UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS EM SAÚDE ÁREA DE FARMACOLOGIA DA PLANTA AO MEDICAMENTO: FARMACOLOGIA PROF. DR. DOMINGOS TABAJARA DE OLIVEIRA MARTINS Itajaí-SC, 18 a 20/10/2010 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS FITOTERÁPICOS • 60.000 anos atrás – Em 1960, primeira evidência física do uso de remédios à base de plantas – numa caverna ao norte do Iraque: presença de grandes quantidades de pólen, de 8 espécies vegetais, sendo 7 plantas medicinais, no solo ao redor dos ossos do homem de Neanderthal (Solecki, 1975) Fonte: Early Man, a Time Life book (1965). • Oriente Médio 2000 a.C. Compilação da Primeira Farmacopéia na Suméria – 250 drogas vegetais (escrita cuneiforme). Fonte: http://rmc.library.cornell.edu/Paper-exhibit/images/E3856_0006.jpg 1552 a.C. Papiro de Ebers – Constitui o mais antigo documento médico preservado, contendo 876 prescrições envolvendo mais de 500 substâncias diferentes, incluindo muitas ervas (escrita hierática). Fonte: http://www.aldokkan.com/sciense/ebers.htm •Grécia e Roma 460-361 a.C. Corpus Hipocraticum – Para cada enfermidade Hipócrates descreve um remédio vegetal e o tratamento correspondente. Século IV a.C. Diocles de Caristos – Escreveu uma das primeiras Matéria Médica (Rhizotomikon), mas o livro foi perdido. Século I a.C. – Pedanius Dioscorides escreve De Matéria Medica, a primeira Farmacopéia contendo 900 substâncias sendo 600 produtos de plantas. É considerado um dos mais influentes livros da história de plantas permanecendo em uso até 1600 d.C. Foi o livro mais reeditado da história. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Pedanius_ioscorides Dioscorides. Περι υλης ιατρικης (Codex Vindobonensis) - Med Gr. 1, ca. 1400, facsimile , Graz: Akademische Druck - u. Verlagstalt, 1965-1970 131 d.C Claudio Galeno: The Simplicibus, sua farmacopéia compreendia 473 espécies vegetais e introduziu os preparados galênicos (com matériasprimas extraídas de vegetais) e os preparados líquidos de plantas. Sua doutrina permaneceu até o Século XVII. Século XVI. Paracelso –– teoria dos sinais – relaciona a forma e cor da planta com o valor curativo. • Mundo Mulçumano Mantiveram os conhecimentos greco-romanos, egípcios e acrescentaram os de lugares remotos. Século V d.C. Queda do império romano do ocidente, centro da cultura e medicina agora passam a ser Constantinópola e Pérsia. Século XI d.C. Avicena – Matéria Medica Kitab al-Qanun ou Canon de la Medicina (traduzido para o latim), com 760 produtos farmacêuticos, influenciando a Medicina por 600 anos. Século XII d.C. Jami Ibn Baithar – Matéria Medica Kitab Dschamial Kabu ou Gran Compilación de Medicamentos y Alimentos, referindo 1400 drogas (200 inéditas). Fonte: http://www.cq.ufam. edu.br/cd_24_05/galeno.htm • Índia Medicina Ayurvédica Livro de Medicina Interna. Characka Samhita – 582 remédios de plantas Livro de Cirurgia. Sushruta Samhita - 600 remédios de plantas. • China Medicina Tradicional Chinesa – Resultado da integração da tradição da medicina popular oficial chinesa e da introdução de substâncias originárias de outras partes do mundo. 2.700 a.C. – O Primeiro registro foi “Shen Nong Pen T’são Jing Classical Herbal” Portrait of the Yellow Emperor Huang Ti (2698-2598 B.C.) 300 a.C. Primeira evidência do uso de plantas - 11 trabalhos médicos recuperados de um cemitério (escritos na seda), sendo o mais importante manuscrito “Prescriptions for Fifty-Two Ailments”, com mais de 250 substâncias medicinais. 25-250 d.C. Matéria Médica Clássica (autores desconhecidos) – focava na descrição individual de cada planta e continha 252 substâncias de origem vegetal. 1977. Publicada a “Encycopledia of Tradicional Chinese Medicine Substances” (Zhong yao da ci dian), conduzida pelo Jiangsu College of New Medicine contendo 5767 entradas (Bensky and Gamble, 1993). •Japão A medicina tradicional chinesa foi levada ao Japão via Coréia. 