ATIVIDADES 1 2 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( c ) Vaso condutor ( a ) Gametófito ( d ) Sistema caulinar ( f ) Esporófito ( b ) Gimnosperma ( g ) Cone ( h ) Fanerógama ( i ) Criptógama ( e ) Briófita a) Geração das plantas responsável pela formação de gametas. b) Planta com sementes nuas, isto é, não contidas em frutos. c) Tubo que garante a circulação e a distribuição interna de seiva. d) Porção aérea da planta, abrangendo caule e folhas. e) Planta avascular, ou seja, sem vasos condutores. f) Geração das plantas responsável pela formação de esporos. g) Estróbilo de gimnospermas. h) Planta com órgãos reprodutores evidentes. i) Planta sem órgãos reprodutores evidentes. (U. F. Uberlândia-MG) Na história evolutiva das plantas ficou marcada a transição do meio aquático para o meio terrestre. Nesse ambiente, os organismos enfrentam problemas diferentes dos existentes em ambientes aquáticos. Com referência a esse assunto: a) Explique três características que surgiram nas plantas e que podem ser consideradas adaptativas à vida no ambiente terrestre. Características que surgiram nas plantas e que podem ser consideradas adaptativas à vida no ambiente terrestre são, entre outras: t SBÓ[FToåYBNBTQMBOUBTBPTPMPFBCTPSWFNÈHVBFTBJTNJOFSBJT t DBVMFFGPMIBToQPTTJCJMJUBNBDBQUBÎÍPEFFOFSHJBMVNJOPTB t WBTPTDPOEVUPSFTEFTFJWBoDJSDVMBÎÍPFEJTUSJCVJÎÍPEFTVCTUÉODJBT t UFDJEPTEFSFWFTUJNFOUPoEJNJOVFNBQFSEBEFÈHVB b) Qual grupo de fanerógamas é o mais diversificado no ambiente terrestre e quais características possibilitaram o seu predomínio nesse ambiente? 4 (Fuvest-SP) O esquema a seguir representa o ciclo de vida da samambaia. A letra A representa a célula haploide que faz a transição da fase esporofítica para a fase gametofítica; a letra B representa a célula diploide que faz a transição da fase gametofítica para a fase esporofítica. A Fase esporofítica Fase gametofítica B a) Descreva resumidamente a aparência das plantas que representam a fase esporofítica e a fase gametofítica. A samambaia, na fase esporofítica, possui raízes adventícias, caule tipo rizoma e folhas com folíolos, capazes de formar soros em sua face ventral. A fase gametofítica é representada pelo prótalo — uma pequena planta com rizoides sem caule nem folhas —, que forma gametas masculinos (anterozoides) e femininos (oosferas). b) Quais são os nomes das células representadas pelas letras A e B? A célula A é o esporo haploide, formado por meiose, e a célula B é o zigoto diploide, resultante da fecundação dos gametas. 5 (UFSC) A cobertura vegetal original do estado de Santa Catarina compreende dois tipos de formação: florestas e campos. As florestas, que ocupavam 65% do território catarinense, foram bastante reduzidas por efeito de devastação. As florestas nas áreas do planalto serrano apresentam-se sob a forma de florestas mistas de coníferas (araucárias) e latifoliadas e, na baixada e encostas da serra do Mar, apenas como floresta latifoliada. Os campos ocorrem como manchas dispersas no interior da floresta mista. Os mais importantes são os de São Joaquim, Lages, Curitibanos e Campos Novos. As angiospermas constituem o mais numeroso e diversificado grupo de plantas, caracterizado por presença de flores e sementes contidas em frutos. 3 (PUC-SP) Considere as seguintes etapas do ciclo de vida de uma planta que apresenta alternância de gerações: gametas, meiose, geração haploide, esporos, geração diploide, zigoto e fecundação. Elabore um esquema, mostrando o ciclo de vida dessa planta e colocando as etapas citadas em ordem lógica de ocorrência. Geração haploide Esporos Gametas Meiose Fecundação Zigoto Geração diploide Adaptado de Atlas escolar de Santa Catarina. Secretaria de Estado de Coordenação Geral e Planejamento. Subsecretaria de Estudos Geográficos e Estatísticos. Rio de Janeiro: Aerofoto Cruzeiro, 1991. p. 26. Imagem disponível em: http://www.plantasonya.com.br/dicase-curiosidades/gimnospermas.html (acesso em 14 set. 2010) 7 A foto mostra e o texto cita as coníferas (araucárias), uma representante do grupo das gimnospermas. Sobre este grupo, é correto afirmar: (01) O grupo das gimnospermas é evolutivamente mais recente do que o grupo das angiospermas. (02) Ao longo do processo evolutivo das plantas, as gimnospermas apresentaram uma novidade evolutiva em relação às pteridófitas: a presença de sementes. (04) Outra novidade importante apresentada pelas gimnospermas em relação ao grupo das pteridófitas ocorre no processo da fecundação. Este, nas gimnospermas, é independente da presença de água no estado líquido. (08) As araucárias são plantas monoicas, isto é, plantas que possuem em um mesmo indivíduo estróbilos masculinos e femininos. (16) O processo de polinização das gimnospermas é dependente de insetos e pássaros, os quais são atraídos pelos nectários na base de seus estróbilos. (32) As coníferas são vegetais que não atingem grandes alturas (com altura média de 10 metros), com exceção das araucárias. Dê a soma dos números dos itens corretos. (01) O grupo das gimnospermas é mais antigo do que o das angiospermas. (08) As araucárias são plantas dioicas, ou seja, os cones ou estróbilos masculinos e femininos desenvolvem-se em indivíduos diferentes. (16) A polinização nas gimnospermas ocorre por anemofilia, ou seja, o pólen é transportado pelo vento. (32) Além das araucárias, outras coníferas têm grande porte, como as sequoias, que podem atingir 100 metros de altura. Soma = 6 (02 + 04) Exercícios complementares 6 (Fuvest-SP) Num filme de ficção científica, havia musgos gigantes, do tamanho de coqueiros. Quais estruturas, ausentes nos musgos reais, deveriam estar presentes nos musgos gigantes para que eles atingissem tal tamanho? Por quê? 7 (Unicamp-SP) O projeto “Flora fanerogâmica do estado de São Paulo”, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), envolveu diversas instituições de pesquisa e ensino. O levantamento realizado no estado comprovou a existência de cerca de oito mil espécies de fanerógamas. a) Cite duas características exclusivas das fanerógamas. b) As fanerógamas englobam dois grupos taxonomicamente distintos, sendo que um deles é muito frequente no estado e o outro representado por um número muito pequeno de espécies nativas. Qual dos grupos é pouco representado? c) Que outro grupo de plantas vasculares não foi incluído nesse levantamento? 8 (Vunesp) Em visita a um jardim botânico, um grupo de estudantes listou os seguintes nomes de plantas observadas: ipê-amarelo-da-serra, seringueira, ciprestes, jabuticabeira, orquídea, hepáticas, coco-da-baía, avenca, palmeira-dos-brejos ou buriti e sequoias. Dentre as plantas observadas no jardim botânico: a) indique aquelas que pertencem ao grupo das gimnospermas. Cite uma característica reprodutiva particular desse grupo; b) cite um exemplo de planta do grupo das pteridófitas. Mencione uma aquisição evolutiva desse grupo em relação às briófitas. TAREFA PROPOSTA 1-12 5 Angiospermas As angiospermas (filo Anthophyta), como a mangueira, a laranjeira, o arroz e o milho, constituem o mais numeroso e diversificado grupo de plantas, caracterizado por sementes contidas em frutos. Suas flores frequentemente se destacam nas paisagens naturais. A flor de uma angiosperma (figura 10), por exemplo, exibe uma haste (pedúnculo), dilatada em sua porção superior (receptáculo), onde se prendem folhas modificadas denominadas sépalas e pétalas. As sépalas são geralmente verdes e servem como elementos de proteção, sobretudo para O conjunto formado por pétalas o botão floral; as pétalas, geralmente e sépalas recebe o nome de maiores e coloridas, além de proteger, perianto, que não existe nos servem também para atrair animais que estróbilos de gimnospermas. realizam a polinização. RICHARD GRIFFIN/SHUTTERSTOCK 8 Os artigos sobre polinizadores se tornam mais comuns em uma das principais revistas dos apicultores, a Mensagem Doce, da Associação Paulista de Apicultores Criadores de Abelhas Melíficas Europeias (Apacame). Hoje com 7.340 apicultores, a associação adotou em 1981 o slogan “abelhas a serviço da agricultura” como forma de ampliar o uso das abelhas para além da produção de mel. Segundo o presidente da Apacame, a procura por Apis como polinizadoras agrícolas tem avançado de modo contínuo no Brasil. Quem quiser produzir mais ou colher frutos uniformes e bem formados tem de contar com os polinizadores naturais. As abelhas podem contribuir também para a sanidade dos pomares, ao consumir o néctar e o pólen que poderiam atrair insetos danosos para as plantações. As conclusões sobre o valor dos polinizadores de culturas agrícolas e de matas nativas ganham visibilidade, mas ainda não há no Brasil nada equivalente à Pollinator Partnership, uma organização não governamental dos Estados Unidos que se constitui em fonte de informação e de ação sobre polinizadores, premiando governadores e fazendeiros que os protegem. A campanha nacional de proteção aos polinizadores gerenciada pela Pollinator Partnership reúne 120 instituições, pesquisadores, conservacionistas, representantes do governo, estudantes e professores. A valorização dos polinizadores — e dos serviços ambientais que prestam — depende da superação de abordagens antigas. No currículo do curso de agronomia não há disciplinas sobre polinização. Propostas novas nem sempre se espalham com rapidez. As pessoas, mesmo sem serem agricultoras ou apicultoras, poderiam manter colônias de jataí em praças, ruas, apartamentos e escolas, não apenas em sítios e plantações, e deixar que essas abelhas versáteis e inofensivas polinizassem o máximo possível de plantas ao redor. Mas essa possibilidade ainda soa um tanto exótica. Adaptado do FIORAVANTI, Carlos de. Asas dos alimentos. Revista Pesquisa Fapesp on-line, maio 2010. Qual das seguintes condições pode ser interpretada como adaptação para polinização por abelhas? a) Grãos de pólen secos e pulverulentos. d) Aroma penetrante. b) Produção de pólen muito leve. e) Flores de cor verde. c) Grande quantidade de pólen. ATIVIDADES 9 10 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( e ) Angiosperma ( b ) Oosfera ( d ) Verticilo floral ( h ) Anemofilia ( g ) Pistilo ( c ) Cotilédone ( a ) Tubo polínico ( f ) Germinação a) Produto da germinação do grão de pólen, conduz os gametas masculinos sem depender de água. b) Gameta feminino. c) Folha modificada, situada na semente, que participa da nutrição do embrião. d) Conjunto de peças florais (por exemplo, o conjunto de pétalas). e) Planta com sementes contidas em frutos. f) Desenvolvimento de nova planta a partir do embrião. g) Estrutura feminina da flor, diferenciada em estigma, estilete e ovário. h) Polinização pelo vento. (U. F. Uberlândia-MG) A figura adiante refere-se a um processo ecológico muito importante para a manutenção dos ecossistemas naturais e agrícolas. Analise essa figura e responda às questões a seguir. Estrutura II Estrutura III Estrutura I Flor da planta Flor da planta A B a) Como são denominadas as estruturas I, II e III? *oBOUFSB**oHSÍPEFQØMFOF***oQJTUJMPPVDBSQFMP b) Como o processo ilustrado na figura é denominado e qual sua consequência para a planta A? O processo ilustrado é a polinização. A planta A será fecundada e, posteriormente, o óvulo se transformará em semente e o ovário em fruto. c) Por que é importante que a estrutura II seja transportada pelo inseto entre flores de plantas diferentes, em vez de ser transportada para outra flor da mesma planta? Porque assim ocorrerá a polinização cruzada, importante para aumentar a variabilidade genética da espécie. d) Quanto à evolução das angiospermas, cite duas adaptações das flores relacionadas à atração de insetos que promovem o processo evidenciado na figura. Corola vistosa, presença de glândulas odoríferas e nectários. 