Perfil nutricional de mulheres com câncer de mama em tratamento

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Artigo Original
Castelli TM et al.
Perfil nutricional de mulheres com câncer de
mama em tratamento radioterápico em um
hospital do Norte do Estado do Rio Grande do Sul
Nutritional status of women with breast cancer undergoing radiotherapy treatment in a North hospital in the state of Rio Grande do Sul
Tábata Marcela Castelli1
Jureci Machado²
Tatiane Basso³
Unitermos:
Neoplasias da mama. Estado nutricional. Sobrepeso.
Keywords:
Breast Neoplasms. Nutritional status. Overweight.
Endereço para correspondência:
Tábata Marcela Castelli
Rua Porto Alegre, 173D/04 – Centro – Chapecó, SC,
Brasil – CEP: 89802-130
E-mail: [email protected]
Submissão:
20 de setembro de 2015
Aceito para publicação:
14 de novembro de 2015
1.
2.
3.
RESUMO
Introdução: O câncer de mama é a principal causa de morte e a neoplasia maligna mais frequente
na população feminina brasileira. Objetivo: Analisar o perfil nutricional de mulheres com câncer
de mama submetidas à radioterapia. Método: Para avaliar o estado nutricional verificou-se a
idade, índice de massa corporal, dobra cutânea tricipital e alteração de peso. O perfil dietético
foi analisado pelo recordatório de 24 horas. Resultados: Foram avaliadas 70 pacientes, a idade
média encontrada foi de 56,9 ±13,1 anos. Referente ao estado nutricional segundo o índice de
massa corporal, 64,3% apresentaram excesso de peso, já em relação à dobra cutânea tricipital
44,2% e 25,7% apresentaram risco nutricional e desnutrição, respectivamente. Considerando a
alteração de peso pós-diagnóstico, 55,7% ganharam peso, 30% perderam peso, e 14,3% não
apresentaram alteração. Em relação à alteração do apetite, 80% demonstraram apetite preservado. Quanto ao consumo alimentar, a média de calorias ingeridas foi de 1339,7 ±303,9 kcal e
de proteína 51,3 ±17,4 g, atingindo um percentual de adequação de 80,2 ± 20,5% de calorias
e 71 ± 25,1% de gramas de proteínas. Conclusão: Apesar do predomínio de excesso de peso
encontrado segundo o índice de massa corporal, grande parte das pacientes apresentou risco
nutricional pela dobra cutânea tricipital, isto se justifica pelas necessidades energéticas e proteicas
diárias recomendadas não terem sido atingidas. Ressalta-se a importância da interpretação
adequada da avaliação nutricional dessas pacientes, a fim de melhorar a qualidade de vida e a
efetividade do tratamento.
ABSTRACT
Introduction: Breast cancer is the leading cause of death and the most common malignancy in
the Brazilian female population. Objective: To assess the nutritional status of women with breast
cancer undergoing radiotherapy. Methods: To assess the nutritional status was found to age, body
mass index, triceps skinfold thickness and weight change. The dietary profile was analyzed by 24
hour recall. Results: A total of 70 patients, the mean age was 56.9 ± 13.1 years. Regarding the
nutritional status according to body mass index 64.3% were overweight, as compared to triceps
skinfold 44.2% and 25.7% had nutritional risk and malnutrition, respectively. Considering the
changing post-diagnosis weight 55.7% gained weight, 30% lost weight, and 14.3% had no change.
Regarding the change in appetite 80% demonstrated preserved appetite. As for food consumption
average calorie intake was 1339.7 ± 303,9 kcal and protein 51.3 ± 17, reaching rates adequacy
80.2 ± 20.5% of calories and 71 ± 25,1% grams of protein. Conclusion: Despite the prevalence of
overweight found according to body mass index, most patients presented nutritional risk by triceps
skinfold thickness, this is justified by the daily energy and protein requirements recommended not
been met. It emphasizes the importance of proper interpretation of nutritional assessment of these
patients in order to improve the quality of life and the effectiveness of treatment.
Nutricionista, Aluna do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Atenção ao Câncer, Passo Fundo, RS, Brasil.
Nutricionista, Docente do Curso de Nutrição (UPF) e do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Atenção ao Câncer, Mestre em
Saúde Coletiva, Passo Fundo, RS, Brasil.
