Centro Universitário Nove de Julho Estudos Sociais - História Sala: 2º A 3 - noturno História Antiga - III Professora: Cristina Caetano Alunos do Grupo: André Soares dos Santos Adriano Cardoso do Prado RA 903105719 RA 903108172 A Educação do Homem Romano Início do Império Romanos executavam trabalho braçal, possuíam pequeno nº de escravos. Sentido de “familiaridade” nos trabalhos. Riqueza: Proveniente da posse da terra Agricultura / Guerra / Política Educação do Romano (Princípios) Expansão Imperial garantia de melhores postos no Exército. Programa De todo Romano Forma rudimentar, que era ensinada por escravos para os romanos; resultava em uma formação mais prática do que teórica. Romanos deixam de executar serviços braçais; Passaram a desprezar o trabalho; Relação de escravo versus patrão se deteriorou; Maus tratos para com os escravos ocasionaram a baixa Qualidade dos serviços e produtos do Império; Por isto, romanos foram obrigados a conquistar novas terras Proprietários de escravos passaram a bonificar escravos que Realizassem bons serviços; resultando em uma camada social Composta por escravos libertos: “artesãos” e “professores”. Sentido de Nova Educação Motivado pelas classes dominantes(aristocracia); Surgimento de professores divididos em graus de ensino e de graduação: - educação primária, ministrada por ex-escravos, ex-soldados, etc. - educação gramática (ensino médio, relativamente restrito) - Situação dos Professores “Homens Livres”, porém viviam em situação inferior na sociedade. Retórica Restrita à poucos, enquanto ensinada em grego, posteriormente se expandiu com a tradução para o Latim. Quem dominava sua arte, possuía poder e influência; Retores passaram a formar burocratas para o Império. Retores passam a receber tratamento diferenciado. Assegurava Uma certa estabilidade Para o Império Ensino Objetivos do Império Burocracia Foram se separando atividades militares de atividades civis, como a educação, por exemplo. Com o crescimento dos burocratas, aumentou a concorrência entre os professores, a fim de serem retores. Sofria cada vez mais intervenções do Império; Imperador nomeava os professores e averiguava “condições” de um cidadão, a fim de verificar se este possuía as aptidões necessárias para assumir um cargo público. Buscar a uniformidade de coisas e idéias dentro do Império, bem como nas novas terras que iam se incorporando à este. Romanos chegavam à conclusão que, às vezes era mais fácil dominar povos estrangeiros pela influência de sua cultura, do que pela força das armas. O império romano foi o mais duradouro império do ocidente.Esta civilização foi durante séculos um modelo para as outras, e ainda hoje têm grande influencia no mundo.A civilização romana conseguiu assimilar a cultura de outros povos, o que propiciou sua evolução um dos seguimentos que mais evoluiu foi sem dúvida, a educação.Os romanos viviam em uma sociedade de classes aonde os patrícios dominavam o poder político, e nesta época não havia muita divisão no trabalho: O proprietário rural trabalhava junto de seus escravos, e a educação aos mais jovens era dada pelo pai (conhecimentos da terra).Os conhecimentos da guerra eram obtidos a partir dos campos de exercício do exército; os jovens nobres aprendiam a escrita com algum escravo letrado. A segunda Guerra Púnica trouxe mais de um milhão de escravos para Roma.Tantos escravos acabaram por fazer com que cada um assumisse uma atividade especifica – sendo considerado como o inicio da divisão do trabalho – que começa também a ser visto como vergonhoso e próprio apenas para os homens que não eram totalmente livres.Escravos que conseguiam comprar sua liberdade formaram uma classe de artesãos e artistas, com a necessidade da civilização romana em educar melhor seus filhos, estes homens vão fundar as primeiras escolas para a parte menos rica dos romanos: eram escolas mal instaladas dos níveis mais básicos de aprendizado; como qualquer um que precisava trabalhar para sobreviver, o professor era colocado em posição de inferioridade. A situação era melhor para os professores dos ensinos superior e médio devido às necessidades que os romanos se depararam ao expandir seu território, sendo necessários conhecimentos políticos para os negócios e para os tribunais.Surgiram também os retores, que estavam ao alcance somente dos mais ricos, sendo estes responsáveis por ensinar e preparar os jovens com a arte da retórica para as disputas no senado.Os retores ensinavam somente em grego, até que em 92 a.C, passaram a difundir seus ensinamentos em latim, deixando o conhecimento ao alcance de todos. Com as mudanças de poder, a nova aristocracia de comerciantes exigia que as escolas fossem reabertas; outro fator que pesou foram às necessidades do estado romano em administrar seus extensos domínios.Desta forma, muda-se o perfil do professor, que passou a ensinar os sistemas burocráticos de Roma. Na República, o Estado passou a subsidiar os retores, destes subsídios excluíam-se os professores primários que não estavam em contato com a classe dominante.Com o tempo, exigiuse que as cidades custassem os salários dos retores, entretanto, estes continuavam em péssima situação, pois seus pagamentos não eram regulares.Os próprios imperadores nomeavam retores, da mesma forma que nomeavam seus generais, sob essa nomeação, podiam controlar o que era ensinado aos jovens e a formação de sua opinião. Segundo Plutarco, somente com a educação é que os romanos conseguiram submeter os espanhóis.A medida em que os soldados romanos ocupavam territórios, os professores chegavam na retaguarda, a fim de desempenhar seu oficio.O Império chegara à conclusão que um domínio só se realizaria por completo se houvesse além da ocupação militar, também uma ocupação cultural dos povos dominados. BIBLIOGRAFIA: PONCE, Aníbal. A Educação do Homem Antigo.In: ”Educação e lutas de classes”. GIORDANI, Mário Curtis.História de Roma – Antigüidade Clássica II. 3º Edição. Rio de Janeiro, 1.972, Vozes.