A EVOLUÇÃO SEGUNDA E AS METADE DO PARA do SETOR NAVAL NA XIX SÉCULO CONSEQÜÊNCIAS Marinha NO TECNOLÓGICA A brasil* ARMANDO AMORIM FERREIRA VIDIGAL Vice-Almirante (ReP) SUMÁRIO Introdução A mista: propulsão Da roda A Guerra da Secessão A Guerra da Tríplice Norte-Americana Aliança A Guerra Austro-Prussiana A Guerra da A Guerra Acirra-se As A Os Tríplice - Aliança A Batalha de Lisa Continua Franco-Prussiana o duelo torpedeiras Guerra hélice ao lições A Guerra da Crimcia e suas couraça com tubos x canhão axiais Chile-Peru Cruzadores evolução da pólvora Ação francesa contra chineses "Jeune École" A A Estados A Guerra O Submarino A Guerra x Unidos Russo-Japonesa A guerra de minas A Batalha do Mar A O N-R.: Um O extenso uso do negrito foi Espanha de casco duplo Batalha Aparecimento de do Amarelo Tsushima Dreadnought para chamar atenção dos diversos tópicos analisados, c que não mereciam subtítulo. KMB4ÜT72000 131 INTRODUÇÃO armada com Argentina. fim da Guerra do Paraguai (1864-70), a Ao Marinha Brasil do dúvida, significativa, era, sem do nenhuma só sendo superada, em número de bocas de fogo, pelas Marinhas da Inglaterra, nessa Rússia, ordem. Marinha Estado Poucos nacional já Unidos anos não e mais tinha mais nas sombras, Deus vasos de hoje guerra válidos com que compor mais capaz de medir-se com nos dê por muitos nos que cercam. anos Mas, de uma nossa. as paz com se ela se rom- per, é no oceano que veremos jogar a sorte de O enorme nossa honra. E essa partida não será decidida esforço financeiro do Império se que envolveu externas, pelo azar, mas pela pre- em vidência. A nulificação muito de "... e no oceano da Tríplice Aliança conSolano rante lência os López, anos e de a jogar du- sorte honra" a In- E essa economia do pelo País, não havendo recur- previdência. para A não manutenção defesa necessidades que, tempo, ao de nossa portanto, de longo azar, A mas pela nulificação Marinha começo do um de Missões Argentina nem subcontinente sensões entre com o sem poder e sul-americano, a Argentina tensões no devido às dis- e o Chile sobre a Naval a alização e renovação. a das político, às verbas para a sua atu- suicídio Menos aumento agravou Marinha perdeu acesso identificadas: nemaquesdas se que ta da Armada de 1893, e, é, projeto da Proclamação ainda mais com a Revol- ser puderam e projeto l inha poder político, si- será de uma Esquadra adequaàs é, Marinha um República tirou da Ma- tuação decidida a nossa Barbosa) partida ar- a de (Ruy deixou ruinada portanto, veremos que nossa começo de suicídio.'" turbu- interna, após dependência, tão último nossos de nações especialmente na Guerra da deste As razões para esta decadência são várias. guerras sos influente esboça- um do Brasil durante os anos tra da República há pouco país,/4 Esquadra, a pressão militar. em e a da Prensa, de Buenos Aires, opõe a cada ex- qualquer jornal Chile confronto um competidor formidável, deixando, ainda, Itália, tarde, pelo a do Um óbvio como justificativa dessa nulificação Poder do brasileiro, mas tão ou mais importante que as anteriores, foi o fato de o Brasil não ter podido acompanhar a verdadeira revolução Patagôniaeo Estreitode Magalhães, levaram tecnológica que ocorreu no setor marítimo, na o Brasil segunda metade do século XIX. A Revolução a um programa de reaparelhamento naval significativo. Em Cartas da Inglaterra, Industrial, que teve início na Inglaterra a partir Rui Barbosa, em do 1896, retratou de forma dra- mática a situação de nossa Marinha, comparando-a, dentro da lógica da época, com as final do século XVIII, só chegou aos navios de guerra na segunda metade do sécuIo XIX, mas, então, Marinhas dos demais países do ABC (Argen- em tina-Brasil-Chile): rapidamente. profundidade e as mudanças se ocorreram processaram muito "Acabo de ler com tristeza, em um opúscuIo 1. recente, o BARBOSA, estudo Ruy. 132 comparativo Cartas da de Inglaterra, nossa p. Não resta dúvida que a rapidez das mu- danças se deveu, em grande parte, ao desafio 7-8. RMB4"T/2000 I d° Poder Naval hegemônico s,stiu, ate que, em Cnador mente Naval Poder Esse desafio per- nuidade, parte não teve conti- dificuldades pelas finan- 1886, a posse na pasta da Marinha as outras condições necessárias para a manu- Almirante Jeune a França Théophile École, da afastou disputa Aube, o definitivasupremacia pela tenção a maioria dos navios, desenvolvidos o cenário típico do Rio Prata, da eram de um desenvolvimento auto-sustentável, em pacitado, ver Apesar de seu poder de fogo, a Esquadra brasileira de 1870 era tecnologicamente retardatária: em ceiras do País, mas, também, porque faltavam intensidade de naval. Para de guerra - mas esse esforço decrescente, do da ao da Inglaterra. embora da França francês as como número novas falta de e ca- pessoal para absor- suficiente, tecnologias, industrial dos insumos indispensáveis para a industrialização do País (por exemplo, pelo fato de o Brasil não haver descoberto carvão em todo o século XIX, que veio a lenha como substituir com- principal '"adequados para borda livre); Propulsão 'uBar do embora alguns a vapor, hélice, Parte da erro ves apenas usavam com daí decorrentes; ^e'ra, no operar todas a grande usada (pequena dispusessem ainda as de a roda em maioria era de ma- era couraça; de boa canhões de montados sobre carretas, atirando, atrade aberturas feitas no bustível casco, projetis e era um dos elementos essenciais para a fabricação do aço, ficou impossibilitado de industrializar-se).2 Chegava ao fim, definitivamente, a época desvantagens levavam poucos artilharia mar em uns que uma poucos tecnologia operários, tradicional, dispondo de de aprendizado longo mas dependente apenas da prática, e de simples, ao alcance de qualquer ferramentas um, podiam construir os maiores e mais sofis- s°'idos não-explosivos. tecnológica, a Com evolução sua obsolescência foi, pois, muito ticados navios de guerra existentes. da revolução tecnológica, A partir não se condições de o país que rápida. industrializasse A indústria desde naval o brasileira - importante colonial, a Ribeira com das período aus, em Salvador, e, já no período imperial, eom o Arsenal da Corte (hoje Arsenal de arinha), no Rio de Janeiro, ambos capaci'ados para a construção até mesmo de naus, °s niais poderosos navios de guerra da época nao pôde tecnológicas acompanhar as mudanças que se sucederam, e entrou em mais não teria construir e mesmo de apenas dra moderna brasileira de e eficaz. A manter Esqua- famosa 1910, conforme Esquadra veremos, é um exemplo claro de que, mesmo existindo recursos para a aquisição sofisticados, trial capaz não de de navios havendo mantê-los modernos uma nem e indus- base competência para operá-los devidamente, eles muito pouco significarão em termos de verdadeiro Po- Acelerada decadência. É bem verdade que derNaval. Urante a Guerra do Paraguai foi feito um c°nsiderável esforço a aquisição de para tecnologia moderna - o sucesso mais expresSIV° foi a construção de dois navios Alguns fatos ocorridos na primeira metade do século eles foram XIX etapas serão aqui iniciais tiveram conseqüências segunda metade citados de no porque processos setor que naval na ®ncouraçados e três monitores encouraçados 0 total, foram construídos seis) que torna- Possível a Passagem de Humaitá, o acon^a,T1 Clrnento de maior significação estratégica Os Estados condições Unidos, pelo excepcionais contrário, para uma descobriu rápida nha desse estender-se-á Guerra Mundial até a nossa século; o início - 18) (1914 da rese- Primeira porque eventos importantes então decorridos provêm de des- importantes reservas de carvão quase à flor da terra, criando industrialização. HMB4UT/2««0 133 dobramentos tecnológicos verificados anteriormente, enquadrando-se, portanto, no escopo deste trabalho. imediata, só se tornaram de emprego comum após 1850. A grande maioria dos navios de guerra antes desta data era de construção toda em madeira, com propulsão apenas a A PROPULSÃO vela, armadacom canhões de ferro, montados MISTA: DA RODA sobre carretas, dispôs~^~"^^^ tos ao longo dos borAO HÉLICE = dos do navio e atirando No início do século XIX, não projetis sólidos, das As transformações resultantes do desenvariantes existentes.3 havia diferença sensível na volvimento tecnológico Um bom exemplo de qualidade dos navios das no setor naval ocorrenavio típico do final da ram em todas as áreas: grandes potências e de países primeira metade do séna construção naval, na culo XIX é o HMS recém egressos do jugo Victoria, uma fragata propulsão dos navios, colonial nos seus equipamentos three-decker, isto é, e, finalmente, nos seus com três conveses, sistemas de armas. lançadaaomarem 1859 - que até 1867 foi o Embora os principais desenvolvimentos só viessem repercutir nos capitania da frota inglesa do Mediterrâneo; navios de guerra e nas formas de seu emprego era um navio construído de madeira, propulna segunda metade do século XIX, eles tivesão exclusivamente a vela, armado com 121 ram origem nas cinco primeiras décadas do canhões distribuídos nos seus três conveséculo; outros, ainda que tendo aplicação ses; uma bordada desses canhões era capaz 3. Até meados do século XIX, os projetis pouco mudaram, havendo quatro tipos principais: o tiro sólido, que consistia numa esfera de ferro fundido, do tamanho compatível com o calibre do canhão. Um tiro desse tipo, no caso de canhões de maior calibre, tinha um alcance de cerca de 4(K) jardas - para calibres menores o alcance era da ordem de 2(K) jardas - e podia atravessar, quando usado a queima-roupa, 4 a 5 pés de madeira maciça. Este tipo de tiro apresentava duas variantes: o "tiro com corrcnle". em que duas esteias sólidas eram ligadas por uma corrente, e o "tiro-harra", cm que duas semi-esferas sólidas eram unidas por uma barra de ferro soldada nelas; essas duas variantes eram usadas para avariar os mastros dos navios inimigos c o aparelho de velas. o tiro de estilhaços, que podia ser de dois lipos diferentes - 0 grape-slun ou 0 liro de metralha, que consistia cm diversas camadas de pequenas esferas sólidas de ferro dentro de um saco de lona grossa, amarradas juntas de modo a formar um cilindro de diâmclro compatível com o canhão; e o case-shot, em que a metralha era conseguida colocando-se grande número de tiros de mosqucle dentro de uma caixa cilíndrica metálica, de diâmetro adequado ao calibre do canhão (funcionava como o shrapnet). o liro iiucmliúrio, também de dois tipos - o hol-shol ou "tiro qucnlc". em que a esfera de ferro era aquecida até o rubro anles de ser colocada no canhão (para evitai a detonação prematura da pólvora propelente, o "carcaça" ou "esqueleto". projétil era isolado da pólvora por uma camada de palha úmida nu de argila); c a numa consistia estrutura de ferro, assemelhada às costelas de um humano, corpo cheia de material que combustível, de forma e tamanho compatível com o morteiro ou canhão a ser usado o liro explosivo ou granada explosiva que, a partir de IK.V), passou a ser de uso comum a bordo (pelo menos, alguns canhões de bordo podiam atirar esse tipo de granada); I esfera de ferro fundido era oca, sendo o espaço va/io cheio de pólvora; um pavio, uma vez aceso fazia a pólvora explodir. Inicialmente, 0 pavio era aceso antes de se colocar a granada no canhão, o que, obviamente, era muilo perigoso, razão pela qual a prática foi abandonada tão logo foi constatado que a detonação da pólvora propelente acendia automaticamente o pavio; este lipo de tiro era em geral usado em morteiros. O projétil moderno é uma evolução dessa granada explosiva. 1.14 RMH4"T/2l>00 ^ y' Combate Banco do liberar 3.016 Quanto o canhões Co peso - Nesse do No.\sa Independência - Marinha confronto p. (Arg.) 37) sul-americ mo, sendo o Poder Naval dominante, o Brasil estabeleceu libras, ou seja, pou- o bloqueio do Prata, e a Argentina, de menor de todos Poder Naval, lha de quando uma força naval combi- turco-egípcia, da turco Grécia, (Guerra da decretou a de guerra assegurando liberada corso* então mesma se que Cisplatina termos tecnológicos dos navios (semelhantemente ao que ocorreria na Primei- Guerra tecnológica só teria lugar alguns anos gica da Inglaterra). os Es- da na Batalha da Jutlândia, Mundial, uma vitória tática da Alemanha, mas estratéEmbora as perdas argen- tinas tenham sido menores que as brasileiras, revolução A às sil, que conseguiu manter o bloqueiodo Prata (1825-28) muito pouco diferiam anglo-franco-turca. tática inferiores da argentina na defrontavam foram perdas vitória do ra Guerra as Esquadras época, cujas uma brasileiras, foi uma vitóriaestratégica do Bra- a in- Independência Santiago - embora argentina, 1821-27). brasileira Quadra incêndio do Carvalho importante combate naval da guerra-a Bata- ^°Tiínio Na de os tiros da Inglaterra, França e Rússia, destruiu ^écia: Início navios a vela ocorreu em 1827, na Baía ^Pendência ern Augusto contra o comércio marítimo brasileiro. O mais a Enquadra e 8/4/1827: grande batalha naval envolvendo Navarino, nada e 3 toneladas. de A última 7 Trajano inglesas de metal, endos chegava a 6.167 menos aPenas libras total Santiago, Almirante do (Aquarela mais argentinos o núcleo tiveram de sua força naval destruído, ficando ela, pois, a partir daí, com o seu valor militar muito reduzido. A ta'de, não Validade c ^ havendo dos países navios recém diferenças diferença das sensível grandes na potências egressos do jugo colonial, eram mais quantitativas do que Qualitativas. N.R.: sobre independência da Cisplatina, com o nome de República entre o assunto, ver "O corso nas costas do Oriental do Uruguai, pôs fim ao conflito, com o novo país funcionando como "algodão um tampão entre Argentinae Brasil, Brasil", dois RMB Ia no cristais", trim./2000, p. dizer de Lorde 53-78. KMB4uT/2ooo 135 Ponsomby, embaixador inglês e mediador do dos acordo sem de paz.4 As experiências para dotar os navios com últimos os anos do século embarcações primeiras XVIII, práticas mas tas e cialmente aos rudes, às sempre e graxas. 1807, desse os para tipo de grandes propulsão, espe- navios linha, de tornaria obsoleta, de um só golpe, toda a sua uma embarcação a vapor que fez a viagem de Esquadra, a mais poderosa do mundo, o trun- Nova fo Iorque Unidos, o reduzindo construiu já Estados espaço A oposição britânica ao vapor fundamen- generalizada volta o tava-se ainda na consciência de que a adoção 1803, Robert Fulton fez um pequeno barco a de homens óleos vapor que navegou no Rio Sena, e, em fos- estes que tirava artilharia, própria foguistas, voltas com em pequeno rebocador a roda; em um e do convés para com os maquinis- do pessoal as 1801, o engenheiro escocês Willian Symington construiu à ainda primitivos, poder de fogodo navio; umacerta hostilidade a usar o va- no início do século XIX: por apareceram inimigos, bastantes destinado a propulsão a vapor vinham sendo feitas desde canhões Albany para a uma velocidade 1812, Fulton começou o projeto de 4 nós. Em do primeiro navio de guerra a vapor, a Fragata Demologos, USS um entre os seus dois cascos mas protegida, a roda (a roda ficava mais catamarã o e era armada o dência fim da dos Estados de nação do britânico, Lorde Merville, em declarou 1828: "Os lordes do Almirantado sentem que é pouca sua capacidade, o emprego do navio a vapor, 24 32- porque consideram 1815, por foi planejada tinha com Segunda condição 156 pés de cumcanhões pounder, a fragata só foi completada em após a garantira o seu dever maior desencorajar, até o limite de navio manobrabilidade); ela tinha primento com lhe que hegemônica. O Primeiro Lorde do Almiranta- Guerra Indepen- de a introdução que para dar um golpe supremacia naval do império." va- do na fatal [trad.nossa]5 de Entretanto, o desafio naval francês, enca- Fulton; em 1829 foi destruída por uma expio- beçado pelo brilhante oficial de artilharia Henri são paiol. Paixhans no seu Unidos e a morte As limitações do novo sistema de propulsão eram, ainda porém, muito revolução Marinhas de todo o mundo, principalmente a da Inglaterra, navios de opunham-se a vapor, à construção só aceitando que posições. lançam o seu ções etc. rebocadores, dragas, várias: a preca- As razões para isso eram canhões avante mento de carvão, nas viagens maiores, sendo estações mento de carvão ao os; o uso da existente para roda de o único 4. CARDOSO, MCINTYRE, 136 Donakl El & Império dei liATHE, Brasil y El Basil W. Man linha e outro canhões impulsionar o navio - tornava Efraim. 1830 é que em navio de 1837 eles guerra com Gorgon, longitudinal do navio, um a ré. tempo depois, cm 1839, explosivas, aparece- desenvolvidas por Paixhans; os navios passaram a dispor de então que atiravam os convencionais e de canhões os navios extremamente vulneráveis ao fogo 5. primeiro ram as granadas reabasteci- recurso na Pouco longo da rotas dos navi- a do com propulsão mista, a roda, armada com dois a vapor existentes; a dependência ao forneci- instalar Assim propulsão a vapor, a Chalupa HMS riedadee pouca confiabilidade das máquinas necessário a adoção o vapor) - levaria o Almirantado a ir revendo de as suas como antecipava os franceses, com o Aviso Spliinx, adotaram tipo de propulsão para as pequenas embarcaauxiliares, 1822, seria criada com este guerra desde que, vapor e das granadas explosivas (desde As grandes. - granadas explosivas. Rio de la of War-a Plata, projetis sólidos que atiravam as Desde o final do século pág. 19. Hislory of llie Combat Vessel, p. 75-76. RMB4T/2000 ^ VIU que a França e a Inglaterra faziam experiências com esse llP° de granadas mas, devido à at'tude do c°ntra clUe a granada explosiva - tornaria a consideravam "pouco guerra "" pessoal de Marinha cavalheiresca" os desenvolvimentos 'entos. foram À medida que os navios foram se artilharia onceito tornando imunes da esse foi época, à Aviso pre- desaparecendo. propulsão. Corse, navio primeiro Lançado em 1842 de como a guerra navio utilizar de hélice em em passageiros, sua foi 1850 incorporado à Marinha francesa, onde serviu por quase 50 anos. Embora as primeiras experi^ Superou 12 nós e, aos 29 anos de serviço, navegou 11.000 milhas er,eias com o hélice datassem sem avaria. (Foto: Procecdings) de 1825, só em 1842osfranceses 'ançaram o primeiro navio com hélice, o O primeiro navio de guerra de certo porte Aviso Corse, com a usar o hélice só surgiu em 1844: a Fragata almista, que propulsão CanÇ°u 12,4 nós de velocidade. No ano seUSS Princeton, com hélice Ericsson. êU|nte, os Qttler, °s ingleses de mista, propulsão motores 839 lançaram todos a os vapor de motores a Escuna HMS Na Inglaterra ganha força a idéia de que o a hélice, já com hélice não deveria ainda ser usado em navios dois cilindros eram de apenas (até um de linha, acreditando-se eficaz. Para dirimir as que a roda era mais "dúvidas", o Almiranta- c'ündro). 