Nicotina pode interferir em quimioterapia

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Política Estadual sobre Drogas -
Nicotina pode interferir em quimioterapia
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Postado em:03/04/2006
Especialistas da Universidade do Sul da Florida afirmam que a presença de nicotina no organismo
humano pode comprometer a quimioterapia no tratamento de câncer.De acordo com pesquisadores,
a nicotina – o princípio ativo do tabaco – pode proteger as células cancerígenas da ação da
quimioterapia.O estudo foi apresentado à Associação Americana para Pesquisa do Câncer, em
Washington, e será destaque na próxima edição on-line da revista científica Proceedings of the
National Academy of Sciences.Os testes foram feitos em células no laboratório, mas estudiosos
afirmam que o mesmo efeito acontece no organismo de fumantes e ex-fumantes que fazem uso de
chicletes ou adesivos de nicotina.Durante os experimentos, foi constatado que as drogas
gemcitabina, cisplatina e paclitaxel — normalmente usadas para tratar o câncer de pulmão — não
agiram com a mesma eficácia quando havia presença de nicotina nas células doentes.“Nossa
descoberta explica porque pacientes fumantes têm uma perspectiva de cura pior do que aqueles
que desistem do cigarro antes do tratamento”, disse um dos pesquisadores à agência de notícias
Associated Press.A doutora Nithya Ramnath, especialista em tratamento de câncer de pulmão do
Roswell Park Cancer Institute, no Estado de Nova York, concorda que pacientes de câncer têm de
parar de fumar. Ela ressalta que eles também devem evitar o uso de adesivos ou chicletes de
nicotina.
Especialistas da Universidade do Sul da Florida afirmam que a presença de nicotina no organismo
humano pode comprometer a quimioterapia no tratamento de câncer. De acordo com
pesquisadores, a nicotina – o princípio ativo do tabaco – pode proteger as células cancerígenas da
ação da quimioterapia. O estudo foi apresentado à Associação Americana para Pesquisa do Câncer,
em Washington, e será destaque na próxima edição on-line da revista científica Proceedings of the
National Academy of Sciences. Os testes foram feitos em células no laboratório, mas estudiosos
afirmam que o mesmo efeito acontece no organismo de fumantes e ex-fumantes que fazem uso de
chicletes ou adesivos de nicotina. Durante os experimentos, foi constatado que as drogas
gemcitabina, cisplatina e paclitaxel — normalmente usadas para tratar o câncer de pulmão — não
agiram com a mesma eficácia quando havia presença de nicotina nas células doentes. “Nossa
descoberta explica porque pacientes fumantes têm uma perspectiva de cura pior do que aqueles
que desistem do cigarro antes do tratamento”, disse um dos pesquisadores à agência de notícias
Associated Press. A doutora Nithya Ramnath, especialista em tratamento de câncer de pulmão do
Roswell Park Cancer Institute, no Estado de Nova York, concorda que pacientes de câncer têm de
parar de fumar. Ela ressalta que eles também devem evitar o uso de adesivos ou chicletes de
nicotina.
http://www.politicasobredrogas.pr.gov.br
28/5/2017 8:23:58 - 1
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