Segmento - Artemisia

Propaganda
Estudo sobre oportunidades de
negócios de saúde para a
população de baixa renda no
Brasil
Principais Conclusões
Índice
I.
Apresentação.........................................................................................................................1
II.
Parceiros................................................................................................................................2
III.
Sobre o estudo.......................................................................................................................3

Metodologia........................................................................................................................4

Critério de renda utilizado...................................................................................................5

Segmentos de atuação em serviços de saúde considerados............................................6
IV.
Análise do mercado de saúde para a população de baixa renda..........................................7

Estimativa do tamanho das populações-alvo no estudo....................................................8

Características marcantes do mercado de saúde..............................................................9

Principais entraves do mercado de saúde.......................................................................10

Principais oportunidades do mercado de saúde..............................................................11
V.
Principais conclusões sobre a análise do mercado de saúde...............................................12
VI.
Oportunidades no mercado de saúde para a população de baixa renda..............................28


Oportunidades identificadas.............................................................................................29
Análise das oportunidades............................................................................................... 30
Apresentação
• Objetivos
Identificar as oportunidades de negócios mais promissoras, em função da
carência de oferta e das potenciais restrições regulatórias, nos setor de saúde
para a população de baixa renda no Brasil (com foco nos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco)
• Parceiros
Coordenação do estudo: Potencia Ventures
Concepção e execução: Prospectiva Negócios Internacionais & Políticas Públicas
Apoio: Artemisia Negócios Sociais e Vox Capital
• Cronograma
Janeiro a Maio de 2012
1
Parceiros
Sobre a Potencia Ventures (www.potenciaventures.net)
Instituição internacional sem fins de lucro que oferece capital financeiro e intelectual para o
desenvolvimento de ecossistemas de negócios em mercados emergentes, cujos produtos e
serviços contribuam para reduzir a pobreza no mundo. No Brasil, foi o primeiro investidor e
principal parceiro estratégico na criação de diversas iniciativas-chave no campo dos
negócios que servem a base da pirâmide no Brasil tais como Artemisia
(www.artemisia.org.br) e Vox Capital (www.voxcapital.com.br) além de ter apoiado
iniciativas de fortalecimento do ecossistema de negócios que servem a base da pirâmide na
Argentina, Colômbia, Guatemala, Índia, México, Vietnã, África e Europa.
Sobre a Prospectiva (www.prospectiva.com)
Consultoria estratégica especializada em projetos relacionados a negócios internacionais,
políticas públicas e regulatórias. Seu diferencial está em oferecer aos clientes análises que
combinam as estratégias do negócio em questão com o conhecimento de ações
governamentais que possam afetá-las. Atende empresas brasileiras e estrangeiras,
associações empresariais, think tanks, organizações internacionais e órgãos
governamentais.
2
Sobre o estudo
Metodologia
1
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS
• Compilação e análise de 31 estudos que
tratam do tema da saúde no Brasil de
diversos ângulos
• Bancos de dados do IBGE, DATASUS e
IMS Health, base de dados Prospectiva,
fontes secundárias de dados e notícias,
e informações disponibilizadas pela
Potencia, Vox e Artemisia
• Sistematização e análise dos dados e
informações
2
•
•
•
ENTREVISTAS
Amostra de diversos atores do mercado
de saúde: especialistas na oferta de
serviços privados e/ou na atuação do
setor público, empreendedores e
gestores públicos e privados.
Entrevistas por telefone e presenciais
para entender características do
mercado, barreiras e oportunidades
Análise das informações coletadas
4
Critério de renda utilizado
(número de salários mínimos por domicílio)
Classe A
(acima de 10 SM)
Classe B
(de 5 a 10 salários
mínimos)
Classe C
(de 2 a 5 salários mínimos)
Classe D
(de 1 a 2 salários mínimos)
Classe E
(sem rendimento a 1 salário mínimo)
A segmentação por classes neste relatório buscou se aproximar dos critérios adotados pelo Plano CDE. No
entanto, para permitir o cruzamento de dados entre as diversas bases de dados, optou-se pela utilização de
unidades de salários mínimos (SM) ao invés de valores monetários para segmentar as classes sociais. O fato de
se comparar dados de um curto período (2008-10) minimiza os efeitos da inflação e do aumento do valor
monetário do SM; o que faz com que esta aproximação seja aceitável para os fins deste estudo.
5
Segmentos de atuação em serviços de saúde
Prevenção
Cuidados
pessoais*
Vacinação
Medicamentos
preventivos
Diagnósticos
precoces
Saneamento
básico
Higiene
bucal
*Nutrição, atividades físicas e etc.
Atenção básica
Acesso a
médicos
generalistas /
pediatria /
ginecologia
Medicamentos
de baixa
complexidade
Atendimento
domiciliar /
comunitário
Medicamentos
de média
complexidade
Exames de
diagnósticos
mais comuns
Tratamento
dentário
Produção
Distribuição
Acesso à
informação
Atenção de média
complexidade
Acesso a
médicos
especialistas
Procedimentos
médicos
hospitalares
Procedimentos
médicos
hospitalares
Exames de
média
complexidade
Cirurgias
dentárias
Transporte:
ambulância /
translado
Atenção de alta
complexidade
Internação
Acesso a
médicos
especialistas
Medicamentos
de alta
complexidade
Procedimentos
médicos
hospitalares
Exames de alta
complexidade
Transplantes e
outras cirurgias
Serviços de
emergência
Seguros e planos de saúde / telemedicina / eHealth /
Gestão e automação / Acesso à informação /
Acompanhamento de doenças crônicas
Variáveis
transversais
6
Análise do mercado de saúde
para a população de baixa
renda
Estimativa do tamanho das populações alvo do
estudo
SP, RJ, MG e PE
A
B
C
D
E
152 milhões
A
B
C
D
E
64 milhões
8
Características Marcantes do Mercado de
Saúde na Base da Pirâmide
 O mercado de saúde para a base da pirâmide é pouco explorado, dado o baixo poder de
consumo até anos recentes. A regulação, inexistente ou desatualizada, retém o
desenvolvimento de alguns segmentos, como microsseguros e telemedicina;
 O grupo CDE tornou-se bastante heterogêneo em relação aos gastos em serviços de saúde.
Vários serviços oferecidos pela iniciativa privada estão em uma faixa de preço acessível à
classe C, mas pouco acessível às classes D e E;
 Apesar de todas as deficiências, o SUS ainda é a única porta de acesso a serviços de
saúde à 67% da população da base da pirâmide;
 Medidas de prevenção, saúde e higiene bucal, controle de epidemias (em especial dengue),
encaminhamentos a médicos especialistas e filas de espera para atendimento e cirurgias
estão entre as principais deficiências do sistema público;
 As crianças e os adultos com mais de 50 anos são os grupos que mais demandam serviços
de saúde. Essa condição se agrava na classe E, que possui maior número relativo de
crianças;
 As doenças crônicas já são a principal causa de morte no Brasil e representam o novo
desafio da saúde pública.
9
Principais Entraves ao Mercado de Saúde
na Base da Pirâmide
 A ação da Associação Nacional de Saúde (ANS), no sentido de assegurar uma ampla garantia
aos beneficiários de planos e seguros de saúde, impede o desenvolvimento de alternativas de
menor custo, como os microsseguros;
 Pacientes das classes CDE estão cada vez mais frustrados com as restrições legais de acesso
a, por exemplo, exames e medicamentos do SUS, quando solicitados por seus médicos
privados. A necessidade de passar por um médico do SUS aumenta as filas de espera e
acabam por diminuir o interesse dos pacientes em buscar serviço privado de saúde;
 Telemedicina, eHealth e mHealth ainda estão presos a regulação restritiva e esparsa, o que
dificulta estruturar um plano de negócios que esteja 100% adequado à regulação;
 Governo ainda é pouco ágil para adquirir novos produtos e serviços em saúde, especialmente
quando agregam tecnologias inéditas;
 Poucas empresas direcionam seus serviços ao público CDE;
 Depois do governo e suas agências, os Conselhos Médicos (federais e regionais) são aqueles
que mais colocam restrições ao desenvolvimento de novas soluções em saúde, especialmente
em questões de preço, propaganda e comercialização da profissão médica.
10
Principais Oportunidades do Mercado de
Saúde na Base da Pirâmide