13 11 (Unicamp-SP) A polinização das angiospermas é feita por agentes abióticos (vento e água) ou por vários tipos de animais. Nesse processo se observa a relação entre as características florais e os respectivos agentes polinizadores. a) Considerando as informações sobre as flores das quatro espécies apresentadas na tabela, escolha, para cada uma delas, o possível agente polinizador dentre os seguintes: vento, morcego, beija-flor e abelha. Características florais Espécies Período de abertura da flor Corola (pétalas) Perfume Néctar 1 Diurno Vermelha Ausente Abundante 2 Diurno Ausente ou branco-esverdeada Ausente Ausente 3 Noturno Branca Desagradável Abundante 4 Diurno Amarela Agradável Presente ou ausente Espécie 1: beija-flor; espécie 2: vento; espécie 3: morcego; espécie 4: abelha. b) Explique o papel do grão de pólen no processo de formação de sementes. O grão de pólen forma o tubo polínico (gametófito masculino), que conduz os núcleos gaméticos (gametas masculinos) até a abertura do óvulo, dentro do qual está o saco embrionário (gametófito feminino). Um núcleo gamético funde-se à oosfera (gameta feminino) e origina o zigoto diploide, do qual se desenvolve o embrião; o outro núcleo gamético une-se aos núcleos polares e gera o endosperma triploide (reserva energética). Após a dupla fecundação, o óvulo desenvolve-se em semente. 12 (Udesc) Nas angiospermas, a fecundação cruzada é possível por causa do mecanismo de polinização cruzada entre indivíduos de uma mesma espécie. Com relação a esse contexto, responda: a) O que é polinização? diferentes da mesma espécie, caracterizando a polinização ou fecundação cruzada. Como a maioria das flores é hermafrodita (monóclina), há mecanismos que evitam a autopolinização (autofecundação). a) Explique um dos mecanismos que dificultam ou evitam a autopolinização. b) Qual a importância dos mecanismos que evitam a autopolinização? A polinização é o transporte dos grãos de pólen até o estigma, onde se formam tubos polínicos. b) Quais são os vetores bióticos e abióticos que possibilitam a polinização? Vetores bióticos: insetos, pássaros e morcegos. Vetores abióticos: vento e água. 15 (Unicamp-SP) Uma das 3 tendências evolutivas no 5 reino Metaphyta foi a redução progressiva da fase haploide, o gametófito. 1 2 a) A que corresponde, nas angiospermas, o 4 gametófito masculino? E o gametófito feminino? b) Indique, por meio dos números, onde estão localizadas essas estruturas, no esquema de flor apresentado. c) Dê o nome do gameta feminino. 16 (PUC-SP) No interior do óvulo de uma angiosperma ocorre dupla fecundação: I. um dos núcleos espermáticos do grão de pólen fecunda a oosfera; II. o outro núcleo espermático une-se a dois outros núcleos femininos. a) Como são denominadas as estruturas derivadas das células que resultam das fecundações indicadas por I e II? b) Qual o papel da estrutura originada pela fecundação indicada em II? c) Que recompensa as flores podem oferecer para os vetores bióticos? Alimentos, como néctar e grãos de pólen. 13 Observe os desenhos a seguir, que representam flores de duas plantas: B A Ovário Filete Pétala Sépala Antera Estigma A que tipos de plantas pertencem, respectivamente, as flores A e B? Justifique sua resposta. A flor A pertence a uma angiosperma dicotiledônea, pois as peças florais existem em múltiplo de 5 (flor pentâmera). A flor B é de uma angiosperma monocotiledônea, porque tem peças florais em múltiplo de 3 (flor trímera). Exercícios complementares 14 (Unicamp-SP) A polinização geralmente ocorre entre flores da mesma planta ou entre flores de plantas TAREFA PROPOSTA 13-24 14 É comum usar como cavalo uma planta com sistema radicular desenvolvido e que seja resistente a condições adversas; como cavaleiro, pode-se escolher uma planta com frutos de bom sabor. Corta-se o caule da planta (cavalo), encaixando-se nele a parte aérea da outra planta (cavaleiro). Feita a enxertia, o cavalo envia água e sais minerais para o cavaleiro, que encaminha matéria orgânica para o cavalo. Cavaleiros ou enxertos Gema enxertada Cavalos ou porta-enxertos Atenção! A enxertia não representa cruzamento entre plantas diferentes, ou seja, não há intercâmbio de material genético. O cavaleiro pode realizar reprodução sexuada e produzir descendentes de sua própria variedade. Figura 11 Na enxertia, encaixam-se cavalo e cavaleiro, assegurando a troca de seiva bruta e de seiva elaborada. ATIVIDADES 1 2 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( b ) Gema ( c ) Tronco ( e ) Coifa ( f ) Raiz pivotante ( a ) Raiz adventícia ( g ) Folha paralelinérvea ( h ) Partenocarpia ( d ) Pseudofruto a) Raiz que emerge do caule ou de folhas. b) Estrutura meristemática característica dos caules. c) Caule de grande espessura e com ramificações. d) Estrutura semelhante a um fruto, porém desenvolvida de uma parte da flor que não é o ovário. e) Estrutura que protege o ápice da raiz. f) Sistema radicular típico de dicotiledôneas. g) Tipo de folha com nervuras paralelas, característica de monocotiledôneas. h) Desenvolvimento do ovário sem a ocorrência de fecundação, produzindo fruto sem sementes. (UFCE) O corpo dos vegetais superiores é composto por dois conjuntos básicos de estruturas: vegetativas e reprodutivas. Enquanto as estruturas vegetativas garantem a manutenção do indivíduo como uma unidade dentro da população, as estruturas reprodutivas são responsáveis pela propagação deste indivíduo e pela consequente manutenção do estoque genético da espécie. No que se refere às estruturas vegetativas, resolva os itens a seguir: a) Quais as funções do caule e da raiz na planta? Cite pelo menos duas funções de cada órgão. O caule sustenta e interliga as diferentes partes da planta, executa trocas gasosas e fotossíntese e serve como órgão de armazenamento de substâncias. A raiz fixa a planta ao solo, absorve água e sais minerais e armazena substâncias. b) Quais as características morfológicas (ou fisiológicas) desses órgãos? Cite pelo menos duas características de cada. O caule caracteriza-se pela presença de gemas apicais e laterais e maior desenvolvimento dos tecidos condutores. A raiz não possui gemas e, a partir de sua extremidade livre, apresenta coifa, zona meristemática, zona de distensão, zona pilífera e zona das ramificações. c) Em geral, caules e raízes desenvolvem-se, respectivamente, acima e abaixo do solo. Acontece que determinadas plantas apresentam um padrão de crescimento um tanto quanto diferente. Cite dois exemplos de caules subterrâneos e dois exemplos de raízes aéreas. São caules subterrâneos: o tubérculo da batata-inglesa e o rizoma da bananeira. São raízes aéreas: os pneumatóforos de plantas do mangue e as raízes adventícias do milho. 3 (Fuvest-SP) Duas plantas da mesma espécie, que vivem em ambientes distintos, apresentam folhas morfologicamente diferentes, representadas nas figuras A e B. a) Indique, justificando, qual A das folhas corresponde à B planta que vive em campo aberto e qual corresponde à planta que vive no interior de uma floresta. A planta A vive no interior de uma floresta, pois tem superfície ampla, permitindo melhor absorção de luz, um fator escasso em formações vegetais densas. A planta B vive em campo aberto, pois sua forma proporciona menor resistência à passagem do vento e menor perda de água por transpiração. b) Se recortarmos um quadrado de mesma área de cada uma dessas folhas e extrairmos a clorofila, de qual amostra se espera obter maior quantidade desse pigmento? Por quê? A planta A deve ter mais clorofila, porque no interior das florestas há menos luz disponível do que nos campos abertos. Assim, a maior quantidade de clorofila aumenta a absorção de luz. 25 4 (Vunesp) Um aluno de uma escola de ensino médio recebeu de seu professor de biologia uma lista de diversos vegetais considerados comestíveis. O aluno elaborou um quadro em que, com o sinal X, indicou o órgão da planta utilizado como principal alimento. Vegetal comestível Raiz Batata-inglesa Caule Fruto Pergunta-se: a) Quais os grupos de angiospermas estão esquematizados, respectivamente, em I e II? A angiosperma I é uma dicotiledônea, portadora de raiz axial ou pivotante. A angiosperma II é uma monocotiledônea, que possui raiz fasciculada ou em cabeleira. b) Qual a família do grupo esquematizado em I que se destaca por sua importância econômica e alimentar? Cite dois exemplos de plantas desta família. Pseudofruto X Azeitona X Tomate X Manga X Pera Entre as dicotiledôneas, a família mais importante em termos alimentares e econômicos é a das leguminosas, como o feijão, a soja e a ervilha. Exercícios complementares X Mandioca 6 (Unicamp-SP) Frutos carnosos imaturos são na maioria verdes e duros. Durante o amadurecimento, ocorre a decomposição da clorofila e a síntese de outros pigmentos, resultando em uma coloração amarelada ou avermelhada. Com o amadurecimento também ocorre o amolecimento graças à degradação de componentes da parede celular e ao aumento nos níveis de açúcares. a) Qual a vantagem adaptativa das modificações que ocorrem durante o amadurecimento dos frutos carnosos? b) De que estrutura da flor se origina a porção carnosa de um fruto verdadeiro? c) A maçã, apesar de carnosa, não é fruto verdadeiro. Explique de que estrutura ela se origina. 7 (UFBA, adaptada) Relacione as plantas da coluna I com os respectivos tipos de caule da coluna II. Coluna I Coluna II 1. Batata-inglesa A. Estolho 2. Bananeira B. Bulbo 3. Cana-de-açúcar C. Estipe 4. Babaçu D. Tubérculo 5. Cebola E. Rizoma 6. Moranguinho F. Colmo A sequência correta dos números na coluna II, de cima para baixo, é: a) 6-A; 5-B; 4-C; 1-D; 2-E; 3-F b) 6-A; 4-B; 5-C; 1-D; 2-E; 3-F c) 4-A; 5-B; 6-C; 1-D; 2-E; 3-F d) 4-A; 5-B; 6-C; 2-D; 3-E; 1-F e) 6-A; 5-B; 4-C; 1-D; 3-E; 2-F 8 (U. F. Juiz de Fora-MG) a) Qual é a principal vantagem da utilização de métodos de propagação vegetativa em plantas? b) A partir de células, de tecidos e de órgãos separados dos corpos das plantas, podem-se fazer culturas em laboratório e regenerar plantas inteiras. Esta técnica de propagação vegetativa tem como base o conceito da totipotência celular. Caracterize esse conceito. X Maçã X Cenoura X Cebola X Moranguinho X Pepino X Após a análise do quadro, o professor informou ao aluno que ele havia cometido quatro erros. a) Indique os quatro erros cometidos pelo aluno e identifique os verdadeiros órgãos a que pertencem os vegetais assinalados erradamente. Os quatro erros são: (1) batata-inglesa é caule subterrâneo do tipo tubérculo; (2) a porção comestível da mandioca é a raiz; (3) a parte comestível da maçã é um pseudofruto; (4) a cebola é um bulbo, estrutura subterrânea que contém um pequeno caule envolvido por folhas suculentas. b) Quais são as estruturas da flor que dão origem, respectivamente, aos frutos verdadeiros e aos pseudofrutos relacionados no quadro? Os frutos verdadeiros (azeitona, tomate, manga e pepino) surgem do ovário da flor. Os pseudofrutos (maçã, pera e morango) derivam do receptáculo floral. 5 (Vunesp) Analise as figuras. I II TAREFA PROPOSTA 1-12 26 Entretanto, os prejuízos causados pelos galhadores pela destruição de tecidos saudáveis e pela competição com outros tecidos vegetais por recursos são mais evidentes. Além disso, as galhas podem enfraquecer as plantas hospedeiras, dificultando seu desenvolvimento e abrindo caminho para o ataque de outras pragas. Adaptado de BORGES, J. C. de. Câncer em plantas. Ciência Hoje on-line. Atualizado em 11 dez. 2009. (PUC-MG) Câncer em plantas? Muitos não imaginam que as plantas também têm uma forma de câncer. O surgimento de tumores acomete quase todos os organismos multicelulares conhecidos, inclusive os vegetais. Os tecidos tumorais em plantas são conhecidos como galhas e parecem ter significado evolutivo. Ciência Hoje on-line, 14 jul. 2006. Leia as afirmativas a seguir. I. Os tecidos tumorais em plantas, conhecidos como galhas, são causados pela ação de diversos organismos como bactérias, fungos, nematoides, insetos e ácaros. II. Parasitas penetram nos vegetais, sobrepujam suas defesas mecânicas e químicas e liberam compostos que estimulam células totipotentes a proliferar e se diferenciar. III. Assim como nos vegetais, o câncer em animais também pode ser acarretado por vírus. IV. Nódulos gerados por infecções bacterianas nas raízes de determinados vegetais podem ser benéficos para a planta. Estão corretas as afirmativas: a) I, II, III e IV. c) II, III e IV, apenas. b) I, II e III, apenas. d) I e IV, apenas. ATIVIDADES 9 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( b ) Meristema ( f ) Tecido adulto ( a ) Epiderme ( c ) Parênquima clorofiliano ( d ) Xilema ( e ) Floema ( g ) Estrutura secundária ( i ) Câmbio ( h ) Felogênio a) Tecido de revestimento das plantas. b) Tecido indiferenciado, responsável pelo crescimento da planta. c) Tecido comum nas folhas, principal responsável pela fotossíntese. d) Tecido cujos vasos condutores transportam seiva bruta. e) Tecido cujos vasos condutores transportam seiva rica em matéria orgânica. f) Tecido composto por células diferenciadas. g) Arranjo dos tecidos de uma planta que apresenta crescimento em comprimento e em espessura. h) Meristema secundário que produz os tecidos da casca, entre os quais o súber, que substitui a epiderme nas plantas que crescem em espessura. i) Meristema secundário que produz vasos condutores, colaborando para o espessamento da planta. 