1845, fez realizar uma série de provas do, em No eni Brasil, construiu, entre a Escuna Rattler, a hélice, e a Escuna, de 1843, a primeira embarcação a vapor feita país, a Barca Tetis, com deslocamento de As provas de velocidade, realizadas em di ver- o Arsenal da Corte u toneladas. Os motores e caldeiras . "Aportadas da Inglaterra. foram P°r ação de um observador que acionava um sPositivo; uma corrente elétrica circulava a Va longo de cabos mina explodir Próximo. submarinos, fazen- quando o navio-al vo esta- Durante os de testes, distância do posto filhas 01 destruído por uma dessas um de e potência, Alecto, navio a 5 observação a roda. sas condições de tempo e de mar, foram todas prova pelo navio a hélice, assim "um final cabo de guerra". como a Enquanto os ingleses experimentavam, os Samuel "minas t desenvolveu um sistema de contr°'adas", em que as minas eram explodidas ao tamanho vencidas Em 1843 , as mudanças tecnológicas cheS^am também às minas marítimas6. mesmo franceses inovaram: em 1845, colocavam em serviço a sua primeira fragata a hélice, a Pamone, três sem o anos hélice dispunha de antes que suas para motor os ingleses fragatas. horizontal A adotasPamone de 2 cilindros de 22 HP, usava hélice Ericsson, e era capaz de desenvolver 7 nós. desempenhavam o Na época, mesmo as papel fragatas que, bem mais tarde, os cruzadores desempenhariam. minas. As m'nas, com o nome de torpedos, foram inicialmente desenvolvidas no século XVIII pelo norte-americano Bushncll, com a sua mina flutuante que explodia ao se chocar contra o navio-alvo. Esta mina é a ancestral das minas modernas, pois só explodia quando em contato com o alvo. Em 1777, foi usada com sucesso pelos norte-americanos contra a frota britânica no Rio Connecticut; ela foi lançada contra a Fragata av'd Cerberus, não a acertando, mas atingindo e afundando uma escuna ancorada nas suas proximidades. KMB4UT/200() 137 Em dois 1846 são construídos canhões primeiros e testados alma com raiada os cidade, foi necessário colocar entre o motor e e o hélice desse navio uma engrenagem redu- carregamento pela culatra (o engrazamento tora, do motor (alta velocidade) projétil cilíndrico nas ranhuras do tubo do para conciliar o melhor rendimento com o melhor rendi- alma tornava complicado o carregamento pela mento do hélice (baixa velocidade); com isso boca, daí a necessidade do carregamento pela foi possível usar caldeiras com maior pressão, culatra, além, é claro, da maior rapidez de tiro propiciada carregamento pelo culatra. pela dando mais como um eficiência todo; em ao sistema termos propulsor Voltaremos a falar sobre isso). Estes canhões, Agamemnon era um three-decker-navio produzidos pelo Major Cavalli, oficial da arti- três lharia da Sardenha, e pelo Barão Wahrendorf, mestre ferreiro nenhuma não sueco, Marinha foram armado com 91 de canhões 90 do Napoléon). (contra Na América do Sul, em meados do século adotados de expressão, - conveses o estruturais, apesar XIX, as tentativas argentinas para fazerre viver de terem alcançado excelentes resultados nos o Vice-Reinado do Prata- a Argentina consi- testes. derava-se por Os franceses, aos ingleses, mais uma lançando ao vez, se adiantam mar, em 1848, herdeira da oposição do Império do Brasil mantinham são, o vivas - Espanha as e forte a a essa preten- tensões no do sul primeiro navio de linha a hélice, de propulsão continente. Em virtude disso, o Brasil procu- mista, o Napoléon, rou projeto do grande Dupuy de Lôme; usando apenas o vapor, o Napoléon alcançou ano, três a velocidade anos lançaram após de 14 nós. os franceses, Só os nesse usadas na por eles de , guerra mas, da Ponta também O de apoio legal minas em caráter defensivo de iguais" (sic), Em seu 1850, aos primeiro com e não, como era dois navio de anos os de ingleses linha atraso alguns 1850 vapores e da nos - Saúde7 encomendas no na Inglaterra. de Rosas, ditador ar- do Uruguai, unir-se assumir o poder "associação pretendia à Argentina, levou numa a Argentina e o Brasil à guerra -conhecida entre nós como a Guerra caráter ofensivo. franceses, Areia* só não gentino, a Oribe que, em oposição ao governo para relação três colocando ostensivo primeira vez, portanto, é usado um campo de em Naval, nacionais 1848 é incorporado o primeiro teger o Porto de Kiel da frota holandesa; pela até então, da so, a roda, construída Schleswig-Holstein com o propósito de pro- usual Poder navio de guerra a vapor, a Fragata DomAfon- foram emancipação seu estaleiros construídos exterior - em As minas aperfeiçoadas, são estaleiros Os alemães, em 1848, desenvolveram uma controladas, 1851 e série de testes na universidade de Kiel visando a melhorar as minas existentes. o em navios com propulsão mista, a roda-em ingleses fragatas a hélice. suas primeiras fortalecer construindo Contra Oribe e Rosas (1851-52). Sob o ponto em lançam de o a hélice, o HMS vista naval, foi condito Agamemnon; usando motores de maior velo- Esquadra a o fato mais Passagem brasileira. A de importante do Tonelero pela havia sido passagem * N.R.: Sobre os estaleiros da Ponla da Areia, ver A fábrica da Ponta da Areia, RMH 2" trim./1997, p. 61 a 69. 7. Na Ponta da Areia, foram construídos os Vapores Recife (1849), Pedro II (1850) e Paraense (1851); na Saúde, o Vapor Golfinho (1851). O desenvolvimento do estaleiro da Ponta da Areia teve início em 1846 quando Irincu Evangelista de Souza (o futuro Visconde de Mauá) adquiriu o Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiros da Ponla da Areia. e operários europeus, 72 inclusive navios, (N.R.: Ver também Em 1848, o estaleiro contava com cerca de 300 operários, dando início à construção de os "A vapores história grande números de navios (em 11 incluindo engenheiros anos foram construídos mencionados). da construção naval no Brasil" na RMH 2" trim/1998, pág. 159 e 160.) RMB4"T/2000 fortificada com 16 peÇasdeartilhariae2mil hoimens; para que as forÇas brasileiras, 94 m^^*\W^*\\\\\A i, ¦> I^^l5m <*^F , y ^H provenientes da Colônia |L.,. de Sacramento, pudessem chegar a Diamante-no Rio Paraná, e daí atacar as forças de RoSas, seria necessário transportá-las além de T°nelero. Os vapores brasileiros Dom Afon•So- capitania NAPOLEÃO LEVEL - CARLOS BRACONNOT de Gren(Fotos SDM) fe,UmaisoPeí/ro//,o Rec'fe e o D. Pedro, chocando duas corvetas e um brigue, estes Sinope, na guerra entre a Rússia e a Turquia, res a vela, tiveram êxito nessa a frota russa -cujos navios, na maioria, eram e as passagem r°pas brasileiras armados com canhões Paixhans, ainda de atacar e derrotar, puderam etT> Monte Caseros, as tropas de Rosas, alma lisa, mas já fazendo uso das granadas pondo fim ao conflito. explosivas -, sob o comando do Almirante Com isso, cessaram todas as restrições Nakhimov, atacou e destruiu um esquadrão Mue se faziam no Brasi I ao emprego do vapor; naval turco, sob o comando do OsmanPasha, 111 eertas circunstâncias, ficara comprovado, cujos navios não dispunham de canhões a '"dependência em relação ao vento capazes de atirar as granadas explosivas. era ,undamental Apesar de esmagadora superioridade naval para a Marinha de Guerra. O Ministro da Marinha, Conselheiro Vieira Tosrussa - que alinhava seis navios de linha, tia> em seu relatório de 1852, insiste na necesduas fragatas e três vapores - contra os 'dade do aumento de número de navios a turcos - que dispunham de sete fragatas, três *Por para a Esquadra, apoiando a sua argucorvetas e dois vapores - o rápido massacre cntação na experiência de Tonelero. dos turcos foi atribuído pelos analistas ao Em 1852, começam a chegar do exterior os terrível efeito das granadas explosivas sobre asi'eiros enviados os navios de madeira. se pelo governo para sPecializarem em estaleiros europeus nas A Batalha da Baía de Sinope não só de0vas tecnologias ligadas à construção milimonstrou a eficácia das granadas explosivas, ar- Napoleão Levei e Carlos Braconnot eram mas deixou claro que, dali para frente, impuClvis trabalhavam no nha-se proteger os navios usando couraças. Arsenal da Corte e que "Ue se especializaram, respectivamente, em Ofistrução naval e máquinas. Com eles cheWrarn ao Brasil técnicos estrangeiros A GUERRA DA CRIMEIA E SUAS para arjalhar nas oficinas do Arsenal. As conseLIÇÕES MUericias dessas medidas logo se fariam sen""' conforme veremos. AGuerra da Criméia(l 854-56) trariaalguns Em 1853, há o primeiro teste real das importantes ensinamentos para a guerra no danadas explosivas. Na Batalha Naval de mar. *MB4Or/2000 L w%4£k- * ^ m mgm 139 Ela representou uma para excelente reavaliação freqüentes dos oportunidade confrontos, tão à época, entre navios e fortalezas do forte o forte e depois russo, de 4 horas usara que de bombardeio, contra as baterias flutuantes tanto projetis sólidos como grana- de terra; até então, esse confronto era franca- das mente favorável às fortalezas, não só devido mortos e 130 feridos), enquanto as três embar- à fragilidade de navios de madeira sem coura- cações encouraçadas sofreram apenas avari- explosivas, ça mesmo em face dos projetis sólidos, mas, as também, à pouca eficácia dos canhões navais ricocheteavam contra as defesas poderosas das fortalezas. Os franceses foram os primeiros a reagir às lições de Sinope. Em 1855, foi forçado insignificantes: os tiros na couraça explodindo plosivas, nenhum produziam a se render sólidos do (45 forte ex- e as granadas contra dano. a couraça, não daí não A partir desenvolveram mais se podia duvidar da eficácia da couraça um tipo especial de embarcações para enfren"bade terra; conhecidas como a para os navios de guerra e ficava claro que tar os fortes flutuantes" terias do chato, eram de fun- embarcações para operar em águas rasas, tecnologia dos voltaria se canhões e dos para o melhoramento usados. projetis Ficou só próxi- fácil mas à terra, construídas de madeira mas pro- seria tegidas com couraças de ferro forjado de 4,5 perfurá-la e explodir na parte vulnerável dos perceber eficaz a que contra granada a couraça polegadas de espessura, montadas sobre pia- navios; para isso, o projétil cas drico e ter ponta (ogiva); com de madeira de (teca) 18 polegadas de explosiva se pudesse deveria ser cilínos canhões de espessura8; esta couraça fora planejada para alma lisa, o projétil ao deixar o tubo alma do resistir aos canhões os 68- canhão tinha lisa. Nesse mesmo ano, as (dando verdadeiras de alma pounder9 típicos da época, três Baterias Flutuantes Dévastacion, Tonnante, que dispunham de Lave e propulsão a podendo vapor capaz de deslocá-las a uma velocidade no alvo; desde a Negro 3 nós, foram rebocadas fragatas por de para o Mar mista, propulsão a garantir trajetória muito instável cambalhotas), que ele acertaria não aonde se se queria e muito mesmo que ele bateria de ponta de 2 uma a alma raiada, já testada e aprovada 1846, conforme já vimos, seria a solu- ção para este problema. roda, e, compondo um esquadrão anglo-fran- Ainda nesse mesmo ano, o bombardeio de cês com outros navios tradicionais, ti veram a Sebastapol por um esquadrão inglês, do qual missão de neutral izar o forte russo de Kinburn, fazia na foz do madeira, Dnieper. sem Enquanto proteção, de apoio e engajavam davam os navios apenas de fogo algumas baterias peri- féricas do forte, os navios com couraça fica- ram estacionados a algumas milhares dejardas parte o Agamemnon mesma classe, a vapor, já e outro navio da mostrou o valor da propulsão que os dois mista, diferentemente navios de propulsão dos navios a vela, po- diam se posicionar convenientemente em relação aos pontos a serem atacados, dando 8. A idéia de empregar couraça nos navios é muito antiga. Já no século XVI, numa guerra entre a Coréia e o Japão, "navio surgiu o primeiro navio, ainda a remo, protegido eom couraça; conhecido como tartaruga", pelo seu aspecto exterior, dispunha de um convés em forma de domo, feito de chapas de ferro, às quais foram soldados verdadeiros pelo 9. inimigo espigões era de quase ferro; o navio Antes de os canhões serem designados eram designados era praticamente invulnerável às armas da época e a sua abordagem impossível. pelo calibre, o que só acorreria na segunda metade do século XIX, eles peso do projétil que usavam: um canhão inglês 68-pounder era um canhão que atirava um projétil pesando 68 libras inglesas. Devido à diferença de padrão de pesos havia uma dificuldade de comparar canhões de procedências diferentes; por exemplo, um 36-pounder francês atirava projetis que pesavam, aproximadamente, 39 libras inglesas; um 4R-pounder sueco, projetis de 45 libras inglesas; um 42 pounder russo, projetis de cerca de 30 libras inglesas. 140 pelo RMB4uT/2000 il J ; | ' " 1 I" /' Fragata mais Amazonas. eficácia ^'reção No do que ao (Aquarela bombardeio, do Almirante indiferentes refere Gonçalves de minas, Marinha, 57) à consistiam em tubos de vidro cheios de ácido sulfúrico; à guerra Nossa Augusto vento. se - Trajano um os quando navio, quebrados liberavam o ácido p. pelo casco de que então se rUí>sos usaram a minagem defensiva para misturava a Pr°teção quando um navio. atingidas pelo clorato de potássio e açúcar, gerando calor e chamas suficientes para pro- dos portos de Sebastopol, Sveaborg e Kronstadt, usando minas de contato, isto é, ^Ue explodiam com vocar a explosão da mina. Já casco apontamos que durante a Guerra da pro- Cisplatina os navios argentinos e brasileiros desenvolvidos por Alfred Nobel, eram muito semelhantes aos seus contempo- Os fusíveis dessas minas, Vavelmente Canhoneira Ipiranga. Primeiro navio Corte). (Aquarela do Almirante de guerra Projetado Trajano e a htílice construído Augusto de no Brasil Napoleào Levei construído por Carvalho - Nossa de (Arsenal Marinha. - p Marinha 53) da râneos que lutaram em Navarino. Agora, pelo contrário, os navios de linha da frota anglofranco-turca na Criméia eram tecnologicamente muito superiores aos navios de Navarino, embora muito pouco afastados no tempo. O Brasil procurava compensar o seu atraso tecnológico tanto adquirindo navios no exterior-em 1852, chega ao Brasil a Fragata de propulsão mista, a roda, Amazonas; em 1854, recebeda Inglaterra os primeiros navios a hélice (quatro canhoneiras); em 1856, mais três - como construindo no Brasil - em 1854 inicia a construção da Canhoneira Ipiranga, que seria o primeiro navio a hélice construído no País (projeto de Napoleão Levei, executado no Arsenal da Corte; as máquinas e as caldeiras, sob a supervisão de Carlos Braconnot, foram construídas também no Arsenal) A Ipiranga participaria da Batalha Naval do Riachuelo. O agravamento das relações do Brasil com o Paraguai, conseqüência das di vergências quanto a questões de fronteiras e livre navegação nos rios da região (houve ruptura das relações diplomáticas entre os dois paisesem 1853),estimulou maiores invcstimcntos noPoderNaval brasileiro, principalmente em termos de preparação de mão-de-obra qualificada. Os ingleses não tardaram a copiar os navios encouraçados franceses que tão bom desempenho haviam tido contra os fortes de Kinburn, mas logodepois procuraram superalos, lançando ao mar quatro navios com couraça-o 1 IMS Thunderbolt, o Terror, o Aetna e o Erebus — todos em 1856; embora não se possa dizer que esses navios fossem de linha, eles foram os precursores dos modernos navios de guerra, sendo os primeiros navios a combinar casco de ferro, couraça e propulsão a vapor.10 Ainda cm 1856 os ingleses desenvolvem o canhão A rmstrong, com carregamento pela culatra, alma raiada, capaz dedispararprojetis cilíndricos com ogiva, providos com cinta de chumbo para que pudessem engrazar nas ranhuras do tubo alma. O canhão Armstrong, que só seria usado a bordo alguns anos mais tarde (1860), consistia num tubo alma no qual um número de jaquetas eram vestidas a quentee, após o resfriamento, elas encolhiam e formavam uma unidade sólida com o tubo alma. Desta forma, o canhão ia tendo sua resistência aumentada, da boca para a culatra. O tubo alma era raiado internamente no sistema de múltiplas ranhuras (grande número de ranhuras rasas). O bloco de culatra, uma peça sólida de ferro forjado, furada e com ranhura, era encaixado a quente na parte oposta à boca; um rasgo aberto através dela e da jaqueta acima permitia que uma cunha fosse inserida, fechando esta extremidade do tubo alma; a eunha era mantida no lugar por um parafuso vazado que antes da colocação da cunha permitia o carregamento do canhão. Este sistema mostrar-se-ia propenso a causar acidentes. Dois anos mais tarde, a Marinha francesa adota o sistema de culatra com ranhura interrompida (quatro seções separadas): a alavanca de operação primeiro levava o bloco para dentro da culatra e depois girava-o 1/8 de volta, fazendo com que as ranhuras do bloco engrazassem com as da culatra, ficando 0 bloco assim travado. Também na Alemanha o carregamento pela culatra mereceu a atenção dos técnicos, começando o desenvolvimento do sistema Krupp, usando, como o Armstrong, um sistema de cunha, mas sem os inconvenientes do sistema inglês. Com o fracasso da missão diplomática do Almirante Pedro Ferreira de Oliveira, enviado 10. O tradicionalismo naval fez com que as Marinhas de (iuerra custassem a adotar o casco de ferro; desde 1832, o engenheiro inglês Bruncl já lançara mão desle recurso na construção de um grande transatlântico: o Greal Brilain. 142 RMB4°T/2000 a Assunção logo pelo governo brasileiro, aPós a interrupção das relações diplomáticas entre inspirou-se no bombardeio do Kinburn pelas baterias os dois países (1853), um novo impulso Para a renovação do Poder Naval Os Gloire, brasileiro teve lugar. Em 1857, é iniciada no Arsenal da Corte então a construção o maior construído da Niterói, Corveta navio de Brasil; o uma de primeira raça, navios de c°m canhões de alma raiada. Por dificuldades mente o tecnicas a construção navio seria arrastou-se até 1863. sinais A luz da experiência adquirida quando da fissão c°m diplomática exceção yiajou de um enviada à pequeno vapor o chefe da missão, Assunção em muitos alo de fortes nas como resultado, 1858, duas na França e sete Corveta e Niterói. propulsão o margens do canhões tarem por Dupuy mista só depois de Lôme. a hélice dispunha recebeu de Eram (inicial- mastro toda a de aparelha- 13,5 nós. A mais significativa mudan- os canhões es- apesar de como fragata). A economia de peso assim conseguida permi- de 4,7 polegadas de espessura, fabricada por Creusot. O armamento do Gloire consistia em 36 canhões de um novo modelo 66-pounder, a vapor carregamento pela culatra, alma raiada, atiran- da Marinha, à couraça, do todos de construídas todas Construído fato tiu que o navio recebesse uma cinta couraçada no respeito (Aquarela (pelo num único convés do navio, seu tamanho, foi classificado Rio são recebidas, Ministro (1862). mista. a navios concentrada numa única fileira de poderosos canhoneiras diz três que na Inglaterra, que de todos os navios da e a hélice, com pequeno calado para operarem nos rios do Prata. Conforme aponta em seu relatório para ^amandaré, no ao mar o toneladas, ça no Gloire estava na sua artilharia, toda ela que pudessem navegar no Prata e dispusessem de couraça em face da existênde lançam 5.600 classe propulsão Gloire mas o vapor, canhoneiras Paraguai; uma de gem para vela), capaz de desenvolver, só com - força naval brasileira não puderam subir o Rio Paraguai calavam muito-Tamandaré porque ¦"ecebeu o encargo de adquirir na Europa C]a 1859, fragata projetadas dotado no francesas. em construídos de madeira mas dotados de cou- até vapor a propulsão flutuantes franceses, no AMRJ sob Almirante I ;• do projetis explosivos, 34 deles ao longo da borda do navio e dois montados em pivôs. Um dos três navios da mesma classe de ferro, o Couronne, pia Trajam ;>s do Engenheiro Augusto I ifT— de Napoleão Carvalho - tinha casco 1860. lançado em Levei; Nussci casco Marinha de - p. madeira 88) -3 \ bordos dos navios, como navios mais antigos do do da vela. betas A época e torres ainda os períobar- das não havia chegado, embora, já nessa época (1860) o canhão Armstrong tivesse sido introduzido a bordo dos navios britânicos. A insistência das Marinhas na propulsão mista, mantendo ainda nos navios toda a apareGloire fragata Primeira (1859). Rivisla (Foto: encouraçada - Maritlima francesa I hagem para a propulsão a vela, Itália) como no Gloire e no decorria No ano de 1859 tem início a construção dos primeiros navios de linha dotados de aríete que, os breve, seria uma característica de todos da encouraçados Dupuy de Magenta ao Lôme, época; são lançados A ineficiência os época contra rizou o aríete navios que, por 1861 em o bastante semelhantes e o Soferino, Gloire. projetados dos canhões encouraçados se supunha, podia da valoatingir cunstâncias. às grandes cruzeiros Esses de navios viagens cos, ficando muito Os ingleses reagiram daí o conservadorismo abrir mão da vela. pontos pou- um dos outros, dos que não queriam "Chaminés para A ordem para cima" hélice up ("Downjunnel; numa a vapor da propulsão sagem ao os eram eram deficientesequebravam freqüentemente, baixo; adiante. onde e, além disso, as máquinas então disponíveis screw"), que assinalava mais cir- de destinados carvão afastados parte não protegida pela couraça. Voltaremos assunto eram áreas de os navios inimigos abaixo da linha d'água, na ao Warrior, série marítimas, com extensos abrangendo reabastecimento para uma viagem a pas- a vela, para tão francês freqüente à época, refletia uma situação bas- do Gloire lançando ao mar, em 1860, o HMS tante comum: os navios mistos eram essenci- Warrior, que é o primeiro