Efeito fotoeléctri..

Propaganda
Objectivos
Estudo de uma célula fotoeléctrica. Verificar a equação para o efeito fotoeléctrico
(equação de Einstein).
Material necessário
Célula fotoeléctrica
Fonte de luz
Filtros (azul, verde e vermelho)
Fonte de tensão
Microamperímetro
Voltímetro
Cabos eléctricos
Introdução teórica
Quando um fotão atravessa a estrutura atómica de um metal há uma certa
probabilidade do mesmo interagir com os elementos constituintes dos átomos. Esta
interacção pode ocorrer de diversas formas: interacção de Rayleigh, efeito fotoeléctrico,
efeito de Compton, produção de pares (electrónica e nuclear) e interacção fotonuclear.
Um electrão atómico tem energia negativa: - EL. Por outras palavras, é necessário
fornecer uma energia mínima de EL para que o electrão se liberte do átomo. EL é
conhecida como a energia de ligação.
Um fotão com energia h igual ou superior a EL pode ceder toda a sua energia ao
electrão. Este por sua vez será libertado do átomo com uma energia cinética E C.
A energia cinética é igual ao excesso de energia do fotão em relação a E L:
EC = h - EL
Este processo é conhecido como efeito fotoeléctrico.
Uma célula fotoeléctrica é uma aplicação deste efeito. É constituida basicamente por
um emissor e um colector:
Emissor -
+ Colector
No emissor dá-se o efeito fotoeléctrico e alguns dos electrões resultantes vão em
direcção ao colector. Se o colector está a um potencial positivo relativamente ao
emissor uma maior quantidade de fotoelectrões vão ser capturados pelo colector.
Quanto maior for a diferença de potencial maior será a percentagem de fotoelectrões
capturados.
Mesmo para uma diferença de potencial nula alguns electrões colidem com o
colector e por isso há uma corrente eléctrica no circuito.
O que acontece se invertermos a polarização da fonte de tensão ? O campo eléctrico
resultante irá contrariar o movimento dos electrões. Haverá então um potencial V capaz
de parar os electrões. A energia fornecida aos electrões desta forma é igual a eV (e carga do electrão) e é igual á energia cinética dos mesmos.
Procedimento experimental
Como descrito nos objectivos do trabalho podemos dividi-lo em duas partes. Na
primeira vemos para uma iluminação constante como varia a corrente eléctrica de uma
célula fotoeléctrica com a diferença de potencial aos seus extremos. Na segunda parte
vemos como a energia cinética dos electrões de uma célula fotoeléctrica depende do
comprimento de onda da radiação incidente.
Parte 1
Faça
a
montagem
representada
na
figura.
Intercale
neste
circuito
um
microamperímetro. Varie a diferença de potencial aos extremos da célula fotoeléctrica
de 0 a 30 Volts. Meça para cada tensão qual a corrente que atravessa o circuito no
escuro e à luz ambiente. Construa um gráfico da corrente efectiva (corrente com luz corrente no escuro) em função da diferença de potencial. Interprete o resultado obtido.
Parte 2
Inverta a polarização do circuito anterior. Ligue um microvoltímetro em paralelo com
a fonte de tensão. Ilumine a célula apenas com uma radiação de comprimento de onda
conhecido (use filtros). Meça qual a diferença de potencial que anula a corrente no
circuito para cada comprimento de onda utilizado.
Faça um gráfico dos potenciais medidos em função da frequência  da radiação
utilizada. Faça uma regressão linear dos dados abtidos. Determine o declive do gráfico
e compare com a quantidade h/e (h - constante de Planck). Determine qual o valor da
ordenada na origem. Use este valor para determinar a energia de ligação do metal
emissor. Se o átomo tem electrões com diferentes energias de ligação como explica
obtermos um valor bem definido para esta quantidade ?
Download