07/06/2011 - Drogas aumentam sobrevida de pacientes com

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Programa de Informações Médicas UD
Esta é uma cortesia, cópia de matéria publicada no jornal
“Folha de S. Paulo”.
Drogas aumentam sobrevida de
pacientes com melanoma
Medicamentos foram usados em estágio avançado da doença
Duas novas drogas podem aumentara sobrevivência de pessoas com o tipo mais mortal
de câncer de pele.
Pacientes com melanoma avançado que tomaram uma pílula experimental, a
vemurafenib, da farmacêutica Roche, tiveram 63% menos risco de morrer do que os que fizeram
quimioterapia.
O estudo foi apresentado dia 5 no congresso da Sociedade Americana de Oncologia
Clínica, em Chicago.
Segundo Antonio Carlos Buzaid, chefe-geral do centro avançado de oncologia do Hospital
São José, trata-se de um dos melhores resultados da história da oncologia.
A pesquisa foi feita com 675 pacientes com melanoma avançado com metástase.
Depois de seis meses, 84% dos pacientes que tomaram a nova droga sobreviveram, contra 64%
dos que fizeram químio.
O líder do estudo, o médico Paul Chapman, do Centro de Câncer Memorial SloanKettering, em Nova York, afirmou que aumento da sobrevida observado nos seis meses da
pesquisa é um avanço para pacientes com melanoma avançado, que geralmente sobrevivem só
oito meses com os tratamentos atuais.
O vemurafenib foi feito para pacientes com tumores que têm uma mutação em um gene
que permite que as células do melanoma cresçam.
Cerca de 50% dos melanomas têm essa mutação. Em cerca de 18% dos pacientes, o
remédio fez aparecer novos tumores de pele, mas que poderiam ser retirados com cirurgia.
Outro estudo apresentado no congresso mostrou que pacientes com melanoma avançado
que tomaram o medicamento ipilimumab, da Bristol-Myers Squibb, junto com a quimioterapia,
viveram dois meses mais do que quem fez só químio. A droga, aprovada em março nos EUA,
estimula o sistema imunológico a lutar contra o câncer.
Médicos dizem que os dois estudos juntos oferecem novas opções para os pacientes.
Segundo a oncologista Veridiana Pires de Camargo, do Instituto do Câncer do Estado de
São Paulo Octavio Frias de Oliveira, é a primeira vez que se vê aumento na sobrevida de
pacientes com melanoma avançado com uso de medicamentos.
"Mas os estudos ainda estão no início. Não sabemos os efeitos a longo prazo’’.
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