TEORIA QUÂNTICA E AS VARIÁVEIS OCULTAS A FÍSICA QUÂNTICA NASCEU DE ENGANOS INICIAIS DETERMINANTES PARA A DESCONEXÃO DA TEORIA COM A REALIDADE ATÔMICA. LUIZ CARLOS DE ALMEIDA 2012 Dedico este livro, às pessoas que buscam entender o Universo, àquelas que admitem mudanças e, principalmente, àquelas que eu amo. 2 PREFÁCIO Este estudo nasceu da minha crença na coerência de um Modelo Atômico em que os fenômenos físicos pudessem ser entendidos e explicados dentro dos conceitos de realidade, localidade e causalidade, com formulações matemáticas, sem recorrências a resoluções empíricas e interpretações com bases físicas especulativas e por vezes fictícias. Baseado nesta compreensão, ao tentar explicar as emissões espectrais do hidrogênio, o resultado foi surpreendente, pois, acabei chegando às representações matemáticas e físicas das fórmulas empíricas de Johann Balmer e Johannes Rydberg e a partir destas determinações, muitas outras foram possíveis de serem visualizadas, sem o impedimento do entendimento vigente, já que para ocorrer os resultados encontrados, o próprio Modelo Atômico Padrão teria que estar incorreto. Desta forma, acabei compreendendo, que na Teoria Atômica atual há erros interpretativos e matemáticos iniciais que influenciaram e, ainda, influenciam a nossa compreensão do átomo ao Universo. 3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO. 08 2. TEORIA ATÔMICA. 2.1. História breve. 09 3. CONSIDERAÇÕES INCIAIS SOBRE AS INCONSITÊNCIAS DO MODELO PADRÃO. 3.1. A causa da inviabilidade de explicações das emissões por Teorias clássicas; 3.2. Interpretações forçadas das emissões para validar o Modelo Atômico Padrão. 12 4. O MODELO ATÔMICO PADRÃO E A TEORIA DAS VARIÁVEIS OCULTAS. 4.1. Interpretações que levaram ao aparecimento da Física Quântica; 4.2. Contraposição às interpretações teóricas dos resultados experimentais. 14 5. 18 PROPOSTA PARA UM NOVO MODELO ATÔMICO. 5.1. 5.2. 5.3. 5.4. 5.5. 5.6. 5.7. As Constantes e o empirismo da Teoria Atômica Atual; Premissa inicial para o Modelo Atômico proposto; A matéria e antimatéria na formação Atômica; Força magnética de atração entre o elétron e o posítron; Força magnética de união nuclear; A Manutenção da Simetria da Paridade; Detecção de matérias estranhas, em raios cósmicos. 6. TEORIAS DE GAUGE E O MODELO PROPOSTO. 6.1. Os mediadores de forças representadas pelos bósons de calibre; 6.2. As quatro forças fundamentais da natureza e o Modelo Atômico proposto. 33 7. TEORIA DOS CAMPOS DA FÍSICA QUÂNTICA E O MODELO PROPOSTO. 7.1. Análise da Teoria da Eletrodinâmica Quântica e da Cronodinâmica Quântica. 36 8. 41 INTERPRETAÇÕES DE INTERAÇÕES DAS RADIAÇÕES E O MODELO PROPOSTO. 8.1. 8.2. 9. Alterações no entendimento da propagação, reflexão e absorção das radiações; Efeito fotoelétrico interpretado segundo o Modelo proposto. RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA E ENERGIA CINÉTICA DAS RADIAÇÕES ELTROMAGNÉTICAS. 57 9.1. 9.2. 9.3. 9.4. 9.5. 9.6. A catástrofe do ultravioleta; Determinação física e matemática da Constante de Dispersão e da Lei de Wien; Determinação da Temperatura da radiação pela frequência; Determinação da frequência e da energia cinética pela temperatura da radiação; Determinação física e matemática da equação da energia espectral de Max Planck; Relação entre a energia cinética por Kelvin e a Constante de Boltzmann; 4 9.7. Equação da energia espectral com introdução da Constante de Dispersão de Wien; 9.8. Determinação da energia espectral em função somente da temperatura; 9.9. Determinação da energia espectral em função somente da frequência; 10. O EXPERIMENTO DE FRANCK E HERTZ SOB A ÓTICA DO MODELO ATÔMICO PROPOSTO. 89 11. EMISSÕES ESPECTRAIS E O MODELO ATÔMICO DE NIELS BOHR. 94 11.1. Determinação matemática e física da Fórmula empírica de Johann Balmer; 11.2. Determinação matemática e física da Fórmula empírica de Johannes Rydberg; 12. CONTRAPOSIÇÃO À TEORIA DE NIELS BOHR E À TEORIA DE LOUIS DE BROGLIE. 118 13. CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA. 122 14. CONTRAPOSIÇÃO À EQUIVALÊNCIA ENTRE MASSA E ENERGIA. 138 14.1. 14.2. 14.3. 14.4. 14.5. 14.6. Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein; Considerações sobre a equivalência entre massa e energia na Teoria de Einstein; A dilatação de massa; Conclusões sobre a equivalência energia e matéria; A origem da energia de impulsão das radiações eletromagnéticas; Velocidade das radiações eletromagnéticas e suas energias cinéticas. 15. DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA E FÍSICA DA CONSTANTE DE PLANCK. 144 16. DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS. 147 16.1. Fórmula da relação da Energia Cinética e a massa da radiação; 16.2. A constância da velocidade das radiações eletromagnéticas; 16.3. Características espaciais das radiações eletromagnéticas. 17. CARACTERÍSTICAS ELEMENTARES DOS ELÉTRONS. 155 17.1. A carga do elétron e a sua energia cinética por giro; 17.2. Interpretação do Experimento de Millikan na determinação da carga do elétron; 17.3. Determinação da Frequência dos elétrons; 17.4. Determinação dos comprimentos de ondas dos elétrons; 17.5. Determinação física e matemática da Constante de Coulomb; 17.6. Determinação do tempo de giro por segundo dos elétrons; 17.7. Inconsistências das equações de Niels Bohr e da Teoria de Louis de Broglie; 17.8. Consequências dessas inconsistências para a Teoria Quântica e a Quântica Ondulatória; 17.9. A influência do Princípio da Incerteza no suposto colapso da onda; 17.10. Contraposição á superposição de estados e ao colapso da onda; 17.11. Ideias que estabeleceram o suposto Princípio da Incerteza; 17.12. Princípio da complementariedade e o Modelo proposto; 17.13. Interpretação do Experimento da fenda dupla para radiações e elétrons; 17.14. Construções filosóficas baseadas em erros teóricos iniciais da Teoria Atômica atual; 17.15. Inconsistências da Equação de onda de Erwin Schrõdinger; 17.16. As características das substâncias magnéticas e o paradoxo da dualidade; 5 17.17. A estabilidade dos elétrons orbitais. 18. OS SABORES DOS NEUTRINOS. 210 19. DESINTEGRAÇÕES NUCLEARES SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO. 217 19.1. Processo Urca de emissão de neutrinos; 19.2. Contraposição ao Bremsstrahlung na produção de Raios-X. 20. FUSÕES NUCLEARES SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO. 222 20.1. Fusões Nucleares na cadeia PP-I solar; 20.2. Sono fusão produzida em sonoluminescência; 20.3. Interpretação da sonoluminescência baseada no Modelo Proposto. 21. FUSÔES NUCLEARES A FRIO SOB A ÓTICA DO MODELO ATÔMICO PROPOSTO. 21.1. 21.2. 21.3. 21.4. 226 Transmutação de um elemento químico em outro; Análise do Processo físico-químico da Transmutação; Os resultados da fusão a frio e as Barreiras da Física Teórica atual; A ação da Barreira de Coulomb na fusão a frio. 22. CONTRAPOSIÇÃO À TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL. 239 22.1. Einstein e o espaço tempo; 22.2. A Origem da energia escura; 22.3. A energia escura produzindo a força de gravidade. 23. FENÕMEMOS FÍSICOS E A ENERGIA ESCURA. 247 24. O MODELO ATÔMICO E O UNIVERSO. 254 24.1. 24.2. 24.3. 24.4. 24.5. Mudando o entendimento do átomo muda o entendimento do Universo; O Colapso Gravitacional evitado pela energia escura; Contraposição à expansão do Universo; O Desvio para o vermelho; Mudança de interpretação do desvio para o vermelho. 25. DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA DA FÓRMULA DA LEI DE HUBBLE. 25.1. 25.2. 25.3. 25.4. 25.5. 25.6. 25.7. 25.8. 25.9. 258 Determinação Matemática da Fórmula empírica da Lei de Hubble; O que representa a Equação e a Constante de Hubble; Interpretação para a Lei de Hubble; Conclusões matemáticas sobre a Lei de Hubble; Conclusões Físicas sobre a Lei de Hubble; Críticas ao Efeito Doppler Relativístico; Contraposição ao Efeito Doppler das radiações e ao Efeito Doppler Relativístico; Adequação do valor e da unidade de medida da Constante de Hubble; Consequências para a idade do Universo e para a teoria do Big Bang. 26. DETERMINAÇÃO DA PERDA DE ENERGIA NA PROPAGAÇÃO DA RADIAÇÃO PELO ESPAÇO. 270 26.1. Relação entre a energia perdida e a temperatura; 26.2. Determinação matemática do aumento do comprimento de onda por Megaparsec; 6 26.3. Determinação da perda de frequência por Megaparsec; 26.4. Considerações sobre o desvio para o vermelho produzido pela perda de Energia Cinética das radiações nas suas interações com a energia escura. 27. RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO (RCF). 290 27.1. Críticas à interpretação sobre a suposta Radiação Cósmica de Fundo; 27.2. Contraposição à determinação da R.C.F. ser decorrente de uma explosão inicial. 28. ATIVIDADE SOLAR E SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE A TERRA. 28.1. 28.2. 28.3. 28.4. 28.5. 28.6. 28.7. 293 Formação do campo magnético terrestre; O magnetismo e o equilíbrio térmico terrestre; Reversões do campo magnético; A energia escura e o campo magnético; Aurora Boreal e Austral; Tempestades solares e suas influências nos fenômenos terrestres; A influência das radiações solares na Camada de ozônio. 29. O NASCIMENTO DAS ESTRELAS NA VISÃO DO MODELO PROPOSTO. 30. BIBLIOGRAFIA. 298 301 7 INTRODUÇÃO A ciência caminha cada vez mais para decifrar o Universo, fazendo-nos entender cada vez mais as suas particularidades, porém, conjecturas científicas baseadas em teorias que, por ventura, estiverem equivocadas ou mal interpretadas, poderiam dar como resultado, uma compreensão do Universo ao sabor dessas conjecturas. Ocorrendo mudanças no entendimento da composição nuclear será necessário mudar completamente vários paradigmas estabelecidos. Será apresentada uma compreensão nuclear diferente do entendimento do Modelo Atômico Padrão e no desenvolver das interpretações de vários eventos, será mostrado que muitas questões tomadas como complexas, passam a apresentar explicações simples e concretas. Será mostrado, também, que a partir desse novo entendimento do núcleo atômico, os fenômenos físicos passam a apresentar uma interpretação lógica em detrimento de algumas interpretações que acabam levando alguns eventos físicos a serem compreendidos como acontecimentos puramente quânticos, por não terem determinações físicas e ou matemáticas. Muitos esforços científicos alcançaram êxitos, criando princípios que nos faziam entender do átomo ao universo. Além desta constante busca pela verdade, a ciência conseguia cada vez mais sucesso, chegando a se acreditar, que tudo já possuía uma explicação física plausível. Vários experimentos foram explicados a partir de fenômenos relacionados com a eletrosfera e, assim, o núcleo atômico ficou em um segundo plano, não sendo considerado como responsável por muitos desses fenômenos físicos. Não foi somente o núcleo atômico que ficou afastado do teatro universal, pois, o que dizer do posítron, a antimatéria, que por não aparecer muito, foi considerada desaparecida, sucumbida pela prevalência da matéria sobre ela. Outros atores, o neutrino e o antineutrino, pequenos notáveis neste processo fundamental de formação do Universo, por possuírem uma relação discreta com a matéria, também, não tiveram sua importância reconhecida. Neste trabalho será apresentada uma nova visão, com explicações baseadas em um novo Modelo Atômico, na tentativa de quantificar a importância dos atores formadores do átomo e, a partir desta nova interpretação, tentar estabelecer um novo entendimento do Universo. 8 TEORIA ATÔMICA Luiz Carlos de Almeida História breve: O primeiro modelo atômico foi apresentado por J. J. Thomson (*1856/+1940). O modelo é conhecido como o do "pudim de ameixas". O átomo é constituído por um núcleo positivo no qual se acham incrustados os elétrons. J. J. Thomson é um dos principais físicos do período de transição entre a Física Clássica do Século XIX e a Física Moderna do Século XX. Foi o fundador da Escola Eletrônica de Cambridge e dirigiu o Laboratório de Física dessa Universidade até 1918, sendo substituído por seu assistente Rutherford. Dividiu com Lorenz a honra de haver iniciado o estudo do elétron, um dos capítulos da física de maior importância no início do século, tendo recebido por seus trabalhos o Prêmio Nobel em 1906. Por intermédio da utilização de campos elétricos e magnéticos, determinou a relação entre a carga e a massa das partículas constituintes dos raios catódicos e identificou que eram feixes de elétrons. Robert A. Millikan, físico americano, professor da Universidade de Chicago, trabalhou durante nove anos (1909-1917) na determinação da carga do elétron na sua célebre experiência da gota de óleo. Teve também grande importância para o desenvolvimento da física atômica, as descobertas dos raios-X e da radioatividade. Roentgen, em 1895, descobriu um tipo de radiação que atravessava corpos opacos, apesar de serem absorvidos em parte por eles. Esses raios têm a propriedade de excitar substâncias fosforescentes e fluorescentes, impressionam placas fotográficas e aumentam a condutividade elétrica do ar que atravessam. Como eram de natureza desconhecida, foram denominados de radiação-X ou raios-X. H. Poincarré apresentou, em 1896, na Academia de Ciências de Paris e na "Revue Génerale des Sciences" os resultados desses estudos. Henri Becquerel (*1852/+1908), entusiasmado com a apresentação de Poincarré intensificou seus estudos sobre materiais fosforescentes e fluorescentes. Nos seus trabalhos, Becquerel, no mesmo ano de 1896, estabeleceu que, os sais de urânio emitem radiações análogas às dos raios-X e que impressionavam chapas fotográficas. Quase trinta anos antes (1867), Niepce de Saint Victor descobriu que radiações emitidas por um sal de urânio impressionavam uma chapa fotográfica. Infelizmente, os conhecimentos científicos da época não permitiram tirar maiores proveitos da descoberta. Os raios de Becquerel foram estudados, também, por Kelvin, Beattle, Smoluchwski, Elster, Geitel, Schmidt e o célebre casal Curie (Pierre Curie - *1859/+1906, e Maria Slodowska Curie - *1867/+1934). Em 1898, Madame Curie, em Paris, descobriu, ao mesmo tempo, que Schmidt na Alemanha, que entre os elementos conhecidos, o Tório apresentava características radioativas do urânio. O casal Curie já explicava a radioatividade como uma propriedade atômica. Ajudados por Bemont, separaram quimicamente vários elementos radioativos e descobriu, em 18 de julho de 1898, o Polônio, nome que foi dado em homenagem à pátria de Maria Slodowska Curie. O rádio foi descoberto por Madame Curie em 1910, após longo trabalho, já que, para extrair um grama do elemento, teve que tratar aproximadamente 10 toneladas de mineral. No estudo da radioatividade natural, verificou-se a existência de três tipos de radiação: 9 1. Raios ou partículas alfas — Partículas positivas são desviadas em um campo magnético em sentido contrário dos raios catódicos. Foi Rutherford, em 1903, que determinou o seu desvio através de um campo elétrico ou um campo magnético, e que as partículas alfa constituem núcleos de hélio. A interpretação da desintegração alfa foi realizada por George Gamow em 1927 utilizando a teoria do efeito túnel; 2. Raios ou partículas betas — São mais penetrantes que as partículas alfa. São elétrons ou posítrons, e foram estudados inicialmente por Giesel, Meyer, Schweidler, Becquerel, Kaufmann e Bragg. O estudo da desintegração beta, um dos trabalhos mais importante da física nuclear, foi realizado por Fermi em 1934; 3. Raios gama — São radiações eletromagnéticas emitidas pelo núcleo. Inicialmente foram confundidas com os Raios-X, Rutherford verificou que eram radiações eletromagnéticas, pois não sofriam desvio ao atravessar campos elétricos ou magnéticos e não apresentavam massa de repouso. Ernest Rutherford estabeleceu o modelo atual de átomo. Sua experiência, para a determinação do modelo de átomo, em conformidade com o modelo J.J Thomson, constituiu um dos capítulos mais interessantes da física nuclear. Foi realizada em 1911, utilizando o espalhamento de partículas alfa por núcleos pesados, resultados dos desvios das trajetórias, as partículas alfa permitiram o estabelecimento de seu Modelo Atômico, que é análogo ao nosso sistema planetário. O núcleo central é positivo; e em torno dele gravitam partículas negativas: os elétrons. Entre 1913 e 1915, Niels Bohr, em Copenhague, estudando o problema da estabilidade do átomo de Rutherford, estabeleceu uma teoria na qual havia a aplicação de hipóteses quânticas no movimento dos elétrons. Ficaram célebres, em Ciência, os postulados de Bohr relativos às órbitas eletrônicas. O átomo de Bohr apresentou uma perfeita aplicação ao estudo da espectroscopia atômica de núcleos semelhantes ao hidrogênio. Os enunciados dos postulados de Bohr: 1. Um sistema atômico possui um número de estados (órbitas) nos quais os elétrons não emitem radiação. São chamados de estados estacionários do sistema, isto é, a energia permanece constante. (Este primeiro postulado contraria as leis da eletrodinâmica clássica); 2. Qualquer emissão ou absorção de radiação deve corresponder a uma transição entre dois estados estacionários. A variação de energia entre dois estados estacionários é um número inteiro de quanta; 3. Princípio da Correspondência: no limite de grandes órbitas e altas energias, os resultados quânticos devem coincidir com os resultados clássicos. 10 Em 1901 Max Planck apresentou a ideia original de quantização da energia, no estudo da radiação do corpo negro. A mecânica quântica ou mecânica ondulatória começou a ser estruturada por Louis de Broglie, em 1924, com o seu postulado que resolvia o problema da dualidade onda/corpúsculo: A toda onda está associada um corpúsculo e a todo corpúsculo está associada uma onda. A mecânica ondulatória deve seu desenvolvimento a Schrõdinger (1926) e a Heisemberg, com a mecânica das matrizes (1925). A mecânica quântica e a Teoria da Relatividade de Albert Einstein (1905) constituem poderosas ferramentas para o desenvolvimento da microfísica, tanto no campo da física atômica como da física nuclear. O problema da constituição do núcleo foi um dos capítulos mais importantes e difíceis da física nuclear. Em 1916, Prout sugeriu, como Dalton, que todos os pesos atômicos deveriam ser números inteiros. Como o hidrogênio era o átomo mais leve, os átomos deveriam ser constituídos de átomos de hidrogênio. Posteriormente, como na radioatividade natural, verificou-se a saída de partículas negativas (elétrons) do núcleo, e foi estabelecida uma hipótese da constituição do núcleo por prótons e elétrons. A primeira desintegração artificial foi obtida por Rutherford, em 1919, bombardeando átomos de nitrogênio com partículas alfa. Verificou Rutherford que havia a produção de oxigênio 17 e a saída de um próton. Rutherford propôs a existência, no núcleo, de uma partícula neutra, composta de um próton e um elétron à qual deu o nome de nêutron. Em virtude de problemas relacionados às conservações de momento angular intrínseco e energia, foi proposta a existência de novas partículas: o neutrino e o antineutrino. Rutherford propôs: • Nêutron = próton + elétron + antineutrino. • Próton = nêutron + posítron + um neutrino. Determinou-se posteriormente, por razões quânticas a impossibilidade da existência de elétrons no interior do núcleo. O neutrino e o antineutrino foram evidenciados por R. Davis, em 1955, e Cowan, Reines, Harrison, Kruse e McGuire, em 1956. O posítron foi imaginado por Dirac na resolução da sua equação relativa ao estudo do momento angular intrínseco do elétron (Spin). O posítron foi determinado, experimentalmente, em 1932, por Anderson, no estudo de radiação cósmica. 11 CONSIDERAÇÕES INCIAIS SOBRE AS INCONSITÊNCIAS DO MODELO ATÔMICO PADRÃO Discussões sobre a inviabilidade das emissões das radiações beta explicadas por teorias clássicas, assumindo-se como correto o Modelo Atômico Padrão: Um experimento matemático executado na época dos estudos para a determinação do Modelo Atômico Padrão provou que não era possível ter elétrons no núcleo e assim foi determinada posteriormente, a impossibilidade da existência de elétrons no interior do núcleo pelas já referidas razões quânticas. Não foi pensado que o elétron seria parte integrante, da formação do próton ou do nêutron, mas existindo, independentemente, no núcleo. Também, não foi levado em consideração que os elementos químicos existentes, não surgiram na terra e sim em estrelas, e que a elevada força gravitacional responsável pela formação do átomo, não se encontrava na terra. Por essas questões, desde esta época, exceto pela proposta inicial de Ernest Rutherford, não mais foi levada em consideração a existência de elétrons (matéria) e posítrons (antimatéria) na formação do próton e do nêutron. Dentro do entendimento do Modelo Atômico Padrão, que possui um núcleo atômico constituído por prótons e nêutrons e estes constituídos por Quarks, seriam impossíveis explicações clássicas, para o núcleo emitir um elétron e um antineutrino, no caso da desintegração Beta(−) e emitir um posítron e um neutrino, no caso da desintegração Beta(+ ) . Problemas do Modelo Atômico Padrão: Das confirmações científicas a respeito dos eventos, em relação ás radiações beta, onde, um próton emitindo um elétron e um antineutrino, transformando-se em um nêutron (radiação Beta(−) ) e um nêutron emitindo um posítron e um neutrino, transformando-se em um próton (radiação Beta(+) ), surgem os maiores problemas do Modelo Padrão: 1. Explicar a emissão de um elétron (carga negativa) de um próton (carga positiva) e de um antineutrino - que ocorre na emissão da radiação Beta(−) ; 2. Explicar a emissão da antimatéria (o posítron) pela matéria e de um neutrino – que ocorre na emissão da radiação Beta(+) ; 3. Explicar porque são emitidas radiações gama ( y ) em conjunto com as emissões beta. 12 Teorias que estabelecem interpretações forçadas das emissões radioativas para validar o Modelo Padrão: Posteriormente, na solução destes problemas, criados pelo Modelo Atômico Padrão, foram formuladas as Teorias de Gauge, que tentam justificar e explicar essas desintegrações por meio de mediadores de força, os chamados bósons de calibre. Estes bósons de calibre seriam os mediadores responsáveis pela emissão de uma carga negativa de um núcleo positivo, pela emissão da antimatéria da matéria, como também, pela emissão de “partículas neutras”, o neutrino e o antineutrino. Essa Teoria foi aceita, pois, conseguia-se, assim, validar o Modelo Padrão, mas mesmo com esta validação, vários eventos, ainda ficaram sem uma explicação satisfatória e foram necessárias várias Teorias para adequar os resultados destes eventos com as predições desse modelo, porém, muitos eventos não possuem uma Teoria para explicá-los e passam a serem considerados acontecimentos quânticos nas suas essências, deixando, assim, o mundo microscópico com uma realidade diferente aparentemente do mundo macroscópico. 13 O MODELO ATÔMICO PADRÃO E A TEORIA DAS VARIÁVEIS OCULTAS Segundo Albert Einstein, Boris Podolsky e Nathan Rosen (EPR), a natureza estatística da Mecânica Quântica era consequência de uma descrição incompleta da realidade ou com interpretações equivocadas. Paradigma atual: Um número muito pequeno de físicos acredita que o realismo local é correto e que a mecânica quântica esteja em última instância incorreta. Segundo a maioria dos físicos a teoria do Universo não é uma teoria de variáveis ocultas e as partículas não têm quaisquer informações que não estejam presentes na sua descrição feita pela Mecânica Quântica. Como resultado de desenvolvimentos teóricos e experimentais seguintes ao trabalho original da EPR, os cientistas passaram a tratar esse trabalho original como o Paradoxo EPR (Einstein, Podolsky e Rosen). A maioria dos físicos atuais concorda que esse paradoxo EPR é um exemplo de como a Mecânica Quântica viola o ponto de vista esperado na Física Clássica, e não como uma indicação de que ela seja falha e sim inaplicável ao meio. Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal problema estudado é a medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não localidade e causalidade. Em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram a teoria das variáveis ocultas, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60, J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade, ou pelo menos, como a entendemos classicamente, ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Esta interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, no entanto, a grande parte da comunidade física, aceita que estados correlacionados podem violar causalidade. Interpretações que levaram o aparecimento da Física Quântica: A revisão radical do conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela Teoria Clássica, que incluem: 14 • • • • • • • Espectro de Radiação do corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia. Explicação do experimento da dupla fenda, no qual elétrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular. Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons; O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua energia for grande o bastante; A questão do calor específico de sólidos em baixas temperaturas, cuja discrepância foi explicada pelas Teorias de Einstein e de Debye, baseadas na equipartição de energia segundo a interpretação quantizada de Planck; A absorção ressonante e discreta de energia por gases, provada no experimento de Franck e Hertz quando submetidos a certos valores de diferença de potencial elétrico; A explicação da estabilidade atômica e da natureza discreta das raias espectrais, graças ao Modelo do Átomo de Bohr, que postulava a quantização dos níveis de energia do átomo. Contraposição às interpretações teóricas dos resultados experimentais: Mudança na concepção do Modelo Atômico Padrão permite que muitos desses experimentos sejam descritos plenamente pela Teoria Clássica e outros, também sejam, ao serem aplicadas correções necessárias ás interpretações desses eventos. Ao longo deste estudo, as explicações teóricas desses resultados experimentais, serão analisadas, considerando o Modelo Atômico proposto e, a partir dessas análises, serão apresentadas interpretações com demonstrações matemáticas, que se contrapõem às interpretações aceitas e basilares da Física Quântica. A mudança da composição nuclear modifica as interpretações dos acontecimentos quânticos e a Física Quântica passa a ser uma Teoria de Variáveis Ocultas: O fenômeno conhecido como entrelaçamento quântico mostra que medições realizadas em partes separadas de um sistema quântico influenciam-se mutuamente. Este efeito é atualmente conhecido como comportamento não local (estranheza quântica). As medidas realizadas em um sistema influenciam instantaneamente outros sistemas que estão entrelaçados com ele, e sugerem que alguma influência está se propagando instantaneamente entre os sistemas, apesar da separação entre eles, mas o entrelaçamento quântico não permite a transmissão de informação a uma velocidade superior à da 15 velocidade da luz, porque nenhuma informação útil pode ser transmitida desse modo. Isto produz alguns dos aspectos teóricos e filosóficos mais perturbadores da teoria, já que as correlações preditas pela Mecânica Quântica são inconsistentes com o princípio intuitivo do realismo local, onde, cada partícula deve ter um estado bem definido, sem que seja necessário fazer referência a outros sistemas distantes. Os diferentes enfoques sobre o que está acontecendo no processo do entrelaçamento quântico dão origem ao entendimento da maioria dos cientistas que o realismo local não acontece na Mecânica Quântica e que este fato não é consequência de uma descrição incompleta da realidade ou interpretações equivocadas. Análise do comportamento à distância considerando o magnetismo intrínseco dos elétrons e dos posítrons em um novo Modelo Atômico: Nesta análise está sendo considerado um Modelo Atômico em que o próton e nêutron são aglomerados constituídos por centenas de elétrons e posítrons, unidos pelas forças magnéticas de atração entre esses elétrons e posítrons distribuídas vetorialmente entre todos os constituintes transformando-se na força de união que mantém a elevada coesão nuclear, onde, o nêutron possui a mesma quantidade de elétrons e posítrons e o próton possui 01 posítron a mais que o número de elétrons e que por este motivo é magneticamente positivo, atraindo 01 elétron que gira em busca de união magnética com este posítron a mais do próton. A ação entre elétrons e posítrons é magnética e a de elétrons com elétrons em movimento é magnética repulsiva e, também, repulsiva eletricamente, pois a partir do giro de uma partícula magnética, que é o caso do elétron, aparece o campo elétrico. Tomando como exemplo, um átomo de hélio-4, que possui um núcleo com 02 prótons, dois nêutrons e dois elétrons na camada K, os dois elétrons da eletrosfera obedecem ao princípio da exclusão de Pauli, se um está em spin horário no eixo (x), o outro estará em spin anti-horário no eixo (y) e vice versa. Este posítron a mais de cada próton exerce uma atração magnética positiva, bastante forte, em busca de se neutralizar magneticamente, pelo elétron com atração magnética negativa, também bastante forte. O posítron a mais de cada próton está contido no núcleo, fazendo com que o primeiro elétron correspondente gire ao redor do núcleo na tentativa de se unir ao posítron a mais de um dos prótons (pelo campo magnético). Gira em spin (horário ou anti-horário), podendo assumir qualquer um desses spins. Quando o primeiro spin é determinado, é criado um campo elétrico que determina que o segundo elétron, somente, poderá preencher a mesma camada com o spin possível pela ocorrência do spin do primeiro elétron (com spin contrário ao primeiro) e com orientação espacial perpendicular ao primeiro, girando, também, na tentativa de se unir ao posítron a mais do outro próton (campo magnético). Existem forças que impedem que estes elétrons se unam a estes posítrons a mais dos prótons, que será tratado no estudo sobre as raias espectrais. O movimento de translação do elétron ao redor do núcleo é produzido pelo movimento de spin que é determinado por interações com o posítron a mais do próton e a partir do primeiro, também com os elétrons já em seus locos. 16 O primeiro elétron poderá assumir qualquer movimento em seu próprio eixo (sentido horário ou sentido anti-horário), mas quando assume uma orientação orbital e um spin, ao próximo elétron, somente, será permitido assumir posicionamento e spin determinado pelo campo eletromagnético do primeiro elétron. Dessa forma, se o primeiro elétron estiver girando no eixo x, em spin horário, o próximo elétron irá girar no eixo y, desta camada eletrônica (camada K), em spin antihorário e vice versa. O Modelo Atômico atual é determinante para que o movimento de spin seja considerado como sendo uma característica intrínseca de cada partícula e não como resultado de interações eletromagnéticas entre os elétrons e os posítrons a mais de cada próton e entre os elétrons da eletrosfera. Por esta interpretação, não é que, ao ser determinado o spin do primeiro elétron, esta informação viaje a velocidade acima da velocidade da luz de uma maneira não local, influenciando o outro elétron, mas sim uma interpretação diferente devido à mudança de entendimento da formação do núcleo atômico, e as reais interações das forças nucleares, tanto magnéticas quanto elétricas. Outro fato importante a ser considerado é que mesmo em várias camadas eletrônicas preenchidas por numerosos elétrons como em elementos químicos com dezenas de prótons, esta relação de determinação à distância de comportamento de cada elétron será determinada a partir da determinação do spin do primeiro elétron, imediatamente. Isso mostra que a Mecânica Quântica baseia-se em resultados experimentais reais, interpretados sob a ótica de um Modelo Atômico incorreto, sendo, portanto, como predito por Einstein, Podolsky e Rosen (EPR), uma Teoria de Variáveis Ocultas. 17 PROPOSTA PARA UM NOVO MODELO ATÔMICO Proposta Inicial: Este trabalho parte da proposta para um Modelo Atômico, onde o núcleo é formado por prótons e nêutrons constituídos por elétrons e posítrons, formulada por Milton Mendes Machado (*1929/+2005), em seu trabalho intitulado: O-ÁTOMO, onde, o produto do decaimento beta (+) e beta (-) foi observado e cada uma das partículas que era emitida pelo núcleo foi considerada presente na formação desse núcleo atômico, quais sejam, o elétron, o posítron, o neutrino e o antineutrino. A partir desta proposta inicial foram analisados vários eventos físicos e com a evolução do entendimento está sendo apresentado este estudo. Considerando a proposta sobre a formação do núcleo atômico, foi novamente observado o que ocorria nos processos de desintegração nuclear, e por acreditar que, na simplicidade das explicações científicas, que conhecemos os maiores segredos do Universo, foi percebido que analisando o Modelo Atômico proposto se conseguiria explicar tais desintegrações e demais eventos, sem a necessidade de teorias complexas e distantes da realidade macroscópica. Da proposição do núcleo formado por prótons e nêutrons constituídos por elétrons e posítrons, este estudo parte para uma visão de interpretação de vários fenômenos, desde aqueles que já eram considerados interpretados corretamente, até outros que, ainda, não possuem explicações plausíveis. Avançou-se no entendimento do Modelo Atômico proposto, sendo adicionadas muitas variáveis, que proporcionaram interpretações que serão apresentadas no desenrolar dos temas tratados. As Constantes e o empirismo da Teoria Atual: Muitas constantes e fórmulas empíricas, tais como, a Constante de Dispersão de Wien, a Lei e a Fórmula de Max Planck, a Fórmula e a Constante de Balmer, a Fórmula e a Constante de Rydberg, a Constante da Estrutura fina, a Fórmula da Energia de Albert Einstein, a Constante de Coulomb, a Carga do elétron, a determinação da constância da velocidade das radiações eletromagnéticas, a Lei e a Constante de Hubble e outras, serão determinadas, matematicamente, com interpretações físicas diferentes, das aceitas atualmente. A falta de determinação matemática e as dificuldades de serem apresentadas explicações que pudessem ser aplicadas na época dos descobrimentos sobre a estrutura atômica, acabaram por induzirem o aparecimento da Mecânica Quântica. Neste trabalho, será mostrado que o problema não foi de medição, mas, o próprio Modelo Atômico Padrão, pois, as dificuldades encontradas, no final do século XIX e início do XX, de não se poder descrever muitos resultados experimentais pela física clássica, são 18 superadas com a apresentação de um Modelo Atômico em que os experimentos são interpretados com a utilização da Física Newtoniana. As “estranhezas” do mundo atômico passam a ter explicações físicas e matemáticas, lógicas e concretas, conforme será apresentado neste estudo. O mais importante, também, será o abandono do empirismo teórico dominante na maioria das fórmulas apresentadas para determinação dos resultados dos experimentos científicos, que por vezes não apresentam interpretações condizentes com a realidade dos eventos. O principal motivo para essas desconexões, entre os resultados e os fatos reais, é tais interpretações terem que se encaixarem ao Modelo Atômico Padrão. Nascendo deste descompasso, teorias que por vezes chegam aos resultados, mas, são incoerentes com os acontecimentos. Tanto para o mundo atômico quanto para o entendimento do Universo serão apresentadas soluções matemáticas consistentes com os resultados experimentais, demonstrando que as leis que regem o mundo atômico são as mesmas que regem o Universo. Esses enganos interpretativos provocaram um verdadeiro Efeito Borboleta na Física Contemporânea, além de influenciarem interpretações filosóficas inconsistentes, que se espalharam, por quase toda universalidade do conhecimento humano. Interpretações incorretas em níveis atômicos foram determinantes para interpretações incorretas sobre o Universo. Premissa inicial para o núcleo atômico no Modelo proposto: “Os posítrons e os elétrons são as partículas formadoras dos prótons e nêutrons e os neutrinos provavelmente entrem na formação do núcleo atômico.” Consequências determinadas a partir da concepção do Modelo Atômico proposto: 1. O elétron e o posítron são magneticamente complementares; 2. O elétron é constituído por uma substância magnética negativa e o posítron, por uma substância magnética positiva; 3. As substâncias magnéticas apresentam massa de densidade extremamente baixa; 4. O neutrino transforma a substância magnética negativa do elétron, potencializando sua matéria; 5. O antineutrino transforma a substância magnética positiva do posítron, potencializando sua matéria; 6. As radiações eletromagnéticas são formadas pela união da substância magnética do elétron e da substância magnética do posítron sem potencialização de massa; 7. Na união do elétron com o posítron, são produtos: a radiação e os potencializadores destacados das substâncias magnéticas, o neutrino e o antineutrino; 19 8. Como a radiação é formada pela união dessas substâncias magnéticas, apresentam a soma das massas da substância magnética negativa com a positiva. Como é matéria, apresentam volume (ocupam espaço); 9. As radiações perdem energia cinética, mas, não as substâncias magnéticas que a constituem, portanto, não são absorvidas. Não há absorção, pois, não é somente energia em movimento e sim um tipo de matéria com energia cinética; 10. A radiação eletromagnética não é produto da transformação da matéria em energia. A sua energia cinética é determinada pela atração magnética recíproca entre o elétron e posítron; 11. Como a radiação é matéria em movimento, suas interações obedecem à Lei da Energia Cinética de Isaac Newton. O processo de aniquilação e a dificuldade em aceitar a união entre elétrons e posítrons em uma estrutura nuclear estável: Para a existência de um Modelo Atômico, com o núcleo formado por prótons e nêutrons constituídos por elétrons e posítrons, um problema teria que ser superado, o processo de aniquilação, pois, quando em contato o elétron com o posítron ocorre a “aniquilação da matéria com a antimatéria” e torna-se difícil imaginar que a união entre elétrons e posítrons que não se aniquilam, esteja na formação dos prótons e dos nêutrons, e mais difícil ainda, imaginar que a união do posítron e do elétron produza como resultado todas as radiações eletromagnéticas e estas radiações produzam como resultado final, a energia escura. A radiação gama é produto da união entre um elétron e um posítron e a radiação possui uma massa não proporcional à existente no elétron e no posítron, antes da aniquilação, assim, os produtores, deste aumento de densidade da matéria (potencialização da matéria) do elétron e do posítron, teriam que ser, também, produto dessa união. Nesta linha de raciocínio é aceitável que existam partículas que sejam responsáveis pelo aumento da densidade de massa à substância magnética, tanto do elétron, como do posítron. O resultado desta união nos leva a perceber que o neutrino e o antineutrino são essas partículas. Analisando a radiação gama, da união de um elétron livre com um posítron livre, observa-se que ocorre a emissão radiação gama mais o neutrino do elétron e mais o antineutrino do posítron. Esta radiação recebe alta impulsão (energia cinética) proveniente da força de atração entre o elétron e o posítron. 20 Emissões: Produtos da interação elétron – posítron: 1. Raio gama (y): O raio é formado pela união da substância magnética negativa do elétron com a substância magnética positiva do posítron e sua impulsão é produto das forças de atração do elétron pelo posítron e do posítron pelo elétron; 2. 01 neutrino do elétron e 01 antineutrino do posítron: partículas que potencializam a densidade da massa da substância magnética do elétron e do posítron, respectivamente, e como já se movimentam à velocidade da luz e com muita energia cinética ao redor do elétron e do posítron, são emitidos com essa velocidade e energia cinética. Como ocorrem emissões de radiações eletromagnéticas pelo núcleo, é aceitável a proposta de um Modelo Atômico sendo formado por prótons e nêutrons constituídos de elétrons e posítrons (com os responsáveis pela potencialização da massa – neutrinos e antineutrinos). As radiações eletromagnéticas de origem nuclear são produzidas, também, por interações entre elétrons e posítrons, contidos e estabilizados, formadores dos prótons e nêutrons. À medida que essas radiações se propagam, interagem com a matéria, perdendo energia cinética e, em consequência, perdendo frequência, passando por todo espectro das radiações eletromagnéticas. Os neutrinos e antineutrinos, também, interagem com a matéria, perdendo energia cinética por perda de frequência. 21 Uniões de elétrons com posítrons, na formação do próton e do nêutron, em que não ocorrem processos de aniquilação: A união, de elétrons e de posítrons, em que não ocorrem processos de aniquilação, é produzida pela força de gravidade estelar (futuras estrelas que nascerão em nebulosas), que é produto de compressão concêntrica da energia escura ao redor desta futura estrela. A elevada força de gravidade produz a formação dos elétrons e posítrons e faz com que fiquem unidos, formando o próton (com estrutura nuclear estabilizada pela distribuição das forças magnéticas de atração entre centenas de elétrons e centenas de posítrons). A partir da formação dos prótons inicia-se o processo de fusão nuclear (nasce uma estrela) onde serão produzidos os outros elementos químicos. Nessas fusões ocorrerão emissões de radiações que produzirão aquecimento, que acelerará o processo de fusão. Esta estabilização pela força magnética de união os mantém unidos, com elevada força de união, mesmo depois de tais estrelas transformam-se em planetas após atingirem a capacidade máxima de queima (esta capacidade depende do tamanho da estrela e determina o tamanho máximo nuclear que tais estrelas são capazes de produzir). Estes eventos serão tratados no estudo da energia escura, da força de gravidade e do nascimento das estrelas. A matéria e antimatéria na formação Nuclear: No processo de interação do posítron com o elétron (livres) há a formação de radiação eletromagnética e a liberação de um neutrino do elétron e de um antineutrino do posítron. A radiação, desse processo, possui elevadíssima energia cinética, impulsão esta, provocada pelas forças magnética de atração entre esse elétron e esse posítron. Baseado neste evento chamado de “aniquilação de um posítron e um elétron” observa-se que a radiação gama possui massa de baixíssima densidade e que ocorre a liberação do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron. Isto mostra que alguma substância de baixíssima densidade de massa é constitutiva do elétron e alguma substância, de baixíssima densidade de massa, é constitutiva do posítron, que são potencializadas pelo neutrino no elétron e pelo antineutrino no posítron. Como o neutrino e o antineutrino são produtos deste processo fica evidente que o responsável pela potencialização de massa ao elétron (a transformação da substância magnética negativa com massa de baixíssima densidade do elétron em matéria normal) é o neutrino e o responsável pela potencialização de massa ao posítron (a transformação da substância magnética positiva com massa de baixíssima densidade do posítron em matéria normal) é o antineutrino. De agora em diante chamaremos a substância magnética do elétron, de substância magnética negativa e a substância magnética do posítron, de substância magnética positiva. Os neutrinos, pela teorização atual, apresentam pouca interação com a matéria. Nas uniões entre elétrons e posítrons na formação do próton e do nêutron, teria que haver, também, as interações dos neutrinos e dos antineutrinos, potencializando massa aos elétrons e posítrons destes aglomerados. Para superar o problema da “aniquilação”, estas 22 uniões teriam que ocorrer por uma força compressiva maior que as forças dos processos de aniquilação. A força que provoca esta compressão impeditiva do processo de aniquilação é a força gravitacional estelar, fazendo com que, após a formação dos elétrons e posítrons, os mesmos permaneçam juntos sem ocorrer o processo de aniquilação e, a partir daí, inicia-se a formação do próton. Esta força gravitacional faz com que a matéria e a antimatéria fiquem agrupadas, sem que se aniquilem, possibilitando que as forças magnéticas de atração entre os elétrons e posítrons possam ser distribuídas vetorialmente na estrutura, estabilizando a estrutura do núcleo atômico, funcionando como a força de União nuclear. A partir da formação de prótons, a formação de todos os elementos químicos que conhecemos. A força magnética de atração é a mesma, mas a força magnética de união é característica para cada elemento químico e é dependente do volume nuclear, pois, quanto maior o volume nuclear, menor a força de união, porque houve uma distribuição maior dos vetores das forças magnéticas de atração, entre vários elétrons e posítrons dos prótons, com elétrons e posítrons dos nêutrons, para a manutenção da coesão destes aglomerados no núcleo atômico. A relação volume atômico e a força magnética de união nuclear, em núcleos muito volumosos, pode ser bem tênue e alguns elementos químicos emitam de tempos em tempos radiações eletromagnéticas para se estabilizarem, pois, sendo baixa a força magnética de união, qualquer ganho de volume, por absorção de energia térmica, por exemplo, faz com que a força magnética de união não impeça processos de aniquilação entre elétrons e posítrons e em consequência vários processos de desintegração podem ocorrer, a partir dessas aniquilações, tais como: a saída do núcleo, de elétrons, posítrons, partículas alfa, prótons, nêutrons, neutrinos do elétron, antineutrinos do posítron, que saem do núcleo em forma de raios: gama, beta (+), beta (-), alfa, emissão de nêutrons, emissão de prótons, como pode ocorrer, também, a captura de elétrons das primeiras camadas eletrônicas para iniciar o processo de aniquilação e o desencadeamento de vários eventos de desintegração nuclear. O processo normal do encontro do elétron com o posítron é a aniquilação, mas a força de união nuclear é muito grande, estabilizando em união centenas de elétrons e centenas de posítrons, formadores dos prótons e nêutrons, não permitindo que esta característica espetacular desse encontro ocorra. O processo de aniquilação: Na interação de um elétron e um posítron, a aniquilação da matéria não ocorre, pois, o que ocorre é a despontencialização da matéria pelo destacamento do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron e que, a radiação eletromagnética é a união de um elétron com um posítron, sem os potencializadores de massa. As substâncias das radiações não são absorvidas, nem aniquiladas, apenas vão transferindo energia cinética, nas suas interações, passando por todo o espectro das radiações eletromagnéticas, até se transformarem em energia escura, uma das formadoras do espaço, pois, o espaço em sentido amplo é a somatória de radiações eletromagnéticas 23 (como radiação ou como energia escura) mais matéria (que é matéria e antimatéria), neutrinos e antineutrinos. Magnetismo e eletricidade: O entendimento que corrente elétrica gera um campo magnético não considera que na corrente elétrica ocorrem perdas de elétrons de camadas mais afastadas, desequilibrando a força magnética dos núcleos (posítrons a mais dos prótons) do material condutor e, também, dos elétrons em corrente elétrica, ocorrendo perda da neutralização magnética que existia, aparecendo o campo magnético. Não é a corrente elétrica que cria o campo magnético. O que cria o campo elétrico é o movimento dos elétrons (movimento de spin, na translação ou na própria corrente elétrica), o campo magnético se forma na corrente elétrica, pelas características magnéticas das substâncias magnéticas formadoras dos elétrons e dos posítrons. O campo magnético está relacionado à atração magnética entre posítrons e elétrons, pois quando o átomo está sem influência de uma diferença de potencial todos os posítrons a mais nos prótons terão seu campo magnético neutralizado pelo campo magnético dos elétrons. Quando ocorre uma diferença de potencial e ocorre a corrente elétrica, a saída dos elétrons deixa este átomo com posítrons a mais no átomo em relação ao número de elétrons, ocorrendo formação do campo magnético, criando linhas de força magnética entre o núcleo (polo positivo) e estes elétrons (polo negativo). Quando os elétrons se movimentam em spin ocorre formação de um campo elétrico. O campo magnético existe na atração recíproca entre o posítron e o elétron. Força magnética de atração entre o elétron e o posítron: A energia cinética a que a radiação é impulsionada, produto desse encontro (processo de aniquilação), é provocada pelas forças de atração entre o elétron e o posítron e estas forças, quando o elétron e o posítron estão livres, impulsionam a radiação á velocidade da luz com a maior energia cinética (radiação gama de maior frequência). Quando a aniquilação ocorre no núcleo atômico, a força de impulsão depende de outros fatores, tais como a força de união nuclear, a origem do processo de aniquilação e outros específicos, que serão tratados ao longo deste estudo. Força magnética de união nuclear: 24 A força magnética de união do núcleo depende de seu volume. Essa força é resultante da distribuição vetorial das forças magnéticas de atração entre elétrons e posítrons constituintes dos prótons e dos nêutrons, estabilizando essas partículas e impedindo que ocorram processos de aniquilação entre elas, além de manter os próprios prótons e nêutrons coesos na formação do núcleo. Um próton possui aproximadamente 1835 partículas (sendo 918 posítrons e 917 elétrons) unidas, em uma arquitetura espacial, em que as forças magnéticas de atração dos elétrons e posítrons estão distribuídas vetorialmente. Um nêutron possui aproximadamente 1836 partículas (sendo 918 posítrons e 918 elétrons) unidas, tal qual o próton. Quando ocorre o processo de fusão nuclear de prótons do hidrogênio (04 prótons) para a formação do hélio-4, aproximadamente 0,71% do número de posítrons e elétrons deixam a condição de matéria normal no processo de aniquilação. Para manter a coesão desses 02 prótons e 02 nêutrons, ocorre mais distribuição de vetores das forças magnéticas de atração, deixando o núcleo com menor força magnética de união nuclear e, portanto, cada elemento químico mais massivo, esta força magnética de união nuclear, será menor, portanto, inversamente proporcional ao volume nuclear do elemento químico. No processo de reflexão das radiações eletromagnéticas visíveis quando uma radiação visível incide no núcleo, este núcleo substitui as substâncias magnéticas (positiva em união com a negativa) e emite uma radiação característica (substâncias magnéticas do próprio núcleo). Esta radiação característica é impulsionada pela força magnética de união, determinante da frequência de emissão, que é característica para cada núcleo, dependente do volume nuclear deste corpo. Este acontecimento demonstra por que se tem essa variedade de cores, que não depende da frequência da radiação incidente e sim da emitida, confirmando, também, que as radiações eletromagnéticas se diferenciam pela energia cinética. Este evento será tratado no estudo das reflexões das radiações visíveis. A força de atração entre os elétrons e posítrons é de natureza magnética, no sentido da busca do negativo pelo positivo, e vice versa. É uma força magnética muito grande, pois, o núcleo em relação à eletrosfera é diminuto e mesmo com uma distância muito grande deste núcleo, o posítron a mais no próton, exerce bastante força de atração em relação ao elétron (e vice versa), que circula o núcleo atômico em busca do magnético positivo internalizado no próton e este magnetismo duplo entre posítron a mais dos prótons e elétrons da eletrosfera produzem a velocidade de rotação do elétron que acaba determinando a sua velocidade de translação (velocidade linear). Os spins dos elétrons são definidos pelas interações das forças magnéticas deste núcleo (posítrons a mais nos prótons) e, a partir do primeiro elétron, por interações eletromagnéticas com os próximos que irão preencher as camadas eletrônicas. Na formação do próton e do nêutron, a força magnética de união nuclear exerce grande coesão entre os posítrons e elétrons no núcleo atômico. Esta força magnética de união nuclear é característica para cada elemento químico, pois, depende do volume nuclear. A cada aumento do volume nuclear, a partir do processo de fusão nuclear, ocorre reestruturação dos vetores das forças magnéticas de atração para a coesão do(s) novo(s) próton(s) e nêutron(s) do novo núcleo atômico. Como a massa do núcleo de um hidrogênio é aproximadamente 1836 vezes maior que de um elétron e de um posítron, então na composição de um núcleo do hidrogênio haveria 918 posítrons e 917 elétrons (importante é um posítron a mais que o número de elétrons) e que este posítron a mais no próton, faz com que este núcleo fique 25 magneticamente positivo, atraindo um elétron (magneticamente negativo), que gira em movimento de rotação em torno de seu eixo e, este movimento determina a translação em torno do núcleo. O movimento de rotação (de spin) se materializa pela frequência e pela onda, o que determina a velocidade linear (movimento de translação). O nêutron, em elementos químicos que o apresentam, possui estabilidade magnética por apresentar o mesmo número de elétrons e de posítrons. Para o Modelo Atômico proposto, as partículas fundamentais são: a substância magnética negativa (que forma o elétron, formado pela substância magnética negativa com atuação do potencializador de massa ao elétron, o neutrino), a substância magnética positiva (que forma o posítron, formado pela substância magnética positiva com atuação do potencializador de massa ao posítron, o antineutrino), o neutrino do elétron e o antineutrino do posítron. A capacidade física dos neutrinos e dos antineutrinos transformarem as substâncias magnéticas que circulam, de maneira que fiquem muitas vezes mais massivas, é uma característica espetacular e muito provavelmente tem relação com a velocidade (mesma velocidade da luz) e a energia cinética com que circulam tais substâncias magnéticas (dependente da frequência). Elementos fundamentais do Universo: Formações entre as estruturas fundamentais do Universo: Representação esquemática das características estruturais do elétron, do posítron, e da radiação eletromagnética. 26 Considerações sobre o núcleo atômico no Modelo proposto: Nesse modelo, a força magnética de união nuclear, na formação dos prótons e nêutrons, é resultado da distribuição vetorial das forças magnéticas de atração. Em condições normais, ocorreria o processo de aniquilação da matéria, que é a característica deste encontro. Ocorreu, então, a formação do próton, e a partir da formação do próton, foram formados todos os elementos químicos conhecidos. Outro fato a considerar, é que o número de posítrons e elétrons foram deduzidos da massa do próton do hidrogênio em relação à massa do elétron, por isso foi considerado o número de 917 elétrons + 918 posítrons. Estas quantidades de elétrons e posítrons são deduzidas da relação da massa do elétron com a massa do próton, mas não são números tomados como absolutos. Para o Modelo Atômico proposto, o que é crucial, é que o número de posítrons no próton seja superior em uma unidade em relação ao número de elétrons e que o número de posítrons e elétrons no nêutron sejam iguais, pois, a cada elevação de massa atômica dos elementos químicos, os prótons e os nêutrons terão em suas formações menor número de posítrons e elétrons, devido ao processo de aniquilação (defeito de massa), para restabelecer o equilíbrio entre o volume nuclear e a força magnética de união. Considerando um núcleo de hidrogênio, que possui um núcleo com um próton, o modelo proposto é: 27 O magnetismo dos elétrons está neutralizado pelos posítrons, restando apenas um posítron a mais, fazendo com que o aglomerado de partículas, chamado de próton, seja magneticamente positivo. A força de atração entre o elétron e o posítron é uma força de atração magnética recíproca. A força de atração entre os elétrons das camadas eletrônicas e os prótons (posítrons a mais dos prótons), é magnética. A eletricidade é resultado do movimento do elétron (movimento de spin produzindo a translação nuclear ou produzindo corrente elétrica). Manutenção da Simetria da Paridade: Voltando ao elemento químico hidrogênio, nota-se que, para estabilizar a positividade magnética do posítron a mais, gira 01 elétron na eletrosfera do hidrogênio estabilizando o átomo magneticamente. O número de elétrons e posítrons no hidrogênio, então, são: (elétrons = 917 + 01 da eletrosfera = 918 e posítrons = 918). Nos outros elementos químicos esta igualdade permanece, mesmo não sendo o mesmo número de posítrons e elétrons do hidrogênio, porque a cada fusão nuclear para produção de outro elemento com número atômico maior, há aniquilação de aproximadamente 0,71% desta matéria (defeito de massa). Assim, não houve a quebra da simetria da paridade (entre a matéria e a antimatéria). No universo o que chamamos apenas de matéria é formado por matéria e antimatéria em quantidades exatamente iguais. O Universo é simétrico. O que produz a falta de simetria em relação à paridade entre matéria e antimatéria é a concepção estrutural incorreta do Modelo Atômico Padrão. 28 Estabilização nuclear: Quando um núcleo atômico recebe grande quantidade de energia, característica para cada núcleo, que provoque aumento do volume nuclear (aumento espacial característico das substâncias magnéticas - aumento do volume das substâncias magnéticas envolvidas no átomo) ocorre o desequilíbrio entre a força de união magnética e o volume espacial das substâncias magnéticas e dependendo da quantidade de energia recebida podem ocorrer processos de aniquilação até o restabelecimento deste equilíbrio. Após certo nível de aumento do volume (aumento espacial) alguns elétrons e posítrons conseguem vencer a força de união nuclear e realizam o processo de aniquilação. Essas aniquilações produzem emissões de radiações de origem nucleares, com energia cinética determinada pela energia introduzida (será explanado no estudo das emissões eletromagnéticas do corpo negro). Nas estrelas, onde os elementos químicos são formados, á medida que, essas estrelas produzem elementos químicos com mais volume nuclear, em processos de fusão nuclear, ocorrem processos de aniquilação entre elétrons e posítrons, para ocorrer diminuição do número dessas partículas na estrutura dos nêutrons e prótons. Com estruturas menores, ocorrerá, também, distribuição vetorial das forças magnéticas de atração entre elétrons e posítrons (força magnética de união nuclear) e entre alguns posítrons e elétrons de novos prótons e nêutrons, para mantê-los coesos no núcleo atômico. Equilíbrio entre a força magnética de união nuclear e o volume do núcleo atômico: O volume nuclear está sendo considerado como uma das variáveis na manutenção da estabilidade nuclear, sem que ocorra o processo de aniquilação, ao invés de ser a massa nuclear, pois, quando um corpo é aquecido, a temperatura altera o seu volume, mas, não altera a sua massa atômica. Para que esta relação de equilíbrio fosse entre força magnética de união nuclear e a massa atômica, no aquecimento de certos núcleos, deveria ocasionar aumento da massa nuclear, o que não ocorre, ocorrendo apenas o aumento do volume nuclear. Ocorrendo o início do processo de aniquilação, por alteração do volume nuclear e quebra do equilíbrio com a força magnética de união nuclear, começa ocorrer também, diminuição da massa nuclear, pela perda de matéria (elétrons e posítrons no processo de aniquilação). A estabilização nuclear depende do equilíbrio do volume das substâncias magnéticas, constitutivas dos elétrons e dos posítrons nucleares e da força magnética de união nuclear. Deste modo, quando um corpo é aquecido ocorre aumento do volume das substâncias magnéticas, ocorrendo, assim, a perda da potencialização da matéria de alguns elétrons e posítrons, se transformando em energia eletromagnética em processos de aniquilação. 29 Dilatação pelo aquecimento: A dilatação pelo aquecimento que ocorre nos corpos não tem relação com o aumento de suas vibrações como prediz a teoria atual e sim com o aumento do volume das substâncias magnéticas, tanto dos elétrons como dos posítrons, como também da energia escura formadora das camadas eletrônicas. Esta dilatação é um aumento volumétrico dos núcleos e dos espaços entre as camadas eletrônicas, produzindo assim expansão volumétrica do corpo. Destas afirmativas conclui-se que há relação entre a ocorrência de processos de aniquilação entre elétrons e posítrons, produzindo radiações eletromagnéticas, com o aumento volumétrico das suas substâncias magnéticas, constituintes dos fatores envolvidos nos átomos (núcleos e camadas eletrônicas). A formação e a influência da energia escura nesses eventos serão discutidas no decorrer deste estudo. Uma das causas para esse aumento de volume e, consequentemente, o inicio de produção de radiação eletromagnética é o aquecimento, mas, tem-se que considerar que o ultrassom, também, pode provocar o processo de aumento de volume e ocorrer processos de aniquilação, que é o que corre no fenômeno da sonoluminescência. O processo de aniquilação mantém o equilíbrio entre a força magnética de união e o volume do núcleo. Esta força magnética de união nuclear é de característica magnética. Estes núcleos, quando estáveis, mantêm-se com elétrons e posítrons, por esta força magnética de união, sem que ocorra o processo de aniquilação. O núcleo do hidrogênio está em equilíbrio com a quantidade de elétrons e posítrons (aproximadamente 917 elétrons e 918 posítrons). Esta relação mantém-se estabilizada pela força magnética de união nuclear e o volume do núcleo, de tal modo que não ocorre o processo de aniquilação. Quando o núcleo possui mais de um próton surge necessidade do aparecimento do nêutron para contra balancear a repulsão magnética dos prótons, por serem magneticamente positivos, sendo que a união destes nêutrons aos prótons se dá pela união de vários elétrons e posítrons de um, com vários posítrons e elétrons de outro, e que estes elétrons e posítrons têm uma distribuição de força magnética de atração, criando também uma força de união entre os aglomerados prótons e nêutrons, porém, esta força de união é bem menor que a força de união entre posítrons e elétrons constituintes destes aglomerados. Um acréscimo de mais volume ao núcleo como, por exemplo, no processo de fusão nuclear da cadeia PP-I, que ocorre no Sol, pelo acréscimo de matéria ao núcleo (formação de 01 hélio-4, a partir de 04 núcleos (prótons) do hidrogênio), tem como consequência uma divisão dos vetores da força magnética de união nuclear, para a ligação dos novos prótons e nêutrons que irão formar o novo elemento químico, No processo de fusão são aniquilados vários elétrons e posítrons pela necessidade de diminuição do volume dos constituintes desse novo elemento que possuirá mais distribuição das forças de atração para manutenção da coesão dos novos prótons e nêutrons. Ocorrendo, assim, o processo de “aniquilação de pares”, em um número tal, que o núcleo atômico fique estável para a nova estrutura, mas, mesmo assim, a força de união será menor que de um núcleo menor. 30 Neste processo de aniquilação há a emissão de radiação eletromagnética (união magnética entre a substância magnética positiva e a substância magnética negativa) e emissão do neutrino e antineutrino. A radiação gama é, portanto, a união de uma substância magnética negativa com uma substância magnética positiva, formando um par de substâncias magnéticas, positiva e negativa, magneticamente estabilizada, com massa de densidade extremamente baixa. Será analisado na determinação matemática da Constante de Planck. Esta união de substâncias magnéticas (radiação) se propaga com giro à velocidade da luz (será determinado e demonstrado no estudo da velocidade da luz). Detecção de matérias estranhas, em raios cósmicos: As matérias “estranhas” que estão sendo descobertas nos eventos de raios cósmicos são na verdade partes de matéria resultante de explosões de estrelas em processos de fissão nuclear. Considerando o modelo proposto, todas estas “famílias” descobertas nas últimas décadas são partes de explosões de estrelas de nêutron - supernovas (possuem quantidades extraordinariamente elevadas de posítrons e elétrons em sua estrutura), que hora se apresentam neutros (quando apresentam o mesmo número de posítrons e elétrons), hora se apresentam positivos (quando apresentam 01 posítron a mais), hora se apresentam negativos (quando apresentam 01 elétron a mais – como é o caso do muon que apresenta a massa 207 vezes a massa do elétron – seriam, então, 104 elétrons e 103 posítrons). A estrela de nêutron se forma primeiro por uma estrela imensa e em contrapartida uma força de gravidade proporcional fazendo com que todos os elétrons das camadas eletrônicas sejam comprimidos até se unirem a seus prótons (unem-se aos posítrons a mais dos prótons) se transformando em um único nêutron imenso com densidade elevadíssima e compressão da energia escura (força de gravidade) elevadíssima, ocorrendo uma explosão (fissão nuclear pela extraordinária compressão da energia escura – força de gravidade), conhecida por supernova. Nessa explosão é rompido o imenso nêutron com elevadíssima produção de radiações pelos processos de aniquilação entre elétrons e posítrons, além da emissão de partes da estrela em altas velocidades, conhecidos por raios cósmicos. Quando esses raios cósmicos atingem a nossa atmosfera eles se rompem produzindo várias aniquilações com todos os subprodutos desse processo. Ao serem lançados balões de pesquisa acima da atmosfera consegue-se captar tais fragmentos da estrela. Ao longo de décadas esses fragmentos estão sendo compreendidos como matérias estranhas ao nosso Sistema Solar. Nascendo, um grande número de novas partículas, como por exemplo, a “partícula Tau”, que é muito maior que um próton ou um nêutron conhecido, Muitos outros ainda serão detectados, com diversos tamanhos e diversas constituições (apresentando-se positivos, negativos ou neutros). A força gravitacional da estrela de nêutron é que mantinha estas estruturas imensas. Essas matérias não possuem estabilidade fora dessa força gravitacional e quando ocorre esta explosão, algumas “partículas” atingem a atmosfera terrestre e se desintegram rapidamente, ocorrendo aniquilações entre seus posítrons e elétrons, produzindo grande 31 quantidade de radiação gama (y) neutrinos e antineutrinos e por vezes elétrons e posítrons em altas velocidades. Não há que se falar em estranheza da matéria, pois, é a mesma matéria que conhecemos, ou seja, a mesma matéria e antimatéria, constituídas das mesmas substâncias magnéticas e partículas elementares que existem no universo (substância magnética positiva, substância magnética negativa, neutrino e antineutrino). 32 TEORIAS DE GAUGE Os mediadores de forças representadas pelos bósons de calibre: A descoberta das partículas de mediação, nomeadamente dos bósons intermediários (W +) , (W −) e (Z º ) , em 1983, foi, sem dúvida, um acontecimento ímpar na história da física, já que os mesmos tinham sido previstos pela teoria eletrofraca elaborada pelos físicos: Weinberg, Glashow e Salam, entre outros, para unificar numa única explicação duas das quatro forças fundamentais da matéria nos seus limites. Os bósons (W ) e (Z ) são, pois, os mediadores da força nuclear fraca ou interação fraca responsável pela radioatividade, tal como o fóton é o mediador da força electromagnética que liga os elétrons ao núcleo e os átomos nas moléculas e que, além disso, é responsável por todo o espectro electromagnético, desde os raios gama às ondas hertzianas de rádio, passando pela luz, raios-X, radiação ultravioleta, e infravermelha. As massas destas partículas são extremamente maiores que as das restantes partículas, sendo da seguinte ordem de valores: (W +) = 140.000 × 10 −34 g com carga zero e 10 −25 segundos de vida. (W −) = tem a mesma massa inerte e a mesma carga e instabilidade. (Z º ) = 162.000 × 10 −28 g e igual carga e instabilidade. A questão que qualquer um coloca é como é que estas partículas com uma massa inerte relativamente elevada quando comparada com a massa quase zero do fóton podem ser unidas na mesma teoria eletrofraca e produzir tanto a radioatividade como o espectro electromagnético? A explicação é dada pela sua instabilidade ou curta vida. Decaem rapidamente para dar outras partículas. Bósons de calibre: São bósons mediadores das interações fundamentais da natureza. Em outras palavras partículas fundamentais, cujo comportamento é descrito por teorias de calibre (teorias de Gauge). No modelo padrão são preditos 04 tipos de bósons de calibre, representantes das 04 forças na natureza: 1. Fótons - mediadores da interação magnética. (Teorizados por Albert Einstein utilizando a Teoria de Max Planck em que prediz que elétrons emitem quantias específicas de energia) – representa a força eletromagnética; 2. Bósons (W +) , (W −) e (Z º ) - mediadores da força nuclear fraca (teorizados por Weinberg, Glashow e Salam, entre outros, para unificar numa única explicação), para duas, força fraca e força magnética, (das quatro forças fundamentais da matéria nos seus limites) – representa a força fraca; 3. Gluons - mediadores da força forte nuclear (teorizada pela teoria nuclear atual) – representam a força de união nuclear; 33 4. Grávitons, mediadores da força gravitacional (ainda não descobertos) – representariam a força de gravidade. As quatro forças fundamentais da natureza e o Modelo Atômico proposto: Força fraca nuclear: Bósons (W ) e (Z ) : Com o Modelo Atômico proposto, não há necessidade de se criar bósons, mediadores de força, para explicar a saída do núcleo de elétrons, de posítrons, neutrinos e antineutrinos, pois, eles realmente estão na formação dos prótons e nêutrons. 