10 (UFPR) A figura a seguir representa a ponta de uma raiz de alho, vista ao microscópio de luz. As linhas tracejadas A e B representam duas posições onde poderia ser cortada a raiz. A B Responda: a) Qual dos dois cortes (A ou B) certamente inibirá a continuidade do crescimento da raiz? O corte B. b) Com base nos conhecimentos de botânica, justifique sua resposta. O corte B elimina o tecido meristemático, situado próximo da extremidade da raiz, cujas células possuem grande capacidade de divisão celular e promovem o crescimento dessa região da planta. 33 11 (Udesc) Os tecidos vegetais fundamentais são aqueles encarregados de uma série de funções, como preenchimento e sustentação. A respeito desses tecidos, analise cada proposição e julgue (V ou F). I. O parênquima de reserva está presente em sementes, frutos, raízes e rizomas e tem como função o armazenamento de substâncias nutritivas. II. O parênquima clorofiliano é o principal tecido de preenchimento de folhas, tendo por função a realização da fotossíntese. III. O colênquima é formado por células vivas e é responsável pela sustentação de folhas, frutos e caules. IV. O parênquima aquífero está presente em plantas aquáticas, auxiliando na flutuabilidade desses vegetais. V. O esclerênquima é formado por células mortas, impregnadas de lignina, e é responsável pela sustentação de caules em crescimento. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. B 7o'o'o7o7 C 7o7o7o'o' D 7o7o'o'o7 E 'o'o7o7o' F 'o'o7o'o7 IV. O parênquima aquífero está presente em plantas xerófitas, ou seja, de regiões áridas, como os cactos, auxiliando no armazenamento de água. V. O esclerênquima é responsável pela sustentação de caules adultos; em caules jovens predomina o colênquima. Alternativa b 12 (Fuvest-SP) O esquema a seguir representa um corte transversal de um tronco de árvore. Súber Felogênio Feloderme Floema Câmbio Xilema a) Em quais dos tecidos indicados se espera encontrar células em divisão? Justifique a sua resposta. No felogênio e no câmbio, que são tecidos meristemáticos. b) Em qual dos tecidos indicados se espera encontrar seiva com maior concentração de substâncias orgânicas? Por quê? No floema, cujos vasos realizam o transporte de seiva elaborada pela planta. 34 13 (Unifesp) A tabela apresenta as características gerais de duas importantes classes de angiospermas. Características Classe I Classe II Sementes com dois cotilédones Sementes com um cotilédone Folhas com nervuras ramificadas Folhas com nervuras paralelas à nervura principal Estruturas florais geralmente em Estruturas florais geralmente em número múltiplo de 4 ou 5 número múltiplo de 3 Sistema radicular pivotante Sistema radicular fasciculado Feixes vasculares dispostos em anel Feixes vasculares dispersos Considerando as classes I e II representadas na tabela, faça o que se pede. a) Dê, para cada uma dessas classes, um exemplo de planta cultivada e escreva sobre sua importância econômica. De acordo com as características da tabela, a classe I é a das dicotiledôneas, como a soja, usada na alimentação humana, de animais, e para a extração de óleo empregado na culinária ou como biocombustível. A classe II é a das monocotiledôneas, como a cana-de-açúcar, da qual se extrai a sacarose para a produção de açúcar, de álcool combustível e de cachaça. b) A rotação de culturas feita com uma importante família de plantas pertencentes à classe I e uma importante família de plantas pertencentes à classe II e a adubação verde são práticas agrícolas de grande relevância ecológica. Dê dois exemplos de plantas normalmente usadas na adubação verde e na rotação de culturas, e mostre qual a importância dessas práticas. A rotação de culturas consiste no plantio intercalado de leguminosas, como o feijão e a soja, e de gramíneas, como a cana-de-açúcar e o milho. As leguminosas possuem bactérias fixadoras de nitrogênio em suas raízes, portanto enriquecem o solo com esse nutriente; as gramíneas utilizam o nitrogênio deixado pelas leguminosas. A adubação verde consiste na plantação de leguminosas antes ou durante a plantação de não leguminosas e na sua incorporação ao solo; a ação dos decompositores sobre seus tecidos promove uma adubação natural, enriquecendo o solo com compostos nitrogenados. Essas práticas agrícolas dificultam o esgotamento do nitrogênio no solo, diminuem a necessidade de utilização de adubos e, assim, reduzem os custos da produção agrícola. (UFRJ) O número de estômatos por centímetro quadrado é maior na face inferior do que na face superior das folhas. Há mesmo folhas de algumas espécies de plantas que não têm estômatos na face superior. Essa diferença no número de estômatos nas duas faces das folhas é uma importante adaptação das plantas. Explique a importância funcional dessa adaptação. Exercícios complementares 6 Durante o dia, a temperatura na face superior da folha, onde a luz incide diretamente, é mais alta do que na face inferior. O maior número de estômatos na face inferior evita a perda excessiva de água, sem comprometer as trocas gasosas, principalmente a absorção de gás carbônico. 5 (UEGO) Em algumas plantas, observa-se o aparecimento de gotículas de água nas margens das folhas nas primeiras horas da manhã. Já no meio do dia, a mesma planta pode apresentar as folhas murchas e inclinadas para baixo, como ilustrado nas figuras a seguir: O processo observado em A relaciona-se com os hidatódios, que são aberturas foliares por onde a planta elimina gotículas de água, num processo denominado gutação ou sudação. O processo observado em B relaciona-se com os estômatos, que se fecham quando uma planta dispõe de pouca água e suas folhas murcham. b) Cite o fator responsável por desencadear o processo em (B). O fator responsável por desencadear a desidratação da planta é a transpiração estomática, ou seja, a eliminação de água, por meio dos estômatos, na forma de vapor. Período B Período C Tempo Período D 7 (UERJ) O controle da abertura dos estômatos das folhas envolve o transporte ativo de íons de potássio. a) Descreva a importância do potássio no processo de abertura dos estômatos. b) Nomeie as células responsáveis pelo controle dessa abertura. 8 (Unifesp) Um botânico tomou dois vasos, A e B, de determinada planta. O vaso A permaneceu como controle, e no vaso B foi aplicada uma substância que induziu a planta a ficar com os estômatos permanentemente fechados. Após alguns dias, a planta do vaso A permaneceu igual e a do vaso B apresentou sinais de grande debilidade, embora ambas tenham ficado no mesmo local e com água em abundância. Foram levantadas três possibilidades para a debilidade da planta B: I. A água que ia sendo absorvida pelas raízes não pôde ser perdida pela transpiração, acumulando-se em grande quantidade nos tecidos da planta. II. A planta não pôde realizar fotossíntese, porque o fechamento dos estômatos impediu a entrada de luz para o parênquima clorofiliano das folhas. III. A principal via de captação de CO2 para o interior da planta foi fechada, comprometendo a fotossíntese. A explicação correta corresponde a: a) I b) II c) III d) I e II e) I e III B Considerando que foram descritos processos diferentes, responda ao que se pede. a) Nas folhas, quais são as estruturas relacionadas com os processos observados em (A) e (B), respectivamente? Período A a) Em que período (A, B, C ou D) a absorção de água pela planta é a menor? b) Em que período ocorre a abertura máxima dos estômatos? c) Como a concentração de gás carbônico afeta a abertura dos estômatos? d) Como a luminosidade afeta a abertura dos estômatos? Gotinhas de água A (Fuvest-SP) O gráfico a seguir indica a transpiração de uma árvore, num ambiente em que a temperatura permaneceu em torno dos 20 ºC, num ciclo de 24 horas. Quantidade de água eliminada na transpiração (valores arbitrários) 4 TAREFA PROPOSTA 1-12 47 ATIVIDADES 9 10 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( b ) Xilema ( a ) Floema ( c ) Seiva bruta ( i ) Pressão de raiz ( d ) Elemento de vaso lenhoso ( g ) Elemento de tubo crivado ( h ) Placa crivada ( f ) Anel anual ( e ) Anelamento a) Tecido especializado no transporte de seiva elaborada. b) Tecido condutor de seiva bruta. c) Fluido constituído de água e sais minerais. d) Tipo celular encontrado nos vasos do xilema. e) Retirada de um anel da casca ao redor da circunferência do caule. f) Cada par de camadas concêntricas e justapostas do xilema no tronco, uma mais clara, outra mais escura. g) Célula viva, anucleada e alongada, que conduz seiva elaborada. h) Parede perfurada que separa dois elementos de tubo crivado. i) Efeito resultante da atividade da parte subterrânea da planta, que absorve água e a “empurra” para cima. (Unicamp-SP) Uma importante realização da pesquisa científica brasileira foi o sequenciamento do genoma da bactéria Xylella fastidiosa, causadora da doença chamada amarelinho ou clorose variegada dos citros (CVC). O nome da bactéria deriva do fato de que ela se estabelece nos vasos do xilema da planta hospedeira. a) Que processo fisiológico da planta é diretamente prejudicado pela presença da bactéria? Justifique. É diretamente prejudicado o transporte da seiva bruta, que ocorre no interior dos vasos do xilema. b) Não se pode atribuir à Xylella fastidiosa a morte das células que constituem os vasos do xilema maduro. Por quê? Porque os vasos do xilema são constituídos por células mortas. 11 52 (Vunesp) O cipó-chumbo é um vegetal que não possui raízes, nem folhas, nem clorofila. Apresenta estruturas especiais (raízes sugadoras denominadas haustórios) que penetram na planta hospedeira para retirar a substância de que necessita para viver. Por sua forma de vida, o cipó-chumbo é considerado um parasita. Outra planta, a erva-de-passarinho, possui folhas e clorofila, mas também é considerada um parasita, embora retire da planta hospedeira apenas água e sais minerais. a) Pelo fato de o cipó-chumbo ser aclorofilado, que tipo de nutriente ele deve retirar da planta hospedeira? Justifique sua resposta. Por ser aclorofilado, o cipó-chumbo não é capaz de realizar fotossíntese. Ele retira da planta hospedeira a seiva elaborada, rica em matéria orgânica, como os açúcares. b) Quais estruturas das plantas hospedeiras são invadidas pelo cipó-chumbo e pela erva-de-passarinho, respectivamente? Justifique sua resposta. As raízes sugadoras ou haustórios do cipó-chumbo invadem o floema da planta hospedeira, pois é nesse tecido que circula a seiva elaborada. As raízes sugadoras da erva-de-passarinho invadem o xilema da planta hospedeira, onde circula a seiva bruta. 12 (UFMG) O esquema a seguir refere-se a um sistema constituído por dois balões, 1 e 2, de membrana semipermeável, que se comunicam através de um tubo de vidro 3. O balão 1 contém uma solução concentrada de sacarose, e o balão 2 contém somente água. Os dois balões são colocados nos recipientes, I e II, que contêm água e se comunicam pelo tubo 4. 