navio de linha com almente ferro. casco de pouco antes do Embora desafio fosse Couronne, este lançado foi um incorpo- rado primeiro. E um navio de propulsão ainda mista, mas principal, e a propulsão não apenas a vapor um é importava agora a Ministro à chos dotado mento mas com pela eles canhões boca, foram de alma montados sendo ponto da 144 carvão consumido da Marinha viagem ser mento que autorizava que a propulsão foram que as estações sendo desempenho e confiabilidade, por meçou a mudar. de por navios de Entretanto, fixos, alinhados nos raças comprometeu os, tre- reduzindo livre de o em a situação cosó quando o foi a estabilidade a borda todo a vapor ganhavam aumento do peso dos armamentos dos os a vapor reabasteci- instaladas carretas, ca- pelos usada. medida A em sobre substituídos evolução canhões o mundo e as máquinas Tanto o Gloire como o Warriorcram ainda com todo carrega- guerra, duas considerações são importantes. armados ocasionalmente, que, lisa, nhões de alma raiada. Neste da podia toneladas e dispunha de couraça de 4,5 poleInicialmente, o navio era a vela navios de Cardiff, na Inglaterra, era o próprio complemento propulsão a vela. O Warrior deslocava 9.210 gadas de espessura. navios usavam o vapor. No B rasi I, por exemplo, que tal e das coudos navi- modo que eles não mais podiam levar, sem risco, o peso alto representado pelos mastros e seus apa- RMB4T/2000 —m i "i|ii» "i|ii» jiJ '•3B . j O inglês ingles Warrior (1860). (I860). Primeiro Primciro navio de do linha com casco de dc jWiWv K ' K -jj I"r L^ * . _ jJ .. »* ferro J i (,'SNIP) USNIP) (Foio (Folo re'hos, ou suportar o momento mento provocado ^reo pela pressão de do aderna- vento so- velame do navio, que a vela foi finalmen- te abandonada. daremos P°nto Um acidente trágico, do qual adiante, final contribuiu na propulsão para por um a vela. armamento de alma raiada, canhões tentes na roads e hampton que se prolongaria até esta guerra foi rica de ensinamentos relativos à guerra no mar, em especial os ^correntes da Batalha de Hampton Roads "62), onde, pela primeira vez, dois navios Ct1couraçadosa vapor sedefrontaram-surtendentemente eram para a época os dois navios exclusivamente acionados a vapor, muito avunçados quando comparados com os demai« navios do período. Recuperando uma fragata que havia sofri0 UtTi grave i ncêndio, os confederados transf num navio encouraçado - o ^¦"Tiaram-na '/gmia entretanto, que, passaria para a hisr'a com o seu antigo nome Merrimack. O na vio era dotado de uma casamata, construída C(>tn traves de carvalho revestidas com trilhos Qa estrada de ferro e placas metálicas; seu * Kl N-R-: Mais sobre essas ainda e de 7 em na 9 todos pivô, e atirando para os exisex- granadas casamata, existiam dois um atirando para polegadas, outro apenas Em 1861 teve início a Guerra de Secessão , Unidos, de ré; o navio dispunha de da linha d'água. A velocidade era muito baixa, de Estados canhões aríete, de ferro, que se projetava 2 pés abaixo lissa* 1°s três montado casamata plosivas; vante de em passando através de aberturas canhões batalhas consistia polegadas, de alma lisa, e de um canhão de 6, batalhas, ver em "Os 3 nós. 2 ou Por sua vez, a União desenvolveu o Monitor, projeto de Ericsson, verdadeiramente revolucionário; tinha casco de madeira revestido de couraça; a meia instalada uma torre rotativa, a primeira a ser instalada num navio, com dois nau canhões foi de 11", à época o maior calibre embarcado; o seu convés, exceto pela torre e por uma capuchana onde se abrigava responsável a pessoa navio, era totalmente pelo governo desimpedido; do devido ao peso da torre o navio tinha pequena borda livre, não sendo, pois, projetado para operar em alto-mar mas apenas em águas protegidas; sua velocidade era da ordem Inicialmente, vios da União Chesapeake, Congress a que de atacou os na- bloqueavam afundando tiros de 5 nós. o Merrimack a Fragata artilharia e a o Rio a vela Chalupa Cumberland com o seu aríete; os três navios encouraçados", RMB 1" ao 4" trim/1996. ,<VlB4u'l72000 145 A i ' -- a A GUERRA DA SECESSÃO NORTE-AMERICANA I I mf n [If 11 Fotos reproduzidas ^ Virgínia t- Monitor - a guarnição 4* de 1'roceedings (Merrimack) Monitor 1 . ""^' ^ *>¦ cm período de descans" remanescentes águas rasas fugiram, onde em abrigando-se o Merrimack não podia nenhum quase armamento, serem para usa- dos como verdadeiros aríetes contra os navi- ir. Na manhã seguinte, com a chegada do Monitor os inimigos; ao artilharia em termos de custo-benefício. É possível que de 7 Barroso, em Riachuelo, tenha levado em con- permanecia ta as experiências bem sucedidas no conflito local, entre iniciou-se os dois horas de duelo um encouraçados; combate, a de cerca após situação os resultados mdecisa, um navio não conseguindo perfurar a couraça do outro. A retirada do Merrimack norte-americano. Para em Norfolk à final um recusou todo o relatório mundo, de 1862, inclusive o no Ministro Brasil: da no Marinha, Almirante Joaquim Raimundo de Lamarefaz uma análise sobre o futuro desenvolvimento da força naval brasileira apoiado na evolução temia-se sempre o combate: excelentes As lições de Hampton Roads repercutiram batalha. ponto pôs Duas tentativas posteriores foram feitas pelo navio confederado para enfrentar o Monitor, mas este, obedecendo instruções do Congresso, foram 9ue uma avaria mais séria no tecnológica Moniíor deixasse o caminho seando-se, em especial, na livre experiência para o Merrimack subir 0 Potomac O até As que as couraças usadas eram tanto aos 'isa chegava construção deira sem ao fim os dois lados lançaram mão da guerra de minas. O inci- projetis dente mais dramático ocorcomo sólidos às reu granadas quer de alma raiada. Era que aos tanto por canhões de alma claro explosivas, disparados quer O por canhões de alma mais eficazes. canhões de quer alma raiada de A chamou a atenção reforpelo aríete do Merrimack Çava a idéia), mormente do porque o advento vapor facilitava muito as manobras para o abalroamento. Durante bos os partidos quando curso, zenas toda os não encontros °s maiores danos f'oram lançaram navios de Secessão, mão am- aríete do sob tanto como o Baía intenso do Forte dos navios e, pararam luna, nem sempre sendo do navio abalroado. Monitor Tecumseh e estabeleceu-se com ia que a os navios a desordem na co- se embaralhando e um bloqueando a linha de tiro do outro. Ao grito "torpedos" dos vigias de (até, aproximada1870, torpedos), que as minas Farragut eram salvou chamadas o dia, de mandando todos cidade tipo, o afundando imediatamente; os demais navios Houve algumas de- desse Mobile frente da coluna atingiu uma mina, explodiu, minas: deste construídos navios encouraçados, com RMB4"T/2000 quando re- dispunham do abalroamento. de baía, mente, a Guerra coluna, na confederados no interior da ineficácia a couraça (o afundamento da Chalupa Cumberland de Farragut, em a entrada Morgan Para a importância do aríete, atingir que podia os navios abaixo da linha d'água, onde não chegava de navios fogo, de armas empregados os forçava proteção de coura- ataque lisa Ça e que seria necessário de- dos esquadrão com a do quando Farragut a Mobile, em 1862. de navios de ma- senvolversistemas Hampton Na Guerra de Secessão invulneráveis eram Projetis sólidos como às granadas explosivas, quer disParados de ba- usadas couraças demonstrou ¦nvulneráveis curso, Roads. Washington. combate em os navios avançassem apesar das "Danem-se os torpedos. Toda a veloadiante". Desta forma, e graças deficiente sistema de disparo das minas das, ele pôde forçar a estratégica apesar da oposição de uma força ao usa- passagem, naval sob a 147 proteção de fortaleza de terra, como já ocor- dispunha de um cilindro de AP descarregan- rera na Guerra da Cri méia, e, ainda, existência do de campo reaquecimento entre o cilindro de AP e os de minado." Foi também na Guerra de Secessão que o navio primeiro Encouraçado de USS de guerra foi Cairo, em dezembro de 1862, por ação de mina. Conforme Armstrong apontamos, tinha tica mostraria: o cilindros BP (motor denominado BP, de com de composto). Em 1863, é construído na Inglaterra, para o porte, afundado, dois para a Holanda, o Navio de Defesa Costeira Rolf Krake, armado com duas torres com canhões canhão problemas que logo a prá- não existia nada que evitasse de 8 de polegadas, acordo com projeto do oficial da Marinha inglesa Cowper Coles, que é o navio primeiro de a guerra usar torre que o canhão fosse disparado se a culatra não construído estivesse adequadamente fechada. Em 1862, Monitor, durante o bombardeio de Kagoshima, pão, por uma força naval inglesa, uma série de condições para isso). É importante notar que "torre" à época o termo tinha um significado acidentes diferente do atual: significava uma casamata, do com capitânia retirada o canhão HMS desses Armstrong Euryalus, canhões de no Ja- a bordo determinou os todos a navios ingleses, que, então, retornaram aos canhões de carregamento apesar boca, pela inconvenientes. Este retrocesso só porque foi possível usada como a numa Tem nando possível das o mais tarde, a culatra, e para curtos, pela fazer adiante havendo longaria até 1879, tor- boca, o projétil veremos, necessidade eram rotativas montadas ou lançada ao mar, em navio escolas: a dos também evoluía: a barbeta, sistema no em topo barbeta, em que os plataformas de uma aberta na torre parte de cima (sistema preferido pelos franceses). A vantagem da barbeta sobre a torreta era que o sendo canhão, montado mais alto, permitia à guarnição ter uma melhor visada (o vel Armstrong. ao instalados único dispositivo canhão A propulsão a vapor duas defendiam que aumentar a velocidade inicial dos projetis dos ao entre dava se encouraçada a de e a dos que canhões, retornaria do Monitor, Marinha britânica, resolvidas as dificuldades com convés negra fossem como no a pólvora engrazar nas ranhuras do tubo alma. Somente muito rotativa placa que defendiam a torre ou torreta, como a do carregamento dificuldades (o tinha época canhões apesar não na tubos canhões apontado, início uma controvérsia, que se pro- nome dos já aberto (exatamente como no Monitor). que, sendo de queima rápida, permitia que os alma para conforme em mar na qual se abrigava o canhão, que era montado seus tecnológico pólvora era propelente de operar era apenas de direção de tiro disponí- a luneta) e impedia que o é canhão fosse lavado pela água do mar (devi- 1862, a Escuna francesa do ao grande peso da torreta, a borda livre do Actif,com máquina a vapor com dupla expan- navio são (cilindro de alta pressão e de baixa pres- mente fechada como a torre, a barbeta deixava são); a no ano seguinte, lançado era muito guarnição do canhão Transporte francês Loiret, com uma variante enfumaçado do interior da máquina de dupla expansão: a sua máquina vantagens é o Navio- eram não pequena); livre da sendo do torre. a dificuldade de total- ambiente Suas des- carregar o 11. No período que vai da Guerra de Secessão até a Primeira Guerra Mundial, o maior desenvolvimento das minas "chifre foi o de um sistema independente de disparo, conhecido com o de Herz". Consistia em frascos de vidro com solução ácida; quando o vidro se quebrava pela choque com o casco do navio alvo, a solução ácida liberada tornava-se o detonador ser quebrado 14S da o eletrólito de mina. o vidro, Este a sua foi uma bateria primária, um vida passo era extremamente produzindo assim importante pois, uma corrente elétrica que acionava como a mina continuava inerte até ilimitada. RMB4T/2000 canhão do pela boca e a exposição da guarnição canhão ao tiro inimigo, durante o recarregamento. dades foram temas hidráulicos, sanadas nhão fosse rebaixado couraça da barbeta Ambas as dificul- com que principalmente dos a adoção que permitiam sis- o ca- da para trás da proteção llPos, fazerido-se a casamata sua era guarnição de tanques de de oito lastro e homens; sistema de respiro com dois tubos; era armado com torpedo-lança (spar-torpedo), uma carga expiosiva colocada na extremidade de uma lança (manobrava-se a embarcação de modo que a carga recarregando. quando A evolução levou à combinação nós); dispunha explosiva fosse de encontro dos dois do navio inimigo, explodindo montada sobre algumas vezes ao casco — por impacto por disparo elétrico). É o pri- a barbeta, dando origem ao que foi inicialmen"torre-barbeta", te chamado de e, posterior- meiro submarino a obter um êxito militar, ten- niente, simplesmente torre ou torreta. Housatonic, Por outro lado, havia ainda os que acreditavam no princípio da bordada, com os ca- afundou, nhões submarino embarcou alinhados navio fedida, vam ao do (caso dos longo e Gloire do do bordos Na Warrior). porém, em que os canhões aumenta- de tamanho, de teve sistema ser afundado o navio o de com toda a federalista guerra submarino, também porém, sua tripulação; afastar do local, com as escotilhas água e foi a pique teriormente julgava-se cançado o se (an- que ele tinha sido explosão); pela ao abertas, o ataque foi al- feito com o submarino imerso. "bateria modificado, central", este do na transformando-se A com os canhões uma cidadela encouraçada ou casamata, GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA de situados dentro Na co- América do Sul, o ano de 1864 fica locada a meio-na vio. A bateria central, com marcado °s Al iança (1864-1870), envolvendo, de um lado, canhões bordos do navios de atirando navio, pelos principalmente foi muito propulsão com popular mista, nesses que já os navios a aparelhagem a vela para a propulsão impedia a operação da torre ou da barbeta, limitando nhões o muito o de arco tiro seus dos ca- 1865 seria lançado (apesar disso, só em 1863, os franceses lançam mar o ao Submarino Le Plongeur; ele usava arcomprimido tanto para a como propulsão Argentina, Brasil ao a responsabilidade das Brasil operações Em 1865, paraguaios a é para o a Esquadra paraguaia brasileira, de tática do sub- marino) e não dispunha de sistema qualquer O projeto foi logo Nos Estados Unidos, Secessão, 1864, era do os confederados o Submarino que uma abandonado. ainda caldeira na Guerra de construíram Hunley, que nada cilíndrica de em mais ferro, a afundar dessa paraguaios A aríete, força de e decidiu paraguaios, outro o condução entre brasileiros do e Riachuelo, foi praticamente e uma o mista dizi- das roda, não brasileiro abalroar os a sorte batalha, forma brasileira a almirante da três dos navios ao navios chatas. era composta de navios de casco de madeira e propulsão nove mis- ta, enquanto a força paraguaia compunha-se também de com tampas cônicas em ambas as extremida- artilhadas; des; tinha 40 pés de comprimento, sua propul- apenas são era a mão (a velocidade podia chegar a 2,5 sendo RMB4T/2000 pela Naval propulsão adotou de armas. do mada. Embora a Fragata Amazonas, capitânia de em manter a obstáprofundidade (o maior o desenvolvimento que travada Batalha de para quase e exclusivamente navais. dispusesse inicial Uruguai, Coube sistema de mergulho. Tinha grandedificulda- culo e Paraguai. uma batalha fluvial de caráter decisivo já que primeiro navio com bateria central). Em pelo começo da Guerra da Tríplice o os nove na navios verdade, Taquari demais era rebocando do um navios lado navio chatas paraguaio de guerra, adaptados. 149 As canhoneiras construídas na França e guerra desestimulou os esforços que se fazi- na Inglaterra, chegadas ao Brasil como vimos am; seria necessário uma nova crise para que, em embora precariamente, 185 8, com propulsão mista a hélice, cons- tituíam o núcleo da Esquadra brasileira, com os navios de capacidade do proteção maior de e porte manobra tráfego calado e menor reservados marítimo ao para longo costas do Brasil, inadequados que eram operações A Batalha a do Paraguai Naval do e Riachuelo, assegurasse vitoriosa força pela se poderia siva. Graças esperar de uma às fortalezas brasileira feito na de preparação no início da década de 50 dava assim os melhores seus O Arsenal frutos. de Mato Grosso, o para o esforço de guerra: Es- pela uma canhoneira um bloqueio naval teve o estratégicas na situado acesso da em 1863, construiu a vapor, de rodas; em fluvial de rodas13. Areia, em 1865 O 1864, estaleiro construiu da duas canhoneiras14. batalha deci- Na Europa, prosseguiu arevolução naval- que os paraguaios seu vapor Ponta brasi- fizeram construir nas margens do RioParaguai, "inexpugnável" em especial a Humaitá, a Esquadra investimento pessoal para embora representada leira, não teve as conseqüências que das se retornasse a cons- 1880).12 área próxima ao conflito, também contribuiu ameaça paraguaia na década de O a fluviais. eliminasse quadra trução militar, com o lançamento, em 1865, do HMS Belleroplion, de navio primeiro linha com bateria central; sua bateria compreendia dez barrado canhões de 9 polegadas, além de dois ca- rio acima, não podendo, pois, dispor da mais nhões de 7", montados numa bateria na popa, importante e três canhões de 7", sem proteção, dos quais via de acesso logístico, alagada gião onde as numa re- comunicações terres- dois poderiam atirar pela proa; o navio dispu- tres eram extremamente precárias. A de partir iria guerra ser 1865, o desafio a causa desenvolvimento da País, especialmente de um nha criado novo construção pela surto de aríete e sua de polegadas couraça de ferro tinha 6 espessura. de naval no A no Arsenal da Corte: em A - AUSTRO-PRUSSIANA GUERRA BATALHA DE USSA 1865, foram lançados ao mar uma canhoneira a vapor e dois navios encouraçados; em 1866, A Guerra Austro-Prussiana (1866), embo- um navio encouraçado e duas bombardeiras; ra decidida em terra, ensejou a Batalha Naval em de 1867, uma encouraçados; encouraçados, da Corveta corveta em e três monitores três monitores A Esquadra italiana - a Itália era aliada da início da construção Prússia -, sob o comando do Almirante Con- 1868, além do Encouraçada Sete de Setembro, de com casco de madeira e couraça de 4 polegadas (só 12. Os seria navios concluída lançados ao em mar 1874: o no Arsenal fim Cario comboio Lissa, da da Corlc Lissa, foram: em objeto de inúmeras di Persano, de tropas quando que a Canhoneira escoltava atacariam no Mar Adriático, 1865, discussões. avistou Taquari a Ilha um de a Esquadra e os Encouraçados Tamandaré e Barroso-, em 66, o Encouraçado Riachuelo c as Bombardeiras Pedro AJbnso c Forte de Coimbra; cm 67, a Corveta Monitores La/nego. 13. Os Alguns navios Fluvial Vilal de Encouraçados dos construídos Oliveira Piauí, c os Ceará encouraçados c e Monitores Encouraçados Santa. Catarina, dos monitores de no estaleiro da Ponta da Areia em Grosso foram: cm Pará, do encouraçados no Arsenal Mato além Rio pequeno seriam 1863, Grande Vapor usados a Canhoneira e Magoas-, Levei cm e do cm 68, os Rebocador Humaitá. Cuiabá-, em 64, o Vapor Paraná. 