Salvador - BA 8 de Maio,2009 SUMÁRIO Introdução

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Turma: 2º B
Matéria: Interdisciplinar
Professor Orientador: Chico
Grupo:
Bruno Melo
Caio Cardoso
Liz Zalcbergas
Henrique Vaqueiro
Marcela Carvalho
Marcelo Batinga
Pedro Berner
Rafael Romano
Vitor Martinez
Salvador - BA
8 de Maio,2009
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SUMÁRIO
Introdução.............................................................................................03
Década de 50........................................................................................04
Década de 60........................................................................................07
Década de 70........................................................................................11
Década de 80........................................................................................13
Década de 90........................................................................................14
Neoliberalismo e Globalização..............................................................18
Conclusão..............................................................................................21
Fontes ...................................................................................................22
2
INTRODUÇÃO
A segunda metade do século XX foi marcada pelo período pós-segunda guerra,
pela disputa econômica, ideológica e política entre EUA e URSS. Período que
teve como conseqüência muitos impactos econômicos e políticos, afetando
todos os países do mundo.
O mundo se tornou globalizado e os países criaram relações entre si, o
petróleo fora tido como fonte energética da economia global. Nunca o
consumismo teve um crescimento tão forte como nessa época, contribuindo
para a ascensão e consolidação das grandes indústrias.
Novas ordens foram criadas para evitar as crises que surgiam com o grande
movimento do capital e de matérias primas. A exploração dos recursos
ecológicos foi gigantesca, em conseqüência, atualmente sofremos com, por
exemplo, o alerta do aquecimento global. É de extrema importância ressaltar
que o aumento do agronegócio favoreceu para uma enorme devastação das
áreas ainda não exploradas pelo o homem.
Não só o Brasil, mais o mundo inteiro após a Segunda Guerra sofreram
impactos, principalmente na área da economia. Vamos então dar um enfoque
maior, aos acontecimentos pós-guerra nessa área, que foram além das dívidas,
os acordos e planos econômicos. Iremos apresentar também as causas e as
soluções encontradas desde a década de 50, até o final dó séc. XX pelo
homem a fim de tentar ré-estabelecer a ordem.
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DÉCADA DE 50
. Reconstituição do Japão
A
economia
da
nação
encontra-se
em
um
avançado
estágio
de
industrialização, suprida por um poderoso fluxo de informação e uma rede de
transportes altamente desenvolvida. Um dos traços da economia japonesa é a
importante contribuição da indústria e da prestação de serviços, tais como o
transporte, do comércio por atacado e a varejo e dos bancos ao produto interno
líquido do país, no qual os setores primários, como a agricultura e a pesca, têm
hoje em dia uma quota menor. Outro traço é a importância relativa do comércio
internacional na economia japonesa.
“.A reabilitação japonesa foi possível com a ajuda dos EUA como forma de
compensá-lo e impedir que o socialismo soviético crescesse no estremo
oriente. O governo japonês insistiu bilhões de dólares na reconstrução do país:
começou com as indústrias de setor de base, depois nas intermediarias e mais
tarde as de bens de consumo. “
. A Reconstituição Pós-Guerra
Durante alguns anos após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, a
economia da nação ficou quase totalmente paralisada em virtude da destruição
causada pela guerra, com uma séria escassez de alimentos, uma inflação
descontrolada e um agressivo mercado negro. A nação perdeu todos os seus
territórios de além-mar e a população ultrapassou a marca dos 80 milhões de
habitantes, com o acréscimo de cerca de seis milhões de repatriados do
exterior. Fábricas foram destruídas pelo fogo dos ataques aéreos. A demanda
interna caíra com a cessação das encomendas militares e o comércio exterior
era restrito pelas forças de ocupação. Mas o povo japonês começou a
reconstruir a economia devastada pela guerra, auxiliado no início pela ajuda à
reabilitação dos Estados Unidos. Em 1951, o Produto Nacional Bruto foi
recuperado ao nível de 1934-36. O crescimento populacional inibiu a
recuperação da renda per capita da nação, mas em 1954 esse indicador
também recobrou o nível de 1934-36 em termos reais. O pessoal militar
4
desmobilizado e os civis desconvocados juntaram-se ao mercado de trabalho
proporcionando uma larga oferta de trabalhadores para a reconstrução
econômica no início do período do pós-guerra.