 A possibilidade de entes privados se conveniarem ao SUS, tendo seus serviços reembolsados por esse,
abre a possibilidade de ofertar diversos serviços gratuitos para os usuários do grupo CDE, em especial os
de maior custo e complexidade;
 A quase total universalização da telefonia celular e a probabilidade de que o mesmo ocorra com a TV
Digital e internet permitem o desenvolvimento de novas soluções com potencial de atingir o público CDE;
 A atuação da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em incubadoras e start-ups na área de saúde,
algumas vezes com recursos não reembolsáveis, permite filtrar diversas oportunidades em negócios novos
fora do radar
 O crescente interesse de planos de saúde e farmacêuticas pela base da pirâmide possibilita o surgimento
de parcerias com empresas privadas (B2B) que agreguem valor aos planos e medicamentos focados neste
público;
 Este estudo também identificou oportunidades concentradas nas seguintes áreas:
• Acesso a informação;
• Automação;
• Telemedicina e Telediagnósticos;
• eHealth & mHealth;
• Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas;
• Acesso a medicamentos e consultas médicas;
• Prevenção e saúde bucal
11
Principais conclusões
sobre a análise
do mercado de saúde para a
população de baixa renda
Doenças que mais afetam a população
(mais prevalentes, que causam mais internação ou que mais levam a óbito)
Doenças
Crônicas
As doenças crônicas com maior prevalência no país são: circulatórias
(hipertensão e coração), coluna e reumatismo, e respiratórias (asma e
bronquite). Apesar de ser uma das que mais mata, o câncer não aparece
entre as doenças de maior prevalência nas pesquisas.
Doenças &
Pobreza
Há uma clara correlação entre doenças infecciosas, falta de saneamento
básico e pobreza. Dengue ainda atinge um número significativo de
pessoas todos os anos. Saúde bucal é precária entre os idosos mais
pobres.
Contradição
Segundo diferentes pesquisas, há uma contradição entre a auto-avaliação
das pessoas sobre seu estado de saúde e o diagnóstico recebido, dado
que várias pessoas não se sentem bem mas não têm diagnóstico positivo
da doença. Esta contradição pode indicar que pessoas das classes CDE
procuram por ajuda médica tardiamente e/ou são mal diagnosticadas
pelos médicos que as atendem.
Internações e
Mortalidade
Gravidez é a principal causa de internação pelo SUS. Em seguida
aparecem as doenças do aparelho circulatório, respiratório e digestivo.
As principais causas de morte no Brasil são doenças circulatórias,
câncer e respiratórias; embora algumas doenças possam ser
complicações pós-internação e não sua causa inicial.
13
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e
políticas governamentais relacionadas
Panorama
brasileiro
As DCNTs correspondem a 72% das causas de mortes, atingindo fortemente
camadas pobres da população. Na última década, houve queda significativa na
taxa de mortalidade, principalmente para doenças circulatórias e respiratórias
crônicas. Esta redução é atribuída à expansão da Atenção Básica, melhoria da
assistência e redução do tabagismo de 34,8% (1989) para 15,1% (2010). No
entanto, as taxas de mortalidade por diabetes e câncer aumentaram.
Obesidade
como desafio
No Brasil, é crescente a preocupação do governo com o excesso de peso e a
obesidade. A proporção de adultos com excesso de peso e obesidade cresceu de
29% em 1975 para 64% em 2008. O excesso de peso e obesidade infantil é ainda
mais preocupante, com a incidência quadruplicando entre 1975 e 2008 (6% para
25%).
Ações
governamentais
Oportunidades
com o governo
Dado o impacto que as DCNTs têm para o orçamento do Min. da Saúde, o
governo elaborou um Plano de Ações Estratégicas* que define ações e
investimentos para deter estas doenças nos próximos dez anos. Por exemplo,
ações de promoção à saúde e conscientização, organização da vigilância e uso da
telemedicina.
Considerando o engajamento do governo com ações preventivas para combate às
DCNTs, verifica-se tanto a possibilidade de parcerias com o governo como também
oportunidades no mercado privado, uma vez que, a população sob efeito das
campanhas oficiais tenderá a procurar mais informação e ajuda profissional para
melhorar seu estado de saúde e qualidade de vida.
* Para mais detalhes, acesse o Plano de Enfrentamento das DCNTs:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1818
14
Saúde infantil
Gravidez
Adolescente
Estados mais carentes no Norte e Nordeste ainda possuem proporção
significativa de mães adolescentes (20-25%). Ações afirmativas de planejamento
familiar do governo não estão sendo suficientes. Segundo especialistas, gravidez
em adolescentes possuem maior risco.
Mortalidade
Infantil
O índice de mortalidade infantil nacional caiu significativamente na última
década. Porém, ainda é o dobro da taxa média dos países da OCDE. As
principais causas de morte são: aferições no período perinatal, doenças
respiratórias e infecciosas (e.g. de fácil prevenção).
Vacinação
O programa nacional de vacinação é um dos serviços públicos de saúde mais
bem avaliados pela população e mais bem reconhecidos mundialmente. As
campanhas nacionais do quadro de vacinas obrigatórias tem atingido uma
cobertura próxima a 100% das crianças.
Políticas
Públicas
A principal estratégia nacional de atendimento ao público infantil está
inserida no Programa Saúde da Família, que prevê acompanhamento
pediátrico. Dados do Ministério da Saúde indicam uma alta correlação
positiva entre investimentos neste programa e redução da mortalidade
infantil. Além deles, subsidiariamente existem o programa de Incentivo ao
Aleitamento Materno e o Projeto Cegonha.
15
Gastos públicos e privados em saúde
Comparativo
Internacional
Proporção de gastos públicos em relação aos gastos privados é menor no Brasil
do que nos BRICS/MEX/ARG, assim como a proporção dos gastos em saúde em
relação a outros gastos do governo. Em termos per capita, os gastos totais em
saúde no Brasil estão em primeiro lugar com cerca de USD 780 em 2009.
Gastos
Públicos
Orçamento do Ministério da Saúde em 2012 será de R$72bilhões. 50% dos
gastos públicos são com serviços hospitalar e ambulatorial. Gasto público em
saúde cresceu em termos nominais mas participação nos gastos federais
diminuiu. Regiões Sul e Sudeste recebem mais recursos per capita.
Gastos
Privados
Há grandes diferenças regionais no perfil de gastos e no total de gastos em
função da renda das famílias. Os gastos totais com saúde não crescem de
forma proporcional ao aumento da renda. Quanto menor a renda, menor os
gastos com planos e maior com medicamentos. Gastos relativos com seguro
saúde são maiores em MG e RJ.
Gastos com
Medicamentos
Mercado farmacêutico privado cresceu aproximadamente 4 vezes entre 20032011. Programas governamentais de distribuição de medicamentos de baixa
complexidade a baixo custo para a população da base da pirâmide cresceram,
principalmente no Sul e Sudeste, mas cobertura ainda é baixa (cerca de 10%).
16
Gestão, compras públicas e terceirização
Recursos
Descentralização torna estados e municípios responsáveis pela maior parte do gasto
público em saúde. Estes entes possuem autonomia, mas devem cumprir certas
diretrizes federais. Parte significativa deste gasto está comprometida com folha de
pagamento e pagamento de prestadores de serviços clínicos aos prestadores privados.
Responsabilidades
Acordos e pactos entre os gestores das 3 esferas de governo definem as
responsabilidades de cada ente federativo. Em geral, cabe aos municípios prover os
serviços de saúde, com coordenação estadual e normatização federal.
Oferta de
equipamentos e
serviços nãoclínicos ao SUS
São serviços de suporte às atividades fim dos órgãos de saúde (e.g. consultorias,
informática, manutenção de produtos e equipamentos diversos e de saúde). Em geral
requerem investimento menor e há mais oportunidades. Porém, por seguir a lei de
licitações não há tabela pré-fixada de valores de contratação. Podem demandar
negociações prévias com os gestores para geração de interesse pelo produto/serviço.
Terceirização da
Gestão das
Unidades do
SUS
Há iniciativas para transferir a gestão das atividades de saúde pública à
organizações sem fins lucrativos (OS e OSCIP). Já as organizações com fins
lucrativos podem construir, reformar e em contrapartida gerir atividades não clínicas
(e.g. alimentação, segurança) de hospitais localizados no estado de SP e BH, ou
assumir a gestão completa daqueles localizados no estado da BA.
Oferta de
Serviços Clínicos
para o SUS
Oferta privada de serviços de saúde ao SUS (em troca de uma remuneração préestabelecida) é um dos maiores nichos de oportunidades com o governo pelo alto valor
consumido. Porém, em geral, demandam escala e alto investimento inicial (e.g.
hospitais privados onde internação dos pacientes é paga pelo SUS).
17
Inventário de serviços cobertos pelo SUS
Recursos
insuficientes e
má gestão
O sub-financiamento do setor somado à falta de formação gerencial dos
