Quais são as partes constituintes dos embriões? Cotilédone (s) 1

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Quais são as partes constituintes dos embriões?
Eixo embrionário:
_ plúmula - meristema apical caulinar provido ou não de primórdios foliares
_ hipocótilo
_ radícula – raiz embrionária
Cotilédone (s)
folha (s) embrionária (s)
1 em monocotiledôneas
2 em eudicotiledôneas
Cotilédones
Plúmula
com
primórdio
foliar
Hipocótilo
Radícula
Embrião de flamboyant (Delonix regia)
Cotilédones
Plúmula
sem
primórdio
foliar
Eixo
Hipocótiloradicular
(não dá
para
distinguir)
Quais são as partes constituintes dos embriões das gramíneas?
Eixo embrionário:
_ plúmula - meristema apical caulinar provido de primórdios foliares
_ radícula – raiz embrionária
_ bainhas protetoras: coleóptilo (plúmula) e coleorriza (radícula)
Cotilédone = Escutelo
Endosperma
Coleóptilo
ESCUTELO
Plúmula com
primórdios
foliares
Radícula
Coleorriza
Quais são os tecidos dos embriões?
Protoderme - revestimento
Meristema Fundamental – preenchimento e reserva
Procâmbio - transporte
protoderme
Meristema
fundamental
Procambio
Com a germinação a
radícula formará a raiz
primária e a plúmula
formará a parte aérea.
Assim surgem os ápices meristemáticos da planta jovem !
QUAIS SÃO OS TRÊS SISTEMAS DE TECIDOS?
Quais são os tecidos meristemáticos primários que formam cada sistema?
Dérmico
Protoderme
Fundamental
Meristema Fundamental
Vascular
Procâmbio
Onde são formados os tecidos meristemáticos primários na planta?
Nos ápices meristemáticos caulinar e radicular.
Onde surgem os ápices meristemáticos da planta?
O embrião possui os dois ápices meristemáticos: caulinar (plúmula) e
radicular (na radícula). Com a germinação a radícula formará a raiz primária
e a plúmula a parte aérea.
O que os tecidos meristemáticos primários formam?
Os tecidos primários:
Protoderme
Epiderme
Meristema Fundamental
Parênquima, Colênquima, Esclerênquima
Procâmbio
Periciclo, Floema e Xilema
Primários
No corpo primário do vegetal
CRESCIMENTO PRIMÁRIO VERSUS CRESCIMENTO SECUNDÁRIO
CRESCIMENTO PRIMÁRIO = CORPO PRIMÁRIO
CRESCIMENTO SECUNDÁRIO =
CRESCIMENTO EM ESPESSURA
Colênquima
Parede 1ª espessamento
desigual, rica em pectina
Parênquima
Esclerênquima
Parede 2ª espessada
por igual e lignificada
Parênquima
Parede 1ª não espessada
Esclerênquima – dois tipos de células (fibras e
esclereídes).
Parede 2ª espessada por igual e lignificada
Em geral, as células são mortas na maturidade.
Esclereíde – células com formatos variáveis,
em geral, ocorrem como idioblastos.
Fibras – células longas e estreitas
SISTEMA VASCULAR
DIFERENÇAS ENTRE TECIDOS CONDUTORES
PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS
PROCÂMBIO
VERSUS
(tecido vascular primário)
CÂMBIO
(tecido vascular secundário)
Iniciais fusiformes
CÉLULAS INICIAIS:
APENAS 1 TIPO DE
CÉLULAS INICIAIS
(MERISTEMÁTICAS)
= (SISTEMA AXIAL)
RADIAIS (SISTEMA
RADIAL)
FUSIFORMES
(SISTEMA AXIAL)
XILEMA PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO
TECIDO COMPLEXO:
_ Células condutoras:
Traqueídes (com paredes terminais)
Elementos de vaso (sem paredes terminais)
_ Células de sustentação: fibrotraqueídes e fibras libriformes
_ Células de reserva: parênquima
XILEMA SECUNDÁRIO: sistemas axial e radial
Comparar
XILEMA SECUNDÁRIO
XILEMA PRIMÁRIO
ANATOMIA FOLIAR
1. Introdução
As folhas constituem o principal local da fotossíntese e da
evapotranspiração.
Realizam as trocas gasosas e mantém a corrente transpiratória
que é responsável pela manutenção da coluna de água e sais no
xilema.
São órgãos vegetativos providos dos três sistemas de tecidos:
dérmico ou de revestimento, fundamental e vascular.
2. Resumo da histologia da folha de angiospermas
A epiderme (sistema dérmico), é contínua e única em
toda a extensão da folha.
O mesofilo (sistema fundamental) compreende todos os
tecidos situados entre a epiderme e o sistema vascular da
folha. É constituído de parênquima, usualmente, clorofiliano.
O sistema vascular é representado pelo periciclo, xilema
e floema primários.