1333-1573 – Período Muromachi. Desenvolvimento da kampo, medicina oriental japonesa. • Estados Unidos Oriundo dos Índios nativos americanos (ervas para afiar os sentidos para a caça, aumentar resistência e como iscas) 1716. Lafitau encontrou o Panax quinquefolius l, em Iroquois, comercializadas pelos jesuítas para a China. • Brasil 1500. Descoberta do Brasil. Fitoterapia reinava sozinha até meados do Século XIX. Uso de plantas medicinais pelos pajés. Absorção das informações dos pajés pelos europeus e fusão com os conhecimentos trazidos da Europa. Contribuição dos escravos com plantas trazidas da África, muitas delas usadas em rituais religiosos. 1843. Karl Friedrich Philipp von Martius – Flora Brasiliensis – a mais completa obra botânica no país, com o livro Systema Materiae Medicae Vegetabilis Brasiliensis (considerado a primeira publicação sobre esse assunto no Brasil) 22.767 espécies vegetais – representa todas as plantas conhecidas no Brasil até meados do século XIX 1862-1864. Manuel Freire Alemão de Cysneiros – Publicação de artigos “Matéria Médica Brasileira”. 1877. Joaquim Monteiro Caminhoá – Elementos de Botânica Geral e Médica. 1887. José Ricardo Pires de Almeida – Fórmula Official e Magistral. 1926. Manoel Pio Corrêa. Dicionário das Plantas Úteis do Brasil e das Exóticas Cultivadas. 1929. Rodolfo Albino Dias da Silva – I Farmacopéia Brasileira. Medicamentos Fitoterápicos (RDC 14/40 – ANVISA) PLANTA MEDICINAL Droga vegetal e derivado de droga vegetal Fonte: FUNBIO (Projeto KPPF) isovitexina FONTE: http://www.mobot.org/MOBOT/Research/APweb/top/glo ssarya_h.html vitexinas Marcador da Passiflora incarnata Fonte: http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/r eaction/phenol/vitexin.html Medicamento fitoterápico • Fitofármaco. É a substância medicamentosa isolada de plantas, como a rutina e a pilocarpina, alguns dos raros fitofármacos produzidos no Brasil. Pilocarpus microphyllus Stapf ex Warleworth - jaborandi Fonte: Lorenzi e Matos (2002) Uso e importância das plantas medicinais Uso por populações de todos os continentes no controle de diversas doenças e pragas (WHO em 80%, cerca de 4 bilhões de pessoas). • Foi a peça essencial do arsenal terapêutico até meados do Século XX e nos últimos 20 anos ressurge. • Mais de 13.000 plantas são usadas como fármacos ou fontes de fármacos (25% dos medicamentos). • O valor para a sociedade e para a economia do Estado é incalculável. A WHO estima em US$ 5,0 trilhões para 2050. • Grande aceitação atual pela população mundial (tendência de automedicação, tratamentos preventivos, do natural, etc). • O Brasil apresenta a maior biodiversidade vegetal e etno-cultural do planeta Terra. A biodiversidade brasileira Regiões do planeta com megadiversidade florística e faunística (CI) 1. Austrália 7. Índia 13. Filipinas 2. Brasil 8. Indonésia 14. África do Sul 3. China 9. Madagascar 15. Papua Nova Guiné 4. Colômbia 10. Malásia 16. Estados Unidos 5. Congo 11. México 17. Venezuela 6. Equador 12. Peru Fonte: http://www.ib.usp.br/gra/ffa/megadiversidade-map.gif • Biomas do Brasil Brasil • 55 mil espécies de plantas superiores (22% de todas as que existem no mundo), muitas delas endêmicas; • Quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado e Pantanal. • Amazônia – Passou de 3,7 milhões de Km2 para 3,15 milhões de Km2, com 25.000 a 30.000 espécies de plantas. • Mata Atlântica – Passou de 1,0 milhão de Km2 para 120.000 Km2, com 16.000 espécies de plantas, com cerca de 6.400 endêmicas. • Cerrado – Passou de 2,1 milhões de Km2 para 1,16 milhão de Km2, com mais de 7.000 espécies de plantas, sendo 4400 endêmicas • Caatinga – Passou de 1,0 milhão Km2 para cerca de 0,5 milhão de Km2, com 932 espécies de plantas, sendo 380 endêmicas. • Pantanal - Com 140.000 Km2 e 1700 espécies de plantas. • Hotspots de megadiversidade mundial. Brasil tem 2 dos 25 pontos quentes (Mata Atlântica e Cerrado-Pantanal). Fonte: National Geographic, January 2002 Brasil • Diversidade étno-cultural O mercado de fitoterápicos • Indústria farmacêutica – oligopólio, existem 