UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO Insuficiência Cardíaca com Fração Ejeção Normal(ICFEN) O que aprendemos na última década Evandro Tinoco Mesquita Agenda Casos Clínicos Epidemiologia Fisiopatologia Diagnóstico Tratamento CASO 1 Mulher 65 anos, atendida na SE com quadro de dificuldade respiratória súbita. Tem história de HAS e DM tipo 2. Sinais vitais FC 125 bpm PA 192/100 mmHg SO2 83% FR 35 ipm. intensa dificuldade respiratória, sudorese, AC RI em FA, apresentava estertores em 2/3 dos CPP. Sem edema periférico, pulsos palpáveis. Qual o diagnóstico? Causas de Dispneia aguda na SE Insuficiência cardíaca Infarto agudo do miocárdio(sem dor) Embolia pulmonar Pneumonia SARA Asma bronquica Pneumotórax Causa psicogênica Intoxicação exógena Diagnóstico Diferencial Avaliação clinica ECG Rx de tórax Biomarcadores BNP, troponina, D-dimero, pró calcitonina Ecodopplercardiograma CASO 1 HCT 45% creatinina 1.4mg/dl, troponina < 0,1 ng/ml ECG HVE, F Atrial Rx tórax congestão pulmonar Após admissão: Sem evidências de DPOC ou infecção Cateterismo anterior – artérias coronárias normais 3 ecocardiogramas anteriores – HVE e FEVE normal ECG: fibrilação atrial Ecocardiograma: FEVE 76% VAE-I 42 ml/m2 BNP: 286 pg/ml Nessas circunstâncias um pequeno aumento no volume sanguíneo central ou um aumento no tônus venoso, na rigidez arterial ou em ambos pode causar um substancial aumento nas pressões do átrio esquerdo e na pressão venosa pulmonar e pode resultar em edema agudo de pulmão. NEJM 2004;351:1097-1105 Epidemiologia Owan TE, et al. Trends in prevalence and outcome of heart failure with preserved ejection fraction N Engl J Med. 2006;355:251-59 CASO 2 Mulher, 79 anos, portadora de hipertensão arterial em uso de diuréticos e bloqueador do receptor de angiotensina. Atendida na sala de emergência com queixas de dor abdominal intensa, sendo diagnosticado colecistite aguda. Paciente foi submetida a cirurgia de urgência. No segundo dia de pós-operatório apresentou quadro de fibrilação atrial e edema agudo de pulmão. A PA era 168 x 102 mmHg. Caso 2 – DD de dispneia no P.O. Causas Cardíacas : ICFEN, ICFER, IAM, Angina Instável, Estenose Aórtica, Estenose Mitral, Fibrilação atrial aguda Causas Pulmonares : Pneumonia, Pneumonia por broncoaspiração, Embolia pulmonar, DPOC agudizada, Laringoespasmo com EAP pressórico negativo(0,1%) Miscelâneas: Anemia, febre, ansiedade, sepsis, hepatopatia com ascite O que aprendemos? – ICFEN AGUDA Principal causa de admissão por IC Não há um tratamento especifico: diureticos, vasodilatadores e CPAP. Novas formas de apresentação vem sendo descritas – PO, pós IAM, QT. Fibrilação atrial e crise hipertensiva representam os principais fatores desencadeantes Biomarcadores e Doppler tecidual são importantes para confirmação do diagnóstico CASO 3 - Ambulatório Caso 3 - Mulher, 66 anos, branca, divorciada, procura seu médico com a história de que há um mês vem apresentando dispnéia paroxística noturna, ortopnéia, cansaço aos médios esforços e opressão precordial. Tabagista 10 cigarros por dia a 20 anos, paciente portadora