Estudando com a BíBlia Estudando com a BíBlia

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Estudando
com a Bíblia
Livro do Professor
Barueri, SP
Livro 6
Ensinamentos de Jesus
TEMA
O tema do Livro 6 é “Ensinamentos de Jesus”. O livro apresenta ensinamentos de Jesus sobre temas éticos como:
felicidade, riqueza, ajuda ao próximo, prioridades, paz. Nessa idade, o jovem desperta para estes temas e, estudando os
textos bíblicos, pode refletir sobre eles e desenvolver parâmetros para sua vida e para a vida em comunidade.
CONTEÚDO
1.A verdadeira felicidade — Mateus 4.23,25; 5.1-12
2.A verdadeira riqueza — Mateus 6.19-21,24-30,33
3.O trigo e o joio — Mateus 13.24-30,36-43
4.A semente de mostarda e o fermento — Mateus 13.31-34
5.As crianças e o Reino do Céu — Mateus 18.1-14
6.Não estamos sozinhos — Mateus 18.15-20
7.O bom samaritano — Lucas 10.25-37
8.Marta e Maria — Lucas 10.38-42
9.O bom pastor — João 10.11-18
10.A ovelha perdida e a moeda perdida — Lucas 15.1-10
11.O pai amoroso — Lucas 15.11-32
12.O rico e Lázaro — Lucas 16.19-31
13.Orar sempre — Lucas 18.1-8
14.Jesus e o divórcio — Marcos 10.1-9
15.O moço rico — Mateus 19.16-22
16.O perigo das riquezas — Marcos 10.23-31
17.Os trabalhadores da plantação de uvas — Mateus 20.1-16
18.As dez moedas de ouro — Lucas 19.11-27
19.Profecia a respeito de Jerusalém — Lucas 19.39-44
20.Casa de Deus - Casa de Oração — Marcos 11.15-19
21.A oferta da viúva pobre — Marcos 12.41-44
22.Cinco moças sem juízo — Mateus 25.1-13
23.Quem é o maior? — Lucas 22.14,24-30
24.Um lar no céu — João 14.1-6
25.Jesus ora por seus discípulos — João 17.1-17; 18.1; Marcos 14.33-42
26.Jesus é julgado — Marcos 14.53-56; 15.1; Lucas 23.7-12,20-25
27.Palavras de Jesus na cruz — Lucas 23.34-38; João 19.25-27
28.Paz: Jesus aparece aos discípulos — João 20.19; Lucas 24.37-45; João 20.21-23
OBJETIVOS GERAIS
• Conhecer os princípios éticos da vida pessoal e comunitária.
• Dispor-se a desenvolver relacionamentos positivos com Deus e com a sociedade.
• Estabelecer valores que possam nortear o relacionamento saudável com Deus e com seus semelhantes.
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Estudando com a Bíblia
Estudando com a Bíblia
Lição 1: A Verdadeira Felicidade
Mateus 4.23,25; 5.1-12
1. Objetivos
• Reconhecer que devemos servir a Deus.
• Confiar que Deus dá a verdadeira felicidade para aqueles que o servem.
2. Compreensão do texto
O texto mostra um resumo de qual era a missão de Jesus: ensinar, anunciar o evangelho e curar os doentes.
Muitas pessoas vinham de diversas regiões até Jesus, para ouvi-lo e para ser curadas.
Um dos ensinamentos mais conhecido nos foi dado no chamado Sermão do Monte. Embora o texto não mencione
qual era o monte, os Evangelhos mostram que, por várias vezes, Jesus subiu a um monte para orar e ensinar. Os
montes, por serem lugares altos, facilitavam que todos pudessem ver quem estava ensinando.
Muitas pessoas seguiam Jesus porque estavam em busca de felicidade, e esperavam que ele lhes ensinasse uma
“fórmula mágica”. Nesse texto, Jesus faz oito afirmações sobre a verdadeira felicidade. A felicidade sobre a qual
Jesus fala é a felicidade dos seguidores do Messias. São felizes porque confiam totalmente em Deus e não em si
mesmos.
O texto termina com uma palavra (vs. 11-12) dita diretamente aos seguidores de Jesus, mostrando que o seguidor
de Cristo enfrentará perseguições. Apesar disso, devem permanecer alegres, sabendo que a recompensa que Deus dá
é celeste, e não é um pagamento por serviços prestados, mas uma bênção que Deus, em sua bondade, dá aos seus
seguidores, apesar de que esses não a merecem.
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3. Principais ensinamentos
• Jesus ensina que a felicidade não está nas riquezas, mas na humildade verdadeira, na misericórdia, na busca
da paz entre as pessoas, ou seja, no servir a Deus.
• Jesus diz que são felizes aqueles que ajudam aos amigos, que procuram a paz e não brigas, porque assim
estão servindo a Deus.
• Muitas pessoas buscam a felicidade em coisas erradas. Jesus diz que são felizes aqueles que reconhecem que
Deus os ama.
4. Sugestões didáticas
• Iniciar a aula com uma dinâmica de grupos: em pé, os alunos formam um círculo. Juntam-se no meio e cada
um pega uma mão que não seja do colega ao lado. Trabalhando em equipe, eles precisarão encontrar uma
maneira de desfazer o “nó”, sem soltar as mãos. Discutir com os alunos as estratégias usadas para cumprir
o objetivo da dinâmica. Eles devem notar que só com trabalho de equipe, um ajudando o outro, é possível
desfazer o “nó”.
• Questionar os alunos sobre experiências de vida em que já ajudaram outras pessoas.
• Solicitar que destaque do texto cada ensinamento de Jesus sobre a felicidade e que procurem exemplos para
ilustrar cada parte.
• Dividir a sala em grupos e, para cada grupo, entregar um item do ensinamento de Jesus. Solicitar que
pensem em uma maneira de apresentar de maneira prática aquele ensinamento para os outros alunos.
5. Resolução das atividades
1. ama
bem
paz
servindo
verdadeira.
2. O que a maioria das pessoas entende por felicidade é transitório, ou seja, não dura para sempre. Jesus
ensina que devemos servir Deus e ao nosso próximo, pois isso traz a verdadeira felicidade,
que é eterna.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 2: A Verdadeira Riqueza
Mateus 6.19-21,24-30,33
1. Objetivos
• Reconhecer que as riquezas espirituais são mais importantes do que as materiais.
• Buscar em Deus todo o necessário para viver.
• Compartilhar com o próximo as riquezas materiais e espirituais.
2. Compreensão do texto
Esse texto também faz parte do Sermão do Monte. Jesus convidou seus seguidores para que colocassem em
primeiro lugar nas suas vidas o Reino de Deus e aquilo que Deus quer (v. 33). Deus não tolera rivais. Nem riquezas
ou dinheiro (vs. 19-24), nem mesmo as preocupações (vs. 25-34) podem tomar o lugar de Deus e a confiança
nele.
Jesus falou que a riqueza verdadeira não é a terrena, a qual pode ser roubada ou destruída. Naquele tempo, a
riqueza de uma pessoa não era apenas dinheiro, mas também roupas finas, tapetes caros e objetos de metal (Tg 5.23), por isso a menção de traças e ferrugem.
Jesus lembra que dedicamos nosso interesse e nosso amor às coisas que nos são mais preciosas. Por isso, o nosso
tesouro deve estar no céu, onde não pode ser roubado nem destruído. É ali que nosso coração deve estar.
Além da riqueza material, nosso coração deve estar livre das preocupações. Afinal, Deus promete cuidar das
pessoas. Nossas preocupações devem ser entregues a Deus (Fp 4.6; 1Pe 5.7). Jesus diz que devemos buscar em
primeiro lugar o seu Reino (é ali que deve estar o nosso coração), e todas as outras coisas nos serão dadas (Sl
37.4).
3. Principais ensinamentos
• As riquezas que acumulamos no mundo são passageiras e não tem valor na eternidade.
• Devemos colocar o Reino de Deus e a sua vontade em primeiro lugar, pois essas riquezas nunca acabam.
• Quem vive conforme a vontade de Deus tem a promessa de que receberá de Deus tudo o que é necessário
para viver.
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4. Sugestões didáticas
• Iniciar com a pergunta: “qual é o melhor amigo: aquele que tem dinheiro ou o que sempre nos ajuda?”
e discutir com os alunos. Fazer a leitura do texto e retomar a discussão direcionando para a vontade de
Deus.
• Discutir a importância do dinheiro nas vidas das pessoas: comer, vestir, comprar. Enfatizar que isso tudo um
dia acaba e que existem riquezas mais importantes e que nunca acabam: as riquezas espirituais (fé, amor
etc.).
• Solicitar que façam cartazes exemplificando os tesouros materiais e os tesouros espirituais.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. Jesus afirma que não precisamos nos preocupar, pois ele nos dá tudo o de que precisamos para viver.
Estudando com a Bíblia
Lição 3: O trigo e o joio
Mateus 13.24-30,36-43
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus quer que todas as pessoas sejam salvas e que Deus tem cuidado com os seus filhos.
• Compreender que o filho de Deus precisa ficar atento para não se desviar de seu caminho.
2. Compreensão do texto
A parábola do joio mostra que a vinda do Reino do Céu provoca uma reação do Maligno (v. 38), que semeia
o joio onde Deus semeia o trigo. Não cabe aos discípulos arrancar o joio, isto é, destruir aqueles que pertencem
ao Maligno. Lembrando das palavras de Jesus, “não julguem os outros” (Mt 7.1), devem, isto sim, com paciência,
esperar a colheita do fim dos tempos (v. 39).
No começo, o joio é bem parecido com o trigo. Só se nota a diferença quando aparecem os frutos. Por isso, Jesus
diz que devem crescer juntos. Na colheita, então, as ervas daninhas eram ajuntadas em feixes, para se fazer fogo e
aquecer o forno de fazer pão.
Jesus explicou a parábola do joio, mostrando quem são os elementos: o semeador é o Filho do Homem, o próprio
Jesus; o terreno onde a semente deve ser semeada é o mundo; as sementes boas são as pessoas que pertencem ao
Reino de Deus, enquanto o joio são as que pertencem ao Maligno; o próprio diabo é quem semeia o joio; a colheita
é o fim dos tempos, e os anjos são os que fazem a colheita.
Após a colheita, o trigo é separado do joio. Os salvos serão levados para o Reino Celeste, enquanto os maus (o
joio) serão jogados na fornalha de fogo, uma figura usada para falar sobre o inferno (Mt 10.28).
3. Principais ensinamentos
• No mundo convivem pessoas boas e más. Precisamos nos cuidar, porque só estaremos livres dos maus
quando Jesus voltar.
• Quem tem fé em Deus vai para o céu. Os maus serão condenados.
4. Sugestões didáticas
• Explicar o que são parábolas (mostrar que Jesus ensinava por parábolas) e pedir exemplo de outras histórias
que os alunos conheçam e que contenham algum ensinamento.
