Tabela 1 - Ácidos comuns

Propaganda
AULAS SMART - REVISÃO
1) Ácidos
 Hidrácidos
 Alguns oxiácidos
2) Bases
 Algumas bases
 Força das bases:
Fortes metais alcalinos +
Fracas as demais
3) Sais - Reações de neutralização: ÁCIDO + BASE  SAL + ÁGUA
 Alguns sais:
 Nomenclatura dos sais em relação aos ácidos:
4) ÓXIDOS
De acordo com tal definição, os óxidos são formulados da seguinte forma:
Onde: E representa o elemento ligado ao oxigênio que pode ser um metal ou um ametal;
O representa o elemento oxigênio com carga – 2; X indica o número de átomos do
elemento ligado ao oxigênio; Y indica o número de átomos de oxigênio da fórmula do
óxido.
NOMENCLATURA
1º) Para óxidos do tipo: EXOY, onde o elemento E é um ametal – óxidos moleculares.
Prefixo que indica a
quantidade de oxigênio (Y)
Óxido de Prefixo que indica a quantidade
do outro elemento (X)
Mono, di, tri, tetra, penta,
etc.
Exemplos:
CO → monóxido de carbono
CO2 → dióxido de carbono
NO2 → dióxido de nitrogênio
N2O → monóxido de dinitrogênio
N2O3 → trióxido de dinitrogênio
Di, tri, tetra
Nome do
elemento
2º) Para óxidos do tipo: E XOY, onde o elemento E é um metal com a carga fixa – óxidos
metálicos ou óxidos iônicos.
Metais com carga fixa:
→ Metais alcalinos (1A) e Ag = +1
→ Metais alcalinos terrosos (2A) e Zn = +2
→ Alumínio = +3
Exemplo:
Na2O → óxido de sódio
CaO → óxido de cálcio
Al2O3 → óxido de alumínio
K2O → óxido de potássio
MgO → óxido de magnésio
Para montar a fórmula do óxido a partir do nome, é só lembrar a carga do metal, a
carga do oxigênio -2 e fazer com que a soma das cargas se anule.
Exemplos:
Óxido de lítio → Li1+O2- invertendo as cargas: Li2O
Óxido de bário → Ba2+O2-, como a soma das cargas é nula, então temos: BaO
Óxido de alumínio → Al3+O2-, invertendo as cargas: Al2O3
Óxido de zinco → Zn2+O2-, como a soma das cargas é nula, então temos: ZnO
Óxido de prata → Ag1+O2-, invertendo as cargas: Ag2O
3º) Para óxidos do tipo: EXOY, onde o elemento E é um metal com a carga variável.
ou ainda:
Metais com carga variável:
→ Ouro (Au1+ e Au3+)
→ Cobre (Cu1+ e Cu2+)
→ Ferro (Fe2+ e Fe3+)
Exemplos:
Au2O3 → óxido de ouro-III ou aúrico
Cu2O → óxido de cobre-I ou cuproso
Fe2O3 → óxido de ferro-III ou férrico
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓXIDOS
ÓXIDOS ÁCIDOS OU ANIDRIDOS: são óxidos moleculares que reagem com a água,
produzindo um ácido, ou reagem com uma base, produzindo sal e água. Os óxidos
ácidos, como são obtidos a partir dos ácidos, pela retirada de água, são denominados de
anidridos de ácidos.
Exemplos:
H2SO4 - H2O = SO3 (anidrido sulfúrico)
H2SO3 - H2O = SO2 (anidrido sulfuroso)
H2CO3 - H2O = CO2 (anidrido carbônico)
HNO3 + HNO3 = H2N2O6 - H2O = N2O5 (anidrido nítrico)
HNO2 + HNO2 = H2N2O4 - H2O = N2O3 (anidrido nitroso)
H3PO4 + H3PO4 = H6P2O8 - 3 H2O = P2O5 (anidrido fosfórico)
REAÇÕES
ÓXIDOS BÁSICOS: são óxidos iônicos de metais alcalinos e metais alcalinos terrosos,
que reagem com água, produzindo uma base, ou reagem com um ácido, produzindo sal e
água.
ÓXIDOS ANFÓTEROS: são óxidos que podem se comportar ora como óxido básico, ora
como óxido ácido. Exemplos: ZnO, Al2O3, SnO, SnO2, PbO e PbO2.
