOCIAÇÃO ENTRE DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA E PERFIL
LIPÍDICO EM MULHERES SUPER OBESAS. ABCDExpress. 2015;1(1):61.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00214
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00213
A Gastroplastia Redutora em Y Roux (GRYR) considerada padrão-ouro para tratamento
cirúrgico da obesidade grave. Porém, o reganho de peso tem sido comum no pósoperatório tardio de GRYR, mas não se sabe ao certo as modificações tardias na ingestão
alimentar que podem favorecer este processo, como excesso de energia e baixa ingestão
proteica. O presente estudo teve como objetivo investigar associação da da ingestão
energético proteica com o Gasto Energético de Repouso (GER) medido por calorimetria
e reganho de pesode mulheres após 24 meses de GRYR,. Trata-se de estudo transversal
com 31 mulheres, entre 18 e 59 anos, que realizaram a GRYR há mais de 24 meses e
que apresentaram reganho de peso de no mínimo 5% do menor peso alcançado
após a cirurgia. Para estimativa do consumo energético-proteico foram aplicados dois
recordatórios 24 horas. Para analisar os dados pré-cirúrgicos foram coletados dados
no prontuário das pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC) foi avaliado por meio
da aferição de peso atual e estatura (IMC= P/E2) no momento da entrevista e o GER
foi avaliado por meio de calorimetria indireta. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê
de Ética em Pesquisa. Para a análise estatística foi utilizado o software SPSS (v.19) e
considerou-se como nível de significância estatística p<0,05. As pacientes apresentavam
em média 45,1 +11,1 anos de idade, a média de IMC pré-operatório foi de 47,4+6,8kg/
m2 e o IMC atual médio de 35,7+5,2kg/m2. Após aproximadamente 6 anos de cirurgia,
as pacientes apresentaram média de reganho de 16+11,4%. A média de GER encontrada
foi de 16 Kcal/kg de peso atual, que quando comparado à ingestão energética total das
pacientes (14 Kcal/kg de peso atual) apresentou maior valor (p<0,001), o que pode indicar
um subrelato da ingestão energética. Quando analisado o consumo proteico, a ingestão
média foi de 54,8+18,4 gramas diárias ou 0,9+0,3 g/kg peso ideal, inferior ao recomendado
pelo consenso bariátrico. Foi observada associação positiva estatisticamente significante
entre o reganho de peso (%) e a média de ingestão energética (r2 =0,541; p=0,002).
Como a ingestão de proteína era insuficiente em relação ao preconizado, sugere-se a
necessidade de suplementação proteica para adequação. Além disso, mesmo com
subrelato, observou-se associação positiva entre a ingestão energética e o reganho de
peso evidenciando a necessidade do controle alimentar para garantir a estabilização do
peso corporal em longo prazo.
Introdução: A doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é caracterizada pelo
acúmulo de gordura no fígado, podendo levar a alterações histopatológicas importantes.
Há elevada prevalência da doença (88,7%) em obesos mórbidos. Existe também aumento
da prevalência de doença cardiovascular em pacientes com DHGNA. Objetivo: Investigar
a associação entre DHGNA e alterações do perfil lipídico em mulheres superobesas
submetidas a gastroplastia. Método: Foram estudadas 12 mulheres com IMC? 50kg/m²,
com média de idade DE 42 anos, candidatas à cirurgia bariátrica em acompanhamento
nutricional no ambulatório de Obesidade Mórbida da ISCMSP. O diagnóstico da DHGNA
foi realizado por biópsia hepática durante a cirurgia bariátrica. Realizou-se aferição
dos componentes antropométricos: peso, altura segundo os critérios estabelecidos no
Manual de Antropometria – IBGE/2013. Para avalição bioquímica do perfil lipídico, foi
obtida amostra de sangue estando às candidatas em jejum de 12horas. Resultados: 90%
dos pacientes apresentaram valor de HDL-c ? 50mg/dl e 36% também apresentaram
valores alterados de triglicérides (? 150mg/dl). Quanto ao resultado da biópsia hepática
constatou-se que 91% apresentaram algum grau de esteatose hepática, sendo 54%
esteatose grau II e III. Conclusão: Houve correlação entre baixos valores de e HDL-c e a
presença de esteatose hepática.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 61
61
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Crislaine das Graças de Almeida; Elaine Cristina Viana; Ana Vládia Bandeira Moreira;
Gustavo Peixoto Soares Miguel; Josefina Bressan;, ASSOCIAÇÃO ENTRE PERFIL DE
ÁCIDOS GRAXOS DO TECIDO ADIPOSO, CONCENTRAÇÕES DE ADIPOCINAS
PRÓINFLAMATÓRIAS, PERDA PONDERAL E PADRÃO DIETÉTICO DE MULHERES
SUBMETIDAS A DUAS TÉCNICAS BARIÁTRICAS.. ABCDExpress. 2015;1(1):62.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
COESAS / · Nutrição
Marcia Cristina Dalla Costa; Maria Lucia Bonfleur; Maira Juliana Muller; Marina Luiza
Fávero; Sandra Balbo;, AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA DE ADOLESCENTES DE
CINCO MUNICIPIOS PERTENCENTES AO NUCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE
CASCAVEL - PR. ABCDExpress. 2015;1(1):62.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00216
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00215
A obesidade relaciona-se à secreção de adipocinas, como o TNF (Fator de Necrose
Tumoral) e a IL-6 (Interleucina 6). Um dos tratamentos da obesidade grave é a cirurgia
bariátrica. Neste contexto, foram estudadas mulheres submetidas às técnicas bariátricas:
Gastroplastia Vertical com Anel e Derivação Gástrica em Y-de-Roux (n=19) e Gastrectomia
Vertical com Anel (n=14), selecionadas segundo critérios da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Bariátrica e Metabólica e acompanhadas na pré-cirurgia e 1, 3 e 6 anos póscirurgia. Objetivou-se investigar associações entre composição de ácidos graxos (AG)
do tecido adiposo (TA) visceral e subcutâneo abdominal pré-cirurgia e resposta póscirúrgica ponderal e de concentrações de TNF e IL-6; além da concordância entre perfil
pré-cirúrgico de AG da dieta e tecidos. Realizaram-se coletas de plasma sanguíneo, para
dosagens de IL-6 e TNF; de dados dietéticos, para quantificação de macronutrientes,
cálcio e ácidos graxos; e antropométricos, para obtenção dos parâmetros de
perda ponderal. A composição de AG dos TA pré-cirurgia correlacionou-se com as
concentrações de adipocinas e parâmetros de perda ponderal. Dentre as associações
observadas, destacam-se o perfil próinflamatório dos AG C14:0 (subcutâneo e visceral) e
C15:0 (visceral). Com relação à perda ponderal, entretanto, os AG C17:0 (visceral) e C22:0
(subcutâneo) exibiram correlação positiva. Não obstante, diversos AG monoinsaturados
(14:1, subcutâneo; 16:1, 17:1, ambos os tecidos; 18:1, 20:1, visceral) foram positivamente
associados às concentrações de IL-6. Além disso, os AG linoléico (subcutâneo) e esteárico
(visceral), foram preditores da perda de peso 6 anos pós-cirurgia. Ademais, o AG linoléico
foi correlacionado negativamente com IL-6 e positivamente com perda de peso. O
AG ?-linolênico exibiu potencial antiinflamatório quanto à IL-6. As diferenças nos AG
dietéticos entre as técnicas não refletiram as encontradas entre os tipos de TA, mas houve
concordância entre os tipos de AG abundantes na dieta e os abundantes nos tecidos,
especialmente no TA visceral.
Introdução: O sobrepeso e a obesidade em crianças, adolescentes e adultos são
problemas crescentes de saúde publica em países desenvolvidos. A Organização Mundial
da Saúde (OMS) declarou recentemente ser a obesidade a nova síndrome mundial,
tendo em vista que altas prevalências já podem ser encontradas também nas chamadas
economias emergentes. Objetivo: Traçar o perfil nutricional de adolescentes de 14 a 19
anos, de escolas públicas de 5 municípios pertencentes ao Núcleo Regional de Educação
de Cascavel, Paraná, verificando a prevalência de excesso de peso por sexo, idade, escola
e município. Metodologia: O delineamento da pesquisa quantitativa foi transversal
observacional, realizada por meio de inquérito nutricional. As medidas antropométricas
utilizadas para avaliação nutricional foram peso e altura, para cálculo do índice de massa
corporal (IMC) segundo classificação de Cole et al. (2000) e OMS (2007), e a circunferência
da cintura (CC), para verificar o risco de doença cardiovascular pela classificação de Taylor
et al (2000). Resultados: Participaram do estudo 982 escolares adolescentes, sendo 46,74%
do sexo masculino (n=459) e 53,24% do sexo feminino (n=523). Os resultados mostraram
que em ambos os métodos de avaliação o excesso de peso esteve mais prevalente entre
os adolescentes do sexo masculino (17,2% e 17,8%) do que feminino (13,2% e 13,1%),
respectivamente, mostrando significância estatística segundo critérios da OMS para
obesidade, sendo maior entre os meninos (p=0,02). O baixo peso foi detectado em
12,7% dos escolares, sendo 14,2% dos meninos e 11,5% das meninas, ou seja, os meninos
apresentaram maior susceptibilidade aos distúrbios nutricionais. Ao verificar a presença
de risco para doenças coronarianas entre os escolares, encontrou-se no sexo feminino
a presença de risco em 30,8% (n=161), enquanto que no masculino a prevalência de
risco foi de 20,3% (n=93), sendo estatisticamente significativa a maior presença entre as
mulheres. Este estudo apresentou significância estatística para a não presença de risco
entre os escolares que apresentam o peso adequado ou abaixo do peso, enquanto que
a presença de risco foi significativamente maior para os que apresentam sobrepeso e
obesidade. Conclusão: Ações educativas preventivas na área de alimentação e nutrição
são essenciais, tendo em vista que o excesso de peso na adolescência gera consequências
maléficas na vida adulta, onerando os gastos com a saúde pública.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Mariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart; Juliana Medeiros Mazurok;
Daniela Lopes Gomes; Isabelle Novelli; Sérgio Linconl de Matos Arruda;, AVALIAÇÃO
DA GESTAÇÃO APÓS BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX: ASPECTOS MATERNOS E
FETAIS. ABCDExpress. 2015;1(1):62.
CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA
COESAS / · Nutrição
Sandra da Silva Maria; Ariane Longo; Thales Delmondes Galvão; Nestor Tadashi Suguitani
Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso
Ramos;, AVALIAÇÃO DA QUANTIDADE DE INGESTÃO DE CAFEÍNA EM PACIENTES
SUBMETIDOS AO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):62.
GASTRO OBESO CENTER
INTRODUÇÃO: A cirurgia de bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) contribui para o
controle de muitas comorbidades típicas de mulheres obesas graves e, em especial,
pode melhorar expressivamente a fertilidade. A gestação após a cirurgia deve ser bem
monitorada devido ao maior risco de subnutrição e desenvolvimento de deficiências
nutricionais para a mãe e o feto. OBJETIVO: Verificar os principais aspectos nutricionais
relacionados aos períodos pré-gestacional e gestacional em mulheres submetidas à
cirurgia bariátrica e em seus respectivos recém-nascidos. MÉTODO: Estudo observacional
descritivo transversal realizado em uma clínica particular em Brasília-DF. Todas as
pacientes da clínica que engravidaram após a cirurgia foram convidadas a participar
da pesquisa por meio de um anúncio nas redes sociais. As pacientes deveriam
responder a um questionário disponibilizado na forma online com questões objetivas
e subjetivas. Foram coletados dados sócio-demográficos e referentes ao período préoperatório, gestacional e do nascimento da criança. RESULTADOS: Vinte e nove mulheres
responderam ao questionário e apresentavam idade média de 34,8±4,9 anos. Antes de
engravidarem, nenhuma apresentava qualquer comorbidade e possuíam percentual da
perda do excesso de peso (%PEP) médio de 74,7±16. O intervalo entre a cirurgia bariátrica
e a gestação foi de, em média, 39,6±30,3 meses (6-124 meses). A média de ganho de
peso gestacional foi de 10,9±4,9 kg e 44,8% (n=13) ganharam mais do que 11,5 kg na
gestação. Dezoito pacientes (62%) referiram ter realizado acompanhamento nutricional
durante a gestação. Vinte e sete (93,1%), utilizaram suplementação durante a gestação.
Houve relato de 2 casos de anemia ferropriva, 2 relatos de pré-eclâmpsia, 2 casos de
diabetes gestacional e 1 relato de toxoplasmose durante a gestação. O parto normal
ocorreu em 5 mulheres (17,2%) com média de 38,4± 1,4 semanas de idade gestacional
(IG). Vinte e sete bebês (93,1%) nasceram adequados para a idade gestacional (peso
médio ao nascer =3078,2±491,3 g; estatura=48,5±2,1 cm) e um bebê nasceu com
dificuldades respiratórias tendo ficado em terapia intensiva por dois dias consecutivos de
alta hospitalar. CONCLUSÃO: A gestação após cirurgia bariátrica tem se mostrado segura,
tanto para a mãe quanto para o feto, principalmente, quando se compara com os riscos
de uma gestação na obesidade. O BGYR pode exercer influência positiva para o feto,
quanto à idade gestacional e peso ao nascer.
INTRODUÇÃO: O Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) pode ocasionar uma redução
na absorção de nutrientes que podem interferir na função cerebral, tais como a
fosfatidilcolina, a fosfatidilserina e a L-glutamina, o qual é precursor do GABA (Ácidogama-aminobutírico). Como mecanismo de compensação, os pacientes podem
aumentar a ingestão de bebidas à base de cafeína, para melhorar a sensação de alerta,
combater a fadiga e proporcionar uma sensação de bem-estar. Não existe uma clara
evidência de que o consumo de cafeína cause algum risco significativo para a saúde,
porém a ingestão excessiva de bebidas à base de cafeína pode contribuir com o reganho
de peso, pois muitos dessas bebidas apresentam um alto valor calórico. OBJETIVO:
Comparar a quantidade de ingestão de cafeína no pré e pós-operatório de pacientes
submetidas ao BGYR. MÉTODO: Por meio do recordatório alimentar de 24 horas e registro
de 5 dias, sendo 2 dias de final de semana, comparou-se a ingestão média de cafeína nos
períodos pré e pós-operatório de pacientes submetidas ao BGYR. Pacientes que faziam
uso crônico de medicamentos a base de cafeína ou suplementos termogênicos foram
excluídos da análise. Os alimentos considerados com fonte de cafeína foram refrigerantes
a base de cola, café, chá e chocolate. Considera-se como parâmetro de um consumidor
moderado a ingestão máxima diária de 300mg de cafeína. RESULTADOS: Entre maio de
2013 e novembro de 2014, foram estudadas 35 pacientes, todas do gênero feminino,
com média de idade de 35 anos±6,5 anos. No período pré-operatório, o consumo médio
foi de 200mg ± 30mg de cafeína/dia. Já no pós-operatório (entre 12 e 15 meses após
o BGYR), o consumo dessas pacientes aumentou para 290mg ± 50mg de cafeína/dia.
CONCLUSÃO: Apesar de não ter superado o valor médio de um consumidor moderado,
constatou-se um aumento na ingestão média diária de cafeína em pacientes submetidas
ao BGYR, sobretudo como consequência do aumento de chás e refrigerantes a base
de cola. Este dado merece especial atenção para uma suplementação especifica de
nutrientes que possa reduzir a necessidade da ingestão de cafeína, visando à prevenção
do reganho de peso.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00217
62
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00218
ABCDExpress 2015;1(1): 62
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Suellen Regina Geraldo Azevedo; Vanessa Pollari da Silva; Victor Ramos Mussa Dib;,
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA DE PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE
CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):63.
INSTITUTO VICTOR DIB
COESAS / · Nutrição
Cinthia Taglieri; Carina Fernandez Barbosa; José Rubens Arnoni Junior;, AVALIÇÃO
NUTRICIONAL E PERFIL ALIMENTAR DOS PACIENTES CANDIDATOS AO PLASMA DE
ARGÔNIO. ABCDExpress. 2015;1(1):63.
IMEC- CENTRO MEDICO
Introdução: A obesidade derivada da deposição de gordura intra-abdominal ou visceral
tende a aumentar a produção de hormonal e de citocinas, piorando a sensibilidade a
insulina e levando a disfunção endotelial por diversos mecanismos. A resistência periférica
a insulina é uma das principais características metabólicas da obesidade. Objetivo: Avaliar
a resistência insulínica (RI) medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of
Insulin Resistance) nos pacientes de pré-operatório de cirurgia bariátrica do Instituto
Victor Dib na Cidade de Manaus/Am, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015.
Método: Trata-se de um estudo prospectivo longitudinal com análise de prontuários
para coleta das características clínicas, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência
Abdominal (CA) em centímetros, glicemia e insulina de jejum para o cálculo do HOMA-IR
tendo como ponte de corte para o diagnóstico da RI valores maior que 2,71, parâmetro
considerado padrão ouro pelo clamp eugligêmico hiperinsulinêmico. Participaram da
pesquisa 80 pacientes de ambos os gêneros com idade entre 16 a 59 anos. As variáveis
contínuas são expressas como média ± desvio padrão. Resultado: Da amostra estudada
59 eram do gênero feminino. De acordo com o IMC os homens apresentaram uma média
de 43,4 ±4,9 e as mulheres 40,0 ±4,8. A CA foi predominante no gênero masculino com
média de 135,0 ±12,6 e 115,3 ±11,1 no feminino. A glicose e insulina entre homens e
mulheres foi de 101,2 ±29,1 e 96,2 ±32,4, e 25,7 ±13,4 e 23,4 ±11,0, respectivamente. O
índice HOMA-IR também prevaleceu entre os homens com média de 6,4 ±3,9 e mulheres
com 5,8 ±3,1, da amostra avaliada, apenas 8 mulheres apresentaram valores dentro da
normalidade. Conclusão: O HOMA-IR é um método rápido e de fácil aplicação, sendo
efetivo no diagnóstico da resistência insulínica, principalmente quando comparado à
circunferência abdominal, já que a resistência insulínica é também caracterizada pelo
acúmulo de gordura visceral.
O Bypass gástrico é a técnica mais praticada no Brasil, perde-se 40-45% de peso inicial.