2.1. Epiderme
Constitui o sistema dérmico ou de revestimento. Pode ser
unisseriada (mais freqüente) ou multisseriada. Em vista frontal,
pode apresentar paredes retas ou sinuosas.
Apêndices epidérmicos:
_ estômatos (trocas gasosas),
_ tricomas (tipos e funções variáveis),
_ células buliformes = células motoras.
Ocorrem principalmente em gramíneas e
relacionam-se com o dobramento
da folha para evitar perdas de água.
Folha dobrada
Folha desdobrada
Secções transversais da folha
do capim pé-de-galinha
ORNAMENTAÇÕES DA CUTÍCULA
Seção transversal da folha de Ficus. A cutícula
(coloração rosa) é extremamente espessa (camada
rosa). A camada branca é a parede celular cutinizada.
CONSTITUIÇÃO DA CUTÍCULA
• Cera – Hidrofóbica
• Cutina - Semi hidrofóbica
• Pectina – Hidrofílica
• Celulose - Hidrofílica
Taiz e Zeiger, 2004
Classificação da folha quanto à ocorrência dos estômatos
Epiestomática – apenas na epiderme da face adaxial;
Hipoestomática – apenas na epiderme da face abaxial;
Anfiestomática – estômatos presentes em ambas as faces;
Anfiepiestomática – estômatos presentes em ambas as faces,
mas com predominância na face adaxial;
Anfihipoestomática – estômatos presentes em ambas as faces,
mas com predominância na face abaxial;
CRIPTAS ESTOMÁTICAS
2.2. Mesofilo
Constitui o sistema fundamental e sua principal função é
fotossíntese.
Pode ser heterogêneo ou homogêneo.
Mesofilo homogêneo - mesofilo formado apenas por
um tipo de células. Pode ser apenas parênquima
paliçádico, apenas p. lacunoso (mesofilo de algumas
pétalas) ou com células aproximadamente circulares
separadas por pequenos espaços intercelulares .
Mesofilo heterogêneo - mesofilo formado por dois
tipos de células. Pode ser heterogêneo
dorsiventral (paliçádico voltado para face superior e
lacunoso para a inferior) e heterogêneo isobilateral
(paliçádico voltado para as faces superior e inferior e
parênquima lacunoso no meio).
MESOFILO HOMOGÊNEO
Parênquima
clorofiliano plicado
2.3. Sistema Vascular
Os feixes podem ser denominados nervuras.
Os feixes podem ser colaterais (xilema/floema) ou
bicolaterais (floema/xilema/floema).
Os tecidos vasculares dos feixes, em geral, são envolvidos
por células de arranjo justaposto: bainha (contendo
quantidade variável de cloroplastos).
Terminação
vascular na folha de
Syringa vulgaris
As bainhas do feixe
prolongam-se
até
as
últimas
terminações,
assegurando que o tecido
vascular não fique exposto
ao ar e que todas as
substâncias tenham que
passar através da bainha.
4. Anatomia Kranz
[CO2] baixa = ribulose bifosfato carboxilase (enzima
do ciclo de Calvin) adiciona à ribulose 1,5-bifosfato
preferencialmente o O2, em substituição ao CO2.
é a primeira
de séria
uma desvantagem
rota denominada
AEsta
fotorrespiração
pode etapa
ser uma
para
fotorrespiração,
cujoquentes
último eefeito
utilizar
O2 e
vegetais
sob condições
secas,éonde
eles ofecham
o COpara
2 semevitar
a produção
de energia
osliberar
estômatos
perda excessiva
de útil.
água levando
à uma redução na difusão de CO2 no interior da folha. Isto
leva a uma rápida queda nos níveis de CO2 na folha e
favorece a fotorrespiração.
Folha
Folha
Paliçádico
Lacunoso
Bainha do Feixe
Mesofilo
radiado
Bainha do Feixe
Mesofilo
radiado
Em plantas C4, comuns em ambientes
quentes e secos, o ciclo de fixação (redução)
do CO2 ocorre somente em cloroplastos das
células da bainha do feixe as quais contém
toda a ribulose 1,5-bifosfato carboxilase
(enzima do ciclo de Calvin) do vegetal. Estas
células estão protegidas do ar e são
circundadas por uma camada especializada de
células do mesofilo, que bombeia o CO2
para dentro das células da bainha, suprindo
a ribulose bifosfato carboxilase com uma alta
concentração de CO2, o que reduz a
fotorrespiração.
