UNIVERSIDADE DO MINDELO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E EMPRESARIAIS CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA DE GESTÃO RELATÓRIO DE PROJECTO DE LICENCIATURA SISTEMA DE GESTÃO PARA CLÍNICA DENTÁRIA Autor: Iva Amador, Nº 1752 Mindelo, 2013 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 2 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO SISTEMA DE GESTÃO PARA CLÍNICA DENTÁRIA Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção do grau Licenciatura em Informática de Gestão pela Universidade do Mindelo. Orientador: Engº João Dias Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 3 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter-me dado tanta força. Agradeço aos meus pais por sempre estarem ao meu lado, por terem me apoiado incondicionalmente. Agradeço aos meus amigos e colegas que me acompanharam durante este quatro anos. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 4 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Resumo Os sistemas de gestão tornaram-se um dos principais componentes dos sistemas de informação das empresas. Levando em consideração a importância de as empresas terem um sistema de gestão da informação, este projecto apresenta um protótipo de um sistema para uma clínica odontológica. O projecto foi realizado seguindo a metodologia de engenharia de software. Para o desenvolvimento do protótipo no padrão de sistemas web, foram utilizadas as linguagens de programação Html, PHP e Java, banco de dados MySQL, UML para a modelação do sistema e Joomla para a gestão de conteúdos. Na análise do sistema foram identificados os requisitos funcionais e os requisitos não funcionais, foram desenvolvidos os casos de usos necessários, os diagramas de casos de uso, diagramas de sequência e de classes. Este sistema deve ser capaz de garantir a segurança dos dados, atendimento de qualidade aos pacientes, reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade de funcionamento, proporcionando assim ao profissional da área maior controlo sobre suas actividades. Palavras-chave: Sistema de gestão, Clínica Odontológica. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 5 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Abstract The management systems have become one of the major components of the companies’ information systems. Taking into consideration the importance of companies having a system of information management, this project presents a prototype system for a dental clinic. The project was carried out following the methodology of software engineering. To develop the prototype in standard web systems were used programming languages HTML, PHP and Java, MySQL database, UML for modeling system and Joomla for content management. In the analysis of the system were identified functional requirements and nonfunctional requirements, were developed the cases required use, the diagrams of use case, sequence and class diagrams. This system must be able to ensure data security, quality care to patients, reduce operating costs and improve the quality of operation, thus providing the professional area greater control over their activities. Keywords: Management System; Dental Clinic Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 6 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Índice Resumo ........................................................................................................................................ 5 Abstract........................................................................................................................................ 6 Índice de Figuras ....................................................................................................................... 10 Índice de Tabelas ....................................................................................................................... 12 Lista de Siglas............................................................................................................................ 13 PARTE I .................................................................................................................................... 14 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 14 1.1 Apresentação do Tema .................................................................................................... 15 1.2 Objectivos ........................................................................................................................ 15 1.2.1 Objectivo Geral......................................................................................................... 15 1.2.2 Objectivos Específicos ............................................................................................. 15 1.3 Metodologia ..................................................................................................................... 16 1.4 Estrutura do Trabalho ...................................................................................................... 17 2 DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................. 18 2.1 Odontologia ..................................................................................................................... 18 2.2 Sistema de Informação para Clínicas .............................................................................. 20 2.3 Registo Clínico Dentário Electrónico (RCDE) ............................................................... 23 2.3.1 Vantagens do RCDE ................................................................................................. 24 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 7 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.3.2 Dificuldades na implementação do RCDE ............................................................... 26 2.3.3 Potencialidades do RCDE ........................................................................................ 28 2.4 Engenharia de Software ................................................................................................... 30 2.4.1 Modelo Cascata ........................................................................................................ 31 2.5 Ferramentas Utilizadas .................................................................................................... 35 2.5.1 HTML ....................................................................................................................... 35 2.5.2 PHP ........................................................................................................................... 35 2.5.3 JavaScript.................................................................................................................. 36 2.5.4 Banco de Dados ........................................................................................................ 38 2.5.5UML .......................................................................................................................... 39 2.5.6 Joomla....................................................................................................................... 42 PARTE II ................................................................................................................................... 44 3 CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA UNIODONTO ........................................................... 44 3.1 Objectivos .................................................................................................................... 44 3.2 Serviços ....................................................................................................................... 45 3.3 Estrutura Física ................................................................................................................ 45 3.4 Estrutura organizacional .................................................................................................. 46 4 ANÁLISE DO SISTEMA ...................................................................................................... 46 4.1 Levantamento de Requisitos............................................................................................ 47 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 8 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 4.1.2 Requisitos Não Funcionais ....................................................................................... 51 4.2 Lista de Casos de uso....................................................................................................... 51 4.3 Modelação de dados ........................................................................................................ 54 4.3.1 Diagrama caso de uso ............................................................................................... 54 4.3.2 Diagrama de Classes................................................................................................. 58 4.3.3 Diagrama de Sequencia ............................................................................................ 59 PARTE III…………………………………………………………………………………….64 5. PROTÓTIPO DO SISTEMA ................................................................................................ 64 5.1 Descrição das Funcionalidades do Sistema ..................................................................... 64 5.1.1 Autenticação ............................................................................................................. 64 5.1.2 Menu Principal ......................................................................................................... 64 5.1.3 Layout de Telas ........................................................................................................ 65 6 CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 87 BIBLIOGRÁFIA ....................................................................................................................... 