1. Bóson (W −) - Não é necessária a existência de um bóson vetorial (W −) , para justificar a emissão de um elétron de um nêutron; 2. Bóson (W +) - Não é necessária a existência do bóson vetorial (W +) , para justificar a emissão de um posítron de um próton; 3. Bóson (Z º ) - Não é necessária a existência do bóson vetorial (Z º ) , para justificar a emissão do neutrino e do antineutrino do núcleo atômico. As forças envolvidas nessas emissões serão tratadas no estudo sobre processos de desintegração. Força forte de união nuclear: Gluons: A força forte de união nuclear é produto da distribuição vetorial das forças magnéticas de atração entre os elétrons e posítrons constituintes desse núcleo atômico. A força forte de união, então, é apenas a força magnética de união nuclear produzida pela distribuição vetorial das forças magnéticas de atração, na arquitetura estrutural do núcleo atômico, produzindo a estabilidade dos elétrons e posítrons de maneira que não se aniquilem e se mantenham unidos na formação dos prótons e nêutrons. Quanto mais massa o núcleo possuir e, consequentemente, mais volume, menor será a força magnética de união, pois, para manter os nêutrons e prótons coesos, é necessária a distribuição das forças magnéticas de atração entre vários elétrons e posítrons dos prótons com vários posítrons e elétrons dos nêutrons. Força magnética: 34 Fótons: Pelo modelo apresentado, o fóton é a substância magnética negativa de um elétron juntamente com a substância magnética positiva de um posítron. Não há a aniquilação da matéria e sim a perda da potencialização da matéria, pela saída do neutrino, que potencializa a massa da substância magnética do elétron e a saída do antineutrino, que potencializa a massa da substancia magnética do posítron. Força gravitacional: Grávitons: As radiações eletromagnéticas são constituídas da união da substância magnética positiva com a substância magnética negativa, impulsionada pela energia cinética, determinada pela força de atração magnética entre o elétron e o posítron quando essas partículas se encontram no processo de aniquilação. A energia cinética da radiação vai diminuindo, progressivamente, nas suas interações de propagação e de reflexão, passando por todo espectro das radiações eletromagnéticas até se tornar energia escura. Esta energia escura exerce uma compressão concêntrica nos corpos, produzindo a força de gravidade, não havendo a necessidade da existência do bóson de calibre proposto para mediação da força gravitacional. Conclusões sobre os mediadores das quatro forças fundamentais da Natureza (Os bósons): Não existem os bósons preditos pela teoria atual. A criação, desses bósons, foi uma adaptação do entendimento atômico e suas interpretações baseadas em um Modelo Atômico incorreto, para explicar os diversos fenômenos físicos. A irrealidade física do próprio Modelo Atômico foi determinante para produção de Teorias que, na tentativa de validação do próprio Modelo, acabaram, também, com suas mesmas inconsistências. 35 TEORIA DOS CAMPOS DA FÍSICA QUÂNTICA Diagramas de Feynman: Os Diagramas de Feynman são um método para cálculos na Teoria quântica de campos, criados pelo físico norte-americano Richard Feynman. Também são conhecidos por Diagramas de Stückelberg. As linhas representam partículas interagindo e termos matemáticos correspondem a cada linha e vértice. A probabilidade de uma determinada interação ocorrer é calculada desenhando-se os diagramas correspondentes à interação, e através deles se chega às expressões matemáticas corretas. Os diagramas fornecem uma interpretação visual do fenômeno. Diagrama de Feynman para a interação elétron/posítron: A matemática consegue provar muitas coisas que não são realidade, basta para isto, serem criadas constantes, ocorrerem deduções, sendo que, não basta ser real, para que alguma fórmula o torne explicável. É o que acontece com os Diagramas de Feynman, consegue-se prová-los matematicamente, somente não se consegue provar o que eles tentam representar. Os Diagramas de Feynmam, não são representativos da realidade. Analisando todos os Diagramas de Feynmam, todos se mostram equivocados. Serão demonstrados, os enganos do diagrama (interações elétron/posítron). Outros diagramas estão sendo contestadas pelas demais explicações, baseadas no Modelo Atômico proposto. Diagrama de Feynman para a interação elétron/posítron: Neste diagrama de Feynman, um Elétron e um Posítron anulam-se, produzindo um fóton virtual, que se transforma num par quark-antiquark. Depois, um deles radia um Gluon. (O tempo decorre da esquerda para a direita). 36 Análise da interação elétron/posítron baseado no Modelo Atômico proposto: Como os princípios da Teoria da Eletrodinâmica são baseados no Modelo Atômico Padrão e esse modelo não são reais, as interações, que tais diagramas representam para se chegar a expressões matemáticas corretas, só podem chegar, também, a conclusões equivocadas das interações das partículas. O termo “Aniquilação” não é apropriado para este evento, pois as substâncias magnéticas elementares, positiva e negativa, não se aniquilam e também não se perdem, apenas perdem a condição de matéria comum. Como o elétron e o posítron são “partículas” formadas cada uma por uma substância magnética, ocorre uma interação em que o elétron perde o seu potencializador de massa (neutrino) e o posítron perde o seu potencializador de massa (antineutrino), restando, portanto, a união das duas substâncias magnéticas, positiva e negativa (sem os potencializadores de massa), que formam a radiação eletromagnética (y). Quando esta radiação eletromagnética interage com o núcleo, atinge o elétron e o posítron que estão na formação dos nêutrons e prótons, do núcleo atômico, ocorrendo o processo de reflexão das radiações eletromagnéticas. Assim, não ocorre anulação (“aniquilação”) do elétron e do posítron, não ocorre formação de um fóton virtual, não ocorre a sua transformação em um quark e em um antiquark, e depois um deles não irradia um Gluon como prediz a explicação do Diagrama de Feynman. Teoria da Eletrodinâmica Quântica – (E.Q.): As forças eletromagnéticas entre dois elétrons surgem pela emissão de um fóton por um dos elétrons e a sua absorção por outro elétron. Como um elétron emite um fóton, isso significa a violação do princípio da conservação das energias ou da conservação dos momentos; o mesmo vale para a absorção de um fóton. Todavia, pela Mecânica Quântica, a conservação de energia não é necessariamente válida em pequenos intervalos de tempo. O sistema pode "pedir emprestada" alguma energia para o elétron emitir o fóton; a energia é devolvida quando o outro elétron absorve o fóton. Este processo é chamado de troca virtual de um fóton entre elétrons. Neste processo, chamado de espalhamento de elétrons, ocorre mudanças na trajetória dos elétrons pela simples "troca de um fóton". Esta é uma das ideias básicas da Eletrodinâmica Quântica. Este fenômeno é representado pelo diagrama de Feynman e explicado por expressões matemáticas baseadas neste diagrama. 37 Análise da Teoria da Eletrodinâmica Quântica (E.Q.): As radiações eletromagnéticas não surgem por acaso, pois, surgem da união entre um posítron e um elétron e este processo acontece em quase sua totalidade em núcleos de átomos, e também, as radiações eletromagnéticas não são absorvidas, pois as substâncias magnéticas, negativa unida à positiva, durante os processos de propagação e de reflexão não desaparecem, somente alteram sua energia cinética e, em consequência, a frequência que apresentam. O elétron da eletrosfera não emite, por si só, qualquer energia eletromagnética, ele apenas interage nos processos de propagação destas radiações, então, quando a teoria eletrodinâmica diz que, na Física Quântica o princípio da conservação da energia ou da conservação dos momentos, não é necessariamente válida, em pequenos intervalos de tempo, e que o sistema pode pedir emprestado alguma energia para o elétron emitir o fóton e que a energia é devolvida, quando outro elétron absorve o fóton, em um processo de troca virtual de um fóton entre elétrons, fica claro, que esta ideia básica da Física Quântica, além de não ser a realidade dos fatos, como explanado neste trabalho sobre como acontece propagação e a reflexão das radiações eletromagnéticas, ainda, colocou como sua base científica, uma interpretação equivocada da realidade dos acontecimentos a nível atômico, elegendo os elétrons como emissores das radiações eletromagnéticas. O diagrama de Feynmam, não é representativo da realidade desse evento. Teoria da Cronodinâmica Quântica (CD. Q): A Teoria da Cronodinâmica Quântica é parecida com a Teoria da Eletrodinâmica Quântica em alguns aspectos (as interações se dão através da troca virtual de quanta). No entanto, existe uma diferença fundamental: o fóton, mediador da interação eletromagnética, é eletricamente neutro; já o gluon, mediador da força nuclear forte (força colorida), é colorido. Por isso, eles interagem entre si, o que dá origem, nas equações da Cronodinâmica 38 Quântica, a termos que não têm análogos na Eletrodinâmica Quântica. A Cronodinâmica Quântica comporta-se, então, de forma diferente de qualquer força conhecida. A Cronodinâmica Quântica solucionou, então, o mistério do caráter da força entre os quarks, de uma forma que apresenta grande simplicidade, o que é fundamental para o sucesso de uma teoria. Durante muito tempo pensou-se que entre as partículas da lista dos férmions fundamentais estariam o próton e o nêutron. Mas isso se revelou falso: os prótons e os nêutrons são formados por partículas mais básicas - os quarks. Os prótons são formados por dois quarks (up ) e um quark (down) , enquanto os nêutrons são formados por um quark (up ) e dois quarks (down) . Os quarks (up ) têm carga elétrica (+2 / 3) enquanto os (down) têm carga (−1 / 3) . Assim como a força entre os elétrons se dá através da troca virtual de fótons, os quarks estão ligados por uma força que surge da troca de gluons. Os gluons são indiferentes ao sabor, mais muito sensíveis à cor. Os gluons interagem com a cor assim como os fótons interagem com o sabor. Note que existem vários tipos de gluons, um para cada situação de cor. Explicação original para o Diagrama de Feynman na Teoria da Cronodinâmica Quântica: Neste Diagrama, um quark vermelho se torna azul com a emissão virtual de um gluon vermelho-azul, que é absorvido por um quark azul que se torna vermelho. Neste Diagrama, um quark azul se torna verde com a emissão virtual de um gluon azul-verde. Este gluon é absorvido por um quark verde, que se torna azul. 39 Análise sobre a Cronodinâmica Quântica (CD. Q) baseada no Modelo Atômico proposto: Como na explanação anterior, esta troca virtual de fótons, não acontece na realidade. Quanto ao gluon, não existe emissão virtual de gluon, pois, a força magnética de união que é produzida pela distribuição das forças de atração entre elétrons e posítrons constituintes dos nêutrons e prótons, não depende de mediador, já que são forças de natureza magnética elementar, entre as partículas magnéticas negativas e as partículas magnéticas positivas. Na realidade não existem quarks. Existem elétrons e posítrons em união na formação dos prótons e nêutrons. Esta união não ocorreu sem que houvesse muita força, para que não ocorresse o processo de aniquilação entre a matéria e antimatéria. Esta força foi a força gravitacional, produzida pela compressão da energia escura, no interior de estrelas, onde os elétrons e posítrons foram forçados a ficarem unidos e estruturalmente estabilizados pela força magnética de união, formando prótons e a partir destes prótons, por processos de fusão nuclear, os outros elementos químicos. Como não há realidade na emissão virtual de gluon, os quarks, também, foram uma criação, para explicar o que, ainda, não se tinha uma explicação, para validar o Modelo Atômico Padrão. A Teoria da Cronodinâmica é baseada em ideias que não expressam a realidade atômica. 40 INTERAÇÕES DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Propagação da luz: Temos que considerar que a luz, é a união da substância magnética, positiva com a negativa, que se origina do encontro da partícula magnética positiva (posítron) com a partícula magnética negativa (elétron), ocorrendo liberação das partículas responsáveis pela potencialização da matéria, o neutrino e o antineutrino. Neste novo Modelo Atômico, o fóton não é mediador da interação eletromagnética, e sim substâncias magnéticas, formadas pela substância magnética positiva unida à substância magnética negativa, com variações de frequências e em velocidade constante. Neste sentido, temos que considerar as substâncias magnéticas (matéria de baixíssima densidade) e a energia cinética, sendo que, o que é transmitido aos elétrons, nas interações durante o processo de propagação, é a energia cinética. Pelo exposto, á medida que, estas substâncias magnéticas em união propagam-se, transferem energia cinética aos elétrons, diminuindo a sua energia, e consequentemente sua frequência. Com reiteradas interações, a frequência da radiação vai ficando cada vez menor, transmitindo cada vez menos energia cinética aos elétrons, no seu percurso, até não ter energia cinética suficiente, para destacar um elétron de seu orbital, como acorre na propagação da luz visível. Nesta propagação, esta radiação transfere menos energia cinética aos elétrons, que mesmo recebendo esta energia, não saem de suas órbitas, ocorrendo uma propagação sem destacamento de elétrons, provocando apenas o aumento de velocidade de rotação (de spin) do elétron que provoca aumento de velocidade de translação e diminuição da frequência da radiação por perda de energia cinética. Então, fóton é a radiação (união entre o posítron e o elétron, sem os potencializadores da matéria, os neutrinos e antineutrinos), que tem energia cinética produzida pela força magnética de atração entre o elétron e o posítron (quando livres), ou quando provenientes do núcleo atômico, por vários fatores, dependendo do evento que a produziu. A impulsão das radiações é uma característica extraordinária da união entre o elétron e o posítron, produzida pela força de atração magnética entre ambos. Nos processos de reflexão da radiação visível, os núcleos que refletem a luz, recebem uma radiação e emitem outra com frequência dependente da força de união nuclear, característica de cada núcleo, que é dependente da sua massa nuclear (mais precisamente do volume nuclear), porque quanto mais prótons e nêutrons existirem no núcleo maior distribuição de vetores da força de atração entre os elétrons e posítron constituintes dos prótons e nêutrons nucleares. As radiações eletromagnéticas após várias interações, nos processos de propagação e reflexão, vão transferindo parte de sua energia cinética, se transformando em outras radiações de menor frequência no espectro das radiações eletromagnéticas. 41 Determinação das frequências de determinadas radiações: a) As frequências das radiações eletromagnéticas serão determinadas por: - Quando provenientes de processos de aniquilação em elementos com muito volume nuclear (massa nuclear) e, assim, baixa força de união nuclear (elementos instáveis), as radiações vão apresentar frequências determinadas pela energia cinética resultante do processo de aniquilação diminuída da energia para superar a força magnética de união nuclear que é baixa e em consequência as radiações são emitidas com altas frequências; - Quando provenientes de processos de aniquilação produzidas por choques de elétrons com o núcleo atômico será determinada pela força de impacto (energia cinética) desses elétrons nos posítrons externos nucleares. A energia cinética destes elétrons determina as frequências das radiações emitidas. (Será tratada no estudo das raias espectrais do hidrogênio); - Quando provenientes de processos de aniquilação produzidas por aquecimento, as radiações apresentarão aumentos contínuos de frequências, pois, a temperatura determina a energia cinética da radiação (será tratado no estudo das emissões do corpo negro); - Quando provenientes de processos de aniquilação produzidas em processos de fusão a frio, as radiações apresentaram baixa energia, devido ao decaimento de um nêutron em um próton de um elemento estável e, portanto, com elevada força de união. Esta baixa energia é o resultado da energia cinética do processo de aniquilação diminuída da energia para superar a elevada força magnética de união nuclear de um elemento estável. Essas emissões serão tratadas no estudo sobre fusão a frio; b) As radiações eletromagnéticas de origem da interação de elétrons com posítrons (livres) possuirão frequências máximas (energia máxima), determinadas pela impulsão produzidas nos processos de aniquilação provenientes das forças de atração magnética entre ambos (radiações gama de mais altas frequências); c) Nas interações de radiações com núcleos atômicos, podem ocorrer várias situações e o que irá determinar as frequências das radiações emitidas será a frequência da radiação incidente e a força de união nuclear que é dependente do volume nuclear, pois, quanto maior o núcleo, menor será essa força de união. Essas emissões serão tratadas nos processos de propagação e reflexão das radiações eletromagnéticas. 42 A perda de energia cinética das radiações eletromagnéticas nas interações com a matéria comum: A velocidade de propagação das radiações eletromagnéticas é constante (até os limites atualmente percebidos e medidos). O tempo de um giro da radiação (τ ' = 1 / f ) se altera, à medida que interage com a matéria, produzindo radiações com comprimento de ondas maiores (produzidas por aumento volumétrico da radiação), com menores frequências (menos giros por segundo) e, em consequência, menor energia cinética, já que a energia cinética é o produto da frequência pela Constante de Planck. Resta sabermos o que acontece com a interação da radiação eletromagnética quando perde toda ou quase toda frequência (frequência tendendo ao zero). Será tratado no estudo da constância da velocidade das radiações eletromagnéticas. Processos de propagação das radiações baseadas no Modelo Atômico proposto: Na propagação, o comum é não ocorrer o choque da radiação com elétrons ou com núcleos durante a propagação, pois, existe um espaço enorme para a radiação passar pelo átomo, mas, com um feixe grande com certeza alguns raios vão se chocar com elétrons e com núcleos durante seu percurso. Quando mais energia cinética possuir a radiação mais penetrante será, pois quanto mais energia (mais frequência) menor será o volume da radiação. Além da energia cinética das radiações, deve-se considerar, também, o tamanho dos átomos e a densidade do meio, aonde a radiação irá se propagar ou será refletida (se o meio é sólido, líquido ou gasoso). Propagação das radiações: gama, X e ultravioleta: A Propagação da radiação gama, radiação-X e radiação ultravioleta, devido à alta frequência que as substâncias magnéticas apresentam, quando ocorre da radiação encontrar elétrons no seu percurso é transferido muita energia cinética a estes elétrons, provocando o deslocamento destes elétrons (eletro fótons), desviando a radiação que diminui sua frequência, a cada interação, sem, contudo, perder velocidade de propagação. 43 Na propagação de interações, com uma quantidade grande de elétrons no seu percurso, a radiação não perde suas substâncias magnéticas, mas, vai alterando o seu tempo de giro (τ ' = 1 / f ) e o seu volume, produzindo com isto: - Diminuição da frequência ( f ) ; Diminuição da energia cinética ( E.c. = f .h) ; Diminuição da Temperatura (T = f .(h T ) ; Aumento do comprimento da onda (λ = 2.π .r ) ; Aumento da amplitude da onda. Mudando, também, o nome que recebem, passando, então, de radiação gama para radiação-X, desta para ultravioleta, desta para o espectro da luz visível (do violeta até o vermelho), desta para as radiações infravermelhas. Mesmo perdendo frequência mantém a velocidade constante. Os motivos para tal propriedade serão tratados no estudo da velocidade das radiações e suas comprovações matemáticas. 44 Esse processo de propagação é observado quando ocorre a irradiação de metais, onde, se forma uma corrente de elétrons quando a frequência desta radiação consegue superar a barreira de remoção dos elétrons (com uma força capaz de superar a força de contenção do elétron na sua camada). O que foi observado, é que com o aumento da frequência da radiação, ocorria um aumento da velocidade dos elétrons que saltavam do metal. Quanto maior a frequência maior a transferência de energia cinética da radiação para os elétrons. Quanto mais energia possuir a radiação, menor será o seu volume e maior capacidade de penetração nos corpos. Propagação da radiação visível (luz): A propagação da radiação visível apresenta uma interação, onde ocorrem trocas das substâncias magnéticas negativas entre a radiação e o elétron, de modo que, a substância negativa da radiação seja substituída a cada interação pela substância magnética negativa do elétron. Outro ponto importante, é que a radiação visível, não apresenta energia cinética suficiente para destacar o elétron do seu orbital, o mesmo apenas recebe parte desta energia, porém, a radiação visível, também não muda de direção. Assim, a radiação propaga-se em movimento retilíneo. 45 Propagação das radiações infravermelhas: Depois de várias interações com os elétrons orbitais, as substâncias magnéticas em união vão diminuindo de frequência até chegar à radiação infravermelha. Durante sua propagação, o elétron recebe parte da energia cinética da radiação, mas, não sai de seu loco e a radiação infravermelha é desviada nesta interação. Propagações das radiações quando ocorrem interações com elétrons: 1. Radiações de maiores frequências: radiação gama, raios-X e a radiação ultravioleta Na interação da radiação com o elétron, este recebe uma transferência alta de energia cinética da radiação fazendo com que o elétron resultante salte do seu orbital e a radiação diminua sua frequência e mude a direção de propagação. Ocorrendo propagação não retilínea; 2. Radiações de frequência da luz violeta á luz vermelha – O elétron recebe o impacto, com transferência de alguma energia cinética ao elétron, que não destaca este elétron do seu orbital, fazendo com que a propagação seja em movimento retilíneo com perda de frequência da radiação até à luz vermelha, que é a última radiação do espectro eletromagnético que consegue produzir esta interação da radiação com os elétrons, sem mudar a direção da radiação; 3. Radiações com frequências infravermelhas - A radiação ao interagir com o elétron, não tem energia suficiente para desviar o elétron, parte da energia cinética da 46 radiação é transferida ao elétron na interação, sem tirá-lo do seu loco, porém, a própria radiação é desviada. Análise da reflexão da luz pelo Modelo Atômico proposto: A cor da luz emitida pelo corpo, na reflexão, depende da radiação incidente apenas para provocar a emissão de radiação característica pelo núcleo atômico atingido por tal radiação. A radiação visível incidente tem energia cinética somente capaz de produzir a troca das substâncias magnéticas com o elétron e o posítron nuclear. A radiação refletida (na verdade é emitida pelo núcleo) representa essas substâncias magnéticas permutadas com energia cinética determinada pela força de união nuclear específica de cada núcleo atômico. Assim, a cor, não depende da frequência do raio incidente, e sim da frequência do raio refletido, que depende das características do núcleo atômico que reflete esta luz. Quando um corpo recebe um raio de luz visível este raio interage com a substância magnética do elétron e com a substância magnética do posítron e esse núcleo substitui as substâncias magnéticas desta radiação, por uma radiação formada por substâncias magnéticas do núcleo (do elétron e do posítron) com energia (frequência) característica do próprio corpo emissor desta radiação. Quando uma radiação visível é refletida de um núcleo, como a força de união deste núcleo é determinada pelas forças de atração entre os elétrons e posítrons constituintes dos 47 prótons e nêutrons dos núcleos desse corpo (quando maior o volume menor a força de união), a diferença da energia cinética da radiação incidente, com a emitida, é transmitida e absorvida pelo núcleo (pelo corpo), sendo transformada em energia térmica. Quando um corpo ou núcleo apresenta emissão de radiação com frequência inferior à radiação vermelha, todas as radiações que chegarem ao núcleo (corpo) do espectro de luz visível serão emitidas com frequências infravermelhas, não sendo vista pelo olho humano, sendo um corpo preto (ausência de cor, no entanto, não há absorção das substâncias magnéticas). Como a luz refletida possui frequência menor que a radiação de frequência vermelha, terá uma diferença de energia, entre a da energia cinética incidente para a energia cinética refletida, que será transformada em energia térmica aquecendo o núcleo (corpo). O processo de reflexão das radiações eletromagnéticas visíveis depende da radiação incidente, para que ocorra a emissão. A frequência da luz refletida, é que não depende da frequência da radiação incidente e sim de características do núcleo atômico que emite a radiação característica (depende da força magnética de união, particular para cada núcleo). Reflexão da radiação gama, radiação-X e radiação ultravioleta, baseada no Modelo Atômico proposto: Reflexões das radiações gama em núcleos com elevada massa atômica: Quando a radiação possui frequências elevadas como a radiação gama e é emitida em núcleos de massa nuclear elevada, onde a força magnética de união é bastante reduzida, 48 no processo de reflexão da radiação, ocorre o destacamento de um elétron e de um posítron, conforme a representação esquemática. Neste processo de reflexão, há grande perda de energia cinética da radiação, o que faz com que seja refletida uma radiação com baixíssima energia cinética, provavelmente, bem abaixo das frequências das radiações infravermelhas. Esse fato leva a se acreditar que a radiação desaparece e surja o elétron e o posítron, sem, também, relacionar o impacto da radiação com o núcleo atômico. Reflexões das radiações gama (em núcleos que não possuem elevados volumes atômicos), raios-X e ultravioletas: A reflexão da radiação gama (em núcleos não muito massivos), raios-X e radiações ultravioletas apresentam a característica de produzirem mais radiações emitidas, que a incidente. Este “espalhamento” é resultante de interações específicas para estas radiações que apresentam alta energia cinética interagindo com núcleos com alta força de união, produzindo a emissão de todas as substâncias magnéticas envolvidas (tanto da radiação incidente como do elétron e do posítron nuclear). As substâncias magnéticas da radiação incidente interagem com a substância magnética negativa do elétron e com a substância magnética positiva do posítron, com emissão de duas radiações mais o neutrino do elétron e do antineutrino do posítron. 49 Neste impacto há aniquilação de um elétron e de um posítron e utilização de suas substâncias magnéticas na formação das radiações emitidas, sendo que o neutrino do elétron e o antineutrino do posítron, também são produtos dessa interação. Assim que perde um elétron e um posítron o núcleo se reorganiza mantendo sua estrutura coesa. Absorção da radiação eletromagnética: A radiação eletromagnética não é absorvida. Trata-se de substâncias magnéticas (negativa unida à positiva) que apresenta massa. Na propagação sua frequência é que vai diminuindo com as progressivas interações e transferência de energia cinética para os elétrons. No processo de reflexão da luz, também, esta radiação não é absorvida, pois, a cada interação com o núcleo atômico, as substâncias magnéticas constituintes da radiação são refletidas, embora possam apresentar frequências diferentes. Acredita-se que a luz branca, ao incidir em um corpo, este corpo, reflita uma cor de luz e as demais cores do espectro de luz visível seriam absorvidas pelo corpo, transformando estas energias absorvidas, em energia térmica, mas, o que acontece é que todas as radiações, tanto do espectro de luz visível, quanto não, são refletidas, não ocorrendo nenhuma absorção dessas radiações eletromagnéticas. Ocorre absorção de energia cinética da radiação na reflexão e não absorção das substâncias magnéticas constituintes da radiação (positiva em união com a negativa). Quem determina a cor do corpo iluminado são as características dos núcleos externos deste corpo. A cor não é determinada pela luz incidente e sim pela luz emitida, conforme explicitado no processo de reflexão da luz. Quanto ao processo de aquecimento do corpo, é apenas a transformação da diferença de energia cinética, que o núcleo recebe a mais, quando o raio incidente tem maior frequência que o raio refletido. Esta diferença de energia é transformada em energia térmica. A variação de energia térmica do núcleo é a diferença da energia cinética de radiações de maiores frequências, refletidas com menores frequências e a energia cinética de radiações de menores frequências refletidas com maiores frequências por este núcleo. Considerações sobre a luz – Analisando as cores: Quem determina a cor de um corpo é a frequência da luz refletida pelo corpo, após a radiação incidente ter interagido com elétrons e posítrons externos dos núcleos deste corpo. A determinação da cor é a capacidade, que cada núcleo possui para receber a radiação visível, interagir e emitir radiação característica pelo próprio núcleo. Desta afirmativa, conclui-se que: 50 1. A luz é formada pela substância magnética positiva do posítron mais a substância magnética negativa do elétron; 2. Não é apenas energia em propagação. É uma matéria diferente do elétron e do posítron, pois, nestes as substâncias magnéticas possuem densidade muito maior, criada pelo neutrino e antineutrino; 3. Apresenta volume e propaga-se girando sem deslizamento; 4. Por ser matéria, não pode ser absorvida, como prediz a teria atual. Quando choca-se com o elétron, por exemplo, apresenta todas as características de um choque de uma pequena partícula à velocidade de 299.972.458 m/s. Quanto maior a frequência da radiação maior será a energia cinética de impacto; 5. O corpo não reflete uma cor de luz do espectro visível e absorve as outras cores, porque as radiações são refletidas com frequências determinadas pelos núcleos formadores deste corpo (na verdade recebe a radiação incidente e emite uma radiação característica, não ocorrendo absorção, mas sim a troca das substâncias magnéticas com energia cinética determinada pela força magnética de união nuclear e quanto maior o volume nuclear menor é esta força de impulsão da radiação característica emitida); 6. O aquecimento que ocorre nos corpos não é causado pela absorção da luz e sim pelas diferenças de energia cinética entre a radiação incidente e a radiação emitida, quando a radiação incidente possui energia cinética maior que a energia cinética de emissão, característica de cada núcleo, esta diferença positiva de energia cinética é absorvida, se transformando em energia térmica; 7. Quando a radiação incidente possui uma energia cinética menor que a radiação emitida esta diferença negativa faz com que o núcleo perca energia cinética, em forma de energia térmica; 8. O preto é ausência de cor, mas não é ausência de reflexão da radiação eletromagnética, apenas reflete radiações com frequências abaixo do vermelho e radiações infravermelhas não são vistas pelo olho humano; 9. Quanto maior a massa nuclear (em consequência o volume) menor a frequência de reflexão da luz, pois será menor a impulsão da radiação provocada pela força magnética de união nuclear. Ao incidir uma radiação visível ocorre substituição de suas substâncias magnéticas com a do posítron e do elétron constituinte do próton ou nêutron atingido pela radiação (emitindo uma radiação característica). A energia cinética desta emissão (força de impulsão) é determinada pela força magnética de união nuclear; 51 10. A força magnética de união nuclear mantém a coesão dos constituintes do núcleo atômico e é produto da distribuição vetorial das forças magnéticas de atração, entre os elétrons e posítrons, assim, para a manutenção da coesão dos prótons e nêutrons a mais no núcleo, essa distribuição das forças magnéticas de atração será maior, tornando a força magnética de união nuclear menor. Isto produzirá emissões características para cada elemento químico; 11. O branco não é a união de todas as cores, e sim uma radiação com frequência determinada, porque se fosse união de todas as cores e como quem determina a cor é a característica do núcleo refletir uma radiação, recebendo a radiação e emitindo outra com uma energia própria, (cada elemento químico apresenta uma força de união característica dependente de sua massa nuclear), para ocorrer um corpo de cor branca, teria que existir neste corpo núcleos que emitissem todas as cores. Isto é até possível, mas como um elemento químico com um só tipo de núcleo poderia refletir a radiação incidente em todas as frequências se possui somente um tipo de núcleo com mesma massa nuclear, pois, há substâncias simples de coloração branca; 12. Tem-se que considerar que quando estamos falando branco, não estamos falando incolor e se observarmos a luz ambiente não se trata da cor branca (cor leitosa) e sim que ao nosso redor, além das cores de todos os objetos, não enxergamos cor alguma (é transparente) então não podemos considerar que no meio existam todas as cores e estas cores, em união, forme a cor branca, pois, não é isto que observamos; 13. A decomposição da luz policromática em prismas ocorre porque as radiações visíveis possuem diferenças de tempo de giro apresentando graus diferentes de refração na matriz cristalina, ocorrendo saída das radiações visíveis separadamente. Efeito fotoelétrico: O efeito fotoelétrico é o nome dado á observação de que quando um metal é iluminado com luz, uma pequena corrente elétrica flui através do metal. A luz transmite sua energia aos elétrons, nos átomos do metal, permitindo a eles moverem-se, produzindo corrente elétrica. Mas, nem todas as cores de luz afetam os metais dessa maneira. Não importa quão brilhante uma luz vermelha seja, mesmo assim ela não produzirá nenhuma corrente elétrica em um metal, mas uma luz ultravioleta, mesmo bem tênue, resultará numa corrente fluindo no metal. 52 Interpretação anterior em contraposição aos resultados experimentais do efeito fotoelétrico: O problema com esse resultado intrigante é que ele não pode ser explicado se a luz é vista do ponto de vista de uma onda. A Física Clássica tentou explicar esse fenômeno utilizando a teoria eletromagnética: a luz como toda onda eletromagnética, transporta energia ao se propagar. A energia transportada aumenta com o aumento da intensidade luminosa e, também, com o aumento da frequência. Então: 1. Aumentando-se a intensidade luminosa, os elétrons deveriam ser ejetados com maior energia; 2. O efeito fotoelétrico deveria ocorrer com luz de qualquer frequência, bastando para isso aumentar a intensidade luminosa. Ondas grandes têm grandes quantidades de energias enquanto ondas pequenas têm pouca. Portanto, se a luz tem um caráter ondulatório, seu brilho (intensidade) afeta a quantidade de energia no sentido de que quanto mais brilhante a luz, maior a onda e mais energia ela terá. Dessa forma, as diferentes cores da luz são definidas pela quantidade de energia que elas possuem. Os resultados experimentais não eram explicados pelo eletromagnetismo da época, do físico e matemático, James C. Maxwell (1831*-1879+), segundo o qual, quanto mais intensa a radiação eletromagnética incidente em um material fotoelétrico, maior seria a velocidade do elétron arrancado. Além do mais, como essa radiação era distribuída em uma onda, de acordo com o eletromagnetismo de Maxwell, era necessário um tempo razoável para que tal radiação arrancasse elétrons do material emissor. Nessas experiências, o observado era que: 1. Os elétrons emitidos tinham velocidades iniciais finitas, independentes da intensidade da luz incidente, porém, dependentes de sua frequência; 2. O número total de elétrons emitidos era proporcional à intensidade da luz incidente; 3. Os elétrons eram destacados imediatamente na aplicação de radiação eletromagnética de alta frequência no metal. A interpretação de Albert Einstein sobre o efeito fotoelétrico: 53 Albert Einstein percebeu que a única maneira de se explicar o efeito fotoelétrico era dizer que a luz, em vez de ser uma onda, como era geralmente aceita até então, é, na verdade, feita de muitos pacotes pequenos de energia chamados fótons que se comportam como partículas. Einstein utilizou-se de conceitos escritos por Planck que falava sobre a quantização da energia do elétron, e também incluía a famosa fórmula de Planck que indicava com certa precisão a energia de radiação do corpo negro. Einstein criou o conceito de que a luz não só poderia ser caracterizada como onda, mas também como partícula, e que cada quantum de energia da luz correspondia a um fóton. Assim, quando os fótons do raio luminoso incidiam sobre a placa de metal, ele cederia sua energia (determinada pela frequência da onda) ao elétron das últimas camadas do metal e assim esses elétrons ganhariam energia suficiente para saltar de uma placa a outra, criando um fluxo de elétrons no sistema, ou seja, corrente elétrica. Einstein também propôs que cada metal, ou cada objeto tinha características próprias, e que para cada material era necessária uma frequência certa para que os fótons da luz pudessem dar energia aos elétrons do material para que esses saltassem de níveis eletrônicos e gerassem energia no sistema. Interpretação do efeito fotoelétrico considerando que as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética e consequentemente frequência na interação com elétrons: Conforme explicado sobre os processos de propagação das radiações eletromagnéticas, temos que considerar que ao ocorrer interações das radiações com elétrons, a energia cinética da radiação é preponderante para ocorrer: 1. Uma propagação sem remoção do elétron de seu orbital e sem a mudança de direção da radiação, como ocorre no caso das radiações visíveis, ocorrendo perda de energia cinética da radiação para o elétron. Essa perda de energia cinética produz diminuição da frequência; 2. Uma propagação com remoção do elétron orbital com mudança de direção da radiação, como ocorre no caso das radiações acima do violeta, ocorrendo perda de energia cinética da radiação para o elétron (fotoelétron), que salta do seu orbital; 3. Uma propagação sem remoção do elétron de seu orbital e com mudança de direção somente da radiação como no caso das radiações infravermelhas. Ocorrendo perda de energia cinética da radiação para o elétron. Em todos os casos, a radiação perde energia cinética produzindo diminuição de sua frequência. 54 As Radiações eletromagnéticas, acima do violeta, apresentam energia cinética suficiente para vencer a força de contenção dos elétrons das camadas eletrônicas mais externas de metais quando submetidos a estas radiações. Cada elemento químico tem uma força de contenção característica, pois depende de fatores tais como a massa nuclear que determinará uma eletrosfera com mais elétrons e menor força de contenção para os elétrons das últimas camadas. Quanto mais acima do ultravioleta no espectro das radiações, mais energia cinética terá a radiação e o elétron receberá mais energia, produzindo um fotoelétron com mais velocidade de giro (spin) e em consequência maior velocidade linear. A intensidade das radiações, apenas determina a quantidade de elétrons destacados, pois seriam mais radiações interagindo com mais elétrons, desde que sejam radiações capazes de vencer a força de contenção dos elétrons (radiações com frequências acima do violeta). A compreensão da radiação eletromagnética, como partícula de densidade extremamente baixa, deixa superada a questão da discussão da dualidade onda/partícula e o efeito fotoelétrico passa a ter interações dessa matéria de densidade baixíssima com a matéria comum, descritos plenamente pela Física Newtoniana. Formação de pares: Segundo a teorização atual, a produção de pares, ou seja, de um elétron e um posítron, ocorre somente quando, fótons com energia de 1,022 Megaeletrovolt (MeV .) passam próximos a núcleos de elevados números atômicos, essa radiação interage com o núcleo e desaparece, dando origem a um par (01 elétron e 01 posítron). A interpretação do evento não está correta devido a não compreensão do núcleo atômico. Quanto à explicação para este evento, está baseado no Modelo Atômico Padrão, que não apresenta alternativa, não fosse a de se acreditar que a energia se transformaria simplesmente em matéria, não considerando interações de destacamento de substâncias magnéticas externas do núcleo em um processo de interação da radiação com esse núcleo. Formação de um elétron e um posítron a partir de radiação gama baseada no Modelo Atômico proposto: Quando a radiação de alta frequência atinge o núcleo atômico de massa elevada, o seu processo de reflexão ocorre de uma maneira peculiar. A alta energia cinética da radiação e a baixa força magnética de união, entre os posítrons e elétrons desse núcleo, provocada pelo elevado volume nuclear, na reflexão, produz uma interação, em que o elétron e o posítron nucleares são destacados do núcleo atômico. Este processo ocorre com a radiação gama em núcleos muito massivos, combinando alta energia cinética de impacto com uma baixa força de união do núcleo muito massivo. 55 A radiação não interage com o núcleo e desaparece como prediz a teoria atual. As substâncias magnéticas (positiva unida à negativa) da radiação, após a interação é refletida com baixíssima energia cinética. Este posítron, após diminuir sua velocidade de emissão, interage com algum elétron se transformando novamente em radiações gama mais a emissão de um neutrino e um antineutrino. O núcleo atômico emite nessa interação um elétron, um posítron e a reflexão da radiação incidente com pouquíssima energia cinética. É um processo de interação entre as substâncias magnéticas da radiação incidente com perda de energia cinética na produção do destacamento do elétron e do posítron externos desse núcleo massivo (com baixa força magnética nuclear). Neste destacamento, o posítron é emitido com maior velocidade que o elétron, devido à repulsão magnética do próton (possui um posítron a mais que o número de elétrons). Nesta interação o Próton perde um elétron e um posítron. 56 RELAÇÕES ENTRE TEMPERATURA E ENERGIA CINÉTICA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS A catástrofe do ultravioleta: Na tentativa de resolução da emissão de um corpo negro aquecido, vários cientistas tentaram resolver o problema da catástrofe do ultravioleta, mas foram mal sucedidos. Porém, foram registrados alguns sucessos intermediários, como a lei de Wien e a lei de Stefan-Boltzman. Enfim, em 1900, o físico Max Karl Ernst Ludwig Planck apresentou à Sociedade Alemã de Física um estudo teórico a respeito da emissão de radiação de um corpo negro, deduzindo a equação que estava plenamente em acordo com os resultados experimentais. Para a proposição da equação do corpo negro, Max Planck considerou a existência na superfície do corpo negro de cargas elétricas oscilantes que emitem energia radiante não de modo contínuo, como sugere a teoria clássica, mas sim em porções descontínuas, partículas que transportam uma quantidade de energia bem definida. A quantidade de energia radiante (quantum), de frequência ( f ) , é dado por: ( E = f .h) , em que (h) é uma constante de proporcionalidade denominada constante de Planck. A constante de Planck (h) define um limite inferior definido e finito para as gradações da energia emitida por átomos distintos. Segundo a física clássica, a energia irradiada por dois átomos em equilíbrio poderia ser tão pequena quanto quiséssemos. A lei de Planck fornece o limite inferior para essa diferença. Planck introduziu a sua hipótese das variações quantizadas. Pode-se seguir a lei Rayleigh-Jeans e então introduzir a hipótese de Planck e assim obter a lei de Planck. Caso contrário, acontece a catástrofe do ultravioleta. O Problema da emissão das radiações de um corpo negro na visão da física quântica: Basicamente, um corpo negro é um corpo com um orifício, por onde emitirá radiação quando for aquecido. Aliás, muitos corpos podem emitir radiação como um corpo negro. Se a cavidade for aquecida, emitirá radiação através do orifício. Quanto mais quentes as paredes da cavidade, maior a intensidade da emissão. No entanto, além do brilho, muda a cor (frequência) da radiação. O problema para os físicos foi prever e explicar quantitativamente essas mudanças de intensidade e frequência. O problema não era a medição experimental. A dificuldade estava em encontrar uma equação que correspondesse à curva dos dados experimentais. 57 Após várias tentativas foi derivada a equação ou Lei de Rayleigh-Jeans, no entanto, a equação não estava correta, pois, o comprimento de onda estava no denominador, o que significa que quando a frequência aumentasse (comprimentos de onda mais curtos), a intensidade também aumentaria indefinidamente. Assim, quando entrasse no espectro do ultravioleta, a curva acabaria violando a lei da conservação da energia. Isso foi chamado de “a catástrofe do ultravioleta". A hipótese de Planck violou as leis físicas conhecidas, por isso generalizou-se o sentimento de que era necessário rever alguma coisa nas interpretações e nos conceitos então aceitos pela Física Clássica, que realmente se mostraram incorretos. Emissões do corpo negro: As emissões do corpo negro ocorrem em todos os comprimentos de onda (espectro contínuo), mas com intensidade variável, passando por um máximo em um dado comprimento de onda, que depende da temperatura do corpo. À medida que a temperatura aumenta, o máximo de intensidade da radiação emitida desloca-se para comprimentos de onda cada vez menores. Este efeito de deslocamento do pico da radiação térmica com a temperatura já estava contido na fórmula empírica proposta em 1896 por Wilhelm Wien (1864-1928), para descrever a lei de distribuição da intensidade no espectro emitido, como função da temperatura da fonte. Determinação física e matemática da Constante de Dispersão e da Lei de Wien: Lei empírica de Wien na determinação do comprimento de onda da radiação máxima em relação à temperatura em Kelvin do corpo negro: Relações entre a temperatura do corpo negro e o comprimento de onda correspondente à emissão máxima do corpo, traduzida por Wilhelm Wien, físico austríaco contemporâneo de Max Planck, sendo que essa relação é de proporcionalidade inversa entre o comprimento de onda da emissão máxima e a temperatura absoluta do corpo: Pela Lei de Wien: (λ.máx) = b T (b) = Constante de Dispersão de Wien; (T ) = Temperatura do corpo negro; (λ .máx ) = Comprimento de onda da radiação máxima emitida; 58 Determinação matemática da Lei de Wien e seu significado físico: A Constante de Dispersão de Wien (b) representa um valor constante, produzido pelo produto da Temperatura em Kelvin (T ) pela onda da radiação máxima emitida (λ.máx) , em metros. Quando a temperatura em Kelvin sobe, o comprimento de onda da radiação máxima emitida diminui, na mesma proporção e quando a temperatura em Kelvin diminui, o comprimento de onda da radiação máxima emitida aumenta, também, na mesma proporção. Quando se analisa a Lei de Wien, com este foco (no comprimento de onda da radiação máxima emitida (λ.máx) ), a Constante de Dispersão de Wien representa esse valor constante, resultado do produto da Temperatura em Kelvin pelo comprimento de onda da radiação máxima emitida pelo corpo negro. Assim, a temperatura de um corpo negro, em Kelvin, multiplicada pelo comprimento de onda da radiação máxima emitida, em metros, o valor será constante e igual a (0,0028977685) , valor da Constante de Dispersão de Wien (b) . Quando se analisa a Lei de Wien, com foco na frequência da radiação máxima emitida ( f .máx ) , podemos determinar quantos giros por segundo ( hertz / s ) , a radiação aumentará por segundo, com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro. Este aumento de frequência com o aquecimento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro será chamado, neste trabalho, de frequência por Kelvin ( f / Kelvin) . Como a Lei de Wien foi desenvolvida com foco no comprimento de onda, não fica evidente esta relação, a partir da fórmula apresentada para mensuração do comprimento de onda da radiação máxima emitida, em relação à Temperatura em Kelvin. Lei de Wien em relação à frequência e à energia cinética das emissões de um corpo negro: Relações entre temperatura de um corpo negro e a frequência da radiação máxima emitida por este corpo. Transformação do comprimento de onda da radiação máxima emitida da Lei de Wien para a frequência máxima da radiação emitida ( f .máx ) . λ .máx = b T → c b = f .máx T → c b c.T → f .máx = = f .máx T b Onde: ( f .máx ) = Frequência máxima da radiação emitida; (c) = Velocidade da luz. 59 O valor da Constante de Dispersão de Wien (b) é: b = 2,8977685 × 10 −3 A divisão da velocidade da luz por esta constante resulta na quantidade de giros que a radiação aumenta em 01 segundo com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, ou seja, representa a frequência acrescida por Kelvin ( f / Kelvin) à frequência da radiação: c ( f / Kelvin) = b Frequência por Kelvin (número de giros por segundo que aumentam com aumento de 01 Kelvin na temperatura do corpo negro): c = ( f / Kelvin) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910hertz / s / K b Assim, a frequência da radiação máxima emitida pelo corpo negro é o produto da frequência por Kelvin pela Temperatura em Kelvin: f .máx = ( f / kelvin) × (T ) f .máx = c.T = ( f / kelvin) × (T ) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 × (T ) b (Relação entre a frequência emitida e a Temperatura em Kelvin) Determinação matemática da Constante de Dispersão de Wien (b) : Constante de Wien analisada com foco na frequência por Kelvin: b= c ( f / Kelvin) → b= 299.972.458 103.518.434.271,06064545873833606791 b = 0,0028977685 60 A multiplicação da frequência de uma radiação por seu comprimento de onda resulta na velocidade da luz e como se pode perceber a frequência por Kelvin ( f / Kelvin) multiplicada pela Constante de Dispersão de Wien (b) , também resulta na velocidade da luz (c) : (b) × ( f / Kelvin) = c A relação da Constante de Dispersão de Wien (b) com a frequência por Kelvin ( f / Kelvin) e a velocidade da luz (c ) , tem o mesmo significado da relação entre a frequência de uma radiação, com seu comprimento de onda e a velocidade da luz. A constante é um produto entre o comprimento de onda (λ ) em metros e a Temperatura (T ) e sua unidade de medida é (metros × Kelvin) , portanto, não representa somente o comprimento de onda da radiação. Esta determinação é importante, pois, não se pode dizer que a Constante de Dispersão represente numericamente algum comprimento de onda. Constante de Dispersão de Wien com foco no comprimento de onda: b = (λ .máx.) × T Constante de Dispersão de Wien com foco na frequência: b= c ( f / Kelvin) Então: (λ.máx.) × T = c ( f / Kelvin) (λ .máx.) × T × ( f / Kelvin) = c → Desta relação pode-se concluir, também, que: T × ( f / Kelvin) = ( f .máx) = (λ.máx.) × ( f .máx) = c A frequência por Kelvin ( f / Kelvin) representa o aumento de frequência, com o aumento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, mas, a Constante de Wien não representa a diminuição do comprimento de onda em relação ao aumento de temperatura. 61 O que levou Wilhelm Wien e os demais cientistas a não perceberem o significado da Constante de Dispersão em relação ao aumento de frequência por Kelvin na temperatura do corpo negro: A maioria das teorias físicas, em relação às emissões eletromagnéticas, foi desenvolvida baseada no comprimento de ondas e não na frequência das radiações. Como a frequência tem relação direta com a energia cinética, tornou-se difícil visualizar, o que, realmente, representava a maioria das Constantes utilizadas nestas determinações. Fato que ocorreu, também, em relação à Constante de Dispersão de Wien. Relações da Constante de Dispersão de Wien com a frequência por Kelvin e com a velocidade da luz: A Constante de Dispersão de Wien (b) representa o comprimento de onda (λ ) , multiplicada pela parte variável da frequência ( f ) , ou seja, a temperatura em Kelvin (T ) . 62 Quadro demonstrativo dessas relações: Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) determinada a partir da Lei de Wien: O número de giros por segundo (hertz / s ) que aumenta na frequência da radiação com o aumento de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro, multiplicado pela Constante de Planck (h) , resulta na energia cinética acrescida à radiação emitida a cada Kelvin adicionada a este corpo ( E.c. / Kelvin) : 63 Energia cinética por Kelvin: ( E.c. / Kelvin) = ( f / Kelvin) × ( h) ( E.c. / Kelvin) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 × 6,62606957( 29) J / K Energia cinética acrescida à radiação a cada Kelvin de temperatura adicionada ao corpo negro. ( E.c / Kelvin) = 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 J / Kelvin A energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) e a frequência por Kelvin ( f / Kelvin) são Constantes. Determinação da Constante de Dispersão de Wien a partir da fórmula da Constante de Boltzmann: Do artigo de Max Planck intitulado: "Sobre a lei de distribuição da energia no espectro normal", tem-se que: Utilização da Constante de Boltzmann por Max Planck: (λ.máx) = (c × h) (4,9651) × k × T Onde: (λ .máx ) é o comprimento de onda da radiação máxima da distribuição à temperatura (T ) . Razão entre a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) , determinada a partir Lei de Wien e a Constante de Boltzmann (k ) : 64 Relação entre Energia cinética por Kelvin e a Constante de Boltzmann: ( E.c. / Kelvin) 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 = = 4,9651 k 1,3814834501893925643390123883589... × 10 −23 Ao substituir esta expressão na fórmula do artigo de Max Planck, tem-se: (λ.máx) = (c × h) (4,9651) × k × T (λ.máx) = → (c × h) ( E.c. / Kelvin) × T Determinação da Constante de Dispersão de Wien a partir da expressão do artigo de Max Planck: Substituindo a Constante de Boltzmann multiplicada por 4,9651 na equação de Planck, pode-se determinar sua relação com a equação de Wien: (λ.máx) = (c × h) ( E.c. / Kelvin) × T Pela Lei de Wien: (λ.máx) = b T Então: b= b= (c × h ) ( E.c. / Kelvin) ( 299.972.458) × (6,62606957 ( 29) × 10 −34 ) 6,8592034785 3535302119 9630409440 7... × 10 − 23 b = 0,0028977685 Constante de Dispersão de Wien encontrada a partir da equação que determina o comprimento da onda da radiação máxima emitida (artigo de Max Planck). 65 Relações entre a fórmula de Max Planck, a Constante de Boltzmann e a Energia Cinética por Kelvin na determinação matemática da onda máxima: A partir da Fórmula de Max Planck para determinação do comprimento de onda da radiação máxima emitida pelo corpo negro e compreendendo que essa fórmula tem relação com a Energia Cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) , percebe-se que, ao ser utilizada a Constante de Boltzmann (k ) , multiplicada por (4,9651) , na verdade o que se está utilizando nesta determinação é a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) , pois, conforme foi demonstrado neste estudo, a Constante de Boltzmann (k ) multiplicada por ( 4,9651) representa a Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin) . A partir desta determinação, consegue-se perceber, além da relação matemática, o sentido físico para a equação, já que é a mesma equação de Wien. Determinações sem a utilização da Constante de Boltzmann: Segundo Max Planck: (λ.máx) = (c × h ) (4,9651) × (k ) × (T ) Como determinado neste estudo: ( E.c. / Kelvin ) = ( 4,9651) × ( k ) ( E.c / Kelvin) = 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 J / Kelvin Então: (λ.máx) = (c × h ) (4,9651) × (k ) × (T ) = (λ.máx) = (c × h ) → ( E.c. / Kelvin ) × (T ) (λ.máx) = (λ.máx) = (λ.máx) = (c × h ) ( f / Kelvin) × h × (T ) → (c ) → ( f / Kelvin ) × (T ) 299.972.458 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910... × (T ) → 66 Equações equivalentes: (λ .máx) = (c × h ) ( 4,9651) × (k ) × (T ) → (λ.máx) = → (λ.máx) = c ( f .máx) (b) (T ) → (λ.máx) = → (λ.máx) × ( f .máx) = c → c ( f / Kelvin) × T c = f ×λ A equação de Max Planck para o comprimento de onda da radiação máxima emitida é igual á equação de Wien (tanto com foco no comprimento de onda, quanto com foco na frequência). Relação entre o comprimento de onda da radiação máxima emitida (λ.máx) e a energia cinética ( E.c.) desta radiação: Como foi determinado que: (λ.máx) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin) × (T ) E a energia cinética por Kelvin multiplicada pela temperatura em Kelvin é igual à Energia cinética da Radiação, então: (λ.máx) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin) × (T ) E.c. = (c × h ) λ → → (λ.máx) = (c × h ) E.c. E.c. = f × h 67 Relações encontradas a partir da Lei de Wien: Frequências e energias: ( f .máx) = (4,9651) × (k ) × (T ) (h ) ( f .máx) = ( E.c / Kelvin) × (T ) ( h) ( E.c.) = c × h×T b ( E.c.) = ( 4,9651) × ( k ) × (T ) f (máx) × (h) (T ) ( E.c / Kelvin) = ( E.c.) = c×h (λ.máx) ( E.c / Kelvin) = c×h b Comprimento de onda da radiação máxima emitida: (λ.máx) = (c × h ) ( E.c. / Kelvin) × (T ) (λ.máx) = (λ.máx) = c ( f / Kelvin) × T c×h (4,9651) × k × T Constante de Boltzmann: k= c×h ( 4,9651) × (b) k= ( E.c. / Kelvin) 4,9651 Constante de Dispersão de Wien: (b) = c ( f / Kelvin) (b) = c×h ( E.c. / Kelvin) (b) = c × h ×T E.c. 68 Valor da Constante de Boltzmann (valor acurado) determinada a partir da Energia cinética por Kelvin: Constante de Boltzman: k= ( E.c. / Kelvin) 4,9651 k = 1,3814834501893925643390123883589... × 10 −23 J / K As temperaturas das radiações eletromagnéticas determinadas pela Lei de Wien: Determinação das temperaturas das Radiações eletromagnéticas a partir energia cinética por Kelvin, determinada a partir da Lei de Wien: Demonstração das relações entre a Lei de Wien e a Lei de Planck na determinação da energia cinética das radiações eletromagnéticas. ( f ) × ( h) = (T ) × ( E.c. / Kelvin ) f = T × ( f / Kelvin) Exemplos das determinações apresentadas neste estudo: Pode-se usar como exemplo a radiação vermelha do espectro do hidrogênio com comprimento de onda de 6.564,70. × 10 −10 m : Determinação da Temperatura da radiação vermelha do espectro do hidrogênio: λ = 6.564,70. × 10 −10 m f = 456.947.702.103.675,720.139.534.175.209...hertz / s 69 A temperatura é uma razão entre a frequência da radiação e a quantidade de giros que aumentou por Kelvin, encontrada por meio da Lei de Wien (válida para qualquer radiação). E.c f T= → T= ( E.c / Kelvin) ( f / Kelvin) T= 456.947.702.103.675,720.139.534.175.209...hertz / s. 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910..hertz / s / Kelvin T = 4.414,1674410102518013008972230...Kelvin Relação entre energia cinética e temperatura das radiações eletromagnéticas determinada pela Lei de Wien: Determinação da energia cinética a partir da temperatura e da energia cinética por Kelvin encontrada a partir da Lei de Wien Radiação vermelha ( λ = 6.564,70. × 10 −10 m ): E.c. = T × ( E.c. / Kelvin ) E.c. = 4.414,167... × 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 E.c. = 3,0277672666215016864764758804...10 −19 J (Esta energia cinética é a mesma encontrada pela fórmula de Max Planck) ( f ).(h) = 456.947.702.103.675,... × 6,62606957(29) x10 −34 = E.c. = 3,0277672666215016864764758804...10 −19 J Determinação da Temperatura das Radiações limites das Séries de Paschen, de Balmer e de Lyman: 70 Radiação limite da Série de Paschen: λ = 8.201,403 × 10 −10 m f = 365.757.490.517.171,269.354.767.714.743.440...hertz / s T= f 365.757.490.517.171,... = ( f / Kelvin) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 3.533,259...K Radiação limite da Série de Balmer: λ = 3.645,068 × 10 −10 m f = 822.954.353.663.635,356.048.337.358.172.74...hertz / s T= f 822.954.353.663.635,... = ( f / Kelvin) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 7.949,833...K Radiação limite da Série de Lyman: λ = 911,267 × 10 −10 m f = 3.291.817.414.654.541,424.192.909.432.691...hertz / s T= f 3.291.817.414.654.541,... = ( f / Kelvin) 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910 T = 31.799,335...K Determinação da energia cinética da radiação limite da série de Paschen, Balmer e Lyman, a partir da temperatura e da energia cinética por Kelvin, encontrada a partir da Lei de Wien: E.c. = T × ( E.c. / Kelvin ) Energia cinética da radiação limite da Série de Paschen: E.c.( Paschen) = 3.533,259... × 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 E.c.( Paschen) = 2,423534580021268570903310227789... × 10 −19 J Energia cinética da radiação limite da Série de Balmer: 71 E.c.( Balmer ) = 7.949,833... × 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 E.c.( Balmer ) = 5,4529528050478542845324480125257... × 10 −19 J Energia cinética da radiação limite da Série de Lyman: E.c.( Lyman) = 31.799,335... × 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 E.c.( Lyman) = 2,1811811220191417138129792050103... × 10 −18 J Estas energias cinéticas são exatamente as mesmas encontradas pela equação da energia cinética de Max Planck: E.c. = f × h Expressões decorrentes da relação entre energia cinética das radiações e temperatura: ( f ) × ( h) = (T ) × ( E.c. / Kelvin) → ( f ) = (T ) × ( f / Kelvin ) T= f ( f / Kelvin) → f = T × ( f / kelvin) Determinação da temperatura pela frequência e determinação da frequência pela temperatura, pois, a frequência por Kelvin é constante. ( f / Kelvin) = 103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910..hertz / s / Kelvin Determinação física e matemática da Equação da Energia Espectral de Max Planck; Comparação entre os dados experimentais com as previsões clássicas e com a fórmula de Max Planck: A partir das observações experimentais, Wien obteve, também, uma fórmula que se aproximava da curva da densidade de radiação em função do comprimento de onda (energia espectral do corpo negro), mas era acurada apenas para pequenos comprimentos 72 de onda (altas frequências). Rayleigh e Jeans partiram das fórmulas da mecânica clássica para um oscilador e obtiveram uma fórmula que funcionava para grandes valores de onda (baixas frequências). A fórmula de Planck, utilizando o novo conceito de quantização da energia dos osciladores descreveu exatamente os resultados experimentais e, nos casos limites, as fórmulas de Wien e Rayleigh-Jeans. Uma lei empírica para a energia total emitida, como função da temperatura, já havia sido proposta em 1879 por Josef Stefan (1835-1893). Foi demonstrada em 1884 por Ludwig Boltzmann (1844-1906) usando argumentos termodinâmicos. Em junho de 1900, Lord Rayleigh (John William Strutt, 1842-1919) mostrou que a chamada lei de equipartição da energia, um resultado fundamental da mecânica estatística clássica de James Clerck Maxwell (1831-1879) e de Boltzmann, conduzia a uma predição sobre a forma da lei universal procurada. Experimentalmente, era muito difícil medir a distribuição espectral com a precisão necessária. Os resultados encontrados estavam em desacordo com a lei de Wien, para baixas frequências e com a Lei de Rayleigh, para altas frequências. Max Planck compreendeu que, uma nova forma de encarar o modo de como as partículas das paredes geravam as radiações eletromagnéticas, seria necessária para explicar o comportamento dessas radiações emitidas por corpos negros. Classicamente espera-se que as partículas das paredes oscilem com qualquer energia (permitida para uma dada temperatura), e assim emitissem radiação a qualquer comprimento de onda ou frequência. No entanto, para que Planck obtivesse sua fórmula, as partículas oscilando só poderiam emitir a radiação em quantidades específicas, e a energia destes seria proporcional à frequência na forma de: E.c = f × h (A constante (h) ficou conhecida como constante de Planck, assim, a energia cinética da radiação emitida seria discretizada, ou, quantizada). A fórmula que interpolava entre essas duas leis (de Wien e Rayleigh-Jeans) fornecia um excelente ajuste a todos os dados experimentais conhecidos. Planck buscou uma justificativa teórica para a sua fórmula, a partir da teoria eletromagnética de Maxwell, da termodinâmica e da mecânica estatística. Usando as duas primeiras, reduziu o problema ao de encontrar a energia cinética de um oscilador harmônico de frequência ( f ) em equilíbrio termodinâmico com a radiação térmica à temperatura (T ) , dentro de um recipiente fechado. Em Dezembro de 1900, Max Planck apresentou à academia das Ciências de Berlim mais uma comunicação sobre a teoria do corpo negro. Esta comunicação tornar-se-ia célebre, pois, Max Planck propunha acrescentar à física um postulado, a que chamou hipótese dos quanta. Com esta hipótese, desaparecia a catástrofe ultravioleta e o desacordo com os resultados experimentais. Desta forma, contra as ideias aceitas, Max Planck sugeriu que a emissão de energia radiante por um átomo apenas se pode fazer de maneira descontínua. Sendo ( f ) a frequência de uma onda, a energia só poderá ser emitida pela matéria por múltiplos quantizados. Esta discretização das energias de partículas vibrando 73 era tão radical que, mesmo reproduzindo exatamente os resultados experimentais, não foi aceita até que viesse a ser adotada por Einstein em 1905. O espectro de radiação de corpo negro é contínuo. Por isto os físicos à época não podiam conceber que as energias das ondas eletromagnéticas confinadas na cavidade não fossem também descritas por variáveis contínuas. Max Planck percebeu que os dados experimentais da função de distribuição de densidade de energia de um corpo negro, a energia média das ondas estacionárias, ao invés de ser uma constante, Constante de Boltzmann vezes a temperatura, como determinava a teoria clássica, deveria depender do comprimento de onda ou, equivalentemente, da frequência, e, ao invés de supor que esta energia era descrita por uma variável contínua, supôs um conceito de difícil aceitação à época, que a energia destas ondas era descrita por uma variável discreta, para calcular a energia média das ondas estacionárias na cavidade. Assim, Max Planck reescreveu a função de distribuição clássica de Boltzmann, adequada para a descrição de variáveis contínuas, apresentando a fórmula, que resolveu o problema da energia média das emissões do corpo negro. Fórmula de Max Planck para a medição da energia espectral do corpo negro em função da frequência e da temperatura: Fórmula de Planck para a energia espectral de um corpo negro: u( f / T ) = 8.π .h. f 3 1 × 3 c (e f .h ) − 1 kT Transformação da Fórmula de Planck utilizando as relações físicas e matemáticas encontradas a partir da Lei de Wien: A partir das relações entre energia cinética e temperatura, desenvolvidas neste trabalho, é possível determinar a energia espectral em função somente da temperatura. Aplicação das relações desenvolvidas para a determinação da energia espectral em função da temperatura: Transformando u ( f / T ) em u (T ) : Transformação da primeira parte da equação de Max Planck para a energia espectral em função da frequência e da temperatura: 74 Primeira parte da equação: 8.π .h. f 3 c3 Como encontramos a relação da frequência com a temperatura pela Lei de Wien: f = T × ( f / kelvin) Então a primeira parte da equação passa a ser: 8.π .h.(T ) 3 .( f / Kelvin) 3 c3 Pode-se fazer o cálculo numérico entre todas as constantes chegando a um valor constante vezes a temperatura ao cubo. 6,84391788377199910142939999842813...x10 −25 (T ) 3 Transformação da segunda parte da equação de Planck: Segunda parte da equação: 1 (e f .h kT ) −1 Como: f .h ( E.c. / Kelvin) × (T ) = kT k × (T ) = ( E.c. / Kelvin) = 4,9651 k Então: 1 (e f .h kT ) −1 = 1 (e ( 4 , 9651) ) −1 Calculando, chega-se á seguinte Constante: 75 1 (e f .h kT = ) −1 1 (e ( 4 , 9651) ) −1 = 7,0262770612634820092220477972321... × 10 −3 Determinação da Radiação espectral em função somente da Temperatura: Unindo as duas partes da equação têm-se a energia espectral do corpo negro em função somente da Temperatura: Energia espectral do corpo negro: 8.π .h. f 3 1 × 3 c (e f .h ) − 1 kT = 1 8.π .h.(T ) 3 .( f / Kelvin) 3 × 3 ( 4 , 9651) c (e −1 u (T ) = 6,843917883771999......x10 −25 × (T ) 3 × 7,02627706126... × 10 −3 u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 (Energia espectral do corpo negro em função somente da Temperatura) Equação da Energia Espectral de Planck com utilização da Constante de Dispersão: Fórmula de Planck para mensuração da energia espectral com a utilização da Constante de Dispersão de Wien: Significado físico para a equação de Planck em relação a Constante de Dispersão de Wien: Como foi determinado neste trabalho que: c = (b) × ( f / Kelvin) 76 f = ( f / Kelvin) × (T ) Então: 8.π .h. f 3 c3 u (T / f ) = = 8.π .h.(( f / Kelvin) × (T ) ) 3 ((b) × ( f / Kelvin))3 8.π .h. f 3 1 × ( 4,9651) 3 c e −1 = = 8.π .h.(T ) 3 (b) 3 8.π .h.(T ) 3 1 × ( 4,9651) 3 (b) e −1 Equação de Planck com incorporação da Constante de Wien: u (T ) = 8.π .h.(T ) 3 1 × ( 4,9651) 3 (b) e −1 u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 Exemplo destas determinações (Ex.: Determinação da energia espectral para um corpo negro a 5.000 Kelvin): Pela equação, desenvolvida neste estudo, a energia espectral em função somente da temperatura é: u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (5.000) 3 u (T ) = 6,01090790448976383443161964... × 10 −16 J Pela equação de Planck a energia espectral em função da frequência e da Temperatura é: Como: f = ( f / Kelvin) × (T ) f = (103.518.434.271,060.645.458.738.336.067.910) × (5.000) 77 f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s Pela equação de Max Planck: u (T / f ) = 8.