Turma: 2º B Matéria: Interdisciplinar Professor Orientador: Chico Grupo: Bruno Melo Caio Cardoso Liz Zalcbergas Henrique Vaqueiro Marcela Carvalho Marcelo Batinga Pedro Berner Rafael Romano Vitor Martinez Salvador - BA 8 de Maio,2009 1 SUMÁRIO Introdução.............................................................................................03 Década de 50........................................................................................04 Década de 60........................................................................................07 Década de 70........................................................................................11 Década de 80........................................................................................13 Década de 90........................................................................................14 Neoliberalismo e Globalização..............................................................18 Conclusão..............................................................................................21 Fontes ...................................................................................................22 2 INTRODUÇÃO A segunda metade do século XX foi marcada pelo período pós-segunda guerra, pela disputa econômica, ideológica e política entre EUA e URSS. Período que teve como conseqüência muitos impactos econômicos e políticos, afetando todos os países do mundo. O mundo se tornou globalizado e os países criaram relações entre si, o petróleo fora tido como fonte energética da economia global. Nunca o consumismo teve um crescimento tão forte como nessa época, contribuindo para a ascensão e consolidação das grandes indústrias. Novas ordens foram criadas para evitar as crises que surgiam com o grande movimento do capital e de matérias primas. A exploração dos recursos ecológicos foi gigantesca, em conseqüência, atualmente sofremos com, por exemplo, o alerta do aquecimento global. É de extrema importância ressaltar que o aumento do agronegócio favoreceu para uma enorme devastação das áreas ainda não exploradas pelo o homem. Não só o Brasil, mais o mundo inteiro após a Segunda Guerra sofreram impactos, principalmente na área da economia. Vamos então dar um enfoque maior, aos acontecimentos pós-guerra nessa área, que foram além das dívidas, os acordos e planos econômicos. Iremos apresentar também as causas e as soluções encontradas desde a década de 50, até o final dó séc. XX pelo homem a fim de tentar ré-estabelecer a ordem. 3 DÉCADA DE 50 . Reconstituição do Japão A economia da nação encontra-se em um avançado estágio de industrialização, suprida por um poderoso fluxo de informação e uma rede de transportes altamente desenvolvida. Um dos traços da economia japonesa é a importante contribuição da indústria e da prestação de serviços, tais como o transporte, do comércio por atacado e a varejo e dos bancos ao produto interno líquido do país, no qual os setores primários, como a agricultura e a pesca, têm hoje em dia uma quota menor. Outro traço é a importância relativa do comércio internacional na economia japonesa. “.A reabilitação japonesa foi possível com a ajuda dos EUA como forma de compensá-lo e impedir que o socialismo soviético crescesse no estremo oriente. O governo japonês insistiu bilhões de dólares na reconstrução do país: começou com as indústrias de setor de base, depois nas intermediarias e mais tarde as de bens de consumo. “ . A Reconstituição Pós-Guerra Durante alguns anos após a derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial, a economia da nação ficou quase totalmente paralisada em virtude da destruição causada pela guerra, com uma séria escassez de alimentos, uma inflação descontrolada e um agressivo mercado negro. A nação perdeu todos os seus territórios de além-mar e a população ultrapassou a marca dos 80 milhões de habitantes, com o acréscimo de cerca de seis milhões de repatriados do exterior. Fábricas foram destruídas pelo fogo dos ataques aéreos. A demanda interna caíra com a cessação das encomendas militares e o comércio exterior era restrito pelas forças de ocupação. Mas o povo japonês começou a reconstruir a economia devastada pela guerra, auxiliado no início pela ajuda à reabilitação dos Estados Unidos. Em 1951, o Produto Nacional Bruto foi recuperado ao nível de 1934-36. O crescimento populacional inibiu a recuperação da renda per capita da nação, mas em 1954 esse indicador também recobrou o nível de 1934-36 em termos