de diabetes melito tipo II e doença arterial periférica. PA 180 x 88 mmHg FC 100 bpm IMC 31,48 kg/m2, pressão venosa jugular normal AC RR em 2t com BNF Pulmões limpos MSIS sem edemas Prevalência de ICFEN por grupo etário Tribouilloy et als, Prognosis of heart failure with preserved ejection fraction a 5 year prospective population-based study, European Heart Journal. Volume 29(3), February 2008, pp 339-347. Etiologia da ICFEN Hipertensão arterial sistêmica Doença cardíaca isquêmica Doença cardíaca e diabetes Síndrome Metabólica e Obesidade Apnéia do Sono Doença cardíaca valvar Pericardite constritiva Miocardiopatia restritiva Miocardiopatia hipertrófica Doenças infiltrativas(amiloidose, Fabri p ex.) Lester; JACC Vol. 51, No. 7, 2008 Diagnóstico da ICFEN Sinais ou sintomas de IC FEVE ≥ 50% Disfunção Sistólica Disfunção Diastólica e Volume do átrio esquerdo Biomarcador Sintomas ou Sinais de IC FEVE ≥ 50% e VDF-I VE < 97ml/m2 Evidências de relaxamento, enchimento, distensibilidade alterado e rigidez diastólica Medidas Invasivas: Eco DT PCP > 12 mmHg E/E’ > 15 Peptideos Natriuréticos 8 < E/E’ < 15 BNP > 200pg/ml PDF VE > 16 mmHg b > 0,27 NT-proBNP > 220 pgml Peptideos Natriuréticos NT-proBNP > 220 pgml E/A↓ TD ↑ BNP > 200pg/ml ↑ VAE-I HVE Fib atrial Paulus, et al. European Heart Journal, April 11, 2007 ICFEN EDT E/E’ > 8 Diagnóstico de IC ECG: sobrecarga ventricular esquerda, crescimento átrio esquerdo; Ecocardiograma: FEVE 65% VAE-I 40 ml/m2 massa VE-I 105 g/m2 E´ 6,8 cm/s S’ 7 cm/s Relação E/A 3 Relação E/E’ = 19 Alteração função diastólica estágio III BNP: 88 pg/ml Epidemiologia da ICFEN Owan (n=2167) Tribouilloy (n=368) Bhatia (n=880) Moutinho (n=79) Vasan (n=37) APLICA (n=42) Idade(anos) 74,4±14,4 75,8±10 75,4±11,5 61,5±12, 4 72±9 74,8±12,2 Sexo fem(%) 55,7 53 65,7 60,8 65 78,6 HAS(%) 62,7 73,6 55,1 86,1 75 95,2 Fib atrial(%) 41,3 35,9 31,8 ND 35 29,6 Diabetes(%) 33,1 26,1 31,7 26,6 14 38,1 Hemoglobina(g/dl) 11,8±2,1 13,1±2,1 (*) ND ND 13±1,2 IMC kg/m2 29,7±7,8 ND ND ND ND 29,1±7,0 FEVE(%) 61±7 63±8 62,4 ≥50 ≥50 70,7±8,9 BNP pg/ml ND ND ND ND ND 137,9(109) (*) 21,1% dos pacientes com hemoglobina < 10 g/dl - ND não disponível 1 Owan TE, et al. Trends in prevalence and outcome of heart failure with preserved ejection fraction N Engl J Med. 2006;355:251-59 2 Tribouilloy C, Rusinaru D, Mahjoub H, et al. Prognosis of heart failure with preserved ejection fraction a 5 year prospective population-based study. Eur Heart J. 2008;29(3):33947 3 Bhatia et al, Outcome of Heart failure with preserved ejection fraction in a population -based study N Engl J Med; 2006;355;260-269 4 Moutinho M A E, et als ,; Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Preservada e com Disfunção Sistólica na comunidade. Arq Bras Cardiol, 2008; 90(2); 145-150. 5 Vasan RS,et al.; Congestive heart failure in subjects with normal versus reduced left ventricular ejection fraction: prevalence and mortality in a population-based cohort, J Am Coll Cardiol.; 1999;33:1948-55 6. Estudo APLICA Fenótipo da ICFEN Framingham Heart Study of the National Heart, Lung, and Blood Institute. Circulation. 