10.000 mas apenas 100 concentram 90% dos produtos farmacêuticos para o consuno humano (IMS, 2002). • O mundo industrializado (Europa Ocidental, América do Norte e Japão) mais a China utilizam 400 plantas medicinais, sendo 47 plantas tropicais, constituindo de 1978-1980, 85-90% do mercado mundial (Meares, 1987) • Indústria Nacional: ORIGEM DOS MEDICAMENTOS ATUAIS 9% 24% Produtos sintéticos Produtos biológicos Produtos naturais Produtos fitofarmacos 6% Produtos semi-sintéticos 5% Fonte: Phytomedica Achê (Nogueira, 2005) 56% 364,2 US$ Bilhões 400 300 200 100 0 5,6 Mercado farmacêutico mundial Mercado farmacêutico brasileiro Fonte: IMS (2002). SINDUSFARMA (2002) US$ Bilhões 25 21,7 20 15 10 0,4 5 0 Mercado mundial de fitomedicamentos Mercado brasileiro de fitomedicamentos Fonte: IMS (2002). SINDUSFARMA (2002) Mercado Mundial Farmacêutico 2001 6,9 7,1 Europa 5,8 5,5 Asia 4,6 4,4 America do Norte 2,5 2,4 Japão 2004 2003 0,5 0,5 America do Sul 0,4 0,3 Australia / N. Zelandia Mid East 0,1 0,1 Africa 0,1 0,1 Evolução do Mercado de Medicamentos Fitoterápicos no Mundo 0,4 0,3 Resto do Mundo 0 1 2 3 4 5 6 7 8 US$ Bilhões 4. - FASES DO DESENVOLVIMENTO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS Processo pré-pesquisa Identificação de Oportunidades Início dos estudos Avaliação técnica Avaliação Regulatória Proposta de Valor Avaliação jurídica Avaliação Mercadológica Fonte: Phitomedyca Achê (Nogueira, 2005) Curva de risco no processo de desenvolvimento e investimento de um medicamento fitoterápico Risco 0,5 a 1 ano Avaliação e composição Investimento 1 a 2 anos 2 a 5 anos 1 ano Pré-clínicos Ensaios clínicos Registro Fonte: Phytomedica Achê (Nogueira, 2005) Tempo Etapas de Desenvolvimento Cadeia de Desenvolvimento: Medicamentos, Cosméticos e Suplementos Alimentares Atividade das Fases da Cadeia de Desenvolvimento Fase 1 Fase 2 Fase 3 Botânico – Agronômica Químico – Farmacêutica Biomédica Eco zoneamento Etnobotânica e Etnofarmacologia Coleta Taxonomia Manejo Sustentado Melhoramento Genético Propagação Cultivo Beneficiamento Primário Extração Fracionamento Isolamento e Identificação Padronização e Estab. Química Formulação Estabilidade Fonte: Assad (2005) Citotoxidade Toxicidade in vivo Eficácia Farmacodinâmica Farmacocinética Testes Clínicos Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 0 5 a 7 anos Extrato -Estudo de atividade -Padronização : escolha dos marcadores (screening fitoquímico). Toxicológicos e Farmacológicos (extrato padronizado) amostras padronizadas do medicamento fitoterápico ou do derivado vegetal(*) Plantio / Desenvolvimento do fornecedor Desenvolvimento da Forma Farmacêutica Testes Clínicos Fase I Voluntários sadios Fase II Fase III Pequeno grupo Grande grupo Pacientes Pacientes Fase IV População Farmacovigilância (*) Fonte: RE 90 de 16.03.04 (DOU 18.03.04) Custo em Milhões de US$ Anos MEDICAMENTO CONVENCIONAL 600 – 1700 10 – 12 FITOTERÁPICO 3 – 10 5–7 Fonte: FDA, 2004 Investimento em P&D de medicamento fitoterápico novo (%) clínico patentes pré-clínico desenv. Analítico domínio plantio 0 5 10 Fonte: Phytomedica Achê (Nogueira, 2005) 15 20 25 30 LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS BRASILEIROS PARA A PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NO BRASIL RESOLUÇÃO-RDC Nº 14, DE 31 DE MARÇO DE 2010. Dispõe sobre o registro de medicamentos fitoterápicos. “Lista de Referências Bibliográficas para Avaliação de Segurança e Eficácia de Fitoterápicos”, publicada na IN N° 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2010. Existe ainda uma Lista Medicamentos Fitoterápicos - Registro Simplificado - IN N° 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 para os quais não necessitam validar suas indicações terapêuticas e segurança de uso. RESOLUÇÃO-RE Nº 90, DE 16 DE MARÇO DE 2004. Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos. RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004. Guia para realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pósregistro de fitoterápicos RESOLUÇÃO - RE Nº 560, DE 2 DE ABRIL DE 2002 Guia para a realização de estudos de estabilidade de medicamentos. CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (CBPF) realizado na Rede de Laboratórios em Saúde (REBLAS) RESOLUÇÃO-RE Nº 90, DE 16 DE MARÇO DE 2004. Guia para a realização de estudos de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos. RESOLUÇÃO-RE Nº 91, DE 16 DE MARÇO DE 2004. Guia para realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamentos pós-registro de fitoterápicos RESOLUÇÃO - RE Nº 560, DE 2 DE ABRIL DE 2002 Guia para a realização de estudos de estabilidade de medicamentos. CERTIFICADO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (CBPF) realizado na Rede de Laboratórios em Saúde (REBLAS) 6.4 Lei da Propriedade Industrial (9279/96) Regula direitos e obrigações relativas à propriedade industrial. CAPÍTULO II - DA PATENTEABILIDADE SEÇÃO I - DAS INVENÇÕES E DOS MODELOS DE UTILIDADE PATENTEÁVEIS Art. 10 - Não se considera invenção nem modelo de utilidade: IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza, ou ainda que dela isolados, inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biológicos naturais. SEÇÃO III - DAS INVENÇÕES E DOS MODELOS DE UTILIDADE NÃO PATENTEÁVEIS Art. 18 - Não são patenteáveis: III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8o.e que não sejam mera descoberta. Parágrafo único - Para os fins desta lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais. 6.5 Lei de Acesso aos Recursos Biológicos – MP 2186 – 16, Decreto 3945 e Resolução 001 de 08/07/2002 Dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, a proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado, a repartição de benefícios e o acesso à tecnologia e transferência de tecnologia para sua conservação e utilização, e dá outras providências. 6.6 Lei de Inovação Tecnológica - Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004. Decreto Nº5563, de 11 de outubro de 2005. Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, e dá outras providências. Programas Plano de Ação do Governo Federal/MDICE Opções estratégicas: fármacos e medicamentos Atividades portadoras de futuro: biotecnologia Programas Estaduais/Municipais Redes de Bioprospecção CEME – PROGRAMA DE PESQUISA EM PALNTAS MEDICINAIS (ANOS 80) • POLÍTICA NACIONAL DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES AO SISTEMA ÚNICO SAÚDE - PORTARIA Nº 971, DE 3 DE MAIO DE 2006 - MS Fitoterapia Acupuntura Homeopatia Termalismo Social/Crenoterapia • POLITICA NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS – DECRETO Nº 5813, DE 22 DE JULHO DE 2006 PORTARIA Nº886, DE 20 DE ABRIL DE 2010 - MS. INSTITUI AS FARMÁCIAS VIVAS NO ÂMBITO DO SUS § 1ºA Farmácia Viva, no contexto da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos. 8 - Grupos de pesquisa em plantas medicinais no Brasil. Recursos humanos por região em 2002 Estudantes p/ região em 2002 Pesquisadores p/ região em 2002 Técnicos p/ região em 2002 Simpósio Plantas Medicinais do Brasil em 2005, São Paulo - SP. Plantas medicinais do Brasil: o pesquisador brasileiro consegue estudá-las?” PONTOS POSITIVOS: • Comunidade científica tem forte competência na área • País latino com > nºde publicações na área • Detentor da > biodiversidade de plantas do Planeta • Aprimoramento dos mecanismos de financiamento – trabalho em rede e com as empresas participando desde o início PONTOS NEGATIVOS: • Interação universidade/institutos de pesquisa e setor farmacêutico é deficiente • baixo investimento pelas indústrias farmacêuticas • Depredação e biopirataria • Burocracia e restritiva legislação (CGEN) • Lei de patentes (INPI) • Pulverização dos recursos e estudos PONTOS NEGATIVOS • BIOTÉRIOS DE BAIXA QUALIDADE • HERBÁRIOS E SISTEMATAS EM NÚMERO INSUFICIENTE • BAIXO NÍVEL DE INTEGRAÇÃO ENTRE OS GRUPOS • A MAIORIA DAS PLANTAS BRASILEIRAS É POUCO ESTUDADA Obrigado [email protected] Itajaí, 19 de outubro de 2010.