reais. O pessoal militar 4 desmobilizado e os civis desconvocados juntaram-se ao mercado de trabalho proporcionando uma larga oferta de trabalhadores para a reconstrução econômica no início do período do pós-guerra. Várias reformas sociais realizadas após a guerra ajudaram a moldar uma estrutura básica para o subseqüente desenvolvimento econômico. A desmilitarização do pós-guerra e a proibição de rearmamento estabelecida pela nova Constituição eliminaram o pesado ônus provocado pelos gastos militares sobre os recursos econômicos da nação. A dissolução dos Zaibatsu (enormes monopólios empresariais) libertou as forças da livre concorrência, e a propriedade da terra cultivável foi redistribuída em grande quantidade entre os antigos arrendatários agricultores, dando-se a eles novos incentivos para a melhoria de seus lotes. Também foram removidos os obstáculos às atividades sindicais, tendo como resultado o fato de a segurança de emprego dos trabalhadores tornar-se mais protegida e abriu-se o caminho para o aumento constante dos níveis salariais. Com o 'sistema de produção prioritária', deu-se ênfase ao aumento da produção do carvão e do aço, os dois principais focos do esforço industrial do país. A elevação da produção do aço estabeleceu a base para uma decolagem global da produção, caracterizando um impulso no investimento de capital, sustentado pela recuperação do consumo. Em seguida, a produção foi incrementada não apenas nas indústrias de base, tais como a do aço e dos produtos químicos, mas também em novas indústrias produtoras de vens de consumo, tais como as de aparelhos de televisão e de automóveis. . Reconstituição da Europa Após a Segunda Guerra Mundial os EUA praticamente "tomaram conta" da economia européia: financiaram a reconstrução com o Plano Marshall, e determinaram que os países europeus cooperassem economicamente entre si durante a reconstrução. De resto os EUA instalaram na Europa um sistema de controlo da atividade econômica, com economistas e outros quadros trabalhando para os Estados Unidos. Um fator decisivo na reconstrução da Europa Ocidental no pós-guerra foi o Plano Marshall. Este consistia na cessão por parte dos norte-americanos de 5 empréstimos vultosos, a juros reduzidos e prazos dilatados. Entre 1948 e 1952, Inglaterra, França, Itália e Alemanha foram alguns países que mais se beneficiaram com esses empréstimos. Além da ajuda norte-americana, outro fator que muito contribuiu para o reerguimento da Europa Ocidental foi o processo de integração entre os seus países, iniciado já nos anos 1950. Esse processo teve início com o CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço), organismo criado em 1951 pela Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo, com o objetivo de ajudar a reconstrução da indústria continental arruinada pela Segunda Guerra. Em 1957, esses seis países criaram o MCE (Mercado Comum Europeu), ou CEE (Comunidade Econômica Européia), visando superar as rivalidades entre eles e promover a integração econômica. O sucesso dessa organização posterior ingresso da Grã-Bretanha, Irlanda, Dinamarca, Grécia, Portugal e Espanha. Formou-se assim a "Europa dos doze" que, em 1993, passou a se chamar União Européia (UE). Nesse mesmo ano foram eliminadas todas as barreiras à livre circulação de pessoas, capitais e bens entre os países que a constituíam. A partir de 1995, com o ingresso da Suécia, Áustria e Finlândia, a UE passou a ser integrada por 15 países. 6 DÉCADA DE 60 . Divida externa Desde o princípio o crescimento da dívida brasileira foi constante, porém com mais intensidade a partir do golpe militar de 1964 devido aos militares assumiram o governo, nessa época a divida era de 2,5 bilhões de dólares. Nos primeiros anos os ditadores endividaram o país pouco, no entanto, a partir de 1969 o endividamento cresceu rapidamente, chegando em 1985, quando o último general deixou o governo, a passar de 100 bilhões de dólares. A bastante relação da dívida externa com o Produto Interno Bruto-PIB. “Em 1969 a dívida externa representava 11% do PIB, já em 1973 passou para 16,6%, em 1978 para 26% e em 1984 para 48,2% do PIB.” O endividamento do Brasil nesse período só foi possível porque havia uma enorme massa de capitais disponíveis com juros atrativos. Entre a 2ª Guerra Mundial e o final dos anos 60, o capitalismo nos países cresceu tanto que parte dos lucros não podia ser reinvestido na produção, sob pena de reduzir ainda mais a taxa de lucros por isso cada vez mais o