Apresentação 2

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Ministério da Saúde
Instituto Nacional de Câncer
Coordenação de Prevenção e Vigilância
Un. Téc. De Exposição Ocupacional, Ambiental e Câncer
EFEITOS DOS AGROTÓXICOS NA
SAÚDE HUMANA E NO MEIO
AMBIENTE
Marcia Sarpa de Campos Mello
AGROTÓXICOS
Produtos químicos ou quaisquer substâncias ou
misturas de substâncias, usadas para prevenir, destruir ou
controlar qualquer praga, incluindo vetores de doenças
humanas ou de animais, que causam prejuízo ou interferem
com a produção, transporte ou distribuição de alimentos
agrícolas, madeiras e produtos de madeiras. (OMS)
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com:
Grupo químico dos ingredientes ativos:
organofosforados, organoclorados, carbamatos, piretroides,
avermectinas, compostos clorofenóxicos, bipiridilos,
organoestanhosos e etc;
Tipo de praga que controlam: inseticidas, fungicidas,
herbicidas, acaricidas, rodenticidas, moluscicidas;
Efeitos sobre à saúde humana: extremamente tóxicos,
altamente tóxicos, medianamente tóxicos e pouco tóxicos.
TOXICIDADE AGUDA
CLASSE I Extremamente tóxica
CLASSE
II
Altamente tóxica
CLASSE Moderadamente tóxico
III
CLASSE
IV
Pouco tóxico
DL50 < ou = 1
mg/kg
DL50 > 1 a 50
mg/kg
DL50 > 50 a
500 mg/kg
DL50 > 0,5 a 5
g/kg
Toxicidade Aguda
Toxicidade Aguda
Toxicidade
Neurotoxicidade
crônica
Imunotoxicidade
Teratogenicidade
Efeitos sobre a fertilidade
Efeitos sobre o desenvolvimento
Desregulação endócrina
Dano ao meio ambiente
Mutagenicidade
Carcinogenicidade
CLASSIFICAÇÃO DE EFEITOS TÓXICOS
Efeitos agudos
- após exposição única a uma substância química;
- geralmente em doses elevadas;
- exposição ocupacional, envenenamento
Irritação pele e olhos, coceira,
cólicas, vômitos, diarréias,
espasmos, dificuldades
respiratórias, convulsões,
morte etc.
CLASSIFICAÇÃO DE EFEITOS TÓXICOS
Efeitos crônicos
- após exposição múltipla a uma substância;
- geralmente em doses baixas
- exposição através da alimentação e ambiental
- em geral os efeitos aparecem muito tempo após a
exposição dificultando a correlação com o agente
Infertilidade, impotência,abortos,
malformações,
desregulação hormonal,
efeitos sobre sistema
imunológico, câncer etc.
Câncer
www.alternative-cancer.net
Problema de Saúde Pública
O que é o Câncer?
Conjunto de manifestações patológicas que
caracterizam-se pela perda de controle da
proliferação celular.
Razões que levam os genes que regulam o
ciclo celular a perderem suas funções de
regulação são:
Predisposições genéticas hereditárias;
Fatores ambientais - agentes biológicos,
físicos, químicos (ex: agrotóxicos).
ETAPAS DA CARCINOGÊNESE
Agente químico
Inativação
Excreção
Ativação
Vírus
Alterações
Genéticas
Heterogeneidade
celular
Nucleo
Inibição
Radiação
Expansão
Clonal
Seletiva
Alterações
Genéticas
Iniciação
Promoção
Progressão
Exposição
CÉLULA
NORMAL
CÉLULA
INICIADA
TUMOR
LESÃO
PRÉ-NEOPLÁSICA MALIGNO
• Ativação de proto-oncogenes
• Inativação de genes supressores
CÂNCER
CLÍNICO
Os Agrotóxicos podem exercer seus
efeitos carcinogênicos através de uma
variedade de mecanismos, incluindo:
-genotoxicidade (mutagenicidade),
-promoção de tumor,
-ação hormonal e
-imunotoxicidade
(Chiu and Blair, 2009)
Estudos Epidemiológicos:
Aumento do risco de Câncer e exposição
ocupacional a Agrotóxicos
Estudos Epidemiológicos indicando aumento do risco de
Câncer e EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL a Agrotóxicos (IAs)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
Herbicida 2,4-D
EFEITOS TÓXICOS
Maior risco de Linfoma nãoHodgkin em trabalhadores
Solonescki
et al, 2007;
Cantor et al,
1992;
Miligi et al,
2006.
Aumento do risco de leucemia,
Linfoma não-hodgkin, câncer de
próstata e pulmão.