14. Os navios construídos 1865 foram as Canhoneiras Greenlialgli e Mart ílio Dias. ISO RMB4uT/2000 ( I BRASILEIROS CONSTRUÍDOS NO BRASIL \'iuil|^/r, Mveini''|K<>7•' - Alagoas (1867), 1 H r moniior-cncourafado ' 4 Sele de Setembro (1874). fragala brasileira texto (no liellerophion (Foto: Affoiuliilore 152 (1865), ela c (1865). classificada como corveta) (Foto: SDM) inglês JFS-1898) italiano (Foto: JFS-1898) RMB4uT/2(>00 austríaca, Esquadras canhões Com sob o comando do Almirante Von Tegetthoff, vindo eram para constituídas na de navios borda, que já 'etos, sendo a única exceção o navio ao mar em 1866 da Fragata HMS Pallas, a máquina a vapor de com dupla expansão é usada em navios de maior obso- porte; italiano numa se tornavam lançamento o as Ambas ataque. o anteriormente ela (1862) fora usada escuna. No ano de 1867, com que dispunha de torreta dois canhões tame, de alma raiada de 9,75" austríaco bém, de aríete sem dúvida, o mais poderoso Whitehead desenvolvem o projeto do primei- navio que participou da batalha (recém-saído do estaleiro construtor na Inglaterra, o navio ro torpedo autopropulsado, não tinha reais condições para o combate). A frota austríaca, numericamente superior, ti- onar a guerra no mar, como adiante veremos. nha a maioria de seus navios com propulsão comprimido que lhe imprimia uma velocidade navios de 6 nós, e dava-lhe um alcance de apenas 300 Affondatore, a hélice, mas sem encouraçados Hcibsburg vos Erzherzog Krupp, O torpedo primeiro de de Praticamente inúteis as couraças outros cinco só de o nas lisa, Navios os de Esquadra madeira ser fortalezas topelaculatraeraiados,e56- a de equipadas artilharia com melhor muito superior do canhões fossem também na borda, eram de alma raiada. revolução, Inferiorizados atualidade. do dessa uma de tática italiano Re d'Italia maneira; granada da Palestro, o na popa, aríete. por A ti- maiores ra- que navio. quase Uma não e para ventilação é dos habitáveis verdadeira percebida na GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA CONTINUA explodiu. Na América do Sul, prosseguia a Guerra mente, No momento em que, incontestável a couraça paus O foi afunda- atingido movimen- combustão) compartimentos à da austría- uso por e cabrestantes, (o que permitia era na artilharia, os austríacos re- como, ragem forçada das caldeiras época da carga uma fazer bordo enfrentar da Encouraçado a guindastes, 'haria solveram ar dinamite usado elétrica, de de seus de para a geração de zões embora de auxiliares, Pounder de alma lisa. A arti- ca; motor carga e energia não brasileira, podiam canhões italiana arma que, após um exemplo, da tação 64 -pounder, de carregamen- frota Robert para ac ionamento de máqui- navios da frota dispunham uma passa contra italianas; Marinha de inglês A partir de 1867 o vapor tendo alma e 18 libras no nariz. c°mo armamento principal os velhos canhões na borda, 56-pounder, oficial tinha transportava jardas; os no- recebido o Luppis uma série de aperfeiçoamentos, iria revoluci- e Max Ferd.ina.nd ainda não tinham canhões seus couraça; Johann supe- da Tríplice Aliança contra o Paraguai. Apesar rior ao canhão e se atribuía ao aríete enorme daesmagadora vitória brasileira em Riachuelo, valor, impunha-se que o maior número possí- a vel de atirar mostrava-se canhões pela da decididamente bateria proa, já que o principal navio que pudesse tentava Esquadra porque, não antes pôde prosseguir do conflito, rio acima os paraguaios ha- viam feito construir modernas fortalezas, en- alcançar o outro com aríete tinha que avançar tre de Paraguai; numa região alagadiça como aque- proa para o inimigo e era importante que o fizesse com RMB4°T/2000 os seus canhões atirando. as quais Humaitá, nas margens do Rio la, o rio era a única via disponível para o apoio 153 logístico das forças em acesso a ele era, pois, livre canhão era de indispensável. Com os era de 70 mm. operação e o navios que, em 1865, compunham aEsquadra a neutralização brasileira impossível: porém, forme já foi das navios fortalezas de madeira, aqui apontado, não frentar fortalezas equipadas com da Foi e no projeto do seu da Guerra con- Em en- a artilharia de Secessão, fevereiro forçada época. de ilustre antecessor o Monitor. 1868, a navios pelos foi passagem encouraçados (ironclad) Barroso, Bahia e Tamandaré, cada assim Corte nos outros, o canhão O projeto desses monitores era totalmente baseado era, podiam 120 mm; necessário desenvolvesse construísse os navios forçar pudessem a o que Arsenal a tecnologia com da um levando a adequada um monitor couraçado, couraça da passagem contrabordo, bombordo, por respectivamente, o Rio Grande, o Alagoas e o Para; as conseqü- que Esquadra ências rendição da da fortaleza de Humaitá para além de Humaitá, conforme as lições da pouco depois, em julho, foram quase imedia- Guerra da Criméia (o bombardeio do forte de tas: Kinburn em de janeiro e de Sebastopol já comentados) e, as mais re- nos Estados Os Unidos Marinha dos projetos encouraçados le). Já vimos que a partir de a monitores e de dos dos raçados e monitores encouraçados, conforme de Napoleão foram de Levei, eram de máquinas as ram de cargo Carlos Os eram sua um na linha um de Carlos de circulares dois eixos N.R.: e madeira levaram era montado centro nacionais, fotos (Ver a na do (menor a vapor; em tinham esse e o Em Santa engenheiro, de de Solano o conflito da Tríplice Aliança, os paraguaios lançaram mão de guerra minas, sob inspiração da Guerra da Secessão. Para tanto, contrataram um ex-oficial da Marinha dos três ali desenvolvidas consistiam vedado, de cheio flutuador, com num recipiente pólvora, preso a um um sistema mecânico de dis- giratória, paro. As minas eram lançadas rio abaixo contra de os navios brasileiros. faces Para se prevenir contra este tipo de guerra, pequeno o Brasil contratou por sua vez um engenheiro aos graças monitores Catarina ver ferro; ziu minas no Arsenal de Assunção. As minas forma duas manobrabilidade Piauí Sobre na com peso); de (os vaus dispunham torre navio, propulsores. eram e ferro couraça retangular e ótima Ceará, Braconnot da encouraçados propulsão canhão prisma calado tropas a fo- Braconnot. mista de ferro) única de 154 nacionais, e construção monitores de sorganizadas mas aguerridas e Estados Unidos, Thomas H. Bell, que produ- construção * e im- através do e instaladas projeto 139) pág. - instaladas projeto de Levei, Tríplice perseguindo Durante cargo anteriormente, Napoleão decidida, da López. construção apontado mas já tropas território paraguaio, as de- encou- dos aliadas prosseguiu placavelmente, máquinas as navios. projetos as Aliança encouraçados construiu eram 1870, com um número considerável de Os tropas mais um tempo, até março (David Farragutt em Mobi- 1865 as ainda guerra centes, da Guerra de Secessão 1869 ocupam a capital inimiga;a "Diário - do o Captain norte-americano servira dos: à James Tomb", que, durante a guerra civil, Marinha RM1I dos Hamilton 1" Estados Tomb*. trim./2000, p. Confedera- Para proteção 137-156. RMB4T/2000 '—¦ -t*^*"< 4SL^mmmmmmmnrlt*itmm*ékm - /ííi/i/í/ e Tamandaré (IS6S1. *-^É-ati '" '* . '. I -o^-l Monitor encouraçado brasileiro ¦^^B^i^a_M^aa^aa^i^ki RM B4T/2OO0 "¦¦ Encouraçados brasileiros ris Pará (1868). —^—^4ttaid^ ^^^^^^^^^^^^ 155 dos navios redes adotou aos colocadas para o propósito de as minas lançadas. com rios, Apesar Poder sis- de Naval - a França desafiava o Poder francesa naval hegemônico da Inglaterra - não teve ma e na influência supe- a incontrastável Pode-se guerra. o era Naval nenhu- tirar disso uma importante 1 ição: para que o Poder Naval medidas, dessas rioridade a patrulha encontrar de Sedan; na batalha ele junto um e estabeleceu tripulados de escaleres desviar derivantes, proteção, fundeados, navios tema dos de minas as contra durante o bom- exercer possa todas as suas é capacidades que a guerra tenha certa dura- bardeio de Curuzu pelas forças navais brasi- indispensável leiras (1866), o Encouraçado brasileiro Rio de na Guerra Austroção, conforme já ficara claro Janeiro foi atingido por uma mina e afundou, Prussiana, quando a derrota no mar dos itali- boa parte com O de em toda valor do reconhecimento aumentava anos, sua tripulação. a parte; dos canhões e dos projetis com 1868 as dos couraças Prússia, da A sorte navios de da guerra). Continuavam as experiências com o torpedo linha Após Whitehead. dc britânica neo,em aríete ra com Para levou, conforme já aqui assina- possa lado, a esforços para dar aos navios uma clara que o Poder exercer de dentro tiro pela desse Hércules, as proa: tenha é certa a dos guerra quais duração rotativas de de torpeou- a Aus- a Rússia e a Suécia fizeram o mesmo. Estava aberta a porta para 1868, instalados direito Alemanha, a Itália, tria, arma- de oito canhões o desses posteriormente, a ça, que Mediterrâ- tros países, como aFran- é capacidades do comprou dos; suas essa que arma tivesse adoção geral embora ain- do com uma bateria centrai experiências 1870, alnglater- fabricação li- espírito, lançado ao mar, em o HMS Naval todas indispensável nha algumas realizadas pela Esquadra ain- preocupação uso conseqü- flito (a decisiva Batalha de Sadowa definiu a da de ferro. o teve a evolução impunha-se o uso passaram a ter até 9 polegadas de espessura, não ências significativas para o desfecho do con- de couraças cada vez mais espessas: a partir de aliados couraça da quatro da levasse algum tempo para que ela demons- plataformas trasse toda sua eficácia e viesse revolucionar 10 polegadas, sobre nos cantos da cidadela avante, per- no mar. a arte da guerra mitindo que eles pudessem cobrir um arco de tiro indo da proa até a alheta; nha ainda de dois canhões o navio dispu- de 9" e quatro de O ACIRRA-SE x COURAÇA DUELO CANHÃO 7", metade deles atirando para vante, metade em A importante Um para ré. GUERRA FRANCO-PRUSSIANA oficial e da Prussiana, última etapa do processo de unifi- Durante caçãoda Alemanha, soba liderançada Prússia estava de Bismarck. Foi um conflito exclusivamente nou; terrestre, 156 sendo decidido muito rapidamente os e Captain, O navio britânica construção doente pesos e, por que isso, foram tem era lugar de navio com armado afunda. Marinha a acontecimento HMS mista propulsão emborca No ano de 1870 tem lugar a Guerra Franco- O 1871. torreta, projeto do Cowper Coles. navio, Coles do não sendo a supervisiocolocados a bordo deixaram de ser controlados, de forma RMB4T/2000 "*hrt ! _ I Mf í—fc *^_ i I>*P^i-» _ r-lilnir. ^—"~T^ Dreadnoughl (1875). Encouraçado inglês (Ambas folos: CAB) ~^ "X <* _Xri_r-Jl Jl_-- /1 K o deslocamento que do navio, que fora A pro- resposta não se fez tardar: ainda em jetado para 6.963 toneladas., alcançou 7.767, 1871 foi lançado ao màxoHMS Devastation, e a borda livre de projeto, que era de 8 Vi pés, lA apenas 6 na ocasião da para pés primeiro navio de linha com propulsão exclu- caiu si vãmente a vapor, só dispondo de um peque- entrega. Algumas importantes lições foram tiradas desta tragédia: que tornava-se a propulsão A — torreta, com seu im- plicando no uso de mastros, vergas e toda a aparelhagem enorme canhões peso, totalmente com a sinais. Era a vante e 12", de com mostrava-se conteira ainda manual; sua incompatível propulsão a couraça atingia vela pessura, necessária para a propulsão 12" de es- extraordinária para a época. Essa combinação de grande couraça e a vela, era incompatível com o emprego das couraças, cada vez mais pesa- de torres das; a torreta, com seu enorme peso, mostra- vel a vela. com porque Em va-se totalmente incompatível com a propulsão para torres de a ré da superestrutura, com evidente mista, no mastro dotado teve o navio 1871, lugar grandes no um não dispunha importante que só foi canhões concerne de possívelas. acontecimento à propulsão ( ¦ WMM ¦* (1872). _ Ambas fotos: Iniinaerer Encoura^ado ' '' ' CA" a vapor: o Temple tubos oficial da inventa finos, F. du dois aquatubalar de Em 1875, foi lançado o navio da mesma classe francesa Marinha a caldeira tornando as obsoletas antigas caldeiras flamatubulares. Posteriormente, os mgleses Thornycroft e Normand desenvolvem te tipo uso de caldeiras, o francês outros modelos desassim, que, torna se de Em 1872, lançado é da Devastation, de 12". de como montados Popov, Vice-Almirante eram 11" Embora projetado, em só que esses barbeta. seus canhões navios fossem, plataformas estáveis, mes- mo em condições de mar em que outros navios jogavam muito, o fundo chato em forma de "batessem" muito com o disco fazia com que universal. Thunderer, de e Yarrow canhões mas com 12,5" , operados mar ao mesma que hidraulicamente o vante de canhões os HMS o classe c com mar e o que seu convés estivesse quase permanentemente imerso quando em viagem. O em projeto, virtude definitivamente c°nteiraavapor. desse foi problema, abandonado. Em mais uma etapa do duelo entre a cou- No Brasil, é lançada ao mar, no Arsenal da Corte, em 1873, a Corveta Trajano, que assi- raça e o canhão, é lançado ao mar em HMS Dreadnought - homônimo 1875 o do navio nala o início de um novo ciclo de construção que naval no País, embora a situação econômica tarde - o primeiro encouraçado a usar couraça do de País fizesse com menor expressão que ele fosse de muito se tornaria 14" de espessura. A Guerra sob que a do ciclo anterior, famoso três (Ver de Secessão décadas foto na pág. mostrara mais 157) que pe- motivação da Guerra do Paraguai. Dois navi- quenos navios, embora armados com os tipos °s encouraçados, mais 'ançados década no de madeira, 70; mista, de propulsão ao mesmo Arsenal eram cruzadores de muito baixa foram da longo casco de de velocidade e de pe- Uma curiosa em teve tentativa 1873. características Para dar aos lugar na navios as de uma boa plataforma de tiro, e. ao mesmo tempo, conciliar um grande des'ocamento com pequeno calado, nesse ano 0s russos lançaram Encouraçado de - torpedos o torpedo- si va rebocada que era levada a explodir contra o costado do navio - inimigo)15 podia ter sucesso contra um na vio maior e melhor arma- queno valor militar. Rússia, primitivos lança ou o torpedo Harvey (uma carga expio- ao o mar Navio Novgorocl, para defesa costeira do: pequenas embarcações conhecidas como "Davids" (porque se opunham aos grandes "Golias" da força federal) realizaram ataques com - êxito Albermale, vezes sendo vocaram. inclusive contra afundando-o vítimas Em 1875, das o navio USS — embora algumas explosões que coube aos pro- noruegueses de casco circular, com o formato semelhante lançar ao mar a Torpedeira ao de uma frigideira. O navio dispunha de três costeira, conjuntos toneladas, com 55 pés de comprimento, capaz Pulsores, de que máquinas lhe acionando davam uma seis pro- velocidade máximade8,5 nós; sua artilharia compreendia '5. O torpedo Ilarvcy, uma invenção do oficial da de uma pequena desenvolver uma Rap, para defesa embarcação velocidade de de 7 15 a 8 nós; barcos semelhantes foram construídos para a Marinha inglesa Harvey, consistia basicamente numa carga explosiva (à época, explodir debaixo d'água era chamado de torpedo), qualquer dispositivo para que era lançada pela popa da embarcação atacante presa por um fio; quando rebocada em alta velocidade tendia, a se afastar da esteira da embarcação atacante formando com ela um ângulo de 45° (um dispositivo semelhante ao usado na pesca ajudava essa tendência); a carga podia ser preparada para explodir quando se chocasse contra o casco do navio alvo ou acionando-se eletricamente um dispositivo podia ser preparada para explodir quando a carga estivesse em ao alvo. O torpedo-lança consistia numa carga explosiva posição conveniente em relação "lança" colocada na extremidade de uma longa presa à proa da embarcação atacante. KMB4"'1720<>0 159 Suécia, Dinamarca, Áustria e Argentina; embora o auto-propulsado torpedo já aprovado, como vimos, em testes 1870, em dessa vos nenhum arma; apenas dispunham com existia nenhum sistema de carregamento ca- primiti- paz de carregá-los e operá-los com eficiência, logo se mostraram inadequados, apresentan- um novo tipo lançamento ao mar do ou Encouraçado HMS aço. do dispunha dos surge 1875, o favor realizados torpedos. Em reduzida a pedaços. Os italianos decidiram a Os canhões de 17,7", porque na época não navios desses tivesse Shannon, se do uma cadência de tiro muito baixa; mostra- Cruzador ram-se menos eficazes que os canhões de 12" de 2a classe que, por isso, pretendia pudesse drão nos Encouraçado que navio, de o Com realizar tanto as tarefas do encouraçado, for- tornaram-se encouraçados Duilio foi o armamento de todo iniciada a pa- mundo. o da prática mando na linha de batalha, como as de cruza- cidadela central e torretas nos cantos opos- dor, na proteção ou ataque ao tráfego maríti- tos da cidadela. mo; foi o navio primeiro encouraçado, além da a ter cinta-couraça a até linha d'água, esta introduzida para dar proteaos ção cais; novos motores 6.000 deslocava de propulsão toneladas e verti- atingia a 14 nós; seu armamento era do velocidade de o crescente aumento espessura da das couraças, canhões cada vez maiores ram sendo usados a Em bordo. seria lançado em com quatro 1878, o Dandolo), canhões canhão (cada de gigantescos 100 pesando de aço de 22", velocidade máxima de Para a escolha italianos realizaram 17,7" toneladas), de de forjado ferro 22", e fabricada uma couraça Schneider, montadas 19"; placas de lado, Ambos ele os se espessura, antemão maior resistência não testados couraça de 160 ferro com foi o de por ambas (teca) de que o aço oferecia foram 10"e canhão perfurada e esforços Os peso. nesse sentido não Tanto na França (Marselha) como tardaram. Inglaterra (Sheffield) foi desenvolvida a umaplacade açoera sol- dada sobre uma de ferro. Os testes realizados nos dois enorme com países sucesso, esta de couraça modo elas foram que se seguiram foram nos que dez um anos de uso obrigató- rio, em todas as Marinhas do mundo, para os encouraçados. grandes Em 1876, foi lançado ao mar de ferro com forjado, 24" o HMS "sanduíche", de espessura, o limite a que se podia chegar com couraças de "sanduíche" ferro; o tipo compreendia duas chapas de ferro de 12", com madeira entre elas. Deslocando 11.000toneladas,eraomaior então navio até quatro canhões de construído; 16" (peso dispunha unitário de de 80 toneladas), carregamento pela boca; seu com- por outro primento era de 320 pés e a boca moldada de quebradiço. 75 pés. Para determinar as melhores caracte- perfurados rísticas para os seus hélices, foram realizados, mas, mais pelos tiros dos canhões de foram madeira que o ferro mostrava materiais então) Marselha, e em desenvolvida de os couraça, cou- lhor resistência, poderiam ter menor espessu- a uma couraça até usual igual sobre entre aço desenvolver Injlexible, ainda com couraça melhor Sheffield de de sabia-se da (como em e desenvolvia 15 nós. testes importante tornou-se na armado dos raças de outros materiais que, por terem me- couraça composta: carregamento pela boca; o navio dispunha de uma couraça da), foi 12.000 toneladas (outro, da mesma classe a velocidade a comprometer passou navios (havia limites para a potência instala- fo- 1876 lançado ao mar o Encouraçado italiano Duilio, de ças ra tipo bateria central. Com Como o aumento da espessura das coura- convés 12"; quando por de em 17,7", e a de aço a foi William tanques Froude, testes hidrodinâmicos de prova e, graças a isso, apesar do seu enorme tamanho, o navio podia desen- RMB4T/2000 volver 15 nós. Dispunha uma concepção de 60 anti- tanques de e de luz elétrica. Levava a bordo rolamento - dois arrojada! torpedeiras pés, com os primeiros tubos de torpedo submersos. Devido à complexidade, sua navio só foi comissionado em Em 1876, foi lançado o mar foz turcas HMS o Rio do Danúbio, ancoradas; duas lanchas, as canhoneiras quando arma- das, só eram capazes de desenvolver 5 nós e, o como torpedo tinha ser que levado de encontro ao casco inimigo, elas ficaram muito tempo 1881. ao na apesar sob o fogo pesado disso, o ataque do foi inimigo, um mas sucesso: a Lightning, uma torpedeira de 19 toneladas, Canhoneira turca Seife foi a pique sem que a fabricado lancha que a atacou tivesse sofrido qualquer de pela Thornycroft, 18 nós. A importância está no fato dela um número grande 'hantes e com velocidade dessa embarcação de modelo ter servido de embarcações baixa. para seme- construídas pela própria Thornycroft TORPEDEIRAS AS COM TUBOS AXIAIS pela Yarro w, em face do enorme sucesso do Lightning, depois que ela recebeu, algum tempo depois do lançamento, um dispositivo de lançamento autopropulsado pela (como popa logo torpedo do veremos, não foi, porém a primeira embarcação a dispor de tubo para lançar o torpedo Whitehead). Novos melhoramentos dos na construção naval: ao mar o Encouraçado navio com 22 foram introduzi- em 1876, é lançado francês Rédoutable, Nesse ano, é lançada a Torpedeira francesa Embarcação Torpedeira Na 1 que, antes do Lightning, é a primeira embarcação preparada para lançar os torpedos Whitehead, tubos axiais, situados abaixo da linha d por 'água, um avante e outro a ré, entre os dois eixos. uma embarcação de por duas dros, que máquinas lhe 101 alternativas imprimiam É toneladas, acionada uma de três cilin- velocidade de de aço e couraça de aço de 14,25 nós. Embora não tenha sido um suces- polegadas (como se vê, a couraça compos- so, devido à sua baixa velocidade, seu projeto casco ta custou a ser usada); primeiro navio a ter as cavernas de aço, conipartinientagem estan- que, flue com navio duplo transversais Em 1877, e fundo e anteparas estanques de base para anos mais tarde, contra um novo os tipo de navio conhecido como torpedeiros ou seria contratorpedeiro. longitudinais. numa das recorrentes O guerras entre russos e turcos, quatro lanchas russas, armadas com torpedos-lança, atacam à noite, Rédoutable serviu (1876). Encouraçado emprego autopropulsado rio impulso francês (Foto: à operacional deu tática JFS um naval. 