• Explicar a diferença entre o joio (erva daninha que se parece com o trigo) e o trigo. Se possível, levar um
ramo ou figura de trigo e de joio para ilustrar a explicação.
• Dividir os alunos em pequenos grupos e encenar situações em que o “joio” e o “trigo” se misturam na vida
dos alunos.
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5. Resolução das atividades
1. Porque, se arrancassem o joio, eles também poderiam arrancar o trigo.
2. Brilharão como o Sol no Reino de Deus.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 4: Semente de mostarda e o fermento
Mateus 13.31-34
1. Objetivos
• Compreender que quando Deus age na nossa vida somos capazes de fazer a sua vontade e crescer
espiritualmente.
• Reconhecer a importância de falar de Deus para o próximo.
2. Compreensão do texto
Com estas duas parábolas, Jesus advertiu aqueles que se ofenderam com o início “insignificante” do Reino
do Céu, trazido pelo próprio Jesus (Mt 11.6). No início, o Reino pode até ser pequeno; mas, no final, terá um
crescimento espantoso.
Um exemplo que Jesus usou é o da semente de mostarda, que é a menor de todas as sementes. No entanto,
aquela pequena semente gera uma planta que cresce até uma altura de dois metros e meio a três metros e meio,
grande o suficiente para que os passarinhos façam ninhos nos seus ramos (talvez uma referência aos não judeus que
entrariam no Reino, cf. Mt 8.11; 28.19).
Outro exemplo de Jesus é o fermento, que se mistura à massa do pão e a faz fermentar e crescer.
3. Principais ensinamentos
• A fé em Deus é importante para a formação do ser humano. Só assim poderemos ser pessoas preocupadas
com os necessitados e sempre prontos a ajudar.
4. Sugestões didáticas
• Distribuir grãos de mostarda aos alunos e perguntar qual é o tamanho da planta que nasce daquela
sementinha. Depois das respostas dos alunos, mostrar uma foto da planta e conduzir a lição.
• Contar exemplo de personagens bíblicos que fizeram grandes obras movidos por Deus, como por exemplo,
os apóstolos.
• Pedir que os alunos façam uma lista de atitudes que mostram nosso amor a Deus. Desafiar os alunos a
colocar os itens da lista em prática. Retomar a discussão na aula seguinte para trocar experiências.
5. Resolução das atividades
1. “Faz a vontade de Deus, ajuda o próximo e leva a mensagem de salvação a todos.”
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2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 5: As crianças e o Reino do céu
Mateus 18.1-14
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus ama as crianças.
• Compreender que devemos amar a Deus e a confiar nele como crianças.
2. Compreensão do texto
No capítulo 18 aparece o quarto discurso de Jesus em Mateus, em que Jesus deu instruções para o povo da nova
aliança, a saber, a sua Igreja. Inicialmente, ele mostrou quem é o mais importante no Reino do Céu e advertiu para
que não se despreze nenhum dos pequeninos que creem nele.
O incidente sobre o imposto do Templo (Mt 17.24-27) pode ter levado os discípulos a perguntar: “Por que
Pedro é o mais importante? E, quando Jesus estabelecer seu Reino, quais de nós serão os mais importantes?” Os
discípulos, com sua questão, deram mostra de que não entendiam a natureza do Reino. Respondendo à pergunta,
Jesus chamou uma criança e disse que, para entrar no Reino de Deus, é preciso ser como uma criança.
O que Jesus quis dizer é que entram no Reino somente as pessoas que, como crianças, têm uma atitude de
confiança e humildade. Essas pessoas dependem do amor de Deus, o Pai (Jo 14.21-23), nunca duvidam da sua
bondade (Mc 10.15; Lc 18.17) e aceitam com gratidão as bênçãos que ele dá (Ef 1.3).
Jesus ampliou seu pensamento, dizendo que quem recebe uma criança como aquela, na verdade, estará recebendo
a ele. Por outro lado, ele advertiu para que não sejam motivo para afastar os “pequeninos”, não falando mais
somente crianças (Mc 10.14), mas também outros seguidores de Jesus, em especial os que são fracos na fé (1Co 8.913). O cidadão do Reino precisa tomar todo o cuidado para não prejudicar aquele que é fraco na fé. Fazer alguma
coisa que leve alguém a abandonar a fé é um dos piores pecados e merece o mais duro castigo.
Jesus terminou contando uma história. Em Lucas 15.4-7, a história da ovelha perdida mostra como Deus ama os
pecadores e se alegra quando estes se arrependem de seus pecados. Aqui em Mateus, a mesma história lembra o
cuidado que se deve ter pelos pequeninos, em especial aqueles que se desviaram, pois Deus não quer que nenhum
deles se perca (v. 14).
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3. Principais ensinamentos
• Para entrar no reino dos céus devemos ser como crianças, ou seja, devemos ter uma atitude de confiança e
humildade em relação a Deus.
• Devemos sempre ajudar nossos amigos a servir a Deus e procurar não desviá-los do caminho certo.
• Deus busca aqueles que estão perdidos para que voltem para ele. Deus está sempre de braços abertos para
nos receber
4. Sugestões didáticas
• Perguntar para os alunos quem é a pessoa em quem eles mais confiam. Discutir as respostas conduzindo para
a lição.
• Solicitar que escrevam uma carta a Deus, agradecendo pelo seu amor e pedindo a sua proteção.
5. Resolução das atividades
1. Para usar de exemplo e mostrar que, para entrar no céu, devemos ser como uma criança, ou seja, ter uma
atitude de confiança e humildade.
2. “A pessoa mais importante no Reino do Céu é a que fica igual a uma criança.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 6: Não estamos sozinhos
Mateus 18.15-20
1. Objetivos
• Compreender que devemos cuidar do nosso próximo e orientá-lo quando ele erra.
• Compreender que Deus espera que seus filhos vivam em comunhão.
2. Compreensão do texto
Se um cristão testemunhar o erro de outro, não deve ficar comentando e espalhando o fato, como muitas
vezes acontece. Jesus orienta a conversar com o outro em particular, como um irmão, e mostrar-lhe o seu erro. O
esperado é que o irmão se arrependa e que haja reconciliação. Se isso não acontecer, Jesus recomenda o que a lei
previa: chamar uma ou duas testemunhas (Dt 19.15). Se ainda assim não houver arrependimento, a questão deve ser
levada à igreja (a igreja local, não a Igreja universal, que aparece em Mt 16.18). Em último caso, a pessoa deve ser
considerada “um pagão” (Tt 3.10).
O versículo 18 lembra a promessa feita a Pedro em Mateus 16.19, mas agora dirigida a todos os discípulos. O
versículo 19 é uma das grandes promessas do evangelho com respeito à oração. É preciso notar a conexão do verso
com todo o contexto. A promessa é dada propriamente aos discípulos reunidos, com Cristo no meio (v. 20), com o
fim de disciplinar um irmão no erro (v. 17). Repete-se sua autoridade para exercer esta função (v. 18) e a promessa
é cumprida porque agem da parte do Pai, no nome do Filho. Os mestres judeus ensinavam assim: “Quando dois se
sentam juntos para tratar da Lei, Deus está no meio deles”. Jesus toma o lugar da Lei. Onde dois ou três se reúnem
em nome de Jesus, ali ele se faz presente.
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3. Principais ensinamentos
• Devemos cuidar do nosso próximo e orientá-lo quando se desvia do caminho de Deus.
• Devemos buscar a paz com todos e procurar fazer o que é bom.
• Deus espera que seus filhos se reúnam e promete estar sempre no meio daqueles que se reúnem em seu
nome.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos o que deve ser feito quando se vê um amigo fazendo alguma coisa errada.
Anotar as respostas na lousa. Após a leitura da lição, retomar as respostas dadas pelos alunos e fazer uma
comparação.
• Solicitar que os alunos em grupos procurem notícias de jornais, fatos ou atitudes que poderiam ser
corrigidas.
• Solicitar que escrevam uma oração a Deus pedindo que ele traga de volta para o seu caminho aqueles que
se desviaram dele.
• Dividir a turma em grupos e pedir que cada grupo crie e dramatize uma situação relacionada com os
ensinamentos da lição.
5. Resolução das atividades
1. 1º passo: conversar com a pessoa que errou em particular
2º passo: conversar com a pessoa que errou com testemunhas
3º passo: levar a situação para a igreja.
2. “Onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 7: O bom samaritano
Lucas 10.25-37
1. Objetivos
• Compreender que devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos.
• Compreender que todas as pessoas com as quais convivemos são os nossos próximos.
• Identificar maneiras de ajudar o próximo no dia a dia.
2. Compreensão do texto
Apenas o Evangelho de Lucas traz a famosa história do “bom samaritano”. Jesus deu uma resposta clássica à
pergunta do intérprete da lei sobre a vida eterna. Envergonhado e tentando salvar as aparências, ele fez outra
pergunta. Em vez de responder diretamente, Jesus contou uma parábola.
Jericó ficava a cerca de 30 km de Jerusalém, e a estrada era íngreme, descendo 900 m nesse percurso. Esta
paisagem rochosa e deserta oferecia muitos esconderijos para os ladrões. No tempo de Jesus, os sacerdotes, quando
não estavam oficiando no Templo, moravam em Jericó.
Havia uma longa história de ódio entre judeus e samaritanos, por mais que os samaritanos, como os judeus,
considerassem a lei sagrada. Os judeus consideravam os samaritanos a escória; não se podia tocar neles. Porém Jesus
apresentou esse “inimigo” como alguém que cumpre a lei, enquanto os patrícios judeus daquele homem ferido
— até mesmo os líderes religiosos — falharam.
Azeite e vinho eram remédios usuais. O vinho, às vezes misturado com ervas analgésicas, era usado com
antisséptico. Limpas as feridas, derramava-se azeite sobre elas, para aliviar e proteger. O valor pago ao dono da
pensão (duas moedas de prata) era o valor pago por duas diárias de um trabalhador manual.
Jesus mostrou que o verdadeiro “próximo” é aquele que demonstra amor quando isto se faz necessário, pouco
importando onde e quando, e independentemente da inimizade ou do antagonismo mais profundo que possa
existir.
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3. Principais ensinamentos
• Devemos amar a Deus e ao nosso próximo.
• O “nosso próximo” é todo aquele que convive com a gente, mesmo aquelas pessoas que não conhecemos
e que precisam de ajuda.
• Sempre que ajudamos às outras pessoas estamos amando e servindo a Deus.
4. Sugestões didáticas
• Procurar situações no dia a dia dos alunos que exemplifiquem quem são as pessoas próximas que devemos
ajudar.
• Propor uma dramatização: enquanto um aluno lê a história, um grupo de alunos representa a ação.
Terminada a dramatização, discutir com os alunos quem foi o próximo daquele samaritano, enfatizando
que os samaritanos eram inimigos dos judeus.