Várias reformas sociais realizadas após a guerra ajudaram a moldar uma
estrutura
básica
para
o
subseqüente desenvolvimento
econômico.
A
desmilitarização do pós-guerra e a proibição de rearmamento estabelecida pela
nova Constituição eliminaram o pesado ônus provocado pelos gastos militares
sobre os recursos econômicos da nação. A dissolução dos Zaibatsu (enormes
monopólios empresariais) libertou as forças da livre concorrência, e a
propriedade da terra cultivável foi redistribuída em grande quantidade entre os
antigos arrendatários agricultores, dando-se a eles novos incentivos para a
melhoria de seus lotes. Também foram removidos os obstáculos às atividades
sindicais, tendo como resultado o fato de a segurança de emprego dos
trabalhadores tornar-se mais protegida e abriu-se o caminho para o aumento
constante dos níveis salariais.
Com o 'sistema de produção prioritária', deu-se ênfase ao aumento da
produção do carvão e do aço, os dois principais focos do esforço industrial do
país. A elevação da produção do aço estabeleceu a base para uma decolagem
global da produção, caracterizando um impulso no investimento de capital,
sustentado pela recuperação do consumo. Em seguida, a produção foi
incrementada não apenas nas indústrias de base, tais como a do aço e dos
produtos químicos, mas também em novas indústrias produtoras de vens de
consumo, tais como as de aparelhos de televisão e de automóveis.
. Reconstituição da Europa
Após a Segunda Guerra Mundial os EUA praticamente "tomaram conta" da
economia européia: financiaram a reconstrução com o Plano Marshall, e
determinaram que os países europeus cooperassem economicamente entre si
durante a reconstrução. De resto os EUA instalaram na Europa um sistema de
controlo da atividade econômica, com economistas e outros quadros
trabalhando para os Estados Unidos.
Um fator decisivo na reconstrução da Europa Ocidental no pós-guerra foi o
Plano Marshall. Este consistia na cessão por parte dos norte-americanos de
5
empréstimos vultosos, a juros reduzidos e prazos dilatados. Entre 1948 e 1952,
Inglaterra, França, Itália e Alemanha foram alguns países que mais se
beneficiaram com esses empréstimos.
Além da ajuda norte-americana, outro fator que muito contribuiu para o
reerguimento da Europa Ocidental foi o processo de integração entre os seus
países, iniciado já nos anos 1950.
Esse processo teve início com o CECA (Comunidade Européia do Carvão e do
Aço), organismo criado em 1951 pela Alemanha Ocidental, França, Itália,
Bélgica, Holanda e Luxemburgo, com o objetivo de ajudar a reconstrução da
indústria continental arruinada pela Segunda Guerra. Em 1957, esses seis
países criaram o MCE (Mercado Comum Europeu), ou CEE (Comunidade
Econômica Européia), visando superar as rivalidades entre eles e promover a
integração econômica.
O sucesso dessa organização posterior ingresso da Grã-Bretanha, Irlanda,
Dinamarca, Grécia, Portugal e Espanha. Formou-se assim a "Europa dos doze"
que, em 1993, passou a se chamar União Européia (UE). Nesse mesmo ano
foram eliminadas todas as barreiras à livre circulação de pessoas, capitais e
bens entre os países que a constituíam. A partir de 1995, com o ingresso da
Suécia, Áustria e Finlândia, a UE passou a ser integrada por 15 países.
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DÉCADA DE 60
. Divida externa
Desde o princípio o crescimento da dívida brasileira foi constante, porém com
mais intensidade a partir do golpe militar de 1964 devido aos militares
assumiram o governo, nessa época a divida era de 2,5 bilhões de dólares.
Nos primeiros anos os ditadores endividaram o país pouco, no entanto, a partir
de 1969 o endividamento cresceu rapidamente, chegando em 1985, quando o
último general deixou o governo, a passar de 100 bilhões de dólares.
A bastante relação da dívida externa com o Produto Interno Bruto-PIB. “Em
1969 a dívida externa representava 11% do PIB, já em 1973 passou para
16,6%, em 1978 para 26% e em 1984 para 48,2% do PIB.” O endividamento do
Brasil nesse período só foi possível porque havia uma enorme massa de
capitais disponíveis com juros atrativos. Entre a 2ª Guerra Mundial e o final dos
anos 60, o capitalismo nos países cresceu tanto que parte dos lucros não podia
ser reinvestido na produção, sob pena de reduzir ainda mais a taxa de lucros
por isso cada vez mais o lucros acumulava-se, este mesmo a ser desviado
para aplicações no sistema financeiro internacional.