π .h. f 3 1 × 3 f . h c (e ) −1 kT u ( f / T ) = 6,01090790448976383443161964... × 10 −16 J Determinação da Radiação espectral em função somente frequência u ( f ) : Foi determinado neste estudo que: u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × (T ) 3 Como: (T ) = f ( f / kelvin) Então: u ( f ) = 4,8087263235918110675452957132268..x10 −27 × f3 ( f / Kelvin) 3 u ( f ) = 4,33487897698226791739612766218771..x10 −60 × ( f ) 3 Usando a frequência do exemplo anterior: f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s A energia espectral em função somente da frequência é: u ( f ) = 6,01090790448976383443161964... × 10 −16 J 78 Determinação da Radiação espectral em função somente do comprimento de onda u (λ ) : Foi determinado neste estudo que: u ( f ) = 4,33487897698226791739612766218771..x10 −60 × ( f ) 3 Então: c u (λ ) = 4,33487897698226791739612766218771..x10 −60 × ( ) 3 λ A energia espectral em função somente do comprimento de onda é: u (λ ) = 1,170094997039450749798756433508... × 10 −34 (λ ) 3 Usando a frequência do exemplo anterior: f = 517.592.171.355.303,227.293.691.680.339...hertz / s λ = 5.795,537... × 10 −10 metros A energia espectral em função somente do comprimento de onda é: u (λ ) = 1,170094997039450749798756433508... × 10 −34 J (5.795,537... × 10 −10 ) 3 u (λ ) = 6,01090790448976383443161964... × 10 −16 J Verifica-se que: u (T / f ) = u (T ) = u ( f ) = u (λ ) = 6,01090790448976383443161964... × 10 −16 J 79 Equações que determinam a energia espectral (equações equivalentes): Equação de Max Planck: u (T / f ) = 8.π .h. f 3 1 × 3 c (e f .h ) − 1 kT Equações Produzidas neste estudo: u (T ) = 4,8087263235918110675452957132268... × 10 −27 × (T ) 3 u ( f ) = 4,33487897698226791739612766218771... × 10 −60 × ( f ) 3 u (λ ) = 1,170094997039450749798756433508... × 10 −34 (λ ) 3 Prova da precisão dos cálculos apresentados a partir das relações entre u (T ) e u( f ) : Para que sejam encontrados os resultados a seguir, faz-se necessário que as razões apresentadas neste estudo estejam corretas. Dividindo-se a equação da energia espectral em relação à frequência u ( f ) pela equação em relação à temperatura u (T ) , se encontra quantos hertz / s aumentam na frequência da radiação com o aquecimento de 01 Kelvin ( f / Kelvin) : A razão entre u ( f ) e u (T ) resulta em: u( f ) = ( f / Kelvin) u (T ) f = ( f / Kelvin) = 103.518.434.271,060645487383360679...hertz / s / Kelvin T 80 Dividindo-se a equação da energia espectral em relação à temperatura u (T ) , pela equação em relação à frequência u ( f ) , se encontra o inverso do número de giros que aumenta em 01 segundo, com o acréscimo de 01 Kelvin à temperatura do corpo negro. A razão entre u (T ) e u ( f ) resulta em: u (T ) 1 = u ( f ) ( f / Kelvin) T 1 = = 9,660115196309122486171713804473... × 10 −12 f ( f / Kelvin) Estes resultados são os mesmos apresentados neste estudo a partir da Lei de Wien: f = ( f / Kelvin) T → T= f ( f / Kelvin) Determinação da Constante Térmica (Constante de Temperatura) das radiações eletromagnéticas (h T ) : A razão entre a Temperatura em Kelvin da radiação e a frequência representa a temperatura em um giro em Kelvin (h T ) : Constante Térmica das radiações eletromagnéticas (h T ) : (h T ) = T 1 = 9,660115196309122486171713804473... × 10 −12 Kelvin = f ( f / Kelvin) A Constante Térmica tem o mesmo significado da Constante de Planck, para medidas distintas. A Constante de Planck é a energia cinética por giro e a Constante Térmica é a temperatura por giro das radiações eletromagnéticas. 81 Como representa a temperatura de um giro, a multiplicação desta constante (h T ) , pela frequência da radiação ( f ) determinará a temperatura da radiação eletromagnética: Determinação da temperatura das radiações limites das Séries espectrais do hidrogênio (Série de Paschen, Balmer e Lyman), utilizando a Constante da Energia Térmica (h T ) : Constante Térmica (h T ) : (h T ) = 9,660115196309122486171713804473... × 10 −12 Kelvin Radiação limite da Série de Paschen: f = 365.757.490.517.171,269.354.767.714.743.440...hertz / s T = f × (h T ) → T = 3.533,259...Kelvin Radiação limite da Série de Balmer: f = 822.954.353.663.635,356.048.337.358.172.74...hertz / s T = f × (h T ) → T = 7.949,833...Kelvin Radiação limite da Série de Lyman: f = 3.291.817.414.654.541,424.192.909.432.691...hertz / s T = f × (h T ) → T = 31.799,335...Kelvin Relação entre a Constante Térmica (h T ) e a Constante de Planck (h) : A razão entre a Constante de Planck em Joule (h → J ) e a Constante Térmica em Kelvin (h T → K ) é igual à Energia Cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin → J / K ) : 82 Relação entre a Constante de Planck e a Constante Térmica: (h) = ( E.c. / Kelvin) (h T ) 6,62.60.69.57(29) × 10 −34 J = 6,859203478535353021199630... × 10 − 23 J / K 9,66011519630912248617171... × 10 −12 K Determinação matemática da Constante Térmica (por meio da Constante de Planck e da energia cinética por Kelvin): (h T ) = ( h) ( E.c. / Kelvin) → (h T ) = (h) ( f / Kelvin) × ( h) → (h T ) = 1 ( f / Kelvin) Determinação matemática da Constante Térmica (por meio da Temperatura e da frequência): (h T ) = T f (h T ) = → (h T ) = T ( f / Kelvin) × (T ) → (h T ) = 1 ( f / Kelvin) 1 = 9,660115196309122486171713804473... × 10 −12 Kelvin ( f / Kelvin) Determinação da temperatura perdida pela radiação durante a propagação: Será demonstrado, em outro tópico, que as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética durante sua propagação pela energia escura. Como foi determinada, neste estudo da Lei da Wien, a relação entre temperatura e energia cinética, quando for tratado desta perda de energia cinética (estudo da Constante de Hubble), será, também, quantificada essa energia perdida, em termos de temperatura para o meio (perda por giro, por segundo e por Megaparsec). 83 Max Planck e a ideia do oscilador harmônico: Para a proposição da equação da energia média do corpo negro, Planck considerou a existência na superfície do corpo negro de cargas elétricas oscilantes que emitem energia radiante, introduzindo, assim, a ideia de oscilador harmônico, que seria um sistema que oscila com frequência bem definida, de frequência ( f ) em equilíbrio termodinâmico com a radiação térmica à temperatura (T ) , dentro de um recipiente fechado. Esses osciladores representavam os elétrons das paredes do recipiente e o equilíbrio resultaria das trocas de energia entre esses elétrons e a radiação eletromagnética. A distribuição espectral da energia total entre os osciladores de diferentes frequências deveria maximizar a entropia (medida da desordem de um sistema) para uma dada temperatura. Ao invocar ideias da mecânica estatística para impor essa condição, Max Planck só conseguiu justificar sua fórmula introduzindo conceitos totalmente contraditórios à física clássica. Em lugar de tratar a energia total dos osciladores como uma grandeza continuamente variável, considerou, porém, que o ponto mais importante de todo o cálculo era que a energia seria a soma de um número inteiro de partes iguais, empregando para isso uma constante, a Constante de Planck. Essa constante, multiplicada pela frequência comum dos osciladores, resultaria na energia. O que representam os osciladores harmônicos e a quantização da energia radiante de Max Planck segundo o Modelo Atômico proposto: Os osciladores harmônicos propostos pela Teoria de Max Planck representam elétrons e posítrons nucleares que, em certo nível de aquecimento, começam a se aniquilarem, produzindo emissões eletromagnéticas de origem nuclear, com tempos de giro por segundo (τ ' ) determinados pela energia cinética recebida pelo aquecimento e a elevação deste aquecimento determina uma onda menor (λ = 2.π .r ) a uma mesma velocidade de giro (c) . A energia cinética das emissões é determinada pela temperatura do corpo negro (energia de aquecimento). O estabelecimento de uma onda menor (λ = 2.π .r ) quando a radiação apresenta maior energia cinética ( E.c.) é uma característica das radiações eletromagnéticas que diminuem de volume (diminuem o raio da radiação), proporcionalmente à diminuição do tempo de giro por segundo (τ ' ) , o que determina frequências maiores ( f ) à mesma velocidade de giro (c) . velocidade.de.giro = ∆S 2.π .r λ = = = (λ × f ) = (c) = 299.972.458.m / s ∆T τ' 1/ f (Esta velocidade de giro é a velocidade linear, pois, o giro da radiação é sem deslizamento pela energia escura). 84 A cada Kelvin adicionado ao corpo negro, após este início de aniquilações, mais energia as radiações emitidas terão, não por causa de osciladores harmônicos, mas sim, por processos de aniquilação, com emissões de radiações com energias cinéticas maiores, determinadas pelo aumento da energia provocada pelo aquecimento do corpo negro (aumento de temperatura). As frequências das emissões serão contínuas com o aumento do aquecimento, porém, as energias serão quantizadas, pois, a energia da radiação é a energia cinética de um giro completo, multiplicada pelo número de giros dessa radiação por segundo. A energia cinética de um giro das radiações eletromagnéticas é a Constante de Planck, sendo, portanto, uma quantidade de energia específica e constante. O fato da energia de um giro ser específica e constante é o que leva ao conceito de quantização da energia, pois, tal energia (Constante de Planck) vezes a frequência determinará a energia cinética da radiação eletromagnética em razão do tempo (a frequência representa o inverso do tempo de giro e quanto menor o tempo de giro por segundo, produzido por uma radiação de volume menor, girando à mesma velocidade que uma radiação de volume maior, menor será o tempo de giro em um segundo e maior o número de giros por segundo, ou seja, maior a frequência). (Este assunto será tratado no estudo da estrutura das radiações eletromagnéticas). Ondas eletromagnéticas estacionárias confinadas na cavidade, na visão do Modelo proposto: Sem uma explicação para as emissões das radiações eletromagnéticas do interior da cavidade, acredita-se que existam ondas eletromagnéticas estacionárias confinadas no seu interior e que a temperatura provoque oscilações eletrônicas fazendo com que sejam emitidas estas radiações do interior da cavidade, no entanto, essas emissões são provenientes de aniquilações entre elétrons e posítrons, a níveis nucleares, com energia cinética determinada pela temperatura e não por oscilações dos elétrons das paredes internas da cavidade. Também, acredita-se que ocorram emissões e absorções em níveis variados nas paredes dessa cavidade, mas, como a radiação eletromagnética é matéria, não há possibilidade de ser absorvida como se fosse somente energia, portanto, sempre é refletida, como foi explanado no estudo das reflexões das radiações eletromagnéticas, mostrando que tais radiações possuem processos de reflexões diferentes, dependendo de suas energias cinéticas. A teoria atual afirma que um corpo emite a qualquer temperatura, mas esta afirmação está incorreta, pois, há diferenças entre as emissões produzidas por temperaturas altas e “as emissões” a temperaturas que não chegam a produzir aniquilações (temperaturas abaixo do limite para ocorrerem os processos de aniquilações). Um corpo quando não submetido a temperaturas, que possam produzir aniquilações entre elétrons e posítrons nucleares, não emitem radiações, apenas refletem as radiações que chegam com diferentes energias cinéticas, com energia cinética específica. Se este corpo é aquecido e, ainda, não tenha iniciado processos de aniquilações, esta energia 85 também provoca reflexões com grau crescente de energia, mas esta reflexão não é a mesma (mesma origem) dos processos de aniquilações (verdadeiras emissões). As emissões a temperaturas acima do limite de início de aniquilações são verdadeiramente emissões, já as produzidas abaixo deste limite, são na verdade processos de reflexão, em que as radiações incidentes são incorporadas e trocadas por radiações emitidas com energia cinética característica desses núcleos, somadas à energia térmica adicionada (trocas das substâncias magnéticas, da radiação, com as substâncias magnéticas constituintes dos elétrons e os posítrons dos prótons e nêutrons nucleares, conforme explanado no estudo das interações das radiações com a matéria comum). Processo de contagem utilizado por Max Planck no cálculo da distribuição da energia e suas influências: Com a utilização da constante de proporcionalidade (h) , Planck rompeu com a noção de continuidade da energia, além deste fato, ele, também, usou um processo não ortodoxo de contagem no cálculo da distribuição estatística da energia, pois, como cada frequência multiplicada pela sua constante de proporcionalidade, determinava uma energia cinética quantizada, não poderia ser utilizado como medida da distribuição dessa energia, os cálculos empregados até então. Desta forma, foi utilizado um novo processo de contagem no cálculo de distribuição estatística em sintonia matemática com os resultados dos experimentos realizados. Por si só, o fato da utilização do método estatístico não cria nada fora do contexto científico, no entanto, apresentou-se como uma saída não comumente utilizada nessa época e este fato influenciou a comunidade científica nas determinações de várias teorias que posteriormente vieram a ser apresentadas, entretanto, pela falta de demonstrações matemáticas determinísticas ou interpretações físicas concretas, foram levadas ao campo das probabilidades, indistintamente, nascendo desta mudança filosófica e de métodos de pesquisa, inúmeras teorias e entendimentos, que em termos matemáticos e lógicos, não apresentam coerência com os acontecimentos reais. Albert Einstein foi um dos que se opôs a estas interpretações estatísticas, travando uma longa discussão teórica contra os físicos quânticos, especialmente sob a orientação de Bohr e seu grupo da Escola de Copenhague. As contraposições de Einstein, que buscava erros na teoria quântica, foram “explicadas” por Bohr e seu grupo, e ajudaram a firmar a mecânica quântica como uma formulação correta. Max Planck não altera a interpretação da origem das radiações nas emissões do corpo negro na apresentação de sua lei: Extraordinariamente os resultados encontrados por Max Planck resolveram a questão da relação entre energia cinética e as radiações eletromagnéticas, apesar de não 86 apresentar mudança na interpretação da origem das radiações nas emissões do corpo negro, pois, todos os físicos já haviam aceitado, como uma verdade absoluta, que as radiações eram provenientes de oscilações de elétrons. Além da interpretação da origem das radiações, Max Planck, também não se posicionou em relação da energia cinética da radiação com uma provável quantificação de massa dessa radiação, pois, não percebeu que sua constante era uma quantidade mínima de energia cinética das radiações e como tal, teria que haver, na sua mensuração, velocidade e alguma massa envolvida. A interpretação da origem das radiações concretizou-se mais ainda, quando Niels Bohr apresentou a sua Teoria Atômica, postulando que, pelo impacto com um elétron acelerado, um elétron salta da sua camada, por receber energia e outro, que não recebeu esta energia, quanto ocupa a camada mais interna emita essa diferença de energia em forma de radiação eletromagnética. Por essa interpretação, as forças eletromagnéticas entre dois elétrons surgem pela emissão de um fóton por um dos elétrons e a sua absorção por outro elétron. Ocorrendo violação do princípio da conservação das energias, que por não ter uma explicação da mecânica de Newton, passou a ser tratada como uma nova física. Neste contexto nasce a Mecânica Quântica, que aceita que a conservação de energia não é necessariamente válida em pequenos intervalos de tempo, pois, o sistema pode "pedir emprestada" alguma energia para o elétron emitir o fóton e a energia será devolvida quando o outro elétron absorver o fóton em um processo de troca virtual de um fóton entre elétrons. A energia passa a ser conservada pelo sistema e não pelos fatores envolvidos. No estudo da energia das radiações, serão tratados aspectos físicos e matemáticos em relação à Constante de Planck e à quantização da energia. O efeito da interpretação da origem das emissões do corpo negro – emissões produzidas por elétrons das camadas eletrônicas: Max Planck chegou à formulação matemática das emissões do corpo negro empiricamente, mas não interpretou a origem das emissões como sendo nucleares. A interpretação da origem das emissões (dos elétrons) já era um paradigma sem contestação, determinante para o desenvolvimento de teorias que já acrescentavam esta interpretação, não somente por Max Planck, mas por toda a comunidade científica. Esta interpretação, ainda, continua como um paradigma sem contestação. Para explicar as propriedades das radiações emitidas por um corpo negro, Planck precisou introduzir a hipótese radical de que, na natureza, as radiações são geradas e absorvidas em diminutas quantias de energia e não de modo contínuo (hipótese do quantum de energia). A noção de continuidade estava arraigada em toda a física clássica e na própria matemática utilizada para descrever os fenômenos físicos, o cálculo infinitesimal. A hipótese do quantum de energia foi um gesto extremo que o próprio Planck relutou em aceitar como realidade física. Albert Einstein utilizou o conceito de quantum para explicar o comportamento térmico dos sólidos submetidos a amplas variações de temperatura, além de contribuir para a aceitação da hipótese do quantum de energia. 87 A teoria de Einstein, também, não estava de acordo com os resultados experimentais em temperaturas muito baixas (abaixo de 250K para o diamante). Em 1906, não havia medidas de calor específico disponíveis nessa faixa de temperatura. Einstein posteriormente aprimorou o modelo, sugerindo duas frequências características para os “osciladores”. Somente em 1913, o físico holandês Peter Debye (1884*-1966+) propõe que os átomos em um sólido vibram em ondas (quantizadas) e não como osciladores independentes. Dessa forma, Einstein introduz a quantização da energia dos osciladores eletrônicos em seu modelo e, também, não coloca o núcleo atômico como ator principal no processo do calor específico dos sólidos. 88 O EXPERIMENTO DE FRANCK E HERTZ NA ÓTICA DO MODELO PROPOSTO O experimento e suas interpretações dentro de uma visão da quantização da energia: O resultado da experiência de James Franck e Gustav Ludwig Hertz é interpretado como mais uma confirmação da hipótese quântica que foi levantada por Einstein em 1905 para explicar o efeito fotoelétrico: a transferência de energia em sistemas atômicos é feita exclusivamente em quantidades discretas, e um único elétron do material absorve totalmente um fóton da radiação incidente. Porém essa não seria a única maneira de transferir energia para os átomos de qualquer substância. Os elétrons podem ser excitados por fótons ou por colisões. Historicamente, o primeiro fenômeno a ser observado foi o da excitação por fótons. Em 1817, Fraunhofer observou que quando a luz solar era decomposta através do uso de um prisma, havia estreitas linhas escuras no espectro contínuo. Este fenômeno só foi explicado em 1860, quando Kirchhoff e Bunsen propuseram que estas raias escuras correspondiam às linhas de absorção dos elementos presentes tanto na atmosfera solar como na atmosfera terrestre. Trabalho experimental realizado por James Franck e Gustav Ludwig Hertz: Desde 1911, esses dois físicos realizavam experiências sobre descargas elétricas nos gases, procurando uma relação entre a teoria quântica de Planck e o potencial de ionização dos gases utilizados. Esse potencial de ionização representava a diferença de potencial que devia ser aplicada aos raios catódicos (elétrons) com o objetivo de ionizar, por colisão, os átomos dos gases considerados. Até 1913, Franck e Hertz tinham conseguido medir os potenciais de ionização de diversos gases (hidrogênio, hélio, neon, oxigênio, etc.), usando aquela técnica. No entanto, em 1914 eles encontraram resultados surpreendentes, apresentados na reunião da Sociedade Alemã de Física, realizada no dia 24 de abril de 1914. A experiência relatada por Hertz relacionava-se com o estudo da colisão de elétrons com vapor de mercúrio à pressão de 01 mm de Hg. Através de um amperímetro, eles mediram a corrente elétrica do anodo (folha cilíndrica de platina) em função do potencial acelerador aplicado ao catodo (fio de platina incandescente). Com isso, eles estudaram a velocidade dos elétrons antes e depois da colisão com os átomos de mercúrio, através da expressão: 89 E.c = Me.Ve² 2 Observaram que a corrente elétrica aumentava com o potencial até quando este atingia o valor aproximado de 4,9..volts , caindo em seguida, de maneira brusca. No entanto, à medida que o potencial crescia novamente, a corrente voltava também a crescer, até quando o potencial atingisse o valor aproximado de 9,8..volts , quando de novo a corrente voltava a cair bruscamente. Esse comportamento corrente versos potencial repetiase sempre que o potencial fosse um múltiplo de 4,9..volts , indicando que o elétron poderia sofrer mais de uma colisão inelástica com o vapor de mercúrio. Esses valores críticos do potencial eram acompanhados pela emissão de luz de comprimento de onda de (λ ) ≅ 2.531,8088...Α º . Os pesquisadores encontraram um comportamento similar, embora menos pronunciado, quando substituíram o vapor de mercúrio por hélio, sendo o potencial crítico deste em torno de 21 volts. Para interpretar tais resultados, Franck e Hertz utilizaram as ideias de Johannes Stark, sobre a origem das séries espectrais que, em 1908, propusera um modelo segundo o qual as séries espectrais se relacionavam com o processo de ionização de átomos e moléculas, e que sua frequência ( f ) era ligada ao potencial de ionização (eV .) através da expressão: ( f ).( x) = e.V Determinando o valor para a incógnita (x) próximo ao valor da Constante de Planck. Quando a energia cinética do elétron ( E.c.) atingia o potencial crítico de ionização (eV .) , uma parte dela era usada na ionização e a outra, emitida como luz de frequência ( f ). Mudança da interpretação original de Franck-Hertz: Em 1914, Albert Einstein escreveu uma carta a Paul Ehrenfest, admitindo que a experiência de Franck-Hertz confirmava a hipótese de Bohr. Apesar disso, os dois autores 90 da descoberta continuavam a acreditar que os potenciais críticos observados referiam-se aos potenciais de ionização, resultado da energia cinética da aceleração dos elétrons incidentes. Em 1915, Bohr interpreta essa experiência, à luz do seu Modelo Atômico. Na sua intepretação, Bohr afirmava que o potencial crítico correspondia à diferença de energia entre os estados estacionários do átomo neutro; e a observada emissão de luz era devida ao retorno de elétrons de estados estacionários mais energéticos, para estados menos energéticos. Os elétrons subiam para estados mais energéticos por causa das colisões com os raios catódicos. Apesar desta explicação, novas experiências realizadas por Franck e Hertz em 1916, ainda foram por eles interpretadas da mesma maneira como em 1914. Somente em 1919, eles aceitaram a interpretação de Bohr e em 1925 ganharam o Prêmio Nobel de Física, considerados os responsáveis pela confirmação da hipótese de Bohr, terminando com a polêmica sobre a origem das emissões. Interpretação para o Experimento de Franck-Hertz baseado no Modelo Atômico proposto: 1. Quando aplicado uma diferença de potencial aos elétrons livres há a formação de corrente elétrica, que pode ser acelerada, aumentado esta diferença de potencial e quando a diferença de potencial é inferior a ≅ 4,9...e.V . , os elétrons acelerados da corrente elétrica não conseguem produzir aniquilações nos núcleos do gás de mercúrio; 2. Quando a diferença de potencial é de ≅ 4,9...e.V . . Os elétrons acelerados têm energia cinética suficiente para produzir processos de aniquilação com posítrons externos dos núcleos do mercúrio produzindo radiação eletromagnética; 3. Neste momento a corrente elétrica diminui, pois, os elétrons da corrente elétrica são aniquilados com posítrons externos dos núcleos atômicos dos átomos de mercúrio; 4. Em cada aniquilação o núcleo atômico emite um elétron e um neutrino do elétron e um antineutrino do posítron (com baixa energia por se tratar de emissões de elemento estável). Com o aumento da diferença de potencial (mais ≅ 4,9...e.V . ), esses elétrons emitidos terão novamente energia cinética capaz de produzir novos impactos. Quando esta diferença potencial é ≅ 9,8...e.V . , os elétrons conseguem novamente produzir aniquilações com os posítrons externos dos prótons dos núcleos dos átomos de mercúrio, produzindo radiações eletromagnéticas, caindo novamente a corrente elétrica; 5. A cada aumento da diferença de potencial, o processo será semelhante com picos de diminuição de corrente elétrica para múltiplos de ≅ 4,9...e.V . , específico para o gás de mercúrio; 91 6. As colisões que seriam elásticas e com o aumento da diferença de potencial se tornariam inelásticas em determinados picos, com liberação de energia proveniente da mudança de nível atômico dos elétrons não ocorre, pois, as radiações emitidas se tratam de interações de elétrons acelerados com posítrons nucleares externos e formação de radiações eletromagnéticas em processos de aniquilação. 7. Aumentando-se a densidade do gás ocorre aumento das emissões pelo aumento das aniquilações e com isto diminuição da corrente elétrica. Diminuindo-se a densidade ocorre a diminuição das emissões pela diminuição das aniquilações e menores baixas da corrente elétrica. Consequências da interpretação baseada no Modelo Atômico proposto: 1. Por esta interpretação, a experiência de Franck e Hertz não confirmam a hipótese de Bohr, que afirmava que o potencial crítico correspondia à diferença de energia entre os estados estacionários do átomo neutro; e a observada emissão de luz era devido ao retorno de elétrons de estados estacionários mais energéticos, para estados menos energéticos; 2. Os resultados destes eventos não se relacionam com excitações dos elétrons do mercúrio de um nível de energia para outro; 3. Os elétrons não absorvem, nem emitem radiações quando mudam de camada eletrônica; 4. As emissões são provenientes de interações de elétrons com posítrons nucleares; 5. O eletromagnetismo repulsivo entre elétrons (Barreira de Coulomb) não permite o choque entre elétrons acelerados e elétrons orbitais e consequentemente não ocorre quantização da energia proveniente de excitações de elétrons das camadas eletrônicas; 6. As colisões dos elétrons acelerados com posítrons nucleares somente ocorrem em regiões determinadas pelo eletromagnetismo do elétron que orbita cada próton, o qual ele está neutralizando magneticamente. (Será tratado no estudo das raias espectrais do hidrogênio); 7. A radiação emitida, com comprimento de onda (λ ) ≅ 2.531,80887753636....Αº , representa uma radiação com frequência ( f ) ≅ 1.184.814.780.695.037,3466610140871294...hertz / s . Multiplicando-se essa frequência pela Constante de Planck (h) , encontramos a Energia cinética da 92 radiação que é coincidente com a Energia cinética do elétron acelerado. Deixando claro que a radiação é produzida pela energia cinética do choque do elétron; Me.Ve² ) é igual à energia cinética 2 da radiação produzida pelo impacto ( E.c. = f .h ). Ambas −19 ≅ 4,9...e.V . ( 7,850665171271271271271271271271... × 10 J ). 8. A energia cinética do impacto do elétron ( E.c. = 9. Percebe-se que a interpretação original do experimento relacionava corretamente a energia cinética de impacto do elétron acelerado com o átomo, produzindo emissões, porém, não relacionava este impacto com o núcleo atômico; 10. Pela fórmula da energia cinética pode-se determinar a velocidade do elétron acelerado no experimento de Franck e Hertz: Velocidade do elétron acelerado no experimento de Franck e Hertz: E.c. = Me.Ve² 2 → Ve = 2 × ( E.c.) Me → Ve = 1.312.876...m / s Velocidade que produz a energia cinética capaz de produzir a emissão de radiação (massa do elétron de 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg. , indicada pelo Comitê para Ciência e Tecnologia (CODATA) em 2010). 11. A interpretação original da energia cinética do elétron acelerado se relacionar diretamente com o a energia cinética da radiação está sendo considerada na determinação matemática das emissões eletromagnéticas espectrais do átomo de hidrogênio, que serão apresentadas no estudo das suas raias espectrais. 93 EMISSÕES ESPECTRAIS E O MODELO ATÔMICO DE NIELS BOHR: Interpretação de Niels Henrick David Bohr sobre a emissão de radiações eletromagnéticas: No fim do século XIX, foram realizados os primeiros experimentos envolvendo o espectro de radiação atômica, emitido quando descargas elétricas atravessavam gases compostos pelo elemento hidrogênio. Buscava-se, com esses experimentos, responder qual era a estrutura interna de um átomo. Para responder a esta questão os cientistas buscavam examinar a natureza da luz que os átomos emitiam. O átomo de hidrogênio é o mais simples átomo da natureza, constituído por um elétron orbital e um próton localizado em seu centro de forças. Com uma estrutura tão simples, não foi surpreendente para os cientistas que o átomo de hidrogênio apresentasse, como resultado de experiências espectroscópicas, os mais simples dos espectros de emissão dentre todos os elementos conhecidos. O espectro do hidrogênio sendo então bem conhecido representava um elemento essencial na compreensão da estrutura atômica. Classicamente, se esperava que o espectro da radiação atômica emitida fosse contínuo, isto é, que o átomo irradiasse energia de maneira contínua. Assim, A previsão da física clássica, no átomo de hidrogênio, em órbita em torno do próton em uma trajetória circular de raio (r ) , sob a ação de uma força (centrípeta) de natureza eletrostática e que sob a ação de uma força centrípeta o elétron estaria acelerado, possuindo um movimento orbital de uma carga elétrica em movimento acelerado. Esta predição da física clássica (leis da eletrodinâmica), o elétron deveria irradiar toda a sua energia emitindo um espectro contínuo de radiação ao espiralar para o centro do átomo. Isto porque, de acordo com as previsões clássicas, toda carga elétrica acelerada irradia uma onda eletromagnética cuja frequência é igual ao de um movimento periódico e esse elétron perderia, em seu movimento orbital, energia por radiação, gerando um espectro contínuo, pois a energia dependeria, de apenas uma variável contínua, (r ) . A perda de energia por radiação implicaria em que o raio orbital se tornasse cada vez menor e a frequência da radiação cada vez maior, um processo que somente terminaria quando o elétron se chocasse com o núcleo atômico. As predições da mecânica clássica indicavam ainda que o elétron levaria menos de um micro segundo para atingir o núcleo! Os resultados experimentais não corroboravam com esta hipótese de radiação espectral contínua. Os resultados experimentais obtidos com o hidrogênio indicavam um espectro discreto de emissão atômico: as várias linhas de emissão nas regiões do espectro ótico e não ótico eram sistematicamente espaçadas em várias séries. Assim, quando excitados por um agente externo, átomos irradiam apenas em certas frequências bem definidas. Em caso contrário, átomos não irradiam. Johann Balmer propôs uma equação empírica que matematicamente conseguia chegar aos valores das ondas das emissões na faixa visível (série de Balmer). Johannes Rydberg propôs uma equação empírica relacionada às linhas espectrais, também para as 94 séries não visíveis, onde tentava explicar matematicamente estas radiações, mas sua fórmula só é válida para o hidrogênio. A Teoria de Niels Bohr: Niels Henrick David Bohr introduziu três postulados fundamentais: 1. Postulado das Ondas ou Estados Estacionárias: os elétrons se movem em um átomo somente em certas órbitas, sem irradiar energia; 2. Postulado da Frequência: os átomos irradiam somente quando um elétron sofre uma transição de um estado estacionário para outro, sendo a frequência ( f ) da radiação emitida, relacionada às energias das órbitas; 3. Princípio da Correspondência: no limite de grandes órbitas e altas energias, os resultados quânticos devem coincidir com os resultados clássicos. O primeiro postulado estabelece que o átomo de hidrogênio, pode existir, sem irradiar energia, em qualquer estado de um conjunto discreto de estados estacionários, com energias bem determinadas, isto é, energias quantizadas. O segundo postulado estabelece que, o átomo de hidrogênio absorve ou emite energia, somente, quando passa de um estado estacionário para outro estado igualmente estacionário. Neste caso, o elétron orbital absorve ou emite um quantum de radiação, ou seja, um fóton. Os elétrons podem girar em órbita somente a determinadas distâncias permitidas do núcleo. Os cálculos de Bohr mostraram quais as órbitas possíveis. A primeira órbita situa-se um pouco aquém de um Angstrom do núcleo (0,529 Aº ) . A segunda órbita permitida situa-se em um pouco mais de que 02 Angstroms do núcleo (2,116 Aº ) , ou seja, a segunda órbita permitida seria, portanto, a quarta órbita (n=4). Para Bohr não existe limite para o número de órbitas teoricamente possíveis. Por exemplo, a centésima órbita de Bohr para o átomo de hidrogênio estaria dez mil vezes, mais afastada do núcleo, do que a primeira órbita, a uma distância de 5.290 Angstroms. Assim, a lei de Bohr afirma que os elétrons agem como se o espaço ao redor do núcleo atômico possuísse trajetos invisíveis, porém, Bohr não deu justificativa para esta estranha situação. Neste ponto chegou à sua segunda lei. Segundo Niels Bohr, um átomo irradia energia quando um elétron salta de uma órbita de maior energia para uma de menor energia. Além disso, um átomo absorve energia quando um elétron é deslocado de uma órbita de menor energia para uma órbita de maior energia. Em outras palavras, os elétrons saltam de uma órbita permitida para outra à medida que os átomos irradiam ou absorve energia. As órbitas externas do átomo possuem mais energia do que as órbitas internas. As ideias de Bohr pareciam funcionar muito bem, mas, nem Bohr nem ninguém poderiam compreender exatamente como funcionava. 95 Modelo de Bohr e a Teoria de Louis de Broglie: Louis de Broglie observou que suas equações, ( F = E / h) e (λ = h / p ) , levam a uma interpretação física da quantização do momento angular do elétron orbital no átomo de hidrogênio, como postulado por Bohr. O que ele percebeu é que para uma onda estacionária ao longo de uma circunferência, o comprimento da circunferência da órbita corresponde a um número inteiro de comprimentos de onda (2.π .r = n.λ ) . Desta expressão e das relações de Louis de Broglie resulta, classicamente, (2.π .r = n.λ = n.h / p = nh / m.v) ou então (m.v.r = L = nh / 2π ) . Assim, considera-se que Louis de Broglie tornou possível explicar os estados discretos de energia postulados por Bohr em termos de ondas estacionárias. Emissões eletromagnéticas produzidas pelos impactos dos elétrons acelerados com posítrons nucleares do próton de hidrogênio: Descargas elétricas em gases compostos pelo hidrogênio fazem com que elétrons se choquem com prótons dos hidrogênios e atinjam posítrons externos desses núcleos, ocorrendo processos de aniquilação. Nesses processos de aniquilação são liberadas radiações eletromagnéticas que não tem relação com emissão de radiação do elétron orbital. A energia cinética das emissões depende da energia cinética de impacto dos elétrons acelerados com o posítrons externos dos núcleos dos átomos do gás. A afirmação que os elétrons ao ganharem energia pulem para outras camadas e quando regressam para camadas mais internas emitam radiação eletromagnética decorre de uma interpretação incorreta sobre a origem dessas emissões de radiações eletromagnéticas, pois, não se relacionam com elétrons e sim com processos de aniquilações desses elétrons com posítrons externos componentes dos núcleos atômicos dos gases, por onde é incidida corrente elétrica com graus diferentes de velocidades de aceleração desses elétrons. O elétron que gira ao redor do próton está contido pela força de contenção que este elétron sofre devido ao equilíbrio da força de atração magnética entre este elétron e o posítron a mais do próton deste hidrogênio e a força de resistência da energia escura que envolve este próton, pois a energia escura exerce uma compressão concêntrica na matéria, numa espécie de competição com a matéria, para o preenchimento do volume ocupado pelos elétrons e posítrons constituintes deste próton. Esta compressão produz um aglutinamento desta energia escura e este aglutinamento produz uma barreira de resistência para que o elétron da eletrosfera seja atraído, mas, não consiga vencer essa barreira de resistência dessa energia escura aglutinada. A força de contenção é o resultado do equilíbrio entre a força de resistência da energia escura aglutinada e a força de atração magnética. Existe para cada camada eletrônica uma força de contenção do elétron que é maior na camada K, e para cada camada mais distante do núcleo esta força de contenção seja menor, mas, isto não representa dizer que o elétron em si possua uma quantização 96 específica de energia, que se relacione com o raio (distância do elétron em relação ao centro do átomo) ou com a camada eletrônica, pois esta relação representa uma interpretação incorreta das reais forças envolvidas. Esta força de contenção é a resultante entre a atração entre o próton e o elétron e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor deste núcleo atômico, criando tal força de contenção na “camada eletrônica” possível para este elétron. A força de contenção não tem relação com a força centrípeta de natureza eletrostática. Esta força de atração entre este elétron e o posítron a mais do próton é de natureza magnética (força de atração magnética) e o movimento orbital é consequência das interações do campo magnético existente e do campo elétrico que se forma no movimento do elétron. Este movimento é um movimento uniforme, somente deixando de ser uniforme se receber energia cinética externa, como por exemplo, de uma radiação eletromagnética que se choca com este elétron e transfere energia cinética a este elétron, que pode ser uma radiação que chega ou que é emitida pelo núcleo atômico, que pode ser causada por diversos fatores. As raias espectrais do hidrogênio foram interpretadas sem haver inclusão, em qualquer teoria, do núcleo atômico, como participante das emissões das radiações eletromagnéticas. Gases submetidos à corrente elétrica: Quando elementos químicos são submetidos a descargas elétricas ocorrem emissões eletromagnéticas. Os elétrons não emitem radiações quando retornam ao nível atômico como a teoria atual preconiza. As diferenças espectrais que ocorrem quando é submetida corrente elétrica em gases são resultantes de processos de aniquilações entre os elétrons da corrente elétrica e posítrons externos dos prótons do elemento químico. Quando um elétron é acelerado e choca-se com algum posítron localizado na linha equatorial do próton do hidrogênio, toda a força de impacto será transmitida à radiação produzida na aniquilação entre o elétron e este posítron externo deste próton, sendo que a radiação produto desta aniquilação receberá energia cinética deste impacto, determinante de sua frequência. Elétrons que se chocam nesta faixa, produzirão radiações com maiores frequências de emissão. Relações entre as fórmulas de Balmer e Rydberg nas emissões espectrais do hidrogênio: Sem saber, Balmer e Rydberg utilizam relações físicas de um choque de um elétron com uma esfera com dimensões do próton de hidrogênio, deixando nas suas fórmulas, evidências de que as emissões nas descargas elétricas em gases, são produzidas 97 por interações de elétrons acelerados com posítrons externos, constituintes dos núcleos atômicos. Esses eventos são completamente descritos pela Mecânica Clássica. Determinação Matemática da Fórmula de Balmer: Análise das emissões nucleares para a série de Balmer: Na análise das frequências das raias espectrais, Balmer contou com uma aceleração de elétrons específica, diferente das utilizadas para as outras séries. A maior frequência para cada série é dependente da velocidade do elétron que irá se chocar com o posítron externo do próton. Como as radiações são consideradas emissões de elétrons que retornam a camadas mais internas, a maior energia cinética do elétron para a série de Balmer (≅ 3,4..eV .) seria a energia necessária para que o elétron retornasse da terceira camada para a segunda e emitisse a quantidade limite para esta série em forma de radiação, ou seja, uma radiação de frequência de 822.954.353.663.635,35604822735817274...hertz / s. , mas, as emissões são de origem nuclear, pelo impacto de um elétron acelerado com um posítron externo constituinte do próton do hidrogênio. Em cada impacto do elétron acelerado com um posítron nuclear, será produzida uma radiação com a frequência produzida pela energia cinética do impacto. As emissões explicadas pela Mecânica Clássica: Produção de radiação com energia máxima para a série: Quando o choque do elétron acelerado ocorre no posítron localizado na linha equatorial do próton, a energia cinética do impacto produzirá emissões com frequências máximas para esta série (a velocidade dos elétrons acelerados determina a série). A maior frequência das emissões produzidas por aceleração de elétrons nessa série é aquela resultante do choque de um elétron nesta linha equatorial do próton. 98 Correspondência da fórmula da energia cinética do impacto do elétron no posítron nuclear e a fórmula de Max Planck para energia das radiações eletromagnéticas: A energia cinética do impacto do elétron no posítron nuclear, na faixa equatorial do próton do hidrogênio e a respectiva energia da radiação eletromagnética emitida neste evento são equivalentes: Comprimento de onda da radiação limite da Série de Balmer: λ = 3.645,068 × 10 −10 m. Frequência da radiação limite da Série de Balmer: F = 822.954.353.663.635,35604822735817274...hertz / s. A energia cinética do elétron acelerado é igual à energia cinética da radiação, produto da aniquilação entre este elétron e um posítron do próton do hidrogênio: E.c. = Me.Ve 2 ⇔ E.c. = ( f ) × (h) 2 99 E.c. = Me.Ve 2 = ( F ).(h) 2 ( F ).(h) = 822.954.353.663.635,35604822735817274... × 6,626.069.57(29) × 10 −34 A energia cinética do impacto é a mesma energia cinética da radiação emitida, ou seja, a energia cinética da radiação limite da Série de Balmer ⇔ E.c. = ( f ) × (h) . E= Me.Ve 2 ⇔ ( f ) × (h) 2 822.954.353.663.635,35604822735817274... × 6,626.069.57(29)... × 10 −34 = 5,4529528050478542845324480125253... × 10 −19 J.s . (3,40346558690488110765695161729308...e.V .) Da expressão anterior, conclui-se que: E= Ve = Me.Ve 2 , então : Ve = 2 2E Me 1,0905905610095708569064896025051... × 10 −18 J .s 9,109.382.91(40)... × 10 −31 Kg Ve = 1.094.173,9933500272892540856459663...m / s Velocidade acurada do elétron acelerado da série de Balmer, considerando a massa do elétron indicada pelo Comitê para Ciência e Tecnologia em 2010 (CODATA): ( 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg ). 100 Energia Cinética do impacto do elétron com incidência angular: A energia cinética de impacto é determinante para a energia do produto do processo de aniquilação (essa energia determina a frequência da radiação emitida). A energia cinética ( E.c.) é o produto da massa do elétron (Me) pela velocidade do elétron incidente ao quadrado (Ve 2 ) dividido por dois (2) , e para incidências anguladas multiplica-se este valor pelo cosseno do ângulo (Cos. A) entre a componente vertical e a direção do vetor de incidência do elétron no núcleo. Ocorrência do choque do elétron acelerado em um plano inclinado com o núcleo do hidrogênio: O elétron orbital da primeira camada apresenta movimento de rotação no seu eixo (spin) que determina o movimento de translação. Estes movimentos determinam para o próximo elétron da primeira camada eletrônica o seu spin e o seu movimento orbital, que será obrigatoriamente de spin contrário ao primeiro elétron e em relação ao movimento orbital, será uma órbita perpendicular a do primeiro elétron (Princípio de exclusão de Pauli). 101 No átomo de hidrogênio, como somente possui um elétron, os elétrons acelerados somente terão penetração quando o elétron do hidrogênio estiver orbitando pelo lado oposto ao da incidência da corrente elétrica e somente poderá se chocar em local permitido pelo campo eletromagnético do elétron orbital. Portanto, perpendicular à órbita do elétron orbital e variando conforme ele orbita (a possibilidade eletromagnética para o impacto vai se alterando durante a órbita do elétron do hidrogênio). Outro fator determinante do local do choque é a distância (d ) , pois, o elétron acelerado, após ser possível sua penetração em direção ao próton, terá que percorrer, cada vez mais, um espaço um pouco maior para ocorrer o choque. Estas distâncias progressivamente maiores do centro para a periferia e a possibilidade eletromagnética para o impacto provocada pela velocidade do elétron orbital (que é acompanhado pelo seu campo eletromagnético) determinam impactos cada vez mais afastados, da linha equatorial para os estremos do próton. Esta penetração possível e a distância maior que terá que ser percorrida é determinante, para que somente em alguns ângulos sejam possíveis os processos de aniquilação, resultando, assim, as raias específicas do hidrogênio. A inclinação não é do elétron da corrente elétrica e sim determinada pela inclinação da esfera do próton, pois a incidência é perpendicular à órbita do elétron e, somente, será permitido choque, com incidência perpendicular com variações de 0º a 90º em relação à faixa equatorial coincidente com o plano da órbita do elétron. Sendo assim, a cada choque mais afastado do centro, mais inclinado estará o núcleo em relação à corrente elétrica. A força de impacto é dependente desse ângulo em que o elétron atinge o posítron externo e em resposta as frequências serão determinadas pela energia cinética do impacto. Um choque com um plano inclinado, produzido por um elétron, obedece a seguinte equação: Me.Ve 2 E.c. = .Cos.. A 2 Onde: Me = Massa do elétron; Velocidade do elétron incidente (elétron acelerado da Série); Ve = Cos..Α = Cosseno do ângulo de incidência do elétron no próton de hidrogênio. Foi determinado que: Ec = Me.Ve 2 = ( f ).(h) 2 102 ( f ).(h) = 822.954.353.663.635,35604822735817274... × 6,626.069.57(29) × 10 −34 ( f ).(h) = 5,4529528050478542845324480125253... × 10 −19 J.s Representa a energia cinética do impacto, que é igual à energia cinética da radiação emitida, produto da aniquilação do elétron incidente com um posítron constituinte do próton do hidrogênio. Pode-se determinar a energia cinética de cada frequência emitida da série de Balmer que não atinja a linha equatorial do próton do hidrogênio pela seguinte relação: ( f ) × (h) = ( F ) × (h) × Cos.. A Simplificando a equação tem-se: ( f ) = ( F ) × Cos. A → Cos. A = f F Onde: (F ) = Frequência limite da Série de Balmer: ( F ) = 822.954.353.663.635,35604822735817274...hertz / s. ( f ) = Frequências das demais radiações emitidas na Série de Balmer: Assim, determina-se o ângulo de incidência do elétron e, também, da emissão da radiação, pois, são conhecidas as frequências emitidas (raias espectrais do hidrogênio). Série de Balmer (no vácuo) e seus ângulos correspondentes: Estão sendo utilizados os valores das ondas no vácuo, e a velocidade da luz em (c) = 299.972.458..m / s – que produziriam a maior frequência da série de Balmer 103 (822.954.353.663.635,35604822735817274...hertz / s.) , bem como, o menor comprimento de onda da série: (λ ) = 3.645,068 × 10 −10 metros : Ondas no vácuo – Aº 6564,700 4862,740 4341,730 4102,277 3971,195 3890,151 3836,472 3798,976 3771,701 3751,217 3735,430 3722,997 3713,027 3704,906 * 3698 * 3692 * 3688 * 3684 * 3680 * 3676 Frequências Radiações Cossenos dos ângulos  14 .x...10 hertz / s 4,56947702103675 6,16879491809144 6,90905351821831 7,31234039047095 7,55227175568675 7,71107491714331 7,81896643582958 7,89613985452922 7,95324067310743 7,99667036057898 8,03046658617615 8,05728444046557 8,07891938302630 8,09662803860610 8,11174845862628 8,12493114842903 8.13374343817787 8,14257486427795 8,15142548913043 8,16029537540805 Vermelha Verde Azul Violeta Ultravioletas 0,55525791445153624689627858089 0,74959138263612695722987451519 0,83954276290787312891405039005 0,88854750666520081408447064886 0,91787686074342861531604466665 0,93699910363376640135562861184 0,95011093713182319589456146167 0,95944869775434222274634006637 0,96642549343121313168779815791 0,97170278339003048877204384603 0,97580947842684777923826708036 0,97906820768321865421863085036 0,98169714359739371677071025877 0,98384898294315699237713453458 0,98568631692806922660897782585 0,98728819068255687973997833152 0,98835900216919739696312364425 0,98943213897937024972855591748 0,99050760869565217391304347826 0,99158541893362350380848748639 56°27'19" 41°44'50" 32°90'81" 27°30'87" 23°38'23" 20°44'64" 18°17'47" 16°36'48" 14°88'89" 13°66'27" 12°68'81" 11°74'36" 10°97'89" 10°31'15" 09°70'58" 09°14'53" 08°75'09" 08°33'70" 07°90'07" 07°43'80" Até chegar à radiação eletromagnética resultante do impacto na linha equatorial do próton. 3645,068 ∗ 8,22954353663635 Ultravioleta 1,0 00°00'00" Estas ondas não estão com seus valores para o vácuo Linhas específicas de impacto dos elétrons acelerados na Série de Balmer, bem como os ângulos de impacto em relação ao Próton do Hidrogênio: Estas linhas determinadas acabam produzindo impactos do elétron com um plano inclinado e a partir da zona equatorial, em cada ângulo possível de ocorrer tal impacto a radiação terá sua energia cinética e, consequentemente, sua frequência ( f ) determinada pela multiplicação da frequência máxima da série ( F ) pelo cosseno do ângulo de incidência (Cos. A) . Isto significa dizer que, a quantização da energia espectral, é uma interpretação incorreta dos acontecimentos físicos. Isto não é quantização da energia espectral, é apenas uma singularidade, que ocorre devido às influências eletromagnéticas do átomo. 104 A interpretação da quantização da energia das emissões espectrais: A ideia de quantização de Max Planck tem relação com a energia cinética de giro da radiação (h) , que é determinada pela sua massa (mf ) e sua velocidade de giro (c ) mf × c 2 ( h) = Constante de Planck), sendo que a energia cinética da radiação ( E.c = ) 2 τ' é a razão entre esta Constante (h) e o tempo deste giro em segundos (τ ' ) (alterável para 1 cada radiação específica) e como o inverso do tempo de giro é a frequência ( = f ) , então, τ' a energia da radiação é essa energia por giro (h) multiplicada pela frequência ( f ) → ( E.c = (h) × ( f )) . Esta quantização não tem o mesmo sentido que as energias discretas que ocorrem nas emissões espectrais específicas dos elementos químicos. A energia das emissões espectrais não é quantizada. A possibilidade eletromagnética de impacto determinada pelo campo eletromagnético do elétron orbital do hidrogênio, por exemplo, e a determinação dos ângulos de impacto após a linha equatorial do próton desse hidrogênio determinam as emissões específicas (discretas). Mas, isto não quer dizer que a energia espectral seja quantizada como princípio, apenas, significa que as emissões produzidas por choques de elétrons no núcleo, produzem emissões com (h = 105 quantidades específicas de energia por possuírem linhas determinadas de impacto nesse núcleo, em ângulos, diferentes e específicos, como demonstrado neste estudo. Outra questão muito importante, a considerar, é que as camadas eletrônicas não têm participação alguma nesta “quantização”, como determina a teoria atualmente aceita. O que leva à conclusão atual, que o momento angular orbital do elétron seja quantizado, é a interpretação incorreta da origem das emissões eletromagnéticas e, consequentemente, toda a formulação matemática baseada nessa interpretação. Relações entre o espectro do hidrogênio e a fórmula empírica de Johann Balmer: Na resolução matemática dos espaçamentos das raias espectrais das emissões do hidrogênio, Johann Balmer utilizou como constante o valor de uma onda (λ ) = 3644Αº , que é a menor onda da série (frequência limite - mais alta frequência da série), que produzia ótimos resultados se multiplicada por uma fórmula empírica na determinação dos comprimentos em Angstroms de todas outras ondas do espectro do hidrogênio emitidas em sua série. Esta onda representa a radiação ultravioleta limite de sua série que é resultante do impacto do elétron na faixa equatorial do próton do hidrogênio (0º - zero grau). Determinação física e matemática da fórmula de Balmer, a partir da fórmula da Energia cinética das radiações do espectro do hidrogênio: Pela Energia cinética das radiações: ( f ) × (h) = ( F ) × (h) × Cos.. A , tem-se → ( f ) = ( F ) × Cos.. A Substituindo as frequências pelas ondas tem-se: ( f ) = ( F ) × Cos.. A → (f)= c (F ) = (λ ) c (λ ↓ ) Então: c (λ ) = c × Cos.. A → (λ ↓ ) 1 (λ ) = 1 × Cos.. A . ( λ ↓) 106 Logo: ( λ ) = (λ ↓ ) × (λ ) = c / 1 → Cos.. A Me.Ve 2 1 × → 2.(h) Cos.. A (λ ) = (λ ) = c 1 × F Cos.. A 2.h.c 1 × 2 Me.Ve Cos.. A (Expressões matemáticas da Fórmula de Balmer e seu significado físico) Onde: (Me) = Massa do elétron; (Ve) = Velocidade do elétron acelerado; ( F ) = Maior frequência da radiação emitida na Série; ( f ) = Frequência emitida; (c) = Velocidade da luz; (λ ) = Comprimento de onda da radiação emitida; (λ ↓) = 3.645,068 × 10 −10 m. = Menor Comprimento de onda da Série de Balmer. As emissões decorrentes de aniquilações entre os elétrons acelerados e os posítrons externos constituintes do próton do hidrogênio: No choque, do elétron acelerado com um posítron nuclear, ocorrerão processos de aniquilação com formação de uma radiação eletromagnética com energia cinética determinada pela energia cinética do impacto. As emissões dependem dos ângulos do impacto e estes ângulos são específicos, conforme comentado anteriormente. 107 A figura acima mostra que todas as ondas de emissão do hidrogênio, da série de Balmer, são encontradas multiplicando-se, a menor onda das emissões (λ ) = 3645,068Α º , pelo inverso do Cosseno dos ângulos entre a componente vertical e a direção do vetor de incidência do elétron no núcleo do hidrogênio. Determinação da Fórmula de Balmer pela utilização dos ângulos de incidência do elétron acelerado: 108 Como foram encontrados os ângulos entre a componente vertical e a direção do vetor de incidência, foi possível, também, determinar qual relação entre os números empíricos descobertos por Balmer e a formulação Física em que as radiações são provenientes de choques dos elétrons com os núcleos de hidrogênio. Determinação da velocidade dos elétrons acelerados da Série de Lyman: Será utilizada a fórmula da energia cinética newtoniana para determinação da velocidade dos elétrons acelerados na Série de Lyman, assim como, na série de Balmer. A velocidade dos elétrons acelerados da série de Lyman é exatamente o dobro da velocidade dos elétrons acelerados da Série de Balmer: Me.Ve 2 E.c. = = ( F ) × ( h) 2 ( F ) × (h) = 3.291.817.414.654.541,424192909432691... × 6,626.069.57(29) × 10 −34 A energia cinética do impacto é a mesma energia cinética da radiação emitida: ( F ) × ( h) = 2,181181122019141713812979205010... × 10 −18 J.s . (13,613862347619524306278064691...e.V .) Da expressão anterior, conclui-se que: E= Ve = Me.Ve 2 , então : Ve = 2 2E Me 2 × 2,181181122019141713812979205010.. × 10 −18 J .s 9,109.382.91(40) × 10 −31 Kg Ve = 2.188.347,9867000545785081712919327...m / s Velocidade acurada do elétron acelerado da Série de Lyman, considerando a massa do elétron indicada pelo Comitê para Ciência e Tecnologia em 2010 (CODATA): ( 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg ). 109 Ângulos de impacto na Série de Lyman: Para as frequências da série de Lyman, como a maior frequência é F = 3.291.817.414.654.541,424192909432691...hertz / s. , foram encontrados os seguintes resultados angulares: Cos.. A = Ondas Frequências f ( frequência.emitida ) F ( frequência.máxima.da.Série) Radiações Cossenos dos ângulos  14 ...x...10 hertz / s 1.215,685 1.025,735 972,538 949,744 937,80425 930,74920 926,22650 * 923 * 921 * 919 24,67517967236578 29,24463511530755 30,84429173975721 31,58455941811688 31,98668142311592 32,29139493221686 32,38651215442443 32,49972459371614 32,57022945711183 32,64118150163220 0,749591382636126957229874515191020 0,888547506665200814084470648861600 0,936999103633766401355628611845660 0,959448697754342222746340066375781 Ultravioletas 0,971702783390030488772043846037170 0,979068207683218654218630850360610 0,983848982943156992377134534587380 0,987288190682556879739978331527630 0,989432138979370249728555917481000 0,991585418933623503808487486398260 41°44'50" 27°30'87" 20°44'64" 16°37'26" 13°66'27" 11°74'36" 10°31'15" 09°14'53" 08°33'70" 07°43'80" Até chegar à radiação eletromagnética resultante do impacto na linha equatorial do próton. 911,267 ∗ 32,91817414654541 Ultravioleta 1,0 00°00'00" Estas ondas não estão com seus valores para o vácuo. 110 Linhas específicas de impacto dos elétrons acelerados na Série de Lyman, bem como os ângulos de impacto em relação ao Próton do Hidrogênio: Na série de Lyman a Energia Cinética ( Me.Ve 2 / 2) é quatro vezes maior que na série de Balmer. Isso representa que os elétrons acelerados apresentam, na determinação das emissões da Série de Lyman, velocidade (Ve..Série..de..Lyman ≅ 2.188.km / s ) duas vezes maior que a velocidade da Série de Balmer (Ve..Série..de..Balmer ≅ 1.094.km / s ) . Determinação física e matemática da fórmula empírica de Rydberg: Relação entre o espectro do hidrogênio e a fórmula empírica de Johannes Rydberg: Johannes Rydberg utilizou uma fórmula empírica que determina as ondas emitidas em todas as séries, desde que o resultado de sua fórmula fosse divisor do número 01 (um). Rydberg utiliza uma constante que representa a frequência máxima da série de Lyman dividida pela velocidade da luz: 111 Cons tan te.de.Rydberg = F 3.291.817.414.654.541,424192909432691...Hertz / s = c 299.972.458m / s = 1,0973732177287227563381533622967... × 10 7 m −1 Esta constante, multiplicada pelos números empíricos da fórmula (que representam o cosseno do ângulo entre a componente vertical e a direção do vetor de incidência do elétron no choque com o próton do hidrogênio para a série de Lyman), resulta nas ondas da série de Lyman. Para as outras séries, Rydberg, sem perceber, multiplicou esse produto pelas relações ao quadrado das velocidades de cada série em relação a serie de Lyman (definidos na fórmula original por números empíricos). Relações da Fórmula de Rydberg com os reais fatores envolvidos na determinação dos inversos dos comprimentos das ondas de todas as Séries espectrais do hidrogênio: Na determinação dos comprimentos de ondas de todas as séries, Rydberg utilizou números empíricos que se relacionam com impactos dos elétrons acelerados com pósitrons nucleares, produzindo a energia cinética das emissões eletromagnéticas. Essas relações estão relacionadas no quadro abaixo: 112 Por acreditar que as emissões eram provocadas por transições dos elétrons, das camadas eletrônicas mais externas para as mais internas, seria possível que esses elétrons poderiam possuir localização em camadas muito afastadas (tendendo ao infinito), mas como, as raias não se relacionam com camadas eletrônicas, os resultados de varias transições são impossíveis para a dimensão nuclear do hidrogênio. O Resultado da Fórmula de Rydberg e suas correspondências: A causa para que a fórmula de Rydberg apresente resultados tão corretos está na 1 utilização do inverso da onda limite , que representa a maior frequência da Série de λ Lyman ( F ) , dividida pela velocidade da luz (c) , ou seja, esse inverso da onda limite é a 1 F constante de Rydberg Ry = = e a utilização de números (empíricos) que se λ c relacionam com o cosseno do ângulo de impacto do elétron acelerado no próton do hidrogênio, bem como a utilização da relação ao quadrado da velocidade do elétron acelerado em cada série em relação à velocidade da série de Lyman. 113 O que as fórmulas de Balmer e de Rydberg representam: Tanto Balmer quanto Rydberg utilizaram empiricamente, sem perceberem, números que se relacionam com a Energia Cinética de impacto do elétron com a esfera nuclear e os números empíricos representam relações matemáticas e físicas entre o impacto e o próton do hidrogênio, descritos inteiramente pela Mecânica Clássica. Suas fórmulas não levaram em consideração as frequências envolvidas nas suas determinações. Relacionaram com as ondas (Balmer) e com o inverso das ondas (Rydberg), provavelmente, este fato dificultou a compreensão dos números empíricos empregados e a visualização da relação de tais números empíricos com o próton nuclear. Observação: Em qualquer série é possível aplicar a fórmula de Balmer, somente é necessário multiplicar a menor onda da série pelo inverso do cosseno do ângulo. No caso da série de Lyman, a constante de Balmer (λ ) = 3645,068 × 10 −10 m teria que ser substituída por (λ ) = 911,267 × 10 −10 m . Os comprimentos das ondas emitidas na série de Lyman podem ser determinados pela seguinte equação: (λ ) = 911,267 × 10 −10 × 1 Cos. A A fórmula de Rydberg é a mesma de Balmer, somente que ele encontra os resultados representados pela equação abaixo de forma invertida e multiplica o resultado pelas relações ao quadrado entre as velocidades das outras séries em relação à Série de Lyman. Relação da Fórmula de Balmer com a Fórmula de Rydberg para a Série de Lyman: Balmer (λ ) = 911,267 × 10 −10 × 1 Cos. A 1 Rydberg → ( ) = λ 1 × Cos. A 911,267 × 10 −10 114 Onde: F 1 = = Ry = 1,0973732177287227563381533622967 × 10 7 m −1 −10 c 911,267 × 10 A expressão acima vale para a série de Lyman. Para as demais, multiplica-se essa equação pela relação de velocidade do elétron acelerado ao quadrado, de cada série em relação à série de Lyman, pois, a Constante de Rydberg já representa a frequência máxima E.c. Me.Ve 2 , dividida pela velocidade da da radiação emitida na Série de Lyman F = = h 2.h F 1 luz (c) → = , portanto, a velocidade do elétron acelerado para a série de Lyman já c λ está embutida na fórmula de Rydberg. Assim, para que a fórmula se adeque às velocidades dos elétrons acelerados das outras séries, é necessário que a mesma seja multiplicada pela relação ao quadrado dessas velocidades com a Série de Lyman: 1 1 1 1 1 1 = Cons tan te.de.Rydberg.(m −1 ) × Cos.. A × ( ) 2 ,×( ) 2 ,. × ( ) 2 ,×( ) 2 ,÷( ) 2 λ ( m) 2 3 4 5 6 Ou seja: 1 Cos. A.de.cada.série , ou = Cons tan te.de.Rydberg...( m −1 ) λ ( m) (1), (4), (9), (16), (25), ou (36) 1 Me.Ve 2 / 2.(h) Cos. A.de.cada.série = × → λ ( m) c (1), (4), (9), (16), (25), ou (36) 1 Me.Ve 2 Cos. A..de.cada.série = × λ ( m) 2.h.c (1), (4), (9), (16), (25), ou (36) (Expressão matemática da Fórmula de Rydberg e seu significado físico) 115 F Na fórmula original, a Constante de Rydberg está sendo utilizada em metro c 7 −1 ( 1,0973732177287227563381533622967... × 10 m ), ao dividir a unidade (1) pelo 1 resultado, encontra-se o comprimento da onda, também, em metro = λ . resultado Análise dos ângulos de impacto dos elétrons no próton de hidrogênio nas séries de Paschen, Balmer e Lyman: 116 Os ângulos de impacto das séries espectrais do hidrogênio apresentam distâncias de espaçamentos diferentes devido às diferenças das velocidades dos elétrons, característica de cada série espectral. Quanto mais os elétrons estão acelerados, mais distantes se encontram, em relação aos outros elétrons da corrente elétrica. Para ocorrer esta distribuição de choques em que os elétrons com maiores velocidades chocam-se mais espaçados, além da influência da velocidade do elétron orbital e do fato de que a cada impacto, mais distante da linha equatorial do próton, será percorrida uma distância maior, tem que haver outra variável nas determinações destes impactos, pois, sem essa variável, os impactos teriam que ocorrer em relação inversa ao que realmente ocorrem. O campo elétrico dos elétrons acelerados tem relação com suas velocidades (mais energia cinética resulta em comprimentos de ondas maiores para os elétrons), e isto faz com que os elétrons se mantenham, na corrente elétrica, mais próximos ou mais afastados, dependendo dessa velocidade. Os ângulos de impacto da série de Lyman se repetem nas outras séries espectrais, demonstrando que as velocidades se alteram, alterando, por isto, a distância dos elétrons ordenados na corrente elétrica. Como os elétrons acelerados da Série de Lyman estão 04 vezes mais afastados, em relação aos elétrons acelerados da Série de Balmer, deveriam se chocar 04 vezes mais distanciados no núcleo se a velocidade fosse igual, mas, como a velocidade destes elétrons é duas vezes maior, percorrem a mesma distância em metade do tempo, se chocando duas vezes mais espaçados que os elétrons da Série de Balmer. Será apresentado, no estudo da Constante de Coulomb, que as dimensões dos elétrons são proporcionais à sua energia cinética, e este fato faz com que os elétrons com maior energia cinética, possuam comprimento de ondas maiores, o que faz com que fiquem mais afastados em relação aos outros elétrons na corrente elétrica. 117 CONTRAPOSIÇÃO À TEORIA DE NIELS BOHR E À TEORIA DE LOUIS DE BROGLIE: Contraposições ao Modelo Atômico de Bohr: A interpretação que as emissões eram produzidas por elétrons já era estabelecida como uma verdade solidificada, antes mesmo de Niels Bohr desenvolver sua teoria atômica. Quando Bohr se inteirou das fórmulas de Balmer e Rydberg (determinação dos outros comprimentos das ondas do espectro de emissões do hidrogênio), estabeleceu uma teoria que tratava os dados produzidos por essas emissões (representação dos números empíricos), como se fossem relacionados às energias quantizadas nas camadas eletrônicas, desenvolvendo um sentido físico para esses números empíricos utilizados tanto por Balmer quanto por Rydberg. No quadro abaixo estão colocados dados que mesmo não completos na época do desenvolvimento de sua Teoria Atômica (falta de determinação de algumas séries), foram considerados (previstos) na interpretação das emissões pelo Modelo Atômico de Niels Bohr: Como demonstrado, esses números representam relações físicas, de choques de elétrons com posítrons externos do núcleo do hidrogênio, tendo como resultado, processos 118 de aniquilação e emissões de radiações eletromagnéticas, com energias determinadas pela equação apresentada neste quadro. Os postulados de Niels Bohr: O Postulado das ondas ou estados estacionárias: “Os elétrons se movem em um átomo somente em certas órbitas, sem irradiar energia”. Este postulado estabelece que, o átomo de hidrogênio pode existir, sem irradiar energia, em qualquer estado de um conjunto discreto de estados estacionários, com energias bem determinadas, isto é, energias quantizadas, mas, elétrons não irradiam energia. Não há estas energias quantizadas nos elétrons. Não são os elétrons que emitem ou absorvem fótons. O Postulado da Frequência: “Os átomos irradiam somente quando um elétron sofre uma transição de um estado estacionário para outro, sendo a frequência da radiação emitida relacionada às energias das órbitas”. Este postulado está equivocado, pois as emissões de radiações não estão relacionadas com elétrons das camadas eletrônicas e sim com o núcleo atômico. Análise sobre a interpretação física da quantização do momento angular do elétron orbital no átomo de hidrogênio do Modelo de Bohr equacionado pela Teoria de Louis de Broglie: Quanto à Teoria de Louis de Broglie em relação ao modelo de Bohr que suas equações levariam a uma interpretação física da quantização do momento angular do elétron orbital no átomo de hidrogênio, como postulado por Bohr e que uma onda estacionária ao longo de uma circunferência, o comprimento da circunferência da órbita corresponderia a um número inteiro de comprimentos de onda, tornando possível a explicação dos estados discretos de energia postulado por Bohr em termos de ondas estacionárias fica sem sentido, já que a base teórica de Niels Bohr é produto de uma interpretação incorreta da origem das emissões eletromagnéticas. Todos os teóricos interpretam que a origem das emissões eletromagnéticas, por elementos químicos submetidos à corrente elétrica, é proveniente do elétron orbital. Atualmente, ainda é um paradigma sem contestação e baseado nessas circunstâncias, Niels Bohr, como outros, desenvolveu sua teoria baseada em premissas incorretas, produzindo, assim, formulações matemáticas, também, não condizentes com os acontecimentos. O momento angular orbital do primeiro elétron é determinado pelo equilíbrio entre a força de resistência da energia escura condensada que envolve o núcleo e a força de atração 119 magnética entre esse elétron e o posítron a mais do próton, mantendo esse elétron contido em seu loco específico para cada núcleo atômico (depende do volume nuclear). Para os demais elétrons irá depender de relações eletromagnéticas, entre o próximo elétron a preencher seu loco e os elétrons que já preencheram suas posições. A partir da definição do primeiro elétron, os demais ocuparão orbitais possíveis determinadas por tais forças e assim cada camada é determinada pelas forças eletromagnéticas envolvidas. Isto não corrobora com a ideia de existência de camadas estacionárias como determina a Teoria de Niels Bohr apoiada na possibilidade determinada pela Teoria de Louis de Broglie sobre a quantização do momento angular do elétron orbital. Outro fator a ser observado, refere-se às relações, em que Louis de Broglie determina para uma partícula e seu comprimento de onda: Relações da Teoria de Louis de Broglie: (λ ) = h p → (2.π .r = n.