descrição do perfil sócio-econômico, epidemiológico e

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DESCRIÇÃO
DO
PERFIL
SÓCIO-ECONÔMICO,
EPIDEMIOLÓGICO E CLÍNICO DOS PACIENTES QUE
TRATARAM A HEPATITE C CRÔNICA NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ
NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2003 A DEZEMBRO DE 2007.
Beatriz PISETTA BACCA e Mayara dos SANTOS ROSA
Orientadora: Profª MSc.Noemia Liege Maria Bernardo
Co-Orientadora: Profª MSc.Ana Paula Veber
Defesa em: Outubro de 2012.
Resumo:
A organização mundial de saúde estima que 3% da população mundial, cerca de 170
milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C (HCV), considerada a
principal causa de doenças hepáticas (BRASIL, 2008). Em Itajaí os medicamentos
para o tratamento da hepatite C crônica são distribuídos na Farmácia das Ações
Integradas de Saúde de Itajaí (FAISI). O presente trabalho descreve o perfil sócioeconômico, epidemiológico e clínico dos pacientes que trataram a hepatite C crônica
no município de Itajaí no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2007. O estudo foi
realizado com entrevista direta com os pacientes e dados coletados nos processos de
aquisição dos medicamentos. No período de 2003 a 2007 em Itajaí/SC, estavam
recebendo tratamento para hepatite C crônica pelo Componente Especializado de
Assistência Farmacêutica quarenta e oito pacientes, destes, quarenta processos foram
localizados, sendo que três pacientes o diagnóstico era de hepatite B, seis foram a
óbito, cinco foram tratados com INF convencional e três pacientes não realizaram o
tratamento por motivos diversos. Sobre o perfil sócio econômico dos 23 pacientes
descritos neste estudo a maioria tinha idade superior a quarenta anos e foi observada
maior prevalência do sexo masculino. Em relação à distribuição geográfica a maior
ocorrência foi nos bairros São Judas e São Vicente. Os pacientes (n=23)
desconheciam a via de transmissão da doença. Foi possível identificar o meio em que
descobriram a infecção. O perfil sócio econômico dos pacientes, a classe mais
frequente foi B2. Os dados do presente estudo demonstram uma fragilidade no
sistema de informação e uma dificuldade em coletar as informações diretas com os
pacientes, o que dificulta o planejamento de ações em saúde. Das informações
obtidas a população estudada, na maioria era do sexo masculino, idade superior a 40
anos pertencia à classe social B2, estavam distribuídos em onze bairros do município
de Itajaí, eles desconheciam o meio em que contraíram o HCV e descobriram a
doença ao acaso, isto justifica a importância no município estimular políticas de
prevenção da doença. A Resposta Viral Sustentada não foi confirmada por falta de
comprovação dos exames.
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