MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Ações da Atenção Básica no Plano Nacional deDA SAÚDE MINISTÉRIO Enfrentamento à Microcefalia Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Brasília – DF Fevereiro de 2016 Emergência Nacional em Saúde Pública Em 11 novembro de 15 foi publicado o decreto que definiu que estamos em situação de “Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional” (ESPIN), com criação do COES (Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública). • Portaria GM/MS nº 1.813, 11/11/2015 - Alteração no padrão epidemiológico de ocorrências de microcefalias como Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e estabelece o Centro de operações de Emergências em Saúde Pública (COES) como mecanismo de gestão nacional coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional. • Decreto Presidencial 8.612, 21/12/2015 – Institui a Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC), para o enfrentamento da Dengue, do vírus Chinkungunya e do Zika Vírus; • Estabelecida para intensificar as ações de mobilização e combate ao vetor (Aedes aegypti), em cumprimento ao Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixos de trabalho I - Mobilização e Combate ao Mosquito - Instalação da Sala Nacional de Comando e Controle (SNCC) e nas 27 unidades da federação, com a participação de representantes da Saúde, Educação, Segurança Pública, Assistência Social, Defesa Civil e Forças Armadas; - Mobilização: - dos agentes comunitários de Saúde e dos agentes de combate a endemias para prestar orientação à população e reforçar o controle do vetor nas residências; - de professores, alunos e familiares vinculados ao Programa Saúde na Escola; - de professores ligados às universidades públicas e privadas e institutos federais; - de profissionais e usuários dos Centros de Referência de Assistência Social, da rede de segurança alimentar e beneficiários do Bolsa Família. Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixos de trabalho II – Atendimento às Pessoas: - - Publicação de protocolos, diretrizes e guias; Ampliação da cobertura de tomografias e apoio à criação de centrais regionais de agendamento dos exames; Implantação de novos centros de reabilitação, no plano Viver sem Limite, para tratar dos bebês com a malformação; 737 maternidades estão sendo equipadas para a realização do exame PEATE (Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico), bem como capacitando os profissionais dessas unidades. Profissionais da Atenção Básica e médicos do Programa Mais Médicos mobilizados para ações de promoção, prevenção e assistência aos pacientes. Mais de 4 milhões de Cadernetas da Gestante – com orientações fundamentais ao pré-natal – e 10 milhões de testes rápidos de gravidez estão sendo enviados às unidades de saúde. - III – Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa: - - Incentivo à realização de pesquisas para o desenvolvimento de tecnologias para o o controle do mosquito Aedes aegypti, para o diagnóstico do vírus Zika e para o desenvolvimento da vacina contra o vírus Zika Incentivo a estudos sobre a microcefalia, outras malformações congênitas e a síndrome de Guillain-Barré. Ações da Atenção Básica no Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia Eixos de intervenção: 1. Reforço das ações da EAB e ACS no combate ao vetor (Portaria nº 2.121/18/12/15) 2. Participação na elaboração dos seguintes protocolos, diretrizes e guias: - Atenção à Saúde - Estimulação precoce - Guia de estimulação precoce na Atenção Básica (EAB/NASF) 3. O DAB é membro permanente da SNCC – Sala Nacional de Coordenação e Controle 4. Criação do portal do DAB sobre o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia 5. Lançamento dos serviços de 0800 (TelessaúdeRS) para enfermagem e ACS/ACE e militares 6. Elaboração em conjunto com o TelessaúdeRS e a equipe da SVS do curso de atualização de combate ao Aedes aegypti 7. Estratégias do DAB que tem relação direta com o plano: - PMAQ - e-SUS AB - PSE 8. Outras ferramentas de apoio e educação permanente 1. Reforço das ações da EAB/ACS no combate ao vetor Portaria GM/MS n. 2.121 de 18 Dezembro de 2015 Altera o Anexo I da Portaria nº2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, para reforçar as ações voltadas ao controle e redução dos riscos em saúde pelas Equipes de Atenção Básica. Art. 1º O Anexo I da Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos ao subtítulo "Das atribuições dos membros das equipes de Atenção Básica": "XIX - realizar ações e atividades de educação sobre o manejo ambiental, incluindo ações de combate a vetores, especialmente em casos de surtos e epidemias; XX - orientar a população de maneira geral e a comunidade em específico sobre sintomas, riscos e agente transmissor de doenças e medidas de prevenção individual e coletiva; XXI - mobilizar a comunidade para desenvolver medidas de manejo ambiental e outras formas de intervenção no ambiente para o controle de vetores; XXII- discutir e planejar de modo articulado e integrado com as equipes de vigilância ações de controle vetorial; e XXIII - encaminhar os casos identificados como de risco epidemiológico e ambiental para as equipes de endemias quando não for possível ação sobre o controle de vetores." 