1898) do torpedo novo e extraordináOs dispositivos — I/ncscar (1865). Monitor chileno ^ ¦-^ v *• ' ' •"•"t • * r- '' '' Almirante Cruzador — para lançamento quer os dos instalados axiais submersos, quase todos os de em quer tornaram-se navios especialmente, Whitehead, torpedos no convés valorizou as sucesso cações que do Lightning, eram em mas, o capacitaram as a lançar des modifi- os torpedeira, alojada no transportadas convés As superior. pequenas torpedeiras transportadas nos gran- pequenas após uma nesse compartimento; duas outras torpedeiras torpedeiras. O JFS-1898) lançada ser podia tubos comuns combate, Corhranc. chileno fotos: (Ambas — novos encouraçados pois, designadas para distingui-las classe, que seriam, algum torpedeiras das operavam maiores, de- tempo de 2" classe, ditas de 1" independentemente. torpedos, deu origem, conformejá tivemos ocasião de sali- A GUERRA CIIILE PERU entar, a uma série de torpedeiO emprego operacional ras, de construção inglesa, mas adquiridas Marinhas As croft Um incidente no mar, ocordo pelas de todo dasedesenvolviam mundo. Thorny- 13 autopropulsado novo um à tática naval em pôs Tendo ruano Huescar atos de es- inglês HMS as Shah\ pe- se envolvido pirataria, interceptado Inicialmente, evidência o Monitor época. em — lançar Whitehead. porque limitações dos cruzadores da extraordinário impulso Y arrow, 27 toneladas e 17 nós; torpedos e deu tonela- 14 nós; as ambos os tipos podiam dois rido cm 1877, foi importante pequenas o torpedeiras deslocavam torpedo pelo foi ele Cruzador apesar da enorme superi- sas embarcações eram projetadas para serem oridade levadas a bordo dos navios de linha, operan- diz respeito à artilharia-o cruzador dispunha do a partir deles; o Dtiilio, conformejá foi dito, de transportava torpedeiras: ele dispunha de um 16 de 6 polegadas - o encontro grande compartimento a ré, na altura da linha clusivo; d'água, fechado na extremidade posterior por canhões do Shali, que usavam pesadas 162 portas estanques, através das quais do cruzador 18 canhões, como sobre o monitor sendo dois de no que 10 polegadas e não foi con- devido à baixa velocidade inicial dos propelente, seus pólvora negra projetis não conse- RMB4T/2000 . guiram a penetrar forjado do navio disparados Duílio) ferro tiros mais do que um canhão funcionando, e canhão, o a era tendência três tentes e espessas mais vez cada o (veja-se para tripulação. sua o pavilhão chileno, arvorando Depois de enfrentou em 1880 o Monitor peruano Manco Capac numa resis- batalha do caso de quartos extenso trabalho de reparas o Huescar, agora cada vez maiores (veja-se o caso do e para couraças estava sem leme e estavam fora de combate cerca de à queima-roupa. Nesse duelo entre a couraça canhões mesmo peruano, de com 4Vi de couraça Inflexible). qualquer resultado sem um para dos lados. Sliali O primeiro êxito em combate de um torpe- ficou também marcado porque foi a primeira vez Whitehead foi lançado um torpedo que do autopropulsado não tardaria a chegar. Na ern combate; o torpedo lançado pelo cruzador falhou, possivelmente porque o navio peruano pôde se esquivar (mais provavelmente devido às deficiências ainda existentes no Batoum, torpedo). sem O confronto o entre Huescar e o extremidade mais remota do Mar Negro, em nha do governo Peru, representou um tentando torpedeiras russos atacar os armadas com nenhum resultado. mudar; papel os e turcos; Almirante Makharof, turcos torpedos e o vi- usando o torpedo Harvey, Somente com a che- gada dos torpedos Whitehead, O Huescar, de volta mais tarde ao controle do enfrentavam-se comandante russo, seus a situação iria dispositivos de relevante na Guerra do Chile contra o Peru e lançamento foram colocados em dois barcos aBolívia( 1879-82), em que o Poder Naval foi especialmente preparados para isso;em 1878, o eles atacaram e afundaram um vapor turco de usado de maneira 1879, Em intensa. Huescar e o Encouraçado Independência, da 2.000 toneladas t' ota distância peruana, enfrentaram a Chalupa chilena Esmeralda e a Chalupa Pendência foi Cavadonga e a levado encalhar bombardeado até se lançando os torpedos apenas ^ar num casco soçobrado e o Huescar afun- o lançamento cho - correspondente com o resultado de 1863, atingem o seu máximo desenvolvimento em 1878, com transfor- dou o Esmeralda; que, como vimos, vinham sendo usados desde pelo a uma 80 jardas. Os motores compostos o Inde- Cavadonga; de ação, ao mar dos Navios de Despa- aos avisos franceses - foi suspenso temporariamente o bloqueio de da Marinha britânica, o íris e o Mercury, Iquique atingem ¦no ano, pelos chilenos. o Huescar Em outubro do mesfoi atacado por a velocidade recorde de Em 1879, mais um acidente dois 18,5 que nós. grave na Ma- navios chilenos, o Blanco Escalada eoAImi- rinha britânica traz conseqüências importan- ''cinte tes: explode um dos canhões de Cochrane heróica, e, rendeu-se, depois quando Iris c de uma batalha Mercury (1896). Navio 12", carrega- mento pela boca, do HMS Thunderer. Depois não dispunha de de Despacho inglês (Foto: JFS-1898) de uma nega de fogo, o canhão foi inadverti- das abaixo da linha d'água do navio praças damente carregado com um segundo tiro (pro- de jetil e carga) e, quando feito o novo disparo, explodiu. A análise do acidente indicou que esse tipo de acidente só pôde ocorrer porque o carregamento Conforme Thunderer do canhão era pela veremos, contribuiu o para boca. acidente os que máquinas, de caldeiras de e os paióis munição - eram protegidas por um convés de aço, com espessuras que iam desde 3á" até 6". Eram que do ingleses verdade, mesmo é que porém, nesses ca- de compartimentagem como estan- adicional, proteção suas carvoeiras foram colocadas junto ao costado do voltassem a usar o carregamento pela culatra. A dotados e, navio. Os cruzadores encouraçados dispunham de couraça lateral, o que lhes dava uma pro- nhões, continuavam a ocorrer acidentes; isso teção só acabaria destes navios apareceu, conforme menciona- dos mais quando, canhões, que era de tarde, o tubo ferro alma forjado, fosse feito de aço. Em 1879, Resurgam, é lançado vapor: vapor protegidos. em 1875, Encouraçado HMS chamados encouraçados de Shannon. o Cruzador Eram de também 2a classe. A tendência para a adoção nos cruzadores de couraça lateral foi muito persistente apesar padre superfície, era que tanque de água quente; da anteriormente, O primeiro igreja na quando produzia do HMS a dos O navio tinha propulsão a projeto anglicana Garrett. o submarino do superior uma caldeira descarregado num de alguns analistas navais julgarem que, mais do poderosas que couraças e ca- grandes o calor latente assim nhões, a melhor característica dos cruzadores armazenado era usado para a propulsão quan- era a velocidade superior, própria dos cruza- do o submarino dores protegidos, e maior rapidez de tiro; o li- cesso, o navio ou 5 horas, nós. Usava estava imerso; por este pro- podia operar mergulhado com velocidade tanques de lastro em que por mite da couraça seria aquele que não sacrifi- de 3 casse a velocidade ou o raio de ação do navio. lhe davam No final da década surgiria uma novaconcep- torno uma pequena reserva de flutuabilidade. gulhava com total auxílio de hidroplanos. fracasso, provas tendo afundado Mer- Foi durante ção, sobre o qual um as de mar. No torpedeira classe, A partir de 1880, começam asepopulari- ano de falaremos 1880, seria que a Torpedeira é mais adiante. lançada a classificada russa Batoum. embarcação de 40 toneladas, primeira como Era de 1" uma 100 pés de com- zar os navios construídos com casco de aço - pri mento, motor de 500 HP e velocidade de 22 já vimos que o primeiro nós. Foi construída na Inglaterra navio com casco de aço foi o Rédoutable, lançado ao mar em 1876 - o que representava um grande avanço pois Batalha Itália, concepção de Benedetto Brin o aço era mais leve, mais resistente e de menor (como preço do que o ferro. dos o Duilio). CRUZADORES grandes tista de cruzadores: cruzadores de 164 duas concepções diferentes os cruzadores protegidos e os encouraçados. optou torretas, pela 17,7 a velocidade manutenção polegadas seria um e fator elevadores completamente as de bases das munição a duas e a base protegidas por couraças, constituindoacidadelacentral.Paracompensar esta do partes os sacrificar somente das chaminés eram Os cruzadores protegidos não dispunham suas por cinta-couraça; couraça lateral; que de fundamental para esse tipo de navio, o proje- Na década de 80 também estavam em desenvolvimento Optando canhões acreditando 05 pela Yarrow. Em 1880, é lançado ao mar o Cruzador de vitais, situa- vulnerabilidade, navio foi usado um em toda a extensão sistema celular de RMB4°T/2000 Proteção, que correspondia à divisão do casco em grande número de pequenos compar«mentos estanques, cheios de carvão ou de cortiça; a economia de peso resultante permitlu que atingisse a velocidade de 18 nós, admirável na época para um navio desse Porte. O Itália e o Lepanto, da mesma classe, lançado em 1883, são os precursores dos cruzadores de batalha da era dos dreadnoughts. Esta arrojada concepção - o abandono da couraça e a adoção dos canhões gigantes - não iria persistir, porém, mesmo na Itália. A maior proteção dada por couraças mais leves, mas mais resistentes e as dificuldades operacionais dos grandes canhões iriam contribuir para isso; os canhões de 12 polegadas caminhavam para se tornar "padrão". Em 1881, Schneider introduz o processo de tempera do aço mergulhando-o em óleo após o forjamento. As couraças feitas com este novo aço mostraram-se mais resistentes aos tiros dos canhões de 17,7 polegadas do que as couraças compostas. Logo, a França e a Itália as adotariam para todos os navios. Conforme havíamos antecipado, em 1881 a Inglaterra voltou a usar os canhões Armstrong, de carregamento pela culatra. Em 1881, é introduzido o projétil de aço «indido. A bateria secundária, constituída por canhões de tiro rápido, é instalada, a partir de 1882, a bordo dos encouraçados, de modo que eles pudessem repelir o ataque das torpedeiras. São canhões de 6 polegadas, ou menores, de carregamento pela culatra, grande rapidez de tiro, instalados em grande número ao longo dos bordos do navio. A EVOLUÇÃO DA PÓLVORA O aparecimento desses canhões está associado à evolução da pólvora. A pólvora inicialmente usada como propelente era a pólvora negra, constituída de grãos pequenos, e cuja principal característica é liberar toda a energia imediatamente após a ignição. Como a precisão, o poder de impacto e o alcance do canhão dependem da velocidade do projétil ao deixar a boca do canhão (velocidade inicial), foi desenvolvida uma pólvora, feita com grãos maiores (pelotas) e, mais tarde, em forma de prismas de seis lados, de modo a ela queimar mais lentamente, exercendo sua ação sobre o projétil por mais tempo, e, portanto, imprimindo-lhe maior velocidade inicial. O tubo alma dos canhões teve que ser feito mais longo ou, do contrário, não haveria tempo para que toda a pólvora queimasse (uma certa quantidade dela em chamas sairia Cruzadores de batalha italianos Lepanto (1882) e Itália (1880) (Foto: JFS-1898) do boca pela canhão). isso, Com evidente- julgando o Almirantado que esse conceito só válido mente ficava mais difícil o carregamento pela era boca, o que tornava o carregamento pela cu- torpedeiras para pequenas Marinhas. projetadas para foram como, à época, latra praticamente obrigatório. Acresce que navios a alma raiada ia se tornando mandatória, pois, bloqueio era muito usado, ela dava maior estabilidade ao projétil na tra- sumiram considerável importância. e, jetória menos portanto, dispersão bloqueando Um (mais conflito portos; As combater as torpedeiras ocorrido nesse mesmo o as- ano acerto), e, com o advento da ogiva, era impres- contribuiu ainda mais para a valorização das o torpedeiras. Para forçar os chineses a aceita- que, sem al ma raiada, era i mpossível. O engra- rem as reivindicações da França na Indonésia, zamento do projétil nas ranhuras do tubo alma uma força naval francesa, sob o comando do cindível o que projétil batesse de ponta, era muito difícil com o carregamento pela boca impunha-se a alma raiada. e, assim, A pólvora de queima mais lenta, resultante da redução mento da marrom da de quantidade salitre e enxofre carvão, chocolate); (ou de é com a o e au- pólvora seu uso a velocidade inicial do projétil passou de 1.600 pés/segundo para mais levou à pól- vora sem fumaça, uma mistura de nitroglicerina e algodão-pólvora, dões (cordite) feita em desenvolve que atacar a çar em Foochow, seu alcançar para partes estreitas pelos chineses. fortificadas os maiores cruzadores adequado franceses subir para o rio, do Como não tinham rio, Coubert passou o seu pavilhão para o pequeno Vapor Volta, de 1.200 toneladas, cruzadores canhoneiras lá para o fim do século, chineses acima; em passagem bastante muito mais os Min objetivo, os navios franceses teriam que for- quenos o uso de menores cargas para um dado alcaniria permitir, Rio longos cor- energia que as pólvoras comuns, permitindo ce (isso de situada calado de 2.000. O próximo desenvolvimento Almirante André Coubert, foi enviada com a missão Foochow, ficações e duas tendo nas vencer que do rio cinco com couraça, torpedeiras, margens força naval de e, sem rumou não só as mas petrês para forti- ainda uma 11 navios de guerra, dos quais que os canhões de tiro rápido de 6 polegadas seis tinham mais de 1.000 toneladas -o maior e maiores tivessem a carga propelente alojada tinha em estojos menores, latão; de o estojo em caso e o projétil de calibres foram ligados canhões volvi mento na área o tempo área: Charles da Parsons a primeira 92 com com pés, ousado. a sua aproximação Yanou, capitania chinês, sucesso o bem dei- chinesa; tornam-se importantes A elementos Marinhas, como a Inglaterra, construtoras como a outra torpedeira, idêntica à CONTRA primeira, da Rússia e da França. 166 quanto das, patenteia de algumas das principais embarcações, exitoso xando-oem chamas e lançando a confusão na FRANCESA maiores tão coberta pelo fogo dos navios maiores, atacou E a partir de 1884 que as torpedeiras de das polegadas. foi nesta Tendo uma 10 traria CHINESES classe armados Uma das torpedeiras francesas, de 32 tonela- frota 1" nove juncos que turbina a vapor. AÇÃO de expressivas propulsão, mudanças de ataque O Em 1884, teve lugar um importantedesen- além com canhões de 47, alma lisa, antigos, e dois numa única peça (munição engastada). com 1.600 - vimos, é embora desse uma tipo de exceção, destruiu reduzido a Canhoneira a frota chinesa Foo Sing¦ a destroços, Coubert desceu o rio; no caminho aniquilando os fortes manobra de dos seus estreitos graças à hábil navios. Em 1885, patenteado por Hadfield, surge o projétil de aço fundido, com ponta endurecida e corpo de material macio. RMB4uT/2000 m° Em 1885, Nordenfeld, empregando o mes- encouraçados, afetando a sua estabilidade, o princípio do Resurgam, constrói, na Sué- que seria fatal para eles, pois, no entender do cia um submarino de 60 toneladas e 64 pés de comprimento. era o que A principal diferença entre eles barco Profundidade cais, de mantinha Nordenfeld acionados auxiliares máquinas por a verti- por meio de dois hélices a Vapor, da pai école, jeune eram emborcar (o acidente com certamente contribuiu desse conceito); cola, a fáceis Capstain de para o fortalecimento os teorizadores para no guerra navios o HMS mar seria da es- principalmente de 6 HP, comandadas por uma válvula hidrostática atuando em função da profundi- voltada contra o tráfego marítimo - a guerra de corso - para o que os cruzadores (e, mais dade. É o primeiro submarino a levar o torpedo tarde, os submarinos e, bem mais tarde ainda, Whitehead, os num tubo no fora de lado do aviões embarcados e os baseados em casco na tinha popa do submarino; o torpedo terra) Propulsão - afinal, à enfatizar a defesa dos época, portos a vapor. o A JEUNE eram bloqueio ÉCOLE °a pasta da Marinha da França, em a oportunidade para das teorias de jeune dificuldades na prática da da derrota As França 1870 e o desgaste provoca- mais era portos Coerente na gestão com pasta construção suas da dos adequados; uma a jeune école "poeira mais a naval". 1886, criou aplicação école, por ele criada. advindas Para a Prússia em do a de meios - freqüente A assunção do Almirante Téophile Aube os tática muito valorizava idéias, ao ainda Aube, na parou com Marinha, encouraçados, e sua a mandou construir 14 cruzadores e 34 torpedeiras. Para alguns analistas, por essa razão, ao ter início para a Primeira Guerra Mundial, a Esquadra france- Porem cheque a hegemonia naval da Inglater- sa era inferior às Esquadras tanto da Inglater- ra ra pelo esforço (sem inovação Aube a que sucesso), vinha tecnológica, repensar a sendo através especial em feito levaram estratégia da o Almirante naval do seu País; para ele, os grandes encouraçados, cuja como to entre (na verdade, tinha como construí-los as torpedeiras, dos a França já não c mantê-los), já que armadas com os novos torpe- as linhas criada na França a com contar uma das uma escola reto das torpedeiras espetaculares passaram batalha preparar o pessoal ameaça significativa a eles: tão grandequeos encouraçados de para Conforme representavam onde países ainda Esquadras Como seria de esperar, na gestão de Aube foi uma autopropulsados, Alemanha, oponentes. missão era compor a linha de batalha, estavam condenados da predom i na va o conceito clássico de confron- sentado já de torpedos para o emprego cor- e de seus adiantamos, conseqüências torpedos. uma das do risco mais repre- pela proliferação das torpedeiras foi forte bateria secundária, com canhões de tiro o aparecimento, em 1886, de um navio espe- rápido, com o i mpedir propósito específico de cialmente destinado a enfrentar essas peque- a aproximação das temíveis torpedeiras (mais nas tarde, surgiram contratorpedeiros): construído na Inglaterra os contratorpedeiros, navios projetados para para a Espanha, é lançado ao mar o Destructor, enfrentar estapoussière navale); navio como logo adiante veremos, para Aube, era também rápidos, possível que cruzadores armados com do, os empregando novos canhões de tiro rápigranadas explosivas carre- embarcações de usados a bordo - em seqüência, ver defeitos, HMB4üT/20«0 partes não protegidas usando que, dois cilindros de alta, média e baixa pressão podia desenvol- atingir as toneladas os motores de tripla expansão, pela primeira vez gadas com alto explosivo, fossem capazes de dos 386 seriam (hoje 22,5 nós. razão Na prática, pela qual apresentou não teve muito sucesso. 