lucros acumulava-se, este mesmo a ser desviado para aplicações no sistema financeiro internacional. Além disso, também outros vários fenômenos estão na origem do endividamento, traduzidos pelos muitos empréstimos concedidos aos países pobres e em desenvolvimento. Entre eles destacam-se: “o aumento do preço do petróleo, o aprofundamento da recessão mundial e a alta dos juros norteamericanos.” Podemos perceber que as condições econômicas da época era favorável a acontecer qualquer crise ou divida de países. O desenvolvimento dos países ricos começou a desacelerar a partir do final dos anos 60 e nos anos 70 veio a crise. A recessão mundial dificultava as nossas exportações. Para importar uma determinada quantidade de bens manufaturados e máquinas, tínhamos que exportar cada vez mais matérias primas e produtos agrícolas. 7 . Sistema de Bretton Woods O Sistema de Bretton Woods foi um gerenciamento econômico internacional, com objetivo de reconstruir o capitalismo destruído pós guerra. Foi em julho 1944 que estabeleceram as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo. Nessa conferência, incluiu 45 países, tendo o Estados Unidos e a Inglaterra como líderes. É importante lembrar que o sistema Bretton Woods foi o primeiro exemplo, na história mundial, de uma ordem monetária totalmente negociada, tendo como objetivo governar as relações monetárias entre Nações-Estado independentes. Apesar de os países desenvolvidos diferirem quanto ao tipo de intervenções que preferiam para suas economias nacionais (a França, por exemplo, preferia um maior planejamento e intervenção estatal, enquanto os Estados Unidos eram favoráveis a uma intervenção estatal mais limitada), todos, no entanto, baseavam-se predominantemente em mecanismos de mercado e na noção de propriedade privada.Todos os governos participantes de Bretton Woods concordavam que o caos monetário do período entre-guerras forneceu valiosas lições. Assim, para a economia internacional, todos os planificadores de Bretton Woods favoreceram um sistema relativamente liberal, um sistema que se baseasse primeiramente no mercado, com um mínimo de barreiras ao fluxo de comércio e capital privados. Apesar de não estarem inteiramente de acordo sobre a maneira de pôr em prática esse sistema liberal, todos concordavam com um sistema aberto. Os principais acordos do sistema primeiro é a obrigação de cada país adotar uma política monetária que mantivesse a taxa de câmbio de suas moedas dentro de um determinado valor indexado ao dólar variando mais ou menos 1%, e a moeda norte-americana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares e em segundo foram criadas com o acordo Bretton Woods duas entidades de supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do sistema financeiro mundial e os países membros utilizavam-na para financiar os seus desequilíbrios comerciais, minimizando custos de detenção de diversas moedas estrangeiras. 8 Os EUA emergiram da Segunda Guerra Mundial como a mais forte economia do mundo, vivendo um rápido crescimento industrial e uma forte acumulação de capital. Os EUA não haviam sofrido as destruições da Segunda Guerra Mundial, tinham enriqueceram construído vendendo uma armas indústria e manufatureira emprestando dinheiro poderosa aos e outros combatentes; Com todas essas hegemonias do Estados Unidos e a economia e politica avancadas do mundo, ele estava claramente em uma posicao ideal para assumir a liderança da conferência. Os esforços do Brasil e de outros países para viabilizar medidas em favor do desenvolvimento econômico não encontram eco nos debates. A reorganização econômica e monetária do mundo era um problema a ser resolvido basicamente entre as grandes potências, que se consideravam como as únicas "responsáveis pela ordem internacional", fazendo com que os demais participantes sejam meros figurantes. Cordell Hull, o secretário de Estado dos Estados Unidos de (1933 a 1944).Hull acreditava que as causas fundamentais das duas guerras mundiais estavam na discriminação econômica e guerras comerciais. Hull argumentava que: Comércio sem obstáculos associado com paz; altas tarifas, barreiras comerciais e competição econômica injusta com guerra tornariam o comércio mais livre (menos discriminações e obstruções) De tal modo que um país não ficaria mortalmente invejoso de outro e os padrões de vida de todos os países pudessem crescer, eliminando com isso a insatisfação econômica que alimenta a guerra, teríamos uma chance razoável de paz