Além disso, também outros vários fenômenos estão na origem do
endividamento, traduzidos pelos muitos empréstimos concedidos aos países
pobres e em desenvolvimento. Entre eles destacam-se: “o aumento do preço
do petróleo, o aprofundamento da recessão mundial e a alta dos juros norteamericanos.” Podemos perceber que as condições econômicas da época era
favorável a acontecer qualquer crise ou divida de países. O desenvolvimento
dos países ricos começou a desacelerar a partir do final dos anos 60 e nos
anos 70 veio a crise. A recessão mundial dificultava as nossas exportações.
Para importar uma determinada quantidade de bens manufaturados e
máquinas, tínhamos que exportar cada vez mais matérias primas e produtos
agrícolas.
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. Sistema de Bretton Woods
O Sistema de Bretton Woods foi um gerenciamento econômico internacional,
com objetivo de reconstruir o capitalismo destruído pós guerra. Foi em julho
1944 que estabeleceram as regras para as relações comerciais e financeiras
entre os países mais industrializados do mundo. Nessa conferência, incluiu 45
países, tendo o Estados Unidos e a Inglaterra como líderes. É importante
lembrar que o
sistema Bretton Woods foi o primeiro exemplo, na história
mundial, de uma ordem monetária totalmente negociada, tendo como objetivo
governar as relações monetárias entre Nações-Estado independentes.
Apesar de os países desenvolvidos diferirem quanto ao tipo de intervenções
que preferiam para suas economias nacionais (a França, por exemplo, preferia
um maior planejamento e intervenção estatal, enquanto os Estados Unidos
eram favoráveis a uma intervenção estatal mais limitada), todos, no entanto,
baseavam-se predominantemente em mecanismos de mercado e na noção de
propriedade privada.Todos os governos participantes de Bretton Woods
concordavam que o caos monetário do período entre-guerras forneceu valiosas
lições. Assim, para a economia internacional, todos os planificadores de
Bretton Woods favoreceram um sistema relativamente liberal, um sistema que
se baseasse primeiramente no mercado, com um mínimo de barreiras ao fluxo
de comércio e capital privados. Apesar de não estarem inteiramente de acordo
sobre a maneira de pôr em prática esse sistema liberal, todos concordavam
com um sistema aberto.
Os principais acordos do sistema primeiro é a obrigação de cada país adotar
uma política monetária que mantivesse a taxa de câmbio de suas moedas
dentro de um determinado valor indexado ao dólar variando mais ou menos
1%, e a moeda norte-americana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares e em
segundo foram criadas com o acordo Bretton Woods duas entidades de
supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.
Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do
sistema financeiro mundial e os países membros utilizavam-na para financiar
os seus desequilíbrios comerciais, minimizando custos de detenção de
diversas moedas estrangeiras.
8
Os EUA emergiram da Segunda Guerra Mundial como a mais forte economia
do mundo, vivendo um rápido crescimento industrial e uma forte acumulação
de capital. Os EUA não haviam sofrido as destruições da Segunda Guerra
Mundial,
tinham
enriqueceram
construído
vendendo
uma
armas
indústria
e
manufatureira
emprestando
dinheiro
poderosa
aos
e
outros
combatentes; Com todas essas hegemonias do Estados Unidos e a economia
e politica avancadas do mundo, ele estava claramente em uma posicao ideal
para assumir a liderança da conferência.
Os esforços do Brasil e de outros países para viabilizar medidas em favor do
desenvolvimento econômico não encontram eco nos debates. A reorganização
econômica e monetária do mundo era um problema a ser resolvido
basicamente entre as grandes potências, que se consideravam como as únicas
"responsáveis pela ordem internacional", fazendo com que os demais
participantes sejam meros figurantes.