profissionais e a ausência de sistemas integrados de informação e gestão, têm
resultado em elevados índices de insatisfação popular com relação ao SUS. O
modelo de incentivo por transferência de recursos da União aos municípios já está
se esgotando, com os municípios chegando ao limite permitido por Lei de gastos
com folha de pagamento.
Leitos
Apesar do aumento do número de leitos públicos e privados, a taxa de leitos por
habitantes diminuiu no Brasil e nos 4 estados selecionados. Com exceção da região
Sul, o resto do país não atinge a taxa de leitos por habitante recomendada pela
OMS (2,5 a 3 leitos por 1.000 hab.).
Médicos e
outros
profissionais
de saúde
Postos de trabalho (médicos e outros profissionais da saúde) se concentram nos
grandes centros urbanos e no setor privado. As estruturas do SUS de SP e RJ
conseguem manter um número de postos de trabalho médico próximo ao do setor
privado. Governo e Conselhos Médicos discutem atualmente como fixar médicos no
interior; o interior de PE e norte de MG possuem menos de 1 médico por 1.000 hab.
Principais
reclamações
As principais deficiências do SUS segundo a população usuária são a ausência e
má qualidade de serviços de urgência e emergência, a má qualidade do
atendimento nos centros e/ou postos de saúde e a falta de médicos especialistas.
Há evidências que a falta de medicamentos e longas filas de espera para marcar
consultas e agendar cirurgias também são problemas importantes.
Outras
deficiências
Serviço especializado está concentrado no setor privado, tanto em termos de
hospitais e clínicas existentes como em número de médicos especialistas. Por
exemplo, há quase o mesmo número absoluto de fisioterapeutas e cirurgiões
dentista no SUS e no setor privado. Disponibilidade de equipamentos para
exames e diagnósticos também é maior no setor privado.
18
Negócios complementares ao SUS
Mercado de
Seguros
Apesar do crescimento do número de beneficiários de planos de saúde,
cerca de 85 a 93% da classe DE ainda está descoberta. Nordeste e Sudeste
reúnem os estados com maior número absoluto de pessoas não cobertas
por plano de saúde, e portanto com maior potencial de mercado para
serviços privados de saúde. Do lado da oferta, as seguradoras e operadoras
de planos estão cada vez mais concentradas.
Microsseguros
A regulação da ANS proíbe que os planos privados de saúde excluam doenças
prévias ou façam cálculos baseados no risco individual, exigindo uma cobertura
mínima de procedimentos. Porém, algumas seguradoras estão oferecendo
serviços de reembolso em farmácias e clínicas.
Cartões de
Saúde
Existem vários fornecedores de cartões de desconto e cartões pré-pagos no
Brasil que oferecem descontos em médicos, clínicas, hospitais, laboratórios,
etc. As principais limitações deste tipo de modalidade de pagamento são:
serviços de alta complexidade permanecem inacessíveis, oposição da ANS e
dos Conselhos Médicos, além da incerteza regulatória.
eHealth /
mHealth
Estão surgindo novas tecnologias baseadas em plataformas web, mobile e TV
Digital. A maior parte delas chega às classes CDE quando financiada por
terceiros (planos de saúde, farmacêuticas, etc.). As classes DE e pessoas mais
afastadas dos grandes centros têm mais dificuldade de acesso a tecnologias.
Telemedicina
Pauta-se pela relação entre médicos para aprimoramento profissional e discussão
ou resolução de casos clínicos. Por telefone, é permitido apenas orientações em
emergências e esclarecimento de dúvidas simples para pacientes regularmente
assistidos pelo médico orientador. Consulta presencial permanece insubstituível.
Ainda não há uso de tecnologia por médicos do SUS localizados no interior para
se comunicar com médicos mais experientes nas capitais.
19
Seguros e planos de saúde tiveram alto crescimento nas
classes CDE
Características de operadoras de planos de
Ano de fundação: 1979
Local: Fortaleza, Ceará
Carteira de associados (2011): 1,8 milhão
Faturamento (2010): R$ 754 milhões
Receita média mensal por associado: R$ 39,46
Oferta de serviços: médicos e odontológicos
Região de atuação: 11 estados nas regiões Norte
e Nordeste
Infraestrutura de saúde (2011):
– 20 hospitais; 12 pronto socorros; 53 centros
médicos; Diagnóstico por imagem e
laboratórios de análises clínicas
saúde populares
Ano de fundação: 1968
Local: São Paulo, SP
Carteira de associados (2011): 4 milhões
Faturamento (2010): cerca de R$ 2 bilhões
Receita média mensal por associado: R$ 56,11
Oferta de serviços: médicos e odontológicos
Presença: Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (com
predominância no estado de SP)
Infraestrutura de saúde (2011):
- 9 hospitais; 9 pronto socorros; 85 centros clínicos;
5 maternidades
•
Fonte: ANS, sites das operadoras e press clipping;
elaborado por Prospectiva
•
•
•
•
•
•
•
Foco em estados de forte dinamismo econômico
Desenho de planos mais acessíveis e menos
burocráticos
Maior diversidade de pontos de vendas
Investimentos em rede própria de hospitais (permite
ter previsibilidade de custos e, com isso, há
possibilidade de redução nos preços)
Investimentos em tecnologia. (e.g. com um sistema
interligado de totens de autoatendimento espalhados
pelas cidades, que permite a marcação de consultas,
exames e outros serviços, a empresa reduziu gastos
com funcionários)
Para reduzir custos com futuras internações , as
operadoras têm trabalhado com ações preventivas
para pacientes de doenças crônicas e gestantes.
Há projetos que inclusive premiam beneficiários que
adotarem programas de prevenção.
Planos populares tem incluído a coparticipação, na
qual o beneficiário desembolsa uma determinada
quantia em alguns atendimentos, permitindo assim
custos menores.
Especialização para atender pessoas com
determinadas tipos de doenças e estrutura
regionalizada, com hospitais e centros médicos, de
acordo com as necessidades do público atendido.
20
Por outro lado, há entraves regulatórios no caso de microsseguros:
Pontos contemplados pelo Marco regulatório
Marco
regulatório
Lei 9.656/1998, regula os planos e seguros de saúde
Lei n° 9.961/ 2000, cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar
Legislação complementar: resoluções ANS,
Requisitos para operadoras de saúde (empresas)
• Autorização de funcionamento
• Regras de operação sujeitas à intervenção e liquidação
• Exigência de garantias financeiras
• Profissionalização da gestão
Assistência à saúde e acesso (produtos)
• Qualificação da atenção integral à saúde (rol de procedimentos que devem ter cobertura mínima
obrigatória)
A Lei 9.656/1998 que regula
• Proibição da seleção de risco
planos/ seguros de saúde
• Proibição da rescisão unilateral dos contratos
inviabiliza a estruturação de
• Definição e limitação de carências (art. 11 / Lei 9656/1998)
microsseguros em saúde
• Rol de eventos não cobertos (art. 10 / Lei 9656/1998)
para atender demandas
• Reajustes controlados
específicas das classes
CDE. e número de
• Não há limites para cobertura para consultas médicas e fisioterápicas, exames
dias em internações, mesmo em leitos de alta tecnologia (UTI/CTI).
• Modelo de atenção com foco em ações de promoção à saúde e prevenção de doenças
• Regras mais claras para os contratos
Fonte: ANS; elaborado por Prospectiva
21
Cartões para Saúde
Cartões de Desconto
Cartões Pré-Pagos
•
Funcionamento: por meio de uma anuidade,
cliente acessa uma lista de médicos, clínicas,
hospitais e laboratórios que oferecem serviços
com desconto. O pagamento é feito
diretamente pelo cliente ao prestador de
serviço.
•
Funcionamento: cliente adquire cartão com
um valor de carga mínimo em um ponto de
venda. Com este valor e recargas posteriores o
cliente paga por produtos e serviços de saúde
nos
estabelecimentos
profissionais
conveniados a preços previamente tabelados.
•
Pontos positivos: anuidade de baixo custo,
cliente obtém desconto e faz desembolsos
apenas conforme custo.
•
Pontos positivos: Controle dos gastos e
obtenção de preços menores por tabelas de
preços diferenciadas.
•
Pontos negativos: mesmo com desconto,
serviços de alta complexidade permanecem
inacessíveis; oposição da ANS e dos
Conselhos Médicos; posicionamento de alguns
players similar ao dos planos de saúde
desfavorece o setor.
•
Pontos negativos: custos dos serviços de alta
complexidade permanece impeditivo; oposição
da ANS e incerteza regulatória. Riscos se
propaganda o associar a um plano de saúde.
Principal impeditivo é a Res. 1649/2002 do
Conselho Federal de Medicina que
considera infração ética a associação ou
referenciamento de médicos a qualquer
empresa que faça publicidade de
descontos sobre honorários médicos
(cartões de desconto são citados).
Possuem uma associação chamada
ABRAPS (Associação Brasileira de
Autoprogramas de Saúde), que diz
defender os interesses das empresas de
sistemas de pagamento antecipado, mas
empresas de cartões de desconto
também estão em seus quadros.
22
Disponibilidade da TV Digital como canal de serviços para classe CDE

