I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de Medicina de Urgência e Emergência FORTALEZA(CE) MARÇO A OUTUBRO DE 2012 José Lindemberg da Costa Lima 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 1 Os trabalhos clínicos demonstram uma mudança na conduta terapêutica em apenas 29% a 39% dos pacientes após exames diagnósticos, enquanto 68% deles tiveram sérias alterações fisiológicas durante o transporte. Toda vez que o benefício da intervenção programada for menor que o risco do deslocamento, este não deve ser feito. 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 2 Defi ne-se transporte intra-hospitalar como a transferência temporária ou definitiva de pacientes por profi ssionais de saúde dentro do ambiente hospitalar. Defi ne-se transporte inter-hospitalar como a transferência de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospitalares de atendimento às urgências e emergências, unidades de diagnóstico, terapêutica ou outras unidades de saúde que funcionem como bases de estabilização para pacientes graves ou como serviços de menor complexidade, de caráter público ou privado. 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 3 Paciente internado apresentou convulsão, foi atendido pelo plantonista hospitalar, se encontrando sedado e com indicação de ser transportado para a sala de Tomografia e de lá para a UTI : qual a conduta médica para assegurar transporte intrahospitalar seguro? 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 4 Paciente internado apresentou convulsão, foi atendido pelo plantonista hospitalar, se encontrando sedado e com indicação de ser transportado para a sala de Tomografia e de lá para a UTI : qual a conduta médica para assegurar transporte intrahospitalar seguro? 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 5 Pessoas Métodos SEGURANÇA DO PACIENTE Logística e MatMed 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 6 Paciente envolvido em colisão moto x automóvel, apresenta perda de consciência e deformidade de coxa esquerda com escoriações de face e MMII: qual a conduta médica para assegurar transporte intra-hospitalar seguro? 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 7 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 8 GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE 1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA 2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS 3.OUTROS ASPECTOS 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 9 GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE 1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA -Transporte interhospitalar Resolução do CFM 1.672/2003 Parecer CREMEC 22/2004 -Transporte intrahospitalar 2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS 3.OUTROS ASPECTOS GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE 1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA Resolução CFM 1672/2033 Parecer CREMEC 0022/2004 2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS 3.OUTROS ASPECTOS GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE 1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA 2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS 3.OUTROS ASPECTOS Cuidados Assistenciais no Transporte As finalidades do transporte intra-hospitalar de pacientes críticos são: 1. Transferir os pacientes entre Unidades. Ex.: Pronto Socorro/Unidade de Terapia Intensiva, Unidade de Internação/Unidade de Terapia Intensiva. 2. Transferir os pacientes entre leitos na mesma unidade. Intra-hospitalar Extra-hospitalar PACIENTE CRÍTICO 3. Transferir pacientes para a realização de Exames Diagnósticos. 4. Encaminhar os pacientes da Unidade de Origem para o Centro Cirúrgico e vice-versa http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/ PACIENTE NÃO CRÍTICO Cuidados Assistenciais no Transporte Intra-hospitalar Extra-hospitalar SEGURANÇA AGILIDADE EFICIÊNCIA HUMANIZAÇÃO PACIENTE CRÍTICO PACIENTE NÃO CRÍTICO Cuidados Assistenciais no Transporte Intra-hospitalar Extra-hospitalar http://www.femipa.org.br/blog/2012/01/humanizacao-no-transporte-de-pacientes/ “Como estou Cuidados dirigindo?” Essa e outras frases personalizam o uniforme de uma equipe que transporta valor: o paciente. A Central de Assistenciais no Transporte Intra-hospitalar Transportes de Pacientes (CTP) do