Bonner et
al, 2010
(grupo
clorofenoxi)
Terbufós
(organofosforado)
Referências
bibliográficas
Estudos Epidemiológicos indicando aumento do risco de
Câncer e EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL a Agrotóxicos (IAs)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
Mancozebe,
carbaril
(ditiocarbamato,
metilcarbamato A) e parationa
(OP,NA)
EFEITOS TÓXICOS
Referências
bibliográficas
Associação significativa com
melanoma cutâneo nos EUA
Dennis et
al, 2010
Estudos Epidemiológicos indicando aumento do risco de
Câncer e EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL a Agrotóxicos (IAs)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
Metribuzin
(herbicida
EFEITOS TÓXICOS
Associação potencial com cânceres
linfohematopoiético em homens nos
EUA
Referências
bibliográficas
Oliver et al,
2009
triazinona - A)
Paraquat
(bipiridilo – A)
Risco significativamente elevado Park et al,
de linfoma não-hodgkin em
2009
agricultores nos EUA
Estudos Epidemiológicos indicando aumento do risco de
Câncer e exposição AMBIENTAL a Agrotóxicos (IAs)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
Referências
bibliográficas
Exposição
ambiental a
agrotóxicos
desde o
nascimento
Associação significativa com a
morbidade e a mortalidade por
CÂNCER INFANTOJUVENIL
no Mato Grosso, Brasil
Pignatti
et al,
2013
Cenário do Câncer
no Mundo:
perspectiva de
crescimento
significativo da
mortalidade porém
com alto
potencial de
prevenção
ALGUNS EFEITOS TÓXICOS DE
AGROTÓXICOS ENCONTRADOS
IRREGULARMENTE EM ALIMENTOS
ANALISADOS PELO PARA/ANVISA.
MORANGO
PROCLORAZ
Imidazolilcarboxamida (Classe I
– Extremamente tóxico - NA)
• Alteração
CLOROTANOLIL
Isoftalonitrila (Classe III
Medianamente tóxico - NA)
• Carcinogênico
corticosteróides
(diminuição
não-
e
sexuais
fertilidade
masculina)
(Kjaerstad et al, 2010; Ohlsson et al,
genotóxico ??
2010; Higley et al, 2010; Ohlsson et al,
(Rakitsky et al, 2000; Wilkinson; Killeen,
1996)
• Toxicidade
desenvolvimento
hormônios
fetal,
pós-natal
(Farag et al, 2006; Greenlee et al, 2004)
(de Castro et al, 2000)
2009; Muller et al, 2009; (Laier et al.,
2006; Noriega et al., 2005; Vinggaard et
al., 2002)
• Malformações fetais (ratos)
(Noriega et al, 2005)
Fonte: PARA/ANVISA, 2013.
CARBENDAZIM
PERMETRINA
Benzimidazol (Classe III - medianamente
tóxico) - LMR
Piretróide
• Alterações
medianamente tóxico) - NA
cromossômicas
(Kirsch-
Volders et al, 2003; McCarroll et al, 2002)
• Alterações do sistema reprodutivo
masculino (Hess; Nakai, 2000; Gray et al,
1989; Gray et al, 1988)
(Classe
III
-
Associação com mieloma
múltiplo em seres humanos
(Rusiecki
et
al,
2009)
e
possível carcinógeno (US
EPA)
CLORFENAPIR
Análogo de pirazol (Classe II - Altamente
tóxico) - NA
•
Diminuição função reprodutiva
feminina (Kojima et al, 2005)
 Déficits
neurocomportamentais
(ratos) (Abdel-Rahman et al,
2004)
PEPINO
Fonte: PARA/ANVISA, 2013.
CIPERMETRINA
Piretróide (Classe II - altamente tóxico) - NA
• Mutação e dano genético em camundongos e ratos (Bhunya; Pati, 1988; Shukla et al,
2002; Assayed et al, 2010; Chauhan et al,1997; Kocaman; Topaktas 2009)
• Alterações sistema reprodutivo masculino de ratos (Mani et al, 2002; Elbetieha et al,
2001; Wang et Al, 2010; Ahmad et al, 2009)
• Distúrbios neurocomportamentais em ratos (McDaniel; Moser, 1993; Soderlund et al,
2002; Wolansky; Harrill, 2008)
• Malformações fetais (ratos, coelhos) (OMS, 1989; US EPA, 2002; Abdel-khalik et al, 1993;
Elbetieha et al, 2001; Assayed et al, 2010)
PIMENTÃO
PERMETRINA
5 amostras insatisfatórias
Piretróide (Classe III - medianamente tóxico) - NA
Associação com mieloma múltiplo em seres humanos (Rusiecki et al, 2009) e possível
carcinógeno (US EPA)
 Déficits neurocomportamentais (ratos) (Abdel-Rahman et al, 2004)
FEMPROPATRINA
Piretróide (Classe II - altamente tóxico) - NA
 Alterações neuromotoras (Wolansky et al, 2006; Weiner et al, 2009)
Fonte: PARA/ANVISA, 2013.