O plasma de argônio é um procedimento realizado em pacientes pós Bypass que
recidivaram peso ou não tiveram perda satisfatória. O objetivo desse trabalho é avaliar IMC
pré operatório, IMC mínimo, reganho de peso, IMC pré-argônio e hábitos alimentares. Os
resultados obtidos o numero de 40 pacientes, 87,5% mulheres e 12,5% homens com
idade de ±38,4 anos, 47.5% alcançaram a perda de peso esperada. O reganho ocorreu
após ±8,1anos de bypass e foi de ±20,21kg. Baixo índice de atividade física(17,5%), hábito
de beliscar (82,5%), uso diário de doces (42,5%) refrigerantes (35%) e bebidas alcoólicas
(10%) foram fatores relevantes para o reganho de peso.Conclusão: O reganho de peso
vem associado ao consumo de alta densidade calórica e de fácil consumo, baixo gasto
energético e ausência do acompanhamento com equipe. O plasma de argônio possibilita
mais uma chance de mudanças de estilo de vida e acompanhamento adequado com
equipe multidisciplinar.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea
Costa Morais Amaral; Renan Gondim Araújo; Larissa de Oliveira Soares; Emilia Maria
Wanderley de Gomes Barbosa;, CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS DE PACIENTES
SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA DE FOBI-CAPELLA: REALIDADE DE UM
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORDESTE. ABCDExpress. 2015;1(1):63.
HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES
COESAS / · Nutrição
Mônica Fernandez; Elias Jirjoss Ilias; Gustavo Mattos; Wilson Rodrigues de Freitas Júnior;
Alan Robson Trigueiro de Sousa; Ana Lúcia T. Gradinar; Carlos Alberto Malheiros;,
COMPONENTES ANTROPOMÉTRICOS E RAZÃO TG/HDL-C COMO INDICADORES
DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR EM MULHERES SUPER OBESAS.
ABCDExpress. 2015;1(1):63.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00219
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00220
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00222
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00221
INTRODUÇÃO: A cirurgia bariátrica representa umas das formas mais efetivas de
tratamento de pacientes com obesidade mórbida após o fracasso de outras modalidades
terapêuticas, promovendo a perda de peso adequada e durável. OBJETIVO: Descrever
o perfil nutricional de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica acompanhados pelo
Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes da
Universidade Federal de Alagoas. MÉTODOS: Foram avaliados 14 pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica de Fobi-Capella, de ambos os sexos, sendo o estado nutricional obtido
segundo a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) proposto pela Organização
Mundial da Saúde (OMS, 1995) e o percentual de perda de peso por BLACKBURN (1977).
Os pacientes foram avaliados quanto às queixas, intolerâncias alimentares, uso diário
de suplemento polivitamínico-mineral e prática regular de atividade física após cirurgia.
Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas
apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados
foram expressos em média e desvio padrão. RESULTADOS: Os pacientes apresentaram
idade de 43,4 ± 10,1 anos, sendo 85,7% do sexo feminino. O IMC pré-operatório foi
de 48,6 ± 4,4 Kg/m². Sete pacientes (50%) apresentaram tempo pós-operatório inferior
a 12 meses, com tempo médio de 4,6 ± 3,1 meses e percentual de perda de peso de
21,3 ± 6,62%. Para aqueles com tempo pós-cirúrgico superior a 12 meses, o tempo
de pós-operatório foi de 59,7 ± 15,3 meses e percentual de perda de peso de 29,2 ±
10,0%. No pós-operatório, 42,9% referiram queixas, sendo as mais frequentes alopecia
e constipação. A intolerância alimentar esteve presente em 09 pacientes (64,3%), onde
a carne bovina e o arroz foram os alimentos mais citados. O uso diário de suplementos
polivitamínico-mineral foi afirmado por 11 (78,6%) indivíduos. Quanto à atividade física,
apenas 04 (28,6%) indivíduos referiram prática regular. CONCLUSÃO: O acompanhamento
nutricional pós-operatório é fundamental para o sucesso da cirurgia, pois reduz
complicações pós-operatórias e constitui estratégias para mudanças comportamentais,
que auxiliam a reeducação alimentar e redução dos sintomas comuns no pós-operatório,
contribuindo para a perda de peso saudável.
Introdução: Em indivíduos com obesidade grave a utilização de indicadores de risco para
doença cardiovascular é prioridade no acompanhamento desses pacientes. Indicadores
antropométricos de distribuição de gordura central, assim como a razão TGL/HDL-c, são
importantes preditores na prática clínica. Objetivo: Investigar a associação entre a razão
TGL/HDL-c com componentes antropométricos em mulheres superobesas candidatas à
cirurgia bariátrica. Método: Foram estudadas 35 mulheres com IMC? 50kg/m², média de
idade de 39 anos, candidatas à cirurgia bariátrica em acompanhamento nutricional no
ambulatório de Obesidade Mórbida da ISCMSP. Realizou-se aferição dos componentes
antropométricos: peso, altura e circunferência da cintura segundo os critérios
estabelecidos no Manual de Antropometria – IBGE/2013. Para avalição bioquímica, foi
obtida amostra de sangue estando às candidatas em jejum de 12horas. Resultados:
68% apresentaram valor de HDL-c (? 50mg/dl) e 22% também apresentaram valores
alterados de triglicérides (? 150mg/dl). Encontrou-se TGL/HDL-c alterado(?3,8) em 17%
do grupo. Quanto a circunferência da cintura a média foi de 145cm para o grupo, porém,
as mulheres com razão TGL/HDL-c aumentado a média da circunferência da cintura foi
de 151cm. Conclusão: O aumento da razão TGL/HDL-c apresentou correlação com o
aumento da medida da circunferência da cintura, o que sugere maior risco para doença
cardiovascular
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 63
63
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
MARIA GORETTI BURGOS; MAIARA ROCHA; POLIANA COELHO CABRAL; MARIA FLORA
CORREIA; ELIANE XIMENES;, DEFICIÊNCIA DE MINERAIS EM IDOSOS SUBMETIDOS A
TRÊS TÉCNICAS BARIÁTICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):64.
COESAS / · Nutrição
Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Daniella Cláudia de França Cavalcanti;
Mikaella Carla de França Cavalcanti;, DEFICIÊNCIA DE VITAMINAS EM IDOSOS APÓS
DIFERENTES TÉCNICAS BARIÁTRICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):64.
Introdução: a grande procura de idosos para realização de cirurgia bariátrica, intensificou
a preocupação sobre as deficiências nutricionais a longo prazo. Dados da literatura
demonstram que o número e a severidade dessas deficiências são determinados pela
técnica cirúrgica, padrão dietético pré e pós cirúrgico e adesão ao uso de polivitamínico
pelo paciente Objetivo: Avaliar deficiência de minerais em idosos submetidos às técnicas
cirúrgicas restritivas e mista.Material e métodos: O estudo do tipo série de casos
conduzido através de dados do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia
bariátrica por técnicas de banda gástrica,sleeve e bypass gástrico, no período de 20052010. A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal onde foram
acompanhados pacientes do período pré-operatório até o 24º mês após a cirurgia. Os
dados obtidos no prontuário incluíram a idade, sexo, exames bioquímicos dos minerais
ferro,magnésio,zinco e fósforo no pré e pós cirúrgico.Resultados: Foram avaliados 9
pacientes, com idade média de 62,4 anos, 100% mulheres, 90% apresentavam tempo
de escolaridade inferior a 10 anos e 60% fizeram uso diário de 1 polivitamínico. O zinco
esteve deficiente em 66,6%; dos pacientes submetidos ao bypass (BP) e a banda Gástrica
(BG); 33,3% e 16,6% respectivamente também apresentavam deficiência de ferro. O
mineral com maior incidência de deficiência dentre todas as técnicas estudadas foi o
magnésio, que apresentou 66,6% no BP; 100% no Sleeve e 83,3% na BG. Não ocorreu
deficiência em fósforo. O uso de polivitamínico foi menor naquelas pacientes com maior
deficiência. Conclusão: deficiências de minerais ocorrem nas idosas na mesma proporção
de adultos, com maior incidência na técnica mista, sendo a adesão ao suplemento
vitamínico-mineral um dos fatores que reduzem o risco das deficiências.
Introdução: A obesidade tem importantes implicações funcionais em homens e
mulheres idosos e a cirurgia bariátrica é uma opção de tratamento para aqueles que
não alcançaram uma redução significativa de peso com as mudanças no estilo de vida
e/ou farmacoterapia. Estudos mostram eficácia da cirurgica em idosos para resolução
das comorbidades, significativa perda ponderal, melhora na qualidade de vida, e taxas
de morbimortalidade aceitáveis, semelhante aos adultos. As diversas técnicas de cirurgia
bariátrica possuem alto risco de incidência de deficiência de vitaminas em pós operatório
imediato e principalmente tardio. Objetivo: Avaliar a deficiência de vitaminas em idosos
submetidos à cirurgia bariátrica. Método: Estudo retrospectivo, de cunho documental,
que utilizou como fonte de informação o registro eletrônico de pacientes submetidos
à banda gástrica (BG - técnica restritiva), sleeve (S - técnica restritiva), e bypass (BP técnica mista). A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal,
após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital. Foram coletados dados
referentes ao sexo, idade, técnica cirúrgica e deficiência de vitaminas no pré e pósoperatório de dois anos; no período foram operados 697 pacientes, sendo 562 de BG,
38 de S e 97 de BP. Foram incluídos na pesquisa indivíduos com idade ? 60 anos, que
compareceram as consultas de 6,12 e 24 meses, com análises da vitamina D, B12, B1, K
e folato. Resultados: O sexo feminino foi 100% do grupo, com idade média de 62 anos,
sendo 5 BG, 1 S e 3 BP.No período pré-operatório nenhum paciente apresentava déficit
vitamínico. No pós-operatório a partir de 6 meses, a vitamina D esteve deficiente em
100% dos pacientes, independente do uso de polivitamínico realizado por 33,3%. A B12
e B1 apresentaram déficit de 11,1% cada (com 12 e 24 meses), enquanto a vitamina K e
folato não mostraram deficiência em nenhum período estudado. Conclusão: Nas três
técnicas avaliadas ocorreu déficit de vitaminas, do mesmo modo que é encontrado na
população adulta. Sendo a incidência mais acentuada na técnica de BP e menos frequente
no S e BG, com predomínio do déficit de vitamina D.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Michele Bezerra; Luiz Fernando Córdova;, DISBIOSE X TRANSTORNOS EMOCIONAIS
EM PACIENTES CANDIDATOS À BYPASS GÁSTRICO EM Y ROUX. ABCDExpress.
2015;1(1):64.
GASTROMED
COESAS / · Nutrição
Daniela Lopes Gomes; Milene Moehlecke; Eliane Said Dutra; Beatriz D’Agord Schaan;
Kenia Mara Baiocchi de Carvalho;, EFEITOS METABÓLICOS E NUTRICIONAIS DA
SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA EM MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24
MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):64.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00223
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00225
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00224
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00226
Há muito fala-se da “disbiose” como sendo o gatilho para incontáveis doenças.
Infindáveis estudos vêm sendo feitos como forma de comprovar que para se ter uma
saúde sem grandes complicações, é necessário antes de mais nada, cuidar da flora
intestinal. O restauro da mucosa intestinal e da permeabilidade são fundamentais para o
tratamento das alergias e processos inflamatórios. Sendo o intestino parte fundamental
da digestão, é de extrema importância que ele consiga quebrar moléculas de nutrientes
e sais minerais necessários ao bom funcionamento do organismo, algo que n?o acontece
com pacientes sujeitos a disbiose. Há mais de 100 milhões de células neuronais nos
tecidos que revestem o esôfago, o estômago, intestino delgado e cólon. Isso justifica a
express?o que afirma termos dois cérebros. Com tanto trabalho a ser executado, estando
este órgão adoecido, debilitado, todo o organismo começa a entrar em “colapso”. Por
isso, pode-se afirmar que a disbiose é o gatilho para infindáveis doenças. O intestino não
conseguindo absorver os nutrientes necessários, “aperta o botão de start” para os danos
a saúde. Foram avaliados 76 pacientes candidatos à Bypass em Y de Roux. Este artigo
abordará apenas a problemática causada pela não absorção de nutrientes e vitaminas
indispensáveis em pacientes candidatos à cirurgia bariátrica e que estão sujeitos aos mais
diversos tipos de transtornos emocionais. Preparar esse paciente no pré-operatório, por
meio de prebioticos, probióticos e dieta antiinflamatória é fundamental para aliviar os
sintomas dos transtornos emocionais favorecendo a adesão de um novo estilo de vida
no pós-cirúrgico. Termos de indexação: disbiose, obesidade, cirurgia bariátrica, distúrbios
emocionais.
É comum o reganho de peso após 24 meses de gastroplastia redutora em Y-deRoux (GRYR). Ainda não existe consenso quanto a melhor conduta dietoterápica para
tratamento de pacientes bariátricos com reganho de peso. Este estudo avaliou os efeitos
de dieta hipoenergética associada à suplementação de proteína do soro do leite em
parâmetros antropométricos e metabólicos de mulheres com reganho de peso após 24
meses de GRYR. Trata-se de um ensaio clínico randomizado aberto com 24 pacientes com
no mínimo 5% de reganho de peso. Foi determinada ingestão energética e proteica pela
média de dois recordatórios 24 horas no momento inicial, o Índice de Massa Corporal
(IMC; kg/m2), GER (Kcal) por meio de calorimetria indireta (CI), composição corporal por
meio da bioimpedância tetrapolar, dosagem bioquímica de perfil glicêmico e lipídico no
momento inicial, na semana 8 e 16; As pacientes foram alocadas em grupo controle (GC dieta hipoenergética) e grupo intervenção (GI - dieta hipoenergética com suplementação
de whey protein, 0,5g/kg de peso ideal/dia), acompanhadas durante 16 semanas, com
retornos a cada 15 dias. Para avaliar os efeitos da intervenção, foi utilizado modelo de
equações de estimativas generalizadas (GEE) com imputação dos dados faltantes, com
objetivo de investigar interação tempo e grupo (int T/G) do modelo, considerando p<0,05
como significância estatística. Foi utilizado o software SPSS (v.19). A razão MLG/MG foi de
1,1 ± 0,2. A média do GER foi de 1425 ± 187 kcal (14kcal/ kg de massa corporal), a média
de ingestão energética foi de 1259 + 454 kcal e a de ingestão proteica foi de 0,9g/kg peso
ideal + 0,3. No GI, observou-se que houve um aumento no consumo diário de proteína,
com média de 100,4+16,7g e 51,78+56,3g no GI e GC, respectivamente. Observou-se
que, comparando-se com o GC, o GI apresentou maior redução de massa corporal (int
T/G p=0,017), acompanhado de maior redução de MG (int T/G p=0,021). Não foram
observadas interações tempo e grupo para MLG (p=0,188) e GER (p=0,990). Ambos os
grupos apresentaram reduções dos níveis de hemoglobina glicada (p<0,001), colesterol
total (p=0,003) e LDL colesterol (p=0,010). Porém, observou-se a redução do HDL
colesterol para o GC (int T/G p=0,048). Para tratar pacientes com reganho de peso, além
da dieta hipoenergética, a suplementação proteica parece ser importante para promover
redução de MG. Contudo, não foram observados benefícios adicionais da intervenção,
relativos ao perfil bioquímico
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 64
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Emilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil Pereira;
Renan Gondim Araújo; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea Costa Morais Amaral;
Larissa de Oliveira Soares;, EVOLUÇÃO DO PERFIL GLICÊMICO E ANTROPOMÉTRICO
EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):65.
HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES
COESAS / · Nutrição
Emilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil
Pereira; Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Eliane Ximenes;, EVOLUÇÃO DO PERFIL
LIPÍDICO EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress.
2015;1(1):65.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00228
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00227
INTRODUÇÃO: Os pacientes obesos com diabetes melito tipo 2 (DM-2) quando
submetidos ao tratamento cirúrgico da obesidade apresentam melhor controle da
glicemia, antes mesmo que haja perda de peso significativa. OBJETIVO: Avaliar a evolução
glicêmica e antropométrica de pacientes diabéticos inseridos no Programa de Cirurgia
Bariátrica do Hospital Universitário Profº Alberto Antunes da Universidade Federal de
Alagoas, submetidas à cirurgia bariátrica de Fobi-Capella. METODOLOGIA: Trata-se de
um estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório
(T1) e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através
das fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis: idade,
IMC, circunferência da cintura (CC) e glicemia de jejum. Para análise estatística utilizou-se
o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas apresentaram distribuição normal
pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados foram expressos em média e desvio
padrão. Para avaliação da evolução da glicemia e dos indicadores antropométricos,
aplicou-se o teste t-student pareado. Na verificação das correlações foi utilizado a
correlação de Yates. Adotou-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A amostra
apresentou idade de 41,54 ± 9,65 anos, sendo 79,2% do sexo feminino e com tempo
de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos. Houve redução altamente significativa,
entre T1 e T2, da glicemia (145,60±7,07 mg/dL para 84,89±11,25 mg/dL) (p<0,001), do
IMC (46,99±4,62 Kg/m² para 30,27±4,53 Kg/m²) (p<0,001) e da CC (134,23±11,39 cm
para 99,56±12,00 cm) (p<0,001). Houve remissão de 91,7% do diabetes. Não houve
correlação entre o IMC e a glicemia, tanto no T1 (r=0,59; p=0,79) como T2 (r=0,41;
p=0,12). CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica evidenciou resolução significativa do DM-2
em pacientes obesos, além dos seus perfis antropométricos. Sugere-se que a cirurgia
bariátrica favorece a normalização precoce da glicemia devido à alteração anatômica
e funcional provocada pela cirurgia, mesmo sem perda de peso acentuada. Porém, os
procedimentos e técnicas empregados devem ser melhor investigados com outros
estudos, comparando os tratamentos cirúrgico e clinico.
INTRODUÇÃO: A obesidade grave está relacionada com a elevada incidência de
dislipidemia, sendo esta considerada fator de risco para doenças cardiovasculares. A
cirurgia bariátrica representa o método mais efetivo para produzir uma perda de peso
mais eficiente e por longo tempo, e para reduzir as comorbidades frequentes nessa
população, incluindo a dislipidemia. OBJETIVO: Avaliar a evolução do perfil lipídico em
pacientes inseridos no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Profº
Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório
(T1) e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através
das fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis:
sexo, idade, IMC, colesterol total (CT) e suas frações (HDL-c, LDL-c), triglicerídeos (TG).
Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas
apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados
foram expressos em média e desvio padrão. Para avaliação da evolução das variáveis
metabólicas avaliadas aplicou-se o teste t-student pareado. As proporções foram
expressas através dos respectivos intervalos de confiança de 95%. Adotou-se o nível
de significância de 5%. RESULTADOS: A idade da amostra foi 41,54 ± 9,65 anos, sendo
79,2% do sexo feminino, com tempo de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos e
IMC pré-operatório de 46,99 ± 4,62 kg/m². No pré-operatório, as alterações de TG,
CT e LDL-c esteve presente em 33,3%, 16,7% e 11,1% dos pacientes, respectivamente;
33,3% apresentou HDL-c baixo. Houve redução altamente significativa, entre T1 e T2 do
TG (180,60 ±60,3 mg/dL para 82,0 ± 23,1 mg/dL (p<0,001), do CT (204,7±34,6 mg/dL
para 168,3±30,2 mg/dL) (p=0,001), do LDL-c (125,9±33,4 mg/dL para 102,6±27,8 mg/
dL) (p=0,042) e aumento significativo do HDL-c (40,2 ± 11,2 mg/dL para 47,8±9,2 mg/
dL) (p=0,03). As alterações do perfil lipídico foi revertida em 100% dos indivíduos no
pós-operatório com exceção do HDL-c, que permaneceu com níveis baixos em 14,3%
dos pacientes. CONCLUSÃO: A cirurgia bariátrica mostrou-se efetiva em melhorar o perfil
lipídico, o que confere uma redução importante do risco cardiovascular nesses pacientes.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Juliana Medeiros Mazurok; Mariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart;
Daniela Lopes Gomes; Débora Alves Menezes; Sérgio Linconl de Matos Arruda; Rosana
Lima de Oliveira;, FUNÇÃO INTESTINAL DE CANDIDATOS AO BYPASS GÁSTRICO EM
Y-DE-ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):65.
CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA
COESAS / · Nutrição
Daniela Lopes Gomes; Laís Gomes Fonseca; Dyanara de Almeida Oliveira; Eliane Said
Dutra; Nathalia Pizato; Kenia Mara Baiocchi de Carvalho;, GASTO ENERGÉTICO DE
REPOUSO E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO DE PESO
APÓS 24 MESES DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):65.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial que pode influenciar o
funcionamento intestinal (FI) adequado, devido a fatores ambientais e secundários às
alterações desencadeadas pela doença. Objetivo: Avaliar o FI de pacientes em preparo
para a cirurgia de bypass gástrico em Y-de-Roux (BGYR) e verificar se há diferença entre
os pacientes e o FI quanto à idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e sexo. Métodos: Entre
junho e agosto de 2015, todos os pacientes candidatos ao BGYR que não tinham sido
submetidos a qualquer tipo de tratamento ou intervenção foram orientados a responder
um questionário elaborado pela equipe de nutrição de uma clínica particular em BrasíliaDF. O questionário continha perguntas objetivas e subjetivas referentes a dados sóciodemográficos, clínicos e uso de medicamentos. Para avaliar o FI, foram utilizados a
escala de Bristol (EB) (para avaliar consistência) e os critérios de Roma III (CRIII) (para
avaliar frequência, características da evacuação) e outros aspectos relacionados. Foram
aferidos, ainda, dados de peso e altura para o cálculo do IMC pré-operatório. Foram
excluídos da amostra os pacientes que referiram possuir doenças intestinais e/ou que
foram submetidos à cirurgias intestinais. As análises estatísticas foram realizadas no
programa Graphpad InStat. Resultados: Noventa e três pacientes foram estudados, com
idade média de 38,7±10,8 anos e IMC médio de 40,4±5,1 kg/m². De acordo com a EB e os
CRIII, 38,7% (n=36) apresentaram FI inadequado, com 22 (61,1%) pacientes constipados
e 14 (38,8%) diarréicos. Houve diferença significativa (p=0,036) entre os grupos IMC
e FI, onde pacientes diarréicos apresentaram IMC maior (média de 43,1±4,1kg/m²)
quando comparados aos constipados (média de 38,7±6,9kg/m²). Não houve diferenças
significativas entre os grupos idade e sexo e o FI. Sessenta e sete (72%) pessoas afirmaram
evacuar diariamente e 42 (45,1%) referiram possuir este padrão de funcionamento desde
a infância. Apenas 16 pacientes (17,2%) afirmaram utilizar tratamentos para melhora do
FI e 50% (n=8) faziam uso de laxantes. Dentre os sintomas relacionados, 56,9% (n=53)
apresentavam gases e 24,7% (n=23) esforço para evacuar. Conclusão: Foi observada uma
discreta prevalência de pacientes com FI inadequado e, quanto maior o grau da doença,
maior o impacto neste funcionamento.
O reganho de peso tem sido mais comum após 24 meses de gastroplastia redutora
em Y-de-Roux (GRYR) e a deficiência no consumo de proteína em pacientes sem
suplementação protéica, favorecendo perda de massa livre de gordura (MLG) e redução
no Gasto Energético de Repouso (GER). O objetivo deste estudo foi avaliar o GER e sua
associação com a composição corporal em mulheres no pós operatório (PO) tardio de
GRYR sem suplementação protéica e com reganho de peso. Foram determinados o
Índice de Massa Corporal (IMC; kg/m2), GER (Kcal) por meio de calorimetria, composição
corporal por meio da bioimpedância tetrapolar e ingestão energética por meio da média
entre dois recordatórios 24 horas de 34 pacientes sem suplementação protéica e com no
mínimo 5% de reganho de peso. A análise dos dados foi feita com uso do software SPSS
(v.17). Foram calculadas medidas de tendência central e de dispersão, teste de correlação
de Pearson para testar a associação entre as variáveis e o modelo de regressão linear
multivariada (p<0,05). Após período médio de 68,8 ± 22,9 meses de PO, observou-se
mediana de reganho de peso de 14,0% (min= 6%; máx= 65,7%). Observou-se associação
positiva significativa entre o tempo de cirurgia e reganho de peso (r = 0,39; p= 0,023). A
média de massa gorda (%MG) foi de 45,1 ± 8,3% e de massa livre de gordura (%MLG)
54,3 ± 8,1% (razão MLG/MG = 1,1 ± 0,2). A média do GER foi de 1424,7 ± 187,2 kcal
(14kcal/ kg de peso atual) e a média de ingestão energética foi de 1258,6 + 454,3 kcal e
a ingestão protéica média foi de 0,9 g/kg Peso Ideal + 0,3. Independente do consumo
protéico e tempo de cirurgia, a MLG mostrou associação positiva significativa com o GER.
Para tratar estas pacientes, além da dieta hipoenergética, é necessário aporte protéico
suplementar e exercício físico resistido para estimular a síntese proteica e manter bom
nível de GER, auxiliando na proteção contra o reganho de peso após a GRYR
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00229
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00230
ABCDExpress 2015;1(1): 65
65
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Silvia Leite Faria; Mariane de Almeida Cardeal; Orlando Pereira Faria; Marina Kiyomi Ito;
Marcela Facundes de Novais;, GASTO ENERGÉTICO DE REPOUSO E COMPOSIÇÃO
CORPORAL EM PACIENTES OBESOS E PACIENTES COM REGANHO DE PESO PÓSCIRURGIA BARIÁTRICA DO TIPO BYPASS GÁSTRICO EM Y-DE-ROUX. ABCDExpress.
2015;1(1):66.
GASTROCIRURGIA DE BRASILIA
COESAS / · Nutrição
Emilia Maria Wanderley de Gomes Barbosa; Celina de Azevedo Dias; Patrícia Brazil
Pereira; Renan Gondim Araújo; Júnia Elisa Carvalho de Meira; Andrea Costa Morais
Amaral; Larissa de Oliveira Soares;, IMPACTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE A
SÍNDROME METABÓLICA. ABCDExpress. 2015;1(1):66.
HOSPITAL UNIVERSITARIO PROFESSOR ALBERTO ANTUNES
Introdução: A cirurgia para a obesidade tem sido eficiente no tratamento desta, porém,
nem todos os pacientes obtêm resultados esperados de perda e manutenção do peso.
Estudos indicam que a perda rápida de peso e da massa livre de gordura, pode induzir
redução da taxa metabólica em repouso (TMR). Uma baixa TMR pode levar o paciente ao
reganho de peso. O objetivo deste estudo foi avaliar a TMR em pacientes que realizaram
cirurgia bariátrica. Metodologia: Estudo transversal onde 57 mulheres foram alocadas em
três grupos: pacientes obesas não operadas (n=19), pacientes que operaram e não tiveram
reganho de peso (n=20) e pacientes que operaram, porém tiveram reganho de peso pósoperatório (n=18). A TMR e a composição corporal foram mensuradas por calorimetria
indireta (GERATHERM RESPIRATORY®) e bioimpedância (InBody 720®). Os exames foram
realizados em jejum e avaliados, assim como o índice de massa corporal e o peso atual de
todos os grupos. Testes estatísticos foram utilizados nas análises dos dados. Resultados:
A média de idade dos grupos era de 37,54 anos (p=0,6117), sendo 37,53±7,08 para o
grupo não operado, 36,75±7,11 para o grupo pós-operatório sem reganho e 38,94±6,26
para o grupo pós-operatório com reganho. O tempo pós-operatório dos dois grupos
resultou em uma média de 38,60 ± 11,49 para o grupo sem reganho e 49,53±12,52 para
o grupo com reganho (p=0,0090). A mediana do índice de massa corporal, em kg/m2 foi
de 38,10±7,90 para o grupo pré-operatório, 25,34±3,79 para o grupo de pós-operatório
sem reganho e 32,29±4,35 para o grupo com reganho (p < 0,0001). Foi possível encontrar
que a TMR por Kg de peso foi maior no grupo sem reganho (23,03±3,02, p<0,0001) e
semelhante no grupo com reganho (17,11±3,28, p<0,0001) e no grupo de pré-operatório
(16,18±2,94, p<0,0001). Pacientes com reganho apresentaram maior percentual de massa
livre de gordura (55,92±5,15, p=0,0262), mostrando uma relação direta da massa livre de
gordura com a TMR. O grupo com reganho e o grupo pré-operatório mostraram uma
TMR por kg de massa livre de gordura semelhante (31,48±6,30, p=0,2408) e (31,82±5,97,
p=0,2408), apesar do percentual de massa livre de gordura ser maior no grupo com
reganho (55,92±5,15, p=0,0262). Conclusão: Este estudo sugere que uma redução na
TMR pode contribuir no reganho de peso em pacientes operados e uma associação da
presença de massa livre de gordura e o aumento da massa de gordura com a diminuição
da TMR em pacientes com reganho.
INTRODUÇÃO: Nos pacientes obesos graves, os tratamentos conservadores têm se
mostrado eficazes em promover melhora da síndrome metabólica (SM), no entanto, a
recuperação do peso é frequente. A cirurgia bariátrica resulta em perda de peso, mais
significativa e sustentada, além de reduzir a frequência da síndrome metabólica, que é
condição de risco para o desenvolvimento de doença aterosclerótica sistêmica. OBJETIVO:
Avaliar a evolução da prevalência de síndrome metabólica no pré e pós-operatório em
pacientes inseridos no Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Profº
Alberto Antunes da Universidade Federal de Alagoas. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo prospectivo e observacional com 24 indivíduos em períodos pré-operatório (T1)
e pós-operatório (T2) entre 12 a 24 meses após a cirurgia. Foram coletadas através das
fichas de atendimento ambulatorial em nutrição e dos prontuários as variáveis: sexo,
idade, IMC, circunferência da cintura (CC), glicemia de jejum, triglicerídeos (TG), Colesterol
de alta densidade (HDL-c), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD)
. Para análise estatística utilizou-se o programa SPSS versão 13.0. As variáveis contínuas
apresentaram distribuição normal pelo teste de Kolmogorov-Smirnov e seus resultados
foram expressos em média e desvio padrão. Para avaliação da evolução das variáveis
metabólicas avaliadas aplicou-se o teste t-student pareado. As proporções foram
expressas através dos respectivos intervalos de confiança de 95%. Adotou-se o nível de
significância de 5%. RESULTADOS: A idade da amostra foi 41,54 ± 9,65 anos, sendo 79,2%
do sexo feminino, com tempo de realização da cirurgia de 9,50 ± 1,35 anos e IMC préoperatório de 46,99 ± 4,62 kg/m². A síndrome metabólica esteve presente em 75% dos
pacientes no pré-operatório (IC95%: 53,3-90,2). Houve redução altamente significativa,
entre T1 e T2, da glicemia (145,60±7,07 mg/dL para 84,89±11,25 mg/dL) (p<0,001), do
TG (180,60 ±60,3 mg/dL para 82,00 ± 23,1 mg/dL (p<0,001), da PAS (136,8±14,5 mmHg
para 117,0±9,8 mmHg) (p=0,02) e da CC (134,23±11,39 cm para 99,56±12,00 cm)
(p<0,001) e aumento significativo do HDL-c (40,2 ± 11,2 mg/dL para 47,8±9,2 mg/dL)
(p=0,03). A síndrome metabólica foi revertida em 100% (IC95%: 0,0-17,7) dos indíviduos
no pós-operatório. CONCLUSÃO: Pôde-se demonstrar que a cirurgia bariátrica favoreceu
a normalização precoce das alterações laboratoriais e antropométrica utilizadas no
diagnóstico da síndrome metabólica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Loraine de Moura Ferraz; Andressa Gaudêncio; Fernando Barros; Guilherme Rocha
Ribas; Guilherme Nahoum Pinheiro;, INVESTIGAÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS EM
PACIENTES OBESOS COM DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCOÓLICA EM
PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):66.
HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ
COESAS / · Nutrição
Mariana Silva Melendez Araújo; Larissa Silveira Leiro Goulart; Juliana Medeiros Mazurok;
Michele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, OFICINA
DE NUTRIÇÃO E PSICOLOGIA NO PÓS-OPERATÓRIO: RELATO DE EXPERIÊNCIA.
ABCDExpress. 2015;1(1):66.
CLÍNICA DR SÉRGIOARRUDA
INTRODUÇÃO: A obesidade, considerada uma epidemia mundial, é o principal fator de
risco para doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), principalmente na vigência
de IMC acima de 35 Kg/m2. A DHGNA associa-se com frequência à síndrome metabólica e
ao maior risco de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar a existência de associação
da ocorrência da DHGNA com outros parâmetros clínicos e investigar a influência de
cada parâmetro na DHGNA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo retrospectivo através
da análise de prontuários de 186 pacientes em preparatório para cirurgia bariátrica.
Foram analisadas as seguintes variáveis: Índice de Massa Corporal (IMC), insulina (INS),
índice Homa (IH), hemoglobina glicada (HGC), colesterol total (COL) e frações (LDL e
HDL), triglicerídeos (TG), transaminase pirúvica (TGP), transaminase oxaloacética (TGO),
gama-glutamil transferase (GGT), proteína C reativa (PCR), ferritina (FER). Os valores
de anormalidade para classificação dos parâmetros analisados foram: INS>29, IH>3,4,
HGC>6%, COL>200, LDL>100, HDL<60, TG>150, TGP>50, TGO>37, GGT>85, PCR>0,3,
FER > 388. Utilizou-se balança antropométrica digital da marca Welmy (0 a 300 Kg). Todos
os exames foram analisados pelo laboratório do Hospital. O diagnóstico de DHGNA foi
realizado através da ultrassonografia abdominal. Os pacientes que relataram uso de
bebida alcoólica ou que apresentaram hepatite foram excluídos. Estatística: Teste Qui
quadrado e Teste Exato de Fisher; Regressão logística foi usada para investigar a influência
das variáveis estudadas na ocorrência da DHGNA. Os resultados foram apresentados
como razões de chance (odds ratio) e os respectivos intervalos de confiança de 95%.
p-valor < 0.05 como significância estatística. RESULTADOS: Foram avaliados 186 pacientes
(157F/29M): 130 com esteatose e 56 sem esteatose. Não foi encontrada associação da
DHGNA com IMC, COL, HDL, TG, GGT, PCR, TGO, TGP, GGT e FER, apenas com: INS (X2=
6,44; p<0,01), IH (X2=8,83; p<0,002) e HGC (X2=7,09; p<0,007). Ao avaliarmos a influência
de cada parâmetro na ocorrência da DGHNA, encontramos maior associação do sexo
feminino e do IH (OR 2,55 (1,21 – 5,35) e 1,59 (1,04- 1,65), respectivamente). CONCLUSÃO:
A amostra estudada mostrou associação entre a DHGNA e níveis séricos elevados de
insulina e de hemoglobina glicada, maior resistência insulínica e predominância para o
sexo feminino, sendo as últimas duas variáveis as que apresentaram maior influência.
Introdução:A “Oficina de Nutrição e Psicologia” (ONP) é um projeto desenvolvido
em uma clínica particular, com vistas à troca de experiências e fornecimento de
informações técnicas a pacientes que passaram, recentemente, pela cirurgia bariátrica.
Objetivo:Apresentar um modelo de reunião de orientação multidisciplinar em grupo
para pacientes entre o 3º e 6º mês pós cirurgia bariátrica. Método:A ONP é uma reunião
aberta e espontânea com duração de 2 horas para, no máximo, 10 pacientes entre o 3o
e 6o mês pós-operatório, sem distinção de gênero ou técnica cirúrgica. É realizada desde
2007, bimestralmente, e conduzida por uma nutricionista (NUT) e uma psicóloga (PSICO)
da equipe multiprofissional em um serviço particular em Brasília/DF. São abordadas
temáticas específicas relacionadas ao comportamento alimentar após a cirurgia bariátrica.
Ao final, os pacientes são convidados a avaliar, anonimamente, as atividades. Resultados:A
ONP é dividida em 3 momentos. O primeiro, é dirigido pela PSICO que aborda temas
como mudanças de hábitos, adesão às orientações da equipe, desenvolvimento de
estratégias de enfrentamento adaptativas e saudáveis. A NUT direciona a discussão,
no segundo momento, e apresenta a pirâmide alimentar bariátrica (PAB), aborda os
principais aspectos envolvidos na alimentação pós-operatória (adaptação a ingestão de
pequenos volumes, mastigação adequada, como evitar vômitos e dumping, como inserir
alimentos protéicos na dieta), orienta sobre a importância da utilização da suplementação
e ensina como utilizar a Tabela de Contagem de Proteína (TCP), instrumento elaborado
pela equipe de nutrição que ensina a contabilizar o próprio consumo proteico diário. O
terceiro momento consiste em uma atividade prática e os pacientes, divididos em grupos,
devem escolher, dentre diversos alimentos disponibilizados, aqueles que fazem parte
da sua rotina em cada refeição. As escolhas são discutidas pela NUT e a quantidade de
proteína ingerida é contabilizada utilizando a TCP como referência. Cada um recebe um
certificado de participação e uma PAB plastificada. Conclusão:A experiência relatada tem
sido bem sucedida e o espaço colaborativo tem sido capaz de promover aprendizagem,
formação de vínculos e participação ativa dos pacientes no tratamento. Este projeto
contempla os principais objetivos da intervenção da nutrição e da psicologia nessa fase
e apresenta um custo-benefício viável e satisfatório aos envolvidos com garantia da
qualidade dos serviços prestados.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00232
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00231
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00233
66
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00234
ABCDExpress 2015;1(1): 66
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
DANIELE TENORIO ALVES; LUCIANA MAMEDE BRAUM; JOANA CRISTINA DA SILVA;
LARISSA AMORIM; EDUARDO SÁVIO NASCIMENTO GODOY; HELAINE CIBELLE
TOLENTINO DE SOUZA; JOSEMBERG MARINS DE CAMPOS;, OS BENEFÍCIOS DOS
SIMBIÓTICOS NO PRÉ E PÓS­OPERATÓRIO EM CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress.