• Fazer uma lista de maneiras com as quais se possa ajudar o nosso próximo. Dividir a turma em grupos e pedir
que os alunos façam cartazes ou encenem situações com exemplo de como eles podem ajudar o próximo.
• Pedir que façam uma história em quadrinhos com o texto da lição.
5. Resolução das atividades
1. Um sacerdote, um levita e um samaritano. Ele foi ajudado pelo samaritano.
2.
3. Resposta pessoal. Pode-se registrar as respostas na lousa e discuti-las. Desafiar que coloquem uma
alternativa em prática e retomar a discussão na aula seguinte.
Estudando com a Bíblia
Lição 8: Marta e Maria
Lucas 10.38-42
1. Objetivos
• Reconhecer a importância de manter uma relação pessoal com Jesus.
• Compreender a importância de estudar a Palavra de Deus e colocar Deus acima de todas as coisas.
2. Compreensão do texto
Jesus entrou em um povoado, provavelmente Betânia, que ficava a cerca de três quilômetros de Jerusalém. Jesus
foi recebido por duas irmãs, Marta (provavelmente a mais velha) e Maria. Elas eram irmãs de Lázaro, que talvez
estivesse ausente nessa ocasião.
Maria sentou-se aos pés de Jesus para ouvir os seus ensinamentos. Marta irritou-se com a sua irmã, pois estava
muito ocupada com os afazeres domésticos e queria que Maria a ajudasse. Ela pediu que Jesus repreendesse Maria.
Para a surpresa de Marta, Jesus disse que Maria escolheu a melhor parte, ou seja, aproveitar a oportunidade de ouvir
as palavras de seu Mestre. Por mais importante que seja aquilo que o discípulo de Jesus tem a fazer, as tarefas não
podem tomar o lugar daquela coisa necessária, e ainda mais importante, que é ouvir a palavra de Jesus.
3. Principais ensinamentos
• Deus quer que busquemos uma comunhão próxima a ele e que sempre busquemos os seus ensinamentos.
• Devemos manter um relacionamento pessoal com Jesus Cristo. Este relacionamento é de fé, um dom de
Deus.
• Entre nossas atividades diárias devemos separar tempo para estudar a Palavra de Deus.
4. Sugestões didáticas
• Pedir para que produzam uma lista dos preparativos que fariam se soubessem que chegaria um visitante
importante na casa deles. Fazer os registros das respostas. Ler a lição e discutir o que anotaram com as
atitudes de Maria e de Marta e qual das duas irmãs estava certa.
• Dividir a turma em grupos e pedir que dramatizem a história.
• Pedir que façam um cartaz tendo como tema o versículo da lição. Enfatizar em que momentos podemos
ouvir/estudar a Palavra de Deus.
• Pedir que reproduzam e ilustrem o acróstico da atividade 3 do livro do aluno e façam uma exposição.
5. Resolução das atividades
1. Maria ouviu o que Jesus ensinava e Marta estava ocupada com o trabalho da casa.
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2. Porque ela aproveitou bem a oportunidade de ouvir o ensinamento de Jesus.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal. Pode-se discutir as respostas fazendo um registro coletivo.
Estudando com a Bíblia
Lição 9: O bom pastor
João 10.11-18
1. Objetivos
• Conhecer a descrição e o relacionamento entre ovelha e pastor nos tempos bíblicos.
• Reconhecer na relação entre o pastor e a ovelha uma imagem do seu relacionamento com Deus.
• Reconhecer a importância de crescer em seu relacionamento espiritual com Jesus.
2. Compreensão do texto
Nesse texto há uma série de comparações baseadas no trabalho de pastorear ovelhas, muito comum na terra de
Israel. No fim do dia, pastores costumavam conduzir seus rebanhos a um curral, o qual era vigiado por um porteiro
durante a noite. De manhã, os pastores vinham e levavam as ovelhas para fora do curral, em busca de comida nos
campos. Um texto rico em consolo, mas que não deixa de ser polêmico, isto é, faz parte da discussão entre Jesus e
os fariseus.
Jesus diz que é o bom pastor. No Antigo Testamento, Deus é chamado de pastor, e o povo de Israel é o seu
rebanho (Sl 23.1; 79.13; Is 40.11). No Novo Testamento, a figura de pastor se aplica a Deus (Lc 15.4-7) e a Cristo
(Hb 13.20; 1Pe 2.25; 3.4; Ap 1.17).
Jesus é o bom pastor que dá a vida pelas ovelhas. Ele diz claramente que é por sua própria vontade que ele vai
morrer e depois ressuscitar, em obediência ao Pai (vs. 17-18).
Ele conhece cada uma das suas ovelhas e as ovelhas o conhecem. Há um conhecimento muito íntimo e completo,
igual ao conhecimento que existe entre o Pai e o Filho (Mt 11.27; Lc 10.22). E Jesus sabe que há ainda “outras
ovelhas”, referindo-se, provavelmente, aos não judeus (Jo 7.35; 11.52). Quando todas as ovelhas estiverem reunidas,
“elas se tornarão um só rebanho com um só pastor”.
Jesus diz claramente que é por sua própria vontade que ele vai morrer e depois ressuscitar, em obediência ao Pai
(ver Jo 18.4, n.).
3. Principais ensinamentos
• Jesus é o bom Pastor que ama as suas ovelhas, toma conta delas e dá a sua vida para resgatá-las.
• Jesus está sempre do nosso lado e nos protege do perigo. O maior perigo de que ele nos salvou foi a morte
eterna, já que estávamos condenados pelo pecado.
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4. Sugestões didáticas
• Falar sobre as características de uma ovelha e a razão pela qual Jesus faz a comparação.
• Fazer um marcador de páginas em forma de ovelha com o versículo da lição.
• Comparar o texto com o Salmo 23. Destacar semelhanças e diferenças.
• Pedir que escrevam uma redação contando o que Jesus fez por nós.
5. Resolução das atividades
1. a. Pastor;
b. Pai;
c. vida;
d. Jesus;
e. trabalha;
f. lobo;
g. morrer.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 10: A ovelha perdida e a moeda perdida
Lucas 15.1-10
1. Objetivos
• Reconhecer que o amor de Deus é igual para todas as pessoas e que ele se alegra quando um pecador se
arrepende.
2. Compreensão do texto
Em Lucas 15, Jesus explicou e defendeu sua atitude de misturar-se com gente de má fama (v. 2). As três parábolas
que ele contou mostram o amor de Deus por todos, incluindo as pessoas mais humildes e desprezadas. Nas figuras
de pastor de ovelhas, dona de casa e pai amoroso, Deus é apresentado como alguém que faz tudo para trazer de
volta o pecador que se afasta dele. As duas primeiras parábolas estabelecem o amor de Deus que sai à procura e
salientam o aspecto da graça demonstrada na obra do Filho e também a do Espírito Santo.
Muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama tinham ido ouvir Jesus, que foi criticado pelos
fariseus por isso. Para os fariseus, Jesus se misturava com os pecadores e era como eles. Jesus, então, contou a
parábola da ovelha perdida.
Jesus é o bom pastor (ver a lição anterior). Ele guarda o seu rebanho e vai em busca da ovelha que se perde.
Quando encontra e resgata a ovelha, há uma grande festa. Isso também é motivo de festa e alegria no céu entre os
anjos de Deus. O pastor convida a todos: “Alegrem-se... achei... perdida”, usando essas que são palavras-chave das
três parábolas.
O texto fala das “pessoas boas que não precisam se arrepender”, sendo que todos precisam se arrepender, pois
todos são pecadores. Aqui, no entanto, Jesus tomou o ponto de vista dos fariseus e mestres da Lei, que acreditavam
que eram pessoas boas e não tinham nada do que se arrepender.
A outra parábola, da moeda perdida, também mostra a procura por algo perdido. A mulher perdeu uma de
suas dez moedas (uma moeda de prata era o salário pago por um dia de trabalho, Mt 20.2). Por causa disto, ela
não descansou até encontrar a moeda. Ela “acende uma lamparina”, pois a pequena casa israelita daquele tempo
não tinha janelas. Assim, mesmo durante o dia, era preciso acender uma lamparina quando se queria procurar uma
moeda ou outro objeto pequeno. Quando a mulher encontra a moeda, novamente é motivo de alegria e festa.
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exclusivamente para fins didáticos/pedagógicos. Proibido qualquer tipo de comercialização.
3. Principais ensinamentos
• Todas as pessoas são muito importantes para Jesus e ele oferece a sua salvação a todos.
• Assim como Jesus, devemos amar ao nosso semelhante e anunciar a sua mensagem de salvação a todas as
pessoas, inclusive àquelas que estão afastadas de Deus.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos se eles já montaram um quebra-cabeça. O que acontece se, ao montar o quebracabeça, eles perceberem que estava faltando uma peça? O que eles fariam? Qual seria a reação ao encontrar
a peça perdida? Relacionar com a história.
• Dividir a turma em grupos e propor que façam cartazes com o tema: Deus ama a todas as pessoas.
• Trazer alguns folhetos para a aula e discutir o objetivo deste tipo de material. Propor que entreguem esse
material para pessoas do convívio deles. Discutir na aula seguinte o resultado da atividade.
5. Resolução das atividades
1.
2. Porque Jesus convivia com pessoas de má fama e fazia refeições com eles.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 11: O pai amoroso
Lucas 15.11-32
1. Objetivos
• Usar bem a herança que recebemos de Deus.
• Reconhecer o amor que Deus tem por nós.
• Buscar o perdão de Deus diariamente.
2. Compreensão do texto
A história do filho perdido é uma das parábolas contadas por Jesus durante o seu ministério. Ela está registrada no
capítulo 15 do Evangelho de Lucas, juntamente com outras duas parábolas (da ovelha perdida e da moeda perdida),
formando uma unidade literária, na qual Jesus contesta os fariseus que o criticavam por relacionar-se com pessoas de
má fama (vs. 1-2). O ponto culminante se encontra na conclusão da parábola do filho perdido (vs. 25-32).
Na história, o filho mais moço pede a sua parte da herança, que, conforme o costume judaico (Dt 21.17) somava
um terço dos bens do pai. Normalmente os bens eram divididos durante o tempo de vida, mas os herdeiros não
recebiam a sua herança até a morte do pai. Ao receber a herança adiantadamente, o filho teria de renunciar a toda
pretensão posterior das propriedades do pai.
Depois de receber a sua parte da herança, o filho mais moço partiu para uma terra distante e viveu de forma
dissoluta; em pouco tempo gastou tudo o que havia recebido e passou a viver em grande pobreza. Ele empregou-se
como cuidador de porcos. Os porcos eram considerados animais impuros para os judeus (Lv 11.7-8), sendo que esse
trabalho era o mais desprezível que um judeu poderia imaginar e – ainda mais degradante – ele tinha de dividir a
comida com eles.