ZnO + 2HCl → ZnCl2 + H2O
ZnO + 2NaOH → Na2ZnO2 + H2O
ÓXIDOS NEUTROS OU INDIFERENTES: são óxidos que não reagem com água, base ou
ácido. São basicamente três óxidos: CO, NO, N2O.
ÓXIDOS DUPLOS OU MISTOS: óxidos que se comportam como se fossem formados por
dois outros óxidos, do mesmo elemento químico.
Exemplos:
Fe3O4 → FeO . Fe2O3
Pb3O4 → 2PbO . PbO2
PERÓXIDOS: os peróxidos são formados pelos elementos hidrogênio, metais alcalinos e
alcalino-terrosos, sendo apenas o H2O2 molecular e os demais iônicos.
A nomenclatura de um peróxido é semelhante à dos óxidos, bastando substituir a palavra
óxido por peróxido:
H2O2 → peróxido de hidrogênio (água oxigenada)
Na2O2 → peróxido de sódio
CaO2 → peróxido de cálcio
Os peróxidos que reagem com:
– água, produzindo base e peróxido de hidrogênio;
– ácido, produzindo sal e peróxido de hidrogênio.
SUPERÓXIDOS: os superóxidos são óxidos iônicos que possuem valência -1/2. São
formados pelos metais alcalinos e alcalino-terrosos.
A nomenclatura de um superóxido é semelhante à dos óxidos, bastando substituir a
palavra óxido por superóxido:
Na2O4 ou NaO2 → superóxido de sódio
CaO4 → superóxido de cálcio
APLICAÇÕES DE ALGUNS ÓXIDOS NO COTIDIANO
 Peróxido
de hidrogênio – H2O2
• Conhecido comercialmente como água oxigenada (solução aquosa);
• A solução aquosa de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) possui
concentração de oxigênio liberado por unidade de volume da solução. Assim,
se 1 mL (ou 1 litro) de uma solução de água oxigenada é capaz de liberar 10
mL (ou 10 litros) de oxigênio nas condições normais de temperatura e
pressão (CNTP), diz-se que se trata de água oxigenada 10 volumes.
• Utilizado na desinfecções de feridas (água oxigenada 5 ou 10 volumes), como
alvejante de cabelos (água oxigenada 20 volumes), agente de
branqueamento e desodorização de tecidos, etc.
• Quando se faz a limpeza (desinfecção) de um ferimento com água oxigenada, no
local surgem bolhas, provenientes da decomposição do H2O2:
H2O2(aq) → H2O(l) + ½ O2(g)
O O2(g) produzido é o responsável pelas bolhas produzidas que mata as bactérias
anaeróbicas, ou seja, que não sobrevivem na presença do oxigênio.
 Óxido
de cálcio – CaO
• Conhecido comercialmente como cal viva ou cal virgem;
• Obtido a partir da decomposição por aquecimento do calcário:
CaCO3(s)
CaO(s) + CO2(g)
• O óxido de cálcio possui propriedades alcalinas, pois ao ser adicionado em água,
produz uma base (hidróxido de cálcio).
• Utilizado na construção civil no preparo da argamassa e também adicionado ao
solo para diminuir a acidez (Calagem: adição de cal ao solo para reduzir a acidez).
 Óxido
de magnésio – MgO
• Conhecido comercialmente como magnesia;
• Obtido por queima do magnésio ao ar. Reação do princípio de funcionamento do
flash fotográfico:
Mg(s) + ½ O2(g) → MgO(s)
• O óxido de magnésio possui propriedades alcalinas, pois ao ser adicionado em
água, produz uma base (hidróxido de magnésio) utilizado como antiácido
estomacal.
 Óxido
de silício – SiO2
• Conhecido comercialmente como sílica ou cristal de rocha;
• É o constituinte químico da areia, considerado o óxido mais abundante da crosta
terrestre. Apresenta-se nas variedades de quartzo, ametista, ágata, ônix,
opala, etc;
• Utilizado na fabricação do vidro, porcelana, tijolos refratários para fornos,
argamassa, lixas, fósforos, saponáceos, etc.
 Óxido
de alumínio – Al2O3
• Constitui o minério conhecido como bauxita (Al2O3.2H2O) ou alumina (Al2O3);
• Utilizado na obtenção do alumínio e como pedras preciosas em joalherias (rubi,
safira, esmeralda, topázio, turquesa, etc.).