Extra-hospitalar Hospital Evangélico de Londrina (HE) inova na aparência e na padronização dos serviços com a proposta de humanizar, cada vez mais, o atendimento no ambiente hospitalar. http://www.femipa.org.br/blog/2012/01/humanizacao-no-transporte-de-pacientes/ Cuidados Assistenciais no Transporte Intra-hospitalar Extra-hospitalar Cuidados Assistenciais no Transporte Intra-hospitalar Extra-hospitalar Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar: TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR 1. Transferência, sem retorno do paciente, para fora da área de tratamento intensivo (CTI,Centro Cirúrgico e Sala de Recuperação Pós-Anestésica): envolve a transferência dos pacientes com alta médica da sala de recuperação de “alta da unidade” é a razão da transferência; portanto, assume-se a responsabilidade de que o quadro clínico está estável e o paciente está apto a ingressar em unidades de menor complexidade. Conseqüentemente, seu transporte será de pequeno risco. Normalmente,não é necessária a presença de médico neste tipo de transporte, porém a maioria dos hospitais,por recomendação do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), exige a presençade pelo menos um técnico de enfermagem durante o trajeto. : 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 19 Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intrahospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar: TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR 2. Transferência em um único sentido de um paciente para uma área de cuidados intensivos: envolve o transporte de pacientes da sala de emergência (clínica ou de trauma) ou enfermaria para a UTI ou para o Centro Cirúrgico. Deve sempre ter o acompanhamento médico, e ser realizado, idealmente, após ressuscitação inicial e estabilização do paciente, a menos que haja risco iminente de vida. Os cuidados serão, dentro do possível, uma extensão dos cuidados iniciais: suporte ventilatório, hemodinâmico e avançado de vida. 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 20 Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intra-hospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar: TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR 3. Transferência da UTI para o Centro Cirúrgico, com retorno à UTI: a necessidade de intervenções cirúrgicas em qualquer segmento do corpo torna necessário o transporte do paciente crítico, mantendo o mesmo nível de cuidados no trajeto e dentro do Centro Cirúrgico. Tais procedimentos devem ter uma indicação precisa e em tempo, num acordo entre o cirurgião e o intensivista, ambos responsáveis pelo paciente. Alguns procedimentos cirúrgicos podem ser realizados à beira do leito, dentro da UTI, mas estes só estão indicados se a equipe assumir que o risco do transporte é maior que o deles. Neste tipo de transporte há a necessidade da presença do médico, porém não há nada redigido que indique qual profissional, 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 21 Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intrahospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar : TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR seja o plantonista da UTI, cirurgião ou anestesiologista, deva responsabilizar-se por este deslocamento. Recomenda-se, então, que o acompanhamento seja feito pelo médico responsável pelo paciente na unidade de origem, ou seja, pelo intensivista ou pelo cirurgião no deslocamento ao centro cirúrgico e pelo anestesiologista ou cirurgião no sentido inverso, já que estes estão mais familiarizados com as últimas alterações observadas no quadro clínico do paciente nestes dois diferentes momentos. 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 22 Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intrahospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar: TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR 4. Transferência do CTI para áreas não-CTI e retorno do paciente de volta ao CTI: envolve as transferências para áreas onde são realizados procedimentos diagnósticos ou terapêuticos não-cirúrgicos. Neste caso, o paciente pode ausentar-se por períodos prolongados de tempo e, principalmente, permanecer em unidades onde não há pessoal treinado e equipamentos adequados que permitam a continuidade do tratamento a que ele estava sendo submetido na UTI. Conseqüentemente, isto tudo deve ser levado junto com o paciente, o que torna este deslocamento o de maior complexidade logística. 