Nessas condições, o moço caiu em si e decidiu retornar, confessar o seu pecado e servir a seu pai na condição de
servo. Quando o rapaz se aproximava da casa de seu pai, ainda à distância, o pai correu para encontrá-lo e acolhê-lo
em seu lar. Com grande alegria, o pai o aceitou novamente na condição de filho, e não como escravo.
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3. Principais ensinamentos
• O amor perdoador do pai retrata o que e como é o amor de nosso Pai celestial. Os pecadores são aceitos
por Deus porque ele é gracioso e perdoador. Deus enviou Jesus ao mundo para morrer pelo pecador, para
tornar possível o retorno do ser humano à convivência com Deus.
• Por meio de Cristo, Deus nos aceita como seus filhos. Ao receber o perdão dos pecados, através da graça de
Deus, nos tornamos filhos de Deus e herdeiros de seu reino celestial.
• Por pior que seja o que fazemos, não devemos ter medo de nos achegar até Deus por meio de Cristo. Deus
concede o seu perdão sempre que houver arrependimento sincero pelos erros cometidos.
• Deus sente alegria quando um pecador se arrepende. Nós também devemos cultivar esse sentimento sempre
que uma pessoa se volta para Deus e volta para a convivência do Pai Celestial.
4. Sugestões didáticas
• Contar a história até a decisão do filho de voltar para casa. Interromper para discutir qual seria a reação do
pai. Fazer anotações das hipóteses dos alunos na lousa e então contar o final. Comparar com as respostas
dadas, conduzindo para a conclusão da lição, que é o amor perdoador do Pai Celestial.
• Fazer uma lista das bênçãos que recebemos diariamente de Deus. Pedir que façam uma oração agradecendo
a Deus por tudo que recebemos dele.
• Solicitar aos alunos que recontem a lição fazendo uma história em quadrinhos.
• Pedir que os alunos façam um desenho do trecho da história que mais gostaram, escrevendo a razão de
terem escolhido a cena em questão. Fazer uma exposição e um levantamento de qual foi o aspecto mais
observado pela turma.
• Dividir a sala em grupos e solicitar que cada grupo faça a encenação da história.
5. Resolução das atividades
1. F
V
F
V
V
F.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 12: O rico e Lázaro
Lucas 16.19-31
1. Objetivos
• Compreender que precisamos buscar a Deus em primeiro lugar e viver de acordo com a sua vontade.
• Compreender que Deus nos mostra a sua mensagem através da Bíblia.
2. Compreensão do texto
Esta é a única parábola de Jesus em que um dos personagens tem nome. Este Lázaro (palavra que significa “Deus
ajuda”) não é o irmão de Marta e Maria (Jo 11). Como em outros casos (Lc 14.15-24; 15.11-32; 16.1-8), também esta
história não é diretamente chamada de parábola. Ela ilustra o que Jesus disse em Lucas 6.20-26.
Essa história tem um significado especial para Lucas. É possível que Jesus tenha usado um conto popular, adaptando-o
aos seus propósitos. As cenas são marcantes: um homem rico que tem tudo, um homem pobre que não tem nada.
Lázaro morreu e foi para a “festa do céu”. A vida do povo de Deus no céu é apresentada como uma festa (Lc
14.15-24), na qual o hospedeiro é Abraão. Lázaro senta-se no lugar de honra, perto do hospedeiro. O rico morreu e
foi para o “mundo dos mortos”, retratado como um lugar de sofrimento (Lc 13.28). O rico pede que seu sofrimento
seja refrescado, mas não havia como mudar essa situação, por causa do “grande abismo”.
O rico então pede que Abraão mande Lázaro para alertar os irmãos quanto a esse lugar de sofrimento. Em
resposta ao pedido do homem rico, Abraão diz que, se as Escrituras não conseguissem persuadir seus irmãos a se
arrependerem, também não adiantaria mandar alguém que ressuscitasse dentre os mortos.
Embora o texto não mencione, entende-se que o rico foi para o inferno porque nunca ligou para Deus, apenas
para usufruir de seu dinheiro. Já Lázaro, mesmo sofrendo, mantinha-se fiel a Deus e foi recebido no céu.
3. Principais ensinamentos
• Não devemos nos prender às riquezas materiais, mas sim buscar a Deus todos os dias, ouvindo os seus
ensinamentos. Depois que morrermos não há como mudar de vida.
• Deus usou pessoas como Moisés e os apóstolos para ensinar aos homens a sua vontade. Hoje ele usa os
cristãos para levar sua mensagem às pessoas.
• Devemos falar de Jesus para todas as pessoas enquanto ainda estamos vivos
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar como Deus fala com as pessoas. Estudar a lição e retomar a pergunta, mostrando que Deus fala
conosco através de sua Palavra.
• Fazer um folheto com a mensagem da salvação. Pedir que entreguem para uma pessoa conhecida e na aula
seguinte conversar sobre a experiência.
• Pedir que criem uma história de uma pessoa má que ouviu a mensagem de Deus e que mudou a sua vida.
5. Resolução das atividades
1. a.Lázaro;
b.feridas;
c.Abraão;
d.mortos;
e.água;
f. abismo;
g.fogo.
2. Resposta pessoal. Verificar se compreenderam que precisamos conhecer Jesus e a sua obra através da Bíblia
e não através da mensagem de “espíritos”.
Estudando com a Bíblia
Lição 13: Orar sempre
Lucas 18.1-8
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus ouve e responde as orações e que devemos levar as nossas preocupações a ele.
2. Compreensão do texto
O texto traz uma parábola que ensina a necessidade de orar sempre e mostra que Deus ouve e responde as
orações. Só Lucas registra essa parábola, que foi narrada aos discípulos como uma sequência da mensagem anterior
e ensina a necessidade de oração perseverante, tendo em vista a segunda vinda.
Deus não está sendo comparado com o juiz desonesto (v. 6). O argumento é “do menor para o maior”: se
um juiz injusto der um julgamento justo no caso de uma viúva desamparada em quem tem interesse devido a
seu pedido insistente, quanto mais então um Deus de santidade responderá ao pedido incansável por justiça de
seu próprio povo escolhido. Se Deus não responde imediatamente, a razão é que ele é longânimo para com os
opressores deles.
A pergunta final é uma maneira de incentivar os discípulos a que fiquem firmes na fé. Essa fé leva os discípulos a
“orar sempre” (v. 1), em especial pela vinda do Reino de Deus (Lc 11.2) e do Filho do Homem (Lc 17.26).
3. Principais ensinamentos
• Devemos ser persistentes e não desanimar quando precisamos da ajuda de Deus.
• Se o juiz, que não temia a Deus e não respeitava os homens, ajudou aquela viúva, Deus, que nos ama, irá
sem dúvida nos ajudar.
• Jesus promete que aqueles que insistentemente buscarem a Deus receberão justiça quando ele voltar, ou seja,
receberão a vida eterna.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos o que eles fazem para conseguir alguma coisa que querem dos seus pais. Discutir
estratégias usadas pelos alunos, tais como espalhar bilhetes pela casa, lembrar do pedido todos os dias etc.
Ler o texto e comparar as respostas dadas com o episódio narrado na lição.
• Fazer uma lista com coisas pelas quais podemos pedir a ajuda de Deus. Pedir que os alunos escolham alguns
itens da lista e escrevam uma oração a Deus incluindo os itens escolhidos.
• Dividir a turma em grupos e pedir que encenem a história, adaptando para os dias de hoje, escolhendo
outras situações e personagens, mas sem mudar a ideia.
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5. Resolução das atividades
1. O juiz julgou a causa da viúva, pois ele estava cansado de ela o amolar todos os dias e queria sossego.
2. Podemos confiar que Deus ouve e responde as nossas orações, pois ele nos ama e cuida de nós.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 14: Jesus e o divórcio
Marcos 10.1-9
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus quer que busquemos a santidade e a união no casamento.
• Reconhecer que o pecado faz com que tomemos atitudes erradas.
2. Compreensão do texto
Jesus viajava pelo país ensinando as multidões. Nessa ocasião ele tinha ido da Galileia para a Judeia.
O divórcio era um assunto muito discutido. A lei de Moisés dizia que o homem podia dar uma carta de divórcio
se achasse infidelidade nela (Dt 24.1-4). Mas a discussão era como interpretar essa infidelidade. A escola de Sammai
mantinha-se firme na interpretação rigorosa da lei que o casamento era indissolúvel, exceto no caso da infidelidade
da mulher. A escola de Hillel adotava uma posição mais branda, permitindo o divórcio para diversas razões.
Quando ele foi perguntado se o divórcio é permitido por Deus, Jesus respondeu apontando para o fato de que
a lei mosaica era uma concessão à fraqueza humana, cuja introdução na lei era necessária para regulamentar o
divórcio numa sociedade imperfeita.
Depois, Jesus vai além de Moisés, até o princípio em que o ideal divino para o homem é que o casamento seja
uma instituição permanente. Ele relembra as palavras que Deus disse a Adão e Eva no jardim do Éden (Gn 2.24): o
casal era uma só carne, ou seja, deviam ser unidos por amor e viver um para o outro.
3. Principais ensinamentos
• Sempre que tivermos alguma dúvida sobre a forma correta de agirmos devemos buscar orientação na
Bíblia.
• Muitos casais se separam e isto causa tristeza, tanto para os filhos como para os pais. Isto acontece porque
somos pecadores, o que nos leva a fazer o que é errado.
• É importante que busquemos levar o amor de Deus para dentro de nossas casas, como filhos e também
quando casarmos.
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos qual a opinião deles sobre o divórcio e anotar as opiniões dos alunos. Comparar as
respostas com o texto da lição, apresentando o ensinamento bíblico sobre o assunto.
• Dividir a sala em grupos e distribuir versículos selecionados sobre esse tema. Cada grupo deve ler e explicar
para sala o que entendeu sobre o texto. Fazer um texto coletivo registrando as conclusões do grupo sobre
o assunto.
5. Resolução das atividades
1. escreveu
dureza
começo
todas as coisas
mulher
seu pai e a sua mãe
pessoa.
2. “Ninguém separe o que Deus uniu.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 15: O moço rico
Mateus 19.16-22
1. Objetivos
• Compreender que todos que seguirem a Cristo devem colocá-lo em primeiro lugar na vida.
• Reconhecer que as bênçãos espirituais de colocar Cristo em primeiro lugar em suas vidas são mais valiosas
do que os bens materiais.
• Reconhecer que as riquezas podem desviar o homem de Deus.
2. Compreensão do texto
O moço rico é alguém que, para entrar no Reino do Céu, precisa se tornar como uma criança (conforme o texto
anterior, v. 14) e seguir Jesus (v. 21).