ANATOMIA DA RAIZ
RAIZ É ORGANIZADA EM:
EPIDERME – com pêlos radiculares
CÓRTEX – REGIÃO ENTRE EPIDERME E O CILINDRO VASCULAR
Constituído de:
EXODERME – presente ou não
PARÊNQUIMA CORTICAL – COM AMPLOS ESPAÇOS INTERCELULARES
ENDODERME
COM ESTRIAS DE CASPARY
CILINDRO VASCULAR –
PERICICLO – FORMAÇÃO DE RAÍZES LATERAIS
XILEMA PRIMÁRIO EXARCO E INTERCALADO COM
FLOEMA
PODE SER SÓLIDO (METAXILEMA NO CENTRO)
OU OCO (MEDULA CENTRO DA ESTRUTURA)
QUAIS SÃO OS TECIDOS ENVOLVIDOS NA
ABSORÇÃO RADICULAR?
EPIDERME »
EXODERME (SE PRESENTE) »
PARÊNQUIMA CORTICAL »
ENDODERME » PERICICLO »
XILEMA
Primário
PORQUE A ENDODERME É IMPORTANTE NA RAIZ?
_ A ENDODERME DESVIA O FLUXO DO APOPLASTO PARA O
SIMPLASTO FAZENDO A SELETIVIDADE DE ÍONS, IMPEDINDO A
ENTRADA EXCESSIVA DE ÍONS NO XILEMA EVITANDO A
CAVITAÇÃO (ROMPIMENTO DA COLUNA DE ÁGUA);
ÁGUA LIVRE
> COESÃO MÁXIMA
ÍONS DIMINUEM A FORÇA DE COESÃO PODENDO LEVAR A CAVITAÇÃO
_ A ENDODERME EVITA O REFLUXO APOPLÁSTICO DE ÍONS DO
CILINDRO VASCULAR PARA O PARÊNQUIMA CORTICAL;
_ A ENDODERME EVITA A ENTRADA DE AR PRESENTE EM
ABUNDÂNCIA NO PARÊNQUIMA CORTICAL PARA DENTRO DO
CILINDRO VASCULAR EVITANDO O ROMPIMENTO DA COLUNA DE
ÁGUA;
O QUE É APOPLASTO?
APOPLASTO: são áreas celulares não delimitadas por
membrana plasmática, ou seja, parede celular, lamela
média e espaços intercelulares.
O QUE É SIMPLASTO?
SIMPLASTO: corresponde aos protoplastos vivos
conectados de células adjacentes. Comunicações
célula-célula via plasmodesmos.
Endoderme com estrias de Caspary
versus endoderme com reforço em “U”
ORIGEM DAS RAÍZES LATERAIS =
PERICICLO (1ª camada do cilindro vascular)
RAIZ X CAULE (ESTRUTURA PRIMÁRIA)
MATURAÇÃO CENTRÍPETA DO
XILEMA PRIMÁRIO
Xilema intercalado com Floema
MATURAÇÃO CENTRÍFUGA
Floema e Xilema juntos em feixes
ANATOMIA DO CAULE
GEMA APICAL
GEMA AXILAR
ENTRENÓ
NÓ
•O que significa dizer
que a diferenciação do
protoxilema no caule é
do tipo endarco?
MATURAÇÃO CENTRÍFUGA
RAIZ X CAULE (ESTRUTURA PRIMÁRIA)
MATURAÇÃO CENTRÍPETA
•Quais
as
diferenças
anatômicas entre os caules
de
monocotiledôneas
e
eudicotiledôneas?
COMO É O CÓRTEX NO CAULE DAS EUDICOTILEDÔNEAS?
_ Varia entre as espécies.
_ Em geral, endoderme com estrias de Caspary ausente.
Pode haver uma camada de células que acumula AMIDO =
BAINHA AMILÍFERA.
O córtex pode apresentar:
_ Somente parênquima ou,
_ Colênquima e parênquima ou,
_ Esclerênquima e parênquima ou,
_ Colênquima, parênquima e esclerênquima.
Colênquima
Parênquima
Esclerênquima
QUAIS SÃO OS TIPOS DE FEIXES VASCULARES?
BAINHA DO FEIXE
Feixe Colateral Fechado
Feixe colateral aberto =
PRESENÇA DO PROCÂMBIO
FEIXE
BICOLATERAL
ABERTO
Feixe concêntrico anfivasal
•Como é a instalação do
câmbio vascular na maioria
das eudicotiledôneas e nas
gimnospermas?
•Como é formado o novo revestimento
do caule com crescimento secundário?
Epiderme
Endoderme
MEDULA
Câmbio
Xilema primário
•Como distinguir caule de
gimnosperma e eudicotiledônea
com crescimento secundário?
CAULE DE GIMNOSPERMAS
LENHO (= XILEMA SECUNDÁRIO) HOMOGÊNEO
TRAQUEÍDES – DIAMETROS
APROXIMADAMENTE IGUAIS.
CAULE DE
DICOTILEDÔNEA
LENHO HETEROGÊNEO
MEDULA
ELEMENTOS DE VASO
•Como distinguir caule e
raiz com crescimento
secundário?
Raiz
Xilema 1ário
Dicotiledônea
Atenção
Estrutura
2ária
Parênquima
Medular
Caule
Dicotiledônea
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