5. Transferência não-crítica: são incluídos aqui os deslocamentos não-emergenciais e rotineiros, inclusive o de pacientes a serem submetidos a cirurgias eletivas, da unidade de internação CT de Medicina de Urgência e Emergência 23/11/2012 CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 23 ao centro cirúrgico. Didaticamente, podemos dividir em cinco tipos a transferência intrahospitalar e em três tipos a transferência inter-hospitalar: TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR 1. Transferência, sem retorno, de centros de menor para outros de maior complexidade: incluios pacientes, em vários estágios de gravidade, que são levados para realizarem tratamentodefi nitivo em hospitais especializados, permanecendo internados neles defi nitivamente.Nesta categoria são incluídos os pacientes transferidos para outras cidades. 2. Transferência, com retorno, para tratamento ou exames diagnósticos em centros de maiorcomplexidade: o tipo mais comum, onde o paciente vai a uma unidade isolada ou a outrohospital realizar um exame ou tratamento e retorna ao hospital de origem. O local de destinofreqüentemente não possui os recursos para manter o suporte de vida e o tratamento dopaciente, devendo estes ser transportados junto a ele e mantidos até o fi m do exame e/outratamento. 3. Transferência de pacientes politraumatizados de centros de menor complexidade, paraonde são levados pelos sistemas de atendimento pré-hospitalar para estabilização, a outrosde maior complexidade, para tratamento defi nitivo: este tipo é parte fundamental de um sistemade atendimento pré-hospitalar. Pacientes críticos podem ser levados temporariamentea uma unidade de menor complexidade, mas com capacidade de prestar suporte avançadode vida, próxima à área do sinistro. Após a estabilização, a vítima é transferida a um centropara seu tratamento defi nitivo. Isto permite menor tempo para o atendimento, liberação daequipe de socorristas e melhor manejo da distribuição de pacientes, evitando sobrecarregara rede de emergência . 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 24 SEGURANÇA E CONTRA-INDICAÇÕES Considera-se o transporte seguro quando: 1.A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe quando fazê-lo e como realizá-lo, ou seja, deve haver indicação para o deslocamento e, principalmente, planejamento para fazê-lo. 2.Se assegura a integridade do paciente, evitando o agravamento de seu quadro clínico. 3.Há treinamento adequado da equipe desenvolvendo habilidade no procedimento. envolvida, 4. Há uma rotina operacional para realizá-lo. 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 25 São consideradas contra-indicações para o transporte de pacientes: 1.Incapacidade de manter oxigenação e ventilação adequadas durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino. 2.Incapacidade de manter performance hemodinâmica durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino pelo tempo necessário. 3.Incapacidade de monitorar o estado cardiorrespiratório durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino pelo tempo necessário. 4.Incapacidade de controlar a via aérea durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino pelo tempo necessário. 5.Número insuficiente de profissionais treinados para manter as condições acima descritas, durante o transporte ou durante a permanência no setor de destino (p. ex. médico, enfermeira, isioterapeuta). 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 26 Locais de Transporte Intrahospitalar Emergência - Pronto Socorro Unidade de Terapia Intensiva Centros de Diagnóstico Centro Cirúrgico Terapia: Radioterapia Quimioterapia Queimados http://www.google.com.br/imgres?imgurl Conexões ao Paciente: “estandarte” http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/- Conexões ao Paciente: “estandarte” Infusão venosa Intubação traqueal Monitorização (Invasiva) Cateter urinário Drenos: tórax, abdome http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/- Conexões ao Paciente: “estandarte” Infusão venosa Intubação traqueal Monitorização (Invasiva) Cateter urinário Drenos: tórax, abdome http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/- Conexões