O moço pergunta a Jesus o que deveria fazer para “conseguir a vida eterna”. No contexto, isso é o mesmo que
“entrar na vida eterna” (v. 17), “ser perfeito” (v. 21), “entrar no Reino do Céu” (v. 23), “entrar no Reino de Deus”
(v. 24) e “se salvar” (v. 25). Também é o mesmo que seguir Jesus (v. 21). A resposta de Jesus foi simples: guardar
os mandamentos. Jesus citou cinco dos Dez mandamentos, aqueles que tratam dos deveres para com o próximo (Êx
20.12-16). Por último, citou o mandamento do amor (Lv 19.18).
Em resposta, o moço afirma que tem guardado os mandamentos. As Escrituras sempre afirmam que ninguém
é capaz de guardar os mandamentos (Rm 3.10-12; Tg 2.10-11). O moço errou ao pensar que tinha guardado os
mandamentos, especialmente o do amor ao próximo. Contudo ele percebeu que faltava alguma coisa.
O que mais faltaria? O que falta “para ser perfeito”, nas palavras de Jesus, é desfazer-se de seus bens e dar o
dinheiro aos pobres. O que Jesus disse ao moço rico e se aplica a todo aquele que é tentado a confiar mais nas
riquezas do que em Deus. Era uma questão de fé: fé em Jesus ou nas próprias riquezas; não há como servir aos dois
(cf. Lc 16.13). Como não estava disposto a fazer isso, o moço voltou para casa rico, mas pobre diante de Deus (Lc
12.21).
Tirado do contexto, a palavra de Jesus não é uma instrução geral que obriga todo crente a seguir uma vida de
pobreza. O Senhor chamou o homem a este passo, pois seria a prova mais certa de sua sinceridade. Tal conselho
concorda com o princípio bíblico de que o cristão deve possuir somente o que é necessário para a vida diária e para
o trabalho de Deus, armazenando tesouros (Lc 12.33).
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3. Principais ensinamentos
• A vida eterna é um bem muito mais precioso do que as riquezas materiais.
• Todo o bem que podemos fazer está revelado nos mandamentos, que são a vontade de Deus.
• Devemos procurar seguir os mandamentos e amar sempre a Deus acima de todas as coisas.
4. Sugestões didáticas
• Fazer a pergunta do jovem rico para a turma: “o que devemos fazer de bom para conseguir a vida eterna?”
Anotar as respostas e depois estudar o texto e comparar a resposta de Jesus com a dos alunos e discutir o
que é necessário.
• Dividir a turma em grupos e entregar um mandamento para cada grupo. Pedir que leiam e expliquem com
suas palavras, procurando dar um exemplo sobre o que entenderam.
• Solicitar que escrevam uma redação imaginando o que o jovem fez depois do seu encontro com Jesus.
5. Resolução das atividades
1. mate
adultério
roube
falso testemunho
respeite
ame
ama.
2. Amar a Deus acima de todas as coisas.
3. Porque ele achou muito difícil fazer o que Jesus mandou, pois ele era muito apegado às riquezas materiais
e não conseguia colocar Deus em primeiro lugar.
Estudando com a Bíblia
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Lição 16: O perigo das riquezas
Marcos 10.23-31
1. Objetivos
• Compreender que todos que seguirem a Cristo devem colocá-lo em primeiro lugar na vida.
• Reconhecer que as bênçãos espirituais de colocar Cristo em primeiro lugar em suas vidas são mais valiosas
do que os bens materiais.
• Reconhecer que as riquezas podem desviar o homem de Deus.
2. Compreensão do texto
Este texto segue o relato do encontro de Jesus com o moço rico (ver lição 16). Jesus aproveitou a conversa com
o moço rico para mostrar o perigo que há nas riquezas terrenas.
Os judeus viam a riqueza como um sinal de bênção e aprovação de Deus. Jesus não rejeita os ricos, mas alerta
que a riqueza terrena pode impedir uma relação íntima com Deus. A reação dos discípulos (v. 26) mostra que eles
pensavam que as riquezas daquele homem eram bênção de Deus, ou seja, recompensa pela fidelidade dele à Lei de
Moisés.
A afirmação de Jesus de que é “mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo
de uma agulha” mostra algo humanamente impossível. Há três interpretações para o v. 24. 1) O camelo e o fundo
da agulha podem ser considerados literalmente. 2) A palavra camelo significaria “corda”, entendendo-se o fundo
da agulha literalmente. 3) A palavra camelo seria considerada literalmente, mas o fundo da agulha referir-se-ia a
uma pequena porta ao lado da porta principal de Jerusalém, pela qual um camelo só poderia passar depois de
descarregado e, mesmo assim, ajoelhado e empurrado. Esta última interpretação parece a mais razoável. Em todo
caso, o sentido é compreensível e os discípulos logo o entenderam. E, mesmo que ao homem isso pareça impossível,
para Deus nada há que seja impossível.
Jesus foi adiante em seu ensinamento, dizendo que o cristão deve ter cuidado com as riquezas, mas será abençoado
já nesta vida (inclusive com sofrimentos, por causa de sua fé, cf. At 5.41; 1Pe 4.13) e na eternidade (a vida eterna).
Por fim, Jesus mostrou que o julgamento de Deus nem sempre é igual ao julgamento humano. Muitos daqueles
que, do ponto de vista das pessoas, são os primeiros, do ponto de vista de Deus, são os últimos. Esta é uma
advertência que vale especialmente para aqueles que deixaram tudo e seguiram Jesus (Mc 10.28). O inverso também
é verdadeiro (isto é, últimos serão primeiros). Isso se aplica, neste caso, aos ricos. A recompensa, no mundo vindouro,
depende da graça de Deus e da fé em Cristo.
3. Principais ensinamentos
• As pessoas acreditam que o dinheiro pode comprar tudo e trazer a felicidade. Isso não é verdade, pois há
muitas coisas que não podem ser compradas com dinheiro, especialmente a salvação.
• As riquezas devem ser usadas para o nosso bem e do nosso próximo. O bom uso dos bens também é um
serviço a Deus.
• A verdadeira felicidade e a salvação só podem ser dadas por Deus. Jesus oferece a salvação a quem crê nele
e o segue.
4. Sugestões didáticas
• Retomar a lição anterior, relembrando a pergunta do jovem rico e a resposta de Jesus. Fazer a leitura do
texto e anotar na lousa os principais ensinamentos do texto.
• Dividir a turma em grupos e pedir que façam um cartaz sobre as riquezas materiais e as riquezas espirituais.
• Pedir que os alunos escrevam uma história sobre o perigo das riquezas. Dividir a sala em grupos e propor
que escolham uma das histórias escritas no grupo e que façam uma dramatização.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. Possíveis respostas: salvação, felicidade, saúde.
2. “Onde estiverem as suas riquezas, aí estará o coração de vocês.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 17: Os trabalhadores da plantação de uvas
Mateus 20.1-16
1. Objetivos
• Compreender que Deus oferece a salvação para todas as pessoas.
• Atender o chamado de Deus para trabalhar no seu Reino e compreender que todos recebem o mesmo
pagamento.
• Reconhecer que Deus cumpre as suas promessas e que é justo com todos.
2. Compreensão do texto
Jesus contou esta parábola para mostrar que a recompensa de Deus não depende do que a pessoa faz, mas do
fato de que Deus é bom (v. 15).
Jesus comparou o Reino de Deus a um dono (Deus) de uma plantação de uvas (uma figura de linguagem usada
para representar Israel, Is 5.1-7) que saiu bem cedo (às 6 horas da manhã) à procura de trabalhadores. O salário
combinado foi o costumeiro: uma moeda de prata. Mais trabalhadores foram contratados ao longo do dia: às nove
horas da manhã, ao meio dia, às três horas da tarde e, por fim, às cinco horas da tarde. Com esses, não houve
combinação de salário, mas o dono ia pagar “o justo” (v. 4).
A Lei de Moisés (Lv 19.13; Dt 24.15) dizia que o pagamento da pessoa que trabalhava por dia tinha de ser feito
ao final de cada dia de trabalho. Assim, ao fim do dia, foi o administrador pagar os trabalhadores. Os trabalhadores
que chegaram por último (às cinco horas) receberam uma moeda. Com isso, aqueles que trabalharam o dia todo
pensaram que iam receber mais, mas o combinado era uma moeda.
Diante da reclamação dos trabalhadores, o dono da plantação afirma que tem o direito de pagar aos seus
trabalhadores o que ele quiser, sem levar em conta o que eles esperam receber (Rm 9.16). O texto mostra que todos
os crentes receberão igualmente a recompensa, que é a vida eterna que a morte de Cristo lhes conseguiu.
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3. Principais ensinamentos
• Jesus nos convida para trabalharmos ao seu lado. Estamos trabalhando com Jesus quando falamos do amor
que ele tem por todas as pessoas e quando ajudamos os outros.
• Para todos os que trabalham em seu Reino, Deus promete a mesma coisa: a salvação eterna, não importando
se trabalharam desde novos ou se começaram a servir depois de idosos.
• Deus cumpre as suas promessas e é justo com todos. Ele considera todos os crentes de maneira igual.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos o que eles iriam achar se fossem contratados para fazer uma tarefa durante um dia
inteiro por um determinado valor e depois o patrão começasse a chamar outras pessoas para ajudar e
pagasse a mesma coisa para eles, mesmo eles tendo trabalhado menos horas. Discutir as respostas e ler o
texto.
• Solicitar que os alunos façam uma lista de maneiras de trabalhar para o Reino de Deus.
• Propor que os alunos elaborem um anúncio de emprego para trabalhar no Reino de Deus com base nas
informações do texto. Fazer uma exposição dos anúncios.
5. Resolução das atividades
1. a.primeiros
b.cedo
c. inveja
d.plantação
e.moeda
f. dono
g.mercado
h.também
i.uvas.
Na vertical em destaque lê-se: “Reino do céu.”
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 18: As dez moedas de ouro
Lucas 19.11-27
1. Objetivos
• Compreender que devemos usar os bens e talentos que Deus nos dá para fazer o seu Reino crescer.
• Compreender que Deus recompensa àqueles que usam bem as suas bênçãos.
2. Compreensão do texto
Jesus está chegando perto de Jerusalém (v. 11) e, com esta parábola, termina a seção que começa em 9.51. A
parábola (parecida com a de Mt 25.14-30) ensina que os seguidores de Jesus precisam ser fiéis no uso do que lhes
é confiado. Mas esta parábola tem uma ênfase que não aparece em Mateus: o homem volta para casa como rei e
manda que os seus inimigos sejam mortos.
A parábola representa a partida de um homem como sendo algo necessário, a fim de se tornar rei, indicando
a maneira pela qual os empregados deveriam ocupar-se durante sua ausência, assim como o modo pelo qual ele
os recompensaria quando voltasse. Cada um dos dez empregados recebeu a mesma quantia. A moeda de ouro
representa aquilo que todos os crentes têm em comum e que lhes foi confiado por Cristo (cf. 1Ts 2.4; 1Tm 1.11). A
parábola mostra que Deus dá dons para as pessoas usarem em seu Reino. E como ele dá os dons, Deus espera que
as pessoas façam bom uso deles.