1. Reforço das ações da EAB/ACS no combate ao vetor Portaria GM/MS n. 2.121 de 18 Dezembro de 2015 Altera o Anexo I da Portaria nº2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, para reforçar as ações voltadas ao controle e redução dos riscos em saúde pelas Equipes de Atenção Básica. Art. 2º O Anexo I da Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso ao subtítulo "Do Agente Comunitário de Saúde": "IX - ocorrendo situação de surtos e epidemias, executar em conjunto com o agente de endemias ações de controle de doenças, utilizando as medidas de controle adequadas, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores, de acordo com decisão da gestão municipal.” Art. 3º O Ministério da Saúde publicará manual específico com orientações acerca do disposto nesta Portaria. 1. Reforço das ações da EAB/ACS no combate ao vetor Nota Técnica – 23 de dezembro de 2015 Ações da Atenção Básica visando ao enfrentamento do Aedes aegypti Portaria nº 2.121 de 18 de dezembro de 2015: reforça a necessidade das equipes concentrarem esforços nas ações voltadas ao controle e redução dos riscos epidemiológicos e ambientais em saúde. Caderno de Atenção Básica nº 21 (2008) - Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose: importante oferta de fortalecimento da Atenção Básica e da sua capacidade em dar respostas às doenças emergentes e às endemias. Registro nos Sistemas de Informação para o monitoramento e avaliação: possibilita aos gestores condições de adotar de forma ágil medidas de controle das doenças. Anexo I da Nota técnica: Ações do Agente Comunitário de Saúde (ACS) visando ao enfrentamento do Aedes aegypti 1. Reforço das ações da EAB/ACS no combate ao vetor Nota Técnica – 23 de dezembro de 2015 Ações da Atenção Básica visando ao enfrentamento do Aedes aegypti 1. Orientar a população sobre o agente transmissor, as doenças transmitidas e as formas de evitar e eliminar locais que possam oferecer risco para a formação de criadouros do Aedes aegypti; 2. Mobilizar a comunidade para desenvolver ações de prevenção e controle no combate Aedes aegypti; 3. Visitar os domicílios para informar a seus moradores sobre o agente transmissor e as doenças transmitidas; a) Vistoriar os cômodos da casa, acompanhado pelo morador, para identificar locais de existência de larvas ou mosquitos; b) Orientar e acompanhar o morador na remoção, destruição ou vedação de objetos que possam se transformar em criadouros de mosquitos; c) Realizar a remoção mecânica dos ovos e larvas do mosquito, ou outras ações de manejo integrado de vetores definidas pelo gestor municipal; d) Articular com a equipe de Atenção Básica e acionar o Agente de Combate de Endemias (ACE) e/ou equipe de vigilância quando houver a necessidade de outras ações no controle vetorial; 4. Notificar os casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus, em ficha específica do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e/ou outros sistemas similares, e informar a equipe de Atenção Básica; 5. Planejar as ações de controle vetorial em conjunto com a equipe de vigilância, em espaços que favoreçam a integração entre ACS e ACE. 2. Participação na elaboração dos protocolos/diretrizes - Atenção à Saúde - Estimulação precoce - Guia de estimulação precoce na Atenção Básica (EAB/NASF) – em elaboração Protocolos de atenção à saúde e vigilância, para a resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Diretrizes de Estimulação Precoce 3. Membro permanente da SNCC Sala Nacional de Comando e Controle - Diretriz SNCC /2015 Define estrutura, atribuições e funcionamento das Salas de Coordenação e Controle das três esferas de governo. - Diretriz SNCC nº 1/2015 - Ações de Combate ao Aedes aegypti: Orienta Estado e Municípios para a intensificação de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti no período de vigência da Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). A SNCC desenvolveu fichas para preenchimento durante a visita domiciliar. Formulário de visitas diárias aos imóveis Consolidação das visitas domiciliares – Município Consolidação das visitas domiciliares – Estado. - Diretriz SNCC nº 2/2015 - Apoio das Forças Armadas Estabelece procedimentos para as Salas Estaduais e Municipais de Coordenação e Controle solicitarem apoio das Forças Armadas nas ações de intensificação do combate ao mosquito. 