Encarte Especial BIG Encarte Especial Parte integrante da edição nº95 da Revista do AviSite nº 02 agosto/2015 Bronquite Infecciosa das Galinhas Professor Antônio Piantino (USP) e pesquisadores revisam o tema e traçam o panorama da doença no Brasil Encarte Especial BIG 1 Abertura 2 Encarte Especial BIG Encarte Especial BIG Sumário 03 Editorial 10 Característica do vírus e histórico da doença 05 Introdução sobre a Bronquite Infecciosa das Aves 13 Situação da Bronquite Infecciosa das Aves no Brasil Responsáveis Parceria •Antonio J. Piantino Ferreira •Mario Sergio Assayag Jr. •Claudete S. Astolfi-Ferreira •Claudia Carranza Departamento de Patologia, FMVZ, USP www3.fmvz.usp.br/index.php/site/departamentos/departamento_ de_patologia_vpt/apresentacao Este encarte especial, produzido em parceria com a Editora Mundo Agro, tem como proposta tornar disponível os conhecimentos atuais a Bronquite Infecciosa das Aves. Trata-se de colaboração com o Professor Antonio J. Piantino Ferreira, professor titular da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - com a colaboração de colegas envolvidos no estudo e na elaboração de pesquisas sobre este assunto. Acesse este material também em sua versão online: www.avisite.com.br/EncarteEspecialBIG. Antonio José Piantino Ferreira concluiu o doutorado em Patologia Experimental e Comparada pela Universidade de São Paulo em 1996. Atualmente é Professor Associado da Universidade de São Paulo. Publicou 51 artigos em periódicos especializados e 134 trabalhos em anais de eventos. Possui 11 capítulos de livros publicados. Atua na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Patologia Aviária. Encarte Especial BIG 3 Encarte Especial BIG Editorial Divulgando o conhecimento sobre Bronquite Infecciosa das Aves O tema Bronquite Infecciosa das Galinhas tem sido amplamente abordado em eventos realizados pela avicultura brasileira. Este fato é prova da busca intensiva por maiores índices de produtividade no setor. Além disso, não há dúvidas de que a ciência está ao lado dos produtores para o controle desta enfermidade. O agente (VBIG), a epidemiologia (o papel do agente, o papel do meio ambiente, a situação mundial e a doença no Brasil) e o controle (vacinação, seleção da cepa vacinal e os métodos de vacinação) são abordados em amplas discussões sobre a enfermidade, que pode estar associada com distúrbios respiratórios, renais, entéricos, além de problemas de fertilidade e redução da qualidade e da produção de ovos. As empresas fornecedoras de soluções para a Bronquite Infecciosa também se envolvem nas discussões e pesquisam a doença. Para agrupar parte das informações disponíveis sobre este tema, lançamos este encarte especial, com a colaboração do Professor Antonio Piantino Ferreira, da Universidade de São Paulo (USP). Contamos também com o patrocínio das empresas Biovet, Ceva, Merial e Zoetis. Produzimos, ainda, um caderno técnico-comercial, publicado na edição de julho da Revista do AviSite, com as soluções para Bronquite Infecciosa apresentadas pelas empresas parceiras deste projeto (acesse em: www.revistadoavisite.com.br/web/pub/ avisite/index2/?numero=94, páginas 42 a 49). Parceiros comerciais Acesse este material também em sua versão online www.avisite.com.br/EncarteEspecialBIG expediente Mundo Agro Editora Ltda. Rua Erasmo Braga, 1153 13070-147 - Campinas, SP Encarte Especial Agosto 2015 4 Encarte Especial BIG Internet Gustavo Cotrim [email protected] Publisher Paulo Godoy [email protected] Comercial Karla Bordin [email protected] Redação Érica Barros (MTB 49.030) Mariana Almeida (MTB 62.855) [email protected] Administrativo e circulação Diagramação e arte Caroline Esmi Mundo Agro e [email protected] Innovativa Publicidade [email protected] Artigo Encarte Especial BIG Prática de vacinação