3 1 I 4 2 II Comparando-se o sistema descrito com uma planta viva, a alternativa que contém a correlação incorreta é: B oGPMIB C oSBJ[ D oýPFNB E oQMBTNPEFTNP F *F**oYJMFNB O plasmodesmo é uma ponte citoplasmática que interliga duas células vegetais vizinhas. O balão 2 corresponde à raiz, que absorve água. O tubo 4 representa o xilema, por onde a seiva bruta é transportada até as folhas. O balão 1 pode ser comparado com a folha, estrutura que consome a água na síntese de glicose. O tubo 3 corresponde ao floema, que transporta a seiva elaborada até as raízes, para ser consumida ou armazenada. Alternativa d 13 (Fuvest-SP) Realizou-se o seguinte experimento com um grupo de plantas: retirou-se um anel de casca contendo o floema, mantendo-se folhas acima e abaixo da região cortada. Em seguida, somente folhas abaixo do corte foram expostas a CO2 radioativo durante 24 horas. Em que regiões da planta serão encontradas substâncias com material radioativo após o experimento? Por quê? Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto afirmar que: a) as soluções aquosas percorrem o caule até a copa das árvores graças à ação do processo de transpiração nas folhas e das forças de coesão e tensão que ocorrem no interior dos vasos condutores da seiva elaborada (floema) (D). b) as soluções aquosas podem passar de célula para célula (B) pelas paredes, até atingir o xilema (D). Esse percurso é feito livremente, sem a necessidade de osmose e difusão, processos que envolvem gasto de energia. c) o deslocamento das soluções aquosas através dos espaços intercelulares (A) é mais rápido e direto. As soluções atingem as células de passagem da endoderme (C) e então passam para os vasos lenhosos (xilema) (D). d) o deslocamento das soluções aquosas através dos plasmodesmos das células (A) é mais rápido e direto. As soluções atingem as células de passagem do córtex (C) e posteriormente passam para os vasos lenhosos (xilema) (D). e) as soluções aquosas percorrem o caule até a copa das árvores graças à ação do processo de capilaridade, em que a água se desloca para cima ao passar pelos vasos bem finos formados por vasos liberianos (floema) (D). O gás carbônico radioativo é incorporado, por meio da fotossíntese, em compostos orgânicos, que se distribuem das folhas para o restante da planta pelo floema. Como o fluxo pelo floema ocorre em sentido descendente (das folhas para a raiz), o material radioativo será encontrado nas partes da planta abaixo do local de onde foi removido o anel da casca. Exercícios complementares 14 15 (Unicamp-SP) O aumento na taxa de transpiração das plantas, levando-as a um maior consumo de água, torna-as mais sensíveis à deficiência hídrica no solo. a) Explique o mecanismo de reposição da água perdida pela planta com o aumento da taxa de transpiração. b) Explique o(s) caminho(s) que pode(m) ser percorrido(s) pela água nas plantas, desde sua entrada nos pelos absorventes até a sua chegada no xilema da raiz. (U. F. Pelotas-RS) Os nutrientes minerais presentes no solo são absorvidos pelas raízes das plantas em solução aquosa, por meio dos pelos absorventes. Em plantas herbáceas, as regiões mais velhas das raízes também fazem absorção de água, o mesmo acontecendo em zonas parcialmente suberificadas das raízes de arbustos e árvores. Feita a absorção pela raiz, na zona pilífera ou não, as soluções com os solutos minerais seguem até o lenho, onde iniciam um deslocamento vertical para chegar à copa. Epiderme Casca B A C 16 (U. F. São Carlos-SP) O desenvolvimento de um fruto depende das substâncias produzidas na fotossíntese que chegam até ele transportadas pelo floema. De um ramo de pessegueiro, retirou-se um anel da casca (anel de Malpighi), conforme mostra o esquema. Anel D Responda: a) O que deve acontecer com os pêssegos situados no galho, acima do anel de Malpighi, em relação ao tamanho das frutas e ao teor de açúcar? b) Justifique sua resposta. TAREFA PROPOSTA 13-24 53 CURIOSIDADE Mais vida para as frutas O ácido giberélico, GA, tratado geneticamente, conserva por mais tempo a coloração verde das frutas, aumentando o teor dos açúcares e diminuindo a acidez. Essa técnica, trazida dos Estados Unidos pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, permite que a fruta permaneça por mais tempo na árvore sem perder a qualidade, dando oportunidade a uma colheita tardia. “O seu uso reduz a utilização de iscas tóxicas contra as pragas e permite planejar melhor a colheita, sem a necessidade de estocar grandes quantidades na entressafra”, esclarece o cientista da USP Aldo Malavasi, coordenador do projeto. Ele diz ainda que o GA é um dos reguladores do crescimento de várias funções na fisiologia vegetal. Galileu ATIVIDADES 1 2 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( f ) Fitormônio ( d ) Auxina ( e ) Abscisão ( c ) Dominância apical ( b ) Giberelina ( a ) Etileno a) Fitormônio gasoso relacionado com o amadurecimento dos frutos e a abscisão foliar. b) Fitormônio descoberto inicialmente em um fungo, relacionado com o alongamento de caule e de folhas e com a germinação das sementes. c) Bloqueio do desenvolvimento das gemas laterais pelas auxinas produzidas pela gema apical. d) Ácido indolacético. e) Queda de folhas e de frutos decorrente da ação do etileno e da baixa produção de auxinas. f) Hormônio vegetal. b) determine como agem as auxinas nas células vegetais; As auxinas promovem o alongamento celular. c) defina dominância apical, dizendo a causa desse fenômeno. A dominância apical consiste na inibição das gemas axilares pela ação de auxinas proveniente da gema apical. 3 As auxinas são produzidas principalmente nas gemas apicais e nas folhas jovens. (U. F. Viçosa-MG) O gráfico seguinte representa a taxa de crescimento do caule e da raiz de um vegetal. b) Explique o efeito da poda para a ramificação. A poda consiste na retirada da gema apical. Com o procedimento, cessa a dominância apical e as gemas axilares se desenvolvem, provocando a ramificação do vegetal. 100 Caule Raiz 4 Efeito do AIA 0 100 (UFPR) As plantas têm um comportamento fundamentalmente diferente do comportamento animal. Os animais podem fazer movimentos rápidos e precisos, graças a seus músculos e a sua coordenação nervosa e sensorial. As plantas, por sua vez, realizam movimentos lentos, praticamente imperceptíveis, mas que lhes permitem um ajustamento adequado aos estímulos ambientais. Sabendo que o crescimento das plantas é estimulado por fatores externos (ambientais) e internos (hormonais), responda às seguintes perguntas: a) Qual é o local (órgão vegetal) de produção das auxinas (hormônios do crescimento)? (AIA) Baseando-se na sua observação: a) analise o gráfico com relação à ação das auxinas sobre o crescimento da raiz e do caule; Raiz e caule apresentam sensibilidade variável à ação das auxinas. Concentrações menores estimulam o crescimento da raiz e concentrações maiores estimulam o crescimento do caule, mas inibem o da raiz. (UFRJ) As flores não polinizadas que são pulverizadas com os hormônios auxinas e giberelinas podem produzir frutos sem sementes (partenocárpicos), por exemplo, as uvas sem sementes. a) Identifique a estrutura da flor sobre a qual esses hormônios atuam. Os hormônios atuam sobre o ovário, estrutura da flor que se desenvolve em fruto. b) Explique por que a pulverização com auxinas e giberelinas pode levar à formação de frutos sem sementes. Porque os hormônios auxinas e giberelinas, aplicados nas flores não polinizadas, estimulam o desenvolvimento do ovário em fruto sem que tenha havido fecundação; portanto, o óvulo não vai se desenvolver em semente. 65 5 (Udesc) Os hormônios vegetais são substâncias que estimulam, inibem ou modificam os processos fisiológicos da planta. Eles podem agir à distância do seu local de síntese e são específicos. Associe a primeira coluna de acordo com a segunda. ( 1 ) Giberelina ( 2 ) Auxina ( 3 ) Ácido abscísico ( 4 ) Etileno ( 5 ) Citocinina ( ) Envelhecimento vegetal, queda das folhas e amadurecimento de frutos. ( ) Divisão celular e desenvolvimento de gemas laterais. ( ) Inibição da germinação de sementes e das gemas durante condições desfavoráveis. ( ) Alongamento de caule e estímulo à formação de raízes. ( ) Estímulo à germinação de sementes. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. B oooo E oooo C oooo F oooo D oooo O etileno (4) está relacionado ao envelhecimento vegetal e promove o amadurecimento de frutos e a abscisão das folhas. As citocininas (5) estimulam a divisão celular, o desenvolvimento das gemas laterais e retardam o envelhecimento das folhas. O ácido abscísico (3) é um inibidor de crescimento, causando a dormência das sementes e das gemas e o fechamento dos estômatos, em condições desfavoráveis. As giberelinas (1) estimulam o alongamento celular e a floração, promovem o desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas e de sementes. As auxinas (2) estimulam o alongamento celular, a germinação de sementes e o desenvolvimento dos frutos. Alternativa d Exercícios complementares 6 (UERJ) Fitormônios são substâncias que desempenham importantes funções na regulação do metabolismo vegetal. Os frutos sem sementes, denominados partenocárpicos, por exemplo, são produzidos artificialmente por meio da aplicação dos fitormônios denominados auxinas. a) Descreva a atuação das auxinas na produção de frutos sem sementes. b) Cite um fitormônio que influencia o mecanismo iônico de abertura e fechamento dos estômatos foliares e explique sua atuação nesse mecanismo. 7 (UFMS) Atualmente, são conhecidas cinco categorias de hormônios vegetais que atuam sobre o desenvolvimento das plantas. Sabendo que esses hormônios têm formas de atuação e funções distintas, identifique, entre as alternativas, aquela que está correta. a) As giberelinas são produzidas no meristema apical do caule e inibem as gemas laterais, impedindo o surgimento de ramos na planta. b) As auxinas são produzidas principalmente nas raízes e estimulam o crescimento de caules e folhas. c) Etileno é uma substância líquida, produzida pelas folhas, e desempenha um importante papel no crescimento das raízes. d) O ácido abscísico atua no crescimento das diferentes partes da planta, bem como exerce um importante papel como estimulador na germinação das sementes. e) As citocininas, produzidas nas raízes e transportadas pelo xilema para as demais partes da planta, estimulam a divisão celular. 8 (Vunesp) Em ruas e avenidas arborizadas, as companhias distribuidoras de eletricidade realizam periodicamente cortes da parte superior das árvores que estão em contato com os fios elétricos de alta tensão. As podas são necessárias para se evitarem problemas que podem ocorrer em dias chuvosos e de fortes ventos. a) O que deverá acontecer com as árvores após o corte da região apical que estava atingindo os fios elétricos? b) Que mecanismo explica o resultado obtido com o corte da região apical? TAREFA PROPOSTA 1-12 2 Movimentos vegetais Os movimentos das plantas, muito sutis quando comparados aos dos animais, são respostas aos estímulos externos (gravidade, luz, temperatura e estímulos mecânicos), em geral associados com a reprodução e o crescimento. Classificam-se em três categorias: tDPNEFTMPDBNFOUPtactismos; tTFNEFTMPDBNFOUPFJSSFWFSTÓWFJTtropismos; tTFNEFTMPDBNFOUPFSFWFSTÓWFJTnastismos. 