4. Criação do portal do DAB sobre o Plano Nacional e campanhas de mídia 4. Criação do portal do DAB sobre o Plano Nacional e campanhas de mídia 4. Criação do portal do DAB sobre o Plano Nacional e campanhas de mídia 4. Criação do portal do DAB sobre o Plano Nacional e campanhas de mídia 5. Lançamento dos serviços de 0800 (TelessaúdeRS) para enfermagem e ACS/ACE e militares Diretrizes e apoio ao cuidado: • Atuação dos núcleos de Telessaúde na orientação aos profissionais da AB: • Telessaúde: plataforma online, para todos os profissionais das UBS. • Serviço do 0800.644.6543 para Médicos, e recentemente atendendo Enfermeiros de toda a Atenção Básica. • Serviço do 0800.645.3308 para ACS, ACE e Militares. 6. Elaboração em conjunto com o TelessaúdeRS e a equipe da SVS do curso: “Atualização de combate ao Aedes aegypti” • Público alvo: Agente Comunitário de Saúde (ACS), Agente de Controle de Endemias (ACE) e militares. • Metodologia à distancia, auto-instrucional, ou presencial executado pela equipe de saúde local. • Carga horária: 16h total, divididas em 5 unidades educacionais. • Avaliação objetiva ao final de cada unidade educacional. • Certificação pela plataforma auto instrucional. • Objetivos educacionais do curso: • Sensibilizar os profissionais quanto à importância da sua atuação em vigilância à saúde com foco no controle do Aedes aegypti; • Fortalecer o trabalho integrado entre as equipes de Atenção Básica e de Vigilância à Saúde. • Atualização sobre o apoio na investigação epidemiológica; modo de transmissão das doenças; medida de prevenção, controle e combate ao mosquito Aedes aegypti e procedimentos de segurança; características das doenças: dengue, chikungunya e zika vírus; • Estimular a atuação do profissional de saúde na mobilização social e educação em saúde. Links para inscrição: https://ufrn.unasus.gov.br/moodle26/ (AVASUS) https://pt.surveymonkey.com/r/curso_aedes (Telessaúde RS) 7. Estratégias do DAB que tem relação direta com o plano: - PMAQ • Reforçar as ações de vigilância por meio dos indicadores; • Considerar na avaliação externa as ações de combate ao Aedes aegypti desenvolvidas pelas equipes; • Durante o eixo estratégico de desenvolvimento fomentar com as equipes e gestores o processo de avaliação e monitoramento das ações de vigilância em saúde; 7. Estratégias do DAB que tem relação direta com o plano: - e-SUS AB • A partir do uso da informação em saúde, desenvolver o cuidado voltado para a real necessidade do território; • Integração das ações no território entre as equipes de vigilância e atenção básica • Produzir análise epidemiológica a partir dos e-SUS e dos demais sistemas de informação; • No âmbito da gestão pactuar as ações em conjunto ( metas, indicadores). Importante que seja realizada pelos profissionais de saúde, a notificação dos casos suspeitos Registro de dados e Gestão da Informação em Nível Local Estratégia e-SUS AB Ficha de Visita Domiciliar Registro do Motivo da Visita: Controle Ambientes/Vetores Registro do Desfecho: Visita Recusada; Visita Realizada e; Ausente Registro de dados e Gestão da Informação em Nível Local Estratégia e-SUS AB Ficha de Atividade Coletiva Registro do Tipo de atividade: 01 – Educação em saúde ou 07 Mobilização Social Registro da Prática/Tema para Saúde: 14 – Saúde Ambiental Registro de dados e Gestão da Informação em Nível Local Estratégia e-SUS AB Relatório na Aplicação PEC: Versão 2.0 permite a extração dos relatórios por profissional Relatório Acompanhamento Relatório de Monitoramento - Acesso aos relatórios: Gerente de Serviços, Coordenadores e Profissionais da equipe Relatório de Acompanhamento: Motivo da visita do ACS - Controle de Ambientes/Vetores Relatório de Monitoramento: Atividades Temas/Práticas Saúde Ambiental 7. Estratégias do DAB que tem relação direta com o plano: - PSE Semana Saúde na Escola: prevista para março de 2016, com peças publicitárias referentes ao Tema “Comunidade Escolar mobilizada contra o Aedes Aegypti”. Adesão ao PSE inicia em março de 2016: Inclusão de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Publicação do Guia da Semana Saúde na Escola: Combate ao mosquito e cuidados com a saúde. 8. Outras ferramentas de apoio e educação permanente atencaobasica.org.br Fomentar debates na CdP, sobre o combate ao Aedes aegypti; Compartilhar experiências aplicadas nos municípios; Divulgar informações e atividades de educação em saúde disponíveis. Cursos disponíveis na plataforma UNA-SUS Manejo clínico da Dengue e Chikungunya http://www.unasus.gov.br/cursos 8. Outras ferramentas de apoio e educação permanente Guia sobre Estimulação Precoce na Atenção Básica (em fase final de elaboração) Guias de apoio para o trabalho do ACS http://combateaedes.saude.gov.br/index.php/profissional-gestor Protocolos da AB: Saúde das mulheres 8. Outras ferramentas de apoio e educação permanente Cadernos de Atenção Básica CAB n. 21 CAB n. 26 CAB n. 32 CAB n. 33 CAB n. 39 http://189.28.128.100/dab/docs /publicacoes/cadernos_ab/abcad 21.pdf http://189.28.128.100/da b/docs/publicacoes/cader nos_ab/abcad26.pdf http://189.28.128.100/dab /docs/portaldab/publicaco es/caderno_32.pdf http://189.28.128.100/da b/docs/publicacoes/cader nos_ab/caderno_33.pdf http://189.28.128.100/da b/docs/portaldab/publica coes/caderno_39.pdf