III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 1 COLOSTOMIAS: A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NOS ÚLTIMOS 26 ANOS Silvia Gomes Oliveira da Silva Discente da Disciplina Monografia do Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. e-mail: [email protected] Danilo Ribeiro Santos Discente da Disciplina Monografia do Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. e- mail: [email protected] Erica Vanessa da Mota França Discente da Disciplina Monografia do Curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. e- mail: [email protected] Luciane Ferreira do Val Docente do Curso de Graduação em Enfermagem e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Saúde da Família da Unaerp – Campus Guarujá. Orientadora. e-mail: [email protected] Esta pesquisa tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee Resumo: A educação em saúde a um cliente portador de colostomia é fundamental para sua reinserção na sociedade e, conseqüentemente na manutenção de sua qualidade de vida, visto de forma holística. Este estudo bibliográfico teve como objetivo analisar a produção científica da Base de Dados da LILACS e do BDENF sobre o autocuidado ao colostomizado. Surgiram artigos dos últimos 26 anos, sendo 1 (100%) da LILACS e 10 (100%) do BDENF. Quanto ao ano de publicação a maior parte dos artigos foi da década de 1990, a maioria da língua portuguesa, sendo o país de origem o Brasil. Quanto aos objetivos dos estudos, 9 (90%) tratavam do autocuidado ao colostomizado e 2 (20%) tratavam do treinamento do profissional enfermeiro para o cuidado ao colostomizado. Percebe-se que houve uma evolução sobre o tema, porém ainda nota-se que há poucas publicações sobre o assunto que é de fundamental importância para o aumento do conhecimento do enfermeiro na assistência não só hospitalar, mas principalmente domiciliar ao colostomizado e seu autocuidado. Palavra chave: Autocuidado, Colostomia, Enfermagem. III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 2 Seção 4: Curso de Enfermagem Apresentação: Oral 1. Introdução A ostomia é uma cirurgia realizada com intuito de facilitar o transporte de líquidos, secreções ou sólidos e para desobstruções e/ou reconstrução das vias gastrintestinais, respiratórias e vesicais. Ocorre uma exteriorização de uma cavidade, mucosa, por meio de um processo cirúrgico denominando estoma, que significa boca ou abertura. Este estoma pode ser temporário ou definitivo e como exemplos pode-se citar a traqueostomia, gastrostomia, duodenostomia, jejunostomia, ileostomia, colostomia e urostomia as quais se devem a patologias, traumas e obstruções. (1-4) A evolução das ostomias, através dos tempos, se estende desde 300 a.C. onde foram relatadas as primeiras operações abdominais descritas por Aurelianus Caelius. Na idade média não houve crescimento significativo por conseqüência do conceito eclesiástico do corpo sagrado, na renascença houve um impulso maior pela utilização da necropsia pelos médicos. No século XVI segundo Zampiere, Jatobá e Paracelsus já utilizavam o ânus artificial. (1,3-6) A idealização da colostomia ocorreu em 1710 por Alex Littre onde foi considerado o pai da colostomia, embora não a tivesse confeccionado.(1-6) O primeiro estoma bem sucedido foi uma colostomia realizada em uma criança com ânus imperfurado pelo doutor Duret em 1793. Em 1883, Vincent Czerny realizou o primeiro tratamento combinado para o câncer retal com a criação de uma colostomia. A colostomia em alça com bastão foi introduzida por Madyl em 1883, enquanto que a colostomia com duas bocas foi descrita por Block em 1892. Mayo em 1904 e Miles em 1908 descreveram a amputação abdominal - perineal com a criação de uma colostomia definitiva. A primeira ileostomia foi realizada em 1879 na Alemanha por Baum para o tratamento de um paciente com tumor obstrutivo de cólon.