CONSUMO ACUMULADO
IMPACTOS NO MEIO AMBIENTE
Efeitos dos agrotóxicos sobre espécies
animais
• DESREGULAÇÃO ENDÓCRINA
• TOXICIDADE REPRODUTIVA
Diminuição da fertilidade, desregulação da produção
de hormônios sexuais masculinos, femininos, tireóide,
abortos, alterações dos órgãos sexuais
Minhocas, sapos, Leões marinhos, focas, pássaros,
crocodilos, tartarugas, gastrópodes e abelhas
Mortandande de peixes
por vazamento de
endossulfam no Rio
Paraíba do Sul
Radiografias e aspectos morfológicos de
anfíbios com malformações coletados em
lagoas e córregos em Lucas do Rio Verde MT,
em 2009.
Fontes: Moreira JC et al (2010); Rodrigues et al
(2009).
Risco ao ecossistema
Normal
OTC
Imposex
Fêmea da Hydrobia ulvae: PP – pênis anormal; Vd – canal espermático; OvL - oviduto
O QUE PODEMOS FAZER PARA PROTEGER OS
SERES VIVOS DESSES EFEITOS?
LEIS?
SEGURANÇA?
COMO OCORRE ESSE PROCESSO?
?
LEI Nº 7.802, DE 11 DE JULHO DE 1989
Agrotóxicos (Art. 3º)
6º Fica proibido o registro de agrotóxicos, seus componentes e afins:
a) para os quais o Brasil não disponha de métodos para desativação de seus
componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos
ao meio ambiente e à saúde pública;
b) para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil;
c) que revelem características teratogênicas, carcinogênicas ou mutagênicas, de acordo
com os resultados atualizados de experiências da comunidade científica;
d) que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com
procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;
e) que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com
animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos
atualizados;
f) cujas características causem danos ao meio ambiente.
Registro de agrotóxicos
Ministério da Agricultura
Pecuária e Abastecimento
(MAPA)
Ministério da Saúde
Relevância
agronômica
Saúde humana
ANVISA
REGISTRO
PERMANENTE !!
Ministério do Meio
Ambiente (MMA)
Impacto
ambiental
Pontos críticos sobre registro de
agrotóxicos
•
•
•
•
•
Registro ad eternum
Limitação metodologias
Judicialização
Isenção tributária
Outros interesses sobrepostos aos da saúde e
do ambiente
• Avaliação dos efeitos com uma única
substância
Mesmos ativos ... e atividades
Agricultura
Pecuária
Campanhas de Saúde Pública
Repelentes
Medicamentos veterinários
Medicamentos
OBRIGADA!
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA
 Testes toxicológicos (BPL) diretrizes internacionais
ex: OECD 471, OECD 473, OECD 474, OECD 475
Adequabilidade, diversidade de efeitos e moléculas-alvo
 Estudos agudos, crônicos, in vivo, in vitro
 Estudos publicados em revistas científicas sem conflitos de
interesse
• Relevância dos achados
- estudos in vitro (células, tecidos)
- estudos in vivo (animais de laboratório)
- estudos epidemiológicos
- estudos animais silvestres
Fatores de risco para câncer
Alimentação 35%
Tabaco 30%
Vírus 7%
Outras causas 10%
Exposições
ocupacionais 4%
Radiações 1%
Exposição
10%
Álcool 3%
solar
Classificação de agentes quanto ao potencial carcinogênico - IARC
Grupo
Definição/Descrição
Exemplos
(nº de agentes)
1 (105)
Carcinogênico para humanos
Arsênio, asbestos, benzeno,
(suficiente em humanos ou suficiente em animais e dietilestilbestrol, tamoxifen,
forte evidência em humanos)
formaldeído, vírus EpsteinBarr, HIV1
2A (66)
Provável carcinógeno para humanos
2B (248)
Possível carcinógeno para humanos
Acrilamida,
(limitada em humanos e/ou suficiente em animais, dibenzo[a,h]antraceno,
porém o mecanismo é relevante para humanos)
esteróides
androgênicos,
nitrosaminas, tricloroetileno
Tetracloreto de carbono,
(limitada em humanos e pouco suficiente em DDT,
hexaclorobenzeno,
animais, com mecanismo e outras evidências HIV2
relevantes)
3 (515)
Não classificável
humanos
como carcinógeno para Aciclovir, aldrin, cafeína,
ciclamatos,
diazepam,
(inadequado em humanos e inadequado ou tolueno
limitado em animais, sem relevância mecanística)
4 (1)
Improvável
carcinógeno
para
humanos Caprolactam
(evidências de ausência de potencial carcinogênico
em humanos e animais)