 Dióxido
de carbono – CO2
• Conhecido gás carbônico;
• É um gás incolor, inodoro, mais denso que o ar. Não é combustível e nem
comburente, por isso, é usado como extintor de incêndio;
• O CO2 é o gás usado nos refrigerantes e nas águas minerais gaseificadas. O gás
carbônico é um óxido de característica ácida, pois ao reagir com a água
produz ácido carbônico:
O CO2 sólido, conhecido por gelo seco, é usado para produzir baixas temperaturas,
em extintores de incêndio e efeitos especiais em shows;
• O CO2 não é tóxico, por isso não é poluente, porém uma alta concentração de
gás carbônico na atmosfera INTENSIFICA o chamado efeito estufa.
O QUE É EFEITO ESTUFA?
Quando se queima óleo, carvão ou madeira, liberamos dióxido de carbono na atmosfera.
Esse dióxido de carbono extra cria um "cobertor" ao redor da Terra. A maior parte da
radiação de ondas curtas do Sol podem atravessar a camada. Mas a maioria das
radiações de ondas longas da Terra não consegue escapar, fazendo com que a Terra
fique cada vez mais quente. Isso é chamado de "efeito estufa" e causa aquecimento
global.
Efeito estufa: o excesso de gás carbônico na atmosfera absorve a radiação refletida pela Terra,
originando um aumento da temperatura média do planeta, causando derretimento de gelo dos
pólos originando muitos desequilíbrios ecológicos.
As áreas verdes são essenciais para o equilíbrio ecológico e para a saúde humana.
A importância do verde é maior nas grandes cidades, onde há grande concentração de
poluentes. O oxigênio liberado pelas plantas funciona como um diluidor dos poluentes.
Assim, quanto mais parques e praças, menos poluído será o ar que respiramos.
Globalmente, uma das conseqüências da diminuição do verde é o efeito estufa - o
aquecimento da Terra, que poderá trazer efeitos desastrosos se não for contido a
tempo.
Causas do Efeito de Estufa
O excesso de dióxido de carbono, expelido pelos automóveis e industrias,
está na origem do aumento do efeito de estufa.
A acumulação de CO2 não vai permitir que a Terra liberte a percentagem de calor
necessária, para manter a estabilidade a nível da temperatura. O CO 2 funciona
como um potente filtro que permite a entrada das radiações solares, mas não
permite a sua saída.
Por este motivo é aconselhável a utilização dos transportes públicos e a
utilização de filtros nas industrias.
Consequências do efeito de estufa
O aumento da temperatura terrestre pode provocar importantes
alterações climáticas, em todas as regiões da Terra. Este aumento da
temperatura provoca a redução das calotas polares, conseqüentemente estes
originam o aumento gradual do nível das águas. Este aumento pode ser
prejudicial para as zonas litorais que ficariam imergidas em água.
O
aumento da temperatura nas regiões desérticas e secas provocariam ainda maior
secura, provocando fome e mortes.
É por este que devemos preservar o ambiente!
 Monóxido
de carbono – CO
• É um gás incolor extremamente tóxico por inalação, pois se combina com a
hemoglobina do sangue, impedindo o transporte de oxigênio às células e aos
tecidos, causando hipoxia;
• É considerado um gás inerte, ou seja, não reage com a água, soluções ácidas e
soluções básicas;
• É Combustível, ou seja, reage com o oxigênio. Forma-se na queima incompleta
de combustíveis como álcool (etanol), gasolina, óleo, diesel, etc;
• A quantidade de CO lançada na atmosfera pelo escapamento dos automóveis,
caminhões, ônibus, etc. cresce na seguinte ordem em relação ao combustível
usado: álcool < gasolina < óleo diesel. A gasolina usada como combustível
contém um certo teor de álcool (etanol), para reduzir a quantidade de CO
lançada na atmosfera e, com isso, diminuir a poluição do ar, ou seja,
diminuir o impacto ambiental.
 Dióxido
de enxofe (SO2) e trióxido de enxofre (SO3)
• São óxidos eliminados dos escamentos dos veículos movidos a derivados do
petróleo (óleo diesel, querosene e gasolina) que possuem enxofre como
impureza:
S(s) + O2(g) → SO2(g)
O enxofre (impureza dos derivados do petróleo) é queimado na câmara de explosão do motor,
lançando SO2(g) através do escamento na atmosfera.
SO2(g) + ½ O2(g) → SO3(g)
O dióxido de enxofre liberado, reage com o oxigênio do ar, produzindo o trióxido de enxofre
(SO3).
