LA VERITÀ Em turnê nacional, espetáculo de Daniele Finzi Pasca reúne teatro e acrobacia, inspirado em obra de Salvador Dalí. Uma incursão acrobática e teatral livremente inspirada na vida e obra do pintor espanhol Salvador Dalí. Assim é “LA VERITÀ”, espetáculo que a Companhia Finzi Pasca, da Suíça, e as brasileiras XYZ Live e Nau de Ícaros trazem ao Teatro Bradesco, de 08 a 25 de agosto, em cartaz de quarta à domingo, em horários diferenciados. O grande destaque do espetáculo é uma tela gigante de 15 X 9 metros, criada por Dalí nos anos 40 e desaparecida durante décadas. Restaurada, ela atua como cenário do espetáculo. A estreia mundial de LA VERITÀ aconteceu em janeiro, no Canadá. O elenco reúne uma trupe internacional – 13 atores provenientes do Canadá, Argentina, França, Itália, Austrália, Espanha, Paraguai, Suíça e até uma brasileira, a autora, atriz e diretora Beatriz Sayad, que foi integrante do projeto Doutores da Alegria, e dirigiu o espetáculo “Estamira - Beira do Mundo”, que está em turnê no Brasil desde 2011. O criador de LA VERITÀ é Daniele Finzi Pasca, um suíço de talento versátil e reconhecida trajetória internacional, focada em espetáculos que mesclam acrobacia, clown, dança, teatro e música. Além de LA VERITÁ, Finzi Pasca é o criador de Donka - Uma carta a Chekhov – que já passou três vezes pelo Brasil, em 2010, 2011 e 2012 – e também dirige “Corteo”, o mais lucrativo espetáculo do Cirque Du Soleil e próxima atração da companhia a entrar em cartaz no Brasil. Finzi Pasca fala sobre o trabalho com a obra de Dalí: Perguntei a diversos conhecedores de Dalí, na festa de encerramento do espetáculo "Donka": As pinturas de Dalí são dia ou noite? A resposta: nenhum dos dois! as imagens de Dalí pertencem a uma outra dimensão: a dos sonhos. A linguagem acrobática, do teatro físico, poderá facilmente conquistar esse território, o território onde não é noite, nem dia; onde a luz não toca a realidade, mas a desenha, a inventa ou a reinventa. A linguagem dos acrobatas tilinta em nosso subconsciente, fazendo com quem vejamos paisagens internas que parecem mais verdadeiras do que a realidade. A turnê brasileira de LA VERITÁ inclui apresentações em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro (informações sobre datas, teatros e venda de ingressos serão divulgadas em breve). Para o público brasileiro, além de assistir a um grande espetáculo, LA VERITÀ será uma oportunidade única de conhecer uma obra de valor artístico imensurável: uma grande pintura do gênio surrealista Salvador Dalí, diz Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Live. A tela foi produzida em 1944 para servir de cenário de palco em um balé apresentado no Metropolitan Opera de Nova York. É um trabalho que, além da beleza intrigante dos trabalhos de Dalí, também possui uma história ligada ao teatro. Com isso vamos oferecer ao público brasileiro uma combinação interessante e inteligente de arte cênica, história cultural e originalidade de conteúdo, frisa Ferraz. O espetáculo estreou no Canadá e em breve iniciará sua turnê latino-americana. Depois da turnê brasileira, ele será visto em países europeus como França, Itália, Espanha e Suíça, e ainda na Ásia, Austrália e Estados Unidos. DALÍ E LA VERITÀ Em dezembro de 2010, Finzi Pasca e Julie Hamelin debatiam ideias para uma peça quando receberam uma proposta: usar a pintura de Salvador Dali como base para um novo show. O dono queria permanecer anônimo, mas a intenção com sua nova aquisição não era de que ela ficasse restrita a uma sala de museu. Finzi Pasca explica: "A fundação que adquiriu a obra decidiu não colocá-la em um museu. Eles preferiram colocar a obra no local para o qual ela foi originalmente criada – um pano de fundo para o teatro. Aceitamos o desafio e o convite porque era exatamente um elemento que podia nos ajudar a contar uma história que tínhamos em mente". A pintura, “Tristão e Isolda”, pintada para o ballet “Tristan Fou”, é uma autêntica Dalí. Uma das figuras tem na cabeça uma flor conhecida como dente de leão. Um carrinho de mão voa pelo cenário. A paisagem é desolada, as figuras são sexualmente ambíguas e de mãos enormes, há muletas vermelhas que não suportam coisa alguma, uma longa sombra se projeta de apenas uma figura. "Trabalhar com o surrealismo dá a oportunidade de explorar essas ideias, para criar imagens estranhas", diz Finzi Pasca sobre o espetáculo, que incluirá acrobacias e teatro. "É um show engraçado, mas também tem momentos feitos para tocar o público." Finzi Pasca diz que considera a pintura como mais um membro do elenco. "Eu trabalho em geral com atores extraordinários, por isso estou acostumado a trabalhar com coisas preciosas", diz ele com um sorriso. "Não é tão diferente." Feita em 1944, para ser cenário de palco em um balé apresentado no Metropolitan Opera de Nova York, a pintura retrata os personagens Tristão e Isolda e foi feita por Dalí enquanto o artista colaborava com o coreógrafo Leonide Massine para o balé "Mad Tristan", inspirando