22 ácido sórbico - Ministério da Agricultura

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA
Coordenação Geral de Apoio Laboratorial - CGAL
Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres
Fermentados Alcoólicos
ÁCIDO SÓRBICO
Método 22
1. MÉTODO
Cromatográfico.
2. PRINCÍPIO
Separação e quantificação do ácido sórbico pela extração por solvente e posterior dosagem por
cromatografia a gás.
3. MATERIAL
3.1 EQUIPAMENTO
a) Cromatógrafo de fase gasosa equipado com um detector de ionização de chama.
b) Coluna de aço inoxidável (4 m × 1/8 de polegada), previamente tratada com
dimetildiclorosilano e preenchida com uma fase estacionária, constituída por uma
mistura de dietilenoglicol succinato (5 %) e ácido fosfórico (1 %) (DEGS H3PO4) ou
por uma mistura de dietilenoglicol adipato (7 %) e ácido fosfórico (1 %) (DEGA
H3PO4) fixada em Gaschrom Q80-100 mesh.
Condições de operação (a título de exemplo):
Temperatura do forno: 175 °C. Temperatura do injetor e do detector: 230 °C. Gás de
arraste: Nitrogênio (Vazão: 20 mL/min.).
Nota: Podem igualmente usar-se outros tipos de colunas, que permitam uma boa resolução (R
>1,3), especialmente a coluna capilar (p.e. FFAP).
3.2 REAGENTES E SOLUÇÕES
a) Éter etílico, (C2H5)2O, destilado no momento de utilização.
b) Solução de padrão interno: solução de ácido undecanóico, C11H22O2, em etanol a 95
% vol., que titule 1 g por litro.
c) Solução aquosa de ácido sulfúrico, H2SO4 (d20 = 1,84 g/mL), diluído 1/3 (v/v)
3.3 VIDRARIA E OUTROS MATERIAIS
a) Microseringa de 10 microlitros de capacidade graduada em 0,1 microlitros
b) Tubo de vidro, de aproximadamente 40 mL de capacidade, munido de rolha
esmerilhada.
4. PROCEDIMENTO
Para o tratamento do dimetildiclorosilano (DMDCS), fazer passar na coluna uma solução que
titule 2 a 3 g de DMDCS no tolueno. Lavar imediatamente a coluna com metanol; fazer passar
uma corrente de nitrogênio e, seguidamente, de hexano e, de novo, uma corrente de nitrogênio.
Preencher seguidamente.
4.1 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
No tubo de vidro com rolha esmerilhada, introduzir 20 mL da amostra e juntar 2 mL de solução
de padrão interno e 1 mL de solução diluída de ácido sulfúrico. Após agitação por viragens
sucessivas, juntar ao conteúdo do tubo 10 mL de éter etílico. Extrair o ácido sórbico na fase
orgânica por agitação do tubo durante 5 minutos. Deixar decantar.
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ÁCIDO SÓRBICO
Método 22
4.2 PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO DE REFERÊNCIA
Selecionar uma amostra cujo cromatograma do produto extraído pelo éter não apresente qualquer
pico idêntico ao tempo de retenção do ácido sórbico. Enriquecer a amostra em ácido sórbico com
uma concentração de 100 mg por litro. Tratar 20 mL da amostra assim preparada de acordo com
a técnica descrita em 4.1.
4.3 CROMATOGRAFIA
Injetar no cromatógrafo com uma micro-seringa, 2 µL da fase etérea obtida em 4.2 e, logo após
registrado este primeiro cromatograma, 2 µL da fase etérea obtida em 4.1. Verificar a identidade
dos tempos de retenção do ácido sórbico e do padrão interno. Medir a área de cada um dos picos
registrados.
5. CÁLCULOS E EXPRESSÃO DO RESULTADO
A concentração de ácido sórbico na amostra ( CAS ), expressa em miligramas por litro, é igual a:
C
CAS = S ×
S'
Onde:
CAS =
S
=
S'
=
C
=
Concentração de ácido sórbico na amostra ( mg/ L).
Razão entre a área do pico do ácido sórbico e a área do pico do ácido
undecanóico na amostra.
Razão entre a área do pico do ácido sórbico e a área do pico do ácido
undecanóico na solução de referência.
Concentração do ácido sórbico na solução de referência (100 mg/L).
REFERENCIA
Recueil des méthodes internationales d’analyse des vins et des moûts, OIV (Ed.) , ed. jun.1990,
Paris, 368 p.
*Regulamento CEE nº 2676/90 da Comissão de 17/09/90, J. Of. nº L 272 de 3/10/90.
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