estudo joão - IBN Peniel

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ESTUDO – 14
CRER NO FILHO – O PRIMEIRO PASSO!!
Texto: João 5:19-47
Introdução: Contrariando o legalismo judaico, ao curar um paralítico no
sábado, Jesus desencadeia uma forte oposição dos líderes judeus. Ao
invés de acalmar a crise, Ele enfrenta as autoridades se apresentando
como Filho de Deus e Salvador.
I – Jesus como Filho de Deus (19-23)
Jesus fala de Si mesmo quando fala de Deus como Seu Pai. Declara ser
“um com Deus” – no caráter, convicção, missão e coração. Ele disse: “o
Pai e o Filho são iguais naquilo que fazem (v.20) - na capacidade de dar
vida (v.21) e também de julgar (v.22), sendo Eles dignos de honra”
(v.23). Jesus reivindica para Si divindade e estas alegações foram
consideradas blasfêmias pelos líderes judeus e foram exatamente estas
que mais tarde O pregaram numa cruz. Jesus sabia que uma guerra
espiritual estava estabelecida contra Seus adversários.
II – Jesus explica Sua missão Divina (24-29)
O que Jesus estava mostrando como credencial neste texto?
LEGITIMIDADE – que é aquele que está credenciado para exercer uma
atividade. E Jesus apresenta Sua legitimidade dada por Deus que O
enviou e mostra Sua intimidade com o Pai pela “Trindade” – Pai, Filho e
Espírito Santo. Jesus revela também a finalidade de Sua missão - trazer
honra ao Pai, dar Vida e anunciar o Juízo Eterno. (v.23,24)
Os judeus não estavam honrando o Pai, pois, não distinguiam o Seu
Filho. (v.23)
Os judeus criam que apenas Deus podia “dar vida” e “julgar”. Mas Jesus
os confronta dizendo “eu posso dar a vida”. Ele repete o que está
escrito no Velho Testamento: “e os mortos ouvirão a voz do Filho e
viverão” (v.25). “Os mortos” se refere aos homens que ainda não
creem no Filho. Aqueles que no sentido espiritual ainda não nasceram
de novo. A voz do Filho continuará propondo ‘aos mortos’ o dom da
vida.
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Jesus precisava ser crido pelos homens como sendo o Messias, o Filho
de Deus, o Eterno, o Salvador, para que estes tivessem VIDA. Esta é a
ênfase de todo o texto.
Jesus também alegou ser Aquele a quem Deus deu autoridade para
julgar:
- Quanto aos “mortos” do verso 25 esse julgamento não se projeta para
o futuro, mas, ocorre agora, dependendo da atitude da pessoa para com
Jesus – Quem O ouve e o aceita, recebe a Vida Eterna e não entra em
juízo (v.24); Quem não O aceita julga a si mesmo por esse fato (Jo
3:18). Vida ou morte é determinada pela livre escolha do homem.
- Quanto “aos que se acham nos túmulos” (v.28) se levantarão, no dia
do julgamento, para uma “ressurreição da vida” ou para uma
“ressurreição do juízo”, conforme o bem que fizeram ou o mal que
praticaram (v.29). Aqui, o Filho é apresentado como o Filho do Homem
– anunciando o juízo final (Dn 12:2), ou seja, Ele atuará como Juíz
daqueles que não O conheceram, pois, morreram antes da vinda do
Messias. Não tiveram oportunidade de ‘ouvir a Sua voz’.
A missão de Jesus só pode ser entendida pela fé e a eficácia dessa
missão é o amor de Deus implantado em nós!!
III – Jesus apresenta Suas testemunhas (30-47)
Assim como um advogado de defesa, Jesus cita testemunhas em favor
de Sua identidade como Filho de Deus:
- Testemunho do próprio Pai (v.32,37) - Deus é quem dá autenticidade
Àquele a quem enviou;
- de João Batista (v.33) – o Precursor de Jesus. Ele próprio não era a
luz, mas uma lâmpada acesa (v.35);
- de suas próprias obras de milagre (v.36); - “eu tenho maior testemunho
do que o de João, por causa das obras que o Pai me confiou.”
- das Escrituras (v.39) - Os judeus conheciam as Escrituras, mas
negligenciavam sua finalidade: dar testemunho em favor do próprio
Jesus Cristo, apontando para Sua missão de “salvar todo o que nEle
crer”;
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- e de Moisés (v.46) - “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis
em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito.” Mas os judeus
estavam cegos para a Glória divina; eram escravos da lei e não podiam
entender o sentido espiritual das Escrituras. Prova disto é que eles não
receberam Jesus como o Messias prometido.
Os judeus estudavam as Escrituras pensando que a obediência
mecânica aos preceitos da lei lhes garantiria a Vida Eterna. Por isso,
Jesus disse: “Examinai as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida
eterna e são elas mesmas que testificam de mim. Mas não quereis vir a
mim para terdes vida.” (v.39,40)
Os judeus atenderiam a qualquer um que viesse em seu próprio nome,
(até o anticristo) mas rejeitam a Jesus que veio em nome do Pai. (v.43)
Jesus se revela como Aquele que salva e transforma o homem e este,
uma vez crendo no Unigênito Filho, proclama a Glória de Deus. Porém,
Jesus diz que homens buscam a glória de homens e nisto é manifesto
aquele que não tem o amor de Deus.
O povo judeu esperava que Jesus viesse “vencendo em guerra”, como
fez Moisés, chegando a Faraó e libertando-os da escravidão e opressão
do Egito. Porém, o Messias vem fazendo outro percurso e com outra
visão a qual só é dada pelo Espírito Santo.
Jesus fala aos que não reconheceram em nenhum de Seus
testemunhos a salvação oferecida pelo Pai.
Disse Jesus: “Eu mesmo não vos acuso, mas sim, Moisés, em quem
tendes firmado a vossa confiança” (v.45). Os judeus acreditavam ser
Moisés seu defensor e mediador, mas este se tornaria seu acusador em
consequência da mensagem que pregava apontando para o Cristo, na
qual os judeus não acreditavam. Eles não entendiam que era a própria
lei que os acusava. Assim como um aluno não é reprovado pelo seu
professor, mas ele mesmo é que se faz merecedor de uma nota de
aprovação ou reprovação; assim, também é Jesus – que a ninguém
julga. Cada um faz a sua sentença de vida ou morte.
A maioria das pessoas não assume uma postura forte em relação à
verdade. Num mundo onde tudo é “relativo”, Jesus nos ensina que
Seus Princípios não podem ser negociados e as Suas Verdades
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precisam ser proclamadas como “verdades absolutas”, independente da
opinião dos outros e das consequentes implicações.
Desprezado e não compreendido, Jesus nunca teve crise de identidade.
Abraçou a causa da humanidade – condenação de morte eterna – e
cumpriu a Sua missão de nos salvar e nos tornar livres, manifestando a
Glória de Deus em nós através da Vida Eterna, a qual é garantida a todo
o que nEle crer!
APLICAÇÃO PESSOAL
1) Por que Jesus teve que falar desse jeito com os judeus?
2) Até que ponto sua fé é suficiente para você crer em Jesus sem
necessidade de sinais?
3) Você crê nas Escrituras?
Equipe Pastoral – IBN Peniel/2015.
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