3. Principais ensinamentos
• Deus concedeu a cada um de nós dons especiais para usar em seu Reino.
• Deus espera que usemos com responsabilidade os dons que recebemos. Ele espera que nós usemos nossas
habilidades para o bem das pessoas e pelo nosso testemunho, que levemos mais pessoas para a fé.
• Aqueles que usarem suas habilidades para o mal ou não as usarem, serão castigados como o servo que
escondeu a moeda.
• Para aqueles que usarem bem as suas habilidades, Deus promete uma recompensa, assim como o servo que
fez a moeda render.
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos o que eles fariam se recebessem um valor alto em dinheiro para guardar para outra
pessoa. Verificar se alguém se preocuparia em fazer o dinheiro render. Estudar a lição e comparar as respostas
dadas com as atitudes dos empregados.
• Dividir em grupos e solicitar que cada grupo passe a parábola de Jesus para os dias atuais e encenem ou
apresentem a sua história para os outros grupos. Eles podem usar cartazes, fantoches, teatro, ou outra
técnica para realizar a atividade.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 19: Profecia a respeito de Jerusalém
Lucas 19.39-44
1. Objetivos
• Reconhecer em Jesus o Messias prometido no Antigo Testamento.
• Reconhecer a necessidade de falar de Jesus para todas as pessoas.
• Valorizar a mensagem e a obra de Jesus.
2. Compreensão do texto
O fato aconteceu um domingo antes da ressurreição de Jesus, o domingo antes da Páscoa, conhecido atualmente
como “Domingo de Ramos”, em alusão aos ramos de árvores que as pessoas espalharam no caminho por onde
Jesus passou (Mc 11.8).
Jerusalém estava cheia de gente vinda de várias regiões para a comemoração da Páscoa, conforme ordenava a
Lei do Antigo Testamento. Isso explica a presença da grande multidão que ia com Jesus (v. 37). A entrada de Jesus
em Jerusalém foi o cumprimento da profecia de Zacarias 9.9.
Fariseus, adversários de Jesus, pediram que ele mandasse calar a boca dos seus seguidores. Jesus não os atendeu.
Quando Jesus se aproximou de Jerusalém, ele chorou. Por quê? Porque Jerusalém havia matado profetas enviados
por Deus, rejeitado a palavra de Deus e o próprio Jesus (Mt 23.37-39). A paciência de Deus estava chegando ao seu
limite. Quarenta anos mais tarde (70 d. C.), a profecia de Jesus se cumpriu e a cidade foi completamente destruída
pelas tropas romanas que cercaram e arrasaram a cidade. Jesus se entristeceu porque muita gente de Jerusalém
seguia para a perdição. Apenas Lucas conta este episódio.
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exclusivamente para fins didáticos/pedagógicos. Proibido qualquer tipo de comercialização.
3. Principais ensinamentos
• Jesus prevê que os inimigos cercarão a cidade de Jerusalém e que ela será destruída. Ele sabia disso porque
ele era verdadeiro filho de Deus e também era Deus. Por isso conhece o futuro da humanidade.
• Jesus chorou quando viu a cidade porque ele amava as pessoas que moravam ali. O povo Judeu havia
sido escolhido para ser o povo de Deus. Mesmo assim, eles não reconheceram em Jesus o salvador da
humanidade.
• Jesus nos ama e quer que nós reconheçamos nele o nosso salvador. Aqueles que não acreditarem nele
também serão castigados. Já os que nele acreditarem, receberão a vida eterna.
• Jesus é verdadeiro Deus e devemos confiar e falar da sua mensagem para todas as pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar aos alunos se eles já viram pessoas prevendo o futuro. Discutir as diferentes opiniões e a possibilidade
de se prever o futuro. Estudar a história e retomar a discussão, colocando as principais ideias do texto na
lousa.
• Pedir que façam uma pesquisa sobre Jerusalém, sua localização, sua importância nos tempos de Jesus e na
atualidade.
5. Resolução das atividades
1. “Se eles se calarem as pedras gritarão.”
2. a.Ano 70 d.C.
b.Exercito romano sob comando general e futuro Imperador Romano Titus Flávio.
c.A destruição de Jerusalém aconteceu na primeira guerra judaico-romana, que foi travada pelos judeus
contra o Império Romano de 66 a 73 d.C. Essa guerra teve início em 66, como reação a ataques contra
locais de culto judaicos. Em 70 as legiões de Titus Flávio cercaram e destruíram Jerusalém. O Templo
foi então saqueado e incendiado pelos romanos. Uma grande parte da população judaica foi então
massacrada ou escravizada. Este acontecimento é um evento central na história da Diáspora Judaica, a
expulsão dos judeus da Terra Santa.
Estudando com a Bíblia
Lição 20: Casa de Deus - Casa de Oração
Marcos 11.15-19
1. Objetivos
• Compreender qual o objetivo do Templo no tempo de Jesus e das igrejas na atualidade.
• Respeitar a igreja ou outros lugares onde a Palavra de Deus é anunciada.
2. Compreensão do texto
Na época de Jesus havia um grande prédio em Jerusalém, onde todos os judeus se reuniam para oferecer
sacrifícios de animais e louvar Deus. Depois que Jesus chegou à cidade, como visto na história passada, ele foi até o
Templo e não gostou do que viu lá.
Muitos dos frequentadores do Templo vinham de cidades distantes. Seu longo caminho até Jerusalém impossibilitava
que estas pessoas trouxessem animais para o sacrifício. Assim, elas traziam dinheiro para comprar animais na cidade
de Jerusalém e em seus arredores. Os comerciantes haviam transformado um negócio legítimo em fonte de abuso, já
que transformaram a Casa de Deus em lugar de comércio, com o qual tumultuavam o ambiente de culto a Deus.
Jesus disse que a Casa de Deus não devia ser um mercado. Aquele lugar era a casa de seu Pai e deveria ser um
lugar organizado, dedicado apenas ao culto a Deus. Deveria ser um lugar de paz, em que todas as pessoas pudessem
se reunir para orar a Deus. Essa era a verdadeira função do Templo: um lugar de oração e adoração.
3. Principais ensinamentos
• Para o povo de Israel, o Templo era um lugar sagrado, aonde as pessoas iam para prestar culto a Deus.
• Jesus queria purificar o lugar e restaurar o verdadeiro significado do Templo, ou seja, Casa de Oração para
todas as pessoas. Esse sentido tinha sido deixado de lado com os comerciantes que haviam se instalado no
Templo.
• As igrejas também devem ser um lugar santo, dedicado apenas ao culto a Deus e atividades edificantes.
Devemos ajudar os pastores ou líderes religiosos para que isso possa acontecer.
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4. Sugestões didáticas
• Propor um debate sobre o objetivo das igrejas. Quais são suas principais atividades e como as pessoas
participam dela. Fazer uma ponte sobre a função do Templo nos tempos de Jesus.
• Levar a ilustração do Templo de Jerusalém, com suas partes principais, para que os alunos compreendam o
culto a Deus nos tempos bíblicos.
• Fazer uma pesquisa entre os alunos sobre que igreja cada um frequenta e os principais ensinamentos de sua
denominação.
5. Resolução das atividades
1. Porque aquelas pessoas haviam transformado o Templo num lugar de comércio, fazendo com que ele
deixasse de ser a “‘Casa de Oração’ para todos os povos”.
2. “A minha casa será chamada casa de oração.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 21: A oferta da viúva pobre
Marcos 12.41-44
1. Objetivos
• Reconhecer que tudo o que temos vem de Deus e devemos ser gratos a ele.
• Incentivar a prática de ofertas como resposta da gratidão a Deus.
2. Compreensão do texto
Havia no Templo locais específicos para as ofertas em dinheiro. Jesus estava observando como o povo colocava
o dinheiro. É descrito o contraste entre o povo que colocava ali o seu dinheiro e uma viúva pobre que depositou
tudo o que possuía. Ela deu duas pequenas moedas (lepto, no original grego). O lepto era a menor moeda de cobre
produzida e em circulação na Palestina.
Jesus demonstrou que aquela oferta da viúva pobre deveria ser observada pelos seus discípulos. Comparativamente,
pelo fato de que os ricos davam muito dinheiro, a oferta dela foi pequena (duas moedas). Proporcionalmente,
porém, ela deu mais, pois deu tudo o que tinha, enquanto os outros davam o que sobrava.
Jesus, o Senhor de todos, não “necessita” da oferta das pessoas. Por isso, a quantia não é importante, mas sim o
motivo, ou seja, a oferta deve ser genuína oferta de gratidão.
3. Principais ensinamentos
• As melhores ofertas pelas quais podemos mostrar o nosso amor a Deus são ofertas que damos voluntariamente
e que exigem sacrifício de nossa parte.
• A viúva deu todo o dinheiro que tinha. Aquele dinheiro faria falta para ela, mas ela achou que era mais
importante dar para Deus.
• Os ricos davam apenas do que estava sobrando. Para eles, aquele dinheiro não tinha nenhuma
importância.
• Deus nos dá muitas bênçãos e ele quer que lhe ofertemos o que temos de melhor.
• Podemos oferecer a Deus não apenas dinheiro, mas também tempo para fazermos alguma coisa por outras
pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Fazer uma lista com a turma de maneiras com as quais podemos ofertar a Deus.
• Propor uma comparação entre a atitude do jovem rico da lição 15 com a da viúva dessa lição.
• Pedir que façam um cartaz com o tema da lição.
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5. Resolução das atividades
1. “É mais feliz quem dá do que quem recebe.” (Atos 2.35).
2. Porque a viúva pobre deu mais do que todas as outras pessoas. Enquanto os outros deram o que estava
sobrando, ela deu tudo o que tinha para viver.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 22: Cinco moças sem juízo
Mateus 25.1-13
1. Objetivos
• Compreender que precisamos estar preparados para a volta de Cristo.
• Reconhecer que a volta de Cristo será um momento de grande alegria.
• Motivar-se a se preparar para a vinda de Cristo vivendo estreitamente ligado a Jesus através de sua
Palavra.
2. Compreensão do texto
Como parte do sermão proferido no monte das Oliveiras, Jesus contou várias parábolas sobre a importância de
estarmos preparados para o seu retorno. Por exemplo, ele destacou que a sua vinda seria inesperada (Mt 24.42-44)
e que os seus seguidores necessitariam manter um estilo de vida fiel e obediente enquanto esperam por ele (vs. 4551).