Em outubro de 2011, 480 municípios (11,6% do total) e 87,7 milhões de pessoas (46% da pop.) já
dispunham de acesso a ao menos um canal digital. Em âmbito estadual, a disponibilidade de acesso
à TV digital à população é : Pernambuco (42%), Minas Gerais (26%), Rio de Janeiro(68%) e São
Paulo (71%).

Não há dados sobre o total de conversores digitais / televisores com a tecnologia embutida vendidos
nos últimos anos, o que não permite aferir o total da população que efetivamente dispõe do
equipamento que permite receber o serviço.

Para o uso das aplicações é necessário que os conversores ou televisores tenham instalado ou um
software do fabricante do televisor ou o Ginga (plataforma gratuita para geração de aplicativos
apoiada pelo governo). Em 2013, 75% dos televisores produzidos no Brasil devem ter o Ginga
instalado. Percentual que subirá para 90% em 2014

No atual estágio tecnológico, os televisores recebem informações, mas não as enviam. O usuário
poderá ter acesso a dados sobre o SUS e receber alertas, mas não poderá marcar consultas, por
exemplo. Para isto serão necessárias adaptações técnicas para que os televisores se conectem a
internet para transmitir dados. Também dependerá do sucesso do Plano Nacional de Banda Larga.

O sinal analógico será definitivamente encerrado em 2016, quando apenas o sinal digital será
disponibilizado.