contra BIG nos incubatórios é necessária, devido à circulação viral que ocorre nas diferentes regiões do Brasil Bronquite Infecciosa das Aves Principal doença avícola do Brasil, a BIG afeta granjas de frangos de corte, reprodutoras e poedeiras comerciais Autores: Antonio J. Piantino Ferreira, Mario Sergio Assayag Jr., Claudete S. Astolfi-Ferreira e Claudia Carranza. Departamento de Patologia, FMVZ, USP A Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG) é uma doença viral, causada pelo vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (VBIG), que acomete aves da espécie Gallus gallus. A primeira descrição da doença foi em 1931, nos Estados Unidos. Atualmente a doença é endêmica em praticamente todos os países que criam aves. A BIG tem grande importância econômica porque causa queda no ganho de peso e aumento na conversão alimentar em frangos de corte, além de aumento na condenação no abatedouro. Em galinhas reprodutoras e galinhas de postura comercial, ocorre redução na produção de ovos e piora na qualidade da casca dos ovos. Atualmente a BIG é a principal doença avícola do Brasil, afetando granjas de frangos de corte, reprodutoras e poedeiras comerciais. Está distribuída em todas as regiões com produção comercial. Aparentemente, em aves de Encarte Especial BIG 5 Artigo BIG tem grande importância econômica, pois causa queda no ganho de peso e aumento na conversão alimentar em frangos de corte, além de aumento na condenação no abatedouro 6 Encarte Especial BIG corte os sinais clínicos e as perdas produtivas são mais evidentes que em aves poedeiras comerciais. Em aves reprodutoras, existem relatos de problemas cíclicos, com surtos da doença a cada 12 a 18 meses, caracterizados por queda de produção que ocorre normalmente após o pico de produção e/ou entre 45 e 55 semanas de idade. Nos lotes com desafio, a mortalidade é ligeiramente superior e constante durante todo o período de produção. As quedas de produção são de 3 a 15% e retornam em algumas semanas, mas aparentemente, não recuperam o potencial de produção anterior ao desafio. Assim, é frequente observar sequências de lotes com sinais clínicos e queda de produção, sinais respiratórios e algumas vezes lesões renais leves a moderadas. Os sinais clínicos mais frequentes são sinais respiratórios leves e transitórios, com cabeça um pouco inchada, lacrimejamento e narinas sujas, hipertermia e pequeno aumento de mortalidade, passando de 0,1 a 0,2% por semana, para 0,3 a 0,5% por semana. A mortalidade, normalmente é causada por infecções secundárias. Nos achados necroscópicos, são observadas traqueítes leves, regressão folicular, peritonite e hipertemia. Normalmente, os lotes comerciais podem sofrer desafios concomitantes de pneumovírus aviário e BI, o que pode confundir o diagnóstico (CAVANAGH, ELUS, COOK, 1999). Isso é muito frequente, principalmente em algumas regiões do país, como na região sul, na serra gaúcha, oeste de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e em Minas Gerais, no triângulo mineiro. O controle da doença em aves reprodutoras é realizado com o uso de um programa de vacinação com grande número de doses de vacinas vivas na recria e uma vacina oleosa monovalente e/ou bivalente antes da produção. Em muitos casos são evidentes os resultados positivos quanto ao uso de vacinas oleosas bivalentes frente às monovalentes, mas em outros casos, menos frequentes, aparentemente as diferenças não existem. Quando foram utilizados programas experimentais com duas vacinas inativadas, mono e/ou bivalentes, em condições de alto desafio, os programas com duas vacinas inativadas induziram a produção de altos títulos de anticorpos e foram melhores do que os programas com apenas uma dose de vacina inativada. O uso de vacina viva durante a produção também é uma