λ = n.h / p = nh / m.v) (λ ) = h M .v (m.v.r = L = nh / 2π ) Onde: n = 1, 2, 3, 4, 5, 6... Louis de Broglie estrutura a base de sua Teoria, utilizando a Constante de Planck para a determinação do comprimento de onda de qualquer partícula concluindo que para uma onda estacionária ao longo de uma circunferência, o comprimento da circunferência da órbita corresponde a um número inteiro de comprimentos de onda (2.π .r = n.λ ) . No entanto, conforme apresentado neste estudo, a Constante de Planck se trata da energia cinética por giro da radiação eletromagnética. Energia específica para as radiações eletromagnéticas, que não apresenta qualquer relação física intrínseca com qualquer outra partícula. Percebe-se que a Teoria de Louis de Broglie que explicaria os estados discretos de energia postulados por Bohr, em termos de ondas estacionárias, não tem consistência com os fatos envolvidos. Como as medidas encontradas são iguais, nota-se que sua teoria foi criada a partir dos dados da Teoria Atômica de Niels Bohr, no sentido de dar um sentido físico a ela. Pela Teoria de Louis de Broglie, a frequência em cada órbita (número de translações) do elétron, também, é relacionada com a camada eletrônica (n) , ou seja, o 120 número de giro do elétron em seu eixo (Spin), na suposta primeira camada do hidrogênio (n = 1) , por exemplo, seria um giro e assim por diante. Coincidências entre os raios das camadas estacionárias de Louis de Broglie e Niels Bohr: Velocidade do elétron da primeira camada (pela Teoria de Bohr): Ve = 2.187.691,265305519531413948174997...m / s Comprimento da onda do elétron (Pela Teoria de Louis de Broglie): (λ ) = h = Me.Ve (λ ) = 3,324918471... Aº Comprimento da circunferência da primeira e segunda camada (n=1) e (n=2) 2.π .r = nh Me.Ve → 2.π .r = (1) × (3,324918471...) = 3,324918471... Aº Para n(1) → ( R1) = (1) × (3,324918471...) (2) × (3,324918471...) e n(2) → ( R 2) = 2.π 2.π ( R1) = 0,529.. Aº , (R 2) = 1,058.. Aº e assim sucessivamente. (Os resultados são os mesmos descritos por Niels Bohr) Após o estudo da Constante de Coulomb (Significado matemático e físico da Constante de Coulomb) serão apresentadas inconsistências das medidas descritas acima, pois, nesse estudo serão apresentados conceitos, sem os quais, não se consegue visualizar tais inconsistências. 121 CRÍTICAS À EQUAÇÃO E AO SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DA ESTRUTURA FINA Segundo a Teoria aceita, a “Constante de estrutura fina”, é considerada como universal. É uma grandeza que tem origem na observação de finas estruturas nos espectros dos elementos alcalinos, tais como lítio, sódio, potássio e outros, além do próprio hidrogênio. São todos átomos que possuem apenas um elétron em sua última camada de energia do estado não excitado. A compreensão desse fenômeno se deu à luz da correção relativística para as transições de estados mais excitados quando estes perdem a degenerescência do número quântico orbital para produzir as raias no espectro observado. Possui algumas características peculiares e sua natureza é compreendida apenas dentro do contexto relativístico. Por ser de natureza relativística, essa constante também vai desempenhar um papel primordial na constituição do núcleo atômico, onde governa a física quântica relativística. Partículas constituintes do núcleo são resultados da interação entre partículas elementares carregadas eletricamente. Por exemplo, o nêutron é constituído de um próton, um elétron e um neutrino. Agindo tenuamente em ambiente onde governam forças de intensidade inimaginável, como a força eletromagnética, a “constante de estrutura fina”, porém, acaba por desempenhar papel fundamental. Relação matemática para corrigir a energia cinética da radiação emitida da fórmula de Niels Bohr para a Fórmula da Energia Cinética Newtoniana: A teoria atual relaciona a energia cinética da radiação emitida como originária do elétron que após o impacto, pula para uma camada de mais energia e em um pequeno intervalo de tempo algum elétron deste nível de energia volta à camada original e emita essa diferença de energia em forma de radiação. Como um elétron emite a radiação, em período posterior, ocorre violação do princípio da conservação das energias ou da conservação dos momentos neste pequeno intervalo. Dessa forma, a Mecânica Quântica aceita que a conservação de energia não é necessariamente válida em pequenos intervalos de tempo. Este processo em que a energia não é conservada pelos fatores envolvidos (o elétron que recebeu o impacto), mas, pelo sistema, é chamado de “troca virtual de um fóton entre elétrons”. Por causa desta interpretação, não houve a possibilidade de se utilizar a Fórmula da energia cinética para mensurar esta energia emitida, pois, ela era apenas devolvida por algum elétron, posteriormente, em um pequeno intervalo de tempo. Desta forma, ficou impossível dissociar esta energia cinética de um elétron que retorna de um nível maior para outro de menor energia. Para mensurar matematicamente essa energia, houve a necessidade de um artifício matemático, embutido na fórmula da Teoria atual, para adequar aos valores reais dessa energia emitida, supostamente, pelo elétron orbital. 122 Assim, foi apresentada a Fórmula, que relaciona a energia cinética da radiação, emitida pelo elétron orbital, com a massa do elétron e com a velocidade da luz (Fórmula da energia de Albert Einstein ( M .c 2 ) , com o número atômico ( Z 2 ) , com a camada eletrônica 2(n) 2 e a introdução da “Constante da Estrutura Fina” (α ) ). E ( n) = Z 2 .α 2 .Me.c 2 2( n ) 2 Tem-se, então, para o “estado fundamental” (n = 1) do átomo de hidrogênio ( K = 1) : E (1) = − α 2 .Me.c 2 2 =− 1 511KeV x = −(h).(c).( Ry ) = −13,6eV 2 2 (137) Sabe-se que a Constante da Estrutura Fina (α ) é: (α ) = Ve(1) c (α ) = 2.188.347,9867000545785081712919326... = 299.972.458 (α ) = 7,2951630336010867321298537194... × 10 −3 = (α ) = 1 137,077128419756970334551450615246... Observação: A Teoria atual considera que a velocidade Ve(1) seja a velocidade do elétron orbital da camada K, mas, como demonstrado matematicamente nas determinações das energias cinéticas das radiações emitidas, produzidas pelos impactos dos elétrons nos posítrons nucleares do hidrogênio, esta velocidade é do elétron acelerado da Série de Lyman. A velocidade da luz não se enquadra nestas relações, mas, como é utilizada a “Fórmula da Energia de Albert Einstein ( M .c 2 ) para altas velocidades”, foi utilizada uma relação matemática, a “Constante da Estrutura Fina” para anular a velocidade da luz e 123 substituí-la pela velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman, Transformando a Fórmula de Niels Bohr na Fórmula da energia cinética Newtoniana. Após estas considerações, pode-se substituir a “Constante da Estrutura Fina” na Fórmula (da Teoria atual) e encontrar a relação corrigida dessa Fórmula (que é a própria Fórmula da Energia Cinética Newtoniana): E (1) = − α 2 .Me.c 2 2 E.c = =( Ve 2 Me.c 2 ) . c 2 Ve 2 Me.c 2 x 2 c2 E.c = Me.Ve 2 2 Esta transformação demonstra que a fórmula da energia de Albert Einstein não mensura a energia emitida e que foi utilizada a fórmula da energia cinética de Newton, o que é uma grande evidência que não ocorre emissão pelo elétron orbital, pois, esta energia é imediata e resultante de um impacto e não dá para usá-la, para uma emissão em um momento posterior, como no caso de um elétron que retorna a uma camada de “menor energia” e emita a diferença de energia em forma de radiação. Camadas eletrônicas não possuem níveis de energia, não sendo, portanto, quantizadas como afirma a Teoria atualmente aceita. A Constante da Estrutura Fina é uma relação matemática para corrigir a energia cinética da radiação emitida da teoria de Niels Bohr (que utiliza a Teoria de Einstein), para a Fórmula da Energia Cinética Newtoniana. E (1) = α2 2 .Transforma.( Me.c 2 ).em = Me.Ve 2 2 A energia cinética da radiação limite da Série de Lyman é determinada pela Fórmula da energia cinética do impacto do elétron acelerado: Me.Ve 2 (9,109.382.91(40) × 10 −31 ) × (2.188.347,986700054578508171291932...) 2 E.c = = = 2 2 E.c. = 2,181181122019141713812979205010... × 10 −18 J .s Ve = 2.188.347,9867000545785081712919327...m / s 124 (Relação da energia cinética com a massa do elétron acelerado e sua velocidade na Série de Lyman) O modelo de Bohr, também, fornece uma expressão da constante de Rydberg em termos das constantes fundamentais pela seguinte expressão: Ryd .H = (λeCP ) = (DeCP ) = (2π ) . α2 (4π ) × (DeCP ) h.c → Me.c 2 (DeCP ) = λeCP 2.π h.c → Representa a onda Compton do elétron (λeCP ) dividida por 2π .Me.c 2 Relação empírica em que as constantes usadas não têm representação física do evento: 2 Ve c Ryd .H = h.c (4π ) × 2π .Me.c 2 Simplificando esta relação empírica encontra-se o que representa fisicamente a Constante de Rydberg: 2 Ve c Ryd .H = h.c (4π ) × 2π .Me.c 2 → Ryd .H = Me.Ve 2 2.h.c A Constante de Rydberg é a Frequência limite da Série de Lyman dividida pela velocidade da luz: Ryd .H = F Me.Ve 2 , como: F = c 2h → Ryd .H = Me.Ve 2 2.h.c 125 O convencimento de Albert Einstein, que se tratava de uma das maiores evidências, para a validade de toda a Teoria de Niels Bohr: Niels Bohr, ao encontrar empiricamente o valor numérico da constante Rydberg para o hidrogênio, estipulou que ela deveria ser proporcional ao quadrado da carga do núcleo, prevendo que o espectro do átomo do hélio ionizado, uma vez, deveria ser semelhante ao do hidrogênio, com a multiplicação da constante de Rydberg por quatro. Tal interpretação foi confirmada com a descoberta do hélio e para Albert Einstein essa confirmação foi uma das mais convincentes evidências para a validade das ideias da Teoria Niels Bohr. No entanto, esta conclusão acertada, a respeito do hélio ionizado, apesar do convencimento de Einstein, não poderia ser considerada garantia para a validade da Teoria de Niels Bohr. O que representa a relação da Constante de Rydberg com a energia cinética na Teoria de Bohr: Da expressão que relaciona a constante de Planck, a velocidade da luz e a Constante de Rydberg, conclui-se que representa a frequência limite da Série de Lyman vezes a constante de Planck: E.c = −( F ) × (h) . Utilização da Constante de Planck em eletro Volt: E.c = −(h) × (c ) × ( Ry ) Pode-se obter: F E.c = −(h) × (c ) × ( ) = (h) × ( F ) = 13,61386234...eV c ou 2 Me.Ve E.c = ( ) /(q ) = 13,61386234...eV 2 Me.Ve 2 Para se determinar a energia cinética ( ), em eletro Volt, deve-se dividir 2 esta expressão (que resulta em energia cinética em Joule), pela suposta carga elétrica fundamental, em Coulomb (q ) . (q ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C 126 O sinal negativo da Fórmula de Niels Bohr seria indicativo de emissão da radiação pelo elétron orbital, o que na realidade não ocorre. O átomo quântico de Neils Bohr e sua consideração sobre a relação entre a constante de estrutura fina e a fraqueza da interação eletromagnética: Neils Bohr obteve, em termos apenas das constantes fundamentais e do número quântico, a expressão das energias permitidas para os estados ligados do átomo, chegando à conclusão que a ordem de grandeza da energia de ligação do átomo é uma dezena de (e.V ) e as energias de excitação serão claramente da ordem de (e.V ) , deixando claro que a pequena dimensão destes valores em comparação com a energia de massa do elétron devese ao pequeno valor da constante de estrutura fina, ou ainda, a prova da interação eletromagnética ser uma interação fraca. Consequências destas determinações para as relações matemáticas da Teoria de Niels Bohr e suas interpretações quânticas: 1. A conclusão de Niels Bohr sobre a ordem de grandeza da energia de ligação do átomo e as energias de excitação, acreditando que a pequena dimensão dos valores da energia, em comparação com a energia de massa, do elétron, ter relação com a constante da estrutura fina, ou ainda, uma prova da interação eletromagnética fraca, não tem coerência com os resultados apresentados neste trabalho. 2. A suposta “Constante da estrutura fina” é um artifício matemático para acertar as relações físicas corretas e não tem importância física alguma, a não ser para a Teoria atual, pois, sem ela não se consegue acertar os valores experimentais mesmo aproximativos, mas, não que tal constante seja fundamental, mas, por ela ser a única saída encontrada. 3. A razão entre a velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman e a velocidade da luz, não possui características peculiares e sua natureza ser compreendida apenas dentro do contexto relativístico é pretensioso, pois, esta razão não tem representação física e não desempenha nenhum papel na constituição do núcleo atômico, bem como a sua relação com a física quântica relativística é decorrente de sua valorização extrema, após ter sido utilizada para a determinação matemática da Teoria de Niels Bohr dentro do contexto da Teoria da Relatividade especial de Albert Einstein. Ambas desenvolvidas levando em consideração a premissa incorreta de que as emissões são provenientes do elétron orbital. 127 4. Segundo a Teoria, no hidrogênio à temperatura ordinária, os átomos estão no seu estado fundamental (n = 1) e o espectro de emissão poderia ser observado produzindo-se uma descarga elétrica no gás, onde seriam induzidas transições para estados excitados (n > 1) e que os átomos excitados voltariam ao estado fundamental através de uma série de transições, emitindo radiação. Mas, como mostra este estudo, essas afirmações não condizem com a realidade dos acontecimentos a nível atômico, pois, o fenômeno não é proveniente de emissões de elétrons. As séries se relacionam com emissões produzidas pelos impactos dos elétrons acelerados e não têm relação com emissões do elétron orbital e com a quantização das camadas eletrônicas. 5. Neils Bohr utiliza uma relação matemática, a Lei de Coulomb, em um evento que acreditava ser produzido pelo elétron orbital. Este fato produziu equívocos em toda sua Teoria Atômica: Pela Lei de Coulomb: F=K q1 × q 2 d2 A Força ( F ) é igual à energia cinética ( E.c.) do elétron orbital, isto é, determinará sua velocidade: F → E.c. = Me.Ve 2 → Ve = 2 2E Me : 6. Niels Bohr utilizou esta relação, no entanto, utilizou a energia ( E ) das emissões, que não se relacionavam com a energia cinética do elétron orbital, por considerar que a velocidade encontrada fosse do elétron orbital da primeira camada (V 1) . 7. A velocidade do elétron orbital do hidrogênio (Vorb ) decorre da mensuração da Energia (força) da Lei de Coulomb que somente pode ser definida se for encontrado a distância entre o centro de massa do elétron orbital e o centro de massa do próton. 8. Além de utilizar, incorretamente, a energia das emissões, para determinar a velocidade linear, utilizou também para determinar sua velocidade angular, o momento angular do elétron, bem como para a determinação dos “raios das camadas eletrônicas do hidrogênio”. 9. A expressão que determina os raios das órbitas, descrita abaixo, não representa matematicamente estas dimensões e nem determina o raio da órbita do “estado 128 fundamental do hidrogênio” ou “o raio de Bohr”, pois, está se utilizando a velocidade do elétron acelerado como se fosse o elétron orbital e com isto, a equação chega, também, a determinações não representativas dessas grandezas: Supostos raios das outras camadas: r ( n) = K .Ze 2 .De.n 2 De.n 2 = Z .α Z 2 .α .h.c Suposto raio da camada K do Hidrogênio: r (1) ≡ r ( B ) = 0,529 Aº 10. Niels Bohr utiliza na determinação desta medida a Energia cinética produzida nas raias espectrais. Esta energia não tem relação com o elétron orbital: Suposto raio da primeira camada o hidrogênio: Relações incorretas: As emissões não ocorrem pelo elétron orbital e não tem relação com a camada eletrônica e o resultado encontrado por Niels Bohr, para os raios das camadas eletrônicas, não são representadas pelas medidas mensuradas, pois, não há relações físicas entre as grandezas usadas e essas medidas encontradas. A Frequência da radiação emitida é determinada pela energia cinética do elétron acelerado e não tem relação com o elétron orbital. A velocidade é do elétron acelerado e não do elétron orbital. 11. A Teoria de Bohr determina que a velocidade do elétron na órbita de número quântico (n) é encontrada pela seguinte equação, porém, é utilizada a velocidade do elétron acelerado, resultando em relações incorretas: Suposta velocidade do elétron nas outras órbitas: Vn = Z .α .c n Como: α ×c = Ve( Lyman) × c = Ve( Lyman) c Então: 129 Vn = Ve( Lyman) n (Ve) → Elétrons.acelerados.nas.outras.Séries = (Ve) Lyman 2−3−4−5−6 (n) → Representa, na realidade, a relação entre as velocidades dos elétrons acelerados das outras Séries com a Série de Lyman e não as camadas eletrônicas. 12. A velocidade do elétron orbital para ”o estado fundamental do hidrogênio”, também, não é representada pela equação abaixo: Suposta velocidade do elétron em seu “estado fundamental”: Ve(1) = α × c = . 1 Ve ×c = × c → Ve.do.elétron.acelerado.da.Série.de.Lyman 137,077 c Ve ≅ 2.188.km / s 13. A velocidade do elétron acelerado, determinante da energia cinética das emissões da Série de Lyman: Relações corretas entre a energia cinética do impacto do elétron acelerado na linha equatorial do Núcleo do hidrogênio determinante da frequência da radiação emitida após a aniquilação do elétron acelerado como um posítron nuclear. E.c. = ( F ).(h) → ( F ) = E.c. Me.Ve 2 → (F ) = → (h) 2.( h) Ve = 2.188.347,9867000545785081712919326...m / s (Velocidade do elétron acelerado na Série de Lyman) 130 14. A esquematização abaixo não representa corretamente os atores envolvidos nas emissões das raias espectrais do hidrogênio e tem que ser revista: 15. A Teoria atual considera que, ao ganhar energia, o elétron pule para uma camada eletrônica de maior energia, no entanto, apesar desse elétron receber mais energia sua velocidade diminui à metade, diminuindo quatro vezes a sua energia cinética (como no suposto caso do elétron que pule da camada K para a L), além disto, um elétron que perde energia pulando da camada L para a camada K, emita a diferença de energia em forma de radiação, mesmo dobrando sua velocidade (quadruplicando sua energia cinética). 16. Esta interpretação passa para a camada eletrônica a quantização da energia e, pelo que foi dito, o elétron recebe o impacto, ganha energia cinética, pula para outra camada por causa desta energia, mas como a camada é quantizada, este elétron tem mais energia, mesmo com uma velocidade que é a metade da anterior e quando volta á camada anterior, perde energia, emite radiação e ainda dobra sua velocidade quadruplicando sua energia cinética. 17. Relações entre as Séries espectrais do Hidrogênio e a velocidade dos elétrons acelerados – Conforme demonstrado na determinação das Séries espectrais do hidrogênio, as radiações são produzidas pelas aniquilações, em ângulos 131 determinados, entre os elétrons acelerados e posítrons externos, constituintes do próton de hidrogênio e não tem relação com o elétron orbital ou com energias em camadas eletrônicas. As verdadeiras relações entre as velocidades dos elétrons acelerados com as emissões estão apresentadas a seguir: Séries Lyman Balmer Paschen Brackett Pfund Humphreys Velocidade Energia Frequência Limite dos elétrons Máxima em ( x..1014 hertz / s )) acelerados eletro Volt (km/s) 2.188,347 13,613 32,91817414654541 1.094,173 3,403 8,22954353663635 729,449 1,512 3,65757490517171 547,086 0,850 2,05738588415908 437,669 0,544 1,31672696586181 364,724 0,378 0,91439372629292 Comprimento de onda limite (Angstroms) 911,267 3.645,068 8.201,403 14.580,272 22.781,675 32.805,612 Relação das velocidades ao quadrado com a série de Lyman 1/4 1/9 1/16 1/25 1/36 A relação entre a velocidade do elétron (supostamente orbital) e a velocidade da luz: A introdução da relação ( Ve ) tem relação com a transformação de (m.c 2 ) para c Me.Ve 2 ) , conforme demonstrado na determinação das emissões espectrais do hidrogênio, 2 mas, na sua determinação são utilizadas outras constantes: ( Ve( Lyman) ), c mas, foi apresentada uma Fórmula empírica utilizando-se várias constantes até se chegar bem próximo aos valores da relação entre a velocidade do elétron e a velocidade da luz. A utilização destas constantes acabou por construir uma importância extrema, para uma relação que nada representa. Os erros desta equação serão mostrados após o estudo da Constante de Coulomb. A “Constante da Estrutura fina” é simplesmente uma relação α = ( α≡ e2 e2 Ke 2 × 2.π = = ≈ 1 / 137 h.c.4π .εο 2.εο .h.c h.c Constantes utilizadas na Fórmula: (e) = Carga do elétron em Coulomb; (h) = Constante de Planck em Joule; 132 (h) = Constante de Planck normalizada por (2π ) ; (c) = Velocidade da luz; (εο ) = Constante Elétrica; ( K ) = Constante de Coulomb Conclusões sobre a utilização das “Constantes Fundamentais” na definição matemática da “Constante da estrutura fina”: Utilização dos valores das constantes na determinação da relação entre a velocidade do elétron acelerado e a velocidade da luz: α≡ e2 (∗)(1,602.176.565(35) × 10 −19 ) 2 = = 2.εο .h.c 2 × 8,854187817 × 10 −12 × 6,626.069.57(29) × 10 −34 × 299.972.458 α = 7,292973761296177169085119199509 × 10 −3 α= 1 137,11827749977677408241649080321 (∗) → Niels Bohr acreditava estar utilizando a suposta carga elétrica fundamental (e = q ) , em Coulomb, mas, será demonstrado que ele utilizou nessa equação a energia cinética por giro [(e) = (e.c. / hertz )] do Experimento de Millikan e a Constante de Planck (h) , na mesma unidade de medida (ambas em Joule). Ve ) originalmente utilizada c para a transformação de ( Me.c 2 ) , para produzir os resultados das emissões espectrais, mas, o emprego destas constantes não têm significado físico em relação aos reais acontecimentos, apenas chegam a um resultado numérico aproximado. Com a utilização dessa fórmula empírica não se chega à velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman. Os valores obtidos aproximam bastante da relação ( Críticas à Fórmula apresentada para a determinação matemática da Constante da estrutura fina: Diferenças entre a velocidade do elétron na utilização da fórmula da Constante e a velocidade que se encontra com a utilização das raias espectrais do hidrogênio: 133 Velocidade exata do elétron acelerado da Série de Lyman encontrada com a utilização das raias espectrais do hidrogênio: Ve = 2.188.347,9867000545785081712919326...m / s Velocidade do elétron pela fórmula de Niels Bohr, onde é utilizada a carga em Coulomb e a Constante de Planck em Joule: α≡ e2 2.εο .h.c Ve = α≡ Ke 2 × 2π h.c e2 Ke 2 × 2π Ve = 2.εο .h h Ve = 2.187.691,265305519531413948174997...m / s Essa Velocidade é 656,7213945350470942231169...m / s mais baixa que a velocidade correta encontrada no estudo das emissões produzidas pela energia cinética de impacto do elétron acelerado da Série de Lyman. Consequência da diferença de velocidades encontradas pela Fórmula acima e a encontrada pela utilização das raias espectrais do hidrogênio: A diferença de velocidade é substancial e representa uma energia cinética de: Energia Cinética que fica faltando ao se utilizar Fórmula das constantes citadas: E = 1,96360... × 10 −25 J Valor da Constante indicada pelo Comitê para Ciência e Tecnologia em 2010 (CODATA - 2010): Valor da “Constante da estrutura fina” segundo o Comitê: 134 α = 7,297.352.5698(24) × 10 −3 = 1 137,035.999.074(44) Observação: Este valor é uma relação entre uma velocidade específica do elétron acelerado na Série de Lyman, dividida pela velocidade da luz e este resultado não pode ser alterado, a não ser que as medições das radiações eletromagnéticas emitidas do espectro do hidrogênio ou da velocidade da luz não estejam corretas, o que não é verdadeiro. Então: Velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman: Ve = 2.188.347,986700054578508171291932... m / s Velocidade da Luz c = 299.972.458 m / s Valor acurado para a suposta Constante da Estrutura fina: (α ) = Ve → Lyman = 7,295.163.033.601.086.732.129.825.371.941...10 −3 = c (α ) = 1 137,077.128.419.756.970.334.514.506.152.460... Para a determinação da velocidade do elétron foi considerado o valor da massa do elétron indicado pelo CODATA em 2010 ( 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg. ). A suposta carga elétrica fundamental e a energia cinética por giro (por hertz): Para se chegar à velocidade (que a Teoria atual acredita ser do elétron orbital e não do elétron acelerado), Neils Bohr utiliza várias constantes, empiricamente, até que o resultado fique bem próximo da razão entre a velocidade do elétron acelerado da Série de Ve Lyman e a velocidade da luz . c Niels Bohr acreditava que estaria utilizando a suposta “carga elétrica fundamental” na fórmula, no entanto, percebe-se que está sendo utilizada a energia cinética por giro (e = e.c. / hertz ) em Joule (do Experimento de Millikan). 135 A energia cinética por giro, tanto em Joule ( J ) , quanto em eletro Volt (e.V ) , é diferente para cada Velocidade específica do elétron. Equação original de Niels Bohr, em que é utilizada a carga elétrica fundamental em Coulomb e a Constante de Planck em Joule: α≡ e2 2.εο .h.c → Ve = e2 2.εο .h Utilização da energia cinética por giro (e = e.c / hertz ) e da Constante de Planck (h) na equação da Constante da Estrutura Fina de Niels Bohr: Em sua fórmula Niels Bohr acreditou estar utilizando a suposta carga elétrica fundamental (e = q ) , mas na verdade estava utilizando a energia cinética por giro do elétron acelerado da Série de Lyman (e = e.c / hertz ) . Como a Constante de Planck, em eletro Volt, é igual à Constante de Planck, em Joule, multiplicada pela suposta carga elementar, então: Substituindo o valor da Constante de Planck em Joule para o valor em eletro Volt: α≅ e2 2.εο .h.c = α≅ (1,602... × 10 −19 ) 2 2.εο .(h × 1,602... × 10 −19 ).c Mesma equação, porém com a utilização da Energia cinética por giro (e = e.c / hertz ) e a Constante de Planck (ambas em eletro Volt): α≅ (e.c. / hertz → e.V ) 2.εο .h.c → α≅ (1,602... × 10 −19 ) 2.εο .h.c Equação de Niels Bohr: Equação de Bohr utilizando a Energia cinética por giro (e = e.c / hertz ) e a Constante de Planck (ambas em Joule), acreditando estar utilizando a suposta carga, em Coulomb, ao quadrado e a Constante de Planck, em Joule: α≅ (e.c. / hertz → J ) 2.εο .h.c → α≅ 2,566969... × 10 −38 2.εο .h.c 136 Fórmula de Bohr com utilização da energia cinética por giro (e = e.c / hertz ) ao invés da suposta carga elétrica fundamental (e = q ) : α≅ e 2.εο .h.c → Ve ≅ e 2.εο .h Onde (e) = (e.c. / hertz )) , está na mesma unidade de medida da Constante de Planck (h) . Estas definições serão muito importantes na determinação dos erros da fórmula de Bohr para a suposta Constante da Estrutura fina, bem como da velocidade do elétron, supostamente orbital. Erros que levaram á determinação incorreta da velocidade do elétron supostamente orbital: A partir da determinação do que representa a Constante de Coulomb, apresentada no estudo das características elementares dos elétrons, serão demonstrados os erros cometidos, na definição da velocidade do elétron, na equação da Constante da Estrutura Fina de Niels Bohr (constituída por “constantes fundamentais”). Aceitação de choques entre elétrons pela Teoria atual e a Barreira de Coulomb: A Lei de Coulomb não é considerada pela Teoria Atômica atual, pois, para ocorrer um choque entre elétrons, como a força é inversamente proporcional ao quadrado da distância (no caso dois elétrons), à medida que essa distância tende a zero, a força de repulsão tende ao infinito, não havendo possibilidade de ocorrer um choque entre esses elétrons (considerando a energia cinética dos elétrons acelerados nas Séries espectrais). 137 CONTRAPOSIÇÃO À EQUIVALÊNCIA ENTRE MASSA E ENERGIA Conceito da equivalência entre massa e energia na determinação da Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein: A energia e a massa eram consideradas propriedades mensuráveis diferenciadas. A partir de Albert Einstein, foi introduzida na Física Moderna a equação da equivalência entre massa e energia. O conceito da equivalência entre massa e energia de Albert Einstein une os conceitos de conservação da massa e conservação da energia. O inverso também é válido, energia pode ser convertida em partículas com massa de repouso. A quantidade total de massa e energia em um sistema fechado permanece constante. Energia não pode ser criada nem destruída, e em qualquer forma, energia acumulada exibe massa. Na Teoria da Relatividade, massa e energia são duas formas da mesma coisa, e uma não existe sem a outra. A concepção da Teoria da Relatividade foi estabelecer uma relação de um corpo com velocidade em comparação com a velocidade da radiação eletromagnética. Einstein baseou-se na crença que a radiação eletromagnética seria uma energia proveniente de uma massa que se transformou completamente em energia ao atingir a velocidade da luz ( E = m.c 2 ) , e que o mesmo aconteceria se um corpo fosse levado a ter alta velocidade, próxima à velocidade da luz. Na formulação de sua Teoria, o processo seria contínuo em que a transformação iria acontecendo à medida que a velocidade fosse sendo mais elevada, até um limite máximo, que seria próximo à velocidade da luz. Formulação da transformação de massa em energia: E = m.c 2 Onde, ( E ) é a energia, (m) é a massa e (c) é a velocidade da luz no vácuo, se o corpo está a se mover à velocidade (v) relativa ao observador, a energia total do corpo é: E = γ .m.c 2 , onde γ = 1 v 1− c 2 O (γ ) surge em relatividade na derivação das Transformações de Lorentz. 138 Considerações sobre a equivalência entre massa e energia na Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein: Quando em sua Teoria é colocada uma relação da Energia com a massa e a velocidade da luz, entende-se que esta matéria é transmutável em energia, mas, isto não ocorre com as radiações ou com outra matéria a elevadas velocidades. Em relação às radiações eletromagnéticas, há confusão sobre qual energia Albert Einstein estaria tratando na sua teoria sobre a equivalência entre massa e energia. A energia da transformação da matéria (do elétron e do posítron) ou a energia cinética que os produtos do processo de aniquilação são emitidos. Albert Einstein constrói sua teoria de intercâmbio entre matéria e energia, sem avaliar o processo de aniquilação entre o elétron e o posítron, já que a descoberta do posítron é posterior à sua Teoria e, assim, apresentou-a levando em consideração relações entre a velocidade de um objeto material e a velocidade da luz, construindo suas bases teóricas, na crença na equivalência entre matéria e energia e mesmo depois da descoberta do posítron na interação com elétrons e produção de radiação, não mudou as bases de sua Teoria. Ainda hoje, é uma avaliação tomada como correta, mas, à luz, de uma nova interpretação do processo de aniquilação e mudanças na formação do Modelo Atômico aceito, a relatividade especial passa a não representar os reais fatores envolvidos. A energia que a teoria tenta quantificar, em relação às radiações eletromagnéticas, é a energia cinética produzida pelas forças magnéticas de atração recíproca entre o elétron e o posítron, que é a energia que impulsiona as radiações originárias deste encontro (a energia cinética produz a velocidade de rotação da radiação (de spin), que produz sua velocidade linear). Não ocorre a transformação de matéria em energia, como prediz a Teoria de Albert Einstein. Os produtos do processo de aniquilação deixam a condição de matéria comum, pela saída do neutrino e do antineutrino e mesmo assim, tais produtos continuam sendo matéria. A energia cinética da radiação é determinada pela força de atração magnética entre o elétron e o posítron (e vice-versa). A energia (energia cinética de impulsão das radiações), não é produzida pela transformação das matérias envolvidas ( E = m.c 2 → massa do elétron mais a massa do posítron multiplicadas pela velocidade da luz ao quadrado). 139 As substâncias magnéticas da radiação (positiva unida à negativa) não são aniquiladas, nem consumidas ou absorvidas, apenas, a matéria é de baixíssima densidade, pela saída dos potencializadores de massa, da substância magnética negativa (neutrino) e da substância magnética positiva (o antineutrino). Mesmo, após suas interações, continuam como matéria (com densidade extremamente baixa, com volume, movendo-se em giro). Quanto aos resultados recentes, que afirmam que a fórmula de Albert Einstein está correta, em relação à energia produzida por meio do intercâmbio matéria/energia, está sendo medida em um Modelo Atômico irreal, em que não está sendo considerada a enorme quantidade de elétrons e posítrons na formação dos núcleos atômicos, e que essa é uma fonte imensa de energia, que as partículas magnéticas positivas (posítrons) e as partículas magnéticas negativas (elétrons) quando se encontram impulsionam os produtos do processo de aniquilação (em caso de uma ficção nuclear produzida por algum meio). A dilatação de massa - Conceito decorrente da Teoria da Relatividade Especial, abandonada posteriormente por Albert Einstein: Um objeto a altas velocidades, próximo da velocidade da luz não pode ser acelerado até, ou mais do que, a velocidade da luz, não importando quanta energia é transferida ao sistema. Como uma força constante é aplicada no objeto e, portanto, trabalho é feito sobre ele, sua velocidade não aumentará pela quantidade especificada pela fórmula da energia cinética ( E.c. = m.v 2 / 2) . Ao invés, a energia provida para isto continua a aparecer como massa, mesmo que a taxa de aumento de velocidade pare. A massa relativística do objeto aumenta no que é conhecido como dilatação da massa. A massa relativística de um objeto é expressa em função de sua velocidade relativa em relação à velocidade da luz. Assim, para altas velocidades é utilizada a formulação da energia de Einstein. Observando o que acontece com as radiações eletromagnéticas percebe-se que mesmo quando a radiação possui maior energia devido à maior frequência, sua velocidade permanece constante e não ocorre o aparecimento de mais massa, ideia inicial para 140 proposição da Teoria da Relatividade Especial, mas, posteriormente abandonada sem determinação dos motivos. Em relação às radiações eletromagnéticas, ocorre de maneira completamente diferente desta proposta inicial de Einstein, pois, quanto mais energia cinética a radiação possuir, menor o tempo de giro da radiação, produzido pela diminuição do raio da radiação (diminuição do volume da radiação), produzindo radiação com maior frequência (maior número de giros por segundo). A massa permanece constante, e uma prova desta afirmativa é a constância da energia produzida por giro da radiação que é a energia encontrada por Max Planck (a massa da radiação (mf ) vezes a velocidade de giro ao quadrado (c 2 ) sobre dois, é constante, indicando que não aparece mais massa). Pode-se concluir disto, que a massa relativística, que é expressa em função de sua velocidade relativa em relação à velocidade da luz, é uma interpretação incorreta dos reais fatores envolvidos na manutenção da constância da velocidade da luz. A energia cinética que impulsiona os produtos do processo de aniquilação trata-se de uma espetacular característica da união de um elétron e um posítron e quando livres é uma energia específica e máxima de impulsão. O acréscimo de mais energia à radiação provocará aumento da sua frequência (mais energia proporciona mais giros por segundo) sem aumento de sua massa. Considerar que a densidade da massa da radiação é maior estaria correto, pois, o raio da circunferência de giro da radiação vai diminuindo (o volume vai diminuindo) com a diminuição do tempo de giro. A massa permanece constante e a densidade aumenta. O volume irá diminuindo com manutenção da massa, produzindo uma maior densidade da massa na radiação, mas, não por dilatação da massa e sim por diminuição do volume para a mesma massa. Conclusões sobre a equivalência energia e matéria: 1. A radiação produto da interação do elétron com o posítron (quando livres) é impulsionada pela energia cinética proveniente das forças magnéticas de atração recíproca entre esse elétron e esse posítron e não por transformação de matéria em energia. 2. A equivalência entre matéria e energia não ocorre, já que é produto da aniquilação, a radiação, que apresenta massa, apesar de densidade extremamente baixa, neutrinos e antineutrinos, também, massivos. A energia cinética que apresentam não é determinada pela equação de transformação de matéria em energia. 3. A energia não é de origem da transformação da matéria em energia. Essa Energia cinética não vem das massas envolvidas e sim das forças de atrações magnéticas envolvidas (atração entre o elétron e o posítron), não ocorrendo equivalência entre matéria e energia conforme a concepção de energia 141 descrita pela fórmula de Albert Einstein para esta equivalência, onde, ( E = m.c ²) . 4. A interpretação incorreta das emissões espectrais provenientes de elétrons orbitais influenciou as determinações matemáticas da Teoria, pois, a partir da definição incorreta das radiações emitidas, foi introduzida a “constante da estrutura fina”, que nada mais é, que um artifício matemático para a transformação da fórmula da energia usada ( E = m.c ²) , para a fórmula correta da energia cinética de Isaac Newton, mesmo utilizando a velocidade do elétron acelerado da série de Lyman, como se fosse do elétron orbital. 5. A Teoria da Relatividade Especial relaciona a velocidade da luz com objetos a altas velocidades com a mesma concepção incorreta de transformação de matéria em energia na produção de radiação gama do encontro do elétron com o posítron. 6. A Teoria da Relatividade Especial não mensura nem a energia cinética da radiação nem a energia cinética deste corpo em movimento, apenas usa como referencial um observador externo em relação ao comportamento relativo da energia cinética da radiação com o de um corpo a alta velocidade em uma concepção incorreta em relação à transformação de matéria em energia. Sendo assim, significa dizer que esta relação (relatividade) não representa corretamente as relações de matéria e energia, tanto das radiações eletromagnéticas, quanto de um corpo em alta velocidade. 7. A relação que Einstein introduz na concepção de sua fórmula da equivalência entre massa e energia ( E = m.c²) , não pode substituir à fórmula da energia m.v 2 ) , pois, o conceito da origem da energia cinética das 2 radiações é incorreto (proveniente da transformação de matéria em energia). cinética ( E = 8. A energia desta impulsão é proveniente das forças magnéticas de atração recíproca entre o elétron e o posítron, no processo de aniquilação, impulsionando uma matéria (de baixa densidade), sem ser originária da transformação dessa matéria em energia, à velocidade da luz com frequência, também, determinada por esta energia cinética. 9. A força de atração magnética entre o elétron e o posítron faz com que a radiação produzida pelo encontro do elétron com o posítron (substância magnética negativa do elétron unida à substância magnética positiva do posítron) gire à velocidade da luz. 10. Essa elevada energia cinética, proveniente da força de atração magnética entre o elétron e o posítron, produz diminuição do diâmetro das substâncias magnéticas em união, fazendo com que a radiação gire à velocidade limite (velocidade da luz) e apresente um número de giros por segundo proporcional 142 a esta diminuição de volume, ou seja, quanto menor dimensão a radiação possuir, girando a uma velocidade constante, menor será o tempo para essa radiação completar um giro e como o inverso deste tempo de giro é igual à frequência, maior será essa frequência. 11. Desta forma, percebe-se que a radiação é uma matéria que é impulsionada pela energia cinética resultante da força de atração recíproca entre o elétron e o posítron no processo conhecido incorretamente como aniquilação. 12. A energia e a massa são propriedades mensuráveis diferenciadas e a equação da equivalência, introduzida por Albert Einstein na Física Moderna, resulta da interpretação incorreta da origem das energias das radiações eletromagnéticas, pois, não há a transformação de matéria em energia, bem como, não há como transformar energia cinética em matéria. Estas conclusões mostram que conceitos da Relatividade especial de Albert Einstein, em que para objetos a altas velocidades, próximos da velocidade da luz, não pode ser utilizada a mecânica clássica, estabelecendo que essa relatividade especial seja uma correção à Mecânica Clássica, pois, a mesma, estaria incorreta, podendo somente ser utilizada em baixas velocidades comparadas à velocidade da luz, terá que ser revista, pois, conceitualmente Albert Einstein ao interpretar que a energia cinética é proveniente da transformação de matéria em energia, utiliza esta concepção incorreta para determinar que um corpo que chegue próximo à velocidade da luz teria sua matéria transformada em energia o que não é verdadeiro, e as radiações são provas disto, pois, se propagam à 299.972.458 km/s e mesmo possuindo muita energia, como as radiações gama, conservam a mesma massa. Como o espaço por onde a radiação propaga-se é a energia escura, que é constituída pela própria radiação sem energia cinética e, portanto, possuidora de massa, há atrito entre a radiação e este tecido material (o Éter lumífero) com perda de energia cinética crescente pelas radiações com mais energia cinética. Isto determina um limite superior para a velocidade das radiações. A Energia Cinética das radiações e a Física Clássica: A radiação eletromagnética é matéria de baixíssima densidade em movimento e não somente energia. Esta premissa básica impede que seja utilizada a fórmula de Einstein para se mensurar a energia cinética desta partícula, apesar de diferente da matéria normal. A energia das radiações eletromagnéticas, conforme explanado anteriormente, será tratada utilizando a fórmula da Mecânica Newtoniana para energia cinética, do mesmo modo que foi utilizado na determinação das raias espectrais do hidrogênio. 143 DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA E SIGNIFICADO FÍSICO DA CONSTANTE DE PLANCK Considerações iniciais sobre a velocidade das radiações eletromagnéticas e a Energia cinética ( E.c.) : A substância magnética positiva em união com a negativa (radiação) é emitida da interação do elétron com o posítron, com as seguintes características: - Tende-se a ter em mente que existe um movimento de rotação e um movimento linear, mas não é isto que ocorre. O movimento da radiação é como o movimento de uma roda que sai rolando em uma superfície sem deslizamento. Essa rolagem é contínua, pois, a velocidade de 299.792.458.m / s é o quociente entre o comprimento da circunferência (2.π .r ) , que é a distância percorrida em um giro (onda a λ ) e o tempo de um giro ( τ '= 1 / f ), que é igual a (c) a que é a velocidade de giro da radiação (c = ∆s / ∆t ). a (c = 2.π .r / τ ' ) . - Quando menos tempo completa-se um giro, menor será o raio da circunferência da radiação e a frequência em 01 segundo será maior. - Quanto mais tempo completa-se um giro, maior será o raio da circunferência e a frequência em 01 segundo será menor. - Esta propriedade determina a energia cinética da radiação ( f .h) , a amplitude da onda, o comprimento da onda (2.π .r ) , A constância da velocidade da luz e a constância da fórmula de Planck para a energia em um giro (h) . - A radiação tem seu tempo de giro aumentado, por se relacionar com o aumento do raio da circunferência (apresentam aumentos proporcionais). - Como na fórmula da velocidade da luz, o raio e o tempo de um giro são divisores, apesar do aumento do tempo de giro e do raio, a velocidade fica constante, mas, para um giro os comprimentos de ondas serão maiores. Produzindo a diminuição da frequência. Serão menos giros por segundo, em consequência da diminuição da energia cinética da radiação. 144 Expressões matemáticas que determinam essas considerações: Energia Cinética das Radiações: A energia cinética da radiação é o produto da frequência da radiação pela constante de Planck (h) . A Energia mínima já é conhecida, falta a sua determinação matemática. Max Planck não se posicionou a respeito, mas, mesmo assim, introduziu sua constante que deixa claro que a radiação (substância magnética positiva unida à negativa) possui massa, pois, apresenta uma constante que multiplicada pela frequência resulta na energia cinética da radiação. Esta constante representa a energia cinética de um giro da radiação, e sabe-se que energia cinética é resultado do produto da massa pela velocidade ao quadrado dividido por dois: E.c. = m.v 2 2 A aplicação desta fórmula será encontrada a energia produzida por um giro da radiação – energia cinética encontrada por Max Planck ( (h) - Constante de Planck). Estabelecendo o raio da radiação, será possível estabelecer o comprimento da circunferência da radiação, que representa o espaço que foi percorrido em um giro. A velocidade de um giro é o comprimento da circunferência da radiação ( 2.π .r ) dividido pelo tempo de um giro ( τ ' ). Para se encontrar o tempo de um giro dividi-se 01 segundo pela frequência e obtémse, assim, o tempo que a radiação completou um giro. Então, o tempo de um giro ( τ ' ), é: τ'= 1 f ∆S 2.π .r = , substituindo na fórmula da Energia ∆T τ' Cinética tem-se a expressão matemática da Constante de Planck: A velocidade em um giro é: v = 2.π .r (1) h = mf . τ' 2 2→ ( 2) → h = mf .c 2 2 Onde: h = Constante de Planck (Energia cinética de um giro); mf = Massa das radiações eletromagnéticas (Massa dos fótons); 145 2.π .r = Velocidade de giro das radiações eletromagnéticas (Velocidade da luz). τ' A expressão entre parênteses na equação (1) é a velocidade da luz (c) e o comprimento da circunferência (2.π .r.) é o comprimento da onda da radiação ( λ ) e o tempo de giro (τ ' ) é 01 segundo divido pela frequência (1 / f ) . Desta relação verifica-se que a velocidade de giro é a própria velocidade da luz (v = c) . Este fato determina que a radiação gira sem deslizamento pelo espaço (pela energia escura), pois percorre 299.972.458 metros em 01 segundo (número de giros por segundo vezes o comprimento da onda ( f × λ = c) ). Da equação (1) chega-se a: c= 2π .r → τ' c= λ → τ' c= λ 1/ f c = f × λ. 146 DETERMINAÇÃO DA MASSA DAS RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICAS Fórmula da relação da Energia Cinética e a massa da radiação eletromagnética (substâncias magnéticas, positiva unida à negativa): Constante de Planck: (∗) h = mf . c2 2 Esta é a energia encontrada por Max Planck e representa a energia cinética produzida por um giro (um hertz). Para encontrarmos a energia da radiação multiplicamos o valor desta energia pelo número de giros da radiação em um segundo, que é a frequência ( f ) , então a ( E.c.) Energia cinética total em um segundo será: c2 ( ∗ ) E.c. = mf . . f → E = h. f 2 Como se sabe o valor de (h) pode-se encontrar a massa radiação eletromagnética: (∗ ) (∗) mf = 2.h c2 Considerações sobre essa massa após a determinação da quantidade de energia que é perdida em cada giro da radiação: No estudo sobre a perda de energia cinética da radiação pelo atrito com a energia escura, tratado no estudo da Constante de Hubble, foi definida a quantidade de energia perdida por giro e como a Constante de Planck representa a quantidade de energia mínima de um giro, determinada empiricamente, ela representa a energia mínima já sem a energia mínima perdida pelo giro. Assim, na determinação da massa das radiações eletromagnética esta energia perdida por giro deve ser considerada na determinação dessa massa. Então, a 147 energia cinética produzida pela massa da radiação (mf ) , girando à velocidade da luz (c) , tem que ser a soma da energia cinética de um hertz ( h → Constante de Planck), mais a energia perdida pelo atrito em um hertz ( Cpe → Constante da Perda de Energia Cinética em um giro). Como esta perda de energia cinética em um giro (Cpe) foi determinada neste trabalho no estudo do desvio para o vermelho: Cpe = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 -50 J .s Então: E.c. = (h) + (Cpe) = mf . c2 2 mf = 2.(h + Cpe) c2 Resultando em: mf = 2.(h + Cpe) → mf = 1,4727303062316795454422222701085... × 10 −50 kg 2 c Massa das radiações eletromagnética considerando a energia cinética perdida em um giro (Cpe) . Como a energia cinética perdida por giro (Cpe) é muito pequena em relação à energia cinética em um giro (Constante de Planck), se não for considerada não há alteração substancial na massa da radiação: mf = 2.( h) → c2 mf = 1,4727303062316795101154745542155... × 10 −50 kg O raio da circunferência da radiação eletromagnética (r ) é dado pela expressão: c= 2.π .r c.τ ' λ →r= →r= →r =D τ' 2.π 2.π 148 c.τ ' ) , que o raio da circunferência da radiação 2.π eletromagnética (r ) é diretamente proporcional ao tempo de um giro (τ ' ) , Quanto menor o tempo de um giro (τ ' ) , menor será o raio da circunferência da radiação (r ) , maior a frequência ( f ) e menor a onda da radiação (λ ) . Quanto maior o tempo de um giro (τ ' ) , maior será o raio da circunferência da radiação (r ) , menor a frequência ( f ) e maior a onda da radiação (λ ) . Esta característica determina, também, a amplitude da onda. Quanto menor o tempo de um giro, menor a onda e menor a amplitude (o raio é menor), quanto maior o tempo de um giro, maior a onda e maior a amplitude da onda (o raio da circunferência do giro da radiação é maior). Observa-se pela equação (r = Uma roda maior girando na mesma velocidade irá alcançar o mesmo espaço em 01 segundo (299.972.458 metros) , ou seja, mesma velocidade da luz, porém, com menores quantidades de giros por segundo (menor frequência). O tempo de um giro (τ ' ) aumenta proporcionalmente ao aumento do raio da circunferência da radiação. Esse fato produz onda maior e frequência menor e, em consequência, menor energia cinética da radiação, porém, a velocidade da radiação permanece constante. 149 A constância da velocidade das radiações eletromagnéticas: O tempo de um giro (τ ' ) e o raio (r ) da fórmula são divisores um do outro e quando aumentam ou diminuem, o fazem na mesma proporção, não produzindo mudança da constância da velocidade da luz (c) . A constante de Planck (h) , também, mantém-se para radiações de diferentes frequências, pois, também apresenta na fórmula a divisão entre o raio (r ) e o tempo de um giro (τ ' ) , que apresentam variações proporcionais e quando são divididos mantém o (h) constante. Este fator é uma prova que não ocorre dilatação de massa com o aumento de energia, pois, para todas as frequências a Constante de Planck é a mesma. Limite para o aumento do raio (r ) da circunferência de giro da radiação: Como há um limite mínimo do volume das substâncias magnéticas da radiação (aquela produzida pela energia cinética máxima produzida na aniquilação de um elétron e um posítron, quando livres), é razoável haver, também, um limite máximo para o aumento de volume dessas substâncias magnéticas da radiação. Consequência de um limite máximo volumétrico da radiação: Ocorrendo este limite máximo do aumento do raio (r ) e, ainda, ocorrendo perda de energia cinética com diminuição da frequência, a radiação irá deixar de apresentar uma velocidade constante e a cada interação sua velocidade irá diminuir tendendo a zero, quando a frequência tender a zero. A Energia escura é formada pelas radiações eletromagnéticas, sem ou com baixíssima energia cinética, com volume e com baixíssima densidade ( ≅ 1,4727303066231.. × 10 −50 kg - para cada substância magnética positiva unida com a negativa). Utilização de Radiações para exemplificação do estudo descrito acima: 150 Serão utilizadas, para exemplificar estas considerações apresentadas, as radiações limites da Série de Lyman (λ = 911,267 Aº ) e da Série de Balmer (λ = 3.465,068 Aº ) . Determinação da Velocidade de giro (c) para as duas radiações: (λ ) = 911,267..x..10 −10 m (λ ) = 3.645,068..x..10 −10 ( f ) = 3.291.817.414.564.541,424192909432691...hertz / s m ( f ) = 822.954.353.663.635,35604822735817274...hertz / s A velocidade de giro da radiação é determinada pelo quociente entre o comprimento da onda (∆S = 2.π .r ) e o tempo em que a radiação completa um giro (∆T = τ ' ) que 1 representa um segundo dividido pela frequência ( ) : f Constância da velocidade das radiações limites das duas séries: Velocidade de giro da radiação limite da Série de Lyman: ∆S 2.π .r λ 911,267...10 −10 m velocidade.de.Spin = = = = = 299.972.458.m / s = (c) τ' ∆T 1 / f 3,037835560...x..10 −16 s Velocidade de giro da radiação limite da Série de Balmer: ∆S 2.π .r λ 3.645,068..x..10 −10 m velocidade.de.Spin = = = = = 299.972.458.m / s = (c) τ' ∆T 1 / f 12,151342240..x..10 −16 s A radiação completa um giro à velocidade da luz (c) , independentemente, de possuir mais ou menos energia (mais ou menos frequência) ou de mais ou menos volume (até o limite máximo de aumento do volume da radiação). O que se altera no comprimento da onda (2.π .r ) é somente o raio (r ) . Demonstrase, assim, que o raio da circunferência (r ) e o tempo de um giro (τ ' ) da radiação limite de Balmer é 04 vezes maior que o raio da circunferência (r ) e o tempo de um giro (τ ' ) da 151 radiação limite de Lyman e que esses aumentos são proporcionais. Essa proporção mantém a velocidade das radiações constante. Esta alteração do raio da circunferência da radiação (r ) proporcional ao tempo de um giro (τ ' ) , determina a amplitude e o comprimento da circunferência de giro da onda (λ ) . Para tempos de giros menores, ocorrerão mais giros em um segundo, ou seja, maiores frequências das radiações ( f ) e para tempos de giros maiores, ocorrerão menos giros em um segundo, ou seja, menores frequências das radiações. Percebe-se que, a velocidade da luz é, portanto, a velocidade de giro e para que se tenha uma distância percorrida em um segundo (299.972.458.metros) , esta radiação somente pode estar girando sem deslizamento pela energia escura. A velocidade de giro (de spin) é a própria velocidade da luz e quanto mais energia cinética, mais giros ocorrerão em um segundo devido à diminuição volumétrica da circunferência da radiação provocada pela diminuição do raio da radiação, não tendo influência em sua velocidade. Aumentando a Energia cinética, a velocidade se mantém constante, a massa se mantém constante (prova disto é a constante de Planck que se relaciona com a massa da radiação ser igual para qualquer radiação), ocorrendo apenas aumento de densidade da radiação por diminuição do volume dessa radiação. A velocidade somente passará a não ser mais constante, a partir do momento em que a expansão volumétrica das substâncias magnéticas da radiação atinja o limite máximo, neste momento a diminuição de energia provocará diminuição da frequência (aumento no 1 tempo de giro). Esse aumento de tempo de giro (↑ τ ' = ) sem ocorrer o aumento da ↓ f onda (2.π .r ) provocará impacto na velocidade de giro, que deixa de ser constante. A radiação passa a perder frequência por perda de energia cinética e consequentemente velocidade. Dessa forma, a radiação vai perdendo cada vez mais energia e velocidade, até se transformar em energia escura. c= 2.π .r 2.π .r → → 2π .r.(lim .máximo)..x..(↓ f ) =↓ (c) ⇒ Perda..de..Velocidade ↑τ' 1/ ↓ f 152 Características espaciais das radiações eletromagnéticas: As radiações eletromagnéticas somente assumem forma circular quando giram, pois, são estruturas duais. A circunferência se estabelece no giro. Dependendo da orientação espacial da radiação em relação, por exemplo, a uma fenda produzida, somente passarão por ela, as radiações que couberem no espaço permitido pela fenda e esta característica é produzida porque, são estruturas duais que se movimentam girando, possuindo diâmetros diferentes. O diâmetro da circunferência que a radiação descreve no movimento de giro (spin) é maior que a largura (o diâmetro da largura é metade do diâmetro da circunferência de giro). 153 Dependendo da inclinação da radiação, em relação à fenda, o diâmetro (diâmetro relativo) poderá se alterar do menor diâmetro (largura) até o maior diâmetro (da circunferência do giro), conforme representação esquemática. Não importa o sentido do giro (do spin), pois, o que importa são as dimensões da radiação. Quando se fala em dimensões, fala-se em volume e em massa. Quanto menor o tempo de giro menor será o raio das radiações. 154 CARACTERÍSTICAS ELEMENTARES DOS ELÉTRONS Segundo o que se acredita, atualmente, a carga elementar do elétron seria (q ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C. , e em 01 Volt esta carga elétrica teria uma energia cinética de E.c. = 2,56696974724747101556010464919... × 10 −38 J .s . É importante observar que esta energia cinética é específica para uma velocidade específica do elétron e a partir dela pode-se determinar a energia cinética do elétron do Experimento de Millikan e, em consequência, a velocidade do elétron. Esta energia cinética (e.c. = 2,56696974724747101556010464919... × 10 −38 J .s ) representa a energia cinética de um giro do elétron, ou seja, é a razão entre a energia cinética do elétron, a uma determinada velocidade, e a sua frequência. A razão entre esta energia cinética por giro em Joule (ec / hertz → J ) e a suposta carga elétrica elementar em Coulomb ( q → C ) , é igual à energia cinética por giro em eletro Volt (ec / hertz → e.V .) . Relações entre energia cinética por giro Joule e a suposta carga elétrica fundamental: (e.c / hertz → e.V ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 e.V = (e.c. / hertz → J ) (q → C ) 2,56696974724747101556010464919... × 10 −38 J 1,602.176.565(35) × 10 −19 C Estes fatos apontados e o entendimento mais acurado destas afirmações serão tratados a seguir e trás uma avaliação atômica diferente do que até agora se acredita, pois, a carga elementar de um elétron é a razão entre a energia cinética por giro em Joule, específica, pela energia cinética por giro em eletro Volt, também, específica (determinada, por definição, a partir da suposta carga elétrica fundamental) e não uma característica intrínseca na sua essência. Tem-se que entender o que leva um elétron a aumentar sua velocidade. Como se pode perceber, pela Lei de Coulomb, a força que atrai ou provoca repulsão é muito grande e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre as partículas. Esta força que a Fórmula de Coulomb mensura não é realmente elétrica, e sim, é uma força magnética que provoca a energia cinética e, em consequência, a velocidade do elétron. Esta força magnética de atração provoca o aumento de velocidade de encontro, entre um elétron e um posítron, tão grande, que acaba arremessando os produtos desse encontro, 155 no chamado processo de aniquilação, à velocidade da luz, com imensa energia cinética, traduzida pela elevada frequência da radiação. A força magnética de atração entre uma partícula magneticamente negativa e uma magneticamente positiva produz este aumento de velocidade tanto do elétron como do posítron (força magnética de atração entre ambos). Quando estão livres se atraem até se chocarem produzindo emissões da radiação, do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron, no processo de aniquilação. Agora, se esta força magnética de atração for entre um elétron e um posítron, internalizado no próton, devido à massa desse próton ser, aproximadamente 1836 vezes a massa desse elétron, será o elétron que terá nele aplicado toda força de Coulomb, determinando sua velocidade e, em consequência, sua energia cinética. Destas considerações podemos dizer que, em um átomo de hidrogênio, por exemplo, a velocidade do elétron orbital será determinada pela totalidade da força de Coulomb, entre o elétron orbital e o próton do hidrogênio (força entre o elétron e o posítron a mais do próton do hidrogênio), que determinará a sua energia cinética (sua velocidade). O elétron e o posítron, em velocidade, criam eletricidade, pois, são magnéticos e, ao se movimentarem, criam campo elétrico proporcional á velocidade. Quanto aos experimentos onde são feitas medições de carga, tem-se que considerar que a diferença de potencial é preponderante para estabelecimento da velocidade do elétron e, em consequência, o estabelecimento de sua energia cinética, bem como, a sua energia cinética por giro. A suposta carga elétrica fundamental é uma constante determinada por definição, pois, a unidade de medida de energia cinética em eletro Volt é a energia cinética por giro em Joule dividida por esta suposta carga elétrica definida (ou medida especificamente para o experimento de Millikan). Métodos de obtenção do valor da suposta carga do elétron: Robert Andrews Millikan e Begeman iniciaram, em 1907, a repetição do experimento de H.A. Wilson na busca de identificar a carga do elétron. Esses trabalhos são divididos em três etapas caracterizadas por métodos. Esses métodos foram: o Método I, Método II (gota de água isolada com alto campo elétrico) e Método III (gota de óleo com alto campo elétrico). Com o Método I, Millikan e Begeman obtiveram, para a carga do elétron, o valor médio em torno de 1,3 × 10 −19 Coulomb. Uma fonte de erro muito importante nos métodos baseados na câmara de bolhas era a dificuldade de se levar em consideração o efeito da evaporação das gotículas de água resultava em valores superestimados para o número de gotículas e, consequentemente, em valores subestimados para a carga do elétron. O principal problema era reduzir o efeito da evaporação. Para ultrapassar este problema Millikan utilizou um forte campo elétrico (obtido com uma tensão da ordem de 10 mil Volts) para imobilizar a camada superior da nuvem de gotículas ionizadas e com isso acompanhar seu processo de evaporação. Ao ligar a bateria, a nuvem se dissipou completa e imediatamente, ao invés de ficar imobilizada. Observações sucessivas levaram 156 Millikan a descobrir que depois da "explosão" da nuvem, algumas minúsculas gotículas permaneciam, proporcionando, pela primeira vez, a observação de gotas individuais; estava nascendo o Método II, onde, gotas iniciavam o movimento, depois paravam, e às vezes invertiam a direção do movimento quando o campo elétrico era desligado e depois ligado. Todavia, o problema da evaporação continuava. Tentativas para resolver o problema da evaporação desembocaram no experimento pelo Método III, chamado de experimento da gota de óleo. Para concluir essa fase do trabalho de Millikan, com a colaboração de Begeman, chegou à conclusão de que os valores das cargas das diversas gotículas eram sempre múltiplos exatos da menor carga que eles haviam obtido, ou seja, a carga em 01 volt. A carga elementar do elétron e a energia cinética referente a um giro (um hertz): A energia cinética referente a 01 giro do elétron em Joule (e.c. / hertz → J ) , dividida pela energia cinética referente a 01 giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) , é tratada como sendo a carga elétrica elementar do elétron em Coulomb (q → C ) (mesma carga elétrica elementar para o próton e para o posítron). No experimento da gota de óleo de Robert Andrews Millikan a suposta carga elétrica em Coulomb é igual ao quadrado da energia cinética referente a 01 giro em Joule (e.c. / hertz → J ) e igual à energia cinética referente a 01 giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) : (q ) = (e.c / hertz ) → J ) = (e.c. / hertz → e.V ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C . A energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) ou em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) , corresponderia à energia cinética que um elétron ganha por cada Volt acrescentado à diferença de potencial. Por definição, a energia cinética por giro em eletro Volt (e.V ) , é a divisão entre a energia cinética por giro, em Joule, pela suposta carga fundamental (q ) , em Coulumb (C ) , então, qualquer quantidade específica de energia cinética por giro em Joule, dividida pela energia cinética por giro em eletro Volt, resultará sempre na suposta carga elétrica fundamental. No entanto, será demonstrado que a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) se altera conforme se altera a energia cinética ( E.c.) , mostrando que a carga elétrica fundamental passa a existir apenas por definição já que a energia cinética por giro em eletro Volt foi definida em função dessa suposta carga elétrica fundamental. 157 Reflexões sobre a suposta carga elétrica fundamental: A velocidade linear do elétron é determinada pela velocidade de giro, pois, o giro é sem deslizamento e a velocidade linear é a própria velocidade de giro, produzindo um comprimento de onda (λe) que dividido pelo tempo de um giro em segundos 1.seg. produz a velocidade de um giro do elétron: (Tg ) Tg = fe A velocidade de um giro do elétron é: Ve = ∆S ∆T → Ve = 2.π .r. Tg → Ve = ( λe) 1 /( fe) → Ve = (λe) × ( fe) Tende-se a pensar em um elétron com uma velocidade linear em metros por segundo produzindo a energia cinética, mas, a característica de girar sem deslizamento faz Me.Ve 2 com que o elétron possua a energia cinética ( E.c. = ) no giro e a velocidade aqui 2 expressa é a velocidade de giro (mesma velocidade linear em metros por segundo). (Esta velocidade de giro do elétron determina a velocidade linear) Por definição, quando uma carga de 01 Coulomb se desloca através de uma diferença de potencial de 01 Volt, o trabalho realizado corresponderia a 01 joule. 01 elétron-volt é a quantidade de energia cinética ganha por um único elétron quando acelerado por uma diferença de potencial elétrico de um Volt, no vácuo. diferença.de. potencial = Trabalho C arg a 1.Volt = 1.Joule 1.Coulomb Após a definição da suposta carga elétrica fundamental em Coulomb (q ) , foi estabelecida a energia cinética em eletro Volt ( E.c. → e.V ) em relação à energia cinética em Joule ( E.c. → J ) , bem como, a energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) em relação à energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) . A partir da definição da suposta carga elementar qualquer que seja a diferença de potencial, utilizada para determinar essa carga, em qualquer experimento, sempre será encontrado o mesmo valor da suposta carga, pois, a divisão entre a energia cinética em 158 Joule ( E.c. → J ) pela energia cinética em eletro Volt ( E.c. → e.V ) , bem como a divisão da energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) pela energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) , resultará sempre nesta suposta carga, já que, a energia cinética, bem como a energia cinética por giro (ambas em eletro Volt) é determinada pela suposta carga elétrica fundamental (carga constante). Quando se aplica uma diferença de potencial específica, esta ddp produz a velocidade de giro do elétron, sem deslizamento, produzindo a velocidade linear. Assim, para cada diferença de potencial específica, o elétron apresentará uma energia cinética específica e, consequentemente, uma velocidade específica. No experimento da gota de óleo, provavelmente, a medida foi executada em vários intervalos de uma aplicação específica de diferença de potencial e toda vez que se media a energia cinética do elétron por giro (e.c / hertz ) , se encontrava a mesma energia cinética, ou seja: (e.c. / hertz → J ) = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J . Percebe-se que a suposta carga elétrica fundamental foi determinada a partir de uma energia cinética por giro, específica, para uma determinada velocidade, também específica, do elétron. 159 Para se chegar a esta energia cinética por giro, em Joule, a velocidade do elétron acelerado no experimento teria que ser específica. Como a velocidade de um giro, após a aplicação da diferença de potencial, é constante, dá impressão que a energia cinética seja quantizada, pois, para cada giro completo haverá sempre uma quantidade específica de energia cinética (energia cinética por giro). Ao se utilizar uma mesma diferença de potencial, os valores da energia cinética por giro será sempre constante. Mas, para potenciais diferentes o valor será constante, porém, proporcional à velocidade produzida pela diferença de potencial (proporcional à energia cinética). Percebe-se que a raiz quadrada dessa energia cinética por giro, específica (e.c / hertz → J ) = 2,5669697472... × 10 −38 J , é exatamente igual à suposta carga elétrica fundamental, bem como, a divisão dessa energia cinética por giro, em Joule, por esta suposta carga elétrica, resulta na energia cinética por giro, em eletro Volt. Por definição, a carga elétrica foi determinada pela raiz quadrada de uma energia cinética por giro, em Joule, específica para a velocidade do elétron do experimento. Energia cinética por giro específica para a velocidade do elétron do experimento: (e.c. / hertz → J ) = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J (q ) = 2,56696974724747101556601046491919... × 10 −38 (q ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C Determinação, por definição, da suposta carga elétrica em Coulomb. Também, por definição, foi determinada que a divisão dessa energia cinética, por giro em Joule (e.c / hetrz → J ) , por esta suposta carga elétrica em Coulomb (q → C ) , representaria uma nova unidade de medida de energia cinética por giro, o eletro Volt (e.c / hertz → e.V ) . Determinação, por definição, de uma nova unidade de medida para energia cinética por giro em eletro Volt: (e.c. / hertz → e.V .) = (e.c. / hertz → J ) (q → C ) No caso específico do experimento, como a energia cinética por giro, em Joule, é específica, a sua divisão pela suposta carga elétrica fundamental resulta em: 160 (e.c / hertz → e.V .) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 e.V Energia cinética por giro, em eletro Volt, específica para a velocidade do elétron do experimento (energia cinética específica). Determinação matemática da Constante de Coulomb ( K ) e do seu significado físico, a partir dos conceitos apresentados: A Constante de Coulomb ao quadrado ( K 2 ) é igual à razão entre a Energia cinética ( E.c.) e a Energia cinética por giro (e.c. / hertz ) . Como a energia cinética ( E.c.) é alterável, conclui-se que, a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) , também terá que ser variável e proporcional à energia cinética, pois, o valor da Constante ( K ) não se altera com as mudanças de energia cinética do elétron. Determinação matemática e física da Constante de Coulomb (K ) : A velocidade de giro do elétron determina sua velocidade linear, pois, gira sem deslizamento pela energia escura e sua velocidade de giro é determinada pelo comprimento de sua circunferência dividida pelo tempo em percorreu este comprimento de onda (tempo de giro): Ve = 2.