167 Destructor (1886), contratorpedeiro espanhol JFS (Folo: 1886, Em defesa 1898) lançado é costeira especialmente projetado duas torpedeiras. ria, mas enorme o ao mar dinamarquês para o navio de Ivar Hvifeld, levar a bordo A idéia, porém, não vinga- registro é feito na prestígio, mostrar para ocasião, o dessas torpedeiras. As Preocupados com o aumento grande lançam ao mar, em 1887, o HMS Grasshopper, chamado catcher, rior de torpedo gun boat école levaram os fran- ou torpedo uma tentativa mais feliz que a ante- para desenvolver um navio capaz de "contrator- destruir as torpedeiras, um navio idéias da jeune do número de torpedeiras francesas, os ingleses pedeiro". Essa classe foi seguida pela classe ceses, com o apoio de Aube, a desenvolver o Spcinker (1889) projeto de um pequeno submarino para ser velocidade levado a bordo dos grandes navios, como se 700 fosse pouca manobrabil idade fizeram com que eles pés Em uma torpedeira de 2a classe. é lançado ao mar o Goubert, de comprimento, de apenas deslocando 1886, 16,5 10 tonela- das, acionado por motor elétrico, com tripulação de dois homens. O controle da profundi- não e Jason a 800 toneladas; tivessem contra com deslocando de velocidade e sua baixa sucesso navios (1892), abaixo de 20 nós, as torpedeiras, pri ncipalmente quando estas, como era praxe, faziam ataques noturnos. Uma série de melhoramentos nos projetis dade a vante e a ré era garantido por um pên- surgiu dulo: qualquer variação em uma delas deslo- lado (slieatliedprojectilé): o corpo do projétil, cava o pêndulo no sentido da ponta mais mer- feito de material gulhada e esse movimento acionava uma pe- capa de material duro; aparecem os primeiros quena bomba rotativa que, então, lastro do tanque da ponta mais transferia pesada para a mais leve, até se igualarem as profundidades. Apesar de engenhoso, insatisfatório quando o sistema em mostrou-se funcionamento. em projetis 1887: aparece o projétil encapsu- macio, é envolvido por uma fabricados de aço-cromo (França) tituído pelo aço forjado (Inglaterra). O material das couraças também evoluiu. Ainda em 1887, é aprovado nos Ivnr Estados Hvifeld (1886), ? e os perfurantes, em que o aço fundido é subs- navio dc defesa costeira dinamarquês (Foto: JFS 1898) .. ¦¦•'¦"• , - ' . • I , * 1' Grasshoppert (1887), Spanker "contratorpcdciros" Unidos, após fabricada Schneider; couraça sem série aço ela se de a couraça testes, niquelado mostra de (5%), tanto superior à composta como à couraça Schneider níquel. tecnologia lado uma de A Inglaterra, dispondo não de niquepara fabricar chapas de aço na (5%) espessura atrasa-se desejada, nesse setor; só a partir de 1892 ela, vencida a dificuldade, adota esta couraça. O ano de 1888 submarinos, vê o surgimento dois represen- deles um sendo de Jastm e (1889) ingleses a os (1892), '** f* primeiros JFS-1898) (Fotos: mesma forma Whitehead. de charuto Sua velocidade o que torpedo na superfície era de 7 nós e submerso 5 nós. O projeto, mais uma vez, era de Dupuy de Lôme, e foi executado por Gustave Zédé. Realizou mais de 2.000 mergulhos com pleno êxito. Era, porém, uma embarcação experimental, não se destinando a ser usado como embarcação de guerra. Ainda em 1888, é lançado ao mar na Inglaterra o Cruzador Dogali, construído para a Itália. Dotado de convés encouraçado, deslo- que tou um importante passo no desenvolvimen- cava 2.088 toneladas, sendo o primeiro navio to a dessa Com embarcação. projeto de na Espanha elétrica: Peral, é construído Isaac um submarino dois motores cada, são alimentados com propulsão de elétricos, 30 adotar de quatro Em HP elétripor 420 células os canhões de 6 de polegadas tiro rápido (e outros de menor calibre). Dispunha tubos 1888, de torpedo. é lançado ao mar o Cruzador dinamarquês Valkyriam, que transportava a cas. Motores auxiliares movimentam as bom- bordo duas torpedeiras de 2" classe. São os bas dinamarqueses insistindo numa solução de lastro e os verticais, hélices usados, que, como no Submarino Nordenfeld, para contra'e da de profundidade. O submarino dispunha conforme já dissemos, uma torre ótica, central do projetada da parte casco cerca de 6 pés, onde ficava o contra- te, até •ador, apenas eram navios destinados ao serviço de contra- ficava da torre quando a parte superior acima da superfície do mar; através de vigias de vidro existentes controle P'o). do Este navio (uma submarino, antecessores, tinha na torre era feito o de espécie todos como grande periscóos dificuldade seus em Manter a profundidade. O desenvolvimento grande passo para do submarino foi dado pelos franceses, com o lançamento ao mar do Gynmote, (ver foto na 179) propulsão por motor elétrico alimentado embarcação de 31 tinha Por bateria. Com 60 pés de comprimento, HMB4"T/20Ü0 a época que estamos tratando os cru- zadores todos eram de propulsão mista. Como le do tráfego missões de marítimo mostra da (policiamento) bandeira mais remotas do mundo, cavam em longos nas e às regiões serviços que impli- cruzeiros e permanência prolongada em áreas afastadas, eles levaram mais tempo que os outros tipos de navios a abandonar a vela. Somente em 1889, foi lançado ao mar o HMS Blake o primeiro cruzador sem mastros para velas. Para o Brasil, adécada de 80 foi de tensão, toneladas, Pág. com uma Embora de certa forma seja surpreenden- muito o não aprovaria. devido bre às divergências o Território das com a Argentina Missões; so- conseqüente- 169 Acima, Dogali (1888). IXW) c. cruzador abaixo, italiano: Hlciiliciin sem 17» logo (IXX9). Valkxrien abaixo. irmão mastros para do liltikc. velas. (1888). eru/adores (Foto: cruzador ingleses, dinamarquês os (Folos: JFS primeiros CAI!) RMB4T/2000 mente, apesar das limitações financeiras do batidas as quilhas de dois monitores, sendo País, houve um certo estímulo que o Pernambuco só seria comissionado 20 para a construÇão naval. No Arsenal da Corte, foram anos mais tarde e o Paraguassu, após 48 construídos dois cruzadores de propulsão anos! Terminava melancolicamente a luta para mista, idênticos aos construídos na década implantar a construção naval no País; só na de 70; uma canhoneira a vapor -a Iniciadora administraçãodo Almirante AristidesGuilhem ~" na pasta da Marinha, já na década de 1930, que foi o primeiro navio construído no Brasil com casco deferro; seria reiniciada a construção naval (o canhoneiras quatro a vapor com casco de aço.16 Paraguassu foi terminado justamente com o Como todos os países de pequena Maripropósito de preparar o pessoal do Arsenal nha, o Brasil, nesta década, voltou-se para as para as novas construções). torpedeiras e, a sua principal arma, o torpedo Em 1890, o engenheiro norte-americano autopropulsado. Foram criadas oficinas de Harvey patenteou um novo método para o torpedos, tanto no Arsenal da Corte como no endurecimento externo das chapas destinade Mato Grosso. As consedas à fabricação de coura^~*^"^^ ^¦^¦^¦^¦^^ qüências dessa preocupaças:istoeraconseguido pela apl icação de carbono, a temÇão puderam ser vistas Em 1887 é iniciada a quando da Revolta da Arperaturas muito elevadas, mada (1893-5) contra construção do Cruzador por longo tempo, em chapas Floriano Peixoto*. Em 1894, de aço níquel, seguindo-se Tamandaré, de 4.537 a Torpedeira Gustavo a tempera por imersão em toneladas, até hoje o Sampaio, das forças que água. Mais tarde este proapoiavam Floriano, atacou maior navio de guerra cesso foi aperfeiçoado por e afundou num ataque noKrupp. As couraças construído no Brasil turno o Encouraçado, das fabricadas com estas — cha^^^^^^^ forças rebeladas,/!quidabã, pas tinham tal resistência Que estava fundeado; o navio foi posteriorque as couraças puderam ser feitas com muito mente retlutuado, reparadoe modernizado.17 menor espessura, o que representava uma Outras construções foram feitas no Arsegrande economia de peso, com todas as vannaldaCortenofinaldadécadade80:eml887 tagens decorrentes. Navios de tonelagem é iniciada a construção do Cruzador Tamanmoderada puderam usar couraça sem sacrifídaré, de 4.537 toneladas, até hoje o maior cio de sua velocidade ou do seu raio de ação. navio de guerra construído no Brasil; em O primeiro navio a usar esta couraça foi o virlude de problemas financeiros e das difíCruzador francês Dupuyde Lôme, lançado ao eu Idades decorrentes de um atraso tecnomar em 1890. Ele dispunha de uma cinta lógico que já se fazia sentir, o navio só foi encouraçada ao longo de todo o casco, de 'ançado ao mar em 90ecompletadoem93,seis apenas 4 polegadas de espessura, mas de anos após o início da construção; em 90, são resistência superior à das couraças anterio•<>¦ Os cruzadores foram o Almirante Barroso e o Primeiro de Março; as canhoneiras, a Carioca, a Camocim. a Cabedelo e a Cananéia. Foram feitas, também, aquisições no estrangeiro em 1883, o Couraçado Riachuelo; em 84, cinco pequenas torpedeiras de porto; cm 85, o Encouraçado Aquidabã. 17. No livro de inúmeros autores, The Encyclopidia of Sea Warfare -from the first ironclads to the present day, página 22, é dito erradamente que o Aquidabã afundou como resultado do ataque. Como o local era raso, o navio apenas sentou no fundo. * N.R.: Ver "Os militares e a política durante a República", RMB todos os números de 1999 e 1" trim/2000. RMll4"T/2000 171 ' L^. Aqiiidalxl (1885), Minas cncouraçado Gerais (1908), (Foto: SDM) cncouraçado (Ambas, quadro e Primeiro e Bahia a óleo de de (1908), Março cruzador, (1881), na cruzador DNOG Balieslcr) i I\tr" 0 . & v: . r> . rv- "Quando U# • tudo fazer nan se podi* fazer o que so deve, devc-sc tudo o que so pode" iV / " Gustavo (1870), a I I.'. (1894), Iniciadora canhoneira vapor SDM) (Foto: Sampaio torpedeira SDM) (Foto: j, ^ " ¦ i T. OS BRASILEIROS Taniandciré em (Foto: seu JFS mesmo (1887), projeto 1898) navio cruzador, original. Abaixo, após transformação. (Foto: ! SDM) sua o -i_ * — . k.- c\t _ ^£*i~. n> I ... J\§¦} ésvwfi^íL fâ-in i i p*fi ir íXmTi^J^**; § ^ ¦ ¦ - Acima. Dupuy cie L/mie (1890), cruzador trances: (Foto: JFS 1898) Abaixo. Pernambuco e Paraguassu (1X90). monitores brasileiros. O segundo leve sua construção concluída cm 1938 (!) (Folos: SDM) jf^ S«^p • * • • I * fnijiiiIr 1533 BJflMíijiuiatluiuiuilk%-1j I ,— 1^ II' JÊSmSM iii -1 '¦¦¦^liai ¦/¦¦' JMXUiíJlifi^álÉÉl "V. iÍm^ 1 i^rBf BfcwpW^BwSgjft^^ -TT .wj'«^Oiii»<1 *^i If* ^^Mmí&~'' ,,— ''' - — W^W Wfcfc ** —- 174 ¦ KMIUT/2 res, de espessura muito maior; a borda inferior da cinta iigava-se abobadado, abaixo de deste a 1,5 um convés de polegada convés, arrastando as cheio Ção adicional. era ocupado de pés de carvão, por largura, em dividida toque poita o o tambor indo do ambas cabo até o fundo as que une está travado por um pino solúvel ou por um retém prote- será que tempo de estanque, estrutura a que da chumbada." lançadas juntas, são porque da couraça por trás O espaço uma uma como até No sistema hidrostático, a poita e a mina praças de máquinas, vinha um outro convés à prova de estilhaços, sendo o espaço entre os dois conveses mina ao do comprimento espessura; protegendo a fundo: a mina estará numa profundidade igual protetor o que pequenos c°mpartimentos acionado navio um por isso dá-se (com mineiro um dispositivo certo tempo se possa de para afastar em cheios de celulose. Este sis"defesa tema, conhecido como de em profun- segurança da área); ao se dissolver o pino (ou didade", te sobe seria variantes, Em em navios com 1890, as atuar o dispositivo de tempo), a mina flutuan- com usado, extensivamente num são flutuantes minas à superfície ao cabo presa a liga que àpoita;elacarrega um dispositivo hidrostático couraça. cabo piloto preso ao cabo da poita; na Mantidas à fixaprofundidade desejada pela profundidade Ção hidrostático foi regulado, ele atua, dando um do roina tamanho flutuante. Cesse com '°cal Se certa do cabo Era essencial ligava que a que lançada: profundidade cabo liga poita a poita o liga a mina que dispositivo à poita, acio- ficando a mina na profundidade desejada, para a qual se do ajustou Em a tinha-se qual o nando o freio do tambor desse cabo, subtraindo- mina, para tranco no cabo do comprimento à à se conhe- a profundidade precisão onde a mina seria dessa que a o dispositivo 1891, hidrostático. o Congresso impopular do Chile se volta Profundidade em A partir que ficaria a mina. de 1890, nodois porém, são desenvolvidos contra v«s sistemas que, mais uma vez, as torpedeiras mostram o nina dispensam que nhecer lançada a para regulara profundidade a profundidade a mina: o Prumo e o sistema de necessidade sistema onde local do de será igual ser une tambor a mina situado à poita, dentro de desenrolado da realizaram, lar: à poita; dou pelo peso da chumbada; Esse KMH4UT/2000 sistema era o usado nas brasileiras de pelo menos, de 14 navais do Cor- George a vitória, Montt, as forças fiéis a Balmaceda uma ação espetacu- armada polegadas, Encouraçado Blanco com o atacou torpedo e afun- Encalada, de é o primeiro sucesso "automóvel" contra um navio do toneladas; Rudolt motor de conhecido quando minas Presidente de guerra bem armado. Diesel, em combustão com o 1892, interna, inventa que de bordo, este o ficaria "motor diesel"; a propulsão como para os serviços 0 tambor; a partir deste ponto, a poita afunda N.R.: forças lograssem torpedeira, torpedo um esta atinge o fundo, o seu peso deixa de atuar eo retém fica liberado, levando a mola a travar * o 3.500 P°de ser travado mola, que, por um retém com entretanto, é mantido afastado da posição de travamento uma Whitehead tambor o as comando navais que permaneceram Profundidade em ficar; lançaque a mina deve Se a mina e a poita juntas e à medida em que e'as vão mergulhando vai sendo pago o cabo ^e o mar e, ao fim, deve ditatorial mantivessem sempre a iniciativa das ações no de hidrostático. da chumbada Embora sob gresso, poita imediatamente após o lançamento; o comprimento valor. seu co- No sistema de chumbada, esta é liberada da e Balmaceda, dando inícioa umaguerra civil em da chumbada o motor teria, tanto para auxiliares no futuro, enorme popularidade. - MD - da década de 1930. 175 Em 1892, os franceses desenvolvem o A BATALHA DO RIO YALU aço cromo-níquel que teria largo emprego e se mostraria muito adequado para uso nas O ano de 1894 ficou marcado por um couraças. combate naval - a Batalha do Rio Yalu - que O primeiro navio realmente eficaz no daria margem para grandes discussões sobre combate aos torpedeiros foi lançado ao mar o duelo perene entre a couraça e o canhão, a em 1893, o HMS Havock; suplantando as defesa e o ataque. A batalha, envolvendo as limitações dos seus antecessores - o Esquadras chinesa e japonesa, travou-se no Destructor e o Grasshopper - foi verdadeiestuário do Rio Yalu; a Esquadra chinesa ramente o primeiro contratorpedeiro. Protinha como núcleo dois encouraçados de duzido pela Yarrow era, realmente, uma fabricação alemã, lançados ao mar 12 anos torpedeira de grande porte, deslocando 240 antes, e dispunha de alguns cruzadores; a toneladas; com seus motores de tríplice Esquadra japonesa, em termos de comparaexpansão, desenvolvia 27 nós; seu armação de poderes combatentes a mais fraca, era mento compreendia uma bateria de tiro formada por um "esquadrão voador", de crurápido - um canhão de 3 polegadas, um 12zadores protegidos, relativamente novos e sobretudo rápidos (daí o seu nome), disponpounder e três 6-pounder - e três tubos de torpedo. do de um grande número de canhões de tiro Em 1893, os franceses lançam ao mar rápido de 6 e de 4,7 polegadas. A Esquadra o Submarino chinesa tentou Gustave Zédé usar a mesma táticausadaemLissa (ver foto pág. 179) que, com razão, por Tegetthoff, assinala o nasciitproandoàEsquamento do submadia inimiga com a rino moderno. intenção de O inglês Havock (1893), primeiro contratorpedeiro eficaz Deslocava 266 abalroar os seus (Foto: JFS-1898) toneladas Dispunavios. nha de propulA vitória japosão elétrica alimentada por baterias, o que nesa deve ser atribuída principalmente à inlhe permitia desenvolver, quando mergulhacompetência dos chineses e aos defeitos do, a velocidade de 9,5 nós; na superfície, apresentados pela sua munição, que se consua velocidade máxima era de 12 nós; seu trapunham ao alto estado de eficiência e disraio de ação era de 75 milhas marítimas à ciplina dos japoneses; os navios japoneses velocidade de 5 nós. Seu comprimento era usaram a sua superioridade para impedir que de 148 pés. Levava a bordo três torpedos: os chineses pudessem usar os seus torpedos um no tubo de popa e dois como com sucesso, e alcançaram a vitória; os chisobrcssalentes. O Gustave Zédé foi o neses derrotados retiraram-se para a Baía de responsável pelo primeiro lançamento de Wei-Hai-Wei. torpedo feito de um submarino. Após uma Em torno desta batalha estabeleceu-se série de modificações - aperfeiçoamento na uma grande polêmica envolvendo couraça, bateria e adição de novos hidroplanos que velocidade dos navios, número e tamanho melhoraram o controle de profundidade a dos canhões. Os defensores do conceito de vante e a ré - tornou-se um sucesso, tendo que era me I hor uma força de navios de boa verealizado mais de 2.500 mergulhos. locidade, fraca proteção e de muitoscanhões, 176 RMB4"T72000 I I y ~ '-*" "—• "—-"" '•" ¦ Majestic ainda (1895). inglês encouraçado duas razão, pois, ela japonesa dava-lhes "esquadrão tinha sido voaobtida graças ao por d°r" tindo tinha (que Por todas essas características). CAB) (Foto: Posteriormente, que de pequeno calibre, afirmavam que a vitória ' vezes Wei-Hai-Wei os os afundando o sucesso de atacaram japoneses navios chineses cinco Coubert em na deles, Baía repe- Foochow. couraça Em 1895, é 1 ançado ao mar o Encouraçado o fato de que os inúmeros peque- HMS Majestic, o primeiro de uma classe que causado se tornou pioneira no uso da torreta barbeta qualquer avaria significativa nos dois velhos (como vimos, mais tarde o nome foi simplifi- encouraçados, cado para torreta). outro aPontavam nos lado, canhões os da defensores não japoneses tinham só tendo conseguido afundar Urr> dos dois cruzadores encouraçados chine- torreta Ses; vante e outra argumentavam, ainda, que capitania o com dois O navio dispunha de uma canhões igual de 12 polegadas a ré; o armamento a secun- Japonês, sem couraça, ficou fora de combate dário todo em casamatas encouraçadas. Esta aPesar dos classe de navios representa o mais avançado um estágio de grandes ^°s só recebido ter canhões impactos atravessou foi três chineses, impactos sendo de um projétil casco do navio que sólido, que çados do antes desenvolvimento do aparecimento dos do encourarevolucio- causar nário Dreadnoughf, esses navios, bem como Maiores danos, e o outro, que não tinha carga explosiva, desmanchou-se contra o navio, outros semelhantes, por essa razão passaram revelando dreadnought. o lastro o seu sem de cimento. Como acontece com a ser conhecidos como encouraçados pré- Os projetis têm, em 1895, desenvol vimen- as polêquase todas micas, os dois lados tinham suas razões, mas tos o que parece verdadeiro, sem sombra de qual- capa de aço-cromo envolvendo um núcleo de quer dúvida, é Rio Yal u é um que a Batalha do teste despouco significativo para a solução Unidos um projétil semiperfurantecom carga sas importantes: material surge o projétil macio; é desenvolvido com uma nos Estados a batalha foi decidida pelas questões: 'áticas equivocadas do almirante chinês e o explosiva com capacidade de 5% (mais tarde total raças despreparo v'os, aliados Ção usada, °ês a ainda RiMB4"T/2000 guarnições à qualidade situação 'ndicado. das mais era de seus na- duvidosa da muni- quando oposta, do lado japo- conforme já foi aumentada para 6,5%), capaz de perfurar cou- Harvey de espessura igual a 2/3 do calibre do projétil. Quando duas linhas de batalha se enfren- tavam, a distância de combate era determinada não só pelo alcance dos canhões mas pela 177 qualidade do sistema de direção de tiro disponível. Em 1896, na França, os exercícios a ser feitos batalha passaram de na distância de 5.500jardas, o que só se tornou possível pelo aumento do alcance dos canhões, evidente- dial, preconizado ção de tiro, dos sistemas primeiros simples ainda mas mais dos do que existia anteriormente: envolvendo dire- avança- um arranjo telêmetros pequenos de e visores telescópicos. E um Turbinia, é lançado ao mar em navio pequeno 44 deslocando das, capaz de desenvolver com 1897. tonela- 34 nós de velocidade. tros crescentes) Navi- os de guerra teriam de esperar um pouco mais esse por com uma componente para operar dois em notável A primeira sistema. e, como iriam que exigir a Poder Marítimo, naval forte o bastante oceanos. No Pacífico, o Comodoro George Dewey destruiu a Manila, frota espanhola em fundeada do que resultou a tomada das Filipi- nas pelos norte-americanos; no Atlântico, ao longo de Cuba, o va deixar Almirante Sampson des- a frota espanhola que tenta- Santiago, cuja era queda iminente (como de fato ocorreu logo após o combate), "independência" o que levou à de Cuba. Com o desenvolvimento do telégrafo sem a sua turbina Parsons composta (diversas rodas de diâme- por Mahan, truiu totalmente O primeiro navio a ter propulsão a turbina, o HMS responsabilidades, criação de um considerável mente, mas, principalmente, graças ao desenvolvimento novas com transmitir em 1899, para um fio, foi possível navio à distância de 56 milhas, as notícias do que o navio dia, permitindo