Desafios

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Desafios
Durante pouco mais de uma hora, o jornalista também comentou sobre os desafios da
economia para este ano, que segundo ele, passam pelo controle da inflação, da dívida
pública e da dívida externa. Para ele, a situação brasileira é curiosa, pois não pode se
dizer que há crise. Mas o país tem pequenos problemas em áreas cruciais da economia,
como a inflação, que pode fechar no teto estipulado pelo governo, de 6%.
“Assim mesmo, meio martelada, com alguns preços puxados para baixo, como a
energia e gasolina. É o que chamamos de inflação reprimida”, explica. Na verdade,
segundo o comentarista, esse percentual deve estar correndo em torno de 8%. “E isso é
muito. A meta central é 4,5%”, completa.
Assim como a inflação, Sardenberg diz que a dívida pública caiu por conta de truques, e
que as contas externas tiveram alta expressiva nos últimos dois anos – com queda nas
exportações e no saldo da balança comercial. Todos esses fatores juntos, conforme
analisa, resultam em crescimento pequeno.
Sardenberg falou ainda sobre a influência do consumo no aquecimento da economia.
Segundo ele, cada vez menos o consumo tem impacto. “Não porque as pessoas não
estejam comprando, mas porque estão comprando apenas um pouco mais. O aumento
no consumo é vegetativo.”
O especialista falou ainda sobre a influência das eleições na economia e da realização da
Copa do Mundo de Futebol no Brasil. Segundo ele, o pleito eleitoral reflete em mais
gasto público no primeiro semestre. Quanto aos jogos, diz que há um aspecto mais
controvertido, pois certamente há negócios. Por outro lado, lembra sobre a quantidade
de feriados, que fará o país parar muito.
“Por isso, se tem um movimento a favor, que é a Copa, e outro contra, que são os
feriados. Por isso, precisa ver como isso será balanceado”, diz.
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