Faculdade Novos Horizontes A ESTRUTURA DO ATIVO NAS ORGANIZAÇÕES: conceitos e avaliações. Alexandre de Oliveira Clesio Ferreira dos Santos Eder Bruno dos Santos Fabiana Nogueira Martins Reinaldo Gomes Santos Júnior Maio 2007 Alexandre de Oliveira Clesio Ferreira dos Santos Eder Bruno dos Santos Fabiana Nogueira Martins Reinaldo Gomes Santos Júnior A ESTRUTURA DO ATIVO NAS ORGANIZAÇÕES: conceitos e avaliações. Projeto Interdisciplinar apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Novos Horizontes como requisito parcial para obtenção de notas nas disciplinas do 2º período. Orientador: Christiana Metzker Netto Maio 2007 SUMÁRIO Resumo................................................................................................................... 03 1 Introdução........................................................................................................... 04 2 Referencial Teórico............................................................................................. 05 2.1 Ativo Circulante.................................................................................................. 05 2.1.1 Disponível....................................................................................................... 05 2.1.2 Clientes........................................................................................................... 06 2.1.3 Estoques......................................................................................................... 07 2.1.4 Investimentos.................................................................................................. 08 2.1.5 Despesas pagas antecipadamente................................................................. 09 2.2 Ativo Realizável a Longo Prazo......................................................................... 10 2.2.1 Créditos e valores........................................................................................... 11 2.2.2 Investimentos temporários a longo prazo....................................................... 12 2.2.3 Despesas antecipadas.................................................................................... 12 2.3 Ativo Permanente.............................................................................................. 12 2.3.1 Investimentos.................................................................................................. 13 2.3.2 Ativo Imobilizado............................................................................................. 14 2.3.3 Ativo Diferido................................................................................................... 16 3 Metodologia......................................................................................................... 18 4 Pesquisa de Campo............................................................................................ 19 5 Conclusão............................................................................................................ 21 Referências Bibliográficas.................................................................................... 22 Apêndice................................................................................................................. 23 Anexo ..................................................................................................................... 24 RESUMO Neste trabalho, foi apresentado a importância da estrutura do ativo nas organizações. Objetivou-se demonstrar a partir de conceitos, as diferenças dos grupos que compõem os bens e os direitos a receber nas empresas. Através de pesquisas bibliográficas, foi possível obter uma visão detalhada da classificação do ativo, conforme os dados do referencial teórico, especificando e diferenciando as principais sub-contas do Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente, facilitando o entendimento entre bens e direitos de uma empresa, proporcionando uma análise ampla da composição estrutural do ativo de uma organização e caracterizando a importância desta fonte de dados para os usuários da contabilidade, auxiliando na tomada de decisões e atendendo assim as necessidades de se obter e fornecer informações concretas e atualizadas da situação real do ativo da empresa. Além disso, desenvolveu-se uma pesquisa de campo qualitativa com dois profissionais da área contábil de duas empresas de segmentos econômicos diferentes, para detectar as técnicas contábeis utilizadas, e suas diferenças quanto à aplicação das teorias e os conceitos apresentados, verificando-se a vantagem em manter o ativo atualizado e o seu processo evolutivo. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho teve como tema escolhido “A estrutura do ativo de uma organização”. Pode justifica-lo, considerando que a contabilidade há muito tempo tornou-se a principal ferramenta em qualquer entidade econômica para tomada de decisões. As organizações, por meio de relatórios contábeis acompanham a evolução do ativo, passivo e dos resultados, obtendo informações que servirão de apoio na gestão contábil e financeira da organização. As entidades precisam demonstrar de forma clara seus bens e direitos que compõem o ativo, para que alterações ocorridas na classificação de um determinado período, possam ser verificadas ou acompanhadas, evitando uma classificação indevida, o que poderá alterar significativamente o equilíbrio econômico de uma entidade. Considerando-se o exposto acima, pergunta-se: Ajudaria as organizações no processo de tomada de decisões, manter a evolução do Ativo em tempo real e em bases confiáveis? O ativo no conjunto de estudo das ciências contábeis, é de grande relevância para enriquecimento acadêmico e profissional, por isso surgiu o interesse de conhecer sua estrutura, suas peculiaridades e seus conceitos. Portanto os objetivos deste trabalho foram: Geral: Apresentar detalhadamente a estrutura do ativo de uma organização. Específicos: 1. Conceituar os grupos do ativo; 2. Abordar e demonstrar a diferença entre os grupos do ativo; 3. Identificar erros na estrutura do ativo que possam afetar negativamente a situação econômica. As bases utilizadas nesta pesquisa foram Pesquisa bibliográfica e Pesquisa de campo através de entrevistas com duas pessoas de empresa controladora e entidade de previdência privada. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Na estruturação do ativo e seus conceitos, pode-se observar através das teorias, a sua divisão em grupos, conforme a descrição: Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo Permanente. A conceituação básica do ativo de acordo com IUDÍCIBUS 2006 é determinada por “... conjunto de bens e direitos à disposição da administração”, (p.143), ha quem classifique de outra forma, GOUVEIA 2001, “no ativo são classificadas todas as contas que representam bens, direitos e valores a receber, aquelas contas representativas dos ativos propriamente ditos da companhia” (p.150). Para MOTT 1996, “... o ativo de uma firma normalmente é dividido em duas categorias amplas, com base numa distinção temporal” (p.35), cuja diferença esta no ativo circulante (curto prazo) e ativo permanente (longo prazo). Quanto ao ativo diferido, GOUVEIA 2001, classifica como “... as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social”. (p.188). 2.1 Ativo Circulante 2.1.1 Disponível Neste grupo, classificam-se as contas representadas por dinheiro disponível em caixa e bancos, conforme o relato de GOUVEIA 2001, “disponibilidades representam o numerário à disposição da companhia a qualquer tempo, sob a forma de dinheiro em poder da empresa ou em poder de bancos” (p.153), MOTT 1996, diz que “há três tipos principais de ativo circulante, a saber: estoques, devedores e o próprio caixa” (p.37). Para GOUVEIA 2001, a conta caixa, registra as movimentações de entrada e saída de dinheiro em espécie da empresa, dentro de suas necessidades e do método operacional adotado de compra e venda. O autor afirma que: A quantia guardada pela empresa em seus cofres, em determinada data, deve ser exatamente igual ao saldo da conta caixa nessa mesma data. Como esse dinheiro pode ser utilizado a qualquer momento pela firma, a conta caixa é considerada uma disponibilidade. (p.154). Segundo este autor, a conta bancos, normalmente registra os créditos e os débitos adquiridos, compensados, conforme a disponibilidade de dinheiro no banco na data prevista para pagamento, comprovando as transações financeiras através dos extratos bancários resumidos. O autor descreve que: “Da mesma maneira, o montante em dinheiro que a empresa tem guardado em bancos em determinada data deve corresponder ao saldo da conta de bancos nessa data”. (p.154). 2.1.2 Clientes Conforme GOUVEIA 2001, a conta clientes visa registrar valores a receber, de forma que as vendas de mercadoria ou bens de serviços se transformem em dinheiro, recebendo o valor correspondente dentro de um determinado espaço de tempo, objetivando o lucro. Existem várias maneiras de se obter direitos a receber de clientes devido à venda de mercadorias e bens de serviços a prazo, que são através de cheques, das duplicatas, títulos e crediários. O autor ainda menciona que: Os direitos realizáveis compreendem as contas representativas de bens, direitos ou valores a receber que, embora não representem dinheiro disponível em determinada data, serão convertidos em dinheiro dentro de um prazo maior ou menor. (p.163). O autor relata quanto ao prazo para que se possa classificar esta conta como ativo circulante realizável a curto prazo, representando bens, direitos e valores a receber, levando em conta, “...os direitos que tem previsão de serem realizados no curso do exercício social subseqüente àquele relativo ao balanço patrimonial que estiver sendo levantado”. (p.163). Este mesmo autor esclarece que os vencimentos destas duplicatas ou títulos ocorrem de acordo com a data prevista na efetivação da negociação, entre o vendedor e o comprador, podendo ser descontadas nos bancos antecipadamente, de forma que a empresa obtenha um valor real adiantado pelo banco, ou seja, com desconto correspondente aos dias restantes para vencimento destes, e a unidade bancária de posse desta duplicata com valor nominal, aguarda o vencimento para realizar a compensação e obter um determinado lucro nesta transação financeira, conforme sua afirmação: O desconto de duplicatas consiste na entrega desses títulos (todos com vencimento em datas posteriores) a um determinado banco que, em troca, adianta à companhia o dinheiro correspondente ao seu valor. Na data do vencimento dos títulos o banco efetua a cobrança, ficando com o dinheiro, a título de restituição. Como esse adiantamento, na realidade, é uma forma de empréstimo, o banco cobra da companhia juros sobre o valor adiantado, pagos antecipadamente. (GOUVEIA, 2001, p.164). Ainda para GOUVEIA 2001, no lançamento da conta clientes, o título somente é baixado, quando ocorre o pagamento das duplicatas ou títulos no banco independente se houve ou não antecipação, adiantamento de valores a receber, “quando os devedores pagam as duplicatas no banco, este remete um aviso à companhia, que por sua vez, efetua o lançamento de baixa...” (p.165). 