na ópera "Tristão e Isolda", de Wagner. O espanhol também desenhou o cenário e os figurinos. A tela esteve desaparecida por seis décadas. Em 2010, uma fundação de arte europeia (que encontrou e resgatou a obra) entrou em contato com a Companhia Finzi Pasca e ofereceu a tela para um trabalho artístico inédito. Surgia o LA VERITÀ, um espetáculo para toda a família, permeado pelo clima onírico de Dalí. O espetáculo mescla elementos de circo, cabaret, revista e teatro. Os intérpretes são multitalentosos, transitam entre a acrobacia e a clowneria, o canto e a dança. Há um jogo entre momentos espetaculares na cena e entrada dos palhaços no proscênio que tentam realizar um leilão da tela que não ocorre jamais. Não há uma narrativa linear ou uma lógica que una uma cena a outra – o que há é um mergulho no mundo incoerente dos sonhos e das imagens que magicamente se constroem e se desfazem diante dos olhos dos espectadores. Nas palavras do próprio Finzi Pasca, “eis o ponto de contato entre Salvador e eu: os sonhos”. DANIELE FINZI PASCA Daniele Finzi Pasca nasceu na cidade Italiana de Lugano, em 1964. Cresceu em uma família de fotógrafos. Passou muito tempo com o pai no laboratório fotográfico que antes fora de seu avô e também usado pelo bisavô. Ginasta, o circo foi sua primeira experiência artística. Em 1983 começa a trabalhar como voluntário na Índia em uma ONG que ajuda doentes terminais. Em seu retorno à Suíça, fundou o Teatro Sunil, com seu irmão Marco e Maria Bonsanigo – um espetáculo de palhaços e dança, técnica teatral que foi apelidada de "teatro da carícia." Criou o Show de Ícaro, um monólogo imaginado para um único espectador. Desempenhado por ele próprio, em seis diferentes idiomas, por 20 anos, já teve mais de 700 apresentações em todo o mundo. Elaborou ainda vários outros espetáculos, exibidos em turnês em mais de 20 países. Para o Cirque Eloize, co-fundado com Julie Hamelin - também co-fundador da Cia Finzi Pasca - criou “Nomade - La nuit, le ciel est plus grand” (2002) e “Rain - Comme une pluie dans tes yeux (2003) - este último nomeado para o prêmio de Melhor Diretor no Drama Desk Award, em Nova Yorque. Em 2005, Pasca escreveu e dirigiu o espetáculo “Corteo” para o Cirque du Soleil, que já foi visto por mais de três milhões de pessoas. Em 2006, dirigiu a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno em Turim. Foi nomeado dois anos depois para o "XIII Prêmio Europa Novas Realidades Teatrais." Em 2009 fundou com Julie Hamelin uma nova empresa dedicada ao desenvolvimento de projetos de arte diversos, incluindo a ópera, o teatro acrobático e o cinema. Ele também publicou o livro Daniele Finzi Pasca: Teatro de carícia, em 2009. Em 2009-2010, coproduziu “Donka”, espetáculo que celebrou o 150º aniversário do nascimento de Anton Checkov, produzido pelo International Chekhov Festival de Teatro em Moscou. Em junho de 2011 encenou Aída, de Giuseppe Verdi, para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, sob a direção do maestro Valery Gergiev. Em 2011, fundou a Compagnia Finzi Pasca com Julie Hamelin, Maria Bonzanigo, Hugo Gargiulo e Antonio Vergamini, todos colaboradores de longa data. Atualmente está trabalhando em seu primeiro filme, Piazza San Michele, produzido por Julie Hamelin. LA VERITÀ Datas: 08 a 25 de Agosto Horário: quartas, quintas e sextas às 21h e aos sábados e domingos às 15h e 21h Classificação etária: Livre Duração aprox.: 125 min. c/ intervalo Teatro Bradesco - www.teatrobradesco.com.br Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia Realização: XYZ LIVE INGRESSOS Setor Plateia (A a N) Camarote Plateia (O a W) Frisa 1º andar Balcão Nobre Frisa 2º andar (1ª fila) Frisa 2º andar (2ª fila) Frisa 3º andar (1ª fila) Valor Quartas e Quintas R$ 160,00 R$ 140,00 R$ 140,00 R$ 100,00 R$ 65,00 R$ 65,00 R$ 55,00 R$ 30,00 Valor Sexta a Domingo R$ 220,00 R$ 200,00 R$ 200,00 R$ 150,00 R$ 90,00 R$ 90,00 R$ 80,00 R$ 40,00 Cliente Bradesco tem 25% de desconto na compra de até 4 ingressos, além de um guichê exclusivo na bilheteria do teatro. Desconto válido apenas para pagamentos com os cartões Bradesco. Usuário dos cartões Zaffari Card e Bourbon Card, possui 25% de desconto na compra de até 2 ingressos por titular do cartão na bilheteria do teatro. * Descontos não cumulativos com meia entrada e outras promoções, limitado até 200 ingressos de cada sessão/espetáculo. ATENÇÃO: Não será permitida a entrada após o início do espetáculo. Capacidade: 1439 pessoas Acesso para deficientes Estacionamento: Self – Primeiras duas horas R$ 9,00 Hora adicional R$ 2,00 Valet – Primeira hora R$ 14,00 Hora adicional R$ 10,00 Motos – Primeiras duas horas R$ 9,00 Hora adicional R$ 2,00 Vendas: Ingresso Rápido: 4003-1212 www.ingressorapido.com.br Bilheteria Teatro Bradesco: Piso Perdizes do Bourbon Shopping São Paulo - Rua Turiassú, 2100, 3º piso, Pompéia/ Horário de funcionamento: Domingo a Quinta das 12h às 20h, Sexta e Sábado das 12h às 22h. 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