ao Paciente: “estandarte” Infusão venosa Intubação traqueal Monitorização (Invasiva) Cateter urinário Drenos: tórax, abdome Foto aética Intercorrências potenciais Instabilidade Cardiovascular Manutenção das vias aéreas Ventilação Dor - Analgesia Monitorização Cateteres: desconexão - obstrução Infusão: líquidos e drogas Condições (fatores) Adversas Monitorização: Interrupção / Alteração Ventilação: Alteração Medicações: Administração / Erros Ambiente Adverso mudar de posição administar drogas executar procedimentos Logística e Ambiente do Transporte Seguro Equipamentos e Material Espaço disponível Pessoal: número e qualificação Instabilidade: balanço, (des) aceleração Ruído: comunicação Trajeto do Transporte Passagem de leitos Logística e Ambiente do Transporte Seguro Gerenciando o Trajeto do Transporte Portas Corredores Rampas Elevadores Área externa Logística e Ambiente do Transporte Seguro Gerenciando o Trajeto do Transporte Portas Corredores Rampas Elevadores Área externa Logística e Ambiente do Transporte Assegurando a Estabilidade do Paciente Cardiovascular Respiratória Neurológica Metabólica Dor e Ansiedade Assegurando a Estabilidade do Paciente Cardiovascular Inclinações Movimentos bruscos Infusão de soluções vasodilatadores - vasopressores volumes comuns em equipos (espaço morto) Hipotensão - Hipertensão Arritmias - Parada Cardíaca Assegurando a Estabilidade do Paciente Respiratória Obstrução das vias aéreas Ventilador - Ventilação manual aceitação do paciente mudanças dos padrões Desconexão Perda da Intubação Intubação seletiva Barotrauma - Pneumotórax Hipoventilação - Hipoxemia - Hipercarbia Assegurando a Estabilidade do Paciente Neurológica Agitação Tremores Incoordenação motora Instabilidade da coluna Coma Aumento da PIC Ventilação - Sedação Assegurando a Estabilidade do Paciente Metabólica Temperatura Acidose - Alcalose Alterações nos gases sangüíneos Assegurando a Estabilidade do Paciente Dor e Ansiedade Controle da dor Controle da ansiedade Analgesia e Anestesia Ventilação Estabilidade Cardiovascular Assegurando a Estabilidade do Paciente Transporte de Pacientes Decisão Médica Planejamento Execução Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: ato médico Instabilidade Intercorrências Acidentes RISCO X BENEFÍCIO do transporte Avaliação da necessidade Responsabilidade do transporte Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Planejamento Coordenação antes do transporte Profissionais para o acompanhamento Equipamentos Monitorização Protocolo de transporte Auxílio de radiocomunicação TÓPICOS DO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE Indicação do transporte: É necessária a realização deste exame? A intervenção modificará o seu prognóstico? Quadro clínico do paciente: Devo transportar um paciente instável, ou que poderá se tornar instável? Meios de transporte: Há equipamento específico para o transporte deste paciente? O equipamento possui capacidade de utilização autonômica, como, por exemplo, ter baterias com duração suficiente? A monitoração disponível é suficiente? CT de Medicina de Urgência e Emergência 23/11/2012 CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 46 TÓPICOS DO PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE Rota de transporte: Há uma rota de transporte para este paciente? As condições durante a rota são favoráveis? Ela é a mais rápida? Ela já se encontra pronta e disponível? Há algum obstáculo, como escadas, portas onde a maca não passa, elevadores pequenos etc.? O veículo é adequado para o transporte? Setor de destino: O setor de destino possui pessoal e equipamentos para acompanhar o paciente? Ele já está pronto para receber o paciente? Os equipamentos de monitoração e suporte de vida de Medicina de Urgência e Emergência funcionam neste local?CT 23/11/2012 CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 47 Avaliação pré e pós-transporte do paciente Recomendações NR/GE Conhecimento do quadro atual do paciente: diagnóstico de internação e evolução clínica 1B Avaliação do risco/benefício do transporte 2A Monitorização das Medidas Hemodinâmicas: Pressão Venosa Central (PVC), Pressão Arterial Média (PAM), Pressão Arterial Sistêmica (PA) 1A Monitorização respiratória: Saturação de Oxigênio (SatO2), Freqüência Respiratória (FR),Análise