88 ANEXOS ................................................................................................................................... 94 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 9 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Índice de Figuras Fig 1: Vantagens RCDE ............................................................................................................ 24 Fig 2: Dificuldades implementação RCDE ............................................................................... 26 Fig 3: Potencialidades RCDE .................................................................................................... 28 Fig 4: Modelo de processo em Cascata ..................................................................................... 32 Fig 5: Estrutura Organizacional CDU ....................................................................................... 46 Fig 6: Diagrama caso de uso 1................................................................................................... 55 Fig 7: Diagrama caso de uso 2................................................................................................... 56 Fig 8: Diagrama caso de uso 3................................................................................................... 56 Fig 9: Diagrama caso de uso 4................................................................................................... 57 Fig 10: Diagrama de Classes ..................................................................................................... 58 Fig 11: Diagrama Sequencia Cadastro Paciente ........................................................................ 59 Fig 12: Diagrama Sequencia Registar Anamenese.................................................................... 60 Fig 13:Diagrama Sequencia Agenda ......................................................................................... 60 Fig 14:Diagrama Sequencia Horários Agenda .......................................................................... 61 Fig 15:Diagrama Sequencia Registar Plano Tratamento........................................................... 61 Fig 16:Diagrama Sequencia Registar Orçamento ..................................................................... 62 Fig 17:Diagrama Sequencia Registar Procedimento Executado ............................................... 62 Fig 18:Diagrama Sequencia Fluxo Caixa .................................................................................. 63 Fig 19:Diagrama Sequencia Cadastro Funcionario ................................................................... 63 Fig 20:Tela Clínica .................................................................................................................... 66 Fig 21:Tela Paciente .................................................................................................................. 67 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 10 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Fig 22: Tela cadastro de Paciente .............................................................................................. 68 Fig 23:Tela Alterar Paciente ...................................................................................................... 69 Fig 24: Tela Anamenese ............................................................................................................ 71 Fig 25:Tela Odontograma .......................................................................................................... 72 Fig 26:Tela Exame..................................................................................................................... 73 Fig 27:Tela Orçamento .............................................................................................................. 74 Fig 28:Tela Procedimento Executado........................................................................................ 75 Fig 29:Tela Agenda Consulta .................................................................................................... 76 Fig 30: Tela INPS – Plano de Realizacão dos Actos................................................................. 77 Fig 31: Tela INPS – Facturação ................................................................................................ 78 Fig 32: Tela Pagamento ............................................................................................................. 79 Fig 33:Tela Pagar Parcela .......................................................................................................... 80 Fig 34: Tela Caixa ..................................................................................................................... 81 Fig 35: Tela Funcionário ........................................................................................................... 82 Fig 36: Tela Stock Materiais ..................................................................................................... 83 Fig 37: Tela Fornecedores ......................................................................................................... 84 Fig 38: Tela Material ................................................................................................................. 85 Fig 39: Tela Movimento stock................................................................................................... 86 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 11 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Índice de Tabelas Tabela 1: Requisitos Funcionais do Sistema ............................................................................. 50 Tabela 2: Requisitos não Funcionais ......................................................................................... 51 Tabela 3: Lista de Caso de Uso ................................................................................................. 54 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 12 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Lista de Siglas CDU (Clínica Dentária Uniodonto) CMS (Content Management System) ERP (Enterprise Resource Planning) GNU/GPL (General Public License) HTML (Hyper Text Markup Language) INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) PHP (Hypertext Preprocessor) RCDE (Registo Clínico Dentário Electrónico) SGC (Sistema de Gestão de Conteúdos) SQL (Structured Query Language) UML (Unified Modeling Language) Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 13 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO PARTE I 1 INTRODUÇÃO Os sistemas de ERP (Enterprise Resource Planning) tornaram-se um dos principais componentes dos sistemas de informação de empresas. Isto porque permitem a integração de dados de todos os processos de negócios da empresa, fornecendo uma visão ampla da empresa aos gestores e permitindo que tenham informações precisas e actualizadas para basear as tomadas de decisões. (SILVA, 2010). As empresas que oferecem serviços médicos também estão buscando através de sua informatização melhorar seus processos e oferecer serviços de maior qualidade a seus pacientes. Levando em consideração a importância de as empresas terem um sistema de gestão de informação, este projecto apresenta um protótipo de um sistema para uma clínica odontológica. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 14 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 1.1 Apresentação do Tema Com o surgimento e aprimoramento de softwares, foram capaz de criar ferramentas computacionais que geram mecanismos de auxílio para gerenciar os mais diversos tipos de actividades existentes em diversas áreas, entre elas a odontologia, no qual sera focado o desenvolvimento deste projecto. A criação de um software consiste em um aprofundamento amplo de importantes áreas da Ciência da Computação, os quais serão abordados durante o decorrer desse trabalho. 1.2 Objectivos 1.2.1 Objectivo Geral Desenvolver um protótipo de software que será utilizado para gerenciar um consultório odontológico, capaz garantir a segurança dos dados, atendimento de qualidade aos pacientes, reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade de funcionamento, proporcionando assim ao profissional da área maior controlo sobre suas actividades. 1.2.2 Objectivos Específicos • Pesquisar sobre o funcionamento de uma clínica odontológica; Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 15 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Realizar a modelagem do sistema, seguindo os padrões de engenharia de software; • Estudar e definir linguagem de programação e banco de dados a serem utilizados para o desenvolvimento do protótipo para no padrão web; • Disponibilizar o protótipo do sistema. 1.3 Metodologia O processo de desenvolvimento de software consiste genericamente num conjunto de fases, tarefas e actividades, realizadas por intervenientes que desempenham varias funções, de modo a elaborarem diversos artefactos que em conjunto contribuem para a produção de um sistema de software. A metodologia implica adicionalmente a definição de aspectos que torna concretizável a noção de processo, designadamente a utilização de técnicas, notações e ferramentas. (SILVA e VIDEIRA , 2008). A metodologia escolhida para o desenvolvimento do software em questão no presente trabalho foi a engenharia de software. O primeiro passo no desenvolvimento deste projecto foi a definição do âmbito e dos objectivos, bem como o planeamento das fases do projecto e suas actividades. A segunda fase do projecto teve como objectivo o conhecimento da clínica Uniodonto, pois permitiu perceber o funcionamento de uma clínica odontológica. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 16 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Numa terceira fase foram realizadas algumas entrevistas aos funcionários da clínica de forma a perceber as suas expectativas em relação à implementação do sistema informático e saber as actividades realizadas por cada um. Depois de conhecer a clínica foi elaborado uma lista de requisitos, necessárias para o funcionamento do sistema. A quarta fase consiste na modelação dos dados para assegura a completa e correcta definição de funcionalidades e a satisfação das necessidades dos utilizadores. Na quinta fase do projecto consiste no desenvolvimento do protótipo do sistema. 