π .r Tg → Ve = λe Tg Como se conhece as velocidades dos elétrons pode-se determinar os comprimentos de ondas dos elétrons, pela multiplicação da velocidade (Ve) pelo tempo em que o elétron leva para percorrer o comprimento de sua circunferência (Tg ) . A energia cinética por giro (e.c. / hertz ) é a energia cinética ( E.c.) dividida pelo número de giros (frequência). 161 Como: K2 = E.c. (e.c. / hertz ) Ec = K 2 × (e.c / hertz ) → → (e.c. / hertz ) = E.c. K2 Então: (e.c. / hertz ) = E.c. fe → Ec = ( fe) × (e.c / hertz ) A Constante de Coulomb, ao quadrado ( K 2 ) , representa o número de giros do elétron por segundo, ou seja, a frequência ( fe) . A frequência é igual ao inverso do tempo de um giro do elétron: Determinação matemática do tempo de um giro dos elétrons: Tg = 1 fe → Tg = 1 K2 → Tg = (εο × 4.π ) 2 segundos Relações entre a Constante de Coulomb, a energia cinética e a energia cinética por giro, do elétron: Para o estabelecimento do valor da carga do elétron, o experimento de Millikan foi realizado com os elétrons a uma velocidade de giro específica, pois, somente com um valor fixo poderia se chegar ao valor da energia cinética por giro encontrada, mas, como se pode perceber o experimento não conseguiu determinar que essa energia cinética por giro, nada mais é que a energia cinética, dividida pela Constante de Coulomb ao quadrado E.c. (e.c / hertz ) = 2 . K A energia cinética por giro (e.c. / hertz ) é produzida pela divisão da energia cinética do elétron (Ec.) pela constante de Coulomb ao quadrado ( K 2 ) , sendo que este valor é, portanto, a frequência dos elétrons. Para se chegar ao valor desta energia cinética específica, a velocidade do elétron no experimento de Millikan, determinada pela diferença de potencial (ddp) , é de: 162 Pela representação matemática da Constante de Coulomb: K2 = E.c. (e.c / hertz ) Energia cinética por giro do elétron do experimento de Millikan: (e.c / hertz ) = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J Determinação matemática da Energia cinética do elétron do Experimento de Millikan: E.c = K 2 × (e.c. / hertz ) E.c = 2,0734977199439681730303243839666... × 10 −18 J Determinação da Velocidade do elétron no experimento de Millikan: Ve( Millikan) = 2 × E.c. Me Ve( Millikan) = 2.133.645,6750332955943440987401103..m / s Desta forma, percebe-se que a energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) encontrada, no experimento, não representa uma energia cinética constante, mas, como foi definida que a energia cinética em Joule, dividida pela suposta carga elétrica resultaria na energia cinética por giro em eletro Volt, por definição, a suposta carga elementar fundamental, sempre será a divisão da energia cinética por giro em Joule pela energia cinética por giro em eletro Volt, portanto um valor constante. Para maiores velocidades, maiores serão as energias cinéticas por giro em Joule (e.c / hertz → J ) e, em consequência, a energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) será maior, pois, a razão entre ambas, será constante e igual à suposta carga elétrica fundamental. Em suas equações Niels Bohr utiliza a carga elétrica fundamental para determinar velocidades. Essa suposta carga não tem as mesmas relações com as velocidades dos elétrons, como têm a energia cinética e a energia cinética por giro. Assim, a utilização da suposta carga elétrica fundamental produziu, ainda mais equívocos na teoria atômica de Bohr (além a interpretação equivocada da origem das emissões). 163 Mensuração de energia em eletro Volt (e.V .) : Conforme apresentado, a energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) é a razão entre a energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → Joule) dividida pela suposta carga elétrica fundamental em Coulomb (q ) : (e.c / hertz → e.V ) = (e.c. / hertz → Joule) (q → C ) 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J (e.c. / hertz → e.V ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C (e.c. / hertz → e.V ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 e.V Relações corretas entre velocidades e energias cinéticas em substituição à relação entre velocidades e a suposta Carga Elétrica Fundamental: Percebe-se que a energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) se altera na mesma proporção da energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → Joule) e, J mesmo assim, a relação será constante e igual à Carga Elétrica Fundamental em e.V . Coulomb (q → C ) . Na determinação da relação entre a suposta carga elementar e a massa do elétron, se (e.c / hertz ) for utilizada a energia cinética por giro , percebe-se que os resultados serão Me completamente distintos daqueles em que for utilizada a suposta carga elétrica fundamental q para esta relação , pois, a suposta carga elementar é um valor constante e essa Me relação será constante, o que não ocorrerá com a utilização da energia cinética por giro (e.c. / hertz ) , já que esta energia é alterável e essa relação, também, será alterável. Este fato é de muita importância, pois, a definição acima, impossibilita avanços nas determinações corretas, quando se utiliza esta suposta carga elétrica fundamental, em substituição às energias cinéticas em Joule, para se mensurar velocidades. 164 Consequência imediata para formulações físicas que utilizam a carga elétrica no lugar da energia cinética por giro para determinações de velocidades: Como a Unidade de medida em eletro Volt é resultante da suposta carga elétrica fundamental, tanto uma como a outra, não representam relações corretas entre energias cinéticas e velocidades, na utilização da equação de energia cinética ( E.c = Me.Ve 2 / 2) ou K2 . E.c. As formulações em que se utiliza a suposta carga elétrica fundamental (resultante da energia cinética por giro do Experimento de Millikan) para determinação de velocidades dos elétrons, muito diferentes das velocidades dos elétrons do experimento da gota de óleo ( Ve(exp erimento) = 2.133.645,6750...m / s ), o erro será muito grande. Para formulações em que as velocidades são próximas, este erro será minimizado. A diferença da energia cinética por giro (e.c. / hertz ) , para grandes diferenças de velocidades dos elétrons, em relação à velocidade do elétron do experimento de Millikan será, também, muito grande. Como exemplo, será utilizada a velocidade dos elétrons acelerados na Série de Lyman e na Série de Balmer: da Energia cinética por giro (e.c. / hertz ) = Energia cinética por giro em Joule do elétron acelerado das Séries de Lyman e de Balmer: Energia cinética por giro do elétron acelerado da Série de Lyman: K2 = E e → e= E K2 (e.c. / hertz ) Lyman = 2,7002807380187199360568711211417... × 10 −38 J Energia cinética por giro do Experimento de Millikan: (e.c. / hertz ) Miliikan = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J A partir da energia cinética por giro do elétron do Experimento de Millikan, ao se tentar determinar a velocidade do elétron da Série de Lyman, o erro será pequeno, no entanto, substancial para provocar equívocos na teoria. 165 Energia cinética por giro do elétron acelerado da Série de Balmer: (e.c. / hertz ) Balmer = 0,67507018450467998401421778028542... × 10 −38 J Energia cinética por giro do Experimento de Millikan: (e.c. / hertz ) Miliikan = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J A partir da energia cinética por giro do elétron do Experimento de Millikan, ao se tentar determinar a velocidade do elétron da Série de Balmer, o erro será bastante elevado. Relação entre a carga e a massa do elétron: Após a determinação da suposta carga foi possível determinar a massa do elétron, mas, pode-se verificar que, ao se relacionar essa carga com a massa do elétron, está sendo relacionado, na verdade, a energia cinética por giro, específica para velocidade do elétron do experimento de Millikan, com a massa. Neste estudo foram determinadas as relações existentes entre energia cinética por giro e a energia cinética do elétron, onde a massa é parte integrante da equação. Relação entre massa e energia cinética por giro (em Joule): Para qualquer energia cinética do elétron (qualquer velocidade do elétron), as relações, apresentadas abaixo, serão verdadeiras, desde que seja utilizada, ao invés da suposta carga elementar, a energia cinética por giro (em Joule). Relação entre energia cinética por giro e a massa do elétron (relação determinada, neste estudo): Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) 2 → Me = 2 K 2 × (e.c. / hertz ) Ve 2 Determinação da relação entre energia cinética por giro (em Joule) e a massa do elétron: 166 Somente se chega às determinações numéricas abaixo, se for utilizada a velocidade e a energia cinética por giro (em Joule) do elétron do Experimento de Millikan: Ve( Millikan) = 2.133.645,6750332955943440987401103...m / s (e.c. / hertz → J ) Millikan = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2K 2 → (e.c. / hertz ) = 2,8179385435172936207426809838548... × 10 −8 J / kg. Me Esta igualdade é verdadeira, quando a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) , específica para a velocidade do elétron do experimento de Millikan, está em Joule. Quando a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) estiver em eletro Volt, a energia Me.Ve 2 , cinética ( E.c.) , determinada pela massa do elétron e pela velocidade E.c. = 2 também, tem que estar em eletro Volt (e.V ) . Para que isto ocorra, tem-se que dividi-la pela suposta carga do elétron (q ) . Relação entre massa e energia cinética por giro (em eletro Volt): Para qualquer energia cinética do elétron (qualquer velocidade do elétron) estas relações, representadas abaixo, são verdadeiras, desde que se utilize, ao invés da suposta carga, a energia cinética por giro (em eletro Volt): Me.Ve 2 Me.Ve 2 → 2 2 (q) → Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) → 2.(q ) 2 K 2 × (e.c. / hertz ) × (q ) Me = Ve 2 Determinação da relação entre energia cinética por giro (em eletro Volt) e a massa do elétron do experimento de Millikan: 167 Somente se chega às determinações numéricas abaixo, se for utilizada a velocidade e a energia cinética por giro (em eletro Volt) do elétron do Experimento de Millikan: Ve( Millikan) = 2.133.645,6750332955943440987401103...m / s (e.c. / hertz → e.V .) Millikan = 1,602.176.565(40) × 10 −19 e.V . (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2 K 2 × (q) → (e.c. / hertz ) 2,8179385435172936207426809838248... × 10 −8 = Me (q) (e.c. / hertz ) = 175.881.897.379,8184607097560423637 Me (e.c. / hertz ) = 1,75881897379818460... × 1011 eV . / kg. Me Relação entre a energia cinética por giro em eletro Volt (e.V .) e a massa do elétron, considerada como se fosse a relação entre a suposta carga e a massa do elétron. Como exemplo, serão verificadas estas relações, utilizando a velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman e da Série de Balmer. Elétron acelerado da Série de Lyman: Relação entre a energia cinética por giro e a massa do elétron acelerado da Série de Lyman: Ve( Lyman) = 2.188.347,9867000545785081712919327...m / s (e.c. / Hertz → J ) Lyman = 2,7002807380187199360568711211417... × 10 −38 J Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) 2 → 2,1811811220... × 10 −18 = 2,1811811220... × 10 −18 168 Me = 2 K 2 × (e.c. / hertz ) Ve 2 → 2 × (8.987.551.787, ) 2 (2,700... × 10 −38 ) (2.188.347,9867...) 2 = 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg. (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2K 2 = (e.c. / hertz ) = 2,9642850256406370498112989743718... × 10 −8 J / kg. Me Como a Energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) se altera com a alteração da (e.c. / hertz ) , também se altera na mesma proporção. Me velocidade do elétron, a relação Relação entre energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) e a massa do elétron acelerado da Série de Lyman: (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2 K 2 × (q) = (e.c. / hertz ) 2,9642850256406370498112989743718... × 10 −8 = Me (q) = (e.c. / hertz ) = 1,8501612677091238979967757533553... × 1011 eV . / Kg Me Como a Energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .)) se altera com a (e.c. / hertz ) , também, se altera na mesma Me alteração da velocidade do elétron, a relação proporção. Encontrando a massa correta do elétron para a relação do elétron acelerado da Série de Lyman (utilizando a relação entre a energia cinética por giro, em eletro Volt, e a massa do elétron): 169 (e.c. / hertz → e.V ) = (e.c. / hertz → J ) = 1,68538274498199609522854501... × 10 −19 e.V . (q) (e.c. / hertz → e.V .) = 1,85016126770... × 1011 eV . / Kg Me Me = 1,6853827449819960... × 10 −19 1,85016126770... × 1011 → Me = 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg Elétron acelerado da Série de Balmer: Relação entre a energia cinética por giro em Joule e a massa do elétron acelerado da Série de Balmer: Ve( Balmer ) = 1.094.173,9933500272892540856459663...m / s (e.c. / hertz → J ) Balmer = 0,67507018450467998401421778029542... × 10 −38 J Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) 2 Me = → 5,4529528050... × 10 −19 = 5,4529528050... × 10 −19 2 K 2 × (e.c. / hertz ) → Ve 2 2 × (8.987.551.787, ) 2 × (0,6775070... × 10 −38 ) → (1.094.173,9933500...) 2 (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2K 2 Me = 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg → (e.c. / hertz ) = 0,74107125641015926245282474359294... × 10 −8 J / kg. Me Como a Energia cinética por giro em Joule (e) se altera com a alteração da velocidade do (e.c. / hertz ) , também se altera na mesma proporção. Me elétron, a relação 170 Relação entre energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) e a massa do elétron acelerado da Série de Balmer: (e.c. / hertz ) Ve 2 = Me 2 K 2 × (q) = (e.c. / hertz ) 0,74107125641015926245282474359294... × 10 −8 = = Me (q) (e.c. / hertz ) = 0,462540316927280974499193938338... × 1011 eV . / Kg Me Como a Energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz ) se altera com a alteração da (e.c. / hertz ) , também se altera na mesma proporção. Me velocidade do elétron, a relação Encontrando a massa correta do elétron para a relação do elétron acelerado da Série de Balmer (utilizando a relação entre a energia cinética por giro, em eletro Volt, e a massa do elétron): (e.c. / hertz ) → e.V .) = (e.c. / hertz → J ) 0,675070184504679984014217780... × 10 −38 = (q) 1,602.176.565(35) × 10 −19 (e.c. / hertz → e.V .) = 0,42134568624549902380713625332471... × 10 −19 e.V (e.c. / hertz ) = 0,462540316927280974499193938338... × 1011 eV . / Kg Me Me = 0,42134568624.. × 10 −19 0,46254031692... × 1011 → Me = 9,109.382.91(40) × 10 −31 kg Percebe-se que se for utilizada a suposta carga elétrica fundamental (q ) , na 2K 2 × q 2 determinação da massa do elétron na equação em eletro Volt Me = Ve 2 , ao invés 171 2 K 2 × (e.c. / hertz → e.V ) × q , não se chega às relações da energia cinética por giro Me = Ve 2 corretas encontradas neste estudo (a não ser se for utilizada a energia cinética por giro do Experimento de Millikan que em eletro Volt é igual à suposta carga elementar do elétron (e.c. / hertz → e.V = (q ) = 1,602.176.565(35) × 10 −19 ) ). O quadrado da suposta carga elétrica fundamental (q 2 ) representa a energia cinética por giro em Joule do Experimento (e.c. / hertz → J ) = 2,5669697472474710155601046491919... × 10 de Millikan −38 J. Para outras velocidades e, em consequência, outras energias cinéticas, ao se utilizar a suposta carga elétrica do elétron ( q ) , não se chega aos resultados corretos para as relações apresentadas abaixo. A suposta carga elementar não é necessária para determinar a massa do elétron com a 2 K 2 × (e.c. / hertz ) . Ve 2 Este fato é determinante para muitas inconsistências apresentadas nas teorias que embasaram a apresentação do Modelo Atômico Padrão: utilização da energia cinética por giro, em Joule, na equação Me = Resumo: Relação entre massa e energia cinética por giro (em Joule): Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) 2 → Me = 2 K 2 × (e.c. / hertz ) Ve 2 Relação entre massa e energia cinética por giro (em eletro Volt): Me.Ve 2 Me.Ve → 2 2 (q) → Me = Me.Ve 2 = K 2 × (e.c. / hertz ) → 2.(q ) 2 K 2 × (e.c. / hertz ) × (q ) Ve 2 Onde: (e.c. / hertz ) → Energia Cinética por giro específica para cada velocidade do elétron. (q ) → Suposta carga elementar, que é igual à energia cinética por giro (em eletro Volt), específica do experimento de Millikan, em Coulomb, ou seja: (q ) = (e.c. / hertz → e.V ) Millikan = 1,602.176.565(35) × 10 −19 C. 172 A suposta carga elétrica fundamental é igual à energia cinética por giro (em eletro Volt) de uma energia cinética específica (Experimento de Millikan) e, conforme demonstrado matematicamente neste estudo, essa energia cinética por giro é variável e proporcional à energia cinética do elétron (depende da sua velocidade), não sendo, portanto, constante para qualquer velocidade. Outro aspecto a ser considerado é que a determinação da energia cinética em eletro Volt é produzida a partir da suposta carga fundamental, sendo que a razão entre a energia cinética em Joule e a energia cinética em eletro Volt, sempre resultará na suposta carga, não que isto prove a existência de uma carga elétrica fundamental, mas por determinação da definição da energia cinética em eletro Volt em relação à suposta carga elétrica fundamental e à energia cinética em Joule. Causas/consequências das inconsistências nas equações, em que se utiliza a suposta carga elétrica fundamental na determinação de velocidades. Causas: 1. Foi postulada uma suposta carga elétrica fundamental igual à raiz quadrada da energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) , específica para uma energia cinética produzida por uma velocidade específica determinada no Experimento de Millikan; 2. Foi criada uma unidade de medida específica para esta suposta carga (o Coulomb); 3. Por meio desta carga, foi determinada uma nova unidade de medida para energia (o eletro Volt), que seria a energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) , dividida por esta suposta carga em Coulomb (q ) ; 4. A partir da determinação desta nova unidade de medida, a suposta carga elétrica fundamental (q ) , sempre será igual à energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) , dividida pela energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) . Consequências: 1. Para qualquer energia cinética específica (velocidade específica) a carga elétrica sempre será constante (por definição). 2. Nas determinações de velocidades específicas e da massa do elétron a utilização da carga elétrica não determina os valores corretos, pois, 173 representa uma constante que não apresenta as mesmas relações entre velocidade e massa, tal qual a energia cinética e a energia cinética por giro; 3. Quando a carga elétrica (q ) é utilizada em equações, onde, deveria ser utilizada a energia cinética por giro (e.c. / hertz → J ) , os resultados tornamse incorretos. 4. Estes fatos produziram grandes dificuldades de se entender os erros da Teoria Atômica atual, quando é utilizada esta suposta carga fundamental (q ) . 5. Qualquer experimento posterior que busque encontrar a carga elétrica fundamental e utilize a definição: (q ) (e.c. / hertz → J ) (e.c. / hertz → e.V . = , sempre será encontrado o mesmo (q) valor para essa suposta carga (q ) , já que a energia cinética por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V ) foi criada pela divisão da energia cinética por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) , pela carga elétrica em Coulomb (q ) supostamente encontrada no Experimento de Millikan. Determinação dos comprimentos de ondas dos elétrons, a partir da definição da frequência e do tempo de um giro dos elétrons: Foi determinado anteriormente o tempo (Tg ) em que o elétron leva para percorrer seu comprimento de onda, bem como sua frequência ( fe) : Tempo de um giro e frequência dos elétrons: fe = K 2 → Tg = 1 fe → Tg = 1 K2 → Tg = (εο × 4π ) 2 O tempo de um giro (Tg ) e, em consequência, a frequência ( fe) são constantes e iguais a: 174 Frequência (hertz/segundo): ( fe) = K 2 = 80.776.087.141.944.441.850,503794171355...hertz / seg O tempo em que o elétron completa um giro (segundos): Tg = (εο × 4π ) 2 = 1,2379901470626347567290700804236... × 10 −20 seg . O tempo de um giro completo dos elétrons (εο × 4π ) 2 e, em consequência, a frequência ( K 2 ) , também é constante para qualquer velocidade dos elétrons. Desta forma, conclui-se que o comprimento de onda do elétron (λe) é proporcional à energia cinética. Quanto maior a energia cinética do elétron ( E.c.) , maior o seu diâmetro, o que repercute diretamente no comprimento de sua onda (λe) . O comprimento de onda do elétron (λe) é a razão entre a velocidade de giro e a frequência ( K 2 ) ou a velocidade de giro multiplicada pelo tempo de um giro (εο × 4π ) 2 : Comprimento de onda dos elétrons: ( λ e) = (Ve) fe ( λe ) = Ve K2 ⇔ (λe) = (Ve) × (εο × 4π ) 2 175 Consequência da constância da frequência do elétron: O comprimento de onda do elétron (λe) é proporcional à energia cinética ( E.c.) . Quanto maior a energia cinética do elétron maior o seu diâmetro. Como a frequência do elétron é a Constante de Coulomb ao quadrado e o comprimento de onda é determinado pela velocidade de giro (mesma linear) dividida pela frequência ( K 2 ) , à medida que a velocidade é maior, maior será o raio do elétron e, em consequência, maior o comprimento de onda do elétron. Uma esfera maior girando no mesmo tempo de giro que uma menor irá se deslocar mais em um segundo que a esfera menor, este é o princípio de deslocamento do elétron. A velocidade do elétron é determinada pelo comprimento de onda (que é variável – aumenta com a energia cinética) dividido pelo tempo de um giro por segundo. Este tempo de um giro é constante e igual a (εο × 4π ) 2 segundos. A velocidade do elétron pode ser determinada em função do comprimento de onda (λe) e da frequência ( fe = K 2 ) : 176 Determinação da Velocidade a partir do comprimento de onda e da frequência: Ve = (λe) × ( fe) Ve = (λe) × ( K 2 ) Demonstração prática dos princípios determinados: 177 Resumo das Relações entre a energia cinética ( E.c.) , energia cinética por giro (e = e.c. / hertz ) , tempo de giro (Tg = (εο × 4.π ) 2 ) e frequência ( fe = K 2 ) : A Constante de Coulomb ao quadrado ( K 2 ) é a razão entre a Energia cinética ( E.c.) e a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) , e, também é, a frequência ( fe) do elétron. O resultado da multiplicação da Constante Elétrica (εο ) por (4π ) , ao quadrado, é o tempo de 01 giro completo do elétron e é a razão entre a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) e a energia cinética ( E.c.) : Frequência: Relações encontradas neste estudo: E.c. K2 = (e.c. / hertz ) ( fe) = E.c. (e.c. / hertz ) 178 K2 = E e ( fe) = E e Tempo de um giro do elétron: 1 E.c. = Tg (e.c. / hertz ) (εο × 4π ) 2 = (e.c. / hertz ) E.c. Tg = → (e.c. / hertz ) E.c. (εο × 4π ) 2 = e E Tg = e E Relação entre frequência e tempo de giro: ( fe) = 1 1 → K2 = → Tg (εο × 4π ) 2 A frequência ( K 2 ) é igual ao inverso do tempo que o elétron leva para dar um giro completo (εο × 4π ) 2 , ou seja, o tempo para percorrer o seu comprimento de onda (λe) . Interpretação dos quadros demonstrativos das relações de medidas dos elétrons do experimento de Millikan e dos elétrons acelerados da Série de Lyman: Os elétrons não apresentam dimensões fixas, pois alteram o volume proporcionalmente á sua energia cinética ( E.c.) . Com a alteração do volume, o comprimento de onda (λe) , também, se altera. A propagação ocorre em movimento giratório sem deslizamento pela energia escura. Ocorre apenas alteração de volume e não de massa (altera a densidade). A relação de aumento de volume em relação ao acréscimo de energia cinética determina uma relação direta de energia cinética ( E.c.) com o comprimento de onda (λe) . A frequência ( fe) mantém-se constante e é a Constante de Coulomb ao quadrado (K 2 ) : 179 ( K 2 = 80.776.087.141.944.441.850,50379417135...hertz / s ) Fato impressionante, pois ocorre uma relação da energia cinética ( E.c.) com aumento do comprimento de onda (λe) (um elétron com volume maior, com o mesmo tempo de giro (Tg ) produz uma velocidade de giro maior e, em consequência, maior energia cinética), fato diverso do que ocorre com as radiações eletromagnéticas, já que nestas, a energia cinética é diretamente proporcional à frequência e inversamente proporcional ao comprimento de onda. O tempo de giro do elétron (Tg ) , tanto para um elétron com comprimento de onda maior como um comprimento de onda menor, é constante (εο × 4π ) 2 e isto determina que a frequência também seja constante, pois a frequência é o inverso do tempo de um giro 1 /(εο × 4π ) 2 = K 2 . Dimensões do elétron com energias cinéticas diferentes: Quanto maior a energia cinética do elétron ( E.c.) , maior seu raio ( r ) e, em consequência, maior o seu comprimento de onda (λe) : Elétrons acelerados Energia cinética em Joule (J ) Série de Paschen 2,423534580021268570903310... × 10 −19 Série de Balmer 5,452952805047854284532448... × 10 −19 Exp. Millikan 2,073497719943968173030324... × 10 −18 Série de Lyman 2,181181122019141713812979... × 10 −18 Comprimento de onda Frequência ( fe) = K 2 ( λe ) = Ve K2 Velocidade dos elétrons (Ve) = ( fe) × (λe) (λe) = Ve × (εο × 4π ) 2 (Ve) = ( K 2 ) × (λe) 0,903051081959... × 10 −14 729.449,32890 −14 1.094.173,99335 1,354576622939... × 10 180 80.776.087.191.944.441.850,503794171355 2,641432323014... × 10 −14 2.133.645,67503 −14 2.188.347,98670 2,709153245879... × 10 Os raios dos elétrons para energias cinéticas distintas: O elétron apresentará volume diretamente proporcional à sua energia cinética ( E.c) e assim, para cada velocidade específica (Ve) haverá um raio específico (r ) , conforme apresentado abaixo: Elétrons Série de Paschen Raios dos elétrons em metros (r ) Série de Balmer 2,155875653... × 10 −15 Exp. Millikan 4,203970110... × 10 −15 Série de Lyman 4,311751306... × 10 −15 1,437250435... × 10 −15 Energias cinéticas por giro (e = ec / hertz ) para diferentes energias cinéticas ( E.c.) e a suposta carga elétrica (q ) : Conforme apresentado anteriormente, a suposta carga elétrica (q ) é constante por definição, mas a energia cinética por giro (e = ec / hertz ) é variável e diretamente proporcional à energia cinética ( E.c.) específica. Esta correlação entre a energia cinética e a energia cinética por giro (e = ec / hertz ) , determina a constância de (K ) : K2 = E.c. (e.c. / hertz ) (Energia cinética ( E.c.) e energia cinética por giro (e = ec / hertz ) na mesma unidade de medida). Desta equação pode-se afirmar que, para que ( K ) seja constante e como a Energia cinética ( E.c.) é variável, então, a energia cinética por giro (e = ec / hertz ) , também, é variável e proporcional à variação da energia cinética do elétron. Desta forma, para cada 181 velocidade (Ve) específica (energia cinética específica ( E.c.) ) haverá uma energia cinética específica por giro (e = ec / hertz ) . Serão relacionados, nas tabelas abaixo, os valores de algumas energias cinéticas por giro em Joule (e.c. / hertz → J ) e os valores de algumas energias cinéticas por giro em eletro Volt (e.c. / hertz → e.V .) , dependentes das velocidades (Ve) específicas, bem como, a relação entre essas energias (e.c. / hertz → J ) /(e.c. / hertz → e.V ) na determinação da suposta carga elétrica fundamental em Coulomb (q ) : Velocidade dos elétrons Ve( Lyman) = 2.188.347,...m / s (e.c / hertz → Joule) Energia cinética por giro (em J) Ve( Millikan) = 2.133.645,...m / s 2,566969747247471015560104641.. × 10 −38 J (∗) Ve( Balmer ) = 1.094.176,...m / s 0,675070184504679984014217780285... × 10 −38 J 2,700280738018719936056871121141... × 10 −38 J Ve( Paschen) = 729.449,...m / s 0,300031193113191104006319013460... × 10 −38 J (∗) Esta energia cinética por giro em Joule (e.c / hertz → Joule) é exatamente igual ao quadrado da 2 suposta carga elementar em Coulomb ( q ) , determinada no Experimento de Millikan. (e.c. / hertz → e.V ) Energia cinética por giro em (e.V .) Velocidade dos elétrons (Ve) Ve( Lyman) = 2.188.347,...m / s 1,6853827449819960952285450132995... × 10 −19 e.V . Ve( Millikan) = 2.133.645,...m / s 1,602.176.565(35) × 10 −19 e.V . Ve( Balmer ) = 1.094.176,...m / s Ve( Paschen) = 729.449,...m / s (∗) −19 e.V . −19 e.V . 0,421345686245499023807136253324... × 10 0,187264749442440105809494459221... × 10 (∗) Esta energia cinética por giro (em eletro Volt) é exatamente igual à suposta carga elementar em Coulomb (q ) . (e.c. / hertz → J ) = (q) Carga elétrica em Coulomb (e.c. / hertz → e.V ) Para qualquer velocidade dos elétrons 1,602.176.565(35) × 10 −19 C (∗) (∗) Suposta carga elétrica fundamental (q ) , resultante da divisão entre energia cinética por giro em Joule (e.c / hertz → Joule) pela energia cinética por giro em eletro Volt (e.c / hertz → e.V .) . (∗) A divisão da energia cinética por giro em Joule (e.c / hertz → Joule) pela energia cinética por giro em eletro Volt (e.c / hertz → e.V .) sempre será igual à suposta carga elétrica fundamental (q ) , pois, a Unidade de medida em eletro Volt é definida pela divisão da energia cinética em Joule pela suposta carga. 182 Semelhanças e diferenças entre a mensuração da Energia cinética das radiações eletromagnéticas e da Energia cinética dos elétrons: Energia cinética das Radiações eletromagnéticas: A energia cinética das radiações eletromagnéticas é determinada a partir da Constante Planck (h) , que representa a energia cinética de um giro, dividida pelo tempo em que a radiação levou para produzir este giro completo (τ ' ) , percorrendo na energia escura o comprimento de sua onda (λ ) . Este tempo de um giro é igual ao inverso da frequência da radiação por segundo (τ ' = 1 / f ) , então, a Energia cinética é igual, também, à Constante de Planck multiplicada pela frequência ( E.c = f × h) : Energia cinética das radiações eletromagnéticas: E.c = h τ' → τ '= 1 f → E.c = f × h Energia cinética dos elétrons: A energia cinética dos elétrons é determinada a partir da enérgica cinética por giro (e.c. / hertz ) , dividida pelo tempo em que o elétron levou para produzir este giro completo (Tg ) , percorrendo na energia escura o comprimento de sua onda (λe) . Este tempo de Giro (Tg ) é constante e igual ao inverso da frequência do elétron (Tg = 1 / fe) (frequência constante), então a energia cinética é igual, também, á frequência, constante, multiplicada pela energia cinética por giro (energia cinética referente a um giro do elétron), que se altera em função da velocidade do elétron. O tempo em que o elétron leva para dar um giro completo é constante e igual a (εο × 4π ) 2 segundos, então a energia cinética do elétron é igual à enérgica cinética por giro (e.c. / hertz ) dividida por este tempo ou, também é, essa energia cinética por giro (e.c. / hertz ) multiplicada pela frequência do elétron, que é igual ao inverso do tempo de um giro completo, ou seja, ( K 2 ) . 183 Energia cinética dos elétrons (E ) E.c = (e.c. / hertz ) Tg E.c = (e.c. / hertz ) (εο × 4π ) 2 → 1 fe Tg = → 1 = (K 2 ) (εο × 4π ) 2 → E.c. = E E.c = fe × (e.c. / hertz ) → E.c = K 2 × (e.c. / hertz ) (e.c. / hertz ) = e E = K 2e Relação entre energia cinética por giro e a frequência das radiações eletromagnéticas e dos elétrons: Nas radiações eletromagnéticas a energia cinética em um giro (h) é constante e a frequência ( f ) se altera, pois o tempo de um giro se altera (τ ' ) : E.c = h τ' → E.c = f × h Nos elétrons, a energia cinética em um giro se altera ((e.c. / hertz ) ) e a frequência ( fe) é constante, pois, o tempo de giro (Tg ) é constante: E.c = (e.c. / hertz ) Tg → E.c = fe × (e.c. / hertz ) E.c = (e.c. / hertz ) (εο × 4.π ) 2 → E.c = K 2 × (e.c. / hertz ) e = (e.c. / hertz ) E.c = K 2 × e 184 Inconsistências das equações de Niels Bohr e da Teoria de Louis de Broglie: Ao ser determinada a relação entre a Constante de Coulomb (K ) e a Constante elétrica (εο ) em relação à energia cinética ( E ) e à energia cinética por giro (e) , pode-se visualizar as inconsistências das medidas dos raios das supostas camadas do hidrogênio, pelas fórmulas de Niels Bohr e de Louis de Broglie (estes resultados inconsistentes foram interpretados por Erwin Schrõdinger e acabaram sendo determinantes na formulação da sua suposta Equação de onda): Medida de Niels Bohr (notação r = K ( n) × e 2 ): 2E Determinação do raio das camadas eletrônicas (Teoria de Bohr): r= K ( n) × e 2 2E Transformação da suposta carga elétrica ao quadrado (q 2 ) pela energia cinética por giro em Joule (e = e.c. / hertz → J ) : Equação utilizando a suposta carga elétrica: r (1) = K (1) × e 2 ( (e) seria a suposta carga elétrica fundamental (q ) ). 2E Mesma equação utilizando a energia cinética por giro em Joule: Passa a ser r (1) = K (1) × e ( (e) representa a energia cinética por giro em Joule 2E (e.c. / Hertz ) ). 185 A equação, para determinação do raio pela Teoria de Bohr, utilizando os valores corretos apresentados neste trabalho (energia cinética por giro (e = e.c. / hertz → J ) ao invés da suposta carga elétrica ao quadrado (q 2 ) ), resulta na raiz quadrada do tempo de Tg giro do elétron divido por dois = 2 (εο × 4π ) 2 (εο × 4.π ) . = 2 2 Inconsistência da equação de Bohr para a determinação do raio da primeira camada (raio de Bohr): Conforme demonstrado no estudo da suposta carga do elétron (q ) , para a energia cinética apresentada (energia cinética do elétron acelerado da série de Lyman), a energia cinética por giro (e = e.c. / hertez ) é de: Como: K 2 = 2,181181122019147138129792050101... × 10 −18 E E →e= 2 →e= e 80.776.087.141.944.441.850.,503794171... K (e.c. / hertz ) = (e) = 2,70028073801871999360568711211417... × 10 −38 J r (1) = Então: K ×e 2E 8.987.551.787,997910716155964.... × 2,70028073801871993605687112114.. × 10 −38 = 2 × (2,181181122019417138129772050101... × 10 −18 ) r (1) = K ×e 2E = 1,112650059975657944301796514154... × 10 −10 (εο × 4π ) = 2 2 r (1) = 0,556.. Aº Inconsistência- O suposto raio da primeira camada seria igual à raiz quadrada do (Tg ) tempo de giro do elétron dividido por dois ( ) . O tempo de giro do elétron não tem 2 relação com a medida em Angstroms do raio da suposta primeira camada orbital do átomo de hidrogênio. 186 r (1) = (Tg ) 2 → (εο × 4π ) 2 → 2 r (1) = r (1) = 0,556... Aº Conforme demonstrado no estudo sobre o elétron, o suposto raio de Bohr, apresentado por esta equação, seria a raiz quadrada do tempo de giro do elétron, dividida por dois. Somente se percebe o tempo de giro do elétron, quanto se acerta a energia cinética por giro (e.c. / hertz ) específica para a velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman. A energia cinética por giro (e = 2,700280738018719993605687112...x10 −38 J ) , específica para a velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman é diferente da suposta carga elétrica fundamental ao quadrado 2 −38 (q = 2,5669697472474710155601046491919...x10 C ) , deixando claro que, para suas equações, Niels Bohr teria que utilizar a energia cinética por giro específica para a Série de Lyman e não a suposta carga elétrica ao quadrado, determinada a partir do experimento de Millikan, não que com isto chegaria à mensuração do raio, pois o erro era insanável, uma vez que utilizou a energia cinética do elétron acelerado como se fosse a energia cinética do elétron orbital. O raio da suposta segunda camada determinada tanto pelas equações de Niels Bohr, como pelas de Louis de Broglie, seria igual ao tempo de giro do elétron em segundos: Suposto raio da Segunda Camada do hidrogênio: r (2) = r (2) = K ( 2) × e 2E = 2 × 1,112650059975657944301796514154... × 10 −10 2(εο × 4π ) = = (εο × 4.π ) 2 2 r (2) = 1,112650059975657944301796514154... × 10 −10 Como demonstrado no estudo da Constante de Coulomb, este resultado se refere à raiz quadrada do tempo de giro do elétron em segundos ( Tg ) . Inconsistência – Mesma relação inconsistente entre tempo de um giro com a medida em Angstroms da suposta segunda camada orbital do átomo de hidrogênio. r (2) = (εο × 4π ) 2 → r (2) = (εο × 4π ) r (2) = 1,112650059975657944301796514154... × 10 −10 187 O raio de Bohr r (1) , utilizando as relações entre enérgica cinética por giro (e = e.c. / hertz ) , energia cinética ( E = E.c.) e a Constante de Coulomb ( K ) determinadas neste estudo: Foi demonstrado neste trabalho, no estudo da Constante de Coulomb ( K ) , que: (εο × 4π ) 2 = e E Como K= 1 (εο × 4π ) Então: r (1) = K ×e 2E → r (1) = r (1) = K × (εο × 4π ) 2 2 (εο × 4π ) 2 → → r (1) = 1 × (εο × 4π ) 2 (εο × 4π ) × 2 → r (1) = 0,556... Aº Notação para o comprimento do raio da primeira camada, também utilizada pela Teoria de Niels Bohr (equação onde Niels Bohr utiliza o comprimento de onda Compton do elétron (λeCP ) , normalizada por (2.π ) e a Constante da Estrutura fina (α ) → De r (1) = CP ): α Como (De) é igual ao comprimento de onda Compton do elétron (λeCP ) , dividido por (2.π ) : h.c h.c λeCP = → DeCP = 2 Me.c 2.π .Me.c 2 Então: r (1) = DeCP α → r (1) = h.c 2 r (1) = 2.π .Me.c Ve c h.c 2 2.π .Me.c 2Ve → r (1) = → r (1) = h.c c × 2 2.π .Me.c Ve h. → 2.π .Me.Ve 188 r (1) = h. 2.π .Me.Ve A equação de Bohr é a mesma apresentada por Louis de Broglie: r (1) = DeCP α = r (1) = h. 2.π .Me.Ve As equações são as mesmas e chegam à mesma medida inconsistente que a notação anterior apresenta. A utilização da constante da estrutura fina na fórmula r (1) = DeCP α , foi apenas um artifício para substituir a velocidade da luz pela velocidade do elétron na fórmula do comprimento de onda Compton: De . h.c h. → DeCP = r (1) = C → r (1) = 2 α 2.π .Me.Ve 2.π .Me.c Erros na determinação da velocidade do elétron na expressão matemática da Constante da Estrutura Fina (α ) : A Constante da estrutura fina (α ) não tem importância física, mas, pode-se determinar porque as constantes utilizadas aproximam, mas, não determinam os valores exatos da velocidade do elétron acelerado da Série de Lyman que ao ser dividido pela velocidade da luz resultaria nessa “constante”. Pela Fórmula de Niels Bohr, a velocidade do elétron seria: Ve = Ke 2 × 2π h (e = q → C ) (α ) = Ke 2 × 2π h.c → Ve = Ke × 2π h (e = e.c. / hertz → J ) . A energia cinética do elétron acelerado determina a energia cinética da radiação (radiação limite da Série de Lyman), então: 189 E.c. = F × h → h= E.c. F A Constante de Coulomb ao quadrado é a razão entre a Energia cinética pela energia cinética por giro (será utilizada a unidade de medida em Joule, pois a Constante de Planck será utilizada nesta mesma unidade): K2 = E.c. → E.c. = K 2 × e (e ) Substituindo na equação da Constante de Planck: K2 ×e h= F E.c. h= → F Substituindo na Fórmula de Niels Bohr: Ve = Onde: Ke × 2π h → Ve = Ke × 2π → K2 ×e F Ve = F × 2π K F = 3.291.817.414.654.541,424192909432691... → Frequência da radiação limite da Série de Lyman. (2.π ) → Expressão numérica para normalizar a Constante de Planck na fórmula inicial. K = 8.987.551.787,9979107161559640186992... → Constante de Coulomb. 190 Expressão matemática e resultado: Ve = F × 2π = 2.301.305,1052785894811099266963817....m / s K Análise crítica da Fórmula apresentada para a relação velocidade do elétron acelerado e a velocidade da luz: Na busca de representar a “constante da estrutura fina”, Niels Bohr utilizou a Constante de Planck normalizada por (2π →≈ 6,28318530) . O resultado quase coincidiu com o real, porque na sua fórmula empírica foi utilizada a suposta carga elétrica ao quadrado que é igual à energia cinética por giro do elétron do Experimento de Millikan ( 2.5669697472474710155601046491919... × 10 −38 J ). Esta energia cinética por giro é menor que a energia cinética por giro do elétron acelerado na Série de Lyman ( 2.7002807380187199360568711211417... × 10 −38 J ), compensando um pouco o resultado, mas mesmo assim, não conseguindo acertar a velocidade do elétron acelerado dessa Série. Se for utilizado o valor correto para a energia cinética por giro, o resultado da sua equação empírica chegaria exatamente ao mesmo resultado expresso pela equação F × 2π . Ve = K Ve = Ke × 2π K × (2,7002807380187199360568711417... × 10 −38 ) × 2π = = h h = 2.301.305,1052785894811099266963817...m / s Das relações apresentadas acima pode se chegar à energia cinética do elétron acelerado da Série de Lyman e a partir dela a sua velocidade, desde que se utilize a energia cinética por giro correta e a frequência da radiação limite da Série de Lyman (produzida pelo choque do elétron acelerado com um posítron na linha equatorial do próton de hidrogênio): 191 F × 2π Ke × 2π F Ke = ⇔ = K h K h ⇔ F × h = K 2 e = E.c.( Lyman) Onde: (e) → Energia cinética por giro específica do elétron acelerado da Série de Lyman: e = 2.7002807380187199360568711211417... × 10 −38 J (F ) → Frequência máxima da radiação emitida pelo choque de um elétron acelerado, da Série de Lyman, em um posítron externo, localizado na linha equatorial do próton do hidrogênio: F = 3.291.817.414.654.541,424192909432691... . F × h = (3.291.817.414.654.541,424192909432691...) × (6,626.069.57(29) × 10 −34 = K 2 e = (8.987.551.787,9979107161559640186) 2 × 2,70028073801871993605687114 × 10 −38 = F × h = K 2 e = E.c.( Lyman) = 2,18118112201941713812050101... × 10 −18 J Determinação da velocidade do elétron acelerado, a partir desta energia cinética: Ve( Lyman) = 2E = 2.188.347,9867000545875081712919327...m / s Me Se For utilizada a energia cinética por giro do experimento de Millikan (igual à suposta carga elétrica fundamental ao quadrado) ao invés da energia cinética por giro do elétron acelerado da Série de Lyman, o resultado será: (e) = (q ) 2 = (1,602.176.565(35) × 10 −18 ) 2 = 2,669697472474710155601046491919... × 10 −38 Ke × 2π K × (2,5669697472474710155601046491919... × 10 −38 ) × 2π Ve = = h h Ve = 2.187.691,26530551195...m / s 192 (Velocidade aproximada do elétron acelerado na série de Lyman encontrada por Niels Bohr) Percebe-se que ocorrem dois erros, um para mais (2π = 6,28318330...) e outro para menos (2,566969... × 10 −38 ) , o que acaba por minimizar um pouco o erro total. Para que a fórmula ficasse correta, estes dois erros teriam que ser substituídos por aproximadamente (1,9π ) e por 2.7002807380187199360568711211417... × 10 −38 J . Portanto na fórmula inicial onde se utiliza a Constante de Planck normalizada por (2π ) , deveria ser normalizada por (5,9747818251006316177266817394048) , deixando claro que a Fórmula empírica foi apenas uma tentativa de produzir o resultado e não a representação física do evento. Ao se normalizar a Constante de Planck, poderia se utilizar qualquer número que encaixasse exatamente com o resultado, mas, como foi utilizada a suposta “carga elétrica elementar do elétron”, o número que mais se aproximaria e que representasse uma constante, já que o objetivo era uma fórmula matemática somente com “constantes fundamentais”, seria (2π ) . Ve = Ke × 1,9π K × 2,70028073801871993360568711211417... × 10 −38 × 5,9747918251... = h h Ve = 2.188.347,986700054578508171291932.m / s (Velocidade correta do elétron acelerado da Série de Lyman) Consequências para a Teoria Quântica e a Teoria Quântica Ondulatória depois da determinação dos equívocos das Teorias de Niels Bohr e Louis de Broglie: A Teoria Quântica ganha fôlego com Niels Bohr e, em conjunto com a Teoria de Louis de Broglie, o Princípio da Incerteza de Werner Heisenberg e a interpretação física e matemática de Erwin Schrõdinger sobre as ondas, são produzidos a atual Teoria Quântica Ondulatória. Louis de Broglie, Werner Heisenberg e Erwin Schrõdinger, reunindo os supostos conhecimentos de seus predecessores e contemporâneos, acabaram por desenvolver essa nova teoria do modelo atômico, além de postular esta nova visão, chamada de Mecânica Ondulatória. O Modelo Atômico de Niels Bohr e a hipótese proposta por Louis de Broglie, onde, todo corpúsculo atômico pode comportar-se como onda e como partícula, incluindo em sua postulação a Constante de Planck, na determinação dessas ondas, foram basilares para a 193 Mecânica Ondulatória, considerada uma postulação teórica revolucionária, tanto para a Física quanto para a Química moderna. Em1925 Werner Heisenberg postulou o princípio da incerteza e, em 1926, Erwin Schrõdinger apresentou sua famosa equação de onda. Com isto a ideia de órbita eletrônica acabou por ficar desconexa, sendo substituída pelo conceito de probabilidade de se encontrar num instante qualquer um dado elétron numa determinada região do espaço. Em Copenhague, Niels Bohr reuniu um grupo de físicos que tinha o objetivo de construir uma teoria abrangente do comportamento dos elétrons nos átomos a partir da ideia de o elétron ser um corpúsculo. Erwin Schrõdinger trabalhava na época independentemente no mesmo assunto, mas usava a hipótese de Louis de Broglie, segundo a qual o elétron num átomo poderia ser descrito por equações do movimento ondulatório. Embora Bohr e Schrõdinger tivessem êxito na previsão de alguns aspectos do comportamento do elétron, a abordagem de Schrõdinger deu resultados para algumas propriedades para as quais as ideias de Bohr fracassaram. Por esta razão, a abordagem de Schrõdinger passou a ser aceita na época e ainda prevalece até os dias de hoje. Com a hipótese de Louis de Broglie e o Princípio da Incerteza de Heisenberg em mente, Erwin Schrõdinger criou uma série de equações ou funções de onda para os elétrons. De acordo com Schrõdinger, os elétrons confinados em suas órbitas definiriam ondas estacionárias e se poderia descrever somente a probabilidade de onde um elétron estaria. As distribuições dessas probabilidades correspondiam às regiões de espaço, formadas ao redor do núcleo, que formam as regiões chamadas de orbitais. Os orbitais poderiam ser descritos como nuvens de densidade de elétrons. A área mais densa da nuvem é onde você tem a maior probabilidade de encontrar o elétron, e a área menos densa é onde você tem a menor probabilidade de encontrar o elétron. De forma geral, o tratamento teórico do comportamento atômico desenvolvido por Bohr, Schrõdinger e seus seguidores, na denominada Mecânica Quântica, ou Mecânica Ondulatória, ainda é considerado um modelo a ser seguido, um pressuposto filosófico, ou seja, uma teoria, ainda, incontestável. A influência do Princípio da Incerteza na determinação teórica probabilística: O Princípio da Incerteza de Werner Heisenberg foi baseado no fato de que para determinar a posição de um elétron, precisa-se lançar sobre ele algum tipo de radiação, da mesma forma que se precisa lançar luz sobre um objeto que se queira observar a olho nu. A luz visível possui comprimentos de onda muito grandes para detectar elétrons, o que implica que para este tipo de pesquisa é necessário se utilizar radiações de comprimentos de onda mais curtos. Quanto mais curto for o comprimento de onda, mais precisa será a medição da posição do elétron. O problema é que quanto menor o comprimento de onda da radiação utilizada, maior será sua frequência e, portanto, a energia que esta radiação trocará com o elétron. Foi postulado por Heisenberg que esta energia trocada entre o elétron e a radiação usada para medir sua posição terminaria por influenciar a velocidade do elétron, sendo que esta influência não obedeceria às leis da mecânica newtoniana, resultando em uma alteração imprevisível do comportamento desta variável. 194 É neste sentido que o Princípio da Incerteza define que o observador influencia o comportamento das partículas, provocando o fenômeno chamado colapso da função de onda, que de um modo bastante simplificado, pode ser representado pela ideia de que o elétron só está naquele estado específico porque está sendo observado. Por isto a física quântica se define como uma ciência probabilística, uma vez que antes de se definir o estado fundamental do elétron, temos apenas possibilidades sobrepostas (superposição de estados). Superposição de estados e o colapso da onda: No mesmo sentido, descrito acima, Erwin Schrõdinger coloca a questão de que faltam, à mecânica quântica, regras que definam, quando e como se opta por um destes dois estados (onda ou partícula), decorrendo da crença da existência de uma suposta superposição de estados, que seria inerente à natureza do mundo subatômico. O princípio do colapso da função de onda, chamado “decoerência”, estabelece que, uma vez que se faz uma medida sobre o sistema, ou alguém simplesmente observa ou interage com um sistema, a superposição abruptamente se desfaz, permanecendo apenas umas das soluções possíveis. Contraposição á superposição de estados e ao colapso da onda: A interpretação a respeito de uma possível superposição de estados e do colapso da onda, provavelmente, se relaciona com o experimento da fenda dupla, realizada para as radiações eletromagnéticas bem como para os elétrons. A partir da falta de entendimento do que estava ocorrendo para que os resultados fossem os observados, nasce filosoficamente a noção interpretativa da escola de Copenhague que acabou influenciando a maioria absoluta dos teóricos desde então. Nascendo desta interpretação equivocada, supostos princípios, como o Princípio da Complementariedade e o Princípio da Incerteza. Ideias que estabeleceram o suposto Princípio da Incerteza: O Principio da Incerteza é considerado uma consequência inelutável da Mecânica Quântica. Podendo ser compreendido em termos de certas experiências imaginárias, estudadas em grande detalhe por Heisenberg e, posteriormente, por Bohr. A visualização de um elétron se dá quando um fóton emitido por este elétron é detectado. Lançando um feixe de fótons de comprimento de onda L em direção à região onde se encontra o elétron. O fóton que com ele colidir será refletido (absorvido e reemitido) e sua detecção informarão sobre a sua posição. Naturalmente, um fóton de 195 comprimento de onda L não pode determinar a posição do elétron com precisão maior do que L. Seria de se pensar, portanto, que a utilização de um fóton de comprimento de onda menor fornecesse informações mais completas. Sabe-se, porém, que a quantidade de movimento de um fóton é inversamente proporcional ao seu comprimento de onda. Logo, ao usarmos fótons de menor comprimento de onda para aprimorarmos a medida da posição do elétron, estaremos automaticamente usando fótons de maior quantidade de movimento que, ao serem refletido pelo elétron, transferirão a ele uma quantidade de movimento tanto maior quanto menor for o comprimento de onda. Assim, ao aprimorarmos a determinação da posição do elétron, estaremos alterando o valor de sua quantidade de movimento por um valor que é tanto maior quanto mais precisa for essa determinação da posição. Uma análise mais detalhada mostra que o valor desta transferência de momento é incontrolável. A trajetória de uma partícula é determinada pelo conhecimento, em um dado instante, da posição e da velocidade da partícula. A impossibilidade desse duplo conhecimento acarreta automaticamente a impossibilidade de determinação da trajetória. Não há trajetórias na mecânica Quântica. Nessa análise da observação de um elétron, o fóton representa a ação do observador sobre o objeto observado. O fato de o elétron ser visto implica a necessidade de que um fóton seja emitido por ele, com as consequências descritas. O princípio da incerteza é, assim, uma manifestação da impossibilidade de se ignorar a interação do observador e sistema observado. É impossível, na descrição do mundo atômico, separar completamente o observador do "resto da Natureza", uma vez que o distúrbio causado pela observação é comparável aos próprios fenômenos que estão sendo observados. É notável que essa atuação do observador em toda descrição da Natureza seja, não o resultado de uma convicção filosófica, mas uma consequência imprevista de uma teoria formulada para o estudo quantitativo de fenômenos em escala atômica. É isso que dá a essa impossibilidade de isolamento da Natureza em relação ao observador uma força que os muitos argumentos apresentados durante a disputa milenar entre as concepções, materialista e idealista do Universo jamais puderam acumular. Heisenberg descobriu esse fato, ao tentar lidar com as desafiadoras teorias da luz. Segundo a teoria quântica de Niels Bohr, que Heisenberg preferia, a luz é emitida descontinuamente pelos átomos, em "pacotes", quando os elétrons dão "o salto quântico". De acordo com outros, como Erwin Schroedinger, a teoria quântica falha porque não consegue explicar os casos nos quais a luz se comporta como uma onda. O próprio Heisenberg ficou insatisfeito com a teoria de Bohr, já que ela se baseava em uma ideia do átomo que, segundo ele, nunca poderia ser provada. Mas ele achava que a ideia rival de Schrõdinger estava mais errada, e para provar isso, pôs-se a examinar mais detalhadamente o que realmente podemos afirmar com segurança sobre os elétrons. No decorrer do processo, investigou as medições comuns -- posição, velocidade, quantidade de movimento, energia e tempo, que os físicos usavam ao propor suas teorias. Por volta de 1927, ele havia chegado a uma conclusão surpreendente: que tanto a teoria quântica como sua rival, a teoria ondulatória, da forma como na época eram formuladas, estavam carregadas de insuperáveis incertezas. Heisenberg começou a pensar insistentemente sobre o próprio processo da observação científica, que pode geralmente ser seguro quando se observa o comportamento de objetos banais, mas fica sujeito a grandes dificuldades quando se trata de partículas subatômicas. Seu ponto principal era esse: você não pode observar a posição de um elétron exceto fazendo alguma coisa rebater nele - luz, por exemplo. Em outras palavras, você tem 196 que introduzir uma forma de radiação, a qual tem sua própria energia, e essa energia vai perturbar o caminho do elétron em maior ou menor grau. De fato, quanto mais precisamente você desejar localizar o elétron, mais terá que perturbar sua velocidade (e, portanto, sua quantidade de movimento), porque você tem que adicionar mais energia. Por outro lado, se você quer medir a quantidade de movimento do elétron (expressa através de sua velocidade), você tem que minimizar a interferência da radiação. Mas fazendo isso, você torna impossível localizar precisamente a posição do elétron. Resumindo, radiação de alta energia dará a você dados mais precisos sobre a posição do elétron em um dado momento, enquanto que distrai a evidência de sua velocidade inicial. Radiação de baixa energia dará a você dados mais precisos sobre a rapidez com que ele se move em um dado tempo, enquanto que encobre os dados sobre sua localização. E o que é ainda mais estranho, o próprio ato de observar a posição de um elétron vai fazer com que ele "se comporte" mais como uma partícula, enquanto que o ato de medir sua energia fará com que ele "se comporte" mais como uma onda. O que o princípio da incerteza diz essencialmente é que não existe meio de medir com precisão as propriedades mais elementares do comportamento subatômico. Ou melhor, quanto mais precisamente mede-se uma propriedade, por exemplo, o movimento de um elétron, menos precisamente pode-se conhecer outra, nesse caso, sua posição. Mais certeza de uma, mais incerteza de outra. Heisenberg veio então com uma pequena e interessante fórmula para expressar esses fatos frustrantes, dizendo basicamente que, se você multiplicar a incerteza da posição pela incerteza da quantidade de movimento, o produto não poderá ser menor que certo número positivo chamado de "constante de Planck". Isto é, a incerteza nunca pode ser reduzida a zero, e quanto melhor você medir uma quantidade mais incerta será a outra. Não é que o nosso conhecimento sobre as partículas atômicas seja incerto porque nossas técnicas de medição ainda não são suficientemente boas. O ponto é que técnica alguma jamais poderá superar a incerteza fundamental do comportamento de grandezas quânticas. Os elétrons podem, de fato, comportarem-se como pontos precisos de velocidades precisas, mas, isso é impossível de se saber. É igualmente provável que não o façam e, portanto, afirmações sobre ambos os efeitos são inúteis e sem sentido. Em termos práticos, o que o princípio da incerteza sugere é que você não pode tratar partículas quânticas como se fossem iguais aos objetos de nossa vida diária - objetos que podemos apontar e dizer que os aspectos essenciais de uma partícula (posição, velocidade, quantidade de movimento, energia) nunca podem ser imediatamente observados com precisão, pois, o próprio ato da observação, inevitável e irremediavelmente, distorce pelo menos um desses aspectos e somente podemos fazer medições e predições prováveis ou estatísticas. Considerações sobre o princípio da incerteza de Heisenberg em relação ao Modelo proposto: A Interpretação de transmissão das radiações eletromagnéticas está sendo compreendida dentro da quantização de energia e, como está sendo apresentada neste 197 trabalho, essa quantização de energia, descrita por Max Planck, tem significa físico e matemático. A interpretação da origem dessas radiações é que está incorreta, pois, Max Planck seguiu a premissa já existente em que os elétrons são emissores de radiações eletromagnéticas, interpretação considerada absoluta por toda comunidade física, inclusive na atualidade. Os elétrons, não são emissores de radiações eletromagnéticas, somente participam, conforme explanado, neste estudo, na propagação das radiações eletromagnéticas, que são produtos das interações entre elétrons e posítrons, em sua maioria proveniente dos núcleos atômicos. O “princípio de incerteza” descrito por Heisenberg necessita de uma interpretação diferente, já que a interpretação da origem das radiações eletromagnéticas está incorreta. A afirmação que, em uma análise mais detalhada, o valor da transferência de momento é incontrolável é incoerente com os fatos reais, pois, sabendo-se a energia cinética do raio que atinge o elétron, podemos prever o deslocamento deste elétron ou não, dependendo dessa energia no impacto desta radiação, e mais, pode-se prever a direção deste elétron e a quantidade de energia cinética que este elétron recebeu, ou para deslocar de seu orbital ou apenas para ganhar energia cinética, pois, não se trata de uma quebra de simetria de momento, já que sabemos de onde sai a energia cinética e para onde ela vai. Agora, considerar que nossos meios de medição da velocidade e da localização do elétron no orbital, ainda, são ineficazes, é correto, mas, este fato por si só, não é um princípio, e sim uma consequência da falta de meios para esta medição (que será superado com novas tecnologias). O “princípio da incerteza”, que é predito como uma manifestação da impossibilidade de se ignorar a interação, observador - sistema observado e que é impossível, na descrição do mundo atômico, separar completamente o observador do "resto da Natureza", uma vez que o distúrbio causado pela observação é comparável aos próprios fenômenos que estão sendo observados, não é real, pois os fatos são baseados em interpretações incorretas. O nosso conhecimento sobre as partículas atômicas está incerto porque nossas técnicas de medição, ainda não são suficientemente boas para superar o “princípio da incerteza”, já que não é fundamental do comportamento de grandezas subatômicas esta característica de incerteza. Os elétrons podem comportar-se como pontos precisos de velocidade precisa, e por vezes receberem energia cinética das radiações eletromagnéticas, que por vezes os destacam de seus orbitais (como nas interações de propagação das radiações eletromagnéticas de altas frequências, como a radiação gama, raios-X e ultravioleta), que por vezes não são destacados dos seus orbitais, não desviando as radiações eletromagnéticas, permitindo que nas interações com os mesmos, se propaguem em movimento retilíneo (como na propagação das radiações eletromagnéticas visíveis), ou por vezes, não são destacados dos seus orbitais, mas desviando as próprias radiações eletromagnéticas (como no caso das radiações eletromagnéticas abaixo do vermelho, do espectro eletromagnético). Sendo que em todos estes processos, a energia cinética das radiações eletromagnéticas, é em parte transferida aos elétrons participantes destas interações. Fazer relação da incerteza com a Constante de Planck foi uma saída para o “princípio da incerteza”, pois era um número empírico que se encaixava extremamente bem às interações atômicas, sem, contudo, ter uma explicação clássica e de certo modo era uma grande incerteza, inclusive por Max Planck, pois para ele, quando acrescentou sua 198 constante, a princípio, a hipótese quântica fora apenas um artifício matemático, e não uma descrição da emissão da radiação térmica na determinação das emissões do corpo negro. O próprio Max Planck afirmou que foi “simplesmente um ato de desespero, depois de seis anos lutando com o problema de equilíbrio entre radiação e matéria”. O que não está correto é postular que tais incertezas fossem insuperáveis, uma vez que, essas incertezas são originárias do Modelo Atômico construído a partir de erros matemáticos e físicos, tanto pela Teoria Quântica quanto pela Teoria Quântica Ondulatória. Tanto a Teoria Quântica quanto a Teoria Quântica Ondulatória são incorretas e não incertas. O Princípio da Incerteza descrito por Heisenberg será superado, simplesmente, pela apresentação de um Modelo Atômico consistente com as determinações físicas e matemáticas, como também, coerente com os resultados experimentais. Como este “princípio da incerteza” pareceu ser real, começou-se a derivar dele outros “princípios” que necessitavam que este princípio estivesse correto, sendo base deles próprios, como é o caso do “princípio da complementaridade”. A falta de entendimento do movimento ondulatório do elétron, do posítron, das radiações eletromagnéticas, da dualidade estrutural das radiações eletromagnéticas, da radiação eletromagnética ser matéria de baixíssima densidade (possui energia cinética que produz seu movimento de giro, produzindo propagação de vibrações na energia escura), contribuiu para a consolidação do Princípio de Incerteza. Assim, fazer medições e predições somente prováveis ou estatísticas é perder a oportunidade, de explicar e entender, o que ainda não foi explicado ou entendido dentro de um Universo real, a nível atômico ou não. Princípio da complementariedade e o Modelo proposto: Pelo Princípio da Complementaridade da Escola de Copenhague há ambiguidade e natureza dual da matéria e da energia. Acreditar que no experimento da fenda, o comportamento é alterado pelo observador é fazer uma leitura equivocada da realidade dos fatos, pois, não há consideração da existência de matéria comum em movimento de rotação, tais quais os elétrons, os posítrons e o conhecimento da realidade estrutural das radiações eletromagnéticas (matéria incomum - substâncias magnéticas, positiva unida à negativa) que, também, se movimenta em rotação, transmitindo ao espaço (energia escura) vibrações ondulares. Esta não é uma questão de probabilidades e sim uma questão de explicação real de um acontecimento físico com explicações clássicas. Experimento da fenda dupla e a propagação do elétron pelo Modelo proposto: 199 Quando o experimento foi observado, não foi levado em consideração o espaço ser formado pela energia escura que, o elétron ao girar (movimento de rotação – spin), provoca no espaço (energia escura), propagação das vibrações ondulares. O movimento de rotação do elétron (spin), horário ou anti- horário, ocorre dentro da energia escura, assim quando as 02 fendas estavam abertas ocorria propagação dessas vibrações dos elétrons nas duas fendas, produzindo a propagação das ondas (na energia escura) e interferências de uma propagação com a outra com superposição das marcas no anteparo, e quando uma era fechada, somente ocorria propagação na fenda aberta marcando o anteparo somente no lado aberto, sem interferência das ondas, mas isto não significa que o elétron deixou de girar e produzir ondas na energia escura, o experimento é que não foi suficientemente eficaz para captar estas ondas vibratórias. A interpretação probabilística e do papel do observador na Física Quântica que descrevemos aqui é conhecida como interpretação de Copenhague, e seu principal formulador e defensor foi o físico dinamarquês Niels Bohr. Essa é a interpretação aceita pela grande maioria dos físicos hoje em dia, mas, sempre houve físicos que discordaram dessa interpretação, entre eles Albert Einstein. Segundo este, “a crença em um mundo exterior independente do observador é básico para toda a ciência natural”. O experimento para a luz é o mesmo observado para o elétron, onde, pela falta de uma explicação pela física clássica, foi interpretado como um evento em que o observador altera o resultado e basilar para o princípio da complementariedade. No entanto, se entendermos a estrutura do espaço (formado por energia escura) e a transmissão por este tecido das vibrações da radiação ao girar, entenderemos que o evento passa a ter uma explicação clássica. Como as radiações, os elétrons e os posítrons são matérias em movimento giratório no tecido espacial (energia escura), não é possível ocorrer o colapso da onda, como prediz a teoria atual, pois, não se trata apenas de energia em movimento. A dualidade onda/partícula dependente do observador é um equívoco provocado por um experimento que não conseguiu reproduzir a realidade dos acontecimentos, pois, o elétron e o posítron são partículas. A radiação eletromagnética é produto da união de substâncias magnéticas, positiva com a negativa, provida de massa, que se movimenta em rotação. As substâncias magnéticas constituintes da radiação permanecem intactas, não sendo absorvidas ou consumidas, destruídas, nem mesmo nas explosões em superestrelas, como no caso da formação das supernovas. A energia escura é o tecido por onde toda matéria se movimenta, bem como as radiações eletromagnéticas, produzindo, neste tecido, propagação das ondulações (vibrações) à medida que se movimentam. Experimento da fenda dupla para as radiações eletromagnéticas e para os elétrons e o Modelo proposto: Neste experimento, em que, parece que a radiação eletromagnética, às vezes se comporta como onda e às vezes como partícula, suscitando uma Teoria de Onda e uma Teoria de Partícula, que dependeria do observador, deve ser acompanhada melhor e o 200 observador deve encontrar como resultado uma partícula que se movimenta girando no interior do tecido espacial (energia escura), pois, estas são características não somente observável nas radiações, mas também, no movimento dos elétrons e dos posítrons. A Equação de onda de Erwin Schrõdinger: A equação de Schrõdinger, deduzida em 1926 é uma equação usada em mecânica ondulatória para a função de onda de uma partícula. Considera-se que esta equação permitiu a criação de um modelo completo para o átomo. Consiste numa equação diferencial, construída com base no modelo atômico de Bohr, incorporando as ideias de Louis de Broglie, de Albert Einstein e de Max de Planck. Atualmente considera-se que a equação de Schrõdinger constitui a base do formalismo mais operativo da mecânica quântica e rege o comportamento de uma partícula a nível atômico. Esta equação assenta num modelo atômico inteiramente baseado em ondas estacionárias e constitui a base da física e química modernas. A equação de Schrõdinger permitiria calcular a função de onda associada a uma partícula que se move dentro de um campo de forças descrito por um potencial (que pode depender da posição e do tempo). Se a energia potencial for conhecida, pode utilizar-se a equação de Schrõdinger para se encontrar a função de onda. Como esta é uma equação diferencial, a sua solução geral depende de constantes de integração, uma das condições que vai permitir determinar o valor dessas constantes está relacionada com o significado físico da função de onda, pois, a intensidade da função de onda representa a densidade de probabilidade de se encontrar a partícula numa dada posição. A resolução da equação de Schrõdinger conduziria a um conjunto de funções de onda e a um conjunto de energias correspondentes aos estados do elétron permitidos nesse átomo. Só são permitidas certas funções de onda como soluções da equação. As expressões matemáticas das funções de onda permitiriam determinar a probabilidade de encontrar o elétron na vizinhança de um ponto próximo do núcleo. No caso do elétron do átomo de hidrogénio no estado fundamental, essa probabilidade só dependeria da distância ao núcleo. A equação de Shrõdinger permitiria calcular a função de onda associada Ψ ( r , t ) a uma partícula que se move dentro de um campo de forças descrito por um potencial V ( r , t ) (que pode depender da posição (r ) e do tempo (t ) ). A equação pode ser traduzida pela seguinte expressão: h2 2 ∂Ψ (r , t ) ∇ Ψ ( r , t ) + V ( r , t ) Ψ ( r , t ) = ih 2m ∂t Onde: h h= → Constante de Planck reduzida; 2.