dos gases arteriais (PCO2, PO2) 1A CT de Medicina de Urgência e Emergência 23/11/2012 CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 48 Ações com relação à equipe Recomendações NR/GE Treinamento dos profissionais 1A Aperfeiçoamento de profissionais 1A Participação de profissionais: médico e enfermeiro 1A médico, enfermeiro e auxiliar de enfermagem 2C médico e auxiliar de enfermagem 2C médico, enfermeiro e fi sioterapeuta 2A Organização e divisão do trabalho pela equipe nas fases pré, trans e póstransporte 2B Precauções quanto às principais complicações: respiratórias, cardiovasculares, perda de drenos e cateteres, desconexão de drogas, extubação e falha técnica de equipamentos 1A 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 49 Ações com relação ao material e equipamentos Recomendações NR/GE Presença da maleta de medicamentos no transporte 1B Conferência da maleta de medicamentos e maleta de intubação 1B Checagem do nível de gases nos cilindros 2A Uso da maca de transporte 1A Uso de bombas de infusão e de respiradores portáteis 1A Uso da maca convencional 2B Uso de bombas de infusão convencionais 2B Uso da ventilação manual 2B Manutenção periódica dos materiais 2C Uso do monitor/desfi brilador 1A Uso do oxímetro de pulso 1A CT de Medicina de Urgência e Emergência Uso do capnógrafo 2B 23/11/2012 CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 50 Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Coordenação antes do transporte Contato prévio com o receptor do setor. Informações detalhadas do paciente. Monitorização e Equipamentos. Distância, Tempo e Condições. Meios de Transporte (maca, leito, etc.) Pessoal Qualificado. Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Profissionais com o paciente Mínimo de 2 profissionais. Treinamento em reanimação e emergências. Conhecimento e discussão das alternativas - planejamento conjunto. Proteção profissional. Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Protocolo de Transporte Identificação História Clínica - Exame Físico Diagnóstico Escalas - Coma Medicações - Doses - Respostas Equipamentos conectados Fixação do paciente: cintos Observações Importantes Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica da monitorização Monitorização - I Oximetria de pulso ECG - Freqüência Cardíaca Pressão arterial não-invasiva Estetoscópio Pulso Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica da monitorização Monitorização - II Pressão nas vias aéreas Freqüência ventilatória Volume expirado EtCO2 Temperatura * Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica da monitorização Monitorização - III Pressão arterial contínua Pressão venosa central Pressão da artéria pulmonar Pressão Intracraniana Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica da medicação Drogas e Fluidos Verificar a relação de drogas necessárias. Evitar a troca durante o transporte. Preparo, diluição, identificação. Racionalizar os fluídos durante o transporte. Bombas de infusão: verificar as baterias preferir as de seringas (múltiplas) Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica do risco diferenciado Risco Aumentado Obesidade Trauma múltiplo Colar cervical Fraturas: fixação - dor Prematuro - baixo peso Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica do risco diferenciado Paciente Pediátrico Pessoal Qualificado Temperatura Hiperóxia: Analisador da concentração O2 Pneumotórax: material para drenagem Intubação: Perda / SeIetiva Acesso venoso Its today's workplace conception still up-todate? New management concepts for anesthesia and intensive care medicine Anasthesiologie und Intensivmedizin. 37/6 (322-327) 1996. Estação de trabalho com toda a monitorização, equipamento e energias, acoplados ao paciente, que é transportada junto com o leito Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica VERIFICAR e TESTAR Equipamentos Maca - Leito Fontes Oxigênio: Principal e Reserva Material para: Ventilação - Intubação Aspirador Ventilador * reservas Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica VERIFICAR e TESTAR Equipamentos Monitorização Desfibrilador Bombas de infusão Rádios de comunicação Iluminação de emergência Baterias Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Ventilador Principais Intercorrências: Falta de energia / bateria / gás Reatividade do paciente