(1,2,4,6) Porém, até esse período a preocupação era voltada a tentativa de permitir apenas a sobrevivência das pessoas que necessitavam de qualquer tipo de ostomia, devido a patologias correlacionadas, mas o enfoque e educação ao paciente ostomizado ainda era um conceito novo, pois não haviam pessoas com conhecimento especializado ou direcionado ao cuidado e ensino dos mesmos. Assim, qualquer pessoa podia cuidar de um ostomizado, cuidado este sem a mínima condição de higiene, técnica, antes, durante ou após a cirurgia. A partir de 1950 houve um crescimento das ostomias, dando inicio a confecção de artigos em revistas. Em 1958 surgiu à especialidade de Estomaterapia na Enfermagem nos Estados Unidos. Sua precursora foi Norma Gill, uma paciente ostomizada que com base nas dificuldades III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 3 encontradas durante seu tratamento, decidiu colaborar com a sistematização dos conhecimentos nessa área. Mesmo não sendo enfermeira formada, foi considerada a primeira estomaterapeuta por contribuir na conscientização da equipe de enfermagem para melhorar a assistência ao paciente ostomizado. (1,2,3,5) Em 1975, foi fundado o primeiro órgão representativo dos colostomizados na cidade do Ceará denominado como Clube dos Ostomizados do Brasil, a partir daí surgiram outras associações, grupos, clubes, núcleos ou centros, totalizando em 1991, vinte e uma unidades, congregadas pela Associação Brasileira de ostomizados (ABRASO), que foi fundada em 1986.(1,2,3,5) A especialidade estomaterapia foi reconhecida como exclusiva do enfermeiro apenas em 1980, pelo World Council of Enterostomal Therapists (WCET). No Brasil, a especialidade foi precedida por movimentos profissionais e de ostomizados e sedimentou-se, de fato, a partir da realização do primeiro curso de especialização que ocorreu em 1990, na Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). (1,3,5) Os Enfermeiros Estomaterapeutas (ETs) se embasam nas Teorias do Auto – Cuidado de Watson, Leinninger, Orem e Mayeroff, sobre conhecimentos científicos e técnicos que visam melhorar a qualidade da assistência aos pacientes e o desenvolvimento da enfermagem como profissão, ciência e arte.(1,2,3) O WCET é um órgão oficial da estomaterapia mundial, foi fundado em 1978 e tem como finalidade principal à promoção dos especialistas e a normatização da especialidade em todo o mundo. Graças ao intenso trabalho do conselho e de todos que fizeram a historia da especialidade, a estomaterapia esta presente e oficializada em vinte e um países e em todos os continentes, perfazendo um total de mais de 5000 ETs em todo o mundo. (3,4,5) Já no Brasil, a especialidade foi instituída formalmente em 1990. O órgão oficial da estomaterapia no Brasil é a Sociedade Brasileira de Estomaterapia, Ostomias, Feridas e Incontinências (SOBEST), criada em 4 dezembro de 1992 e reformulada em 1997. (1,4,6) A Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), em conjunto com a WCET, a Academia Brasileira de especialistas em Enfermagem (ABESE), a Associação Brasileira de Estomaterapia, as quatro únicas universidades de especialização em estomaterapia no Brasil, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual do Ceará, a Universidade de Taubaté e a Universidade de Juiz de Fora em fase de credenciamento e a Sociedade Brasileira dos Ostomizados, fecham um circulo de organização para o crescimento do cuidado ao ostomizado e divulgar e fazer exercer seus direitos e deveres. (3,1,4) Assim, com toda a atenção de instituições renomadas no Brasil e no exterior, qual seria então a orientação sobre autocuidado oferecida ao cliente colostomizado? III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 4 Com a evolução da ciência e do cuidado ao paciente, passou – se a preconizar muito mais intimamente o cuidar do paciente ostomizado, tornando a assistência individualizada, sistematizada e especializada, visando seu autocuidado, seu ambiente, suas condições socioeconômicas, psicológicas e afetivas. Com isso, foi possível reformular o cuidado pré, trans, pós e a reabilitação ao ostomizado em todos os seus aspectos, finalizando uma sistematização humanizada. A finalidade desse estudo é informar a equipe de enfermagem e aos clientes colostomizados, a partir de um estudo cronológico cientifico, sobre ações do autocuidado, intrinsecamente visando à reabilitação, a segurança e as práticas que por meio dos princípios, norteará a assistência de enfermagem especializada. 