1.4 Estrutura do Trabalho O trabalho encontra-se dividido em três partes. A parte I é constituído por duas secções em que a primeira é a introdução, onde se começa por apresentar o tema do projecto seguido dos objectivos e da metodologia utilizada. A segunda secção apresenta a descrição e definições teóricas de entidades e objectos que estão relacionados com o contexto sobre a qual o protótipo foi desenvolvido. Na partev II é feita a caracterização a clínica dentaria Uniodonto e depois a analise do sistema, demonstrando o levantamento dos requisitos do sistema, lista de caso de usos e a modelação de dados através dos diagramas de caso de uso, classe e sequência. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 17 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A parte III refere-se a descrição das funcionalidades do protótipo do sistema e é apresentado a conclusão, que descreve as considerações finais. 2 DESCRIÇÃO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para o desenvolvimento do protótipo foi necessário obter o conhecimento sobre odontologia, sistema de informação para clínicas, registo clínico dentário electrónico, engenharia de software e definir as ferramentas para sua construção. 2.1 Odontologia Odontologia é a ciência que estuda e trata o sistema mastigatório, compreendendo a cabeça e pescoço - abrangendo ossos, musculatura mastigatória, articulações, dentes e tecidos. (CFO, 2006 apud KOFAHL, 2006 ). Termos Técnicos da Odontologia: 1. Prontuário - é uma ficha onde se registam dados referentes aos serviços realizados em um paciente durante toda a sua vida. 2. Anamenese - do grego, “anamneses” significa recordação, reminiscências, ou seja, o conjunto de informações que faz parte da história clínica do paciente até o momento do exame. Em vista do exposto sugere-se que nesta parte devam constar (GENOVESE, 1992 apud KOFAHL, 2006 ): Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 18 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO o Queixa principal ou motivo da consulta actual - sendo recomendado que sejam essas informações registadas com os termos utilizados pelo paciente. o Evolução da Doença Actual – O profissional deve nortear as perguntas de forma obter o maior número de informações possíveis, visando ao estabelecimento do correcto diagnóstico, prognóstico e planeamento terapêutico. o História Médica e Odontológica – Constar das informações acerca do estado geral do paciente passado e presente, onde deverá ser apresentado um questionário de saúde elaborado com as informações a critério do profissional. Ressalte-se a necessidade de o paciente ou seu responsável legal assinar o questionário de saúde ratificando a veracidade das informações obtidas, bem como ser fundamental que este questionário seja apresentado sempre que o paciente retornar para tratamentos futuros. Regista-se ainda que o modelo apresentado servirá apenas de orientação, visto que existem muitos outros questionamentos que podem e devem ser feitos de acordo com a especialidade desenvolvida. 3. Odontograma - é um formulário utilizado nos atendimentos odontológicos, geralmente na primeira consulta, onde é descrita a situação em que se encontra cada elemento dentário. Neste odontograma há o desenho ou um esquema de cada dente onde serão marcadas as lesões nas faces correspondentes. É a partir do odontograma que se elaborará o plano de tratamento indicado ao paciente (WIKIPEDIA, 2010). Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 19 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.2 Sistema de Informação para Clínicas A informação clínica deve apresentar algumas características importantes para que os dados colectados possam ser utilizados de forma eficiente e flexível e são determinados importantes os seguintes itens (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA , RODRIGO e 2005): • Conteúdo adequado: o conjunto de dados existentes no sistema deve ser compatível com as necessidades da clínica; • Conteúdo padronizado: a informação deve ser registada de forma padronizada, caso contrário, o sistema não poderá ser utilizado para comparação de dados; • Tecnologia aplicada: a tecnologia deve permitir acesso irrestrito à base de dados. Uma clínica médica, basicamente possui três sectores distintos porém integrados: 1. Sector operacional - com controlo da agenda de marcação de exames por telefone, controle da recepção e do fluxo de pacientes na clínica e emissão de laudes. 2. Sector clínico – tendo o cadastro de pacientes e seus dados, registo das passagens pela clínica e dados básicos dos exames já realizados. 3. Sector administrativo - controle de facturas de tratados médicos e pacientes. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 20 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO O sistema de uma clínica médica deve permitir a operação de todos estes sectores de forma integrada, para obter o máximo de desempenho, eliminando principalmente fontes de erro e digitação repetida. Quando se procura informatizar uma clínica ou consultório, a escolha e a aquisição do equipamento a ser utilizado é de extrema importância e certamente resultará no sucesso ou no fracasso da informatização. Equipamentos de baixa qualidade ou ultrapassados podem comprometer a agilidade dos procedimentos internos e principalmente do atendimento do paciente. Assim sendo, uma clínica médica quando correctamente informatizada em todas as áreas, tanto clínica como administrativa e operacional, pode trazer grandes benefícios, sendo eles (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA e RODRIGO, 2005): • Agilização do acesso e actualização das informações clínicas tais como resultado de exames e prontuários médicos; • Expressivo aumento da legibilidade dos registos médicos e administrativos pois as anotações manuais tornam-se digitais; • Diminuição de erros; • Tempo dos profissionais e pacientes é optimizado; • Agilidade na emissão de documentos escritos; • Sistema de cobrança mais ágil e eficaz; Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 21 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Aumento da imagem da clínica e do médico perante os pacientes; • Maior motivação do corpo de profissionais; • Grande aumento da qualidade da atenção médica. Por outro lado, há certas dificuldades encontradas ao informatizar uma clínica médica que devem ser cuidadosamente estudadas pelo analista ou profissional responsável pelo processo de informatização (ANSELMI, BIDOIA, FABBIO, ROCHA e RODRIGO, 2005): • O gerenciamento manual das informações não é organizado e difícil de ser informatizado; • Resistências dos profissionais a utilizarem um sistema informatizado, uma vez que estão habituados no sistema manual tradicional e aparentemente ainda possuem maior segurança no sistema antigo; • Grande quantidade de dados já existentes, que não está em forma sistemática e homogénea; • Indefinição sobre quem serão os usuários e como eles disporão do sistema; • O desenvolvimento de um software próprio é longo e custoso. Antes de iniciar a informatização é importante realizar um estudo minucioso das necessidades, metas, prazos e prioridades da clínica, realizar uma análise da organização e dos métodos existentes na clínica e se possível melhorá-los para futuramente iniciar o processo de informatização. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 22 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.3 Registo Clínico Dentário Electrónico (RCDE) O desenvolvimento do registo clínico dentário electrónico é um passo importante na gestão eficiente da saúde oral dos pacientes e na maximização da qualidade do acto médico dentário, pois para além de permitir arquivar conjuntamente o processo administrativo, o processo clínico e os exames auxiliares de diagnóstico, facilita a cedência dos mesmos ao paciente e a partilha com outros profissionais de saúde. (HENRIQUES, ROCHA, e VASCONCELOS, 2012). Sistema de Informação na área da saúde traduz-se na aplicação das novas Tecnologias de Informação para todas as funções e entidades relacionadas com o sector da saúde. O registo clínico dentário electrónico caracteriza-se pela introdução dos dados do paciente num suporte informático, modificando profundamente o processo de funcionamento da clínica ou consultório e o modo de actuação do médico dentista e pessoal auxiliar. (HENRIQUES, ROCHA, e VASCONCELOS, 2012). Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 23 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.3.1 Vantagens do RCDE As vantagens clínicas do registo clínico dentário electrónico podem ser divididas em três grupos: História clínica, Tratamento e Informação ao paciente como mostra figura 1: Vantagens clínicas História clínica • Tratamento História clínica correcta • Informações importantes e completa • Receitas electrónicas • Consulta de informação • Partilha de informação • Informação legível Informação ao paciente • Recomendações aos pacientes entre médicos • Associação descrição/exames Fig 1: Vantagens RCDE História clínica: • O conhecimento da história clínica correcta e completa do paciente é essencial para o correcto diagnóstico e plano de tratamento. O paciente é sempre solicitado a descrever Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 24 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO a sua própria saúde geral e história anterior de saúde oral e geral. O RCDE permite o acesso do Médico Dentista à história clínica completa e correcta do paciente. • Ao consultar um registo longo em papel, o clínico tenta procurar rapidamente a informação relevante para a situação que pretende resolver e pode passar por essa informação sem a detectar. O RCDE permite efectuar rápidas buscas e específicas de informações. • É usual a dificuldade por parte de um médico, a leitura de registos em papel feitos por outro médico, ou até pelo próprio quando este faz os registos com ortografia e abreviaturas que mais tarde não consegue decifrar. O RCDE elimina a perda de informação devido a ortografia ilegível por utilizar tipos de letra universalmente compreensíveis. Tratamento: • O RCDE de um paciente, quando é consultado, pode emitir avisos de informações importantes. • O RCDE permite a criação de receitas electrónicas, sendo solicitando ao clínico que apenas escolha os medicamentos, e toda a restante informação é automaticamente registada. • Quando um médico necessita de trocar informações com outro médico, tudo é mais fácil se o registo for electrónico, como por exemplo o pedido de avaliação de uma exame, que pode estar em suporte informático e ser partilhada por email. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 25 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Informação ao paciente: • Através do RCDE o paciente pode obter informações sobre a sua saúde e ver as suas consultas. 2.3.2 Dificuldades na implementação do RCDE O apontar das dificuldades assim como mostra a figura 2 tem como objectivo dar a conhecer os problemas, para ajudar a desenvolver formas de os ultrapassar. Dificuldades Profissionais e Técnicos Nomenclatura • Abreviatura e códigos próprios • Novos Termos • Resistência dos Profissionais • Actualização do Software • Problemas de Hardware • Segurança dos dados • Dependência de fornecedores de Software Fig 2: Dificuldades implementação RCDE Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 26 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Nomenclatura: • Uma nomenclatura universalmente aceite é importante para que se tire o máximo proveito do RCDE. Para que se possam cruzar dados, fazer tratamentos estatísticos, fazer pesquisas no RCDE, é importante que o mesmo diagnóstico tenha sempre a mesma designação, o mesmo acto clínico seja sempre registado com o mesmo termo, e que o mesmo termo se refira sempre ao mesmo acto ou diagnóstico. • Os clínicos utilizam frequentemente abreviaturas e códigos próprios para determinadas situações clínicas, sendo por vezes resistente em mudar os códigos por si criados. O RCDE pode funcionar com abreviaturas e códigos mas terão que ser consensuais para que sejam usados por todos de forma igual. Profissionais e Técnicos: • È real a resistência dos profissionais clínicos em actualizarem o registo clínico electrónico • Preferindo muitos deles usar o registo em papel. • Ao contrário da maioria dos arquivos e registos em papel, o suporte informático para manutenção e alterações implica a intervenção de técnicos especializados havendo custos inerentes. • Quando há falhas no software ou hardware, a informação pode ficar inacessível, alguma da qual de importância vital em certos casos. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 27 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • As falhas de segurança de dados no RCDE estão principalmente relacionadas com vírus • Informáticos, violação de dados por hackers da Internet e danos no hardware. • A utilização de RCDE implica a utilização de um software cuja manutenção, actualização, • Correcção em caso de problemas está dependente do fornecedor de software. 2.3.3 Potencialidades do RCDE As potencialidades do RCDE podem ser divididas em dois grupos de acordo com as suas características principais: investigação e gestão da informação conforme a figura 3. Potencialidades Investigação Gestão de Informação • Investigação de necessidades • Avaliação • • Registos automáticos • Registos minuciosos programas • Informação personalizada Comparação de tratamentos • RCDE acessível on-line • Informação do paciente de resultados de Fig 3: Potencialidades RCDE Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 28 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Investigação: • O RCDE permite a conjugação de dados e sua análise para determinação das necessidades para o planeamento e implementação de programas de saúde adequados. • Analisando os dados dos RCDE após a implementação de um programa de saúde oral e comparando com a análise prévia ao programa, consegue-se avaliar o seu impacto e eficiência. • É possível a comparação da eficácia de tratamentos. Gestão da Informação: • A prestação de cuidados de saúde deve ser centrada no paciente, e o Registo Clínico Dentário Electrónico do paciente por ser de todo o interesse para o mesmo, deve ser uma prioridade. • O software pode guiar o clínico a fazer registos mais minuciosos. Muitos clínicos fazem registos muito incompletos em papel e a solicitação de informação por parte do software é motivadora do seu registo. • O paciente pode ter acesso a informação personalizada de acordo com o seu RCDE. • Através de uma password o paciente pode ter acesso ao seu RCDE. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 29 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.4 Engenharia de Software O software é um sistema lógico que contém uma sequência de instruções (programas de computadores) que ao serem executadas produzem uma função desejada. A engenharia de software pode ser definida como um conjunto de disciplinas que incluem a especificação, o desenvolvimento, o gerenciamento e a evolução dos sistemas de software e abrange um conjunto de três elementos fundamentais: métodos, ferramentas e procedimentos. Onde os métodos detalham "como fazer" ou seja, quais são os passos que devem ser seguidos para a construção de um software de alta qualidade, e as ferramentas proporcionam apoio automatizado ou semi-automatizado aos métodos, e os procedimentos constituem o elo de ligação que mantém juntos os métodos e as suas ferramentas, e possibilita um processo de desenvolvimento claro, eficiente, visando garantir a qualidade do software. Existem 3 fases genéricas dividem o processo de desenvolvimento : 1. Definição - Esta fase focaliza o "o quê" (análise do sistema, planeamento do projecto de software e análise de requisitos). 2. Desenvolvimento - Focaliza-se o "como" (projecto de software, codificação e realização de testes do software). 3. Manutenção - Concentra-se nas "mudanças" (correcção, adaptação e melhoramento funcional). Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 30 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.4.1 Modelo Cascata O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem “top-down”, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação geral. Esse modelo foi derivado de modelos de actividade de engenharia com o fim de estabelecer ordem no desenvolvimento de grandes produtos de software. Comparado com outros modelos de desenvolvimento de software, este é mais rígido e menos administrativo. (PERSSMAN, 2002). O modelo cascata é um dos mais importantes modelos, e é referência para muitos outros modelos, servindo de base para muitos projectos modernos. Grande parte do sucesso do modelo cascata está no facto dele ser orientado para documentação. No entanto deve salientar-se que a documentação abrange mais do que arquivo de texto, abrange representações gráficas ou mesmo simulação. O modelo cascata é o paradigma mais visto e mais amplamente empregue na engenharia de software, porém sua aplicabilidade, em muitos campos, tem sido questionada. Entre os problemas que surgem quando se aplica o modelo são: (PERSSMAN, 2002) • Na realidade, os projectos raramente seguem o fluxo sequencial que o modelo propõe. A interacção é sempre necessária e está presente, criando problemas na aplicação do modelo; Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 31 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Em princípio, é difícil definir os requisitos explicitamente, o que dificulta o natural do início de qualquer projecto; Apesar desses problemas, o modelo Cascata tem um lugar bem definido e importante nos trabalhos de engenharia de software. Ele fornece um padrão do qual se encaixam métodos para a análise, projecto, implementação e manutenção. O modelo Cascata aplica-se bem em situações em que o software a ser desenvolvido é simples, os requisitos são bem conhecidos, a tecnologia usada é bem acessível e os recursos para o desenvolvimento estão disponíveis. O modelo em cascata segue cinco etapas para o desenvolvimento do software, com mostra a figura 4: Analise Requisitos Projecto do Sistema Implementação Teste Manutenção Fig 4: Modelo de processo em Cascata Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 32 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 1. Análise e definição dos requisitos - Nesta etapa, estabelecem-se os requisitos do produto que se deseja desenvolver, o que consiste usualmente nos serviços que se devem fornecer, limitações e objectivos do software. Sendo isso estabelecido, os requisitos devem ser definidos de uma maneira apropriada para que sejam úteis na etapa seguinte. 2. Projecto do sistema - é um processo de vários passos que se centraliza em quatro atributos diferentes do sistema: estrutura de dados, arquitectura do software, detalhes procedais e caracterização das interfaces. O processo de projecto representa os requisitos de uma forma que permita a codificação do produto (é uma prévia etapa de Codificação). 3. Implementação - Esta é a etapa em que são criados os programas. Esta é a fase em que se produz efectivamente o código na forma de um sistema de software funcional. A princípio, sugere-se incluir um teste unitário dos módulos nesta etapa, nesse caso, as unidades de código produzidas são testadas individualmente antes de passar para a próxima etapa. 4. Teste do sistema - Concluída a codificação, começa a fase de teste do sistema. O processo de teste centraliza-se em dois pontos principais: as lógicas internas do software e as funcionalidades externas. Esta fase decide se foram solucionados erros de Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 33 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO “comportamento” do software e assegura que as entradas definidas produzam resultados reais que coincidam com os requisitos especificados. 