2009;119:3070 –3077. Fisiopatologia da ICFEN HVE ↑Rigidez arterial Fibrose Miocárdica ↓Função Sistólica(S’) ↓ Strain Exercício com encurtamento diástole ↓ Rotação VE Atraso destorção ↓ Sucção ventricular ↓ Relaxamento do anel ↑ DISPNEIA ↓ Enchimento diastólico inicial ↑ Enchimento diastólico tardio Tan, Y. T. et al. J Am Coll Cardiol 2009;54:36-46 ↑ Pressão Diastólica final(E/E’) ` Principais mecanismos fisiopatológicos na ICFEN Mecanismo Fisiopatológico Expressão da Doença Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo ICFEN aguda Aumento da Pressão Diastólica ICFEN aguda Rigidez Diastólica Dispnéia Aumento da intolerância ao exercício Aumento do VAE Dispnéia Aumento da intolerância ao exercício Circulation 2008;118:1433-41 Circulation 2004;1799-1805 Circulation 1998;97:48-54 Fisiopatologia Aurigemma GP. NEJM. 2004;351:1097-105. Fisiopatologia ICFER Normal ICFEN Aurigemma GP, et al. Circulation 2006; 113: 296–304 Hipótese da Sindrome Única Ouzounian M. Nature Clin Pract Cardiovasc Med. 2008; 5(7): 375-86 Fisiopatologia da ICFEN ICFEN remodelamento Remodelamen Hipertrofia concêntrico – concêntrica to manutenção ou aumento > 0,42 concêntrico da espessura da parede do VE em relação ao tamanho da câmara. Hipertrofia Geometria ICFER remodelamento < 0,42 excêntrica normal excêntrico – Dilatação da cavidade do VE com uma diminuição relativa Massa do VE da espessura da parede. M ≤ 95 g/m2 M >95 g/m2 H ≤ 115 g/m2 H > 115 g/m2 Remodelamento do Ventrículo Esquerdo V o l u m e d o V E Remodelamento fisiológico ICFER NORMAL ICFEN Remodelamento concêntrico Prevalência ~ 60% Massa do Ventrículo esquerdo Fisiopatologia da ICFEN Molecular Cardiomiócitos dos pacientes com ICFEN tem aumento do Tensão de repouso do cardiomiócito(F passivo) Fibrose miocárdica e depósito de AGEs são os que mais contribuem para a disfunção diastólica do VE em pacientes com ICFER. Circulation 2005;111:774 Titina Isoformas de titina mudam da isoforma N2B para a isoforma inativa N2BA de acordo com a pressão diastólica final do VE(PDFVE) Circulation Res 2009;104:12 / Circulation 2005;111:774 Parâmetros ecocardiográficos para avaliação da função diastólica Fluxo Transmitral Velocidade veia pulmonar HVE VOLUME ATRIO ESQUERDO Doppler tecidual Avaliando a Função Diastólica S’ S’ a’ S’ a’ S’ a’ a’ Como a press ão de pressão enchimento do VE aumenta Mitral E Annulus E E/E Nagueh et al: JACC, 1997 Ommen et al: Circ, 2000 PCWP (mm Hg) 45 40 r = 0.87 35 30 n = 60 25 20 15 10 5 0 5 10 15 20 25 30 35 E/E’ Ecocardiograma S’ = pico da velocidade sistólica E’ = pico da velocidade diastólica inicial A’ = Pico da velocidade de contração atrial Lado septal do anel da valva mitral ou na base. Sanderson JE. Prog Cardiov Dis. 2006;49(3): 196-206 Strain miocárdico e torção: Speckletracking Strain circuferencial ao nível da ponta do VE em um individuo normal . Distribuição circuferencial homogênea do strain sistólico normal. Edvardsen T. Prog Cardiov Dis. 2006;49(3): 207-14. Strain circuferencial ao nível da ponta do VE em um paciente com IM. Reduzido