2. Objetivo Analisar a produção científica da Base de Dados dos Países da América Latina e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e da Base de Dados da Enfermagem (BDENF), sobre o autocuidado ao colostomizado nos últimos 26 anos. 3. Materiais e Métodos Este estudo foi realizado para defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), do curso de Graduação em Enfermagem da Unaerp – Campus Guarujá. Trata-se de um estudo bibliográfico baseado em periódicos da Base de dados da Bireme, mais especificamente do Banco de dados da Literatura Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), onde surgiu um (1) texto e da Base de Dados da Enfermagem (BDENF), com dez (10) textos, utilizando os descritores: autocuidado and colostomias. Dessa busca então, os textos foram analisados e organizados segundo: ano e idioma de publicação, país de origem dos autores e objetivos do estudo. Após análise quantitativa, os resultados foram apresentados em quadros, números absolutos e freqüência em porcentagem, como pode ser visto logo abaixo. 4. Resultado e Discussão Após selecionar os onze (11) textos do Banco de Dados da Bireme: LILACS e BDENF, os resultados serão apresentados em quadros a seguir para análise nesse estudo. Quadro 1 – Distribuição dos artigos da base de dados LILACS segundo ano e idioma de publicação, país de origem e objetivos do estudo. Guarujá. 2006. III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ ARTIGOS 1 5 ANO DE IDIOMA DE PAÍS DE OBJETIVOS DO PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃO ORIGEM ESTUDO 1998 Espanhol Argentina Conhecer as formas de adaptação do colostomizado em sua vida e necessidades. Da pesquisa realizada no Banco de dados da LILACS foi obtido apenas 1 (100%) artigo, do ano de 1998, da língua espanhola, sendo o país de origem a Argentina. Esse foi o único estudo que trata do conhecimento sobre a adaptação do colostomizado as suas necessidades da vida diária. Percebe-se que o tema autocuidado e colostomizado, para o Banco de Dados da América Latina e do Caribe é escasso, apesar de que a colostomia já era realizada desde 300 a.C.(1) Contudo, o autocuidado prestado desde essa época de acordo com a historia era empírico, pois não possibilitava, medidas técnicas sobre o autocuidado/ajuda. Em 1971, no Brasil, evidenciou – se a publicação de novos conhecimentos sobre a assistência de enfermagem para os pacientes colostomizados, abordado no Congresso Brasileiro de Assistência de Enfermagem em Colostomizados, realizados na cidade de Manaus entre os dias 11 e 17 de julho do mesmo ano. (1) Dentre os artigos divulgados nesse Congresso houve a preocupação com a educação do paciente ao seu autocuidado, devidamente coletados de relatos de pacientes. Enfim, iniciou – se então a partir deste uma nova era de estudos sobre orientação aos colostomizados. Quadro 2 – Distribuição dos artigos da base de dados BDENF segundo ano e idioma de publicação, país de origem dos autores e objetivos do estudo. Guarujá. 2006. ARTIGOS ANO DE IDIOMA DE PAÍS DE OBJETIVOS DO PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃO ORIGEM ESTUDO 1 1979 Português Brasil Observação do enfermeiro no perioperatório. 2 1983 Português Brasil Treinar os enfermeiros de acordo com cada cliente visando a assistência qualificada individualmente. 