editasse um pe- queno jornal. transmissão com o telégrafo sem fio foi feita em 1897 da estação Needles, O SUBMARINO DE CASCO DUPLO montada por Marconi na Ilha de Wight (Inglafeita a comunicação terra); foi com um rebocador situado 18 milhas de Em 1898, surge uma importante contribuipara marino francês uma Narval, embarcação o aperfeiçoamento dos torpedos: o Os dele antecessores e do Gustave Zéclé podiam ser classificados como submersíveis, austríaco Orby inventa um equipamento para isto é, embarcações que, eventualmente, aumentar diam do a precisão giroseópio torpedo, para o controle usando um da sua direção. mergulhar, assinalam o GUERRA ESTADOS A UNIDOS Guerra Espanha em dos (1898) destaque guerra dade O destinadas envolve o Poder representou Unidos dois Naval. com oceanos Para a e põe Mahan, para os Estados Unidos.de um Poder Naval bastante expressivo de modo a se poder projetar nos dois oceanos que o banham. Embora as batalhas navais ocorridas ensinamentos sobre não trouxessem táticas navais, novos a guerra mostrou que surgia uma nova potência mun178 a um raciocínio todos os dos submarinos, a navegar submarino podois de imersas. propulsão seus semelhante, predecessores designando-se como submer- síveis. A grande inovação trazida pelo Narval era a uma excelente oportuni- para demonstrar a importância, do surgimento esses que nuclear, muitos anos mais tarde daria margem x ESPANHA Estados enquanto aparecimento embarcações A de 200 toneladas projetada por Maxime Labeuf. distância. ção É lançado ao mar, no ano de 1899, o Sub- por este meio a o casco duplo: um casco interno, ou casco resistente, em forma de charuto, que abrigava todos os equipamentos vitais; o casco exter- no, de chapa mais fina, tinha o formato semelhante ao de uma torpedeira. Os tanques de lastro ficavam entre os dois cascos, dando ao submarino um coeficiente de flutuabilidade de 42% (os anteriores tinham um coeficiente RMB4ÜT/2000 Acima, /.c Guslave Zede (1895) alirar Abaixo, Narrai (1899), velocidade (ver torpedos de 12/8 ' pág. nós. 176). alvo em (Folos toneladas; 30 (1888). «M ' **~^' _ ^J - Gynmotc alto. No o 200 em primeiro ~**~ toneladas, movimento a ficar o submarino primeiro submerso por 12 horas Pmccedings) & I • • Lv£JI RMI14"T/2000 a c; Jl consecutivas ji L * * 'is>- llenri de apenas 2 ou eram torpedeira. Narval tubos O externos Na 3%). características de IV cncouraçado (1899), superfície, semelhantes dispunha às de de (Foto: suas tempo para uma mais tarde reduzido para a por bateria, que lhe davam de A uma casco velocidade máxima mergulhado de 6,5 nós, a como na superfície compreendia um por uma caldeira aquatubular a óleo moderno, do Narval, exceto os submarinos vos", lhe dava um raio de ação de 500 de a ser considerados passaram "ofensivos" (ou de ataque, na nomenmoderna), enquanto os de casco projetados para operar dentro do espírito da jeune sin- em abrigadas (defesa de portos), como (o pela vela. duplo gelo, motor servia também para carregar as baterias), o que submarino partir clatura motor de tríplice expansão, de 250 HP, al i mentado um chaminé por ante a ré da embora a propulsão em imersão fosse feita com motores elétricos propulsão minutos; 12 minutos. e um verdadeiro periscópio. Sua aparência era Uma outra grande inovação do Narval era alimentados isso era de cerca de 21 Foi o primeiro submarino a ter vela (torreta) quatro torpedos. o sistema de propulsão: JFS-1B98) francês águas "defensi- école. Dois anos após o lançamentodo Turbinia, milhas marítimas a 6,5 nós e uma velocidade é máxima de lOnós. guerra a usar turbinas para a propulsão, o Agrandelimitaçãodo Narval era a necessidade esperar de, até antes de que todo poder mergulhar, o vapor fosse HMS Emmaiutele (1904), irmão expelido do Regina em 1899, o primeiro navio de Viper, um contratorpedeiro que atingiu a velocidade recorde de 36,6 nós. Para obter ter de essa da caldeira e que ela esfriasse; inicial mente, o Vittorio lançado, velocidade o navio foi construído com uma estrutura muito leve, com a chapa lateral Eleita (1904), cncouraçados j 4 italianos (Folo: CAli) do costado Pessura; com apesar alta-tensão, S'l fato 0,5 de es- aço de polegada com construído operações para em acidente O alto-mar. Cobra, idêntico ao Viper exceto de desenvolver Velocidade trutor de seu casco era extremamente frá- com o HMS Pelo apenas nó 1 saía do estaleiro quando de menos a cons- para receber o seu armamento, o navio Partiu-se reação e - afundou enorme uma causou na Inglaterra contra a turbina e as altas velocidades repercuque ela proporcionava, hndo conceito desenvolvido Bertin: o cruiser"), cruzador último: nem, por serem nhar as de 1899, Encouraçado é mar ao o pequeno típicas cruzadores já deste para desempe- dos cruzadores, de encouraçados, dizendo que inadequados tanto para lutar como para fugir. Os lançado do rítimo. Já o Almirante Fisher fizera pouco caso conservadorismo. Em qual ao tratamos. fazer escolta e proteger/atacar o tráfego ma- a manifestação oposição muito lentos, funções fim esta em do dos para tomar o seu lugar na linha de batalha eles eram mais usado "battleship- ou mesmo os maiores não eram adequa- lançamento pôs por Émile Era uma tentativa de corrigir o defeito cIUe o Dreadnouglit nome encouraçado dos do na França Encouraçado-Cruzador croiseur" ("cuirassé o noutros países e, assim, retardando Uso da turbina e o dos contratorpedeiros, até um do couraçados-cruzadores sacrificando que, partes eram navios da proteção da cou- francês Henri IV,ác9.000 tone- raça, podiam levar canhões de grande calibre projetado por Émile Bertin, e que foi o Primeiro navio a usar uma "antepara elásti- (em geral, de 12 polegadas) econseguiam uma Ca", encouraçados 'adas, isto é, uma antepara longitudinal curva Para absorver o choque de explosões submar,nas, causadas, por exemplo, choque pelo velocidade este sistema Rue deu notável de aos 'argura de antitorpédico, proteção seus de resistir a o os Sendo menor boca - limitada 2 nós acima esse conceito. O Regina Elena deslocava 12.500 tonela- das e desenvolvia uma velocidade de 22 nós; era armado com dois canhões de ingleses devido à na Ingla- em 1904, dois o Tsukuba, de desses cruzadores, 13.000 toneladas, polegadas em torretas duplas, 12 de 6", 12 de 3"; sua cinta couraça a polegadas Plosões esses submarinas. navios, seu marítimas encouraçados navios razões nas 4 E a partir da década dei 900 que as caldeicarvão come- Çam a ser substituídas a óleo. Os por caldeiras contratorpedeiros lanRiver, ingleses classe 1903 a 1905, são os primeiros a usar essas caldeiras, embora, pelas já apontadas, voltassem a usar máqui- alternativas no lugar Com o lançamento em 'taliano da turbina. 1901 do Cruzador um Regina Elena, é posto em prática RMB4"T/2000 o lkoma e velocidade de 21 nós, armados com quatro canhões de 12 4" e Çadosaomarde 12 polega- seguiram o exemplo italiano, lançando ao mar, - não em propodiam adotar a defesa fundidade, ficando mais vulneráveis às ex- que queimavam dos outra explosões 'erra! ras da Nenhuma das e 12 canhões de 8. Somente os japoneses navios dos diques secos existentes de sua época. uma linha de navios como a Primeira Guerra Mundial demonstrar. dotados desenvolveram alemães capacidade submarinas, ""ia os da Marinha, além da italianae da japonesa, adotou c°m uma mina ou a explosão de um torpedo. Posteriormente, cerca projeto, de com não espessura. toda 12 de variava de 7 Na verdade, a engenhosidade passavam de do pequenos pvé-dreadnought. O telégrafo sem fio, em 1901, passa a ter um alcance de 200 milhas; o contínuo aumento desse alcance desde então tornou possível o uso comercial desse equipamento, tornan- do rotineiras as comunicações entre navios e entre esses e as estações de terra. Em 1914, quando do inícioda Primeira Guerra Mundial, o uso do telégrafo era generalizado (foi atra- 181 vés do telégrafo sem fio os que navios ale- mães foram informados do início das hostilidades, imediatamente procurando neutros escapar para internados; porém, à as sendo, navais britâni- "a// do big-gun ship", navio do com só canhões. grandes Para Fisher, porém, isso não era o bastan- portos destruição, forças to te: que o navio para tância ideal escolher pudesse a dis- de combate ele deveria ter supe- cas, espalhadas por todo mundo, foram infor- rioridade madas da existência do estado de guerra com nentes e a capacidade de manter esta veloci- a Alemanha dade por longos períodos de tempo. Eviden- Em através do projétil com perfurante capacidade, espessura capaz igual de ao No início instalados muito combate, se no direção de à tiro a tornou-se calibre, tendo, a tempo salva fosse canhões pelo de mas, que tiro) fosse modo que não dada virtude das condições, ganho mudanças o menor. podiam e o espaço aumentar de a inúteis Assim, ser o número de dois feita do é o pioneiro em podia a opo- da navios, no Diferentemente a máquina alternativa podia ter um curso do embolo e, muito longo assim, desenvolver grandes potências com baixa rotação, as limitações de espaço de um navio de guerra obrigavam a que as máquinas trabalhassem a rotações muito desgaste e as altas; nessas eram quebras dos e freqüentes, ços induzidos pois, mudança pela de enormes a cada condições, muito o choque de revolução esfordo direção do o acentua- e os êmbolos, haste eixo, e eram causa de freqüentes avarias e, é claro, provocavam um desgaste acentuado das partes móveis da máquina. A turbina a vapor, com de quada a problemas, esses senvolvimento das era altas todas as suas a resposta ade- permitindo potências o de- necessá- riascomelevadíssimograudeconfiabilidade, alvo. sem as freqüentes quebras de máquinas, prin- ser cipalmente quando era necessário desenvolver, por um tempo razoável, a potência máxima do navio. canhões e o peso para A GUERRA RUSSO-JAPONESA canhões. advogar as vanta- Enquanto esses conceitos iam se conso- lidando, acontece, eni 1904, a Guerra Russo- gens de um encouraçado armado apenas com Japonesa grandes canhões de mesmo calibre: o concei- enorme, em todo o mundo. 182 seus portanto, aos bordo. rotativas, Obrilhanteprojetista naval italiano Vittorio Cuniberti dar móveis canhões aproveitado grandes que e, potência partes distâncias, esses os por não haver limite para a altura da máquina, e, em poderia os sua de navios salvas dispensados deixado quatro elevada, maiores da disponível conectoras, que visível rumo espaço o ainda por as limite movimento (velocidade os o mesmo d'água combate praticamente calibre menores entre armas projetis fosse tiro entre eficazmente tornando seus mar de muito Nessas de no a razão disso, as de a coluna distância variasse travado todas menos pelo de canhões causa era preciso que cair de fossem portanto, isto à dificuldade suficientemente a vimos, sistemas por os de 3.000 e 5.000 tiros que de vôo; ao projétil também, dos alcance usuais dos sobre do que ocorria com um navio mercante, onde, canhões um também, salva modo uma projétil, Conforme já necessário numa velocidade grandes entre calibres; usadas de distâncias espotagem diferentes mesmo os precariedade de fazer de às máximo. couraças tinham que oscilavam devia do do velocidade temente, a máquina alternati vajá tinha atingi- de semiperfurante. navios superior um polegadas perfurar do século, nos 2,5 calibre evolução do projétil jardas telégrafo). 1903, os ingleses desenvolveram de (1904-05), cuja repercussão seria RMB4QT/2000 O ataque das torpedeiras ram japonesas os tiros dos inúmeros canhões de tiro rápido da frota russa, sem, contudo, sofrerem A teve guerra início com um ataque de maiores danos. O fracasso surpresa- sem a formalidade de uma declara- em que todas Ção de guerra, como ocorreria cerca de quatro deveu-se, especialmente, décadas mais tarde no ataque a Pearl Harbour torpedos então ~ deslanchado contra por dez torpedeiros japoneses Esquadra a russa Arthur, em fevereiro estava em regime fundeada de 1904. normal em Port A frota russa de apenas porto, maior co alvo). relevante surpresa, exceto antitorpédica uma por e de dois rede ataque de navios de proteção a noite piquetes, e dois cerca destróieres de 20 usados milhas noutra ocasião, dos ainda (fracasso 40 quando medida sua influência ao largo a qualidade seria na evolução Combate o desenvolvimento que melhorasse cada da tática do dos tor- vez mais naval. Porto Arthur selecionados Para manter uma busca com holofotes durante A tecnológico pedos, um ineficácia existentes ocorreria Precauções contra à operação, favoráveis, torpedeiras japonesas não acertaram um úni- com o vapor disponível para as auxiliares, sem especiais desta as condições eram como o lado para do mar. Na manhã seguinte a este ataque, o Almirante Togo, comandante das forças navais do Japão, levou a Esquadra japonesa os para acessos de Port Arthur, esperando encontrar As torpedeiras construídas em Yarrow; eram das de e 30 nós, torpedos um sido de cerca de capazes de se deslocar a uma velocidade de até tubos navios pequenos 300 toneladas, tinham japonesas 1899 pela Thornycrofte pela armados Whitehead canhão de 12-pounder com dois 18 e polega- cinco 6- a frota das russa ainda torpedeiras. desarvorada Não teve ataque pelo sucesso, porém. As duas Esquadras passaram, em rumos opostos, à distância de canhoneando-se. des danos defeitos cerca recíprocos dos de 7.000 jardas, Era de se esperar que gran- navios ocorressem, mas pre-dreadnought os torna- Pounder, todos de tiro rápido. As torpedeiras ram-se evidentes: as baterias com canhões de haviam exatamente para calibres a causa da espotagem sido desenvolvidas este tipo de ataque e foram insta- 'ação de um grande número de canhões de tiro rápido nos grandes navios de 1 inha, conforme já vimos. O feito ataque os muito das e, torpedeiras a despeito devido japoneses japonesas de certa à foi confusão escuridão e a interferência dos navios piquete, de cujaexis- bido ação ata- sos caram os encouraçados e os cruzadores rus- deles, muito de os torpedos torpedeiras o 700 a e o um ataque apanhadas e torpedos distâncias 1.600 jardas; a alvo, exceto acertou pelos só três avariando cruzador japonesas, RMB4"T/2000 19 estacionários, de atingiram encouraçados atirando perto, alvos variavam foram de Após tiro o russos; a divisão três holofotes dois as que fogo dos difícil a primitivos tornavam o tiro desengajamento, concentrado, por isso; também suspeitava, 'iderou direção errático. o seu não lue tornaram precariedade os sofreram uma série de impactos, mas nenhum ficou fora de a força japonesa contra de a próximos do inimigo, e, portanto, tinham rece- 'ência sos e cruzadores russos, que tinham sido os navios a noite entre sistemas diferentes foram o atingidos Pobieda, maioria dos tiros dária dos perfuradas danos foram e, em mortos e quatro - vezes mas provinha da bateria pequenos; totalizaram 21 - vezes navios japoneses, foram japonês, 15 os encouraçados inúmeras - 101 a secun- as couraças perdas um como conseqüência, as rus- não os russas feridos. Do lado encouraçados foram atingi- torpedos, dos e - mas os danos sofridos foram grosso calibre recebe- o Mikasa três vezes por projetis de 183 apenas superficiais e as baixas ainda menores A guerra de minas as russas. que As Esquadras oponentes eram assim A Guerra Russo-Japonesa foi plena de constituídas: ensinamentos no que se refere à guerra de -a linha de batalha japonesa era liderada minas. As minas foram amplamente usadas seis encouraçados, constituíam a por que pelos dois contendores e com muita eficácia. Primeira Divisão, com o Mikasa como Os campos minados foram usados mesmo em capitania, todos típicos encouraçados da era mar aberto, com o propósitode influenciar as cada um com manobras da Esquadra inimiga, o que, ganhacapré-dreadnought, quatro nhões de 12 polegadas, montados em duas ria uma enorme dimensão na Primeira Guerra torres barbetas, e 14 canhões de 6 polegadas Mundial. montados em casamatas ao longo dos bordos Em abril de 1904, a Esquadra russa condos navios; seguia-se um esquadrão homotinuava concentrada em Port Arthur, mas agora protegida contra incursões japonesas gêneo de cruzadores encouraçados, cinco navios ao todo, com quatro canhões de 8 em por vários campos minados defensivos, com barbetas duplas minas controlae 12 ou 14 cadas. Osjaponenhõesdeópoleses por sua vez lançaram um gadas; na retacampo minado guarda, um esofensivo ao lonquadrãodequatro cruzadores go da entrada três do porto: tenprotegidos, dos quais com (ando ocultar dois canhões de esta operação, 8 e dez de 4,7 porealizaram simullegadas de tiro taneamente um rápido, e o quarnovo ataque to com quatro Mikasa (1904), encouraçado japonê !, aqui visto transformado em torpédico, a ticanhões de 6 e monumento nacional na cidade de Yokosuka (Foto: Proceedings) tulo diversiooitode4,7polenário, mas sem êxito. No dia seguinte, um esquadrão de gadas de tiro rápido. -a linha de batalha russa, desfalcada dos cruzadores japoneses deslocou-se até a dois encouraçados e do cruzador avariados entrada da baía, procurando atrair as forças no ataque a torpedo feito anteriormente, forrussas para um combate que, na aparência, mou com cinco encouraçados, liderados pelo seria fácil para elas (que ignoravam a capitania Petropavlovsk, com armamento presença, logo além do alcance visual, do semelhante ao dos encouraçados japoneses, grosso das forças japonesas e, pensavam e um esquadrão misto de cruzadores, que os japoneses, também, a existência dos comprecndiaoCruzador Encouraçado Bayan, campos minados). O Almirante Makharov com dois canhões de 8 e oito de 6 polegadas, aceitou o desafio dos cruzadores e saiu em e três cruzadores protegidos, cada um com sua perseguição, evitando os campos oito ou doze canhões de 6 polegadas de tiro minados; ao perceber, porém, a aproximarápido e dois cruzadores ligeiros com cação das demais forças japonesas procurou nhões de 4,7" de tiro rápido. voltar para o porto, mas uma hábil manobra 184 RMB4T/2000 ¦^ ,';U4\ ¦¦ 1' Pclropavlov.sk Pelropavlov.sk Japonesa levou-o binado, com Capitânia homens sua severamente 0 troco. dos na rota em fim Sern russos mas de japoneses '¦mpas). de foram Perderam um luatro os guando encouraçado, e um navio operando dois em minas as lados áreas por Os um russos cruzador, RMB4"T/2000 próprios amiga autiga do e a Mar moderna) Amarelo As idéias de Cumiberti e Fisher iam assim sendo confirmadas me- uma vimos no fevereiro, e o seriam em alto-mar teste real de batalha, no ataque a Port entre ainda mais as duas Arthur em no combate Esquadras, em agosto de 1904, no que seria conhecido como a Batalha do claramente Mar Amarelo, demonstrado ficou quando o que tiro dos ca- nhões de 12 polegadas, nas distâncias em que só eles o que alcançar, podiam fogo nhões nas alcance de era indiscriminado distâncias todos. mais de menores, Também eficaz todos do os ca- dentro do ficou claro que, numa batalha envolvendo navios com couraça, o único era o de canhão 12", provocassem sem que que dano resultados produzia os canhões menores significativo. Logo no começo da ação, o Mikasa, atingido por dois tiros de canhões de das, e sofreu extensivos os baixas; quando tiveram oportunidade danos usar muitas mais japoneses, de 12 polegateve todos tarde, os seus canhões de mais de 6 polegadas contra a frota russa, esta diversas praticamente horas nada de canhoneio, sofreu. com Após o Mikasa (o Yenisei, repetidamente campo minado baixas crescendo sempre, e a batalha parecia 'ançado pelos ação encouraçados, mineiro um (os deixadas destróieres, dois ser varrer embarcações duas japoneses, e os o conseguis- bóias impressionantes. cruzadores, torpedeira as o em indicar ambos destróieres n°res; lugar de tentaram que e o Japão teve bateram para de perdas minas d°is antes cruzadores Pelos As para Os bate- afundou reparos, japoneses mudaram inimiga. primeiro fazer o campo Yashima regressando minada, três e quando Os um patrulha o abandonado. a área efetuavam minas: de após movimentos que Hatsuse Segundo, a foi deram Amur, lançar da Batalha 600 com russos os dos japoneses A Marinha conforme Mineiro conseguiu A (Folo: o Poblieda e o tarde, Navio Encouraçados ram afundou, observação navios binado campo conseqüências: tripulação, mais O bloqueio, o russo danificado. mês minuciosa encouraçado cncoura^ado atravessar trágicas Petropalovsk da Um a (1900), japoneses). chegar a termo atingido, com seus o que danos seria uma e suas vitória 185 1 . -emmm BfHfc*^áJ*T . I ^—pmf^ t '"5? '' ¦?