encurtamento sistólico(strain) nos segmentos anterior, septal, e inferior , com marcada contração pós sistólica (setas brancas). Estiramento septal sistólico inicial indicando discinesia (seta vermelha). Contração normal é vista no segmento lateral. BNP na ICFEN valores de corte do BNP são influenciados pelo modo de apresentação clínica: se aguda ou crônica. pacientes ambulatoriais com ICFEN apresentam elevação do BNP, porém com valores menores do que aqueles encontrados na sala de emergência. BNP na sala de emergência BNP pg/ml 1000 Com ICFER Breathing Not Properly Study BNP médio 821 pg/ml 1586 pacientes em 7 centros N= 287 800 Com ICFEN 600 BNP médio 413 pg/ml N =165 400 Sem IC BNP médio 34 pg/ml 100 N = 844 5 Maisel AS, McCord J, Nowak RM, et al. Bedside B-type natriuretic peptide in the emergency diagnosis of heart failure with reduced or preserved ejection . fraction. J Am Coll Cardiol 2003;41:2010-7 BNP no ambulatório BNP pg/ml 100 Com ICFEN BNP médio 76 pg/ml N =15 80 P = 0,02 60 Diagnóstico de ICFEN: cateterismo cardíaco controle 40 BNP médio 28 pg/ml N = 11 10 5 Arques S, et al, Usefulness of basal B-type natriuretic peptide levels for the diagnosis of diastolic heart failure in young patients: An echocardiographic-catheterization study , Int J Cardiol (2009), doi:10.1016/j.ijcard.2009.03.127 BNP no ambulatório BNP pg/ml 200 P < 0,0001 Com ICFEN BNP médio 138 pg/ml 100 N =41 Sem IC 50 BNP médio 28 pg/ml N = 96 10 5 ESTUDO APLICA Diagnóstico de ICFEN: Critérios da Sociedade Europeia de Cardiologia Se a dúvida persiste para confirmar ou excluir ICFEN, o que fazer? Mecanismo da Dispnéia na IC Modelo Hemodinâmico Insuficiência Cardíaca Exercício Inadequado aumento do DC Manutenção do DC por aumento da pressão de enchimento Falência na perfusão muscular Rigidez / congestão pulmonar DISPNÉIA FADIGA Clark AL; HEART 2006;92;12-16 Dinâmica da Diástole Pressão de enchimento(E/E’) com o exercício E E’ E/E’ NORMAL ANORMAL E/E’ não aumenta muito com o exercício em indivíduos normais, mas aumenta em pacientes sintomáticos com disfunção diastólica Como tratar? SENIORS – Placebo vs Nebivolol – Eur Heart J 2005;26:21525 CHARM preserved – Placebo vs Candesartana – Lancet 2003;362:777-81 DIG – Placebo vs digoxina – Circulation 2006;114:397-403 PEP-CHF – Placebo vs Perindopril – Eur Heart J 2006;27:233845 Hong Kong - Diurético vs Irbesartana ou ramipril +diuréticos Heart; 2008; 94:573-80 I Preserve – Placebo vs Irbesartana - NEJM; 2008; TOPCAT – Placebo vs Espironolactona – em andamento - NCT00094302 – www.clinicaltrials.gov Tratamento As evidências são limitadas Uso dos mesmos medicamentos para ICFER é justificada pelas comorbidades – FA, diabetes e DAC O cuidado desses pacientes é baseado no controle de fatores fisiológicos(pressão arterial, frequência cardíaca, volume sanguíneo e isquemia miocárdica) Hunt, et al. 2009 ACCF/AHA Heart Failure Guidelines. (Circulation. 2009;119:e391-e479. SENIORS N = 2128, 76 anos, 37% mulheres, Nebivolol vs placebo. 