durável Ao chegar à década de 60, começaram a surgir problemas derivados da degradação das finanças norte-americanas. Para se financiar o déficit orçamental houve um aumento da emissão de dólares que, por um lado, começou a criar problemas aos restantes países membros do acordo Bretton Woods, porque os obrigava a emitir das suas próprias moedas para manterem o cambio "fixo", criando pressões inflacionistas na sua economia, e por outro, associado a uma degradação da conta corrente norte-americana, com as importações a crescerem mais rápido que as exportações (a balança comercial passou de um excedente de 6,8 mil milhões em 64 para um déficit de 2,9 mil milhões em 71, sendo também um dos culpados a sobrevalorização do dólar, 9 que mantinha o preço dos produtos norte-americanos muito elevados face aos europeus), a quantidade de dólares passou a exceder o estoque de ouro diminuindo a vontade dos outros países de deter dólares. (em 1971 o passivo norte-americano era de 70 mil milhões de dólares e o estoque de ouro de apenas 12 mil milhões) Nessa época, o Brasil começou com uma dívida alta,além de estar crescendo muito.Depois teve o golpe militar, a política começou a cortar gastos, tentando diminuir a inflação, mas não era viável, porque as pessoas queriam que o país continuasse crescendo, então, o Brasil voltou a gastar, e voltou a questão da dívida. 10 DÉCADA DE 70 . Crises do petróleo Através dos séculos o petróleo foi o ganhando muita importância no mundo moderno, tendo grande espaço na economia mundial, sendo conhecido como o ouro negro, a fonte energética do século XX. No entanto o petróleo não é dividido de forma uniforme pelo mundo, e dois terços da reserva mundial estão localizadas em cinco países fundadores da (OPEP)Organização dos Países Exportadores de Petróleo, Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Iraque e Venezuela. Essa organização foi criada para unificar o preço entre os principais produtores do mundo, controlando a oferta do produto no mercado. Na década de 70 por conta do grande conflito em torno do ouro preto, ocorreram duas grandes crises no mercado petroleiro. A primeira em 1973, quando foi descoberto que o petróleo era uma fonte esgotável e os Estados Unidos apoiou Israel durante a Guerra do Yom Kippur, tendo com isso a “revolta” dos árabes que organizados na OPEP, com isso o preço aumentou em ate três vezes e as vendas para os EUA e Europa foram interrompidas. A segunda crise ocorreu em 79, devida a revolução islâmica no Irã, que gerou a derrubada de Xá Reza Pahlevi do poder. Com isso foi instalado uma republica islâmica o que causou uma desordem em todo o setor de produção no Irã, o país não conseguia atender nem suas necessidades, foi ai que os preços subiram até em 1000%. O Irã que era o segundo maior exportador de petróleo, fica praticamente fora do mercado. Logo em seguida veio a Guerra entre Irã e Iraque agravando ainda mais as produções e preços do petróleo. 11 Diante dessas crises que afetaram a década, o Brasil buscou uma saída para não depender tanto do petróleo. Criado em 1975, o Proálcool tinha como objetivo criar no mercado interno e externo uma solução para o combustível automotivo. O governo estimulou a produção do álcool derivado da cana de açúcar oferecendo condições para o aumento da produção agrícola e sua modernização. Entre 75 e 76 a produção alcooleira aumentou de 600 milhões para 3,6 bilhões. 12 DÉCADA DE 80 Não é possível dizer que antes dos anos oitenta, a América latina passava por uma forte onda de desenvolvimento, mas não chegava nem perto do grande desânimo econômico vivido a partir de 1979, quando precisamente começou a década perdida. Nos anos setenta, a economia latina americana baseava-se de financiamentos externos ou estatais. Porém chegou em crise, quando em 1982 o fluxo de financiamento externo cessou. O Brasil entrou em crise pela grande dívida externa, o excesso de proteção na indústria, falta de sucesso nos programas antiinflacionários. A crise do Estado Brasileiro ajudou bastante no agravamento da crise, pelo fato do Estado ser um dos grandes investidores da economia. As conseqüências dessa crise foram grandes, o desemprego e a inflação aumentaram bastante. E por tudo isso o período dos anos oitenta foi considerado por grande parte dos latino-americanos por uma década perdida. “Nesse gráfico, pode-se perceber a crise que afetou o Brasil nos anos oitenta pela queda do PIB.” 13 DÉCADA DE 90 . Planos econômicos Plano Collor: Foi o nome dado