Nutricionista, Docente do Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Atenção ao Câncer, Nutricionista Clínica do Hospital São
Vicente de Paulo. Passo Fundo, RS, Brasil.
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Perfil nutricional de mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico
INTRODUÇÃO
O câncer é definido como uma enfermidade multicausal
crônica, caracterizada pelo crescimento descontrolado das
células1.
O câncer de mama é a principal causa de morte e a
neoplasia maligna mais frequente, desconsiderando-se os
tumores de pele não-melanoma, na população feminina
brasileira2.
Em relação aos principais fatores de risco para câncer
de mama, estão os ligados à idade, genéticos e endócrinos.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, prática de
atividade física e amamentação exclusiva são considerados
fatores de proteção para a doença3 e o diagnóstico precoce
é um dos principais fatores prognósticos4.
Conhecer o perfil nutricional das pacientes acometidas
pelo câncer de mama é uma medida importante no desenvolvimento de ações multiprofissionais, a fim de elaborar
estratégias direcionadas às diferentes fases da doença e do
tratamento5. É preciso individualizar a terapia, prevenir as
complicações nutricionais decorrentes do tratamento e da
doença, dando ao paciente um melhor suporte nutricional
e garantindo melhor qualidade de vida6.
As alterações nutricionais podem ser avaliadas por
diversos métodos, como: índice de massa corporal (IMC),
alteração do peso e dobra cutânea tricipital (DCT), que
demonstra a reserva de gordura corporal. Por meio dessas
medidas, é possível verificar a quantidade de reserva
muscular e adiposa, já que a utilização do peso isoladamente não indica claramente o segmento corporal. Para
complementar o diagnóstico nutricional, também são utilizados instrumentos que avaliam a dieta do indivíduo quanto
ao conteúdo calórico e aos nutrientes ingeridos. Entre eles,
pode-se citar o Recordatório 24 horas, que consiste em um
questionário sobre a alimentação do paciente nas últimas
24 horas7.
Dessa forma, o presente trabalho objetivou analisar o
perfil nutricional de mulheres com câncer de mama, com
base em medidas antropométricas e dietéticas, submetidas
ao tratamento radioterápico de um Hospital do Norte do
Estado do Rio Grande do Sul.
MÉTODO
O estudo descritivo transversal foi realizado no Ambulatório de Nutrição do setor de Radioterapia do Hospital São
Vicente de Paulo, Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. A
amostra constituiu-se de 70 pacientes adultas e idosas do
sexo feminino, com diagnóstico de câncer de mama, em
tratamento radioterápico. Os dados foram obtidos através
de prontuário, sem contato direto com as pacientes, fazendose uma verificação da anamnese nutricional previamente
realizada pela pesquisadora principal, durante o período de
abril a agosto de 2014.
Essa anamnese abordou dados pessoais como idade e
diagnóstico, onde a idade foi separada por categorias, dos
30 aos 49 anos, 50 aos 69 anos e acima de 70 anos. Dados
antropométricos como peso atual (aferido no momento da
consulta), altura (mensurada no momento da consulta),
IMC, DCT, história de alteração de peso e peso usual antes
do diagnóstico foram registrados. Outro item abordado
na avaliação nutricional referiu-se à alteração no apetite,
sendo observado a normalidade, aumento ou diminuição
do apetite. O recordatório de 24 horas também contemplou
essa avaliação, sendo através dele possível estimar a ingestão
alimentar diária das pacientes e compará-la às necessidades
nutricionais recomendadas. Para a análise do recordatório foi
utilizada lista de substituições, segundo a pirâmide alimentar
adaptada para a população brasileira, e para o cálculo das
necessidades nutricionais foi utilizada a Fórmula de Bolso
(Espen, 2006).
Para o cálculo do IMC foi aplicada a fórmula Peso/Altura²
e classificado de acordo com World Health Organization
(1997), para a população adulta, e Lipschitz (1994), para
a população idosa, e a DCT foi classificada de acordo com
Frisancho (1981). Para identificar o percentual de adequação
de ingestão alimentar em comparação às necessidades
nutricionais diárias foi utilizada a fórmula: Total ingerido x
100/Necessidades nutricionais diárias de calorias e proteínas
recomendadas.
