Identificação de Bacilos Gram-negativos Gram

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Identificação de Bacilos
Gram-negativos
• QUESTÕES PARA AS PROVAS;
• CONTEÚDO DAS AULAS;
• HORÁRIO DE ATENDIMENTO ONON-LINE;
blog do professor:
http://chicoteixeira.wordpress.com
Bacilos Gram-Negativos
Não-Fermentadores
Os BGNNF formam um grupo de bacilos
aeróbios não-formadores de esporos que
não utilizam carboidratos como fonte de
energia nem os degradam através de vias
metabólicas fermentativas;
Primeiros Indícios de
que um Microrganismo
Isolado é um NãoFermentador
Ausência
Ausência
Reação
de de
evidências
positiva
crscimento
dadecitocromo
fermentação
em ágar MacConkey;
oxidase;
da glicose;
Pseudomonas
São organismos amplamente distribuídos no
solo, na matéria orgânica em decomposição,
na vegetação e na água;
São também encontradas em todo o ambiente
hospitalar, distribuída em vários reservatórios,
desde alimentos até soluções desinfetantes;
Essa ubiqüidade é possível devido a sua simples
exigência para crescimento e versatilidade
nutricional;
Pseudomonas
São capazes de utilizar muitos compostos
orgânicos como fonte de carbono e nitrogênio,
sendo que algumas cepas podem crescer
mesmo em água destilada através do uso de
micronutrientes;
Também possui muitos fatores estruturais,
enzimas e toxinas que aumentam sua virulência,
tornando-a resistente aos antibióticos mais
comumente utilizados;
Pseudomonas
São bastonetes gram-negativos móveis, retos
ou levemente curvos, tipicamente distribuídos
aos pares;
Coloração de Gram de Pseudomonas aeruginosa
Pseudomonas
Embora seja definida como um aeróbio restrito,
ela pode crescer de modo anaeróbio utilizando
nitrato ou arginina como um aceptor alternativo
de elétrons;
Algumas cepas parecem ser mucóides devido à
abundante presença de cápsula;
Essas cepas são particularmente comuns nos
pacientes com fibrose cística;
Coloração de Gram de Pseudomonas aeruginosa envolta por
material mucóide capsular em paciente com fibrose cística
Pseudomonas
O gênero consiste em aproximadamente 10
espécies que foram isoladas a partir de
espécimes clínicos. P. aeruginosa é a espécie
mais comum;
P. aeruginosa tem muitos fatores de virulência,
entretanto, definir o papel que cada fator
exerce na doença é uma dificuldade, e a
maioria dos especialistas no assunto acredita
que a virulência seja multifatorial;
Adesinas
A aderência da P. aeruginosa às células do
hospedeiro é mediada através dos pili e das
adesinas não-fímbrias;
Pili são importantes para a ligação às células
epiteliais e possuem estrutura similar aos pili
encontrados na Neisseria gonorrhoeae;
P. Aeruginosa também produz neuraminidase,
que remove os resíduos do ácido siálico a partir
do pili receptor, aumentando a aderência;
Cápsula de polissacarídeo
Também conhecido como exopolissacarídeo
mucóide, cobertura de alginato ou glicocálice
esta estrutura tem múltiplas funções:
– Liga a bactéria às células epiteliais e à
mucina traqueobrônquica;
– Protege o organismo da fagocitose e da ação
de antibióticos como os aminoglicosídeos;
Curiosamente, as cepas mucóides podem
reverter a um fenótipo não-mucóide quando
cultivadas in vitro;
Endotoxina
É o principal antígeno da parede celular da
P. aeruginosa, assim como é nos outros
bastonetes gram-negativos. O componente da
endotoxina conhecido como lipídeo A é o
mediador de vários efeitos biológicos como a
síndrome séptica;
LPS
Piocianina
P. aeruginosa
É um pigmento azul produzido pela P. aeruginosa
que catalisa a produção de superóxido e
peróxido de hidrogênio, formas tóxicas do
oxigênio;
Na presença de pioquelina (um sidéroforo ligador
de ferro), o mais tóxico radical hidroxila é
produzido, o qual pode mediar o dano tecidual.
Este pigmento também estimula a liberação de
IL-8, acarretando um aumento da atração de
neutrófilos;
P. fluorescens, P. aeruginosa e P. putida (Pioverdina)
Exotoxina A
Acredita-se que seja um dos mais importantes
fatores de virulência produzidos pelas cepas
patogênicas de P. aeruginosa;
Impede a síntese protéica através do bloqueio do
prolongamento da cadeia de peptídeos na células
eucarióticas, tal qual a toxina diftérica produzida
pelo Corynebacterium diphtheria;
Entretanto, estas toxinas são diferentes, sendo
que exotoxina A é menos potente que a toxina
diftérica;
ElastasesS e T
Exoenzimas
• Degradar
São
toxinasa elastina;
extracelulares que possuem intensa
atividade
ADP ribosiltransferase,
função e
é
• Produzirdedano
no parênquima cuja
pulmonar
desconhecida.
Produzem dano na célula epitelial,
lesões hemorrágicas;
facilitando a disseminação bacteriana, a invasão
•tecidual
Degradare componentes
sistema
de proteínas
a necrose. do
Esta
citotoxicidade
é
do
complemento
e inibir a da
quimiotaxia
mediada
por um rearranjo
actina; e a função
dos neutrófilos;
Elastases
• As infecções crônicas
por Pseudomonas são
caracterizadas
formação
de anticorpos
antiDuas
enzimas:pela
LasA
protease
serina e LasB
LasA
e
anti-LasB,
deposição
de
(metaloprotease
a basecom
de Zn),
atuam em
imunocomplexos
sinergismo
para: nos tecidos infectados;
Protease alcalina
Também contribui para a destruição tecidual e a
disseminação da P. aeruginosa. Também interfere
com a resposta imune do hospedeiro;
Fosfolipase C
É uma hemolisina termolábil que quebra lipídeos
e lecitina, facilitando a destruição dos tecidos. O
papel exato desta enzima nas infecções do trato
respiratório e urinário (ITUs) não é conhecido,
embora uma importante associação entre a
hemolisina e a doença tenha sido reconhecida;
Ramnolipídeo
Hemolisina termoestável que destrói tecidos
contendo lecitina, sendo que está também
associada à atividade ciliar do trato respiratório;
Resistência antimicrobiana
A mutação de porinas constitui o principal
mecanismo de resistência. A penetração do
antibiótico para dentro da bactéria se faz através
de poros da membrana externa. Com a
modificação das proteínas que formam a parede
destes poros, ocorre a resistência;
Muito
Obrigado!!!
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