2015;1(1):67.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
COESAS / · Nutrição
Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos; Mikaella Carla de França Cavalcanti; Daniella
Cláudia de França Cavalcanti;, PERCENTUAL DE PERDA DE PESO E DE PERDA DO
EXCESSO DE PESO EM IDOSOS SUBMETIDOS A DIFERENTES TÉCNICAS DE CIRURGIA
BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):67.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00236
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00235
Introdução A cirurgia bariátrica é um tratamento eficaz para obesidade e suas
comorbidades. No entanto, evidencias clinicas e experimentais sugerem que o trauma
cirúrgico modifica a função da microbiota intestinal, prejudicando a simbiose intestinal
e a imunidade do paciente. Assim, estratégias nutricionais em que utilizam simbióticos
no pré­
-operatório podem reduzir essas alterações no pós-­
operatórios. Objetivo O
presente estudo visa avaliar os efeitos reguladores dos simbióticos na microbiota do
paciente quando administrados no pré e pós­
-operatório da cirurgia bariátrica com
bypass gástrico. Método e material Um ensaio clínico randomizado duplo cego com 10
dias antes da cirurgia bariátrica e 15 dias depois de acompanhamento clínico, incluindo
duas vertentes de tratamento: simbiótico (Simbioflora® INVICTUS) e placebo. Trinta
pacientes de uma clínica particular de Recife-­PE, especializada em tratamento de
obesidade, preencheram questionários validados de dados demográficos, qualidade de
vida, a ingestão de alimentos, atividades físicas e sintomas gastrointestinais. A linha de
base para pesquisa se deu através de: acompanhamento de alterações gastrointestinais,
avaliações dietéticas e analises bioquímicas. Resultados De acordo com os resultados
obtidos após a suplementação do simbiótico Simbioflora dos 30 pacientes avaliados, 15
que utilizaram o simbiótico Simbioflora, 12 apresentaram efeitos positivos relacionados
ao controle gastrointestinal e absorção de micronutrientes. Enquanto no grupo placebo,
apenas 2 evoluíram positivamente. O uso do simbiótico foi bem tolerado e foi relatado
uma melhora estatisticamente significativa quanto ao equilíbrio da microbiota e sintomas
gastrointestinais no pós­
-cirúrgico. Conclusão O presente estudo, evidenciou um
significativo equilíbrio da microbiota com melhora dos sintomas gastrointestinais, dentre
eles: distensão abdominal, gases, alterações entre episódios de diarreia ou constipação,
como também do perfil absortivo de micronutrientes ao utilizarem o simbiótico.
Introdução: A cirurgia bariátrica atualmente é a ferramenta mais eficaz no tratamento e
controle da obesidade mórbida em adultos, entretanto, o tratamento cirúrgico para a
obesidade na população idosa é controverso e, existem poucos estudos disponíveis na
literatura, principalmente em períodos de pós-operatório tardio. Objetivo: Determinar o
percentual de perda de peso (%PP) e de perda do excesso de peso (%PEP) em idosos
submetidos a diferentes técnicas de cirurgia bariátrica. Métodos: Estudo retrospectivo,
de cunho documental, que utilizou como fonte de informação o registro eletrônico de
pacientes submetidos ao bypass (BP – técnica mista), sleeve (S - técnica restritiva), e banda
gástrica (BG - técnica restritiva). A pesquisa foi realizada no Centro Hospitalar São João,
Porto, Portugal, após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital. Foram
avaliados %PP e %PEP em 6,12 e 24 meses pós-cirurgia. Resultados: O sexo feminino
foi 100% do grupo, com idade média de 62 (±1,0) anos, sendo 3 BP, 1 S e 5 BG. No
BP, o %PP em 6m= 23,9%; 12m= 31,7% e 24m= 29%. No S, 6m=21,6%; 12m=27,6%
e 24m=28,3%. Na BG, em 6m=14,8%; 12m=16,2% e 24m=19,1%. Enquanto o %PEP
no BP foi de 6m=55,1%; 12m=73,7% e 24m=40,6%. No S, 6m=43,7%; 12m=55,8% e
24m=38,5%. Na BG 6m=35,1%; 12m=38,6% e 24m=24,6%. Conclusões: Em dois anos, foi
observada redução do percentual de perda de peso e, perda do excesso de peso, dentro
das faixas de sucesso cirúrgico, esperado para cada técnica bariátrica. A maior perda de
peso e do excesso de peso foi detectado no BP e a menor na BG, corroborando com
os dados da literatura relacionados aos adultos. Não foi encontrado IMC em faixa de
desnutrição em nenhum paciente.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
MARIA PAULA CARLINI CAMBI; GIORGIO ALFREDO PEDROSO BARETTA; ARIELE LUZ
RODRIGUES; SILVANA APARECIDA MENDES;, PERDA PONDERAL DE MULHERES COM
BALÃO INTRAGÁSTRICO. ABCDExpress. 2015;1(1):67.
COESAS / · Nutrição
Amanda Machado Cabral; Laís Gomes Fonseca; Dyanara Almeida de Oliveira;
Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Eliane Said Dutra; Daniela Lopes Gomes;, PERFIL
ANTROPOMÉTRICO E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES COM REGANHO
DE PESO NO PÓS-OPERATÓRIO TARDIO DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE
ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):67.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00237
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00238
Introdução: O balão intragástrico é um tratamento ambulatorial eficaz para pacientes
moderadamente obesos. Exige um preparo nutricional pré e pós colocação do balão,
especialmente com a consistência alimentar. A evolução nutricional deve ser iniciada
com dieta líquida e gradativamente chegar à consistência normal em 20 dias. A perda
ponderal está diretamente ligada ao volume e consistência alimentares e ao ritmo de
atividade física. Método: o trabalho foi realizado na Clínica Baretta, na cidade de Curitiba
– Paraná. Todas as pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. As
42 pacientes foram selecionadas no período de janeiro de 2014 a abril de 2015. Foram
coletados os dados de idade (em anos), peso (em Kg) e índice de massa corpórea (em
Kg/m2) nos períodos de pré colocação do Balão e no momento da retirada do balão, ao
final de seis meses. No tempo de permanência do balão as mulheres foram orientadas a
fazer atividade física frequente e a ingerir dieta hipocalórica e hiperprotéica, fracionada
em pequenos volumes. Resultados: A média de idade das mulheres selecionadas foi de
40±22,5Kg/m2. O peso inicial foi de 103±32Kg/m2 e o índice de massa corpórea inicial foi
de 37,5±6,49Kg/m2. O volume de soro insuflado no balão variou de 660 a 780ml, sendo
a média 720ml. Ao final de seis meses, as mulheres reduziram o peso para 76,1±19,8Kg
e índice de massa corpórea para 27,7±4,3Kg/m2. A porcentagem de perda ponderal foi
de 25,2±4,5%. Das 42 mulheres, 19 fizeram atividade física frequente (duas vezes por
semana), 05 pacientes frequentavam a academia três vezes por semana. Porém, 18
mulheres permaneceram sedentárias. A média de ingestão calórica no primeiro mês foi
de 1000Kcal por dia, sendo 20% de proteínas. Ao final de seis meses a média calórica foi
de 1620Kcal e 15% de proteínas. Conclusão: O Balão Intragástrico é um bom método
para perda ponderal, mas demanda disciplina tanto na ingestão alimentar com dieta
hipocalórica, quanto com a atividade física frequente para resultados mais satisfatórios
a longo prazo.
Um dos fatores que limitam o sucesso da cirurgia bariátrica é o reganho de peso, que
refere-se ao ganho de peso pós-cirúrgico em relação ao menor peso alcançado. A
magnitude da perda de excesso de peso pós cirúrgica (%PEP) e a composição corporal
após a cirurgia parecem relevantes para a avaliação da ocorrência do reganho de peso.
O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil antropométrico e de composição
corporal de mulheres com reganho de peso no pós-operatório tardio de gastroplastia
redutora em Y de Roux (GRYR). Trata-se de um estudo transversal com 34 mulheres, entre
18 e 59 anos de idade, após 24 meses de GRYR com reganho de peso de no mínimo 5%
do menor peso alcançado após a cirurgia. Para avaliar o %PEP e os dados pré-cirúrgicos
foram coletados dados no prontuário das pacientes, o Índice de Massa Corporal (IMC)
foi avaliado por meio da aferição de peso atual e estatura (IMC= P/E2) e a composição
corporal foi estimada por meio de bioimpedância elétrica tetrapolar. Esta pesquisa foi
aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados foram tabulados e avaliados por
meio do software SPSS (v. 19), calculou-se medidas de tendência central e dispersão e
para testar a associação entre as variáveis o teste de correlação de Pearson, considerando
p<0,05 como significância estatística. Após o procedimento cirúrgico houve %PEP de
57,4% e média de IMC de 35,7kg/m2, (obesidade grau 2) no momento da avalição.
Apesar do %PEP satisfatório, a média de reganho de peso foi de 16%. Observou-se média
de 54,3% de massa magra (MM) e 45,1% de massa gorda (MG), o que resultou em uma
razão entre MM e MG média baixa, de 1,1+0,2. Encontrou-se uma associação positiva
estatisticamente significante (r2=0,398; p=0,020) entre o reganho de peso (%) e o tempo
de cirurgia (meses) e uma associação negativa estatisticamente significante (r2= -0,451;
p=0,012) entre o reganho de peso (%) e o %PEP. Faz-se necessário estudar mecanismos
de modulação das adaptações fisiológicas que acontecem no pós operatório e buscar
estratégias para promover estabilização do peso corporal a longo prazo, quando ainda se
tem alterações fisiológicas e anatômicas favoráveis à perda de peso.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 67
67
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Raimundo Osmar Lima do Nascimento; Cibele Mary Ramos Nogueira; Joana D‘arc de
Lima; Mayra Sabiá de Moura; Andreza Cristina Pirillo; Andréa Cavalcante dos Santos;
Karine Moura de Farias Borges;, PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE PACIENTES
MENORES DE 18 ANOS DE IDADE ACOMPANHADOS NO PRÉ-OPERATÓRIO DE
GASTROPLASTIA NO NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ.. ABCDExpress. 2015;1(1):68.
NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ
COESAS / · Nutrição
Marcia Cristina Dalla Costa; Bruna Cechelle; Claudia Regina Felicetti Lordani; Eliani Frizon
Faust; Paula Vasconcelos; Poliana Nicole Becker; Allan Cezar Faria Araújo;, PERFIL DE
USUÁRIOS DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO DE AMBULATÓRIO DE OBESIDADE GRAVE
DE HOSPITAL ESCOLA DE MUNICÍPIO PARANAENSE. ABCDExpress. 2015;1(1):68.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00240
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00239
Avaliar o perfil de consumo alimentar dos pacientes obesos menores de 18 anos de
idade acompanhados no pré-operatório de gastroplastia. Foram avaliados 22 pacientes
obesos de ambos os sexos no período de janeiro a julho de 2015, através de uma ficha
de avaliação semi-estruturada de onde foi extraído dados relevantes como estado
nutricional, Índice de Massa Corporal (IMC), prática de atividade física e consumo
alimentar através de um questionário de freqüência alimentar. Na análise dos dados 14
(63,6%) do sexo feminino e 8 (36,4%) do sexo masculino. Ao analisar o IMC, 5 (22,7%)
classificaram-se como obesidade grau I, 4(18,1%) obesidade grau II e 13 (59,2%)
obesidade grau III. No que se refere à prática de atividade física regular 16 (72,8%) não
faziam exercícios de forma regular e 6 (27,2%) praticavam algum tipo de atividade física.
Ao se referir o consumo alimentar 22 (100%) ingeriam carboidratos simples, 15 (68,10%)
frutas, 5 (22,70%) legumes e verduras, 10 (45,4%) leguminosas 20 (90,9%) carne vermelha,
12 (54,5%) carne branca, 22 (100%) açúcares e doces, 22 (100%) óleos e gorduras e 19
(86,3%) ingeriam algum líquido junto com a refeição. Observou-se que os pacientes
avaliados possuem hábitos alimentares e estilos de vida inadequados, pois o consumo
alimentar de açúcares refinados, carne vermelha e gordura saturada predominam na
alimentação diária, indicando orientação prévia e trabalho de reeducação alimentar, para
que haja uma adesão satisfatória ao tratamento cirúrgico.
INTRODUÇÃO: Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam um crescimento
do sobrepeso e obesidade, já considerado um importante problema de saúde pública
mundial, resultando no processo de transição nutricional vivenciado nas últimas décadas.
Entre a população adulta, o excesso de peso atinge 10% a 25% em países da Europa e
de 20% a 25% em alguns países das Américas. No Brasil, esta prevalência acomete 51%
da população acima de 20 anos. OBJETIVO: Traçar o perfil de usuários do SUS atendidos
pelo serviço de nutrição de um ambulatório de obesidade grave de hospital escola em
município do oeste paranaense. METODOLOGIA: Foram coletados dados secundários
das fichas de anamnese nutricional de todos os usuários adultos que encontram-se em
tratamento da obesidade grave para a realização da cirurgia bariátrica, atendidos pelo
serviço de nutrição de ambulatório multidisciplinar de referencia de um hospital escola,
ingressantes entre janeiro de 2014 e junho de 2015, encaminhados pela 10ª Regional de
Saúde do estado do Paraná. RESULTADOS: Dos 137 usuários ingressantes no ambulatório
de obesidade grave, 70 foram atendidos por nutricionistas desde 2014, destes, 87,1%
(n=61) eram do sexo feminino e 12,9 % (n=9) masculino, cuja idade média foi de
40,9 anos (17 a 61 anos) e escolaridade média de 7,7± 5,1 anos. Conforme relato dos
pacientes, 2 informaram morar sozinhos (2,8%), 11 com cônjuges (15,7%), 34 com família
acima de 3 pessoas (8,6%) e 23 não informaram (32,9%). Quanto a presença de doenças
crônicas, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) esteve presente em 50% dos pacientes e
diabetes mellitus (DM) em 22,8%, e ainda, 38,6% apresentaram compulsão alimentar e
65,7% relataram já ter feito tratamento prévio com nutricionista, onde obtiverem perda
de peso médio de 4,2 kg, porém, sem sustentação. O peso verificado na primeira consulta
nutricional variou de 83 Kg a 212,1 Kg (média de 123,4 Kg), cujos valores correspondentes
de IMC foram 35,9 a 73,9 Kg/m2 (média de 45,9 Kg/m2), sendo 4,3% de obesidade grau II
(n=3) e 95,7% grau III (n=67), e a circunferência abdominal variou entre 121 cm e 152 cm
(média 131,8 cm). CONCLUSÃO: É imprescindível a reeducação dos hábitos alimentares
destes usuários obesos, bem como o acompanhamento multidisciplinar individualizado,
considerando o risco elevado de mortalidade precoce, sendo a cirurgia bariátrica uma
das opções no tratamento da obesidade, que é prioritariamente baseado na promoção
da saúde e no cuidado clínico.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Giovana de Aguiar Coelho; Eliane Said Dutra; Milene Moehlecke; Beatriz D’Agord Schaan;
Kênia Mara Baiocchi de Carvalho; Daniela Lopes Gomes;, PERFIL GLICÊMICO, LIPÍDICO,
HORMONAL E INFLAMATÓRIO DE MULHERES COM REGANHO DE PESO APÓS 24
MESES DE GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE ROUX. ABCDExpress. 2015;1(1):68.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
COESAS / · Nutrição
Suellen Regina Geraldo Azevedo; Vanessa Pollari da Silva; Celme Barroncas Passos
de Araújo; Victor Ramos Mussa Dib;, PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES EM PRÉOPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIATRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):68.
INSTITUTO VICTOR DIB
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00242
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00241
Na obesidade grave, o tratamento clínico isolado muitas vezes não é eficiente para que
se alcance bons resultados, indicando-se a cirurgia bariátrica como o tratamento mais
efetivo, especialmente a Gastroplastia Redutora em Y de Roux (GRYR). O reganho de
peso tem sido uma limitação do sucesso cirúrgico, podendo provocar recorrência de
comorbidades controladas após a cirurgia. O presente estudo buscou avaliar o perfil
bioquímico de mulheres com reganho de peso após 24 meses de GRYR. Trata-se de um
estudo transversal realizado com 32 mulheres submetidas à GRYR há pelo menos 24
meses, com reganho de peso de no mínimo 5% do menor peso alcançado após a GRYR.
Foi aplicado questionário para avaliar dados socio-demográficos, foi aferido peso atual
e foram coletados dados de tempo de cirurgia e menor peso alcançado após a GRYR no
prontuário das pacientes para cálculo do reganho de peso. Para dosagem de parâmetros
de perfil glicêmico e lipídico, adiponectina, interleucina-6 (IL-6) e colecistoquinina (CCK)
foi solicitado jejum de 12 horas. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa. Os dados foram tabulados e avaliados por meio do software SPSS (v. 19),
calcularam-se medidas de tendência central e dispersão e para testar a associação entre
as variáveis, o teste de correlação de Pearson, considerando p<0,05 como significância
estatística. Após cerca de 6 anos de cirurgia as pacientes apresentaram média de 16%
de reganho em relação ao menor peso alcançado após a cirurgia. A média de valores
dos dados bioquímicos estava dentro da faixa de normalidade em relação ao padrão de
referência para as pacientes estudadas. Contudo, o grupo com maior reganho de peso
(>15%) apresentou maiores concentrações de insulina com relação ao grupo com menor
grau de de reganho de peso (11,37+4,74; 6,95+2,11, respectivamente, p=0,029) e IL-6
(18,73+28,78; 5,85 +1,24 respectivamente, p=0,001) e menores níveis de adiponectina
(7997,35+1570,55; 14106,47+6619,14, respectivamente, p=0,037). Foi encontrada
associação positiva estatisticamente significante entre os níveis séricos de insulina de
jejum e o percentual de reganho de peso (r2=0,766; p<0,0001).Os achados sugerem
que apesar de um perfil bioquímico compensado de forma geral, o reganho de peso
podeprovocar resistência à insulina e risco cardiovascular já observados em análises de
marcadores específicos. É necessário monitorar esses pacientes em longo prazo para
evitar reganho de peso e possível piora metabólica.