prática disseminada no Brasil e algumas vezes apresentam resultados positivos principalmente na qualidade dos ovos. Encarte Especial BIG O controle da doença em aves poedeiras é realizado com programas de vacinação contra BIG semelhante ao utilizado em reprodutoras, mas com menos doses de vacina viva no crescimento e uso restrito durante a produção, além de uma dose de vacina inativada antes da produção. Em frangos de corte são descritos sinais respiratórios e algumas vezes entéricos, principalmente após 28 dias de idade. Os relatos de redução no ganho de peso após 21 dias também são frequentes, mas lesões macroscópicas, no campo, após 28 dias de idade são pouco evidentes, mesmo com o diagnóstico do agente por meio de RT-PCR e a presença de altos títulos de anticorpos demonstrada pela técnica de ELISA, aos 42 dias de idade. Para os frangos, se utilizam vacinas vivas do tipo Massachusetts, podendo ser empregada a amostra H120 ou a Ma5. A prática de vacinação contra BIG nos incubatórios é necessária, devido à circulação viral que ocorre nas diferentes regiões do Brasil. Em frangos abatidos entre 28 e 34 dias de idade se utiliza vacina do tipo H120. Em frangos abatidos entre 40 e 45 dias de idade, algumas vezes o uso da vacina do tipo Ma5 possibilita melhor desempenho zootécnico com menor condenação de carcaças no abatedouro devido aos problemas respiratórios. Quando existe desafio viral por VBIG variante (diagnóstico realizado com RT-PCR, isolamento viral, sequenciamento parcial da região S1 do VBIG e sorologia por ELISA) estas vacinas Mass não conferem proteção adequada. Provas para essa conclusão foram realizadas após o isolamento viral e desafio controlado em isoladores em aves vacinadas com as cepas Mass no primeiro dia de idade (dados não publicados). Nos lotes com desafio por VBIG variante, normalmente apresentam redução no ganho de peso e conversão alimentar e muitas vezes um aumento de condenação no abatedouro. Assim, tanto em aves de ciclo longo, com diferentes programas vacinais ou em frangos vacinados com vacinas do tipo Massachusetts, há a ocorrência da doença, mesmo as aves apresentando títulos significativos de anticorpos contra o vírus da BIG. Frequentemente o diagnóstico molecular demonstra a presença de amostras variantes, o que pode sugerir que as vacinas do tipo Mass disponíveis no Brasil podem não ser suficientes para proteger efetivamente contra todos os desafios pelo VBIG e garantir o máximo desempenho zootécnico dos planteis, diminuindo o impacto econômico causado pela doença. Em galinhas reprodutoras e galinhas de postura comercial, a BIG causa redução na produção de ovos e piora na qualidade da casca Encarte Especial BIG 7 Artigo 8 Encarte Especial BIG Encarte Especial BIG Encarte Especial BIG 9 Artigo Característica do vírus e histórico da doença Novos vírus isolados associados com doença respiratória em aves imunizada com vacinas do tipo Massachusetts foram reportados em algumas partes do mundo e tem aumentado o número de relatos destes casos Autores: Antonio J. Piantino Ferreira, Mario Sergio Assayag Jr., Claudete S. Astolfi-Ferreira e Claudia Carranza Departamento de Patologia, FMVZ, USP A Bronquite Infecciosa é uma doença viral, extremamente contagiosa do trato respiratório das galinhas (CAVANAGH e NAQI, 2003; CAVANAGH, 2005). Geralmente, é uma enfermidade autolimitante e o sistema imune da ave consegue responder à infecção. Raramente a infecção pode causar lesões no trato reprodutivo e renal (COOK, 1995; CAVANAGH e NAQI, 2003). Causa perdas econômicas significativas na indústria avícola em muitos países do mundo (COOK, 1995; CAVANAGH e NAQI, 2003). O VBIG replica-se primariamente no trato respiratório, embora esta tenha 10 Encarte Especial BIG sido descrita também em rins e oviduto, resultando em