5. Manutenção - Essa etapa consiste na correcção de erros que não foram previamente detectados, em melhorias funcionais. Todas essas variações do modelo cascata possuem o mesmo conceito básico: a ideia de que uma etapa fornece saída que serão usadas como entradas para a etapa seguinte. Portanto, o processo de desenvolvimento de um produto de software de acordo com o modelo Cascata é simples de conhecer e controlar. Outras actividades que também são levadas em consideração em cada uma das etapas de desenvolvimento do software: a documentação, a verificação e a administração das etapas serem documentos. A verificação, por sua vez, é necessária para que uma etapa forneça os dados correctos para a etapa seguinte. Já a administração, efectua a gestão e o controle da etapa. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 34 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.5 Ferramentas Utilizadas Para o desenvolvimento do protótipo foram utilizadas varias ferramentas, como as linguagens de programação HTML, PHP e JavaScript, banco de dados MySQL para o armazenamento de dados, UML para modelação de dados e Joomla para a gestão de conteúdos. 2.5.1 HTML HTML é a sigla de Hyper Text Markup Language (Linguagem de marcação de hipertexto), ou seja, a linguagem usada para criar páginas Web. O HTML é a linguagem com que se escrevem as páginas web, podendo ser vistas pelo usuário mediante um tipo de aplicação chamada navegador (browser), podemos dizer portanto que o HTML é a linguagem usada pelos navegadores para mostrar as páginas web ao usuário, sendo hoje em dia a interface mais extensa na rede. Esta linguagem nos permite aglutinar textos, imagens e áudios, e combiná-los a nosso gosto. 2.5.2 PHP Para que um sistema se torne atractivo do ponto de vista da interactividade com os utilizadores, é necessário um trabalho complexo para que existam páginas para todas as Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 35 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO possíveis solicitações efectuadas por estes mesmos utilizadores. (MARQUES e SERRÃO, 2007). O PHP é a ferramenta aqui abordada que permite a criação dessas páginas dinâmicas, capaz de ser embebido dentro do código HTML e efectuar determinadas operações capazes de gerar páginas instantaneamente. Mais interessante se torna quando essa interacção envolve o acesso a informação armazenada em bases de dados e consequente visualização dos dados referentes ao pedido efectuado. (MARQUES e SERRÃO, 2007). O PHP é uma linguagem programação vocacionada para o desenvolvimento de aplicações orientadas para a world wide web. No ambiente PHP, o código é embebido directamente no documento HTML, dando assim origem a um script contendo instruções específicas. Deste modo, o servidor da web, a que foi acrescentado um módulo PHP, consegue interpretar os comandos aí inseridos, e transforma o resultado em HTML facilmente interpretável pelo browser. Assim, pode-se intercalar ou embeber código PHP com código HTML, havendo somente necessidade de indicar onde este se inicia e termina usando delimitadores específicos e criados para o efeito. 2.5.3 JavaScript JavaScript é uma linguagem de roteiro (script) baseada em objectos e permite que sejam manipulados através de eventos dinâmicos que faltavam ao HTML. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 36 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO JavaScript é uma linguagem de programação utilizada para criar pequenos programas encarregados de realizar acções dentro do âmbito de uma página web, trata-se de uma linguagem de programação do lado do cliente, porque é o navegador que suporta a carga de processamento. Graças a sua compatibilidade com a maioria dos navegadores modernos, é a linguagem de programação do lado do cliente mais utilizada. (KOFHAL, 2006) Com javascript pode-se criar efeitos especiais nas páginas e definir interactividades com o usuário, o navegador do cliente é o encarregado de interpretar as instruções JavaScript e executá-las para realizar estes efeitos e interactividades, de modo que o maior recurso, e talvez o único, com que conta esta linguagem é o próprio navegador. JavaScript é o seguinte passo, depois do HTML, que pode dar um programador da web mais um recurso para melhorar suas páginas e a potência de seus projectos. Entre as acções típicas que se podem realizar em JavaScript temos duas vertentes, de um lado os efeitos especiais sobre páginas web, para criar conteúdos dinâmicos para que os elementos da página que tenham movimento, mudem de cor ou qualquer outro dinamismo, por outro lado, JavaScript nos permite executar instruções como resposta às acções do usuário, podendo ser criadas páginas interactivas com programas como calculadoras, agendas, tabelas de cálculo, etc. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 37 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO JavaScript é uma linguagem com muitas possibilidades, permite a programação de pequenos scripts, mas também de programas maiores, orientados a objectos, com funções, estruturas de dados complexas, etc. Esta linguagem coloca à disposição do programador todos os elementos que formam a página web, para que este possa acessar a elas e modificá-las dinamicamente, se tornando o verdadeiro dono e controlador de cada coisa que ocorre na página. (CRIARWEB). 2.5.4 Banco de Dados Um sistema de Banco de Dados é apenas um sistema computadorizado de armazenamento de registos. Em outras palavras, é um repositório ou recipiente para uma colecção de arquivos de dados computadorizados. Os usuários do sistema poderão executar diversas operações sobre tais arquivos, por exemplo: • Acrescentar novos arquivos, vazios, ao banco de dados; • Inserir novos dados em arquivos existentes; • Buscar dados de arquivos existentes; • Alterar dados em arquivos existentes; • Eliminar dados de arquivos existentes; • Remover arquivos existentes no banco de dados. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 38 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO O MySQL, é um sistema de gerenciamento de banco de dados relacional poderoso e muito rápido que controla o acesso aos dados para assegurar que múltiplos usuários possam trabalhar com os dados ao mesmo tempo, fornecer acesso rápido aos dados e assegurar que somente usuários autorizados possam obter acesso. Ele utiliza SQL (Structured Query Language), a linguagem consulta padrão de banco de dados no mundo todo. 2.5.5UML O Unified Modeling Language (UML) é uma linguagem de modelação standard aplicada em engenharia de software. O UML é utilizado para especificar, visualizar, modificar, construir e documentar os artefactos durante a fase de desenvolvimento de um software orientado a objectos, para que o projecto satisfaça todos os requisitos. (FERREIRA, 2010). No contexto deste projecto, o UML vai ser utilizado para definir os modelos conceptuais de dados durante a fase de análise funcional de conteúdos e processos. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 39 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Diagramas UML Os diagramas utilizados pela UML são compostos de nove tipos: diagrama de use case, de classes, de objecto, de estado, de sequência, de colaboração, de actividade, de componente e o de execução. Todos os sistemas possuem uma estrutura estática e um comportamento dinâmico. A UML suporta modelos estáticos (estrutura estática), dinâmicos (comportamento dinâmico) e funcionais. A modelagem estática é suportada pelo diagrama de classes e de objectos, que consiste nas classes e seus relacionamentos. Os relacionamentos podem ser de associações, herança (generalização), dependência ou refinamentos. Os modelos dinâmicos são suportados pelos diagramas de estado, sequência, colaboração e actividade. E a modelação funcional é suportado pelos diagramas de componente e execução. (ATHANAZIO, 2008) Para a modelação dos dados neste sistema serão abordadas apenas o diagrama use case, de Classes e sequencia: • Diagrama Use Case - A modelagem de um diagrama use case é uma técnica usada para descrever e definir os requisitos funcionais de um sistema. Eles são escritos em termos de atores externos, use cases e o sistema modelado. Os atores representam o papel de uma entidade externa ao sistema como um usuário, um hardware, ou outro sistema que interage com o sistema modelado. Atores e use cases são classes. Um actor Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 40 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO é conectado a um ou mais use cases através de associações, e tanto atores quanto use cases podem possuir relacionamentos de generalização que definem um comportamento comum de herança em super-classes especializadas em subclasses. (ATHANAZIO, 2008) • Diagrama de Classe - demonstra a estrutura estática das classes de um sistema onde estas representam as "coisas" que são geridas pela aplicação modelada. Classes podem se relacionar com outras através de diversas maneiras: associação (conectadas entre si), dependência (uma classe depende ou usa outra classe), especialização (uma classe é uma especialização de outra classe), ou em pacotes (classes agrupadas por características similares). Todos estes relacionamentos são mostrados no diagrama de classes juntamente com as suas estruturas internas, que são os atributos e operações. O diagrama de classes é considerado estático já que a estrutura descrita é sempre válida em qualquer ponto do ciclo de vida do sistema. • Diagrama de Sequência - mostra a colaboração dinâmica entre os vários objectos de um sistema. O mais importante aspecto deste diagrama é que a partir dele percebe-se a sequência de mensagens enviadas entre os objectos. O diagrama de sequência consiste em um número de objectos mostrado em linhas verticais. O decorrer do tempo é visualizado observando-se o diagrama no sentido vertical de cima para baixo. As mensagens enviadas por cada objecto são simbolizadas por setas entre os objectos que se relacionam. (ATHANAZIO, 2008). Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 41 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 2.5.6 Joomla É um CMS (Content Management System) , escrito em PHP e roda no servidor web Apache ou IIS e banco de dados MySQL. O Content Management Systems (CMS) (Sistema de Gestão de Conteúdo (SGC)) é um sistema gestor de websites, e intranets que integra ferramentas necessárias para criar, gerir (inserir e editar) conteúdos em tempo real sem a necessidade de programação de código, cujo objectivo é estruturar e facilitar a criação, administração, distribuição, publicação e disponibilidade da informação. Sua maior característica é a grande quantidade de funções presentes através de complementos (galerias de fotos, formulários) que podem ser agregados ao SGC. A grande vantagem do Joomla é diversidade de extensões disponíveis. Componentes, módulos e plugins são actualizados constantemente. O Joomla é um projecto de código aberto (licença GNU/GPL). Vantagens de utilizar o Joomla: Dentre os vários CMS disponíveis na web, o joomla, criado em 2006, tornou-se um dos mais populares, com uma comunidade actuante e crescente. • Joomla é decididamente software livre e não haverá alterações de modelo (isto é, vai continuar disponível gratuitamente); Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 42 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Existem vários milhares de módulos e componentes disponíveis; • A popularidade do joomla cresce rapidamente bem como a sua comunidade de utilizadores; • A equipa responsável Joomla está fortemente comprometida com o projecto e está disposta a modernizar o software continuamente; • É um dos CMS com mais recursos disponíveis e de fácil utilização; • Foi escrito com PHP e MySQL, dois dos softwares open source mais populares da Internet. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 43 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO PARTE II 3 CARACTERIZAÇÃO DA CLÍNICA UNIODONTO A clínica Uniodonto encontra-se situada em São Vicente e está funcionamento deste de Janeiro de 2008, com a missão de garantir que todos os pacientes tenham o melhor tratamento dentário, com qualidade, a preços mínimos e ao alcance de todos, proporcionado assim o seu crescimento no mercado. Actualmente trabalham na clínica dois dentista, um protetico, uma secretaria e quatro assistentes que auxiliam os dentistas. A gerência da clínica é feita pelo Dr. José Lopes, que também desempenha a função de dentista. O atendimento na clínica é de segunda-feira a sábado e o agendamento é feito conforme as vagas disponíveis. 3.1 Objectivos • Prestação de bom serviço; • Mudança da ideia de odontologia; • Crescimento no mercado; • Satisfação do paciente; Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 44 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 3.2 Serviços A Clínica oferece o atendimento nas seguintes áreas: • Cirurgia • Dentística • Endodontia • Periodontia • Implantologia • Prótese • Ortodontia 3.3 Estrutura Física A Clínica Uniodonto possui uma estrutura física completa composta por: • Dois consultórios de atendimento clínico, cada um preparado com equipamentos para o atendimento nas principais especialidades da odontologia. • Sala de espera que oferece todo o conforto para os pacientes nos momentos que antecedem a consulta. • Laboratório de prótese, com equipamentos necessários para serviços e ajustes feitos em próteses dentárias. • Sala de secretaria Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 45 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Casa de banho 3.4 Estrutura organizacional A figura 5 apresenta o organograma da clínica que tem como objectivo descrever as unidades hierárquicas e as actividades desenvolvido na clínica. Gerente Secretaria Dentista 1 Assistente 1 Dentista 2 Assistente 2 Protético Assistente 3 Assistente 4 Fig 5: Estrutura Organizacional CDU 4 ANÁLISE DO SISTEMA A análise de sistemas, vista como a actividade onde se pensam e definem os sistemas de informação, assume crucial importância no processo de desenvolvimento de Sistemas. (ROCHA, 2008) Esta secção encontra-se dividida em três subsecções, em que a primeira tem como objectivo a definição dos requisitos necessários para o funcionamento do sistema, na segunda Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 46 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO são descritos os casos de usos que permitem a interacção dos usuários com o sistema e a terceira corresponde a modelação de dados através dos diagramas de caso de uso, classe e sequência. 4.1 Levantamento de Requisitos A lista de requisitos foi elaborada a partir de uma entrevista aos funcionários da clínica, de onde foi retirado um conjunto de informações relacionadas com o funcionamento da mesma. Os requisitos são divididos em: funcionais e não funcionais: • Requisitos Funcionais - compreendem o levantamento das funcionalidades em geral do sistema. • Requisitos Não Funcionais - compreendem aspectos relacionados a atributo, propriedade, comportamento e restrições. 4.1.1 Requisitos Funcionais do sistema A tabela 1 apresenta os requisitos funcionais proposto para o sistema em estudo. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 47 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Requisito Descrição O sistema deverá possuir um controle de acesso com níveis diferentes de permissões para cada Segurança e Controle de Acessos tipo de usuário. O sistema deverá possuir cadastro de usuários, Cadastros de Usuários, Perfis e perfis de usuários e os diferentes acessos que estes Acessos possuem. O sistema deverá possuir um cadastro que Cadastros de Pacientes permite introduzir informações que identificam os pacientes. O sistema deverá possuir cadastro de funcionários Cadastro de Funcionários e as funções destes funcionários. O sistema deverá possuir uma agenda para Agenda Consulta efectuar as marcações das consultas. O sistema deverá possuir uma anamenese do Anamenese de Pacientes paciente que demonstre o histórico médico deste paciente. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 48 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO O Plano de Tratamentos sistema deverá possuir o cadastro de tratamentos a serem efectuados por cada paciente. O sistema deverá possuir o cadastro de procedimentos que já foram executados por cada Procedimentos executados paciente. O sistema deve permitir registar os orçamentos dos tratamentos dos pacientes. Orçamento O sistema deverá possuir os registos das datas dos Plano de realização de actos tratamentos executados de cada paciente que deve ser encaminhado para INPS. O sistema deve permitir registar a factura com o valor que deve ser cobrado ao INPS em cada mês. Facturação INPS O sistema deve permitir emitir efectuar o pagamento dos tratamentos. Pagamento O sistema deve permitir o cadastro da caixa, este Fluxo de Caixa Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador caixa deve possuir registos de movimentações do 49 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO dia com a forma de pagamento, o tipo de lançamento e o valor deste movimento. O sistema deve permitir introduzir informações dos fornecedores dos materiais. Cadastro de Fornecedores O sistema deve permitir introduzir informações dos materiais utilizados na clínica. Cadastro Materiais O sistema deve permitir registar as entradas e saídas dos materiais. Movimentação de Stock Tabela 1: Requisitos Funcionais do Sistema Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 50 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 4.1.2 Requisitos Não Funcionais A tabela 2 apresenta os requisitos não funcionais proposto para o sistema em estudo. Requisitos Descrição Os navegadores utilizados podem ser o Mozilla Navegadores Firefox, Google Chrome ou Internet Explorer, O sistema deverá ser desenvolvido utilizando a Desenvolvimento tecnologia Php, Html, Javascript, e joomla. O servidor de aplicação que deve ser utilizado é o Servidor de Aplicação Apache. O banco de dados utilizado deverá ser o MySQL. Banco de Dados Tabela 2: Requisitos não Funcionais 4.2 Lista de Casos de uso Os casos de uso descrevem as funcionalidades específicas que um sistema deve desempenhar. Cada caso de uso descreve um possível cenário de interacção que um sistema externo ou outra entidade tem com o sistema a ser desenvolvido. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 51 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Os casos de uso que foram identificados como necessários para o sistema estão descritos a seguir a tabela 3: Caso de Uso Descrição Têm a responsabilidade de liberar o acesso às telas do sistema para um determinado perfil de usuários. Cada acesso possui as Controle de Acesso acções permitidas para uma tela. Identificação individual das pessoas que utilizarão o sistema e é responsável por alterar as senhas dos usuários do sistema. Cada usuário poderá alterar somente a sua senha, independente do seu perfil. Tem a Gerir Usuários responsabilidade é separar em grupos os diferentes tipos de usuários do sistema. Mantém o cadastro de funcionários do Cadastro Funcionário sistema. Cadastro Paciente Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador Mantém o cadastro de pacientes do sistema 52 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Tem como função armazenar e marcar as Agenda consultas de pacientes. Armazena o histórico médico e odontológico Registar Anamenese dos pacientes. Registar Plano Tratamento Cadastro dos tratamentos de cada paciente Cadastro de procedimentos executados de Registar Procedimento Executados cada paciente. Regista Registar Orçamento o valor do orçamento dos tratamentos dos pacientes. Obter dados dos procedimentos executados Consultar Plano Realização dos Actos dos pacientes, a ser enviado ao INPS. Emitir a factura a ser cobrado ao INPS em Facturação INPS cada mês. Registar o pagamento dos tratamentos dos Pagamento pacientes. