METAIS TÓXICOS E CÂNCER José de Felippe Junior Câncer não são células malignas e sim células doentes necessitando cuidados, não extermínio JFJ No passado muitos pesquisadores se preocuparam em ir à busca das possíveis causas do câncer, pois sabiam eles que o médico deve afastar as causas para não ver em um período de tempo maior ou menor, o retorno da doença neoplásica. Os metais tóxicos são carcinogênicos por dois mecanismos. De um lado eles provocam estresse oxidativo, metabólico e inflamatório e assim aumentam a entropia e diminuem o grau de ordem-informação de um grupo de células que ao atingir o “estado de quase morte” começam a proliferar para sobreviver. De outro lado, os metais tóxicos ativam o antiporter NHE1que alcalinizam o citoplasma, ativam as enzimas da glicólise anaeróbia e aumentam a geração de ATPs que vão alimentar o ciclo celular mitótico proliferativo. Alguns metais como o chumbo e o cobre ativam diretamente o ciclo de Embeden-Meyerof (Antonowicz-1990). O aumento das reservas corporais de ferro diagnosticada com a ferritina, mas não com o ferro sérico ou saturação da transferrina merece destaque porque se correlaciona com o aumento da incidência de vários tipos de câncer. O ferro é micronutriente essencial que em altas ou baixas concentrações é carcinogênico. Em baixa concentração diminui a função do sistema imune e aumenta o risco de aflorar infecções crônicas até então latentes: Helicobacter pylori, Epstein Barr vírus, Citomegalovírus, Micoplasmas, Micobactérias, etc.. O ferro além de aumentar a geração de radicais livres de oxigênio na reação de Fenton (carcinogênico), aumenta a resistência a insulina (Vari-2007, Ryu-2008, Syrovatka-2009, Lee-2011, Xiao-2011) a qual aumenta a insulinemia (carcinocinética). O arsênio (Lai-1994, Tseng-1997, Wang-2007), o mercúrio e as dioxinas (Chang-2010 e 2011) também provocam síndrome metabólica com aumento da insulinemia, além de serem carcinogênicos. Diagnóstico: Mineralograma do tecido capilar – espectroscopia de absorção atômica Concentração urinária do metal Ferritina Ceruloplasmina Questionários de ingestão e sintomas: imprecisos Referências www.medicinabiomolecular.com.br