28 sorbato e benzoato - Ministério da Agricultura

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA
Coordenação Geral de Apoio Laboratorial - CGAL
Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres
Não alcoólicos
SORBATO E BENZOATO
Método 28
1. MÉTODO
Cromatográfico
2. PRINCÍPIO
Baseia-se na destilação da amostra com arraste de vapor, extração com éter etílico-éter de
petróleo, detecção sob luz UV e posterior identificação (semi-quantitativo) em cromatografia em
camada delgada.
3. MATERIAL
3.1. EQUIPAMENTOS
a) Lâmpada ultravioleta com comprimento de onda de 254 nm.
b) Evaporador rotatório.
c) Estufa
d) Agitador magnético
e) Balança analítica
3.2. REAGENTES E SOLUÇÕES
a) Solução de ácido fosfórico 4 N:
Pipetar 76,8 mL de ácido fosfórico concentrado p.a e diluir para 1000 mL com água.
b) Solução-padrão de ácido sórbico (1 mg/mL):
Pesar 0,1339 g de sorbato de potássio p.a e diluir para 100 mL com água.
c) Solução-padrão de ácido benzóico (5 mg/100 mL):
Pesar 0,5900 g de benzoato de potássio p.a e diluir para 100 mL com água.
d) Sulfato de sódio anidro
e) Éter etílico
f) Éter de petróleo
g) Sulfato de magnésio heptahidratado p.a
h) Ácido tartárico p.a.
i) Fase Móvel:
j) Acetona-etanol-hidróxido de amônio 25% (70: 5: 20), preparada recentemente.
k) Reagente cromogênico:
Solução I : verde bromocresol a 0,075% e azul de bromofenol a 0,025% em etanol.
Solução II: permanganato de potássio a 0,25% e carbonato de sódio decaidratado a 0,50% em
água.
Misturar as soluções I e II (1:1) no momento do uso. A mistura é instável e não se conserva
além de 5 minutos.
3.3. VIDRARIA E OUTROS MATERIAIS
a) Placas de cromatografia em camada fina “Kieselgel 60 F254” de 20 x 20 cm
b) Cuba cromatográfica
c) Vaporizador
d) Conjunto de destilação com arraste de vapor.
e) Micropipeta de 10 mL
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Não alcoólicos
f)
g)
h)
i)
SORBATO E BENZOATO
Método 28
Barra magnética
Funil de separação
Erlenmeyer com boca e rolha esmerilhada
Pipeta volumétrica de 50 mL
4. PROCEDIMENTO
4.1. PREPARO DA SOLUÇÃO DE AMOSTRA
4.1.1. REFRIGERANTES E REFRESCOS
Pipetar 50 mL da amostra descarbonatada, colocar num funil de separação, acidificar com 2 mL
da solução de ácido fosfórico e agitar. Extrair com 25 mL de éter etílico-éter de petróleo (1:1).
Transferir a camada aquosa para um segundo funil de separação e extrair novamente com 25 mL
de éter etílico-éter de petróleo. Juntar as fases etéreas e filtrar. Secar com sulfato de sódio anidro.
Concentrar a 46-50ºC a vácuo, até cerca de 2 mL.
Transferir quantitativamente para erlenmeyer com tampa, lavando o balão com pequenas porções
de éter etílico-éter de petróleo e evaporar à temperatura ambiente até secura.
4.1. 2. SUCOS DE FRUTAS
Pipetar 50 mL da amostra em balão de destilação, adicionar 0,5 g de sulfato de magnésio e 0,5 g
de ácido tartárico. Destilar com arraste de vapor d’água até recolher 200 mL do destilado.
Prosseguir como em 4.1.1 e extrair com porções de 50 mL de éter etílico-éter de petróleo (1:1).
4.1.3. POLPAS
Pesar amostra conveniente e prosseguir como em 4.1.2.
4.2. PREPARO DAS SOLUÇÕES PADRÕES
4.2.1. PADRÃO DE ÁCIDO SÓRBICO
Pipetar 1 mL da solução-padrão de ácido sórbico, dissolver em 50 mL de água destilada e
prosseguir como em 4.1.1.
4.2.2. PADRÃO DE ÁCIDO BENZÓICO
Pipetar 5 mL da solução-padrão de ácido benzóico, dissolver em 50 mL de água destilada e
prosseguir como em 4.1.1.
4.2.3. PADRÃO DE ÁCIDOS SÓRBICO E BENZÓICO
Pipetar 1 mL da solução-padrão de ácido sórbico, 5 mL da solução-padrão de ácido benzóico,
dissolver em 50 mL de água destilada e prosseguir como em 4.1.1.
4. 3 CROMATOGRAFIA
Dissolver os resíduos das amostras em 1 mL de éter etílico e aplicar 5 µL da amostra e 8 µL
dos padrões na placa. Correr até 12 cm. Remover a placa e secar em estufa a 100º C durante 5
minutos e esfriar à temperatura ambiente.
5. CÁLCULO E EXPRESSÃO DO RESULTADO
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SORBATO E BENZOATO
Método 28
Observar a placa cromatográfica sob luz UV. Quando isolados, o ácido sórbico se apresenta
como uma mancha fluorescente escura situada acima da do ácido benzóico, ao passo que este se
apresenta como uma mancha marron-clara, elipsóide e com menor Rf.
Quando o ácido sórbico está em mistura com o ácido benzóico, na amostra ou na mistura de
padrões, passa a se situar imediatamente abaixo do ácido benzóico. Nesta inversão dos Rf, o
ácido sórbico passa a ter um Rf menor que o ácido benzóico, o qual não sofre alterações e
mantém
sua forma elipsóide e seu Rf, enquanto o ácido sórbico apresenta-se em forma
característica de “meia lua”, contornando a parte inferior da mancha do ácido benzóico (Quadro
2).
QUADRO 1 . Valores de Rf dos ácidos sórbico e benzóico, isolados e em mistura.
Rf
Conservadores
Isolado
Àcido sórbico
Ácido benzóico
0,80
0,58
Em mistura
0,53
0,58
Após a pulverização com o reagente cromogênico, o ácido sórbico dá uma coloração azul e o
ácido benzóico uma coloração amarela.
Rf =
Dm
D fm
Onde:
Dm = Distância percorrida pela mancha.
Dfm = Distância percorrida pela fase móvel.
A ocorrência de ácido sórbico e/ou benzóico na amostra é interpretada como presença, estando
acima ou abaixo do limite mínimo detectável.
QUADRO 2 . Teores detectáveis dos conservadores em mg/100 mL.
Conservadores
UV
Após a revelação
Ácido sórbico
0,6
0,8
Ácido benzóico
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REFERÊNCIA
INSTITUTO de tecnologia de alimentos. Manual técnico de análise química de alimentos.
Campinas, 1990.
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