nefrite e redução na produção de ovos e queda na qualidade de casca (IGNJATOVIC e SAPATS, 2000; RIDHA et al., 2002). A primeira descrição da doença foi em 1931, por Schalk e Hawn, em Dakota do Norte, Estados Unidos, como uma doença respiratória nova em galinhas entre 2 dias e 3 semanas de idade, mas a natureza do agente infeccioso não foi determinada naquele tempo (FABRICANT, 1998). A doença é causada pelo VBIG, da ordem Nidovirales, família Coronaviridae, que compreende os gêneros Coronavirus e Torovirus. Nesta ordem também Encarte Especial BIG estão as famílias Arteriviridae e Roniviridae (VAN REGENMORTEL et al., 2000; GONZALES et al., 2003). O gênero Coronavirus é subdividido em três grupos definidos por epítopos presentes nas glicoproteínas de envoltório, sequências de nucleotídeos e hospedeiros naturais (HOLMES e LAI, 1996). O VBIG pode ser pleomórfico, mas normalmente tem formato arredondado, com um diâmetro entre 90 e 200 nm (KING e CAVANAGH, 1991). Uma dupla camada lipídica, derivada da membrana da célula hospedeira, forma o envoltório externo do vírion (HOLMES e LAI, 1996). Saindo do envoltório viral existem projeções denominadas espículas com aproximadamente 20 nm de altura por 7 nm de diâmetro (KING e CAVANAGH, 1991), responsáveis pela aparência espiculada do vírion. O complexo do nucleocapsídio do vírion é composto por RNA e proteína do nucleopasídio, com simetria helicoidal (HOLMES e LAI, 1996). O genoma é constituído por um RNA de fita simples, não segmentado de sentido positivo com até 32 kb (HOLMES e LAI, 1996). A espícula do vírion é o principal responsável pela atividade hemaglutinante, assim como o principal alvo para anticorpos neutralizantes (COLLINS et al., 1982). O vírion apresenta quatro importantes proteínas estruturais: a glicoproteína de espícula (S), a glicoproteína de membrana (M), a glicoproteína do envoltório (E) e a nucleoproteína (N) (HOLMES e LAI, 1991). A glicoproteína S compreende as subunidades S1 e S2, sendo a subunidade S1 a responsável por induzir a neutralização viral, a especificidade de sorotipo e os anticorpos inibidores da hemaglutinação (CAVANAGH e BROWN, 1991; HOLMES e LAI, 1991). A transmissão horizontal é a forma de disseminação do vírus e a presença de vários sorotipos no mundo, também conhecidos como vírus variantes, dificultam enormemente o controle efetivo da doença (CAVANAGH e NAQI, 2003). Mais de 20 sorotipos e variantes do VBI foram isolados e identificados, gerados por inserções, deleções e mutações (CAVANAGH et al., 1992; CAVANAGH, DAVIS e COOK, 1992; LEE e JACKWOOD, 2000; RIDHA et al., 2002). A principal causa de modificação na composição genética resulta de recombinação com pontos de mutação (LAI, 1992; WANG e HUANG, 2000; LEE e JACKWOOD, 2000; RIDHA et al., 2002) sendo muito frequente o isolamento de amostras de campo muito distintas molecularmente de amostras utilizadas como rotina em países ou regiões (MARSOLAIS e MAROIS, 1982; RIDHA et al., 2002). Novos vírus isolados associados com doença respiratória em aves imunizada com vacinas do tipo Massachusetts foram reportados em algumas partes do mundo (WANG e HUANG, 2000; RIDHA et al., 2002) e tem aumentado o número de relatos destes casos Encarte Especial BIG 11 Em frangos de corte são descritos sinais respiratórios e algumas vezes entéricos, principalmente após 28 dias de idade. Os relatos de redução no ganho de peso após 21 dias também são frequentes, mas lesões macroscópicas, no campo, após 28 dias de idade são pouco evidentes Artigo VBIG replica-se primariamente no trato respiratório, embora esta tenha sido descrita também em rins e oviduto, resultando em nefrite e redução na produção de ovos e queda na qualidade de casca 12 Encarte Especial BIG (CAVANAGH, DAVIS e COOK, 1992; WANG e HUANG, 2000). O VBIG