3 1988 Português Brasil Propor um modelo conceitual e operacional, alternativo de educação para o autocuidado do III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 4 1989 Português Brasil 5 1992 Português Brasil 6 1992 Português Brasil 7 1992 Português Brasil 8 1993 Português Brasil 9 2001 Português Brasil 10 2003 Português Brasil 6 individuo colostomizado. Treinamento dos Pacientes colostomizado frente à irrigação Sistematização da Assistência de Enfermagem para cliente colostomizado. Analise da aceitação da auto irrigação. Verificação dos resultados da auto – irrigação em colostomizado. Educação em saúde através da visita domiciliaria ao colostomizado e família. Vivenciando a vida do colostomizado e familiar. Verificar junto ao cliente como se desenvolve o processo educativo durante a hospitalização Dos 10 (100%) artigos que surgiram do Banco de Dados da BDENF, quanto ao ano de publicação 1 (10%) é do ano de 1979, 1983, 1988 e 1989, respectivamente para cada ano; 3 (30%) são do ano de 1992; 1 (10%) é de 1993, 2001 e 2003, respectivamente para cada ano. Com relação ao idioma de publicação todos 100% são da língua portuguesa, sendo o país de origem o Brasil. Quanto aos objetivos, constatou-se que 8 (80%) dos artigos pesquisados tratavam do autocuidado ao colostomizado e 2 (20%) estavam relacionados ao treinamento do profissional enfermeiro para o cuidado ao colostomizado. Sabendo que o autocuidado era necessário para uma melhor qualidade de vida aos cirurgicamente colostomizados, após quase uma década de estudos, houve também a necessidade do treinamento do enfermeiro para esta assistência no perioperatório, pois, não havia nada nesta época referente a esse tema. III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 7 Em 1979, foi publicado um artigo intitulado “Enfermeiras e as Ostomias”, no periódico Novas Dimensões, que enfocava a experiência obtida no trabalho realizado com pacientes cirúrgicos qualificando essa prática. (1-3,4,5) Um pouco mais tarde, com o surgimento da especialização em estomaterapia, a categoria acreditava que a relação enfermeiro/paciente colostomizado já havia atingido seu êxito educacional ou possivelmente, um grande avanço. Porém, no artigo de 1983, esse pensamento foi desestigmatizado, pois a descrição de dados submetidos à análise desse estudo, mostrou haver falhas em todos os aspectos educacionais, dificultando ainda a evolução da assistência para o autocuidado. (1-4,5,6) Tentando avançar circunstancialmente durante essa fase de transição educação/paciente/autocuidado/enfermagem, os especialistas de enfermagem em estomaterapia, acreditando e pensando nas teorias de enfermagem, elaboraram um modelo sistematizado do plano de cuidados de enfermagem, com todas as fases cientificas que percorrem o estudo. Com isso, implementando um novo conceito sobre educação e autocuidado, já que nesta fase descobre-se a importância da demanda terapêutica no assunto. Acreditando, após muito estudo sobre o autocuidado, a questão que ainda era de intima preocupação da exoneração intestinal pelo organismo, este não estar treinado a tal hábito, a qual antes era totalmente fisiológico. Surge de 1989 a meados de 1992 diversos estudos sobre essa temática que gera a regulação do intestino. Surge então a auto – irrigação. Essa ação modifica e beneficia a qualidade de vida destes pacientes no âmbito social, emocional e de segurança.(1-7) Nos trabalhos seguintes versa a satisfação evidente nos relatos dos próprios pacientes submetidos à investigação, a cerca do treinamento da auto – irrigação, a qual eles próprios lavam o intestino preparando-se para qualquer que seja a tarefa social. Isso, melhora a auto-estima, a relação com os parceiros e acima de tudo torna-os seres com dignidade, novamente como relatado. (1,7) Conseqüentemente, ainda no mesmo trabalho confeccionado após o treinamento e adaptação, houve um resultado excelente obtido quanto há abolição total ou parcial do uso da bolsa coletora por alguns dos entrevistados. (1-7) Após anos de elaboração, reelaboração, hipóteses, discussões, treinamentos, coletas