Fonte: International Agency for Research on Cancer – IARC, 2008
PRINCIPAIS ETAPAS DA CARCINOGÊNESE
Absorção
Xenobiótico
Pró-carcinógeno
Ativação
metabólica
• Compostos que formam espécies reativas,
eletrofílicas ou radicais livres
Carcinógeno
• Dano ao material genético; Irreversivel
• Ativação de oncogenes
• Inativação de genes supressores de tumores
1º Evento
genético
Iniciação
• Fixação do dano genotóxico
• Expansão clonal da célula iniciada
• Reversibilidade
Proliferação
celular
Promoção
• Expansão clonal predominante de células
com maiores vantagens fenotípicas para o
crescimento
• Transição da benignidade para a
malignidade
• Irreversibilidade
Instabilidade
genotípica e
Proliferação
celular
Progressão
Resíduos de Agrotóxicos com
potencial mutagênico e
carcinogênico em Alimentos
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
PRINCIPAIS
CULTURAS
ENCONTRADAS
AZINFÓS METÍLICO •Mutação e danos genéticos MAÇA
(Organofosforado - NA)
(Isidori et al, 2009; BianchiAGROTÓXICO SEM
REGISTRO NO BRASIL
Santamaria et al, 1997)
• Câncer de pâncreas em
ratos e camundongos tireóide
em ratos (Milman; Ward; Chu,
1978;
National
Program, 1978)
Toxicology
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
ENDOSSULFAM
Clorociclodieno (Classe I extremamente tóxico)
em reavaliação pela ANVISA
banimento em 2013
EFEITOS TÓXICOS
PRINCIPAIS
CULTURAS
ENCONTRADAS
Interfere com o sistema 5
AMOSTRAS
DE
imunológico (Abadin et al, 2006; PIMENTÃO E
Kannan et al, 2000
6 AMOSTRAS DE PEPINO
Dano genético e mutação
(Dikshith et al, 1978; Kurinnyi et
al, 1982; Chaudhuri et l, 1999;
Dubois et al, 1996; Rajpayee et
al, 2006; Lu et al, 2000;
Antherieu s, 2007;
Bajpayee M, 2006)
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
CIPERMETRINA
Piretróide (Classe II altamente tóxico) –
PROFENOFÓS
EFEITOS TÓXICOS
Mutação e dano genético
em camundongos e ratos
(Bhunya; Pati, 1988;
Shukla et al, 2002;
Assayed et al, 2010;
Chauhan
et
al,1997;
Kocaman; Topaktas 2009)
Dano genético
Organofosforado (Classe II - (Prabhavathy et al, 2006;
altamente tóxico)
Fahmy; Abdalla, 1998)
PRINCIPAIS CULTURAS
ENCONTRADAS
5 AMOSTRAS DE
PIMENTÃO
5 AMOSTRAS DE
PIMENTÃO
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
PRINCIPAIS
CULTURAS
ENCONTRADAS
PERMETRINA
Piretróide (Classe III medianamente tóxico)
Associação com
mieloma múltiplo em
seres humanos
(Rusiecki et al, 2009)
e possível
carcinógeno (US
EPA)
5 AMOSTRAS DE
PIMENTÃO E
1 AMOSTRA DE
LARANJA
BETACIFLUTRINA
Piretróide (Classe II Altamente tóxico)
• Genotoxicidade –
Dano genético (Ila et
al, 2008)
2 AMOSTRAS DE
BETERRABA e
6 AMOSTRAS DE
ALFACE
OBS
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
CARBENDAZIM
Benzimidazol
(Classe III - medianamente
tóxico)
METAMIDOFÓS Organofosforado
(Classe I - extremamente
tóxico)
em reavaliação pela
ANVISA
PRINCIPAIS
CULTURAS
ENCONTRADAS
EFEITOS TÓXICOS
Alterações cromossômicas (Kirsch- 1 AMOSTRA
Volders et al, 2003; McCarroll et al, ABACAXI,
2002)
2 AMOSTRAS
BETERRABA e
2 AMOSTRAS
REPOLHO
DE
Classe C – possível carcinógeno 2
DE
humano (US EPA)
Aberrações
indução
BETERRABA
cromossômicas
de
e
micronúcleos
(Naturforsch, 1987; Karabay; Oguz,
2005)
AMOSTRAS
DE
DE
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico encontrados
em alimentos após a análise de resíduos (PARA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
PRINCIPAIS
CULTURAS
ENCONTRADAS
ACEFATO
(ORGANOFOSFORADO)
Possível carcinógeno humano
(Classe C – US EPA)
1 AMOSTRA DE
CENOURA
em reavaliação pela
ANVISA
MIREX
Organoclorado
AGROTÓXICO SEM
REGISTRO NO
BRASIL
Linfoma
em
seres 3
AMOSTRAS
humanos (Spinelli et al, DE MAMÃO
2007)
Agrotóxicos com potencial
mutagênico e carcinogênico:
Reavaliação Toxicológica
(ANVISA)
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e
carcinogênico que entraram em Reavaliação
Toxicológica em 2008 (ANVISA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
CULTURAS QUE SÃO
USADOS
Parationa
metílica
neurotoxicidade,
imunotoxicidade, desregulação
endócrina, suspeita de
carcinogenicidade
algodão, alho, arroz, batata,
cebola,
feijão, milho, soja e trigo.