66 Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores usaram drogas que bloquearam a produção da ADPRc na Arabidopsis thaliana, erva da família das mostardas adotada como modelo para se estudarem diversos fenômenos em biologia. A ausência da ADPRc retardou o mecanismo de marcação do tempo. Os ciclos de movimentação das folhas, o uso de açúcares na produção de energia ou a abertura e fechamento dos estômatos, que antes se repetiam a cada 24 horas, passaram a durar até 27 horas. Todos os ritmos dependentes do relógio que foram medidos se tornaram mais lentos. Isso ajudou a concluir que a ADPRc é parte desse sistema de medição do tempo que ajuda a otimizar o crescimento da planta. O ajuste rápido do sistema permite à planta se preparar de antemão para mudanças no ambiente e estar pronta, por exemplo, para capturar gás carbônico e iniciar a fixação de açúcares (fotossíntese) antes do amanhecer, em vez de pôr esse processo em andamento só depois de perceber os primeiros raios de sol. Esse mesmo mecanismo torna possível a produção de moléculas que protegem as folhas da radiação ultravioleta antes que o sol esteja mais forte no meio do dia. Como a ADPRc ajusta o que os biólogos chamam de período do relógio — tempo que um fenômeno leva para se repetir —, acredita-se que essa molécula influencie todos os ritmos biológicos controlados pelo relógio da planta, a exemplo da floração, da fotossíntese, da síntese e da quebra de amido. Tamanha influência estimula os pesquisadores a buscar estratégias para ajustar o relógio de plantas usadas na agricultura e aumentar a produtividade. Embora o estudo tenha sido feito com a Arabidopsis thaliana, acredita-se que muitas das descobertas devem valer para outras espécies. Adaptado de SILVEIRA, Evanildo da. Engrenagens do tempo. Revista Pesquisa Fapesp, out. 2008. 1 Explique o que é o ritmo circadiano. Se achar necessário, faça uma pesquisa sobre o assunto. 2 Os experimentos demonstraram que o bloqueio da produção da adenosina difosfato ribose cíclica (ADPRc) retardou o mecanismo de marcação do tempo nas plantas. Como a medição do tempo ajuda a otimizar o crescimento da planta? ATIVIDADES 9 10 Relacione cada conceito com sua respectiva definição: ( f ) Tactismo ( h ) Geotropismo ( g ) Tropismo ( d ) Fotoperiodismo ( c ) Nastismo ( b ) Estiolamento ( e ) Fototropismo ( a ) Planta de dia longo a) Planta cuja floração é induzida por fotoperíodos superiores ou iguais ao fotoperíodo crítico. b) Rápido crescimento de plantas em local escuro. c) Movimento não orientado pelo estímulo que o provoca. d) Resposta às durações relativas do dia e da noite. e) Crescimento orientado pela luz. f) Movimento orientado, com locomoção, em resposta a estímulos externos. g) Crescimento orientado em curvatura. h) Crescimento orientado pela força da gravidade. (PUC/Campinas-SP) Considere o experimento esquematizado a seguir, em que uma planta colocada em posição horizontal desenvolve movimento geotrópico positivo na raiz e negativo no caule. Considere o gráfico que mostra os efeitos das diferentes concentrações do ácido indolacético (AIA) sobre o crescimento da raiz e do caule. Efeito da aplicação de AIA sobre o crescimento Caule 100 % de estimulação Raiz 0 % de inibição 100 a b c Estabeleça a associação correta entre as regiões I, II e III da planta com os intervalos a, b e c do gráfico. Região I (raiz): baixa concentração de auxinas (região a do gráfico) estimula o crescimento, provocando curvatura no sentido do lado oposto. Região II (raiz): alta concentração de auxinas (região b do gráfico) inibe o crescimento. Região III (caule): alta concentração de auxinas (região b do gráfico) estimula o crescimento, provocando curvatura no sentido do lado oposto. I II III 71 11 (U. E. Londrina-PR) Considere o esquema a seguir. Luz Caule 13 (UESC) Em 1938, os pesquisadores Hanner e Bonner realizaram uma série de experimentos, hoje considerados clássicos, para o estudo do fotoperiodismo das plantas. O esquema a seguir demonstra os resultados desse experimento. Raiz Luz Considere também as seguintes afirmações: I. A auxina migra do lado iluminado para o não iluminado, tanto no caule como na raiz. II. O caule passará a apresentar fototropismo positivo porque a maior concentração de auxina no lado não iluminado faz com que nele ocorra distensão celular. III. A raiz passará a apresentar fototropismo negativo, porque a maior concentração de auxina no lado não iluminado inibe a distensão celular. É correto o que se afirma em: a) I, somente. d) II e III, somente. b) I e II, somente. e) I, II e III. c) I e III, somente. A iluminação unilateral provoca o deslocamento das auxinas do lado iluminado para o lado não iluminado, resultando em distribuição desigual do hormônio. No caule, como o aumento da concentração de auxinas estimula o crescimento, o lado não iluminado cresce mais, provocando a curvatura no sentido da luz. Na raiz, como o aumento da concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado cresce mais, determinando o afastamento da raiz em relação à luz. Alternativa e 12 (UFPR) A respeito da morfogênese vegetal, é correto afirmar: I. A dominância apical consiste na inibição do crescimento das gemas laterais por auxinas produzidas pelo ápice caulinar. II. Durante o fototropismo, com o acúmulo de auxinas na face não iluminada do vegetal, o caule volta-se à fonte de luz, ao contrário do que ocorre com o sistema radicular. III. A expansão celular induzida pelas auxinas resulta do aumento da elasticidade da parede celular. IV. Os frutos têm origem no desenvolvimento do ovário, processo geralmente induzido por auxinas, as quais têm sua produção aumentada após a fecundação do óvulo. V. O etileno, um gás produzido por tecidos vegetais, estimula o amadurecimento de frutos verdes e acelera o processo de senescência de frutos maduros. VI. Sementes fotoblásticas negativas têm sua germinação estimulada pela luz branca. Apenas a última proposição é falsa, pois sementes fotoblásticas negativas germinam apenas no escuro. 7o7o7o7o7o' 72 Dia longo Dia curto Dia curto com interrupção da noite A Planta de dia curto B Planta de dia longo Com base nos resultados e nas conclusões obtidas a partir desse experimento, julgue (V ou F) as afirmativas. I. As plantas de dia curto florescem quando submetidas a um período de escuro igual ou menor que o período de claro. II. A interrupção da noite com um flash de luz não produziu qualquer efeito visível no resultado do experimento. III. As plantas de dia longo florescem quando submetidas a períodos claros superiores aos períodos escuros. IV. As plantas possuem um fotoperíodo crítico, relacionado com a duração do período de escuro, e não com o período do dia na determinação da floração. A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a: B 'o7o7o' C 7o'o'o7 D 'o'o7o7 E 7o7o'o' F 'o7o'o7 As plantas de dia curto florescem quando submetidas a um período de escuro superior ou igual ao fotoperíodo crítico. A interrupção da noite com um flash de luz impediu a floração das plantas de dia curto e estimulou a floração das plantas de dia longo. Alternativa c BIOLOGIA A VIDA DAS PLANTAS CAPÍTULO 1 GRUPOS VEGETAIS E REPRODUÇÃO Conexões b Sendo mais leve, o pólen adere mais facilmente ao corpo dos polinizadores, no caso, as abelhas, que, ao atingirem outra flor, desprendem-no com a mesma facilidade, polinizando-a. Exercícios complementares 6. As estruturas ausentes nos musgos reais são os vasos condutores de seiva, que permitem rápida distribuição de substâncias, garantindo a reposição da água perdida para o ambiente. Os musgos são plantas avasculares, em que a distribuição de substâncias ocorre por difusão, de forma lenta, fator que limita seu tamanho, que é pequeno. 7. a) Presença de órgãos reprodutores evidentes e sementes. b) As gimnospermas. c) Pteridófitas. 8. a) Ciprestes e sequoias são gimnospermas. Possuem estróbilos, formam tubo polínico e sementes, mas não formam frutos. b) As avencas são pteridófitas e, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva. 14. a) Um dos mecanismos que dificultam ou evitam a autopolinização é o amadurecimento das estruturas reprodutoras das flores em épocas distintas. Outro mecanismo é a existência de barreiras físicas entre os estames e os pistilos. b) Favorecer a polinização cruzada, que promove maior variabilidade genética e, assim, permitir adaptação a diferentes condições ambientais. 15. a) O gametófito masculino corresponde ao tubo polínico; o gametófito feminino, ao saco embrionário. b) Tubo polínico: estrutura 1. Saco embrionário: estrutura 4. c) O gameta feminino das angiospermas é a oosfera. 16. a) As células resultantes das fecundações I e II são, respectivamente, o zigoto (2n) e a célula (3n), das quais derivam o embrião e o endosperma. b) A função do endosperma é nutrir o embrião. arquegônios; portanto, são plantas dependentes da água para a fecundação. Nas gimnospermas e angiospermas, a presença do tubo polínico torna a fecundação independente da água. 3. d A fase mais desenvolvida e predominante no ciclo de vida das plantas vasculares é representada pelo esporófito, mais complexo do que o gametófito e, geralmente, constituído de raiz, caule e folhas, importantes adaptações para a vida no ambiente terrestre. O gametófito é sexuado e o esporófito é assexuado. Os esporos não são fecundados. O gametófito produz gametas por mitose. O esporófito é diploide. 4. Soma = 21 (01 + 04 + 16) (02) Os eventos I e III são, respectivamente, mitose e meiose. (08) Os gametas masculino e feminino das angiospermas e das gimnospermas são, respectivamente, núcleo gamético e oosfera. (32) A fase gametofítica é duradoura e evidente apenas nas briófitas. 5. e I. O esporófito é diploide. II. O arquegônio é o gametângio feminino produtor de oosfera, e o anterídeo é o masculino, produtor de anterozoides. IV. O gametófito das briófitas é dioico; o das pteridófitas, monoico. O esporófito é uma fase assexuada. 6. e As briófitas habitam ambientes úmidos e sombreados e dependem da água para o encontro dos seus gametas. Os anfíbios também preferem ambientes úmidos e sombreados e, geralmente, realizam fecundação externa, no meio aquático. 7. c II. As pteridófitas possuem maior porte do que as briófitas e são dotadas de tecidos de condução e sustentação. 1. I-2, II-1, III-5, IV-3 e V-4 8. a) Foram plantas primitivas semelhantes às atuais pteridófitas. b) As pteridófitas possuem raízes verdadeiras e têm, em seu ciclo de vida, o esporófito como geração duradoura. Os musgos não apresentam raízes, apenas um conjunto de pelos absorventes — os rizoides — para fixação e absorção de nutrientes; além disso, em seu ciclo de vida, a geração duradoura é o gametófito. 2. a Nas briófitas e pteridófitas, os anterozoides são flagelados e deslocam-se ao encontro da oosfera, no interior dos 9. c As estruturas I e II são, respectivamente, arquegônios e anterídios, ambos haploides. Tarefa proposta 1 10. e Os pinheiros são gimnospermas, plantas que, provavelmente, surgiram antes das angiospermas. Se o grão de pólen surgiu nos pinheiros, seu aparecimento foi anterior ao das flores e frutos, estruturas típicas das angiospermas. 11. d O pinhão é a semente de gimnospermas, como o pinheiro-do-paraná. As sementes, tanto das gimnospermas quanto das angiospermas, são estruturas multicelulares resultantes do desenvolvimento do óvulo, dentro das quais está o embrião e um tecido de reserva, o endosperma. 12. a) A meiose, que promove a redução do número de cromossomos, ocorre nos esporângios localizados nos estróbilos ou pinhas. Sua função é formar micrósporos e megásporos que originam, respectivamente, os grãos de pólen e o saco embrionário, este último contido no interior do óvulo. b) A pinha é o estróbilo e o pinhão é a semente. 13. c Em uma planta, ao longo de um ano (A), surge a flor e, posterior e simultaneamente, o fruto e a semente. No reino vegetal, ao longo do tempo evolutivo (B), surgiu a semente nas gimnospermas e, posterior e simultaneamente, a flor e o fruto nas angiospermas. 14. a As briófitas (musgos) são avasculares. As pteridófitas (samambaias) são vasculares, ou seja, dotadas de vasos condutores de seiva (I). As gimnospermas (pinheiros) formam sementes (II), mas apenas as angiospermas (gramíneas) produzem frutos (III). 15. a) Flores atrativas são polinizadas por animais, como insetos, aves ou morcegos. b) Flores sem grandes atrativos e produtoras de grande quantidade de pólen são polinizadas pelo vento. 16. c No interior do óvulo (I) ocorre a fecundação (C). O ovário (II) transforma-se em fruto (D). A antera (III) é o local de formação de grãos de pólen (A). O estigma (IV) é o local onde ocorre a deposição dos grãos de pólen (B). 