-'¦ ,, ^:*m^\ Ç^^t_\v * ¦ :'^i7 •.- IX- cima para baixo, llalsuse e Yashiina, encouraçados japoneses. (Fotos: CAB) Ttarevkh (1901) e Osslybia (1899). encouraçados russos (Fotos: ,-t Marinha anliü" e (/ moderna) í ¦ríÁ IV».. 18f.-RMl'4""' V^ *" mmWi^mTr " i^^mmm^L*"T*Q^^^t^K^^^^^^~^S^LC^y r ^s^ff-^^aasBffl^sMsl^^B. russa, a explosão Polegadas duas de de granadas mudou russo, no capitânia três 12 cruzadores viagem a situ- aÇão: com o navio fora de controle, estabele- seguiria cendo-se voltaram então, a confusão linha na russa foi, que Tzarevitch a Witheft, russo bordo destróieres, rota do Cabo. a se reunir então morreu atingido por uma granada. As forças ram-se Janeiro de 1905, Port Arthur estava nas-mãos Os com juntos os de no russas ponto japoneses Tsushima rem, de ainda 1905, Ponesa estava, ao a boreste; todos seus po- os canhões navios numa ja- a Esqua- do Só da navios três russos sobreviveram dade 12", atiran- puderam determinou alcançar o navio de apoio, ela navios Almirante esta Esquadra foi navios que Esquadra"; Pe'os '8- três por de Port Arthur, 45 navios, sob o havia R.MB4"T/2000 do os segun- foi perdido russa. comando navios falecido A 6.000 os de do de dois a sorte o pôde japoneses os líderes das duas seu divisões fogo russas - o Suvaroff, com o pavi lhão de Rojdestvensky, e o Osslyabia ,comopavilhãodeFalkersam18; afundou; o Suvaroff com o leme ava- riado deixou a linha, estabelecendo-se a confusão nas forças russas e teve início o verda- deiro massacre dessas forças. Num combate que durou cerca de 20 minutos, um a um foram sendo fora postos os encouraçados russos. de dia de combate os O Suvaroffdurou até o "trem Almirante linha da dias contra de jardas depois foi destacada uma força, composta Falkersam e pela logo, o Osslyabia estava em chamas e pouco via- incluindo chamaríamos conhecimento navios em selado hoje menores guinar seus ele com pudesse reabastecida Rojdestvensky sair com a sua for- constituída pôde concentraram Amarelo já tinha russos dos que ainda distância, gem por navios carvoeiros ingleses (colliers). Somente em outubro de 1904, quando a Bado Rio Togo, davezcortaro"T"daforça japonês ao longo de todo o percurso não havia base onde velocidade de linha batalha. para vir de sua base em Kronstadt até à uma única canhões poucos de navios Vladivostock. Nenhum fica- Tão grande era a superiori- e 18.000milhasmarí- Falkersam os rus- que podiam atirar pela proa. Báltico "ha de Tsushima, onde encontraria o seu fim. Ça, os dos Esquadra teve de fazer uma viagem de dos usassem contra nas a A frota russa do Báltico •alha japoneses bordada esses que Procurar superior pôde Togo cortar ao uso ape- alcance, Como a graças limitados próximo ao limite do seu tunas de enquanto dos canhões de cercade Ilha da vam de vinda resultado sul sos, Estreitos e> ainda desta vez, foi o tiro do encontra- e japonesas mais por vir. Em maio aniquilou russa batalha decisiva a nos Tsushima, dra e grande destino o"T"dos russos-uma manobra que permitia que A grupos Madagascar, Tsushima; os russos em duas colunas tinham japoneses. Batalha dois na Ilha de velocidade dos japoneses, A seguir para a força principal Vladivostock. do Como conseqüência dessa batalha, a Ia de dos a rumando obrigada a uma retirada ignominiosa. O Almirante e via Suez, enquanto força, antes, mas seguinte, destróier que, pelos Rojdestivensky foi quando Rojdestvensky, que se abandonado transferiu pouco depois, foi para por um aprisionado japoneses. não queria que os demais navios tomassem fato. 187 "'J _ -TT TrT 1T t T ilr 'r 'T 1] ^ -o: -a: t i Dreadnought Só três navios russos alcançar puderam o (1906). revolucionario sobreviveram - Vladivostock navios pequenos tros que e foram não internados; afundaram reparados Marinha comum chegaram e mais era dois portos aprisionados, incorporados (prática da seis tinha que Marinha CAB concretização e USNIP) das de expectativas CunibertieFisheremTsushimalogo tiveram conseqüências práticas. O APARECIMENTO DO DREADNOUGIIT à 1906, os Em sido vela). a (Folos: neu- encouraçados foram tarde japonesa na a ingles A e dois destróieres e o Cruzador Ligeiro Almaz\ cncoura^ado ingleses lançaram ao mar o Encouraçado 11MS Dreadnougth, um navio Nenhum navio de linha japonês foi perdido; apenas três torpedeiras foram afundadas. tão revolucionário que os navios Sofreram avarias de diferentes graus três cru- encouraçados antes dele seriam conhecidos "pré-dreadnoughts" como e os que o suce- zadores deram como dreadnoughts. e seis destróieres. É incontestável foi tão decisiva quanto Em 1904 Submarinos Cigone-, são navios a usar combustão pesados. são a de Trafalgar. lançados ao franceses navios flutuabilidade 188 que a vitória de Tsushina de de 29%; os interna são novos que vio mar os Aigrette e 175 os toneladas, primeiros motores queimam todos de óleos os ensinamentos de 18.000 canhões de um toneladas, 12 polegadas encouraçado canhões desse não Ele incorporava recentes: um com em mais de torres quatro duplas, uma bateria segundária - cuja principal lidade era repelir o nadez (na era precedente, teria calibre), era armado ataque das e fina- torpedeiras cada vez mais temidas à medida que se aperfeiçoava o torpedo - constituída de canhões RMB4uT/2000 12-pounder (liais e de tarde Polegadas); de de de polegadas dispunha torpedo lados as 3 substituídos 18 de ainda de cinco - polegadas Em rápido tiro canhões por de quatro eixos, 23.000 HP, Ca de seus 1906 foi que o nós. em dois dreadnoughts.20 sentavam face um enorme ao nível preparo profissional verdade sob aPresentar avaria, qualquer savel na época das de 17,5 um nós, feito que impen- derno: de Tsushima P°rtantes Depois de um que •"enovação da frota razões Plano longo o Brasil um Poder consentâneo Naval naval, a para Isto sua se devia as o suas ^a*s (o Taubaté apoio à um os natural à demanda do País dois em caldeiras a constituí- conforme como no de indústria de falta de recursos, construir, possível tanto no Plano de 1904 1906, o estaleiro de Jacuacanga, apoio de o nem se do Rio Branco, chanceler no período de para operação, apoio à foi previsto para ao força De lamentar, porém, éque, não jovem dois e dez expressão uma de também, protegidos am (Barão do Rio Branco) para aten- encouraçados, contratorpedeiros devido pela lançados usavam mundial. do mas, usa- os contratorpe- ingleses já do na Amazônia criada automobilística) e cruzadores já cruzadores política relativamente ao café e a exploração ^a borracha ^arão deiros instrumento externa à melhoria Compromisso mo- encou- com aspirações, verdadeiro implanta- das condições financeiras do a propulsão va a turbina; Júliode Noronha, foi V£rbas É navios óleo. E inegável, porém, que vado e foram alocadas as Çao. os o que havia de mais 1903 de aPro der desenvolver Naval de 1904, do Al- mirante importante na apontadas, de pessoal. aspectos raçados ? E perí- se investisse e o nível o à época, a maioria dos encou- im- desdobramentos. od° sem Pelas teve todo raçados era com máquina alternativa quando, Também no Brasil, a Batalha nucleada tecnológico, do País de exemplo, por realizado, 1910, desafio alguns não representavam sem alternativas. máquinas de Marinha, Esses navios repre- industrial §em de 17.000 milhas marítimas, numa excepmantida lições efetivamente dando origem à Esquadra de quando o Dreadnought realizou uma via- velocidade as da Alexandrino de Alencar, fez modificações no propulsão ficou demonstrada na práti- c'onal vista Ministro Plano anterior, estabelecendo o Plano Naval A confiabilidade das turbinas como sisteHa de em novo nos acionando 21 desenvolvia tendo o tubos quatro e um a ré, abai xo da 1 i nha d' água. Graças turbinas 1906, Tsushima, 4 manutenção investiu na desses preparação manutenção e navios, do pessoal reparo dessa 1902 a 1912 , que, com sua visão esclarecida, defendia a importância de o Brasil desenvol- frota. aPoio '9. A à um verdadeiro instrumento base de Laurindo Pitta das sólida frustração. verbas da mal para mantidos, esses servido como uma a construção de uma nova Marinha, logo se transformariam em fator de de política externa do País.19 defesa conduzidos, navios, ao invés de terem Ver um Poder Naval consentâneocom as suas asPirações, Mal Marinha no Congresso A defasagem Nacional tecnológica foram importantes entre a para a sua aprovação. A nova velocidade cruzadores a turbina, e armados Esquadra 21 nós, protegidos, armados com os compreendia armados de o Bahia canhões dreadnouglils, de de 101,6 Minas Gerais mm (12 polegadas) de 305 e o Rio Grande com dez canhões dois dois 12 canhões do Sul, de 3.150 dez contratorpedeiros, mm e dois tubos São Paulo, 14 canhões toneladas, 120 mm; (4") e e de velocidade de 19.500 120 mm de de 560 toneladas, 27 toneladas, (4,5"); nós, dois propulsão velocidade 28 nós lança-torpedos. RMB43T/2000 189 e o parque industrial do País seria "poderosa" Esquadrajá não Esquadra outra torreta, de tal forma que apenas algumas fatal e, logo, esta torres podiam tinha um expressivo valor militar (embora isso navio; além não fosse mente na considerado ela tinha época, uma capacidade ficavam provável- acompanharam os ingleses, italianos os que bordos do o navio, todo por havia máquinas. Com novo o sistema, todo o armamento principal ficava na linha de não e japoneses espalhados de praças Tsushima, dois pelos muita dificuldade para um projeto bom para as dissuasória considerável). Após atirar disso, como as torres e os paióis do centro no navio, assim, podendo, todos os desenvolvimento de encouraçados-cruzado- canhões res, definiram a configuração dos seus cruza- arco de 160° a partir da proa ou da popa. Antes dores de batalha, lançando ao mar, em 1907, os da HMS Inflexible, Indomitable Invincible, e disparar adoção das por um navios de 17.250toneladas, a graças onando eixos quatro Mal eram oito canhões 4 polegadas armados de de 12 e tiro conduzidos, leve. de couraça Sem dúvida, Esquadra rápido invés de Tsushima nhões alta em grande terem dade foi o sopro torre de do superior servação uma base para a construção nova Marinha, uma de da torreta, substituin- das projetados paredes laterais da torreta. catransformariam em de As tor- fator retas couraça ob- superi- parte do-a por visores com tela, se logo da remode a janela sólida or navios resolvida vendo-se servido número, e da parte na torre inferior; a difieulao 1910, lateral (grandes velocidade de eram que incorporavam as lições de janela as da navios, esses com como dotados na uma ne- prejudicava a observação 16 de (bateria secundária); disparo mal do mantidos, navio; tinham observação, turbina Parsons de 41.000 HP, aci- como problema: superior num foi superpostas torretas — ^— capazes de desenvolver 25 nós, qualquer torretas resolver cessário bordo, frustração superpostas ram-se todos Q leve). " os navios aCJVento Embora as experiências des com radiotclefonia datas- torna- prática comum em canhões, de Jqj cujo linha. granalcan- sem do início do século XX, somentecni 1907 ce era de 10 ou mais m i lhas, tornou necessário foi feita experimentalmente uma transmissão o aperfeiçoamento dos sistemas de direção rádio de tiro para que o tiro a estas grandes distân- de música e voz, recebida de diversas navios que nas estações no estavam partir daí, seu desenvolvimento mar. A ca, dos Estados Unidos: foi veio, nessa épo- adotado um sis- pies: os navios vante; através até os cos - sistema conhecido por sobre a outra distâncias superfiring. O propósito dessa inovação era na colocados tema de torretas superpostas, uma atirando como ser eficaz. pudesse As primeiras medidas tomadas foram sim- foi rápido. Uma importante contribuição para o projeto da artilharia dos navios cias tadas nos foram de dotados mais parte uma canhões, (alcances) visores alta rede eram de de telêmetros mastro do tubos acústi- transmitidas que deveriam individuais de de as ser ajuscada ca- eliminaro problema, existente após a adoção nhão; o oficial de controle de fogo, na posição da torreta, de alguns canhões terem o seu arco elevada, dava de tiro reduzido pela obstrução causada pela canhões, de superestrutura 190 do navio ou até mesmo por a ordem modo que de o fogo tiro para fosse todos simultâ- neo, ou seja, por salva; estudando as colunas RMB4"T/2000 Invinrible ^ água formadas cruzador (1903). de pelos projetis, o controlador batalha inglês Proceedings) (Foto: ção generalizada dos dreadnoughts. Assim, Passava as correções simultâneas para a ajustagem da distância. Posteriormente, o sistema Encouraçado Danton, f°i eletri ficado: uma luneta ou alça diretora era de seis, acionados a turbina, com armamento 'nstalada no topo Movimentada Wcamente ruindo os do mastro; quando ela era das; indicadores esses dos canhões, per- que todos atirassem na mesma marca- Os telêmetros mais ram-se foram acurados; nesta área os dreadnought é tornan- não Modo '¦nha usava de o primeiro triplas (um total triplas com canhões de tendência 0s cada Sernpre a° 12 de do all-big-gun sliip, a passou a ser a construção de navi- vez armados maiores, com mar, em ne'adas, 1909, armado Polegadas, em se Jean Bart, o HMS um com torres Orion, navio dez navios os quatro cuja construção da cias- teve início em 1911; são navios de 23.120 toneladas, de duplas dupla HP, desenvolviam dos superpostas na central, e dotado de couraça lateral de 12 Polegadas. e con- velocidade de 21-22 nós. praticamente do mesmo desloca- mento, mas armados com dez canhões de 13,4 polegadas. Sem dúvida, a postura oficial francesa não podia estar mais distante da jeune école. Com a quase generalização do uso das turbinas, cujo maior rendimento é em alta velo- obrigatória, 13,5 e a ré, cada três super-dreadnoughts da classe pelos Bretagne, cidade, de em Um ano mais tarde, esses navios foram segui- 22.500 to- a vante superpostas não-superposta vés; acionados por turbinas Parsons de 28.000 o primeiro canhões duplas torreta canhões de maior calibre. Os i ngleses lançaram SuPer-dreadnouglit, ' 'nha superpostas torretas advento pré- 1910e proa do navio e três na linha de popa. o navios armados com 12 canhões de 12 polegadas, em que só três canhões podiam disparar na Com típicos sistema usando lançado as são polega- da construção, destaca- Polegadas). O navio de 20.500 toneladas ain^a início um italiano, o DanteAlighieri, pri- torretas quatro ainda 12 de 9,4 12 e do alemães Meiro navio a usar torretas c'e de da data navios primeiro de uma série dreadnought. Logo após vieram os verdadei- torretas 1909, canhões apesar ros dreadnoughts, melhorados, estereoscópio. Em de quatro para visar o alvo, acionava ele- Ção e com a mesma elevação. do-se em 1909, tem início na França a construção do a engrenagem já o que rcdutora melhor tornou-se rendimento do héliceéem baixa rotação. Assim, em 1911, são lançados os Contratorpedeiros Badger e Beaver, com na a turbina de AP engrenagem título ingleses redutora experimental. Em Os conceitos dajeune école, que predominavam na França desde a gestão de Aube na também Pasta da Marinha, perderam força com a ado- usam a engrenagem redutora única para todas 1914, são lançados ingleses, os, Contratorpedeiros, Leonidas e Lucifer, que já RMB4"t/2000 191 •W Acima, e o O ri ou Couberl, (1909), irmão o do Jean inglês; supcr-dreadnoiiglil primeiro Bati (1910), ambos Abaixo: encouraçados Vergniaud franceses iJrJw ' I *• '' I | t I ^ I (1909). (Todas as irmão fotos: do DíiiiIi"1- Prorcedings) I Kentucky (1898), encouraçado americano (Foto: CAB) S3 nJ W1'- Hr Ao ^SP^SSkI^^ss^^ BfTu. w^ni'' lado: Geórgia cncouraçado -? fr~J*''! (1904). americano secundária Notar com o convés torretas superpostas (Foto: CAB) ^¦EL5%SnD« TORRETAS SUPERPOSTAS -I ' w Micliigan ('908), S com torretas (principais) superpostas. Encouraçado americano (Foto: CAB) 1' IS Jbc*' ' * do principal principal e I1 •j •i HIB Badger (1911). contratorpedeiro inglês \ ^ o A-i^UjSU^I \ m B=^gg2£^yfagj|0 (Times Ilistory of lhe War vol. 11, pág. 5) as turbinas (engrenagem helicoidal dupla com dos dentes com perfil envolvente). O sistema mos- usada em todos os encouraçados americanos trou ser livre de vibrações e um apresentou favoráveis, - construídos a propulsão após 1915 turboelétrica, (turboelétrica). Os nível de ruído aceitável, além de que a durabi- americanos só adotariam a turbina com engre- lidade dos dentes nagem redutora em da engrenagem superou as As melhores expectativas. Uma outra importante vantagens várias: 1937. da propulsão turboelétrica vantagem do sistema de engrenagem redutora são é a pequena perda de transmissão associada a res elétricos) podem ser controladas de qual- este sistema, além de que ele é muito mais quer países, a única exceção (queda do vácuo dos Estados como Unidos que adotaram, com os mesmo resulta- Daiiie Alighiere (1909), encouraçado navio; é propulsoras possível usar (moto- toda a é impossível numa propulsão clássica a vapor A solução passou a ser adotada por todos com do máquinas potência quando dando máquina atrás, o que barato para fabricar e para instalar. os parte as italiano, o primeiro as a turbinas usar no condensador principal); que tones acionam triplas (Foto: os geradores CAI!) y ^ r*'J I '* feWfiSSJufrtjB vra"—'jVi"r*w" '' v r KyfiLitV 1 I 1 -———.—.— ^ ^ !vir 1' ^ New norte-americano cncouraçado Uampshire, sinais e'étricos operam Possível usar suPeraquecido, ^ento de temperaturas é vapor navio primeiro a receber c transmitir 1915 em mentos acompanhados meio por de radiogoniômetros. Em dezembro de 1912, o Submarino grego do que resulta melhor rendi- Dolphin realiza dois ataques com torpedos a planta. para A importante tr'ca, constante, velocidade a altas (antigo), radiotelcgráficos, a limitação da propulsão elé- navios de guerra turcos, sem sucesso, porém (o de pri meiro ataque torpédico realizado por subma- especialmente no caso de navios guerra, é a vulnerabilidade dos circuitos elé- rino que teve êxito só ocorreu em tr]cos o Submarino alemão U-21 afundou o Cruzador disjuntores, (chaves, Provocado Jutlândia, s°s ingleses 1912, desde "avios, através transmissoras conhecida. navio com diver- efeito). Era Sa de marcação ou duas terra cuja sinais mais a posição radiogoniômetro, o rádio estações nesse britânico. A sua difusão en- batalha Jutlândia (1916) histórica - todos teve ^CLASSIFICAÇÃO ^CIÊNCIA Sistemas a os PARA Batalha seus da movi- ÍNDICE longas ondas em alcance: 1914, Marconi por enviadas de significati- em mensagens de uma Cliften, que pu- anos ao longo da da costa Sicília, a mais de 1.750 milhas de distância. O primeiro navio a receber um equipamento de radiotelefonia, transmitir como Hampshire, zaria anos em lhe que receber, 1915.0 permitia foi o USS tanto New seu uso só generali- mais tarde. APrimeira Guerra Mundial (1914-8) marca, indubitavelmente, o início de uma outra etapa no desenvolvimento portanto, do contexto do Poder deste Naval, fora, trabalho. REMISSIVO: & TECNOLOGI A> / Desenvolvimento de equipamentos /; Sistemas de propulsão; de artilharia; RMB4UT/2000 - de um avanço deram ser ouvidas por navios de guerra itali- fosse que se deslocava para enfrentar a ingle- numa de foram tao foi rápida, inclusive para a área militar, até ¦^esmo no setor de inteligência: a Esquadra alemã termos Irlanda, ano instalado experimentalmente num mercante vo em telefone representou desenvolque vinha sendo de de rádio O Marconi montada da 1914, quando HMS Pathfinder, de 3.000 toneladas). estação a patente adquire 1904 para identificar a posição de Provenientes ¦ttesmo da de- de Marconi UlTi equipamento v'do Batalha esse sofrendo choque ao Mundial, (a Guerra vulnerabilidade, essa navios Em explosões por na Primeira •^onstrou etc.) Sistema de direção de tiro; Sistemas de comunicação; 195 BIBLIOGRAFIA 1. ALBUQUERQUE, Antonio Luiz Considerações 43-71, (2): 3de Janeiro, 4. 5. O Rui. e BOITEUX, episódio: a de Saúde, 1946, Revista BRASIL. 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