ao conjunto de reformas econômicas e planos para estabilização da inflação durante a presidência de Fernando Collor de Mello entre 1990 e 1992. O plano na verdade era chamado Plano Brasil Novo, mas se tornou fortemente associado a figura do presidente.Esse plano foi anunciado em 16 de março de 1990, um dia após a posse de Collor. “O plano bloqueou todos os ativos financeiros que ultrapassassem a quantia de NCZ$ 50 mil (cruzados novos) e os transferiu ao Banco Central na data do aniversário seguinte. Conforme as contas foram “aniversariando”, foi sendo aplicada a correção monetária pelo IPC, e sendo colocados à disposição do BC os valores superiores a NCZ$ 50 mil”. No inicio do Plano Collor a inflação foi reduzida porque o plano era ousado e radical, tirava o dinheiro de circulação, porém com a redução da inflação iniciava-se a maior recessão da história no Brasil, houve aumento de desemprego, muitas empresas fecharam e houve uma grande queda na produção, de 26% em abril de 1990, em relação a abril de 1989. Duas importantes medidas de grande impacto na economia brasileira foram introduzidas no período; o programa de privatização (ampliado a partir de 1995, almejando acabar com os monopólios do setor público) e a alteração da estratégia de comércio exterior, com a liberação das importações. Plano Collor II: A inflação entra em cena novamente com um índice mensal de 19,39% em dezembro de 1990 e o acumulado do ano chega a 1.198%, o governo se vê obrigado a tomar algumas medidas. É decretado o Plano Collor II em 31 de janeiro de 1991. “Tinha como objetivo controlar a ciranda financeira, extingue as operações de overnight e cria o Fundo de Aplicações Financeiras (FAF) onde centraliza todas 14 as operações de curto prazo, acaba com o Bônus do Tesouro Nacional fiscal (BTNf), o qual era usado pelo mercado para indexar preços, passa a utilizar a Taxa Referencial Diária (TRD) com juros prefixados e aumenta o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Pratica uma política de juros altos, e faz um grande esforço para desindexar a economia e tenta mais um congelamento de preços e salários. O governo acreditava que aumentando a concorrência no setor industrial conseguiria segurar a inflação, então se cria um cronograma de redução das tarifas de importação, reduzindo a inflação de 1991 para 481%. Em maio de 1993 foi indicado o quarto ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que logo apresenta um plano de austeridade denominado Plano de Ação Imediata, cujo ponto básico era um corte nos gastos do governo. Apesar das suas ações a inflação continuava imbatível, já atingindo novamente 20% ao mês, e só foi solucionada com o Plano Real”. . Plano Real: Foi um plano de estabilização iniciado em 14 de junho de 1993,dividido em trés partes . A primeira; com o PAI(Programa de Ação Imediata ) estabeleceu um conjunto de medidas voltadas para a redução e maior eficiência dos gastos da União no exercício de 1993. A segunda; com o URV(Unidade Referencial de Valor) que previa sua transformação no Real. E a terceira, criada em 30 de junho de 1994, pelo presidente Itamar franco, resultando na disciplinacao do plano real, do sistma monetario Nacional, e dos critérios para a convercao das obrigacoes para o real. Seu objetivo primário era controlar a hiperinflação, problema brasileiro que atrasava e emperrava o desenvolvimento da nação resultaria no fim de quase três décadas de inflação elevada e na substituição da antiga moeda pelo Real, a partir de primeiro de julho de 1994. Um dos benefícios, foi a promossao de uma forte abertura comercial, baseada na queda das barreiras tarifárias e não tarifárias do país. 15 . O Agronegócio no Brasil: “O agronegócio é formado por um conjunto de atividades interdependentes que têm em seu centro a agropecuária.” Ele envolve as atividades econômicas que mais vem crescendo desde o início do Séc. 21 no país. De acordo com dados em 2004, o agro-negócio contribuiu com 43% das exportações totais do país (US$ 39 bilhões, um recorde, com crescimento de 27% sobre as exportações de 2003), e com 34% do PIB do país, (produto interno bruto). É de grande importância ressaltar que ressaltar nessa porcentagem então incluída, além da produção agrícola, a extração vegetal (madeira), os insumos e equipamentos (como sementes, fertilizantes, e máquinas agrícolas em geral). A safra brasileira de grãos bate gandes recordes, ano após ano, a pecuária tem a maior fatia do mercado internacional, (cerca de 80% do