Foram excluídos do estudo pacientes que tiverem idade igual
ou menor a 19 anos, como também os demais pacientes em
tratamento oncológico ambulatorial que não passaram pela
avaliação nutricional ou que apresentavam cânceres distintos.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
da Universidade de Passo Fundo (Protocolo: 803.573, 24 de
setembro de 2014). Os dados foram tabulados em planilha
do programa Excel 4.0 e os resultados foram apresentados
por médias, desvio padrão e porcentagens.
RESULTADOS
O estudo foi composto por 70 pacientes do sexo feminino
em tratamento radioterápico. A idade das pacientes variou
entre 30 e 86 anos, sendo a faixa etária mais acometida
pela doença dos 50 a 69 anos, 52,8% (n=37) da amostra,
seguido pela faixa etária mais jovem dos 30 aos 49 anos
30% (n= 21) e apenas 17,4% (n=12) acima de 70 anos. A
idade média correspondeu a 56,9 ± 13,7 anos.
A avaliação do estado nutricional segundo o IMC
demonstrou que 64,3% (n=45) apresentaram excesso de
peso corporal, 34,3% (n=24) encontravam-se eutróficas e
somente 1,4% (n=1) apresentou desnutrição leve, o IMC
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médio encontrado foi de 28,1 ± 4,3 kg/m². Já pela DCT,
44,2% (n=31) estavam em risco nutricional, 25,7% (n=18)
foram classificadas como desnutridas, 21,4% (n=15) eutróficas e apenas 8,6% (n=6) apresentaram excesso de peso,
a DCT média encontrada foi de 19,6 ± 5,3 mm.
Considerando a alteração de peso pós-diagnóstico,
55,7% (n=39) aumentaram peso durante o tratamento, 30%
(n=21) diminuíram peso e apenas 14,3% (n=10) não apresentaram alteração. Em relação à alteração do apetite, 80%
(n=56) estavam com o apetite normal durante a radioterapia,
11% (n=8) apresentaram diminuição do apetite e 8,6% (n=6)
relataram aumento na vontade de comer nesse período.
Quanto ao consumo alimentar, a média de calorias
ingeridas foi de 1339,7 ± 303,9 kcal e 51,3 ± 17,4 g de
proteínas, enquanto que a necessidade nutricional média
estimada ficou em torno de 1668,5 ± 184,1 kcal e 71,6
± 11,7 g/ptn, atingindo um percentual de adequação de
80,2 ± 20,5% de calorias e 71 ± 25,1% de gramas de
proteína ao dia.
DISCUSSÃO
Estudos de caracterização nutricional em pacientes
oncológicos pode ser uma ferramenta interessante para
o entendimento de suas necessidades, planejamento de
ações preventivas e de tratamento, visando à melhora de
sua qualidade de vida.
A análise da faixa etária permitiu verificar que o câncer
de mama é raro antes dos 30 anos de idade e que é mais
prevalente em mulheres com idade entre 40 e 69 anos8. Este
estudo encontrou resultados semelhantes, pois a maioria das
pacientes se encontrava com idade entre 50 e 69 anos. De
acordo com Sedo et al.9, a maioria das pacientes estudadas
tinha idade ente 41 e 60 anos. Esses dados reforçam que o
câncer de mama pode ser uma doença relacionada à idade.
Diferentemente de pacientes que desenvolvem outro tipo
de neoplasia, as mulheres com câncer de mama apresentam
um índice muito baixo de desnutrição. Segundo Zorlini et
al.10, foram avaliadas 250 mulheres cujo IMC identificou 34%
de eutrofia, 3,6% de desnutrição e 62,4% de excesso de peso.
Neste estudo, foi observado não só o excesso de peso
pelo IMC, considerando 64%, como também a frequência de
ganho de peso pós-diagnóstico, em torno de 56%. Resultado
semelhante pode ser observado também no estudo de Tartari
et al.11, onde 40% da amostra apresentaram um aumento
de peso durante o tratamento e 46% estavam com excesso
de peso segundo o IMC.
Muitos trabalhos demonstram a ocorrência de ganho
de peso durante o tratamento para o câncer de mama12,13.
Deve-se considerar que os sintomas menopáusicos podem
ser desencadeados pelo tratamento e que, nesse período, a
labilidade emocional associada ao estresse psicológico, além
do uso simultâneo de ablação ovariana ou de corticoides,
pode contribui para o ganho de peso14.
