Pele Melanoma

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Pele Melanoma
O melanoma é o tipo de cancro da pele mais grave. Em Portugal surgem, anualmente, cerca
de 700 novos casos de melanoma maligno.
Nos países ocidentais, todos os anos o melanoma tem aumentado.
O QUE É O MELANOMA?
O melanoma é um tipo de cancro de pele. Tem início nas células da pele, os melanócitos.
Para perceber o melanoma, é útil conhecer a pele e os melanócitos: qual a sua função,
como crescem e o que acontece, quando se tornam cancerígenos.
A PELE
A pele é o maior órgão do corpo: protege-o do calor, da luz do sol, de feridas e de
infecções. Ajuda a regular a temperatura corporal, armazena água e gordura, e produz
vitamina D.
A pele tem duas camadas principais: a epiderme (exterior) e a derme (interior).
A derme contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos, folículos pilosos e glândulas.
Algumas destas glândulas produzem suor, que ajuda a regular a temperatura do organismo.
Outras glândulas produzem sebo, uma substância oleosa que contribui para que a pele não
seque. O suor e o sebo atingem a superfície da pele, através de pequenas aberturas:
poros.
MELANÓCITOS E SINAIS
Os melanócitos produzem melanina, o pigmento que dá à pele a sua cor natural. Quando a
pele é exposta ao sol, os melanócitos produzem mais pigmento, fazendo com que a pele
bronzeie, ou seja, escureça.
Por vezes, surgem umas proeminências de grupos de melanócitos e de tecido circundante,
chamados sinais. Os sinais são muito comuns. A maioria das pessoas tem 10 a 40 sinais.
Os sinais podem ser rosados, castanhos-claros ou escuros, ou de uma cor muito parecida
com o tom normal da pele. As pessoas de pele escura tendem a ter sinais escuros. Os
sinais podem ser achatados ou volumosos. São, geralmente, redondos ou ovais e mais
pequenos do que a borracha de um lápis; podem estar presentes desde o nascimento ou
aparecer mais tarde – geralmente antes dos 40 anos. Tendem a desaparecer nas pessoas
mais velhas. Quando os sinais são removidos cirurgicamente, normalmente não voltam a
aparecer.
MELANOMA
O melanoma surge quando os melanócitos (células pigmentares) se tornam malignos. A
maioria das células pigmentares encontra-se na pele; quando o melanoma tem início na
pele, a doença chama-se melanoma cutâneo. O melanoma pode, também, ocorrer nos olhos
(melanoma ocular ou melanoma intra-ocular). O melanoma raramente surge nas meninges, no
aparelho digestivo, nos gânglios linfáticos ou noutras áreas onde há melanócitos. Os
melanomas com origem noutras zonas, que não a pele, não serão aqui abordados.
O melanoma é um dos tipos de cancro mais comum. A probabilidade de desenvolver melanoma
aumenta com a idade, embora a doença afecte pessoas de todas as idades. Pode ocorrer em
qualquer superfície da pele. Nos homens, o melanoma encontra-se, muitas vezes, no tronco
(zona entre os ombros e as ancas), ou na cabeça e pescoço. Nas mulheres, desenvolve-se
muitas vezes na zona inferior das pernas. A ocorrência de melanoma, na raça negra e
noutras raças com pele escura, é rara; quando se desenvolve em pessoas de pele escura,
tende a ocorrer sob as unhas dos pés e mãos, na palma das mãos ou planta dos pés.
Quando o melanoma se espalha, ou dissemina, podem aparecer células cancerígenas nos
gânglios linfáticos vizinhos. Os gânglios linfáticos “captam” bactérias, células
cancerígenas ou outras substâncias nocivas, que possam estar presentes no sistema
linfático. Se o tumor atingiu os gânglios linfáticos, pode significar que as células
cancerígenas se espalharam já para outras partes do corpo, tal como o fígado, pulmões ou
cérebro. Neste caso, as células cancerígenas do “novo tumor” são, ainda, células de
melanoma, e a doença chama-se melanoma metastizado, e não cancro do fígado, do pulmão ou
do cérebro (sistema nervoso central).
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