Triclorfom
características
genotóxicas (Liu, Chang e
Wu, 2009; Tian, Ishikawa,
Yamauchi, 2000; Doherty,
1996;
BANIDO!
Agrotóxicos (IAs) com potencial mutagênico e carcinogênico que
entraram em Reavaliação Toxicológica em 2008 (ANVISA)
INGREDIENTE
ATIVO/CLASSE
EFEITOS TÓXICOS
Lactofem
estudos realizados o
classificam como
Carcinogênico para
humanos;
Tiram
estudos demonstram
mutagenicidade, toxicidade
reprodutiva e suspeita de
desregulação endócrina;
CULTURAS QUE SÃO
USADOS
soja
algodão, amendoim,
arroz, aveia, cevada,
ervilha, feijão, milho,
pastagens, soja, sorgo e
trigo.
RELAÇÃO DOSE-RESPOSTA
A inibição das
enzimas é dose
relacionada
AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DO RISCO
• Toxicidade Aguda
• Toxicidade de doses repetidas (subaguda, sub-crônica e crônica)
•
•
•
•
Toxicocinética
Toxicidade Reprodutiva
Toxicidade Genética
Carcinogenicidade
Critérios proibitivos de registro
Lei 7.802 11 de julho de 1989
• Inexistência de métodos de desativação dos resíduos (ambiente e saúde
pública) e de antídotos no Brasil;
• Teratogenicidade, carcinogenicidade ou mutagenicidade, de acordo com os
resultados atualizados de experiências da comunidade científica;
• Distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com
procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;
• Mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais,
tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos
atualizados.
53
O que é o câncer relacionado ao
ambiente e ao trabalho?
A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao
meio ambiente, no qual encontramos um grande número
de fatores de risco.
Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra
e ar), o ambiente de consumo (alimentos,
medicamentos), o ambiente social e cultural (estilo e
hábitos de vida) e o ambiente ocupacional (indústrias
químicas, agricultura e afins).
Total Nosema spore count in 12-day-old bees
derived from colonies feed high, low, and no
levels of imidacloprid (August, trial 2). Immature
bees were removed from colonies, allowed to
emerge, and feed sugar solution with known
amounts of spores (see text for details). Columns
with different letters are significantly different
from each other (Tukey HSD test P<0.05)
PROCLORAZ
Imidazolilcarboxamida (Classe I – Extremamente tóxico) - NA
• Alteração hormônios corticosteróides e sexuais (diminuição fertilidade
masculina)
(Kjaerstad et al, 2010; Ohlsson et al, 2010; Higley et al, 2010; Ohlsson et al,
2009; Muller et al, 2009; (Laier et al., 2006; Noriega et al., 2005; Vinggaard et
al., 2002)
• Malformações fetais (ratos) (Noriega et al, 2005)
CLOROTANOLIL
Isoftalonitrila (Classe III - Medianamente tóxico) - NA
 Carcinogênico não-genotóxico ??
(Rakitsky et al, 2000; Wilkinson; Killeen, 1996)
 Toxicidade fetal, desenvolvimento pós-natal
(Farag et al, 2006; Greenlee et al, 2004) (de Castro et al, 2000)
MORANGO
4 amostras insatisfatórias
O câncer resulta da perda dos
mecanismos que controlam o ciclo
celular
Imidacloprido diminui o crescimento das colônias de abelhas e
a produção de abelhas rainha !!!!!
60
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