Cordell Hull, o secretário de Estado dos Estados Unidos de (1933 a 1944).Hull
acreditava que as causas fundamentais das duas guerras mundiais estavam na
discriminação econômica e guerras comerciais. Hull argumentava que:
Comércio sem obstáculos associado com paz; altas tarifas, barreiras
comerciais e competição econômica injusta com guerra tornariam o comércio
mais livre (menos discriminações e obstruções) De tal modo que um país não
ficaria mortalmente invejoso de outro e os padrões de vida de todos os países
pudessem crescer, eliminando com isso a insatisfação econômica que alimenta
a guerra, teríamos uma chance razoável de paz durável
Ao chegar à década de 60, começaram a surgir problemas derivados da
degradação das finanças norte-americanas. Para se financiar o déficit
orçamental houve um aumento da emissão de dólares que, por um lado,
começou a criar problemas aos restantes países membros do acordo Bretton
Woods, porque os obrigava a emitir das suas próprias moedas para manterem
o cambio "fixo", criando pressões inflacionistas na sua economia, e por outro,
associado a uma degradação da conta corrente norte-americana, com as
importações a crescerem mais rápido que as exportações (a balança comercial
passou de um excedente de 6,8 mil milhões em 64 para um déficit de 2,9 mil
milhões em 71, sendo também um dos culpados a sobrevalorização do dólar,
9
que mantinha o preço dos produtos norte-americanos muito elevados face aos
europeus), a quantidade de dólares passou a exceder o estoque de ouro
diminuindo a vontade dos outros países de deter dólares. (em 1971 o passivo
norte-americano era de 70 mil milhões de dólares e o estoque de ouro de
apenas 12 mil milhões)
Nessa época, o Brasil começou com uma dívida alta,além de estar crescendo
muito.Depois teve o golpe militar, a política começou a cortar gastos, tentando
diminuir a inflação, mas não era viável, porque as pessoas queriam que o país
continuasse crescendo, então, o Brasil voltou a gastar, e voltou a questão da
dívida.
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DÉCADA DE 70
. Crises do petróleo
Através dos séculos o petróleo foi o ganhando muita importância no mundo
moderno, tendo grande espaço na economia mundial, sendo conhecido como o
ouro negro, a fonte energética do século XX.
No entanto o petróleo não é dividido de forma uniforme pelo mundo, e dois
terços da reserva mundial estão localizadas em cinco países fundadores da
(OPEP)Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Arábia Saudita, Irã,
Kuwait, Iraque e Venezuela. Essa organização foi criada para unificar o preço
entre os principais produtores do mundo, controlando a oferta do produto no
mercado.
Na década de 70 por conta do grande conflito em torno do ouro preto,
ocorreram duas grandes crises no mercado petroleiro. A primeira em 1973,
quando foi descoberto que o petróleo era uma fonte esgotável e os Estados
Unidos apoiou Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo com isso a
“revolta” dos árabes que organizados na OPEP, com isso o preço aumentou
em ate três vezes e as vendas para os EUA e Europa foram interrompidas.
A segunda crise ocorreu em 79, devida a revolução
islâmica no Irã, que gerou a derrubada de Xá Reza
Pahlevi do poder. Com isso foi instalado uma republica
islâmica o que causou uma desordem em todo o setor
de produção no Irã, o país não conseguia atender nem
suas necessidades, foi ai que os preços subiram até
em 1000%. O Irã que era o segundo maior exportador
de petróleo, fica praticamente fora do mercado. Logo
em seguida veio a Guerra entre Irã e Iraque agravando ainda mais as
produções e preços do petróleo.
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Diante dessas crises que afetaram a década, o Brasil buscou uma saída para
não depender tanto do petróleo. Criado em 1975, o Proálcool tinha como
objetivo criar no mercado interno e externo uma solução para o combustível
automotivo. O governo estimulou a produção do álcool derivado da cana de
açúcar oferecendo condições para o aumento da produção agrícola e sua
modernização. Entre 75 e 76 a produção alcooleira aumentou de 600 milhões
para 3,6 bilhões.
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DÉCADA DE 80
Não é possível dizer que antes dos anos oitenta, a América latina passava por
uma forte onda de desenvolvimento, mas não chegava nem perto do grande
desânimo econômico vivido a partir de 1979, quando precisamente começou a
década perdida.
Nos anos setenta, a economia latina americana baseava-se de financiamentos
externos ou estatais. Porém chegou em crise, quando em 1982 o fluxo de
financiamento externo cessou.