Primeiras aplicações desenvolvidas pelo CPqD para TV Interativa: PrevidênciaFácil (acesso ao
INSS): IncluaSaúde (marcação de consultas no SUS) e ProcuraEmprego (busca de oportunidades
de trabalho)
A expectativa do governo é de que até 2016 todos disponham de acesso a TV Digital e recebam
informações pela plataforma Ginga. Todavia, interatividade bidirecional (envio e recebimento de
informações) depende de outros fatores, como sucesso do Plano Nacional de Banda Larga.
23
Inclua saúde: Sistema de agendamento de
consultas no SUS através da TV digital
 Um pacote de aplicações e componentes de software para
TV digital baseados na plataforma Ginga serão
disponibilizados ao governo a partir de março de 2012.
 A previsão é de que a partir de 2013, estas aplicações
estejam disponíveis nos novos aparelhos de televisão
vendidos no Brasil.
 Na área de saúde está previsto o lançamento do Inclua
Saúde, aplicação que permite agendar consultas em postos
de saúde a partir da tela da TV.
 O público-alvo são as pessoas das classes C, D, E, que não têm acesso a PCs e,
muitas vezes, não estão familiarizadas com computadores.
 Este conjunto de aplicações estão sendo desenvolvidos pelo CPqD desde 2008
como parte do Projeto Serviços Multiplataforma de TV Interativa (SMTVI), sendo
financiados com recursos do Funttel (Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico
das Telecomunicações) e do Ministério das Comunicações.
 Durante o período de execução do projeto (2008-2012), os recursos direcionados
pelo CPqD para o Projeto SMTVI totalizaram R$ 16 milhões.
24
Siga Saúde: sistema integrado de gestão do
atendimento em saúde
 Desenvolvido e implantado pela Secretaria Municipal de
Saúde em 2005. Esta solução automatiza a agenda local nos
estabelecimentos de atenção básica e permite a consulta on-line
do Histórico de Atendimentos dos Pacientes. Além disso,
controla o processo de Autorização de Procedimentos de Alto
Custo e cria uma Central de Regulação para Marcação de
Consultas e Exames Especializados, entre outras
funcionalidades.
 Em linhas gerais, trata-se de uma ferramenta única para
cadastramento de usuários (pacientes) totalmente integrada com
os padrões do Cartão Nacional de Saúde.
 O SIGA Saúde foi desenvolvido pela Fundação Atech e sua incubada Vidatis,
empresa que atua no setor de saúde fornecendo software e sistemas informatizados e
automatizados de gerenciamento do setor.
 Atualmente, é considerado um dos sistemas de gestão da saúde pública em fase
mais avançada de desenvolvimento, tanto que em abril de 2011 o Ministério da Saúde
assinou um termo de cooperação com a Prefeitura de São Paulo para tornálo software padrão para a gestão dos recursos e serviços prestados pelo Sistema Único
25
de Saúde (SUS) em todos os municípios brasileiros.
Definições de eHealth, mHealth e Telemedicina
Telemedicina - “Uso de informações médicas enviadas de um lugar para outro via
comunicação eletrônica para melhorar o estado de saúde do paciente.” Serviços
incluídos: referências de especialistas, consultas e monitoramento remoto de pacientes,
educação médica e informações médicas e de saúde para consumidores. (Fonte:
Associação Americana de Telemedicina).
Telemedicina no Brasil - “Exercício da Medicina através da utilização de metodologias
interativas de comunicação audiovisual e de dados, com o objetivo de assistência,
educação e pesquisa em Saúde. A responsabilidade profissional do atendimento cabe ao
médico assistente do paciente.” (Fonte: Resolução 1643/2002 – CFM). Nota: A
Telemedicina no Brasil exige a presença de um médico assistente junto ao paciente.
eHealth - “Uso das tecnologias da informação e comunicação para saúde. Exemplos
incluem tratamento de pacientes, condução de pesquisas, educação da força de trabalho
em saúde, rastreamento de doenças e monitoramento de saúde pública” (Fonte: OMS).
mHealth - “Prática médica ou de saúde pública apoiada por aparelhos móveis, tais como
telefones celulares, aparelhos de monitoramento de pacientes, assistentes pessoais
digitais (PDA’s), entre outros aparelhos de conectividade sem fio.” (Fonte: Global
Observatory for eHealth – OMS).
26
Iniciativas do Setor Público em eHealth, mHealth
e Telemedicina
Telessaúde Brasil
Redes
Universidade Aberta
do SUS
Rede Universitária de
Telemedicina (RUTE)
Sistema de
Cadastramento e
Acompanhamento de
Diabéticos (Hiperdia)
• Visa fornecer
serviços de
teleconsultoria,
telediagnóstico,
segunda opinião
formativa e teleeducação a
profissionais do
SUS.
• Oferece
informações via
Biblioteca Virtual de
Saúde, com
parceria da OMS.
• Oferta cursos de
pós-graduação e
extensão
universitária para
trabalhadores do
SUS.
• Propõe-se a ser
multimeios: (correio,
TV, celular e
internet).
• Iniciativa do MCT e
FINEP para
inicialmente integrar
hospitais
universitários e
realizar pesquisas
conjuntas em
telemedicina.
• Uma vez
consolidado, a
proposta é integrálo com cidades
distantes, ofertando
serviços de
telemedicina.
• Sistema de
acompanhamento
dos doentes.
• Objetivo inicial é o
de permitir melhor
gestão do sistema e
dos pacientes por
parte dos
administradores do
SUS.
• Após, quer se tornar
plataforma de
informações e
pesquisa.
Ministério da Saúde e ações de mHealth
•
•
Envio de mensagens SMS para prestar informações sobre dengue, vacinação contra a gripe H1N1,
tuberculose e Farmácia Popular mais próxima.
Uso de Tele-eletrocardiografia Digital em ambulâncias do SAMU. Dados de pacientes cardíacos são
enviados ao HCor para diagnóstico via celular. Médico do SAMU recebe o laudo por SMS.
27
Oportunidades no mercado
de saúde para a população
de baixa renda
Oportunidades identificadas para o desenvolvimento de
negócios focados na população de baixa renda
Cliente Final
B2B
B2B
B2B
B2G
Acesso à informação
B2G
Automação
B2G
Consultoria de custos e gestão hospitalar
B2G
B2C
B2G
B2B
B2C
Telemedicina e telediagnósticos
eHealth / mHealth
Saneamento
B2C
B2B
Áreas a serem desenvolvidas
B2G
Cuidados pessoais e gerenciamento de pacientes crônicos
B2G
Atendimento domiciliar
B2C
Acesso às consultas médicas / saúde bucal
B2C
Medicamentos
B2G
Procedimentos médicos hospitalares
B2C
B2C
Exames diagnósticos
B2G
Transportes e serviços de emergência
29
Análise das oportunidades
Análise de oportunidades:
1. Acesso a informação
Acesso à informação
Os governos municipal, estadual e federal) têm investido significativamente em iniciativas de
governo eletrônico para aprimorar os canais de comunicação com a população. É muito provável que
oportunidades neste segmento se ampliem tendo em conta esta tendência que deverá se intensificar.
Saútil
Descrição: Buscador projetado para a população
encontrar informações sobre serviços públicos de
saúde, incluindo medicamentos.
Destaques: Mesmo se disponíveis publicamente em