Introdução: A cirurgia bariátrica é atualmente a alternativa com melhores resultados
para o tratamento de pacientes com obesidade mórbida, está indicada quando ocorre
a redução da qualidade e expectativa de vida associadas ao fracasso de tratamentos
clínicos. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de pacientes em pré-operatório de cirurgia
bariátrica, por meio de antropometria e exames laboratoriais do Instituto Victor Dib na
Cidade de Manaus/Am, no período de agosto de 2014 a agosto de 2015. Metodologia:
Foi realizado um estudo prospectivo longitudinal com análise de prontuários para coleta
das características clínicas, Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência Abdominal
(CA) em centímetros, Gordura corporal (%GC) analisado pelo InBody modelo 230, Massa
muscular (MM) em quilograma, glicemia de jejum, colesterol e triglicerídeos. Participaram
da pesquisa 150 pacientes de ambos os gêneros com idade entre 15 a 59 anos. As variáveis
contínuas são expressas como média ± desvio padrão. Resultado: Da amostra estudada
96 eram do gênero feminino. De acordo com o IMC as mulheres apresentaram uma
média de 40.7 ±5.3 e os homens 44.0 ±5.6. A CA foi predominante no gênero masculino
com média de 137.5 ±13.8 e 116.5 ±11.7 no feminino. Em relação à composição corporal
o %GC e MM entre homens e mulheres foram de 45.0 ±7.4, 42.6 ±5.5 e 50.5±5.5, 28.6
±5.4, respectivamente. Da avaliação laboratorial, a glicemia foi de 97.5±33.0 no gênero
feminino e 105.9±40.5 no masculino, o colesterol mostrou-se alterado nos homens com
191.4±31.4 e 181.1±38,0 nas mulheres, e triglicerídeos alterados também foi prevalente
nos homens 171.6±80.7 e 142.5±79,0. Conclusão: A dislipidemia esteve presente em
ambos os gêneros, com maior prevalência no masculino, tais dados corroboram com
os achados da circunferência abdominal e percentual de gordura nos homens. O
acompanhamento nutricional tem papel preponderante na fase pré-operatória visando
minimizar os efeitos metabólicos ocasionados pela obesidade.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 68
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Nutrição
Dyanara de Almeida Oliveira; Pricila Ferreira de Luna; Isabelle Christine Vieira da Silva
Martins; Rosilene Costa Reis; Ana Paula do Nascimento Pereira;, PERFIL NUTRICIONAL
E CLÍNICO DE PACIENTES SUBMETIDOS À GASTROPLASTIA REDUTORA EM Y DE
ROUX EM BELÉM, PARÁ. ABCDExpress. 2015;1(1):69.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00243
COESAS / · Nutrição
Raquel Pessoa de Araújo; Iria Amorim Camargo; Maria Thayana Barroso Cavalcante;,
PLASMA ENDOSCÓPICO DE ARGÔNIO COM ALTERNATIVA PARA O REGANHO DE
PESO PÓS GASTROPLASTIA REDUTORA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA, COMO
INCENTIVO PARA A CRIAÇÃO DE UM GUIDELINE E UM PROTOCOLO DE NUTRIÇÃO
ESPECIFICO PARA PACIENTES PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):69.
OBESITRATE - CAMED
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00244
A obesidade mórbida é considerada grave, de origem multifatorial, com incidência
crescente e alta taxa de morbidade e mortalidade, sobretudo devido às comorbidades
relacionadas que afetam a qualidade e o tempo de vida (Ramos et al, 2013). O presente
estudo teve como objetivo avaliar o perfil nutricional e clínico de pacientes submetidos
à Gastroplastia Redutora em Y de Roux (GRYR). Trata-se de um estudo retrospectivo,
observacional, realizado em um hospital de referência da rede pública do estado
do Pará. Participaram do estudo pacientes submetidos à GRYR, a técnica cirúrgica
considerada padrão-ouro das cirurgias para obesidade grave. Foram coletados através
de questionários, informações sociodemográficas e comorbidades diagnosticadas no
pré e pós-operatório. Informações sobre o peso pré-operatório foram coletadas dos
prontuários e para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) foi a aferido o peso atual
e estatura no momento da coleta. Para a realização da análise descritiva, foi utilizado
o programa Excel-2010. Esta pesquisa foi aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa
do Instituto Ciências da Saúde, com parecer de número 358.575. Foram avaliados 66
pacientes, desses 90,9% eram mulheres, com idade média de 41,5 ± 8,9 anos, com tempo
de pós-operatório de 2 (1 - 14) anos. Verificou-se perda de peso, com redução do IMC de
50,1 ± 6,9 kg/m² para 33,5 ± 6,2 kg/m², a perda média de peso foi de 41,1 ± 17,4 kg. Após
a realização da cirurgia bariátrica houve uma redução na presença de comorbidades de
24,2% para 6,1% de Diabetes Mellitus tipo 2; 48,5% para 21,2% referente a Hipertensão
Arterial Sistêmica; de 34,8% para 4,5% de dislipidemia; de 27,3% para 1,5% de Síndrome
da Apnéia Obstrutiva do Sono; de 12,1% para 1,5% em relação a doenças cardiovasculares;
de 12,1% para 9,1% alusivo a depressão; e de 24,2% para 6,1% referente a dispneia. A
intervenção cirúrgica pode ser um procedimento eficaz para promover a perda ponderal
e melhorar/remissão das comorbidades. Ressalta-se ainda que a cirurgia bariátrica não é
o fim do tratamento, mas o início de mudanças no comportamento e hábitos alimentares,
em que os pacientes deverão ser acompanhados por uma equipe multiprofissional que
forneça o suporte necessário para que as mudanças ocorram e permaneçam a longo
prazo.
Segundo MARCHESINI, 2014 embora o retorno à equipe multiprofissional seja a melhor
maneira de controlar e tratar o reganho de peso, um tratamento inovador e não
invasivo, conhecido como Plasma Endoscópico de Argônio (PEA), vem sendo utilizado
no Brasil desde 2009, para ajudar a prevenir resultados indesejáveis para quem realiza
a cirurgia.. Este procedimento é ambulatorial, seriado e realizado através de endoscopia
digestiva alta, o qual gradativamente reduz o diâmetro da anastomose gastrojejunal,
aumenta o tempo de esvaziamento gástrico e causa saciedade precoce, redução da
ingestão alimentar e favorece desta forma a perda ponderal. Segundo Cambi, 2015 ao
submeterem-se ao procedimento endoscópico com plasma de argônio por reganho de
peso após gastroplastia as condições encontradas foram: anastomose com média de 27
mm; múltiplas deficiências nutricionais com predomínio para anemia ferropriva; ferritina
abaixo de 30; vitamina B12 abaixo de 300 pg/ ml; queixas de memória lábil, irritabilidade
e falta de concentração. Essa revisão tem o intuito de estimular a criação de um guidline
especifico para o procedimento, estabelecendo padrões para o perfil de pessoas que
tem a indicação de fazer o procedomento, estipular quanto tempo após a cirugia esse
procedimento é seguro, tamanho da anastomose para o tratamento ser indicado,
numero máximo de procedimentos e pontuar os riscos e benefícios de tal técnica, assim
como um protocolo nutricional especifico para o plasma endoscópico de argonio para
que ela se torne uma alternativa segura e eficaz para o paciente.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Nutrição
Larissa Silveira Leiro Goulart; Mariana Silva Melendez Araújo; Juliana Medeiros Mazurok;
Daniela Lopes Gomes; Débora Alves; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;, PREVALÊNCIA
DA DEFICIÊNCIA DE SELÊNIO ANTES E APÓS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress.
2015;1(1):69.
CLÍNICA DR. SÉRGIO ARRUDA
COESAS / · Nutrição
MARIA GORETTI BURGOS; POLIANA COELHO CABRAL; REGIANE MAIO; ELIANE
XIMENES; Naiara Aquino L. Paz; Evilaine Ramos de Siqueira; MARIA FLORA CORREIA;,
TRANSTORNO ALIMENTAR (TA) EM PRÉ E PÓS DE CIRURGIA BARIÁTRICA.
ABCDExpress. 2015;1(1):69.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00246
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00245
Introdução: A deficiência de selênio (Se) pode acarretar em complicações cardíacas,
neurológicas, musculares, imunológicas e hormonais. Em pacientes candidatos a cirurgias
restritivas e disabsortivas, os riscos de complicações podem ser ainda maiores, caso não
haja acompanhamento adequado deste micronutriente. Objetivo: verificar a prevalência
da deficiência de Se antes e após o bypass gástrico e avaliar fatores associados. Método:
Dados demográficos (sexo, idade), antropométricos (peso, altura, Índice de Massa
Corporal - IMC, Percentual de perda do excesso de peso - %PEP), e bioquímicos (Se sérico)
de pacientes acompanhados em uma clínica particular de Brasília-DF foram coletados em
prontuário, retrospectivamente. Os pacientes foram divididos em três grupos de acordo
com o momento antes e após a cirurgia: grupo PRÉ (antes da cirurgia), 3M (3 meses
de operados) e 6M (6 meses de operados). O uso de polivitamínicos e/ou suplemento
de Se foi investigado, além das possíveis associações entre Se sérico pré-operatório X
IMC pré-operatório e idade; Se séricos com 3M e 6M X %PEP. A análise estatística foi
realizada utilizando o programa GraphPad Instat (versão 3.0). Resultados: A amostra
foi composta por 85 pacientes (76,5% sexo feminino) com média de idade de 46,4 ±
15,1 anos. A média de IMC pré-operatório foi de 40,5±5,4 Kg/m2. Nenhum paciente
referia utilizar qualquer suplemento que contivesse Se em sua composição no período
pré-operatório. Após a cirurgia, todos relataram utilizar suplemento polivitamínico e
polimineral conforme prescrição da equipe. A prevalência da deficiência de selênio foi de
21,4% antes da cirurgia, 21,9% após 3 meses, e 21,7% após 6 meses (p>0,05). As médias
de Se sérico nos grupos PRÉ, 3M e 6M foram de 62,5±20,3, 61,1±21,7 e 64,5±18,7mcg/L
respectivamente (p=0,59). Não houve correlação significativa entre os níveis de Se antes
da cirurgia com idade e IMC pré-operatório. Também não houve correlação significativa
entre os níveis de Se com o %PEP em nenhum dos momentos analisados. Não houve
diferença estatística entre os níveis de Se entre os 3 grupos. Conclusão: A investigação da
deficiência de minerais com o Se já no período pré-operatório pode auxiliar na prevenção
do agravamento dessas deficiências após a cirurgia bariátrica. No presente estudo, a
redução no consumo alimentar e a disabsorção desse micronutriente pareceu não estar
associado a seus níveis séricos até o sexto mês pós-operatório.
Introdução: Com o crescente numero de cirurgias bariátricas, tem surgido na literatura
relatos de episódios bulímicos, transtorno da compulsão alimentar periódica e síndrome
do comer noturno em períodos pós-cirurgia. Objetivo: Determinar a ocorrência de TA no
pré e pós cirúrgico de pacientes adultos submetidos a cirurgia bariátrica pela técnica de
banda gástrica ajustável por via laparoscópica (LAGB - laparoscopic adjustable gastric
banding). Material e Métodos: O estudo do tipo série de casos conduzido através de
dados do registro eletrônico de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica por técnicas
de banda gástrica,sleeve e bypass gástrico, no período de 2005-2010. A pesquisa foi
realizada no Centro Hospitalar São João, Porto, Portugal onde foram acompanhados
pacientes do período pré-operatório até o 24º mês após a cirurgia. Os dados obtidos no
prontuário incluíram a idade, peso, altura e ocorrência de TA no pré e pós cirúrgico.Foi
aplicado o teste do qui-quadrado de Pearson para verificar associações entre as variáveis
dicotômicas ou o teste de Fisher quando as variáveis não preenchiam os requisitos para
aplicação do qui-quadrado.Resultados: De um total de 562 pacientes operados, apenas
276 (42,0%) atendiam aos critérios e foram incluídos no estudo.Destes a média de idade
ficou em torno de 40,1?9,7 anos, 69,7% apresentavam < 10 anos de estudo e 89,3%
eram do sexo feminino.Os pacientes apresentavam antes da cirurgia um peso médio de
119,6?14,8Kg, % de perda de peso (%PP) em 24 meses foi de 26,2?11,9% e o % de perda
do excesso de peso (%PEP) foi de 29,3?16,5%, sendo que 64,3% da amostra apresentaram
um %PEP inferior a 50,0%. Foi evidenciado que 26,2% dos pacientes apresentavam TA
no pré cirúrgico e, aos 24 meses de cirurgia havia sido reduzido para 7,4% (p<0,05). Em
ambos os momentos avaliados o TA presente em mais de 50,0% dos casos foi a bulimia.
Conclusão: Foi evidenciado uma melhora do comportamento alimentar após a cirurgia.
No entanto, são necessários estudos com tempo de seguimento maior para avaliar se
essa melhora se mantém em longo prazo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 69
69
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
Eliane Gomes Ximenes; Joana Cristina da Silva; Lyz Bezerra Silva; Cinthia Barbosa de
Andrade; Maíra Danielle Gomes de Souza; Manoel dos Passos Galvão Neto; Josemberg
Marins Campos;, ATENÇÃO PSICOLÓGICA POR EQUIPE ESPECIALIZADA NO
TRATAMENTO DE FÍSTULAS PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):70.
NEOGASTRO
COESAS / · Psicologia
Hélder Oliveira Farias Santos; Débora Pires Viana de Jesus; Fernando Lucas Carvalho
Alves de Sousa; Erivaldo Santos Alves; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva;,
AVALIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL E CORPO IDEALIZADO EM PACIENTES
CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):70.
NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE
A obesidade afeta um número crescente de pessoas. A cirurgia bariátrica é o tratamento
indicado para a obesidade grave, reduzindo drasticamente suas comorbidades. A
fístula é uma das mais graves complicações do procedimento, ocorrendo em 1 a 6%
dos casos, a depender da infraestrutura do serviço onde é realizada a cirurgia, da
experiência das equipes e do perfil psicológico do paciente. Evidências demonstram que
complicações cirúrgicas levam a complicações psicológicas. São frequentes as reações de
intensa ansiedade e os episódios depressivos durante o longo internamento, podendo
evoluir para o Transtorno do Estresse Pós-Traumático. Atualmente existem equipes
especializadas no tratamento dessas complicações, que podem ser distintas das equipes
bariátricas, sendo de grande importância a relação equipe-paciente. Objetivos estudar
aspectos emocionais de pacientes portadores de fístulas, comparando aqueles que
estão em tratamento aos que já superaram o quadro. Discutir a importância da relação
equipe-paciente neste processo. Métodos Dezessete pacientes foram entrevistados
acerca de questões emocionais diretamente ligadas à experiência de fístula. Foram
aplicados os inventários de ansiedade e depressão de Beck. Para análise dos resultados
foi usado o programa EPI INFO, exportado para o software SPSS. Para avaliar o perfil
dos pacientes foram calculadas as frequências percentuais, construídas as respectivas
distribuições de frequência e calculadas as médias e desvios padrões dos escores de
ansiedade e depressão. Resultados Pacientes do sexo feminino, solteiros e em tratamento
apresentaram maiores índices de depressão e ansiedade. Os sentimentos mais presentes
no momento do diagnóstico da complicação foram: medo(70,2%), angústia(64,7%),
decepção(70,2%), arrependimento (64,7%) e tristeza(70,2%). Os sentimentos de
alegria(88,2%), alívio(82.3%), calma(41,1%) e tristeza(35,2%) foram mais presentes após
a superação do quadro. A relação com a equipe bariátrica foi satisfatória em 88,2% dos
casos, enquanto com a equipe especializada houve 100% de satisfação. Conclusão As
equipes devem fornecer aos pacientes toda a informação de que dispõe e orientar outras
formas de busca de esclarecimento sobre o procedimento ao qual irá se submeter. A
relação terapêutica com a equipe deve ser constantemente aprimorada com vistas a um
longo acompanhamento. o acompanhamento psicológico ao paciente que passou por tal
complicação tem índice de adesão semelhante ao dos demais operados.
Introdução: A determinação da imagem corporal é influenciada por componentes
biofísicos e psíquicos bastante complexos. Entre tais componentes, os distúrbios
psicológicos relacionados à imagem corporal são conhecidos por estarem associados às
desordens alimentares. No entanto, tais questões não são restritas a estas populações,
podendo estar relacionados principalmente com a insatisfação do peso, tamanho e
aparência corporal. No obeso, a insatisfação com o corpo torna-se bastante presente.
Objetivo: O estudo consiste em avaliar a imagem corporal em obesos que serão
submetidos à cirurgia bariátrica, identificando em que fase da vida este corpo foi
idealizado. Metodologia: O presente estudo é quantitativo e foi desenvolvido numa
Clínica particular de Salvador, com uma amostra não aleatória de 54 participantes, de
ambos os gêneros, com obesidade mórbida e candidatos a cirurgia bariátrica. Os dados
foram obtidos através de prontuário psicológico. Para avaliação da imagem corporal
foi utilizado o questionário Sorensen e Stunkard que contém nove diferentes imagens
corporais, em ordem crescente da mais magra a mais gorda. O questionário de silhueta
representa o reconhecimento da autoimagem corporal em uma escala variando desde a
magreza até a obesidade severa no qual os pacientes escolheram o número da silhueta
que consideram mais semelhante à sua aparência corporal real e também o número
da silhueta que acreditam ser mais semelhante à aparência corporal ideal. Com base
no questionário é realizada uma subtração da pontuação da imagem corporal real e
ideal; quanto maior o resultado obtido, maior a insatisfação por excesso de peso. Foi
perguntado também durante avaliação em que fase da vida o paciente teve o corpo
idealizado. Para isso foram criadas a seguintes categorias: infância, adolescência e adultez.
Resultados: 68,5% demonstraram nível de insatisfação com o seu corpo; sendo que 72.2%
dos pacientes são mulheres e 27.7% homens; 66.6% idealizaram um corpo da fase da
adultez; 33.3% da fase de adolescentes. A maioria dos pacientes, 57.4%, estava na faixa
entre 30 e 39 anos. Conclusão: Aponta-se que há uma grande insatisfação com a imagem
corporal em pacientes obesos, sendo que na sua maioria são mulheres; observou-se
também que o corpo idealizado está localizado na fase da adultez, não se afastando em
demasia da fase presente de suas vidas.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psicologia
Hélder Oliveira Farias Santos.; Débora Pires Viana de Jesus; Fernando Lucas Carvalho
Alves de Sousa; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva; Jorge Faria;, AVALIAÇÃO
PSICOLÓGICA DE OBESOS: EVIDÊNCIAS DE PSICOPATOLOGIAS NO PÓSOPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):70.
NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE
COESAS / · Psicologia
Patrícia Nunes Fernandes;, CONTRIBUIÇÕES DA TÉCNICA MINDFULNESS DE
MEDITAÇÃO NO TCAP PARA CONTROLE DO REGANHO DE PESO PÓS CIRURGIA
BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):70.
CONSULTÓRIO PARTICULAR
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00247
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00248
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00250
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00249
Introdução: Sabe-se que a obesidade é uma doença crônica que envolve uma
complexidade de fatores etiológicos com comorbidades clínicas e psiquiátricas. A busca
pela intervenção cirúrgica dos pacientes obesos é marcada pela resposta de resultados
imediatos da perda de peso, incluindo também a demanda de cura das comorbidades e
melhora da qualidade de vida. No entanto, entende-se que o tempo das transformações
do corpo não é acompanhado pelas elaborações psíquicas, pois questões emocionais
podem surgir em paralelo às mudanças do corpo. Neste sentido, dentre os objetivos
da avaliação psicológica consiste em identificar alterações psíquicas e indicadores de
comorbidades psiquiátricas, assim como oferecer informações acerca das conseqüências
emocionais da cirurgia bariátrica. As intervenções do psicólogo ocorrem através da
observação clínica, entrevista semiestruturada e aplicação de testes e/ou questionários,
sendo apontados no acompanhamento do paciente os questionamentos acerca de si
e da apropriação do corpo. Método: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, sendo os
dados coletados na avaliação pós operatória através de entrevista semiestruturada
com 100 pacientes que após realização da cirurgia bariátrica fizeram atendimentos
psicológicos em ambulatório de um hospital particular de Salvador. Resultados: No
acompanhamento de pacientes no pós-operatório, observou-se a existência de quadros
psicopatológicos caracterizados por sintomas depressivos (3%) e ansiosos (22%), assim
como deslocamento de compulsão através do comportamento de beliscar alimentos
calóricos (10%), independente do período de realização da cirurgia. Ainda que a maior
parte da população de pacientes (65%) não apresentou alterações psíquicas significativas,
percebe-se que aspectos emocionais surgem neste momento do processo, com
repercussões na vida psicossocial, causando sofrimento psíquico. Nesta perspectiva,
trabalhar estas particularidades permite a possibilidade do sujeito construir recursos
de enfrentamento. Conclusões: Impasses subjetivos podem aparecer após a cirurgia e
expectativas como o aumento da auto-estima, a satisfação com o corpo e melhora nas
relações sociais são questionadas pelo paciente quando não é possível sustentar um
processo de mudança. Torna-se fundamental compreender de que forma o sujeito se
coloca frente ao processo de escolha pela cirurgia bariátrica, pois fantasias, inseguranças
e frustrações são aspectos que precisam ser tratados no acompanhamento psicológico.
INTRODUÇÃO No pré operatório de Cirurgia Bariátrica depararmo-nos com transtornos
alimentares como causa da obesidade, deve-se ter cautela quanto ao controle prévio.
Os transtornos alimentares de compulsão tendem a ser suspensos pós cirurgia ou
sofrem mudanças sutis(Cordáz, Táki A.;Filho,Arnaldo L.P.; Segal, Adriano, 2004). Novas
descobertas demonstram que o estresse emocional crônico e a ansiedade, na forma de
repetido estímulo do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, resultam em hipersecreção no
cortisol, hormônio que pode alterar o metabolismo especialmente do tecido adiposo
que promove aumento da gordura abdominal, característica da síndrome metabólica, o
que pode levar à obesidade( Sampaio, Cynthia, 2014). OBJETIVO E MÉTODO Constatase que o TCAP e a Obesidade tem como agentes precursores a ansiedade, depressão,
fadiga mental e stress o que resulta em altos níveis de cortizol e conseqüente aumento
de peso. O trabalho propõe uma revisão das pesquisas feitas com indivíduos submetidos
à prática meditativa de redução do stress e analisar resultados para constatar a
eficácia no controle de reganho de peso pós cirurgia bariátrica, em pacientes com
histórico de TCAP. RESULTADO As alterações no sistema nervoso foram constatadas
por estudos experimentais e de meta-análise, que incluem redução do consumo de
oxigênio, eliminação de gás carbônico e taxa respiratória, isto indica redução na taxa
do metabolismo. Estas observações levaram à conclusão de que mindfulness leva ao
hipometabolismo basal, inclusive a liberação do cortisol, dando ao indivíduo condições
de controlar determinadas condições fisiológicas involuntárias.(menezes,C;DellAglio, D.
apudWallace ,2012). Através do elétroencéfalograma percebe-se aumento da produção
de ondas alfa nas regiões frontais e das ondas teta podendo chegar a mudanças
estruturais quanto à plasticidade cerebral. Através de testes neuropsicológicos observouse que quanto maior o tempo da prática maior capacidade de absorção da atenção e
diminuição de estados ansiogênicos. O mesmo demonstra diminuição no cortisol em
pacientes com TCAP. CONCLUSÃO A meditação é capaz de estimular efeitos saudáveis,
estando associada à saúde mental com ativação do sistema do córtex pré- frontal,
propiciando redução do stress, consequente diminuição da ansiedade colaborando na
causa do sintoma da TCAP.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
70
ABCDExpress 2015;1(1): 70
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
Hélder Oliveira Farias Santos; Débora Pires Viana de Jesus.; Fernando Lucas Carvalho
Alves de Sousa; Erivaldo Santos Alves; Adriano Passos Rios; Leonardo Vinhas Silva;,
DISPARADORES SUBJETIVOS DE GANHO DE PESO NA PERSPECTIVA DO PACIENTE
CANDIDATO A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):71.
NÚCLEO DE TRATAMENTO E CIRURGIA DA OBESIDADE
COESAS / · Psicologia
Thaaty Burkle Hercowitz de França;, ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A ADESÃO
AO TRATAMENTO PSICOLÓGICO APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress.
2015;1(1):71.
UFRJ
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00252
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00251
Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial considerado como um problema
de saúde pública. Muitos autores pontuam a mudança de estilo de vida, o consumo
de alimentos calóricos e questões comportamentais dos indivíduos como algumas
das causas da doença. Os problemas emocionais são geralmente percebidos como
conseqüências da obesidade, embora conflitos e problemas psicológicos de autoconceito
possam preceder o desenvolvimento da obesidade. O que se pode constatar é que, para
alguns indivíduos, o alimento se transforma ao longo da vida, em objeto das relações
dessas pessoas. A conseqüência dessa relação é que o alimento perde seu papel essencial
de nutrição, e passa a servir como instrumento que alivia os momentos de ansiedade e
medo. Objetivo: O estudo consiste em descrever o que pacientes obesos submetidos à
cirurgia bariátrica consideram como disparadores subjetivos para o ganho peso no seu
processo com a obesidade. Metodologia: O presente estudo é quantitativo descritivo e
foi desenvolvido numa Clínica particular de Salvador, com uma amostra não aleatória
de 100 participantes, de ambos os gêneros, com obesidade mórbida e candidatos a
cirurgia bariátrica. Os dados foram obtidos através de entrevista clínica estruturada
realizada durante a avaliação psicológica. Foram estabelecidas categorias de análise
como: Gravidez; entrada na adultez; casamento; término de relacionamento; perdas
e lutos. Resultados: O estudo aponta que 67% são mulheres, 33% são homens. 52%
referem à entrada na adultez (saída da casa dos pais e início da vida laboral) como um
disparador para o ganho de peso; 14% ganharam peso após o casamento; 10% durante
a gravidez; 8% após perdas/lutos; 5% quando mudaram de cidade; 2% após término
de relacionamento; 9% não souberam identificar. Conclusão: Aponta-se que fatores
emocionais são fortemente intervenientes no processo de ganho de peso. Observa-se
que a entrada na adultez e aquisição de responsabilidades tiveram seu maior índice, o
que pode indicar uma associação do alimento com a forma de enfrentamento a situações
de impasse diante da vida.
A obesidade é considerada um grave problema de Saúde Pública no Brasil e em alguns
países do mundo. Atualmente a cirurgia bariátrica é considerada o tratamento mais eficaz
para casos de obesidade mórbida e obesidade associada a determinadas comorbidades.
O tratamento que inclui o procedimento cirúrgico envolve diversas etapas e tem no
acompanhamento após a cirurgia um importante fator para o seu sucesso. No Brasil as
equipes de cirurgia bariátrica são formadas por diversos profissionais, entre eles estão os
psicólogos. Inicialmente realizamos uma pesquisa sobre a adesão ao tratamento pósoperatório em 3 bases de dados, a saber: Scielo, Lilacs e MedLine. Os termos utilizados
para realizar a pesquisa foram “adesão ao tratamento da cirurgia bariátrica”, “adesão
tratamento psicologia” e “tratamento pós-operatório cirurgia bariátrica”. Os artigos
encontrados apontam que as taxas de continuidade do tratamento são muito baixas.
Tais dados corroboram com os encontrados em uma pesquisa de campo realizada com
profissionais de equipes de cirurgia bariátrica na cidade do Rio de Janeiro (Burkle, 2014).
Em seguida apresentamos duas intervenções propostas por uma equipe multidisciplinar
carioca. A primeira intervenção se refere a realização de uma palestra pré-operatória
realizada pela psicóloga e pela nutricionista da equipe e a segunda foi realizada durante
a internação dos pacientes, onde um profissional passou a realizar visitas hospitalares,
reafirmando a importância do tratamento pós-operatório. Na palestra os profissionais
abordam diversos temas relativos a cirurgia e também explicam a proposta de tratamento
pós-operatório. Ambas as intervenções iniciaram em fereveiro e março do ano de 2013,
respectivamente. Foi realizado levantamento estatístico de percentual de adesão dos
pacientes no tratamento pós-operatório e após as intervenções a adesão aumentou
gradativamente chegando em 18% três meses após o inicio das intervenções, passando,
então, de 40% para 58% de retorno. Concluimos que a temática da adesão do paciente
ao tratamento pós-operatótio requer atenção e propostas de intervenção que visem
aumentar esta demanda devem ser tema de discussão para os profissionais envolvidos
nesse campo específico que é o tratamento da obesidade mórbida.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psicologia
Michele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;,
EXPLORAÇÃO DAS RESPOSTAS DA ESCALA DE COMPULSÃO ALIMENTAR
PERIÓDICA (ECAP) NO PRÉ-OPERATÓRIO: PLANEJAMENTO DE INTERVENÇÕES
PSICOTERAPÊUTICAS. ABCDExpress. 2015;1(1):71.
CLÍNICA DR SÉRGIO ARRUDA
COESAS / · Psicologia
Lilian Landin; Ruth Fabbri Ramos Ascencio;, HISTÓRIA DE OBESIDADE E A VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA. ABCDExpress. 2015;1(1):71.
RR MÉDICOS CIRÚRGIÕES
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00254
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00253
Introdução. A Escala de Compulsão Alimentar (ECAP) tem sido uma boa medida
para investigar as cognições relacionadas à alimentação e ao peso e para avaliar o
sofrimento a elas associado. Objetivo do trabalho. A partir das respostas dos pacientes
com compulsão alimentar grave e moderada na ECAP objetiva-se o planejamento de
estratégias psicoterapêuticas mais eficazes ampliando o conhecimento dos sintomas
psicopatológicos. Material e Métodos. Sessenta e oito candidatos à cirurgia bariátrica
com compulsão moderada e 24 candidatos com compulsão grave responderam à
ECAP na avaliação psicológica do pré-operatório em um clínica particular especializada
em obesidade e cirurgia bariátrica de Brasília/DF. Resultados. Nos pacientes com CAP
moderada, dois itens tiveram as maiores pontuações: 73,52% assinalaram “Eu sinto
que tenho falhado em controlar meu comportamento alimentar mais do que a média
das pessoas” e “De vez em quando sinto culpa ou ódio de mim mesmo(a) depois
de comer demais”. O segundo item mais pontuado foi “Eu, normalmente, posso
parar de comer quando me sinto cheio(a) mas, de vez em quando, comer demais
me deixa desconfortavelmente empanturrado(a) (66,17%). Em seguida aparece “De
vez em quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com
fome. Nessas ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer”
(63,23%). Com relação aos pacientes com CAP grave, três itens foram igualmente mais
pontuados: 70,84% assinalaram “Eu me sinto muito constrangido(a) com o meu peso
e, frequentemente, sinto muita vergonha e desprezo por mim mesmo(a). Tento evitar
contatos sociais por causa desse constrangimento”, “Eu tenho o forte hábito de comer
quando estou chateado(a). Nada parece me ajudar a parar com esse hábito” e “De vez em
quando eu me sinto em dúvida para saber se estou ou não fisicamente com fome. Nessas
ocasiões é difícil saber quanto eu deveria comer para me satisfazer”. Destaque também
para o item “Eu tenho o hábito regular de comer demais durante a noite. Parece que a
minha rotina não é estar com fome de manhã, mas comer demais à noite” com 62,5%.
Conclusão. Possíveis frentes de intervenção psicológica em pacientes com CAP moderada
ou grave: (1) identificação da fome física a partir da ampliação da autopercepção corporal;
(2) trabalhar questões relacionadas à frustração, culpa, ódio e vazio; e (3) intervir nas
questões relacionadas à vergonha, constrangimento, isolamento social, aborrecimento
e hábito alimentar noturno.
Através da análise de fotografias dos pacientes como modo de reconstrução da própria
história de vida (Ascencio, 2006) e de questões abertas sobre a percepção da fase da
vida em que identificou ter iniciado maior ganho de peso, solicitamos aos pacientes
que associassem esta fase com: a) prováveis acontecimentos ou fatos marcantes de
sua vida; b) qual a idade aproximada em anos; c) houve mudança de comportamento
alimentar e d) identificava se estava sob tensão emocional. Entre outros, encontramos
relatos de obesidade associada a vivência de algum tipo de violência doméstica em
pacientes candidatos a cirurgia bariátrica. A violência doméstica segundo Jonhson
(2006) surge como resultado de um contexto de exercício de poder e controle e são
geradoras de estresse emocional. As que mais foram destacadas pelos sujeitos dessa
pesquisa, foram: abuso emocional, abuso econômico, violência física e violência sexual.
Os pacientes foram atendidos em fase pré-operatória entre julho de 2014 a setembro de
2015, a idade variou de 18 a 60 anos e o IMC de 35 a 60. De 264 pacientes atendidos,
79 pacientes eram do sexo masculino, encontramos 09 pacientes (11,39%) com relato
de abuso emocional, 07 pacientes (8,85%) sem violência física e 02 pacientes (2,53%)
com violência verbal. Entre as 185 mulheres, encontramos 61 mulheres (32,97%) que
relataram vivência de algum tipo de violência doméstica. Encontramos 49 mulheres
(26,48%) com vivência de abuso emocional: 23 mulheres (12,43%) sem violência física,
verbal ou sexual, 19 mulheres (10,26%) com abuso verbal, 05 mulheres com violência
física (02,70%) e 02 mulheres com violência sexual (01,08%). Encontramos também 12
mulheres com vivência de abuso econômico (06,48%). Sendo 09 mulheres sem violência
física, verbal ou sexual e 03 mulheres com violência física (01,62%). Concluímos que a
violência doméstica está presente na história de obesidade de 11,39% dos pacientes do
sexo masculino e em 32,97% dos pacientes do sexo feminino. Sendo um dado relevante
de pesquisa e esclarecimento para os pacientes identificando associação entre ganho de
peso e condições emocionais estressantes, podendo resignificar as vivências de abuso e
violência doméstica.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 71
71
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
Michele Pereira Martins; Joana Cristina da Silva; Andrea Levy; Eliane Gomes Ximenes;
AÍDA REGINA MARCONDES FRANQUES; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; Maria
Elizabeth Gatto;, I CONSENSO BRASILEIRO SOBRE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA EM
CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.
NEOGASTRO
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00255
COESAS / · Psicologia
Jarci Miessa Rivera; Isabel Cristina Malischesqui Paegle; Thales Delmondes Galvão;
Nestor Tadashi Suguitani Bertin; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza
Bastos; Almino Cardoso Ramos;, INFLUÊNCIA DAS EMOÇÕES NOS TRANSTORNOS
GASTROINTESTINAIS EM PACIENTES EM PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.
GASTROOBESOCENTER
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00256
Introdução: A cirurgia bariátrica é uma opção terapêutica importante no controle da
obesidade. Para se submeter ao tratamento cirúrgico, é necessário avaliação, preparo
e acompanhamento por equipe multiprofissional da qual o psicólogo faz parte.
Nesse contexto, o psicólogo atua para melhorar a adesão e adaptação do paciente
durante todo processo. Diante da especificidade da assistência prestada, é necessário
profissional especializado e treinado. Objetivo: sistematizar a assistência psicológica aos
pacientes bariátricos para nortear a prática profissional dos psicólogos que atuam em
cirurgia bariátrica. Método: A construção do documento ocorreu entre março de 2013
e novembro de 2014. O documento final contou com a participação de psicólogas
membros de COESAS/SBCBM e presidência da SBCBM. Das psicólogas participantes
quatro possuíam funções específicas: uma coordenadora, uma redatora e duas coredatoras. As participantes enviaram para a coordenadora do protocolo relatos sobre
a experiência clínica cotidiana com pacientes bariátricos. Posteriormente os mesmos
foram reenviados à redatora para a formatação do documento. Às co-redatoras coube
a realização da pesquisa bibliográfica em artigos científicos, dissertações, teses, livros e
capítulos de livros. De posse dos relatos e dos dados encontrados na literatura, redatora e
co-redatoras trabalharam na estruturação do documento. Resultados: Após a formatação
realizada pelas redatoras, o mesmo foi revisado pelas demais autoras, no III Fórum de
Psicologia Bariátrica de COESAS, ocorrido no Rio de Janeiro/RJ em 25/11/2014, ele foi
apresentado e aprovado pelos participantes do evento. Em julho de 2015, o mesmo foi
revisado pela presidência da SBCBM e encaminhado para publicação.