Observação: O álcool (etanol) não contém enxofre como impureza e, por isso, na
sua queima não é liberado o SO 2. Esta é mais uma vantagem do álcool em relação
à gasolina em termos de poluição atmosférica.
• São óxidos de característica ácida, pois reagem com água formando ácidos:
SO2(g) + H2O(l) → H2SO3(aq)
SO3(g) + H2O(l) → H2SO4(aq)
Neste caso, o SO2(g) e SO3(g) eliminados dos escamentos dos veículos, em contato com a água da
chuva causa a chamada chuva ácida.
 Dióxido
de nitrogênio (NO2)
• É um gás de cor castanho-avermelhada, de cheiro forte e irritante, muito tóxico;
• Nos motores de explosão dos automóveis, caminhões, etc.,
temperatura muito elevada, o nitrogênio e oxigênio do ar se
resultando em óxidos do nitrogênio, NO e NO 2, que poluem a
(também são formados em ambientes não poluídos na presença
relâmpagos):
devido à
combinam
atmosfera
de raios e
N2(g) + O2(g) → 2 NO(g)
NO(g) + ½ O2(g) → NO2(g)
• O NO2(g) é um óxido de característica ácida, pois ao reagir com a água, forma
uma solução ácida:
2 NO2(g) + H2O(l) → HNO3(aq) + HNO2(aq)
• O NO2 produzido na queima dos combustíveis, reage com o O 2 do ar produzindo
O3 (ozônio), que é outro sério poluente atmosférico:
NO2(g) + O2(g) → NO(g) + O3(g)
 Monóxido
de dinitrogênio (N2O)
• É conhecido como óxido nitroso ou gás hilariante;
• O óxido nitroso é um gás incolor, sem cheiro, não combustível, considerado um
óxido neutro, ou seja, não reage com água, solução ácida e solução básica;
• Inspirado por alguns instantes, o N2O produz uma espécie de embriaguez
agradável, acompanhada de insensibilidade e às vezes de um riso
espasmódico, o que lhe valeu a denominação de gás hilariante;
• Utilizado em Medicina como anestésico fraco que pode ser utilizado em cirurgias
rápidas, pois sua inalação prolongada e repetida pode causar problemas
sérios. Além disso, tem a propriedade de causar euforia;
Em função da baixa toxicidade, o N2O é usado hoje como agente formador de
espumas em cremes. Para isso, ele é colocado nas embalagens, sob pressão,
junto com o creme. Ao acionar a válvula de liberação, a diferença entre a
pressão interna e a do ambiente faz o gás se expandir, e nessa expansão o
creme se transforma em espuma. Os cremes podem ser de vários tipos,
inclusive alimentícios;
• Outro uso bastante conhecido do gás hilariante está na fabricação de granadas
usadas por forças policiais para reprimir desordens e manifestações civis. Seu
efeito é mais o de assustar as pessoas que o de causar lesões. As granadas
contendo óxido nitroso líquido são usadas para esse fim porque o gás
hilariante que liberam provoca sonolência e perturbações motoras, durante
alguns minutos, naqueles que o inalam.
 Monóxido
de nitrogênio (NO)
• É conhecido como óxido nítrico;
• O óxido nítrico é um gás incolor sem cheiro, considerado um óxido neutro, ou
seja, não reage com água, solução ácida e solução básica;
• É uma substância considerada como uma “faca de dois gumes”, ou seja, pode
ser benéfica ou potencialmente tóxica conforme a concentração e a forma
de disponibilização;
• Formado na atmosfera pela oxidação incompleta do nitrogênio do ar nas
combustões em alta temperatura, como em fornos industriais, motores e
turbinas a jatos. Altamente tóxico, provoca irritação nas mucosas e pode
causar efisema pulmonar;
N2(g) + O2(g)
 ∆→
2 NO(g)
Reação de formação do óxido nítrico a partir da queima do nitrogênio do ar .
CHUVA ÁCIDA
COMO SE FORMA?
Os óxidos de enxofre – SOX (SO2 e SO3) e os óxidos de nitrogênio – NOX (NO e NO2) são
poluentes do ar. Quando eles se misturam com a umidade na atmosfera para formar os
ácidos (H2SO4, HNO2 e HNO3), a chuva ácida acontece. Ventos fortes transportam o ácido,
e a chuva ácida cai, tanto na forma de precipitação como na forma de partículas secas.