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 53 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Responsável por todos os movimentos Fluxo de Caixa financeiros da caixa. Cadastro Fornecedores Mantém o cadastro dos fornecedores. Cadastro Materiais Mantém o cadastro dos materiais. Registo das entradas e saídas dos materiais. Movimento Stock Tabela 3: Lista de Caso de Uso 4.3 Modelação de dados A modelação permite a utilização de modelos que asseguram a completa e correcta definição de funcionalidades. 4.3.1 Diagrama caso de uso O diagrama se caso de uso permite visualizar e especificar o comportamento de cada usuário com o sistema. Todos os atores que afectam os casos de usos foram definidos seguindo um perfil de acessos e permissões ao sistema: Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 54 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Administrador: é o ator com o perfil mais completo. Possui acesso a todos os recursos do sistema; • Gerente: é o ator com perfil específico para acesso a recursos com informações administrativas e financeiras mais completas; • Dentista: é o ator com perfil para acesso as informações técnicas sobre os pacientes. • Assistente: é o ator que também tem o perfil para acesso as informações técnicas sobre os pacientes. • Secretária: é o ator com o perfil para controlar a agenda, cadastros gerais do sistema. O ator “Administrador” só aparece nos casos de uso onde só ele possua perfil de acesso. As figuras 6, 7, 8, e 9 apresenta os diagramas de casos de uso que demonstram a forma com que cada ator interage com o sistema. Controle de Acesso Administrador Gerir Usuarios Fig 6: Diagrama caso de uso 1 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 55 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Cadastrar Paciente Assistente Registar Anamenese Registar Plano Tratamento Gerente Dentista Registar Procedimentos Fig 7: Diagrama caso de uso 2 Cadastro Fornecedor Cadastro Material Secretária Gerente Mvimento Stock Fig 8: Diagrama caso de uso 3 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 56 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Horarios Agenda Agenda Assistente Dentista Registar Orçamento Secretaria Gerente Registar orçamento INPS Plano Realização dos Actos Fluxo Caixa Fig 9: Diagrama caso de uso 4 Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 57 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 4.3.2 Diagrama de Classes O diagrama de classe representa todas as classes envolvidas no sistema e os relacionamentos existente entre elas, como mostra a figura 10. Fig 10: Diagrama de Classes Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 58 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 4.3.3 Diagrama de Sequencia O diagrama de sequencia mostra como serão executadas as funcionalidades do sistema, mostrando a interactividade entre as classes. Este diagrama é construído a partir do diagrama de caso de uso e ajuda na identificação de mensagens trocadas entre objectos. A seguir serão demonstrados os diagramas de sequência do sistema para os respectivos casos de usos. A figura 11 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso cadastro paciente. Sistema Paciente Gerente/Dentista/Assistente 1: informa dados paciente e confirma( ) 2: verifica se existe paciente cadastrado 3: envia mensagem() 4:solicita para gravar dados() 4.1:grava os dados() 6:exibe mensagem Fig 11: 5:envia mensagem() Diagrama Sequencia Cadastro Paciente Caso de Uso: Registar Anamenese Fig 11: Diagrama Sequencia Cadastro Paciente Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 59 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 12 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar anamenese. Gerente/Dentista Anamenese Sistema 1:Seleciona Paciente() 2:Responde questionario() 3: verifica se existe paciente cadastrado 4: envia mensagem() 5:solicita para gravar respostas() 5.1:grava as respostas() 6:envia mensagem() 7:exibe mensagem Fig 12: Diagrama Sequencia Registar Anamenese A figura 13 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso agenda. Sistema Agenda Secretaria/Gerente 1:escolhe nome do paciente() 2:informa os hora e data() 3:verifica se existe data e hora disponivel() 4:exibe data e hora disponivel() 5:confirma os dados() 6:solicita para gravar dados() 6.1:grava os dados() 7:envia mensagem() 8:exibe mensagem de confirmação() Fig 13:Diagrama Sequencia Agenda Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 60 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 14 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso horários agenda. Gerente/Secretária Agenda Sistema 1:Seleciona Paciente ou data() 2:solicita para procurar horario() 3:envia dados() 4:exibe horarios consulta() Fig 14:Diagrama Sequencia Horários Agenda A figura 15 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar plano tratamento. Gerente/Dentista Sistema Plano_geral_tratamento 1:Seleciona Paciente() 2:Informa dados() 3:solicita para gravar dados() 3.1:grava dados 4:envia mensagem() 5:exibe mensagem() Fig 15:Diagrama Sequencia Registar Plano Tratamento Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 61 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 16 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar orçamento. Gerente/Secretária orçamento_INPS Sistema 1:Seleciona Paciente() 2:Informa dados() 3:solicita para gravar dados() 3.1:grava dados 4:envia mensagem() 5:exibe mensagem() Fig 16:Diagrama Sequencia Registar Orçamento A figura 17 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso registar procedimento executado. Gerente/Dentista Sistema Procedimento_executado 1:Seleciona Paciente() 2:Informa dados() 3:solicita para gravar dados() 3.1:grava dados 4:envia mensagem() 5:exibe mensagem() Fig 17:Diagrama Sequencia Registar Procedimento Executado Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 62 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 18 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso fluxo caixa. Gerente/Secretária Caixa Sistema 1:Seleciona tipo de operação() 2:Informa dados() 3:solicita para gravar dados() 3.1:grava dados 4:envia mensagem() 5:solicita para calcular saldo dia() 6:envia saldo dia() 7:exibe mensagem() 8:exibe saldo dia() Fig 18:Diagrama Sequencia Fluxo Caixa A figura 19 representa o diagrama de sequencia para o caso de uso cadastro funcionário. Sistema Funcionario Gerente 1: informa dados funcionario e confirma( ) 2: verifica se existe funcionario cadastrado 3: envia mensagem() 4:solicita para gravar dados() 4.1:grava os dados() 6:exibe mensagem 5:envia mensagem() Fig 19:Diagrama Sequencia Cadastro Funcionario Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 63 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO PARTE III 5. PROTÓTIPO DO SISTEMA Este capítulo tem como objectivo abordar as principais características do protótipo do sistema proposto no presente trabalho. 5.1 Descrição das Funcionalidades do Sistema O sistema apresenta diversas funcionalidades que serão demonstradas a seguir. 5.1.1 Autenticação São potenciais utilizadores do sistema, todos os funcionários e pacientes da clínica que interagem com a aplicação, no sentido de usufruir das suas funcionalidades. Os dados de autenticação login/password são pessoais e portanto cada utilizador é responsável pela sua boa e correcta utilização. 5.1.2 Menu Principal O menu principal estará sempre disponível, variando as várias opções em de acordo com o usuário. Estão disponíveis as seguintes opções de menu, que se desdobram nos seguintes itens. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 64 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO • Clínica o Quem Somos o Especialidades o Contactos • Paciente • Agenda Consulta • INPS o Plano de Realização dos Actos o Facturação • Pagamento • Caixa • Funcionário • Stock Material o Fornecedores o Materiais o Movimento Stock 5.1.3 Layout de Telas As telas do sistema permitem o acesso e visualização das informações. A seguir será apresentado as telas do sistema com a descrição dos seus objectivos e funcionalidade. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 65 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 20 apresenta a tela clínica, que é a página inicial que permite o acesso à entrada de usuários que são cadastrados pelo administrador do sistema. O sistema verifica se login está cadastrado, no banco de dados, se não estiver, o sistema informa que o login não é valido. Se o login e senha forem válidos, o sistema habilita, o menu principal, e os botões de acesso para cada tipo de usuários pois os usuários têm acessos diferenciados ao sistema. Para usuários ainda não cadastrados na clínica, têm acesso as páginas explicativas nos botões clínica, especialidades e contactos. Fig 20:Tela Clínica Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 66 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 21 é a tela responsável por apresentar todos os pacientes da clínica que estão gravados no banco de dados e disponibiliza quatro links cada um com a sua respectiva função: • Novo Paciente – permite o acesso a tela responsável pelo cadastro dos pacientes. • Procurar - permite fazer a pesquisa de um determinado paciente. • Eliminar - permite remover o usuário escolhido. • Alterar/Ver - permite modificar ou ver as informações do paciente escolhido. Fig 21:Tela Paciente Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 67 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 22 é a tela cadastro de pacientes que permitir o registo das informações pessoais de cada paciente da clínica como, por exemplo, dados de identificação. Se o usuário que estiver a cadastrar um paciente, não preencher todos os campos do formulário, o sistema emite mensagem “Preencha todos os campos”, para que o usuário digite todos os campos, podendo assim, salvá-los. Fig 22: Tela cadastro de Paciente Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 68 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 23 é a tela que apresenta todas as informações do paciente que foi seleccionado na tela paciente e disponibiliza cinco links que também que permitem o acesso a telas que apresentam informações do paciente: • Anamenese • Odontograma • Exame • Procedimentos Executados • Orçamento Fig 23:Tela Alterar Paciente Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 69 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 24 apresenta a tela responsável pelo cadastro da anamnese (informações a respeito da saúde do paciente) que consiste em preencher um formulário respondendo a questões sobre o estado geral de saúde do paciente. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 70 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Fig 24: Tela Anamenese Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 71 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 25 apresenta a tela que permite escolher e seleccionar o problema existente em cada dente do paciente e registar os tratamentos a serem realizados. Cada dente da boca tem uma posição e cada posição recebe uma numeração, assim pode-se associar o problema a numeração do dente com o problema diagnosticado. Fig 25:Tela Odontograma Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 72 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 26 é a tela exame que apresenta o registo de todos as informações sobre o estado da saúde bucal do pacientes. Fig 26:Tela Exame Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 73 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 27 apresenta a tela que permite registar o valor a ser pago pelos tratamentos a serem realizados. Fig 27:Tela Orçamento Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 74 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 28 é a tela que apresenta o registo de todos os procedimentos do paciente que estão sendo realizados e os já realizados e também permite registar um novo procedimento. Fig 28:Tela Procedimento Executado Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 75 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 29 é a tela agenda consulta que tem como objectivo gerar a agenda dos dentistas, onde o usuário informe o nome do paciente, data e hora da consulta. Ela ainda apresenta a lista de todas as consultas agendadas para o data actual e permite procurar consultas através da data ou pelo nome do paciente. Fig 29:Tela Agenda Consulta Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 76 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 30 apresenta a tela que permite procurar todos os procedimentos de um determina paciente que foram realizados em uma respectiva data. Fig 30: Tela INPS – Plano de Realizacão dos Actos Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 77 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 31 apresenta a tela que permite procurar a facturação da clínica, a ser pago pelo INPS em cada mês Fig 31: Tela INPS – Facturação Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 78 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 32 é a tela que permite listar os orçamentos de um determina paciente e efectuar o seu pagamento. Fig 32: Tela Pagamento Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 79 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 33 é a tela que permite registar o valor da parcela a ser pago pelo paciente, referente a um determinado orçamento. Fig 33:Tela Pagar Parcela Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 80 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 34 é a tela caixa que permite que os usuários visualizem e registem as transacções financeiras da clínica. Na tela tem campos informando o saldo do dia anterior, total de créditos e débitos do dia actual e o saldo do caixa. Fig 34: Tela Caixa Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 81 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 35 é a tela com as informações de todos os funcionários da clínica e com opções para procurar, alterar e eliminar e inserir novos funcionários. Fig 35: Tela Funcionário Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 82 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 36 é a tela que apresenta todas as informações das quantidades de entrada e saída dos materiais do stock. Fig 36: Tela Stock Materiais Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 83 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 37 é a tela com as informações de todos os fornecedores da clínica e com opções para procurar, alterar e eliminar e inserir novos funcionários. Fig 37: Tela Fornecedores Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 84 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 38 é a tela com as informações de todos os materiais da clínica e com opções para procurar, alterar e eliminar e inserir novos materiais. Fig 38: Tela Material Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 85 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO A figura 39 é a tela que permite efectuar um lançamento de entrada ou saida de um material com a respectiva quantidade. Fig 39: Tela Movimento stock Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 86 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO 6 CONCLUSÃO Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um software de auxílio a clínica de dentária Uniodonto. O sistema oferece novas alternativas e maior agilidade aos profissionais, assim organizando a rotina do seu consultório com um sistema desenvolvido para proporcionar produtividade, facilitando a organização da agenda e as actividades na clínica; uma aplicação de recursos para a resolução de problemas antes existentes como atrasos no atendimento, falta de informação, e prontuários incompletos. Para o desenvolvimento deste trabalho, foram utilizadas algumas tecnologias como: Html, Php, javascript, UML, MySQL, e joomla. A pesquisa foi de extrema importância para o aprendizado e conhecimento das tecnologias utilizadas. Neste estudo constatou-se que é importante observar que as tecnologias oferecem vários recursos e vantagens, dependendo da criatividade do programador, em desenvolver um projecto funcional e eficiente. Com base em todos os estudos e análises realizados e de um detalhado levantamento de requisitos, foi realizada toda a análise, projecto e o protótipo do sistema proposto. Contudo, pode se dizer que os objectivos propostos nesta monografia foram alcançados. Como sugestão de trabalhos futuros fica a necessidade de completar a implementação do sistema pois neste projecto foram desenvolvidas apenas as funções de maior importância. Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 87 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO BIBLIOGRÁFIA AGUILLAR, Emílio e OLIVEIRA, Gilberto (2008). Projecto de Banco de dados: Clínica Medica. http://gilbertexbom.com/bd2/ProjetoBD/ClinicaMedica.pdf, 2013-05-02, 13:04. ALVES, Marli. e ALVES, Vanessa . COSTA, Haislan. (2010). SCO – Sistema para Clínica Odontológica: gerenciamento e Agendamento. Monografia de Licenciatura. Centro Universitário Católico Salesiano. ANSELMI, Flávio. BIDÓIA, Rafael. FABBIO, Erick. ROCHA Vanessa. RODRIGO, Paula. Sistema de Gestão Para Clínicas e Consultórios http://www.aedb.br/seget/artigos05/318_Artigo-005.pdf, 2013-03-19, 16:28. Athanazio. http://www.athanazio.com/downloads/analise/apostila_uml.pdf , 2013-01-14, 18:33. BATTISTI, Anselmo. BIDARRA, Jorge. DIAS Anderson. NOUFEL, Fabiana. RIZZI, Cláudia. VOTALINI, Rafael. e WEBBER, Alexandre. 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Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 93 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Anexos Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 94 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Questionario Para Levantamento de Requisitos do sistema 1. Qual é a sua opinião em relação a implementação de um sistema de gestão? 2. Que problemas pretenderias que este sistema resolve-se? 3. Que funcionalidades achas que deve ser implementado neste sistema? 4. Que tratamentos são realizados na cliníca? 5. Quais os dados necessários para o registo dos pacientes? 6. Como é elaborado a ficha dos pacientes? 7. Como são efectuados os orçamentos? 8. Como é feito o pagamento dos orçamento? 9. Como é estabelecido os preços a pagar pelo pacientes e pelo INPS? 10. Como é feito os registo das consultas? 11. Quais os horarios para a marcaçaõ de consulta? 12. Quais os dados necessários para o registo dos funcionários? 13. Quais as funçoes desempenhadas por cada funcionário? 14. Que materias são utilizados na cliníca? 15. Quais os dados necessários para o registo dos materiais? 16. Quais os dados necessários para o registo dos fornecedores? 17. Como é feito o controlo do stock? Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 95 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Ficha do Paicente da Clinica Uniodonto Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 96 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 97 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 98 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Prescrição Orçamento Clínica Uniodonto Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 99 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Plano Realização dos Actos/ INPS Clínica Uniodonto Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 100 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Facturação INPS Clinica Uniodonto Categoria Beneficiário: Data: nº processo NOME DO TERMINO DO BENEFICIARIO TRATAMENTO SOMA: Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador COMPARTICIPAÇÃO DO COMPARTICIPAÇÃO INPS BENEFICIARIO TRATAMENTO PRÓTESE TRATAMENTO 0 0 PRÓTESE 0 0 101 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 102 UNIVERSIDADE DO MINDELO Sapientia Ars Vivendi 10 ANOS DE EMPENHO E DEDICAÇÃO Relatório Projecto Licenciatura – Iva Amador 103