O Brasil entrou em crise pela grande dívida externa, o excesso de proteção na
indústria, falta de sucesso nos programas antiinflacionários. A crise do Estado
Brasileiro ajudou bastante no agravamento da crise, pelo fato do Estado ser um
dos grandes investidores da economia.
As conseqüências dessa crise foram grandes, o desemprego e a inflação
aumentaram bastante.
E por tudo isso o período dos anos oitenta foi
considerado por grande parte dos latino-americanos por uma década perdida.
“Nesse gráfico, pode-se perceber a crise que afetou o Brasil nos anos oitenta
pela queda do PIB.”
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DÉCADA DE 90
. Planos econômicos
Plano Collor:
Foi o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para
estabilização da inflação durante a presidência de Fernando Collor de Mello
entre 1990 e 1992. O plano na verdade era chamado Plano Brasil Novo, mas
se tornou fortemente associado a figura do presidente.Esse plano foi anunciado
em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor. “O plano bloqueou
todos os ativos financeiros que ultrapassassem a quantia de NCZ$ 50 mil
(cruzados novos) e os transferiu ao Banco Central na data do aniversário
seguinte. Conforme as contas foram “aniversariando”, foi sendo aplicada a
correção monetária pelo IPC, e sendo colocados à disposição do BC os valores
superiores a NCZ$ 50 mil”.
No inicio do Plano Collor a inflação foi reduzida porque o plano era ousado e
radical, tirava o dinheiro de circulação, porém com a redução da inflação
iniciava-se a maior recessão da história no Brasil, houve aumento de
desemprego, muitas empresas fecharam e houve uma grande queda na
produção, de 26% em abril de 1990, em relação a abril de 1989.
Duas importantes medidas de grande impacto na economia brasileira foram
introduzidas no período; o programa de privatização (ampliado a partir de 1995,
almejando acabar com os monopólios do setor público) e a alteração da
estratégia de comércio exterior, com a liberação das importações.
Plano Collor II:
A inflação entra em cena novamente com um índice mensal de 19,39% em
dezembro de 1990 e o acumulado do ano chega a 1.198%, o governo se vê
obrigado a tomar algumas medidas. É decretado o Plano Collor II em 31 de
janeiro de 1991.
“Tinha como objetivo controlar a ciranda financeira, extingue as operações de
overnight e cria o Fundo de Aplicações Financeiras (FAF) onde centraliza todas
14
as operações de curto prazo, acaba com o Bônus do Tesouro Nacional fiscal
(BTNf), o qual era usado pelo mercado para indexar preços, passa a utilizar a
Taxa Referencial Diária (TRD) com juros prefixados e aumenta o Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF). Pratica uma política de juros altos, e faz um
grande esforço para desindexar a economia e tenta mais um congelamento de
preços e salários. O governo acreditava que aumentando a concorrência no
setor industrial conseguiria segurar a inflação, então se cria um cronograma de
redução das tarifas de importação, reduzindo a inflação de 1991 para 481%.
Em maio de 1993 foi indicado o quarto ministro da fazenda, Fernando Henrique
Cardoso, que logo apresenta um plano de austeridade denominado Plano de
Ação Imediata, cujo ponto básico era um corte nos gastos do governo. Apesar
das suas ações a inflação continuava imbatível, já atingindo novamente 20%
ao mês, e só foi solucionada com o Plano Real”.
. Plano Real:
Foi um plano de estabilização iniciado em 14 de junho de 1993,dividido em trés
partes .
A primeira; com o PAI(Programa de Ação Imediata ) estabeleceu um conjunto
de medidas voltadas para a redução e maior eficiência dos gastos da União no
exercício de 1993.
A segunda; com o URV(Unidade Referencial de Valor) que previa sua
transformação no Real.
E a terceira, criada em 30 de junho de 1994, pelo presidente Itamar franco,
resultando na disciplinacao do plano real, do sistma monetario Nacional, e dos
critérios para a convercao das obrigacoes para o real. Seu objetivo primário era
controlar a hiperinflação, problema brasileiro que atrasava e emperrava o
desenvolvimento da nação resultaria no fim de quase três décadas de inflação
elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de
julho de 1994.
Um dos benefícios, foi a promossao de uma forte abertura comercial, baseada
na queda das barreiras tarifárias e não tarifárias do país.