A chuva ácida pode cair até 3.750 quilômetros de distância da fonte original da poluição.
As chaminés e os automóveis do centro industrial do meio-oeste causam chuva ácida que
prejudica o leste dos Estados Unidos e o noroeste do Canadá. Grande parte da chuva
ácida que cai na Escandinávia vem de origens européias do oeste, do Reino Unido em
particular. As áreas que recebem a chuva ácida não são igualmente afetadas por ela. A
capacidade de uma região de neutralizar os ácidos, determina o tamanho do prejuízo em
potencial. O solo alcalino neutraliza o ácido. Portanto, as áreas com solos altamente
alcalinos são menos prejudicadas do que aquelas áreas onde o solo é neutro ou ácido.
O QUE CAUSA PARA O HOMEM?
 Saúde:
a chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem
alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. O seu
vapor no ar ao ser respirado causa vários problemas respiratórios.
Prédios, casas, arquitetura: a chuva ácida ajuda a corroer os materiais usados nas
construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas
hidrelétricas etc.

Meio ambiente 1. Lagos: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da
chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. 2.
Agricultura: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que as florestas,
só que é destruída mais rápido já que as plantas não são do mesmo tamanho, tendo
assim mais áreas atingidas.

COMO EVITAR A CHUVA ÁCIDA
 Conservar
energia: Hoje em dia o carvão, o petróleo e o gás natural são utilizados
para suprir 75% dos gastos com energia. Nós podemos cortar estes gastos pela
metade e ter um alto nível de vida. Eis algumas sugestões para economizar
energia;
 Transporte
coletivo: diminuindo-se o número de carros a quantidade de poluentes
também diminui;
 Utilização
do metrô: por ser elétrico polui menos do que os carros;
Metrô: transporte limpo – não utiliza combustíveis que poluem a atmosfera.

Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia hidrelétrica, energia
geotérmica, energia das marés, energia eólica (dos moinhos de vento), energia
nuclear (embora cause preocupações para as pessoas, em relação à possíveis
acidentes e para onde levar o lixo nuclear).

Purificação dos escapamentos dos veículos: utilizar gasolina sem chumbo e
conversores catalíticos;
 Utilizar
combustíveis com baixo ou nenhum teor de enxofre.
Síntese, análise e deslocamento, dupla-troca
As reações químicas são processos que transformam uma ou mais substâncias,
chamados reagentes, em outras substâncias, chamadas produtos. Em uma linguagem mais
acadêmica, dizemos que uma reação química promove mudança na estrutura da matéria. Na
química inorgânica podemos classificar as reações em quatro tipos diferentes:
1) Reações de síntese ou adição
2) Reações de análise ou decomposição
3) Reações de deslocamento
4) Reações de dupla-troca
1) Reações de síntese ou adição
As reações de síntese ou adição são aquelas onde substâncias se juntam formando uma única
substância. Representando genericamente os reagentes por A e B, uma reação de síntese pode ser
escrita como:
Veja alguns exemplos:
Fe + S
2H2 + O2
FeS
2H2O
H2O + CO2
H2CO3
Perceba nos exemplos que os reagentes não precisam ser necessariamente substâncias simples (Fe,
S, H2, O2), podendo também ser substâncias compostas (CO2, H2O) mas, em todas elas o produto é
uma substância "menos simples" que as que o originaram.