π ∇ 2 → Laplaciano; (m) → Massa da partícula; 201 Ψ ( r , t ) → Função de onda em relação ao raio da camada eletrônica e o tempo; V ( r , t ) → Energia Potencial dependente do raio e do tempo. No caso em que o potencial não depende do tempo, pode-se resolver a parte temporal da equação dando lugar a outra (equação de Shrõdinger para estados independentes do tempo), cujas soluções são orbitais estacionárias. É expressa pela seguinte equação: h2 2 ∇ Ψ (r ) + V (r )Ψ (r ) = EΨ (r ) 2m Onde: EΨ (r ) → Energia Cinética da onda dependente do raio e independente do tempo. Críticas à equação de Schrõdinger: Para o desenvolvimento consistente de qualquer equação, a premissa básica tem que ser verdadeira, no entanto, conforme está sendo demonstrado neste estudo, com determinações físicas e matemáticas, o modelo atômico construído segundo a Teoria de Niels Bohr é incorreta e inconsistente com a realidade atômica e está sendo considerada tanto nos desenvolvimentos das Teorias de Louis de Broglie quanto de Erwin Schrõdinger. Além deste imenso problema, quanto à premissa inicial em relação à Teoria de Niels Bohr, Erwin Schrõdinger, ainda utiliza a quantização (h) em relação ao elétron orbital, como se essa Constante, que é uma medida específica de energia por giro das radiações eletromagnéticas, tivesse relação intrínseca com outras partículas (elétrons), tal qual, o fez, Louis de Broglie, na tentativa de dar um sentido físico para a Teoria de Bohr. As energias cinéticas das radiações eletromagnéticas, emitidas nas várias séries espectrais do hidrogênio, são decorrentes das energias cinéticas dos elétrons acelerados com velocidades específicas em cada série. Esse fato faz com que a resolução da equação de Schrõdinger não conduza a um conjunto de funções de onda e a um conjunto de energias correspondentes aos estados do elétron permitidos nesse átomo, pois, estas energias não se relacionam com o elétron orbital. 202 A determinação provável de se encontrar o elétron orbital na vizinhança de um ponto próximo do núcleo, determinada pela equação de Schrõdinger, também perde o sentido, já que a equação parte de pressupostos incorretos em relação às energias das radiações eletromagnéticas emitidas e, ainda, que essas emissões sejam provenientes de elétrons orbitais, em níveis diferentes de energia (camadas eletrônicas supostamente permitidas). A suposta revolução da equação de onda de Schrõdinger no contexto do suposto Princípio da Incerteza de Heisenberg: Não é aceitável considerar que a equação de Schrõdinger constitua a base do formalismo mais operativo da mecânica quântica e rege o comportamento de uma partícula a nível atômico, bem como não é aceitável considerar que essa equação seja básica em relação à Física e à Química moderna, pois, foi desenvolvida sobre o solo infértil das propostas baseadas em postulações que não têm consistência física e matemática. Essas teorias apresentadas, a partir do suposto Princípio da Incerteza, demandam muita perda de energia e tempo para tentar compreendê-las, pois, são inexplicáveis, a não ser que, coloque-se de lado a realidade e sejam criados mecanismos imaginários que possam sustentá-las. Os eventos ocorrem inerentemente ao que se teoriza. O mais valorizado sempre foi o resultado, não a explicação. O início do século XX marca a era das grandes descobertas físicas, mas também, de muitas disparidades, entre o que é realidade dos experimentos e o que é criação pessoal nessas interpretações. A Revolução da Incerteza parece ter destronado o determinismo newtoniano, conquistando o pensamento científico moderno. Mas, assim como a revolução de Newton nomeou a matemática como regente do Universo, nos levando a um determinismo, consistente, coerente e evolutivo, as incertezas de Heisenberg apoiadas na Teoria de Niels Bohr e a Compreensão da mecânica ondulatória de Erwin Schrõdinger apoiada na concepção de partícula/onda de Louis de Broglie (com a introdução do conceito correto de relação entre energia cinética das radiações eletromagnéticas com a Constante de Planck, indistintamente, para outras partículas), e muitas outras “colaborações”, estão nos levando a um mundo subatômico de probabilidades infinitas, no entanto, absurdas. O que o Princípio da Incerteza nos mostra não é que a realidade das partículas subatômicas é volátil, mas que nossa capacidade de medir os fenômenos ocorridos nesta realidade, ainda é insuficiente, porém, superável com novas tecnologias, desde que a incerteza não seja tomada como princípio, mas sim, que a incerteza é proveniente da incorreção das Teorias atuais. Não se trata de incerteza, mas sim, de imprecisão produzida por incorreções das Teorias Atômicas que se baseiam no Modelo Nuclear Padrão determinado a partir da Teoria de Niels Bohr, porém sustentada, defendida e mantida, pela maioria absoluta da comunidade científica, desde o início de sua postulação, até os dias atuais. O problema não é de medição, é de entendimento do átomo de hidrogênio dentro de um contexto real, porém com interpretações iniciais incorretas que levaram e, ainda, estão 203 levando a Teoria Atômica a peregrinar por estradas imaginárias, determinadas (ou não determinadas) por expressões matemáticas, muito criativas, mas, simplesmente incorretas. Construções filosóficas baseadas em erros teóricos: A percepção de Erwin Schrõdinger por meio de seu experimento mental, chamado Gato de Schrõdinger, no qual a aplicação direta dos enunciados da mecânica quântica e do Princípio da Incerteza resultaria, em determinado momento, em um gato que ao mesmo tempo está morto e vivo, esperando que a influência do observador defina seu estado, considerando os equívocos apresentados neste estudo para essas conclusões, é extremamente utópica, pois, nasce de concepções físicas e filosóficas interpretativas, contudo, construídas sobre bases incorretas. As características das substâncias magnéticas constituintes dos posítrons, elétrons e radiações eletromagnéticas e o paradoxo da dualidade: Nas radiações não ocorre dualidade onda/partícula, pois é uma partícula de baixa densidade de matéria com energia cinética, ocupa espaço e propaga-se girando. Quanto maior a frequência, menor o diâmetro da circunferência da radiação (ocasionada pelo aumento da densidade, isto é, pela diminuição do volume das substâncias constituintes da radiação). Esta característica produz comprimento de ondas menores em radiações de maiores frequências. Tanto as radiações como os elétrons e os posítrons são partículas com movimento de rotação que produzem ondas no tecido formado pela energia escura (o espaço formado por matéria de baixíssima densidade) o que fora observado no experimento da fenda dupla para as radiações e para os elétrons. As radiações são substâncias magnéticas, negativa unida à positiva, que possuem massa de densidade extremamente baixa, com movimento giratório. Dualidade onda/partícula: O elétron é formado por uma substância magnética negativa e o posítron é formado por uma substância magnética positiva e estas substâncias magnéticas somente se transformam em matéria, como a conhecemos, com a interação do neutrino na substância negativa do elétron e com a interação do antineutrino na substância positiva do posítron. A Teoria atual considera que o átomo seja formado por prótons e nêutrons, que são formados por quarks, determinando a sucumbência da antimatéria em razão da supremacia da matéria em relação a essa antimatéria, não considerando que, o que chamamos de 204 matéria, é na realidade, constituída de 50% de matéria e 50% de antimatéria, já que os prótons e nêutrons são aglomerados de posítrons e elétrons. Paul Adrien Maurice Dirac, já havia observado uma espécie de nuvem ao redor do elétron e confirmou-se ser um neutrino junto a este elétron. Também, é necessário entendermos que a radiação eletromagnética é formada pela substância magnética positiva do posítron mais a substância magnética negativa do elétron, sendo, portanto, uma estrutura dual e que não possuem o neutrino e o antineutrino potencializando a massa dessas substâncias magnéticas em união. Analisando as afirmações anteriores, que o neutrino age, por meio de algum processo, potencializando a massa desta substância magnética negativa e que o antineutrino, também produz esta potencialização de massa ao posítron, de maneira igual, quais seriam as características destas substâncias magnéticas negativas e positivas? Estas substâncias magnéticas não podem ser classificadas como energia, pois, apesar de todas as interações, elas não são consumidas, não são absorvidas e não são destruídas. Elas estão presentes nos elétrons, nos posítrons (na matéria e na antimatéria), na radiação eletromagnética (união do elétron com o posítron, sem os potencializadores de massa), na constituição da energia escura (própria radiação eletromagnética sem energia cinética). Não se pode classificá-las como matéria, como conhecemos, pois, é uma matéria com baixíssima densidade, diferente, portanto, da matéria potencializada pela ação do neutrino no elétron ou do antineutrino no posítron. A radiação eletromagnética é matéria, diferente da matéria comum (núcleos, elétrons e posítron), mas, não deixa de ser substância e por isto não é absorvível. Esta matéria incomum não deixa de ser uma partícula que consegue chocar-se com um elétron, por exemplo, e transferir energia cinética a este elétron. Esta matéria movimenta-se girando à velocidade de 299.792.458 metros/segundo, sem deslizamento. Possui energia cinética em cada giro, que é descrita pela Constante de Planck (h) . Com o aumento da quantidade de giros por segundo ocorre progressivo aumento de densidade da radiação pela diminuição do volume. Isto possibilita que as radiações mantenham as mesmas velocidades com frequências diferentes e consequentemente com energias cinéticas diferentes. Nas suas interações as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética (passando pelo espectro das radiações até se transformar em energia escura). A resposta para o paradoxo está na compreensão que é uma matéria de baixíssima densidade, com volume alterável, dependendo da quantidade de energia cinética que carrega, pois quanto mais energia, menor volume e maiores giros por segundo. O Princípio da Complementaridade está baseado em um Modelo Atômico estruturalmente incorreto, o que levou a interpretações equivocadas das interações magnéticas e elétricas, bem como da estrutura das radiações eletromagnéticas. O momento angular dos elétrons: 205 Afirmações da Teoria Quântica sobre momento angular dos elétrons e análises baseadas no Modelo Atômico proposto: 1. "Em mecânica quântica, refere-se às possíveis orientações que partículas subatômicas, como prótons, elétrons, nêutrons, alguns núcleos atômicos, etc., têm quando estão em um campo magnético. O Spin não possui uma interpretação clássica, ou seja, é um fenômeno estritamente quântico.” Isto não é verdade, pois, há uma explicação clássica se entendermos que o núcleo é formado por nêutrons e prótons, que são aglomerados, formados por elétrons e posítrons e que o nêutron possui a mesma quantidade de elétrons e posítrons, o que deixa esse nêutron magneticamente neutralizado e que, o próton possui 01 posítron a mais que o número de elétrons, o que o deixa esse próton magneticamente positivo, necessitando que na eletrosfera 01 elétron o neutralize. Ocorrem interações magnéticas entre o elétron da eletrosfera e o posítron a mais no próton, que está contido pela força magnética nuclear (força de contato entre os elétrons e os posítrons), produzindo o movimento de rotação ao redor do núcleo e o movimento de spin deste elétron. A atração magnética provoca o giro do elétron no seu próprio eixo. 2. “Embora o termo tenha surgido considerando que os elétrons "giravam" em torno de si mesmos, produzindo um campo magnético, da mesma forma que uma volta de fio percorrido por uma corrente também produz um campo magnético, esta descrição não é adequada para os nêutrons, que não possuem carga elétrica. Assim, o termo spin é encarado como quarto número quântico, necessário para definir uma partícula num sistema, como os níveis de energia no átomo.”. Esta afirmação em relação à produção de campo magnético pelo giro dos elétrons está equivocada, pois, não é o giro do elétron que produz um campo magnético e sim a atração magnética entre o posítron a mais do próton com o elétron que produz o seu movimento de spin, não sendo uma característica intrínseca do elétron este movimento de spin e sim uma interação magnética que, por vezes, faz com que o elétron, quando o primeiro da camada K, assuma o spin horário ou anti-horário. Este movimento de rotação (spin) produz o campo elétrico (mesma explicação para a volta de um fio percorrida por uma corrente elétrica que produz campo magnético, e sim que, no movimento de elétrons das últimas camadas do elemento químico do fio condutor), pois, ocorre um desequilíbrio entre esses elétrons e o número de posítrons a mais nos prótons e também os elétrons periféricos do metal envolvido pelo fio são direcionados para a corrente elétrica, tornando este metal também um poderoso imã (magnetismo dos posítrons sem neutralização dos elétrons). Os elétrons em corrente elétrica não possuem seu magnetismo neutralizado e aí surge o campo magnético, devido à característica estrutural magnética dos posítrons e elétrons. A citação, que a descrição não é adequada para nêutrons, que não possuem carga elétrica, mostra, também, que os elétrons e os posítrons possuem atração magnética e que tanto elétron quanto posítron em movimento de rotação produzem tanto eletricidade quanto 206 campo elétrico. Fato interessante, pois, como a antimatéria do elétron (o posítron) é positiva (eletricamente), segundo a teoria atual, como é que em movimento ela produziria corrente elétrica e campo elétrico? 3. “O termo spin em mecânica quântica liga-se ao vetor momento angular intrínseco de uma partícula e às diferentes orientações (quânticas) deste no espaço, embora o termo seja muitas vezes incorretamente atrelado ao momento magnético intrínseco das partículas, por razões experimentais.” Como comentado na explicação anterior o vetor momento angular do elétron não é intrínseco de uma partícula e sim resultante de interações magnéticas entre posítrons a mais nos prótons com os elétrons da eletrosfera e a partir do segundo elétron da eletrosfera além da interação magnética também há interação dos campos elétricos destes elétrons com os demais que preenchem os subníveis de energia, obedecendo ao princípio de exclusão de Pauli, que é a explicação teórica para estes eventos. Além destas interações magnéticas e elétricas na determinação do spin dos elétrons, são determinantes também para a orientação espacial destes elétrons, pois, quando o primeiro elétron tem movimento no eixo x, o outro além de ter spin contrário ao primeiro, ainda terá um momento angular orbital no eixo y (perpendicular ao primeiro). 4. “Spin de partículas elementares: Partículas elementares, tais como os fótons, elétrons e os quarks, são partículas que não podem ser divididas em partes menores. Teorias e estudos experimentais têm mostrado que o spin, presente nessas partículas, não pode ser explicado por postulações clássicas, onde partículas menores tendem a orbitar em volta de um centro de massa." Pelo Modelo Atômico formado, os elétrons possuem estrutura formada por uma substância magnética negativa e o posítron por uma substância magnética positiva, como é percebido no processo de "aniquilação" em que 01 posítron interage com 01 elétron, produzindo uma radiação eletromagnética (união do elétron com o posítron sem os potencializadores de massa – neutrino e antineutrino). Quanto os Spins não poderem ser explicados por postulações clássicas é consequência da falta de entendimento da real formação nuclear. A estabilidade dos elétrons orbitais: O posítron a mais do próton cria a necessidade de que um elétron gire em torno deste núcleo para que o átomo fique magneticamente estabilizado, mas qual seria a causa deste elétron não ir de encontro a este próton na tentativa de união magnética com este posítron a mais deste próton? 207 As camadas eletrônicas são barreiras formadas pela energia escura que compete com os núcleos e se aglutina mantendo uma força de resistência equilibrada em relação à força de atração magnética entre o elétron da eletrosfera e o posítron a mais do próton Na camada K, esta barreira é limítrofe em relação à força magnética de atração entre o primeiro elétron e o posítron a mais do próton e este equilíbrio entre a força de resistência e a força atrativa provoca no elétron uma força de contenção em seu loco de maneira que para removê-lo, como no caso do impacto da radiação eletromagnética com este elétron seja necessária uma radiação com velocidade capaz de produzir este deslocamento, o que realmente ocorre no caso das radiações com maiores velocidades, como as radiações ultravioletas, raios-X e gama. O segundo elétron ocupa a camada K e esta mesma ação da energia escura mantém também este elétron contido, porém, devido ao campo elétrico formado pelo movimento do primeiro elétron provoca que o segundo elétron preencha a mesma camada com movimento de spin contrário ao do primeiro elétron e ainda com o momento angular orbital ortogonal ao anterior. Por exemplo, o momento angular orbital do primeiro elétron sendo no eixo x, o momento orbital angular do segundo elétron será no eixo y e se o primeiro elétron no eixo x possuir spin anti-horário o segundo no eixo y apresentará spin horário e vice versa. No preenchimento da camada L, o primeiro elétron tem as forças de atração magnética e gravitacional na direção do núcleo e como resistência as interações magnéticas e elétricas dos elétrons da primeira camada somadas à da energia escura, se equilibrando nesta camada com uma força de contenção menor que os elétrons da camada K. Este processo se repete em todos os elétrons das demais camadas de maneira que a distância de cada elétron com o núcleo seja determinada pelo equilíbrio entre a força de atração e a força de resistência que é determinante na manutenção do elétron no seu loco específico. A cada camada mais externa menor será esta força de contenção e este elétron será mais livre, possibilitando, por exemplo, que estes elétrons se movimentem em corrente elétrica, pela aplicação de uma diferença de potencial. A energia escura é formada pelas substâncias magnéticas (positiva em união com a negativa) sem energia cinética, possuindo massa, volume, agindo como uma substância incomum (uma matéria de baixíssima densidade, sendo, portanto, muito elástica), que permite ou não a movimentação da matéria dependendo de seu grau de aglutinação ao redor do núcleo atômico. Esta energia escura (substância escura) comprime a matéria (normal) e, também é comprimida pela matéria, mas, como essa energia escura tem baixíssima densidade, ela é condensada ao redor da matéria. Forças que atuam no elétron orbital do hidrogênio e suas consequências: A força de resistência produzida pela aglutinação da energia escura ao redor do elétron, a força de atração magnética, entre o elétron e o posítron a mais do próton, e a força de atração gravitacional entre o elétron e o próton, têm como resultado a estabilidade do elétron no seu orbital, bem como determina a velocidade de giro deste elétron e como o elétron gira sem deslizamento pela energia escura, produz a velocidade do elétron ao redor do núcleo (a rotação do elétron determina sua translação). A resultante das forças que atuam no elétron determina sua energia cinética. 208 A força de resistência produzida pela energia escura aglutinada ao redor do próton ( FRESISTÊNCI A ) é igual à soma entre a força de atração magnética ( FATRAÇÃO .Mg ) e a força de atração gravitacional ( FATRAÇÃO .G ) , mas, como a força de atração gravitacional entre o elétron e o próton é extremamente pequena em relação à força de atração magnética, podese considerar que esta força de resistência é igual à força de atração magnética. FRESISTÊNCI A ≅ FATRAÇÃO .Mg A energia cinética do elétron orbital do hidrogênio, também é produzida pela soma entre a força de atração magnética ( FATRAÇÃO .Mg ) e a força de atração gravitacional 209 ( FATRAÇÃO .G ) , e pelos mesmos motivos descritos acima, pode-se considerar que a energia cinética do elétron orbital do hidrogênio é produzida pela força magnética de atração entre o posítron a mais do próton e o elétron: E.c ≅ FATRAÇÃO . Mg 210 OS SABORES DOS NEUTRINOS Energia cinética das radiações eletromagnéticas e dos neutrinos: Não podemos considerar que os neutrinos, que apresentem maior energia cinética, apresentem, também, maior massa, pois, suas energias cinéticas se relacionam com as suas frequências, tais quais as radiações eletromagnéticas, já que, também, possuem velocidade linear igual à velocidade da luz. Um neutrino com a mesma massa, com tempo de giro menor e, portanto, com maior frequência, apresentará a mesma velocidade linear que um neutrino com velocidade de giro menor e, portanto, com menor frequência, porém, as energias cinéticas serão diferentes, não havendo correlação com massas diferentes. Como as radiações eletromagnéticas, os neutrinos, também, apresentam massa constante, apesar de energias cinéticas diferentes. O raciocínio de que energias cinéticas diferentes produzidas por um corpo com a mesma velocidade linear, seria diretamente proporcional à suas massas e, em consequência, massas diferentes, não pode ser utilizado para as radiações eletromagnéticas e para os neutrinos. A densidade de massa, tanto das radiações eletromagnéticas como dos neutrinos é extremamente baixa. Maior energia cinética ou menor energia cinética produzirá alterações nos seus volumes, com manutenção das suas massas. Essa alteração de volume determinará alterações no tempo de giro e, portanto, na frequência, com manutenção da mesma velocidade linear. Como as radiações eletromagnéticas, um neutrino com volume maior (comprimento de onda maior) e velocidade de giro constante, levará um tempo maior para completar um giro completo e, em consequência, a frequência será menor. Uma radiação ou um neutrino com volume menor e velocidade de giro constante, levará um tempo menor para completar este giro e, em consequência, a frequência será maior. A velocidade de giro é constante e igual à velocidade linear, porque, tanto as radiações eletromagnéticas quanto os neutrinos, se propagam girando sem deslizamento (movimento de spin sem deslizamento pela energia escura). Energias cinéticas oscilantes dos neutrinos: Tais quais as radiações eletromagnéticas, os neutrinos possuem velocidade constante, massa e propagam-se girando. Possuem, também, frequências determinadas, que devem ser consideradas na mensuração das energias cinéticas. Nas radiações eletromagnéticas, para se encontrar a energia cinética, multiplica-se a energia cinética por giro (produzida pela massa da radiação, multiplicada pela sua velocidade ao quadrado dividida por dois), que é representada pela Constante de Planck, pela frequência da radiação, o que também, deve ser considerado para os neutrinos. 211 Relações entre as energias cinéticas das radiações e dos neutrinos, com uma constante, que representa a energia cinética no giro, multiplicada pela frequência (ou dividida pelo tempo de giro): Energia cinética das radiações e neutrinos: Ec(radiações) = f × h → Ec (neutrinos) = f × Ec / giro → h= mf × c 2 2 ( E.c / giro) = mn × c 2 2 Onde: mf → Massa das radiações eletromagnéticas; mn → Massa dos neutrinos. Desta forma, o entendimento atual em que os neutrinos possuem massas diferentes não está correto, pois é baseado apenas nas suas energias cinéticas, sem levar em consideração sua estrutura física e seu movimento de spin. Desta forma, atualmente, não há uma explicação plausível fisicamente para a mudança dos sabores (suposta mudança de massa) dos neutrinos solares que chegam a Terra. Mudanças dos sabores dos Neutrinos Solares: Tais quais as radiações eletromagnéticas, os neutrinos perdem energia cinética nas suas interações com a energia escura e com a matéria comum. Este fato produz neutrinos com menor energia, por exemplo, quando são feitas medidas dos neutrinos que chegam à Terra, provenientes do sol. Medidas que comprovam as diferenças de sabores dos neutrinos solares: 1. Quando são medidos ao meio dia, apresentam mais neutrinos com maior energia cinética e menos com menor energia cinética, pois, alguns deles interagem com matérias da atmosfera e perdem energia cinética. 2. Quando são medidos ao por do sol, percorrem a distância que os neutrinos medidos ao meio dia percorreram na atmosfera, mais a distância do raio da terra e, portanto, mais quantidades de neutrinos perderão energia. A medida 212 apresentará mais neutrinos com menos energia cinética que os medidos ao meio dia. 3. Quando são medidos após atravessarem a terra (medidos a noite), a proporção medida de neutrinos que perdem energia cinética, será bem maior que a proporção dos neutrinos medidos ao por do sol. Dentro do entendimento atual, a perda de energia cinética tem relação com a perda de matéria, ou seja, a mudança de sabor (mudança de massa dos neutrinos solares na propagação), mas, como mostrado, não ocorrem mudanças de sabores, apenas perdas de energia cinética e, em consequência, diminuição de suas frequências, de maneira semelhante às interações das radiações eletromagnéticas com a matéria comum e com a energia escura. Como, explanado, o comportamento estrutural dos neutrinos é igual ao das radiações eletromagnéticas, onde, o que determina a energia cinética não é somente a massa, mas a frequência multiplicada pela energia cinética de um giro (onde a massa e a velocidade determinam esta energia por giro) e como possuem a velocidade igual à velocidade da luz, independentemente de possuírem, mais ou menos energia, também, alteram o volume, dependendo desta energia, tal qual explicado para as radiações eletromagnéticas. Será mostrado, no estudo do desvio para o vermelho, que as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética para a energia escura, fato que, também, ocorre com os neutrinos. Também será demonstrado que a perda de energia cinética pela energia escura depende da frequência, pois, quanto maiores tais frequências, maiores as perdas de energia por unidade de tempo, e como provavelmente, os neutrinos apresentem frequências muito altas, tais perdas no decurso de tempo devem ser, também, representativas. Relações entre as Energias cinéticas e as dimensões dos elétrons: Neste estudo foi verificado que o comprimento de onda do elétron é diretamente proporcional ao aumento da energia cinética, fato inverso ao que ocorre com as radiações eletromagnéticas. Na tentativa de explicação para a ocorrência deste fato, precisamos ter em mente, que um neutrino gira à velocidade da luz ao redor do elétron, com energia cinética bastante alta (muita frequência) e quanto maior o comprimento da circunferência do elétron, mais tempo o neutrino levará para circundá-lo. Este fato produz menos giros do neutrino ao redor do elétron por segundo (número de translações por segundo, do neutrino em volta do elétron). Translações dos neutrinos em volta dos elétrons: 213 A Quantidade de translações, por segundo, do neutrino em volta do elétron, depende da velocidade do neutrino ( c → velocidade da luz) e do comprimento da circunferência deste elétron ( λe → comprimento de onda do elétron). Como o raio do elétron tem relação direta com sua velocidade, pois, quanto maior, maior o comprimento do raio e, em consequência, maior o comprimento de onda do elétron, então, para cada velocidade específica do elétron (Ve) , o neutrino que o circunda (em translação) terá um número específico de voltas ao redor deste elétron por segundo. Este número de voltas seria, portanto, o número de translações do neutrino por segundo ao redor do elétron n(TL / s ) e pode ser determinado segundo a seguinte equação: Número de translações do neutrino ao redor do elétron por segundo n(TL / s ) : n(TL / s ) = c λe O aumento da energia cinética do elétron produz o aumento das dimensões deste elétron, pois, conforme estudado na determinação da Constante de Coulomb, os elétrons possuem a frequência constante e comprimento de onda diretamente proporcional à sua energia cinética. Considerando um elétron com comprimento de onda do elétron da Série de Balmer que possui, conforme demonstrado neste estudo, o comprimento de onda medindo λe( Balmer ) = 1,354576622939... × 10 −14 m e como a velocidade do neutrino é 299.972458.m / s , então, este neutrino em um segundo daria o dobro de giros ao redor deste elétron do que daria ao redor do elétron da Série de Lyman, que possui o dobro do comprimento de onda (λe(lyman) = 2,709153245879... × 10 −14 m) . Translações por segundo do neutrino no elétron (da Série de Balmer): n(TL / s ) = c λe( Bal ) n(TL / s ) = 299.972.458 1,354576622939... × 10 −14 n(TL / s ) = 2,2145108140... × 10 22 voltas / s Translações por segundo do neutrino ao redor do elétron (da Série de Lyman): 214 n(TL / s ) = c λe( Ly ) n(TL / s ) = 299.972.458 2,709153245879... × 10 −14 n(TL / s ) = 1,1072554070401... × 10 22 voltas / s Determinações do número de translações do neutrino ao redor do elétron por segundo n(TL / s) e do tempo de uma translação do neutrino ao redor do elétron t (TL ) : A translação por segundo do neutrino n(TL / s) é inversamente proporcional aos comprimentos de ondas dos elétrons. Como foi determinado que a frequência do elétron, por segundo, é o quadrado da constante de Coulomb, pode-se determinar o número de translações do neutrino ao redor dos elétrons, por segundo, utilizando essas relações: Como o comprimento de ondas é: λe = Ve K2 Então o número de translações do neutrino ao redor do elétron por segundo n(TL / s) é: n(TL / s ) = c λe ⇔ n(TL / s ) = K2 ×c Ve O tempo em que o neutrino completa uma translação ao redor do elétron t (TL ) é o inverso do número de translações do neutrino ao redor do elétron por segundo n(TL / s ) . t (TL ) = 1 n(TL / s ) Por meio destas definições pode-se construir o seguinte quadro: 215 Ve (m / s) λe fe (htz / s ) (m) n(TL / s ) = K 2c Ve t (TL ) = 1 n(TL / s ) 1.094.173 1,35457662...x10 −14 2,2145...x10 22 4,5156...x10 −23 2.188,347 2,70915324...x10 −14 1,1072...x10 22 9,0313...x10 −23 4.376.684 5,41830649...x10 −14 5,5362...x10 21 1,8062...x10 −22 8.753.388 1,08366129...x10 −13 2,7681...x10 21 3,6125...x10 −22 17.506.777 2,16732259...x10 −13 1,3840...x10 21 7,2250...x10 −22 35.013.554 4,33464351...x10 −13 6,9203...x10 20 1,4450...x10 −21 70.027.109 8,66929038...x10 −13 3,4601...x10 20 2,8900...x10 −21 140.054.219 280.108.438 1,73385808...x10 −12 1,7300...x10 20 5,7800...x10 −21 3,46771615...x10 −12 8,6504...x1019 1,1560...x10 −21 299.972.458 Ve (lim) −12 8,0776...x1019 n(TL / s) (lim) → K2 1,2379...x10 −20 t (TL ) (lim) → (εο × 4π ) 2 3,71362947...x10 λe (lim) K 2 Interpretação sobre as relações entre o neutrino e o elétron, conforme apresentado no quadro acima: Percebe-se que devido o neutrino possuir a velocidade da luz e o elétron ao aumentar sua energia cinética (aumento de velocidade), aumenta o raio e, em consequência o comprimento onda, à medida que este elétron está maior, ocorrerá menos voltas do neutrino ao redor desse elétron em um segundo (Translações por segundo). Este processo é simultâneo, pois, cada vez que a velocidade do elétron dobra, dobra o seu comprimento de onda e reduz-se à metade o número de translações do neutrino ao redor desse elétron por segundo. Do quadro acima, também, verifica-se que ao chegar próximo à velocidade da luz, que é limítrofe para a velocidade qualquer partícula, o comprimento de onda do elétron tende a 3,71362947...x10 −12 metros, bem como, o tempo para o neutrino percorrer o espaço relativo a esta medida, tende a ser o mesmo tempo em que o elétron completa um giro sobre seu eixo. Este tempo de giro do elétron é a Constante elétrica, multiplicada por 4.π , ao quadrado (εο × 4π ) 2 . O inverso deste tempo de giro (εο × 4π ) 2 , representa a frequência deste elétron e, também, quantas vezes o neutrino irá percorrer o espaço referente ao comprimento de onda do elétron em um segundo quando o elétron tender a ter a velocidade da luz. 216 A frequência do elétron por segundo, conforme demonstrado neste trabalho, é constante para o elétron, em qualquer velocidade e igual à Constante de Coulomb ao quadrado ( K 2 ) . O neutrino tende a acompanhar o giro do elétron quando a velocidade do elétron tende à velocidade da luz. À medida que o elétron gira próximo à velocidade da luz, o neutrino gira, também, à mesma velocidade e, assim, quando o elétron completa um giro, o neutrino percorreu a mesma distância do comprimento de onda do elétron, que tende a 3,7136294773...x10 −12 metros. Da equação que determina o número de translações do neutrino ao redor do elétron: n(TL / s) = K 2c Ve → n(TL / s) = c (εο × 4π ) 2 × Ve Quando a velocidade do elétron tende à velocidade da luz: Ve → c O tempo de cada translação tende ao tempo de um giro do elétron: n(TL / s) = 1 (εο × 4π ) 2 t (TL ) → 1 n(TL / s) t (TL ) → (εο × 4π ) 2 O número de translações por segundo tende à Constante de Coulomb ao quadrado (tende à frequência do elétron). n(TL / s) → K 2 217 DESINTEGRAÇÕES NUCLEARES EM NÚCLEOS INSTÁVEIS SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Representação de alguns processos de desintegração nuclear: Essas desintegrações ocorrem para adequar o número de elétrons e posítrons dos nêutrons e dos prótons, ocorrendo uma pequena diminuição da massa nuclear estabilizando a razão massa nuclear (volume) e força de união nuclear. O número de elétrons e posítrons, dos prótons e nêutrons, são dependes do elemento químico, pois, quanto mais alto o número atômico, menor a quantidade de elétrons e posítrons, na formação dos nêutrons e prótons, devido aos processos de aniquilação (defeito de massa, que é de aproximadamente 0,71%). Na produção de radiação gama ( y ) não ocorre mudança de elemento químico nem de massa atômica, mas é certo que houve a perda da condição de matéria (perda muito pequena de massa), ocorrendo emissão de radiação e a emissão de neutrinos e antineutrinos, no processo de aniquilação, reduzindo o número de posítrons e elétrons. Na desintegração Beta(−) há transformação de um nêutron em um próton, ocorrendo a mudança do número atômico, e com isto, de elemento químico. 218 Na desintegração Beta (+) há a transformação de um próton em um nêutron ocorrendo uma mudança de elemento químico, para um elemento químico de número atômico menor. A cada formação de um novo próton ocorre o aumento de mais 01 elétron na eletrosfera nuclear, para ocorrer neutralização magnética do átomo e na mudança de próton em nêutron, ocorre diminuição de 01 elétron da eletrosfera, também para ocorrer a neutralização do átomo magneticamente. Na desintegração Beta(+) , do próton sai o posítron e na desintegração Beta (−) , do nêutron sai o elétron e que o posítron sai com o neutrino (que dá o campo de massa ao elétron) e o elétron sai com o antineutrino (que dá o campo de massa ao posítron), conforme a esquematização dos processos de desintegração nuclear. O próton e o nêutron não são estáticos em suas formações, podendo mudar hora em um, hora em outro, de modo que, a estrutura por ser constituída de posítrons e elétrons facilita bastante a modelação estrutural no interior de núcleos instáveis, para equilibrar a relação força de união entre elétrons e posítrons e o volume nuclear. Para ocorrer tais eventos, o núcleo atômico está em estado de excitação, provocado por uma elevada massa nuclear (com elevado volume nuclear) com a diminuição da força de união entre posítrons e elétrons ou provocado por excesso de energia cinética absorvida pelo núcleo (que pode ocorrer pelo aquecimento deste núcleo ou pela acumulação de ondas sonoras, como no caso do ultrassom, no fenômeno da sonoluminescência) e como consequência a perda da condição de matéria (processo de aniquilação), para a estabilização nuclear. A quantidade da perda de matéria, por emissões de radiação, para estabilização das forças nucleares, por vezes, necessita de processos de aniquilação de vários elétrons e posítrons ou a saída destes elétrons ou posítrons juntamente com os neutrinos e antineutrinos, após processos de “aniquilações” anteriores nos núcleos atômicos. Na representação esquemática, apresentada acima, foram eliminados do núcleo, por tais processos, 02 elétrons e 02 posítrons, mas pode ocorrer a eliminação de vários elétrons e posítrons e diminuição da massa nuclear e, em consequência, de volume nuclear, estabilizando esse volume com a força magnética de união nuclear. Processo Urca de emissão de neutrinos: O Processo Urca de emissão de neutrinos descrito por Mário Shenberg e George Gamow, ocorre quando um núcleo captura um elétron da camada K, ou da camada L. para logo depois sofrer uma desintegração Beta(−) . Nesta captura como ocorre processo de "aniquilação" de um posítron com um elétron no núcleo, há a liberação de radiação gama, mas os cientistas que apresentaram o processo de captura do elétron e seus resultados acreditavam que o processo ocorria em um Modelo Atômico com prótons e nêutrons formados por quarks e não por elétrons e posítrons, que torna a explicação do processo Urca de emissão de neutrinos bastante simples e de fácil demonstração. 219 Captura de elétron: Nesse processo, um elemento químico captura um elétron emitindo um neutrino e depois elimina um elétron e um antineutrino, então, fica claro que, quando o elétron é capturado, ele interage com um posítron do próton, transformando este próton em um nêutron, pela aniquilação do posítron a mais. Depois este elemento emite um elétron deste novo nêutron (transformando-se em próton), voltando a ser o elemento químico antes da captura, mais um antineutrino (que é resultante do posítron do próton, aniquilado). Para ocorrer este processo de captura, as forças magnéticas de atração entre o elétron capturado e o posítron a mais do próton, tem que ser uma força que ultrapasse a força de resistência da camada eletrônica, isto significa dizer que, esta força tem que ser maior que a resistência da energia escura aglutinada ao redor deste núcleo (essa resistência impede que elétrons sejam capturados pelas forças magnéticas de atração, na tentativa de encontrarem com os posítrons a mais dos prótons). O motivo desta captura provavelmente é provocado pela impulsão do eletrofóton na interação de radiação de altas energias com os elétrons das primeiras camadas, o que leva esse elétron vencer a força de resistência da energia escura aglutinada circundante (camada 220 eletrônica) levando o elétron a ser “capturado” pelo próton nuclear. O posítron a mais do próton está contido no interior desse próton e este elétron capturado choca-se com um posítron superficial do próton. Este próton emitirá 01 neutrino (produto do elétron aniquilado) e também emitirá 01 elétron com 01 antineutrino (produto do posítron aniquilado). Neste evento o núcleo perde 01 elétron emitido e 01 posítron (aniquilado juntamente com o elétron capturado). Emissões deste evento: Neste processo de aniquilação será emitida uma radiação eletromagnética (radiação gama), 01 neutrino do elétron, 01 antineutrino do posítron e 01 elétron do núcleo (radiação Beta − ), sendo que o elemento químico, muda para outro, com um próton a menos e mais um nêutron e depois volta a ser o mesmo elemento químico com 01 elétron e 01 posítron a menos no seu núcleo. Representação do evento de captura do elétron: Onde: e − + ( Z , A) ⇒ ( Z − 1, A) + Neutrino. Seguida de um decaimento beta (-) ( Z − 1, A) ⇒ ( Z , A) + e − + Antineutrino. Deste processo de captura do elétron, descrito por Mário Shenberg e George Gamow, tem-se como produtos: 1. Um neutrino: resultante do elétron capturado que foi aniquilado; 2. Um antineutrino: resultante do posítron do próton, que foi aniquilado com o elétron capturado, se transformando em um nêutron e o elemento químico passa a ter o número atômico diminuído em 01 próton ( Z − 1) ; 3. Um elétron: o elétron é emitido pelo nêutron, se transformando em um próton, deixando o elemento químico com o número atômico (Z ) , anterior; 4. Uma radiação: produto da aniquilação entre o elétron capturado e o posítron do próton. Produção de raios-X eletromagnéticas por elétrons: pela teoria baseada em emissão de radiações O termo Bremsstrahlung significa frenagem de elétrons e emissões de radiações eletromagnéticas em processos de aceleração de elétrons, em catodos metálicos – Teoria atual para o funcionamento dos aparelhos de raios-X. 221 Os elétrons interagem com o campo magnético de núcleos de massa atômica elevada ou com a eletrosfera, reduzem a energia cinética, mudam de direção e emitem a diferença de energia sob a forma de ondas, chamadas de frenamento ou bremsstrahlung, sendo contínuo seu espectro de energia. Juntamente com este bremsstrahlung são emitidos raios -X característicos referentes ao material a qual a radiação está interagindo. Produção de raios-X baseada no Modelo proposto: Não ocorre o processo de frenagem (bremsstrahlung) dos elétrons. Esses elétrons colidem com posítrons externos dos prótons ocorrendo aniquilações desses elétrons com esses posítrons, resultando na formação da radiação x, a radiação tem frequência determinada pela energia cinética do impacto dos elétrons em posítrons externos dos núcleos atômicos. 222 FUSÕES NUCLEARES SOB A ÓTICA DO MODELO PROPOSTO Fusões Nucleares na cadeia PP-I solar (Cadeia próton-próton na fusão nuclear solar): Quando se unem 04 átomos de hidrogênio, na cadeia PP-I solar, no processo de fusão nuclear provocado pela força de gravidade, resultante da compressão da energia escura, para a formação de 01 átomo de hélio-4, ocorre uma perda de 0,71% de matéria, ou seja, o átomo de hélio-4 possui menos massa que os 04 hidrogênios. Esta massa perdeu a condição de matéria normal no processo de aniquilação ocorrendo o aumento da força magnética de união nuclear e, consequentemente, manteve a coesão dos componentes nucleares. Como o modelo propõe o próton do hidrogênio possui 917 elétrons + 918 posítrons, totalizando 1835 partículas e os hidrogênios, então, tenham quatro x 1835 partículas, ou seja, 7.340 partículas. O defeito de massa do elemento químico hélio-4, seria 0,71% de 7.340 partículas, ou seja, 52 partículas. Isto quer dizer que 52 partículas (26 elétrons + 26 posítrons) produziram radiações nos processos de aniquilação. Quando um elétron interage com um posítron no núcleo ocorre emissão de um raio de radiação gama (uma substância magnética negativa unida a uma substância magnética positiva, com energia cinética), de um neutrino mais um antineutrino. A energia térmica do sol é consequência da transformação de parte da energia cinética das emissões, nos processos de reflexão das radiações que transferem energia cinética aos núcleos que refletem tais radiações. A liberação de massa (perda de matéria – elétrons e posítrons) total da Cadeia PP-I (para a fusão de 04 núcleos de hidrogênio em 01 hélio – 4) é de 52 partículas (26 elétrons e 26 posítrons). Sono fusão produzida em sonoluminescência: A sonoluminescência é o fenômeno em que energia sonora é convertida em luz. Para produzir sonoluminescência coerente, uma única bolha de ar deve estar suspensa na água e ser bombardeada por ondas acústicas. Um aparelho utilizado para verificar o fenômeno de sonoluminescência consiste basicamente de um recipiente de vidro (cilíndrico ou esférico) e um circuito de alimentação. A bolha formada dentro do recipiente receberá vibrações mecânicas geradas por um ultrassom. O uso de um recipiente de vidro pode fazer com que este valor da frequência seja aumentado em até 10% . Um amplificador será utilizado para gerar um som de 110 decibéis, altura comparável a de um avião a jato. Frequência esta que fica acima da faixa audível pelo ser humano. 223 Inicialmente o raio da bolha é de 05 micra. À medida que a onda de som diminui e aumenta a frequência, a bolha aumenta de tamanho, chegando a 50 micra. Isto é aproximadamente 1000 vezes maior que a bolha inicial. Não há a entrada de outras moléculas de gás no seu interior apesar dessa expansão. Após a expansão ocorre um rápido colapso (uma implosão) da bolha, onde o raio da bolha rapidamente diminui de 50 micra para, cerca de, 0,5 micra, isto é, um volume um milhão de vezes menor. Sua interpretação já causou muita polêmica entre os cientistas e até hoje não se chegou a um consenso. Eventos deste fenômeno físico: 1. Aplicação do ultrassom na bolha de raio de 05 micra; 2. Expansão do raio da bolha para 50 micra; 3. Implosão da bolha, ficando com um raio entre 0,1 a 1 mícron; 4. Liberação de luminosidade; 5. Aquecimento da bolha a temperaturas solares, entre 10.000 a 1.000.000 de graus Centígrados. Teorias que tentam explicar o fenômeno físico: O Modelo Atômico incorreto e a não inclusão da energia escura no modelo levou a várias interpretações do fenômeno, apresentadas a seguir: 1. Quando a bolha colapsa, ondas de choque esféricas são criadas. A temperatura, de aproximadamente 1.000.000º C., e pressão resultante, maiores que milhares de vezes a pressão atmosférica, fazem com que com o gás no interior da bolha se transforme em um plasma, que emite luz. Esta teoria é proposta por um grupo de pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA) liderado por Seth J. Putterman. 2. As ondas de choque, formadas com o colapso da bolha, induzem colisões entre as moléculas neutras do gás contido em seu interior, produzindo luz e atingindo temperaturas entre 10.000º C e 20.000ºC. Esta teoria é sugerida por Lothar Frommhold da Universidade do Texas e Anthony Atchley da Naval Postgraduate School. 3. Ao invés de ondas de choque, as oscilações da bolha injetam pequenos jatos de líquidos eletricamente carregados em seu interior, produzindo luz. Esta teoria é sugerida por Theirry Lepoint e sua equipe do Instituto Meurice em Bruxelas, Bélgica. 4. A alta pressão dentro da bolha faz com que a água ao seu redor congele, e a luz é produzida quando o gelo se quebra. Esta teoria foi proposta por Robert Hichling da Universidade do Mississipi. 224 5. A teoria quântica de campos prevê (efeito Unruh) a conversão de “fótons virtuais, no vácuo, em fótons reais (que apresentam uma distribuição de energias de um corpo negro) quando um espelho é acelerado no vácuo”. A diferença no índice de refração entre a água e a superfície da bolha age como um espelho, convertendo fótons virtuais em fótons reais, quando se move devido à contração e expansão da bolha. Esta teoria é proposta por Claudia Eberlein da Universidade de Illinois em Urbana-Champaing e da Universidade de Cambridge. Interpretação do fenômeno baseada no Modelo Atômico proposto: O Modelo Atômico Padrão é uma determinação incompleta e errônea da estrutura atômica. Serão analisados os eventos desse experimento, baseado em um Modelo Atômico em que apresenta um núcleo composto por elétrons e posítrons unidos pela força de atração distribuída vetorialmente entre eles (força de união), e que, o que não for matéria (o núcleo, os elétrons da eletrosfera), é energia escura (substâncias magnéticas de baixíssima densidade de massa, sem energia cinética). O elétron é constituído por uma substância magnética negativa com potencialização de massa produzida pela ação do neutrino e o posítron é constituído por uma substância magnética positiva com potencialização de massa produzida pela ação do antineutrino. A energia escura é a estrutura das camadas eletrônicas (o espaço onde não está a matéria). A estrutura eletromagnética espacial é um tecido que é o resultado final das radiações eletromagnéticas após perderem a sua energia cinética. Tanto o ultrassom como o aquecimento provoca nas substâncias magnéticas, tanto dos elétrons e posítrons quanto da energia escura, um aumento volumétrico diretamente proporcional ao aumento da temperatura bem como o aumento da frequência do ultrassom. Esse aumento volumétrico faz com que a bolha passe de um diâmetro de 05 micra para 50 micra. Assim ocorre expansão da bolha pela expansão de todas as estruturas envolvidas: 1. Elétrons e posítrons constituintes do núcleo; 2. Elétrons da eletrosfera; e, 3. Camadas eletrônicas (a energia escura presente nos espaços, onde, não é preenchido por elétrons da eletrosfera e núcleos atômicos). Como acontece no aquecimento do corpo negro, na bolha, o ultrassom provoca a expansão das substâncias magnéticas com crescimento volumétrico e logo depois ocorre o colapso da bolha (diminuição drástica da bolha) por desbalanceamento da pressão externa em relação à interna. Esta expansão dos núcleos presentes na bolha tem como consequência a diminuição da força de união (quanto mais volume menor a força de união). Quando a pressão externa passa a ser muito maior que a interna, por causa desta expansão, ocorre uma imediata e imensa compressão sobre os núcleos que estão com baixa força de união (Colapso da bolha) e estes fatos associados produzem como resultado fusões 225 no interior da bolha. Em tais fusões é liberada muita energia por processos de aniquilação. Essas emissões são produzidas por aniquilações (vários elétrons e posítrons constituintes dos núcleos conseguem vencer a barreira da força de união). Ocorrendo emissões de radiações de alta energia e superaquecimento da bolha. As fusões além de liberar energia em forma de radiações, mantendo o aquecimento, ainda influência, também, em uma maior diminuição da bolha, pois quando é formado outro núcleo (deutério, por exemplo) com mais massa nuclear, resultante da fusão, este núcleo fusionado apresenta uma dimensão bem próxima do átomo de hidrogênio, pois, o volume de um átomo se relaciona quase que exclusivamente com a sua eletrosfera e assim o volume de um átomo fusionado se apresentará bem próxima ao volume do átomo original, pois, mesmo o núcleo tendo um volume duplicado, como no caso do deutério, a eletrosfera terá volume semelhante. 226 FUSÃO NUCLEAR A FRIO SOB A ÓTICA DO MODELO ATÔMICO PROPOSTO Considerações sobre a formação de novos elementos em alguns processos de fusão a frio: Formação de deutério e trítio a partir de hidrogênios: A formação de um ambiente nuclear é essencial para a ativação da fusão em baixa energia. Processos de eletrólise utilizando-se a água e o catodo formado por algum metal (paládio, por exemplo), são produzidos isótopos do hidrogênio. Para ocorrer formação do deutério é necessária a ocorrência de algum evento em que a barreira de Coulomb deixe de ser repulsiva e os núcleos fusionem-se produzindo um próton unido a um nêutron (deutério) ou unido a mais dois nêutrons (trítio). Ambiente Nuclear Ativo (A.N.A.) em processos de eletrólise: Na estrutura superficial do elemento constitutivo do catodo, os metais estão com excesso de elétrons devido ao processo de eletrólise. Sem as peculiaridades desse processo, o que era de se esperar, seria a recuperação desses elétrons pelos íons de hidrogênio ( H +) , transformando-se no elemento hidrogênio (H 0) , que, por serem instáveis, formariam uma molécula de hidrogênio ( H 2) , mas isso não ocorre. Ocorre um processo de fusão nuclear a frio. O fator determinante para este resultado surpreendente é o ambiente que envolve o processo e as interações das forças e partículas envolvidas. Teorização: Entendimento da fusão a frio: Como o metal (como exemplo o paládio) está em nano partículas ocorrerão situações em que os cátions de hidrogênio ao se aproximarem do catodo para neutralização magnética, fiquem presos entre as nano partículas do paládio com excesso de elétrons. Os átomos de Paládio são muitas vezes maiores que os de hidrogênio e este envolvimento terão como consequência os seguintes eventos: 1. Os prótons de hidrogênio são atraídos para o catodo pelo excesso de elétrons (oxidação do paládio); 227 2. Estes hidrogênios (já com elétron na camada k) ficarão envolvidos por nano partículas, carregadas negativamente, por esse excesso de elétrons no catodo; 3. Esses elétrons em excesso no paládio produzem repulsão eletromagnética aos elétrons dos hidrogênios contidos; 4. Os hidrogênios ficam presos (envolvidos e contidos) entre os íons do paládio. 5. Em condições normais o elétron do hidrogênio manteria sua órbita, na sua camada eletrônica, determinada pelo equilíbrio entre a força de atração magnética do posítron a mais do próton e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor desse próton (este equilíbrio determina a força de contenção do elétron no seu loco); 6. O elétron não vai de encontro ao próton, devido ao equilíbrio entre a força de atração magnética (entre este elétron e o posítron a mais desse próton) e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor do núcleo do hidrogênio; 7. A força de resistência da energia escura será vencida pela força magnética de atração somada à força eletromagnética de repulsão dos elétrons em excesso nas nano partículas; 8. O elétron vence a barreira da energia escura com baixa energia cinética, em direção ao próton, o que faz com que esta captura ocorra por acoplamento do elétron ao posítron, pois, ele não possui força suficiente para vencer a força de união deste posítron, não possuindo, portanto, capacidade cinética para processar a aniquilação, não ocorrendo, como resultado, as mesmas emissões que ocorrem em processos de captura por núcleos instáveis (como descrito no processo Urca de emissão de neutrinos), onde, na captura de um elétron ocorre aniquilação desse elétron com algum posítron externo do próton com liberação 228 de radiação e de um neutrino e a emissão de um elétron e um antineutrino (emissões de alta energia cinética); 9. Esta captura transforma o próton em nêutron; 10. Os nêutrons não são repelidos pela Barreira de Coulomb; 11. Quando próximos, ocorre união magnética entre alguns elétrons constituintes de um nêutron, em um, com alguns posítrons constituintes de outro nêutron e viceversa. Concomitante a esta união magnética um deles se transforma em próton com liberação de emissões de baixa energia. 12. As emissões são de baixa energia cinética, pois, não há energia cinética na colisão do elétron de um nêutron com o posítron de outro e a energia da aniquilação tem que superar a barreira da força de união que é bastante alta, por se tratar de um elemento estável (a energia de emissão é a diferença da energia da aniquilação menos a força de união); 13. Nesta ligação haverá uma maior distribuição vetorial das foças de atração entre os elétrons e posítron constitutivos desse nêutron e desse próton, produzindo, em consequência, um núcleo maior e com uma força de união um pouco menor pela maior distribuição das forças de atração para união do nêutron ao próton; 229 O próton possui carga igual à de um posítron (que é em módulo igual à de um elétron) por causa do posítron a mais que possui em relação ao número de elétrons constitutivos desde aglomerado. Isto mostra que os demais elétrons e posítrons, constituintes do aglomerado próton, estão neutralizados uns pelos outros. 230 A fusão de baixa energia ocorre no catodo, pois, os íons de hidrogênio ( H +) se acumulam na superfície do catodo (que tem excesso de elétrons). Esse catodo é constituído por um metal finamente moído, essas nanas estruturas envolvem os átomos de hidrogênio, possibilitando o aparecimento de Ambiente Nuclear Ativo e, em consequência, o processo de fusão nuclear em baixa energia. Este processo de fusão é fisicamente diferente da fusão a quente, por ocorrer em um ambiente nuclear ativo, com suas particularidades e por diferenças nas forças envolvidas e nos produtos desse processo. Os resultados são novos elementos, tal qual a fusão a quente, sem as emissões características dos processos de fusão conhecidos. Podemos dizer que é um processo físico diferente da fusão que conhecemos, onde a energia liberada é de baixo custo e que envolve uma engenharia de produção bastante reduzida. Não se trata de uma característica apenas de um elemento químico ou de apenas um processo químico, mas sim, da criação do ambiente nuclear, em que tais eventos sejam ativados, e, em consequência, ocorra fusão a frio (em baixa energia) em muitos processos e com diferentes elementos químicos envolvidos. A formação do trítio, a partir do hidrogênio, ocorre em processos semelhantes, em que são acoplados três nêutrons e a transformação de um deles em próton conforme descrito para o deutério. Formação de Trítio e de Hélio a partir de Deutério: O processo ocorrendo em água pesada ( D 2O ) será muito semelhante quando se unirem dois núcleos de deutério nas mesmas condições do ambiente ativo. No fim da fusão será emitido um nêutron com baixa energia. Se no ambiente nuclear ativo ocorrer fusão dos núcleos dos deutérios, após cada próton capturar um elétron, na fusão dois nêutrons se transformam em prótons no processo de baixa energia já descrita. Como resultado será a formação do Hélio sem a emissão de radiação gama de alta energia. Sendo, portanto, um processo diferente do processo de fusão a quente. Em um mesmo processo com água pesada ( D 2O ) os dois produtos podem ocorrer. A formação de Ambiente Nuclear Ativo é o mesmo descrito para a formação do deutério e do trítio a partir de fusões em baixa energia do hidrogênio. Formação do Hélio a partir de Deutério e Trítio: Pode ocorrer a formação do deutério e do trítio no ambiente nuclear ativo e a partir da fusão a frio, dos dois, a formação do Hélio, com captura de elétrons, formação de nêutrons, transformação de dois nêutrons em prótons com emissões de baixa energia e com emissão de um nêutron com baixa energia. 231 Transmutação de um elemento químico em outro mais pesado: A transmutação do níquel em cobre pela fusão a frio com o hidrogênio é um exemplo de transmutação. Este processo também ocorre em um ambiente nuclear ativo, onde se usa o hidrogênio (pressurizado) e o combustível que é constituído por pó de níquel adicionado com catalisadores (ainda é um segredo industrial), aquecidos inicialmente a 500° Celsius, gerando como produto energia e cobre (produto da transmutação do níquel do combustível). Análise do Processo físico-químico desta Transmutação: A transmutação acima descrita se relaciona com o Catalisador de Energia de Fusão a Frio, desenvolvido pelo Doutor Italiano Andrea Rossi. A primeira conclusão foi que reações químicas conhecidas não podiam explicar a quantidade de energia medida. Isto só seria explicado se estivesse ocorrendo uma reação nuclear. O conhecimento que temos hoje diz que essa reação nuclear não poderia ocorrer, mostrando, assim, que este processo de fusão a frio é um acontecimento determinante para mudanças na Teoria Atômica atualmente dominante. Os resultados da fusão a frio e as Barreiras da Física Teórica dominante: 1. A primeira barreira para aceitar a fusão a frio diz respeito à Barreira de Coulomb, que seria impeditiva para a fusão que está ocorrendo no catalisador de energia de fusão a frio; 2. Pela teoria atual, quanto maior o número atômico maior seria a Barreira de Coulomb, o que, pelos resultados alcançados, não foi condizente nesse processo de fusão a frio, pois, o fato do níquel possuir 28 prótons, determinaria uma enorme força impeditiva de ocorrer fusão de mais um próton, já que, ao se analisar o combustível (pó mais catalisadores), verificou-se que apresenta, após 06 meses de uso, 30 % de cobre - O Cobre 63 (29 prótons mais 34 nêutrons) e o Cobre –65 (29 prótons mais 36 nêutrons), na mesma proporção de rádio isótopos que é encontrada na natureza; 3. Outra Barreira apontada pelos estudiosos diz respeito ao fato de ter sido usado pó de níquel comum, tal como na natureza, com rádio isótopos estáveis (não 232 sofrem decaimento radioativo) Ni-58 (68,1%); Ni-60 (26,2%); Ni-61 (1,1%); Ni-62 (3,6%); e Ni-64 (0,9%); 4. Essa distribuição isotópica tanto do níquel antes do uso quanto do Cobre, após o uso do combustível, deixou a comunidade científica perplexa e sem explicações; 5. A razão para esta perplexidade é a transmutação ter ocorrido e, além de ter ocorrido, como explicar as proporções dos rádios isótopos (Cobre-63 e Cobre65), pois, como a proporção medida foi 70% de Cobre-63 e 30% de Cobre-65, então, ocorreram eventos em que em um mesmo núcleo de Níquel, além da fusão de 01 próton, alguns nêutrons também passaram a constituir este núcleo; 6. Este fato de não haver explicação das proporções dos rádios isótopos, levou alguns físicos a tentarem introduzir uma contaminação por cobre no combustível; 7. Se as reações realmente acontecem, haveria produtos que são altamente radioativos, o que não é observado neste processo de fusão e o que explicaria este reator não emitir radiação gama, pois, estes raios deveriam ser produtos da fusão, pois, o isótopo radioativo que pode ser formado, especialmente Cu-59, decai por emissão beta (+) e esta decadência tem sempre a gama 511 keV de energia que é facilmente detectada; 8. O processo físico que está ocorrendo, ainda não foi teorizado, evidenciando a necessidade de mudança do entendimento nuclear para que seja possível a sua teorização; 9. Qualquer processo químico deve ser descartado para a produção de 25 kWh do catalisador de Energia apresentado, sendo a única explicação alternativa, a que existe algum tipo de processo nuclear que dá origem à produção dessa energia medida. Análise das barreiras apresentadas: Fazemos aqui, em relação à neutralização da Barreira de Coulomb, as mesmas considerações colocadas anteriormente em processos de hidrólise (formação do deutério, trítio e do hélio), onde, ocorrendo captura de elétron pelo próton, em uma acoplagem desse elétron, sem ocorrer o processo de aniquilação desse elétron com um posítron exterior desse próton, como ocorre no processo de aceleração de elétrons. Ao se transformar em nêutrons a questão da Barreira de Coulomb é superada. A contaminação da amostra com cobre, levantada, é uma alternativa simplista, já que estão ocorrendo fusões e liberação de energia substancial. O mais correto é considerar a transmutação e entender como ela está ocorrendo. 233 A conclusão sobre a distribuição dos isótopos medidos e o fato de que a amostra apresenta 30% de radio isótopos de cobre, com as mesmas proporções de radio isótopos que ocorrem na natureza, não é explicada por processos de decaimentos que ocorrem em fusões a quente, pois, se trata de um processo de fusão totalmente diferente dos conhecidos atualmente. A ação da Força de Coulomb na fusão a frio: Umas das principais dificuldades em aceitar a fusão a frio é a existência da Barreira de Coulomb, pois como um próton (positivo) se uniria a outro próton em um processo de baixa energia sendo que para vencer a força repulsiva destes prótons teria que haver a utilização de uma força maior que esta barreira para ocorrer o evento. Isso representa energia em alta escala (milhões de graus centígrados, por exemplo). Como já comentado anteriormente, no processo de fusão a frio, o determinante para o aparecimento de Ambiente Nuclear Ativo são as particularidades criadas por nano partículas, utilização do Hidrogênio e mecanismos que produzam nestas nano partículas excesso de elétrons ou por processos de hidrólise ou por aquecimento inicial, de maneira que ocorra uma espécie de “encapsulamento” dos hidrogênios por estas nano estruturas. Havendo a ocorrência do “encapsulamento” de dois hidrogênios o que era de se esperar era que se unissem formando uma molécula de hidrogênio e este gás fosse liberado dos metais, mas a ação dos elétrons em excesso nas nano partículas, além de conter os hidrogênios neste “encapsulamento”, ainda faz com que os elétrons se aproximem dos seus prótons e por algum processo ocorra fusão desses núcleos de hidrogênio. A Barreira de Coulomb entre os elétrons em excesso e os elétrons dos hidrogênios é a principal força responsável pela formação do ambiente necessário para que ocorra a fusão a frio. O que determina a força de contenção do elétron é o equilíbrio entre a força de atração magnética entre o elétron e o posítron a mais do próton e a força de resistência da energia escura aglutinada ao redor do núcleo, mantendo o elétron em seu loco. Ocorrendo repulsão magnética deste elétron (provocada pelos elétrons em excesso das nano partículas), haverá desequilíbrio da força de contenção e o elétron do hidrogênio irá orbitando e se aproximando do próton e quanto mais próximo, maior será a força de atração deste elétron pelo posítron a mais do próton. Este elétron irá se encontrar com o próton com baixa energia cinética de entrada, pois estará vencendo a barreira de resistência sem aceleração, como é característico, em aceleradores de elétrons (que além da aceleração, o evento ocorre em núcleos massivos) e por esse motivo ao se encontrar com o posítron nuclear não se aniquile, sendo absorvido e acoplado na estrutura do próton, transformado em nêutron. Como este processo também está ocorrendo em outros hidrogênios, tais situações podem ocorrer: 1. Os prótons dos hidrogênios capturam elétrons, transformando em nêutrons e como estão muito próximos, fusionam-se, com concomitante transformação de 234 um deles em próton, em um processo de baixa energia, conforme já comentado anteriormente. (formação do deutério e trítio a partir do hidrogênio); 2. Quando em água pesada ( D 2O ) , os deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de um deles em próton e liberação de um nêutron em um processo de baixa energia (formação do trítio a partir do deutério); 3. Os Deutérios capturam elétrons, transformando em nêutrons que se fusionam com concomitante transformação de dois deles em próton, em processo de baixa energia (formação do hélio a partir do deutério). No caso do processo de transmutação do níquel em cobre, o processo é semelhante, mas, após a formação dos nêutrons, os mesmos se aproximam dos átomos de níquel ocorrendo fusão dos nêutrons com os núcleos dos níqueis, concomitante com a transformação de um dos nêutrons do níquel em próton, se transformando em cobre, também em processo de baixa energia. Esse processo tem interferência dos catalisadores utilizados, mas que não foram, ainda, revelados, por se tratar de um segredo industrial. Mas é muito provável que tais catalisadores possuam bem mais massa que o níquel e possuam a propriedade de receberem mais elétrons quando ionizados Processo de captura (absorção) do elétron: Nestes processos de fusão a frio ocorrem transformações de prótons em nêutrons sem ocorrer aniquilações entre os elétrons capturados e posítrons externos destes prótons porque os elementos envolvidos são elementos estáveis e o são por apresentarem uma força de união muito elevada. Essa elevada força de união é uma barreira para interações de desintegração. Se não houver uma energia cinética muito elevada do elétron que irá de encontro ao próton, essa força de união não permitirá que algum posítron atingido se aniquile produzindo radiação eletromagnética, como ocorre na formação dos raios-X (aceleradores de elétrons descritos neste trabalho). O elétron vence a resistência da energia escura com energia cinética insuficiente para ultrapassar a barreira da força de união e acaba sendo capturado pelo próton por absorção. Nessa absorção o próton se transforma em nêutron sem emissões. 235 Emissões de baixa energia na transformação de um nêutron em um próton concomitante à fusão a frio: No processo de fusão a frio ocorrem emissões de baixa energia, mas o entendimento científico dominante acredita que, se estão ocorrendo tais desintegrações, haveria de ocorrer, também, emissões de alta energia. Quando ocorrem emissões em processos de desintegrações naturais, os núcleos envolvidos são instáveis por apresentarem desequilíbrio entre a força de união e o volume do núcleo (massa), ou seja, um equilíbrio muito tênue. Para adequar essa relação entre o volume nuclear (massa) e a força de união, estes núcleos emitem radiações em processos de desintegração de alta energia. Essa adequação é um meio físico para que este núcleo vá perdendo volume (massa) e consequentemente aumente a força de união, até que essa força consiga manter coeso este núcleo sem possibilidades de novas desintegrações naturais, se tornando núcleos estáveis. Ocorrem emissões em processos de desintegrações provocadas por bombardeamento com elétrons, bombardeamento com raios gama, raios-X e raios ultravioletas, bombardeamento com raio laser (visíveis ou não), aplicação de ondas sonoras (sonoluminescência), aquecimento a milhões de graus centígrados, colisões de prótons, colisões de nêutrons e tantos outros métodos utilizados. Todos esses métodos existentes produzem desintegrações introduzindo energias suficientes para que ocorram desintegrações em alta energia. Para um mesmo método, os processos de desintegração ocorrerão com resultados muito variados para núcleos diferentes, pois vai variar imensamente dependendo do volume nuclear (da massa nuclear), porque cada núcleo possui uma força de união particular e inversamente proporcional ao seu volume nuclear (massa). As desintegrações da fusão a frio, quando ocorre a união de dois nêutrons, por exemplo, com concomitante transformação de um nêutron em um próton, não são produzidas por elementos instáveis e também não são induzidas por introdução de energia externa, sendo um processo interno em núcleos estáveis. Os núcleos por serem estáveis possuem uma elevada força de união que tem como consequência uma grande barreira para que as emissões vençam e sejam emitidas, assim as emissões possuem muito menos energia cinética do que as emissões dos processos naturais dos elementos instáveis e dos provocados por métodos que introduzem energia no processo. Estas emissões de baixa energia não têm energia cinética suficiente para escaparem do recinto do reator. Nas propagações e reflexões no interior do reator tais emissões de baixa energia vão perdendo energia cinética que é transformada em energia térmica aquecendo e vaporizando a água do reator. A energia de entrada nesta fase de emissões pode ser diminuída ou até desligada, já que o aquecimento é sustentável no processo, sendo que a pressurização do Hidrogênio é fator de manutenção dos acontecimentos, tanto que para desativar, o dispositivo, basta desligar as resistências e reduzir a pressão de hidrogênio ou a partir do sistema de ventilação. Se isso não parar totalmente a reação, o fluxo de água em torno do reator pode ser aumentado. Isso pode esfriar o conteúdo abaixo da temperatura necessária para as reações acontecerem. 236 O processo de transmutação do níquel em cobre: O ambiente nuclear ativo é formado por: Níquel finamente moído (em nano partículas); 1. 