sites do governo, a agregação de múltiplas fontes em
um banco de dados único facilita busca de usuários.
O impacto social das ferramentas de
acesso à informação para classes
CDE deve levar em conta as taxas de
analfabetismo
funcional
ainda
presentes nestas classes (28% da
população brasileira segundo dados
do IBOPE/INAF em 2009 )
Oncoguia
Consulta Click
Descrição: Realiza buscas e faz agendamento de
consultas com médicos cadastrados no site.
Destaque: Embora o foco seja a oferta de médicos
particulares, que não necessariamente ofereçam
descontos, idealizadores afirmaram ter interesse em
desenvolver ferramenta para atender as classes
CDE.
Descrição: Portal de informações voltado o
paciente com câncer, seus familiares e o público em
geral.
Destaques: Possui informação vasta sobre o
câncer, os direitos do pacientes, tipos de
tratamentos, como obter tratamento gratuito pelo
SUS, dicas sobre bem-estar, espaço com recursos
multimídia entre outros.
32
Análise de oportunidades:
2. Automação e Gestão
Hospitalar
Automação e Gestão Hospitalar
A preocupação dos gestores (setor público/ privado) em melhorar o controle sobre os recursos e
custos relacionados à gestão da saúde tem impulsionado a contratação de sistemas de automação.
Ainda que, grandes empresas já detenham
participação significativa no segmento de
automação (público ou privado), pode haver
espaço no setor privado e em âmbito municipal
para pequenas e médias empresas, em que as
soluções de automação em geral, possuem
escopo reduzido quando comparado aos
sistemas estaduais e federais.
Prontmed
Segmento: Prontuários Médicos Eletrônicos
Localização: São Paulo
• Desenvolve e comercializa softwares com
funções de prontuário e pesquisa médica.
• Produtos já comercializados para governo
e iniciativa privada. Impacto indireto sobre
classes CDE.
Oportunidade em Gestão Hospitalar:consultoria e assessoramento
Presença Geográfica: Potencial em todo país
• A contratação de apoio para atividades não clínicas é possível no SUS.
• Espaço para assessoramento em hospitais públicos e filantrópicos.
• Gestão, custos, acreditação e adequação as boas práticas seriam oportunidades abertas
• Impacto social indireto pode ser altamente positivo, especialmente em hospitais públicos
34
Análise de oportunidades:
3. Telemedicina/ eHealth /
mHealth
Telemedicina / Telediagnóstico
O custo ainda elevado da aplicação de telemedicina inviabiliza iniciativas diretamente oferecidas para as
classes CDE. Há, porém, oportunidades em negócios B2B e B2G. A Telemedicina exige investimentos
muito altos (player maiores). Players menores podem entrar no segmento de telediagnósticos,
Telemedicina da Bahia
Segmento: Telediagnósticos
Presença Geográfica: Norte e Nordeste
• Realiza serviços de telediagnóstico nas
áreas de radiologia e cardiologia.
• Única que já oferta o serviço ao
governo (estado da BA) atingindo assim
as classes CDE.
Telelaudo
Segmento: Telediagnósticos
Presença Geográfica: Nacional
• Oferece laudos de exames radiológicos e
consultoria para clínicas.
• Possui parceria com a ConnectRad (EUA)
para recebimento de novas tecnologias.
Infinita
Segmento: Telediagnósticos
Presença Geográfica: Distrito Federal
• Oferece serviços de telerradiologia e
softwares próprios para comunicação
entre as partes.
• Também oferta serviços de consultoria
e gestão para radiologia e oncologia.
Epeople
Segmento: Tecnologia em diagnósticos
e gestão hospitalar
Presença Geográfica: Nacional
• Empresa de tecnologia, oferta soluções e
softwares para implementação da
telemedicina.
• Já teve projeto aprovado pela FINEP.
36
eHealth / mHealth
Há várias iniciativas pontuais, porém poucas
soluções mais abrangentes ou focadas em
parcerias com o governo. Grandes operadoras de
telefonia celular já possuem pilotos em mHealth
em andamento.
Um modelo em eHealth ou mHealth teria grande
potencial de disseminação nas classes CDE, dada
a alta penetração de celulares no país, mas o
desafio está em encontrar modelos que sejam
acessíveis ou patrocinados às classes DE.
Quasar
Segmento: mHealth
Localização: São Paulo
• Solução eletrônica para controle do nível
glicêmico em diabéticos.
• Pretende iniciar negociação com
prefeituras para implantação em larga
escala do produto, com impacto nas
classes CDE.
MedPhone
Segmento: mHealth
• Possui diversos aplicativos gratuitos e
pagos para médicos (principal foco) e
pacientes, como dados da Tabela de
Reembolsos do SUS e do CID-10
(Classificador de Doenças).
• Aplicativos disponíveis apenas para
iPhone, limitando potencial de impacto as
classes CDE.
Tapush
Segmento: mHealth
• Criou aplicativo gratuito para acesso pelo
celular a lista de medicamentos de
referência e seus contrapartes genéricos.
Também possui um aplicativo pago para
acesso a bulas de medicamentos.
• Potencial de atingir classe CDE com
aumento da penetração de celulares com
acesso a internet.
37
Análise de oportunidades:
4. Saneamento Básico
Saneamento básico e infraestrutura pública
Doenças infecciosas e parasitárias X Presença de rede de esgoto
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
86,7%
76,6%
75,4%
55,5%
43,7%
8,3%
Média Brasil
8,9%
Pernambuco
5,5%
Minas Gerais
7,3%
Rio de Janeiro
4,1%
São Paulo
% Internações por Doenças Infecciosas e Parasitárias
% de Presença Rede de Esgoto ou Pluvial nos domicílios
Há uma correlação direta entre a presença de rede de esgoto e a menor incidência de
doenças infecciosas e parasitárias. Maiores investimentos públicos em infraestrutura de
saneamento básico reduziriam a prevalência de tais doenças.
Fonte: Prospectiva com base em dados do DATASUS 2009 e Censo 2010.
39
Saneamento básico
A melhoria ao acesso a saneamento básico possui forte impacto positivo na saúde aos assistidos,
em especial para crianças.
iPlanus
Segmento: Soluções tecnológicas para o
planejamento e gestão com foco em
saneamento, meio-ambiente, agronegócio e
urbanismo
Presença Geográfica: Minas Gerais
• Oferta de consultoria e soluções
tecnológicas para projetos de
saneamento, dentre outros.
• Empresa incubada no Centev/UFV.
• Já obteve recursos FINEP.
Oportunidade em Saneamento Básico
Segmento: Implantação de “tecnologias
sociais” em saneamento.
Presença Geográfica: Periferias e Zonas
Rurais sem saneamento
• Hoje são atendidas basicamente por
organizações da sociedade civil sem fins
de lucro
• Diversas soluções de baixo custo para
tratamento de água e esgoto já
desenvolvidas por órgãos locais e
internacionais.
• Existem oportunidades, provendo acesso
a estas tecnologias.
40
Análise de oportunidades:
5. Cuidados pessoais /
Gerenciamento de doenças crônicas
Plano de ações estratégicas para enfrentamento de
DNCTs no Brasil (MS / OMS)
Grupos de doenças e fatores de riscos
modificáveis
a) Vigilância,
informação, avaliação e
monitoramento
Álcool
Tabagismo
Doenças
circulatória
s