17. b Nas gimnospermas e nas angiospermas, o grão de pólen é o gametófito masculino, e o óvulo é o megasporângio, local onde se forma o megásporo, que, por sua vez, origina o gametófito feminino. Nessas plantas, o gameta masculino é o núcleo gamético, e o gameta feminino é a oosfera. 18. a) Os mecanismos I, III e IV relacionam-se com a dispersão das sementes, enquanto II e V se referem à polinização. b) A polinização possibilita a fecundação cruzada, que aumenta a variabilidade genética. A dispersão de sementes facilita a ocupação de espaços, por diminuir a competição intraespecífica. 2 19. a) A estrutura I corresponde ao tecido condutor de seiva, cuja função é facilitar o transporte de seiva no organismo do vegetal. A estrutura II é a semente, e a III são as flores e os frutos. b) A dupla fecundação consiste na união de um núcleo gamético com a oosfera, dando origem ao zigoto diploide, e de outro núcleo gamético com os núcleos polares, formando o endosperma triploide. 20. c A descrição refere-se à dupla fecundação, processo característico das angiospermas, plantas cujo embrião é diploide e o endosperma é triploide. 21. a O óvulo maduro de uma angiosperma contém, em seu interior, o gametófito feminino ou saco embrionário (1), constituído de uma oosfera (2), dois núcleos polares haploides (3), três antípodas (4), além de duas sinérgides. A oosfera (2) e os núcleos polares (3) são fecundados, originando, respectivamente, o embrião e o endosperma. 22.7o7o'o' III. Os cotilédones são folhas modificadas do embrião que, por sua vez, é resultante da fusão de uma célula espermática com a oosfera. IV. O endosperma das angiospermas é resultado da fusão de uma célula espermática com os núcleos polares do saco embrionário. 23. c Cada grão de milho é um fruto seco com semente. O amido, presente no endosperma, é formado por moléculas de glicose produzidas no ovário ou em qualquer outro órgão fotossintetizante da planta, principalmente as folhas. 24. a) A semente A é de uma dicotiledônea, pois o embrião possui dois cotilédones. A semente B é de uma monocotiledônea, pois o embrião possui apenas um cotilédone. b) A letra P indica o endosperma triploide; Q, os cotilédones, e R, o embrião. CAPÍTULO 2 MORFOLOGIA VEGETAL Conexões a Todas as alternativas estão corretas. Exercícios complementares 6. a) As modificações que ocorrem durante o amadurecimento dos frutos carnosos favorecem a liberação e a dispersão das sementes. b) O fruto verdadeiro origina-se do ovário da flor. c) A porção comestível da maçã é um pseudofruto, pois origina-se do receptáculo floral. 7. a Estolho é um caule aéreo rastejante, que ocorre no moranguinho (6). Bulbo é uma estrutura complexa formada por um caule subterrâneo chamado prato e por folhas modificadas, os catafilos, que ocorrem na cebola (5). O estipe é um caule aéreo ereto que não se ramifica e com folhas apenas na extremidade superior, típico das palmeiras, como o babaçu (4). O tubérculo é um caule subterrâneo que armazena amido e ocorre na batata-inglesa (1). O rizoma é o caule subterrâneo da bananeira (2). O colmo é um caule aéreo ereto com nós e entrenós bem nítidos, como o da cana-de-açúcar (3). 8. a) A obtenção de numerosos indivíduos portadores das mesmas características desejadas (por exemplo, elevada produtividade). b) Trata-se da capacidade de determinados tipos celulares indiferenciados de se converterem em diversos tipos de células adultas (diferenciadas). 14. d A estrutura 1 é a cutícula, que recobre a epiderme e tem a função de proteção e redução da transpiração. A estrutura 2 é o parênquima clorofiliano paliçádico, formado por células alongadas e justapostas, ricas em cloroplastos, responsáveis pela fotossíntese. A estrutura 3 é o parênquima clorofiliano lacunoso, com células ricas em cloroplastos, separadas por espaços onde circulam gases e com feixes liberolenhosos que transportam substâncias orgânicas e inorgânicas. 15.7o'o7o7o' II. Apenas as angiospermas monocotiledôneas apresentam disposição difusa dos feixes vasculares; nas gimnospermas e nas angiospermas dicotiledôneas, os feixes têm disposição regular em forma de anel. V. O câmbio vascular é um meristema secundário, relacionado com o crescimento secundário, ou em espessura, da planta; o meristema fundamental determina o crescimento primário, em comprimento, da planta. 16. a) As dicotiledôneas estão indicadas nos números II (feixes vasculares com disposição em anel) e IV (flores pentâmeras). b) As flores trímeras são típicas das monocotiledôneas, indicadas nos números I e III. c) As raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas. Para não serem monocotiledôneas, as folhas devem ter nervuras ramificadas. d) Sim. e) Um fato bastante conhecido, mas ignorado pelo dono da loja, é o de que a semente do milho tem apenas um cotilédone, e a do feijão, dois. Tarefa proposta 1. d A vegetação típica do mangue apresenta raízes com pneumatóforos, estruturas dotadas de pequenos orifícios, denominados pneumatódios, para garantir a aeração do vegetal, pois o solo alagado dispõe de baixa concentração de oxigênio. 2. a São raízes utilizadas na alimentação: mandioca, rabanete, cenoura, beterraba. Batata-inglesa, inhame e gengibre são caules. A cebola é um bulbo simples, o alho é um bulbo composto, e a alcachofra é uma inflorescência. 3. d A região 3 é a zona de distensão, cujas células distendem-se e contribuem para o alongamento da raiz. A região 2 é a zona pilífera, com pelos absorventes que aumentam a superfície de absorção de nutrientes. A região 1 é a zona das ramificações, e a região 4 é a coifa. 4. a O colmo da cana-de-açúcar, o tubérculo do inhame e a semente do feijoeiro são locais de acúmulo de substâncias de reserva (I). Os órgãos que servem à multiplicação vegetativa, ou assexuada, são o colmo da cana e o tubérculo do inhame. Nenhum dos órgãos citados é local de síntese de carboidratos (fotossinteticamente ativos). 5. d II. Estipe é um caule aéreo, cilíndrico, sem ramificações, comum em árvores como as palmeiras. Eucaliptos, ipês e abacateiro apresentam caule do tipo tronco. IV. Rizoma é um caule, geralmente subterrâneo, que ocorre em plantas como samambaia, bananeira e gengibre. Cebola e alho são bulbos. 6. a Tubérculos são caules subterrâneos que armazenam amido, como a batata-inglesa. Raízes tuberosas são: cenoura, beterraba, mandioca, rabanete, batata-doce e nabo. Folhas verdes e comestíveis são encontradas no espinafre, na couve, alface e rúcula. Frutos do tipo baga, ou seja, carnoso e com sementes, são a uva e o tomate. Cariopse é um fruto seco, que se confunde com uma semente, como o grão de milho, o arroz integral e a “semente” de girassol. Couve-flor e brócolis são inflorescências. Abacate, pêssego e acerola são frutos carnosos tipo drupa. Cebola e alho são bulbos. Amendoim e ervilha são sementes. 7. a O fruto verdadeiro na maçã e na pera corresponde à parte central, derivada do ovário, que envolve as sementes. A parte suculenta e comestível deriva do receptáculo floral. 8. a) Na maçã (figura A), a parte comestível é um pseudofruto, pois se desenvolve a partir do receptáculo floral. Na melancia 3 (figura B), a parte comestível é um fruto, pois se desenvolve a partir do ovário. b) Após a polinização, o grão de pólen forma o tubo polínico (gametófito masculino), que conduz os núcleos gaméticos (gametas masculinos) até a abertura do óvulo, dentro do qual está o saco embrionário (gametófito feminino). Um núcleo gamético funde-se à oosfera (gameta feminino) e origina o zigoto diploide, do qual se desenvolve o embrião; o outro núcleo gamético une-se aos núcleos polares e gera o endosperma triploide (reserva energética). Após a dupla fecundação, o óvulo desenvolve-se em semente e o ovário em fruto. 9. a) Frutos: tomate (5) e pêssego (8). Sementes: arroz polido (1), GFJKÍP FFSWJMIB b) O pêssego é uma drupa, pois apresenta caroço, uma semente única e com tegumento endurecido. O tomate é uma baga, pois apresenta várias sementes. c) O purê de batata. A batata-inglesa é uma estrutura caulinar porque apresenta gemas laterais, presentes apenas em caules. 10. e As monocotiledôneas têm raiz fasciculada, nervuras foliares paralelas e flores trímeras (IV). As dicotiledôneas têm raiz axial ou pivotante, folhas com nervuras reticuladas e flores tetrâmeras ou pentâmeras (V). 11. a) As plantas cultivadas geralmente apresentam características pré-selecionadas, como grande produtividade e resistência a pragas. Como a reprodução assexuada não favorece a variabilidade genética, nas novas gerações podem ser obtidas plantas que preservam as características selecionadas da planta matriz. b) As duas técnicas consistem em produzir organismos inteiros usando-se fragmentos de uma planta matriz: na estaquia, o fragmento da planta matriz é colocado diretamente no solo, enquanto na enxertia é colocado sobre outra planta, que lhe serve de suporte e à qual deverá se unir. 12. a) A variedade com produção mais homogênea, ou seja, com menor variação, é a de mandioca, pois a produção foi de 3,0 kg a 5,4 kg de raízes por planta. No milho, a variação foi maior, pois a produção foi de zero a 240 gramas de milho por planta. b) O plantio de mandioca é feito por pedaços de caule (mudas), processo assexuado, que não favorece a variabilidade genética. O plantio de milho é feito com o uso dos grãos (frutos secos com sementes), que resultam de um processo sexuado, que favorece a variabilidade genética. 13. c As gemas axilares ou laterais (1) originam os ramos laterais. A folha (2) possui os parênquimas clorofilianos paliçádico e lacunoso, ambos tecidos fotossintetizantes. Os pelos 4 absorventes (3) são especializações de células epidérmicas que aumentam a superfície de absorção de água e sais pelas raízes. O meristema apical (4) possui células com grande capacidade de divisão celular, sendo responsável pelo crescimento em extensão da raiz. 14. Por se tratar de uma angiosperma dicotiledônea, a jaqueira apresenta crescimento secundário, que provoca aumento do diâmetro do caule. 15.'o7o7o7o7 I. Os tecidos de sustentação são representados pelo colênquima e pelo esclerênquima. Os vasos lenhosos e os vasos liberianos correspondem, respectivamente, ao xilema e ao floema, que são tecidos condutores. 16.4PNB (01) A epiderme é um tecido vegetal e os estômatos são anexos da epiderme. (08) A epiderme é um tecido adulto. (16) Os frutos são formados por vários tipos de tecidos adultos. (32) O colênquima é um tecido vivo e o esclerênquima é um tecido morto, ambos com função de sustentação. 17. b O parênquima paliçádico (I) localiza-se nas folhas, onde desempenha a função de fotossíntese (3). O floema (II) transporta seiva orgânica ou elaborada (4). Os pelos radiculares (III) estão na zona pilífera da raiz, onde aumentam a superfície de absorção de água (2). O xilema (IV) transporta seiva inorgânica ou bruta (1). 18.'o7o7o7o7 I. A epiderme é formada por células diferenciadas (adultas) e sem clorofila, com função de revestimento, que não impedem a perda de vapor-d’água para a atmosfera. 19. Graças à disposição alternada das folhas ao longo dos ramos, um par de folhas fará pouca sombra sobre o par imediatamente abaixo. Com isso, aumenta a exposição das folhas à luz solar. O benefício metabólico está na elevação da taxa fotossintética. 20. c Na semente de feijão (2), o endosperma não é bem desenvolvido, pois toda sua reserva alimentar foi transferida para os dois cotilédones diploides. 21. e O câmbio é um tecido meristemático secundário que produz floema para fora e xilema para dentro. Em geral, apenas as dicotiledôneas apresentam crescimento secundário ou em espessura. Na raiz, os elementos do xilema e do floema têm disposição alternada, enquanto no caule reúnem-se em feixes liberolenhosos. Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação. Nas angiospermas, as raízes laterais têm origem no periciclo. 22. c O crescimento da raiz depende da divisão celular, que ocorre na zona meristemática (II), e da elongação das células da zona de distensão (III). 