2.1.3 Estoques De acordo com Mott (1996), estoques são as mercadorias, compradas ou produzidas pela empresa, que ficam armazenadas a sua disposição, para venda ou consumo próprio, por um determinado período contábil. Assim, o resultado do exercício será tanto melhor quanto menor for o custo das mercadorias vendidas, mas se o estoque for apurado de forma errada haverá um efeito direto e operacional no resultado do exercício, para mais ou para menos. Conta esta que se apresenta no subgrupo do Ativo obedecendo ao grau de liquidez. O autor afirma que: Na maioria dos negócios, os bens comprados ou fabricados raramente são vendidos no mesmo período contábil e, portanto, dão origem ao estoque no final do mês ou ano. Nas empresas em funcionamento, portanto, temos dois valores de estoques para confrontar: o estoque inicial de abertura do período e o estoque final do encerramento do mesmo período. O estoque inicial é um gasto do período anterior para o atual, enquanto o estoque final é uma despesa que será transferida desse período para lista do ativo no balanço patrimonial do período seguinte (p.19). Para Gouveia (2001 p.115): Ao considerarmos um determinado volume de compras, as mercadorias que teremos em estoque (estoque final) no fim do exercício corresponderão à diferença entre o que foi comprado e o que foi vendido. Ou seja, o valor das compras menos o valor de custo das mercadorias que foram vendidas. Ainda, se no começo do exercício houver um estoque inicial (que terá sido o estoque final do ano anterior), o estoque final do exercício corrente será: Estoque final= estoque inicial + compras - custo das mercadorias vendidas. 2.1.4 Investimentos De acordo com (Mott, 1996), investimentos de curto prazo são quantias que não são imediatamente exigidas em dinheiro em um curto tempo,mas que foram aplicadas para se ter um bom retorno nos mercados monetários ou em outra aplicação. Existem investimentos que se caracterizam no ativo permanente, pois o retorno somente será possível em longo prazo sendo estes implantados na estruturação da empresa, como máquinas e equipamentos. Conta esta classificada no subgrupo do Ativo que também obedece ao grau de liquidez. O autor afirma que: Não é raro ver investimentos na relação do ativo Circulante. Nesse caso, trata-se de investimentos de curto prazo de quantias de que não são imediatamente exigidas em dinheiro, mas foram aplicadas para se obter um bom retorno nos mercados monetários ou em outra aplicação. Se os investimentos forem seguros, tais como ações ou títulos sem risco, então seu valor corrente de mercado deve ser mostrado. Essa categoria é incluída como ativo permanente se os investimentos forem de longo prazo em sua natureza e representarem participações em subsidiárias e companhias coligadas. Às vezes, a parte do proprietário refere-se a um fornecedor, concorrente ou cliente e a participação é mentida por razões estratégicas e, possivelmente, para eventual tomada de posse (MOTT, 1996, p.39). Para Iudícibus (1995) os investimentos devem ser avaliados conforme suas condições e as perspectivas de realização futura, em termos de valor líquido realizável e sempre que este for menor, deve-se reconhecer-lo constituindo-se uma provisão para perdas.Caso a empresa receba dividendos quando tiver investimentos não permanentes na forma de ações ou quotas, esses serão reconhecidos como receita no momento do recebimento. Conforme este autor, os investimentos serão avaliados através dos métodos de Custo e do método da Equivalência Patrimonial. Em suma, o método de custo é adotado para investimentos menores, e o método da equivalência patrimonial para os mais significativos, em termos do nível de participação acionária na investida e de sua relevância na investidora. O autor afirma que: São avaliados pelo método de custo, todos os investimentos na forma de ações ou quotas que não sejam em coligadas ou em controladas, ou mesmo os efeitos em tais empresas, porém não significativos, ou seja, não relevantes, individualmente ou em seu conjunto. Já o método da equivalência patrimonial, todavia, apresenta resultados significativos mais adequados. Esse critério traz reflexos relevantes nas demonstrações financeiras de muitas empresas, com repercussões positivas, particularmente no mercado de capitais, pois as empresas reconhecem os resultados de seus investimentos relevantes em coligadas e controladas, no momento em que tais resultados são gerados naquelas empresas, e não somente no momento em que são distribuídos na forma de dividendos, como ocorre no método de custo, (IUDÍCIBUS, 1995, p.213). 