TRABALHO DE: ANATOMIA DE PLANTAS. VASCULARES (1) DE QUE MODO AS CÉLULAS DO PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA E DO ESCLERÊNQUIMA DIFEREM UMAS DAS OUTRA? QUAIS AS SUAS RESPECTIVAS CARACTERÍSTICAS? Aluna: Jacqueline Teixeira de Souza Correia Matrícula: 2008020116 - Turno: Integral – Turma A ANATOMIA DE PLANTAS VASCULARES Professora: Fabiana Carvalho de Souza. (2) PARÊNQUIMA Esse tecido, com ligação entre as células vizinhas através de plasmodesmas parece ter se originado nas algas Charophyceae. Nas Briófitas atuais, está envolvido na fotossíntese. Com a evolução das plantas, houve a necessidade da divisão de trabalho e o parênquima se especializou. Nas Gimnospermas adultas as células acumulam substâncias fenólicas e realizam secreção. Nas Angiospermas, ocorrem também células contendo mucilagem, pigmentos, etc. O parênquima forma-se a partir da diferenciação de células do meristema fundamental (ápice de caule e raiz). Nos tecidos condutores (xilema e floema) pode se originar no corpo primário ou secundário da planta. CARACTERÍSTICAS Paredes primárias, delgadas, constituídas por celulose, hemicelulose e substâncias pécticas, nas quais se encontram pontoações primárias com plasmodesmas, mostrando que os protoplasmas e se comunicam entre si. Freqüentemente são arredondadas e isodiamétricas e há espaços intercelulares. As células são capazes de retomar a atividade meristemática, diferenciando-se, novamente, em outros tipos de células e podendo originar, inclusive, uma planta inteira. É encontrado em todos os órgãos da planta, formando um tecido contínuo (exs.: córtex e medula de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha). Pode ainda fazer parte dos tecidos condutores (xilema e floema). (3) TIPOS Parênquima de preenchimento Células isodiamétricas, espaços intercelulares (meatos) pequenos. Encontrado no córtex e medula do caule e no córtex da raiz. (4) Parênquima clorofiliano ou clorênquima Sua função é converter energia luminosa em energia química. Possui células cilíndricas, para favorecer a superfície de contato; o vacúolo é grande e empurra os numerosos cloroplastos que formam uma camada uniforme junto à parede, facilitando a absorção de gás carbônico. Em ambientes sem problemas de falta d'água, os espaços celulares são grandes. Esse tecido é encontrado no mesofilo foliar, constituindo o parênquima paliçádico ou o lacunoso. Ocorre também em caules jovens e outros órgãos fotossintetizantes. Parênquima de reserva ou armazenador Os cloroplastos das células acumulam amido (amiloplastos), proteínas (proteínoplastos) ou lípidios (elaioplastos). Ex.: batata (Solanum tuberosum) acúmulo de amido. Aqui, costuma haver o desaparecimento dos vacúolos e de muitas organelas, para dar lugar às substâncias de reserva. As plantas suculentas, como bromeliáceas e cactáceas costumam acumular água. Nesse caso, surge o Parênquima aqüífero onde as células são relativamente grandes, com um grande vacúolo, envolvido por uma fina camada de citoplasma. COLÊNQUIMA Origina-se do meristema fundamental. Possui plasticidade (o que possibilita o crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade) e espessamento das paredes, além de capacidade de divisão. (5) Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. Nas folhas, ocorre no pecíolo, na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes raramente são encontrados. CARACTERÍSTICAS Células vivas com formato variável e parede primária bem espessada, de maneira desigual e composta por celulose, substâncias pécticas e água. O espessamento das paredes geralmente se inicia nos cantos da célula. Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a atividade meristemática. Suas células podem ainda conter cloroplastos. ESCLERÊNQUIMA Na maturidade, a elasticidade torna-se mais importante que a plasticidade, pois assim a parede pode ser deformada por tensão ou pressão, reassumindo sua forma em condições normais. Assim, vento, passagem de animais, etc., não causam deformações definitivas nas plantas. Além dessa característica, o esclerênquima forma uma camada protetora ao redor do caule, sementes e frutos imaturos, evitando que animais e insetos se alimentem deles, pois a lignina não é facilmente digerida. Ocorrem em faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares e também em tecidos parenquimáticos, como na medula, caule e pecíolo de algumas plantas. Oferece sustentação e proteção. (6) CARACTERÍSTICAS Células com protoplastos mortos na maturidade, parede secundária lignificada (a lignina é uma substância amorfa, formada pela polimerização de vários álcoois e confere maior rigidez à parede). A forma das células é muito variável. TIPOS Esclereídes ou esclerócitos: células curtas, espessadas, com numerosas pontoações. O tecido formado é muito rígido. A textura pétrea da pêra é devida à presença de inúmeros esclerócitos isodiamétricos na polpa. Fibras: células longas, com extremidades afiladas, lume reduzido e paredes secundárias espessas. Servem como de elemento de sustentação nas partes vegetais que não mais se alongam. Podem se originar do pró-câmbio, sendo chamadas fibras do floema ou xilema primários ou do câmbio, sendo denominadas fibras do xilema ou floema secundários; além disso, células do parênquima cortical, mesofilo e epiderme podem originar fibras. Em Linum, por exemplo, as fibras se originam no floema e são a fonte do linho. As fibras do cânhamo (Cannabis sativa) se desenvolvem entre células de floema e também a partir do câmbio. Admite-se que, tanto nas fibras quanto nas esclereídes, após o completo desenvolvimento de suas paredes secundárias, o protoplasto, não mais funcional, seja eliminado. (7) SISTEMAS VASCULARES A conquista dos ambientes terrestres por parte dos vegetais tornou-se possível a partir do desenvolvimento de um sistema eficiente de distribuição de água e nutrientes (feita por dois tipos de tecido: o xilema e o floema) e de absorção de água do solo. Fonte: www.herbario.com.br (8)