de dados de 1993 a 2001, os trabalhos de Benedini, Zaira, Luz e Araújo, simbolizam todo esse crescimento que o mesmo enfatiza, no processo de ensino-aprendizagem do paciente/família do colostomizado com a visita domiciliaria. Essa se torna um instrumento indispensável no desenvolvimento da emancipação individual do cliente. Atualmente, não mais apenas a nível hospitalar, mas dando continuidade do que foi ensinado na casa do cliente e ressaltando a integração com a família, que também tem um papel importante no desenvolvimento da criação de fatores relacionados a um trabalho III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 8 evolutivo no que se refere segurança educacional de si próprio e do cliente colostomizado. (1-7) Graças à preocupação dos profissionais da área de enfermagem, podemos contar com uma significativa gama de ações e orientações desenvolvidas durante essas últimas décadas a cerca do autocuidado. Nota-se no último estudo de 2003, publicado pela REME, o quanto ainda temos que melhorar e evoluir neste contexto, pois o texto descreve a priorização do processo educativo durante a hospitalização, voltando mais uma vez a temática hospitalar. É fundamental oferecer uma maior atenção ao ensino e aprendizagem do autocuidado ao colostomizado no domicílio, afinal as altas hospitalares são cada vez mais rápidas e é no lar que a pessoa vive e precisa se reintegrar.(1,7) 5. Conclusão A analise efetiva e rigorosa dos artigos científicos obtidos durante o estudo evidenciou que os mesmos tratam do autocuidado e do treinamento do profissional enfermeiro ao paciente colostomizado desde 1979 na língua portuguesa e desde 1998 na língua espanhola. Este estudo atingiu seus objetivos, pois pode verificar que os enfermeiros estão atentos com o tema autocuidado ao colostomizado nos últimos 26 anos, percebe-se que houve uma evolução sobre o tema, porém ainda nota-se que há poucas publicações sobre o assunto, visto que é de suma importância no que diz respeito ao paciente cirurgicamente exposto a uma colostomia parcial ou definitiva, desde a primeira assistência até o seu domicílio. Muitos estudos estão sendo realizados atualmente pelo enfermeiro, porém, tão importante quanto fazer é divulgar suas experiências. Estas são baseadas em problemas de enfermagem, são vividas por enfermeiros e é por meio da enfermagem baseada em evidências, que iremos realmente evoluir como Ciência e Arte... A mais bela de todas as artes. 6. Referências Bibliográficas 1- Santos VCG, Cezarete IUB. Assistência de Enfermagem em Estomaterapia: cuidado do ostomizado. São Paulo: Atheneu; 2000. 532p. 2- Bechara RN, Bechara MS, Bechara CS, Queiroz HC, Oliveira RB, Mota RS, et. al. Abordagem multidisciplinar do ostomizado. Rev. bras Coloproct, 2005; 25(2):146-149. 3- Paula MAB, Santos VLCGS. O significado de ser especialista para o enfermeiro estomaterapeuta. [periódico online]. Disponível em: III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ 9 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sei_arttext&pid=s010411692003000400010 (17 set. 2006) 4- Estomaterapia: histórico. Associação Brasileira de Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências (SOBEST). Disponível em: http://www.sobest.org.br/hist_estoma.asp (13 set. 2006). 5- Paciente Ostomizados. Manual de Orientação. Hospital e Maternidade São Camilo. Disponível em: http://www.saocamilo.com/pompeia/download/manual_estomotera pia_5.pdf (02 set. 2006). 6- Abraso: Associação Brasileira de Ostomizados: órgão que rege leis, decretos e portarias. Disponível em: http://www.abraso.org.br/ (13 set. 2006). 7- Costa GI, Maruyama SAT. Implementação e avaliação de um plano de ensino para a auto - irrigação de colostomia: estudo de caso. [periódico online]. Rev.Latino- Am.Enfermagem, 2004 jun.;12(3). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s01041169200400300015&script=sci_arttext. (13 set. 2006).