suco de laranja comercializado em todo o mundo). Outros produtos, porém alcançam grandes números, tais como a carne de frango, o açúcar, o café, o tabaco, etc. Um dos principais contribuintes para o crescimento do agro-negócio no Brasil foi a soja, tendo uma competitividade superior para com a norte-americana. Com essa melhoria na competitividade da agricultura e da pecuária do Brasil nos últimos dez anos com a ajuda do governo e da iniciativa privada tem proporcionado grandes aumentos nas exportações. O Brasil ainda possui grandes áreas inexploradas que poderiam contribuir para um crescimento maior ainda, o que acarreta na destruição de florestas, na extinção de espécies, na degradação do meio ambiente, e num futuro muito próximo, na ajuda para uma maior aceleração da mudança climática. A soja e a pecuária são os principais indutores das queimadas e do desmatamento. ”Queimando milhares de hectares de espécies autóctones que guardam não somente a maior biodiversidade vegetal do mundo, mas também aquilo que poderia ser transformado em riqueza muito maior do que a soja”. A área plantada com grãos teve um aumento de 22,8% entre 2001 e 2004, diferindo radicalmente do padrão vivido em 1990. As culturas de exportação 16 (como a soja, a cana de açúcar, e a laranja), por exemplo, receberam um enorme impulso, graças as políticas agrícolas, que as beneficiaram diretamente em relação às outras culturas. “Em 2007, os investimentos estrangeiros diretos no Brasil alcançaram cerca de US$ 36 bilhões, segundo informações do Banco Central. Deste total, 15% foi destinado ao agro-negócio – mais do que o dobro recebido em 2006. Entre 2008 e 2012 os investimentos na construção de usinas e na produção de etanol devem alcançar cerca de US$ 33 bilhões, sendo que desse montante algo em torno de 12% virão de investidores estrangeiros, de acordo com projeções da União da Indústria de Cana-de-Açúcar. O cenário brasileiro para o setor de grãos também é promissor. Existe um aumento da demanda mundial, principalmente para a alimentação. E o país é exemplo no uso da tecnologia de plantio, produção e colheita. O Brasil é auto-suficiente na produção de grãos, à exceção do trigo. É o maior exportador de soja mundial e, até 2015, passará de 36% a 46% de participação nesse mercado. Na pecuária, temos o segundo maior rebanho do mundo, atrás somente da Índia. Desde 2003, passamos a ser maior exportador mundial de carne bovina. E estimativas apontam aumento da demanda, em 2020, de cinco milhões de toneladas nos países desenvolvidos e 20 milhões de toneladas nos demais.” NEOLIBERALISMO E GLOBALIZAÇÃO 17 . Neoliberalismo Chama-se de Neoliberalismo uma prática político-econômica, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia Depois da crise do petróleo de 1973, baseado nas idéias dos pensadores monetaristas (representados principalmente por Milton Friedman, dos EUA, e Friedrich August Von Hayek, da Grã Bretanha) começaram a defender a idéia de que o governo já não podia mais manter os pesados investimentos que haviam realizado após a II Guerra Mundial, pois agora tinham déficits públicos, balanças comerciais negativas e inflação. Defendiam, portanto, uma redução da ação do Estado na economia. Essas teorias foram postas em prática a partir de 1979,1980,desde então o Estado passou apenas a preservar a ordem política e econômica, deixando as empresas privadas livres para investirem como quisessem. . Globalização da Economia A globalização da economia é o processo através do qual se expande o mercado e onde as fronteiras nacionais parecem mesmo desaparecer, por vezes, nesse movimento de expansão. Trata-se da continuação do processo de internacionalização do capital, que se iniciou com a extensão do comércio de mercadorias e serviços, passou pela expansão dos empréstimos e financiamentos e, em seguida, generalizou o deslocamento do capital industrial através do desenvolvimento das multinacionais. O objetivo da globalização é buscar aumentos cada vez maiores nas condições de concorrência e de ampliar ao máximo o mercado, o que impulsionou no mundo inteiro a prática do liberalismo econômico. Isso, não apenas retirou o Estado de várias áreas, mas reduziu também o seu papel. É certo que a competição da concorrência acaba causando a queda de preços, a qualidade dos produtos crescem, assim como o desenvolvimento tecnológico é estimulado.Através dos processos de concentração e centralização do capital os principais setores da economia são controlados