Câncer
Doenças
respiratória
s crônicas
Diabetes
Alimentação
não saudável
Ações e diretrizes fundamentadas em três
eixos:
Obesidade
Inatividade
física
b) Promoção da saúde
c) Cuidado integral
Dado o impacto que as DCNTs têm para o orçamento do Ministério da Saúde, o governo elaborou um Plano de
Ações Estratégicas que define ações e investimentos necessários para deter as doenças crônicas não
transmissíveis nos próximos dez anos e reduzir gastos com o tratamento destas doenças.
Fonte: Prospectiva com base no Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento de DCNTs no Brasil (2011-2022) / Ministério da Saúde; OMS.
42
Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas
Marco
regulatório
Resolução ANS 264/2011
Resolução ANS 265/2011
Resolução ANS 264/2011
As operadoras de planos de saúde podem ofertar
os seguintes programas para Promoção da Saúde
e Prevenção de Riscos e Doenças:
 Programa para Promoção do Envelhecimento
Ativo
 Programa para População-Alvo Específica
 Programa para Gerenciamento de Crônicos
Resolução ANS 265/2011
Dispõe sobre a concessão de bonificação e
premiação aos beneficiários de planos de saúde
pela participação em programas especificados na
Resolução 264.
Incentivos para os beneficiários: prêmios e
descontos nas mensalidades dos planos, sem
discriminação por idade ou doença preexistente, e
sem permitir vinculá-lo a resultados alcançados.
Fonte: ANS; elaborado por Prospectiva
Objetivo: foco dos programas é voltado para
temas como estímulo à atividade física,
alimentação saudável, prevenção do câncer,
das doenças sexualmente transmissíveis, da
osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do
tabagismo e da obesidade. A saúde do idoso é
outra área de atenção com grande destaque.
Resultados dos programas: monitoramento da
ANS já indicam diminuição da exposição a
fatores de risco, como
inatividade física,
alimentação inadequada e tabagismo; a adoção
de hábitos saudáveis além do aumento de
exames preventivos.
Também foi verificada redução em taxas de
internação por doenças crônicas e retorno
financeiro comprovado do investimento feito
pelas operadoras nos programas.
43
Cuidados pessoais e gerenciamento de doenças crônicas
O crescimento de programas de prevenção e
promoção à saúde tem com foco reduzir custos
(ex. hospitalares) tanto do governo quanto das
operadoras de planos e seguros.
Minha Vida
A oferta pública tem se concentrado em ações de
promoção à saúde (ie.: Academia da Saúde;
Programa Saúde na Escola, foco em obesidade;
tabagismo e álcool). No entanto, ainda não se
conhece o seu efetivo alcance.
•
Maior portal de saúde e bem-estar com 8
milhões de usuários mensais.
•
Faturamento é obtido pela venda de
publicidade e de assinaturas do programa
de emagrecimento saudável Dieta e Saúde.
Das 1,2 mil operadoras de saúde, a ANS registrou
600 programas de prevenção em 2011. Além das
operadoras, portais web de saúde e prestadores de
serviços de saúde (consultorias) também têm
atuado neste segmento.
•
Recebeu aporte de R$ 18 milhões da Intel
Capital em abril de 2012.
Ademais, a maior expectativa de vida e a maior
incidência de doenças crônicas, também têm
servido como alerta para a população buscar
orientação preventiva de modo a melhorar sua
qualidade de vida.
Diante deste cenário, o segmento de serviços
preventivos e de gerenciamento de crônicos
devem ganhar importância nos próximos anos.
Segmento: Website que oferecem informações
sobre nutrição e atividades físicas visando a
melhora da qualidade de vida da população.
AxisMed
Segmento: Acompanhamento de crônicos e
usuários de medicamentos
Presença Geográfica: Nacional
• Empresa de gestão preventiva e de
doentes crônicos para planos, médicos e
farmacêuticas.
44
Análise de oportunidades:
6. Atendimento domiciliar
Atendimento domiciliar
Interne
Segmento: Atendimento médico domiciliar
• Presença Geográfica: Recife
• Os serviços são diretamente contratados
pelo paciente, ou oferecidos através de
serviços públicos e operadoras de
planos de saúde.
Procare
Segmento: Acompanhamento de crônicos e
usuários de medicamentos e saúde domiciliar
Presença Geográfica: São Paulo e Rio de
Janeiro
• Foco em doentes e serviços para planos
de saúde e seguradoras.
Oportunidade em B2G
Programa “Melhor em Casa” lançado em novembro de 2011 com o objetivo de
ampliar o atendimento domiciliar do SUS. O desenvolvimento desta prática no
Brasil, pode abrir possibilidades de futuras parcerias entre o governo e as
empresas do segmento.
Oportunidade em B2B/ B2C é mais desafiadora
Tendo em conta que a atual oferta de empresas deste segmento atende principalmente
planos de saúde e contratos privados, a viabilização econômica para atender a base da
pirâmide a custos populares converte-se em um desafio, dada a necessidade de
investimentos na infraestrutura mínima que o atendimento domiciliar exige, de acordo com
46
regulação da ANVISA.
Análise de oportunidades:
7. Acesso a consultas e
medicamentos
Acesso a consultas médicas
Dr. Consulta
Região: São Paulo, Capital
Segmento: Clínicas Populares
• Oferta de consultas médicas a preços
populares.
• Também oferece alguns exames
diagnósticos e de prevenção a preços
acessíveis.
IME – Clínica Cidadã
Região: Uberlândia, MG
Segmento: Clínicas Populares
• Empreendedora com forte idealismo.
• Oferece consultas em diversas
especialidades a um custo único
Clínica Sim
Região: Fortaleza, CE
Segmento: Clínicas Populares
• Oferece consultas médicas e serviços
odontológicos.
• Alguns exames mais comuns e
procedimentos como gesso e
cauterização também estão disponíveis.
SuperClínica
Região: São Luís, MA
Segmento: Clínicas Populares
• Além das consultas, oferta significativa
quantidade de exames e
procedimentos.
• Oferece serviços odontológicos.
Oportunidade em B2G não é clara
A atuação dessas clínicas populares em complementaridade ao SUS não é economicamente
interessante para elas, uma vez que o pagamento do SUS por consultas com médicos especialistas é
muito inferior (R$ 10,00) ao valor médio cobrado (R$ 40 a R$ 60) por estes estabelecimentos.
48
Acesso a medicamentos
As oportunidades estão principalmente no acesso à informação. Pode haver também
oportunidades em gestão de descontos para medicamentos.
Consulta Remédios
Descrição: Site realiza buscas e
comparações de preços da maioria dos
medicamentos disponíveis no mercado. O
cadastro das farmácias é gratuito e não há
vinculação com as empresas anunciantes.
Baixo diferencial competitivo: Este tipo de
site possui diversos concorrentes que
oferecem o tipo de serviço semelhantes
Sócio Farma
Descrição: Site de venda de Medicamentos
com desconto
Abrangência: Nacional
• Site ainda pré-operacional, vinculado ao
Consulta Remédios.
• Promessa de venda de medicamentos
com preços baixos, mas ainda não está