2.1.5 Despesas pagas antecipadamente Segundo Iudícibus (1995), as despesas pagas antecipadamente são despesas pagas durante o exercício contábil, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa se farão durante o exercício seguinte. Pelo grau de liquidez, é último item apresentado no Ativo Circulante. O autor afirma que: As despesas pagas antecipadamente, são despesas que efetivamente e de forma objetiva pertencem ao exercício ou exercícios seguintes. Não são ainda despesas incorridas. Por seu turno, no Ativo diferido (permanente) incluem-se despesas já incorridas, pagas ou a pagar, mas que são ativadas para serem apropriadas em exercícios futuros, pois contribuirão para a formação dos resultados de exercícios futuros, tais com pesquisas e desenvolvimento de produtos, despesas pré-operacionais, etc. Não há para estes critérios objetivos de apropriação e são amortizados por estimativas e arbítrios. Como exemplo de despesas pagas antecipadamente, temos os prêmios de seguro pagos antecipadamente, mas cujo benefício, ou seja, a cobertura do seguro, se dará durante o exercício ou exercícios posteriores, não é despesa já incorrida na data do balanço a parcela paga proporcional aos meses posteriores ao balanço. Outro caso é o de aluguéis já pagos relativos a períodos de utilização do imóvel posteriores ao balanço.Como exemplo de despesas pagas antecipadamente, temos os prêmios de seguro pagos antecipadamente, mas cujo benefício se dará durante o exercício ou exercícios posteriores. Outro caso é o de aluguéis já pagos relativos a períodos de utilização do imóvel posteriores ao balanço. (IUDÍCIBUS, 1995, p. 186). 2.2 Ativo Realizável a Longo Prazo De acordo com Marion (1998, p.57), o ativo realizável a longo prazo satisfaz contas que serão transformados em dinheiro em um tempo superior a um ano. De modo geral, são contas de mesma natureza do Ativo Circulante que tenham seu término após o final do próximo exercício. Empréstimos que a empresa faz a outras empresas coligadas não são auferidos imediatamente, portanto, são classificados no Realizável a longo prazo. Para Begalli e Perez Junior (2002, p.160), para se classificar uma conta no grupo do realizável a longo prazo, é indispensável que os direitos estejam condizentes com pelo menos uma das situações apresentadas a seguir: a)Sejam transformados em numerário somente após o término do exercício seguinte, ou após o ciclo operacional da empresa, quando este ultrapassar um exercício social. b)Decorram de situações não relacionadas com as atividades operacionais da empresa que tenham sido praticadas com empresas coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes do lucro da empresa. Ainda para Begalli e Perez Junior (2002, p.160), “a classificação no realizável a longo prazo depende de dois fatores: tempo e condição do devedor”. De acordo com os autores, contas como duplicatas a receber, estoques, impostos a recuperar podem ser classificadas no grupo de Realizável a Longo Prazo, caso o prazo para receber não exceda a data de encerramento do exercício seguinte. Begalli e Perez Junior (2002, p.161), ainda nos lembra que importante observar que a natureza do Realizável a Longo Prazo se diferencia do capital de giro, mesmo podendo conter valores decorrentes do ciclo operacional da empresa, uma vez que seus direitos realizáveis a longo prazo, são normalmente derivados de atividades não operacionais. Algumas contas poderão usualmente aparecer classificadas nesse grupo: Contas correntes de coligadas e controladas Contas correntes de sócios e diretores. Contas a receber de negócios não usuais, como venda de imóveis. Investimentos temporários, tais como títulos e valores mobiliários. Aplicações em incentivos fiscais. Depósitos compulsórios, resgatáveis, como Eletrobrás. (-) Provisão para perdas com aplicações financeiras ou depósitos compulsórios. (-) Provisão para devedores duvidosos. Despesas antecipadas, prêmios de seguro e imposto de renda diferido. (BEGALLI, PEREZ JUNIOR, 2002, p.160). De acordo com Iudícibus et al (2000, p. 124), o Ativo Realizável a Longo Prazo divide-se em três subgrupos: 1.Créditos e valores 2.Investimentos temporários a longo prazo 3.Despesas antecipadas. 2.2.1 Créditos e valores Iudícibus et al (2000, p. 125) conceitua a conta de créditos e valores como “Créditos a receber de terceiros, relativos a eventuais contas de clientes com prazo de pagamento superior ao exercício seguinte à data do Balanço”. Exemplo que o próprio autor cita, são contas como títulos a receber, adiantamentos, empréstimos. Num plano de contas, de acordo com os autores, são apresentados os seguintes subgrupos: a)Bancos - contas vinculadas: depósitos bancários feitos em contas vinculadas à liquidação de empréstimos a longo prazo. b)Contas a receber: Contas de clientes que são recebidas após o próximo exercício. c)Títulos a receber: inclui notas promissórias, títulos a receber a longo prazo vindos de venda de imóveis, maquinas, e outros bens de terceiros. d)Créditos de acionistas, diretores, coligadas e controladas – transações não operacionais: são segregadas em três contas distintas, para se obter um melhor controle: Coligadas e controladas; créditos de acionistas e diretores; e transações operacionais. e)Adiantamento a terceiros: inclui entrega de dinheiro a terceiros na forma de conta corrente. Essa conta também é prevista no ativo Circulante, dependerá da época prevista para receber benefício. f)Provisão para devedores duvidosos (conta credora): conta que deve ser registrada “pelo valor da transação que as originaram, menos provisão adequada para ajustá-la ao valor provável de realização”. g)Impostos a recuperar: classificam-se aqui casos cuja restituição é prevista após próximo exercício. h)Empréstimos compulsórios à Eletrobrás: “apesar de ter sido extinta sua cobrança, ainda existem saldos remanescentes dos empréstimos compulsórios à Eletrobrás”, que devem ser representados neste subgrupo. i)Depósitos restituíveis e valores vinculados: conta que abrange depósitos e cauções, que tenham “recuperação em prazo superior a um ano da data do balanço”. j)Provisão para perdas: trata de provisões de perdas descritas nos itens acima, de a a i. 2.2.2 Investimentos temporários a longo prazo De acordo com Iudícibus et al (2000, p. 129), neste subgrupo estão classificadas: a)Aplicações de caixa em títulos com vencimento que ultrapasse o próximo exercício, na conta Títulos e Valores Mobiliários. b)“Investimentos em outras sociedades que não tenham caráter permanentes, inclusive os feitos com incentivos fiscais”. 