23. e As monocotiledôneas apresentam folhas com nervuras paralelas (II), caule com feixes vasculares dispersos (IV) e flores trímeras (VI). As dicotiledôneas apresentam folhas com nervuras reticuladas (I), caule com feixes vasculares dispostos em círculo (III) e flores pentâmeras (V). 24. a) Não, pois a semente do milho tem apenas um cotilédone, e a do feijão, dois. Além disso, as plantas com flores trímeras são típicas de monocotiledôneas, mas as raízes axiais ocorrem em dicotiledôneas. b) As dicotiledôneas possuem folhas com nervuras reticuladas e caule com feixes vasculares em anel. São dicotiledôneas: ervilha, soja, goiaba, mamona etc. CAPÍTULO 3 TRANSPIRAÇÃO E TRANSPORTE Conexões 1. a) Nas áreas continentais, a evaporação atinge índices máximos nas regiões equatoriais por causa da alta radiação solar (áreas mais quentes), da importante cobertura de floresta e da grande disponibilidade de água. b) Trata-se de um processo associado de perda de água do solo e de corpos hídricos por evaporação, e de perda de água das plantas por transpiração. 2. O alagamento da área da região temperada levou a um aumento da superfície de evaporação e, consequentemente, a um aumento da umidade relativa do ar. Na área tropical, com maior cobertura vegetal, a superfície de evapotranspiração foliar é superior à superfície de evaporação das águas após o alagamento, com menor fluxo de água na forma de vapor para o ar. Exercícios complementares 6. a) A menor absorção de água coincide com a menor perda de água por transpiração, ou seja, no período A. b) A abertura máxima dos estômatos coincide com a maior perda de água por transpiração, ou seja, no período C. c) A pequena concentração de gás carbônico no mesofilo promove a abertura dos estômatos, assim a planta pode realizar as trocas gasosas e a fotossíntese. A grande concentração de gás carbônico promove o fechamento dos estômatos, assim a planta pode economizar água. d) A intensidade luminosa elevada promove a abertura dos estômatos, pois as células-guardas realizam fotossíntese, sintetizam glicose e, consequentemente, ganham água por osmose, ficam túrgidas, e o ostíolo se abre. 7. a) A concentração de potássio no citoplasma das células-guardas determina a pressão osmótica e, consequentemente, o estado de turgescência dessas células. Com elevada concentração de potássio no citoplasma, tornam-se túrgidas e abrem o ostíolo (orifício do estômato); com baixa concentração de potássio e pressão osmótica reduzida, o ostíolo é fechado. b) São as células-guardas. 8. c A explicação correta é a III, pois a debilidade da planta se deve ao fato de os estômatos, que são a principal via de captação de gás carbônico para o interior da planta, terem permanecido fechados, comprometendo a fotossíntese. I. A absorção de água pela planta depende, principalmente, da transpiração estomática. II. O fechamento dos estômatos não impede a entrada de luz para o parênquima clorofiliano. 14. a) Com o aumento da taxa de transpiração, a sucção foliar traciona as moléculas de água para cima no interior do xilema, determinando a subida da seiva bruta, repondo a água perdida pela planta. b) Nas plantas vasculares, a absorção de água e sais minerais ocorre principalmente por meio dos pelos absorventes da epiderme. A partir daí, a água é transportada: tBUSBWFTTBOEPPDJUPQMBTNBEBTDÏMVMBTEPDØSUFYEBFOdoderme e do periciclo, até atingir o xilema; t ýVJOEP MJWSFNFOUF QFMPT FTQBÎPT FYUFSOPT ËT QBSFEFT celulares das células do córtex até a endoderme, pela qual atravessa o interior das células, passando pelo periciclo até atingir o xilema. 15. c O deslocamento da seiva bruta entre as paredes celulares (A) das células epidérmicas e corticais, até atingir a endoderme (C) e o xilema (D), ocorre por osmose e difusão e é mais rápido e direto. O deslocamento da seiva bruta atravessando o citoplasma dos pelos absorventes (B), das células corticais e endodérmicas até atingir o xilema, é mais lento. 16. a) Os pêssegos desse galho ficarão maiores e com teor de açúcar mais elevado. b) Com a retirada de um anel da casca, a seiva elaborada, produzida pelas folhas, não é transportada para outras partes da planta, concentrando-se nos frutos desse galho. Tarefa proposta 1. a Em I, as células estomáticas perderam água, murcharam e o ostíolo se fechou. Em II, por causa da entrada de potássio por 5 transporte ativo, as células estomáticas ganharam água, ficaram túrgidas, e o ostíolo se abriu. 2. a II. Os parênquimas paliçádico (B) e lacunoso (C) apresentam como função principal a fotossíntese e são denominados parênquimas clorofilianos. III. As células da epiderme (A e D) não apresentam cloroplastos, exceto os estômatos. A cutícula pode diminuir a perda de água pela planta. 3. a) Entre os fatores ambientais que afetam a abertura estomática, um dos principais é a luminosidade. Na presença de luz, as células-guardas produzem glicose por meio da fotossíntese, tornam-se hipertônicas, e ganham água por osmose; assim, as células-guardas ficam túrgidas e com o ostíolo aberto. b) A planta utiliza as substâncias orgânicas produzidas pela fotossíntese na respiração celular, que consiste na degradação da glicose, formando gás carbônico e água e liberando energia, que é usada na produção de ATP. 4. d Na presença de luz, as células-guardas captam ativamente íons potássio das células epidérmicas vizinhas, aumentando sua pressão osmótica e absorvendo água. Consequentemente, as células-guardas tornam-se túrgidas e o ostíolo se abre. 5. b O resultado observado foi que os sacos plásticos sem a cobertura do papel-alumínio acumularam maior quantidade de água, pois, com a incidência de luz nas folhas, os estômatos se abriram e a transpiração foi mais intensa. 6. a Se o suprimento de água na folha é baixo, as células-guardas eliminam ativamente íons potássio, a pressão osmótica diminui e elas perdem água. Consequentemente, as células-guardas tornam-se flácidas e o ostíolo se fecha. 7. b O gráfico 1 mostra uma taxa de transpiração que diminui drasticamente em pouco tempo, o que sugere um fechamento estomático rápido, típico de plantas que vivem em locais com restrição hídrica, como os cactos da caatinga. O gráfico 2 mostra uma taxa de transpiração que diminui lentamente ao longo do tempo, o que sugere um fechamento estomático lento, típico de plantas que vivem em locais com grande disponibilidade hídrica, como a quaresmeira da mata atlântica. 8. a) A estrutura representada na figura é um estômato, localizado na epiderme, principalmente das folhas. b) Os estômatos controlam as trocas gasosas entre a planta e o ambiente, em especial a captação do gás carbônico usado na fotossíntese. 6 c) Em ambiente com pouca disponibilidade de água no solo e baixa umidade relativa do ar, o estômato deve se fechar. Assim, a planta evita a desidratação, pois reduz a quantidade de água perdida na transpiração. 9. Soma = 40 (08 + 32) (01) Os estômatos se fecham quando a intensidade da luz e o suprimento hídrico forem pequenos e a concentração de gás carbônico no mesofilo for elevada. (02) Os estômatos se abrem mais intensamente quando as plantas são colocadas em ambiente iluminado e com grande disponibilidade de água no solo. (04) Os estômatos permanecem fechados em condições de baixa disponibilidade hídrica, mesmo que disponham de alta intensidade luminosa. (16) Os estômatos se abrem quando a intensidade da luz e o suprimento hídrico forem elevados e a concentração de gás carbônico no mesofilo for baixa. 10. a) Estômato e pelos absorventes. b) Graças ao controle da abertura e do fechamento dos estômatos e à sua disposição na superfície foliar. c) Porque assim é capaz de reduzir a perda de água, principalmente em casos de restrição hídrica. 11. a) Porque as folhas da planta B, cobertas com uma camada de vaselina, tiveram a perda de água por transpiração bastante reduzida. b) Principalmente, os estômatos. c) A abertura dos estômatos facilita a entrada de gás carbônico no mesofilo, onde se concentra o parênquima clorofiliano, principal responsável pela fotossíntese e, consequentemente, pela produção de matéria orgânica na planta. 12. a A melhor combinação para que a gutação possa ser observada pela manhã é: baixa temperatura, alta umidade do ar, as quais reduzem a perda de água por transpiração, e o solo saturado de água, para que haja intensa absorção pelas raízes e a pressão, exercida pela seiva bruta nas terminações do xilema, force a saída de água líquida pelos hidatódios presentes nas folhas. 13. a A liberação de água pela planta ocorre por difusão, principalmente por meio da transpiração estomática. A entrada de solutos na planta ocorre por difusão ou transporte ativo pelas células das raízes. Os gases movimentam-se por difusão pelos espaços intercelulares e intracelulares. 14. a De acordo com a teoria de Dixon, conhecida por teoria da coesão-tensão, a água que deixa a folha por transpiração e a que é utilizada na fotossíntese são substituídas pela água proveniente do xilema. Essa sucção contínua pelas folhas cria uma coluna líquida que sobe em estado de tensão e não se rompe, graças à coesão entre as moléculas de água e à adesão entre elas e as paredes do xilema. 15. e O floema é o tecido de condução de nutrientes orgânicos na planta adulta, e os cotilédones são folhas primordiais modificadas que armazenam nutrientes orgânicos para o desenvolvimento embrionário. 16. c No experimento I, a água que deixa a folha por meio da transpiração é substituída pela água proveniente do xilema; essa sucção foliar causa o deslocamento da água e, consequentemente, a elevação da coluna de mercúrio. No experimento II, a evaporação da água a partir do vaso de argila porosa substitui a folha na sucção da água. 17. a) Genoma é o patrimônio genético de determinada espécie, atualmente caracterizado pelo estudo da sequência de bases nitrogenadas que compõem seu DNA. Uma possível consequência econômica do conhecimento do genoma da Xylella fastidiosa, bactéria causadora do amarelinho, é a possibilidade de que, conhecendo-se o seu genoma, novas estratégias de combate venham a ser desenvolvidas. b) A principal consequência da obstrução do xilema é a interrupção do fluxo de seiva bruta, das raízes para as partes aéreas da planta. 18.7o7o7o'o' IV. As traqueídes são células do xilema. V. Os hidatódios, incomuns em plantas de regiões secas (xeromórficas), eliminam o excesso de seiva bruta em dias muito úmidos. 19. b II. No xilema, o elemento nitrogênio encontra-se sob a forma mineral. IV. No floema, o elemento nitrogênio encontra-se sob a forma orgânica. 20. b O pulgão utiliza como alimento a seiva elaborada, líquido obtido do floema, que está indicado pelo número III. O número I indica a epiderme; II, o córtex; IV, o xilema, e V, a medula. 21. e Os pulgões perfuram os elementos de tubo crivado ou vasos liberianos, que constituem o floema ou líber, de onde retiram a seiva elaborada, composta por substâncias orgânicas, principalmente sacarose. 22. d Foi cometido um erro apenas no item 5, pois a primeira teoria, da coesão-tensão, explica o sentido ascendente da seiva bruta, e a segunda teoria, o modelo de Münch, explica o sentido descendente da seiva elaborada. 