O pano de fundo para essa parábola de Jesus era um costume matrimonial daquele tempo (Mt 25.1-13). Havia
três acontecimentos principais: O acordo legal feito pelos pais do casal; a procissão até a casa da noiva, em que
iam o noivo e seus convidados, e o retorno do grupo à casa do noivo para a festa do casamento; por fim, a festa
propriamente dita. Jesus descreveu a segunda fase na qual o noivo e seu grupo seguem para a casa da noiva, onde
a noiva o está aguardando com as dez moças, que são suas damas de companhia.
Considerando que o tempo da sua chegada era incerto, talvez depois do anoitecer, cada jovem necessitava ter
a sua lamparina e um suprimento de azeite extra para reposição. As cinco moças ajuizadas estavam preparadas
com azeite adicional, mas as desajuizadas não estavam. Quando o noivo repentinamente chegou à meia-noite, o
despreparo das moças desajuizadas veio a público, e elas foram proibidas de entrar na festa do casamento.
A mensagem de Jesus é clara: a sua vinda, assim como a do noivo na parábola, pode demorar; e as mulheres e
homens que o seguem devem estar continuamente preparados (v. 13).
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3. Principais ensinamentos
• Jesus é o noivo dessa história. As noivas são todas aquelas pessoas que acreditam nele. Assim como aquelas
noivas que não sabiam quando o noivo ia chegar, nós também não sabemos quando Cristo vai voltar. Por
isso, precisamos estar preparados para a sua volta.
• Jesus voltará novamente para esse mundo para levar para o céu aquelas pessoas que acreditam nele. Ninguém
sabe quando isso irá acontecer, pois essa hora só é conhecida por Deus.
• Não podemos ser como aquelas noivas que deixaram de levar óleo para as suas lamparinas. Não podemos
esquecer-nos de ler sempre a Palavra de Deus, de ir à igreja e de praticar em toda a nossa a vida os
ensinamentos de Jesus. Quem deixa de fazer isso perde a sua fé.
4. Sugestões didáticas
• Levar uma lamparina ou uma ilustração e perguntar quem conhece aquele objeto e sua utilidade. Perguntar
qual objeto tem essa utilidade hoje em dia (lanterna) e o que precisa para funcionar (pilhas).
• Fazer uma lista de maneiras com as quais podemos nos preparar para a segunda vinda de Cristo.
• Solicitar que os alunos façam uma dramatização da história ou uma história em quadrinhos.
• Fazer uma lista de todos os personagens da história e relacionar com o que eles representam. Em seguida,
pedir que os alunos escrevam o que entenderam da lição.
5. Resolução das atividades
1. O noivo é Jesus. As moças ajuizadas são os cristãos que aguardam a volta de Cristo e se preparam
alimentando a sua fé.
2. Porque elas não levaram óleo suficiente para as suas lamparinas, ou seja, elas não cuidaram para manter a
sua fé.
3. A segunda vinda de Cristo.
4. Lendo e estudando a Bíblia, colocando em prática os ensinamentos de Jesus, indo à igreja.
Estudando com a Bíblia
Lição 23: Quem é o maior?
Lucas 22.14,24-30
1. Objetivos
• Compreender que o mais importante para Deus é aquele que serve aos outros com amor.
• Motivar os alunos a querer ser menos egoístas e mais desejosos de servir aos outros.
• Reconhecer que perante Deus somos todos iguais.
2. Compreensão do texto
A ceia da Páscoa aconteceu em Jerusalém, na quinta-feira da semana santa, depois do pôr-do-sol. O local foi uma
sala mobiliada que ficava no andar de cima de uma casa emprestada. Foi a última vez na qual Jesus esteve reunido
com os seus discípulos para esta ceia, e foi quando também instituiu a Santa Ceia.
Naquela ocasião, os discípulos tiveram uma discussão para saber qual deles era o mais importante (v. 24). Não se
pode determinar ao certo se esta discussão aconteceu depois da ceia (a sequência da narração de Lucas dá a entender
isso) ou se aconteceu antes da ceia, quando estavam tomando lugar à mesa e disputavam os lugares mais próximos
a Jesus, os lugares de honra. Pouco tempo antes, se verificou algo parecido (Mc 10.35-45). A atitude dos discípulos
lembra a de crianças que, em dados momentos, disputam o colo dos pais, a atenção especial da professora, o maior
pedaço de bolo etc. Os discípulos demonstraram infantilidade e necessidade de crescer na fé.
Jesus reconheceu que, no mundo e na vida da sociedade, são disputados o poder, a fama e posições de honra.
Governantes, muitas vezes, dominam e exploram o povo para conquistar poder e vantagens. E, depois, dizem:
somos “amigos do povo!” O ser humano faz questão de ser mais importante do que os outros porque é orgulhoso.
Mas entre os cristãos, essa atitude não cabe. Jesus amava de igual maneira todos os seus discípulos. Ele não os
classificou em mais ou menos importantes. Jesus inverte os valores cultivados no mundo: “o mais importante deve
ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado” (v. 26). O próprio Jesus deu
exemplo disso: ele era o Mestre, mas assumiu a função de servo.
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3. Principais ensinamentos
• Para Deus todas as pessoas são iguais. Não existe ninguém mais importante do que o outro, independente
de cor da pele, riqueza ou poder.
• Não devemos querer ser mais do que os outros. Jesus pede para que sirvamos uns aos outros. Assim como
os servos, devemos procurar servir e não ser servidos.
• O nosso serviço a Deus não deve ser considerado uma obrigação. O amor que Jesus tem por nós deve nos
motivar a servir as pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar qual motivação leva uma pessoa a trabalhar ou a fazer alguma tarefa. Anotar as respostas na lousa
e estudar o texto. Comparar as respostas com o ensinamento da lição e ressaltar qual deve ser a motivação
que devemos ter para fazer a vontade de Deus.
• Dividir a classe em grupos e pedir que cada grupo elabore uma mímica com uma maneira de servir ao
próximo. Os outros devem adivinhar o que o grupo encenou.
• Pedir que, individualmente, se pense em maneiras de ajudar alguém e colocar em prática até a aula seguinte.
Retomar o assunto com os relatos das experiências.
5. Resolução das atividades
1. “Jesus não veio para ser servido, mas para servir.”
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 24: Um lar no céu
João 14.1-6
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus é o único caminho para o céu.
• Compreender que Jesus foi para o céu preparar um lugar para os que creem nele e que voltará para buscálos.
2. Compreensão do texto
Neste discurso de despedida, Jesus abordou vários assuntos. O ensinamento principal é o relacionamento dele
com o Pai, e o relacionamento dele e do Pai com os discípulos. Como guia e auxiliar, Jesus mandará o Espírito Santo,
que ficará no seu lugar e continuará o seu trabalho com os discípulos. Eles enfrentarão dificuldades, mas o Espírito
fará com que eles continuem fiéis na tarefa de anunciar a mensagem de Jesus. Neste discurso de despedida, Jesus
tratou da sua ida ao Pai (v. 2; vs. 4-14) e de sua volta (v. 3; vs. 15-31).
Jesus falou do propósito da sua partida e do destino dos discípulos. Em palavras de ternura e compaixão, ordenoulhes que não dessem lugar ao medo, mas que tivessem fé em Deus e nele. Jesus vai preparar lugar para os seus. Sua
partida do mundo é necessária, para que mais tarde ele possa voltar e recebê-los eternamente.
Tomé disse que eles ignoravam não somente o destino de Jesus, mas também o caminho. Por isso, Jesus respondeu
que ele é “o caminho e a verdade e a vida” (v. 6).
3. Principais ensinamentos
• Jesus é o caminho para o céu. Quem acreditar em Jesus e seguir os seus ensinamentos poderá ir morar junto
dele.
• Jesus está sempre do nosso lado e não nos abandona nunca.
• Jesus foi preparar um lugar no céu para os que creem nele e voltará para buscar todos que o amam.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar para os alunos o que eles acham que acontece depois da morte. Anotar as respostas e estudar o
texto com eles. Retomar a pergunta inicial conduzindo para a visão bíblica sobre esse assunto.
• Levar uma caixa de sapato embrulhada com uma abertura e com a escrita “Jesus” em uma de suas laterais.
Pedir que cada aluno escreva em um papel coisas que o preocupam e que depois coloquem o papel dentro
da caixa. Conversar com a turma sobre a prática diária de levar seus problemas e preocupações para Jesus e
ter a confiança que ele pode ajudá-los, prática esta que os cristãos precisam ter.
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5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. Deve estar relacionada com o objetivo da lição.
2. Preparar um lugar para cada um dos seus filhos.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 25: Jesus ora por seus discípulos
João 17.1-17; 18.1; Marcos 14.33-42
1. Objetivos
• Reconhecer o sofrimento de Jesus por nós e sermos gratos por tudo o que ele fez por nós.
• Estar sempre alerta e orando para vencer as tentações e continuar no caminho de Deus.
2. Compreensão do texto
Nesta oração, que alguns chamam de “A Oração Sacerdotal de Jesus”, Jesus falou primeiro sobre a sua missão na
terra, que estava a terminar (vs. 1-5). Depois, Jesus orou (antes, ora) a favor dos seus discípulos, pedindo que Deus
os guarde e que eles sejam completamente dedicados a Deus (vs. 6-19). Por fim, Jesus orou em favor daqueles que,
no futuro, serão seus seguidores; ele pediu a Deus que todos eles sejam um em união com ele e com o Pai, a fim de
que o mundo creia que ele, Jesus, foi enviado por Deus (vs. 20-26).
Jesus estava no Getsêmani, um jardim situado perto de Jerusalém, ao pé do monte das Oliveiras, onde Jesus
costumava orar. Ele e os discípulos foram ali para orar. Jesus os deixou e foi mais adiante, levando consigo Pedro,
Tiago e João. Jesus estava muito triste e angustiado por causa do sofrimento que ia passar. Os discípulos deveriam
vigiar enquanto Jesus orava, mas acabaram dormindo. Isso aconteceu por três vezes, até que Jesus anunciou que o
traidor estava chegando.
3. Principais ensinamentos
• Jesus sofreu para tirar de nós a pesada carga dos nossos pecados.
• Jesus tem cuidado por nós. Ele ora para que Deus nos proteja, nos sustente e nos mantenha firme na fé.
• Devemos seguir o exemplo de Jesus e também manter uma vida de oração.
• Deus está sempre pronto para ouvir a nossas orações e nos ajudar.
4. Sugestões didáticas
• Fazer uma pesquisa entre os alunos para saber quem é a pessoa que eles acham que mais os ama. Pedir que
cada um coloque sua resposta em um pedaço de papel. Fazer o levantamento das respostas e ler a história
bíblica em conjunto. Demonstrar o grande amor de Jesus para cada um de nós.
• Fazer uma lista de coisas que podem nos desviar do caminho de Deus. Solicitar que os alunos façam uma
oração agradecendo o cuidado que ele tem por nós e pedindo que ele nos proteja das tentações.