2.2.3 Despesas Antecipadas Para o subgrupo de despesas antecipadas, Iudícibus et al (2000, p. 129) nos informa que este é “composto de pagamentos antecipados de itens que se converterão em despesa após o exercício seguinte”. Caracterizam-se por benefícios ou serviços já pagos, que Iudícibus et al (2000, p. 129) exemplifica como o caso de: “prêmios de seguro a apropriar a longo prazo e Imposto de renda Diferido”. 2.3 Ativo permanente Marion (2004) afirma que o ativo permanente: Compreende itens que dificilmente se transformarão em dinheiro, pois não se destinam a venda, mas são utilizados como meios para se obter renda para a empresa. É conhecido também como Ativo Fixo, pois seus valores não mudam constantemente, uma vez que a empresa não compra ou vende esses bens com freqüência. São bens com vida útil longa. (p.65) Segundo este autor, ”O Ativo Permanente divide-se em três grupos: Investimentos, Imobilizado e Diferido”. 2.3.1 Investimentos De acordo com Marion (2004), o ativo permanente são aplicações que a empresa efetua sem intenção de venda, como exemplo pode-se citar a compra de ações de empresas, obras de arte, terrenos que serão usados para uma futura expansão, imóvel adquirido com intenção de se obter receita através de aluguel, ou seja os Investimentos não melhoram o volume de vendas e nem alteram a produção da empresa. O item III do art. 179 da Lei das sociedades por ações estabelece que serão classificados em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo Circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa (BEGALLI E PEREZ JUNIOR, 2002, p.161). Segundo Iudícibus et al (2000), passaram a existir dois métodos de avaliação dos Investimentos, um é o método de custo e o outro método da equivalência patrimonial, o método de custo é adotado para os investimentos menores, sendo que os Investimentos são avaliados ao preço de custo diminuído da provisão para perdas permanentes, esse método baseia-se no fato de que a empresa investidora contabiliza apenas as transações fundamentadas em atos formais, assim os dividendos são lançados como receita no momento em que são disponibilizados pela empresa investida, com isso, no método de custo o que importa são as datas da distribuição de lucros ou reservas, dessa forma não são contabilizados os lucros e reservas quando de sua geração. Com relação ao método da equivalência patrimonial no momento da geração de lucros, deverão ser registrados independentemente de sua distribuição. Segundo Iudícibus et al (2000), no subgrupo Investimentos, de acordo com a Lei 6.404/76, item III, estarão classificados dois tipos de Ativos: as Participações permanentes em outras sociedades e outros investimentos permanentes. Participações permanentes em outras sociedades são os tradicionais Investimentos em outras empresas, na forma de ações ou de quotas. Devem ter a característica de permanente, ou seja, incluem-se aqui somente os Investimentos em outras sociedades que tenham a característica de aplicação de capital, não de forma temporária ou especulativa, existindo efetiva intenção de usufruir dos rendimentos proporcionados por esses investimentos. O outro tipo de ativo classificável em Investimentos, segundo o texto da Lei 6.404/76, refere-se aos direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo Circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa. Houve aqui um pequeno lapso da lei, que precisaria ter adicionado “e não classificáveis também no Realizável a Longo Prazo”, pois, dando ao texto interpretação literal, concluiríamos não existir esse realizável a longo prazo, porquanto o que não estivesse no Circulante estaria no permanente. Devemos por isso interpretar o texto legal com a inclusão dessa expressão adicional. (p. 130) Segundo os autores, os Ativos que constituem outros Investimentos permanentes, devem ter a característica de permanente, e normalmente não tem uma destinação definida pela empresa, mesmo que possa vir a ter futuramente. Os autores citam como exemplos, que a empresa pode ser proprietária de terrenos que não utiliza nas suas atividades e não tem intenção de desfazer-se deles, os terrenos ficam aguardando para uma futura expansão da empresa ou para uma posterior venda, assim devem ser classificados como Investimentos por não estarem sendo utilizados nas atividades atuais da empresa. Mas no futuro se passarem a integrar as atividades da empresa, sofrerão uma reclassificação de Investimentos para Ativo Imobilizado. 