2. Catalisadores (ainda não divulgados); 3. Hidrogênio comum, que é pressurizado sobre as nano partículas de níquel e os catalisadores, ocorrendo capturas de elétrons por prótons dos hidrogênios, se transformando em nêutrons sem produzir as emissões características para uma captura fora desse A.N.A. (Ambiente Nuclear Ativo), conforme já descrito anteriormente; 4. Somados aos elementos citados o processo se inicia com uma entrada inicial de 1000 W de potência produzindo uma temperatura de +- 500º Centígrados. Esse ambiente nuclear ativo produz a transformação dos prótons de hidrogênios em nêutrons pela captura de elétrons e a fusão destes nêutrons, com núcleos de níquel, já que a Barreira de Coulomb não oferece repulsão aos nêutrons. Após as fusões um dos nêutrons nucleares do níquel se transforma em próton, onde são emitidas radiações de baixa energia mais neutrino e emissão Beta(−) mais um antineutrino. Após a liberação de energia, para permanência dos processos de baixa fusão, somente é mantida uma entrada de energia no reator de 80 W de potência. Na 237 transformação de um nêutron nuclear em próton produzirá como resultado o Cu − 63 e o Cu − 65 . O número de nêutrons fusionados depende de qual isótopo foi fusionado e qual rádio isótopo produziu ( Cu − 63 ou Cu − 65 ). Os rádios isótopos de cobre 63 e 65 só podem ter sido formados durante o processo. Sua presença é, portanto, uma prova de que as reações nucleares ocorreram no processo e por não apresentarem os mesmos produtos emitidos, trata-se de um processo físico que ainda não foi teorizado. O próton captura o elétron, sem decaimento e radiação, e após tornar-se nêutron é capturado pelo núcleo do níquel (em quantidades de 01 até 07 nêutrons, que é a possibilidade apontada a seguir) depois de capturado, um dos nêutrons do níquel se transforma em um próton em um processo conhecido de decaimento, com emissão de radiação eletromagnética de baixa energia mais um neutrino e radiação Beta (−) mais um antineutrino. A produção de emissões de baixa energia se relaciona com um processo interno de um elemento estável e por esta razão apresenta equilíbrio entre a massa nuclear (volume) e a força de união. Este processo só se inicia se houver o aquecimento inicial (por volta de 500 graus Celsius), com emissão de radiação eletromagnética mais um neutrino e emissão beta (-) mais um antineutrino, conforme esquematização abaixo: 238 É um Processo físico diferente dos estabelecidos até hoje. Daí não se conseguir explicá-lo fazendo analogias dos isótopos em relação aos produtos. Quanto a relação 70 / 30 dos radio isótopos de cobre ( Cu − 63 ) e ( Cu − 65 ), pode ser explicada considerando que pode ocorrer qualquer um dos eventos seguintes: 1. O rádio isótopo cobre 63 pode estar sendo formado por fusões de nêutrons e transformação de 01 nêutron nuclear em próton: Ni-58, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-62, onde se fusiona 01 nêutron. 2. Os rádios isótopos de cobre 65 podem estar sendo formados por fusões de nêutrons (com imediata transformação de 01 nêutron nuclear em próton): Ni-58, onde se fusionam 07 nêutrons; Ni-60, onde se fusionam 05 nêutrons; Ni-61, onde se fusionam 04 nêutrons; Ni-62, onde se fusionam 03 nêutrons; Ni-63 onde se fusionam 02 nêutrons; Ni-64, onde se fusiona 01 nêutron. 3. Os resultados dos processos de fusão envolvendo os isótopos de níquel, provavelmente aconteçam com menos nêutrons envolvidos nas transmutações dos rádios isótopos do níquel para os de cobre 63 e cobre 65. As formações de cobre ( Cu − 63 e Cu − 65 ) são provenientes de capturas de elétrons dos hidrogênios e depois por decaimentos de baixa energia e não por processos normais de fusão a quente. 239 RELATIVIDADE GERAL DE ALBERT EINSTEIN Einstein e o espaço tempo: Para ajudar a entender intuitivamente o conceito de curvatura do espaço tempo por um objeto massivo é comum usar-se uma analogia com a deformação causada por uma bola pesada numa membrana elástica. Quanto maior for a massa do objeto, maior será a curvatura da membrana. Se colocarmos perto da cova criada um objeto mais leve, como uma bola pequena, ela cairá em direção à bola maior. Se, em vez disso, atirarmos a bola pequena a uma velocidade adequada em direção ao poço, ela ficará a "orbitar" em torno da bola pesada, desde que o atrito seja pequeno. E isto é, de algum modo, análogo ao que acontece quando a Lua orbita em torno da Terra, por exemplo. Na relatividade geral, os fenômenos que na mecânica clássica se considerava serem o resultado da ação da força da gravidade, é entendido como representando um movimento inercial num espaço tempo curvo. A massa da Terra encurva o espaço tempo e isso faz com que tenhamos tendência para cair em direção ao seu centro. O ponto essencial é entender que não existe nenhuma força da gravidade atuando à distância. Na relatividade geral, não existe ação à distância e a gravidade não é uma força, mas sim uma deformação geométrica do espaço encurvado pela presença nele de massa, energia ou momento. E uma geodesia é o caminho mais curto entre dois pontos, numa determinada geometria. É a trajetória que segue no espaço tempo um objeto em queda livre, ou seja, livre da ação de forças externas. Por isso, a trajetória orbital de um planeta em volta de uma estrela é a projeção num espaço 3D de uma geodésica da geometria 4D do espaço tempo em torno da estrela. Se os objetos tendem a cair em direção ao solo é apenas devido à curvatura do espaço tempo causada pela Terra. Quando um objeto foi lançado no ar, ele sobe e depois cai. Mas não é porque haja uma força a puxá-lo para baixo. Segundo Einstein, o objeto segue uma geodésica em um espaço-tempo curvo. Quando está no ar, não há nenhuma força a agir sobre ele, exceto a da resistência do ar. Se o vemos a acelerar, é porque, quando estamos parados em cima do solo, a nossa trajetória não segue uma linha reta (uma geodésica), porque há uma força que age sobre nós: a força do solo a puxar-nos para cima. Aquilo a que chamamos força da gravidade resulta apenas do fato de a superfície da Terra nos impedir de cair em queda livre segundo a linha geodésica que a curvatura do espaço tempo nos impõe. Aquilo a que chamamos força da gravidade é apenas o resultado de estarmos submetidos a uma aceleração física contínua causada pela resistência mecânica da superfície da Terra. A sensação de peso que temos resulta do fato da superfície da Terra nos empurrar para cima. Uma pessoa que cai de um telhado de uma casa não sente, durante a queda, nenhuma força gravitacional. Sente-se sem peso. Se largar um objeto, ele flutuará a seu lado, exatamente com a mesma aceleração constante (na ausência da resistência do ar). O exemplo apresentado anteriormente permite elucidar de um modo mais correto a curvatura do espaço tempo, através de efeitos sobre as linhas geodésicas. Em cada ponto do espaço disparamos ou apenas soltamos uma pequena massa de prova e observamos a sua 240 trajetória. De um ponto de seu referencial inercial dispare uma massa em cada um dos seus eixos de coordenadas espaciais e observe: obviamente, se elas continuarem indefinidamente em linha reta, você estará em um espaço tempo plano (espaço de Minkowski). Caso contrário, as trajetórias poderão lhe dar informações sobre a curvatura na região. Esta é a melhor maneira pela qual podemos esperar descrever um objeto que possui quatro dimensões para seres que vivem em apenas três dimensões. A primeira solução exata para a equação de Einstein foi proposta por Karl Schwarzschild na chamada Métrica de Schwarzschild, e é a solução para o caso de uma massa esférica estacionária, isto é, sem rotação da massa. Esta foi também a primeira solução que descreve um buraco negro. Segundo Albert Einstein, o princípio da equivalência, é o responsável pela sensação que temos quando estamos dentro de um elevador que desce em grande velocidade. Sentimos como se estivéssemos sendo puxados para cima, como se fossemos ser tirados do chão do elevador. Ocorrendo o rompimento dos seus cabos, o elevador irá despencar em queda livre por uma distância suficientemente longa e você irá flutuar dentro dele até o instante do seu impacto no seu poço. Consequência da perda de velocidade da radiação eletromagnética: Origem da energia escura: A radiação eletromagnética pelo que foi explanado, não perde a suas substâncias magnéticas, e sim vai perdendo energia cinética, pela diminuição da frequência, à medida que estas substâncias se propagam. Esta frequência inicial que é a frequência da radiação gama é dada pelas características da substância magnética negativa e a da substância positiva, que ao se interagirem impulsionam-se, pelas forças magnéticas de atração, à velocidade da luz (c) que é determinada pelo comprimento da circunferência da radiação (2.π .r ) dividido pelo tempo que a radiação produz um giro (1 / f ) , destacando-se do neutrino e do antineutrino, tornando-se uma matéria de baixíssima densidade, magneticamente neutra, apresentando campo magnético, pela sua constituição e campo elétrico pelo movimento de rotação (de giro – spin). Esta Radiação vai perdendo energia cinética, pelas sucessivas interações com elétrons na propagação, como também, no processo de reflexão. Transferindo energia cinética aos elétrons e aos núcleos atômicos, passando por todo espectro das radiações eletromagnéticas. A velocidade somente passará a não ser mais constante, a partir do momento em que a expansão volumétrica das substâncias magnéticas da radiação atinja o limite máximo, neste momento a diminuição de energia provocará diminuição da frequência (aumento no tempo de giro). Esse aumento de tempo de giro sem ocorrer o aumento da onda (2.π .r ) provocará impacto na velocidade de giro, que deixa de ser constante. A radiação passa a perder frequência por perda de energia cinética e consequentemente velocidade. Dessa forma, a radiação vai perdendo cada vez mais energia e velocidade, até se transformar em energia escura como explicado nas causas da perda de constância da velocidade das radiações. 241 A energia escura produzindo a força de gravidade: A questão da influência da energia escura, na concepção de ser ela, o produto das radiações eletromagnéticas, sem velocidade de giro, entendendo que a gravidade relacionase com a quantidade de massa do astro, pois é diretamente proporcional a esta massa, então temos que buscar explicações neste contexto de quanto mais matéria mais força de gravidade. A matéria comum recebe pressão desta energia escura e quanto mais matéria mais pressão este corpo recebe da energia escura, em todas as direções, de forma concêntrica de modo que o centro gravitacional é o centro da massa, em uma competição energia escura – matéria. Assim colocado, a força de gravidade é a força que esta energia escura exerce sobre os núcleos atômicos deste corpo, já que até na eletrosfera a energia escura se faz presente. Primeiro, entendíamos que a força da gravidade era uma força intrínseca da matéria, depois pela Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que a força da gravidade era o resultado de estarmos submetidos a uma aceleração física contínua causada pela resistência mecânica da superfície da Terra e que a sensação de peso que temos resulta do fato da superfície da Terra nos empurrar para cima considerando a curva do espaço- tempo. Mas, considerando que não é a matéria que possui a força de gravidade e nem esta ação passiva do espaço tempo e sim é a pressão da energia escura sobre a matéria (núcleos atômicos) e esta força faz com que a energia escura ao redor e internamente desse corpo exerça compressão nestes núcleos atômicos, produzindo uma energia escura circunvizinha compactada (aglutinada, que comprime o astro concentricamente). Esta compressão concêntrica é tanto maior quanto maior for a massa do astro (a quantidade de núcleos em relação à energia escura) e assim tanto maior será esta força gravitacional produzida por esta energia. Colocado esta explanação, pode-se concluir que, não é a matéria maior que atrai a matéria menor ou que seja a deflexão do espaço tempo (curvatura) e sim a pressão da energia escura sobre a matéria menor faz com que ela se movimente em direção à matéria maior. Assim a força gravitacional não precisa de um mediador, pois, ela é o resultado físico dessa compressão produzida pela energia escura. Percebe-se que um astro como o sol, que possui um conjunto de energia escura comprimida concentricamente, também é uma barreira física para os planetas que giram ao seu redor não irem ao seu encontro, e que esses planetas, também, têm ao seu redor uma energia escura comprimida concentricamente, de modo os astros girem ao redor do astro maior, pela resultante desta força da energia escura sem se aproximar do maior e que cada planeta possua uma relação energia escura circunvizinha que mantenha sua posição em relação à energia escura aglutinada do sol e que a lua, também possua esta energia escura aglutinada que a mantem, numa espécie de camada, executando o seu movimento de órbita. A força de gravidade produzida pela energia escura causa o nascimento de Estrelas compostas por elétrons e posítrons contidos e, a partir de então, a formação dos prótons (especificamente o hidrogênio, que possui um núcleo atômico com somente um próton) pela união de elétrons e posítrons sem ocorrer o processo de “aniquilação” e com o 242 aumento desta força gravitacional, a formação de elementos químicos com mais massa atômica pelo processo de fusão nuclear, com aniquilação de alguns elétrons e posítrons constituintes dos prótons e nêutrons, com produção de energia eletromagnética e emissão de neutrinos e antineutrinos. Com o passar do tempo o volume do astro irá diminuir, aumentando progressivamente a massa dos núcleos atômicos do astro, por aumento da massa nuclear no processo de fusão nuclear, com maior compressão da energia escura comprimida entre estes núcleos e ao redor do astro produzindo cada vez mais força de gravidade, pois para elementos químicos mais massivos a gravidade é maior pela maior compressão da energia escura sobre estes núcleos do astro. Existe a força gravitacional da galáxia, que é resultado da compressão da energia escura nesta galáxia e existe uma força gravitacional para cada astro, que seria uma força gravitacional da energia escura que permeia a galáxia e que comprime tais astros, assim, cada astro dependendo da quantidade de matéria manterá uma gravidade própria. As dimensões das estrelas dependem da quantidade de “poeira estelar” circundada pela energia escura, pois tanto maior a quantidade maior as dimensões da nova estrela. A força de gravidade provoca as fusões nucleares para formação de elementos químicos com massa nuclear alta, que são dependentes da quantidade de matéria inicial, pois, os espaços da eletrosfera vão se tornando tão comprimidos que os elétrons desta eletrosfera são forçados pela gravidade a se juntarem aos prótons atômicos se tornando um único nêutron com quantidades extraordinariamente altas de posítrons e elétrons na sua constituição, tornando-se uma de estrela de nêutron (um núcleo sem energia escura ao redor de cada núcleo e sem eletrosfera). Sendo esta estrela de nêutron com muita massa, a força gravitacional produzida pela energia escura será tão grande que provocará uma supernova, que é o esmagamento deste nêutron, em um processo de fissão nuclear (explosão nuclear), fazendo com que este imenso nêutron exploda, emitindo além de radiações eletromagnéticas, neutrinos, antineutrinos, partes deste nêutron de diversos tamanhos e com quantidades de elétrons e posítrons variáveis. Essas radiações eletromagnéticas são emitidas com altas frequências e as partes da estrela de nêutron (raios cósmicos), também, apresentam grandes velocidades, quando atingem a atmosfera terrestre, por não possuírem estabilidade ocorram processos de aniquilações, produzindo a desintegração dessas matérias. Esses raios cósmicos se apresentam neutros quando o número de posítrons é o mesmo do número de elétrons, positivos quando o número de posítrons é maior que o número de elétrons ou negativos quando mais elétrons que posítrons, sendo que a massa destes pedaços do nêutron pode variar, desde muito pequena até a muito grande, pois depende do número total dos elétrons e posítrons em suas constituições. Não são todas as estrelas que se transformarão em supernovas, mas somente aqueles com massa muito elevada, pois os de menor massa se tornaram estrelas de nêutron, com sua estrutura formada somente por matéria, sem a presença de energia escura entre tais núcleos. Energia escura e a força de gravidade: 243 Porque a água quando é jogada no vácuo ela não se espalha para todas as direções? Ao observarmos viagens espaciais, percebemos que mesmo “sem gravidade”, a água não se espalha dentro da nave. Ela forma bolhas de água vagando dentro da nave sem a influência da força de Gravidade. É a tensão superficial que mantém a água coesa? Qual a causa da tensão superficial da água? Temos a tendência em acreditar que a matéria atrai a matéria, segundo o pensamento de Isaac Newton. A Teoria de Albert Einstein sobre a gravidade diz que quem aproxima uma matéria de outra é a sua ação sobre o tempo espaço que se curva e faz com que esta curva provoque a atração de um corpo mais massivo em outro menos massivo. Quais forças fariam com que uma bolha constituída de água não espalhe no vácuo? Não seria a matéria atraindo a matéria e nem a própria gravidade da matéria agindo no espaço tempo, fazendo com que as matérias ativamente, tanto na teoria de Newton como na de Einstein, que seriam responsáveis pela união desta bolha. Existe uma força externa que faz com que a bolha de água não se espalhe no vácuo? Esta energia que impede o espalhamento da água no vácuo e que cria a tensão superficial dos líquidos é a energia escura. A ação da energia escura na água no vácuo: A radiação eletromagnética vai perdendo frequência, mas, a velocidade se mantém pelo aumento volumétrico da radiação que se expressa pelo comprimento da onda (2.π .r ) , mas, há um limite máximo para este aumento volumétrico, abaixo de certa frequência não ocorrerá mudança do comprimento da onda e aí a perda de frequência significará perda de velocidade da radiação, até se transformar em energia escura. A energia escura é formada por substâncias magnéticas, formadora de parte do espaço (o espaço é formado por matéria comum, antimatéria e energia escura). A radiação não é energia, como hoje compreendemos, pois não é consumida, e não é absorvida e após todas as interações continua existir, e, também, esta substância não é matéria como conhecemos, pois possui massa, volume e baixíssima densidade, mas exerce pressão sobre os átomos de hidrogênio e do oxigênio, como se fosse uma substância não material, fazendo-os ligarem-se produzindo a molécula de água, pressionando as moléculas, fazendo com que fiquem unidas. Esta força de compressão impede que as moléculas de água se espalhem. O que chamamos de "tensão superficial" não é uma característica da água (ou dos líquidos) e sim a ação da energia escura circundante ás matérias da água. Esta compressão da energia escura sobre a matéria, produzindo a força de gravidade nos leva a concluir que existe uma competição matéria - energia escura e por não ser somente energia e sim uma substância incomum, esta compressão da energia escura será proporcional ao volume de matéria, quanto mais volume de matéria, maior a força de compressão, provavelmente porque esta substância na competição com a matéria se aglutine ao redor da matéria. 244 Tanto a "tensão superficial" quando a "gravidade" são acontecimentos semelhantes. A interpretação de que a energia escura possui uma força anti gravitacional está incorreta, pois ela é a causadora da Força de Gravidade. Por esta perspectiva, os questionamentos sobre as causas de não ocorrer o Colapso Gravitacional do Universo perde o sentido, pois não sendo matéria atraindo matéria e nem a deflexão do espaço tempo, o colapso também deixa de ser algum evento que aconteceria. A causa da estabilidade das órbitas: A energia escura compete com a matéria comum pelo espaço, exercendo compressão sobre a matéria e ao mesmo tempo sendo comprimida pela matéria, produzindo uma energia escura mais aglutinada ao redor desta matéria. Em nível atômico esta energia escura comprimida provoca a força de resistência que impede que o elétron vá de encontro ao núcleo (próton), na tentativa de se encontrar com o posítron a mais deste próton, para ocorrer o processo de aniquilação, que uma característica impressionante deste encontro que tem como produto a radiação eletromagnética e a emissão dos produtores dos campos de massa do elétron e do posítron, o neutrino e o antineutrino, respectivamente. Esta força de resistência equilibra a força de atração entre o elétron e o posítron, produzindo a força de contenção deste elétron em camadas eletrônicas, estabilizando este elétron em seu loco, de modo que para ser removido terá que receber uma força maior que a de contenção para ser deslocado e esta força de contenção será menor para cada camada eletrônica mais afastada do núcleo atômico. Em nível macroscópico esta energia escura comprimida e a matéria comprimida por esta energia escura, provocam dois fenômenos: A força de Gravidade: A Compressão que esta energia escura provoca sobre a matéria produz a força de gravidade, pois, exerce uma força sobre toda a matéria concentricamente de maneira que qualquer corpo seja "empurrado" constantemente por esta energia escura para seu centro. A força de contenção das órbitas: A energia escura comprimida que envolve a Terra, por exemplo, cria uma força de resistência em relação à Lua (também possui energia escura comprimida, ao seu redor, em um grau de compressão menor por menor massa), esta energia escura comprimida da Terra e da Lua, criam uma força de resistência. A força de "atração" entre a Terra e a Lua é força da energia escura da galáxia que empurra a Terra em direção à Lua e a Lua em direção a 245 Terra, mas como a massa da Terra é maior era de se esperar que a Lua fosse "atraída pela Terra" e acabasse sendo sugada pela força de gravidade terrestre. Isto não ocorre porque esta força de "atração" (na verdade não é de atração, pois, é uma força provocada pela compressão da energia escura da galáxia em todos os astros, sendo mais efetiva em corpos menores que tendem a se aproximarem dos astros maiores, devido à quantidade de matéria). Esta força de “atração” está equilibrada pela força de resistência da energia escura comprimida dos dois astros, fazendo com que a Lua permaneça com sua órbita em relação a Terra (esta força de "atração" (compressão da energia escura da galáxia) e a força de resistência das energias escuras comprimidas produzem uma força de contenção do astro mantendo a sua órbita, que é reflexo da resultante das forças de “atração” e de resistência, fazendo com que o astro gire. Ao analisarmos as lentes espaciais, em que as radiações sofrem uma convergência em relação a astros muito massivos, parecendo que são atraídas pela força de gravidade deste astro, devemos compreender que como a energia escura está comprimida e as radiações percorrem caminhos dentro desta energia escura, o que na verdade encurvou foi o caminho que a radiação vai percorrer e não uma atuação da força de gravidade sobre estas radiações. Também nesta energia escura mais comprimida haverá uma maior dificuldade de movimento das radiações que diminuem momentaneamente a suas velocidades. Reintrodução da teoria do Éter Lumífero: Quando Albert Einstein postulou a teoria da Relatividade geral, ele contou com a existência do espaço tempo (alguma energia invisível que formaria este espaço), somente não tinha uma explicação para defini-la. Foi proposto, por ele, que a gravidade era provocada pela quantidade de matéria que fazia com que o espaço sofresse uma deflexão e assim os corpos próximos a esta deflexão do espaço recebiam uma força os puxando para próximo deste corpo mais massivo, considerando, mesmo com outro significado a existência do “éter lumífero”, proposto desde a antiguidade. A energia escura é o resultado das radiações eletromagnéticas após a perda da energia cinética, as radiações eletromagnéticas propagam-se por esta energia escura (substâncias magnéticas), os elétrons giram ao redor dos núcleos atômicos, por esta energia escura, e mesmo Albert Einstein não definindo espaço tempo como sendo o “éter lumífero”, fica evidente que se trata da mesma coisa com entendimentos diferentes. Albert Einstein afirmou que as radiações não precisavam de um meio para sua propagação, mas, admitiu a existência de alguma forma de “energia” que sustentaria os astros e que esta energia (espaço tempo) seria defletida pela quantidade de matéria. Ao admitir o espaço tempo, mesmo sem dizer, disse que existe alguma coisa que preenche este espaço. Este espaço tempo é o “éter lumífero” da antiguidade, e é hoje o que chamamos de energia escura, porém, cada uma com uma concepção diferente, mas que não deixa de ser a mesma coisa. 246 O buraco negro: A proposta da Teoria atual, sobre como um astro deflete o espaço tempo, criando uma curvatura de forma cônica, sugere que o corpo esteja sobre o espaço e não no interior desde espaço, como sugere também, que este espaço é somente externo ao corpo massivo, e que o espaço tempo tem uma ação passiva em relação ao astro. Observando esta explicação para a formação do buraco negro, percebemos que esta curvatura se torna um funil, que arrasta a matéria ao redor para seu interior, sugerindo que o espaço tempo está sob o astro muito massivo que se transformou em buraco negro, mas a energia escura comprimida envolve todas as matérias, não sendo possível este afunilamento. O que ocorre é uma compressão, em todas as direções, neste corpo, de maneira concêntrica, inclusive nos núcleos formadores deste corpo (pois existe energia escura, também na eletrosfera) e, ao mesmo tempo em que comprime a matéria, esta energia escura fica aglutinada ao redor dos núcleos atômicos e ao redor do próprio corpo. Assim, há competição pelo espaço entre a matéria e a energia escura, resultando disto a força de gravidade na matéria e a aglutinação das substâncias da energia escura, portanto, uma ação ativa da energia escura, competitiva com a matéria e não uma ação passiva do espaço tempo conforme foi teorizado por Albert Einstein. Tem-se, portanto, que se encontrar uma explicação mais factível para a formação do buraco negro e quais causas e consequências desta formação. A resposta para isto, provavelmente, está na compreensão da formação dos Quasares, que pode estar relacionada com a fase inicial de formação de uma estrela, pois, deixa a impressão que há a compressão de energia escura sobre neutrinos e antineutrinos, iniciando o processo de formação de elétrons e posítrons a partir da energia escura (incorporação de neutrinos e antineutrinos às substâncias magnéticas negativas e positivas respectivamente) e, a partir daí, em uma próxima fase o início de formação de núcleos de hidrogênio, que posteriormente produzirão por fusões núcleos mais massivos, já como uma estrela. Parece que o Buraco negro que existe em um Quasar é resultante do processo de renovação do Universo, pois na formação das partículas haverá grandes emissões até se formar a estrela. As radiações eletromagnéticas se transformam em algum momento em energia escura que volta a produzir elétrons e posítrons por incorporação de neutrinos e antineutrinos, reiniciando novamente o ciclo. 247 FENÔMENOS FÍSICOS E A ENERGIA ESCURA Efeito Casimir: O Efeito Casimir é observado quando duas chapas de metal são colocadas bem próximas. Foi demonstrado que existe uma força invisível que atua para a aproximação destas chapas, o que levou ao seu descobridor medir esta força e demonstrar que este efeito realmente ocorre. Pela explicação da Energia Escura, que ela permeia todo o universo, inclusive a eletrosfera, e que compete com o núcleo e com os elétrons por espaço, nota-se que do lado externo das chapas metálicas ela exerce uma pressão sobre tais núcleos de encontro com a outra chapa e do lado interno esta pressão é muito menor, pois, existe menos energia escura entre as placas que externamente a estas placas, fazendo com que elas sejam empurradas, de encontro uma a outra, pela maior pressão da energia escura externa. Forças de Van der Waals: É o mesmo Efeito Casimir, somente, as Forças de Van der Waals foram demonstradas em nível molecular. Assim, as moléculas apresentam a tendência de se juntarem pela compressão da energia escura e esta pressão proporciona a união dos elementos químicos, no compartilhamento de elétrons entre tais núcleos. Flutuação quântica de vácuo (flutuação de energia ou flutuação do ponto zero): Segundo preconizado por vários cientistas ocorre formação de pares (elétrons e posítrons) no vácuo, principalmente em bocas de buracos negros, e que imediatamente eles se aniquilam. Como comentado anteriormente, a teoria atual para explicar o buraco negro não condiz com o que acontece na compressão da energia escura sobre a matéria na formação do buraco negro, pois, não há formação de um buraco negro cônico, possuindo uma boca de entrada (boca do buraco negro) e nem possuindo o horizonte de eventos, por onde, “toda informação da matéria e da radiação estaria perdida para sempre”. As radiações eletromagnéticas emitidas não são de formação de pares, que imediatamente se aniquilam. 248 O vácuo eletromagnético: Como o espaço é formado por matéria (matéria – antimatéria) e energia escura e esta energia é eletromagnética, formada por 01 substância magnética negativa unida a 01 substância magnética positiva (energia eletromagnética do elétron mais a do posítron, sem seus potencializadores de massa, sem velocidade cinética), acumulada. Então o vácuo é eletromagnético e contém as mesmas substâncias magnéticas das radiações eletromagnéticas. No vácuo há compressão dos núcleos da matéria, quando presente, pela energia escura, não sendo um local sem a força de gravidade, pois existe a gravidade provocada pela energia escura que comprime este corpo em particular, como, por exemplo, uma nave espacial viajando no vácuo. Esta nave recebe uma compressão da energia escura determinada pela compressão interna da galáxia e recebe, também, a compressão da energia escura que se aglutina em seu redor, mas é evidente que apesar de não ser ausência de força de gravidade ela é suficiente para que não ocorra o espalhamento de matérias, como por exemplo, a água que continua apresentando uma tensão superficial, resultado da compressão da energia escura. No interior da galáxia existe uma força de gravidade que irá ser maior dependendo da sua aglutinação ao redor deste corpo, que depende da densidade deste corpo e não somente de seu tamanho, pois astros com núcleos menos massivos possuem muita energia escura entre estes núcleos e pouca densidade de massa e essa densidade é fundamental para ocorrer este processo ativo de competição entre a energia escura e a matéria determinando uma energia escura mais aglutinada ao redor do corpo, provocando uma maior compressão e consequentemente uma maior força de gravidade. Os Fônons: Seguindo o mesmo raciocínio do fenômeno da sonoluminescência, em que a energia escura é o próprio espaço, constituída por uma matéria de baixíssima densidade e apresenta uma massa muito pequena, então o fônon, na realidade, é essa energia escura que ao ocorrer uma vibração, a onda (a energia cinética) desta vibração se propaga por ela e chega até o núcleo do átomo produzindo um grau de vibração neste núcleo (átomo), fazendo que a matéria escura que envolve este núcleo, também vibre e transfira em todas as direções esta vibração atingindo outros átomos, se propagando cada vez mais. O Tímpano do ouvido recebe esta vibração pela propagação aos átomos e assim conseguimos traduzir estas vibrações, em som, conclui-se, portanto, que não se trata de uma propagação originariamente mecânica (envolvendo somente átomos e “fônons”) e sim, um processo que necessita, além dos átomos que participam desta propagação, da energia escura para excitação destes átomos. No vácuo, que é energia escura, ocorre a propagação da vibração, somente pelos túneis que recebem tal energia cinética, porém, não há a propagação por não haver átomos para serem excitados e replicarem esta vibração (propagação). 249 Supercondutores, superisolantes e efeito Messner: A força de união entre o elétron e posítron, no interior dos prótons e nêutron, que neste trabalho vem sendo chamada de elementar, é uma força elementar magnética, que, também está presente na propagação das radiações eletromagnéticas, pois, tanto o elétron como o posítron, são substâncias magnéticas que ao movimentarem-se criam também um campo elétrico. O elétron, o posítron e a radiação eletromagnética são substâncias magnéticas, duais que ao movimentarem-se propagam em movimento de spin. A atração do posítron a mais no próton é uma atração magnética também perpendicular ao movimento do elétron na eletrosfera. Quando o elétron adquire movimento, é criado o campo elétrico, pois, é justamente o campo magnético entre o posítron a mais no próton juntamente com a correspondência do elétron que estabelece este campo magnético e como o posítron está em repouso no interior o próton, o momento resultante cria a velocidade de rotação do elétron e de spin, e por causa destas rotações, o campo elétrico é criado, sendo que os dois campos são perpendiculares, já que, o campo magnético é entre o núcleo e o elétron e o campo elétrico é na direção do movimento tanto do elétron como das radiações. Supercondutores. Um corpo que não possuir a influência do campo magnético entre os elétrons das primeiras camadas da eletrosfera e os posítrons a mais nos prótons, terá capacidade de ser um supercondutor, já que, em temperaturas que atingem um limite em que o campo magnético desaparece parcial ou totalmente, assim se incidir uma corrente elétrica neste corpo os elétrons das camadas eletrônicas mais periféricas, percorrerão este corpo sem a influência do campo magnético entre o núcleo e os elétrons, não ocorrendo, por isso, choques destes elétrons com a massa nuclear, não ocorrendo a perda de energia elétrica em energia térmica, com estes choques. Os elétrons se chocam com os núcleos porque o campo magnético os atrai e como a eletrosfera é muito maior que os núcleos, a probabilidade de ocorrer choques entre os elétrons da corrente elétrica e estes núcleos é quase nula quando não possuir campo magnético. Este é o processo que ocorre quando os átomos são resfriados a temperaturas próximas ao zero absoluto, porém, cada molécula possui particularidades para o nível desta temperatura, que faz com que os posítrons a mais nos prótons e os elétrons das camadas mais próximas ao núcleo não criem campo magnético e assim, os elétrons não são forçados pelo momento resultante a se movimentarem ao redor do núcleo, e quando aplicado uma diferença de potencial neste corpo ele se torna supercondutor, pois os elétrons livres das camadas eletrônicas mais afastadas do núcleo, não se chocarão com os núcleos na corrente elétrica, não ocorrendo a transformação de energia cinética em calor (energia térmica). 250 Superisolantes. Este mesmo fenômeno atômico pode ser percebido na criação de superisolantes, pois quando um material fino, com poucos átomos é resfriado, a temperaturas críticas, para ocorrer a perda do campo magnético, todos os elétrons da eletrosfera que poderiam produzir a corrente elétrica estão paralisados sem movimentos, acontecendo de não ocorrer nenhuma corrente elétrica, tornando-se assim um corpo superisolante. Efeito Messner Outra característica é que se for colocado um imã próximo a este corpo resfriado a temperaturas muito baixas e específicas, como este corpo, não apresenta campo magnético este imã levitará, pois as linhas magnéticas não terão indução magnética para os dois campos se interagirem. Mas ocorre nas camadas mais afastadas esta interação magnética, que vai se resfriando, deixando esta interação com um imbricamento, quando os dois campos que se interagem são congelados, de modo que os dois campos magnéticos se prendam em alguma camada de nível atômico (é perceptível quando puxamos o imã que levita que algumas linhas de força estão, em algum grau, presas com as do supercondutor, levantando juntamente com o imã, o próprio supercondutor), mas se aumentar a força do campo magnético do imã ter-se-á um limite que o supercondutor passará a ser somente condutor de eletricidade, pois este limite maior do campo externo induzirá a retomada do magnetismo entre os posítrons a mais nos prótons e os elétrons da eletrosfera. Algumas moléculas, após este alto resfriamento, não bloqueiam totalmente o campo magnético entre os posítrons a mais nos prótons e os elétrons da eletrosfera, deixando que algumas linhas magnéticas penetrarem, mas ainda assim apresentaram características de supercondutores, pois o campo magnético da molécula exerce baixa força de rotação aos elétrons de camadas eletrônicas mais periféricas e os mesmos terão capacidade de serem conduzidos sem perda de energia. Considerações decorrentes da mudança de entendimento do Modelo Atômico e das interações entre seus componentes: A formação de átomos e moléculas de positrônio: Uma equipe de físicos da Universidade de Riverside na Califórnia pode ter criado em laboratório o átomo de positrônio. Eles coletaram e comprimiram posítrons em uma armadilha magnética e então dispararam pulsos muito intensos de posítrons em um filme fino de sílica "nano porosa", um material perfurado, cheio de poros microscópicos. Os posítrons que atingiam o filme liberavam elétrons que se ligariam a eles formando átomos de positrônio. Esses átomos vivem por um breve instante, uma minúscula nuvem de gás 251 aprisionada dentro dos poros do material, até que os elétrons e posítrons inevitavelmente aniquilem um ao outro em uma explosão de raios gama. Mills e seus colegas detectaram esses raios gama para medir a taxa de aniquilação, ou "decaimento", e explorar a física por trás. Depois de observar o gás de positrônio de baixa densidade, a equipe usou pulsos comprimidos para produzir o gás de alta densidade, cujos átomos são mais propensos a colidir uns com os outros. Eles calcularam que mais colisões deveriam levar a uma taxa de decaimento maior. Isso porque os átomos de positrônio são criados tanto em um estado de "spin zero", que decai rapidamente, quanto no estado de "spin um" que dura mais (centenas de nano-segundos), dependendo em parte do alinhamento inicial dos spins do elétron e do posítron. As colisões entre átomos de spin 01 podem transformá-los no estado de decaimento mais rápido. Formação de átomos e moléculas de positrônio, baseada no Modelo Atômico proposto: Quando alguma força de contenção mantém o elétron e o posítron sem ocorrer o processo de aniquilação imediata, não que dizer que se criou em laboratório um átomo ou uma molécula de positrônio, composta pelo elétron e pelo posítron, pois, estas duas partículas duais, possuem atração magnética, que pode se tornar força de união magnética (quando alguma força de contenção seja maior que a força de aniquilação - energia cinética de impulsão, que é uma impressionante característica da interação do elétron com o posítron), sendo que neste caso da "formação do átomo de positrônio", esta força foi uma armadilha magnética. Forças magnéticas podem ser usadas para que o elétron e o posítron permaneçam unidos pela força de atração de um pelo outro em certo grau de estabilização e quanto maior for esta força maior será o tempo de permanência sem ocorrer o processo de aniquilação. Este processo de estabilização ocorre, por exemplo, em estrelas recentes, onde os elétrons e posítrons, após serem formados, são mantidos em contato com a impossibilidade de produzir a emissão de radiações e seus produtos, pelo processo de aniquilação. Somente que nos interiores dessas estrelas, esses elétrons e posítrons não se aniquilam, pela ação da elevada força de compressão da gravidade, produzida pela energia escura aglutinada que envolve essas estrelas, que comprime toda esta poeira estelar, fazendo com que centenas de elétrons e centenas de posítrons se unam sem se aniquilarem. Esta elevada força de gravidade cria condições, para que a força magnética de atração aja como força magnética de união, estabilizando a estrutura de elétrons e posítrons, com divisões das forças de atração em vetores de união, de maneira que este aglomerado, que se forma, mantenha esta estabilidade, inclusive fora do ambiente de compressão da gravidade que possibilitou esta formação. Este é o processo de formação do próton (hidrogênio) - com estabilidade pela força magnética de união, possibilitada pela força de gravidade (produzida pela energia escura aglutinada) que comprime estas partículas impedindo a ocorrência do processo de aniquilação. 252 Esta força magnética de união (força de atração distribuída vetorialmente, entre aproximadamente 918 posítrons a 917 elétrons) mantém essas 1835 partículas unidas e que em processos de fusão desses prótons, formam elementos químicos com mais massa nuclear e para essas formações surge a necessidade da formação do nêutron, para ocorrer elementos químicos que possuam mais de um próton, para impedir a repulsão magnética destes prótons magneticamente positivos (devido possuírem 01 posítron a mais que o número de elétrons, deixando o aglomerado de elétrons e posítrons - próton, magneticamente positivo). Sendo que esse nêutron difere do próton, pois o próton possui 01 posítron a mais e o nêutron possui o mesmo número de elétrons e posítrons, aproximadamente 918 elétrons unidos a 918 posítrons unidos pela força magnética de união (distribuição vetorial das forças de atração), mantendo essas 1836 partículas estruturalmente unidas, sendo magneticamente neutro. A força desta interação não é elétrica e sim magnética. O campo elétrico se forma quando o elétron movimenta-se ao redor do núcleo (em movimento ondulatório provocado pelo movimento de spin). Assim, não ocorreu a produção de um átomo e nem ocorrerá produção de uma molécula. Ocorreu uma união, contida pela armadilha magnética. Se entendermos as reais interações dos elétrons com posítrons, com certeza, chegaremos a decifrar vários enigmas que são classificados como acontecimentos quânticos, por, ainda, não terem tido uma explicação clássica. Anti átomo: Prótons são aglomerados constituídos por centenas de elétrons e posítrons e que é magneticamente positivo justamente por apresentar um posítron a mais em relação ao número de elétrons (por exemplo, possuindo 1835 elétrons e 1836 posítrons) e este posítron a mais deixa este próton magneticamente positivo e um elétron gira na eletrosfera, neutralizando magneticamente este próton (e a eletricidade surge da movimentação desta substância magnética). A missão do elétron é unir-se ao posítron, mas esse elétron é contido pela força de resistência produzida pela energia escura em contraposição à força atrativa magnética entre este elétron magneticamente negativo e a força resultante do posítron a mais contida no próton magneticamente positivo, mantendo esse elétron em seu loco (em equilíbrio). Esse elétron fica girando ao redor deste próton indefinidamente a não ser que alguma força externa rompa esse equilíbrio. Assim, se esse hidrogênio por algum evento externo (como, por exemplo, em aceleradores de prótons), perder posítrons do seu próton, de maneira que o aglomerado fique com um elétron a mais que o número de posítrons e um posítron que escapou, for capturado, pela força atrativa recíproca entre ele e o anti próton, este posítron fica girando ao redor do anti próton, com a mesma interação de equilíbrio das forças, de resistência e de atração magnética, estruturando assim, o anti átomo de Hidrogênio. Esse anti átomo somente poderá manter-se estável, se o mesmo não interagir com um átomo, pois, nesse caso, ocorreriam aniquilações entre elétrons e posítrons, com várias possibilidades de produtos, porém, uma armadilha magnética pode manter esse anti átomo 253 (anti próton mais um posítron) sem contato com outros átomos e elétrons externos, permanecendo um anti átomo estável. Nesta mesma linha de raciocínio, já dá para perceber que não há possibilidade de haver a ocorrência de um anti nêutron, pois, o nêutron é um aglomerado de número iguais de posítrons e elétrons e, sendo assim, mantendo esta igualdade, será sempre o mesmo aglomerado. Temos que considerar que é possível que se obtenha um anti átomo com mais de um anti próton. Neste caso, como acontece com átomos que possuem mais de um próton, em que há a necessidade da formação de nêutrons, para contra balancear a repulsão magnética dos prótons, no caso de anti átomos, com mais de um anti próton, também, ocorrerá necessidade da formação de nêutrons para contra balancear a repulsão magnética dos anti prótons. 254 MODELO ATÔMICO E O UNIVERSO Mudando o entendimento do átomo muda o entendimento do Universo: Compreendendo que o elétron é constituído da substância magnética negativa potencialização de massa produzida pelo neutrino do elétron e por isto passa para e que o posítron também é constituído da substância magnética positiva com potencialização de massa produzida pelo antineutrino do posítron e que da união deste elétron e este posítron, ocorra o processo de aniquilação da matéria e da antimatéria (chamado incorretamente de aniquilação, pois, a substância magnética tanto do elétron como do posítron, apenas perdem a potencialização da matéria, pela saída do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron e cada substância magnética negativa do elétron se una a cada substância energia magnética positiva do posítron). Esta união produz a emissão de radiação eletromagnética e a emissão do neutrino do elétron e do antineutrino do posítron. A energia cinética de emissão é determinada pela energia da força de atração magnética recíproca entre este elétron e este posítron. Força que impulsiona a radiação eletromagnética à velocidade de 299.972.458.m / s com as mais altas frequências. O responsável pelo elétron possuir massa (ser matéria como apresentam), é a interação do neutrino, potencializando a matéria na substância magnética negativa e o responsável pelo posítron possuir massa (ser matéria como apresentam), é a interação do antineutrino, potencializando a matéria na substância magnética positiva. A mudança do entendimento nuclear e das interações eletromagnéticas altera o entendimento da força de gravidade. O núcleo atômico formado por prótons e nêutrons constituídos por elétrons e posítrons, estes elétrons e posítrons constituídos por substâncias magnéticas com potencializadores massa, neutrinos e antineutrinos, e o entendimento que a radiação eletromagnética é formada pelo elétron e pelo posítron sem os potencializadores de massa e que nas interações das radiações eletromagnéticas com a matéria, as radiações perdem somente energia cinética, com perda de frequência, e não suas substâncias, resultando por fim em energia escura. Essa energia compete pelo espaço com a matéria se aglutinando ao redor de toda matéria produzindo uma força contínua e concêntrica. As radiações eletromagnéticas perdem energia cinética com suas interações com a matéria e isto explica a existência de todo espectro das radiações eletromagnéticas, sendo a mesma radiação que perdendo energia cinética, diminui sua frequência, aumenta o comprimento de suas ondas e no final passa a ser a energia escura. O Colapso Gravitacional: Isaac Newton já havia percebido a possibilidade do colapso gravitacional do Universo. Em 1717 escreveu, no “Astronomical Principles of Religion”, que a menos que um Poder Miraculoso se interponha para impedi-lo, as estrelas se aproximarão cada vez 255 mais do Centro comum de toda a sua Gravidade e em um Número suficiente de Anos, encontrar-se-á no mesmo Centro comum, promovendo a inteira Destruição de todo o Universo. Talvez por horror, Newton evitou calcular o tempo para o colapso gravitacional. Em 1902, William Thomson (Lord Kelvin) fez o primeiro cálculo de colapso gravitacional. Considerando um sistema esférico (por exemplo, uma nuvem de estrelas) sob a ação do seu próprio peso, o tempo de colapso dependeria apenas da densidade do sistema e da constante da gravitação. Se cada estrela do tipo do Sol ocupar uma esfera com 10 anosluz de raio, o tempo de colapso será de 90 milhões de anos. Assim, em seu modelo cosmológico de 1917, para evitar o irresistível colapso gravitacional e manter o seu Universo estático, Einstein introduziu a sua famosa constante cosmológica, que representaria uma força repulsiva universal em oposição à força atrativa da gravitação. A grande dificuldade é que seu valor teria que ser sintonizado com precisão completa para que o Universo permanecesse estático, em perfeito balanço entre a atração gravitacional e a repulsão devida a constante cosmológica. Contudo, as equações cosmológicas de Einstein admitiam outras soluções além do seu Universo estático e que evitariam o colapso. Em 1922, o matemático russo Alexander Friedmann desenvolveu modelos cosmológicos sem constante cosmológica. Nestes modelos, o colapso seria evitado se o Universo estivesse em expansão no momento atual. Se a taxa de expansão fosse superior a um valor determinado pela densidade média do Universo, ou, vice-versa, se a densidade fosse inferior a uma densidade crítica calculada com base na taxa de expansão, o Universo seria desacelerado, porém, jamais reverteria a sua expansão em colapso, mas continuaria a se expandir para sempre. No fim da década, o modelo de Friedmann encontra a sua confirmação espetacular na descoberta da expansão do Universo. O modelo de Friedmann, elaborado em 1922, é uma aplicação da Teoria da Relatividade Geral de Einstein (1916). Um modelo anterior, do holandês de Sitter (1919) indicava que um universo hiperbólico vazio de matéria apresentava espaço em constante expansão. Porém, apesar de em uma primeira instância isto indicar uma possibilidade de explicação do red-shift, a introdução de matéria criava paradoxos internos ao modelo. Anteriormente, o próprio Einstein havia concebido um espaço cheio de matéria, mas estático, o que não concordava com a expansão cosmológica depois observada. Imagina-se que um universo em expansão, comprovado pelo red-shift, teria tido um começo. Em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966) derivou, as equações de Friedmann, a partir das equações de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primordial". A teoria do “Big Bang” tornouse a explicação da expansão do universo desde suas origens, no tempo, (arbitrando-se o conceito de que o tempo teve uma origem). Segundo essa teoria, o Universo surgiu há pelo menos 13,7 bilhões de anos, a partir de um estado inicial de temperatura e densidade altamente elevadas. Embora essa explicação tenha sido proposta na década de 1920, sua versão atual é da década de 1940 e deve-se, sobretudo, ao grupo de George Gamow que deduziu que o Universo teria surgido após uma grande explosão resultante da compressão de energia. Foi sugerido, por Gamow (1948), que este começo, chamado “Big Bang”, seria responsável por uma radiação de fundo que, por cálculos realizados, corresponderia a 256 aproximadamente 3 K (-270,15°C). A Expansão do Universo Aparentemente, o Universo está se expandindo em torno de nós, pois todos os pontos do Universo estão se afastando relativamente uns aos outros simultaneamente. A observação, feita em 1929 por Edwin Hubble, significa que no início do tempo espaço a matéria estaria de tal forma compactada que os objetos estariam muito mais próximos uns dos outros. Mais tarde, observou-se em simulações que de fato exista aparentemente a confirmação de que entre dez a vinte bilhões de anos atrás toda a matéria estava exatamente no mesmo lugar, portanto, a densidade do Universo seria infinita. As observações em modelos e as conjecturas dos cientistas apontam para a direção em que o Universo foi infinitesimalmente minúsculo, e infinitamente denso. Nessas condições, as leis convencionais da física não podem ser aplicadas, pois quando se tem a dimensão nula e a massa infinita, qualquer evento antes desta singularidade não pode afetar o tempo atual, pois ao iniciar o Universo, expandindo a massa e ao mesmo tempo se desenvolvendo em todas as direções, indica que o tempo também esteve nesta singularidade, logo o tempo era nulo. Segundo George Gamow, na expansão do universo a partir de seu estado inicial de alta compressão, numa explosão repentina, o resultado foi uma violentíssima redução de densidade e temperatura; após este ímpeto inicial, a matéria passou a predominar sobre a antimatéria. Ainda, segundo George Gamow, toda a matéria existente hoje no universo encontrava-se concentrada no chamado "átomo inicial", ou "ovo cósmico", e que uma incalculável quantidade de energia, depois de intensamente comprimida, repentinamente explodiu, formando ao avançar do tempo gases, estrelas e planetas. Contraposição à expansão do Universo: A observação feita sobre o espaço tempo, que no início do Universo, a matéria estaria de tal forma compactada e os objetos estariam muito mais próximos e que entre dez a vinte bilhões de anos atrás, toda a matéria estava exatamente no mesmo lugar com uma densidade infinita, somente é válida na tentativa de justificar a ocorrência do “Big Bang”. Essas observações e conjecturas científicas, baseadas em teorias que, por ventura, estiverem equivocadas, poderiam dar como resultado uma compreensão do Universo à mercê destas conjecturas. Temos como repercussão, um Universo primordial infinitesimalmente minúsculo e infinitamente denso, não que isso esteja correto, mas, para aceitar o "Big Bang", tais conjecturas têm que ser válidas. Afirmar que essa singularidade existiu e que o tempo seria nulo é completamente temeroso, pois está baseando no que se crê a respeito da realidade da explosão inicial e se este início estiver equivocado, esta afirmação pode passar a ser totalmente absurda. 257 A afirmativa de George Gamow que a expansão provocada pela explosão repentina produziria como resultado uma violentíssima redução de densidade e temperatura, tem como base o desvio para o vermelho (red-shift), mas se esse desvio não se relacionar com expansão, essa explosão inicial passa a perder sua sustentação e o “Big Bang” deixa de ser um acontecimento correto e provado. A afirmação que após este ímpeto inicial, a matéria passou a predominar sobre a antimatéria, cai também na mesma situação, pois, como o próton é constituído por centenas de elétrons e posítrons e possui 01 posítron a mais que o número de elétrons. O nêutron é formado por centenas de elétrons e posítrons em quantidades iguais e na eletrosfera para cada posítron a mais de cada próton, gira um elétron correspondente para a neutralização magnética desse próton, a questão da matéria ter predominado sobre a antimatéria nunca aconteceu, pois, o número de elétrons (matéria) é exatamente igual o número de posítrons (antimatéria), não tendo ocorrido a quebra da Simetria da Paridade com a sucumbência da antimatéria, conforme afirma a Teoria atual. O Desvio para o vermelho: Conjecturas atuais: A determinação do afastamento ou aproximação de uma galáxia é feita com a observação de seu espectro eletromagnético, com instrumentos de difração (separação da luz em seus comprimentos de onda) acoplados a telescópios terrestres. E não é apenas uma galáxia que é observada, são milhões. Sabe-se da observação dessas galáxias que, exceto pelas galáxias mais próximas da nossa, todas as outras estão se afastando de nós (isto é, apresentam um desvio para o vermelho em seu espectro). Além disso, sabe-se também, desde a década de 1920, que a velocidade de recessão dessas galáxias é proporcional à sua distância em relação a nós - por isso a conclusão de que o Universo está em expansão. Esta é a Lei de Hubble. As galáxias mais próximas, por outro lado, podem apresentar desvios tanto para o vermelho como para o azul. Isto se deve ao fato de que sua velocidade de recessão é pequena (porque sua distância é pequena) em comparação com seu movimento próprio (ou movimento peculiar). Todas as galáxias podem ter um movimento peculiar, que pode ser, em principio, em qualquer direção. A causa deste movimento é a presença de um potencial gravitacional gerado por todas as outras galáxias próximas da galáxia em questão. Assim, se a componente da velocidade peculiar da galáxia na nossa direção for maior que sua velocidade de recessão devida à expansão, o espectro da galáxia terá um desvio para o azul. Isto não acontece com as galáxias mais distantes, pois, como foi dito, sua velocidade de recessão é muito maior que sua velocidade peculiar. 258 DETERMINAÇÃO MATEMÁTICA DA FÓRMULA DA LEI DE HUBBLE Considerações sobre o desvio para o vermelho e a compreensão da interpretação da recessão da fonte de emissão: Edwing Hubble e Milton Humanson formularam seus dados empíricos sobre a lei desvio para o vermelho das galáxias, hoje conhecida como Lei de Hubble. Descobriram uma proporcionalidade aproximada das distâncias dos objetos e seu desvio para o vermelho, utilizando as medidas de distâncias das galáxias (calculadas com base na relação de período luminosidade de Henrietta Swan Leavitt para as Cefeidas) e as medidas de desvio para o vermelho de Vesto Slipher. Onde esse desvio era representado por (z): z= λ − λo λo Em 1929, formularam seus dados empíricos sobre a lei do desvio para o vermelho das galáxias, hoje conhecida como Lei de Hubble, mostrando a proporcionalidade entre a distância do objeto e o desvio para o vermelho do mesmo. A Lei de Hubble mostra que quanto maior a distancia entre duas galáxias, maior é a velocidade relativa entre elas. v = Ho.D Em 1931 Hubble escreveu uma carta ao cosmólogo Willem de Sitter expressando sua opinião a respeito das interpretações teóricas da relação entre desvio para o vermelho e distância aparente das galáxias, mas não interpreta isto como expansão do Universo, apenas, criou as bases para tal afirmação. Esta lei constituiu-se como a primeira evidência para a expansão do Universo. O desvio para o vermelho sendo interpretado como velocidade de expansão do Universo seria compatível com a solução das equações da relatividade geral de Einstein para um espaço homogêneo e isotrópico em expansão. A velocidade aparente citada por Hubble é hoje entendida como um aumento na distância devido à expansão do espaço. A luz viajando num espaço que se alonga, tem seu comprimento de onda aumentado, e sofre um desvio para o vermelho de Hubble, diferente do efeito Doppler. 259 Mudança de interpretação do desvio para o vermelho: Um dos pilares do entendimento atual para o Universo está se expandindo é a interpretação que o desvio para o vermelho é ocasionado pelo efeito Doppler. Mas, como propõe este trabalho, radiações eletromagnéticas possuem massa, densidade extremamente baixa, volume que é dependente do tempo de giro da radiação e propaga-se pela energia escura, que também apresenta massa, pois, é formada pelas radiações eletromagnéticas sem energia cinética (sem frequência). É de se esperar que essas radiações percam energia durante a propagação e que durante muito espaço percorrido, tais perdas possam ser percebidas, como ocorre no caso de observações cada vez mais profundas (novas tecnologias empregadas na observação do Universo). Determinação matemática da perda de energia cinética da radiação: Quanto mais conseguirmos enxergar mais profundamente o Universo, mais desvio para o vermelho vai ser observado, portanto, uma medida que depende diretamente da distância, entre a emissão e o observador, e a perda de energia cinética da radiação ao percorrer essa distância → Perda de energia cinética total (Ept ) . Dividindo-se essa perda total de energia ( Ept ) pela distância ( D ) , entre a emissão e a observação, será encontrada a Energia cinética perdida por unidade de medida desta distância M (Ep*) . O valor da energia cinética perdida por unidade de medida M ( Ep*) , multiplicada pela distância, entre a fonte da emissão e o observador, encontra-se a energia cinética que a radiação perdeu neste trajeto. ( Ept ) = M ( Ep*).( D ) A Energia perdida entre a fonte de emissão e o observador: Dividindo-se a energia perdida no trajeto (entre radiação emitida e observada) pela distância entre a fonte de emissão e o observador, em Megaparsec, encontra-se a energia média de energia perdida por Megaparsec: 260 M ( Ep*) = ( Ept ) D Onde: (Ept ) → Energia que a radiação perdeu da emissão até o observador; M ( Ep*) → Média de Energia que a radiação perde por Megaparsec; e, (D) → Distância em Megaparsec entre a emissão e o observador. Da expressão anterior, tem-se que a energia perdida pela radiação, entre a emissão e a observada ( Ept ) , é a média de perda de frequência por Megaparsec M (∆f ∗) multiplicada pela Constante de Planck (h) dividida pela distância em Megaparsec (D ) . Fórmula da perda de Energia por Megaparsec: (∆f ) × (h) = M (∆f ∗) × (h) × ( D) (∆f ) = M (∆f ∗) × ( D ) Está sendo utilizado como medida de distância o Megaparsec, pois, esta é a medida utilizada na Fórmula de Hubble e está sendo citada, para se relacionar as Fórmulas propostas e essa lei. Relação entre as fórmulas da “velocidade recessão da fonte de emissão” e a Constante de Hubble: Pela Teoria atual a velocidade de recessão (v) pode ser expressa por duas equações (a unidade de medida utilizada é o Megaparsec): 1. Uma que corresponde ao produto entre a velocidade da luz (c) e o desvio para o vermelho (z): (v = c × z ) 2. Outra que corresponde ao produto entre a Constante de Hubble e a distância (D) entre radiação emitida e a observada: 261 (v = Ho × D ) → (c × z ) = Ho × D Determinação Matemática da Fórmula empírica da Lei de Hubble: Utilizando a fórmula (c.z ) = Ho.D chega-se a: Como: z = (∆λ ) λ − λo e (λ − λo) = (∆λ ) , então: z = , como: v = c.z . λo λo Onde v → Velocidade de recessão da fonte; z → Desvio para o vermelho; λ → Onda desviada para o vermelho; e, λo → Onda emitida na fonte. (∆λ ) (∆λ ) , → v = ( fo) × (λo) × → v = ( fo) × (∆λ ) λo λo Esta expressão apresenta o mesmo resultado de v = c.z (pode ser comprovado ao utilizá-lo em demonstração prática na determinação da “velocidade de recessão”). Substituindo este valor (v) na fórmula que apresenta a Constante de Hubble temse: v = c× v = ( Ho) × ( D ) → ( fo) × (∆λ ) = ( Ho) × ( D ) Para produzir uma velocidade de recessão da fonte, a constante de Hubble teria que ser a quantidade de velocidade de recessão por Megaparsec (Km/s/Megaparsec). Então: ( Ho) = ( fo) × (∆λ *) Assim, a expressão → ( fo) × (∆λ ) = ( Ho) × ( D) , passa a ser: ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ *) × ( D ) → Onde (∆λ *) é a variação de onda por Megaparsec. Então: ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ ∗) × ( D ) 262 O que representam a fórmula e a Constante de Hubble, na definição da “velocidade aparente”: O produto, da frequência da radiação emitida pela variação de ondas, foi interpretado como velocidade aparente. Essa expressão não representa a velocidade de recessão da fonte de emissão. Percebe-se que a frequência emitida na fonte ( fo) resultante da fórmula de Hubble e a constante de Planck (h) da fórmula da energia cinética perdida seriam anuladas por estarem presentes nos dois lados da igualdade, conforme apresentado abaixo: Pela fórmula da Energia cinética perdida: Pela fórmula de Hubble: (∆f ) × (h) = M (∆f ∗) × (h) × (D ) ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ ∗) × ( D ) A Média de variação da frequência por Megaparsec M (∆f *) representa quanto em média a radiação perdeu frequência por Megaparsec (∆f ) / (D ) . A equação: (∆f ) = M (∆f *) × ( D ) , é a mesma expressão da fórmula que calcula a perda de energia da radiação e sua relação com a distância da fonte de emissão, como a Constate de Planck (h) está em ambos os lados da fórmula, uma anula a outra. A equação determinada: ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ*) × (D ) , se não for simplificada, representa a frequência de emissão vezes a variação do comprimento de onda até o observador de um lado e, de outro, a variação do comprimento de onda em 01 Megaparsec vezes a Distância da fonte de emissão até o observador, também em Megaparsec. Não representando velocidades nem energias perdidas. Se for simplificada representa, somente, relações entre a variação de comprimento de onda, de um lado, e, de outro lado, a variação do comprimento de onda em 01 Megaparsec vezes a Distância da fonte de emissão, até o observador, em Megaparsec. Também, não representa velocidades de recessão nem energias perdidas. A ”velocidade de recessão” seria o produto da frequência da radiação emitida na fonte pela variação de onda em todo o percurso. Percebe-se que a equação não chega a ser simplificada e a Constate de Hubble é o produto entre a frequência da radiação emitida na fonte pela variação de onda em um Megaparsec. Interpretação para a Lei de Hubble: 263 Interpretação atual - Lei de Hubble: (v = Ho × D ) , onde: 1. v = ( fo) × (∆λ ) → Velocidade Aparente (Velocidade de Recessão); 2. Ho = ( fo) × (∆λ*) → Constante de Hubble (Velocidade de recessão por Megaparsec – km/s/Megaparsec); 3. ( D ) → Distância entre a emissão e o observador. Conclusões matemáticas deste estudo para a Lei de Hubble: ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ *) . ( D ) Conclusões sobre a Lei de Hubble baseadas nas conclusões matemáticas deste estudo: 1. A “velocidade aparente” (v) = ( fo) × (∆λ ) - É o produto da frequência de emissão ( fo) pela variação de onda da emissão ao observador (∆λ ) . 2. Esse produto foi interpretado, primeiramente, por Edwing Hubble como “velocidade aparente” e, posteriormente, por outros, como velocidade de recessão da fonte de emissão, se transformando no maior pilar da Teoria de Expansão do Universo (Big Bang). 3. Este produto (v) = ( fo) × (∆λ ) - não representa velocidade alguma. 4. A Constante de Hubble ( Ho) = ( fo) × (∆λ *) - É o produto da frequência de emissão ( fo) pela variação de onda em 01 Megaparsec (∆λ *) . 5. Este produto (Ho) = ( fo) × (∆λ*) - É a Constante de Hubble. Esse produto, também, não representa velocidade alguma. Críticas ao Efeito Doppler Relativístico: O Desvio para o vermelho é interpretado como um efeito físico do Efeito Doppler, sendo produzido pela velocidade de recessão da fonte de emissão. Pela Relação ( v = c.z ), 264 quando o desvio para o vermelho chegar a z = 1,0 , a velocidade de recessão seria a velocidade da luz. Para se adequar a “velocidade de recessão” à Teoria da Relatividade Especial De Albert Einstein, usa-se para a esta velocidade o Efeito Doppler Relativístico, pois o objeto não poderia chegar à velocidade da luz. (v) = (c ).( z ) ⇒ (v ) = (c ) × ( z → 1,0) ⇒ (v ) → (c) (A velocidade de recessão (v ) , tenderia à velocidade da luz (c) , quanto o desvio para o vermelho (z ) , tendesse a 1,0). Efeito Doppler Relativístico: ( z) = λ − λo ∆λ 1 + (v / c) = = − 1 2 2 1/ 2 λo λo (1 − (v / c ) (Efeito Doppler Relativístico acaba determinando que um objeto ao se afastar nunca teria uma velocidade de recessão maior que a velocidade da luz). Assim, pela Teoria atual, em termos cosmológicos, as implicações da Teoria Especial de Albert Einstein têm de ser usadas e a velocidade da luz tem de ser incluída como fator limitador da “velocidade de recessão”. Desta maneira, por maior que seja a velocidade, ela será sempre menor do que a velocidade da luz. Contraposição ao Efeito Doppler das radiações e ao Efeito Doppler Relativístico: As radiações eletromagnéticas são providas de massa, bem como a energia escura constituinte do espaço, por onde as radiações se propagam e o desvio para o vermelho observável não tem relação com velocidade de recessão. O Efeito Doppler que ocorre no som é colocado para as radiações como se fossem fisicamente comparáveis. No entanto, como demonstrado neste trabalho, radiação eletromagnética não é somente energia se propagando, mas sim é matéria com elevada energia cinética. O Efeito Doppler que se aplica ao som não pode ser aplicado ás radiações eletromagnéticas. Esse desvio para o vermelho é causado pela perda de energia cinética das radiações eletromagnéticas, provocada pelo atrito entre essas radiações e a energia escura por onde se propagam. Perdendo energia, perdem freqüência e, em conseqüência, 265 aumentam o comprimento de onda. A Teoria da Relatividade Especial não pode ser empregada na determinação de um “Efeito Doppler Relativístico”, mesmo não sendo levado em consideração, como propõe este trabalho, a validade desta Teoria, pois, o desvio para o vermelho não tem relação alguma com velocidade de recessão. Reflexo da utilização do Efeito Doppler Relativístico para a determinação das Distâncias Cómicas: Ao se utilizar a expressão da Relatividade Especial para que a “velocidade de recessão” não fique superior à velocidade da luz, acaba-se por alterar o valor real de (v) , influenciando na determinação real da distância em Megaparsec (D) , pois, essa distância é estabelecida pela divisão do resultado v = ( fo) × (∆λ ) pela Constante de Hubble Ho = ( fo) × (∆λ ∗) : D= v ( fo) × (∆λ ) ( fo) × (∆λ ) → D= →D= Ho Ho ( fo) × (∆λ ∗) Como demonstrado, o produto ( fo) × (∆λ ) , não se trata de velocidade alguma e não tem o menor sentido usar a Teoria da Relatividade Especial para limitar a interpretação incorreta dessa “velocidade de recessão”. Utilização do valor atualmente medido para a Constante de Hubble: A variação de onda por Megaparsec multiplicada pela frequência de emissão na fonte da radiação é a Constante de Hubble. Ho = ( fo) × (∆λ *) → (∆λ*) = Ho ( fo) O valor atual da constante de Hubble é uma medida muito aproximada a ( Ho) ≅ 74,2 e foi interpretada como sendo velocidade de expansão por Megaparsec 266 “ ( Km / s / Megapar sec) ”. Compreendendo que matematicamente a Constante de Hubble é representada por Ho = ( fo) × (∆λ*) , pode-se utilizá-la para determinar o desvio para o vermelho da radiação vermelha do espectro do hidrogênio, que apresenta frequência, na fonte de emissão de ( fo) = 4,5694770210367572013953417520983..x...1014 Hertz / s. , e comprimento de onda, no vácuo de (λo) = 6564,7 × 10 −10 m . Pode-se calcular quanto a onda dessa radiação, aumenta em um Megaparsec com base nesse valor da Constante de Hubble, no entanto, como a Constante não representa velocidade por Megaparsec ( Km / s / Megapar sec) e sim um produto, entre frequência e comprimento de onda, seu valor e sua unidade de medida devem se adequar a este produto. Adequação do valor e da unidade de medida da Constante de Hubble: ( Ho) ≅ 742.000 (∆λ ∗) = hertz ×m s 742.000 = (4,5694770210367572013953417520983... × 1014 ) (∆λ ∗) = 16,23818210... × 10 −10 m Tem-se, então, que a radiação vermelha do espectro do hidrogênio com comprimento de onda no vácuo de (6564,7 × 10 −10 m) , aumentaria, por Megaparsec (≅ 16,23818210... × 10 −10 m) , ou seja, perderia energia cinética e consequentemente frequência. Isto significa que a Constante de Hubble é o produto entre a frequência da radiação emitida na fonte ( fo) pelo aumento da medida do comprimento da onda em um Megaparsec (≅ 16,23818210... × 10 −10 m) . Porém, como é um produto entre uma frequência e uma onda, esta medida foi interpretada como velocidade por Megaparsec (de recessão por Megaparsec) e o resultado de ( fo).