23. d A retirada de um anel da casca ao redor da circunferência do caule, conhecida como anelamento ou anel de Malpighi, remove o floema e não afeta o xilema. Portanto, o fluxo descendente de seiva elaborada ou orgânica será interrompido tanto no tronco da árvore A quanto no galho da árvore B. A árvore A vai acabar morrendo, pois a raiz não vai mais receber nutrientes. A árvore B não vai morrer, pois os galhos intactos podem enviar a seiva elaborada para a raiz. 24. a) O espessamento na região situada logo acima do anel é causado pelo acúmulo de seiva elaborada, porque o floema foi removido com a casca do tronco, bloqueando o fluxo descendente de seiva elaborada. b) Com a interrupção do fluxo de seiva elaborada, a raiz não recebe nutrientes e, com o tempo, morre; assim, o restante da planta também acaba morrendo, pois deixa de receber seiva bruta. c) Porque a seiva elaborada produzida nesse ramo não será enviada para outras partes da planta, acumulando-se nas folhas ou frutos, que se desenvolvem mais do que os de um ramo normal. d) Porque com a perda das folhas cessam a produção e o fluxo descendente de seiva elaborada. CAPÍTULO 4 HORMÔNIOS E MOVIMENTOS Conexões 1. Os seres vivos possuem certas atividades que se repetem em ciclos de intervalos regulares, como se estivessem controlados por um relógio interno. Quando o ciclo apresenta um intervalo de tempo em torno de 24 horas, ele é chamado de ritmo circadiano (“circa” = aproximadamente; “dia” = dia). Um exemplo desse fenômeno em vegetais é a abertura e o fechamento dos estômatos. Se uma planta for colocada no escuro por um período de tempo prolongado, ela abre os estômatos (mesmo no escuro) em intervalos de aproximadamente 24 horas. Isso significa que, além dos fatores responsáveis pela abertura e pelo fechamento do órgão, os estômatos obedecem a um ritmo circadiano. Outro exemplo é o da folha do feijoeiro e de outras plantas, que ficam levantadas de dia e abaixadas à noite. 2. A medição do tempo permite à planta se preparar para mudanças no ambiente e estar pronta, por exemplo, para capturar gás carbônico e iniciar a fixação de açúcares (fotossíntese) antes do amanhecer, em vez de pôr esse processo em andamento só depois de perceber os primeiros raios de sol. Esse mesmo mecanismo torna possível a produção de moléculas que protegem as folhas da radiação ultravioleta antes que o sol esteja mais forte no meio do dia. 7 Exercícios complementares 6. a) Quando auxinas são aplicadas a flores antes da fecundação, os ovários crescem e originam frutos partenocárpicos, desprovidos de semente, pois o óvulo não se desenvolve. b) O ácido abscísico. Nas células-guardas dos estômatos, ele estimula a saída de íons potássio, o que reduz a pressão osmótica e o turgor das células, determinando o fechamento estomático. 7. e As citocininas são produzidas nas raízes e estimulam a divisão celular. As giberelinas quebram a dormência das gemas laterais. As auxinas são produzidas principalmente nas gemas apicais e nas folhas jovens. O etileno é gasoso. O ácido abscísico é um hormônio inibidor do crescimento. 8. a) Ocorrerá desenvolvimento das gemas laterais, com a formação de ramos caulinares. b) A eliminação da gema apical, que secreta auxinas, interrompe a dominância apical, que mantinha inibidas as gemas laterais. 14. a O crescimento orientado pela ação gravitacional chama-se geotropismo e deve-se à distribuição desigual das auxinas. O contínuo movimento de rotação a que a planta foi submetida fez com que as auxinas se distribuíssem igualmente por toda a circunferência do caule, provocando um crescimento uniforme e, consequentemente, uma resposta geotrópica nula. 15. a A iluminação unilateral provoca o deslocamento das auxinas do lado iluminado para o lado não iluminado, resultando em distribuição desigual do hormônio. No caule, como o aumento da concentração de auxinas estimula o crescimento, o lado não iluminado cresce mais, provocando a curvatura no sentido da luz — fototropismo positivo. Na raiz, como o aumento da concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado cresce mais, determinando o afastamento da raiz em relação à luz — fototropismo negativo. 16. Os resultados do experimento mostraram que a planta floresce quando submetida a período curto de escuridão, não floresce exposta a um longo período de escuridão, mas floresce se esse período de escuridão for interrompido por breve exposição à luz. Isso significa que a planta floresce em períodos de dias longos ou noites curtas, típicos do verão. Tarefa proposta 1. b III. A concentração de auxina ótima para o desenvolvimento da raiz é menor do que a concentração ótima para o desenvolvimento do caule. 8 IV. A inibição do crescimento da raiz começa a ocorrer a partir da concentração mínima de auxina necessária para a estimulação do caule. 2. e I. A presença de hormônio auxina, produzido pelo meristema apical do caule, exerce inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência e, consequentemente, inibindo a formação de ramos laterais. 3. e A diminuição do teor de auxinas leva à formação da camada de abscisão, constituída por células pequenas com paredes finas e frágeis, que são quebradas por enzimas, resultando na queda da folha. Uma camada de células com paredes impregnadas de suberina isola a folha do caule antes de sua queda, interrompendo o fluxo de seiva para os tecidos foliares, e, após a queda, forma a cicatriz foliar. 4. b As auxinas (I) estimulam o alongamento celular, a germinação de sementes e o desenvolvimento dos frutos. O etileno (II) está relacionado ao envelhecimento vegetal e promove o amadurecimento de frutos e a abscisão das folhas. As giberelinas (III) estimulam o alongamento celular e a floração, promovem o desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas e de sementes. As citocininas (IV) estimulam a divisão celular, o desenvolvimento das gemas laterais e retardam o envelhecimento das folhas. O ácido abscísico (V) é um inibidor de crescimento, causando a dormência das sementes e das gemas e o fechamento dos estômatos, em condições desfavoráveis. 5. O etileno é produzido praticamente por todos os órgãos das plantas, mas regiões feridas o liberam em maior quantidade. Daí o costume de se riscar a casca de mamões ainda verdes, que são posteriormente envolvidos com jornais. Com esse procedimento, há maior liberação do gás, que é retido pelo envoltório de jornal e acelera o amadurecimento. 6. a) Entre outros efeitos, as giberelinas estimulam a distensão e a divisão celular, a floração, o desenvolvimento do fruto (inclusive a partenocarpia) e quebram a dormência de gemas e de sementes. b) A massa fresca das plantas do lote B deveria ser maior, uma vez que células alongadas por ação da giberelina retêm maior quantidade de água. 7. b A folha danificada deverá cair, pois, em razão da lesão, a produção de auxina diminui, e forma-se a camada de abscisão. 8. a A senescência e a queda das folhas de árvores no outono, em regiões de clima temperado, sugerem que a diminuição da temperatura e a menor iluminação acarretam a diminuição de auxina e o aumento de etileno, hormônios envolvidos nesses processos. 9. a O pseudofruto do morangueiro cresce normalmente quando se formam seus pequenos frutos, chamados aquênios, que produzem auxinas (curva 1). Aplicando-se pasta de lanolina com auxinas sobre o receptáculo sem aquênios, o pseudofruto desenvolve-se, mas não forma frutos (curva 2). Aplicando-se pasta de lanolina sem auxinas sobre o receptáculo sem aquênios, o pseudofruto não se desenvolve nem forma frutos (curva 3). O gráfico permite concluir que o desenvolvimento do receptáculo depende da auxina produzida nos aquênios. 10.7o'o7o7o7 II. O etileno atua principalmente no amadurecimento de frutos, na abscisão foliar e na floração em algumas espécies. 11. b O etileno é um hormônio vegetal, produzido praticamente por todos os órgãos das plantas, relacionado ao envelhecimento vegetal, que promove o amadurecimento de frutos e a abscisão das folhas. A divisão celular é regulada pelas citocininas. A formação de frutos partenocárpicos é induzida pelas auxinas. As giberelinas promovem o desenvolvimento dos frutos. 12. c As auxinas (1) estimulam o alongamento celular, a germinação de sementes e o desenvolvimento dos frutos e atuam no fototropismo, no geotropismo e na dominância apical. As giberelinas (2) estimulam o alongamento celular e a floração, promovem o desenvolvimento de frutos e quebram a dormência de gemas e de sementes. As citocininas (3) estimulam a divisão celular, o desenvolvimento das gemas laterais e retardam o envelhecimento das folhas. O etileno (4) está relacionado ao envelhecimento vegetal e promove o amadurecimento de frutos e a abscisão das folhas. 13.7o7o7o'o' IV. Os caules, em geral, apresentam geotropismo negativo, ou seja, crescendo no sentido oposto ao da força da gravidade, afastando-se do solo. V. O movimento de fechamento dos folíolos das folhas das leguminosas durante a noite é considerado nastismo. 14. e Nenhum erro foi cometido. No caule, como o aumento da concentração de auxinas estimula o crescimento, o lado não iluminado cresce mais, provocando a curvatura no sentido da luz — fototropismo positivo. Na raiz, como o aumento da concentração de auxinas inibe o crescimento, o lado iluminado cresce mais, determinando o afastamento da raiz em relação à luz — fototropismo negativo. 15. b I. Os tropismos são movimentos orientados por fatores externos e resultam da distribuição desigual das auxinas. III. O movimento de curvatura apresentado por essa planta é denominado fototropismo. 16. b O gráfico que apresenta os valores compatíveis com o resultado do experimento é o de número 2. A porcentagem de germinação das sementes de alface será muito baixa, pois foram irradiadas com vermelho-extremo e deixadas no escuro. A porcentagem de germinação das sementes de milho será elevada porque são plantas indiferentes, ou seja, germinam em presença ou ausência de luz. 17. e O dobramento dos folíolos da sensitiva é um movimento reversível e não orientado com relação ao estímulo, denominado nastismo por variação de turgor, pois resulta da alteração no turgor das células de uma estrutura localizada na base dos folíolos. Quando estimuladas pelo toque, as células da parte superior da estrutura liberam íons potássio, o que acarreta diminuição em sua pressão osmótica, com consequente perda de água para as células vizinhas, o que provoca o fechamento dos folíolos. O dobramento dos folíolos não depende da direção da excitação nem está relacionado com a intensidade luminosa. O nastismo da sensitiva não depende da presença de células sensoriais nem provoca abertura dos estômatos. 18. a) Estímulos mecânicos (como o toque nas folhas da mimosa) ou variações de luminosidade (como se verifica nas flores de vitória-régia e nas de onze-horas). b) A variação de turgescência é determinada por variação da concentração intracelular de potássio e, consequentemente, da pressão osmótica e da turgescência. Nas flores da onze-horas, essa variação decorre da mudança da luminosidade; na mimosa, está associada a estímulos mecânicos. 19. b I. O dobramento dos folíolos da sensitiva é um movimento reversível e não orientado com relação ao estímulo, denominado nastismo por variação de turgor. Observação: A propagação do estímulo que provoca o fechamento dos folíolos deve-se à despolarização das membranas celulares, provavelmente de modo semelhante ao que acontece na propagação do impulso nervoso nos neurônios dos animais, mas com velocidade bem menor. 20. d O fechamento de folíolos quando as folhas são tocadas (1) é um caso de nastismo por variação de turgor (III). O crescimento das raízes ao se enterrarem (2) é um caso de geotropismo positivo (IV). O tubo polínico cresce em direção ao óvulo (3) graças ao quimiotropismo positivo (I). O enrolamento de gavinhas em um suporte (4) é resultante de estímulo mecânico e é chamado tigmotropismo (II). 9 21. c Sementes profundamente enterradas no solo germinam produzindo plantas estioladas, ou seja, que crescem rapidamente e se tornam esbranquiçadas. O rápido e intenso crescimento em direção à superfície permite exposição mais rápida à luz solar. Atingindo a luz, as plantas passam a ter desenvolvimento normal. 22. b Os resultados do experimento permitem concluir que a indução da floração não depende do tempo de exposição à luz, mas de um período contínuo de escuridão. 10 23. a) O importante para que a planta floresça é a duração do período escuro. A planta de dia curto é, na verdade, de noite longa; por isso, floresce na condição experimental. b) É o fitocromo, situado nas folhas. c) Queda das folhas das árvores caducifólias com a chegada da estação fria. 24. Iluminação lateral: crescimento do caule no sentido da luz (fototropismo positivo); temperatura: dormência de sementes; gravidade: crescimento da raiz no sentido do solo (geotropismo positivo); disponibilidade de água (abertura e fechamento de estômatos).