INTRODUÇÃO: O eixo emocional é desenvolvido na relação mãe bebê, onde fome,
voracidade e apetite são estruturados por um sentimento não compreendido pelo
paciente obeso. O histórico cronológico narrado pelo paciente traz o conflito emocional
que nasce no inicio do desenvolvimento e vem agregando todos os demais conflitos que
são sofridos ao longo da história vivida, que a teoria explica através da psicanálise sobre
o deslocamento e a condensação. Dessa forma, este conflito emocional deve sempre ser
abordado por meio da psicoterapia, preferencialmente no período pré-operatório, a fim
de diminuir o risco de reganho de peso e manter a qualidade de vida adquirida com o
procedimento cirúrgico. OBJETIVO: Demonstrar como a psicoterapia se faz relevante para
que o paciente obtenha um novo olhar de sua cronologia histórica, assim podendo fazer a
mudança em relação a fome, voracidade e apetite. MÉTODOS: Estudo descritivo realizado
com pacientes obesos mórbidos candidatos à cirurgia bariátrica e vinculados a uma
operadora de plano de saúde cujos termos de autorização para o procedimento cirúrgico
exige um acompanhamento multiprofissional por no mínimo 6 meses. Durante este
período de preparo pré-operatório, foi possível abordar conflitos psicológicos tais como
sintomas, desordens do comportamento e perturbações do caráter, situações essas que
podem interferir negativamente no resultado global da cirurgia bariátrica. RESULTADOS:
A amostra foi composta por 99 pacientes (75% do sexo feminino), com média de idade 42
anos idade (16 a 70 anos) e com indicação médica para a cirurgia bariátrica. Embora todos
os pacientes fossem portadores da obesidade, esta situação não foi abordada pelos
pacientes no início, mas sim seus sofrimentos inconscientes que estavam relacionados
a acontecimentos familiares e sociais. Após o acompanhamento psicoterápico, houve
melhora da autoestima, adesão à reeducação e diminuição de sintomas como vômito,
diarreia, soluço, entalo, dores e dumping. Além disso, observou-se que esses pacientes
demonstraram maior confiança quanto ao resultado do procedimento cirúrgico.
CONCLUSÃO: Após a psicoterapia os pacientes foram capazes de perceber a diferença
entre o comer e o estar saciado, tornando-se mais seguros emocionalmente, o que pode
favorecer melhores resultados pós-operatórios.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psicologia
Isabel Cristina Malischesqui Paegle; Blanca Rios; Jarci Miessa Rivera; Thales Delmondes
Galvão; Manoela Galvão Ramos; Eduardo Lemos de Souza Bastos; Almino Cardoso
Ramos;, INGESTÃO EXCESSIVA DE BEBIDA ALCOÓLICA NO PÓS-OPERATÓRIO DE
BYPASS GÁSTRICO – ABORDAGEM PSICOLÓGICA. ABCDExpress. 2015;1(1):72.
GASTROOBESOCENTER
COESAS / · Psicologia
NAIARA CONCEIÇÃO DA COSTA PEREIRA; ROSIMERE VALENTIM DE SOUZA; Fernado
de Barros; Guilherme Nahoum Pinheiro;, INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL JUNTO
AOS PACIENTES DO SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA AO TRATAMENTO DA OBESIDADE
MÓRBIDA (SATOM) – HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ. ABCDExpress. 2015;1(1):72.
HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ
INTRODUÇÃO: A ingestão excessiva de bebida alcoólica (BA) após cirurgia bariátrica
deve ser tratada como um problema complexo, pois pode haver o deslocamento do
sintoma psíquico, substituindo o alimento pelo álcool. Além disso, bebidas alcoólicas
podem ser altamente calóricas. No primeiro ano de pós-operatório, estima-se que até
5% dos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica passam a ter um consumo excessivo
de BA, percentual que pode dobrar no segundo ano (9,8%). OBJETIVO: Compreender
a psicodinâmica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica com consumo excessivo
de bebidas alcoólicas. MÉTODO: Atendimento psicológico de 4 mulheres com consumo
excessivo de BA, com idade entre 35 e 62 anos, 2 a 3 anos após Bypass Gástrico e com
bom resultado quanto à perda de peso (IMC médio pré-operatório de 43 kg/m² e pósoperatório de 27 kg/m²). As pacientes não estavam em acompanhamento multiprofissional
adequado e foram encaminhadas para psicoterapia após consulta médica de rotina.
Foram realizadas 6 sessões de 50 minutos na abordagem de psicoterapia breve focal.
As pacientes eram abstêmias no pré-operatório. Durante os atendimentos, trabalhouse a escuta psicológica e a observação dos sentimentos ansiedade, decepção, perdas
e medos, que são os principais gatilhos para o inicio do uso de BA como forma de
anestesiar as emoções. RESULTADOS: Todas as pacientes afirmaram que, a princípio, a
perda de peso proporcionou aumento das relações sociais, prática de atividade física e
sensação de bem estar. Após o segundo ano de PO, surgiram sentimentos difusos, e ficou
evidente a troca do objeto de prazer para alivio dos sentimentos negativos. O consumo
de BA foi descrito pelas pacientes como forma de suportar a rotina diária e lidar com
as perdas (morte de um filho, perda de status social, alteração da imagem corporal e
traição conjugal). Das 4 pacientes incluídas no estudo, 3 (75%) obtiveram sucesso com a
abordagem psicoterapêutica e cessaram o consumo de BA. CONCLUSÃO: Toda a equipe
multiprofissional precisa ficar atenta para a possibilidade do consumo excessivo de BA em
pacientes em pós-operatório de cirurgia bariátrica, investigando antecedentes pessoais
e familiares e estando atentos à substituição da compulsão alimentar por BA, que é
revelada na psicodinâmica como um sintoma a ser decifrado pelo psicólogo.
Objetivo: Descrever as principais demandas sociais apresentadas pelos usuários atendidos
pelo Serviço Social do Serviço de Assistência ao Tratamento da Obesidade Mórbida
(SATOM) - Hospital Federal do Andaraí (HFA). Material: Pacientes assistidos pelo Serviço
Social no SATOM, no período de Janeiro de 2013 a Junho de 2015. Metodologia: Trata-se
de um estudo descritivo, retrospectivo do acompanhamento de 187 pacientes, através da
análise das vulnerabilidades/demandas sociais apresentadas à equipe de Serviço Social.
Foram analisadas as seguintes variáveis: acesso a benefícios previdenciários; inscrição
na previdência social; afastamento do trabalho; justificativa de ausência no trabalho
para consultas; renda mínima; Transporte Público Gratuito; Habitação; dificuldades
para comparecimento às consultas. Resultados: Foram realizados pelo Serviço Social
encaminhamentos e orientações nas seguintes proporções: 47% Transporte Gratuito;
16,5% Justificativa de ausência no trabalho para consultas; 10,7% acesso a Benefícios
Previdenciários; 10,1 % Inscrição na Previdência Social; 6,4% Programas de Transferência
de Renda/ Renda Mínima; 4,7% Dificuldades para comparecimento às consultas
devido a trabalho, situação financeira ou familiar; 1,6% Habitação; 1% Afastamento do
trabalho. Conclusão: Grande parte dos usuários atendidos apresentaram dificuldades
socioeconômicas que demandaram encaminhamentos do Serviço Social. Entre as
questões apresentadas, alguns usuários solicitaram adaptação no agendamento das
consultas, devido à impossibilidade de comparecer muitas vezes ao Hospital, necessitando
de nossa intervenção para serem atendidos por mais de um profissional por dia. O gasto
com transporte foi o maior problema apresentado, gerando os encaminhamentos para
requisição de gratuidade no transporte público. Alguns apresentaram situação de risco
social e necessitaram de encaminhamento para programas de transferência de renda e
habitação. As poucas orientações de afastamento e justificativas de ausência em local
de trabalho são reflexos do baixo índice de pacientes empregados com vínculo formal
de trabalho, o que explica também os encaminhamentos para inscrição na Previdência
Social. A partir dos dados apresentados podemos concluir que a presença do Serviço
Social na equipe multidisciplinar de cirurgia bariátrica facilita e, certas vezes, viabiliza a
permanência dos pacientes no tratamento.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00257
72
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00258
ABCDExpress 2015;1(1): 72
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
karine Moura de Farias Borges; Gardênia Maria de Oliveira Barbosa; Andréa Cavalcante
dos Santos; Luiz Gonzaga de Moura Jr; Andreza Pirillo; Geruza Baima de Oliveira
Rodrigues; Raimundo Osmar Lima do Nascimento;, O TRATAMENTO CIRÚRGICO
DA OBESIDADE NAS REDES SOCIAIS - AFIRMAÇÕES/REFLEXÕES. ABCDExpress.
2015;1(1):73.
NÚCLEO DO OBESO DO CEARÁ
COESAS / · Psicologia
Sonia Regina Nunes;, O USO DA HIPNOSE ERICKSONIANA NO ACOMPANHAMENTO
PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA.. ABCDExpress. 2015;1(1):73.
CLINICA IMEC
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00260
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00259
Introdução: Vivenciamos uma sociedade globalizada, permeada pela velocidade e invasão
de informações sobre os diversos conteúdos. Essa situação nos coloca diante de desafios
em busca do equilíbrio da relação com esse universo repleto de informações sobre “tudo”.
Como tais conteúdos influenciam o comportamento dos pacientes em acompanhamento
pré e pós gastroplastia? O público que vivencia o processo de preparação e de pósoperatório relaciona se com esse universo midiático e traz para sua experiência questões
divulgadas nas redes sociais. Essas informações são referenciadas com frequência durante
o acompanhamento psicológico e necessitam ser alvo de reflexões. Por vezes se constrói
uma ideia imaginária do tratamento ancorada nos conteúdos postados, precisamos estar
atentos a essa experiência e buscar um diálogo sobre a necessidade da preparação,
das consultas e do acompanhamento pré e pós-operatório com vistas ao alcance dos
objetivos da cirurgia.Objetivo: Refletir sobre a influência das informações veiculadas nas
redes sociais no processo de pacientes submetidos à gastroplastia. Material: Conteúdo
de entrevistas com pacientes relacionados às informações obtidas nas redes sociais sobre
a gastroplastia durante o processo de preparação e pós cirurgia. Metodologia: Estudo
de natureza qualitativa, realizado a partir de entrevistas com pacientes que realizaram
tratamento pré e pós- operatório sobre as informações obtidas nas redes sociais.
Resultados: Os pacientes entrevistados enfatizaram a enorme quantidade de grupos e
informações sobre o tema. Segundo eles é bom acessar informações sobre a experiência
que vão passar, isso é detalhado expressamente nos grupos. Revelaram que existem
informações sobre equipe médica, medicamentos, receitas, formas de tratamento,
comidas e fotos de momentos pré e pós-cirurgia. Sobre o fato de ajudar ou atrapalhar
a maioria considera que o acesso às informações ajuda em relação à motivação e como
uma forma de compartilhar a mesma experiência. Atrapalha devido às inúmeras condutas
erradas divulgadas com naturalidade. Para eles esses grupos trazem a possibilidade de
visualizar resultados concretos.Conclusões: O trabalho realizado reitera a importância de
abrir espaço no acompanhamento para explorar as fontes e o tipo de informações sobre
o tratamento da obesidade via cirurgia, com o intuito de possibilitar a abordagem das
situações em um nível real e não imaginário fato que pode influenciar os resultados do
tratamento.
INTRODUÇÃO: A Hipnose reúne técnicas destinadas ao tratamento de doenças, como
também ao tratamento de obesidade. Através dos Estados Alterados de Consciência
(E.A.C.), atingimos a essência do problema apresentado pelo paciente. Podemos definir
E.A.C. como um estado diferente; onde ao mesmo tempo que a mente consciente está
alerta absorvendo os estímulos do ambiente externo, acessa-se a mente inconsciente, ou
seja, o seu mundo interno, onde residem todas as experiências vivenciadas pela pessoa,
que estão arquivadas. Os benefícios da Hipnose nos atendimentos aos pacientes neste
período são inúmeros; sendo que este método é biológico, comprovado através dos
estudos da Psicobiologia da comunicação corpo-mente. OBJETIVO: Avaliar o método da
Hipnose Ericksoniana como ferramenta para o emagrecimento no acompanhamento do
pós-operatório de Cirurgia Bariátrica. MÉTODO: A partir do protocolo pré-estabelecido,
o paciente submetido à cirurgia bariátrica é orientado a retornar com toda equipe
multidisciplinar aos 15 dias, a cada 3 meses no 1º ano e a cada 6 meses à partir do 2º
ano. A psicóloga faz o levantamento das dificuldades que o paciente apresenta, e a partir
daí são feitas as intervenções hipnoterapêuticas quando necessário, de modo focado
nos sintomas apresentados, buscando os recursos para o problema; ou seja, o paciente
muda sua forma de lidar com a questão e consequentemente, toda sua experiência muda
positivamente. RESULTADOS: Nota-se claramente a melhora do paciente em se realinhar
no seu compromisso de mudanças no estilo de vida, com foco ao emagrecimento.
CONCLUSÃO: O método da Hipnose Ericksoniana mostra-se uma ferramenta
psicológica eficaz no acompanhamento do pós-operatório de Cirurgia Bariátrica, onde
atua transformando diretamente a situação problema em solução, e ao mesmo tempo
redirecionando o paciente à sua trajetória ao emagrecimento.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psicologia
Adriana Modugno Leite; Svetlana Bacellar Aguirre; Adriana Passos Cardoso; Hércio
Azevedo Vasconcelos Cunha; Michel Victor Castilho; Ricardo Dutra Sugahara; Rafael
Meneguzzi;, POR QUE FAZER CIRURGIA BARIÁTRICA? A PERSPECTIVA DO PACIENTE.
ABCDExpress. 2015;1(1):73.
ICTO - INSTITUTO CAMPINEIRO DE TRATAMENTO DA OBESIDADE
COESAS / · Psicologia
Carolina Mocellin Ghizoni;, PORQUE VOCÊ ENGORDA?. ABCDExpress. 2015;1(1):73.
HOSPITAL SÃO LUCAS
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00262
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00261
Introdução: Para a Medicina a justificativa para a realização da cirurgia bariátrica se dá pelo
combate aos problemas de saúde, contudo para os pacientes, as justificativas variadas,
muitas vezes os levam a idealizar os resultados alcançados pela cirurgia. Objetivo:
Compreender: os motivos que fazem os pacientes optarem pela cirurgia e as expectativas
que têm em relação aos resultados. Método: Questionário autoaplicável em 56 pacientes
candidatos à cirurgia e já operados. Resultados: 64,2% têm entre 30 e 49 anos, 26,8%
entre 17 e 29 anos e 8,9% entre 50 e 69 anos. São do sexo feminino 76,7%. 82,1% estão
decididos à cirurgia, 3,57% em dúvida e 10,7% já operados. 89,2% sofreram preconceito
pela obesidade, 62,5% no trabalho, 42,8% família, 42% amigos, 32,1% ônibus/metrô,
30,3% bares/restaurantes. Como reação ao preconceito, 57,1% tristeza, 41% vergonha,
37,5% desânimo, 19,6% constrangimento e 16% culpa. Como dificuldade em ser obeso,
referiram: 100% comprar roupas, 53% mobilidade, 50% baixa autoestima, 39,2% vergonha,
37,5% sexo, 25% relacionamentos afetivos. Para 25% o preconceito teve muita influência
na decisão pela cirurgia, 21,4% pouca influência e 19,6% nenhuma influência. Para 37,5%
a estética teve muita influência, 16% pouca influência e 10,7% total influência. Para 57,1%
a saúde teve total influência, 35,7% muita influência e 3,5% pouca influência. Em relação
ao que pode piorar após a cirurgia: 66% não responderam, 7,1% não comer grandes
quantidades, 3,5% vida social e 5,3% flacidez, alterações de humor, tristeza. Em relação ao
que se manteria igual após a cirurgia: 33,9% inteligência, 30% não responderam, 26,7%
relacionamento familiar, 25% humor, 23,2% questões profissionais, 9,92% casamento,
3,5% alimentação. Em relação ao que pode melhorar após a cirurgia: 85,7% atividade
física, 83,9% autoestima, 69,6% alimentação, 69,6% vida social, 53,5% sexo, 51,7% família,
50% profissão, 41% humor, 37,5% frustração, 35,7% casamento, 32,1% tristeza. Conclusão:
A maioria dos pacientes relatou ter sofrido preconceito principalmente no trabalho e na
família e reagem com tristeza e vergonha. As principais dificuldades são: comprar roupas,
mobilidade, baixa autoestima. O preconceito e a estética não são as principais razões para
optarem pela cirurgia e sim os problemas clínicos. A grande maioria espera melhorar em
quase todas as áreas da vida após a cirurgia e desconsideram piora.
A psicanálise demonstra que o significado de cada sintoma é sempre particular, sendo
necessário, através da análise, construir um saber novo para dar conta daquele sintoma.
Entretanto, o conceito de sintoma para a medicina é diferente do sintoma para a
psicanálise. Freud já dizia que o sintoma é uma maneira de gozar do sujeito. Neste caso
por meio da comida e da obesidade é que o sujeito tem seu reconhecimento no mundo
através do olhar do Outro. Cada indivíduo tem a resposta da obesidade na sua história,
mas é comum que tenham momentos de falta e de angústia recompensando-a com
o alimento. Este foi o objeto elegido por estes sujeitos. Assim, nasce o sintoma, que é
algo fora de sentido, não há explicações. Neste caso, após inúmeras repetições deste
ciclo, o sujeito torna-se obeso.Um dos objetivos do tratamento psicológico dos obesos
é conseguir desfazer a confusão que ocorre entre a ansiedade e fome, o que os leva a
procurar a comida como tentativa de resolver o desconforto causado pela angústia, ou
seja, utilizar a comida como meio de suprir necessidades emocionais. Através da análise,
o sujeito aprende a suportar a falta. O obeso que até então estava localizado mais no
concreto, migra para o simbólico. Neste momento há uma mudança da posição subjetiva
do obeso, que abre mão do prazer imediato e aprende a esperar pelo prazer a longo
prazo, através da protelação do prazer e da capacidade de suportar a angústia.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
ABCDExpress 2015;1(1): 73
73
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
Alessandra M B C Akamine; Thiago Carreira; Monica Fernandez; Elias Jirjos Ilias;
Gustavo Henrique Ferreira de Mattos; Wilze Laura Bruscato; Carlos Alberto Malheiros;,
POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS DA EQUIPE INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO
PRÉ CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):74.
SANTA CASA DE SÃO PAULO
COESAS / · Psicologia
Michele Pereira Martins; Michele Daiane Birck; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;,
PROTOCOLO DE ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA NO PRÉ-OPERATÓRIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA: EXPERIÊNCIA COM PEQUENOS GRUPOS. ABCDExpress. 2015;1(1):74.
CLÍNICA DR SÉRGIOARRUDA
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00264
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00263
Introdução Os pacientes candidatos à cirurgia bariátrica realizam preparo interdisciplinar,
para otimizar a segurança e os resultados intra e pós operatórios, através de orientações
que visam mudança para um estilo de vida saudável e perda de peso. Objetivo Analisar
as possibilidades terapêuticas da equipe interdisciplinar no preparo de um caso de difícil
manejo, devido à limitação física importante. Método Estudo de caso, paciente de 44
anos, sexo feminino, casada, um filho de 13 anos, cadeirante há seis anos, IMC=50,24,
atendida no Ambulatório de Cirurgia Bariátrica da Santa Casa de SP. Paciente realizou
preparo conforme o protocolo, que consiste em: grupo psico-educativo multidisciplinar,
de três encontros semanais e duas sessões de avaliação psicológica individuais.