21 meses, FEVE 35% 14% Flather et al, SENIORS, Eur Heart J; 2005;26;203-6 Betabloqueadores em pacientes com ICFEN (HR 0.57, 95% CI 0.37 to 0.88, p=0.01). FEVE ≥ 40% 43% Curva de sobrevida em pacientes com ICFEN que receberam ou não betabloqueador no momento da alta hospitalar. Dobre D et al. Eur J Heart Fail 2007;9:280-286 SWEDIC: Carvedilol Swedish Doppler-echocardiographic study Bergstrom A. Eur J Heart Fail. 2004;6:453-61. OPTIMIZE – HF: Betabloqueadores Organized Program to Initiate Lifesaving Treatment in Hospitalized Patients With Heart Failure Hernandez, et al. JACC. 2009 Jan 13;53(2):184-92 OPTIMIZE – HF: Betabloqueadores Hernandez, et al. JACC. 2009 Jan 13;53(2):184-92 CHARM PRESERVED 11% VALIDD: tratamento antihipertensivo Valsartan na disfunção diastólica Redução da pressão arterial melhora disfunção diastólica independente do tipo de agente antihipertensivo utilizado. Solomon SD. Lancet 2007; 369: 2079–87 Estudo DIG N=988; FEVE ≥ 45%, digoxina vs placebo; 37 meses de seguimento Em pacientes ambulatoriais com ICFEN em uso de IECA e diuréticos, digoxina não reduziu desfechos primários como mortalidade ou hospitalização cardiovascular. Ahmed et al; 2006;114;397-403 PEP-CHF N = 852, 76 anos, 55% mulheres, Perindopril vs placebo. 26 meses. Treatment Group Perindopril Placebo 50 40 Proportion having an event (%) 30 20 10 HR 0.96; 95% CI 0.70 to 1.21; p=0.545 0 0 1 2 3 Time (years) Perindopril 424 374 184 70 Placebo 426 356 186 69 Patients at risks Cleland JG et al. Eur Heart J. 2006;27:2338-2345. Hong-Kong N = 150, 74 anos, 62% mulheres, Diurético vs Irbesartana ou ramipril +diuréticos . 52 semanas. FEVE 45% Yip GW, The Hong Kong diastolic heart failure study, Heart; 20008; 94(5):573-80 I-Preserve N = 4128, 72 anos, 60% mulheres, FEVE >45%, Irbesartan vs placebo. 4 anos. FEVE >45% Massie B; I-PRESERVE;. NEJM; december,2008. Estatinas em ICFEN RR death [95% CI] 0.20 [0.06 to 0.62]; P=0.005 Fukuta H. Circulation. 2005;112:357-363 Em andamento - TOPCAT Antagonista da Aldosterona em pacientes com ICFEN Duplo cego, randomizado, placebo controlado; n=4500 Espironolactona 15 mg(até 45 mg) vs placebo; seguimento 24 meses Desfecho primário – 1 –parada cardíaca abortada 2 – hospitalização devido IC(IAM não fatal e AVC não fatal) NCT00094302 – www.clinicaltrials.gov Prevenção de ICFEN ALLHAT 42000 pacientes > 55 anos - HAS 1367 hospitalizados com IC 1 - 50% com ICFEN 2 – Alta mortalidade ICFEN / ICFER 3 – O tratamento inicial com diuréticos reduziu o risco de ICFEN quando comparado com outras terapias. No grupo que desenvolveu ICFER diuréticos e IECA foram eficazes em reduzir o risco de IC. ALLHAT- Circulation. 2006; 113:2201-2210 III Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica SBC 2009 Conclusões ICFEN é uma condição prevalente principalmente entre idosos; Devido suas características complexas ICFEN é sub diagnosticada pelos clínicos Nos últimos 3 anos as Diretrizes(SEC e SBC) incorporaram ferramentas como o Doppler tecidual e biomarcadores que facilitam o diagnóstico de ICFEN no ambulatório. Sintomas e sinais de ICFEN são intermitentes em repouso mas podem ser reveladas pelo exercício com baixa carga.