Educação no Império Romano O império romano

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Educação no Império Romano
O império romano foi o mais duradouro império do ocidente, não é só por seu tempo de
vida que esta civilização foi por muitos séculos um modelo para as outras e ainda hoje
sua influencia está presente. A civilização romana conseguiu assimilar a cultura de
outros povos o que propiciou sua evolução, um dos seguimentos que mais evoluiu, foi a
educação.
Os romanos viviam em uma sociedade de classe onde no inicio os patrícios obtiam todo
o poder político, nesta época não havia muita divisão no trabalho, o proprietário rural
trabalhava junto de seus escravos, a educação aos mais jovens era dada pelo próprio pai,
somente os conhecimentos da terra, onde naquela época, era a única fonte de riqueza, os
conhecimentos da guerra eram obtidos a partir dos campos de exercício do exército, os
jovens nobres aprendiam a escrita com algum escravo letrado.
A segunda Guerra Púnica trouxe mais de um milhão de escravos para Roma, tantos
escravos fez com que cada escravo assumisse uma atividade especifica, este é o inicio
da divisão do trabalho, o trabalho começa também a ser visto como vergonhoso e
próprio apenas para os homens que não eram livres, escravos que conseguiam comprar
sua liberdade formaram uma classe de artesãos e artistas. Com a necessidade da
civilização romana em educar melhor seus filhos, estes homens vão fundar as primeiras
escolas para a parte menos rica dos romanos, eram escolas mal instaladas dos níveis
mais básicos de aprendizado, como qualquer um que precisava trabalhar para
sobreviver, o professor era colocado em posição de inferioridade.
A situação era melhor para os professores dos ensinos superior e médio, melhor devido
as necessidades que os romanos se depararam ao expandir seu território, eram
necessários conhecimentos políticos para os negócios e para os tribunais.
Surgiram os retores, com custo ao alcance apenas dos mais ricos, era responsável em
ensinar e preparar os jovens com a arte da retórica para as disputas no senado.
Os retores ensinavam tranqüilamente até que em 92 a.C., começaram a ensinar não só
em grego como era antes, mas também em latim deixando o conhecimento ao alcance
de todos, as escolas foram fechadas. Com as mudanças de poder, a nova aristocracia de
comerciantes exigia que as escolas fossem reabertas, outro fator que pesou eram as
necessidades do estado romano de administradores em seus extensos domínios, desta
forma muda-se o perfil do professor que passou a ensinar os sistemas burocráticos de
Roma.
Na republica o Estado começou a subsidiar os retores, destes subsídios excluíam-se os
professores primários que não estavam em contato com a classe dominante, com o
tempo exigiu-se que as cidades custassem os salários dos retores, entretanto, os retores
continuavam em péssima situação porque os pagamentos não eram regulares.
Os próprios imperadores nomeavam retores, da mesma forma que nomeava seus
generais, sob essa nomeação, podia controlar o que era ensinado aos jovens e a
formação de sua opinião.
Segundo Plutarco, somente com a educação é que os romanos conseguiram submeter os
espanhóis, assim que os soldados romanos ocupavam os territórios os professore
chegavam para exercer seu oficio.
A educação em Roma passou de um elemento necessário para a subsistência do homem,
com o ensinamento mais básico, o tratamento da terra e as primeiras letras, para uma
forma de controle social, manutenção das classes, unidade do Império e evolução da
sociedade, moldado em virtude da classe dominante.
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