2.3.2 - Ativo Imobilizado Marion (2004) afirma: Entende-se por Ativo imobilizado todo ativo de natureza relativamente permanente, que se utiliza na operação dos negócios de uma empresa e que não se destina à venda. Podemos diferenciar, no conceito dado, três afirmações importantes que devem coexistir para que possamos classificar um Ativo Permanente Imobilizado. Isso quer dizer que não basta que tenhamos apenas uma ou duas características: são necessárias três características concomitantemente: natureza relativamente permanente, ser utilizado na operação dos negócios e não se destinar à venda (p. 65). De acordo com Marion (2004), o ativo permanente é chamado de relativamente permanente, pois é um bem que possui vida útil limitada, seja através de desgaste natural com sua utilização, com o passar dos tempos e também por obsolescência. Ainda Marion (2004), um bem pode ser imobilizado em uma empresa e não ser em outra, dependendo dos objetivos de cada entidade, um exemplo disso são as edificações, que são contabilizadas como imobilizado por uma industria e classificadas no ativo Circulante em uma imobiliária, pois se destinam a venda. Iudícibus et al (2000) afirmam: Os itens classificados na categoria de Ativo Imobilizado incluem: bens tangíveis, que tem um corpo físico, tais como terrenos, obras civis, máquinas, móveis, veículos, benfeitorias em propriedades arrendadas, direitos sobre recursos naturais, etc. e bens intangíveis, cujo valor reside não em qualquer propriedade física, mas nos direitos de propriedade que são legalmente conferidos aos possuidores, tais como patentes, direitos autorais, marcas, etc. (p. 182). Para Begalli e Perez Júnior (2002, p.165), “Assim como os demais Ativos, o imobilizado deverá ser avaliado por seu custo de aquisição, ou todos os gastos necessários para a aquisição e colocação do bem em condições de uso, respeitando o princípio contábil do custo como base de valor”. O Imobilizado pode estar constituído de bens com a seguinte natureza: a) bens comprados de terceiros – estes deverão ser avaliados pelo preço de compra mais os impostos não recuperáveis, o frete e o seguro relativos ao transporte, gastos com escritura e com instalações e montagem; b) bens produzidos ou construídos – serão avaliados pelos custos incorridos na produção ou construção, que são os materiais, mão-deobra, e custos gerais; c) bens recebidos por doação – serão avaliados pelo valor de mercado obtido por meio de laudo de avaliação; d) bens recebidos por integralização de capital – pelo valor de mercado por meio de laudo de avaliação. (BEGALLI E PEREZ JÚNIOR, 2002, p. 165). Para Iudícibus et al (2000) “Com exceção de terrenos e de alguns outros itens, os elementos que integram o Ativo imobilizado têm um período limitado de vida útil econômica. Dessa forma, o custo de tais Ativos deve ser alocado aos exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica” (p. 194). 2.3.3 Ativo Diferido Para Begalli e Perez Júnior (2002), no diferido estarão lançadas as aplicações de recursos em despesas que participarão da formação de resultado do exercício, essas despesas, apesar de já terem sido realizadas, só serão confrontadas com as receitas futuras, como é o caso dos gastos pré-operacionais que serão apropriados aos resultados dos próximos exercícios futuros. Iudícibus et al (2000) diz: “são classificadas no ativo diferido: os gastos de implantação e pré-operacionais, pesquisas e desenvolvimento de produtos, gastos de implantação de sistemas e métodos, gastos de reorganização, etc” (p. 200). De acordo com Iudícibus et al (2000), os Gastos de Implantação e Préoperacionais deverão ser utilizados para novos empreendimentos, tais como: organização, construção e implantação de uma industria. Abrangerá também qualquer gasto que ocorra antes que se inicie as operações do empreendimento, incluindo o período de testes da produção, quando for o caso. Os Gastos com Pesquisas e Desenvolvimento de Produtos incluem os custos relativos a pesquisas e desenvolvimento de produtos: salários, encargos e outros custos de pessoal alocados a tais atividades; materiais e serviços consumidos; depreciação de equipamentos e instalações utilizados nas pesquisas; gastos gerais, que serão lançados de acordo com o projeto a que estiver relacionado. Iudícibus et al (2000) informam com relação aos Gastos de Implantação de Sistemas e Métodos: Estes tipos de gastos são frequentemente registrados como despesas operacionais, em face do conservadorismo e de sua grande dificuldade de conexão com os benefícios futuros. Todavia, em certas circunstâncias, representam um gasto que irá beneficiar diversos exercícios, no futuro. Dessa forma, os gastos significativos realizados com a implantação de sistemas e métodos, quando representarem claro benefício futuro para a organização, podem ser registrados no Ativo Diferido e amortizados durante o período em que se espera irão produzir resultados para a empresa (p. 202). Segundo os autores acima (2000) os Gastos de Reorganização da empresa podem ser registrados no ativo diferido, para posteriormente serem amortizados nos exercícios em que a empresa utilizar dessa reorganização, um exemplo é a compra de uma empresa “quebrada”, que nesse caso precisa ser reorganizada para voltar ao mercado e conseqüentemente dar lucro. Para Begalli e Perez Júnior (2002), os recursos aplicados no ativo diferido deverão ser amortizados periodicamente em até 10 anos, a contar do início das atividades da empresa ou do exercício em que vierem a usufruir dos benefícios. Deve ser registrada a perda do capital investido