apresenta um espectro de ação amplo em termos de tropismo tecidual e órgãos afetados (IGNJATOVIC et al., 2002; CHOUSALKAR, ROBERTS e REECE, 2007a; CHOUSALKAR, ROBERTS e REECE, 2007b). O vírus multiplica-se no sistema respiratório, renal, reprodutivo feminino e masculino e no trato entérico das aves (AMBALI e JONES, 1990; CAVANAGH et al., 2002). Os sinais variam de acordo com a multiplicação do vírus no tecido ou órgão, como espirros, estertores, dificuldade respiratória, lacrimejamento e edema facial (GELB, VOLLF e MORAN, 1991; DI FABIO et al., 2000; CAVANAGH, 2005). No tecido renal, observa-se nefrite e em seguida degeneração tubular com atrofia dos rins (CHONG e APOSTOLOV, 1982; ABDEL-MONEIM et al., 2006). No sistema reprodutivo da fêmea, observa-se queda de produção de ovos, ovos deformados, albúmen aquoso após infecção viral com lesões no epitélio do oviduto observadas em análises histopatológicas (COOK et al., 1996; IGNJATOVIC e SAPATS, 2000). Em aves de postura, os sinais clínicos parecem estar limitados ao sistema reprodutivo, afetando a produção e a qualidade de ovos (CHOUSALKAR, ROBERTS e REECE, 2007a). Proventriculite também pode estar relacionada ao VBIG (YU et al., 2001). No intestino, o vírus se replica no epitélio, causando enterite (AMBALI e JONES, 1990) e estudos têm sido desenvolvidos para entender o mecanismo de replicação viral (ALVARADO, 2004). Em machos, também foi relatada orquite, com queda de fertilidade, causada pelo VBIG (BOLTZ et al., 2006). A replicação viral pode ocorrer em diferentes tecidos, sendo possível sua persistência por mais de 20 dias pós-infecção (ALEXANDER e GOUGH, 1977). Existem lesões que normalmente são atribuídas à infecção pelo VBIG, que são lesões nos músculos peitorais profundos, com necrose que pode ser parcial ou total deste músculo (COOK et al., 1996; BERCHIERI, 2009). Essas lesões não são raras de serem observadas em matrizes pesadas, mas não há certeza da origem. Algumas empresas de genética atribuem como a principal causa destas lesões musculares o manejo inadequado das aves (BILGILIE e HESS, 2008). Normalmente em reprodutoras com lesões no músculo peitoral profundo, também ocorrem outros sinais clínicos e lesões de necropsia comuns à infecção do VBIG e com forte soro-conversão em com títulos superiores a 15.000 ou 20.000 com 21 dias após o início dos sinais clínicos (dados não publicados), o que pode indicar que existe relação entre as lesões do músculo peitoral profundo e desafio do VBIG, principalmente em aves reprodutoras. Encarte Especial BIG Situação da Bronquite Infecciosa das Aves no Brasil Recentemente, dois genótipos de BIG foram descritos no Brasil (Chacon et al., 2011; Fraga et al., 2013). A tabela e a árvore filogenética, a seguir, mostram os diferentes sorotipos circulantes no Brasil em comparação com os diferentes sorotipos distribuídos em todo o mundo. Figura 1- Arvore filogenética mostrando a relação entre os diferentes sorotipos de bronquite infecciosa das aves Estudo de similaridade entre os diferentes sorotipos circulantes em diferentes regiões do mundo em comparação com os sorotipos brasileiros Encarte Especial BIG 13 Artigo Referências bibliográficas ABDEL-MONEIM, A. S.; EL-KADY, M. F.; LADMAN, B. S.; GELB JR, J. S1 gene sequence analysis of a nephropathogenic strain of avian infectious bronchitis virus in Egypt. Virol. Journal., v. 3, n. 78, p. 1-9, 2006. AMBALI, A. G, JONES, R. C. Early pathogenesis in chicks of infection with na enterotropic strain of infectious bronchitis vírus. Avian Dis., v. 34, p. 809-817. 1990. ALEXANDER, D. J.; GOUGH, R. E. Isolation of avian infectious bronchitis virus from experimentally infected chickens. Res. Vet. Sci. Nov., v.23, n. 3, p. 344-347, 1977. ALVARADO, I. R. 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