claro qual será o modelo do negócio.
Vida Link
Descrição: empresa líder de mercado em
gestão de benefícios de medicamentos
Abrangência: Nacional
• Administra rede de farmácias conveniadas
que ofertam descontos aos associados.
Administração feita por software próprio.
• Empresas e planos vinculam seus clientes
à Vida Link para garantir acesso de seu
público aos descontos.
Saútil
Descrição: Buscador projetado para a
população encontrar informações sobre
serviços públicos de saúde, incluindo
medicamentos.
Abrangência: Nacional
• O usuário pode, por meio da web, consultar
os postos de saúde existentes na cidade e de
distribuição de remédios gratuitos.
49
Análise de oportunidades:
8. Acesso a exames
diagnósticos
Exames Diagnósticos
•
Longa espera no SUS e baixo custo de alguns exames criam nicho para
laboratórios privados;
•
Escala para comprimir custos e centros de coleta de fácil acesso são base
deste modelo;
•
Os exames de alto custo e complexidade permanecem desassistidos.
Exceção: Projeto Centro de Integração Educação e Saúde, que mantem
carreta móvel para este tipo de exames. É reembolsado pelo SUS e
doações privadas, mas modelos atual é sem fim de lucro.
•
Grandes players do setor com divisão popular: Memorial Saúde, Maiolino,
Bronstein, Lavoisier (DASA), Biofast, NASA.
51
Exames Diagnósticos
Laboratórios populares
Projeto CIES
Descrição: Laboratórios têm
ofertado exames a preços
populares, incluindo a opção de
pagamento parcelado.
Descrição: Iniciativas geralmente realizadas em
parcerias com secretarias de saúde municipal /
estadual , associações médicas e hospitais
filantrópicos para oferecer exames preventivos e
procedimentos cirúrgicos simples para a população de
forma gratuita.
Tendências de mercado: Com o
objetivo de aumentar participação
de mercado entre as classes CDE,
as duas principais redes de
laboratórios (DASA e Fleury) estão
investindo em duas frentes:
prestação de serviços para quem
não tem plano de saúde e
contratos com hospitais públicos
através de licitações.
Estratégia adotada com órgãos
públicos: empresa monta
operação dentro de hospitais
públicos ou em suas unidades e
entrega os exames nos prazos
fixados em contrato.
Financiamento dessas iniciativas: No caso do
Projeto CIES, além do pagamento dos procedimentos
pela tabela SUS, o projeto também recebe patrocínio e
doações para se viabilizar economicamente.
Empresas que desenvolvem kits de diagnóstico de
baixo custo (doenças negligenciadas, doenças
autoimunes, câncer, diabetes)
Oportunidade com SUS: governo tem interesse em
novos exames e kits diagnósticos, portáteis e de
baixo custo, especialmente para “doenças
negligenciadas” (doenças tropicais de alta
prevalência na base da pirâmide e baixo
investimento em pesquisa de novos tratamentos,
tais como dengue, hanseníase, leishmaniose e
doença de Chagas).
52
Análise de oportunidades:
9. Saúde Bucal
Saúde Bucal
Apesar do Programa Brasil Sorridente ter apresentado avanços em relação à oferta de
serviços odontológicos (centros de especialidades, hospitalar; ações de prevenção nas
escolas), a cobertura de acesso a serviço público permanece insuficiente,
principalmente para adultos. No SUS, falta estrutura de atendimento para saúde bucal.
Na última década, população coberta por
planos odontológicos aumentou quase 6
vezes, mas o percentual de cobertura de
planos ainda é baixo (SP – 17%; RJ – 18%;
MG – 8% e PE – 9%). O tratamento
particular ainda é caro. A atuação de
clínicas populares em
complementaridade ao SUS não é
economicamente interessante para elas,
uma vez que o pagamento do SUS por
consultas com médicos especialistas é
muito inferior (R$ 10,00) ao valor médio
cobrado (R$ 40 a R$ 60) por estes
estabelecimentos. Por tudo isso,
existem oportunidades para clínicas de
Sorridents
•
•
•
Fundada em 1995, é a maior rede de
clínicas odontológicas da América Latina
Possui mais de 180 unidades em 14
estados brasileiros
Já atendeu a mais de 1,3 milhões de
clientes no Brasil
Clínica SIM
Região: Fortaleza, CE
Segmento: Clínicas Populares
•
Além das consultas médicas, também
oferece serviços odontológicos.
boa qualidade e custo acessível.
54
Análise de oportunidades:
10. Procedimentos hospitalares
Procedimentos Médico-Hospitalares
Oportunidade B2C / B2G
Segmento: Procedimentos
Médicos
Presença Geográfica:
Potencial para todo país
• Modelo de convênio com o
SUS para procedimentos
médicos ( no modelo
Nefrocare) que pode ser
replicado para diversas
áreas.
• Outras áreas de cuidado
com a saúde como
fisioterapia, nutrição e
psicologia podem seguir o
mesmo modelo.
Nefrocare
Segmento: Procedimentos Médicos
Presença Geográfica: Rio de Janeiro, São Paulo e
Bahia
•
Rede de 10 clínicas de diálise independente do
Brasil eu já contabiliza 2000 pacientes atendidos
• O número de novos pacientes cresce 9% ao ano.
Dos 150 mil brasileiros que precisam fazer
hemodiálise, estima-se que apenas 90 mil estão
em tratamento.
• No Brasil, o SUS custeia quase 90% dos
pacientes, o que equivale a 10% do orçamento do
Ministério da Saúde, mas, devido à forte
demanda, faltam recursos e o reembolso real do
SUS é cada vez mais negativo. Por esses
motivos, o setor vive em crise.
• Planos de expansão, por meio crescimento
próprio, parcerias com o governo e aquisição de
outras clínicas
56
Análise de oportunidades:
11. Transportes e serviços de
emergência
Transporte e Serviços de Emergência
O SAMU é o grande programa do SUS para serviços de ambulância. Porém, ainda não é um
serviço totalmente eficiente e universalizado. É possível enxergar oportunidades em sistemas de
controle de ambulância. Há também empresas que já prestam serviços de ambulância com
preços acessíveis para classe C.
Mas existem desafios:
•
Articular com hospitais públicos
•
Baixa propensão de pessoas das classes CDE pagarem pelo serviço, sem associá-lo a
outros benefícios ou serviços (i.e. plano de saúde)
SOS Ambulâncias
Segmento: Translado, emergências
médicas e domiciliares
Presença Geográfica: SP
• Concentra-se no serviço de ambulâncias.
• Apresenta uma enquete no site,
questionando interesse pelo serviço de
serviço de ambulância 24 horas por R$
20,00 ao mês. Poderia ser um primeiro
canal para acesso direto das classes CDE
ao serviço.
GolSat
Segmento: Controle de frotas , inclusive de
ambulâncias
Presença Geográfica: Nacional
• Oferece serviço de gerenciamento de
frotas, inclusive de ambulâncias;
• Possui parcerias com empresas de
telefonia celular e sites de geolocalização;
• Serviço pode ser ofertado para outras
empresas de ambulâncias, planos e
seguradoras e governo.
58
Estudo sobre oportunidades de
negócios de saúde para a
população de baixa renda no
Brasil
Para mais informações:
Vivianne Naigeborin
Potencia Ventures, Strategic Advisor
Email: [email protected]
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