quando a empresa abandonar os empreendimentos ou as atividades a que se destinavam, ou provando que as operações não trariam retorno suficiente para que pudessem ser amortizados. Fica claro no texto da Lei que a amortização dos gastos diferidos deve ser proporcional aos benefícios deles decorrentes e que, no caso de não se efetivarem esses benefícios ou de mesmos serem insuficientes para absorverem esses gastos, os mesmos deverão ser baixados como perda do exercício. (2002, p. 166) Os mesmos autores acima (2002) apresentam: É importante notar que as despesas pagas antecipadamente correspondem a direitos da empresa por pagamentos efetuados a terceiros por conta da prestação futura de serviços, tais como: seguro, manutenção, assinaturas de jornais e revistas, aluguéis, enquanto as despesas diferidas não são direitos, mas gastos cuja apropriação ao resultado está sendo postergada para atender ao princípio da confrontação das despesas com as receitas de períodos correspondentes. (p. 166) 3 METODOLOGIA Uma das empresas pesquisadas (empresa1), atua como Controladora de empresas que participam em nichos de mercados distintos desde 1963, tendo como destaque o ramo de moinho de trigo, produção de produtos veterinários, imobiliária e Granja. A outra empresa pesquisada (empresa 2), é uma entidade de previdência complementar, atuante no ramo de previdência privada fechada, que paga benefícios assemelhados aos da Previdência Social, essa organização é a previdência privada dos funcionários da (empresa 1) citada acima, tendo sido constituída em 1993. A diferença básica entre elas está na forma de apuração do resultado, a empresa 1 tem como meta o lucro que é distribuídos aos sócios, a entidade de previdência tem o superávit como meta que retorna à própria organização a fim de manter equilibrado o plano de benefícios e a continuidade do pagamento de aposentadoria e pensões. Para tanto, a metodologia se deu na forma de pesquisa qualitativa por apresentar resultados que possibilitam a participação, compreensão e interpretação. O método utilizado foi o comparativo, que de acordo com Michel (2005), permite obter informações e compará-las, apresentando as diferentes opiniões. A técnica utilizada foi a entrevista estruturada, realizada com o Contador da empresa 1 e o Analista Administrativo/Financeiro da empresa 2. 4 PESQUISA DE CAMPO Nas entrevistas realizadas com o entrevistado 1, Contador da empresa 1 e o entrevistado 2, Analista Administrativo / Financeiro da empresa 2, pôde-se constatar que as empresas estão, em parte, em sintonia com o referencial teórico. O entrevistado 1, quando questionado sobre o registro contábil dos Ativos em relação à teoria contábil, mencionou que a empresa efetuou alguns lançamentos de acordo com sua conveniência. Já o entrevistado 2 demonstrou que os registros contábeis do Ativo tem que ser efetuados respeitando a correta técnica contábil, pois Ativos registrados de maneira manipulada ferem as normas e a ética contábil, deixando de cumprir seu objetivo que é de demonstrar o patrimônio em seu valor real, pelas informações obtidas pelos entrevistados, percebeu-se que o entrevistado 2 utilizou as normas de acordo com o referencial teórico apresentado neste trabalho. Perguntados sobre a classificação equivocada de um Ativo, o entrevistado 1 informou que já ocorreu o fato em sua empresa, mas com a realização de auditoria externa, o erro foi descoberto e retificado, o entrevistado 2 disse ter passado por uma situação parecida e que por meio de auditoria obrigatória anual, foi detectada e reclassificada em acordo com as normas contábeis, assim observou-se que os dois entrevistados estiveram em sintonia com o referencial teórico. Em relação à questão do Ativo estar atualizado ou não, os entrevistados concordaram em afirmar que a vantagem é que pode-se tomar decisões em bases sólidas, pois a organização pode decidir seu rumo com a certeza de seu patrimônio em respectiva época, os entrevistados afirmaram que a principal desvantagem é a perda do controle da organização, ficando a empresa sem saber sua real situação patrimonial, enfrentando dificuldades de se manter em funcionamento. O entrevistado 1, indagado se houve um Ativo que tivesse sido avaliado acima de seu valor real, mencionou que a empresa precisou efetuar uma reavaliação para atingir o valor real de patrimônio, o entrevistado 2 afirmou que não teve problema com esse tipo de lançamento e que mesmo assim mantém a política de efetuar reavaliações periódicas em alguns Ativos que julga necessários, tais como os Imóveis. Questionados à respeito de os dirigentes utilizarem os controles contábeis dos Ativos de maneira que consideram ideal, o entrevistado 1 respondeu que os dirigentes o fazem de forma contínua, pois consideram de fundamental importância ter em mãos relatórios que apresentam os Ativos de maneira analítica e segregada, de acordo com suas especificidades, o entrevistado 2, informou que os dirigentes utilizam os relatórios dos Ativos para poderem criar relatórios extra-contábeis de onde extraem dados para suas análises e conclusões, assim tomam medidas que ditam o rumo da organização tendo como base o controle contábil dos Ativos. Perguntamos ao entrevistado 1 sobre a estruturação do Ativo utilizando apenas os conhecimentos na prática, o mesmo opinou dizendo que os conhecimentos na prática foram um aprendizado que o ajudaram bastante na avaliação e classificação de Ativos, mas que em hipótese nenhuma pode-se deixar de considerar o conhecimento acadêmico que responde à muitas questões que a prática não te mostra, o entrevistado 2 respondeu que a prática vai te dando entendimento da contabilidade á medida que você ganha mais experiência com o tempo, porém disse que considera muito difícil ficar sem o conhecimento adquirido na faculdade para se conhecer com clareza as normas e técnicas contábeis, pôdese perceber que os entrevistados praticamente tiveram a mesma resposta à questão de que a teoria e a prática não ficam uma sem o apoio da outra. 