2) Reações de análise ou decomposição
As reações de análise ou decomposição são o oposto das reações de síntese, ou seja, um reagente dá
origem a produtos mais simples que ele. Escrevendo a reação genérica fica fácil entender o que
acontece:
Não parece bastante simples? E é bastante simples. Veja nos exemplos:
2H2O
2 H2 + O2
2H2O2
2H2O + O2
Obs: reversibilidade das reações químicas
Os exemplos podem sugerir que qualquer reação de síntese pode ser invertida através de uma
reação de análise. Isso não é verdade. Algumas reações podem ser reversíveis, como podemos notar
na reação da água:
2H2 + O2
2H2O
2H2O
2H2 + O2
3) Reações de deslocamento
As reações de deslocamento ou de simples-troca merecem um pouco mais de atenção do que as
anteriores. Não que sejam complicadas, pois não são, mas por alguns pequenos detalhes. Em sua
forma genérica ela pode ser escrita como:
Vamos entender o que aconteceu: C trocou de lugar A. Simples assim, mas será que isso ocorre
sempre? É intuitivo que não. Imagine o seguinte: você entra em um baile e vê a pessoa com quem
gostaria de dançar dançando com outra pessoa. Você vai até lá e tentará fazê-la mudar de par, ou
seja, estará tentando deslocar o acompanhante indesejável e assumir seu lugar. Se você for mais
forte que o "indesejável", basta dar-lhe um empurrão e assumir seu lugar mas, se ele for um
brutamontes troglodita, possivelmente ele nem sentirá seu empurrão. Na reação de deslocamento o
processo é idêntico: C vê B ligado a A, aproxima-se e, sendo mais forte, desloca A e assume a
ligação com B. Caso C não seja mais forte que A nada acontece. Basta então saber que é mais forte
que quem:
4) Reações de dupla-troca
São também muito simples, mas devemos também ficar atento a detalhes. O mecanismo é fácil:
Certamente você já percebeu o que aconteceu: A trocou de lugar com C. A diferença desse tipo com
as de deslocamento é que nem A nem C estavam sozinhos e, após a troca nenhum deles ficou
sozinho. Para entendermos como e quando uma reação deste tipo ocorre teremos que observar o
seguinte:
 Quando juntamos as duas soluções estamos promovendo uma grande mistura entre os íons A+, B-,
C+ e D-, formando uma grande "sopa de íons"; se, ao combinarmos C + com B-, o composto CB for
solúvel, os íons serão novamente separados em C+ e B-, resultando exatamente na mesma coisa que
tínhamos anteriormente. O mesmo acontece com A+ e B-.Assim, ao misturarmos AB com CD,
estamos na verdade fazendo:
E perceba que juntar íons que se separarão novamente resultará na mesma "sopa de íons" e não
resultará em nenhuma nova substância, portanto não ocorre nenhuma reação.
Para que a reação efetivamente ocorra, será necessário que ao menos um dos prováveis produtos
(AD ou CB) não sejam separados ao se juntarem, ou seja, deve-se formar um composto insolúvel e
isso é conseguido através de um sal insolúvel, de um gás ou de água. Se um dos produtos for um
sal insolúvel ele não será separado em ións e permanecerá sólido. Se for um gás ele se desprenderá
da solução (borbulhas) e também permanecerá com suas moléculas agrupadas. Se um dos produtos
for a água, ela não se “desagrupa” em sua própria presença.
NaCl + AgNO3
NaNO3 + AgCl
Nesta reação o produto AgCl (cloreto de prata) é insolúvel, portanto a reação ocorre.
NaCl + LiNO3
NaNO3 + LiCl
Como nenhum dos produtos formados, NaNO3 (nitrato de sódio) ou LiCl (cloreto de lítio) é
insolúvel, a reação não ocorre.
NaOH + HCl
NaCl + H2O
Como um dos produtos é a água (H2O), a reação ocorre.
Para a previsão da ocorrência ou não de uma reação de dupla-troca é fundamental que conheçamos
a solubilidade dos sais em água e, para relembrar isso, leia o texto sobre solubilidade em água.
Solubilidade dos sais em água
Todos os sais são solúveis em água? Não. Embora muitos deles sejam solúveis em água existem
exceções e você precisa conhecê-las. Estas são algumas regras de solubilidade:
Substâncias
Solubilidade Exceções
Ácidos Orgânicos
Solúveis
Permanganatos, Nitritos e
Nitratos, Cloratos
Solúveis
Sais de Alcalinos e Amônio
Solúveis
carbonato de
lítio
Acetatos
Solúveis
de prata
Solúveis
de prata,
chumbo e
mercúrio
Fluoretos
Solúveis
de magnésio,
cálcio e
estrôncio
Cloretos e Brometos
Solúveis
de prata,
chumbo e
mercúrio I
Iodetos
Solúveis
mercúrio,
bismuto e
estanho IV
Sulfatos
Solúveis
de prata,
chumbo, bário,
e estrôncio
Tiocianatos e Tiossulfatos
Óxido metálico e Hidróxidos Insolúveis
de alcalinos,
amônio, cálcio,
bário e
estrôncio
Boratos, Cianetos, Oxalatos,
Carbonatos, Ferrocianetos,
Ferricianetos, Silicatos,
Insolúveis
Arsenitos, Arseniatos,
Fosfitos, Fosfatos, Sulfitos e
Sulfetos
de alcalinos e de
amônio
Download