(∆λ ) como “velocidade aparente” da fonte de emissão. Proporcionalidade das distâncias e seu desvio para o vermelho, utilizando as medidas de distâncias das galáxias: 267 Da equação ( fo) × (∆λ ) = ( fo) × (∆λ ∗) × ( D ) , se a frequência da radiação emitida na fonte for simplificada em ambos os lados tem-se: (∆λ ) = (∆λ ∗) × ( D) , ou seja: (∆λ ∗) = (≅ 16,23818210... × 10 −10 ) × ( D) Edwing Hubble e Milton Humanson determinaram empiricamente esta relação: "V .m." = 16 D Edwing Hubble e Milton Humanson pesquisaram para descobrir a proporção dos movimentos e sua aceleração, deduzindo uma equação conhecida como Lei de HubbleHomason em que: "V .m." = 16 D , onde: "V .m." seria a velocidade de afastamento da galáxia, dada em quilômetros por segundo, e expressa a distância entre a Terra e a galáxia em estudo, dada em unidades de milhões de anos-luz, e, segundo esta, se uma galáxia estiver situada a cem milhões de anos-luz, esta se afasta a 1600 quilômetros por segundo. No entanto, interpretaram esta relação, como se fosse a proporção dos movimentos e sua aceleração em Km/s/milhões de anos-luz. Conforme demonstrado matematicamente, a relação descrita ( "V .m." ) representa quanto o comprimento de onda aumenta, da fonte de emissão até o observador e não a aceleração de afastamento. E o número 16,23818210... × 10 −10 representa quantos metros, o comprimento da onda da radiação eletromagnética vermelha do espectro do hidrogênio, aumenta em um Megaparsec. Então: "Vm" = (λ − λo) = (∆λ ∗) → "Vm" = 16,23818210... × 10 −10 × ( D ) O aumento da onda por Megaparsec da radiação vermelha, do espectro do hidrogênio, vezes a distância, representa, em metros, quanto aumentou o comprimento de onda da emissão ao observador. No entanto, o valor 16,23818210... × 10 −10 somente é correto para a radiação vermelha do espectro do hidrogênio, com pequenos desvios para o vermelho. Serão apresentados os aumentos de onda por Megaparsec de várias radiações, onde, será demonstrado que, para cada radiação, haverá um aumento específico do comprimento da onda por Megaparsec, mesmo não ocorrendo mudança do valor da 268 Constante de Hubble e mostrando, também, que para grandes desvios para o vermelho a perda de energia por Megaparsec terá que ser uma média na determinação da Distância, pois, como a radiação se transforma em outras radiações e cada uma perde uma quantidade específica de frequência por Megaparsec, então na determinação da distância, este fato tem que ser levado em consideração. Será mostrado no estudo prático do Quasar conhecido como SDSS J104433.04 –012501.2., com um desvio para o vermelho de z = 5,82 . A interpretação incorreta não influencia na determinação da distância (D): Mesmo não representando a velocidade de recessão, pode-se utilizar a fórmula da Lei de Hubble para determinação de distâncias em Megaparsec, desde que o valor da hertz Constante se relacione com ( fo) × (∆λ ∗) , ou seja, ( Ho = 742.000 ×m: s D= ( fo) × (∆λ ) ( fo) × (∆λ ) (∆λ ) ⇔ D= ⇔ D= ( fo) × (∆λ ∗) Ho (∆λ ∗) Prováveis motivos que levaram às interpretações, que levaram à expansão do Universo, por meio dos resultados encontrados por Edwing Hubble: O que determinou a interpretação de uma provável “velocidade aparente”, por Edwing Hubble e, posteriormente, a crença que por esse entendimento o Universo estaria em expansão, e mais, em expansão acelerada, pois, como essa expansão tem relação com a distância, e quanto maior a distância, maior a expansão do Universo, foi que toda a Teoria baseou-se, somente, nas relações entre as ondas das radiações eletromagnéticas. As frequências envolvidas não foram consideradas nas determinações matemáticas da Teoria, também, não foi considerado que a frequência da radiação tem relação direta com sua energia cinética ( E = f .h ). Associado a isto, a crença em que a radiação eletromagnética não possui massa e que no vácuo, por onde a radiação se propaga de uma galáxia a outra, também, não haveria algo que pudesse provocar perda de energia cinética da radiação, mas como descrito neste trabalho o vácuo é formado por energia escura que é um tecido formado pelas radiações eletromagnéticas quando sem energia cinética e esta energia escura é, portanto, massa de baixíssima densidade. O vácuo é material. Todo espaço é material. As radiações eletromagnéticas foram tratadas como se fossem, somente, ondas de energia em propagação, tais quais as ondas sonoras. Incluindo, nesta interpretação, que as 269 radiações eletromagnéticas apresentavam as mesmas características dessas ondas e que apresentavam, também, Efeito Doppler semelhante. Consequências para a idade do Universo compreendendo que a expansão é resultado de interpretações incorretas. Como para a Teoria atual, o Universo está se expandindo, seria razoável imaginar que, em algum instante do passado, ele deve ter começado como um ponto. Essa é a ideia original da Teoria do “Big Bang”. Por esta interpretação, seria possível estimar a idade do Universo (to) , calculandose o tempo que as galáxias distantes, movendo-se à mesma velocidade de hoje, levariam para chegar onde estão. Assim, pela Lei de Hubble: v = Ho × D , e: v = D , então (to) = ( Ho) −1 (to) O cálculo para a idade do Universo é baseada na interpretação do desvio para o vermelho e, como demonstrado, essa interpretação não representa a realidade dos fatos. Não ocorrendo expansão do Universo, a Teoria do “Big Bang”, perde seu maior pilar de sustentação. A Lei de Hubble não se relaciona com expansão do Universo e a expressão −1 ( Ho) , também, não mensura a idade do Universo. 270 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE ENERGIA CINÉTICA PELAS RADIAÇÕES NA PROPAGAÇÃO PELO ESPAÇO Considerações sobre a perda de energia cinética das Radiações eletromagnéticas estabelecidas a partir da radiação vermelha do espectro do hidrogênio: Determinação da quantidade de giros por segundo que a radiação vermelha do espectro do hidrogênio perde, no primeiro Megaparsec utilizando a Lei de Hubble: com Utilizando o exemplo anterior, em que a radiação emitida na fonte seja a vermelha, onda medindo (λo) → 6564,70 × 10 −10 no vácuo, como ela aumenta (16,23818210... × 10 −10 ) por Megaparsec, então, após se propagar por um Megaparsec seria uma radiação com comprimento de onda medindo (λ ) → 6580,93818210.. × 10 −10 m. . Transformando tais ondas em frequências, considerando a velocidade da luz no vácuo ( 299.972.452m / s ), tem-se: (λo) → 6564,70 × 10 −10 → ( fo) = 456.947.702.103.675,72013953417520983...hertz / s. (λ ) → 6580,93818210.. × 10 −10 m → 455.820.203.288.966,49393949714753222...hertz / s. A perda de frequência no primeiro Megaparsec é de: (∆f ∗) = ( fo∗) − ( f ∗) (∆f ∗) = 1.127.498.814.709,2262000370276776173...Hertz / s / M . ps. A perda de frequência por Megaparsec multiplicada pela Constante de Planck (h) é a energia que a radiação perdeu no primeiro Megaparsec ( Ep*) . A perda de Energia no primeiro Megaparsec ( Ep*) de propagação da radiação vermelha do espectro do hidrogênio é: 271 (∆f *) × (h) = 7,4708855928475319645773237256963... × 10 −22 J .s Quantidade de energia cinética perdida pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio em um segundo (Qep / s ) : Conhecendo a energia perdida da radiação vermelha no primeiro Megaparsec ( Ep*) , pode-se encontrar a Quantidade de energia cinética perdida em 01 segundo (Qep / s ) , que é a quantidade de energia perdida pela radiação vermelha ao percorrer 299.972.548.metros . (Qep / s ) = ( Ep∗) × (299.972.458m) 01..M . ps. (Qep / s ) = 74,470 × 10 −22 × 299.972.458 3,085677581× 10 22 (Qep / s ) = 7,2627805591956348424719903652787... × 10 −36 J .s Onde: (Qep / s ) → Quantidade de energia perdida em 299.972.458..metros (em 01segundo); ( Ep∗) → 7,4708855928475319645773237256963... × 10 −22 J .s (Energia perdida por M.ps): (01M . ps ) → Um Megaparsec em metros. (Energia cinética perdida pela radiação vermelha em 01 segundo) Perda da energia cinética das radiações eletromagnéticas por giro (por hertz): A Constante da perda de energia cinética (Cpe) : Para se encontrar a Constante de perda de energia cinética - (Cpe) - (energia perdida no espaço referente ao comprimento de onda), divide-se a quantidade de energia 272 perdida em 01 segundo (Qep / s ) pela frequência da radiação ( f ) . Como se mensurou a quantidade de energia perdida pela radiação vermelha em 01 segundo, será utilizada a frequência desta radiação para se encontrar a quantidade de energia perdida em um giro (Cpe) : Constante de Perda de Energia (Cpe) (Cpe) = Qep / s = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 −50 J .s f Onde: (Qep / s ) = 7,2627805591956348424719903652787... × 10 −36 J .s ( f ) = 4,5694770210367572013953417520983... × 1014 Hertz / s. Ao se completar um giro, uma radiação percorre o comprimento da onda (2.π .r = λ ) , sendo que, em cada espaço referente ao comprimento da sua onda, será perdida uma quantidade de energia, a Constante de energia cinética perdida em 01 hertz (Cpe) , mensurada acima. Definição da massa das radiações eletromagnéticas após a definição da Constante de Perda de Energia Cinética (Cpe) : Como a Constante de Planck representa a quantidade de energia de um giro, determinada empiricamente, ela representa a energia por giro sem a energia perdida pelo atrito em um giro. Assim, na determinação da massa das radiações eletromagnéticas, esta energia perdida por giro deve ser considerada na determinação da massa da radiação eletromagnética. Então, a energia cinética produzida pela massa da radiação (mf ) , girando à velocidade da luz (c) , tem que ser a soma da energia cinética de um hertz ( h → Constante de Planck), mais a energia cinética perdida pelo atrito em um hertz ( Cpe → Constante da Perda de Energia Cinética em um giro). 2.(h + Cpe) c2 mf = 2 c2 mf = 1,472730306231695454422222701085... ×10 −50 E.c. = (h) + (Cpe) = mf . 273 Relações da radiação vermelha do espectro do hidrogênio com a perda de energia: Perda de frequência dessa radiação vermelha (Qfp / s ) : Para se mensurar a perda de frequência, da radiação vermelha do espectro do hidrogênio, utiliza-se a quantidade de giros perdidos em um Megaparsec, na seguinte relação: (Qfp / s ) = 1.127.498.814.709,2262000370276776173... × 299.972.458 = 3,085677581× 10 22 (Qfp / s ) = 0,010960918046752115884887290285848...hertz / s Ao se dividir esta perda de frequência por 01, encontra-se em quantos segundos, de propagação, essa radiação vermelha perde 01 giro (01 hertz). 1 0,010960918046752115884887290285848... A radiação vermelha do espectro do hidrogênio perde um hertz em: 91,233233907475019501532571654724...seg . Após propagar-se por aproximadamente 27.367.457.426 metros. Ao se multiplicar este tempo (91,23...seg ) pela energia perdida por essa radiação, em um segundo (Qep / s ) , encontra-se a energia cinética perdida, equivalente à Constante de Planck (energia cinética de um giro da radiação): 91,233233907475019501532571654... × 7,2627805591956348424719903652... × 10 −36 (h) = 6,62.60.69.57(29) × 10 −34 J .s Em aproximadamente 01 minuto e meio de propagação, a radiação vermelha do espectro do hidrogênio perde a energia cinética equivalente a um giro, ou seja, a energia que é representada pela Constante de Planck. Isto significa que em aproximadamente 01 minuto e meio de propagação, a 274 radiação vermelha do espectro de hidrogênio perde um hertz na sua frequência. A velocidade da radiação não se altera porque as substâncias magnéticas da radiação aumentam, proporcionalmente de volume (aumenta o raio da circunferência de giro), o que determina o aumento da onda e da amplitude e, também, a manutenção da mesma velocidade, mesmo perdendo energia. Determinação da temperatura perdida pela radiação vermelha do espetro do hidrogênio durante a propagação no vácuo: Como foi determinada, no estudo das emissões do corpo negro, a relação da energia cinética ( E.c.) com a temperatura em Kelvin (T ) e neste tópico foram determinadas as perdas de energia cinética da radiação em várias situações, pode-se determinar a temperatura perdida para o meio durante a propagação. Temperatura perdida por Megaparsec (T . pd / Mps) pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio: Como a energia perdida por Megaparsec pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio é: ( Ep∗) = 7,4708855928475319645773237256963... × 10 −22 J .s E a energia cinética por Kelvin é: ( E.c. / Kelvin) = 6,8592034785353530211996304094407... × 10 −23 J / K Então, a temperatura perdida por Megaparsec pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio (T . pd / Mps) é: (T . pd / Mps) = Qep / Mps 7,470885592... × 10 −22 = ( E.c.kelvin) 6,859203478... × 10 − 23 (T ) = 10,891176...Kelvin Temperatura perdida por segundo (T . pd / s ) : Como a Energia Perdida por segundo pela radiação vermelha do espectro do hidrogênio é: (Qep / s ) = 7,2627805591956348424719903652787... × 10 −36 J .s 275 A perda de temperatura por segundo (T . pd / s ) desta radiação é: (T . pd / s ) = Qep / s 7,2627805591956348424719903652787...x10 −36. = ( E.c. / kelvin) 6,8592034785353530211996304094407...x10 − 23. (T / seg ) = 1,05883730988929019342089118864003...x10 −13 Kelvin Temperatura perdida por hertz (por giro). Ou seja, a Constante de perda de temperatura (CpT ) : Como a Energia Perdida por giro é: (Cpe) = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 −50 J .s (Cpe) - É uma constante e representa a perda de energia por hertz (por giro) A perda de temperatura por giro (CpT ) é: (CpT ) = Cpe 1,589411769828268168885553991481...x10 −50 = ( E.c. / kelvin) 6,8592034785353530211996304094407...x10 − 23 (CpT ) = 2,317195830101916667546233323216..x10 −28 Kelvin (CpT ) - É uma constante e representa a perda de temperatura por hertz (por giro): Perda de temperatura correspondente a um giro da radiação vermelha do espectro do hidrogênio: A radiação perde a temperatura correspondente a um giro em aproximadamente 91,23 segundos. Perde, portanto, neste tempo de propagação, a temperatura que representa a Constante térmica (h T ) : (T ) = 91,233233907475019501532571654... × 1,0588373098892901934208911886... × 10 −13 (T ) = (h T ) = 9,6601151963091224861717138043981... × 10 −12 Kelvin Em aproximadamente 01 minuto e meio de propagação, a radiação vermelha do 276 espectro do hidrogênio perde, para o meio, a temperatura referente a um giro, ou seja, a temperatura que é representada pela Constante térmica (h T ) . Determinação da perda de energia e temperatura por segundo algumas radiações: (Qep / s ) de Para a determinação da energia cinética perdida em 01 segundo (Qep / s ) multiplica-se a frequência ( f ) pela Constante de perda de energia (Cpe) . Para a determinação da Temperatura que a radiação perde em 01 segundo (T . pd / s ) , basta dividir a energia perdida em 01 segundo (Qep / s ) pela Energia cinética por Kelvin ( E.c. / Kelvin = 6,8592034785353530211996304094407...J / K ) , conforme demonstrado no estudo das emissões do corpo negro, nas definições em termos de energia, determinadas a partir da Lei de Wien: (Cpe) = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 −50 J .s Algumas Radiações Limite Ultra Violetas Limite Violeta Azul Verde (*) Vermelha Limite Infra Vermelhas Frequências ( f ) 3.291.817.414.665.454 3.158.455.941.811.688 3.084.429.173.975.721 2.924.463.511.530.755 2.467.517.967.236.578 822.954.353.663.635, 731.234.039.047.095, 690.903.780.511.960, 616.879.491.809.144, 456.947.702.103.675, 365.757.490.517.171 298.402858.961.860 274.168.663.026.286 233.956.396.662.695 159.937.329.734.413 (Qep / s ) = ( f ) × (Cpe) Perda de energia cinética em 01 segundo (×10 −36 J ) Lyman 52,320533429775887912517270076648 50,200870483995249299154166965979 49,024280323186943903863782341602 46,481767256602908207651952162046 39,219020993885409501194818160209 Balmer 13,080133357443971978129317519162 11,622319881605163193605862098278 10,981306005645566996267826988935 9,8047552484713523754870454005225 7,2627805591956348424719903652774 Paschen 5,8133926033084319902796966751831 4,7428501618438597029998085222666 4,3576689993206010557720201780100 3,7185305048229925419844736297910 2,5420627431478068073111866520543 (T . pd / s ) = (Qep / s ) ( E.c. / Kelvin) (×10 −13 K ) 7,627785 7,318760 7,147226 6,776554 5,717722 1,906946 1,694412 1,600959 1,429430 1,058837 0,847531 0,691457 0,635302 0,542122 0,370606 (*) - Radiação que foi utilizada neste estudo na determinação das perdas de energia. A temperatura que as radiações perdem em 01 segundo (T . pd / s ) , em Kelvin, 277 também pode ser encontrada ao se multiplicar a temperatura perdida em um giro (CpT ) = 2,3171958.30101916667546233323216..x10 −28 Kelvin pela frequência ( f ) da Radiação: (T . pd / s = (CpT ) × ( f ) (T . pd / s = (2,3171958.30101916667546233323216..x10 −28 ) × ( f ) Relação entre as energias perdidas por segundo das radiações e suas temperaturas: Cada radiação tem uma quantidade específica de perda de energia por segundo durante sua propagação. Esta energia perdida é decorrente do atrito entre a radiação e a energia escura por onde estas radiações se propagam. Quanto mais giros por segundo (mais frequência), mais energia é perdida em um segundo e em consequência mais temperatura é perdida para o meio. Percebe-se que tal qual a Constante de Planck (h) e a Constante Térmica (h T ) , a energia cinética perdida por giro (Cpe) ,e a Temperatura perdida por giro (CpT ) , também são constantes em um giro e as diferenças entre as energias cinéticas das radiações, as energias perdidas pelas radiações, as temperaturas das radiações e as temperaturas perdidas pelas radiações, em 01 segundo, é a quantidade de giros por segundo (a frequência), multiplicada pelas constantes que representam tais grandezas por hertz (por giro) → (h), (Cpe), (h T ), (CpT ) . A frequência multiplicada pela Constante de Planck (h) e pelas Constantes ( ) ( ) determinadas neste estudo (h T ), (Cpe), (CpT ) , determina a energia cinética da radiação ( f × h) , a energia cinética perdida pela radiação em 01 segundo ( f × Cpe) a temperatura da radiação ( f × h T ) e a temperatura perdida pela radiação em 01 segundo ( f × CpT ) : Constantes de Energia Cinética e Temperatura e a frequência das radiações eletromagnéticas: Energia cinética da radiação ( f × h) ; Energia cinética perdida pela radiação em 01 segundo: ( f × Cpe) ; Temperatura da radiação ( f × h T ) ; Temperatura perdida pela radiação em 01 segundo: ( f × CpT ) . Onde: 278 h → Constante de Planck (Energia cinética por giro); h = 6,62.60.69.57(29)... × 10 −34 J .s . Cpe → Constante da perda de energia cinética por giro; Cpe = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 −50 J .s . h T → Constante Térmica (Temperatura por giro); h T = 9,6611519630912248617171380447... × 10 −12 Kelvin . CpT → Constante da perda de Temperatura por giro. CpT = 2,3171958.30101916667546233323216... × 10 −28 Kelvin . ( ) Relações matemáticas entre as Constantes (h), (Cpe), (h T ), (CpT ) : h (h T ) = (Cpe) CpT Determinação do Coeficiente de Atrito das Radiações Eletromagnéticas ( µ .aτ ) : A Constante de perda de energia cinética por giro (Cpe) é a massa da radiação eletromagnética (mf ) multiplicada pela velocidade da luz (c) e pelo coeficiente de atrito ( µ .aτ ) entre a radiação e a energia escura por onde ela se propaga. Como se sabe a massa da radiação (mf ) e a energia perdida em um giro (Cpe) , encontra-se o coeficiente de atrito por giro da radiação eletromagnética ( µ .aτ ) : Coeficiente de Atrito das Radiações Eletromagnéticas ( µ .aτ ) : Cpe Cpe = (mf ) × (c) × ( µ .aτ ) → ( µ .aτ .) = → ( µ .aτ .) ≅ 3,6 × 10 −9 (mf ) × (c) Onde: Cpe = 1,5894117698282681688855539914581... × 10 -50 J .s mf = 1,4727303062316795454422222701085 × 10 -50 kg 279 ( µ .aτ ) = 3,5977569350756806711756903591767... × 10 −9 A Perda de energia cinética por segundo (Qep / s ) é: (Qep / s ) = (mf ) × (c) × ( µ .aτ .) × ( f ) A Constante de Hubble e sua relação com o aumento do comprimento da onda em 01 Megaparsec (∆λ*) e a frequência da fonte de emissão ( fo) : Para a determinação do aumento de comprimento de onda por Megaparsec, encontra-se a Energia perdida por Megaparsec (Ep*) , por meio da Energia perdida em 01 segundo (Qep / s ) (a radiação percorre 299.972.458 metros). Dividindo-se esta energia pela Constante de Planck (h) , encontram-se quantos hertz a radiação perde em 01 Megaparsec (∆f *) , subtrai-se este valor da frequência ( fo) obtendo a frequência após percorrer 01 Megaparsec ( f *) . A diferença dos comprimentos de onda, dessas frequências, é o quanto o comprimento de onda aumenta em 01 Megaparsec: (λ *) − (λo*) = (∆λ *) . (∆λ ∗) : Determinação matemática do aumento do comprimento de onda por Megaparsec ( f ) × (Cpe) = (Qep / s ) → (Qpe / s ) × 01.M . ps (em.metros) ÷ (299.972.458.metros) = ( Ep*) ( Ep∗) ÷ (h) = (∆f ∗) → ( fo∗) − (∆f ∗) = ( f ∗) → (λ ∗) − (λo∗) = (∆λ ∗) Determinação da perda de frequência por Megaparsec (∆f *) , com utilização apenas da frequência: Determinação matemática da perda de frequência de qualquer radiação por Megaparsec (∆f ∗) , com utilização da Constante entre a frequência e esta perda: A Constante ( fo) (∆f ∗) 280 Representa a quantidade de Megaparsec em que as radiações eletromagnéticas perdem toda a sua Energia Cinética, após atingir um limite máximo de aumento volumétrico (Será tratado logo a seguir): ( fo) = 405,27554986522911051212938005403...M . ps (∆f ∗) Para se encontrar a perda de frequência por Megaparsec de qualquer radiação pode-se utilizar a seguinte relação: (∆f ∗) = ( fo) 405,27554986522911051212938005403 (Com precisão) A Constância de (Ho) e sua adequação de valor e de unidade de medidas: Matematicamente a Constante de Hubble é representada por: ( Ho) = (∆λ *) × ( fo) Verifica-se que ( Ho) = (∆λ *) × ( fo) é constante e representa uma medida em hertz × m , mesma unidade da velocidade da luz, no entanto, não se trata de velocidade s alguma, conforme está demonstrado neste estudo. O valor a que se chegou é decorrente do valor utilizado atualmente para a Constante de Hubble na determinação das relações aqui apresentadas. Conforme já demonstrado, a Constante de Hubble é produto entre o aumento do comprimento de onda por Megaparsec (∆λ*) pela frequência da radiação da fonte de emissão ( fo) e quando a frequência da radiação vai se tornando menor, proporcionalmente, o aumenta da variação do comprimento de onda em 01 Megaparsec (∆λ *) , torna-se maior. Isto determina que o produto ((∆λ ∗) × ( fo) ) sempre seja o mesmo ( ( Ho) → Constante). Todas as medidas de comprimento foram utilizadas em metro, produzindo, assim, a Constante na unidade aqui apresentada, conforme quadro seguinte: 281 Energia perdida por Megaparsec Frequência perdida por Megaparsec ( Ep*) × 10 −22 J .s (∆f *) ( Ep∗) h 53,3819706684611856994 51,6393076990917479740 50,4290039580625056171 47,8136386604397754662 40,3427883467890062696 13,4549266711529642486 11,9553415460160767027 11,2959602950352147037 10,0856970866972515676 *(1) 7,4708855928475319645 5,9799674094013174438 4,8787500399266053645 4,4825320385321118078 3,8250799055014978942 2,6149020707849614762 Aumento do comprimento da onda por Megaparsec Frequência da radiação emitida na fonte de emissão Constante de Hubble (normalizada) (∆λ *) ( fo) ( Ho) ((∆λ ∗) × ( fo)) × 10 Lyman 8.122.417.983.885 7.793.354.281.702 7.610.696.413.838 7.215.988.017.296 6.088.494.526.889 Balmer 2.030.604.495.971 1.804.288.561.918 1.704.775.382.432 1.552.123.631.722 1.127.498.814.709 Paschen 902.490.887.098 736.296.228.729 676.499.391.876 577.277.353.002 394.638.486.796 −10 m 2,25407398 2,34924917 2,40563150 2,53721750 3,00707030 3.291.817.414.665.454 3.158.455.941.811.688 3.084.429.173.975.721 2.924.463.511.530.755 2.467.517.967.236.578 9,01629594 10,14723003 10,73953149 12,02828120 16,23818210 822.954.353.663.635 731.234.039.047.095 690.903.780.511.960 616.879.491.809.144 456.947.702.103.675 20,28666587 24,48657135 27,06363277 31,98031815 46,39317170 365.757.490.517.171 298.402.858.961.860 274.168.663.026.286 233.956.396.662.695 159.937.329.734.413 742.000 hertz × m s *(2) Obs.: *(1) - Radiação utilizada na determinação das perdas de energia. *(2) - A unidade de medida é a mesma da luz, no entanto, não representa velocidade alguma. Determinação do tempo e da distância percorrida pela radiação para perder um hertz: Ao se dividir a energia, correspondente a um giro (h) , pela quantidade de energia perdida em um segundo (Qep / s ) , encontra-se quantos segundos a radiação leva para perder um hertz durante sua propagação e a partir desse tempo determina-se qual espaço foi percorrido para ocorrer esta perda: tempo = Comprimento da onda (×10 −10 m) Frequência da radiação (f) h Qep / s Tempo para perder um hertz (T ) (segundos) Distância percorrida para perder um hertz (metros) 282 911,267 949,744 972,538 1.025,735 1.215,685 (*) 3.645,068 4.102,277 4.341,730 4.862,740 6.564,700 8.201,403 10.052,600 10.941,165 12.821,725 18.755,625 Série de Lyman 3.291.817.414.665.454 3.158.455.941.811.688 3.084.429.173.975.721 2.924.463.511.530.755 2.467.517.967.236.578 Série de Balmer 822.954.353.663.635, 731.234.039.047.095, 690.903.780.511.960, 616.879.491.809.144, 456.947.702.103.675, Série de Paschen 365.757.490.517.171 298.402.858.961.860 274.168.663.026.286 233.956.396.662.695 159.937.329.734.413 12,6643765 13,1991129 13,5158936 14,2552014 16,8950407 3.798.964.147 3.959.370.340 4.054.395.825 4.276.167.803 5.068.046.886 50,6575077 57,0115918 60,3395404 67,5801162 91,2332339 15.195.857.100 17.101.907.326 18.100.200.248 20.272.173.568 27.367.457.424 113,9793925 139,7064918 152,0553666 178,1905397 260,6572008 34.190.678.529 41.908.099.743 45.612.422.071 53.452.254.186 78.189.981.219 (*) - Radiação que foi utilizada neste estudo na determinação das perdas de energia. Análise do tempo de perda de energia das radiações eletromagnéticas: Analisando o quadro acima, percebe-se que quanto menor a frequência, maior será o tempo em que a radiação perde a energia cinética de um giro (01hertz). Ao multiplicar a frequência pelo tempo de perda de 01 hertz, seria encontrado o tempo que a radiação perderia toda sua frequência, mas, analisando o quadro, observa-se que este tempo de ( f × T ) ≅ 1.321.832.053 anos luz é igual para todas as radiações eletromagnéticas. Diante disto, tem-se que entender que a constância da velocidade da luz é determinada pela relação entre o volume e a energia cinética da radiação, conforme foi tratado sobre os motivos para essa constância da velocidade das radiações. Reflexos decorrentes dessa relação de constância de velocidade da luz, energia cinética e volume das radiações eletromagnéticas: Reflexo da Constância da velocidade das radiações eletromagnéticas: Para qualquer radiação: O produto ( f × T ) sempre é ≅ 1.321.833.751 anos luz. Este seria o tempo para uma radiação perder toda freqüência se não houvesse alteração volumétrica em relação á energia desta radiação Devido a essa relação volume/energia, o produto ( f × T ) será sempre o mesmo para qualquer radiação, e dessa forma, as radiações eletromagnéticas nunca deixariam de ter, por menor frequência que apresentassem, sempre, esse mesmo tempo para perder toda frequência. Reflexo direto das causas, apresentadas neste trabalho, para a manutenção da constância da velocidade das radiações eletromagnéticas (energia cinética/volume). 283 Reflexo da perda da Constância da velocidade das radiações no estabelecimento do tempo de transformação das radiações em energia escura: A partir do momento em que a perda de energia cinética produzir um aumento máximo de volume da radiação eletromagnética, essa radiação irá começar a perder velocidade de giro, isto determinará perda de velocidade linear da radiação, já que se propaga em giro sem deslizamento. Quando este limite máximo se estabelecer em algum momento, a quantidade de energia restante será perdida com perda concomitante de toda velocidade de giro (e consequentemente linear), a partir daí, este tempo será de ≅ 1.321.833.751 anos luz. Após este tempo, a radiação não terá mais velocidade, tornando-se, o Éter da Antiguidade, o Espaço Tempo de Albert Einstein, a Energia escura dos dias de hoje. Reflexo da perda da Constância da velocidade das radiações no estabelecimento da distância percorrida para a transformação dessas radiações em energia escura: O espaço referente ao tempo de ≅ 1.321.833.751 Anos luz é a constante: ( fo) = 405,27554986522911051212938005403...M . ps (∆f ∗) Como ocorre com o tempo, começará a ocorrer perda de velocidade, a partir do momento em que o aumento volumétrico da radiação chegar a um limite máximo. Quando este limite máximo estabelecer-se, ocorrerá perda de energia com concomitante perda de velocidade e, a partir deste ponto, a distância percorrida para que a radiação perca toda energia cinética será de ≅ 405,275545...M . ps . Exemplo prático de desvio para o vermelho e suas relações com a distância: Será usado como exemplo, o Quasar descoberto em 11 de julho de 2001, detectado com um desvio para o vermelho de z = 5,82 , conhecido como SDSS J104433.04 – 012501.2. 284 Este Quasar tem comprimento de onda na fonte de emissão para a Lyman(α ) = (1.215,685 × 10 −10 m) , no entanto, o pico da Lyman(α ) chega até a observação com o comprimento de onda de (λ = 8.300 × 10 −10 m) na faixa do infravermelho. Dados apresentados e dados calculados por definições deste estudo: (λ ) = 8.300 × 10 −10 m (λo) = 1.215,685 × 10 −10 m ( fo) = 2.467.517.967.236.578,554477516790945...hertz / s ( f ) = 361.412.600.000.000.hertz / s (∆λ ) = (λ ) − (λo) → (∆λ ) = 7.084,315 × 10 −10 m (∆f ) = ( fo) − ( f ) → (∆f ) = 2.106.105.367.236.578,5544775167909945...hertz / s ( Ho) → (∆λ ∗) = 3,007070302434232145405829224495... × 10 −10 m ( fo) ( fo) (∆f ∗) = → (∆f ∗) = 6.088.494.526.889,496239...hertz / s 405,275549865229110... λ − λο (8.300 × 10 −10 ) − (1.215,685 × 10 −10 ) z= = λο 1.215,685 × 10 −10 (∆λ ∗) = z = 5,8274265129252767172922886689963 Constante de Hubble: ( Ho) = ( fo) × (∆λ ∗) Como: ( fo) = 2.467.517.967.236.578,554477516790945...hertz / s (∆λ ∗) = 3,00707030...x10 −10 m ( Ho) = ( fo) × (∆λ ∗) = 742.000 hertz / s . m A Teoria da Relatividade Especial não pode ser empregada na determinação de um Efeito Doppler Relativístico, mesmo não levando em consideração, como propõe este trabalho, a validade desta Teoria, pois, o desvio para o vermelho não tem relação alguma com velocidade de recessão. Suposta “velocidade de recessão”, não utilizando o “Efeito Doppler Relativístico” por não se tratar de velocidade de recessão: 285 v = ( fo) × (∆λ ) Como: ( fo) = 2.467.517.967.236.578,554477516790945...hertz / s (∆λ ) = (λ ) − (λo) → (∆λ ) = 7.084,315 × 10 −10 m hertz v = 1.748.067.454,8063602002163389364844... .m , ou seja, o desvio para o s vermelho, vezes a velocidade da luz (( z ) × (c) ) . v = z×c v = (5,8274265129252767172922886689963) × (299.972.458) hertz v = 1.748.067.454,8063602002163389364844... .m s Esta medida foi compreendida como velocidade aparente (velocidade de recessão), mas apenas representa ( fo) × (∆λ ) , que auxilia na determinação da distância, mas, conforme demonstrado neste trabalho, este produto não se relaciona com velocidade alguma. Determinação da distância do Quasar SDSS-J 104433.04 –012501.2., em relação ao observador: D= D= ( fo) × (∆λ ) Ho 1.748.067.454,8063602002163389364844... 742.000 D = 2.355,8660576905123992133947931056... Megaparsec D ≅ 7.683.789.521,1481.. Anos.luz Observação: Como não se trata de velocidade de recessão, não foi utilizado o “Efeito Doppler ( fo) × (∆λ ) Relativístico” e, portanto, a razão produz como resultado uma distância que Ho representaria olhar para o passado aproximadamente 7,68 bilhões de anos. 286 O significado desta distância encontrada: D ≅ 7,68 Bilhões de anos luz. Significa dizer que, ao se observar este Quasar, está se visualizando um objeto existente no Universo que tinha 7,68 bilhões de anos a menos que hoje. Está se olhando o passado do Universo, no entanto, não se está visualizando o Universo quando bem jovem, pois, como demonstrado neste trabalho, a Lei de Hubble não leva à determinação da Idade do Universo. A interpretação da existência de uma velocidade de recessão que leva à Teoria do “Big Bang” é incorreta. O que ocorre é a perda de energia cinética das radiações em suas interações com a energia escura e nesta interação as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética pelo atrito com essa energia escura. Tanto as radiações como a energia escura são providas de massa e isto produz perda de energia cinética das radiações pelo atrito com a energia escura. Olha-se o passado, mas, não se pode afirmar que os primórdios do Universo estão sendo visualizados. Determinação da distância do Quasar utilizando a variação de onda da fonte à observação e a variação por Megaparsec: Como foi determinado neste estudo que a Constante de Hubble é igual a: Ho = ( fo) × (∆λ ∗) Então: ( fo) × (∆λ ) ( fo) × (∆λ ) → D= → Ho ( fo) × (∆λ ∗) Foi determinado para este exemplo que: D= D= (∆λ ) (∆λ ∗) (∆λ ) = 7.084,315 × 10 −10 m (∆λ ∗) = 3,007070302434232145405829224495... × 10 −10 m Então: (∆λ ) D= (∆λ ∗) D = 2.355,8660576905123992133947931056... Megaparsec. Aproximadamente 7,68 Bilhões de anos luz. (Comprovação Ho = ( fo) × (∆λ ∗) ). matemática de que a Constante de Hubble representa 287 Energia perdida pela radiação da emissão até o observador ( Ept ) : ( Ept ) = (∆f ) × (h) (∆f ) = 2.106.105.367.236.578,554477516790945...hertz / s (h) = 6,62606957... × 10 −34 J .s ( Ept ) = 1,395520069718602935603957414706...10 −18 J .s Energia perdida no primeiro Megaparsec ( Ep∗) pela radiação com comprimento de onda de emissão: (λo) = 1.215,685 × 10 −10 m : Esta Energia se refere à energia que essa radiação emitida na fonte perde no primeiro Megaparsec e não a energia média perdida por Megaparsec M ( Ep∗) . ( Ep∗) = (∆f ∗) × (h) (∆f ∗) = 6.088.494.526.889,496239...hertz / s (variação da frequência por M.ps) (h) = 6,62606957... × 10 −34 J .s ( Ep∗) = 40,34278834678900627001899224242421..10 −22 J .s Média de perda de energia cinética por Megaparsec da emissão ao observador M ( Ep∗) : M ( Ep∗) = ( Ept ) D M ( Ep∗) = 5,923596824034428691773984964756...10 −22 J .s Esta é a média de perda de energia cinética por Megaparsec. A radiação inicial, passa pela frequência de todas as outras radiações, até chegar à infravermelha e, assim, desde o início de propagação, cada vez mais, irá perder menos energia cinética por Megaparsec. 288 Observação: A Energia cinética perdida por Megaparsec ( Ep∗) da radiação observada (com comprimento de onda de (λ ) = 8.300 × 10 −10 m ) é: ( Ep∗) = 5,908927048540210774494620360135... × 10 −22 J .s Percebe-se que a energia cinética perdida por Megaparsec ( Ep∗) pela radiação infravermelha ( (λ ) = 8.300 × 10 −10 m ) é quase coincidente com a Média de perda de energia cinética por Megaparsec ( M ( Ep∗) ). Este fato é explicável, pois, quanto mais perde freqüência, menor será a perda de energia cinética por Megaparsec. Com menores freqüências, as radiações se propagarão por mais tempo (por mais espaço) perdendo cada vez menos energia por Megaparsec. Assim, a média de perda de energia cinética por Megaparsec M ( Ep∗) tenderá para a energia cinética perdida por Megaparsec ( Ep∗) da radiação observada (para grandes distâncias). Quanto maior a distância ( D ) da fonte de emissão até a observação, mais a Média de perda de energia cinética por Megaparsec M ( Ep∗) , tenderá para a Energia cinética perdida por Megaparsec da radiação observada ( Ep∗) . M (Ep∗) → ( Ep∗)da.radiação.observada Distância da galáxia com desvio para o vermelho igual a ( z ) = 8,6 : O Observatório Europeu do Sul encontrou uma Galáxia com desvio para o vermelho de z = 8,6 . A distância em relação à observação é de, aproximadamente, 3.476,769728840 Megaparsec, aproximadamente, 11,34 bilhões de anos luz. Considerações sobre o desvio para o vermelho produzido pela perda de Energia cinética das radiações nas suas interações com a energia escura: A primeira e talvez a mais importante consequência deste estudo se refere à idade do Universo, pois, como demonstrado, a Lei de Hubble não leva à determinação dessa idade. O sentimento de quase um século era a certeza, de que, por meio de uma busca incessante e sistemática, iríamos visualizar o Universo embrionário, o que realmente era de ser esperar se a “velocidade aparente de Hubble” realmente fosse uma “velocidade de 289 recessão”, no entanto, a realidade impressiona, pois, na busca do início, chega-se a conclusão que a certeza passa a ser a mesma dúvida inicial, e mais, deixa mais evidente que em busca do início, chega-se ao infinito, que em busca do limite, chega-se ao eterno, mas claro, até onde se consegue mensurar. Como as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética, podemos deduzir que, muito além do que acreditávamos, podem existir galáxias e mais galáxias e que suas emissões jamais terão energia suficiente para chegar a talvez bilhões, trilhões ou mais de anos luz daqui. A certeza passa agora, a ser onde será o limite de nossa percepção destas energias, e não o limite de nosso Universo, pois, chegaremos a visualizar até onde nossas tecnologias forem suficientes, mas, não representando que chegamos a qualquer dimensão do Universo. As mensurações reais dos desvios para o vermelho devem aumentar muito, pois, ainda há bastante espaço para esta escalada, mas cada vez mais, precisaremos de mais tecnologias, para registrar, o quão baixas, tais radiações chegarão até nós e mesmo atingindo este limite de desvios, a certeza que, pelo menos, com as tecnológicas atuais, não visualizaremos energias que já perderam toda sua energia cinética. Quando estamos visualizando um objeto a bilhões de anos luz daqui, realmente estamos visualizando algum evento no Universo que emitiu aquela radiação a bilhões de anos atrás, mas não significa que estamos vendo um Universo mais jovem, pois esta relação de idade se perde com a confirmação de que não ocorre expansão do Universo. Até outras descobertas que possam modificar estes paradigmas, o Universo é infinito e eterno, pois a dimensão humana de espaço e tempo, ainda não pode ser estabelecida para o Universo. 290 RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO Conjecturas atuais: A radiação cósmica de fundo é uma forma de radiação eletromagnética prevista por George Gamow, Ralph Alpher e Robert Herman em 1948 e descoberta em 1965 por Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson, do Bell Telephone Laboratories. Ela tem um espectro térmico de corpo negro com intensidade máxima na faixa de micro-ondas. A radiação cósmica de fundo é, ao lado do afastamento das galáxias e da abundância de elementos leves, uma das mais fortes evidências observacionais do modelo do Big Bang de criação do Universo. A radiação cósmica de fundo é uma radiação eletromagnética que preenche todo o universo, cujo espectro é o de um corpo negro a uma temperatura de 2,725 Kelvin. Ela tem uma frequência de pico de 160,4 GHZ, o que corresponde a um comprimento de onda de 1,9n.m. . Ela é isotrópica até uma parte em 100.000: as variações de seu valor eficaz são de somente 18 µK. O Far-Infrared Absolute Spectrophotometer (FIRAS), um instrumento no satélite Cosmic Background Explore (COBE) da NASA, mediu cuidadosamente o espectro da radiação cósmica de fundo, o que o tornou a medida mais precisa de um espectro de corpo negro de todos os tempos. A radiação cósmica de fundo é uma predição da teoria do “Big Bang”. Segundo essa teoria, o Universo inicial era composto de um plasma quente de fótons, elétrons e bárions. Os fótons interagiam constantemente com o plasma através do Efeito Compton. À medida que o universo se expandia, o desvio para o vermelho cosmológico fazia com que o plasma esfriasse até que fosse possível aos elétrons combinarem com os núcleos atômicos de hidrogênio e hélio para formarem átomos. Isso aconteceu por volta de 3000 K, ou quando o universo tinha aproximadamente 380.000 anos de idade. Nesse momento, os fótons puderam começar a viajar livremente pelo espaço. Esse processo é chamado "recombinação". O satélite COBE, em 1992, descobriu flutuações, na radiação de fundo, recebidas (anisotropias) que explicariam a formação das galáxias, logo após, a Grande Explosão. Críticas à interpretação sobre a descoberta da suposta radiação cósmica de fundo: Como demonstrado anteriormente, o raio da circunferência de giro da radiação deverá ter um limite máximo para aumentar. Como é produto da união de uma substância magnética do elétron com uma substância do posítron (antes da impulsão produzida pelas forças de atração entre o elétron e o posítron, a radiação possui o mesmo raio de um elétron ou de um posítron) e esse pode ser é o limite de expansão da circunferência do fóton. A consequência deste limite máximo será a não manutenção da constância da velocidade da radiação, de forma que à medida que perder frequência, também, perderá velocidade de giro e quando a frequência tender a zero, a velocidade também tenderá a zero, se transformando na energia escura (possui massa de baixíssima densidade). 291 As radiações perdem energia cinética nas interações com a matéria, passa por todo espectro das radiações eletromagnéticas, continua perdendo energia cinética, a níveis cada vez menores, até chegar um limite que além de energia cinética apresentará perda de velocidade, também, até se transformar em energia escura. Arno Penzias e Robert Woodrow Wilson captaram uma radiação tendendo a se transformar em energia escura, não significando que captaram a “radiação cósmica de fundo”, relativa à previsão feita por George Gamow, Ralph Alpher e Robert Herman, em 1948, também, não é evidência observacional do modelo do “Big Bang” de criação do Universo. Esta radiação captada (a radiação com energia cinética em declínio até se transformar em energia escura) preenche todo o Universo. O Colapso Gravitacional evitado pela energia escura: A força de gravidade causada pela energia escura não depende de constante cosmológica para evitar o Colapso Gravitacional. O que produz a força de gravidade não é a deflexão do espaço tempo provocado pela matéria, então, não há necessidade da constante cosmológica para que não ocorra o colapso gravitacional, pois a energia escura produz a gravidade e mantém afastados os corpos celestes sem que os mesmos se atraiam até o “Colapso Gravitacional”, que era previsto tanto por Isaac Newton como pelo próprio Albert Einstein quando acrescentou a constante cosmológica em sua fórmula da Teoria Geral da Gravitação. O colapso gravitacional somente poderia ser considerado se existisse somente a força gravitacional, como predito tanto por Isaac Newton como por Albert Einstein, pois a energia escura possui um papel de compressão da matéria, produzindo a força de gravidade, bem como possui uma ação estabilizadora do espaço, não sendo necessária uma constante cosmológica para evitar tal colapso. A força gravitacional produzida pela Energia Escura que comprime a matéria com uma força é proporcional à quantidade de matéria, pois quanto mais matéria mais esta matéria abrirá espaço nesta energia escura e esta mais se aglutinará ao redor dessa matéria, sendo um processo de competição do espaço da matéria pelo espaço da energia escura. Nesta competição pelo espaço, a matéria se mantém coesa e a energia escura se aglutina ao redor da matéria (as substâncias magnéticas se comprimem também). Não ocorre uma compressão somente ao redor da Terra, mas a energia escura exerce esta compressão ao redor de cada núcleo atômico, ao redor de cada elétron e esta mesma energia faz com que os núcleos dos elementos químicos recebam compressão para que mantenha a coesão dos materiais e neste contexto a energia escura ao redor da Terra ou de qualquer quantidade de matéria produza força de Gravidade. Conclui-se que há força de gravidade em qualquer matéria: no elétron, no posítron, nos núcleos, nas moléculas, nos neutrinos e antineutrinos, nos corpos em geral e esta gravidade é proporcional à quantidade de matéria por volume/espaço (densidade). 292 Contraposição à Teoria do Big Bang: A descoberta da radiação cósmica de Fundo é a confirmação que as radiações eletromagnéticas perdem energia cinética, até níveis que, ainda, não se conseguiu captar (frequências muito baixas tendendo a zero). Quanto mais profundamente o Universo for observado, mais ocorrerá o desvio para o vermelho, demonstrando que as radiações eletromagnéticas interagem com a energia escura, com perda de energia cinética, evidenciando que as radiações eletromagnéticas, bem como, a energia escura são matérias de baixíssima densidade e isto determina esse desvio observável. Este desvio para o vermelho (red-shift), de estrelas longínquas, não tem relação com a recessão produzida pela expansão do Universo (expansão do espaço tempo) e sim se relaciona com a perda de energia cinética das radiações eletromagnéticas em consequência da interação das radiações e da energia escura, por ambas possuírem massa, apesar de possuir densidade extremamente pequena (possuem volume que se altera e massa definida). O desvio para o vermelho e a “radiação cósmica de fundo” não são evidências do Modelo do “Big Bang”. São apenas interpretações incorretas. Com a compreensão de que a perda de energia cinética das radiações eletromagnéticas é provocada pela propagação de matéria, com velocidade, pela energia escura, que, também apresenta massa e o entendimento do que é a “radiação cósmica de fundo”, a expansão do Universo perde sua sustentação. A Temperatura de 2,7 K representa a temperatura da radiação eletromagnética com muita perda de perda de energia cinética, isto não quer dizer que o Universo no início era denso e quente e está resfriando e expandindo (segundo George Gamow). Está incorreta a afirmação que o Universo irradia como um corpo negro perfeito, pois, a radiação cósmica de fundo não tem relação com radiação de um corpo negro. O Universo não passou por este início (“Big Bang”) e não podemos afirmar sobre sua idade baseados na Lei de Hubble e na expansão. A energia escura que comprime a matéria, produzindo a força de gravidade, é o tecido formado por radiações eletromagnéticas que perderam energia cinética e está presente em todo espaço onde não há matéria comum, inclusive nas camadas eletrônicas. O Universo é dinâmico, todos os corpos constituintes possuem movimentos, mas isto não tem relação com expansão. Não há criação e não há aniquilação, somente ocorrem mudanças entre a condição de matéria como conhecemos e a condição de substâncias magnéticas com baixíssima densidade de matéria. A matéria e a antimatéria são constituídas pelas substâncias magnéticas com potencialização de massa produzida pela atuação dos neutrinos e antineutrinos respectivamente. A radiação eletromagnética é formada pela união da substância magnética positiva com a negativa, sem atuação dos potencializadores de massa (neutrino e antineutrino) e sua energia cinética total é proveniente das forças de atração magnética dos elétrons e dos posítrons e não da transformação de matéria em energia como determina a Teoria de Albert Einstein ( E = m.c 2 ) . 293 ATIVIDADE SOLAR E SUAS INFLUÊNCIAS SOBRE A TERRA A Teoria do dínamo: Segundo a Teoria do Dínamo, aceita atualmente, correntes elétricas interiores de convecção agitariam o núcleo externo que é líquido e que esta movimentação seria capaz de produzir correntes elétricas e em consequência produziriam o campo magnético terrestre. Essa Teoria tenta explicar o campo magnético alto sustentável da Terra. Entendimento para a formação do campo magnético terrestre: Cada próton é constituído pela união magnética de centenas de elétrons e posítrons, possuindo um posítron a mais. Quando o próton de um átomo não possui o seu elétron correspondente na eletrosfera, surge a exteriorização do campo magnético (força magnética deste posítron) que estava neutralizada pelo elétron correspondente ao posítron a mais do próton. Na corrente elétrica, o campo magnético é produzido pela falta de correspondência dos elétrons em corrente com o magnetismo dos posítrons a mais dos prótons, também ocorrendo exteriorização do campo magnético que estava neutralizada antes da corrente elétrica. O magnetismo é característica das substâncias magnéticas formadoras dos elétrons, dos posítrons e das radiações eletromagnéticas. O que explica o magnetismo sustentável terrestre são as ações das radiações eletromagnéticas sobre os átomos no interior terrestre. As radiações de altas frequências por vezes atingem elétrons que são emitidos e formação de cátions, aparecendo assim o campo magnético pela falta de neutralização dos posítrons a mais dos prótons, e consequentemente a emissão destes elétrons formando ânions que, também, ficam sem neutralização destes elétrons a mais, aparecendo o campo magnético. As radiações de altas frequências que penetram acabam produzindo constantemente um imã no núcleo terrestre e o campo magnético magnetiza a energia escura que permeia a Terra e que a envolve, já que a mesma é eletromagnética (produzida pelas radiações eletromagnéticas quanto estas perdem completamente sua energia cinética). Ações que acontecem com a eletrosfera atômica dos metais do interior terrestre, criando de um lado cátions e de outro lado ânions (principalmente o níquel e o ferro) determinando a positividade e a negatividade magnéticas dos polos terrestres, pela constante penetração de radiações eletromagnéticas de altas frequências no interior terrestre. Esta divisão de positividade e negatividade magnéticas é determinada pela maior penetração das radiações eletromagnéticas em um dos polos. Conforme explicitado a seguir, há preponderância de penetração das radiações eletromagnéticas no polo sul, tornando-se o polo magneticamente positivo (choque das radiações, na entrada das radiações, com elétrons dos metais do núcleo terrestre, 294 produzindo cátions) e, consequentemente, o polo norte, magneticamente negativo (Os metais recebem os fotoelétrons, se transformando em ânions). Este processo é contínuo, pois as radiações chegam, constantemente, ao Planeta Terra, provenientes do sol. O magnetismo e o equilíbrio térmico terrestre: Parte das radiações de altas frequências penetra nos polos terrestres. Tais radiações tanto solares quanto cósmicas, penetram na Terra e como essas radiações possuem frequências (energia cinética) muito altas, por vezes atingem os elétrons das matérias (elementos químicos) no interior terrestre, fazendo com que, estes átomos que são atingidos na entrada das radiações adquiram a condição de cátions pela perda de elétrons que ao se tornarem fotoelétrons são arremessados em direção ás matérias do outro lado, fazendo com que estes elementos químicos se transformem em ânions. Cria-se, assim um imã que magnetizará a energia escura aglutinada ao redor da terra, criando o campo magnético terrestre. Algumas radiações também se chocam com os núcleos dos elementos químicos no interior terrestre, ocorrendo o processo de reflexão destas radiações de altas frequências, onde, parte desta energia cinética transforma-se em energia térmica, fazendo com que a terra mantenha seu interior com altas temperaturas, mantendo, também, o equilíbrio térmico Terrestre. Após bilhões de anos o Planeta Terra, ainda, não se resfriou, o que era de se esperar, mostrando que o aquecimento terrestre depende destas interações eletromagnéticas com o interior terrestre e que o aquecimento da Terra não é resultante de um planeta superaquecido, primordialmente, que com o passar do tempo, iria se resfriar. Reversões do campo magnético: O campo magnético da Terra está relacionado com a formação de cátions e ânions no seu interior, produzidos pelas radiações eletromagnéticas de altas frequências que penetram pelos polos terrestres, em sua maioria, produzidas pelas emissões solares. Durante toda a história terrestre ocorrem mudanças dos polos magnéticos. Ocorrendo a inversão de entrada das energias eletromagnéticas no interior terrestre os polos irão se alternarem. De tempos em tempos ocorrem reversões da positividade e negatividade dos polos terrestres, sendo que este processo ocorre em um intervalo médio de aproximadamente 250.000 anos. A energia escura e o campo magnético: 295 Quando nos referimos a campo magnético, estamos nos referindo à magnetização da energia escura próxima ao corpo magnetizado. A energia escura é uma das formadoras do espaço. É um tecido formado pela união das radiações eletromagnéticas que perderam toda energia cinética e em consequência frequência. Tal energia permeia todo o universo, está em contato com toda matéria. Essa energia permeia os núcleos, os elétrons da eletrosfera e forma o espaço onde não está a matéria comum, como, por exemplo, o vácuo. Quando um corpo não está magneticamente equilibrado, ou seja, não possui elétrons correspondentes aos posítrons a mais de cada próton, ou vice versa, aparece o campo magnético, que magnetiza a energia escura que circunda este corpo, pois esta energia escura é uma energia eletromagnética na sua essência. Esta energia escura magnetizada é o próprio campo magnético exteriorizado, além da matéria em si. Quando as radiações eletromagnéticas de altas frequências se chocam com altas camadas da atmosfera a sua maioria são refletidas, porém, nos polos há menos proteção do campo magnético terrestre, por se tratar do limite de encontro das linhas magnéticas da magnetosfera (encontro das linhas da parte estendida com a parte comprimida), ocorrendo maiores penetrações dessas radiações de altas frequências. As radiações de altas frequências irão penetrar em cada um dos polos em quantidades distintas. Na penetração irá interagir com as eletrosferas dos elementos químicos principalmente do núcleo, constituído basicamente por ferro e níquel, produzindo de um lado do núcleo, cátions, e de outro, ânions, criando e mantendo sustentável, o campo magnético terrestre. Na penetração dessas radiações de altas frequências, também, ocorrem choques com alguns núcleos dos elementos químicos do núcleo terrestre ocorrendo transformação de energia cinética das radiações em energia térmica. Isto mantém o interior terrestre aquecido, de modo sustentável, ao longo do tempo. Estes eventos ocorrem principalmente no núcleo terrestre porque as radiações eletromagnéticas de altas frequências possuem alto poder de penetração e como o núcleo tem uma densidade muito maior, as ocorrências de choques de tais radiações com elétrons das eletrosferas dos metais e com seus núcleos possuem maiores probabilidades de ocorrerem. Aurora Boreal e Austral: Cada polo tem sua aurora. Enquanto no Norte há a Boreal, o Sul tem a Austral. Há alguns anos acreditava-se que uma fosse o reflexo da outra. Novas observações indicam que os fenômenos são diferentes. A principal causa da diferença é a interação entre a atmosfera solar e o campo magnético terrestre. Análises mostram que as auroras se movem e mudam de forma, influenciadas pelo campo magnético que aponta para o Sol e pelas condições dos ventos solares. A parte mais externa da atmosfera solar é formada por um gás extremamente fino e eletrificado, que é conhecido como vento solar, uma vez que “sopra” constantemente a partir do Sol a uma velocidade de aproximadamente 400 quilômetros por segundo. O 296 campo magnético da Terra forma um obstáculo ao vento solar e se comprime em uma bolha estendida conhecida como magnetosfera. É justamente essa formação que protege o planeta do vento solar. Entretanto, algumas vezes partículas sopradas pelo Sol conseguem penetrar nesse escudo magnético e são justamente as colisões entre essas e as partículas carregadas da atmosfera terrestre que emitem as luzes da aurora. Os pesquisadores observaram a movimentação dos discos em direções opostas em relação à orientação do campo magnético interplanetário – o campo que viaja pelo espaço junto com o vento solar. Eles verificaram que as auroras também se moviam em direções opostas, dependendo da variação da distância do polo Norte magnético em direção ao Sol. Ao seguirem as mudanças na orientação do campo magnético interplanetário, os pesquisadores observaram que a aurora austral movia em direção ao Sol, enquanto a boreal continuava na mesma posição. Eles acreditam que o disco se moveu porque o vento solar foi capaz de penetrar na magnetosfera no hemisfério Sul e não no Norte. Outro ponto surpreendente foi que as duas formações, quando observadas, estavam inclinadas em direção ao lado do nascer do Sol. Este fato científico demonstra que na atualidade há preponderância de penetração de partículas dos ventos solares e na atmosfera do polo sul e de penetração maior, também no polo sul, de radiações eletromagnéticas de altas frequências. O polo sul é magneticamente positivo e o polo norte é magneticamente negativo. Tempestades solares e a ativação de terremotos e vulcões na Terra: Tempestades solares produzem ventos solares com muitas partículas carregadas e grandes emissões de radiações eletromagnéticas de altas frequências sobre o campo magnético terrestre. As emissões das radiações eletromagnéticas provocam maior aquecimento no interior terrestre e este aquecimento é fator determinante na produção de terremotos e erupções vulcânicas, que ocorrem preponderantemente nas falhas tectônicas conhecidas. Ocorrendo aquecimento a mais no interior terrestre, também, ocorrerá maior aquecimento global. Os ciclos de aquecimentos globais e eras glaciais se relacionam diretamente com os ciclos de hiperatividade e baixa atividade solar. O grau elevado das emissões nas tempestades solares produzem, proporcionalmente, aquecimento global e ativação de terremotos e vulcões na Terra. Esse fato é o que determina que, na história do planeta, ocorram períodos cíclicos de hiperatividade tectônica derivada da hiperatividade solar. A diminuição da atividade solar, com ausência de tempestades solares, pode produzir eras glaciais tais quais já ocorreram no planeta, sendo, também, processos cíclicos que se ligam aos ciclos solares. O sol possui combustível para produção de energia por bilhões de anos, tais ciclos ocorrerão por muito tempo e o seu grau de atividade será primordial para a manutenção das espécies existentes no momento em que tais ciclos ocorrerem. 297 Camada de ozônio: O ozônio protege a atmosfera terrestre da penetração dos raios ultravioletas, mas, devido ao campo magnético terrestre permitir, em certo grau, que tais raios penetrem mais nos polos norte e sul que em outras regiões da Terra, as moléculas de ozônio da atmosfera nestas áreas, são muito mais atingidas, ocasionando a sua destruição. O buraco da camada de ozônio possui influência humana, mas em um grau muito inferior às emissões radioativas de altas frequências solares. A constância de penetração de radiações ultravioletas, nos polos sul e norte, é o fator preponderante para a produção do buraco da camada de ozônio. Essa manutenção de uma região sem a camada de ozônio propicia penetrações diretas das radiações eletromagnéticas de altas frequências que penetram na Terra. Como no aquecimento e na ativação de terremotos e vulcões terrestres, o buraco da camada de ozônio é diretamente relacionado com o grau de atividade solar e quando o sol entra em ciclos de produção de mais energia, no caso de tempestades solares, estes acontecimentos ocorrem em maiores escalas. Como já descrito neste estudo, o polo sul terrestre recebe maiores penetrações das radiações eletromagnéticas de altas frequências e isto determina que o buraco da camada de ozônio nesse polo seja maior que no polo norte. A penetração de radiações eletromagnéticas nos polos é indispensável para a manutenção do aquecimento e da magnetização sustentáveis da Terra. Estes dois fatores são elementares para que o planeta seja habitável. O excesso ou a diminuição considerável dessas radiações penetrantes que ocorrem nos ciclos de atividade solar é considerável para a manutenção da vida no planeta, pois, dependendo do grau das tempestades solares ou da baixa atividade solar, muitos fenômenos naturais podem ocorrer de maneira a tornar insustentável a manutenção de algumas, ou de várias espécies terrestres, inclusive a humana. 298 O NASCIMENTO DAS ESTRELAS A Teoria atual do nascimento de uma estrela: Uma estrela, desde que se condensa a partir de uma nuvem de gás, está sob a ação de sua gravitação. A gravidade comprime o gás para o centro da estrela, obrigando-a a produzir energia que gera a pressão suficiente para conter o colapso. O núcleo da estrela, gigantesco reator de fusão nuclear, processa a matéria do meio interestelar sintetizando, a partir dela, elementos químicos mais pesados, nuvens de gás e poeira, que existem em nossa galáxia e que são denominadas nuvens interestelares (muitas outras podem ser vistas a olho nu como manchas escuras espalhadas na Via Láctea, por entre campos ricos em estrelas). Questionamentos à Teoria: Que "gás e poeira" seriam comprimidos pela força gravitacional para produzir uma estrela? Que força gravitacional seria esta, para comprimir "gás e poeira" para o centro da estrela fazendo-a produzir energia que gera a pressão para conter o colapso? Que colapso seria este? Sendo o núcleo da estrela, um gigantesco reator de fusão nuclear processando a matéria do meio interestelar, sintetizando a partir dela, elementos químicos mais pesados, qual seria esta "matéria" do meio interestelar, que seria a partir dela, sintetizado elementos químicos mais pesados? O que seria este “gás e poeira” que existem nas nebulosas? O que seriam estas nebulosas? Interpretando o nascimento das estrelas: Nas estrelas há a produção elementos químicos mais massivos, o Universo está produzindo matérias mais massivas e também radiações eletromagnéticas que resultam na energia escura, então, temos que encontrar quais as circunstâncias que fazem com que o Universo seja cíclico, isto é, produzindo núcleos mais massivos e também produzindo a energia escura. Para fechar o ciclo, a energia escura tem que ser transformada, também, em elétrons e posítrons, e estes, em núcleos de hidrogênio (prótons), que sequencialmente seriam precursores dos outros elementos químicos, por fusão nuclear. A grande questão, então: Quem produz os núcleos de hidrogênio para que este ciclo se mantenha? 299 Universo dinâmico e cíclico: A força gravitacional produzida pelo encontro em todas as direções, em um ponto determinado no universo da energia escura (radiação eletromagnética com baixíssima energia cinética - responsável pela força de gravidade) sobre neutrinos e antineutrino, fazendo que novamente os neutrinos se unissem às substâncias magnéticas negativas, produzindo elétrons e os antineutrinos se unissem às substâncias magnéticas positivas produzindo posítrons que seriam contidos em estruturas estabilizadas pela força de atração magnética entre o elétron e o posítron, contidos, unidos, impossibilitados por esta força de aniquilarem-se mutuamente. Não ocorre a auto gravitação estelar. A gravidade não é da estrela e sim da compressão da energia escura ao redor da estrela. A força gravitacional é causada pela competição energia escura e matéria, onde, a matéria fica com força gravitacional e a energia escura, também, altera sua estrutura aglutinando-se ao redor da matéria. Como são centenas de elétrons e posítrons em união estas forças de atração mantém esta união estrutural (distribuição vetorial das forças de atração) – que é a força magnética de união dos núcleos (“gluon”). O que a teoria atual chama de "gás e poeira" interestelar ou nuvem interestelar correspondem: às substâncias magnéticas positivas e negativas, os neutrinos e antineutrinos, existentes na energia escura, percursoras dos elétrons e posítrons, que por sua vez são precursores dos prótons de hidrogênio e estes precursores dos prótons dos demais elementos químicos. Como conhecemos a estrutura atômica do hidrogênio é possível determinarmos a quantidade de elétrons e posítrons formadores do núcleo (próton) do hidrogênio. Determina-se, então, que o núcleo do hidrogênio (próton) é constituído por centenas de elétrons e centenas de posítrons (sendo que este núcleo apresenta 01 posítron a mais que o número de elétrons, que faz com que o aglomerado próton possua magnetismo positivo o que faz com que 01 elétron circule este núcleo o estabilizando magneticamente). Este impedimento é produzido pela força de resistência que é resultado da aglutinação da energia escura na competição pelo espaço com o núcleo atômico. Na proto estrela, após a formação do hidrogênio, em processos de fusão nuclear, este imenso reator nuclear começa a fundir os prótons de hidrogênio, produzindo o hélio, como os prótons de hidrogênio (04) possuem massa maior que o próton de hélio formado, percebe-se que este "defeito de massa" é produzido pela perda da condição de matéria (como a conhecemos) de aproximadamente 0,71% da massa total dos 04 prótons de hidrogênio necessários para a formação de 01 núcleo de Hélio (possui o núcleo com 02 prótons e 02 nêutrons – A formação dos nêutrons é causada pela necessidade de estabilização magnética nuclear, pois os 02 prótons são magneticamente positivos e é preciso que sejam separados por nêutrons). O processo de aniquilação entre alguns elétrons e posítrons no processo de fusão dos núcleos de hidrogênio produz como resultado formação de raios de radiação eletromagnética (radiação gama) e parte desta radiação se choca com outros núcleos produzindo além da radiação gama, outras radiações do espectro das radiações e também elevação da temperatura. Esta elevação da temperatura realimenta o processo de fusão, pois a temperatura é fator que acelera o processo de aniquilação (perda da pontencialização da matéria). A elevação da temperatura faz com que ocorram mais processos de aniquilação 300 nos núcleos porque diminui a força de união pelo aumento volumétrico das substâncias magnéticas. Nas nebulosas, a partir da força gravitacional produzida pela energia escura sobre neutrinos e antineutrinos, há a incorporação novamente destes neutrinos às substâncias magnéticas negativas e destes antineutrinos às substâncias magnéticas positivas, constituintes da energia escura, formando elétrons e posítrons, e, a partir daí, formando os prótons de hidrogênio, que em processos de fusões produzirão os demais elementos químicos. Os processos de aniquilação na produção de elementos mais massivos produzem radiações eletromagnéticas que vão perdendo energia cinética, passando por todo o espectro das radiações, até se transformarem em energia escura, mais neutrinos e antineutrinos. Este processo é contínuo e cíclico. Colisões de prótons, a velocidades próximas à da luz, em colisores de Hadron: Um próton por ser constituído por elétrons e posítrons ao se chocar à velocidade de aproximadamente 300.000 Km/s com outro próton faz com que os dois prótons se rompam e os elétrons e posítrons se liberem e sucessivos processos de aniquilação, entre cada elétron e cada posítron, ocorra, dando como resultado uma imensa quantidade de radiação gama, que é o resultado espetacular desta união, gerando uma energia imensa. Um próton se mantém estável pela força de união produzida pela distribuição vetorial das forças de atração entre os elétrons e os posítrons constituintes deste próton. Esta força de união é quebrada pelo imenso impacto de um próton com o outro a esta altíssima velocidade (produzindo uma força maior que a força de união), fazendo com que a arquitetura estável se rompa e se desestabilize e com o rompimento dos prótons, os elétrons e os posítrons possam realizar as suas missões: encontrarem-se e transformarem-se em radiação eletromagnética. Este processo chamado de aniquilação não passa da perda da condição de matéria (matéria normal) dos elétrons e posítrons constitutivos dos prótons, já que ao se encontrarem ocorre a formação de radiação eletromagnética e liberação dos potencializadores de massa das substâncias magnéticas, o neutrino do elétron e o antineutrino do posítron. A teoria atual aceita que neste impacto ocorra o decaimento do próton resultando em energia mais neutrinos, mais antineutrinos e mais posítrons e elétrons, mas na realidade como cada próton é constituído por centenas de elétrons e posítrons (O próton é magneticamente positivo por apresentar 01 posítron a mais que o número de elétrons), sobram, então, desta colisão: centenas de neutrinos, centenas de antineutrinos, 02 posítrons livres e centenas de raios de radiação eletromagnética. É possível que devido ao impacto alguns elétrons e alguns posítrons sejam expelidos com tanta velocidade (energia cinética) que esta energia seja superior à força de atração entre eles e que por algum tempo continuem sem se aniquilarem mutualmente. Luiz Carlos de Almeida 301 BIBLIOGRAFIA 1. ANDERSON, Wilhelm. A consequence of the theory of M. Louis de Broglie. Philosophical Magazine. 1924. 2. ______. Atome de Bohr. Fonction de Lagrange circumnucléaire. 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