TERAPIA NUTRICIONAL NO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Angela Cristina Rossa Courinos Especialista em Nutrição Hospitalar Orientador: Dr. Gustavo Alves Fernandes Silva RESUMO Atualmente, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer é um dos problemas de saúde pública mais complexos que o sistema de saúde brasileiro enfrenta, dada a sua magnitude epidemiológica social e econômica. Um terço dos casos novos que ocorre anualmente no mundo poderia ser prevenido. Estimou-se que, no ano 2030, espera-se 17 milhões de óbitos de pacientes acometidos com câncer e 27 milhões de casos novos da doença. Os principais fatores etiológicos para o desenvolvimento do CCP são o consumo combinado de tabaco e álcool. O tratamento tradicional para o CCP é a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia. Efeitos colaterais como mucosite, alterações na viscosidade da saliva, xerostomia e disfagia podem impedir o consumo suficiente de energia acarretando perda de peso, que pode persistir por até dois anos após o tratamento. A perda de peso tem um impacto negativo na morbidade, mortalidade e no desempenho das funções cotidianas. Foi observado um declínio no desempenho físico e aumento na dependência funcional dos pacientes Assim, a assistência nutricional deve ser rapidamente iniciada para reverter e não agravar o estado nutricional do paciente, contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave: Câncer de Cabeça e Pescoço. Estado Nutricional em Pacientes Oncológicos. Terapia Nutricional. Câncer