Em contraponto, sabe-se que o IMC é um índice mais
geral e em pacientes com câncer possui valor limitado.
Pode ocorrer da mulher apresentar-se eutrófica segundo
esse indicativo, porém em risco nutricional de acordo com a
avaliação por outros métodos antropométricos, como a DCT,
sendo que essa medida objetiva expressar a quantidade de
tecido adiposo subcutâneo corporal e, consequentemente, as
reservas corporais de calorias e o estado de nutrição atual15.
Por meio da avaliação pela DCT, verificou-se uma
fre­quência de risco nutricional e desnutrição chegando a 70%
da amostra, diferindo assim da classificação pelo IMC onde
o excesso de peso foi encontrado em 64,3%. No estudo de
Garófolo et al.16 também foi vista essa diferença, sugerindo
que a DCT demonstra maior percentual de déficit nutricional
quando comparada ao IMC. Segundo Ikemori et al.7, apenas
o peso não indica claramente o segmento corporal que está
em déficit nutricional.
Quanto à alteração de peso, 30% das mulheres avaliadas
neste estudo apresentaram redução de peso durante o tratamento. Tartari et al.11 encontraram um resultado muito semelhante, onde 33% dos pacientes estudados apresentaram
perda de peso, já Dias et al.17 encontraram uma prevalência
maior, 55% de perda de peso em seu estudo.
Para o tratamento do câncer, a dieta deve suprir todas as
necessidades nutricionais, de forma a satisfazer o aumento
da demanda energética de uma taxa metabólica alta, prevenindo a perda de peso, reconstituindo os tecidos do corpo e
promovendo sensação de bem-estar durante o tratamento
em geral18.
Comparar os dados obtidos neste estudo sobre o consumo
energético e proteico não é uma tarefa fácil, considerando a
escassez de estudos que utilizam esse instrumento para avaliar
consumo alimentar de pacientes oncológicos.
Em um estudo realizado por Coelho et al.18, a maioria
dos pacientes estudados ingeriu 70% do recomendado de
calorias e proteínas, resultados semelhantes aos encontrados
neste estudo onde foi observado 80,2% de adequação calórica e 71% de adequação proteica. Outro estudo, realizado
por Tartari et al.11, demonstrou que a ingestão calórica e
proteica foi baixa, quando comparada às recomendações
nutricionais para a faixa etária.
Como já era esperado, não foi observado um consumo
balanceado e adequado em calorias e proteínas na dieta ingerida pelas pacientes estudadas, fato este que pode ser justificado
pela própria doença, onde os sintomas gastrointestinais contribuem para esse desequilíbrio. O consumo calórico-proteico
inadequado serve de base para evidenciar clinicamente o risco
nutricional encontrado pela avaliação da DCT.
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Perfil nutricional de mulheres com câncer de mama em tratamento radioterápico
O objetivo do cuidado nutricional em pacientes com
câncer é sempre manter ou recuperar o estado nutricional,
a saúde funcional e a composição corporal.
Vale ressaltar que, no presente estudo, podem ter ocorrido
limitações quanto à metodologia aplicada, já que a coleta
de dados foi realizada em prontuário.
CONCLUSÃO
Neste estudo foi possível verificar que, apesar do
predomínio de excesso de peso observado pelo IMC,
grande parte das pacientes apresentou risco nutricional e
desnutrição pela DCT, além de não atingirem as necessidades energéticas e proteicas recomendadas. Algumas
medicações normalmente utilizadas em conjunto com o
tratamento, como a terapia hormonal, podem mascarar
a desnutrição nessas pacientes. Além disso, mesmo que a
maioria das pacientes tenha apresentado ganho de peso
durante o tratamento, deve-se considerar que uma grande
parte teve perda de peso, o que pode levar a uma piora
no prognóstico.
Frente aos resultados encontrados, ressalta-se a necessidade do acompanhamento e educação nutricional de
pacientes portadoras de câncer de mama, destacando
a importância da correta interpretação da avaliação
nutricional no período do tratamento, a fim de conhecer
e manter o estado nutricional adequado, aperfeiçoar a
recuperação da saúde e preservar a qualidade de vida
das mesmas.
Importante reforçar que a alimentação e peso saudáveis
aliados à prática regular de atividade física podem evitar a
recorrência tumoral e prevenir outros tipos de cânceres e/
ou doenças crônicas não transmissíveis.
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