15
. O Agronegócio no Brasil:
“O agronegócio é formado por um conjunto de atividades interdependentes que
têm em seu centro a agropecuária.” Ele envolve as atividades econômicas que
mais vem crescendo desde o início do Séc. 21 no país. De acordo com dados
em 2004, o agro-negócio contribuiu com 43% das exportações totais do país
(US$ 39 bilhões, um recorde, com crescimento de 27% sobre as exportações
de 2003), e com 34% do PIB do país, (produto interno bruto). É de grande
importância ressaltar que ressaltar nessa porcentagem então incluída, além da
produção agrícola, a extração vegetal (madeira), os insumos e equipamentos
(como sementes, fertilizantes, e máquinas agrícolas em geral).
A safra brasileira de grãos bate gandes recordes, ano após ano, a pecuária tem
a maior fatia do mercado internacional, (cerca de 80% do suco de laranja
comercializado em todo o mundo). Outros produtos, porém alcançam grandes
números, tais como a carne de frango, o açúcar, o café, o tabaco, etc. Um dos
principais contribuintes para o crescimento do agro-negócio no Brasil foi a soja,
tendo uma competitividade superior para com a norte-americana. Com essa
melhoria na competitividade da agricultura e da pecuária do Brasil nos últimos
dez anos com a ajuda do governo e da iniciativa privada tem proporcionado
grandes aumentos nas exportações.
O Brasil ainda possui grandes áreas inexploradas que poderiam contribuir para
um crescimento maior ainda, o que acarreta na destruição de florestas, na
extinção de espécies, na degradação do meio ambiente, e num futuro muito
próximo, na ajuda para uma maior aceleração da mudança climática. A soja e a
pecuária são os principais indutores das queimadas e do desmatamento.
”Queimando milhares de hectares de espécies autóctones que guardam não
somente a maior biodiversidade vegetal do mundo, mas também aquilo que
poderia ser transformado em riqueza muito maior do que a soja”.
A área plantada com grãos teve um aumento de 22,8% entre 2001 e 2004,
diferindo radicalmente do padrão vivido em 1990. As culturas de exportação
16
(como a soja, a cana de açúcar, e a laranja), por exemplo, receberam um
enorme impulso, graças as políticas agrícolas, que as beneficiaram diretamente
em relação às outras culturas.
“Em 2007, os investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançaram cerca de
US$ 36 bilhões, segundo informações do Banco Central. Deste total, 15% foi
destinado ao agro-negócio – mais do que o dobro recebido em 2006. Entre
2008 e 2012 os investimentos na construção de usinas e na produção de
etanol devem alcançar cerca de US$ 33 bilhões, sendo que desse montante
algo em torno de 12% virão de investidores estrangeiros, de acordo com
projeções da União da Indústria de Cana-de-Açúcar. O cenário brasileiro para o
setor de grãos também é promissor. Existe um aumento da demanda mundial,
principalmente para a alimentação. E o país é exemplo no uso da tecnologia de
plantio, produção e colheita. O Brasil é auto-suficiente na produção de grãos, à
exceção do trigo. É o maior exportador de soja mundial e, até 2015, passará de
36% a 46% de participação nesse mercado. Na pecuária, temos o segundo
maior rebanho do mundo, atrás somente da Índia. Desde 2003, passamos a
ser maior exportador mundial de carne bovina. E estimativas apontam aumento
da demanda, em 2020, de cinco milhões de toneladas nos países
desenvolvidos e 20 milhões de toneladas nos demais.”
NEOLIBERALISMO E GLOBALIZAÇÃO
17
. Neoliberalismo
Chama-se de Neoliberalismo uma prática político-econômica, passou a
significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e
uma restrição à intervenção estatal sobre a economia
Depois da crise do petróleo de 1973, baseado nas idéias dos pensadores
monetaristas (representados principalmente por Milton Friedman, dos EUA, e
Friedrich August Von Hayek, da Grã Bretanha) começaram a defender a idéia
de que o governo já não podia mais manter os pesados investimentos que
haviam realizado após a II Guerra Mundial, pois agora tinham déficits públicos,
balanças comerciais negativas e inflação. Defendiam, portanto, uma redução
da ação do Estado na economia. Essas teorias foram postas em prática a partir
de 1979,1980,desde então o Estado passou apenas a preservar a ordem
política e econômica, deixando as empresas privadas livres para investirem
como quisessem.
