PAISAGISMO ECOLÓGICO E CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS EM ONGS DE SALGUEIROPE: CONECTANDO A REALIDADE DE FORMA PRÁTICA Luiz Henrique Pereira Ramos Freire¹, Edilaine Pereira de Sousa², Marcelo de Campos Pereira³ 1. Bolsista – PIBEX TÉCNICO - Aluno do Curso Médio Integrado em Agropecuária do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Salgueiro, e-mail: [email protected]; 2. Revisora do Projeto – Docente mestre do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Salgueiro, e-mail: [email protected]. 3. Coordenador do Projeto - Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Sertão Pernambucano, Campus Salgueiro [email protected] PALAVRAS CHAVE: sustentabilidade, bem-estar, Fitoterapia. Introdução Este projeto com foco na sustentabilidade visou estimular a percepção paisagística e medicinal por meio da interação entre a comunidade do IF Sertão-PE com alunos de ONGs. Para a execução, o bolsista e colaboradores foram capacitados através de palestras e oficinas considerando os conhecimentos cognitivos da população com o científico vivenciado na instituição. Os participantes receberam orientações sobre o plantio e manejo de hortas orgânicas suspensas e após isso, foram feitas analises dos espaços que seriam aproveitados para a implantação. Em seguida, executou-se o manejo do solo, utilizando garrafas PETs para implantação das olerícolas. Esta atividade proporcionou à APAE, onde o projeto foi implantado inicialmente, o conhecimento até então pouco difundido, possibilitando a inserção de técnicas de cultivo orgânico e terapia ocupacional. Resultados e Discussão As atividades promovidas pelo projeto proporcionaram à comunidade da APAE maior contato com a natureza, possibilitando o desenvolvimento de novas habilidades, além de bem-estar, conforme as Figuras 1 e 2. Com os resultados obtidos, foi possível dar continuidade ao projeto no espaço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CONVIVER) e no Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), entidades governamentais, localizados em Salgueiro-PE ilustrado na Figura 3. Para prosseguir com o projeto, foram realizados novos estudos, principalmente, sobre plantas medicinais, que teve maior foco nessa segunda etapa do projeto, visto que segundo a ANVISA (2008) as plantas medicinais são capazes de tratar ou curar doenças, e de acordo com Dutra (2009) a desigualdade social que faz com que a população busque alternativa e soluções para a promoção da qualidade de vida, principalmente entre as famílias mais carentes. A partir do projeto, houve um aumento das atividades das desenvolvidas pelas comunidades atendidas, proporcionando conhecimentos até então pouco difundidas entre elas. Figura 1. APAE SalgueiroPE. Figura 2. Montagem da horta suspensa na APAE Figura 3. Praça do Céu, espaço CONVIVER/CRAS de Salgueiro-PE. Conclusões O projeto dispôs de resultados positivos para a APAE, além de servir de alicerce para o aprimoramento das atividades desenvolvidas e maior amplitude do público atendido. Esta segunda etapa do projeto está prevista para finalizar em maio de 2016 e até o momento foram feitas capacitações, além da implantação de algumas plantas medicinais. É esperado que essas ações sejam eficazes para a ampliação de práticas sustentáveis, aumento da utilização de fitoterápicos, de forma consciente, e divulgação do cultivo orgânico, envolvendo o reaproveitamento de garrafas PETs e outros objetos, contribuindo com a qualidade de vida da população. Agradecimentos ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plantas medicinais e fitoterápicos: Uma resposta nacional. Curitiba, Brasil. DUTRA, M.G.Plantas medicinais, fitoterápicos e saúde pública: um diagnóstico situacional em Anápolis, Goiás. 2009. 112 f. (dissertação mestrado) - Centro Universitário de Anápolis – UniEvangélica, AnápolisGO. 68ª Reunião Anual da SBPC