cada vez mais por um pequeno grupo de empresas que fica cada vez mais poderoso. Os processos ocorrem através de reinvestimentos das próprias empresas nos setores onde 18 atuam. Estas desigualdades são também ampliadas no interior de cada país, mesmo aqueles que obtêm maior sucesso no processo de globalização. Elas podem ser medidas por taxa de desemprego, nível dos salários, desigualdades de renda e deterioração das condições de trabalho. Mesmo nos EUA, Japão e Alemanha, países bem sucedidos no processo de globalização, embora as taxas de desemprego não sejam altas quando comparadas com os demais países, preocupa a deterioração das condições de trabalho, uma vez que as indústrias mais bem sucedidas tendem a absorver cada vez menos mão-deobra. Um dos principais fatores, que causa à globalização da economia, tem sido o fenômeno das privatizações. Privatização das empresas públicas, por um lado, e da desregulamentação (reduzindo ou desmantelando os monopólios), por outro, tem contribuído para o aumento da fluidez dos mercados e da concorrência. A liberdade de trocas tornou-se num fenômeno de moda e levou à constituição de zonas de total liberdade econômica Segue abaixo um quadro explicativo da aceleração da globalização. •Circulação Abertura das Fronteiras: EUA/Canadá, Europa dos produtos internacionais •Multiplicação das aquisições e fusões de empresas •Multiplicação do número de multinacionais •Aumento das viagens de homens de negócios •Serviços Internacionais para as empresas: bancos, consultores, auditores, etc. •Baixo •Fábricas Produtos Mundiais custo da tecnologia de vocação mundial •International sourcing ou aquisição fora das fronteiras •Internacionalização de equipamentos, componentes, sub-contratantes e fornecedores Distribuição Mundial •Transportes internacionais mais rápidos •Redes de transmissão de dados de equipamentos de 19 telecomunicações •Padrões mundiais e internacionalização dos serviços •Clientes-Viajantes •Necessidade de presença dos produtos noutros países Viagens-Turismo •Padrões mundiais de qualidade e internacionalização dos serviços aos clientes-viajantes •Internacionalização dos hotéis, bancos, organizadores de viagens, etc. CONCLUSÃO 20 Depois de analisar a economia da segunda metade do século XX, e todo o seu desenrolar (conflitos, planos, evolução, etc), concluímos que a economia tem grande importância na história, e nos dias atuais, movendo todo o mundo. Fora disso, foi possível notar o quanto ela evoluiu e evolui procurando meios de facilitar a comercialização, o consumidor, os investidores, de modo que tornese lucrativo e produtivo.A globalização por exemplo foi de extrema importância para o desenvolvimento da economia, onde as barreiras pareciam não existir.Podemos também perceber que o grande poder da economia concentrase em uma pequena parcela de empresas.Foram aplicadas diversas reformas econômicas com intuito de reintegrar o capitalismo por exemplo, para lidar com inflações e etc.Por fim, a realização de pesquisas para a efetuação do trabalho nos acrescentou grandiosamente, fazendo com que nos mantenhamos atualizados e nos deixou com plena convicção que a economia está em constante reforma e renovação, podendo surpreender a qualquer momento. 21 Fontes http://www.sociedadedigital.com.br/artigo.php?artigo=114&item=4 http://ultimainstancia.uol.com.br/colunas/ler_noticia.php?idNoticia=62570 http://blogdoscheinman.blogspot.com/2009/03/os-bancos-e-constitucionalidadedos.html http://www.idec.org.br/cyberativismo/planocollor/saibamais.htm http://n.i.uol.com.br/licaodecasa/ensmedio/geografia/agronegocio.gif http://www.administradores.com.br/artigos/o_agronegocio_e_sua_complexidad e/11879/ http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/sustentabilidade/conteudo_262270 .shtml http://pt.wikipedia.org/wiki/Agroneg%C3%B3cio http://www.iea.sp.gov.br/out/comex/bal19-f4.gif http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1673 &Itemid=99 http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/08/rambp.htm http://xatooo.blogspot.com/2005/11/o-agronegcio-no-brasil-uma-nova-safra.html http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1701u16.jhtm http://www.scielo.br/img/revistas/resr/v44n3/a02fig41.gif http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/petroleo_choque1.shtml http://aeiou.expressoemprego.pt/scripts/indexpage.asp?headingID=3639 http://www.cefetsp.br/edu/eso/globalizacao/globalizacaoeconomia.html www.brasilescola.com.br pt.wikipedia.org/ 22