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5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 26: Jesus é julgado
Marcos 14.53-56; 15.1; Lucas 23.7-12,20-25
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus sofreu em nosso lugar e sermos gratos por esse amor.
• Seguir o exemplo de Jesus e fazer sempre a vontade de Deus.
• Testemunhar sobre o amor de Jesus para as outras pessoas.
2. Compreensão do texto
No Getsêmani, Jesus foi preso e levado ao Grande Sacerdote, que na época era Caifás. Os sacerdotes e o Conselho
Superior dos judeus se reuniram para deliberar sobre Jesus. O Conselho Superior, composto de 70 líderes religiosos
e presidido pelo Grande Sacerdote, tratava de assuntos religiosos e civis dos judeus. Tinha a autoridade de impor
castigo, mas não podia aplicar a pena de morte, pois isso somente as autoridades romanas podiam fazer. Em todo
caso, a decisão de que Jesus tinha de morrer já tinha sido tomada há mais tempo (Mc 3.6; 11.18; 12.12; 14.1).
Num tribunal judaico, dava-se grande importância ao que as testemunhas tinham a dizer. Era preciso mais de
uma testemunha, e o que elas diziam tinha de combinar (Dt 17.6). No julgamento de Jesus, as testemunhas disseram
mentiras e suas histórias não combinavam e, mesmo assim, foram aceitas. Jesus foi julgado e condenado pelo
Conselho Superior dos judeus e entregue a Pilatos, o governador romano. É a madrugada de sexta-feira, dia 15 de
nisã. Pilatos manda Jesus para Herodes (v. 7), que o manda de volta a Pilatos (v. 11).
Como era costume na Páscoa, um preso era solto. A multidão pediu que Barrabás fosse libertado e Jesus,
crucificado. E foi o que Pilatos fez. Jesus foi condenado à morte (v. 24) e mandado para ser crucificado.
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3. Principais ensinamentos
• Jesus foi maltratado e acusado falsamente para que nós pudéssemos ficar livres de condenação pelos nossos
pecados.
• Em nenhum momento Jesus reagiu às acusações e à violência que sofreu. Ele é Deus e poderia ter se livrado
dos guardas e das pessoas que batiam nele sem nem mesmo levantar a mão. Mas ele não reagiu e nunca
usou violência nem gritou com aqueles que o acusavam.
• Nós devemos agir como Jesus. Não devemos reagir com violência ou gritarias às injustiças e provocações
que recebemos. Devemos buscar o diálogo e resolver o problema de maneira pacífica, orando a Deus para
que ele nos ajude.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos como eles reagem quando são provocados ou acusados de terem feito alguma coisa
injustamente. Estudar a lição e comparar a reação de Jesus com a reação da maioria das pessoas.
• Solicitar que os alunos escrevam uma história em que uma pessoa foi acusada por uma coisa que não fez.
Eles devem colocar o que aconteceu e como a situação foi resolvida.
• Comparar o julgamento de Jesus com um julgamento que acontece na atualidade. Destacar semelhanças e
diferenças.
5. Resolução das atividades
1. Porque os líderes judeus se uniram para conseguir uma acusação falsa contra Jesus para conseguirem
condená-lo.
2. Porque ele tinha o propósito de salvar toda a humanidade do poder do pecado. Ele sofreu humilhações
para pagar os nossos pecados.
3. Não. Pois ele não havia feito nada de errado e as acusações contra ele estavam baseadas em mentiras.
4. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 27: Palavras de Jesus na cruz
Lucas 23.34-38; João 19.25-27
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus morreu na cruz e assim venceu o pecado e a morte, nos trazendo perdão e salvação.
• Perdoar os que nos ofendem e fazem mal e preocupar-se com o bem-estar do próximo.
2. Compreensão do texto
Os soldados sortearam as roupas de Jesus. O povo e os líderes judeus zombavam de Jesus, pedindo que ele
descesse da cruz e provasse que era Deus, o que ele já havia feito. Mesmo assim, Jesus fez uma oração e pediu que
Deus perdoasse aquelas pessoas, porque não sabiam que estavam crucificando o seu filho.
A desumanidade dos soldados contrasta com o sofrimento das mulheres ao pé da cruz. Jesus contempla sua mãe
e pede ao “discípulo que ele amava” que cuidasse dela. A partir daquele momento, este discípulo toma conta dela
(27).
3. Principais ensinamentos
• Jesus perdoou as pessoas que o estavam matando, nós também devemos perdoar aqueles que nos ofendem
ou nos acusam injustamente.
• O perdão de Jesus é uma prova de como ele ama toda a humanidade. Assim, nós podemos ter certeza de
que ele também nos ama e nos perdoa.
• Mesmo pregado na cruz, ele não deixou de se preocupar com a sua mãe e pediu que o discípulo amado,
que era João, cuidasse dela.
• O exemplo de Jesus deve ser seguido por nós. Nunca devemos deixar de nos preocupar com todas as
pessoas e estar sempre prontos a ajudá-las.
4. Sugestões didáticas
• Fazer o cartaz em forma de cruz e pedir que as crianças escrevam coisas erradas que fizeram ou injustiças
que há no mundo. Pedir que colem o papel na cruz (Jesus levou todos os nossos pecados na cruz). Jesus
carregou os pecados de toda humanidade para a cruz e nós precisamos confiar nessa verdade para também
ter perdão dos nossos pecados.
• Solicitar que dramatizem as histórias das últimas lições.
• Selecionar um ou mais itens e colocá-los em prática como, por exemplo, planejar uma campanha para ajudar
aos necessitados (na atividade 2 do livro do aluno pede-se para fazer uma lista de ações para demonstrar
amor pelas outras pessoas).
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5. Resolução das atividades
1. “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês.” Lucas 6.31.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 28: Paz: Jesus aparece aos discípulos
João 20.19; Lucas 24.37-45; João 20.21-23
1. Objetivos
• Reconhecer e sentir alegria e gratidão pela ressurreição de Jesus.
• Reconhecer que, se Cristo ressuscitou, nós também iremos ressuscitar.
• Testemunhar a respeito de Jesus para todas as pessoas.
2. Compreensão do texto
Com a morte do seu mestre, os discípulos acharam que estavam sozinhos. Mas quando Jesus apareceu no meio
deles e se identificou, eles perderam todo o medo porque perceberam que não ficariam mais sozinhos: Jesus havia
ressuscitado e apareceu para eles como Deus, por isso não precisou entrar pelas portas.
Jesus faz a saudação normal dos judeus: “Shalom”, que quer dizer “paz” e inclui tudo de bom que Deus dá. Essa
paz, mencionada pela primeira vez em Lucas 1.79 e 2.14, é dada em sua plenitude pelo Cristo ressuscitado.
Vendo Jesus vivo novamente, os discípulos entenderam que realmente ele era Deus e tiveram a certeza de que
seus pecados estavam perdoados e que receberiam a vida eterna. Jesus havia cumprido tudo o que a Bíblia de então
(a Lei de Moisés, os livros dos profetas e os Salmos) diziam que iria acontecer com ele.
Depois da ressurreição, Jesus dá aos discípulos o Espírito Santo. A missão dos discípulos, já anunciada em João
4.38; 13.16,20; 17.18, só será possível com a presença do Espírito Santo (Jo 14.16-17,26; 15.26-27). Tendo recebido
o Espírito Santo, os discípulos poderiam lidar com pecados na comunidade cristã (Mt 16.19; 18.18).
3. Principais ensinamentos
• Jesus venceu a morte e está sempre ao nosso lado nos protegendo de todos os perigos.
• Quando estamos com Jesus, não precisamos ter medo de nada, nem da própria morte.
• Assim como Cristo ressuscitou, também nós iremos ressuscitar quando ele voltar para nos levar para o céu.
• Devemos estar sempre confiantes nas promessas de Jesus e falar dela para as outras pessoas.
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4. Sugestões didáticas
• Dividir a sala em grupos e pedir que cada grupo faça um jornal sobre as últimas lições: pode ser apresentado,
escrito e distribuído ou em forma de mural.
• Fazer uma história em quadrinhos que cubra desde o julgamento de Jesus até a sua ressurreição como
recapitulação.
• Pedir que façam um cartaz ilustrando o acróstico da atividade 3 do livro do aluno. Pode-se fazer uma
exposição dos cartazes feitos pelos alunos.
• Pedir que façam um cartão com a mensagem da ressurreição de Jesus e que entreguem esse cartão para
alguém que não conhece ou não acredita nessa mensagem.
5. Resolução das atividades
1. Eles ficaram com medo dos líderes judeus, pois achavam que, da mesma maneira que mataram Jesus,
poderiam fazer mal a eles também.
2. Para provar que ele realmente ressuscitou de corpo e alma. Espíritos não comem.
3. Resposta pessoal.
4. Resposta pessoal.
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Brasília - DF – 70830-030
Fone: (61) 3218-1948 – Fax: (61) 3218-1907
Centro de distribuição de Belo Horizonte
R. Caldas da Rainha 2.070 – Pampulha
Belo Horizonte - MG – 31255-180
Fone: (31) 3343-9100
Curitiba - PR
Av. Marechal Floriano Peixoto 2.952
Parolin – Curitiba - PR – 80220-000
Fone: (41) 3021-8400 – Fax: (41) 3021-8380
Centro de distribuição de Porto Alegre
R. Ernesto Alves 91 – Floresta
Porto Alegre - RS – 90220-190
Fone: (51) 3272-9000 – Fax: (51) 3272-9010
Recife - PE
R. Cruz Cabugá 481 – Santo Amaro
Recife - PE – 50040-000
Fone: (81) 3092-1900
Fax: (81) 3092-1901
Centro Cultural da Bíblia
R. Buenos Aires 135 – Centro
Rio de Janeiro - RJ – 20070-020
Fone: (21) 2221-9883 / 2221-9773
Fax: (21) 2224-3096
Rio de Janeiro - RJ
Av. Brasil 12.133 – Braz de Pina
Rio de Janeiro - RJ – 21012-351
Fone: (21) 2101-1300 – Fax: (21) 2101-1301
Museu da Bíblia
Av. Pastor Sebastião Davino dos Reis 672
Vila Porto – Barueri - SP – 06414-007
Fone: (11) 4168-6225 / 4168-5849
Sociedade Bíblica de Portugal
Rua José Estêvão, 4-B - 1150-202 LISBOA
Apartado 1616 - 1016-001 LISBOA
Tel 213 545 534 - Fax 213 527 793
[email protected]
www.sociedade-biblica.pt
Sociedade Bíblica de Moçambique
Av. Emília Dausse, 527 - MAPUTO
Tel 21-427291 - Fax 21-301644
[email protected]
Sociedade Bíblica em Angola
Av. Comandante Valódia, 114-A - LUANDA
Tel: 00244 222 44 47 17 - Fax: 00244 222 44 33 21
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