Desconexão Limites de alarmes Válvulas Circuitos Tomada de Decisão de Transportar o Paciente: gestão clinica Bombas de Infusão Principais Intercorrências: Energia / bateria Nível da solução - movimentos Obstrução Desconexão Influence of hydrostatic pressure on continuous application of cardiovascular drugs with syringe pumps. Intra-hospital transport of the anaesthetized patient De-Cosmo-G; Primieri-P; Mascia-A; Gualtieri-E; Bonomo-V; Villani-A EUR J ANAESTHESIOL.10/3 (231-234) 1993. Avaliação de 20 pacientes transferidos do CC para radioterapia intra-operatória (tu pâncreas ou reto) Estabilidade antes do transporte Cardiovascular Respiratória Metabólica Monitorização Analgesia Mishaps during transport from the intensive care unit Smith-I; Fleming-S; Cernaianu-A Critical Care Medicine. 18/3 (278-281) 1990. Estudo prospectivo para identificar os ERROS durante o transporte intra-hospitalar de 125 pacientes. 1/3 dos transportes com pelo menos UM ERRO. 60 % dos ERROS - Transporte de pacientes eletivos. 40 % dos ERROS - Transporte de pacientes de emergência. ERROS - transporte, na espera ou durante o procedimento. A morbidade / mortalidade não foram afetadas pelos erros. VALORACION DE 200 TRASLADOS DE NINOS CRITICOS EN UNA UNIDAD DE CUIDADOS INTENSIVOS PEDIATRICOS Rubio-Quinones-F; Hernandez-Gonzalez-A; Quintero-Otero-S; Perez-RuizJ; Ruiz-Ruiz-C; Seidel-A; Fernandez-O'Dogherty-S; Pantoja-Rosso-S Anales Espanoles de Pediatria. 45/3 (249-252) 1996. 47 pac. (23,5%) - Inter-hospital / 153 (76,5%) Intra-hospital. Mais comum: 73 pac. (36,5%) - UTI-Centro Cirúrgico. Piora dos sistemas respiratório, cardiovascular e outros: 22 pac. (11%). 104 erros relacionados aos equipamentos em 86 (43%) dos pac. Deslocamento de cateter intravenoso. Falta de suprimento de oxigênio. Problemas com a Intubação Traqueal. Falhas de funcionamento de equipamentos. Conclusão: MELHOR TREINAMENTO. Intrahospital transport of critically ill pediatric patients Wallen-E; Venkataraman-ST; Grosso-MJ; Kiene-K; Orr-RA Critical Care Medicine. 23/9 (1588-1595) 1995. Mínimo de um(a) alteração fisiológica significante em 71.7% dos transportes. erro relacionado com equipamento em 10% dos transportes. intervenção em 13.9% dos transportes, em resposta a variação fisiológica ou erro com equipamento. Não ocorreu parada cardíaca ou morte. A necessidade de procedimentos maiores foi de 34% em pac. com ventilação mecânica x 9,5% em outros pacientes. Alterações graves podem ocorrer durante o transporte. Gravidade da doença e duração do transporte são fatores determinantes. Equipe e treinamento. Planejamento e equipamentos. GES\TÃO DOS CUIDADOS MÉDICOS TRANSPORTE SEGURO DO PACIENTE 1.REGULAMENTAÇÃO ÉTICA 2.CUIDADOS ASSISTENCIAIS 3.OUTROS ASPECTOS -”maqueiro” ou assistente de transporte: técnico de enfermagem -arquitetura hospitalar funcional -custo do transporte do paciente http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/ 1.Aula baseada na palestra : Anestesia no Paciente Crítico Cuidados no Transporte Dr. Antonio Roberto Carraretto, TSA-SBA 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 71 -Leitura recomendada: TRANSPORTE DE PACIENTES: INTRA-HOSPITALAR E INTER-HOSPITALAR Marcio Augusto Lacerda Marcos Guilherme Cunha Cruvinel Waston Vieira Silva Curso de Educação à Distância em Anestesiologia/Sociedade Brasileira de Anestesia from: http://www.sba.com.br/arquivos/ensino/58.pdf -Site recomendado http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte/ 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 72 SITES DE INTERESSE Estão disponibilizados abaixo endereços para visitação. É importante ressaltar que estes sites foram utilizados como fonte de informação para a confecção deste Website http://www.unifesp.br/denf/NIEn/transporte . Universidade Federal de São Paulo American Nurses Association American Association of Critical Care Nurses Universidade do Estado de São Paulo Emergency Nurses Association Agency Healthcare Research Quality International Medical Informatics Association/ Nursing Informatics Conselho Federal de Enfermagem Centre for Evidence Based Medicine Center for Evidence Based Nursing 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 73 “O Até a próxima oportunidade! 23/11/2012 CT de Medicina de Urgência e Emergência CT de Medicina Intensiva - CREMEC/CFM 75