Devido a complexidade do caso, após a finalização do protocolo, a paciente realizou
acompanhamento psicológico durante três meses (quatro atendimentos), com o objetivo
de melhorar adesão ao tratamento e consequentemente perda de peso significativa.
Relatou sobrepeso desde a infância evoluindo para obesidade na vida adulta devido
a fatores genéticos, comportamentais e psicológicos. Apresentou histórico de perdas
sequenciais entre familiares de origem e nucleares. A perda do segundo filho foi devido
a diversas complicações consequentes ao atropelamento sofrido por ela durante a
gestação, que acarretou na amputação de sua perna esquerda. Relatou histórico de
compulsão alimentar e por jogos, levando-a a falência financeira e ideação suicida reativa,
porém através da intervenção familiar, iniciou o tratamento psiquiátrico e psicológico e
obteve controle dos sintomas. A cirurgia bariátrica foi indicada pela equipe da fisiatria
que a acompanha, como viabilizadora de resgate de autonomia. Resultados Foram
identificados sintomas de ansiedade e depressão reativos a limitação e TCAP moderado
(escalas HAD e ECAP), porém alto nível de motivação com o tratamento proposto. A
psicoterapia auxiliou a adaptação das orientações fornecidas em sua rotina e condição
física limitada, resultando na perda de 10% do peso, possibilitando melhora global da
paciente. Conclusão Através da intervenção interdisciplinar pré-operatória, o tratamento
foi efetivo apesar das limitações, demonstrando a eficácia de um plano alimentar bem
executado associado ao tratamento psicólogo e psiquiátrico, apoio familiar e capacidade
de resiliência.
Introdução. Trabalhos em grupo no pré-operatório de cirurgia bariátrica podem ser
efetivos, dadas às possibilidades de trocas de experiências, informações, estratégias de
enfrentamento e ampliação da rede social de apoio. Objetivo do trabalho. Apresentar
o protocolo assistência psicológica no pré-operatório de cirurgia bariátrica com
pequenos grupos e discutir a possibilidade de replicação do mesmo. Material e Métodos.
Desenvolvido para candidatos à cirurgia bariátrica de um plano de saúde específico
em uma clínica privada de Brasília/DF. A condução é realizada pelas duas psicólogas
do serviço e está estruturado em 4 encontros: 1º Avaliação psicológica individual
(duração de 50 minutos e uso de entrevista semi-estruturada); os 2º e 3º são em
grupo de até sete pacientes, duração de 1h30m, com focos norteadores: 2º Promoção
de adesão ao tratamento (diferenciação entre fome e vontade de comer, reeducação
alimentar, mastigação, fracionamento das refeições, engajamento em atividade física);
3º Desenvolvimento de estratégias de enfrentamento adaptativas e saudáveis (ante os
objetivos e obstáculos visualizados pelo pacientes); 4º Apoio familiar com participação
do paciente e sua família, 50 minutos, objetivo principal desenvolver apoio familiar
compatível com as necessidades do paciente e do tratamento (psicoeducação do
perioperatório, devolutiva do processo com a entrega do laudo, importância seguimento
acompanhamento psicológico e multidisciplinar no pós operatório). Resultados. De julho
de 2014 a julho de 2015 foram atendidos 86 pacientes. Nos encontros, o psicólogo
iniciou com intervenções de acolhimento e escuta aos relatos das vivências dos pacientes
e evoluiu conduzindo a discussão conforme o foco pré-estabelecido. Predominaram
as intervenções psicoeducativas e motivacionais. Os relatos dos pacientes durante os
encontros demonstraram satisfação com a assistência psicológica prestada. O preparo
psicológico foi satisfatório e evidenciou mudanças comportamentais efetivas. Conclusão.
A experiência relatada tem sido bem sucedida tanto para pacientes quanto para o
serviço. O espaço colaborativo obtido foi capaz de promover aprendizagem, formação
de vínculos e participação ativa dos pacientes no tratamento. O protocolo proposto
contempla os principais objetivos da intervenção do psicólogo nessa fase do tratamento
e apresenta relação de custo-benefício viável e satisfatória aos envolvidos com garantia
da qualidade dos serviços psicológicos prestados.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psicologia
Daniela Rockembach Czermainski; Vera Lúcia Marques de Figueiredo;, QUALIDADE DE
VIDA E TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA EM PACIENTES
OBESOS À ESPERA DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):74.
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS
COESAS / · Psicologia
Michele Daiane Birck; Michele Pereira Martins; Sérgio Lincoln de Matos Arruda;,
RELAÇÃO ENTRE COMPULSÃO ALIMENTAR NO PRÉ-OPERATÓRIO E PERDA DO
EXCESSO DE PESO NO PÓS. ABCDExpress. 2015;1(1):74.
CLÍNICA DR SÉRGIO ARRUDA
Em indivíduos obesos, comportamentos de comer compulsivo são frequentes e parecem
ser em parte, responsáveis pelos fracassos observados no tratamento da obesidade. O
objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida e a presença de compulsão alimentar
periódica em indivíduos obesos que estavam à espera de cirurgia bariátrica, em um
centro especializado da cidade de Pelotas-RS. Participaram 73 pacientes, sendo a maioria
do sexo feminino. Utilizou-se como instrumentos a escala Whoqol-bref para avaliar a
qualidade de vida, a escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) e um questionário
para identificar os dados sócio-demográficos. A metade dos pacientes apresentou
indícios de compulsão alimentar. Na escala de qualidade de vida, considerando a
amostra tota,l os escores ponderados mais altos foram nas dimensões social e ambiental,
entretanto os indivíduos com compulsão tiveram escores significativamente menores nas
interações sociais.
Introdução. No Brasil de 27% a 47% dos pacientes que se submetem à cirurgia bariátrica
apresentam compulsão alimentar, sintoma este que pode estar relacionado a piores
resultados cirúrgicos. Objetivo do trabalho. O objetivo deste trabalho é identificar se
sintomas de compulsão alimentar moderada ou grave estão relacionados à pior Perda
do Excesso de Peso (PEP) em pacientes com seis meses e um ano de cirurgia bariátrica.
Material e Métodos. Participaram do estudo indivíduos que responderam à Escala de
Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) no pré-operatório e posteriormente submeteramse à técnica Y-de-Roux e que no momento da coleta de dados tinham pelo menos seis
meses de operados. Dos 85 participantes, 81,17% (n=69) eram do gênero feminino,
55,29% (n=47) casados, com idade média de 38 anos e média do Índice de Massa
Corporal (IMC) de 40,01 Kg/m2. O estudo foi realizado em clínica privada de Brasília/DF
especializada em obesidade e cirurgia bariátrica e os dados da PEP foram coletados dos
prontuários dos pacientes. Considera-se sucesso cirúrgico quando o paciente atinge, pelo
menos, a perda de 50% de seu excesso de peso aos seis meses de cirurgia e, pelo menos,
70% de seu excesso de peso a partir de um ano de operado. Na clínica em questão,
os pacientes são orientados a retornar com o cirurgião com 15 dias de operados, 30
dias, três meses, seis meses e então a cada ano sem interrupções. Resultados. Dos 85
participantes, 29,41% (n=25) apresentaram compulsão alimentar moderada e 10,59%
(n=09) apresentaram compulsão grave. Obtiveram-se dados da PEP com seis meses
de 46 pacientes e com um ano de 25 pacientes. A média da PEP aos seis meses dos
pacientes sem CAP foi de 65,13%, dos pacientes com CAP moderado foi de 62,87% e
dos pacientes com CAP grave foi de 61,15%. Com um ano de operados, aqueles sem
CAP tiveram uma média de 80,47% da PEP, para aqueles com CAP moderado a média
foi de 79,3% e finalmente, aqueles com CAP grave tiveram uma média de 74,68% da PEP.
Conclusão. Contatou-se que quanto mais grave foi o sintoma de compulsão alimentar,
menor foi a Perda do Excesso de Peso (PEP) tanto em seis meses, quanto em um ano.
Porém, até o período de um ano de cirurgia, na média, não houve comprometimento
do sucesso cirúrgico. Sugere-se, no entanto, teste estatístico a partir de amostra maior e
follow up a longo prazo.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00265
74
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00266
ABCDExpress 2015;1(1): 74
XVII CONGRESSO BRASILEIRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA
Belém - 20 a 23 de outubro de 2015
COESAS / · Psicologia
Joana Cristina da Silva; Helaine Cibelle Tolentino de Souza; Daniele Tenório Alves;
Fernanda Barbosa de Andrade; Francisco Felippe de Araujo Rolim; Eduardo Pachu Raia
dos Santos; Josemberg Marins Campos;, REUNIÃO PSICOPEDAGOGICO DO PRÉ E PÓS
OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):75.
NEOGASTRO
COESAS / · Psicologia
Cristina C Freire; Adriano Segal; Glaucia Carneiro; Carlos Haruo Asaraki; Maria Tereza
Zanela;, TRANSTORNO DA COMPULSÃO ALIMENTAR X USO ABUSIVO DO ÁLCOOL
APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress. 2015;1(1):75.
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00268
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00267
Introdução A reunião psicopedagógico é um projeto desenvolvido em clínica particular
para tratamento de obesidade, com o intuito de troca de experiências e fornecer
informações técnicas a pacientes com indicação de cirurgia bariátrica. Objetivo Orientar
e situar o paciente e com isso, melhorar a adesão ao tratamento e adaptação à sua nova
condição de vida. Material e Métodos A reunião aos pacientes teve início em 2013. Os
encontros são conduzidos por uma psicóloga da equipe multidisciplinar, que utiliza
materiais didáticos por ela desenvolvido para melhor esclarecimento de cada etapa da
cirurgia. Ocorrem antes da primeira consulta com o cirurgião de uma clínica particular de
tratamento de obesidade de Recife – PE Trata-se de reunião aberta e espontânea para
pacientes com indicação ao tratamento bariátrico sem distinção de gênero. Para cada
reunião, são abordados temas específicos, a saber: o que é obesidade; fatores genéticos,
psicológicos (ansiedade, depressão, troca de compulsões) e ambientais; procedimentos
cirúrgicos; e, a importância do acompanhamento da equipe multidisciplinar. A reunião dura
1h e com o máximo de 10 participantes, ao término de cada reunião, os participantes são
convidados a avaliar o trabalho, bem como esclarecer dúvidas. Resultados A necessidade
contínua da reeducação alimentar e as possíveis etiologias e contextos que fundamentam
sintomas depressivos e de ansiedade durante todo o processo desde a decisão pela
cirurgia até a obtenção de uma imagem corporal idealizada pelo paciente. São assuntos
centrais nas reuniões e também se evidencia a necessidade de perda de peso gradual
e os desafios deste período, bem como resgate da autoestima e seu impacto no meio
social e familiar. Através de linguagem clara, as possíveis trocas de sintomas compulsivos
e impulsivos que podem prejudicar os resultados da cirurgia são mencionados. Após
identificados os conflitos de cada paciente e melhor compreensão, os resultados sugerem
que pacientes que participaram da reunião apresentam esses sintomas atenuados, o que
repercute em seus familiares, melhor informada a família ajudar na recuperação cirúrgica.
Conclusão. Com relação aos aspectos positivos relatados pelos pacientes, destacam-se:
troca de experiências e enfoque psicoeducativo, Sendo assim, na reunião o paciente é
conscientizado que a cirurgia é o começo de uma nova condição de vida, e por isso não
só o paciente deve estar ciente de todos os procedimentos cirúrgicos como também a
família.
Introdução: O aumento da incidência por uso abusivo do álcool após a cirurgia bariátrica
tem sido proposto, apesar de apoio empírico limitado. Objetivo do estudo é determinar
a prevalência do uso abusivo do álcool e testar a hipótese se existe a troca da compulsão
alimentar no período pré-operatório pelo uso abusivo do álcool no pós-operatório.
Pacientes e Métodos :98 pacientes foram submetidos ao questionário sobre Padrões de
Alimentação e Peso Revisado (QEWP-R) para avaliar o transtorno de compulsão alimentar
periódico (TCAP) antes e após 10 anos da cirurgia bariátrica e 46 pacientes foram
reavaliados com este instrumento, incluindo o AUDIT para identificação de problemas
relacionados ao uso abusivo do álcool. Resultados: O Transtorno de compulsão alimentar
foi encontrado no pré- operatório em 55,65% e após 10 anos 45,6%, o uso abusivo do
álcool foi encontrado em 16,7% no pós-operatório, desses 29,4% apresentam transtorno
de compulsão alimentar no pré-operatório e 8,0 % não apresentavam o transtorno de
compulsão alimentar. Conclusão: A partir da análise dos dados os pacientes submetidos a
cirurgia bariátrica apresentam transtorno de compulsão alimentar antes e gradativamente
após a cirurgia, não sendo estatisticamente significativo a troca da compulsão alimentar
pelo uso abusivo do álcool, devido a amostra pequena, estudos com maior número de
pessoas podem confirmar se existe essa relação.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
COESAS / · Psiquiatria
Luciano Billodre Luiz; Letícia Manoel Debon; Cesar Luis de Souza Brito; Juliana Tainski de
Azevedo; Alice Bianchi de Magalhães; Karina Grafulin Raymond; Cláudio Cora Mottin;,
EVOLUÇÃO DOS SINTOMAS DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA UM ANO
APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA E SUA CORRELAÇÃO COM A PERDA DO EXCESSO DE
PESO. ABCDExpress. 2015;1(1):75.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
COESAS / · Psiquiatria
Leorides Severo Duarte Guerra; Paula Francielle Paiva-Medeiros; Wang Yuan Pang;,
UTILIDADE CLÍNICA DA MONTGOMERY-ASBERG SCALE PARA DETECÇÃO
DE DEPRESSÃO ENTRE CANDIDATOS A CIRURGIA BARIÁTRICA. ABCDExpress.
2015;1(1):75.
INSTITUTO DE PSIQUIATRIA - IPQ - FMUSP
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00270
DOI: /10.17982/S2359-2737.2015.01.00269
Introdução: A obesidade é uma doença crônica que está associada a elevados riscos de
morbidade e mortalidade e é considerada um problema de saúde pública no Brasil. A
cirurgia bariátrica é a ferramenta mais eficaz para o tratamento e controle da obesidade
classe II e III. Ela proporciona aos pacientes redução nos índices de mortalidade e controle
de doenças crônicas relacionadas. Mesmo sendo a melhor ferramenta para tratar esta
patologia, ainda não sabemos identificar preditores de uma boa resposta. Alguns
pacientes reganham peso após terem perdido, e identificar e tratar estes indivíduos de
forma precoce continua sendo um desafio. A associação da obesidade com transtornos
psiquiátricos é bastante alta, principalmente com transtornos do humor, de ansiedade
e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP). Independentemente do
diagnóstico de TCAP, indivíduos podem apresentar sintomas de compulsão alimentar
em intensidade e formas diversas. A Escala de Compulsão Alimentar Periódica (ECAP) é
um instrumento autoaplicável que quantifica o episódio de compulsão e sua pontuação
pode variar de 0 a 46. O objetivo deste estudo é verificar se existe uma correlação entre
a intensidade dos sintomas de compulsão alimentar no pré-operatório e um ano após
a cirurgia com a perda do excesso de peso apresentada. Material e Métodos: Para testar
esta hipótese realizamos um Estudo Transversal no Centro de Obesidade e Síndrome
Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram aplicados a ECAP e os Inventários
de Depressão e Ansiedade de Beck um ano após o procedimento. Dados demográficos
e clínicos foram coletados dos prontuários, bem como o resultado das escalas no préoperatório. Resultado: Foram incluídos 132 pacientes, 105 mulheres. A média de IMC no
pré-operatório é 48,32 (DP 7,92) e um ano após de 31,74 (DP 5,70). A média da perda
do excesso de peso em 1 ano foi de 73,99% (DP 16,57%). A média do ECAP na avaliação
foi de 13,58 (DV 7,21) e após 1 ano foi de 6,64 (DP 6,44). O coeficiente de correlação do
escore da ECAP pré-cirúrgica com a perda do excesso de peso foi de -0,124 (p=0,156) e
da ECAP um ano após o procedimento foi de -0,353 (p<0,001). 105 pacientes diminuíram
o escore da ECAP após o procedimento e estes perderam em média 75,46% (DP 16,54)
do excesso de peso contra 68,26% (DP 16,18) dos que aumentaram o escore (p=0,89).
Concluímos que existe uma correlação negativa entre o escore da ECAP de um ano e a
perda do excesso de peso.
Introduçao: Embora a detecção clínica de depressão seja parte importante da avaliação
pré-cirúrgica entre indivíduos com obesidade mórbida, não há concordância sobre
instrumento confiável para identificá-la nessa população. Sintomas somáticoscognitivos são características comuns em ambos depressão e obesidade e podem
confundir o diagnóstico. Objetivo: Examinamos a confiabilidade e a validade de critério
de Montgomery-Åsberg Depression Rating Scale (MADRS) e utilidade de uma versão
curta para candidatos a cirurgia bariátrica. Métodos: Amostra de 374 pacientes com
obesidade, recrutados de lista de espera da clínica de cirurgia bariátrica: 80% mulheres,
média IMC 47 kg/m2, idade média 43 anos. A MADRS foi analisada contra o SCID-I. Os
itens que apresentaram pequena relevância para características da amostra e pouca
contribuição para variabilidade dos dados foram removidos para desenvolver a versão
curta de 5 itens da escala. Resultados: MADRS 10-item, “coeficiente de alfa Cronbach’s”
foi 0,93. Comparando com SCID-I, melhor ponto de corte foi 13/14, sensibilidade
0,81 e especificidade 0,85. Itens removidos: diminuição do apetite, redução do sono,
dificuldades de concentração, pensamentos suicidas e lassidão. A versão de 5 itens
mostrou coeficiente alfa de 0,94 e melhor ponto de corte 10/11, sensibilidade 0,81 e
especificidade 0,87. Capacidade global semelhante para discriminar depressão de quase
90% foi encontrado para 10 e 5-item da MADRS. Conclusão: MADRS é um instrumento
válido e confiável para avaliar sintomas depressivo entre pacientes bariátricos. Aplicação
sistemática da versão abreviada da MADRS pode ser recomendada para melhorar a
detecção clínica de depressão durante período pré-operatório.
SEM CONFLITOS DE INTERESSE
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ABCDExpress 2015;1(1): 75
75
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