. Globalização da Economia
A globalização da economia é o processo através do qual se expande o
mercado e onde as fronteiras nacionais parecem mesmo desaparecer, por
vezes, nesse movimento de expansão. Trata-se da continuação do processo
de internacionalização do capital, que se iniciou com a extensão do comércio
de mercadorias e serviços, passou pela expansão dos empréstimos e
financiamentos e, em seguida, generalizou o deslocamento do capital industrial
através do desenvolvimento das multinacionais.
O objetivo da globalização é buscar aumentos cada vez maiores nas condições
de concorrência e de ampliar ao máximo o mercado, o que impulsionou no
mundo inteiro a prática do liberalismo econômico. Isso, não apenas retirou o
Estado de várias áreas, mas reduziu também o seu papel.
É certo que a competição da concorrência acaba causando a queda de preços,
a qualidade dos produtos crescem, assim como o desenvolvimento tecnológico
é estimulado.Através dos processos de concentração e centralização do capital
os principais setores da economia são controlados cada vez mais por um
pequeno grupo de empresas que fica cada vez mais poderoso. Os processos
ocorrem através de reinvestimentos das próprias empresas nos setores onde
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atuam. Estas desigualdades são também ampliadas no interior de cada país,
mesmo aqueles que obtêm maior sucesso no processo de globalização. Elas
podem ser medidas por taxa de desemprego, nível dos salários, desigualdades
de renda e deterioração das condições de trabalho. Mesmo nos EUA, Japão e
Alemanha, países bem sucedidos no processo de globalização, embora as
taxas de desemprego não sejam altas quando comparadas com os demais
países, preocupa a deterioração das condições de trabalho, uma vez que as
indústrias mais bem sucedidas tendem a absorver cada vez menos mão-deobra.
Um dos principais fatores, que causa à globalização da economia, tem sido o
fenômeno das privatizações. Privatização das empresas públicas, por um lado,
e da desregulamentação (reduzindo ou desmantelando os monopólios), por
outro, tem contribuído para o aumento da fluidez dos mercados e da
concorrência. A liberdade de trocas tornou-se num fenômeno de moda e levou
à constituição de zonas de total liberdade econômica
Segue abaixo um quadro explicativo da aceleração da globalização.
•Circulação
Abertura
das
Fronteiras:
EUA/Canadá, Europa
dos
produtos
internacionais
•Multiplicação das aquisições e fusões de empresas
•Multiplicação
do
número
de
multinacionais
•Aumento das viagens de homens de negócios
•Serviços Internacionais para as empresas: bancos,
consultores, auditores, etc.
•Baixo
•Fábricas
Produtos Mundiais
custo
da
tecnologia
de
vocação
mundial
•International sourcing ou aquisição fora das fronteiras
•Internacionalização de equipamentos, componentes,
sub-contratantes e fornecedores
Distribuição Mundial
•Transportes
internacionais
mais
rápidos
•Redes de transmissão de dados de equipamentos de
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telecomunicações
•Padrões mundiais e internacionalização dos serviços
•Clientes-Viajantes
•Necessidade de presença dos produtos noutros
países
Viagens-Turismo
•Padrões mundiais de qualidade e internacionalização
dos
serviços
aos
clientes-viajantes
•Internacionalização dos hotéis, bancos, organizadores
de viagens, etc.
CONCLUSÃO
20
Depois de analisar a economia da segunda metade do século XX, e todo o seu
desenrolar (conflitos, planos, evolução, etc), concluímos que a economia tem
grande importância na história, e nos dias atuais, movendo todo o mundo. Fora
disso, foi possível notar o quanto ela evoluiu e evolui procurando meios de
facilitar a comercialização, o consumidor, os investidores, de modo que tornese lucrativo e produtivo.A globalização por exemplo foi de extrema importância
para o desenvolvimento da economia, onde as barreiras pareciam não
existir.Podemos também perceber que o grande poder da economia concentrase em uma pequena parcela de empresas.Foram aplicadas diversas reformas
econômicas com intuito de reintegrar o capitalismo por exemplo, para lidar com
inflações e etc.Por fim, a realização de pesquisas para a efetuação do trabalho
nos acrescentou grandiosamente, fazendo com que nos mantenhamos
atualizados e nos deixou com plena convicção que a economia está em
constante reforma e renovação, podendo surpreender a qualquer momento.
21
Fontes
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http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=62570
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