5 CONCLUSÃO Com esse trabalho foi possível concluir que o Ativo de uma empresa, estrutu­ rado de acordo com as teorias e conceitos, tem fundamental relevância no desenvol­ vimento de uma organização assim como na tomada de decisões. Foi possível per­ ceber também que as entidades, informando de forma clara e objetiva seus bens e direitos na estruturação do ativo, evitando classificações indevidas, além de manter o ativo atualizado em tempo real, propicia uma visão ampla de qualquer tomada de decisão econômica. Conseguimos perceber que um dos principais problemas na es­ truturação do ativo é a classificação incorreta, que afeta a tomada de decisões. Um fator que pôde-se destacar na realização da pesquisa de campo é que in­ dependente do tipo de atividade econômica exercida pelas organizações, a teoria contábil para a classificação dos Ativos não muda, pois o contador deve observar de que forma irá classificar o Ativo de acordo com o segmento econômico da entidade; porém os contadores apesar de terem a mesma base teórica demonstram opiniões próprias a respeito da estruturação de um Ativo em suas respectivas organizações. Por fim, concluiu-se que uma estruturação feita a partir de bases teóricas são mais bem executadas, e podem auxiliar em tomadas de decisões assim como pro­ porcionam um melhor controle sobre os bens e direitos de uma organização. Referencias bibliográficas: BEGALLI, Glaucos Antonio; PEREZ JUNIOR, José Hernandez. Elaboração das Demonstrações Contábeis. 3ª Ed São Paulo: Atlas, 2002 GOUVEIA, Nelson. Contabilidade Básica. 2. ed. São Paulo: Harbra, 2001. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável às demais sociedades. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1995. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável às demais sociedades. 5ª ed. ver. e atual. São Paulo: Atlas, 2000. IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Curso de Contabilidade para Não Contadores. 3ed. São Paulo: Atlas, 2000. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 1998. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2004. MICHEL, Maria Helena. Metodologia da Pesquisa Científica em Ciências Sociais. Editora Atlas S/A. São Paulo 2005 MOTT, Graham. Contabilidade para Não Contadores. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 1996. APÊNDICE 1. Na sua opinião, a prática de registro do ativo está de acordo com a teoria? As contas do Ativo encontram-se bem classificadas de acordo som os respectivos conceitos contábeis? 2. Você já passou por alguma ocorrência em que a classificação equivocada de uma conta prejudicou a situação patrimonial da empresa? 3. Quais as principais vantagens e desvantagens de se manter o ativo atualizado? 4. Já houve caso em que um Ativo esteve superestimado e após ser descoberto o erro, como a empresa resolveu? 5. Os dirigentes utilizam o controle contábil do Ativo, na forma que você considera ideal? 6. Na sua opinião, é possível estruturar um Ativo de maneira correta, apenas com os conhecimentos adquiridos na prática ou é de fundamental importância os conhecimentos acadêmicos? ANEXO CLUBE ATLÉTICO MINEIRO Posição do Ativo em 31/12/2006 31/12/2006 CIRCULANTE 11.031.253 Disponibilidades 5.054.560 Contas a receber 3.628.002 Almoxarifado 142.166 Adiant. a terceiros 1.251.740 Direitos c/ Confed. e federações 294.790 Despesas Antecipadas 60.000 Outros valores a receber 599.995 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 11.391.114 Contas a receber 2.476.182 Valores em litígio 11.660 Depósitos judiciais 8.903.272 PERMANENTE 221.496.696 Investimentos 22.581 Imobilizado 221.474.115 TOTAL DO ATIVO 243.919.063 Fonte: Jornal Diário do Comércio, 28/04/2007 R$ 31/12/2005 3.339.987 227.066 1.325.248 138.200 403.655 294.790 705.130 245.898 9.275.842 2.921.504 11.660 6.342.678 185.569.769 22.851 185.547.188 198.185.598 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE Posição do Ativo em 31/12/2006 R$ 31/12/2006 CIRCULANTE 28.731.381,24 Caixa 28.197,26 Bancos c/ Movimento 1.077.308,43 Aplicações Financeiras 1.001.238,50 Títulos a Receber 24.807.672,18 Licenciamentos a Receber 681.859,40 Impostos a Recuperar 15.199,93 Despesas Antecipadas 502.049,76 Devedores Diversos 617.855,78 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 3.645.477,89 Títulos a Receber 2.032,000,00 Depósitos Judiciais 1.413.102,97 Outros Valores a Receber 200.374,92 PERMANENTE 141.468.959,71 Imobilizado 155.830.869,62 ( - ) Depreciação Acumulada (14.361.909,91) TOTAL DO ATIVO 173.845.818,84 Fonte: Jornal Diário do Comércio, 28/04/2007 31/12/2005 32.164.701,59 59.588.67 161.925,69 9.043.008,85 20.713.178,70 641.644,01 13.525,00 787.500,00 744.330,67 5.979.256,88 4.064.000,00 1.681.545,96 233.710,92 129.574.489,16 142.165.042,29 (12.590.553,13) 167.718.447,63